ELEMENTOS DE ORDEM PROSÓDICA NO FUNCIONAMENTO DISCURSIVO

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1 ELEMENTOS DE ORDEM PROSÓDICA NO FUNCIONAMENTO DISCURSIVO Luciana Iost Vinhas 1 Situar um estudo na ciência linguística significa, necessariamente, ter a linguagem como objeto. Para a linguagem são lançados diferentes olhares dependendo da posição assumida na sua observação. Sendo assim, o que determina o olhar, ou seja, a interpretação dos fenômenos linguísticos é o arcabouço teórico utilizado no estudo. Tal afirmação pode ser corroborada a partir de dois exemplos sobre como se pode compreender a linguagem. Caso ela seja estrutura, a pesquisa será desenvolvida em torno da descrição e análise de seus elementos fonológicos, morfológicos e sintáticos; por outro lado, enquanto materialidade discursiva, o enfoque do estudo estará em observar os processos discursivos que nela se materializam. É nessa segunda perspectiva que se insere o presente estudo. Dessa forma, o objeto passa a ser, na verdade, o discurso. A linguagem é o elemento material cuja tarefa está em corporificar os sentidos, colocando-os em marcha, por serem de uma ordem sócio-histórica (cf. Orlandi, 2005). Não se tem acesso direto aos sentidos, mas através da linguagem, caracteristicamente opaca. Então, o sentido não está na linguagem, mas na exterioridade. As afirmações supracitadas são pressupostos básicos da Análise do Discurso (AD), teoria que ancora o estudo. Esse dispositivo teórico-analítico admite como fundamento essencial a idéia de que o sentido é produzido materialmente. Pensando nisso, tem-se como objetivo levantar uma discussão sobre o estatuto da materialidade significante no funcionamento discursivo, tratando, especificamente, dos elementos prosódicos. Isso significa que a proposta é trazer elementos para uma reflexão sobre uma materialidade de ordem fonético-fonológica, a qual atua no processo de determinação dos sentidos e, também, dos sujeitos. Justifica-se essa iniciativa pela necessidade de estudos considerarem o nível prosódico da linguagem como atuante no funcionamento discursivo. Apesar de a Análise do Discurso priorizar a sintaxe no movimento que opera de descrição e interpretação da linguagem, deve-se também levar em consideração que, na oralidade, há a influência de um nível fonético-fonológico o qual, muitas vezes, é determinante no efeito de sentido estabelecido. Isso significa que a prosódia também é regulada pelos mesmos mecanismos ideológicos que determinam a estrutura das sentenças ou as escolhas lexicais, por exemplo. A proposta a ser aqui desenvolvida visa a justamente revelar alguns desses mecanismos através de um exemplo de como a prosódia pode estar atuando em um enunciado do discurso midiático. Vale começar a pensar sobre a relação entre discurso e prosódia através de alguns conceitos que ancoram a AD. Para a compreensão dos processos de produção do discurso essa teoria utiliza os conceitos de linguagem, ideologia e sujeito como tripé estruturante. Segundo Orlandi (2005), para a produção do discurso há três momentos de igual importância, a saber, a constituição, a formulação e a circulação. A constituição ocorre a partir da memória do dizer, do interdiscurso, intervindo aí o contexto históricoideológico mais amplo; a formulação engloba o contexto mais específico, quando os 1 Mestre em Letras. Universidade Federal da Fronteira Sul (Campus Realeza). lucianavinhas@uffs.edu.br 304

2 sentidos são materializados; já a circulação acontece em certa conjuntura e conforme determinadas condições. Estabelece-se aqui uma relação com o postulado por Pêcheux (1997) em Análise automática do discurso (AAD-69). Quando menciona críticas ao estruturalismo saussuriano, principalmente no que concernia à ausência de uma reflexão sobre o papel da exterioridade na linguagem, ele diz que O estudo dos processos discursivos supõe duas ordens de pesquisas: - o estudo das variações específicas (semânticas, retóricas e pragmáticas) ligadas aos processos de produção particulares considerados sobre o fundo invariante da língua (essencialmente: a sintaxe como fonte de coerções universais) [...] - o estudo da ligação entre as circunstâncias de um discurso que chamaremos daqui em diante suas condições de produção e esse processo de produção. Esta perspectiva está representada na teoria lingüística atual pelo papel dado ao contexto ou à situação, como pano de fundo específico dos discursos, que torna possível sua formulação e sua compreensão. (p.74-75) [grifos do autor] Nesse contexto, o funcionamento discursivo, ou seja, a relação entre os processos discursivos, não é integralmente linguístico e os processos discursivos não existem isoladamente, ou seja, eles não são processos individuais de significação. A prosódia, enquanto materialidade significante, é dependente das circunstâncias de um discurso. O ritmo, a entonação, a velocidade de fala e a qualidade de voz atuam em diferentes elementos da hierarquia prosódica, e as formas de atuação são dependentes das condições de produção. Uma fala situada no discurso midiático não é a mesma de uma fala do discurso político, ou seja, as formas de organização prosódica variam conforme as condições de produção imediatas. No eixo da formulação dos discursos, variadas estruturas podem ser utilizadas para colocar em circulação os sentidos, estruturas prosódicas, inclusive. As formas de organização dos sentidos seriam relações de substituição, paráfrases, sinonímias, etc., que funcionam entre elementos lingüísticos significantes em uma formação discursiva dada (Pêcheux, 1995, p.161). Isso aconteceria, portanto, no nível dos processos discursivos. É importante referir que, para Pêcheux, a sintaxe seria o lugar de observação dos processos discursivos, ou seja, seria onde mais escaparia o controle estratégico do sujeito enunciador. Pode-se citar como exemplo a topicalização. Uma simples inversão dos complementos (indireto e direto), passando-os para o início da oração, pode marcar linguisticamente uma operação ideológica no estabelecimento de determinado efeito de sentido. Contudo, pensando na prosódia, pode-se postular que também há nela espaço para o escape, para o deslizamento do sentido. Na linearidade da sintaxe podem atuar os atos falhos, ao passo que, na prosódia, esses atos falhos também podem acontecer em uma verticalidade, produzindo o equívoco. Sobre a prosódia, deve-se dizer que é um dos níveis lingüísticos que pode apontar para a atitude na fala de um indivíduo (Dorow, 2002, p.76). Nela atuam diferentes constituintes prosódicos, compreendidos como unidades linguísticas complexas, formados de dois membros, sendo estabelecida entre eles uma relação de dominante/dominado (cf. Bisol, 2005). Eles são: a sílaba, o pé métrico, a palavra fonológica, o grupo clítico, a frase fonológica, a frase entonacional e o enunciado. Cada 305

3 constituinte é formado pela combinação de um ou mais constituintes localizados mais abaixo na hierarquia prosódica, entre os quais ocorre uma relação de dominância. No domínio do pé métrico, por exemplo, existe relação de dominância entre as sílabas que o constituem. A hierarquia prosódica pode ser observada em (01). (01) Hierarquia prosódica, de acordo com a teoria de domínios de Nespor e Vogel (In: Bisol, 2005). CONSTITUINTE Enunciado frase entonacional frase fonológica grupo clítico palavra fonológica Pé Sílaba SÍMBOLO U (do inglês utterance) I (do inglês intonational phrase) ф C Como já foi mencionado, um exemplo de como a prosódia poderia estar atuando será aqui apresentado. Ele é oriundo do discurso midiático, e diz respeito à apresentação de uma reportagem sobre um caso de tortura a uma criança ocorrido na cidade de Bagé em dezembro de A âncora de um telejornal de um canal da rede aberta do Rio Grande do Sul começa a reportagem dizendo: Um caso de crueldade extrema chocou Bagé neste domingo. Pode-se dizer que presença dos elementos linguísticos crueldade, extrema e chocou já coloca em circulação sentidos de uma ordem diferenciada, causando a identificação do telespectador com a criança vítima de tortura e, assim, permanece atento à transmissão da reportagem. Essa interpelação através dos sentidos evocados pelos elementos lexicais atua em conjunto com os recursos prosódicos utilizados pela apresentadora. O que chama a atenção, portanto, é a forma como ela enfatiza essas palavras. Indo ao encontro do afirmado por Cagliari (1993, apud Dorow, 2002), constata-se que a prosódia, portanto, visa sempre a um determinado fim no discurso: salientar ou diminuir o valor de algo no texto (p.76). No caso referido, à extrema é atribuído mais valor justamente pela ênfase marcada prosodicamente. Considerando os elementos prosódicos que atuam na sequência em foco, sua estrutura pode ser organizada conforme apresentado em (02) e em (03). (02) Grupos clíticos (C). [Um caso]c[de crueldade]c[extrema]c[chocou]c[bagé]c[neste]c[domingo]c Conforme Bisol (2005), a frase fonológica é o constituinte que congrega um ou mais grupos clíticos, ou seja, o grupo clítico propriamente dito e a palavra fonológica, ambos C neste nível (p.250). Em (02), há, ao todo, sete grupos clíticos, visto que as palavras fonológicas são interpretadas como grupos clíticos no domínio da frase fonológica. Dois fatores chamaram a atenção na fala da apresentadora: a entoação e a velocidade de fala. Acredita-se que eles são materializados a fim de atribuição de valor a determinadas passagens do texto oral: a entoação, em grupos clíticos, e a velocidade de fala, nas frases fonológicas. A força entonacional é atribuída ao grupo clítico extrema. Além disso, a velocidade de fala nas duas primeiras frases fonológicas é mais lenta do que nas restantes. Em (03) evidencia-se a organização em frases fonológicas. 306

4 (03) Frases fonológicas. [Um caso]ф[de crueldade extrema]ф[chocou Bagé]ф[neste domingo]ф w s w w Em (03), w indica que a frase fonológica é fraca em relação à frase fonológica mais forte da frase entonacional, indicada com s. Relacionando o acima exposto à AD, vale, primeiramente, trazer a afirmação de Dorow (2002). A autora diz que O papel central dos elementos prosódicos é o de salientar determinadas partes do enunciado, configurando um mapeamento do discurso. Conclui-se, então, que a prosódia impera nas relações de sentido e de informação que emergem entre elementos do texto, oferecendo pistas importantes para a interpretação e marcação de certos fatores (p.76). Sendo assim, o papel da AD está em questionar por que as sequências linguísticas apresentadas foram ditas dessa forma e não de outra, isto é, por que o mapeamento do discurso configurado aconteceu assim e não de outro jeito, pois se considera a prosódia enquanto elemento direcionador do sentido, dando menos margens para o escape, para outra interpretação surgir. Frente a esse questionamento, vale proceder a uma possibilidade de análise como aquela feita por Orlandi (2003). A autora disserta sobre o caso de um enunciado encontrado em um campus universitário: Vote sem medo!. Ela produz uma paráfrase para essa frase, que seria Vote com coragem!, e explica que, nesse outro modo de dizer, seriam outros os efeitos de sentido. Há duas filiações de sentidos, cada uma relacionada a um enunciado, remetendo a diferentes memórias. Assim, podem ser levantados os seguintes questionamentos: por que a âncora falou assim e não de outro jeito? Por que as duas primeiras frases fonológicas foram faladas mais lentamente? Por que a palavra fonológica extrema apresentou entoação mais forte na sua fala? Uma possibilidade é a de que, ao ser apresentado uma informação nova, por ser desse tipo de discurso, a prosódia o marca através de uma entonação mais forte. No entanto, geralmente o novo aparece no sintagma verbal. Por ser a primeira frase de apresentação da reportagem, tanto o que está no sujeito gramatical quanto no predicado são novos. Observa-se que esse é um recurso prosódico que se repete nas falas da apresentadora: maior entonação atribuída ao início da frase. Dessa forma, quem fez a ação se torna mais importante do que a ação propriamente dita. Parece que a tentativa é de concentrar a atenção do interlocutor no sujeito, já que, geralmente, o foco está no predicado, onde aparecem novas informações. Conclui-se que a parte mais forte, de maior atribuição de valor, utilizada para chamar a atenção do telespectador com as palavras crueldade e extrema é o sujeito, em palavras fonológicas. É na palavra fonológica, dentro da segunda frase fonológica (de crueldade extrema), que se manifesta o diferencial em termos prosódicos na sequência analisada. Como seria, por exemplo, se a palavra fonológica com maior entonação fosse caso? Ou chocou? Ou domingo? Várias possibilidades poderiam ser levantadas sobre o funcionamento da prosódia. A força entonacional indica o direcionamento de sentido pretendido pelo falante, fazendo com que seu interlocutor enfoque na palavra em relevo. Na sequência analisada, a preferência está pelo sintagma nominal, nas palavras 307

5 fonológicas que compõem a primeira frase fonológica, ou seja, o conteúdo da reportagem que será apresentada a seguir. Conforme Ferreira (1999), para o analista falar de língua é falar da falta (p.62). Apesar de a Análise do Discurso estar mostrando, através de inúmeros estudos, que há falhas, limites e excessos que trabalham na permanência da língua, a língua é, justamente, a materialidade própria na qual há o impossível a dizer e a formalizar (cf. Robin, 1986). É um sistema instável, heterogêneo, não fechado e, por isso, passa a não ser considerada como língua estruturalista, mas como alíngua, ou seja, dando lugar para a irrupção do desejo, para o possível (gramatical) e para o impossível (agramatical). Conforme De Nardi (2003), uma língua é, entre outras, uma forma particular de produzir equívoco, sendo a alíngua a possibilidade de que exista língua e inconsciente (p.68). Ao passar da afirmação de que o inconsciente é estruturado como linguagem para a ideia de que a linguagem é o real, Lacan coloca uma outra problemática em pauta na compreensão dos fenômenos linguísticos e na constituição da subjetividade. A margem para o pensamento sobre uma língua que possui furos e abre a possibilidade para o deslizamento foi instaurada na teoria psicanalítica e na Análise do Discurso, tornando o ritual linguístico passível de falhas. Assim conclui-se que a prosódia, através de seus recursos, pode atuar nesse sentido. Mesmo sendo a prosódia atuante no processo de interpelação, possuindo rituais dependendo do discurso, como os que foram mostrados no enunciado discutido, pode estar nela materializada a falha, constitutiva do ritual. Referências BISOL, Leda. Os constituintes prosódicos. In: BISOL, Leda (Org.) Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. 4.ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005, p DE NARDI, Fabiele. Entre a lembrança e o esquecimento: os trabalhos da memória na relação com língua e discurso DOROW, Cloris Maria Freire. A ironia no discurso do tribunal do júri Um fazer marcado pela prosódia. Dissertação de Mestrado. Pelotas: UCPel, FERREIRA, Maria Cristina Leandro. O lugar da sintaxe no discurso. In: INDURSKY, Freda; FERREIRA, Maria Cristina Leandro (Orgs.) Os múltiplos territórios da Análise do Discurso. Porto Alegre: Editora Sagra Luzzatto, ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise de discurso: princípios e procedimentos. 5.ed. Campinas: Pontes, ORLANDI, Eni Puccinelli. Discurso e texto: formulação e circulação dos sentidos. 2.ed. Campinas: Pontes, PÊCHEUX, Michel. Semântica e discurso: Uma crítica à afirmação do óbvio. Trad. Eni Orlandi et al. 2.ed. Campinas: Editora da UNICAMP, PÊCHEUX, Michel. Análise Automática do Discurso (AAD-69). In: GADET, Françoise; HAK, Tony. (Orgs.) Por uma análise automática do discurso: Uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Trad. Bethania S. Mariani et al. 3.ed. Campinas: Editora da UNICAMP, ROBIN, Régine. Postface. L analyse du Discours entre la linguistique et les sciences humaines: L éternel malentendu. Langages 81, vol.21, n.81,

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