Desenvolvimento do sistema urinário

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1 Desenvolvimento do sistema urinário Simone Marcuzzo O sistema urina rio se desenvolve a partir da mesoderme intermedia ria, localizado entre a mesoderme para-axial somi tica e a mesoderme lateral. Durante o dobramento do embria o, a porc a o intermedia ria da mesoderme se desloca centralmente, separa-se dos somitos e forma os cordo es nefroge nicos. O desenvolvimento desses cordo es de ambos os lados da linha me dia origina as cristas urogenitais, na forma de relevos longitudinais da parede dorsal do celoma Da mesma forma que a mesoderme somi tica, em cada corda o nefroge nico ocorre um processo de segmentac a o, que da origem aos nefro tomos, sobretudo em sua extremidade cefa lica. 1

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3 Desenvolvimento do rim e do ureter O desenvolvimento do o rga o central do sistema urina rio humano progride ao longo de tre s etapas de complexidade crescente (pronefro, mesonefro e metanefro), das quais as duas primeiras sa o transito rias e a terceira da lugar a sua formac a o definitiva. Estas etapas avanc am da regia o cefa lica para a caudal, a partir da porc a o correspondente do corda o nefroge nico. E um esboc o do aparelho excretor, segmentado (nefro tomos) e transito rio na espe cie humana, situado na regia o tora cica do embria o. Aparece ao final da terceira semana e involui ao final da quarta. Cada nefro tomo se transforma em uma vesi cula alongada e desemboca em um canal coletor que se dirige para a cloaca. Este primitivo sistema excretor desaparece de forma gradual e precoce. Pronefro 3

4 Mesonefro ou corpo de Wolff Diferencia-se a partir da quarta semana do desenvolvimento, a partir dos agrupamentos celulares mais caudais do corda o nefroge nico. Nestes agrupamentos celulares, aparecem cavidades que os transformam em vesi culas mesone fricas. Depois, alongam-se e transformam-se em tu bulos mesone fricos, em forma de S. Ao crescer, comunicam-se lateralmente com o vesti gio do duto prone frico, chamado, a partir de agora, duto mesone frico (ou duto de Wolff), que desemboca nas paredes laterais da cloaca. 4

5 A extremidade livre de cada tu bulo mesone frico se dilata e forma um ca lice que se invagina, associando-se a uma alc a capilar, que forma o emaranhado capilar, ao qual envolve para constituir a ca psula glomerular (ou ca psula de Bowman) A seguir, a porc a o intermedia ria do tu bulo mesone frico se alonga e se contorce consideravelmente. Este desenvolvimento ocorre progressivamente em sentido craniocaudal. Assim, quando se formam os tu bulos mesone fricos da regia o lombar, os da regia o tora cica ja esta o involuindo. Ao final do peri odo embriona rio (oitava semana), todo o mesonefro, exceto seu duto e alguns tu bulos, desapareceram 5

6 Metanefro Desenvolve-se na regia o lombar do embria o desde o comec o da quinta semana e dele derivam os ne frons definitivos. Os ureteres e o rim definitivo surgem de esboc os diferentes por interac o es combinadas entre ambos. Broto ureteral: deriva do duto mesone frico de Wolff, pro ximo de sua desembocadura na cloaca, que cresce ate se encontrar com o esboc o metanefroge nico. Do tronco do broto ureteral se origina o ureter e sua extremidade se dilata e forma a pe lvis renal, os ca lices maiores, os ca lices menores e os tubos coletores. Mese nquima metanefroge nico Deriva da mesoderme intermedia ria e forma um capuz sobre a extremidade cefa lica do broto ureteral. a diferenciac a o e muito maior, ja que se estabelecem as unidades funcionais do rim definitivo formam-se primeiro as vesi culas metane fricas, que se alongam e originam os tu bulos metane fricos com forma de ca lice e da o lugar a ca psula de Bowman que envolve o glome rulo renal o restante do tu bulo se diferencia nos diferentes segmentos que dara o origem ao tu bulo contorcido proximal, a alc a de Henle e ao tu bulo contorcido distal O corpu sculo renal e os tre s segmentos citados, derivados do tu bulo metane frico, constituem o ne fron, cuja extremidade distal tem continuidade no tu bulo coletor arqueado O nu mero das unidades funcionais descritas aumenta por camadas conce ntricas durante toda a vida pre -natal. Depois do nascimento na o se desenvolvem novos ne frons 6

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8 O rim do feto e do lactente possui uma superfi cie externa lobulada que costuma desaparecer durante a infa ncia, tornando-se lisa. Esses pseudolo bulos, fa ceis de ver no rim adulto bovino, marcam os limites de cada mese nquima metanefroge nico que envolve as primitivas diviso es da pe lvis renal Os rins, localizados primitivamente na pe lvis, deslocam-se para o abdome a medida que o embria o cresce em sentido caudal. Seu hilo, orientado primeiro em sentido ventral, gira 90 para localizarse na linha me dia. Desde o terceiro me s do desenvolvimento embriona rio, a estrutura histolo gica do rim e praticamente ide ntica a do adulto, e desde este esta gio ja comec a a funcionar, com elaborac a o de urina que passa a fazer parte do li quido amnio tico. A reduc a o do volume normal do li quido amnio tico pode indicar uma anomalia nas vias urina rias do embria o. 8

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