Anatomia Radiológica do Abdome. Universidade Federal Fluminense 11 de novembro, 2009
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- Zaira Carrilho Sales
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1 Anatomia Radiológica do Abdome Universidade Federal Fluminense 11 de novembro, 2009
2 Anatomia Médico-Cirúrgica Departamento de morfologia Integrantes Bruna Renata Muniz Vieira Carolina Cunto Athayde Daniela da Silva Alves Eurípedes Fernanda Fernandes Fonseca Paulo Maíra Rangel Marcelle Christine Soares Souza Maria Graziela Cavalliere
3 Abdome simples Esta radiografia é feita sem nenhum meio de contraste introduzido artificialmente. Por isso é necessário preparo do paciente previamente. O paciente deve tomar laxativo na véspera do exame.
4 Técnicas e incidências AP em decúbito dorsal Incidências complementares: - AP em ortostática - Decúbito lateral esquerdo com raios horizontais - Decúbito dorsal com raios horizontais
5 AP em decúbito dorsal
6 AP em decúbito dorsal
7 decúbito dorsal com raios horizontais
8 decúbito dorsal com raios horizontais
9 decúbito lateral com raios horizontais Incidência de Laurell
10 decúbito lateral com raios horizontais Incidência de Laurell
11 decúbito lateral com raios horizontais
12 AP em ortostática
13 A posição deitada permite radiografias nítidas e mais bem contrastadas que a posição de pé, assim, elas serão escolhidas para a pesquisa de calcificações, litíase e análise dos contornos de uma massa abdominal. A posição de pé informa sobre o movimento dos líquidos e dos gases e a eventual existência de níveis hidroaéreos e de gás em cavidade peritoneal livre (pneumoperitoneo).
14 Apenas as radiografias com raios horizontais e filme vertical podem evidenciar os níveis hidroaéreos. Decúbito dorsal com raios horizontais
15 Radioanatomia normal
16 O continente O esqueleto, constituído pela coluna, as últimas costelas e a bacia.
17 As paredes musculares, particularmente os psoas os bordos laterais do psoas são retilíneos são bem visíveis nas radiografias em decúbito dorsal desvio desta linha ou seu apagamento devem sugerir afecção retroperitoneal.
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19 O diafragma, cuja projeção aparece nas radiografias como duas cúpulas, direita e esquerda a cúpula direita faz corpo com a opacidade hepática a cúpula esquerda cavalga as claridades gasosas da cavidade gástrica e do ângulo cólico esquerdo
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21 O conteúdo As vísceras retroperitoneais Rins Pâncreas As vísceras intraperitoneais Fígado Baço Estômago Intestino delgado Cólon
22 Radiografia do Abdome. O que procurar?
23 Gás no estômago Gás em poucas alças delgadas Gás no reto ou sigmóide ortostática 1. Distribuição gasosa
24 2. Descrever se existe calcificação patologica, sua localização e forma. Calcificação abdominal em forma de rim na vesícula biliar
25 3. Verificar se existe a presença de gás extraluminal Enfisema gástrico
26 4. Procurar sinais de massa abdominal ou pélvica Pseudocisto pancreático
27 ESTÔMAGO
28 Técnica radiológica: bário sulcos entre pregas Formas variadas: horizontal vertical cascata Relação com estruturas adjacentes: esplenomegalia hepatomegalia aumento do corpo do pâncreas/ hipertrofia da pâncreas cabeça do
29 Estômago contrastado com sulfato de bário
30 Nicho em parede sã ou em adição em parede infiltrada ou de subtração em parede vegetante Pregueado A orientação do relevo pode ser alterada em torno das úlceras, uma vez que sua cicatrização ou evolução fibrótica traciona a mucosa adjacente. Gastrites hipertróficas aumentam a espessura das pregas, enquanto gastrites atróficas a diminuem, deixando o relevo liso.
31 Seriografia digestiva demonstrando área de acúmulo de contraste na pequena curvatura, medindo 3 3 cm, projetandose para fora da parede gástrica, com pregas distorcidas e irregulares ao redor da lesão.
32 Lesões Gástricas Helicobater pylori Agente causal da gastrite crônica e causa primária da úlcera péptica gástrica e duodenal. Úlcera cratera ulcerosa projetada para além da parede gástrica, emoldurada por um halo de edema regular na sua borda (linha de Hampton) para onde as pregas se estendem. úlceras não-complicadas (pequena curvatura, piloro, antro) úlceras complicadas (pneumoperitônio)
33 Úlcera crônica Úlcera perfurada
34 Úlcera gástrica
35 Fibrose Neoplasias Carcinoma: deformações características ao órgão que dependem da localização tumoral. Estágio inicial X estágio avançado cratera neoplásica úlcera neoplásica X úlcera péptica câncer vegetante neoplasias altas neoplasias mediogástricas
36 Neoplasia gástrica
37 Outros tumores gástricos sarcomas: Elementos conjuntivos, musculares, linfáticos ou musculares das paredes do órgão. Cápsula - crescimento expansivo; imagem semelhante a pólipo. tuberculose: Apresenta-se como uma gastrite ulcerosa, podendo invadir as paredes musculares ou provocar ulcerações do relevo similares a infiltrações neoplásicas. Esquistossomose
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39 Critério evolutivo úlcera calosa X câncer ulceriforme esquirro X uma gastrite hipertrófica estenosante benigna X estenose ulcerosa Observar história clínica!!!
40 Duodeno
41 Anatomia
42 Anatomia
43 Incidências Oblíqua Anterior Direita -Posição ortostática: paredes do bulbo paralelas -Decúbito dorsal: bulbo cheio Oblíqua Posterior Esquerda -Decúbito ventral: bulbo distendido
44 Anomalias Congênitas Falhas na tubulização Restos congênitos Pâncreas anular Divertículos
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46 Doenças Inflamatórias Ag. Extrínsecos(ácido, sulfato ferroso) Doença de Crohn Enteropatia do glúten(espru)
47 Doença de Crohn Espru - úlceras, nodularidade, estreitamento da luz - megaduodeno, alargamento das pregas da mucosa
48 Doença Ulcerosa Péptica Hipertrofia e alargamento das pregas Erosão Linha de Hampton Folha de trevo ou Borboleta
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52 Deformidade Extrínseca
53 Intestino Delgado
54 Radiografia Simples
55 Radiografia Simples No Raio X não contrastado é possível observar alterações como distensão de alças, nível hidroaéreo e sinais de obstrução.
56 Intestino Delgado x Grosso Intestino Grosso periférico (moldura) haustrações não se estendem de parede a parede Intestino Delgado central válvulas / pregas estendem-se de parade a parede diâmetro máximo de 2,5cm
57 Radiografia Normal
58 RADIOGRAFIA DO ABDOME Distribuição de gás normal: Na maioria dos adultos não visualizamos ar no delgado Na criança normalmente há imagem correspondendo à presença de gás em todo intestino delgado
59 Distribuição Gasosa Normal estômago: sempre intestino delgado: duas ou três alças não distendidas diâmetro normal: 2,5cm intestino grosso: no reto ou sigmóide: quase sempre
60 Gás em poucas alças delgadas ortostática Distribuição gasosa normal
61 Níveis de Líquidos Normais Estômago sempre (exceto em posição supina) Intestino delgado duas ou três alças possivelmente Intestino grosso normalmente sem
62 Sempre: nível hidroaéreo no estômago alguns níveis hidroaéreos no intestino delgado Radiografia de Abdome em ortostática
63 Distribuição Gasosa Anormal Íleo funcional localizado (alça sentinela) íleo adinâmico generalizado Obstrução mecânica alta (intestino delgado) Baixa (intestino grosso)
64 Processo Obstrutivo (Intestino Delgado) alças em "arco de ferradura" INRAD-HCFMUSP
65 processo obstrutivo de jejuno proximal ortostática INRAD-HCFMUSP
66 processo obstrutivo de alça ileal alças em "arco de ferradura" INRAD-HCFMUSP
67 processo obstrutivo de alça ileal alças em "arco de ferradura" ortostática INRAD-HCFMUSP
68 OBSTRUÇÃO MECÂNICA DO INTESTINO DELGADO Quadro Clínico: dor abdominal, distensão abdominal e vômito. Devem ser solicitadas: radiografia de abdome em posição ortostática, em decúbito dorsal (simples) e do tórax (em ortostática). Causas: hérnias, neoplasia, cálculos biliares.
69 OBSTRUÇÃO MECÂNICA DO INTESTINO DELGADO À radiografia: Alças intestinais distendidas e com níveis hidroaéreos. Alças de delgado localizam-se centralmente, aparecem suas pregas típicas, aspecto em empilhamento de moedas.
70 Obstrução Mecânica do Delgado Achados principais intestino delgado dilatado alças com peristalse : pregas coniventes pouco gás no cólon, especialmente no reto dilatação desproporcionada do intestino delgado
71 Obstrução Mecânica do Delgado Causas Aderências Hérnia* Volvo Íleo Biliar* Intussuscepção *podem ser reconhecidas na radiografia
72 Obstrução mecânica de delgado
73 Obstrução do Delgado
74 Distensão (delgado) O íleo biliar é uma obstrução mecânica do trato gastrointestinal, decorrente da impactação de um ou mais cálculos biliares na luz intestinal. Cálculo bilear Íleo biliar
75 ÍLEO PARALÍTICO Presença de distensão abdominal tanto de intestino delgado como do cólon, às vezes só de cólon. Nível líquido é insignificante, diferente da obstrução mecânica. Não se detecta um ponto de obstrução.
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77 Íleo Localizado Achados Principais Persistência de uma ou duas alças dilatadas do intestino delgado ou grosso (alça sentinela) Gás no reto ou sigmóide
78 Supina Alças sentinelas Prona
79 Íleo Difuso Achados Principais distensão gasosa do intestino delgado, cólons e reto níveis hidroaéreos somente pacientes no pós-operatório tem íleo difuso
80 Supino Íleo Adinâmico Generalizado ortostática
81 Trânsito no Intestino Delgado
82 Trânsito no Intestino Delgado O preparo é o mesmo usado para o paciente submetido à SEED. O paciente, após jejum de doze horas, ingere o meio de contraste (sulfato de bário) e radiografias são feitas periodicamente (normalmente a cada 30 minutos), acompanhando a progressão do bário desde o duodeno até a válvula íleo cecal. O tempo do trânsito no intestino delgado é extremamente variável e dura, em condições normais, de 3 a 8 horas. São feitas radiografias panorâmicas, com compressão, tentando-se individualizar as alças o máximo possível. É um exame que requer muita atenção
83 Trânsito no Intestino Delgado O exame só termina quando o íleo terminal e o fundo do ceco são estudados minuciosamente Em condições normais o íleo terminal tem um aspecto de bico de passarinho O jejuno pode ser diferenciado do íleo pelo tipo de pregueado mucoso pregas transversais (pregas coniventes ou de Kerning) no jejuno, enquanto o íleo apresenta pregas longitudinais, sendo estas mais tubulares.
84 Trânsito no Intestino Delgado O exame contrastado é utilizado principalmente para observar obstruções, fístulas, estenoses. Por exemplo, em uma obstrução o contraste não irá progredir. Nas estenoses ele o fará, porém com dificuldade. Nas fístulas, por exemplo após anastomoses de alças, o contraste pode extravazar para a cavidade abdominal.
85 Enteróclise Nessa técnica, é colocado um tubo nasointestinal cuja ponta fica na altura da junção duodenojejunal e bário é infundido à razão de cerca de 100ml/minuto, sendo essa velocidade muito superior à do esvaziamento gástrico Há a superposição do estômago sobre o intestino delgado e existe um controle completo do fluxo do bário durante o exame Metilcelulose pode ser infundida após o bário, para obter um efeito de duplo contraste Desvantagem O trânsito intestinal e a enteróclise apresentam sensibilidades comparáveis para os distúrbios comuns. A enteróclise permite melhor visualização das lesões focais e dos processos que levam à obstrução parcial do intestino delgado (aderências, por exemplo).
86 Incidências - Localizada do jejuno - Localizada do íleo - Localizada do íleo terminal e ceco - Panorâmica
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90 Lesões Fundamentais do Intestino Delgado Estenose: Tumores e lesões inflamatórias Parede irregular: tumor infiltrante Lesões inflamatórias Dilatações Sinais da Síndrome da má absorção: floculação e pregas espessadas Fístulas: áreas de escape de contraste
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95 Estrogiloidíase
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100 Tuberculose intestinal íleo-cecal
101 Paracoccidioidomicose intestinal
102 Fístula no intestino delgado
103 O volvo jejuno ileal é definido como uma torção do intestino delgado sobre si mesmo ao longo do eixo longitudinal dos vasos mesentéricos superiores. Esta torção pode ser decorrente de alguma brida (adquirida ou congênita) ou de má rotação intestinal.
104 Pâncreas
105 O pâncreas normal não pode ser visibilizado nas radiografias simples do abdome. As explorações pancreáticas utilizam varias técnicas mas que na maioria das vezes são insuficientes. Exame útil no achado de calcificações pancreáticas (pancreatite crônica) e de gás nos abscessos pancreáticos.
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107 A síndrome tumoral pancreática pode repercutir, de acordo com seu ponto de origem e o seu volume, sobre as vias biliares, o estomago, o duodeno e o colon transverso. O diagnostico do tumor de pâncreas é fácil quando ele é volumoso devido a sua expansão sobre órgãos adjacentes. Um tumor pequeno pode escapar aos numerosos métodos diagnósticos.
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109 Recursos de diagnostico melhorando com a CPRE (colangiopancreatografia endoscópica retrógrada). Usada para estudar os ductos da vesícula biliar, pâncreas e fígado.
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111 Anomalias congênitas Pâncreas anular Sinal da dupla Bolha. Radiografia em supinaçao do abdômen demonstra um estômago dilatado (S) duodeno proximal (D) também dilatado. Não há gás no intestino distal ao duodeno dilatado. Isso é chamado de sinal de "bolha dupla" e geralmente indica a presença de atresia duodenal.
112 Pancreatite Aguda (sinais indiretos e inespecíficos) Colón distendido decúbito dorsal horizontal ortostática
113 Alça de Sentinela. A radiografia anteroposterior mostra dilataçao focal de uma alça do intestino delgado na parte esquerda e superior do abdomen (seta), representando um ileo localizado causado por inflamaçao peripancreática em um menino de 2 anos de idade com pancreatite traumatica abusiva.
114 Fígado e Baço
115 Fígado Melhor visualizado na US, TC e RM. Abdome simples: Permite visualizar os contornos do fígado, sua relação com a flexura cólica direita, Abdome simples: É possível visualizar gás anormal, calcificações, hepatomegalia. Fígado: sua borda inferior do lobo direito contrasta com a gordura pericólica e omental adjacente
116 Aspecto normal AP em decúbito dorsal
117 Aspecto normal Decúbito lateral com raios horizontais
118 Hepatomegalia
119 Cisto hidático
120 Corpos metálicos em fígado/baço
121 Ar entre o fígado e o diafragma (seta azul)
122 Decúbito lateral mostrando ar crescente ao redor do fígado.
123 Sinal da borda do fígado ausente. Intossuscepção.
124 Sinal de Chilaiditi: Interposição hepato-diafragmática do colo.
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126 Esplenoportografia
127 Baço 10 a 12 cm de comprimento, seu contorno pode ou não ser visto. Os achados mais facilmente visualizados são a esplenomegalia e os cistos calcificados (exemplo: cisto equinocócico).
128 Aumento do baço
129 Hepatomegalia e esplenomegalia
130 Vias Biliares
131 Incidências Póstero-Anterior(PA)
132 PA
133 Oblíquo Anterior Esquerda(OAE)
134 OAE
135 Decúbito lateral direito(pa)
136 Decúbito lateral direito(pa)
137 Radiografia Simples Exame útil no achado de 1.Calcificações 2.Litíases 3.Aerobilia Gás na árvore biliar
138 Raio X de uma vesícula biliar Colelítiase
139 Opacificação das vias biliares Contraste iodado Pode ser injetado por via direta ou indireta. Direta: punsão do fígado ou com auxílio de uma sonda nas vias biliares. Indireta: colecistografia oral e colangiografia venosa;
140 Vias biliares intra-hepáticas Nota-se dilatação da via biliar intra-hepática com obstrução ao nível da junção da vesícula com o colédoco.
141 Colangiografia
142 Opacificações pré e pósoperatórias Colangiografia pelo dreno de Kher. Nota-se diminuição de calibre dos ductos intra-hepáticos e boa passagem do contraste pelo hepatocolédoco.
143 Abdome Agudo
144 Pneumoperitônio Posição ortostática - ar sob cúpulas diafragmáticas - lado esquerdo: 2 bolsas Decúbito lateral esquerdo com raios horizontais Distribuição do ar depende da doença Retropneumoperitônio -m. psoas maior
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149 Líquido no abdome Líquido x Ar nas alças intestinais - faixas com forma triangular Ascite - bordas borradas - rede/malha - intestino delgado no centro Cisto Volume
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153 Anatomia Radiológica do Abdome Aparelho urinário rins, ureteres, bexiga urinária e uretra
154 A radiografia não é a técnica mais adequada para o estudo das estruturas do aparelho urinário; a principal é a ultra-sonografia e, em segundo lugar, a tomografia computadorizada.
155 Anatomia Radiológica do Abdome Técnicas Radiografia simples do abdome sem preparo Urografia excretora Pielografia retrógrada Angiografia Renal Cistografia miccional Bexiga Cistografia retrógrada
156 Anatomia Radiológica do Abdome Radiografia Simples Faz parte e precede todos os exames contrastados do sistema urinário. De modo geral não há necessidade de qualquer preparo prévio. Paciente em decúbito dorsal. Radiografia panorâmica (pólo superior do rim - sínfise púbica).
157 Anatomia Radiológica do Abdome Radiografia Simples Revela as sombras renais e permite avaliar o tamanho, a forma e a posição dos rins. Os ureteres não podem ser definidos, mas os cálculos radiopacos podem ser detectados ao longo do curso do ureter. Identificação de calcificações na topografia do sistema urinário.
158 Anatomia Radiológica do Abdome Litíase ureteral
159 Anatomia Radiológica do Abdome
160 Anatomia Radiológica do Abdome Urografia Excretora Proporciona informações anatômicas essenciais e demonstra a função de todo o trato urinário. Possibilita a avaliação do tamanho, eixo, contorno e simetria dos rins, do seu funcionamento e também a detecção de malformações, cálculos ou obstruções nas vias urinárias.
161 Anatomia Radiológica do Abdome Urografia Excretora Exige injeção intravenosa de contraste radiopaco. Radiografias seriadas são, então, obtidas durante 15 a 25 minutos, à medida que o contraste é excretado pelos rins, para a visualização dos sistemas coletores renais, ureteres e bexiga.
162 Anatomia Radiológica do Abdome Urografia Excretora principais indicações: 1- massa abdominal ou pélvica 2- cálculos renais ou ureterais 3- traumatismo renal 4- dor no flanco 5- hematúria ou sangue na urina 6- hipertensão 7- insuficiência renal 8- infecções do trato urinário
163 Anatomia Radiológica do Abdome Urografia Excretora preparação do paciente: Jejum absoluto de 8 a 10 horas antes do exame. Realizar limpeza intestinal por via oral (laxante) e por via retal.
164 Anatomia Radiológica do Abdome Urografia Excretora - Contraste Iodetos orgânicos (radiopacidade depende do teor de iodo). Iônicos Não-iônicos praticamente isosmolares com o sangue, sendo bem tolerados (menores taxas de reação total). Reações adversas: urticária, prurido, náuseas e vômitos
165 Anatomia Radiológica do Abdome Resultados normais Secreção sincrônica e simétrica Produto de contraste aparece ao nível dos pequenos cálices 3 min após início da injeção intravenosa
166 Anatomia Radiológica do Abdome
167 Anatomia Radiológica do Abdome
168 Anatomia Radiológica do Abdome
169 Anatomia Radiológica do Abdome Dilatação Pielocalicial (obstrução do Ureter pelo cálculo)
170 Megacalicose Afeta pouco a morfologia externa do rim; porém, os cálices são mais numerosos e mais largos, assim como os infundíbulos são mais curtos e largos. Encontra-se presente unilateral em 80% dos casos e predomina no sexo masculino. Não é uma doença obstrutiva e não necessita de tratamento cirúrgico, como a estenose de junção pielo-ureteral.
171 Megaureter É um termo genérico para caracterizar um ureter muito dilatado, em sua totalidade ou parcialmente. Vários sinônimos, como: ureter dilatado, hidroureter, etc... O megaureter tem sido classificado em 3 tipos, dependendo de sua dilatação: Tipo I Tipo II Tipo III
172 Anatomia Radiológica do Abdome
173 Anatomia Radiológica do Abdome Pielografia Retrógrada Indicada quando não se obtém estudo satisfatório do sistema uretero-pielo-calicinal nas urografias; ou em paciente com história prévia de reação grave ao contraste (iodo). Cistoscopia e cateterização são procedimentos necessários para esse exame. O paciente é colocado em posição de litotomia modificada, o que exige que as pernas sejam colocadas em estribos. As desvantagens são todas inerentes a uma cistoscopia: espasmo do ureter e pelve renal causado por irritação pelo cateter; trauma e infecção.
174 Anatomia Radiológica do Abdome Pielografia Retrógrada Fornece uma visualização incomparável do ureter e do sistema coletor nos pacientes cuja função renal se encontra comprometida. Proporciona melhor visualização de pequenas falhas de enchimento pelo material de contraste da pelve renal e dos ureteres. Apresenta melhor imagem radiográfica devido à concentração e quantidade de contraste injetado e menor risco de reação ao contraste.
175 Anatomia Radiológica do Abdome
176 Anatomia Radiológica do Abdome Angiografia Renal Trata-se de um exame usado para o estudo da perfusão renal, sendo indicado em casos de suspeita de estenose renal. Esse exame indica a localização e o número de artérias renais, podendo definir os vasos lombares anormais nos pacientes com tumor metastático.
177 Anatomia Radiológica do Abdome Angiografia renal direita evidencia lesão sangrante no pólo superior decorrente de trauma; Antes e depois da embolização seletiva.
178 Anatomia Radiológica do Abdome Angiografia Renal Direita em paciente com tumor sangrante de rim (angiomiolipoma); antes e depois da embolização.
179 Anatomia Radiológica do Abdome Fig. 2 - Angiografia renal esquerda seletiva evidenciando grande fistula arteriovenosa (seta), notando-se a veia renal contrastada ao fundo (A). Realizado cateterismo superseletivo para liberação de três molas de GianturcoWaIlace (B). Na angiografia de controle pós-procedimento observamos a oclusão definitiva do vaso sanguíneo tratado (C), com preservação do restante do parênquima renal. V: veia renal
180 Anatomia Radiológica do Abdome
181 Anatomia Radiológica do Abdome Lesão arredondada, hipovascularizada, em região mesorrenal do rim direito
182 Referências Radiografia Básica Paulo de Almeida Toledo livraria Atheneu, 1978 Manual de Diagnóstico Radiológico J. P. Monnier Masson, 1981 Interpretação Radiológica John H. Juhl, Andrew B. Crummy, Janet E. Kuhlman Guanabara Koogan, ª ed. Radiologia do Aparelho Digestivo, A.R. MArgulis e H.J. Burhenne. Site do Departamento de Radiologia da USP: acessado em 13 de outubro de 2009.
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