Os conselhos financeiros da Deco Proteste. Poupe mais de 2000 euros ao ano ao negociar ações com a nossa Escolha Acertada GARANTIDO

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1 março Os conselhos financeiros da Deco Proteste Esta revista faz parte integrante da PROTESTE INVESTE n.º 885 AS MELHORES CORRETORAS ONLINE Poupe mais de 2000 euros ao ano ao negociar ações com a nossa Escolha Acertada RISCO A nossa carteira de ações está acima dos principais índices bolsistas Pág. 14 GARANTIDO Descubra alternativas aos depósitos de médio e longo prazo Pág. 6 FUNDOS Não recomendamos fundos com proteção cambial Pág. 18 INVESTIR EM OURO: APESAR DA QUEDA CONTINUA MÁ OPÇÃO Pág. 16

2 sumário Quem somos Destaques desta edição Vantagens e serviços para associa 8 4 Mundo O desemprego está em queda na maioria das economias mundiais. Esta revista faz parte integrante da PROTESTE INVESTE n.º 881. Propriedade/Redação DECO PROTESTE, Editores, Lda., Av. Eng.º Arantes e Oliveira, n.º 13, 1.º B, Lisboa. Editora registada sob o número NIPC: Diretor e editor Pedro Moreira. Redação Maria João Alexandre, Ana Filipa Gaspar. Analistas financeiros Ações nacionais: João Sousa: banca; André Gouveia: construção, cimento, bens de consumo, papel; Ana Gomes: distribuição, serviços informáticos; Rui Ribeiro: media, telecomunicações, papel, energia. Outros valores mobiliários e instrumentos financeiros: André Gouveia, António Ribeiro, João Sousa, Jorge Duarte, Pedro Catarino. Na análise do mercado externo, a PROTESTE INVESTE colabora com um grupo de organizações de consumidores europeias com as quais definiu metodologias de análise idênticas a quem cede e de quem recebe alguns conteúdos. São elas: Euroconsumers S.A., Avenue Guillaume 13b, L-1651 Luxembourg; Altroconsumo Edizioni Finanziarie S.R.L., Via Valassina 22, Milano, Itália; Test-Achats S.C., Rue de Hollande 13, 1060 Bruxelles, Bélgica; OCU Ediciones S.A., C/ Albarracín 21, Madrid, Espanha. As análises publicadas na PROTESTE INVESTE são independentes e elaboradas de acordo com uma metodologia que poderá consultar no endereço deco. proteste.pt/investe/metodologia. As análises nunca são enviadas à entidade emitente dos instrumentos financeiros objeto de avaliação e, por isso, não estão sujeitas a alterações a pedido destas. A DECO PRO- TESTE e os responsáveis pela informação financeira não têm interesses suscetíveis de prejudicar a objetividade da mesma. Conselho de Gerência Vasco Colaço, Jorge Cancela e Luís Silveira Rodrigues em representação da DECO, detentora de 2 do capital, e Daniel Stons, Armand de Wasch, Benoît Plaitin e Roland Counye, em representação da Euroconsumers que detém 7 do capital. Tiragem exemplares. Registo no ICS n.º Depósito legal n.º /96. Assinaturas Tel: Fax: assinaturas@deco.proteste.pt. Assinatura anual: 237 ( 19,75 por mês) 48 edições semanais de 12 páginas + 11 edições mensais de 32 páginas. Impressão Sogapal, Comércio e Indústria de Artes Gráficas, S.A., Estrada de São Marcos, n.º 27, Agualva-Cacém Fotografia e ilustração Thinkstock/Getty Images, Shutterstock, Victor Machado. Todos os direitos de reprodução, adaptação e de tradução são reservados e a utilização para fins comerciais é proibida. Gráficos Thomson Financial Datastream e DECO PROTESTE. CUSTOS DE CORRETAGEM O nosso estudo sobre corretoras mais baratas mostra as vantagens da compra e venda de ações pela Internet CARTEIRA DE AÇÕES 14 Quem investiu 10 mil euros em 1999 na nossa carteira acumulou mais 9404 euros do que se tivesse investido apenas na Bolsa de Lisboa Garantido O que fazer com 10 mil euros e cinco anos? Dossiê Ganhe em bolsa partindo com 2 mil euros de vantagem pela redução de custos de corretagem. Risco A nossa carteira de ações rendeu 10% em 2014 e superou a evolução dos principais índices mundiais. Destaque Investir em ouro é uma má opção. E após a queda da cotação, o panorama alterou-se? Fundos As opções cambiais são determinantes para o investimento. Não recomendamos fundos com proteção cambial. Comentário mensal A maioria dos fundos continua a apresentar ganhos. Consulte a nossa seleção de fundos de investimento. Fórum Recomendações à medida, resposta às questões de investidores, glossário e calendário de formação financeira. O meu dinheiro A forma mais fácil de gerir o seu dinheiro omeudinheiro.deco.proteste.pt 2 Proteste Investe 885 edição mensal março

3 dos Atualidade em revista Editorial Pedro Moreira PROTESTE INVESTE ONLINE Visite o portal financeiro em deco.proteste.pt/investe FUNDOS COM NOVAS REGRAS FISCAIS Com as alterações ao código do IRS, os resgates (e liquidações) de fundos de investimento são considerados como mais-valias, tal como se se tratasse da venda de ações. A tributação deixa de ocorrer no momento do resgate, não havendo retenção na fonte à taxa liberatória. Agora, passa a ser obrigatório declarar essas operações na declaração anual de IRS. BPI: MUDANÇA DE CONSELHO Após o anúncio da OPA do espanhol CaixaBank ao BPI, surgiram novos desenvolvimentos: a empresa Santoro Finance que possui 18,6% do BPI e que é detida pela empresária angolana Isabel dos Santos divulgou que não irá aceitar o preço proposto pelo CaixaBank (1,329 euros) pois entende que não reflete corretamente o valor do BPI. A ferramenta online O meu dinheiro permite-lhe elaborar e gerir o seu orçamento familiar com facilidade e ajuda-o a traçar um plano financeiro para alcançar os seus objetivos pessoais. Faça o registo gratuito e junte-se aos 9100 utilizadores. TRANSPARÊNCIA É O MELHOR CAMINHO Se está a dar os primeiros passos na aventura da compra e venda de ações, opte por replicar uma carteira com provas dadas. Repare no que pode ganhar com a Carteira de Ações Proteste Investe, que rendeu 10% em Para dar uma ideia, quem investiu 10 mil euros no final de 1999, altura em que foi criada, acumula hoje mais 9404 euros do que se tivesse investido apenas na Bolsa de Lisboa (veja os detalhes na página 14). Mas para partir ainda mais em vantagem ao investir em bolsa deve dar atenção aos custos com a intermediação financeira. Quanto mais conseguir poupar nesta fase mais pode incrementar os seus lucros bolsistas a longo prazo. A escolha do banco ou corretora não deve ser deixada ao acaso. Para o ajudar, a nossa equipa de analistas pôs mãos à obra e identificou os intermediários com custos mais baixos para cinco perfis de investidor. Ao optar pelo parceiro mais barato pode poupar mais de 2000 euros ao ano. Fazer uma boa escolha nem sempre é fácil se a informação disponibilizada não é clara e confunde mais em cada linha que passa. Esta tem sido uma das lutas da PROTESTE INVESTE e que começou em Desde então passámos a defender um modelo único de apresentação de custos para facilitar a comparação dos preçários e uma leitura mais clara. Em 2013, apesar da franca melhoria face a estudos anteriores, os preçários dos intermediários financeiros continuavam confusos e difíceis de comparar. Levantámo-nos mais uma vez para defender uma maior uniformização, alertando a CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) para a necessidade de apostar na clareza da informação. Hoje, temos boas notícias, mas também sugestões de melhoria. Nos últimos anos, os preçários estão mais transparentes. Se os intermediários passaram a disponibilizar à generalidade dos investidores um preçário específico para os títulos mobiliários, com a informação necessária para analisar o serviço, já a uniformização das comissões tem falhas. O caminho passa, por exemplo, por seguir as boas práticas de certos bancos que apresentam uma comissão única e que inclui todos os custos cobrados diretamente pelo prestador de serviços, em vez de separar os custos em diversas rubricas. Outro desafio é uniformizar a designação dos vários tipos de custo, facilitando a interpretação do preçário pelo cliente. A PRO- TESTE INVESTE continuará alerta, pois a transparência é essencial aos investimentos.

4 MUNDO DESEMPREGO EM QUEDA Face ao auge da crise, a maioria das economias mundiais já apresenta melhorias no principal indicador de emprego Portugal continua com uma taxa de desemprego (13,)acima da média da zona euro (11,2%) 6,8% 8,0% 6,9% CANADÁ 4,9% 7,9% 5,8% REINO UNIDO 5,1% 5,9% 9,6% 7,6% 10,8% 13, EUA LIDERAM A RECUPERAÇÃO Em termos de emprego, a economia americana regressou aos níveis pré-crise Em muitos países, a última crise económica global provocou um acentuado aumento da taxa de desemprego. A forte recessão que se seguiu ao colapso do banco de investimento norte-americano Lehman Brothers destruiu muitos empregos entre as economias desenvolvidas. No entanto, nos anos que se seguiram a evolução demonstrada foi diferente consoante a região do globo. Nos Estados Unidos, a conjugação de políticas orçamentais e monetárias fortemente expansionistas permitiram relançar a atividade económica e voltar criar postos de trabalho. Assim, após um forte subida, o desemprego nos EUA voltou para os níveis registados antes da crise. Um comportamento semelhante pode ser observado no Canadá, Reino Unido e Suécia. EUA 3,6% 5,4% 4, MÉXICO 9,8% 6,7% 6,1% BRASIL PORTUGAL Fonte: FMI, Taxa de desemprego (em %); 2015: estimativa

5 4,6% 3,6% 3,8% NORUEGA EUROPA FICA PARA TRÁS O desemprego na zona euro tem vindo a aumentar. Em 2015, estima-se que a taxa média seja de 11,2%, contra 9,2% em Há diferenças significativas de país para país Na zona euro, o panorama foi muito diferente. Após os problemas do setor financeiro mundial, a Europa foi abalada por uma crise da dívida pública. Vários países, incluindo Portugal, foram forçados a pedir auxílio financeiro internacional. Durante algum tempo até se questionou a continuação da moeda única europeia. Embora sempre tenhamos considerado como irrealista o cenário de desintegração do euro, antevimos bem as dificuldades da Europa em dar uma resposta adequada e concertada aos seus problemas comuns. A confirmá-lo está o facto de o desemprego se manter extremamente elevado e o ritmo de crescimento económico da zona euro permanecer débil. As nossas estratégias de investimento refletiram esta visão, pelo que privilegiámos a aposta em ativos de outras regiões. No entanto, há diferenças gritantes dentro da zona. Por exemplo, em Portugal o desemprego evoluiu na mesma direção da média da zona euro, mas na Alemanha, a taxa é agora menos de metade do que a registada antes da crise financeira mundial. 7,6% 8,6% 7,8% SUÉCIA 11,3% 7,6% 7,3% 6, 3,8% 3, 3,3% SUIÇA 7,1% 5,3% ALEMANHA 11,2% RÚSSIA 4,2% 4,1% 4,1% CHINA 4,4% 5,0% 3,8% JAPÃO EMERGENTES PASSAM AO LADO O emprego continuou a crescer nos países em desenvolvimento 24,7% 24,9% 25,0% ÁFRICA DO SUL 7,1% 5,8% INDONÉSIA 5,1% 5,2% 6,1% AUSTRÁLIA Na esfera emergente, o impacto da crise no emprego foi aparentemente reduzido. Como se pode observar, nos países emergentes, a taxa de desemprego foi impactada. Aliás nem parece ser possível traçar qualquer tendência comum. Na China, a taxa tem-se mantido estável, enquanto se assistiu a diminuição do desemprego na Indonésia, Brasil e Rússia ao longo da última década. Com efeito, apesar da diminuição no ritmo de atividade, estas economias têm conseguido criar postos de trabalho. No âmbito das nossas recomendações, algumas bolsas emergentes continuam a fazer parte das carteiras. No entanto, apesar do elevado potencial, o risco não pode ser ignorado. É preciso ser seletivo e limitar o peso dos emergentes. Consulte as carteiras recomendadas na página 21.

6 GARANTIDO Depósitos de médio e longo prazo O QUE FAZER COM 10 MIL EUROS E CINCO ANOS Se quer aplicar o seu dinheiro com garantia de capital por um longo período, é nos Certificados do Tesouro que deve apostar. Esqueça os depósitos de longo prazo E ntre os depósitos de médio e longo prazo, os Certificados do Tesouro Poupança Mais, os Certificados de Aforro e as Obrigação do Tesouro, qual a melhor opção? As taxas de juro oferecidas hoje nos depósitos de médio e longo prazo são, contrariando a tendência habitual, mais baixas do que as dos depósitos a um ano. Se quer aplicar o seu dinheiro com garantia de capital por um longo período, é nos Certificados do Tesouro que deve apostar. Vamos a contas. Optar pela Obrigação do Tesouro (OT junho 2020) é o pior cenário: não lhe dão qualquer rendimento e a soma dos juros acumulados nesse período e o montante a reembolsar é inferior ao montante aplicado. Toda essa estratégia estaria condenada e resultaria em perda: as yields (taxa anual efetiva líquida) das Obrigações do Tesouro estão negativas. Agora, se, num prazo de cinco anos, aplicar 10 mil euros em Certificados do Tesouro Poupança Mais acumula um rendimento de 810 euros. Tanto o melhor depósito a cinco anos, como os Certificados de Aforro proporcionam juros inferiores. Assim, se tiver o seu dinheiro investido em depósitos a 5 anos, ganha 700 no fim desse prazo. Se as suas economias estão aplicadas em Certificados de Aforro, o rendimento desce para 534 euros. No mesmo prazo, poderá estar a perder muito se a sua escolha tiverem sido as Obrigação do Tesouro (OT Junho 2020), que estão abaixo de zero, ou seja menos 93 euros. A nossa sugestão é clara: pare de perder dinheiro e mude as suas poupanças de modo a lucrar no médio e longo prazo. Taxas de tamanho s para prazos l Nos depósitos a prazo todos os caminhos tendem para zero: este parece ser o lema do atual cenário das taxas de juro. A cada mês que passa, os bancos conseguem cortar sempre mais um pouco nas remunerações dos seus depósitos. A um ano as taxas não vão além dos 2%. E para prazos mais longos? Para três, cinco e oito anos? DEPÓSITOS DE MÉDIO E DE LONGO PRAZO A oferta de depósitos de médio é longo prazo é substancialmente menor do que a que existe para períodos até um ano. Por um lado, porque os depósitos são mais procurados para aplicar a curto prazo e, por outro, porque para quem oferece taxas o risco é maior no longo prazo, pois poderá estar a garantir-se uma taxa para períodos longos muito diferente do contexto. Atualmente, LONGO PRAZO, TAXAS CURTAS Ao compararmos as taxas de juro de depósitos para prazos de três, cinco e oito anos concluímos que quanto mais longo é o prazo mais baixas são as taxas de juros BANCO CONTAS COM PRAZO DE 3 ANOS MONTANTE* MOBILIZAÇÃO ANTECIPADA PAGAMENTO DE JUROS DP Eu Poupo Banco Popular 300 Não permite Na data do vencimento 1,8 Depósito a prazo Finantia DP Performance Banco BIC Montepio Super Poupança CONTAS COM PRAZO DE 5 ANOS Depósito Não Mobilizável Depósito Juros na Constituição Depósito Juros no Vencimento Poupança Objetivo Montepio Permite, com penalização nos juros Permite, com penalização nos juros Permite, com penalização nos juros TAEL (%) Por ano 1,6 Na data do vencimento 1,4 Por semestre 1,3 Millennium bcp Não permite Por ano 1,4 ActivoBank Não tem Não permite No início do prazo 1,2 ActivoBank ActivoBank CONTAS COM PRAZO DE 8 ANOS Não tem Não tem Permite, com penalização nos juros Permite, com penalização nos juros Na data do vencimento 1,2 Na data do vencimento 1,2 Depósito Normal Crédito Agrícola 250 Não permite Por ano 0,5 Fonte: Preçários dos bancos em análise Notas: TAEL: taxa anual efectiva líquida; * Montante mínimo necessário na adesão; Data da última atualização: 9 de março de Proteste Investe 885 edição mensal março

7 como as taxas de juro estão muito baixas em todos os prazos, optar por um depósito de longo prazo não é a melhor opção, pois fica com uma taxa muito baixa por um longo período de anos. É ainda mais grave quando o depósito não permite mobilização antecipada ou quando apenas paga os juros no final do prazo, obrigando assim o cliente a ficar preso ao depósito. Já em períodos em que se prevê descida das taxas de juro podem ser uma boa opção, garantindo assim uma taxa acima da média por um período longo. Contudo, não é possível prever todos os comportamentos económicos e a evolução das taxas de juro no longo prazo. Mas é muito importante que o rendimento do depósito em que tenciona aplicar o seu capital seja superior à taxa de inflação, só assim lhe garante um rendimento real positivo. Caso contrário, o seu dinheiro fica no banco, mas a desvalorizar, pois perde poder de compra. A tendência das taxas de juro é ainda de descida no curto prazo. Por isso, evite também os depósitos de prazos muito curtos. Um ano é um prazo aceitável. Vale a pena aplicar num depósito de taxa fixa a médio e longo prazo? Esta é atualmente uma questão pertinente mas, ao contrário de anos anteriores, a resposta é negativa. Os depósitos de longo prazo são poucos, isto porque a expectativa é de descida das taxas de juro e os bancos optam por não disponibilizar estes prazos, já que o risco de oferecerem uma taxa desajustada das condições de mercado é elevado. Na nossa base dos depósitos encontra cerca de 350 depósitos, 16 dos quais são para o prazo de três anos, sete para o prazo de cinco anos e apenas um depósito com o prazo de oito anos. A três anos o rendimento máximo que consegue é de 1,8% líquido ao ano: o Banco Popular oferece esta taxa, mas apenas a clientes até 20 anos com o Depósito Eu Poupo. Segue-se o Banco Finantia, onde é exigido um mínimo de 50 mil euros para abrir conta, e é uma taxa exclusiva para novos clientes ou novos recursos (1,6%); o Banco BIC oferece 1,4% no DP Performance e o Montepio propõe 1,3% líquidos ao ano como o depósito Montepio Super Poupança. Para o prazo de cinco anos, o Depósito Não Mobilizável do Millennium bcp oferece 1,4% líquidos e para um montante mínimo de euros, seguido do Activobank que oferece 1,2% em três dos seus depósitos (Juros na Constituição, Juros no Vencimento e Poupança Objetivo). Para o prazo de oito anos há apenas um depósito no mercado: a Caixa de Crédito Agrícola oferece apenas 0, líquidos. Ou seja, são taxas muito pouco interessantes para aplicações de prazo tão longo. E quanto mais longo é o prazo mais baixas são as taxas propostas pelos bancos: o melhor que encontra é de 1,8% a três anos, 1,4% a cinco anos e 0, a oito anos. Mais vale aplicar em depósitos a um ano e renovar às melhores taxas do mercado. Além disso, como referimos atrás, procure sempre taxas acima da inflação: para 2015, o Banco de Portugal prevê uma inflação de 0,7% e de 1% para Apesar das taxas baixas, ainda é nos prazos mais curtos que encontra melhores remunerações: máximo de 2% a um ano e 2,3% a três meses. Certificados do Tesouro: rendimento pode chegar aos 2% Apesar da descida das taxas de juro em fevereiro, os Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM) são uma opção para prazos de cinco anos. As taxas brutas variam entre 1,25 e 3,2, permitindo um rendimento anual efetivo líquido mínimo de 1,6%, se mantiver durante os cinco anos. Além disso, nos últimos dois anos pode ainda usufruir de um bónus nas taxas em função do PIB. Caso as previsões para o PIB português pelo FMI se verifiquem, o rendimento dos CTPM pode chegar aos 2%. Obrigações do Tesouro: rendimento negativo não é opção As Obrigações do Tesouro (OT) são títulos por prazos longos e que poderiam ser uma alternativa de poupança com baixo risco, já que se trata de dívida do Estado. Contudo, às cotações atuais o rendimento é pouco interessante. Por exemplo, um título com maturidade de três anos (OT Junho 2018) tem uma yield negativa (-0,6%), isto porque a cotação atual é tão elevada que o que pagaria atualmente seria inferior ao que ia receber de juros periodicamente e no resgate. Também para uma maturidade de cinco anos acontece o mesmo: a OT Junho 2020 tem uma yield de 0,3%. Apenas para maturidades a partir dos seis anos as yields são positivas, mas com valores baixos. Só para prazos acima de 10 anos apresentam yields acima de 1%. Comparador de depósitos NÚMEROS DO MÊS Março Devido ao anúncio de descida das taxas a partir de fevereiro, no primeiro mês do ano assistimos a um aumento exponêncial dos montantes aplicados em Certificados de Aforro e, sobretudo, em Certificados do Tesouro Poupança Mais. CERTIFICADOS DE AFORRO (1) Série D (taxa base) 0,8% Séries C (taxa + prémio) 2,2% SOBE E DESCE 2,1 mil milhões de euros O montante em Certificados quadriplicou no mês passado -0,3% a 5 anos O rendimento da OT Junho 2020 continua em queda OS MELHORES DEPÓSITOS (1) 1 mês ActivoBank (Jur. Const./Venc.) 0,9% Atlântico (DP Europa Plus) 0,6% 3 meses Banco Carregosa (DP GoBulling) 2,2% Best Bank (Depósito Já) 2,0% 6 meses Banco Invest (Novos Dep.) 2,0% ActivoBank (Extra/Especial) 1,8% 12 meses Banco Invest (Novos Dep.) 2,0% Banco Finantia 1,6% TAXA MÉDIA DE UM DEPÓSITO DE 5000 EUROS A 12 MESES 0,7% Notas: (1) Taxa anual nominal líquida (TANL) à taxa de imposto de 28%. Data da última atualização: 9 de março de

8 DOSSIÊ Custos de corretagem GANHE EM BOLSA PARTINDO COM 2 MIL EUROS DE VANTAGEM Escolher bem o intermediário financeiro pode aumentar os seus lucros bolsistas a longo prazo. As corretoras online ajudam a reduzir custos 8 Proteste Investe 881 edição mensal fevereiro 2015

9 FICHA TÉCNICA Em fevereiro de 2015 analisámos 49 preçários de 24 intermediários financeiros registados na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O estudo focou o serviço de receção e transmissão de ordens em bolsa prestado por intermediários financeiros, que agem por conta dos clientes. Ou seja, é o cliente que decide onde e quanto quer investir. Não incluímos o serviço de consultoria financeira que os intermediários financeiros possam prestar nem o trabalho das empresas de consultoria que se definem por aconselhar o investidor. Todos os intermediários analisados disponibilizam os seus serviços junto da generalidade dos investidores: bancos que oferecem serviços de corretagem e as corretoras (broker em inglês) que, por não terem licença bancária, não possuem contas de depósito próprias. S ão muitos os investidores que negoceiam ações ao balcão do seu banco. O nosso estudo sobre os intermediários financeiros mais baratos consoante o perfil de investidor revela que esta opção pode estar a levar muitos euros a fugir da sua carteira. Já pensou o quanto pode estar a perder? Imagine que tem características que encaixam no perfil de investidor agressivo: possui uma carteira de 70 mil euros e faz 60 operações de bolsa por ano, em que 20 operações são mercado português e oito nos restantes mercados. Ao optar pelo intermediário mais barato da nossa seleção, que custa 581 euros ao ano, estará a poupar mais de 2000 euros por ano face ao intermediário mais caro. Também para os pequenos investidores há soluções em conta. Para quem está a dar os primeiros passos em bolsa - a quem aconselhamos ter, no mínimo, entre a euros para investir em ações - e optou por replicar a carteira de ações PROTESTE INVESTE com euros, a diferença entre o custo anual mais alto e o mais baixo pode chegar a do valor da carteira. Desde o início de 2010 que a nossa carteira tem uma rentabilidade anual de 8,8%. Mas aqui os custos com o parceiro fazem toda a diferença. Assim, aqueles investidores que escolheram mal o seu intermediário financeiro podem ter perdido uma fatia considerável dos ganhos. Protocolo com a Gobulling é o mais vantajoso Analisámos 44 preçários de 24 intermediários financeiros para lhe apresentar os cinco mais baratos em cada perfil de investidor. A plataforma Gobulling do Banco Carregosa, com o protocolo DECO, negociado pela PRO- TESTE INVESTE, continua a ser a melhor opção entre os intermediários nacionais nos cenários traçados. O pequeno investidor que investe exclusivamente na Bolsa de Lisboa deverá preferir a Gobulling Web, com o protocolo DECO. Neste preçário a comissão é de 2,50 euros por negócio; se as operações que fizer forem com frequência suscetíveis de fracionamento, os custos irão aumentar. A combinação entre comissões mínimas baixas nas bolsas Euronext (Lisboa, Paris, Bruxelas, Amesterdão), comissões baixas nos restante mercados (0,06% na maioria dos casos) e a ausência de custos de custódia tornam a GoBulling uma boa opção para investidores com vários perfis. A Orey itrade, que utiliza uma plataforma semelhante, O uso de plataformas online para negociar em bolsa e reduzir custos de transação é hoje incontornável André Gouveia Economista da Proteste Investe é uma alternativa que surge também entre os cinco mais baratos em todos os cenários, e o banco Invest apenas está ausente do caso do pequeno investidor nacional. Existem intermediários que se evidenciam em cenários específicos. No caso do pequeno investidor, o top 5 é constituído apenas por intermediários que isentam os seus clientes de custos de custódia: além da Gobulling e da Orey itrade, a Golden Broker (plataforma Golden Trader) e o banco Invest. O banco BEST (conta Trading), o Montepio Trader e a Caixa BI surgem também perto do topo em alguns dos cenários que envolvem maior negociação. Custos de negociar e de deter Para quem está a constituir a sua carteira de ações existem dois tipos de custos. Os mais imediatos são os custos de negociação, ou seja, quanto lhe vai custar cada ordem de compra ou venda. Está aqui prevista a comissão de corretagem ou bancária, que pode incluir, ou não, taxas de bolsa (2,00 euros na Euronext Lisboa). Nas ordens dadas ao balcão, conte com portes e outras despesas (geralmente, até 1,50 euros). Sobre o valor das comissões incide, por norma, o imposto de selo (4%). Alguns intermediários cobram despesas adicionais caso a compra ou venda não seja concluída num só negócio. Por exemplo, se pretende comprar 1000 títulos de uma dada empresa, mas as ordens de venda a preços mais baixo são em quantidades inferiores, terá de comprar dois ou mais lotes de ações separados para perfazer os 1000 títulos. É uma situação difícil de antecipar. No caso das ações da carteira PROTESTE IN- VESTE, que apresentam boa liquidez nos Proteste Investe 885 edição mensal março

10 DOSSIÊ RANKING DOS INTERMEDIÁRIOS MAIS BARATOS Veja qual dos nossos cenários é mais semelhante ao seu perfil de investidor e comece a poupar PEQUENO INVESTIDOR POUPE ATÉ 543 EUROS PREÇÁRIO CUSTO ANUAL Protocolo DECO GoBulling Pro 85 GoBulling Pro 91 Orey itrade 94 Banco Invest 128 Golden Trader 152 O perfil de pequeno Investidor define-se como aquele que começa uma carteira de ações. Este cenário prevê uma carteira de euros e 10 operações de bolsa por ano, 10 realizadas na bolsa de Lisboa e 1 nos restantes mercados: uma das praças Euronext, em Espanha, nos Estados Unidos (NYSE bolsa de Nova Iorque ou no mercado NASDAQ) e na Alemanha (Frankfurt). O valor médio da ordem são 1500 euros. PEQUENO INVESTIDOR NACIONAL POUPE ATÉ 498 EUROS PREÇÁRIO CUSTO ANUAL Protocolo DECO GoBulling Web 38 Protocolo DECO GoBulling Pro 50 GoBulling Pro 52 Orey itrade 62 Montepio - Internet 86 Pequeno investidor nacional: embora seja uma estratégia de que discordamos, dada a diversificação limitada da carteira, muitos investidores limitam-se a investir na Euronext Lisboa. Este cenário é semelhante ao anterior, mas todas as operações são realizadas na bolsa de Lisboa. INVESTIDOR PASSIVO POUPE ATÉ 713 EUROS PREÇÁRIO CUSTO ANUAL Protocolo DECO GoBulling Pro 170 GoBulling Pro 183 Orey itrade 189 Banco Invest 232 Banco Best Trading 287 O investidor passivo tem uma carteira considerável de euros, que não sofre muitas alterações. Realiza 20 operações de bolsa por ano, cada uma de valor médio 3000 euros. 12 compras ou vendas decorrem no mercado nacional, e 2 nos quatro restantes mercados. INVESTIDOR ATIVO POUPE ATÉ 1024 EUROS PREÇÁRIO CUSTO ANUAL Protocolo DECO GoBulling Pro 375 GoBulling Pro 405 Orey itrade 409 Banco Invest 417 CaixaBI 530 O investidor ativo é semelhante ao anterior mas realiza o dobro das operações, 20 por ano na bolsa de Lisboa e 5 em cada um dos quatro restantes mercados. INVESTIDOR AGRESSIVO POUPE ATÉ 2031 EUROS PREÇÁRIO CUSTO ANUAL Protocolo DECO GoBulling Pro 581 Banco Invest 620 GoBulling Pro 627 Orey itrade 630 Banco Best Trading 814 O investidor agressivo negoceia mais frequentemente e em valores superiores aos dos outros perfis de investidor. O cenário supõe uma carteira de euros e uma maior rotação dos ativos, com 60 operações de bolsa por ano, 28 no mercado português e 8 em cada um dos quatro restantes mercados. 10 Proteste Investe 885 edição mensal março

11 Um investidor que realize muitas transações tem como principal objetivo minimizar os custos de negociação seus principais mercados, a nossa análise assume que as compras serão realizadas num só negócio. Mas tenha atenção a este ponto se negociar grandes quantidades de ações face ao que é o volume habitual de negociação dessa empresa ou no caso de títulos com pouca negociação (pouco líquidos). Depois, existem os custos associados à detenção dos títulos, que são cobrados periodicamente. O principal é a comissão de custódia, ou seja, o custo cobrado pelo banco por manter depositados os seus valores mobiliários. O investidor suporta este custo, que tipicamente é de valor fixo e cobrado trimestralmente, mesmo que não realize quaisquer movimentos. Alguns intermediários cobram um custo superior se a sua carteira incluir títulos estrangeiros. Sobre o valor da comissão de custódia, incide, em regra, o IVA (23% à data de hoje). Podemos incluir aqui os custos cobrados sobre o pagamento de dividendos. A sua importância depende do número de empresas pagadoras de dividendos que o investidor tem em carteira e do seu rendimento do dividendo (dividend yield), mas é sobretudo penalizador para quem investe em pequenos lotes de acções. O pequeno investidor pode perder em comissões mais de 10% dos dividendos a receber se considerarmos os intermediários onde este custo é mais elevado. A relevância destes custos é diferente para diferentes tipos de investidores. Um investidor com uma estratégia passiva, com poucas compras e vendas (buy and hold) e com uma pequena carteira é quem sairá mais prejudicado por custos de detenção elevados. Inversamente, um investidor que realize muitas transações ou tenha uma carteira nas dezenas ou centenas de milhares de euros tem como principal objetivo minimizar os custos de negociação. Reduza encargos com a Internet A maior parte da negociação de ativos na bolsa nacional ainda é feita por canais tradicionais. De acordo com o último relatório trimestral de intermediação financeira divulgado pela CMVM (1º trimestre 2014), apesar de estar em franco crescimento, o canal Internet só foi responsável por 7, do total das ordens no mercado português. Contudo, as vantagens para o investidor são inegáveis. Além do acesso a mais informação sobre os mercados, os custos são incomparavelmente inferiores. Se quer investir a longo prazo e de forma sustentada em ações, recomendamos vivamente o pequeno esforço que a habituação à utilização das plataformas online exige. Vários intermediários oferecem contas de demonstração, que pode utilizar para se familiarizar. Mesmo que seja um cliente dos bancos tradicionais e não queira mudar de banco, se utilizar o canal Internet do seu banco pode NEGOCIAR ATRAVÉS DA INTERNET É A MELHOR OPÇÃO Entre os intermediários mais baratos em cada perfil, fomos comparar os custos quando a opção é negociar ao balção, pelo telefone ou pela Internet (custos anuais, em euros) Se é completamente avesso a utilizar a Internet, saiba que o Montepio é uma boa opção para os pequenos investidores, tanto ao balcão como pelo telefone. Para os restantes cenários, o banco BEST tem o preçário mais barato ao balcão na maioria dos casos e o mesmo sucede no caso do BPI pelo telefone. Mas na maior parte dos cenários prepare-se para pagar cerca do dobro dos custos, que, no caso dos pequenos investidores que se limitam à bolsa nacional, podem mesmo triplicar PEQUENO INVESTIDOR NACIONAL Internet (Protocolo DECO Gobulling Web) Telefone (Montepio) Balcão (BBVA) PEQUENO INVESTIDOR Internet (Protocolo DECO Gobulling Pro) Telefone (Montepio) Balcão (Montepio) INVESTIDOR PASSIVO Internet (Protocolo DECO Gobulling Web) Telefone (Montepio) Balcão (Banco BEST) Internet (Protocolo DECO Gobulling Web) INVESTIDOR ATIVO Telefone (Montepio) Balcão (Banco BEST) INVESTIDOR AGRESSIVO Internet (Protocolo DECO Gobulling Web) Telefone (BPI) Balcão (Deutsche Bank) Proteste Investe 885 edição mensal março

12 DOSSIÊ ter ainda assim grandes poupanças. No caso mais extremo que encontrámos, um investidor agressivo que utilize a Internet para dar ordens em vez do balcão, no Millennium BCP, pode poupar 1086 euros por ano. Claro que, utilizando o intermediário mais barato, ficava ainda com mais 471 euros na carteira. Transparência dos preçários melhorou Temos registado, nos últimos anos, melhorias ao nível dos preçários. Atualmente, os intermediários disponibilizam um preçário especificamente para os títulos mobiliários, aplicável aos clientes não qualificados, onde estes encontram a informação essencial para analisar a contratação do serviço. Mas ainda há aspetos a melhorar. Desde logo, a uniformização das comissões. Se alguns preçários têm a boa prática de apresentar uma comissão única que inclui todos os custos cobrados diretamente pelo prestador de serviços, outros separam os custos em diversas rubricas, com diferentes designações: comissões de corretagem, comissões bancárias, comissões de mercado, comissões de liquidação 489 euros é a poupança anual de um investidor ativo, se optar pela corretora mais barata, face à média dos intermediários 169 euros é a poupança anual de um pequeno investidor, se optar pela corretora mais barata, face à média dos intermediários 0 euros é o que o investidor paga pela custódia de títulos e sobre o pagamento de dividendos no protocolo DECO / GoBulling Pro (contas com ) ou execução, etc. Ainda que o preço fixado pelo intermediário possa ser constituído por diferentes componentes, este nível de detalhe é desnecessário e dificulta a interpretação do preçário pelo cliente. Deve ser mais fácil perceber qual o custo total. Se há situações que, pela sua especificidade, justificam o uso de notas adicionais (por exemplo, o stamp duty do Reino Unido incide só sobre as transações de compra, não sobre todas as operações), não vemos razão para que os impostos e as taxas de bolsa que incidem sobre todas as operações de um determinado tipo não possam ser também incluídos no valor do custo final. Um exemplo de uma boa prática é o preçário do Millennium BCP, que, além de apresentar as suas comissões, inclui o encargo mínimo para o cliente com a operação, já com imposto de selo e IVA. É um caminho possível a seguir. Novas corretoras estrangeiras em Portugal Os nossos leitores têm-nos questionado sobre algumas corretoras estrangeiras que estão a publicitar os seus serviços junto dos investidores nacionais, oferecendo portais de Internet em português. A negociação via Internet é o canal de transmissão de ordens mais vantajoso e isso constitui uma vantagem para intermediários como a Degiro ou a Plus 500. Com um computador ligado à Internet passa a ser indiferente negociar com um banco local ou com uma institui- TRANSACIONAR AÇÕES EM BOLSA A transação de uma ação tem início quando um investidor contacta uma sociedade corretora para colocar uma ordem de compra ou de venda de ações. Saiba tudo sobre os vários tipos de ordens: o que são e para que servem. ORDEM DE MERCADO (OU AO MELHOR) A ordem de mercado é uma instrução ao seu intermediário financeiro para adquirir títulos ao melhor preço oferecido no mercado (seja ele qual for, nesse momento). Uma ordem ao melhor tem prioridade sobre os restantes tipos de ordens, pelo que é possível utilizá-la para assegurar a compra ou venda rápida de um ativo, o que pode ser útil em situações específicas. Dependendo da quantidade de títulos a adquirir, pode ser executada em diferentes negócios, com cotações diferentes. Esta ordem deve ser evitada em títulos pouco líquidos, já que por não ter limite de preço pode resultar numa compra ou venda a preços muito superiores ou inferiores aos da última cotação. O investidor fica vulnerável a um aumento súbito da volatilidade. Prefira as ordens com limite de preço. ORDEM COM LIMITE DE PREÇO (OU LIMITADA) Na maior parte das operações é este o tipo de ordem mais seguro a utilizar. Permite-lhe definir o preço máximo que pretende pagar na aquisição de uma ação (e inversamente, o preço mínimo que está disposto a aceitar para vender uma ação), evitando surpresas devido a uma alteração brusca na cotação. Na posição de comprador, pode, por exemplo, colocar o limite abaixo da cotação dos últimos negócios para tentar obter um melhor preço, mas em contrapartida arrisca-se que a ordem nunca seja executada, se a cotação não atingir esse preço e variar em sentido inverso. ORDEM STOP A ordem stop indica ao intermediário financeiro que pretende vender um título, se a sua cotação cair abaixo de um determinado valor (onde o stop é colocado), ou na posição do comprador, que pretende comprar se a cotação superar um dado valor. Se o stop for atingido, a ordem transforma-se numa ordem de venda ou compra ao melhor preço. Note a diferença: na ordem limite está a dizer que compra desde que o preço esteja abaixo do valor definido como limite. Na ordem stop estará a dar indicação que compra acima do valor definido como stop. Este tipo de ordem presta-se a várias estratégias, sobretudo do ponto de vista do vendedor. Pode usar a ordem stop para limitar as perdas num dado investimento. Por exemplo, decide: 12 Proteste Investe 885 edição mensal março

13 PERGUNTE À DECO Posso confiar no meu intermediário? Se tem dúvidas sobre um intermediário financeiro, peça a opinião ao nosso Serviço de Informação Financeira. Com o seu contacto estará a contribuir para auxiliar toda a comunidade de investidores, pois são os pedidos de informação dos nossos leitores que têm permitido à PROTESTE INVESTE identificar e alertar sobre diversas situações de caráter duvidoso. Contactos: (só para rede fixa); (qualquer rede), ou deco.proteste.pt/informacao/ contactos. ção com sede noutros países. A facilidade em usar intermediários financeiros transnacionais é aliás reflexo do aprofundamento do Mercado Único Europeu de Serviços Financeiros, um dos objetivos estratégicos da Comissão Europeia. Ao ser vendo as minhas ações se a cotação cair abaixo de 2 euros. Na gíria, é uma ordem stop loss. Mas pode também usá-las para garantir uma mais-valia. Suponha, por exemplo, que comprou uma ação a 10 euros que atualmente está a cotar a 16 euros. Poderia colocar uma ordem stop nos 15 euros, garantindo uma mais-valia de 5 euros por ação, mas mantendo o título e podendo assim beneficiar caso se continue a valorizar além dos 16 euros. Esta estratégia resulta ainda melhor com uma ordem trailing stop. ORDEM TRAILING STOP Semelhante à ordem stop, mas o stop é ajustado automaticamente de forma a acompanhar o mercado. Retomando o exemplo anterior, suponha que com a A ausência de um intermediário da lista de alertas da CMVM não significa tratar-se de uma empresa fiável possível utilizar intermediários financeiros de toda a União Europeia, sem estar limitado a cada mercado nacional, a concorrência aumenta, com benefícios para o consumidor. Contudo, esta integração ainda não está completa, e a transição não se faz sem alguns sobressaltos. Desde logo, as diferenças no tratamento fiscal. Os negócios serão, do ponto de vista fiscal, realizados no estrangeiro, mesmo que esteja a adquirir títulos na bolsa nacional. Enquanto contribuinte terá que declarar os seus rendimentos de forma diferente e os procedimentos dos intermediários situados em diferentes países podem ser distintos no que toca à emissão de documentação para efeitos fiscais. Além disso, as garantias podem não ser as mesmas: em vários países, como o Chipre e a Holanda, os esquemas de proteção equivalentes ao Sistema de Indemnização dos Investidores cotação a 16 euros, tinha colocado um stop com uma distância do mercado de 1 euro (logo, stop a 15 euros). Se a cotação subir para 17 euros, o seu stop passa automaticamente para 16 euros. ORDEM STOP LIMITADA Semelhante à ordem stop, mas origina uma ordem com limite de preço, em vez de ser ao melhor. Retomando o nosso exemplo, estará a dizer ao seu intermediário: vendo se a cotação cair abaixo de 15,00 euros (stop), mas só desde que receba pelo menos 14 euros (limite). A vantagem é, mais uma vez, evitar surpresas caso haja um movimento demasiado brusco da cotação. Há no entanto o risco da ordem não ser executada se a cotação cair instantaneamente abaixo do limite. nacional (SII) oferecem uma garantia de valor inferior aos euros da garantia portuguesa. Também as condições contratuais podem refletir práticas distintas do que é a norma no mercado nacional e que seriam a expectativa do investidor nacional. Em resumo, com novas ofertas de preçários verdadeiramente competitivos, o aumento do número de opções é de saudar, desde que daí não resultem surpresas negativas para o investidor. É por isso que vamos dedicar um artigo específico a esta temática, que poderá ler em breve nas nossas páginas. Todos os intermediários financeiros que constam deste estudo estão autorizados a operar e são regulados em Portugal. Mas o que fazer se receber uma proposta de investimento de uma empresa que desconhece? Dicas para avaliar o seu intermediário Comece por verificar se o intermediário está registado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Se se tratar de um intermediário financeiro estrangeiro deve obrigatoriamente estar registado num país da União Europeia. A CMVM disponibiliza também uma lista dos intermediários registados em cada país que prestam serviços em Portugal no regime de livre prestação de serviços. Poderá ser útil verificar quais as condições do esquema de proteção de investidores em vigor no país onde o intermediário tem sede. Consulte os alertas de intermediação financeira não autorizada da CMVM e dos reguladores de outros países europeus. As empresas sobre as quais existem alertas devem ser completamente evitadas. A ausência da lista de alertas não é, contudo, uma prova de que uma empresa é fiável. Por exemplo, diversas propostas duvidosas para as quais a PROTESTE INVESTE precaveu os seus leitores só foram alvo de alerta após vários meses. Existem alguns tipos de ativos mais propensos à possibilidade de fraude, ou simplesmente de risco muito elevado, como por exemplo o forex (mercado de divisas) ou as opções binárias. Mantenha algum ceticismo perante intermediários que promovem agressivamente instrumentos de financeiros com os quais não esteja familiarizado. Simulador de custos de bolsa deco.proteste.pt/investe/custos-bolsa Proteste Investe 885 edição mensal março

14 RISCO Carteira de ações RENDIMENTO ACIMA DOS PRINCIPAIS ÍNDICES BOLSISTAS A nossa carteira de ações rendeu 10% em Quem investiu 10 mil euros em 1999 acumulou mais 9404 euros do que se tivesse investido apenas na Bolsa de Lisboa A carteira de ações PROTESTE INVESTE (PI) ganhou, em média, 7,4% ao ano nos últimos cinco anos. Nos últimos doze meses, valorizou 18,1% e nos primeiros dois meses deste ano subiu 8,1%. Em 2014, ganhou 9,8%, considerando a variação em euros e depois de deduzidos todos os custos. Um valor que contrasta com DIVERSIFICAÇÃO Empresas de eleição A grande maioria dos títulos que integraram a carteira PI no ano passado tiveram um bom desempenho. Destacamos o forte contributo da Intel (+64,3% em 2014), da National Grid (+31,1%), da Sage Group (+27,2%) e da Zurich (+22,9%), que entretanto foi alienada em janeiro deste ano. A contribuir também para o bom desempenho da carteira esteve a aposta em mercaa forte queda de 26,8% da bolsa de Lisboa e que é mais do dobro da valorização das praças europeias (+4,4%). Face à média das bolsas mundiais (+17,2%) o desempenho da carteira PI foi inferior, mas apenas pelo facto do índice MSCI World ser medido em dólares, moeda que se apreciou muito face ao euro. Sem a conversão para euros, o MSCI World subiu apenas 2,9% em A diversificação é fundamental na boa rentabilidade da carteira de ações PROTESTE INVESTE. EMPRESA SETOR BOLSA DATA DE AQUISIÇÃO COTAÇÃO (1) CONSELHO RISCO (2) VARIAÇÃO 2014 (3) RENTABILIDADE (4) PESO NA CARTEIRA National Grid Energia e serviços públicos Londres 31/08/05 886,60 p. Comprar 3 31,1% 91,0% 11,2% AT&T Telecomunicações Nova Iorque 18/10/10 34,56 USD Comprar 2 14,6% 67,0% 10,3% Kraft Foods Alimentação Nasdaq 20/01/15 64,06 USD Comprar 2 37,3% -1,4% 8,4% Sage Tecnológico Londres 05/12/13 484,50 p. Comprar 2 27,2% 49,3% 8,4% Teva Pharma Farmacêutico Nova Iorque 02/12/14 57,02 USD Manter 4 67,7% 9,7% 7, Vodafone Telecomunicações Londres 02/12/14 224,40 p. Comprar 3 3,6% 5,7% 7,0% REN Energia e serviços públicos Lisboa 24/06/14 2,74 EUR Comprar 2 14,3% 0, 6,8% JinkoSolar Energia solar Nova Iorque 24/06/14 21,89 USD Comprar 4-23,4% -10,8% 6,4% Intel Tecnológico Nasdaq 05/11/04 33,25 USD Comprar 3 64,3% 78,0% 6,0% General Electric Industriais e serviços div. Nova Iorque 20/06/13 25,99 USD Comprar 3 6,3% 30,8% 5,9% Axa Segurador Paris 05/12/13 22,69 EUR Comprar 3-0,7% 23, 5,1% Chevron Petróleo e gás Nova Iorque 05/11/12 106,68 USD Comprar 2 5,9% 16,3% 4, Fonte: Proteste Investe Notas: (1) Cotação em 28/fev; (2) Indicador de risco varia de 1 a 5. Quanto mais elevado, maior é o risco da ação.; (3) Variação em euros e pressupondo o reinvestimento dos dividendos; (4) Rentabilidade desde a entrada do título na carteira e depois de deduzidos todos os custos 14 Proteste Investe 885 edição mensal março

15 dos fora da zona euro, sobretudo nos EUA e no Reino Unido, que beneficiaram da apreciação das suas moedas face ao euro. Desde a sua criação, em finais de 1999, até ao fim de 2014, a carteira de ações PI acumulou uma valorização de 38,1% (+2,2% anualizado), num período extremamente difícil para os mercados acionistas devido ao rebentamento da bolha tecnológica em 2000 e à crise financeira de Este desempenho é mais uma vez superior à evolução média das bolsas europeias, que ficaram inalteradas neste período de 15 anos e mundiais (subiram 29,9%, ou seja, 1,8% ao ano). A comparação com a praça nacional é ainda mais gritante, já que o índice PSI-20 desceu 55,9% (-5,3% anualizado). Em termos líquidos, por cada euros investidos na carteira de ações PI em finais de 1999, teria euros no final de Se tivesse investido os mesmos euros na bolsa nacional, teria 4408 euros, uma diferença de euros. Se em vez da bolsa nacional tivesse aplicado nas bolsas europeias, teria euros, menos 3800 euros. Entra Kraft e sai Zurich Um dos pilares fundamentais da gestão da carteira PI é investir numa perspetiva de longo prazo (no mínimo cinco anos), já que a evolução das bolsas a curto prazo é imprevisível. Num espaço temporal maior, as flutuações de curto prazo esbatem-se, pelo que investir a longo prazo é uma forma de diluir o elevado risco de investir em ações. Acompanhar diariamente a atualidade bolsista também é essencial. Foi o que fizemos em janeiro: no seguimento da decisão do Banco Central da Suíça de abandonar a sua política de fixação de um limite para o franco suíço face ao euro, vendemos as 22 ações da Zurich Insurance (cujo conselho deixou de ser de compra) a um preço de 293,90 francos suíços e comprámos 110 ações da americana Kraft Foods a 65,96 dólares, que é um título de um setor mais defensivo (alimentar) e com baixo risco (2). No global, a Zurich foi vendida com um ganho acumulado de 58,1% em pouco mais de dois anos. RENTABILIDADE GANHOS DE 49% Desde a sua criação em finais de 1999 e até ao fim de fevereiro, a carteira de ações da PROTESTE INVESTE acumula um ganho de 49% (líquido de encargos), muito acima do desempenho da Bolsa de Lisboa 50% 40% 30% 20% 10% 0% -10% -20% -30% -40% -50% STOXX EUROPE 600 CARTEIRA PROTESTE INVESTE MSCI WORLD INDEX PSI-20-60% Fonte: Proteste Investe; PSI-20; STOXX EUROPE 600; MSCI WORLD (variação em %) Carteira diversificada A carteira PI é atualmente composta por doze títulos de oito setores de atividade diferentes (Energia, Telecomunicações, Tecnológico, Alimentação, Farmacêutico, Industriais e Serviços diversos, Seguros e Petróleo e Gás) e de seis mercados (a israelita Teva Pharma e a chinesa JinkoSolar apenas são seguidas na bolsa de Nova Iorque porque é mais fácil do que nos seus mercados de origem). Esta composição permite obter uma boa diversificação, que é outra das formas de diluir o risco, já que a conjuntura afeta de forma diferente os vários mercados e setores de atividade e eventuais perdas em alguns títulos poderão ser compensadas por ganhos noutros. Regras da nossa carteira Além das duas regras fundamentais, investir a longo prazo e diversificar por vários SETORES ECONÓMICOS ENERGIA É APOSTA São 12 títulos de 8 setores de atividade que compõem a nossa carteira de ações. Petróleo e Gás 4, Seguros 5,1% Industriais 5,9% Farmacêutico 7, Fonte: Proteste Investe Liquidez 12,7% Alimentação 8,4% Tecnológico 14,3% Energia 24,3% Telecomunicações 17,3% mercados e setores, a carteira de ações PI rege-se por outros critérios importantes. A composição do portefólio deverá integrar sempre entre 10 a 15 títulos e é preferencialmente composto por ações que estejam presentes em mercados com maior potencial de valorização a longo prazo, como é caso atualmente de Londres e Nova Iorque. À data de entrada na carteira, cada ação tem de ter conselho de compra, risco de 1 a 4 (estão excluídas compras de empresas com risco 5) e não pode representar mais de 10% da carteira. Por outro lado, se o conselho de um título passar a vender ou aceitar a oferta, ele terá de ser alienado. No caso de o conselho passar a manter ou em revisão, a ação poderá continuar a integrar a carteira, mas serão avaliadas alternativas, como empresas do mesmo setor. Daqui resulta que a carteira é constituída maioritariamente por ações de compra. Atualmente, apenas a Teva tem conselho de manter. Por fim, a liquidez mínima é de 5 a 10% do valor global da carteira (a liquidez atual ronda os 12,7%) e, por forma a não multiplicar os custos de transação, são realizadas poucas transações por ano. Para haver total transparência na gestão da carteira e qualquer investidor a possa replicar, todas as compras e vendas são anunciadas previamente aos subscritores. Consulte os dados atualizados da carteira em deco.proteste.pt/investe/carteira-acoes Proteste Investe 885 edição mensal março

16 DESTAQUE Ouro O BRILHO DESVANECEU Investir em ouro é uma má opção. E após a queda da cotação, o panorama alterou-se? O s investidores que apostaram num cenário muito pessimista e aplicaram dinheiro em ouro, ao contrário da nossa recomendação, registaram pesadas perdas nos últimos anos. Desde o máximo histórico acima 44 euros por grama em setembro de 2012, o preço do ouro caiu para menos de 30 euros em Uma perda aproximada de 30%. Só a recente depreciação do euro face ao dólar atenuou esta tendência e, no final de janeiro, o valor por grama tinha recuperado algum terreno, valendo cerca de 36 euros. Oportunidade de compra? Será que, após a queda do valor registada nos últimos anos, é chegada a altura para investir em ouro? Então, mas o ouro está agora barato? A resposta vale ouro, mas infelizmente, o metal dourado continua a ser extremamente difícil de avaliar. Muitos dos fatores associados à procura do ouro são pouco mensuráveis. No entanto, o enquadramento atual é pouco favorável para este metal. Em primeiro lugar, os piores momentos da crise mundial e da zona euro já passaram. Em segundo lugar, não se vislumbram pressões inflacionistas. Em terceiro, os rendimentos gerados pelos mercados acionistas continuam a ser muito mais apelativos para os investidores. E, por fim, a expectativa de uma subida dos juros nos Estados Unidos também aumenta o leque de alternativas mais rentáveis que o ouro. Aplicar em ouro é arriscado. E nada garante que se venha a valorizar Portanto, a decisão de investir em ouro mantém-se bastante dependente da sua atitude. Só faz sentido se procura um refúgio, uma proteção do seu dinheiro contra uma catástrofe económica ou bolsista. Ao invés, se tem como objetivo rentabilizar mais racionalmente as suas poupanças, a compra de ouro será uma má estratégia. Ouro tem risco O ganho, ou perda, de quem investe em ouro reside na diferença entre o preço de venda e de compra. Logo, aplicar em ouro é arriscado, ao contrário do que se possa pensar. Como pode ver na figura, a escalada imparável da cotação durante longos anos criou a ideia de só poderia haver ganhos. Era uma ilusão perigosa, conforme demonstrou a queda do ouro nos últimos anos. Ou seja, comprar ouro para precaver contra futuras catástrofes pode significar uma perda de dinheiro, caso os piores cenários não se venham a confirmar. Não há nenhuma garantia que o valor do metal dourado se valorize. Pelo contrário, há o risco da cotação ser afetada por mudanças 16 Proteste Investe 885 edição mensal março

17 de sentimento dos investidores. Se quer ter, pelo menos, parte das poupanças sob a proteção do ouro, deve estar consciente que pode vir a perder dinheiro quando chegar o momento de o vender. Além disso, mesmo que não valorizem, a maioria das ações e das obrigações pagam dividendos ou cupões aos seus proprietários. Os depósitos a prazo premeiam os aforradores com juros. Já o ouro apenas pode dar mais-valias aos investidores através da subida do preço. Apenas para pessimistas Se receia a falência do Estado português, o abandono do euro ou o colapso dos bancos, aplicar o dinheiro em ouro funciona como salvaguarda. Todavia, para maximizar a imunidade às crises, tem de comprar ouro físico tornando-se independente do sistema financeiro. Barras ou peças de ourivesaria são as opções. Neste leque, as barras tendem a representar as melhores escolhas, porque não há qualquer avaliação subjetiva. São mais facilmente negociáveis, estão isentas de IVA e a sua avaliação é simples: valem o peso em ouro! Atualmente, uma barra de 10 gramas custa cerca de 360 euros. Nas moedas e nas peças de ourivesaria, o valor depende da raridade, da qualidade e da condição do objeto, enquanto o preço de uma barra de ouro depende diretamente da cotação internacional do metal amarelo. Use o preço de referência Apesar das inúmeras particularidades, o ouro tem uma cotação internacional conhecida e definida em dólares por onça. Para facilitar a utilização desse preço, a calculadora que disponibilizamos no portal financeiro (ver figura) permite-lhe saber qual o valor atual de referência do ouro em euros por grama. E tal como a cotação de uma ação, o seu valor está sujeito a oscilações permanentes. Esta cotação mundial pode e deve ser utilizada como referência caso pretenda negociar ouro. Contudo, na realidade os preços a pagar e a receber pelos pequenos investidores podem ser bastante díspares. Como revelou a nossa investigação realizada em finais de 2013, a perda numa operação de compra e venda (quase imediatas) foi, em média, de 1. E em alguns retalhistas especializados na compra de ouro, as perdas foram acima de 25 por cento. Este prejuízo do investidor nada teve a ver com a evolução do valor do ouro, mas resulta apenas da margem de lucro dos intermediários. Ou seja, se quiser comprar CALCULADORA PREÇO DO OURO A nossa ferramenta online ajuda-o a callcular o preço do ouro por grama COTAÇÃO DO OURO (EUROS POR GRAMA) GANHOS COM QUEDA DO EURO Avaliado em euros, o preço por grama registou uma recuperação nos últimos meses. A prazo, as perspetivas continuam pouco favoráveis ,30 0 JAN 2000 JAN 2015 Há produtos financeiros que permitem acompanhar o preço do ouro pagará bastante mais que a cotação de referência mas, na venda, irá obter um valor inferior. Uma restrição prática à negociação que torna bastante dispendiosa a tentativa de se proteger contra crises através do ouro. Especular em bolsa Os investidores que não têm interesse em guardar ouro físico em casa podem aplicar o seu dinheiro indiretamente em barras de ouro através de exchange traded funds (ETF). Investir neste tipo de ETF processa- 44,35 -se como se fossem ações: compram-se e vendem-se unidades na bolsa e a evolução do valor acompanha o preço de referência internacional, diminuído da comissão de gestão. No portal financeiro pode ver mais em detalhe alguns ETF dedicados ao ouro (gold): deco.proteste.pt/investe/etf. Atualmente, não estão entre as nossas recomendações de compra. Em teoria, o resultado de comprar ouro físico ou optar por um ETF seria idêntico, sendo que este último até é muito mais facilmente transacionável. Contudo, psicologicamente são opções bem diferentes. No primeiro caso, sabe que as suas barras de ouro estão salvaguardadas no cofre do seu banco. No segundo, não tem efetivamente ouro, mas direitos sobre uma pequena parte do ouro guardado algures num banco estrangeiro. Proteste Investe 885 edição mensal março

18 FUNDOS Hedging cambial OS FUNDOS E OS CÂMBIOS As opções cambiais são determinantes para o investimento, sendo essencial compreender a designação de cada fundo U m número crescente de leitores tem-nos colocado questões sobre o impacto das taxas de câmbio nos fundos de investimento. Como identificar bem os fundos? A cobertura cambial vale a pena?de facto, a oferta atual de fundos é vasta e nem sempre é simples distinguir as diferenças entre os vários produtos. A realidade é que a temática dos câmbios na subscrição dos fundos pode ter vários tipos de implicações. O primeiro diz respeito à divisa de denominação das unidades de participação e é, por norma, menos importante. Já o segundo prisma é crucial pois incide sobre os ativos em que fundo investe e a cobertura (ou não) do respetivo risco cambial. Para ilustrar as diferenças, iremos recorrer ao exemplo de um fundo de ações norte-americanas JPM America Equity que é vendido em três versões distintas (ver quadro). Moeda de denominação Um fundo que aplique em ativos (em ações ou obrigações, por exemplo) fora da zona euro está sujeito a variações cambiais. Esse risco está implícito na política de investimento e, por isso, existe sempre o fundo denominado em euros ou expresso na moeda local (dólar, libra, iene, por exemplo). No primeiro caso, a conversão do valor dos ativos em euros é feita pelo próprio fundo e refletida no valor diário apresentado para a unidade de participação. No segundo caso, o valor da UP (unidade de participação) está na moeda local e o investidor terá de fazer a conversão cambial FUNDO JPM AMERICA Um fundo com três versões cambiais para subscrever, resgatar e calcular o ganho ou perda. Por isso, na prática, a moeda em que um determinado fundo é subscrito e apresentado não tem impacto na rentabilidade, se for essa a única diferença em causa. Existem fundos que podem ser adquiridos em euros ou dólares (ou outra divisa), como pode ver no exemplo do fundo de ações norte-americanas JPM America O fundo de ações JPM America Equity tem três tipos de classes. A classe em dólares sai beneficiada dado o ganho cambial não sofrer tributação DESIGNAÇÃO DO FUNDO JPM America Equity D USD JPM America Equity D EUR JPM America Equity D EUR Hedged CÓDIGO ISIN Evolução nos últimos 12 meses até 31/01/2015. VALOR DA UP EM 31/01/2015 VARIAÇÃO DO VALOR DA UP NA MOEDA DE DENOMINAÇÃO RENTABILIDADE EM EUROS ANTES DE IMPOSTO RENTABILIDADE EM EUROS APÓS IMPOSTO LU ,87 USD 4,8% 25,3% 23,7% LU ,36 24,7% 24,7% 17,8% LU ,19 4, 4, 3,2% 18 Proteste Investe 885 edição mensal março

19 Equity D EUR e JPM America Equity D USD (ver quadro). São fundos com carteiras exatamente iguais de empresas americanas, mas cujas UP são denominadas em divisas diferentes. A classe em euros e a classe em dólares, após conversão, têm rentabilidades idênticas (aproximadamente 2). A diferença é reduzida e deve-se a arredondamentos e à taxa de câmbio exata usada para as conversões. Apenas o efeito fiscal não pode ser negligenciado. Impacto fiscal A taxa liberatória de imposto relativa à tributação dos ganhos em fundos incidia sobre a variação do valor das unidades de participação em que o fundo se encontra denominado e não sobre a valorização medida em euros. Por isso, um fundo podia propiciar uma elevada mais-valia em euros e o investidor não ser tributado, caso o valor das unidades de participação na moeda do fundo não registasse valorização. No exemplo do fundo JPM America Equity, dada a forte valorização do dólar no período considerado, existe uma diferença entre a rentabilidade após imposto nas classes em euros e dólares. A classe em dólares sai beneficiada dado que ganho cambial acaba por não sofrer tributação. Mas o inverso também podia acontecer. O investidor pode ter uma menos-valia em euros, porque a divisa estrangeira perdeu face ao euro, mas pagar imposto porque o fundo se valorizou na moeda de denominação. Daqui se conclui que é preferível subscrever um fundo denominado na moeda local sempre que se antecipe uma apreciação dessa divisa face ao euro. Assim, quando se considera que o efeito cambial não será negativo, será preferível optar por fundos denominados na moeda local. Mesmo considerando que a opção por um fundo em moeda estrangeira significa que o banco irá proceder à conversão no momento da subscrição e no resgate, operações que têm um custo implícito. AS NOSSAS EXPECTATIVAS Vai apreciar ou perder valor? No quadro mostramos-lhe as perspetivas atuais da PROTESTE INVESTE para a evolução das principais taxas de câmbio face ao euro. Sempre que desejar pode consultar as nossas previsões para estas e outras moedas no portal financeiro em: deco.proteste. pt/investe/taxas-cambio CÓDIGO ISO DKK NOK SEK USD AUD CAD CHF JPY GBP BRL CNY Em 6 de março de 2015 Forte apreciação Ligeira apreciação Estabilização Ligeira depreciação Forte depreciação A moeda realmente relevante para um fundo nem sempre é fácil de identificar Hedging cambial Se o desempenho dos dois primeiros fundos que falámos é idêntica (antes de impostos), excetuando uma ligeira discrepância provocada por arredondamentos, o comportamento do JPM America Equity D EUR Hedged é, como se observa, totalmente diferente. Porquê? A unidade de participação deste fundo é apresentada em euros (EUR), mas a política de investimento inclui a cobertura do risco cambial: hedged. Ou seja, esta classe do fundo recorre a instrumentos financeiros derivados para eliminar os efeitos da variação da moeda local (o dólar) face à divisa de referência (o euro). Nos últimos 12 meses, significou que a política de cobertura do risco cambial eliminou os ganhos resultantes da apreciação do dólar. Assim, a rentabilidade do fundo hedged foi claramente inferior às restantes classes. Mas se o dólar tivesse perdido terreno, então a versão hedged teria obtido um resultado superior. Conselhos com câmbio As nossas recomendações, nomeadamente no que diz respeito aos fundos de investimento incorporam as boas (e as más) expectativas para a evolução das taxas de câmbio. Portanto, ao recomendarmos um MOEDA Coroa dinamarquesa Coroa norueguesa Coroa sueca Dólar americano Dólar australiano Dólar canadiano Franco suíço Iene japonês Libra esterlina Real brasileiro Yuan chinês PERSPETIVAS 1 ANO LONGO PRAZO fundo de investimento, no seio de uma carteira diversificada, é porque antevemos uma valorização dos ativos em que o fundo investe e a apreciação da moeda local face ao euro ou, pelo menos, que o comportamento futuro do valor da divisa não será demasiado penalizador. Com esta premissa de avaliação, os fundos de investimento atualmente aconselhados não seguem estratégias explícitas de cobertura total do risco de câmbio. Ou seja, não recomendamos fundos do tipo hedged. Estes protegem-se contra uma depreciação, mas também travam o potencial de ganho pela via cambial. E, como algumas moedas podem sofrer fortes oscilações, o resultado final da estratégia de investimento em euros pode ser bastante diferente da variação na moeda local. Ao longo de 2014, em linha com as nossas previsões as carteiras de fundos beneficiaram bastante da depreciação do euro face a várias das divisas em que apostámos. Ou seja, assumir o risco cambial foi compensador e os ganhos após conversão na nossa moeda foram claramente superiores. Proteste Investe 885 edição mensal março

20 FUNDOS Comentário mensal SUBIDAS PROSSEGUEM A maioria dos fundos continua a apresentar ganhos beneficiando do otimismo generalizado dos investidores A s estatísticas das principais economias mundiais não têm dececionado. Na zona euro, os mais recentes indicadores apontam para uma ligeira aceleração do crescimento. Ao mesmo tempo, nas regiões emergentes, a redução das pressões inflacionistas permite aos bancos centrais cortar as taxas de juro e, deste modo, acentuar as políticas monetárias expansionistas já em vigor na maioria dos mercados desenvolvidos. Esta abundância global de liquidez continuará a criar condições favoráveis à subida da generalidade dos mercados financeiros. No entanto, esse enquadramento também potencia a distorção das valorizações bolsistas, pelo que deve manter uma estratégia prudente de diversificação dos fundos. Siga as recomendações subjacentes às nossas carteiras e não concentre as suas poupanças apenas em 2 ou 3 tipos de fundos. Portugal lidera Após vários anos de recessão, a economia nacional voltou a crescer em O ritmo de progressão ainda é muito débil, sendo insuficiente para tornar a bolsa de Lisboa especialmente apelativa. No entanto, tendo em conta a forte queda das cotações ao longo dos últimos anos, a nossa praça acionista deixou de estar cara em termos relativos. Por isso, em janeiro, voltámos a dar-lhe um espaço nas nossas estratégias a 10 anos. Para já foi um passo acertado, dado que os fundos de ações nacionais foram dos que mais valorizaram em fevereiro (+11,7%). Contudo, como é no longo prazo que se devem avaliar as decisões de investimento, ainda é cedo para festejar. No mês passado, a evolução dos fundos dedicados aos mercados desenvolvidos também foram bem positivas. Em média, as ações britânicas, norte-americanas e nipónicas conseguiram ganhos acima de 6%. Trata-se de categorias bem presentes nas nossas carteiras. Entre os emergentes, após meses de quedas acentuadas, os fundos de ações russas apresentaram uma forte recuperação em fe- FUNDOS EMERGENTES INVASÃO RUSSA EM FEVEREIRO Os fundos dedicados à bolsa moscovita dispararam em fevereiro, após meses de queda a pique. Este mercado continua demasiado arriscado: não invista. 2 20% 20,2% 1 10% 0% Rússia Emerg. Global China Indonésia Índia Brasil Fonte: Proteste Investe 2,9% 2, 2, 2,1% 0,4% 20 Proteste Investe 885 edição mensal março

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