A Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais - INDE. II Seminário SIGCIDADES UFF 2013 Moema José de Carvalho Augusto

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Elisa Machado Candal
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1 A Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais - INDE II Seminário SIGCIDADES UFF 2013 Moema José de Carvalho Augusto Septiembre de 2011

2 Informação Geoespacial o que é Aquela que se distingue pela sua componente espacial, que associa a cada entidade ou fenômeno uma localização na Terra, traduzida por sistema geodésico de referência, podendo ser derivado, das tecnologias de levantamento, associadas a sistemas globais de posicionamento apoiados por satélites, bem como de mapeamento ou de sensoriamento remoto Decreto da INDE

3 Mudanças da Informação Geoespacial Mapas Impressos Arquivos digitais Banco de Dados Espaciais ICA

4 Novos usos e aplicações de IG Defesa e Inteligência Pesquisa e Educação Desenvolvimento Sustentável Energia e Comunicações Gerenciamento de Riscos e Respostas a Desastres Serviços de Posicionamento e Navegação Gerenciamento de Recursos Naturais Governo Eletrônico 2010 OGC

5 Tendências da Geoinformação Aproximação com os cidadãos Demanda por informações em tempo real Uso de dispositivos móveis Redes Sociais

6 A evolução das geotecnologias Dispositivos Portáteis SIG/Web Imagens de baixo custo Aumento da disponibilidade e uso A informação geoespacial agora é mais facilmente coletada, difundida e manipulada pelos mais variados usuários e produtores.

7 Brasil - Exemplo de interação com cidadãos x Geoinformação Moradores de Rio, Niterói, São Gonçalo e Baixada Fluminense têm à mão uma ferramenta chamada de Mapa Interativo do Eu-Reporter do O Globo. Esse aplicativo recebe as fotos e vídeos de leitores, que chegam via site, , redes sociais e aplicativo para celular, podendo ser visualizados no site do jornal. No aplicativo são classificadas oito categorias : desordem urbana, sem manutenção, transportes, saneamento, obras e reparos, voto limpo,foco de dengue e população de rua. As categorias foram criadas a partir da observação das questões mais abordadas pelos leitores.

8 Mapeamento de áreas de maior risco de deslizamentos e inundações. No verão, as chuvas no Brasil, representam, em média, a metade do total anual nas regiões Sul e Sudeste. O enfrentamento a desastres naturais recebeu um investimento federal de R$ 7,7 bilhões em obras de prevenção, mapeamento de riscos e na preparação das equipes que agirão nos territórios afetados. Inicialmente foram identificadas 286 municípios estão na região Sudeste e 75, na região Sul. Plano Municipal de Redução de Riscos PMRR/ Rio Branco Acre PMRR de Nova Friburgo - SETORIZAÇÃO DE RISCO Mapa das áreas áreas de riscos em 286 municípios

9 Uso do GIS aperfeiçoa monitoramento das cidades e reduz criminalidade no Estado do Amazonas Com mais de 1,5 milhão km2 de área territorial e 3,5 milhões de habitantes, o Estado do Amazonas destaca-se por ser a maior das 27 unidades federativas do Brasil e a segunda mais populosa da Região Norte. Necessidade de tornar o atendimento de ocorrências policiais mais ágil e aperfeiçoar o Sistema Integrado de Segurança Pública (SISP). Investimento de R$300 milhões em mapeamento das principais cidades do Estado e implantação de Sistemas de Informação Geográfica (GIS), além da aquisição de equipamentos (câmeras de monitoramento e navegador GPS, entre outros). Queda de 10% das ocorrências policiais e de 13% dos homicídios em maio de 2012, no comparativo com maio de 2011, devido a maior facilidade de visualização do mapa do crime no Estado. Integração dos dados das polícias Civil e Militar.

10 Secretaria Municipal da Fazenda do Rio de Janeiro investe em projeto para integrar dados geográficos e socioeconômicos A Secretaria Municipal de Fazenda do Rio de Janeiro (SMF - RJ) investiu mais de R$ 14 milhões, englobando: o georreferenciamento da base imobiliária da Prefeitura do Rio de Janeiro, desenvolvimento de aplicações GIS para visualização e planejamento, além da montagem de um Data Center e capacitação técnica de usuários e analistas na área de geoprocessamento.

11 CTC utiliza geoprocessamento para melhorar produção de cana de açúcar O CTC - Centro de Tecnologia Canavieira, localizado em Piracicaba, interior do estado de São Paulo, atua nas áreas agrícola e industrial de toda a cadeia produtiva de cana, álcool, açúcar e bioenergia, realizando pesquisas e desenvolvendo produtos para agregar valor às diversas etapas do processo produtivo. Monitorar áreas de produção de cana-de-açúcar e identificar problemas e suas causas; tomar decisões gerenciais para solução desses problemas. Mapeamento e monitoramento das áreas de produção de cana-de-açúcar, usando imagens de satélites, mapas, tabelas; criação de mapas temáticos; levantamentos de campo para identificar as causas dos problemas e para monitorar o resultado das ações adotadas. Benefícios: diagnóstico precoce de ocorrências, maior controle da área planejamento, racionalização da aplicação de agroquímicos, redução de custos e impactos ambientais, lavoura mais uniforme - produtividade, antecipação e confirmação da tomada de decisões para reforma.

12 Suzano investe em geotecnologia para análise e controle de plantio A Suzano, uma das maiores produtoras verticalmente integradas de papel e celulose da América Latina, emprega diversas soluções que integram imagens de satélite, fotos aéreas e softwares de geoprocessamento para atualizar periodicamente as informações de sua base florestal composta por mais de 770 mil hectares, distribuídos em 7 estados brasileiros. Necessidade de otimizar o controle de ativos, melhorar e agilizar a tomada de decisão, e integrar dados físicos provenientes da medição de campo com informações de outras fontes. Atualizações da bases cartográfica a partir de vôos aerofotogramétricos. Desenvolvimento de um Portal para disponibilizar imagens e mapas divididos por idade de plantio das florestas, controle das áreas de preservação permanentes, estágio do florestamento e status do georeferenciamento. O sistema permite que a Suzano tenha uma foto mensal de como suas florestas estavam naquele mês e cruzar com dados e informações históricas, possibilitando o acompanhamento da evolução dos ativos da empresa, melhorando o fechamento mensal e diminuindo os custos dos processos.

13 A Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais - INDE Conjunto integrado de tecnologias; políticas; mecanismos e procedimentos de coordenação e monitoramento; padrões e acordos, necessário para facilitar e ordenar a geração, o armazenamento, o acesso, o compartilhamento, a disseminação e o uso dos dados geoespaciais de origem federal, estadual, distrital e municipal Decreto nº 6.666/2008

14 Objetivos da INDE Busca envolver inicialmente - entidades e órgãos públicos das esferas federal, estadual, distrital e municipal. I - promover o adequado ordenamento na geração, no armazenamento, no acesso, no compartilhamento, na disseminação e no uso dos dados geoespaciais II - promover a utilização, e a produção dos dados geoespaciais seguindo os padrões e normas homologados pela CONCAR; e III - evitar a duplicidade de ações e o desperdício de recursos na obtenção de dados geoespaciais pelos órgãos da administração pública, O compartilhamento e disseminação dos dados geoespaciais e seus metadados é obrigatório para todos os órgãos e entidades do Poder Executivo federal e voluntário para os órgãos e entidades dos Poderes Executivos estadual, distrital e municipal.

15 A CONCAR e a INDE Decreto nº 6.666/08 CONCAR Coordenadora da INDE

16 Gestores da INDE (Decreto 6.666/08) Coordenar a implantação do DBDG de acordo com o plano de ação Responsável pelos acordos e cooperações, para o compartilhamento dos acervos de dados geoespaciais Responsável por questões técnicas e operacionais da INDE

17 A articulação entre as IDEs IDE GLOBAL (GGIM/ GLOBAL MAP) IDE REGIONAL (CP-IDEA/ GEOSUR) IDE NACIONAL - INDE IDE ESTADUAL/ LOCAL Para construir uma vez, usar muitas vezes!

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