UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA Programa de Pós-Graduação em História Mestrado em História

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1 UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA Programa de Pós-Graduação em História Mestrado em História A boa sociedade valenciana do século XIX: redes de sociabilidade ( ) Dissertação de Mestrado ANTONIO CARLOS DA SILVA Vassouras 2010

2 2 Antonio Carlos da Silva A boa sociedade valenciana do século XIX: redes de sociabilidade ( ) Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em História da Universidade Severino Sombra como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em História. Orientadora: Profª. Drª. Ana Maria da Silva Moura Vassouras 2010

3 3 Antonio Carlos da Silva A boa sociedade valenciana do século XIX: redes de sociabilidade ( ) Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em História da Universidade Severino Sombra como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em História. Banca Examinadora Profª. Drª. Ana Maria da Silva Moura (Orientadora) Prof. Dr. Eduardo Scheid Prof. Dr. Carlos Engemann Vassouras 2010

4 4 SILVA, Antonio Carlos da. A boa sociedade valenciana do século XIX: redes de sociabilidade ( ), Vassouras, PPGH/USS, fls. Dissertação de Mestrado. Orientadora: Profª. Drª. Ana Maria da Silva Moura

5 5 Agradecimentos Fazer o Mestrado em História certamente foi uma das coisas mais desejadas por mim nesses últimos anos. Mais do que uma realização é uma superação. Por esse motivo, meu primeiro agradecimento é para Deus, porque sem ele eu não teria chegado até aqui. Muitas são foram vezes em que pensamos em desistir, mas buscamos forças de onde nem imaginamos que poderiam haver. Agradeço à Geise por toda paciência, compreensão e incentivo. Esta que foi uma grande parceira durante toda esta caminha. Ela que nem sempre entendeu as ausências, mesmo eu estando tão perto, mas que soube respeitar o meu momento. Quando entrei no mestrado conheci pessoas maravilhosas, e cada um a seu jeito me ajudou de alguma forma. Mariléia, Fabiana, Sônia, Alan, Regina e Edilberto, nunca esquecerei os momentos que compartilhamos. Nunca me esquecerei das ansiedades, das expectativas, das divergências, mas também do respeito e do carainho que cultivamos. Não poderia eu deixar de mencionar a preciosa colaboração dos professores, Carlos Engemann, Claudia Santos, Fábio Lopes, José D Assunção e Eduardo Scheid. Cada um colaborou de alguma forma, dando dicas, apontando falhas, sugerindo caminhos e leituras e incentivando. Agradeço também à minha querida orientadora professora Ana Maria da Silva Moura que me acolheu no meio do percurso e causou uma agradável reviravolta em minha pesquisa. Ela que sempre me ouviu, sugeriu, falou duro quando foi necessário e me acalmou nos momentos de crise. Muitos foram os amigos que torceram e incentivaram para que concluísse este trabalho, mas vou registrar apenas dois, porque foram decisivos na confecção do mesmo. Primeiro gostaria de agradecer ao amigo Adriano Novaes, com quem aprendi quase tudo sobre as fontes a serem consultadas, as famílias pesquisadas e os personagens abordados. Este personagem que já colaborou tanto com os trabalhos de historiadores renomado, teve a paciência de colaborar com este simples amigo. Ao meu muito estimado amigo Raimundo César de Oliveira Mattos, que não mediu esforços para que eu entrasse no programa, que por várias vezes leu e releu meus textos. Para agradecer a este amigo por tudo o que ele me fez durante e antes do mestrado seriam necessárias muito mais páginas do que as dessa dissertação. A todos, o meu......muito obrigado!

6 6 Resumo O Presente trabalho vem fazer uma releitura sobre a boa sociedade do Vale do Paraíba, mais especificamente o caso de Valença que durante o século XIX ocupou lugar de destaque na produção cafeeira do Império do Brasil com sua estrutura escravista. Para isto analisamos os locais de poder onde a boa sociedade reproduzia suas práticas de sociabilidade e punha em prática seus projetos de poder. Com isto, fizemos um panorama da Câmara Municipal de Valença, da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Valença e da imprensa local. Para exemplificar o auge da sociabilidade escolhemos o Visconde do Rio Preto como modelo exemplar desta boa sociedade. Palavras-chave: Vale do Paraíba, boa sociedade, redes de sociabilidade.

7 7 Abstract The Good Society of Valença in the 19th Century. Social Networks. ( ) The present paper brings a new reading of the good society of the Valley of the Paraiba, more specifically the case of Valença, which in the 19 th century, based on slave work, had an important place in the production of coffee in the Empire of Brazil. In order to do that, we analyzed the spaces of power where the good society reproduced its practices of sociability and executed its projects of power. With that, we do an overview of the Town Council, of the Fraternity of the Santa Casa de Misericordia of Valença and through the local press. To exemplify the heyday of the sociability we chose the Viscount of Rio Preto as a model of this good society. Key words: Valley of the Paraiba, Good Society, Social Networks.

8 8 SUMÁRIO Introdução...09 Capítulo 1. Tecendo o poder da Classe Senhorial...17 Capítulo 2 Os loci da Boa Sociedade: consolidando seus espaços A Câmara Municipal de Valença Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Valença Imprensa e Poder: os jornais da boa sociedade...57 Capítulo 3 O Visconde do Rio Preto como Arquétipo de um grupo, sua morte e a desestruturação dos projetos da boa sociedade...71 Considerações Finais Fontes Imagens Utilizadas Referencias Bibliográficas...118

9 9 Introdução O trabalho que ora apresentamos surgiu da necessidade de preencher uma lacuna historiográfica no que diz respeito ao Vale do Paraíba Fluminense. Isso porque durante muitos anos as pesquisas realizadas sempre privilegiaram um olhar sobre a cidade de Vassouras por motivos de maior acesso a fontes, por exemplo. Entretanto, nos últimos anos tem se verificado a necessidade de se olhar para o município de Valença que, de igual modo, foi cenário para o desenvolvimento da cultura cafeeira e do fortalecimento de uma classe senhorial que baseava sua riqueza na manutenção e na reprodução do trabalho escravo. Acreditamos na importância desse trabalho, porque traz a tona uma discussão sobre as estratégias e as sociabilidades criadas por um grupo de personagens muito pouco estudados, mas que através de suas relações e interesses participavam intensamente da vida política da Província do Rio de Janeiro e do Império do Brasil. Personagens como Brás Carneiro Nogueira da Gama, o Visconde de Baependy e Domingos Custódio Guimarães, o Visconde do Rio Preto: ambos ricos fazendeiros que criaram ou fortaleceram mecanismos ou espaços de poder através de sua atuação. Nosso trabalho busca explicitar essas relações mostrando que elas não aconteciam apenas entre os grandes proprietários, mas com uma ampla rede de subalternos, que através dessas relações ocupavam seus espaços em cargos públicos e na vida social da cidade. Nosso recorte temporal baliza os anos de 1829 e Escolhemos a primeira data por se tratar do momento em que José da Silveira Vargas assume a Presidência da Câmara Municipal e inicia um longo período de supremacia dos fazendeiros no poder público. Identificamos Silveira Vargas como o primeiro líder e representante desse grupo. Se por um lado ele foi o precursor desse tipo de política, por outro, identificamos o Visconde do Rio Preto como expoente maior dos interesses dessa classe senhorial, entretanto, sua morte em 1868 trouxe um momento de desequilíbrio na estrutura montada por esse grupo. Estudar sociabilidades no Vale do Paraíba Fluminense não é novidade, pois dois trabalhos podem ser bem exemplificados. O primeiro que podemos citar é o trabalho de Ângelo Ferreira 1 com seu estudo sobre as redes de sociabilidade em Vassouras no século XIX. De fato, esse estudo que girou em torno do caso da morte de José Benatar, trouxe contribuições muito importantes porque deixa bem claro para o leitor as esferas 1 MONTEIRO, Ângelo Ferreira. O Caso Benatar e as Redes de Sociabilidade em Vassouras no século XIX. (dissertação de mestrado) Vassouras, PPGHIS/USS

10 10 dessa sociabilidade e o conflito surgido na morte de um subalterno. A diferença do trabalho que apresentamos para o realizado por Ângelo Ferreira vai além da questão espacial, incluindo ainda a metodologia empregada. Em nosso caso, buscamos entender as redes estabelecidas como parte de um projeto maior de manutenção do poder e dos interesses da classe senhorial. Embora bem diferente do nosso objeto, o estudo de Regina Arieira 2, apresenta uma semelhança no titulo, no espaço e no recorte temporal. Entretanto precisamos apresentar que embora ela tenha desenvolvido um estudo sobre sociabilidade em Valença, seu olhar baseia-se, sobretudo, no que diz respeito à da família escrava. Seu estudo procura, de forma bem documentada, demonstrar como algumas famílias escravas em Valença buscavam preservar sua integridade através do batismo e do apadrinhamento. Mesmo analisando de forma diferente a questão da sociabilidade, o diálogo com esses dois autores foi de grande valor uma vez que pudemos observar o caminho trilhado por ambos e verificar os pontos de sucesso e de fragilidade tentando observar o mesmo em nosso estudo. Além desses autores, procuramos dialogar com historiadores como Ricardo Salles 3 e Mariana Muaze 4. De primeiro momento o trabalho de Mariana Muaze pode parecer mais relevante por conta de estudar a família Ribeiro de Avelar em Paty do Alferes, mas o trabalho de Ricardo Salles também foi de grande importância por em um exercício muito intenso ele procurou demonstrar como a classe senhorial surgida no Vale do Paraíba Fluminense, se valeu da escravidão e fez de tudo para manter a mesma. É o próprio Ricardo Salles que propõe o termo subalternos, que também utilizamos para nos referirmos aos membros da boa sociedade, de menor poder financeiro mas que viam nos grandes fazendeiros uma possibilidade de ascensão social. Nosso caminho estaria muito irregular se não dialogássemos com alguns memorialistas como Eloy de Andrade 5, Luis Damasceno 6 e José Leoni Iório 7. A importância dos dois primeiros pode ser verificada por suas ascendências. Eloy de 2 ARIEIRA, Regina Faria. Família e Redes de Sociabilidade em Valença: Um Estudo de Caso (Província do Rio de Janeiro ). (dissertação de mestrado), Vassouras, PPGH/USS, SALLES, Ricardo Henrique, E o Vale era o escravo. Vassouras, século XIX. Senhores e escravos no coração do império. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, MUAZE, Mariana de Aguiar Ferreira, O império do retrato; família, riqueza e representação social no Brasil oitocentista (tese de doutorado). Niterói, PPGH/UFF, ANDRADE, Manoel Eloy dos Santos de. O Vale do Paraíba. 1 ed. Rio de Janeiro: FERREIRA, Luis Damasceno. História de Valença. Valença, Ed. Valença, IORIO, José Leoni, Valença de Ontem e de Hoje. Juiz de Fora, Cia Dias Cardoso, 1953.

11 11 Andrade era filho de Joaquim Ribeiro do Vale, importante médico de fazendeiros como o Visconde do Rio Preto. Além disso, a principal narrativa sobre a morte do visconde foi transmitida por ele, que na ocasião estava na festa de aniversário e tentou prestar socorro ao nobre. Já Luis Damasceno Ferreira, era filho do Major João Damasceno Ferreira, importante fazendeiro e político valenciano no século XIX, tendo ocupado cargos como o de vereador, delegado de polícia, juiz de paz entre outros. E foi pela influencia do pai que Luis Damasceno ocupou o cargo de secretário da Câmara Municipal e, por esse motivo, teve acesso privilegiado às fontes documentais da casa. Embora tenha sido de grande importância, o trabalho de Luis Damasceno tem uma visão comprometida, pois conta a história do município através das deliberações e discussões da Câmara. José Leoni Iório, não possuía diretamente nenhum vínculo com a aristocracia rural valenciana, mas a importância de seu trabalho consiste em ser uma compilação das obras de Eloy de Andrade e Luis Damasceno, acrescentando elementos como os relatos de viajantes como Charles RibeyrolLes e Auguste de Saint-Hilaire, por exemplo. Com essas produções referenciais e historiográficas buscamos desenvolver nosso trabalho, cujos objetivos são: verificar as estratégias para formação das redes de sociabilidades da aristocracia rural do Vale do Paraíba Fluminense através da nobreza valenciana. Compreender os interesses políticos envolvidos por essas sociabilidades. Para isso partimos de indagações que refletiam a necessidade de entendermos por que estas redes de relações se interligavam através de uma pessoa, o Visconde do Rio Preto? Mas estas não são as únicas perguntas. Necessitávamos saber ainda, quais o locii destas redes de sociabilidade e quais instrumentos eram utilizados para seu fortalecimento e estabilidade. Nossa abordagem aproximou se da Micro-História, segundo Sandra Jatahy Pesavento 8, na vertente representada por Edoardo Grendi, Giovanni Levi e Carlo Poni porque conseguimos com nossas análises reproduzir as redes de relações, os comportamentos e as identidades, individuais e sociais dos atores envolvidos na escala microanalítica 9. Ainda nas questões metodológicas, dialogamos também com Carlos Ginzburg 10, quando variamos as escalas de nossa análise, estudando os espaços de 8 PESAVENTO, Sandra Jatahy. Esta história que chamam de micro. In: GUAZZELLI, César Augusto Barcellos.PETERSEN, Silvia Regina Ferraz. SCHIMIDT, Benito Bisso. XAVIER, Regina Célia Lima. Questões de Teoria e Metodologia da História. Porto Alegre; Editora da UFRGS, Idem p GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas e sinais. São Paulo. Companhia das Letras 1989.

12 12 poder na cidade de Valença e mais especificamente as relações em torno do Visconde do Rio Preto, buscando aproximar-nos de um referencial mais amplo, o modo de viver e pensar no Império do Brasil, fundamentado, sobretudo, em uma estrutura escravista. Com a redução das escalas buscamos os indícios dessa forma de viver e pensar do século XIX no Brasil, tão bem representadas em Valença. Mas, para a questão conceitual que responderia à nossa indagação sobre os interesses políticos envolvidos nesses comportamentos associativos optamos por trabalhar com alguns conceitos e o primeiro deles é Poder, que segundo Michel Foucault 11 fica muito empobrecido quando é colocado unicamente em termos de legislação, Constituição, ou somente em termos de Estado ou aparelhos do Estado. O poder é muito mais complicado, muito mais denso e difuso que um conjunto de leis ou um aparelho de Estado 12. Para ele o poder não existe sozinho e é preciso que haja quem exerça e quem se sujeite. O poder não existe em si; o que existem são relações de poder que são relações de força. Portanto, toda relação de força exprime uma relação de poder. O poder é algo que se exerce, que se efetua, que funciona como uma maquinaria, mas que não possui uma localização única; está presente em diferentes pontos da sociedade, sendo exercido em níveis variados, e existindo integrado ou não ao Estado. Não se tem neste caso uma força que seria inteiramente dada a alguém e que este alguém exerceria isoladamente, totalmente sobre os outros; é uma máquina que circunscreve todo mundo, tanto aqueles que exercem o poder quanto aqueles sobre os quais o poder se exerce. Isto me parece ser a característica das sociedades que se instauraram no século XIX. O poder não é substancialmente identificado com um individuo que o possuiria ou que o exerceria devido a seu nascimento; ele torna-se uma maquinaria de que ninguém é capaz. Logicamente, nesta máquina ninguém ocupa o mesmo lugar; alguns lugares são preponderantes e permitem produzir efeitos de supremacia. De modo que eles podem assegurar uma dominação de classe, na medida em que dissociam o poder do domínio individua 13 l. O poder não é uma essência, nem uma coisa que possa ser apoderada, mas uma prática social, sendo, portanto, constituída historicamente. Ele funciona como uma rede que não se localiza em nenhum ponto específico, mas que perpassa toda estrutura social a qual ninguém escapa, mas que não possui limites ou fronteiras. 11 FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. São Paulo. Editora Paz e Terra Idem p Idem p.219

13 13 O homem é não só o sujeito mas também o objeto do poder social. Contudo, não existe Poder, se não existe, ao lado do individuo ou grupo que o exerce, outro individuo ou grupo que é induzido a comportar-se tal como aquele deseja. O Poder social não é uma coisa ou a sua posse: é uma relação entre pessoas. 14 Entendemos que o poder é na sua essência uma relação entre homens, que podem estar envolvidos em várias esferas do mesmo, como o autor descreve. Um indivíduo que exerce um poder sobre um grupo pode estar sujeito ao poder de um superior e também do próprio grupo. A emergência Visconde do Rio Preto em nosso trabalho será porque o consideramos como exemplar dessas relações de poder e não porque único sujeito do poder. Ainda na esfera dos conceitos que nortearão nosso modelo explicativo, temos as chamadas redes de sociabilidade, que são os conjuntos de relações na sociedade que efetivam e demonstram alianças, como por exemplo; Relações de sangue, compadrio, negócios, clubes, associações. São relações que podem se tornar estratégicas para consolidação do poder da classe senhorial. Outro conceito que baliza nosso trabalho é o de classe senhorial e quem melhor descreve este modelo no Vale do Paraíba Fluminense é o já citado historiador Ricardo Salles, demonstrando toda uma estrutura de pensamento dos senhores de escravos e de terras que ocuparam a região. Segundo ele, fazer parte dessa classe de senhores, concedia um status superior e grande poder de atuação nos grandes círculos políticos do país. Ser um grande proprietário era mais do que uma condição econômica, era também um estilo de vida. Ricardo Salles demonstra bem todo aparato desses senhores para a manutenção da escravidão. Outros autores que trabalham com a classe senhorial são Ilmar de Mattos e Márcia Gonçalves 15, que em seu trabalho demonstram com esse grupo ascendeu ao poder transformando-se em boa sociedade, ou seja, um grupo apto, aos negócios e assuntos do Estado Imperial. Quando esse grupo se transforma em boa sociedade ele funde dois poderes: o econômico e o político. Com o desenvolvimento da pesquisa, estabelecemos nossas hipóteses: Considerando que os fundamentos de riqueza e poder dos grandes proprietários locais 14 STOPPINO, Mário. Verbete Poder. In. BOBIO, Norberto, MATTEUCCI, Nicola & PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de Política. Brasília LGE: 2004 pp MATTOS, Ilmar Rohloff de. GONÇALVES, Márcia de Almeida. O Império da boa sociedade. A consolidação do Estado Imperial brasileiro. São Paulo: Atual, 2005

14 14 assentavam se na cafeicultura e na mão de obra escrava, era de interesse estratégico a manutenção de uma política que perpetuasse tanto a expansão econômica quanto a escravidão. A questão principal estaria então, nas possibilidades de atuação, enquanto categoria produtora e classe social, na esfera estatal e local, ampliando sua influência e envolvendo outros círculos sociais, entretanto sem permitir a partilha do poder. Nesse sentido, nossas hipóteses principais apontam: 1- que a boa sociedade se espiralava pelas camadas intermediárias os subalternos em um processo de cooptação, através de cargos públicos ou honoríficos. Plasticamente, uma espiral social apresentava como ponta inicial a maior representação política e econômica local, exemplar dos interesses políticos e econômicos, mas também dos valores sociais da época; 2- que as relações que interligavam esses grupos, não somente fortaleciam uma consciência de distinção de classe, mas tornavam-se estratégicas para a manutenção do poder que permitiria a perpetuação de seus fundamentos, como a escravidão. 3- que o interesse maior de classe, a política de manutenção de poderes, também foi implementada, na criação e monopolização de espaços de poder no Município de Valença. Câmara Municipal, Jornais e a Irmandade Santa Casa de Misericórdia. São nesses locais onde os homens da boa sociedade se utilizavam de importantes instrumentos para seus objetivos como as leis, a voz pública nos debates de seus interesses e o poder de indicar cargos públicos e encargos honoríficos. Optamos por responder a estas questões dividindo nosso trabalho em três capítulos. No primeiro, nosso foco principal foi apresentar o Vale do Paraíba Fluminense em seu aspecto físico e como isso facilitou o surgimento de uma cultura cafeeira. Além disso, procuramos explicar como algumas famílias se estabeleceram no Vale através de sesmarias. Seguindo procuramos demonstrar como surgiu a classe senhorial valenciana. Demonstramos inicialmente algumas famílias e suas atuações nas esferas de poder. No segundo capítulo nossa meta foi apresentar quais os loci dessa boa sociedade. Para nos três locais foram de suma importância: Câmara Municipal, Irmandade Santa Casa de Misericórdia, e por ultimo a imprensa local. Para facilitar a compreensão deles locais, dedicais um subitem para cada um. Ao analisar a Câmara Municipal demonstramos a permanência de algumas famílias no poder, e a frente delas dois personagens, o Visconde de Baependy, e o Visconde do Rio Preto, ambos em momentos diferentes. Procuramos estabelecer algumas ligações entre essas famílias e o

15 15 rompimento da estabilidade política quando um outro grupo subiu ao poder. Para compreender tudo isso, montamos um quadro e dividimos o poder na Câmara Municipal em três períodos: Estruturação, Baependy e Rio Preto. Optamos por analisar a Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Valença, por ter sido ela o maior grupo de convivência social na cidade durante o século XIX. Em um diálogo muito produtivo com Russel-Wood 16, que estudou a Irmandade Santa Casa de Misericórdia da Bahia no período colonial, demonstramos como esse era um espaço importante para a ascensão social. Além disso, estabelecemos algumas co-relações entre os membros da Irmandade e sua atuação em cargos públicos. Por último, mas não menos importante discutimos o papel da imprensa como difusora dos ideais e os projetos da classe senhorial, mais especificamente dos conservadores. Para isso, utilizamos quatro periódicos; O Merrimac, O Valenciano, A Phenix e O Alagoas. Em nosso trabalho abordaremos o que Tânia Regina de Luca 17 chama de lugar social da imprensa porque investigamos qual o papel da imprensa na propagação das idéias da boa sociedade e sua vinculação. Para isso, estabelecemos também um diálogo com as historiadoras Tânia Maria Bessone e Gladys Sabino Ribeiro demonstrando a parcialidade política dos jornais no século XIX e sua importância para alguns projetos de poder. Em nosso terceiro capítulo discorreremos mais profundamente sobre o personagem do Visconde do Rio Preto que transformou-se, segundo nossa análise, no arquétipo da boa sociedade, consolidando uma ampla rede de sociabilidade, trazendo estabilidade política perspectivas de bons negócios com projetos de grande porte como a construção de um ramal da Estrada União Indústria que saída das portas de sua fazenda, Flores do Paraíso e um ramal dada estrada de ferro, algo que segundo os jornais traria o progresso e muitas oportunidades para a região. Para isso, nos utilizaremos dos jornais que durante a década de 1860 tornaram públicos os anseios da classe senhorial e as expectativas na figura do visconde. Munidos de documentos com relatórios de gestão, pretendemos demonstrar como este personagem alcançou o posto de grande líder, mas também transformou-se numa espécie de fiador desses projetos. Ainda nesse capítulo pretendemos demonstrar que ter uma figura forte como a do Visconde do Rio Preto, garantiria investimentos em projetos como o da estrada de ferro, e a manutenção da estrutura escravista, por esse motivo, seus pares também se empenharam na 16 RUSSEL-WOOD, A.J.R. Fidalgos e Filantropos: A Santa Casa da Misericórdia da Bahia. Trad. Sérgio Duarte. Brasília: Editora UnB, LUCA, Tânia Regina. História dos, nos e por meio dos periódicos. In: PINSKY, Carla Bassanezi. (org.). Fontes Históricas. São Paulo: Ed. Contexto, 2008.

16 16 consolidação de sua imagem permitindo que ele centralizasse o poder econômico, político social como Presidente da Câmara Municipal, Provedor da Irmandade Santa Casa de Misericórdia e da Irmandade Senhor dos Passos, além de Juiz de Paz, capitalista e Tenente Coronel da Guarda Nacional. Por fim, demonstraremos sua importância e a desestruturação desse projeto e poder da classe senhorial com as narrativas após o falecimento do visconde, algo que causa um enorme impacto na estrutura política e econômica de seus pares.

17 17 1 Tecendo o poder da Classe Senhorial Antes de situarmos Valença no contexto político do século XIX, apresentamos brevemente a diversidade geográfica e a ocupação do Vale do Paraíba Fluminense que na zona de serra acima [grifo nosso], expressão adotada pelos primeiros exploradores e que vai se alargando por todo o Vale do Rio Paraíba, apresenta uma grande variabilidade geográfica. Uma delas é acidentada, entre as serras do Picú, Itatiaia, Amparo, Abóboras, Fortaleza, água Quente, São João, (...). E a outra, diminuindo sempre a altitude até chegar à planície de Campos e municípios vizinhos, na longa descida das águas do Rio Paraíba. Uma Zona é do Alto, a outra do Baixo Paraíba. Mapa de Valença e Vassouras Fonte: IORIO, José Leoni. Valença de Ontem e de Hoje. Juiz de Fora: Cia Dias Cardoso, A Serra Abaixo, contem terras planas, baixas, algumas alagadiças, a exemplo dos municípios atuais de Cabo Frio, Araruama, Magé, e Iguaçu, e tendo como Baixada, Niterói, São Gonçalo, Caxias e outros. Uma simples mudança de cultura é o único processo que se emprega pra obterem abundantes colheitas. Quando a cana começa a produzir com

18 18 escassez, substituem-na pela mandioca, cuja produção é largamente compensadora e quando esta, por sua vez, não dá com abundância aos primeiros anos, voltam ao cultivo da cana, que produz tanto como se fora plantada pela primeira vez em terra virgem. 18 Foi ao longo dessa região fluminense, que por mais de oitenta anos toda a vida política, social, econômica e financeira da Velha Província, da Regência, do Primeiro Reinado e do Segundo Reinado 19 se condensou. As terras iam sendo conquistadas e preparadas para a criação de gado vacum e cavalar 20, como também roças de variados produtos para subsistência. O trajeto do rio vai se alargando a bacia à direita pelos vales dos rios Bananal, Barra Mansa, Piraí, Piabanha Paquequer, Dois Rios, e, à esquerda pelo Pirapitinga, Turvo, Pomba, Muriaé, Paraíbuna e seus afluentes 21. No percurso entre as cidades de Valença, Paraíba do Sul e Sapucaia, o rio consome-se em águas avolumadas e agitadas, que se apresentam em rápidas corredeiras em alguns pontos, distinto do percurso que banha o território paulista. Tendo em alguns pontos o seu leito apertado e que não consegue conter o volume das águas, inundando as terras adjacentes, fertilizando ainda mais o solo. Muitos foram os fatores que corroboraram para o sucesso e a rapidez do processo de povoamento da região fluminense: tanto fatores de ordem física, como a presença de acidentes geográficos no extenso litoral, com enseadas e portos, quanto fatores de ordem econômica, citando-se, entre outros, o processo de arrendamento de terras adotado pelos padres na planície campista, o sistema de concessão de sesmarias pela metrópole, a abertura de caminhos para a região das minas, e até mesmo a venda de pequenas roças que serviam para o abastecimento dos aventureis, tropeiros e viajantes, entre outros. Em todas essas explorações não havia para o explorador o receio de perder-se, internado pelo sertão, porque, da foz, seguia o curso do rio em direção à nascente, como regresso seguro e sem contratempos, palmilhando o caminho anteriormente percorrido. Igualmente, se tomava uma montanha como ponto de referência, a segurança era a mesma, tinha, pois, a Província nos acidentes geográficos montanhas e rios seguras oportunidades para seu povoamento SAINT HILLAIRE apud ANDRADE, Manoel Eloy dos Santos de 1989, p ANDRADE, Manoel Eloy dos Santos de. Op. cit.,p De que se supriam os últimos governadores gerais, a Regência, e o Primeiro Reinado. 21 ANDRADE, Manoel Eloy dos Santos de. Op. cit.,p Idem p. 24.

19 19 Os explorados eram atraídos pela abundancia de água, para a irrigação das plantações, do fornecimento abundante de peixes e da própria corrente do rio que não exigia muito esforço muscular, conduzindo as viagens empreendidas da forma facílima, propiciando a abertura de roças, em terras de ninguém [grifo nosso] à margem dos rios e das picadas. Assim, escolhiam lugares de que se agradavam, iniciavam às pressas um rancho, derrubavam o mato ao derredor, e empregavam grande afinco nas plantações, abastecendo os bandos que subiam e desciam das terras mineiras. Estes locais foram conhecidos pelos bandeirantes como pousos de recursos. (...) o povoamento do solo fluminense começou em Campos e estendeu-se pelo litoral, Cabo Frio, Magé, Iguaçu, Estrela, Praia Grande, Niterói, Itaguaí, Angra, Parati; mais tarde foram se formando os aldeamentos das futuras cidades da Baixada: Itaboraí, Macaé, São Fidélis, Cantagalo, Piraí e por último, as do vale do Paraíba: Paraíba do Sul, Rezende, São João Marcos, Vassouras, Valença, Vargem Grande 23. Apesar das boas condições geográficas para o povoamento, a região foi ocupada com as dificuldades provocadas pela resistência dos indígenas que se opuseram à penetração dos colonizadores 24. Assim, em 1785, a vasta região que compreendia as cabeceiras do Macahé, do Macabú, Macacú e sertões inferiores, era ainda dominada pelo gentio, como também a margem setentrional do Paraíba, nos Vales do Muriahé e do Pomba. Nesta época, Valença ainda era um povoado de poucas casas, cercado de inúmeros índios, que acabaram por desaparecer. A Metrópole concedia sesmarias 25 de 23 Idem. p A luta em Campos foi de um século iniciada em 1534 por Pedro Góes da Silveira, terminando em 1630, pelos esforços dos jesuítas, do abade dos beneditinos e da vários fidalgos, entre eles, S salvador Corrêa de Sá Benevides.- Os remanescentes indígenas, que escaparam à morte ou ao aprisionamento, refugiaram-se em Minas e foram incorporar-se à tribo dos caiapós. 25 Cf.: Sesmaria é um instituto jurídico português (presente na legislação desde 1375) que normatiza a distribuição de terras destinadas à produção. Este sistema surge em Portugal durante o século XIV, quando uma crise agrícola atinge o país. O estado, recém-formado e sem capacidades de organizar a produção de alimentos, decide legar a particulares essa função. Quando a conquista do território brasileiro se efetiva a partir de 1530, o estado português decide utilizar o sistema sesmarial no Além-Mar, com algumas adaptações. A partir do momento em que chegam ao Brasil os capitães-donatários, titulares das capitanias hereditárias, a distribuição de terras à sesmeiros (em Portugal era o nome dado ao funcionário real responsável pela distribuição de sesmarias, no Brasil, o sesmeiro era o titular da sesmaria) passa a ser uma prioridade, pois é a sesmaria que vai garantir a instalação da plantation açucareira na colônia. A principal função do sistema de sesmarias é estimular a produção e isso era patente no seu estatuto jurídica. Quando o titular da propriedade não iniciava a produção dentro dos prazos estabelecidos, seu direito de posse poderia ser cassado. É na distribuição das terras que está a origem do sistema semarial, uma forma que se difundiu pelo sul de Portugal a partir do século XIII e que se converteu em verdadeira política de povoamento, que se estendeu às suas colônias. - A Coroa Portuguesa tomou posse do território brasileiro por aquisição originária, isto é, por direito de conquista. Por essa razão, todas as terras descobertas passaram a ser consideradas como terra virgem sem qualquer senhorio ou cultivo anterior. A carta patente dada a Martim Afonso de Souza é unanimente considerada como o primeiro documento sobre sesmarias do Brasil. O sistema sesmarial perdurou no Brasil até 17 de julho de 1822, quando a

20 20 acordo com a lei das sesmarias e quando eram solicitadas existiam algumas obrigações a serem cumpridas, como o seu cultivo ou o auxílio na abertura de caminhos. Outras eram concedidas sem nenhuma obrigação, como uma espécie de prêmio ou recompensa, quando os requerentes alegavam a prestação de serviços ao rei, na região. Obrigavamse os beneficiários a demarcar as sesmarias concedidas. A concessão delas remontava ao segundo século depois do descobrimento, com largas interrupções, sendo recomeçada em Em 1785, na região que corresponde à Resende, um grupo de sesmeiros 27 de renome abriu lavouras e iniciou a indústria pastoril, o que provocou um conflito com os índios Puris. Dom João prosseguiu com a distribuição das terras da Colônia, e o fez, em larga escala, principalmente, ao longo do Rio Paraíba e seus afluentes, em torno dos ranchos à margem do Caminho Novo. Dentre esses sesmeiros podemos citar os avoengos das famílias mais importantes da região no século XIX: os Werneck, os Machado da Cunha e os Nogueira da Gama. Segundo Lilia Moritz Schwarcz, Os ricos, conhecedores do andamento dos negócios, faziam, das requisições de sesmarias, verdadeira especulação; o Rei as concedia sem conta e sem medida aos homens a quem imaginava dever serviços 28. Assim, se alastrava a concessão de terras, por toda a margem esquerda do Rio Paraíba, de Barra Mansa até a antiga estação de Comércio, compreendidas aqui as fazendas do próprio Marquês de Baependy, dos barões de Juparanã e Santa Mônica. A referida autora nos afirma que em 1820 não havia em todo território da Província um palmo de terra que não tivesse dono, ou não tivesse compreendida na área de uma das sesmarias doadas. Eloy de Andrade conclui que: Era costume então dominante, (...) de concederem sesmarias,de preferência a pessoas fidalgas, ou com posses bastantes para construir engenho, excluindo assim da propriedade da terra, as classes pobres ou desfavorecidas. Todos os requerentes de sesmarias tem sempre, para isso, o cuidado de alegarem que não são homens sem meios. Pedem terra Resolução 76, atribuída a José Bonifácio de Andrade e Silva, pôs termo a este regime de apropriação de terras. A partir daí a posse passou a campear livremente no país, estendendo-se esta situação até a promulgação da lei de terras, que reconheceu as sesmarias antigas, ratificou formalmente o regime das posses, e instituiu a compra como a única forma de obtenção de terras. Citado In: GRINBERG, Keila. Código Civil e Cidadania. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001, p ANDRADE, Manoel Eloy dos Santos de. Op. cit.,p José Teixeira, Francisco Leme, Bacharel José Carvalho Rezende, Domingos Lopes Ferraz, Alferes Antonio Soares Louzada, João Paulo dos Santos. 28 SCHWARCZ, Lilia Moritz. As Barbas do Imperador. São Paulo: Cia das Letras, 1998, p. 38.

21 21 justamente porque dispõem de recursos. Cada um deles faz ver aos donatários, capitães mores e governadores que, hé home de muita posse e família 29 Alguns requerentes tinham o conhecimento de que as terras requeridas eram ocupadas por velhos posseiros e alegavam desta forma que a posse era ilegal, sem a ordem de sua majestade e as requeriam para si. Em outras cartas de concessão, que serviam de estímulo para futuras arbitrariedades, vinha uma declaração de que o concessionário fizesse pião na demarcação aonde lhe conviesse, tirando terras para além das suas posses, retirando assim, posseiros que abriram lavouras sem título algum. Essa questão da apropriação de terras no XIX é muito importante! Em muitos casos, esses lotes de terra prosperavam, fomentando a aquisição de outros pelos posseiros. Mas a concessão exacerbada de algumas posses fez com que alguns sesmeiros não conseguissem administrar toda a extensão da propriedade; acabando por adotar o sistema de arrendamentos, separando assim, grandes áreas, e em cada uma delas, dividiam e entregavam aos pretendentes mediante uma contribuição anual. O prazo fixado não excedia de quatro anos, sempre renovado, se esta era a vontade do arrendatário; a contribuição ou o preço do arrendamento para cem braças quadradas era de um cruzado ou de uma a duas patacas 30 - e a demarcação das áreas arrendadas uma simples formalidade, (...) o arrendatário recebia uma quantidade de terras seis, oito ou dez vezes maior do que a constante do ajuste 31. O arrendatário poderia fazer as melhorias que julgasse pertinente, ficando delas proprietário, e até podendo vendê-las a terceiros, obrigando-os a pagar, tão somente, o preço anteriormente combinado. A vida nestes arrendamentos era relativamente tranqüila: os arrendatários tinham a esperança de se tornarem futuros proprietários visto que sabiam que os prazos seriam renovados e porque também faziam melhorias substanciais, construíam casas, faziam grandes plantações, engenhos entre outras benfeitorias. Podemos citar Barra Seca, Manguinhos, Munheca, Sertão, Carneiro Leão e outras. Precisamos ressaltar que muito antes das primeiras fazendas de café no Vale, as fazendas de criação de gado e de cana já estavam em plena prosperidade e com uma 29 ANDRADE, Manoel Eloy dos Santos de. Op. cit. p Trezentos e vinte ou seiscentos e quarenta réis. 31 ANDRADE, Manoel Eloy dos Santos de. Op. cit., p. 31.

22 22 sempre crescente população, em virtude da facilidade da posse e do cultivo das terras pelo sistema de arrendamentos. Esses inúmeros arrendamentos que se formaram acabaram por proliferar e dar origem à formação de vários povoados, principalmente na bacia sul-paraibana, transformando-se mais tarde em vilas e cidades. Todavia, todos eles alcançavam interesses alheios, principalmente na demarcação de pontos estratégicos, visando comércio, a reunião ou o agrupamento de seus primeiros moradores. Uns viam seduzidos pela aventura e pelas informações disseminadas por toda a região através dos tropeiros e forasteiros. O movimento delas datavam de 1790, mas só em 1830 aparecem a primeira venda e o primeiro rancho para tropeiros, do lado mineiro. 32 O desenvolvimento da região, baseada na grande propriedade e na escravidão possibilitou a formação de famílias de grande posse que se tornaram, ao longo do XIX, beneméritas, filantropas, empreendedores destacados e é neste sentido que desenvolvemos nosso objeto de pesquisa. Um estudo que demonstrou o surgimento e fortalecimento dessas famílias foi o de Mariana Aguiar Ferreira Muaze 33. Para ela, entender os relacionamentos e estratégias internas das famílias do Vale do Paraíba é crucial para se entender o Império do Brasil. Para isso, ela analisa a família Ribeiro de Avellar, em Paty do Alferes e Vassouras. Segundo Mariana Muaze foram as estratégias de fortalecimento dessa família que fizeram com que a mesma despontasse no cenário nacional. Em seu estudo, a autora passa por clássicos da historiografia brasileira analisando o conceito de família e, por conseguinte, pertencimento familiar, utilizando o conceito de família extensiva. Conceito que permitiu ultrapassar o círculo restrito da vida privada, passando pelo círculo de relacionamento parental alargado e chegando à vida pública. Sua contribuição para nós é importante porque nos mostra a clara trajetória de uma importante família do século XIX e suas estratégias de grupo. Além disso, Mariana Muaze aborda a clara noção de pertencimento de classe que essas famílias possuíam e isso ela demonstra através dos casamentos da família, a preocupação com a imagem apresentada diante da sociedade e os locais freqüentados pelos mesmos. 32 ANDRADE, Manoel Eloy dos Santos de. Op. cit.,p MUAZE, Mariana de Aguiar Ferreira, O império do retrato; família, riqueza e representação social no Brasil oitocentista (tese de doutorado). Niterói: PPGH/UFF, 2006.

23 23 A principal diferença entre o nosso trabalho e o da autora citada é que ela centraliza seu foco analisando a família de dentro para fora e em nosso caso, analisaremos as estratégias externas de algumas dessas famílias. Nosso objetivo é entender como determinado grupo familiar estendido institui se como classe senhorial, que ascendeu política e socialmente no império. Quando nos referimos à classe senhorial estamos falando de um grupo privilegiado da sociedade que detinha o poder econômico, mas não somente isso, sendo necessário também o poder social e ideológico. Schwuarcz fala explicitamente dos modismos da boa sociedade fluminense, que era fortemente influenciada pelo modelo de civilização francês. Para ela, a boa sociedade foi criando seu espaço de convivência social principalmente a partir da década de 1850, onde começa a se estabelecer um novo jeito de vestir, comer, consumir e se relacionar. Nesse momento parece haver uma clara consciência de distinção de classe social. Mas a distinção não se faz somente pela via econômica, mas também pelo monopólio do discurso de construção da cidadania brasileira e legitimidade desta distinção social. 34 Ilmar de Mattos, 35 por sua vez, fala da boa sociedade já no processo de construção do Estado nacional. Para ele, a elite política e econômica constrói uma configuração político-social que lhe assegura o destaque entre os demais novos brasileiros. Note-se que esta distinção social também está fundamentada na manutenção da escravidão. E nesse ponto, tanto Mattos quanto Schwuarcz afinam seus discursos plenamente. Mattos constrói um conceito de elite política, que detém poder econômico que, por sua vez, se faz valer da política para assegurar seus interesses financeiros. Schwuarcz, segue o viés ideológico para construir seu conceito. Para ela, a distinção social vai além do poder político e econômico. Nasce de um domínio do discurso de distinção social, buscando raízes até mesmo na construção de tradições. Ricardo Salles, ao estudar o Vale do Paraíba utiliza-se de uma expressão que caracteriza bem a sociedade brasileira do século XIX: O Vale era o escravo. Mas segundo o próprio Salles, esta expressão não se refere unicamente ao fato de a região abrigar um grande contingente de cativos, mas sim de uma enorme estrutura escravista mantida e articulada pela classe senhorial, que segundo Ilmar de Mattos e mesmo Ricardo Salles estavam em consolidação. Assim sendo, não podemos olhar para o Vale 34 Idem pp MATTOS, Ilmar Rohloff de. GONÇALVES, Márcia de Almeida. O Império da boa sociedade. A consolidação do Estado Imperial brasileiro. São Paulo: Atual, 2005.

24 24 apenas como a terra de barões, ou o Vale do Café. É preciso levar em conta algo muito maior que estava por trás desta estrutura social e econômica: a manutenção da escravidão. Para Salles esta classe senhorial configurou-se através um estilo próprio de vida, articulando poderes e interesses, criando hábitos sociais e políticos bem definidos. Ilmar de Mattos, ao analisar a classe senhorial brasileira, busca explicação em suas origens e na disputa com a classe mercantil portuguesa. Para Mattos, a ascensão e a consolidação deste grupo acontece em um momento muito peculiar, quando D. João chega ao Brasil em 1808, com a família real portuguesa e todo aparato estatal modificando, assim, a condição da colônia para sede do reino e posteriormente com a elevação à categoria de Reino Unido. Nesse momento, os grandes proprietários de terras enxergam a possibilidade de estarem mais perto do rei e, consequentemente, das decisões políticas. Mas o processo não foi simples, em razão de muitos interesses, sobretudo os dos comerciantes portugueses que sempre foram os maiores beneficiados pela política portuguesa. Ricardo Salles argumenta que quem vislumbrou esta possibilidade foram, sobretudo, os grandes proprietários fluminenses, por estarem mais perto da nova sede do reino. Ao perceber as estratégias de recolonização das Cortes portuguesas em 1820, essa classe de senhores de terras começou a se articular para manter o status de Reino Unido. D. Pedro, então príncipe regente, juntamente com esse grupo que agora se tornara importantíssimo, assume um projeto de autonomia que requereria recursos financeiros e novas ligações políticas em pontos estratégicos. Ainda para Mattos, a real consolidação dessa classe senhorial se dá no período regencial. É neste momento, então, que esse grupo torna-se a boa sociedade. Ricardo Salles 36, ao estudar a chamada classe senhorial constrói, um modelo no qual, no centro do poder político e social ficam os grandes proprietários e ao seu redor gravitam profissionais liberais, pequenos proprietários que para ele são de fundamental importância para o relacionamento de extensão do poder dessa classe senhorial; as chamadas redes de sociabilidade. É este o modelo fundamental para o nosso estudo. Manter uma política escravista era uma estratégia de grupo e para isso era preciso fortalecimento interno, o que se dava através das redes de sociabilidade. Nosso olhar procura identificar como se estabeleciam estas relações, pois para nosso entendimento elas são cruciais a fim de caracterizarmos o perfil deste grupo social e seus interesses. Ainda seguindo o raciocínio de Salles e Mattos, um novo grupo político 36 SALLES, Ricardo Henrique, E o Vale era o escravo. Vassouras, século XIX. Senhores e escravos no coração do império. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008

25 25 e social estava em expansão e ao seu redor gravitavam grupos subalternos compostos por intelectuais, profissionais liberais, comerciantes de pequeno porte dentre outros. Já adentrando no nosso corte temporal, Valença foi a cidade com o maior número de titulares do império. A partir da década de 1830, Valença produzia uma boa parcela do café e da riqueza da Província do Rio de Janeiro. Como já apontado, as fazendas valencianas foram surgindo oriundas da doação de sesmarias e faz-se importante entender que algumas terras já eram habitadas irregularmente e que a política de doação de terras apenas regularizou a vida de antigos posseiros. O fato é que essa ocupação territorial provocou, no primeiro momento, um confronto com os índios coroados que viviam na região. Aos poucos os índios foram obrigados a recuar e dar lugar às fazendas que se tornariam símbolo da riqueza nacional. As sesmarias criadas e distribuídas, desde os primórdios da aldeia, foram aos poucos se engrandecendo através da compra e venda, sendo que em meados do século XIX, já Valença representava um dos pilares da economia da Província do Rio de Janeiro.37 Reprodução do Mapa de Valença em 1808 Fonte: FERREIRA, Luis Damasceno. História de Valença. Valença: Ed. Valença, TJADER, Rogério da Silva. Uma pequena História de Valença,Valença: Ed. Valença 2003; p. 29

26 26 Alguns viajantes, quando passaram por terras valencianas, deram depoimentos que servem para nos dar uma idéia de como a região desenvolveu se, de tosco aldeamento em grande centro produtor. Já em 1819, a situação das fazendas estava regulamentada e a produção de café, começando no Vale. A Aldeia de Valença requeria alguns melhoramentos, pois a população aumentava e a região se mostrava propícia a investimentos e instalação de residências. Em 1820 começa a edificação da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Glória que seria aberta ao culto público em 1822, ano da independência do Brasil e da segunda visita do naturalista francês August Saint-Hilaire que, não concordando com o que se planejava para a Aldeia de Valença a sua elevação à condição de vila, escreve: Em relação particularmente a Valença, não sei dizer se a transformação da aldeia em vila foi justificada pela distancia da autoridade judiciária a que antes estava sujeita, por dificuldades de comunicação ou outra qualquer circunstancia; mas o certo é que não se justifica nem pela importância da população, que se estabeleceu nas margens do caminho, nem pelo próprio povoado, ao qual, na verdade é ridículo dar o nome de vila. 38 Esta observação de Saint-Hilaire, vem em oposição ao fato de que, em 1819, o então ouvidor da Comarca do Rio de Janeiro, Joaquim José de Queiroz, informava a Sua Majestade, a 23 de janeiro, sobre as providências consideradas necessárias para a criação e ereção de uma vila na Aldeia de Valença. Segundo ele, através de informações obtidas com o diretor dos índios sobre a capacidade e população da Freguesia, na Aldeia, haviam 45 moradores e, na Freguesia, habitantes, com setenta fazendas. E ainda mais, segundo o ouvidor, era preciso e inadiável chamar-se ao aldeamento muitos indígenas, que se tinham afastado para o oeste da Freguesia. Ele então informa à coroa: Manda-me v. m. informar com as noções necessárias a creação e erecção de uma villa na aldêa de Valença. E em observância da regia provisão de 8 de Julho de 1819 e decreto de 26 de Março, offíciei ao director dos índios da dita aldêa para me informar da sua capacidade e população da freguezia e pela sua resposta e mappas n. 1 e 2 se vê ter a aldêa 45 moradores e a freguezia habitantes com setenta e tantas fazendas, e tomando proximamente informação pessoalmente do dito director e outras pessoas, conheci haverem muitos indios para oeste da freguezia que deveriam chamar-se á directoria d aquella aldêa, e por isso ordenei áquele directa fosse examinar e me informasse com um mappa 38 IORIO, José Leoni. Valença de Ontem e de Hoje. Juiz de Fora: Cia Dias Cardoso, p. 65

27 27 circumstanciado; ao que satisfez em n. 3 e 4. Como pelo alvará de 4 de Setembro de 1820 vem a freguezia da Parayba a pertencer á nova villa do Paty do Alferes, e o termo de Valença ficaria muito limitado e por outra parte convem incorporar n este o mais possivel os indios termo além ela freguezia, e por isso me parece que este chegue pela margem esquerda do rio dispersos pelos sertões da parte do oeste, será conveniente que para esta se estenda aquelle termo alem da Freguezia, e por isso, me parece que este chegue pela margem esquerda do rio Parayba até o ponto em que n este faz barra o ribeirão do Servo, fig. 6 no mappa, e que d esta se tire uma linha a rumo de noroeste 4; a norte até encontrar o ribeirão Patriarcha, fig. 17, e por este abaixo até a sua barra no rio Preto, e pelo sul o rio Parayba desmembrado assim aquelle districto dos d esta cidade, S. João do Príncipe e Rezende, o que se torna mui vantajoso aos povos d aquelles sertões, pela grande longitude em que estejam da capital do districto. V. m., porém, mandará o que fôr servido. Rio de Janeiro, 23 de Janeiro de O ouvidor da comarca, Joaquim José de Queiroz 39 Segundo escreve Leoni Iório: O escritor padre Walsh, passando por Valença, testemunhou a conclusão das obras da igreja, feita de pedra e cal, e notara certo retraimento no desenvolvimento da Aldeia; considerava, ainda, que, se tinha progredido de 1818 a 1822, ficara depois estacionada, atribuindo-se isso às desvantagens de sua situação geográfica e localização 40. O escritor padre Walsh, descrevendo suas viagens por Valença, em 1828, declara que era a primeira coleção de casas que lhe apareceu desde o Rio. A respeito desse registro, Taunay escreve Este depoimento mostra que a Vila era mais considerável então do que a sua futura rival de Além Paraíba: Vassouras. Rodolfo Garcia, comentando sobre a Vila de Valença, consigna: Consistia a Vila de cinqüenta a sessenta casas, com uma igreja, tudo edificado sem a menor regularidade, numa encosta de colina. À base desta, notava-se uma estalagem de aspecto confortável. Nela havia uma sala de jantar, asseiada, com cadeiras patrioticamente pintadas de verde e amarelo, uma mesa recoberta por oleado, adornada de espelhos e com cortinas às janelas. Pasmoso naquelas alturas! 41 Mesmo se deparando com duas opiniões diferentes, o certo é que o desembargador da Coroa Imperial, emitindo seu parecer sobre as considerações do ouvidor da Comarca, manifestou-se nos seguintes termos: 39 Idem p Idem p Idem p. 70

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