UNIDADE I. MOVIMENTAÇÃO E GESTÃO DOS RECURSOS DO SUS MUNICIPAL Douglas Moreira Dias 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIDADE I. MOVIMENTAÇÃO E GESTÃO DOS RECURSOS DO SUS MUNICIPAL Douglas Moreira Dias 1"

Transcrição

1 UNIDADE I MOVIMENTAÇÃO E GESTÃO DOS RECURSOS DO SUS MUNICIPAL Douglas Moreira Dias 1 INTRODUÇÃO. A Constituição Federal de 1988 atribui ao poder público a organização da saúde, observada a diversidade da base de financiamento, mencionando, em seu artigo 194, que a saúde agrega a seguridade social, a previdência e a assistência social e garante, no art. 196, o direito à saúde a todos os cidadãos e atribui ao Estado o dever de promovê-la. No art. 198, considera Sistema Único de Saúde toda a rede de ações e serviços regionalizada e hierarquizada, com ações e serviços voltados à promoção, à prevenção e à recuperação da saúde, com acesso garantido de forma universal e igualitária, financiados com recursos do orçamento da seguridade social da União, Estados, Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. 1 Bacharel em Ciências Contábeis pela Fundação Educacional de Machado/Centro Superior de Ensino e Pesquisa de Machado e Pós Graduado em Planejamento Contábil e Tributário pela PUC /MG. Técnico em Processamento de Dados pelo Instituto Federal de Machado. Secretário de Saúde de Serrania e Presidente do Cosems Regional Alfenas. Membro da Câmara Técnica da Cibe Estadual desde 2010.

2 Sendo assim, a responsabilidade de financiamento é das três esferas de governo, sendo que cada uma deve assegurar o aporte regular de recursos ao respectivo fundo municipal de saúde. A direção e gestão do SUS está normatizada e organizada pela Lei 8.080/90, observados os seguintes princípios: Integralidade, Universalidade, Equidade, Resolutividade, Intersetorialidade, Humanização do Atendimento e a Participação Social (democratização). Conforme dispõe o art. 7º, inciso IX, da Constituição Federal, a descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo, tem como estratégias a descentralização dos serviços para o município e a regionalização e a hierarquização da rede de serviços de saúde, sendo exercidas, em cada esfera de governo, pelos órgãos da administração direta: I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde; II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva secretaria de saúde ou órgão equivalente; e III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva secretaria de saúde ou órgão equivalente. Para garantir a eficácia e eficiencia na aplicação dos recursos em ações e serviços de saúde, já em 2003, o Conselho Nacional de Saúde publicou a Resolução nº 322,, aprovando as diretrizes para aplicação da Emenda Constitucional 29, visando à transparencia, ao acompanhamento, à fiscalização e ao controle dos recursos destinados a sáude, que agora estão regulamentados pela LC nº 141 de 16 de janeiro de Portanto, é visivel a necessidade de se conhecer os regramentos e as normativas legais norteadores, para a movimentação dos recursos

3 destinados às ações e aos serviços de sáude, além das modalidades de transferências e de aplicação desses recursos, mecanismos importantissimos para a eficiência da gestão orçamentária do Sistema Único de Saúde Municipal. FUNDO DE SAÚDE E SUA ORGANIZAÇÃO. Os fundos de saúde constituem-se em instrumentos de gestão, de planejamento e de controle dos recursos destinados ao financiamento das ações e dos serviços de saúde. São para os gestores um valioso mecanismo para distinguir os recursos destinados ao financiamento da saúde e promovem o permanente acompanhamento das fontes de receitas, seus valores e das datas de ingresso; as despesas realizadas; os recebimentos das aplicações financeiras etc. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, para receberem os recursos do SUS, devem instituir o Fundo Especial para a Saúde, mediante autorização legislativa, como prevê o art. 167, inciso IX da Constituição Federal de Constitui fundo especial o produto de receitas especificadas que, por lei, se vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços, facultada adoção de normas peculiares de aplicação. Lei nº 4.320, de 17/03/64 dispõe no art. 71. As transferências de recursos destinados à cobertura de serviços e ações de saúde estão condicionadas à existência de Fundo de Saúde, conforme estabelecido na Lei Orgânica da Saúde nº 8.080, de 19/09/90 (art.9, 2 art. 32, art. 33), juntamente com a Lei nº 8.142, de 28/12/90 (art. 4) e Decreto nº 1.232, de 1994.

4 De acordo com o art. 14 da Lei complementar nº 141/2012, os Fundos (Estaduais e Municipais) constituir-se-ão em Unidades Orçamentárias Gestoras dos recursos públicos de saúde, e, conforme a Lei n /64, equiparam-se às pessoas jurídicas para fins de inscrição no CNPJ ( art. 12 da IN/SRF n. 200 de 13/09/02 ). Ao mesmo tempo, os recursos alocados nos Fundos de Saúde não podem ser destinados a outra atividade que não esteja diretamente vinculada à área da saúde (art.71 da Lei n /64 ). O acompanhamento e a fiscalização dos recursos serão realizados pelos Conselhos de Saúde, sem prejuízo das ações dos órgãos de controle. A ORIGEM DOS RECURSOS DO SUS. Para todos os níveis de complexidade do sistema de saúde(atenção básica, média e alta-complexidade), os recursos para o financiamento das ações e serviços de saúde são compostos por recursos federais, estaduais, municipais e outros, como por exemplo doações. Os aportes de recursos das esferas estadual e municipal são constituídos pelas contrapartidas e a vinculação desses recursos acham-se regulados, condição indispensável para que haja os repasses federais. Portanto, os recursos para a saúde decorrem de: a. Transferências do Ministério da Saúde. b. Fontes instituídas pela Emenda Constitucional nº 29/00 e Lei Complementar nº141/12.

5 c. Contrapartidas do Tesouro Municipal/Estadual (convênios e Lei nº 8.142/90, art. 4º, inciso V). d. Outras fontes, como doações, alienações patrimoniais, rendimentos de capital, etc. (Art. 32 da Lei nº 8.080/90). A FORMAÇÃO DO PERCENTUAL DE RECURSOS DO SUS MUNICIPAL. A Emenda Constitucional nº 29, bem como a Lei Complementar nº 141 de 2012, estabelecem a participação da União, Estados, Municípios e Distrito Federal no financiamento das ações e serviços públicos de saúde, que se dá com a aplicação mínima de recursos do setor, com base em percentuais da receita, assim distribuídos: - Para os Municípios deve ser aplicado o percentual mínimo de 15% com a seguinte base de cálculo: Total das receitas de impostos municipais: ISS, IPTU, ITBI (+) Receitas de transferências da União: Quota-Parte do FPM Quota-Parte do ITR Quota-Parte da Lei Complementar n º 87/96 (Lei Kandir) (+) Imposto de Renda Retido na Fonte IRRF (+) Receitas de transferências do Estado: Quota-Parte do ICMS Quota-Parte do IPVA Quota-Parte do IPI Exportação

6 (+) Outras Receitas Correntes: Receita da Dívida Ativa Tributária de Impostos, Multas, Juros de Mora e Correção Monetária. Para efeito de cálculo dos percentuais mínimos de vinculação, a despesa com recursos próprios é obtida pela seguinte operação: % recursos = Desp. Total c/saúde Transf. Intergovern. x 100 próprios Receita de Imp. e Transf. Const. e Legais As transferências voluntárias da União para os Estados e Municípios e dos Estados para Municípios, nas quais se incluem os recursos do SUS, não integram a base de cálculo sobre a qual incide o percentual mínimo de aplicação de recursos na saúde. Para formação dos recursos municipais aplicados na saúde vinculados à regulação da EC nº 29 e Lei Complementar nº 141, conforme demonstra o art. 32 da Lei nº 8.080/90, são considerados de outras fontes os recursos provenientes de: - serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde; - ajudas, contribuições, doações e donativos; - taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no âmbito do Sistema Único de Saúde-SUS; e - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais. Como condição legal (art. 4 da Lei nº 8.142/90), os Municípios, para receberem os recursos federais destinados a ações de saúde, deverão contar com: I - Fundo de Saúde;

7 II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n , de 7 de agosto de 1990; III - Plano de saúde; IV - Relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o 4 do art. 33 da Lei n 8.080, de 19 de setembro de 1990; V - Contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento; VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação. REPASSE E APLICAÇÃO DOS RECURSOS. A Lei Complementar nº 141, de janeiro de 2012, instituiu obrigatoriedade à vinculação de receitas públicas para financiar as ações e serviços do Sistema Único de Saúde, a exemplo do que ocorre com a educação, conforme art. 22 da Constituição, que determina os valores mínimos que o executivo deve aplicar nesse setor.. Nos termos dos art. 7º, da Lei Complementar nº 141, os municípios e o Distrito Federal aplicarão anualmente 15% da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam o art. 158 e 159 da Constituição Federal, em ações e serviços públicos de saúde. Os recursos do SUS deverão ser aplicados exclusivamente na execução de ações e serviços de saúde previstos no respectivo Plano de Saúde, aprovado pelo Conselho de Saúde, segundo estabelece a Lei nº 8.080/90. Não podem ser utilizados em despesas e atividades administrativas das Secretarias de Saúde, bem como para a aquisição, a ampliação e a

8 reforma de imóveis e a aquisição de equipamentos que não sejam destinados às ações finalísticas de saúde. O financiamento e a forma de transferência dos recursos federais destinadas às ações e aos serviços de saúde para os estados e municípios também foram definidas pelo Pacto pela Saúde, e regulamentadas pela Portaria MS/GM nº 204, de 29 de janeiro de 2007, e as alterações descritas na Portaria MS/GM nº 837, de 23 de abril de passando a ser integradas em seis grandes blocos de financiamento, cuja a operacionalização está regulamentada pela Portaria MS n 1.497, de 22 de junho de Assim, as transferências de recursos do Fundo Nacional de Saúde para custeio de ações e serviços de saúde públicos, serão repassadas aos municípios diretamente ao Fundo Municipais de Saúde, de forma regular e automática, dispensada a celebração de convênios e outros instrumentos jurídicos 2, com base nas necessidades de saúde da população, respeitando as dimensões epidemiológicas, demográficas, socioeconômica, espacial e de capacidade de oferta de ações e serviços de saúde, observada as necessidades de reduzir as desigualdades regionais, nos termos do inciso II do paragrafo 3º e do art. 198 da Constituição Federal.. 3 Não esquecendo a figura nova do Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde, nos termos do Decreto nº 7.508, de 2011, que será firmado de modo multilateral entre União, Estados e Municípios, contendo a previsão dos valores das transferências da União e do Estado afetas a cada Município integrante de uma região de saúde. (Ler o decreto nº 7.508, de 2011). 2 Art. 18 e 19º da LC 141 de janeiro de Art. 17º da LC 141 de janeiro de 2012.

9 TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS ESTADUAIS. Da mesma forma que as transferências Nacionais, os repasses de recursos do Fundo Estadual de Saúde para os Fundos Municipais de Saúde, para custeio de ações e serviços de saúde públicos, deverão respeitar os termos do art. 19, da Lei Complementar nº 141, de janeiro de 2012, obedecendo aos critérios de necessidades de saúde da população, levando em consideração as dimensões epidemiológica, demográfica, socioeconômica e espacial e a capacidade de oferta de ações e de serviços de saúde, observada as necessidades de reduzir as desigualdades regionais, nos termos do inciso II do parágrafo 3º e do art. 198 da Constituição Federal. Em relação à metodologia para alocação dos recursos estaduais e a previsão anual de recursos a ser transferido aos municípios, Santos, Lenir (2012) 4 recomenda, nos termos da Lei Complementar 141 de 2012, que, devem ser pactuadas pelos gestores estaduais e municipais, na Comissão de Intergestores Bipartite CIB e aprovadas pelo Conselho Estadual de Saúde, nos moldes da lei. Da mesma forma, as transferências de recursos devem obedecer ao disposto no art. 20 da LC nº 141, de 2007, que prevê o mesmo critério para as transferências da União, ou seja, fundo a fundo, de forma regular e automática. estaduais são: Os instrumentos utilizados para transferências dos recursos Resoluções: e Convênios. 4 Santos Lenir, 2012, pag.118

10 Os recursos financeiros estaduais, a serem executados, a partir da competência de dezembro de 2011, serão transferidos e deverão ser movimentados em conta bancária específica, vinculada ao Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica/ CNPJ do Fundo Municipal de Saúde. (Res. SES/MG Nº 3.058, de 2011), que será aberta pela SES/MG e informada aos beneficiários pelos Gestores de Programas da SESMG. Para identificar o número da conta aberta pelos gestores de programas basta consultar o Termo de Compromisso e metas específico de cada transferência. GEICOM. Em Minas Gerais, as transferências financeiras realizadas pela Secretaria de Estado da Saúde SES/MG aos Fundos Municipais são normatizadas por meio de resoluções. Para a efetivação da transferência é necessária a adesão de cada município,, através da assinatura de Termo de Compromissos, nos termos da Resolução SES nº 2.568, de 13 de outubro de Esse Termo estabelece entre os entes compromissos e metas relativos aos programas assistências e de apoio criados pela Secretaria de Estado da Saúde, decorrentes da descentralização da execução das ações de saúde, cujos valores serão definidos com base nos seguintes critérios: I - valor per capita; II - grupo de ações e/ou procedimentos de saúde; III - perfil demográfico da região; IV - perfil epidemiológico da população a ser coberta; V - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área; VI - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior; VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados; e VIII - equidade local e regional.

11 Parágrafo único. Outro critério poderá ser utilizado, desde que devidamente justificado e aprovado pelo Titular da SES, admitida a delegação de competência. O Processo de acompanhamento, controle e avaliação dos termos de compromissos e/ou metas, será realizado por meio de processo digital, no Sistema Gerenciador de Indicadores, Compromissos e Metas GEICOM. O GEICOM é um sistema inovador, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, que visa à agilidade, segurança, monitoramento, transparência e controle dos recursos estaduais repassados aos Municípios e Entidades, bem como ser um facilitador na comunicação e gerência da prestação de contas. Tornando, assim, as transferências dos recursos destinados à saúde mais seguras, eficientes e desburocratizada. Para entender toda essa nova lógica, e entender o quão importante é utilizar o sistema como ferramenta de gestão no processo de transferência de recursos estaduais, de acordo com a Resolução SES nº 2.568, sugere-se o estudo do Guia Explicativo do GEICOM, desenvolvido pela SES. PROPOSTAS DE INVESTIMENTOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE Os recursos federais, destinados a investimentos ou a incentivos a programas serão transferidos por meio de pleitos dos municípios ao Ministério da Saúde, solicitados através do Fundo Nacional de Saúde e executados por: Convênios; ou Termos de Parcerias.

12 Para orientar os municípios na apresentação de propostas, o Ministério da Saúde desenvolveu uma cartilha, que norteará a elaboração de projetos de investimentos e de custeio. A cartilha também apresenta as principais políticas e os programas do Ministério da Saúde BLOCOS DE FINANCIAMENTO. Os recursos federais destinados às ações e aos serviços de saúde são organizados e transferidos na forma de blocos de financiamento, que são constituídos por componentes, conforme as especificidades de suas ações e dos serviços de saúde pactuados (art. 2 e 3, da Port. MS/GM nº 204/2007). Blocos de Financiamento: 1. Atenção Básica. 2. Média e Alta Complexidade da Assistência. 3. Vigilância em Saúde. 4. Assistência Farmacêutica. 5. Gestão do SUS. 6. Recursos de Investimento. Os componentes de implantação de ações e de serviços de saúde estão previstos no anexo II da Portaria MS/GM nº 204, de 2007, onde estão descritos os objetivos, os valores, os critérios e em portarias especificas, que nortearam a implantação dos programas correspondentes aos Blocos de Financiamento. Importante identificar que, no anexo III, também da Portaria MS/GM nº 204, de 2007, encontra-se especificada a classificação funcional

13 programática para os programas e ações relativos a cada Bloco de Financiamento, o que servirá de cunho operacional de vinculação das despesas com ações e com serviços de saúde e respectivas fontes de receitas. Cabe ainda ressaltar que os recursos federais que compõem cada Bloco de Financiamento são transferidos aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, na forma de fundo a fundo, em conta única e específica para cada Bloco de Financiamento, observados os atos normativos específicos e devem ser aplicados nas ações e serviços de saúde relacionados ao próprio bloco. (art. 5, da Port. MS/GM nº 204/2007). A exceção reside na aplicação dos recursos dos blocos de financiamentos somente relativos à produção assistencial das Unidades de Saúde públicas próprias, que podem ser utilizados para financiar ações e serviços de saúde de qualquer um dos blocos de financiamento, observadas as vedações previstas no Parágrafo 2º, do art. 6, da Portaria MS/GM nº 204, de Para a aplicação de qualquer recurso na área da Saúde, as ações a que eles se destinam devem estar registradas no Plano Municipal de Saúde, aprovado no respectivo Conselho de Saúde, como reza o art. 2, do Decreto nº 1.232, de 30 de agosto de 1994 e Lei Complementar nº141 de Para melhor juízo e concepção da regulamentação e operacionalização dos Blocos de Financiamento do Sistema de Saúde faz-se necessária a leitura do Capítulo II, da Portaria MS/GM nº 204, de 2007, e as alterações descritas na Portaria MS/GM nº 837, de 23 de abril de SUSPENSÃO DAS TRANSFERÊNCIAS FEDERAIS. O monitoramento e controle dos recursos financeiros transferidos fundo a fundo, estão normatizados pelo capitulo III da Portaria

14 MS/GM nº 204, de 2007, e, ainda, no caso da União, por intermédio da Lei Complementar 141, de 2012, que estabelece normas que buscam a garantir a transparência, a fiscalização e a avaliação das ações e serviços públicos da saúde. (Ler aos artigos 31 a 42, da Lei Complementar nº 141, de 2012) A suspensão das transferências dos recursos federais destinados a ações e aos serviços de saúde públicos está regulamentada, de forma específica, pelos art. 37 e 38, da Portaria MS/GM nº204, de 2007, que menciona: I - referentes ao bloco da Atenção Básica e MAC, quando da falta de alimentação dos Bancos de Dados Nacionais estabelecidos como obrigatórios, por dois meses consecutivos ou três meses alternados, no prazo de um ano e para o bloco da Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar, quando se tratar dos Bancos de Dados Nacionais SIA, SIH e CNES; II - referentes especificamente ao bloco da Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar, quando do nãopagamento aos prestadores de serviços públicos ou privados, hospitalares e ambulatoriais, até o quinto dia útil, após o Ministério da Saúde creditar, na conta bancária do Fundo Estadual/Distrito Federal/Municipal de Saúde e disponibilizar os arquivos de processamento do SIH/SUS, no BBS/MS, excetuando-se as situações excepcionais devidamente justificadas; III- referente ao Bloco da Assistência Farmacêutica, quando se comprovar a não aplicação de recursos da contrapartida

15 municipal, sendo formalizado o bloqueio mediante aviso prévio de 60 (sessenta) dias ao gestor e formalizado por publicação de portaria específica. IV - referentes ao bloco de Vigilância em Saúde: 1) quando os recursos nos Municípios estiverem sem movimentação bancária e com saldos correspondentes a seis meses de repasse, sem justificativa. Tal justificativa deve ser realizada à luz da Portaria GM/MS de 23 de dezembro de 2009; 2) quando sejam constatados 2 (dois) meses consecutivos sem preenchimento de um dos sistemas de informações: Sistema de Informação de Agravos de Notificação SINAN, de Sistema de Informações de Nascidos Vivos SINASC e do Sistema de Informações sobre Mortalidade SIM, conforme regulamentações específicas destes Sistemas será bloqueado o repasse do Componente de Vigilância e Promoção da Saúde. 3) quando for constatado o não cadastramento no CNES ou 2(dois) meses consecutivos sem preenchimento do SIA-SUS será bloqueado o repasse do Componente da Vigilância Sanitária. O desbloqueio será automático pelo Ministério da Saúde quando do restabelecimento do preenchimento dos sistemas de informação referentes aos meses que geraram o bloqueio, podendo receber o recurso financeiro retroativo se preenchido o sistema em até 90 (noventa) dias antes da data de publicação do Bloqueio.

16 V- quando da indicação de suspensão decorrente de relatório da Auditoria realizada pelos componentes estadual ou nacional, respeitado o prazo de defesa do Estado, do Distrito Federal ou do Município envolvido, para o bloco de Financiamento correspondente à ação da Auditoria. VEDAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS. Para fins de apuração dos recursos mínimos aplicados nas despesas com ações e serviços da públicos de saúde estabelecidos na LC 141 de 2012, não constituirão despesas com saúde aquelas decorrentes de: I - pagamento de aposentadorias e pensões, inclusive dos servidores da saúde; II - pessoal ativo da área de saúde, quando em atividade alheia à referida área; III - assistência à saúde que não atenda ao princípio de acesso universal; IV - merenda escolar e outros programas de alimentação, ainda que executados em unidades do SUS, ressalvando-se o disposto no inciso II do art. 3o; V - saneamento básico, inclusive quanto às ações financiadas e mantidas com recursos provenientes de taxas, tarifas ou preços públicos instituídos para essa finalidade; VI - limpeza urbana e remoção de resíduos; VII - preservação e correção do meio ambiente, realizadas pelos órgãos de meio ambiente dos entes da Federação ou por entidades não governamentais; VIII - ações de assistência social; IX - obras de infraestrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede de saúde; e X - ações e serviços públicos de saúde custeados com recursos distintos dos especificados na base de cálculo definida na Lei Complementar 141/12 ou vinculados a fundos específicos distintos daqueles da saúde.

17 As vedações da utilização dos recursos federais destinadas às ações e aos serviços de saúde públicas relacionadas aos blocos da Atenção Básica, da Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar, da Vigilância em Saúde e da Gestão do SUS também se acham normatizadas pela Portaria MS/GM nº 204, de 2007, em seu artigo 6, para pagamento de: I - servidores inativos; II - servidores ativos, exceto aqueles contratados exclusivamente para desempenhar funções relacionadas aos serviços relativos ao respectivo bloco, previstos no respectivo Plano de Saúde; III - gratificação de função de cargos comissionados, exceto aqueles diretamente ligados às funções relacionadas aos serviços relativos ao respectivo bloco, previstos no respectivo Plano de Saúde; IV - pagamento de assessorias/consultorias prestadas por servidores públicos pertencentes ao quadro do próprio município ou do estado; e V - obras de construções novas, exceto as que se referem a reformas e adequações de imóveis já existentes, utilizados para a realização de ações e/ou serviços de saúde. Conforme os preceitos do parágrafo 3, da referida portaria, os recursos do bloco de financiamento da Assistência Farmacêutica devem ser aplicados, exclusivamente, nas ações definidas para cada componente do bloco. Importante destacar, também, que os recursos financeiros a serem transferidos por meio do Bloco de Investimentos destinar-se-ão, exclusivamente, às despesas de capital, observada a vedação em investimentos em órgãos e unidades voltados exclusivamente à realização de atividades administrativas. ( Ler a Port.MS nº 837, de 23 de abril de 2009).

18 CONTAS ESPECÍFICAS DOS BLOCOS. As contas para transferências de recursos regulares e automáticos, na modalidade fundo a fundo aos Municípios, destinadas ao financiamento das ações e serviços de saúde, serão abertas pelo Ministério da Saúde, por meio de processo automático, para todos os blocos de financiamento e poderão ser creditadas e movimentadas exclusivamente nas seguintes instituições financeiras. (Art. 2º da Port. MS/GM nº 412, de 2013.) I - Banco do Brasil S/A; II - Caixa Econômica Federal; III - Banco da Amazônia S/A; IV - Banco do Nordeste do Brasil S/A. MOVIMENTAÇÃO DOS RECURSOS Para os Fundos de Saúde já legalmente constituídos, a abertura das novas contas, com as respectivas nomenclaturas, por bloco de financiamento, será realizada, de forma automática, pelo Fundo Nacional de Saúde. Para Fundos de Saúde constituídos a partir da publicação da Portaria MS/GM nº 2.485, de 21 de outubro de 2009, o Gestor local deverá informar ao Fundo Nacional de Saúde o número de inscrição do seu Fundo de Saúde, no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ, que deverá ser da matriz, conforme Instrução da Receita Federal do Brasil, IN RFB Nº 1005 de 08 de fevereiro de 2010, especialmente o artigo 11, inciso XI, que trata da obrigatoriedade de inscrição no CNPJ e a Nota Técnica da Receita Federal do Brasil/ SUARA/CODAC nº114 de 24 de maio de 2010 A partir do momento em que Gestor informar a alteração do CNPJ, o Fundo Nacional de Saúde providenciará a abertura de novas contas-

19 correntes, em substituição às vinculadas ao CNPJ antigo, as quais passarão a receber os recursos financeiros liberados pelo ente federal, cabendo ao responsável legal pelo CNPJ dirigir-se à agência de relacionamento da instituição financeira indicada, para credenciamento de movimentação das mesmas; Os saldos remanescentes das contas atuais, em nome do CNPJ antigo, poderão ser transferidos para as novas contas, a critério do Gestor. Caso o gestor opte pela não transferência dos saldos das contas específicas para as contas dos blocos, poderá utilizar os recursos das mesmas, até zerá-las. Solicitações de alteração do domicílio bancário poderão ser realizadas pelo gestor de saúde, por meio de encaminhamento de expediente, incluindo-se a respectiva exposição de motivos, ao Diretor-Executivo do FNS/SE/MS, para fim de análise de sua viabilidade. (art. 7º da Port. GM/MS nº 412 de 2013). REGRAS DE NOMENCLATURA DAS CONTAS As regras de formação da nomenclatura das contas pertinentes a cada bloco de financiamento estão editadas, também, pelo Ministério da Saúde e normatizadas através das Portarias MS/GM nº 1.497, de 2007 e 412, de A) A nomenclatura das contas correntes seguirá o formato : AAA/BBBBBBBBBBB-FNS CCCCC (25 posições), sendo: I - Campo AAA (3 posições): identificador do CNPJ do Fundo de Saúde do Estado, do Distrito Federal ou do Município cadastrado para recebimento das transferências financeiras e, consequentemente, do titular das contas; II - Campo BBBBBBBBBBB (11 posições): identificador do nome do Estado, Distrito Federal ou Município;

20 III - Campo FNS (3 posições): identificador do órgão transferidor dos recursos financeiros; e IV - Campo CCCCC (5 posições): identificador do bloco de financiamento. B) Para identificação dos blocos de financiamento, serão utilizados os seguintes códigos de identificação: I - BLATB: Bloco de Atenção Básica; II - BLMAC: Bloco de Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar; III - BLVGS: Bloco de Vigilância em Saúde; IV - BLAFB: Bloco de Assistência Farmacêutica - Componente Básico; V - BLMEX: Bloco de Assistência Farmacêutica - Componente de Medicamentos de Dispensação Excepcional; VI - BLGES: Bloco de Gestão do SUS; VII - BLINV: Bloco de Investimentos na Rede de Serviços de Saúde. AÇÕES E SERVIÇOS PARA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS. Para efeito da aplicação dos recursos mínimos, que trata a Lei Complementar nº 141, de janeiro de 2012, consideram-se despesas com ações e serviços públicos de saúde aquelas com o pessoal ativo e outras despesas de custeio e de capital, financiadas pelas três esferas de governo, conforme o disposto nos artigos 196 e 198, 2º, da Constituição Federal e na Lei n 8080/90, e agora regulamentados pelo artigo 2, da Lei Complementar nº 141, de janeiro de 2012, relacionadas a programas finalísticos e de apoio, inclusive administrativos, voltadas para a promoção, proteção e recuperação da saúde que atendam, simultaneamente, aos seguintes critérios:

21 I sejam destinadas às ações e aos serviços de acesso universal, igualitário e gratuito; II estejam em conformidade com os objetivos e as metas explicitados nos Planos de Saúde de cada ente federativo; III sejam de responsabilidade específica do setor de saúde, não se confundindo com despesas relacionadas a outras políticas públicas, que atuam sobre determinantes sociais e econômicos, ainda que com reflexos sobre as condições de saúde. SÃO CONSIDERADAS COMO DESPESAS COM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE Para efeito da apuração da aplicação dos recursos mínimos destinados ás ações e aos serviços de saúde aqui estabelecidos, observadas as disposições do art. 200 da Constituição Federal, e regulamentadas pelo art. 3, da Lei Complementar nº 141, de janeiro de 2012, serão consideradas despesas com saúde: I - vigilância em saúde, incluindo a epidemiológica e a sanitária; II - atenção integral e universal à saúde em todos os níveis de complexidade, incluindo assistência terapêutica e recuperação de deficiências nutricionais; III - capacitação do pessoal de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS); IV - desenvolvimento científico e tecnológico e controle de qualidade promovida por instituições do SUS; V - produção, aquisição e distribuição de insumos específicos dos serviços de saúde do SUS, tais como: imunobiológicos, sangue e hemoderivados, medicamentos e equipamentos médico-odontológicos; VI - saneamento básico de domicílios ou de pequenas comunidades, desde que seja aprovado pelo Conselho de Saúde do ente da Federação financiador

22 da ação e esteja de acordo com as diretrizes das demais determinações previstas nesta Lei Complementar; VII - saneamento básico dos distritos sanitários especiais indígenas e de comunidades remanescentes de quilombos; VIII - manejo ambiental vinculado diretamente ao controle de vetores de doenças; IX - investimento na rede física do SUS, incluindo a execução de obras de recuperação, reforma, ampliação e construção de estabelecimentos públicos de saúde; X - remuneração do pessoal ativo da área de saúde em atividade nas ações de que trata este artigo, incluindo os encargos sociais; XI - ações de apoio administrativo realizadas pelas instituições públicas do SUS e imprescindíveis à execução das ações e serviços públicos de saúde; e XII - gestão do sistema público de saúde e operação de unidades prestadoras de serviços públicos de saúde. CONCLUSÃO. A nossa Carta Magna atribui ao poder publico a responsabilidade de organização da saúde, obedecendo à diversidade da base de financiamento, considerando Sistema Único de Saúde toda a rede de ações e serviços de saúde, regionalizada e hierarquizada, financiada com recursos do orçamento da seguridade social da União, Estados, Distrito Federal e dos Municípios. Na esfera municipal, a soma dos recursos destinados ao financiamento das ações e serviços de saúde constitui o Teto Financeiro Global do Município e compõe o Fundo Municipal de Saúde, o qual é formado pelas transferências do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde, nos termos da Emenda Constitucional nº 29/00 e da Lei Complementar nº141/12 acrescido do recurso municipal que deve ter a aplicação mínima de 15% das receitas próprias na saúde.

23 O arcabouço legal remete à organização dos recursos para financiamento das ações e serviços de saúde na forma de blocos, que, consequentemente, requerem formas de aplicação distintas conforme a fonte. Como pudemos observar neste texto, os regramentos e o arcabouço legal que envolvem a aplicação e as transferências de recursos federais e estaduais para financiar as ações e os serviços de saúde públicos municipais é vasto, e exige dos gestores uma dedicação de estudo contínuo, pois, em uma ação célere, quase que diária, são acrescidas novas regras, portarias, deliberações e leis, que interferem direta e indiretamente no desenvolvimento perene das atividades da gestão orçamentária e financeira do Sistema Municipal de Saúde. Procuramos mostrar, do mesmo modo, os regramentos para suspensões das transferências e as vedações para utilização dos recursos federais na saúde e possibilitar a compreensão da sistemática lógica de organização, acompanhamento, controle e transparência para as transferências e aplicação dos recursos federais e estaduais para a saúde. Demonstramos, por meio de bases legais, a metodologia da movimentação dos recursos através dos blocos de financiamentos, os respectivos componentes formadores dos recursos, e, não menos importante, a forma de organização e a nomenclatura das contas especificas para circulação dos recursos destinados à manutenção das ações e dos serviços de saúde. Procuramos mostrar o que pode e o que não poder ser considerado gastos com ações e serviços de saúde exigidos pela Constituição Federal e Lei Complementar nº 141, de janeiro de 2012.

24 O estudo ofertado propicia a compreensão e a formação dos recursos que constituem o Fundo Municipal de Saúde. A abrangência e complexidade da gestão dos recursos não se esgotam com a matéria apresentada. Faz-se necessário estudo das normas e diretrizes da movimentação de contas e da gestão financeira do Fundo Municipal de Saúde. Por fim, concluímos que a eficiência da gestão do Fundo Municipal de Saúde, e, consequentemente, a otimização dos gastos na saúde estão diretamente ligados à compreensão e à formação dos recursos que constituem o Fundo Municipal de Saúde. Compreender as normas e as diretrizes da movimentação de contas e da gestão financeira do Fundo Municipal de Saúde garante ao gestor a eficácia na execução das ações e dos serviços da saúde. REFERÊNCIAS: BRASIL, Decreto de 02 de fevereiro de Disciplina as transferências de Recursos da União por intermédio de instituições e agencias financeiras oficiais federais e da outras providencias. BRASIL, Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Sistema Único de Saúde / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Brasília: CONASS, p. (Coleção Para Entender a Gestão do SUS 2011, v1 a v5) BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de BRASIL, Constituição federal: atualizada até a emenda constitucional n. 42, de 19 de dezembro de BRASIL, Decreto de 30 de agosto de Dispõe sobre as condições e a forma de repasse regular e automático de recursos do Fundo Nacional de Saúde para os fundos de saúde estaduais, municipais e do Distrito Federal, e dá outras providências.

25 BRASIL, Decreto 7.508, de 28 de junho de Regulamenta a Lei nº 8080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências. BRASIL, Decreto nº 1.651, de 28 de setembro de Regulamenta o Sistema Nacional de Auditoria no âmbito do Sistema Único de Saúde. BRASIL, EMC 29 de 13 de setembro de Altera os arts. 34, 35, 156, 160, 167 e 198 da Constituição Federal e acrescenta artigo ao ato das disposições constitucionais transitórias, para assegurar os recursos mínimos para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde. BRASIL, Lei de 17 de março de Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. BRASIL, Lei de 19 de setembro de Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília, BRASIL, Lei de 21 de junho de Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. BRASIL, Lei de 28 de dezembro de Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do sistema único de saúde e sobre transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área de saúde e dá outras providências. BRASIL, Lei Complementar 101 de 04 de maio de Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. BRASIL, Lei Complementar 141 de Regulamenta o 3 o do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde; estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas 3 (três) esferas de governo; revoga dispositivos das Leis n os 8.080, de 19 de setembro de 1990, e 8.689, de 27 de julho de 1993; e dá outras providências

26 BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria Nº 3.332, de 28 de dezembro de Dispõe sobre as orientações gerais relativas aos instrumentos do Sistema de Planejamento do SUS. BRASIL, Portaria n de 22 de junho de Estabelece orientações para a operacionalização do repasse dos recursos federais que compõem os blocos de financiamento a serem transferidos a Estados, Distrito Federal e Municípios, fundo a fundo, em conta única e especificada por bloco de financiamento. BRASIL, Portaria nº 204/GM de 29 de janeiro de Regulamenta o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços de saúde, na forma de blocos de financiamento, com o respectivo monitoramento e controle. BRASIL, Portaria nº 399/GM de 22 de fevereiro de Divulga o Pacto pela Saúde 2006 Consolidação do SUS e aprova as Diretrizes Operacionais do Referido Pacto. BRASIL, Portaria nº 412, de 15 de março de Redefine as orientações para operacionalização das transferências de recursos federais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a serem repassados de forma automática, sob a modalidade fundo a fundo, em conta única e específica para cada bloco de financiamento de que trata a Portaria nº 204/GM/MS, de 29 de janeiro de BRASIL, Portaria nº 699/GM de 30 de março de Regulamenta as Diretrizes Operacionais dos Pactos Pela Vida e de Gestão BRASIL, Portaria nº 837, de 23 de abril de Altera e acrescenta dispositivos à Portaria n 204/GM, de 29 de janeiro de 2007, para inserir o Bloco de Investimentos na Rede de Serviços de Saúde na composição dos blocos de financiamento relativos à transferência de recursos federais para as ações e os serviços de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. BRASIL, Resolução CNS. N.322 de 08 de maio de 2003 que aprova as diretrizes operacionais para aplicação da EC BRASIL, Secretaria do Tesouro Nacional. Manual de contabilidade aplicada ao setor público: - 4. Ed. Brasília: Secretaria do Tesouro Nacional, Coordenação-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação, p

27 FRANÇA, Cássia Mª. Gonçalves. Planejamento e orçamento. In: Gestão do SUS Municipal: gestão financeira. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, p , MINAS GERAIS, Resolução SES/MG nº 3.058, de 07 de dezembro DE Altera os arts. 33 e 36 da Resolução SES nº 2.568, de 13 de outubro de 2010, que regulamenta o Decreto Estadual , de 13 de setembro de 2010 e estabelece outras providências. SANTOS, Lenir. SUS e a Lei Complementar 141 comentada. Campinas, SP: Saberes Editora, SLOMSKI, Valmor. Manual de Contabilidade Pública: Um enfoque na contabilidade Municipal. São Paulo: Atlas S.A, TEIXEIRA, C. Planejamento municipal em saúde. ISC, Salvador, 2001

Fundos Municipais de Saúde e a Lei Complementar Considerações. Curitiba, 03 de abril de 2013.

Fundos Municipais de Saúde e a Lei Complementar Considerações. Curitiba, 03 de abril de 2013. Fundos Municipais de Saúde e a Lei Complementar 141 - Considerações Curitiba, 03 de abril de 2013. Fundos Especiais Base legal: Arts. 71 a 74 Lei 4.320/64 Art. 71: Constitui fundo especial o produto de

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 141/2012

LEI COMPLEMENTAR Nº 141/2012 LEI COMPLEMENTAR Nº 141/2012 Regulamenta o 3 o do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, estados, Distrito Federal e municípios em

Leia mais

Noções sobre o financiamento e alocação de recursos em saúde

Noções sobre o financiamento e alocação de recursos em saúde Noções sobre o financiamento e alocação de recursos em saúde Demandas e custos em saúde são crescentes tendência mundial Mudanças no perfil demográfico (envelhecimento da população e diminuição das taxas

Leia mais

FINANCIAMENTO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. Blenda Pereira Assessora Tecnica Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

FINANCIAMENTO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. Blenda Pereira Assessora Tecnica Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde FINANCIAMENTO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Blenda Pereira Assessora Tecnica Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde CONSTITUIÇÃO FEDERAL CAPÍTULO DA SEGURIDADE SOCIAL Art. 194. A seguridade social

Leia mais

Financiamento da Saúde. Fortaleza, 15 de maio de 2015.

Financiamento da Saúde. Fortaleza, 15 de maio de 2015. Financiamento da Saúde Fortaleza, 15 de maio de 2015. BASE LEGAL Constituição Federal Lei 8080 / 8142 Lei Complementar n. 141 (Regulamentação EC 29) EC 86 Linha do tempo do financiamento do SUS EC Nº 29

Leia mais

PORTARIA GM N , DE 28 DE DEZEMBRO DE 2017 Altera a Portaria de Consolidação nº 6/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre o

PORTARIA GM N , DE 28 DE DEZEMBRO DE 2017 Altera a Portaria de Consolidação nº 6/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre o PORTARIA GM N. 3.992, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2017 Altera a Portaria de Consolidação nº 6/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre o financiamento e a transferência dos recursos federais para as

Leia mais

O papel do controle interno na fiscalização do gasto público em Saúde

O papel do controle interno na fiscalização do gasto público em Saúde O papel do controle interno na fiscalização do gasto público em Saúde Bases Legais do Controle Interno Controle interno na Administração Pública Brasileira previsto nos artigos 75/80 da Lei 4.320/64. O

Leia mais

Financiamento e transferência dos recursos federais para as ações e os serviços públicos de saúde.

Financiamento e transferência dos recursos federais para as ações e os serviços públicos de saúde. Financiamento e transferência dos recursos federais para as ações e os serviços públicos de saúde. Pressupostos Constituição Federal Lei Complementar n. 141/2012 Lei n. 8080/1990 Lei n. 8142 / 1990 Lei

Leia mais

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS Conjuntura do financiamento Responsabilidade de gestão

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS Conjuntura do financiamento Responsabilidade de gestão SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS Conjuntura do financiamento Responsabilidade de gestão DESDE A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 OS MUNICÍPIOS VEM ASSUMINDO NOVAS RESPONSABILIDADES SEM O DEVIDO ACOMPANHAMENTO DE

Leia mais

CICLOS TEMATICOS COSEMS CE

CICLOS TEMATICOS COSEMS CE CICLOS TEMATICOS COSEMS CE Pressupostos Constituição Federal Pressupostos Constituição Federal Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados,

Leia mais

NOTA CONASEMS PORTARIA n. 748 de 27/03/2018 DOU 28/03/2018

NOTA CONASEMS PORTARIA n. 748 de 27/03/2018 DOU 28/03/2018 NOTA CONASEMS PORTARIA n. 748 de 27/03/2018 DOU 28/03/2018 O Financiamento da Saúde, de acordo com a Constituição Federal de 1988, é responsabilidade das três esferas de Governo, com recursos oriundos

Leia mais

FINANCIAMNETO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS. Salvador - Fevereiro 2017

FINANCIAMNETO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS. Salvador - Fevereiro 2017 FINANCIAMNETO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS Salvador - Fevereiro 2017 Moldura Jurídica do Sistema Público de Saúde Brasileiro Constituição Federal de 1988: criação do SUS Lei 8.080/1990: regulamentação do

Leia mais

Bloco de Investimento na Rede de Serviços Públicos de Saúde;

Bloco de Investimento na Rede de Serviços Públicos de Saúde; Nota Técnica CONASEMS Assunto: Novas regras sobre o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços públicos de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) No dia 28 de dezembro

Leia mais

Financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS)

Financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) Financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) Financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) O Sistema Único de Saúde (Constituição Federal, 1988) consolidou à saúde um direito de todo cidadão. Compromisso

Leia mais

Princípios basilares da organização legal do SUS e o contexto atual

Princípios basilares da organização legal do SUS e o contexto atual Princípios basilares da organização legal do SUS e o contexto atual Tema 1: A legislação do SUS: a Lei 141/2012 e o Decreto 7.508/2011 no contexto atual Tema 3: Os Sistemas de Informação: e-sus, SIOPS,

Leia mais

A importância da Lei Complementar 141/2012 na construção das defesas dos municípios

A importância da Lei Complementar 141/2012 na construção das defesas dos municípios A importância da Lei Complementar 141/2012 na construção das defesas dos municípios Constituição Federal 1988 Art. 196 - A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais

Leia mais

Financiamento do Programa de Arboviroses desafios e possibilidades

Financiamento do Programa de Arboviroses desafios e possibilidades Financiamento do Programa de Arboviroses desafios e possibilidades BRIGINA KEMP C U R S O : V I G I L Â N C I A E M S A Ú D E - P L A N E J A M E N T O E O R G A N I Z A Ç Ã O D A G E S TÃ O M U N I C

Leia mais

LEGISLAÇÃO APLICADA AO SUS QUESTÕES COMENTADAS EBSERH Lagarto- Se 2017 Gabarito preliminar Prof.ª Natale Souza

LEGISLAÇÃO APLICADA AO SUS QUESTÕES COMENTADAS EBSERH Lagarto- Se 2017 Gabarito preliminar Prof.ª Natale Souza LEGISLAÇÃO APLICADA AO SUS QUESTÕES COMENTADAS EBSERH Lagarto- Se 2017 Gabarito preliminar Prof.ª Natale Souza Olá pessoal, trago hoje cinco questões comentadas, da disciplina Legislação Aplicada ao SUS,

Leia mais

Financiamento e transferência dos recursos federais para as ações e os serviços públicos de saúde.

Financiamento e transferência dos recursos federais para as ações e os serviços públicos de saúde. Financiamento e transferência dos recursos federais para as ações e os serviços públicos de saúde. Base legal Constituição Federal Lei Complementar n. 141/2012 Lei n. 8080/1990 Lei n. 8142 / 1990 Lei n.

Leia mais

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE Sistema Único de Saúde - SUS: Constituição Federal, Lei Orgânica da Saúde - Lei nº 8.080 de 1990 e outras normas Parte 9 Profª. Tatiane da Silva Campos 2) Ações e Serviços

Leia mais

NOTA INFORMATIVA 001/2018

NOTA INFORMATIVA 001/2018 NOTA INFORMATIVA 001/2018 ASSUNTO: Portaria Nº 3.992, de 28 de Dezembro de 2017 Temática: Novas regras sobre o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços públicos

Leia mais

VII CONGRESSO BRASILEIRO E VIII CONGRESSO PAULISTA DE POLITICA MEDICA FINANCIAMENTO DO SUS. São Paulo, 21 de março de 2014.

VII CONGRESSO BRASILEIRO E VIII CONGRESSO PAULISTA DE POLITICA MEDICA FINANCIAMENTO DO SUS. São Paulo, 21 de março de 2014. VII CONGRESSO BRASILEIRO E VIII CONGRESSO PAULISTA DE POLITICA MEDICA FINANCIAMENTO DO SUS São Paulo, 21 de março de 2014. BASE LEGAL Constituição Federal Lei 8080 / 8142 Lei Complementar n. 141 (Regulamentação

Leia mais

SIOPS. Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde

SIOPS. Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde SIOPS Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde O que é o SIOPS? Sistema que coleta, armazena e disponibiliza informações sobre as Receitas Totais e Despesas com Ações e Serviços Públicos

Leia mais

PAINEL : FINANCIAMENTO SUS. Seminário de Integração da Gestão na Saúde 07 e 08 de fevereiro de 2017, SALVADOR / BA

PAINEL : FINANCIAMENTO SUS. Seminário de Integração da Gestão na Saúde 07 e 08 de fevereiro de 2017, SALVADOR / BA PAINEL : FINANCIAMENTO SUS Seminário de Integração da Gestão na Saúde 07 e 08 de fevereiro de 2017, SALVADOR / BA DESDE A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 OS MUNICÍPIOS VEM ASSUMINDO NOVAS RESPONSABILIDADES

Leia mais

O SUS LEGAL A partir das leis que ainda não foram cumpridas e que determinam a estrutura e funcionamento do SUS: Propostas do ministério da saúde

O SUS LEGAL A partir das leis que ainda não foram cumpridas e que determinam a estrutura e funcionamento do SUS: Propostas do ministério da saúde O SUS LEGAL A partir das leis que ainda não foram cumpridas e que determinam a estrutura e funcionamento do SUS: Propostas do ministério da saúde Brasília, 25/01/2017 Lei 141 Art. 30. Os planos plurianuais,

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11 Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua O Financiamento do SUS: CF-88 art. 198: O SUS é financiado por recursos do Orçamento da Seguridade Social da União, dos estados, do Distrito

Leia mais

Luis Correia - PI 05 set 18. Mauro Guimarães Junqueira Presidente - Conasems

Luis Correia - PI 05 set 18. Mauro Guimarães Junqueira Presidente - Conasems Luis Correia - PI 05 set 18 Mauro Guimarães Junqueira Presidente - Conasems PANORAMA SUS - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE REFORMA SANITÁRIA HISTÓRIA DA SAÚDE NOS 30 ANOS DE SUS 8ª CONFERENCIA NACIONAL DE SAÚDE

Leia mais

CARTILHA DE ORÇAMENTO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE

CARTILHA DE ORÇAMENTO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE CARTILHA DE ORÇAMENTO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE 2018 1 Cartilha sobre Orçamento 1 - Entendendo o orçamento público A lei do orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 11/2018

NOTA TÉCNICA Nº 11/2018 NOTA TÉCNICA Nº 11/2018 Brasília, 02 de abril de 2018. ÁREA: Área Técnica em Saúde TÍTULO: Auxílio Financeiro aos Municípios - AFM REFERÊNCIA(S): Nota técnica do Conasems Pt 748/2018, Lei no 8.142/90;

Leia mais

SEMINÁRIO MACRORREGIONAL SOBRE O CONTROLE SOCIAL REGIÃO METROPOLITANA. 31 de outubro de 2013 Auditório da Fetag Porto Alegre - RS

SEMINÁRIO MACRORREGIONAL SOBRE O CONTROLE SOCIAL REGIÃO METROPOLITANA. 31 de outubro de 2013 Auditório da Fetag Porto Alegre - RS SEMINÁRIO MACRORREGIONAL SOBRE O CONTROLE SOCIAL REGIÃO METROPOLITANA 31 de outubro de 2013 Auditório da Fetag Porto Alegre - RS LEI COMPLEMENTAR N 141/2012 E O PROCESSO DE FINANCIAMENTO DO SUS Sistema

Leia mais

Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei 8.080/90, para dispor sobre a organização, o planejamento, a assistência e a articulação interfederativa.

Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei 8.080/90, para dispor sobre a organização, o planejamento, a assistência e a articulação interfederativa. Legislação do SUS DECRETO 7.508 de 28 de Junho de 2011 Prof.ª: Andréa Paula Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei 8.080/90, para dispor sobre a organização, o planejamento, a assistência e a articulação

Leia mais

NOVA DISCIPLINA DO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE

NOVA DISCIPLINA DO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE NOVA DISCIPLINA DO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE Abril de 2016 HISTÓRICO: A Lei nº 4320/64, em seus artigos 71 a 74, instituiu, dentro das normas do direito público financeiro, os fundos especiais, que constituem

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DE 88/ PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS 2º AULA

CONSTITUIÇÃO DE 88/ PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS 2º AULA CONSTITUIÇÃO DE 88/ PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS 2º AULA PROF. HÉLDER PACHECO CONSTITUIÇÃO FEDERAL Lei 8.080 Lei 8.142 DECRETO 7.508 LEI 141 1988 1990 1991 1993 1996 2001/2002 2006 2011 2012 NOB NOAS

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 11/2003. Contém normas a serem observadas pelo Estado e pelos Municípios para assegurar a aplicação dos recursos mínimos

INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 11/2003. Contém normas a serem observadas pelo Estado e pelos Municípios para assegurar a aplicação dos recursos mínimos INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 11/2003. Contém normas a serem observadas pelo Estado e pelos Municípios para assegurar a aplicação dos recursos mínimos destinados ao financiamento das ações e serviços públicos

Leia mais

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e PORTARIA No- 2.728, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009 Dispõe sobre a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST) e dá outras providências. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições

Leia mais

(Alterada pela Nota Técnica nº 13/2018/CCONF/SUCON/STN/MF-DF e FNS-MS)

(Alterada pela Nota Técnica nº 13/2018/CCONF/SUCON/STN/MF-DF e FNS-MS) Ministério da Fazenda Secretaria do Tesouro Nacional Subsecretaria de Contabilidade Pública Coordenação-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação Nota Técnica Conjunta nº 11/2018/CCONF/SUCON/MF

Leia mais

SECRETARIA DE SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA DE COORDENAÇÃO GERAL DIRETORIA GERAL DE PLANEJAMENTO GERÊNCIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA

SECRETARIA DE SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA DE COORDENAÇÃO GERAL DIRETORIA GERAL DE PLANEJAMENTO GERÊNCIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA NOTA TÉCNICA Nº 04 ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE O RELATÓRIO QUADRIMESTRAL DE ACORDO COM A LEI COMPLEMENTAR Nº141 DE 13 DE JANEIRO DE 2012 Introdução: Até 2011, a forma de prestar contas sobre as ações, recursos

Leia mais

Secretaria Nacional de Assistência Social. Fundo Nacional de Assistência Social

Secretaria Nacional de Assistência Social. Fundo Nacional de Assistência Social Secretaria Nacional de Assistência Social Fundo Nacional de Assistência Social fevereiro / 2011 O PLANEJAMENTO E A EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA DO SUAS Bases Legais do Financiamento Instrumentos

Leia mais

Financiamento e transferência dos recursos federais para as ações e os serviços públicos de saúde.

Financiamento e transferência dos recursos federais para as ações e os serviços públicos de saúde. Financiamento e transferência dos recursos federais para as ações e os serviços públicos de saúde. Base legal Constituição Federal Lei Complementar n. 141/2012 Lei n. 8080/1990 Lei n. 8142 / 1990 Lei n.

Leia mais

Decreto Nº 007/2012. Art. 2 - Constituirão receitas do Fundo Municipal de Assistência social FMAS:

Decreto Nº 007/2012. Art. 2 - Constituirão receitas do Fundo Municipal de Assistência social FMAS: Decreto Nº 007/2012 Dispõe sobre a Regulamentação do FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL FMAS e dá outras providências. O Prefeito do Município de Saúde, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições Constitucionais

Leia mais

DELIBERAÇÃO CIB-SUS/MG Nº 813, DE 18 DE MAIO DE 2011.

DELIBERAÇÃO CIB-SUS/MG Nº 813, DE 18 DE MAIO DE 2011. DELIBERAÇÃO CIB-SUS/MG Nº 813, DE 18 DE MAIO DE 2011. Dispõe sobre a Aplicação dos incentivos financeiros do PAB Variável Compensação de Especificidades Regionais de 2011. A Comissão Intergestores Bipartite

Leia mais

LEI MUNICIPAL N /2010.

LEI MUNICIPAL N /2010. LEI MUNICIPAL N. 2.524/2010. DISPÕE SOBRE O FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE CRISSIUMAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. SERGIO DRUMM, Prefeito Municipal de Crissiumal, Estado do Rio Grande do Sul, no

Leia mais

PORTARIA Nº 1.055, DE 20 DE ABRIL DE 2018

PORTARIA Nº 1.055, DE 20 DE ABRIL DE 2018 PORTARIA Nº 1.055, DE 20 DE ABRIL DE 2018 Habilita o Estado, Município ou Distrito Federal a receber recursos referentes ao incremento temporário do Limite Financeiro da Assistência de Média e Alta Complexidade

Leia mais

1. LEI COMPLEMENTAR Nº 141, 13 DE JANEIRO DE 2012

1. LEI COMPLEMENTAR Nº 141, 13 DE JANEIRO DE 2012 0 1 1. LEI COMPLEMENTAR Nº 141, 13 DE JANEIRO DE 2012 Regulamenta o 3o do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº. 01/2003, de 22 de dezembro de 2003 D.O.E. de 23 de dezembro de 2003

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº. 01/2003, de 22 de dezembro de 2003 D.O.E. de 23 de dezembro de 2003 265 INSTRUÇÃO NORMATIVA nº. 01/2003, de 22 de dezembro de 2003 D.O.E. de 23 de dezembro de 2003 Dispõe sobre a prestação de contas de governo e dá outras providências. O TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS

Leia mais

PARECER JURÍDICO Nº 004/2013

PARECER JURÍDICO Nº 004/2013 PARECER JURÍDICO Nº 004/2013 Referência: Lei Complementar 141/2012. Diferenças entre Assistência Social e Saúde Pública. Violação ao princípio da universalidade. Resolução CNAS 39/2010. Interessado: COSEMS

Leia mais

UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - ANANINDEUA

UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - ANANINDEUA UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - ANANINDEUA Ananindeua - 2017 Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a PROMOÇÃO, PROTEÇÃO e RECUPERAÇÃO da saúde, a organização e o funcionamento

Leia mais

Ref: Resposta a diversas solicitações de Secretários Municipais de Saúde de e Técnicos dos Municípios de Minas Gerais.

Ref: Resposta a diversas solicitações de Secretários Municipais de Saúde de e Técnicos dos Municípios de Minas Gerais. Nota Técnica. 001/2016 Assessoria Contábil. Assunto: Aspectos Orçamentos e Financeiros para operacionalização do componente Básico do Bloco da Assistência Farmacêutica considerando as formas de gestão

Leia mais

Linea Consultores Associados Consultor Sady Carnot Falcão Filho

Linea Consultores Associados Consultor Sady Carnot Falcão Filho Linea Consultores Associados Consultor Sady Carnot Falcão Filho NOVAS PERSPECTIVAS PARA A GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA DO SUS A EMENDA 29 E SUA REGULAMENTAÇÃO (LEI COMPLEMENTAR Nº 141, DE 13 DE JANEIRO

Leia mais

Eduardo Luiz da Silva Presidente

Eduardo Luiz da Silva Presidente NOTA TÉCNICA COSEMS MG nº 002/2018 Recepção e aplicação dos recursos da Portaria nº 748/18 Considerando a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, especialmente no seu Título VI - Seção

Leia mais

Área Técnica: Equipe responsável pelo SIOPS Área de Economia da Saúde e Desenvolvimento Secretaria Executiva Ministério da Saúde.

Área Técnica: Equipe responsável pelo SIOPS Área de Economia da Saúde e Desenvolvimento Secretaria Executiva Ministério da Saúde. Assunto: Composição dos indicadores municipais calculados automaticamente pelo SIOPS após a declaração de dados contábeis, pelos municípios, a partir do SIOPS 2007 semestral. Área Técnica: Equipe responsável

Leia mais

Previsão Inicial das. Receitas ( )

Previsão Inicial das. Receitas ( ) Execução das Receitas Orçamentárias Códigos Descrição das Contas de Receitas Orçamentárias Previsão Inicial das Receitas (5.2.1.1.0.00.00) Previsão Atualizada das Receitas (5.2.1.0.0.00.00) (a) Receitas

Leia mais

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE POJUCA. LEI Nº. 004/2010, de 04 de maio de 2010.

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE POJUCA. LEI Nº. 004/2010, de 04 de maio de 2010. LEI Nº. 004/2010, de 04 de maio de 2010. Institui o Fundo Municipal de Saúde do Município de Pojuca e dá outras providências. A PREFEITA DO MUNICÍPIO DE POJUCA, ESTADO DA BAHIA, faço saber que a Câmara

Leia mais

NOTA TÉCNICA 001/2018

NOTA TÉCNICA 001/2018 NOTA TÉCNICA 001/2018 ASSUNTO: Portaria GM nº 565 DE 09 DE MARÇO DE 2018 que Regulamenta a aplicação das emendas parlamentares que adicionarem recursos ao Sistema Único de Saúde - SUS no exercício de 2018,

Leia mais

DELIBERAÇÃO CIB-SUS/MG Nº 2.673, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2018.

DELIBERAÇÃO CIB-SUS/MG Nº 2.673, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2018. DELIBERAÇÃO CIB-SUS/MG Nº 2.673, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2018. Altera os Anexos II e III da Deliberação CIB-SUS/MG nº 2.195, de 21 de outubro de 2015, que define os novos Serviços Especializados de Reabilitação

Leia mais

DEPARTAMENTO DE POLÍTICA, GESTÃO E SAÚDE FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PROF. FERNANDO AITH SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO

DEPARTAMENTO DE POLÍTICA, GESTÃO E SAÚDE FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PROF. FERNANDO AITH SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO DEPARTAMENTO DE POLÍTICA, GESTÃO E SAÚDE FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PROF. FERNANDO AITH SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO Como definir o sistema de saúde brasileiro 2 SISTEMA DE SAÚDE

Leia mais

PORTARIA Nº 1.535, DE 29 DE MAIO DE 2018

PORTARIA Nº 1.535, DE 29 DE MAIO DE 2018 PORTARIA Nº 1.535, DE 29 DE MAIO DE 2018 Habilita o Estado, Município ou Distrito Federal a receber recursos destinados à aquisição de equipamentos e materiais permanentes para estabelecimentos de saúde.

Leia mais

PORTARIA Nº 565, DE 9 DE MARÇO DE 2018

PORTARIA Nº 565, DE 9 DE MARÇO DE 2018 Publicado em: 12/03/2018 Edição: 48 Seção: 1 Página: 28-49 Órgão: Ministério da Saúde / Gabinete do Ministro Regulamenta a aplicação das emendas parlamentares que adicionarem recursos ao Sistema Único

Leia mais

Implementação dos Dispositivos do Decreto 7508/11

Implementação dos Dispositivos do Decreto 7508/11 Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde Implementação dos Dispositivos do Decreto 7508/11 CONGRESSO COSEMS-SP Ubatuba, 02 de abril de 2014. Decreto 7.508/11 Regulamenta a Lei nº 8.080, de

Leia mais

Antigamente... problema crônico de financiamento Elaboração da Emenda Constitucional nº 29 (EC 29) - alterou a Constituição Federal em 13 de setembro

Antigamente... problema crônico de financiamento Elaboração da Emenda Constitucional nº 29 (EC 29) - alterou a Constituição Federal em 13 de setembro FINANCIAMENTO Modelo descentralizado de gestão do SUS: a União é a responsável por distribuir a maior parte dos recursos financeiros para Estados, Municípios e Distrito Federal; Transferência fundo a fundo:

Leia mais

PORTARIA Nº 3.378, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2017

PORTARIA Nº 3.378, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2017 PORTARIA Nº 3.378, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2017 Habilita o Estado, Município ou Distrito Federal a receber recursos referentes ao incremento temporário do Limite Financeiro da Assistência de Média e Alta

Leia mais

QUAIS SÃO E COMO FAZER A GESTÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS DO SUS? FINANCIAMENTO ESTADUAL

QUAIS SÃO E COMO FAZER A GESTÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS DO SUS? FINANCIAMENTO ESTADUAL QUAIS SÃO E COMO FAZER A GESTÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS DO SUS? FINANCIAMENTO ESTADUAL Financiamento Estadual Constituição de 1988: Garantia de direito à saúde; Obrigou ao Estado realizar políticas sociais

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 015/2018. CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS CAPÍTULO II DAS RECEITAS E DESPESAS DO FUNDO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

PROJETO DE LEI Nº 015/2018. CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS CAPÍTULO II DAS RECEITAS E DESPESAS DO FUNDO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PROJETO DE LEI Nº 015/2018. Dispõe sobre a instituição do Fundo Municipal de Educação - FME e dá outras providencias. CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS Art. 1º. Fica instituido o Fundo Municipal de Educação de

Leia mais

Prefeitura Municipal de Correntina publica:

Prefeitura Municipal de Correntina publica: Prefeitura Municipal de 1 Ano X Nº 1802 Prefeitura Municipal de publica: Relatório Resumido da Execução Orçamentária - 1º Bimestre 2016 Gestor - Ezequiel Pereira Barbosa / Secretário - Governo / Editor

Leia mais

PORTARIA Nº 1.087, DE 20 DE ABRIL DE 2018

PORTARIA Nº 1.087, DE 20 DE ABRIL DE 2018 PORTARIA Nº 1.087, DE 20 DE ABRIL DE 2018 Habilita o Estado, Município ou Distrito Federal a receber recursos destinados à aquisição de equipamentos e materiais permanentes para estabelecimentos de saúde.

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 0013/2009

NOTA TÉCNICA Nº 0013/2009 NOTA TÉCNICA Nº 0013/2009 Brasília, 25 de novembro de 2009. ÁREA: Área de Saúde TÍTULO: Inscrição do Fundo Municipal de Saúde no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CNPJ. REFERÊNCIA(S): Emenda Constitucional

Leia mais

Diário Oficial do Distrito Federal Nº 58, segunda-feira, 28 de março de 2016

Diário Oficial do Distrito Federal Nº 58, segunda-feira, 28 de março de 2016 PÁGINA 6 Diário Oficial do Distrito Federal Nº 58, segundafeira, 28 de março de 2016 SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA PORTARIA Nº 50, DE 23 DE MARÇO DE 2016. O SECRETÁRIO DE ESTADO DE FAZENDA DO, no uso

Leia mais

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

CONSTITUIÇÃO FEDERAL CONSTITUIÇÃO FEDERAL - 1988 TÍTULO VIII CAPÍTULO II SEÇÃO II DA SAÚDE Profª. Andréa Paula Enfermeira E-mail - andreapsmacedo@gmail.com Facebook - http://facebook.com/andreapsmacedo Art. 194 A seguridade

Leia mais

PORTARIA Nº 3.380, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2017

PORTARIA Nº 3.380, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2017 PORTARIA Nº 3.380, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2017 Habilita Municípios a receberem recursos referentes ao incremento temporário do Piso da Atenção Básica (PAB). O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições

Leia mais

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE Sistema Único de Saúde - SUS: Constituição Federal, Lei Orgânica da Saúde - Lei nº 8.080 de 1990 e outras normas Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos LEI Nº 8.080, DE 19

Leia mais

RESOLUÇÃO SES/MG Nº 6092, DE 22 DE JANEIRO DE 2018.

RESOLUÇÃO SES/MG Nº 6092, DE 22 DE JANEIRO DE 2018. RESOLUÇÃO SES/MG Nº 6092, DE 22 DE JANEIRO DE 2018. Institui incentivo financeiro, em caráter emergencial, para intensificação das ações de controle e contingenciamento da febre amarela nos municípios

Leia mais

LEI N.º DE 04 DE JUNHO DE 2004 * O GOVERNADOR DO ESTADO DE SERGIPE, Faço saber que a Assembléia Legislativa do estado aprovou e que sanciono a

LEI N.º DE 04 DE JUNHO DE 2004 * O GOVERNADOR DO ESTADO DE SERGIPE, Faço saber que a Assembléia Legislativa do estado aprovou e que sanciono a LEI N.º 5.360 DE 04 DE JUNHO DE 2004 * Dispõe sobre o Fundo de Defesa do Meio Ambiente de Sergipe FUNDEMA/SE, dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DE SERGIPE, seguinte Lei: Faço saber que a Assembléia

Leia mais

RESOLUÇÃO CIB Nº 34, DE

RESOLUÇÃO CIB Nº 34, DE RESOLUÇÃO CIB Nº 34, DE 22-03-2016 DOE 24-03-2016 Aprova a atualização dos anexos I, II e III da Resolução CIB Nº 249/2014. A Plenária da Comissão Intergestores Bipartite da Bahia no uso de suas atribuições,

Leia mais

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 3.134, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2013

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 3.134, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2013 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 3.134, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2013 Dispõe sobre a transferência de recursos

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 01/2018

NOTA TÉCNICA Nº 01/2018 NOTA TÉCNICA Nº 01/2018 Brasília, 09 de janeiro de 2018. ÁREA: Área Técnica em Saúde. TÍTULO: Mudança da forma de transferência dos recursos financeiros para custeio e investimento, Portaria nº 3.992,

Leia mais

PORTARIA Nº 2.765, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2014

PORTARIA Nº 2.765, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2014 PORTARIA Nº 2.765, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2014 Dispõe sobre as normas para financiamento e execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde

Leia mais

Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde - SIOPS:

Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde - SIOPS: Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde - SIOPS: Congresso de Secretarias Municipais de Saúde 27º Seminário de Municipalização da Saúde PORTO ALEGRE, 14 DE JULHO DE 2015. BASE LEGAL Constituição

Leia mais

PORTARIA Nº 698/GM DE 30 DE MARÇO DE O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e

PORTARIA Nº 698/GM DE 30 DE MARÇO DE O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e PORTARIA Nº 698/GM DE 30 DE MARÇO DE 2006. Define que o custeio das ações de saúde é de responsabilidade das três esferas de gestão do SUS, observado o disposto na Constituição Federal e na Lei Orgânica

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Da Saúde (Art. 196 a 200) Professor André Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional Seção II DA SAÚDE Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido

Leia mais

MUNICÍPIO DE FLORÍNEA.

MUNICÍPIO DE FLORÍNEA. Sexta-feira, 25 de maio de 2018 Ano II Edição nº 85 Página 1 de 11 SUMÁRIO PODER EXECUTIVO DE FLORÍNEA 2 Atos Oficiais 2 Decretos 2 Contas Públicas e Instrumentos de Gestão Fiscal 4 Demonstrativos de receitas

Leia mais

FINANCIAMENTO FEDERAL

FINANCIAMENTO FEDERAL FINANCIAMENTO FEDERAL SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE O art. 198 da CF preconiza que as ações e serviços públicos de saúde - asps integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único organizado

Leia mais

NOVA DISCIPLINA DO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE

NOVA DISCIPLINA DO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE NOVA DISCIPLINA DO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE Janeiro de 2015 RESUMO O trabalho tem como objeto apresentar nova disciplina do Fundo Municipal de Saúde do Município de Santos (SP), adequando o Fundo à Legislação

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 088/12-CIB/RS. A Comissão Intergestores Bipartite/RS, no uso de suas atribuições legais e considerando:

RESOLUÇÃO Nº 088/12-CIB/RS. A Comissão Intergestores Bipartite/RS, no uso de suas atribuições legais e considerando: RESOLUÇÃO Nº 088/12-CIB/RS A Comissão Intergestores Bipartite/RS, no uso de suas atribuições legais e considerando: que a Constituição Federal, Incisos II e VIII do Artigo 200, que atribui ao Sistema Único

Leia mais

Consulta nº 016/2014

Consulta nº 016/2014 Consulta nº 016/2014 Referência: Lei Complementar 141/2012. Diferenças entre Assistência Social e Saúde Pública. Violação ao princípio da universalidade. Resolução CNAS 39/2010. 1 Interessado: do Conselho

Leia mais

LEI Nº 9.717, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998.

LEI Nº 9.717, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998. LEI Nº 9.717, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998. (Atualizada em 21.06.2004) Dispõe sobre regras gerais para a organização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da

Leia mais

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE Sistema Único de Saúde - SUS: Constituição Federal, Lei Orgânica da Saúde - Lei nº 8.080 de 1990 e outras normas Parte 16 Profª. Tatiane da Silva Campos Outras normas complementares

Leia mais

GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº. 204, DE 29 DE JANEIRO DE 2007.

GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº. 204, DE 29 DE JANEIRO DE 2007. GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº. 204, DE 29 DE JANEIRO DE 2007. Regulamenta o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços de saúde, na forma de blocos de financiamento,

Leia mais

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 2.562, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2014

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 2.562, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2014 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 2.562, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2014 Habilita Municípios e Estados a receberem

Leia mais

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 2.859, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2014

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 2.859, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2014 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 2.859, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2014 Institui o incentivo financeiro de custeio

Leia mais

PORTARIA Nº 3.863, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2017

PORTARIA Nº 3.863, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2017 PORTARIA Nº 3.863, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2017 Habilita Estados, Municípios e Distrito Federal, a receberem, em parcela única, recursos fundo a fundo destinados à aquisição de Unidade Móvel SAMU 192. O MINISTRO

Leia mais

Legislação do SUS. SEGURIDADE SOCIAL E SAÚDE Prof.ª Andrea Paula

Legislação do SUS. SEGURIDADE SOCIAL E SAÚDE Prof.ª Andrea Paula Legislação do SUS Tema: CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 SEGURIDADE SOCIAL E SAÚDE Prof.ª Andrea Paula Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa...

Leia mais

Hang out Saúde: Sistema de Orçamento Público em Saúde ( Siops)

Hang out Saúde: Sistema de Orçamento Público em Saúde ( Siops) Hang out Saúde: Sistema de Orçamento Público em Saúde ( Siops) Data: 10/02/2017 Horário: 10:00 Áreas técnicas: Saúde e contabilidade O que é SIOPS? É o sistema de registro eletrônico centralizado das informações

Leia mais

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. SIOPE Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. SIOPE Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação O que é o É um sistema de acesso público via internet, operacionalizado pelo Fundo Nacional de

Leia mais

Níveis de Atenção à saúde Origem do SUS

Níveis de Atenção à saúde Origem do SUS Níveis de Atenção à saúde Origem do SUS Saúde pública Consiste na aplicação de conhecimentos (médicos ou não), com o objetivo de organizar sistemas e serviços de saúde, atuar em fatores condicionantes

Leia mais

Prefeitura Municipal de Andaraí publica:

Prefeitura Municipal de Andaraí publica: Prefeitura Municipal de 1 Ano Nº 2283 Prefeitura Municipal de publica: Relatório Resumido de Execução Orçamentária-1ºBimestre de 2019. Extrato de Dispensa 004/2019 Extrato de Dispensa 005/2019 Extrato

Leia mais

Lei n o de 28/12/1990

Lei n o de 28/12/1990 Lei n o 8.142 de 28/12/1990 Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e

Leia mais