PACOTE IVA IDENTIFICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO E BREVE RESUMO DO SEU CONTEÚDO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PACOTE IVA IDENTIFICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO E BREVE RESUMO DO SEU CONTEÚDO"

Transcrição

1 PACOTE IVA 2010 AS NOVAS REGRAS DE LOCALIZAÇÃO DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS A PARTIR DE 1 DE JANEIRO DE 2010 Janeiro de 2010 PACOTE IVA IDENTIFICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO E BREVE RESUMO DO SEU CONTEÚDO 1

2 O chamado pacote IVA é constituído, na LEGISLAÇÃO COMUNITÁRIA, pelos seguintes documentos: Regras de localização das prestações de serviços: Directiva 2008/8/CE, do Conselho, de 12 de Fevereiro; Reembolso do IVA suportado por sujeitos passivos de determinado Estado membro (EM) num EM diferente do estabelecimento: Directiva 2008/9/CE, do Conselho, de 12 de Fevereiro; Cooperação administrativa e à troca de informações nos domínios a que se referem as directivas anteriores: Regulamento (CE) n.º 143/2008, do Conselho, de 12 de Fevereiro. Na LEGISLAÇÃO INTERNA, as alterações referidas constam da seguinte legislação: Decreto-Lei n.º 186/2009, de 12 de Agosto que transpôs para a ordem jurídica Portuguesa as Directivas Comunitárias referidas, Alterações, com efeitos a partir de , ao Código do IVA, ao Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias (RITI) e a alguma legislação complementar relativa ao IVA. 2

3 O Decreto-Lei n.º 186/2009, de 12 de Agosto introduz as seguintes alterações: Regras de LOCALIZAÇÃO DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS do art. 6.º do CIVA, sobretudo nas de natureza transnacional. Regime de REEMBOLSO do IVA a sujeitos passivos não estabelecidos no Estado membro de reembolso. Regras comunitárias relativas à PERIODICIDADE DAS DECLARAÇÕES RECAPITULATIVAS DAS OPERAÇÕES INTRACOMUNITÁRIAS, as quais passam a abranger também as prestações de serviços de carácter intracomunitário. Directiva 2008/8/CE, do Conselho, de 12 de Fevereiro: NOVAS REGRAS DE LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES 3

4 Principal conteúdo da Directiva: Como princípio geral estabelece que o lugar de tributação das prestações de serviços é aquele onde ocorre o seu consumo efectivo, sendo mantidas excepções a esta regra. A regra geral aplicável ao lugar das prestações de serviços a sujeitos passivos deverá também basear-se, com excepções, no lugar onde está estabelecido o destinatário e não naquele onde está estabelecido o prestador dos serviços. OUTRAS REGRAS DECORRENTES DA DIRECTIVA: Os sujeitos passivos que também exerçam actividades não tributáveis deverão ser tratados como sujeitos passivos relativamente a todos os serviços que lhes sejam prestados. As pessoas colectivas que não sejam sujeitos passivos e estejam registadas para efeitos de IVA deverão ser consideradas sujeitos passivos. Nos serviços adquiridos por um sujeito passivo de um Estado Membro (EM) a um sujeito passivo de outro EM é obrigatoriamente aplicável, em determinados casos, o mecanismo da autoliquidação. 4

5 Os sujeitos passivos registados para efeitos de IVA têm de apresentar um mapa recapitulativo dos sujeitos passivos e das pessoas colectivas que não sejam sujeitos passivos registadas para efeitos de IVA, a quem tenham prestado serviços tributáveis abrangidos pelo mecanismo da autoliquidação. A regra geral relativa ao lugar das prestações de serviços a pessoas que não sejam sujeitos passivos deverá continuar a ser aquele onde o respectivo prestador tem a sede da sua actividade económica. Directiva 2008/9/CE, do Conselho, de 12 de Fevereiro NOVAS REGRAS DE REEMBOLSO 5

6 Principal conteúdo deste Regulamento: Alteração das regras vigentes sobre o reembolso do IVA a sujeitos passivos não estabelecidos no território do país, as quais têm colocado problemas relevantes quer às autoridades administrativas dos Estados membros quer às próprias empresas; Por outro lado, verifica-se também a necessidade da simplificação e modernização das regras de reembolso, com recurso às modernas tecnologias. Regulamento (CE) n.º 143/2008, de 12 de Fevereiro COOPERAÇÃO ADMINISTRATIVA E TROCA DE INFORMAÇÕES 6

7 Objectivo deste Regulamento: Assegurar a correcta aplicação do IVA aos serviços sujeitos ao mecanismo de autoliquidação: os dados recolhidos pelo Estado membro do prestador dos serviços deverão ser comunicados ao Estado membro em que o destinatário está estabelecido. O mapa recapitulativo das operações intracomunitárias, a apresentar por todos os operadores económicos identificados para efeitos do IVA, passará a incluir, a partir de , o valor total de todas as entregas intracomunitárias de bens e o valor total de todas as prestações intracomunitárias de serviços às pessoas titulares de um número de identificação IVA. Directiva 2008/117/CE, do Conselho, de 16 de Dezembro 7

8 Algumas razões e objectivos desta Directiva: As receitas dos Estados membros e a actividade económica no mercado interno são afectadas de maneira significativa pela fraude ao IVA, a qual permite a criação de fluxos de bens não justificados e a sua colocação no mercado a preços anormalmente baixos, com distorções de concorrência. Entre as causa dessa fraude estão as deficiências do regime intracomunitário do IVA e especialmente o prazo que decorre entre uma operação e o correspondente intercâmbio de informações no sistema VIES. A luta eficaz contra a fraude, implica que a Administração Fiscal do Estado membro no qual o IVA é exigível disponha, no prazo máximo de um mês, de informações sobre as transmissões intracomunitárias de bens. Prevê-se, contudo, a possibilidade de os Estados membros autorizarem os operadores a apresentar com uma periodicidade trimestral os mapas recapitulativos relativos às transmissões intracomunitárias de bens, quando o seu montante não for significativo. 8

9 LEGISLAÇÃO INTERNA O Decreto-Lei n.º 186/2009, de 12 de Agosto Este Diploma Legal: Transpõe para a ordem jurídica nacional as Directivas 2008/8/CE, 2008/9/CE e 2008/117/CE. e Altera, com efeitos a partir de , o Código do IVA, o Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias (RITI) e alguma legislação complementar relativa ao IVA. 9

10 NOVAS REGRAS GERAIS DE LOCALIZAÇÃO DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS a)quando o destinatário dos serviços não seja um sujeito passivo do IVA (operações B2C) mantémse a tributação no lugar da sede, estabelecimento estável ou domicílio do prestador dos serviços. b)nas prestações de serviços que tenham como destinatários sujeitos passivos do imposto (operações B2B), a regra geral de localização passa a ser a do lugar da respectiva sede, do estabelecimento estável ou do domicílio fiscal. As novas regras implicam o alargamento do âmbito da regra de inversão do sujeito passivo, em que é ao destinatário dos serviços que impende a obrigação de liquidação do IVA e da sua entrega ao Estado. Porém: O novo regime mantém a regra da DEDUÇÃO do imposto a que o mesmo sujeito passivo tenha direito nos termos e condições gerais. Verificam-se importantes e significativas EXCEPÇÕES, aplicáveis a certos serviços especificamente identificados na lei como, p. ex., relativos a bens imóveis, transporte de passageiros, restauração e locação de curta duração de meios de transporte. 10

11 A legislação que vem sendo referida cria também um novo regime de REEMBOLSO a sujeitos passivos que suportam IVA em aquisições de bens e serviços, ou em importações, realizadas em Estados membros onde não disponham de sede, estabelecimento estável ou domicílio fiscal. NOVAS REGRAS DE LOCALIZAÇÃO DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 11

12 Estas regras constam do artigo 6.º do Código do IVA. A localização das prestações de serviços é feita em função da natureza do adquirente, i.é, de se tratar de um sujeito passivo (operações B2B) ou de um sujeito não-passivo (operações B2C). Para efeitos da determinação da obrigação de liquidação de IVA e da sua entrega aos Estado, são as seguintes as regras gerais de localização das prestações de serviços, constantes do artigo 6.º do Código do IVA: Prestações de serviços efectuadas a SUJEITOS PASSIVOS o lugar da sede, estabelecimento estável ou domicílio do adquirente (*) Prestações de serviços efectuadas a NÃO SUJEITOS PASSIVOS o lugar da sede, estabelecimento estável ou domicílio do prestador * Inclui as pessoas colectivas não sujeitos passivos que estejam registados para efeitos de IVA 12

13 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS A SUJEITOS PASSIVOS (alínea a) do n.º 6 do art. 6.º do CIVA) Quando o ADQUIRENTE dos serviços seja um SUJEITO PASSIVO do IVA, as operações passam a ser tributáveis no lugar onde o adquirente tenha a sua sede, estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio fiscal, para o qual os serviços são prestados. PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS A SUJEITOS PASSIVOS Exemplo: (alínea a) do n.º 6 do art. 6.º do CIVA) Se um sujeito passivo português prestar um serviço a um adquirente francês sujeito passivo de IVA, a operação é localizada em França, se não estivermos perante um caso de excepção previsto na lei. Assim, o prestador de serviços português não deverá liquidar IVA, devendo ser o cliente francês a liquidá-lo em França, por ser o local da sede, à taxa aí vigente (inversão do sujeito passivo ou reverse-charge). Na situação inversa, ou seja, se o prestador de serviços for francês e o adquirente português sujeito-passivo, será o adquirente português quem terá de proceder à liquidação do IVA devido pela operação, à taxa vigente no território português, sem prejuízo do direito à dedução do IVA autoliquidado, nos termos gerais. 13

14 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS A NÃO SUJEITOS PASSIVOS (alínea b) do n.º 6 do art. 6.º do CIVA) Quando o adquirente dos serviços for uma entidade NÃO SUJEITO PASSIVO DO IVA, as operações são localizadas na sede, estabelecimento estável ou domicílio do prestador dos serviços (situação homóloga à regra geral acolhida no n.º 4 do artigo 6.º do CIVA antes das alterações). 2.ª REGRA GERAL PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS A NÃO SUJEITOS PASSIVOS (alínea b) do n.º 6 do art. 6.º do CIVA) Exemplo: Se for um sujeito passivo de outro Estado membro a prestar um serviço a um português que não seja sujeito passivo, o referido sujeito passivo deverá, como regra, liquidar IVA à taxa vigente no Estado membro onde está estabelecido. 14

15 RESUMINDO, OPERAÇÕES ENTRE SUJEITOS PASSIVOS (OPERAÇÕES B2B) O IVA é devido no país do adquirente, onde este tenha a sua sede ou estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio para o qual os serviços são prestados, noutro Estado membro da Comunidade ou fora dela, cabendo ao adquirente a obrigação da liquidação do imposto, se for devido. OPERAÇÕES ENTRE SUJEITOS PASSIVOS (OPERAÇÕES B2B) PRESTADOR REGISTADO PARA EFEITOS DE IVA EM PORTUGAL As facturas emitidas pelo sujeito passivo em Portugal não são tributáveis em Portugal, devendo ser incluídas nas declarações periódicas nos seguintes campos: Campo 7 do quadro 06 se o adquirente dos serviços (cliente) tiver a sua sede, um estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio noutro Estado membro. O valor das prestações de serviços inscrito no campo 7 deve ser igualmente inscrito na declaração recapitulativa. Campo 8 do quadro 06 se o adquirente dos serviços (cliente) tiver a sua sede, um estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio num país terceiro. 15

16 OPERAÇÕES ENTRE SUJEITOS PASSIVOS OPERAÇÕES B2B: ADQUIRENTE SUJEITO PASSIVO NO TERRIRÓRIO NACIONAL Se o ADQUIRENTE DOS SERVIÇOS FOR UM SUJEITO PASSIVO com sede, estabelecimento estável ou, na sua falta, domicílio, no TERRITÓRIO NACIONAL, deve liquidar o IVA devido, nos termos dos n. os 1, alíneas e) e g), e 5 do artigo 2.º do CIVA. Pode ainda deduzir o imposto em conformidade com as regras constantes dos artigos 19.º a 23.º do CIVA. OPERAÇÕES ENTRE SUJEITOS PASSIVOS (OPERAÇÕES B2B) ADQUIRENTE SUJEITO PASSIVO NO TERRIRÓRIO NACIONAL Em termos declarativos, estas operações são incluídas na declaração periódica do IVA nos seguintes termos: Campo 16 do quadro 06 se efectuadas por sujeitos passivos que tenham a sua sede, um estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio noutro Estado membro. O IVA liquidado pelo sujeito passivo português, na qualidade de adquirente, deve ser incluído no campo 17, sendo a dedução do IVA, caso a ela haja direito, efectuada no campo 24. Campos 1, 3 ou 5 do quadro 06 se efectuadas por sujeitos passivos que tenham a sua sede, um estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio num país terceiro. O IVA liquidado pelo sujeito passivo português, na qualidade de adquirente, deve ser incluído nos campos 2, 4 ou 6, conforme a taxa aplicável. Os valores inscritos nos campos 1, 3 ou 5, com referência a estas operações, devem ser igualmente inscritos no campo 98 do quadro 06A. 16

17 OPERAÇÕES ENTRE SUJEITOS PASSIVOS (OPERAÇÕES B2B) existem EXCEPÇÕES ÀS REGRAS GERAIS MENCIONADA estão previstas nos N.OS 7, 8 E 12, ALÍNEA A), DO ARTIGO 6.º DO CIVA OPERAÇÕES ENTRE SUJEITOS PASSIVOS E NÃO SUJEITOS PASSIVOS OPERAÇÕES B2C Nas prestações de serviços efectuadas por sujeitos passivos a uma pessoa que não seja sujeito passivo (operações B2C) o IVA é devido no país onde o prestador tenha a sede da sua actividade, um estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio, a partir do qual os serviços são prestados. 17

18 OPERAÇÕES ENTRE SUJEITOS PASSIVOS E NÃO SUJEITOS PASSIVOS OPERAÇÕES B2C As EXCEPÇÕES è regra referida são as situações previstas : Nos n.os 7, 8, 9 e 10 do artigo 6.º do CIVA, quer o adquirente do serviço esteja estabelecido na Comunidade ou fora dela. No n.º 11 do artigo 6.º do CIVA, mas apenas quando o adquirente seja uma pessoa estabelecida ou domiciliada fora da Comunidade. Nas prestações de serviços a pessoas que não sejam sujeitos passivos, devem, ainda, ter-se em atenção as situações previstas no n.º 12 do artigo 6.º do CIVA. EXCEPÇÕES COMUNS A OPERAÇÕES ENTRE SUJEITOS PASSIVOS E ENTRE SUJEITOS PASSIVOS NÃO SUJEITOS PASSIVO ESTÃO PREVISTAS NOS N.OS 7, 8 E 12, ALÍNEA A), DO ARTIGO 6.º DO CIVA 18

19 AS EXCEPÇÕES ÀS DUAS REGRAS GERAIS As regras referidas de localização das prestações se serviços têm EXCEPÇÕES relevantes. Algumas destas EXCEPÇÕES aplicam-se independentemente de se tratar de operações entre sujeito passivos e não sujeitos passivos de IVA, sendo, por isso, excepções comuns às duas regras gerais (B2B e B2C). Outras EXCEPÇÕES são específicas das operações entre sujeitos passivos e não sujeitos passivos (B2C). 19

20 Excepções às regras gerais de localização das prestações de serviços Excepções comuns às duas regras gerais (B2B e B2C): constam dos nºs 7 e 8 do artigo 6.º do Código do IVA. Excepções à regra geral das prestações de serviços efectuadas por sujeitos passivos a não sujeitos passivos (B2C): constam dos nºs 9, 10 e 11 do artigo 6º do Código do IVA. Situações especiais de excepção especialmente previstas para evitar ausência de tributação e distorções de concorrência e que constam do nº 12 do artigo 6º do Código do IVA. EXCEPÇÕES OPERAÇÕES ENTRE SUJEITOS PASSIVOS E NÃO SUJEITOS PASSIVOS (B2C) Constituem excepções as situações previstas nos n.os 7, 8, 9 e 10 do artigo 6.º do CIVA, quer o adquirente do serviço esteja estabelecido na Comunidade ou fora dela. 20

21 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS RELACIONADAS COM IMÓVEIS Estas prestações de serviços são tributáveis no lugar onde se situa o imóvel, independentemente da qualidade do adquirente, conforme o que dispõe a alínea a) dos n.os 7 e 8 do artigo 6.º do CIVA. Se o imóvel se localizar no território nacional, as prestações de serviços desta natureza são tributáveis em Portugal, independentemente da qualidade do adquirente dos serviços e seja ele sujeito passivo ou não, português, comunitário ou não comunitário. Se o imóvel se localizar noutro país, estas prestações de serviços não são tributáveis no território nacional, seja o adquirente dos serviços sujeito passivo ou não e seja ele português, comunitário ou não comunitário. PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS RELACIONADAS COM IMÓVEIS Este regime inclui: Serviços prestados por arquitectos, empresas de fiscalização de obras, peritos e agentes imobiliários, e os que tenham por objecto preparar ou coordenar a execução de trabalhos imobiliários. A concessão de direitos de utilização de bens imóveis. A prestação de serviços de alojamento efectuadas no âmbito da actividade hoteleira ou de outras com funções análogas, tais como parques de campismo. 21

22 Prestações de Serviços de TRANSPORTE DE PASSAGEIROS Estas prestações de serviços estão referidas na alínea b) dos n. os 7 e 8 do artigo 6.º do CIVA e são tributáveis no lugar onde se efectua o transporte, em função das distâncias percorridas, independentemente da qualidade do adquirente. O IVA correspondente às distâncias percorridas no território nacional é devido em Portugal, seja o adquirente dos serviços sujeito passivo ou não e seja ele português, comunitário ou não comunitário. Nos termos da alínea r) do n.º 1 do artigo 14.º do Código do IVA, está isento de IVA o transporte de pessoas provenientes ou com destino ao estrangeiro. Prestações de serviços de TRANSPORTE DE PASSAGEIROS Não é, contudo, devido em Portugal o IVA correspondente às distâncias percorridas fora do território nacional, ainda que tais serviços sejam prestados por operadores nacionais. Ter em atenção que estas regras não se aplicam às situações abrangidas pelo regime especial das agências de viagens e organizadores de circuitos turísticos, regulado pelo Decreto-Lei n.º 221/85, de 3 de Julho. 22

23 Prestações de serviços de alimentação e bebidas, executadas a bordo de uma embarcação, de uma aeronave ou de um comboio, durante um transporte intracomunitário de passageiros referidas na alínea d) dos n.ºs 7 e 8 do artigo 6º do CIVA Estas prestações de serviços, referidas na alínea d) dos n. os 7 e 8 do artigo 6.º do CIVA, são tributáveis no lugar de partida do transporte, independentemente da qualidade do adquirente. Considera-se local de execução material o lugar de partida do transporte. Se o lugar de partida do transporte se localizar em Portugal, estas prestações de serviços de alimentação e bebidas são tributáveis em Portugal, seja o adquirente dos serviços sujeito passivo ou não e seja ele português, comunitário ou não comunitário. Em relação a estas prestações de serviços deve ter-se em atenção o disposto no n.º 3 do artigo 1.º do CIVA. Prestações de serviços de alimentação e bebidas, que não as referidas na alínea d) dos n. os 7 e 8 Estas prestações de serviços, referidas na alínea c) dos n. os 7 e 8 do artigo 6.º do CIVA, são tributáveis no lugar onde ocorre o fornecimento dos serviços, independentemente da qualidade do adquirente. O IVA correspondente às prestações de serviços de alimentação e bebidas efectuadas no território nacional é devido em Portugal, seja o adquirente dos serviços sujeito passivo ou não e seja ele português, comunitário ou não comunitário. O IVA correspondente às prestações de serviços de alimentação e bebidas efectuadas fora do território nacional, não é devido em Portugal. 23

24 Prestações de serviços de carácter cultural, artístico, científico, desportivo, recreativo, de ensino e similares, incluindo feiras e exposições, compreendendo as dos organizadores destas actividades e as prestações de serviços que lhe sejam acessórias Estas prestações de serviços constam da alínea e) dos n. os 7 e 8 do artigo 6.º do CIVA e são tributáveis no lugar onde são materialmente executadas, independentemente da qualidade do adquirente. Se estas prestações de serviços forem materialmente executadas no território português, são tributáveis em Portugal, quer seja o adquirente dos serviços sujeito passivo ou não, português, comunitário ou não comunitário. Se forem materialmente executadas fora de Portugal, não serão tributadas em território nacional, independentemente da natureza do adquirente. Prestações de serviços de carácter cultural, artístico, científico, desportivo, recreativo, de ensino e similares, incluindo feiras e exposições, compreendendo as dos organizadores destas actividades e as prestações de serviços que lhe sejam acessórias Este IVA não pode ser deduzido em Portugal. Porém, pode ser reembolsado, devendo, para o efeito, a empresa portuguesa accionar os mecanismos do reembolso constantes do Decreto- Lei n.º 186/2009, de 12 de Agosto. 24

25 Locação de curta duração de um meio de transporte A locação de curta duração de um meio de transporte está definida, para este efeito, na alínea j) do n.º 2 do artigo 1.º do CIVA e é toda a locação de um meio de transporte por um período não superior a 30 dias ou, tratando-se de uma embarcação, por um período não superior a 90 dias. Estas prestações de serviços são tributáveis no lugar onde o bem é colocado à disposição do adquirente, independentemente da qualidade deste e estão previstas na alínea f) dos n. os 7 e 8 do artigo 6.º do CIVA Locação de curta duração de um meio de transporte E, assim, se a colocação do meio de transporte à disposição do destinatário ocorrer no território nacional, a operação de locação é tributável em Portugal, seja o adquirente dos serviços sujeito passivo ou não e seja ele português, comunitário ou não comunitário. Se a colocação do meio de transporte à disposição do destinatário ocorrer fora do território nacional, a operação não é tributável em Portugal seja o adquirente dos serviços sujeito passivo ou não e seja ele português, comunitário ou não comunitário. 25

26 Locação de curta duração de um meio de transporte Exemplo: Uma empresa de rent-a-car de Lisboa aluga, durante vinte dias, a uma empresa italiana um automóvel para as deslocações em Portugal de um seu gerente. A prestação de serviços tem de ser facturada com IVA português por ser considerada, para efeitos deste imposto, como localizada em território nacional (alínea f) do n.º 8 do art. 6.º do CIVA). Excepções à regra de localização relativa a prestações de serviços cujo destinatário é um não sujeito passivo 26

27 Prestações de serviços de TRANSPORTE DE BENS, com excepção do transporte intracomunitário de bens Estas prestações de serviços são tributáveis no lugar onde se efectua o transporte, em função das distâncias percorridas, nos termos da alínea a) dos n. os 9 e 10 do artigo 6.º do CIVA. Quando o destinatário dos serviços é um não sujeito passivo do IVA, as prestações de serviços em epígrafe são tributáveis no território nacional, pelas distâncias percorridas em Portugal e não são tributáveis pelas distâncias percorridas fora de Portugal. Prestações de serviços de TRANSPORTE INTRACOMUNITÁRIO DE BENS Para efeito de localização da operação para a determinação do imposto, considera-se: Transporte intracomunitário de bens - o transporte de bens cujos lugares de partida e de chegada se situem no território de Estados membros diferentes (alínea e) do n.º 2 do artigo 1.º do CIVA). Lugar de partida - o lugar onde se inicia efectivamente o transporte, não considerando os trajectos efectuados para chegar ao lugar onde se encontram os bens (alínea f) do n.º 2 do artigo 1.º do CIVA). 27

28 Prestações de serviços de TRANSPORTE INTRACOMUNITÁRIO DE BENS Estas prestações de serviços são tributáveis no lugar de partida do transporte e encontram-se referidas na alínea b) dos n.os 9 e 10 do artigo 6.º do CIVA, E, assim, quando o destinatário dos serviços é um não sujeito passivo do IVA, o transporte intracomunitário de bens é tributável no território nacional, quando o lugar de partida do transporte ocorrer em Portugal e não são tributáveis quando o lugar de partida do transporte ocorrer fora de Portugal. Prestações de serviços ACESSÓRIAS DO TRANSPORTE A lei define prestações de serviços acessórias do transporte os transportes de aproximação e serviços conexos, tais como carga e descarga, depósito, manutenção, conservação das mercadorias, aluguer de veículos e de materiais próprios para a carga e descarga (gruas, tapetes rolantes, carros, etc.), aluguer de contentores e outros equipamentos destinados à protecção das mercadorias. 28

29 Prestações de serviços ACESSÓRIAS DO TRANSPORTE Estas prestações de serviços são tributáveis no lugar onde são materialmente executadas, estando referidas na alínea c) dos n. os 9 e 10 do artigo 6.º do CIVA. O IVA correspondente a estas prestações de serviços é devido em Portugal, se as mesmas forem materialmente executadas no território nacional. E, ao invés, não é devido em Portugal o IVA se forem materialmente executadas fora do território nacional. Prestações de serviços que consistam em trabalhos efectuados sobre bens móveis corpóreos e peritagens a eles referentes Estas prestações de serviços, referidas na alínea d) dos n. os 9 e 10 do artigo 6.º do CIVA, são tributáveis no lugar onde são materialmente executadas. O IVA destas operações é devido em Portugal, se as mesmas forem materialmente executadas no território nacional e não o é se forem materialmente executadas fora do território nacional. 29

30 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS EFECTUADAS POR INTERMEDIÁRIOS AGINDO EM NOME E POR CONTA DE OUTREM Estas prestações de serviços, referidas na alínea e) dos n. os 9 e 10 do artigo 6.º do CIVA, são tributáveis no lugar onde se efectua a operação principal. EXEMPLOS: PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS EFECTUADAS POR INTERMEDIÁRIOS AGINDO EM NOME E POR CONTA DE OUTREM Espectáculo realizado no território nacional, efectuado com a intermediação de um sujeito passivo estabelecido num país terceiro sendo o adquirente dos serviços de intermediação um sujeito passivo português que fornece o seu n.º de IVA. A factura de intermediação tem de ter IVA português porque a operação de intermediação localiza-se no território nacional (cfr.: línea a) do n.º 6 do art. 6.º do CIVA). De salientar também que o responsável pela liquidação do IVA é o adquirente dos serviços. 30

31 EXEMPLOS: PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS EFECTUADAS POR INTERMEDIÁRIOS AGINDO EM NOME E POR CONTA DE OUTREM Espectáculo realizado no território nacional, efectuado com a intermediação de um sujeito passivo estabelecido num país terceiro sendo o adquirente dos serviços de intermediação um sujeito passivo de outro Estado membro que fornece o seu n.º de IVA. A operação de intermediação localiza-se no Estado membro do adquirente e o responsável pela liquidação do IVA é o adquirente dos serviços. Espectáculo realizado no território nacional, efectuado com a intermediação de um sujeito passivo estabelecido num país terceiro, sendo o adquirente dos serviços de intermediação uma pessoa que não é sujeito passivo. A operação de intermediação localiza-se no território nacional (alínea e) do n.º 10 do art. 6.º do CIVA) e o responsável pela liquidação do IVA é o intermediário, que terá de nomear representante no território nacional. Prestações de serviços elencadas no n.º 11 do artigo 6.º, quando o adquirente seja um não sujeito passivo, estabelecido ou domiciliado fora da Comunidade As prestações de serviços seguintes são tributáveis no lugar do domicílio ou residência habitual do destinatário: Cessão ou concessão de direitos de autor, brevets, licenças, marcas de fabrico e de comércio e outros direitos análogos; Prestações de serviços de publicidade; Prestações de serviços de consultores, engenheiros, advogados, economistas e contabilistas, de gabinetes de estudo em todos os domínios, compreendendo os de organização, investigação e desenvolvimento; 31

32 Prestações de serviços elencadas no n.º 11 do artigo 6.º, quando o adquirente seja um não sujeito passivo, estabelecido ou domiciliado fora da Comunidade Tratamento de dados e fornecimento de informações; Operações bancárias, financeiras e de seguro ou resseguro, com excepção da locação de cofres-fortes; Colocação de pessoal à disposição; Locação de bens móveis corpóreos, com excepção de meios de transporte; Cessão ou concessão do acesso a sistemas de distribuição de gás natural ou de electricidade, bem como prestações de serviços de transporte ou envio através desses sistemas e prestações de serviços directamente conexas; Prestações de serviços elencadas no n.º 11 do artigo 6.º, quando o adquirente seja um não sujeito passivo, estabelecido ou domiciliado fora da Comunidade Prestações de serviços de telecomunicações; Prestações de serviços de radiodifusão e de televisão; Prestações de serviços por via electrónica, nomeadamente as descritas no anexo D; Obrigação de não exercer, mesmo a título parcial, uma actividade profissional ou um direito mencionado no presente número. 32

33 Prestações de serviços elencadas no n.º 11 do artigo 6.º do Código do IVA, quando o adquirente seja um não sujeito passivo, estabelecido ou domiciliado fora da Comunidade Face ao descrito, a prestação de tais serviços a pessoas (não sujeitos passivos) estabelecidas ou domiciliadas na Comunidade, são tributáveis no Estado membro onde o prestador tiver a sede da sua actividade, um estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio. A prestação dos serviços indicados a sujeitos passivos com sede, estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio ao qual os serviços são prestados, noutro Estado membro, não são tributáveis no território nacional, mas sim no Estado membro do destinatário (adquirente dos serviços). Não são tributáveis no território nacional, quando o adquirente dos serviços for uma pessoa estabelecida ou domiciliada fora da Comunidade (n.º 11 do artigo 6.º do Código do IVA). Outras excepções relacionadas com a extensão da territorialidade 33

34 As prestações de serviços a seguir indicadas são tributáveis no território nacional, nas seguintes condições (alínea a) do n.º 12 do art. 6.º do CIVA): Locação de bens móveis corpóreos (c/excepção dos meios de transporte) Utilização ou exploração ocorra no território nacional Prestador sujeito passivo com sede, estabelecimento estável ou domicílio no território nacional Adquirente residente fora da Comunidade As prestações de serviços a seguir indicadas são tributáveis no território nacional, nas seguintes condições (alínea b) do n.º 12 do art. 6.º do CIVA): Locação de curta duração de um meio de transporte Colocação à disposição fora da Comunidade e a utilização ou exploração ocorra no território nacional Prestador qualquer que seja a sede, estabelecimento estável ou domicílio Adquirente não sujeito passivo 34

35 As prestações de serviços a seguir indicadas são tributáveis no território nacional, nas seguintes condições (alínea c) do n.º 12 do art. 6.º do CIVA): Locação de meios de transporte (que não seja de curta duração) Utilização ou exploração ocorra no território nacional Prestador não tenha sede, estabelecimento estável ou domicílio na Comunidade Adquirente não sujeito passivo As prestações de serviços a seguir indicadas são tributáveis no território nacional, nas seguintes condições (alínea d) do n.º 12 do art. 6.º do CIVA): Prestações de serviços de telecomunicações, de radiodifusão e de televisão e as prestações de serviços por via electrónica constantes do Anexo D ao CIVA Prestador não tenha sede, estabelecimento estável ou domicílio na Comunidade Adquirente não sujeito passivo 35

36 O REGIMDE DO IVA DOS SERVIÇOS DAS AGÊNCIAS DE VIAGENS Enquadramento dos serviços das Agências de Viagens em sede de IVA Regime Especial Decreto-Lei n.º 221/85 de 3 de Julho e Directiva 2006/112/CE do Conselho de 28 de Novembro de 2006 (arts. 306º a 310º) Regime Geral do IVA 36

37 O regime especial do DL 221/85 de 3 de Julho tem natureza impositiva, devendo aplicar-se sempre às operações nele definidas O regime especial não é aplicável às prestações de serviços em que a Agência actue em nome e por conta do Cliente Actuação em nome próprio perante o Cliente Decreto Lei 221/85/ Regime da Margem Actuação em nome e por conta do Cliente Regime Geral do CIVA / Actividade de intermediação 37

38 Actuação em nome próprio DL 221/85: A agência factura em nome próprio as prestações de serviços que integram o pacote turístico Os terceiros fornecedores dos serviços facturam à agência (e em seu nome) os serviços intermediários O Cliente é o Cliente final ou viajante Não é aplicável o DL 221/85 : A operações em que o terceiro factura os serviços em nome do cliente ou utilizador final dos serviços Por se considerar que nestas situações não há actuação em nome próprio 38

39 PRINCIPAIS DIFERENÇAS DOS REGIMES DO DL 221/85 (MARGEM) E DO REGIME GERAL DO CIVA (INTERMEDIAÇÃO): REGRA DE LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES No caso do DL 221/85: A prestação de serviços é considerada como uma única operação tributável no Estado membro em que a Agência tem a sua sede ou estabelecimento estável art. 307º da Dir. 2006/112/CEÉ Não são tributadas as operações fora da Comunidade, por isenção (art.1º, n.º 3 do DL 221/85 e art. 309º da Dir. 2006/112/CEE) Operações mistas (dentro e fora da Comunidade): aplica-se a regra da proporção (art.3º, n.º 3 do DL 221/85 e art. 309º da Dir. 2006/112/CEE) No caso do regime geral do CIVA (intermediação): Aplicam-se as regras da intermediação supra mencionadas. Não são tributáveis os serviços prestados fora da Comunidade. PRINCIPAIS DIFERENÇAS DOS REGIMES DO DL 221/85 (MARGEM) E DO REGIME GERAL DO CIVA (INTERMEDIAÇÃO): - Dedutibilidade do IVA que onera as transmissões e prestações de bens: - Não é dedutível nos termos do DL 221/85 (art. 4º Do DL 221/85)* - É dedutível nos restantes casos (intermediação) e nos termos gerais (do art. 19º e ss do CIVA) * Regime aplicável em todos os Estados membros Cfr. art. 310º da Dir. 2006/112/CE. Este IVA não é reembolsável nem dedutível em nenhum Estado membro 39

40 PRINCIPAIS DIFERENÇAS DOS REGIMES DO DL 221/85 (MARGEM) E DO REGIME GERAL DO CIVA (INTERMEDIAÇÃO): Determinação da matéria colectável: No âmbito do DL 221/85: a matéria colectável é constituída pela diferença entre a contraprestação devida pelo Cliente (excluído o IVA que onera a operação) e o custo suportado nas transmissões efectuadas pelos terceiros (fornecedores à Agência) para benefício directo do Cliente (com inclusão do IVA) art. 3º do DL 221/85 No âmbito do regime geral do Código do IVA (intermediação): a matéria colectável é apurada nos termos gerais do Código do IVA (cfr: art. 16 e ss. do CIVA) PRINCIPAIS DIFERENÇAS DOS REGIMES DO DL 221/85 (MARGEM) E DO REGIME GERAL DO CIVA (INTERMEDIAÇÃO): Apuramento do IVA devido: Regime do DL 221/85: é feito nos termos do chamado regime da margem, conforme o art. 6º do DL 221/85, ou seja, por dedução dos custos com inclusão do IVA ao montante das contraprestações também com inclusão do IVA Feito nos termos gerais do Código do IVA 40

41 PRINCIPAIS DIFERENÇAS DOS REGIMES DO DL 221/85 (MARGEM) E DO REGIME GERAL DO CIVA (INTERMEDIAÇÃO): Contabilidade: No caso do DL 221/85, o registo dos serviços deve reflectir o facto de a agência adquirir os serviços - actuação em nome próprio No caso da actividade de intermediação - o registo das prestações de serviços de terceiros tem de ser feito em contas de passagem, por imposição da Dir 2006/112/CE (art. 306º, n.º 1 e 79, al c) da Dir 2006/112/CE) e de acordo com as orientações da Administração Fiscal (cfr.: Ofício circulado de ) actuação em nome e por conta do Cliente IVA 2010 ORÇAMENTO DE ESTADO 2010 AUTORIZAÇÕES LEGISLATIVAS EM MATÉRIA DE IVA 41

42 NOTA PRÉVIA: AS ALTERAÇÕES QUE AQUI SE REFEREM REPORTAM-SE À PROPOSTA DE LEI PARA ORÇAMENTO DE ESTADO PARA NESTA DATA A LEI NÃO FOI PUBLICADA PELO QUE SE SALVAGUARDAM EVENTUAIS ALTERAÇÕES Recuperação de IVA nos Créditos incobráveis: Adequação ao Código de Processo Civil das regras de recuperação do IVA sobre os créditos considerados incobráveis em processo de execução. Alargamento da possibilidade de recuperação do IVA sobre créditos considerados incobráveis aos casos de acordo obtido em procedimento extrajudicial de conciliação. 42

43 Exclusão do Imposto sobre veículos (ISV) do valor tributável do IVA Eliminação da actual dupla tributação através da exclusão do ISV da base de incidência do IVA. Note-se que a perda da receita derivada da adopção desta medida é compensada através de um agravamento das taxas do ISV no mesmo valor de 20%, uma vez que a proposta desta alteração tem origem num processo do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias que suscita a desconformidade da Lei Portuguesa com a jurisprudência comunitária caso c-98/05 De Danske Bilimportorer (Junho de 2006). Isenção de IVA na importação de bens seguida de uma transmissão intracomunitária isenta. Fica sujeita à condição de o importador disponibilizar às autoridades aduaneiras as seguintes informações: O seu número de identificação para efeitos de IVA emitido em Portugal ou o número de identificação para efeitos de IVA do seu representante fiscal emitido em Portugal; O número de identificação fiscal para efeitos de IVA do adquirente ou destinatário dos bens, emitido no Estado membro para o qual os mesmos vão ser objecto de expedição ou transporte; A prova de que os bens importados em Portugal se destinam a ser transportados ou expedidos com destino a outro Estado membro. 43

44 Regime dos exportadores nacionais: A aplicação da isenção de IVA nas vendas de mercadorias efectuadas a exportadores nacionais fica sujeita à condição da obrigatoriedade da saída das mercadorias do território da União Europeia no prazo de 60 dias, bem como um limite máximo de 30 dias entre a data da factura, emitida pelo fornecedor, e a data de aceitação da declaração aduaneira de exportação. Adicionalmente, é alargado de 60 para 90 dias, contados da data da factura emitida pelo fornecedor, o limite temporal para que este proceda à liquidação do imposto (no prazo de 5 dias úteis), se não estiver na posse do certificado visado pelos serviços aduaneiros. Imóveis utilizados para a actividade da empresa e para fins alheios No caso de bens imóveis integrados no património da empresa de um sujeito passivo e por este utilizados, em simultâneo, para as actividades da empresa e para uso próprio, do seu pessoal ou, de um modo geral, para fins alheios à empresa, passa a prever-se que o IVA incorrido nas despesas relativas a esses bens imóveis seja dedutível apenas na devida proporção da sua afectação às actividades da empresa. Esta alteração vem na sequência da jurisprudência do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias (TJCE). 44

45 Outras Alterações 1. Direitos e reduções de emissão de CO2: Prevê-se a aplicação da regra da autoliquidação do imposto devido (inversão do sujeito passivo) às operações que tenham por objecto direitos de emissão, reduções certificadas de emissões ou unidades de redução de emissões de gases de efeito de estufa. O regime em apreço visa combater o fenómeno da fraude carrossel de dimensão muito significativa nos principais mercados organizados de emissões de carbono (França, Reino Unido e Holanda). 2. Revogação do Regime dos combustíveis gasosos: É renovada a autorização legislativa (já prevista no Orçamento do estado para 2009), referente à revogação do regime especial de tributação em IVA dos combustíveis gasosos. A fim de evitar situações de dupla tributação, fica o Governo autorizado a adoptar medidas que permitam aos sujeitos passivos que comercializam os combustíveis gasosos deduzir o IVA incorrido com as respectivas existências na data em que ocorrer a revogação do regime especial de tributação. 3. Isenções: Isenção de IVA, com determinados limites e condições e desde que que não resulte distorção de concorrência nas importações de bens, nas transmissões de bens e nas prestações de serviços efectuados pela Comunidade Europeia, Comunidade Europeia da Energia Atómica, Banco Central Europeu, Banco Europeu de Investimento e determinados organismos instituídos pelas Comunidades Europeias. 45

Legislação Citada. Divisão de Informação Legislativa e Parlamentar

Legislação Citada. Divisão de Informação Legislativa e Parlamentar Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de dezembro Código do Imposto Sobre o Valor Acrescentado Redação em vigor ( ) Artigo 6.º Localização das operações 1 - São tributáveis as transmissões de bens que estejam

Leia mais

Fiscalidade Pacote IVA. A Reforma de 2010 também abrange os impostos indirectos

Fiscalidade Pacote IVA. A Reforma de 2010 também abrange os impostos indirectos Fiscalidade A Reforma de 2010 também abrange os impostos indirectos 1 Agenda O : O que é? ODecretoLei Decreto-Lei nº 186/2009, de 12 de Agosto: o que altera? - Localização das Operações - Obrigações Declarativas

Leia mais

IVA - Regras de localização nas prestações de serviços Artigo 6º, nºs 6 a 13

IVA - Regras de localização nas prestações de serviços Artigo 6º, nºs 6 a 13 IVA - Regras de localização nas prestações de serviços Artigo 6º, nºs 6 a 13 1 NAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS Regras gerais de localização das prestações de serviços a) Efetuadas a sujeitos passivos o lugar

Leia mais

OE Lei 3-B/ de Abril

OE Lei 3-B/ de Abril OE 2010 Lei 3-B/2010 28 de Abril ALTERAÇÕES EM MATÉRIA DE IVA 1 Alterações ao Código do IVA Art.º 93.º Autorizações Legislativas no âmbito do Código do IVA Art.º 94.º Alterações ao artigo 6.º do Decreto-Lei

Leia mais

Exmos. Senhores IVA ARTIGO 6.º DO CÓDIGO. REGRAS DE LOCALIZAÇÃO DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS A PARTIR DE 1 DE JANEIRO DE 2010.

Exmos. Senhores IVA ARTIGO 6.º DO CÓDIGO. REGRAS DE LOCALIZAÇÃO DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS A PARTIR DE 1 DE JANEIRO DE 2010. Classificação: 000.01.09 DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA Ofício n.º: 30115 2009-12-29 Processo: F055 2009289/7728 Entrada Geral: N.º Identificação Fiscal (NIF): 770004407 Sua Ref.ª: Técnico: Cód. Assunto:

Leia mais

1 P. Descarregue gratuitamente actualizações online em Fiscal Col. Legislação ( ).

1 P. Descarregue gratuitamente actualizações online em  Fiscal Col. Legislação ( ). Porquê as actualizações aos livros da COLECÇÃO LEGISLAÇÃO? O panorama legislativo nacional é bastante mutável, sendo constante a publicação de novos diplomas. Ao disponibilizar novas actualizações, a PORTO

Leia mais

Fiscalidade. Licenciatura em Gestão

Fiscalidade. Licenciatura em Gestão Fiscalidade Licenciatura em Gestão 2011/2012 Imposto sobre o Valores Acrescentado (IVA) Programa: Caracterização Incidência Isenções Regras gerais da localização das operações Apuramento do imposto Taxas

Leia mais

DIRECTIVA 2008/8/CE DO CONSELHO

DIRECTIVA 2008/8/CE DO CONSELHO 20.2.2008 Jornal Oficial da União Europeia L 44/11 DIRECTIVAS DIRECTIVA 2008/8/CE DO CONSELHO de 12 de Fevereiro de 2008 que altera a Directiva 2006/112/CE no que diz respeito ao lugar das prestações de

Leia mais

II - ELEMENTOS FACTUAIS

II - ELEMENTOS FACTUAIS Diploma: CIVA FICHA DOUTRINÁRIA Artigo: n.º 1 do art. 4.º; a) do n.º 6 do art. 6.º Assunto: Localização de operações Prestações de serviços - Cedência de um local de exposição em estabelecimento comercial

Leia mais

IVA - IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO

IVA - IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO Caso Prático ( IVA) 2007 1 IVA - IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO Uma empresa fabricante de vestuário, com sede no Porto, sujeito passivo de IVA enquadrado no regime normal de periodicidade trimestral,

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS Diário da República, 1.ª série N.º 249 27 de Dezembro de 2010 5927 PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS Centro Jurídico Declaração de Rectificação n.º 38/2010 Ao abrigo da alínea h) do n.º 1 do artigo

Leia mais

Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias

Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias CÓDIGOS ELECTRÓNICOS DATAJURIS DATAJURIS é uma marca registada no INPI sob o nº 350529 Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias Todos os direitos reservados à DATAJURIS, Direito e Informática, Lda.

Leia mais

I - MOTIVOS DO PEDIDO

I - MOTIVOS DO PEDIDO Diploma: Artigo: 6º Assunto: CIVA FICHA DOUTRINÁRIA Localização de operações - Prestações serviços de transporte rodoviário de mercadorias em viaturas pesadas na UE, por despacho de 16-11-2017, da Diretora

Leia mais

IVA alterações às regras. à localização das prestações de serviços

IVA alterações às regras. à localização das prestações de serviços F i s c a l i d a d e TOC 115 - Outubro 2009 IVA alterações às regras de localização das prestações de serviços P o r C l o t i l d e C e l o r i c o P a l m a O Decreto-Lei n.º 186/2009, de 12 de Agosto,

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. art. 3.º e n.º 1 do art. 6.º do CIVA - art.s 1.º al a), 3.º, 8.º; 11.º e 12.º do RITI

FICHA DOUTRINÁRIA. art. 3.º e n.º 1 do art. 6.º do CIVA - art.s 1.º al a), 3.º, 8.º; 11.º e 12.º do RITI Diploma: CIVA; RITI; DL 186/2009 Artigo: Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA art. 3.º e n.º 1 do art. 6.º do CIVA - art.s 1.º al a), 3.º, 8.º; 11.º e 12.º do RITI Localização de operações AICB s, op. triangulares

Leia mais

Decreto-Lei n.º 186/ /08 - Série I, n.º 155

Decreto-Lei n.º 186/ /08 - Série I, n.º 155 No uso da autorização legislativa concedida pelo artigo 118.º da Lei n.º 64- A/2008, de 31 de Dezembro, altera o Código do IVA, o Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias, transpondo para a ordem

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. 22º; DL nº 189/2009, de 12/08; DL nº 186/2009, de 1/08

FICHA DOUTRINÁRIA. 22º; DL nº 189/2009, de 12/08; DL nº 186/2009, de 1/08 FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA 22º; DL nº 189/2009, de 12/08; DL nº 186/2009, de 1/08 Reembolsos de IVA - Sujeito passivo não residentes, registado para efeitos de IVA. Processo: nº 1144,

Leia mais

Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias

Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias Ver tabela de correspondência dos artigos anteriores à redacção do Decreto-Lei n.º 102/2008, de 20 de Junho Decreto-Lei n.º 290/92 [Republicado e renumerado pelo Decreto-Lei n.º 102/2008, de 20 de Junho]

Leia mais

Exmos. Senhores IVA - REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) N.º 282/2011 DO CONSELHO, DE 15 DE MARÇO DE 2011

Exmos. Senhores IVA - REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) N.º 282/2011 DO CONSELHO, DE 15 DE MARÇO DE 2011 Classificação: 000. 01. 09 Ofício n.º: 30128 2011-07-06 Processo: 2011 004537 Entrada Geral: 2011 006980 N.º Identificação Fiscal (NIF): 770004407 Sua Ref.ª: Técnico: Cód. Assunto: C271A Origem: 10 Exmos.

Leia mais

Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC) Formação à Distância

Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC) Formação à Distância Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC) Formação à Distância CURSO DIS0110 Curso: IVA - LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES E SERVIÇOS TRIBUTÁVEIS 1 - OBJECTIVOS: O curso de formação à distância designado de

Leia mais

1 P. Descarregue gratuitamente actualizações online em Fiscal Col. Legislação, Edição Académica ( ).

1 P. Descarregue gratuitamente actualizações online em  Fiscal Col. Legislação, Edição Académica ( ). Porquê as actualizações aos livros da COLECÇÃO LEGISLAÇÃO? O panorama legislativo nacional é bastante mutável, sendo constante a publicação de novos diplomas. Ao disponibilizar novas actualizações, a PORTO

Leia mais

Regime Especial do Ouro para Investimento

Regime Especial do Ouro para Investimento DL 362/99, de 16.09.99 ARTIGO 1.º - Regime especial do ouro para investimento ARTIGO 2.º - Alteração ao Código do IVA ARTIGO 3.º - Revogação ARTIGO 4.º - Entrada em vigor Regime Especial Aplicável ao Ouro

Leia mais

Decreto-Lei n.º 130/2003

Decreto-Lei n.º 130/2003 Regime especial para sujeitos passivos não estabelecidos na Comunidade que prestem serviços por via electrónica a não sujeitos passivos nela residentes Decreto-Lei n.º 130/2003 Artigo 1.º - Objecto Artigo

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. - Adquirente sujeito passivo com sede em país terceiro e sem [ ] NIF nem

FICHA DOUTRINÁRIA. - Adquirente sujeito passivo com sede em país terceiro e sem [ ] NIF nem Diploma: CIVA Artigo: 6º; 18º, 29º; 32º; 36º. FICHA DOUTRINÁRIA Assunto: Localização de operações Obrigações declarativas Indemnizações - Organização de eventos de "casamento", incluindo "todas as atividades

Leia mais

Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)

Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) 3.3 Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) 1/22 IVA na Receita Fiscal O IVA representa 38% do total da Receita Fiscal Aumento de 13 880M para 14 355 M ou seja 3,4% Evolução esperada para a actividade

Leia mais

QUESTÕES DE IVA. R: a) art.º 3, n.º 3 alínea g) do CIVA

QUESTÕES DE IVA. R: a) art.º 3, n.º 3 alínea g) do CIVA QUESTÕES DE IVA 1. A S.K.L., SA, com sede em Lisboa é uma empresa que se dedica à construção de imóveis para venda e também à construção de obras públicas. No corrente ano a S.K.L., afectou ao sector de

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. II) Aquisição em Portugal da matéria-prima (alumínios, vidros e/ou

FICHA DOUTRINÁRIA. II) Aquisição em Portugal da matéria-prima (alumínios, vidros e/ou Diploma: Artigo: Assunto: CIVA FICHA DOUTRINÁRIA 6º, 19º a 22º, al e) do n.º 3 do art. 3.º, Localização de operações Produção e montagem de caixilharia de alumínio, com ou sem montagem, destinada ao mercado

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Processo: nº 12845

FICHA DOUTRINÁRIA. Processo: nº 12845 Diploma: CIVA FICHA DOUTRINÁRIA Artigo: al. a) do n.º 6 do art. 6.º; al. a) do n.º 1 do art. 14.º Assunto: Localização de operações Isenções - Decoração de viaturas e remoção de vinil, destinadas a sujeitos

Leia mais

ANEXO DECLARAÇÃO PERIÓDICA (Decreto Lei n.º 347/85, de 23 de Agosto)

ANEXO DECLARAÇÃO PERIÓDICA (Decreto Lei n.º 347/85, de 23 de Agosto) BASE TRIBUTÁVEL IMPOSTO A FAVOR DO SUJEITO PASSIVO MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS ANEXO DECLARAÇÃO PERIÓDICA (Decreto Lei n.º 347/85, de 23 de Agosto) R 01 NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO

Leia mais

DIRECTIVAS. L 10/14 Jornal Oficial da União Europeia

DIRECTIVAS. L 10/14 Jornal Oficial da União Europeia L 10/14 Jornal Oficial da União Europeia 15.1.2010 DIRECTIVAS DIRECTIVA N. o 2009/162/UE DO CONSELHO de 22 de Dezembro de 2009 que altera diversas disposições da Directiva 2006/112/CE, relativa ao sistema

Leia mais

Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias

Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias DL 290/92 Artigo 1.º - Incidência objectiva (Alterado pelo Decreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho) Artigo 2.º - Sujeitos passivos Artigo 3.º - Aquisição intracomunitária (Conceito) Artigo 4.º - Aquisições

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Artigo: 6º, 29º, 36º, 18º, 14º, 10º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Artigo: 6º, 29º, 36º, 18º, 14º, 10º. Assunto: Diploma: CIVA Artigo: 6º, 29º, 36º, 18º, 14º, 10º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Localização de operações Transmissão de bens realizada através de uma Aplicação (App), entregues em território nacional, noutro

Leia mais

Fiscalidade IVA. Manual do Formador

Fiscalidade IVA. Manual do Formador Fiscalidade IVA Manual do Formador ÍNDICE INTRODUÇÃO 3 1º MÓDULO - IVA - IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO 4 2º MÓDULO - RITI - REGIME DO IVA NAS TRANSAÇÕES INTRACOMUNITÁRIAS 7 3º MÓDULO - O REGIME DE

Leia mais

Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias

Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias DL 290/92 Artigo 1.º - Incidência objectiva (Alterado pelo Decreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho) Artigo 2.º - Sujeitos passivos Artigo 3.º - Aquisição intracomunitária (Conceito) Artigo 4.º - Aquisições

Leia mais

A partir de 1 Janeiro de 2010, entrarão em vigor

A partir de 1 Janeiro de 2010, entrarão em vigor VAT PACKAGE A partir de 1 Janeiro de 2010, entrarão em vigor na União Europeia novas normas relativas ao IVA (VAT Package). No ordenamento jurídico português, a transposição da Directiva Europeia 2008/8/CE

Leia mais

Diário da República, 1.ª série N.º de Setembro de Portaria n.º 988/2009

Diário da República, 1.ª série N.º de Setembro de Portaria n.º 988/2009 Diário da República, 1.ª série N.º 173 7 de Setembro de 2009 6031 Portaria n.º 988/2009 de 7 de Setembro De harmonia com a Portaria n.º 375/2003, de 10 de Maio, os sujeitos passivos do IVA estão obrigados

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Processo: nº 10177

FICHA DOUTRINÁRIA. Processo: nº 10177 Diploma: Artigo: Assunto: CIVA; RITI FICHA DOUTRINÁRIA 1.º; 3.º; n.º 1 do art. 6.º; nº.s 8 e 9 do art. 29.º. Art.s 7º, 10.º, 14º e 23º do RITI; Enquadramento - Vendas, via internet, de peças de vestuário

Leia mais

em Portugal para Janeiro 2010 Sumário JANEIRO

em Portugal para Janeiro 2010 Sumário JANEIRO JANEIRO 2010 www.bdo.pt BOLETIM BDO obrigações fiscais para Janeiro 2010 Página 7 comunicados de imprensa Página 18 Notícias da bdo em Portugal Página 19 Código Contributivo e Concertação Social Sumário

Leia mais

Alterações efectuadas ao Código do IVA e IVA Intracomunitário, no que respeita a facturação e a localização das prestações de serviços.

Alterações efectuadas ao Código do IVA e IVA Intracomunitário, no que respeita a facturação e a localização das prestações de serviços. Alterações efectuadas ao Código do IVA e IVA Intracomunitário, no que respeita a facturação e a localização das prestações de serviços. Alteração das regras em matéria de emissão de faturas Através do

Leia mais

I - QUESTÃO APRESENTADA

I - QUESTÃO APRESENTADA Diploma: CIVA FICHA DOUTRINÁRIA Artigo: als h) dos n.s 9 e 10 do art. 6.º - al. a) do n.º 6 do art. 6.º - als. h) dos n.s 9 e 10 do art. 6.º. Assunto: Localização de operações - Cursos de formação profissional

Leia mais

CTOC - Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas Sistema de Informação do Técnico Oficial de Contas

CTOC - Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas Sistema de Informação do Técnico Oficial de Contas Decreto-Lei n.º 290/92 Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias Artigo 1.º - Incidência objectiva (Alterado pelo Decreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho) Artigo 2.º - Sujeitos passivos Artigo 3.º

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Artigo: 18º; 6º

FICHA DOUTRINÁRIA. Artigo: 18º; 6º Diploma: CIVA Artigo: 18º; 6º Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Taxas - Isenções Faturação - Prestações de serviços por via eletrónica a não sujeitos passivos de IVA com domicilio noutros estados membros da UE,

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Artigo: 6º; 30º

FICHA DOUTRINÁRIA. Artigo: 6º; 30º Diploma: CIVA Artigo: 6º; 30º Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Localização das operações Enquadramento das operações - Organização de interesse profissional comum, que se dedica ao estudo da genética do cancro,

Leia mais

ACÇÕES DE FORMAÇÃO Novembro 2012 ALTERAÇÕES AO CÓDIGO DO IVA, RITI E LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR DRA. MARIA EMÍLIA PIMENTA

ACÇÕES DE FORMAÇÃO Novembro 2012 ALTERAÇÕES AO CÓDIGO DO IVA, RITI E LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR DRA. MARIA EMÍLIA PIMENTA ACÇÕES DE FORMAÇÃO Novembro 2012 ALTERAÇÕES AO CÓDIGO DO IVA, RITI E LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR DRA. MARIA EMÍLIA PIMENTA APECA Novembro - 2012 Vídeo-Projecções Reprodução proibida, sem autorização escrita

Leia mais

SATAPOCAL -FICHA DE APOIO TÉCNICO Nº 8 /2007/RC

SATAPOCAL -FICHA DE APOIO TÉCNICO Nº 8 /2007/RC FAT revista em Março de 2008 1. QUESTÃO E SUA RESOLUÇÃO 1.1. QUESTÃO COLOCADA Deve o IVA ser incluído nos movimentos contabilísticos a efectuar nas fases de cabimento, compromisso e pagamento para registar

Leia mais

APECA Normas de determinação do IVA por que se regem as agências de viagens e organizadores de circuitos turísticos

APECA Normas de determinação do IVA por que se regem as agências de viagens e organizadores de circuitos turísticos Normas de determinação do IVA por que se regem as agências de viagens e organizadores de Decreto-Lei n.º 221/85 Artigo 1.º [Alterado pelo Decreto-Lei n.º 206/96, de 26 de Outubro] Artigo 2.º Artigo 3.º

Leia mais

Comprovativo de Entrega da Declaração IES/DA Via Internet - Informação Vigente. Cód. Validação: VILA NOVA DE FOZ COA 1295

Comprovativo de Entrega da Declaração IES/DA Via Internet - Informação Vigente. Cód. Validação: VILA NOVA DE FOZ COA 1295 IES Informação Empresarial Simplificada DECLARAÇÃO ANUAL Ano Identificação da Declaração Data de Receção Comprovativo de Entrega da Declaração IES/DA Via Internet - Informação Vigente 205 295-I0054-39

Leia mais

Circular n.º 102/2010 Série II

Circular n.º 102/2010 Série II Proc.º 205.50.01/16-1/2010 DSIVAVA Circular n.º 102/2010 Série II Assunto: Instruções de aplicação do regime de isenção do IVA nas importações de bens em território nacional que se destinam a outro Estado-Membro

Leia mais

O OE 2012 EM DEBATE IVA - ALTERAÇÕES NA PROPOSTA DO OE PARA de OUTUBRO de IVA - Alterações na Proposta do OE para 2012

O OE 2012 EM DEBATE IVA - ALTERAÇÕES NA PROPOSTA DO OE PARA de OUTUBRO de IVA - Alterações na Proposta do OE para 2012 O OE 2012 EM DEBATE IVA - ALTERAÇÕES NA PROPOSTA DO OE PARA 2012 O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 1 1 SÍNTESE DAS ALTERAÇÕES CÓDIGO DO IVA - CIVA Artigo 9º, nº16 Artigo 16º Artigo 27º, nº 2 Artigo 29º, nº 18

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Artigo: art 18.º n.º 3 al. a)

FICHA DOUTRINÁRIA. Artigo: art 18.º n.º 3 al. a) Diploma: CIVA Artigo: art 18.º n.º 3 al. a) Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Taxas - Passeio turístico de barco e de jipe, incluindo refeição ligeira fornecida por terceiros, por despacho de 2018-05-03, da Diretora

Leia mais

ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 6/2017

ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 6/2017 ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 6/2017 REGULAMENTO ESPECÍFICO DO DOMÍNIO DA COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO Elegibilidade de Documentos Comprovativos de Despesas Incorridas Fora do Território Nacional I.

Leia mais

IVA no Sector Petrolífero

IVA no Sector Petrolífero IVA no Sector Petrolífero 2019 Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) Índice 1. Regime Jurídico das Facturas e Documentos Equivalentes 2. Regimes de Tributação do IVA 3. Regime do IVA no Sector Petrolífero

Leia mais

30 ANOS DE IVA EM PORTUGAL

30 ANOS DE IVA EM PORTUGAL 30 ANOS DE IVA EM PORTUGAL IVA- BALCÃO ÚNICO - MOSS Regime dos serviços de telecomunicações, rádio e tv e por via eletrónica Regime 1 Telecomunicações Rádio e Televisão Prestador Tributáveis em Portugal

Leia mais

A forma e prazo de exercício da opção encontram-se regulados na Portaria n.º 215/2017, de 20 de julho.

A forma e prazo de exercício da opção encontram-se regulados na Portaria n.º 215/2017, de 20 de julho. Classificação: 0 2 0. 0 1. 1 0 Segurança: Processo: 2 0 1 8 0 0 1 6 6 3 ÁREA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA-IVA Ofício Circulado N.º: 30203 de 2018-07-04 Entrada Geral: N.º Identificação Fiscal (NIF): 770 004 470

Leia mais

Exmos. Senhores. Nestes termos, procede-se à divulgação das seguintes instruções.

Exmos. Senhores. Nestes termos, procede-se à divulgação das seguintes instruções. Classificação: 00 0. 0 1. 0 9 ÁREA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA DO IVA - GABINETE DO SUBDIRECTOR-GERAL Ofício n.º: 30113 2009.10.20 Processo: O024 2009089 Entrada Geral: N.º Identificação Fiscal (NIF): 770004407

Leia mais

CIRCULAR. Gabinete Jurídico-Fiscal

CIRCULAR. Gabinete Jurídico-Fiscal CIRCULAR Gabinete Jurídico-Fiscal N/REFª: 74/2014 DATA: 01/12/2014 Assunto: I RegimeEspecial do IVA II Comunicação de Inventários Exmos. Senhores, Para conhecimento, junto enviamos a Circular nº 11/2014

Leia mais

DIRETIVAS. Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 113. o,

DIRETIVAS. Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 113. o, 7.12.2018 L 311/3 DIRETIVAS DIRETIVA (UE) 2018/1910 DO CONSELHO de 4 de dezembro de 2018 que altera a Diretiva 2006/112/CE no que diz respeito à harmonização e simplificação de determinadas regras no sistema

Leia mais

O Regulamento de Aplicação da Directiva IVA Aspectos fundamentais. II Congresso de Direito Fiscal 12 de Outubro de 2011 Clotilde Celorico Palma

O Regulamento de Aplicação da Directiva IVA Aspectos fundamentais. II Congresso de Direito Fiscal 12 de Outubro de 2011 Clotilde Celorico Palma O Regulamento de Aplicação da Directiva IVA Aspectos fundamentais II Congresso de Direito Fiscal 12 de Outubro de 2011 Clotilde Celorico Palma Regulamento de aplicação da Temas a abordar: DIVA Enquadramento

Leia mais

I - DESCRIÇÃO DOS FACTOS

I - DESCRIÇÃO DOS FACTOS Diploma: CIVA FICHA DOUTRINÁRIA Artigo: al a) do nº 1 do art 1º e al a) do nº 1 do art. 2º; art. 9.º, n.º 1, al. 27), subalínea d). Assunto: Operações sobre moeda - Criptomoeda ("bitcoin"), por despacho

Leia mais

ANEXO B DECLARAÇÃO MODELO 22

ANEXO B DECLARAÇÃO MODELO 22 60 ANEXO B DECLARAÇÃO MODELO Este anexo deverá ser apresentado por todos os sujeitos passivos tributados pelo regime simplificado de determinação do lucro tributável, a que se refere o artigo 53.º do CIRC.

Leia mais

A DEDUÇÃO DO IVA SUPORTADO NA IMPORTAÇÃO. Cadernos IVA

A DEDUÇÃO DO IVA SUPORTADO NA IMPORTAÇÃO. Cadernos IVA A DEDUÇÃO DO IVA SUPORTADO NA IMPORTAÇÃO Cadernos IVA 2017 21.11.2017 1 O DIREITO À DEDUÇÃO E A IMPORTAÇÃO O DIREITO À DEDUÇÃO ENQUADRAMENTO O direito à dedução em sede de IVA é imprescindível ao adequado

Leia mais

CÓDIGO DO IVA. e Legislação Complementar. Aprovado pelo Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de dezembro

CÓDIGO DO IVA. e Legislação Complementar. Aprovado pelo Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de dezembro CÓDIGO DO IVA e Legislação Complementar EDIÇÃO 2017 Código do IVA Aprovado pelo Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de dezembro Legislação complementar Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias RITI Regime

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: Decreto-Lei nº 199/96 de 18 de Outubro. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: Decreto-Lei nº 199/96 de 18 de Outubro. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA Decreto-Lei nº 199/96 de 18 de Outubro Bens em segunda mão Comissão paga ao fornecedor incluída no valor de compra. Processo: nº 3091, despacho do SDG dos

Leia mais

Calendário das Obrigações Fiscais e Parafiscais para o mês de MAIO DE 2015

Calendário das Obrigações Fiscais e Parafiscais para o mês de MAIO DE 2015 Calendário das Obrigações Fiscais e Parafiscais para o mês de MAIO DE 2015 OBRIGAÇÕES RELATIVAS AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS) E IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS

Leia mais

Transpõe a Directiva n.º 98/80/CE, de 12 de Outubro, que harmonizou o regime aplicável, em sede de IVA, ao ouro para investimento

Transpõe a Directiva n.º 98/80/CE, de 12 de Outubro, que harmonizou o regime aplicável, em sede de IVA, ao ouro para investimento Transpõe a Directiva n.º 98/80/CE, de 12 de Outubro, que harmonizou o regime aplicável, em sede de IV, ao ouro para investimento O presente diploma transpõe para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º

Leia mais

APECA Regime Especial de Exigibilidade do IVA nas Empreitadas e Subempreitadas de Obras Públicas

APECA Regime Especial de Exigibilidade do IVA nas Empreitadas e Subempreitadas de Obras Públicas Regime Especial de Exigibilidade do IVA nas Empreitadas e Subempreitadas de Obras Públicas Decreto-Lei n.º 204/97 Artigo 1.º Artigo 2.º Artigo 3.º Artigo 4.º Artigo 5.º Artigo 6.º Actualizado em 2007-02-13

Leia mais

Imposto sobre o Valor Acrescentado

Imposto sobre o Valor Acrescentado CÓDIGOS ELECTRÓNICOS DATAJURIS DATAJURIS é uma marca registada no INPI sob o nº 350529 Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado Texto Simples Todos os direitos reservados à DATAJURIS, Direito e Informática,

Leia mais

A Tributação dos Bens Usados em IVA

A Tributação dos Bens Usados em IVA A Tributação dos Bens Usados em IVA Trabalho referido na alínea b) do n.º 1 do art.º 5.º do Decreto-Lei n. º 206/2009, de 31/08 Atribuição do título t tulo de especialista junho 2013 Estrutura do trabalho

Leia mais

Divisão de Informação Legislativa e Parlamentar. Legislação Citada. O E Página 1

Divisão de Informação Legislativa e Parlamentar. Legislação Citada. O E Página 1 Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de dezembro Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado Artigo 2.º Incidência subjetiva 1 - São sujeitos passivos do imposto: a) As pessoas singulares ou coletivas que,

Leia mais

Código do IVA para 2013:

Código do IVA para 2013: Código do IVA para 2013: Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembro Aprova o Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA). Alterações ao Código Disposições Transitórias, resultantes da Lei nº 66-B/2012,

Leia mais

SUPLEMENTO II SÉRIE ÍNDICE. Ministério das Finanças e da Administração Pública PARTE C. Quinta-feira, 1 de Julho de 2010 Número 126

SUPLEMENTO II SÉRIE ÍNDICE. Ministério das Finanças e da Administração Pública PARTE C. Quinta-feira, 1 de Julho de 2010 Número 126 II SÉRIE DIÁRIO DA REPÚBLICA Quinta-feira, 1 de Julho de 2010 Número 126 ÍNDICE SUPLEMENTO PARTE C Ministério das Finanças e da Administração Pública Gabinete do Ministro: Despacho normativo n.º 18-A/2010:

Leia mais

Legislação. Diploma - Declaração de Retificação n.º 573-A/2017, de 5 de setembro

Legislação. Diploma - Declaração de Retificação n.º 573-A/2017, de 5 de setembro MOD. 4.3 Classificação: 060.01.01 Segurança: Pública P r o c e s s o : Direção de Serviços de Comunicação e Apoio ao Contribuinte Legislação Diploma - Declaração de Retificação n.º 573-A/2017, de 5 de

Leia mais

Junto se envia o Calendário Fiscal relativo ao mês de Maio de 2011.

Junto se envia o Calendário Fiscal relativo ao mês de Maio de 2011. CIRCULAR Gabinete Jurídico-Fiscal N/ REFª: 39/2011 DATA: 13/04/11 ASSUNTO: Calendário Fiscal Maio 2011 Exmos. Senhores, Junto se envia o Calendário Fiscal relativo ao mês de Maio de 2011. Com os melhores

Leia mais

Código do IVA para 2012:

Código do IVA para 2012: Código do IVA para 2012: Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembro Aprova o Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA). Alterações ao Código Lista I - Bens e serviços sujeitos a taxa reduzida

Leia mais

ÍNDICE SISTEMÁTICO DECRETO-LEI N.º 159/2009, DE 13 DE JULHO

ÍNDICE SISTEMÁTICO DECRETO-LEI N.º 159/2009, DE 13 DE JULHO DECRETO-LEI N.º 159/2009, DE 13 DE JULHO Artigo 1.º - Objecto.................................................... 18 Artigo 2.º - Alterações ao Código do IRC................................... 18 Artigo

Leia mais

Anexo 1 à Informação Técnica 31/2014

Anexo 1 à Informação Técnica 31/2014 Anexo 1 à Informação Técnica 31/2014 Quadro Comparativo após a republicação do Despacho Normativo n.º 18 A/2010, de 1de julho, alterado pelo Despacho Normativo 17/2014 de 26 de dezembro Artigo 1.º Objecto

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Artigo: 23º

FICHA DOUTRINÁRIA. Artigo: 23º Diploma: CIVA Artigo: 23º Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Dedução relativa a bens de utilização mista Cálculo da percentagem de dedução e as dotações orçamentais anuais atribuídas pelo Estado Processo: nº 10101,

Leia mais

LISBOA PORTO FUNCHAL SÃO PAULO LUANDA MAPUTO PRAIA DILI SÃO TOMÉ MACAU. Descomplicar o Orçamento do Estado 2019: Tributação Indirecta e Património

LISBOA PORTO FUNCHAL SÃO PAULO LUANDA MAPUTO PRAIA DILI SÃO TOMÉ MACAU. Descomplicar o Orçamento do Estado 2019: Tributação Indirecta e Património LISBOA PORTO FUNCHAL SÃO PAULO LUANDA MAPUTO PRAIA DILI SÃO TOMÉ MACAU Descomplicar o Orçamento do Estado 2019: Tributação Indirecta e Património Marta Machado de Almeida Porto, 6 de Fevereiro de 2019

Leia mais

LEI DO ORÇAMENTO DE ESTADO 2014

LEI DO ORÇAMENTO DE ESTADO 2014 LEI DO ORÇAMENTO DE ESTADO 2014 O presente documento descreve de forma sucinta as alterações mais significativas previstas na versão da Lei do Orçamento de Estado para 2014. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Leia mais

PRINCIPAIS MEDIDAS FISCAIS DA PROPOSTA DE ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2013 (Parte 1 - IRS)

PRINCIPAIS MEDIDAS FISCAIS DA PROPOSTA DE ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2013 (Parte 1 - IRS) Outubro/2012 PRINCIPAIS MEDIDAS FISCAIS DA PROPOSTA DE ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2013 (Parte 1 - IRS) Como tem sido veiculado na imprensa, a Proposta de Orçamento de Estado para 2013 que hoje começa a ser

Leia mais

CÓDIGO DO IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado):

CÓDIGO DO IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado): CÓDIGO DO IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado): DL nº 394-B/84, de 26 de Dezembro Portaria n.º 1370/2007, de 19 de Outubro - Estabelece as condições a observar na transposição dos ficheiros informáticos

Leia mais

XXXX xxxxxxx Assembleia da República n.º 124/2011. Decreto-Lei n.º 204/97, de 9 de agosto, DR n.º 183 Série I-A

XXXX xxxxxxx Assembleia da República n.º 124/2011. Decreto-Lei n.º 204/97, de 9 de agosto, DR n.º 183 Série I-A Executa a autorização legislativa constante do artigo 35.º, n.º 1, da Lei n.º 52-C/96, de 27 de Dezembro (Lei do OE/97), através do qual são alterados alguns preceitos do Código do Imposto sobre o Valor

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Artigo: 9º nº 27 al. d) Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Artigo: 9º nº 27 al. d) Assunto: Diploma: CIVA Artigo: 9º nº 27 al. d) Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Isenções - Plataforma de comércio eletrónico global, com uma moeda ou token próprio necessário aos utilizadores para fazerem uso do serviço,

Leia mais

CIRCULAR. Junto se envia, para conhecimento, comentários do nosso gabinete fiscal relativos ao Regime IVA de Caixa.

CIRCULAR. Junto se envia, para conhecimento, comentários do nosso gabinete fiscal relativos ao Regime IVA de Caixa. CIRCULAR N/ REFª: 61/2013 DATA: 05/07/13 ASSUNTO: Regime IVA de Caixa Exmos. Senhores, Junto se envia, para conhecimento, comentários do nosso gabinete fiscal relativos ao Regime IVA de Caixa. Com os melhores

Leia mais

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS. Decreto-Lei n.º 158/2014, de 24 de outubro

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS. Decreto-Lei n.º 158/2014, de 24 de outubro Diploma Decreto-Lei n.º 158/2014, de 24 de outubro Estado: vigente Legislação Resumo: No uso da autorização legislativa concedida pelo artigo 237.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, altera o Código

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Artigo: 19º, 20º, 21º e 23º

FICHA DOUTRINÁRIA. Artigo: 19º, 20º, 21º e 23º Diploma: CIVA Artigo: 19º, 20º, 21º e 23º Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Direito à dedução - Aquisição de um veículo híbrido plug-in de utilização mista - Percentagem de dedução referida na alínea b) do n.º

Leia mais

Orçamento do Estado para Principais Medidas Fiscais

Orçamento do Estado para Principais Medidas Fiscais Orçamento do Estado para 2013 Principais Medidas Fiscais Imposto Rendimento Pessoas Singulares (IRS) Taxas Gerais O número de escalões de IRS é reduzido de 8 para 5, enquanto as taxas de tributação são

Leia mais

DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO. Data EXMOS. SENHORES. 1 Contacto via postal Apartado Lisboa

DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO. Data EXMOS. SENHORES. 1 Contacto via postal Apartado Lisboa Número 30 078 Data 24 06 2005 EXMOS. SENHORES Processo L121 2005057 Nº de Contribuinte 212000000 Cód. Assunto L121A Origem 10 SUBDIRECTORES GERAIS DIRECTORES DE SERVIÇOS DIRECTORES DE FINANÇAS CHEFES DE

Leia mais

REGIME DAS SOCIEDADES DE INVESTIMENTO E GESTÃO IMOBILIÁRIA

REGIME DAS SOCIEDADES DE INVESTIMENTO E GESTÃO IMOBILIÁRIA FEVEREIRO 2019 REGIME DAS SOCIEDADES DE INVESTIMENTO E GESTÃO IMOBILIÁRIA Âmbito e Pressupostos ao abrigo do Decreto-Lei n.º 19/2019, de 28 de Janeiro A captação de investimento directo estrangeiro revela-se

Leia mais

10893/09 GD/lr 1 DG G I

10893/09 GD/lr 1 DG G I CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 10 de Junho de 2009 (OR. en) 10893/09 Dossier interinstitucional: 2007/0238 (CNS) FISC 86 RESULTADO DOS TRABALHOS de: Conselho ECOFIN data: 9 de Junho de 2009 Assunto:

Leia mais

IES - INFORMAÇÃO EMPRESARIAL SIMPLIFICADA (ENTIDADES RESIDENTES QUE NÃO EXERCEM, A TÍTULO PRINCIPAL, ACTIVIDADE COMERCIAL, INDUSTRIAL OU AGRÍCOLA)

IES - INFORMAÇÃO EMPRESARIAL SIMPLIFICADA (ENTIDADES RESIDENTES QUE NÃO EXERCEM, A TÍTULO PRINCIPAL, ACTIVIDADE COMERCIAL, INDUSTRIAL OU AGRÍCOLA) IES DECLARAÇÃO ANUAL (ENTIDADES RESIDENTES QUE NÃO EXERCEM A TÍTULO PRINCIPAL ACTIVIDADE COMERCIAL INDUSTRIAL OU AGRÍCOLA) 01 No DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL (NIPC) 02 EXERCÍCIO 1 IES - INFORMAÇÃO EMPRESARIAL

Leia mais

Comprovativo de Entrega da Declaração de Alterações de Actividade Via Internet

Comprovativo de Entrega da Declaração de Alterações de Actividade Via Internet MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA AUTORIDADE TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA DECLARAÇÃO DE ALTERAÇÕES DE ACTIVIDADE 1 Comprovativo de Entrega da Declaração de Alterações de Actividade Via Internet

Leia mais

FICHA DA UNIDADE CURRICULAR

FICHA DA UNIDADE CURRICULAR FICHA DA UNIDADE CURRICULAR Ano lectivo 2011/2012 Mestrado Direito Tributário e Fiscal Unidade Curricular Impostos sobre o consumo Área científica Direito Público Escola Escola de Direito da Universidade

Leia mais

I - QUESTÃO APRESENTADA

I - QUESTÃO APRESENTADA Diploma: CIVA FICHA DOUTRINÁRIA Artigo: al.s 29) e 30) do art. 9.º; DL 21/2007, de 29/01 Assunto: Operações imobiliárias Inexistência de condições para efeitos de aplicação da Renuncia à isenção, por despacho

Leia mais

Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado E Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias

Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado E Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado E Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias ÍNDICE CÓDIGO

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia L 44/23

Jornal Oficial da União Europeia L 44/23 20.2.2008 Jornal Oficial da União Europeia L 44/23 DIRECTIVA 2008/9/CE DO CONSELHO de 12 de Fevereiro de 2008 que define as modalidades de reembolso do imposto sobre o valor acrescentado previsto na Directiva

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Processo: nº 7808

FICHA DOUTRINÁRIA. Processo: nº 7808 Diploma: CIVA FICHA DOUTRINÁRIA Artigo: al. c) do n.º 1, do art 18.º; al d), do n.º 2, do ar 21.º Assunto: Taxas Direito á dedução - Consultoria informática Prestação de serviços que consiste na realização

Leia mais

INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 29/2013. Regime de caixa de IVA (DL 71/2013, 30.05)

INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 29/2013. Regime de caixa de IVA (DL 71/2013, 30.05) INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 29/2013 Regime de caixa de IVA (DL 71/2013, 30.05) A presente informação substitui e atualiza a inf. técnica n.º 22/2013. Índice 1.Âmbito... 1 2.Opção pelo regime - permanência e

Leia mais