COPAS E PORTA-ENXERTOS NOS VIVEIROS DE MUDAS CÍTRICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

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1 FITOTECNIA COPAS E PORTA-ENXERTOS NOS VIVEIROS DE MUDAS CÍTRICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO JORGINO POMPEU JUNIOR 1, ROBERTO SALVA 2 e SILVIA BLUMER 3 RESUMO O Fundo de Defesa da Citricultura vem realizando, anualmente, o levantamento das combinações copas-porta- -enxertos presentes nos viveiros de mudas cítricas do Estado de São Paulo. A análise dos dados referentes a mostra que as laranjas-doces (Citrus sinensis) cv. Pêra, Valência e Natal foram as mais plantadas no período e que o número de mudas da Valência foi maior que o da Pêra nos últimos três anos. O limão Cravo (C. limonia) foi o porta-enxerto dominante, mas cresceu a participação do citrumelo Swingle (Poncirus trifoliata x C. paradisi) e da tangerina Cleópatra (C. reshni). Constatou-se a presença de combinações incompatíveis da laranja Pêra enxertada em citrumelo Swingle e limão Volkameriano (C. volkameriana). Termos de indexação: laranjas Pêra, Valência e Natal, limão Cravo, citrumelo Swingle e tangerina Cleópatra. 1 Centro APTA Citros Sylvio Moreira IAC, Caixa Postal 4, Cordeirópolis (SP). Bolsista do CNPq. Jorgino@centrodecitricultura.br 2 Fundo de Defesa da Citricultura, Araraquara (SP). 3 Doutoranda em Fitotecnia ESALQ/USP, Piracicaba (SP). Bolsista da CAPES. ARTIGO TÉCNICO

2 414 JORGINO POMPEU JUNIOR et al. SUMMARY SCIONS AND ROOTSTOCKS IN THE CITRUS NURSERIES IN THE SÃO PAULO STATE, BRAZIL Surveys carried out by Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) in citrus nurseries in the State of São Paulo, Brazil, concerning the period, showed that the sweet oranges (Citrus sinensis) cultivars Pera, Valencia and Natal were the most used scions. The number of Valencia nursery trees has surpassed Pera in the last 3 years. Rangpur lime (C. limonia) is still the most used rootstock but the use of the Swingle citrumelo (Poncirus trifoliata x C. paradisi) and Cleopatra mandarin (C. reshni) rootstocks has increased. The surveys showed the presence of Pêra sweet orange budded on Swingle citrumelo and Volkameriano lemon (C. volkameriana); these combinations will certainly result in incompatibility in the future. Index terms: Pêra sweet orange, Valencia sweet orange, Natal sweet orange, Rangpur lime, Swingle citrumelo, and Cleopatra mandarin. 1. INTRODUÇÃO O conhecimento do número e das combinações copas-porta-enxertos que formam as mudas presentes nos viveiros comerciais é de suma importância para a avaliação das tendências da citricultura e interessa a todos os segmentos do agronegócio citrícola. Na Flórida, esses dados são registrados, anualmente, desde 1953, ao contrário do que ocorreu em São Paulo, onde poucos e esparsos levantamentos foram realizados até meados de 1990, quando o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) passou a fazê-los com periodicidade anual. Em São Paulo, parece ter sido o Instituto Biológico, na época o órgão da Secretaria da Agricultura responsável pela fiscalização dos viveiros, o pioneiro na execução desses levantamentos, em 1961, 1966 e 1970, segundo CINTRA et al. (1973). Esses autores constataram o aumento do uso do limão Cravo (Citrus limonia) de 76,6% em 1961, para 95,9% em 1966, e 99,1%

3 COPAS E PORTA-ENXERTOS NOS VIVEIROS DE MUDAS CÍTRICAS em 1970, motivado pelas excepcionais características desse porta-enxerto e pelo uso compulsório de borbulhas retiradas de plantas matrizes nucelares (clones novos) isentas das viroses exocorte e xiloporose capazes de reduzir a produção das plantas enxertadas nesse porta-enxerto até em 70%. Constataram, ainda, a crescente preferência pelo plantio das laranjas Natal e Valência : a presença de mudas da Natal passou de 39,6% em 1961, para 53,2% em 1966 e 35,7% em 1970, enquanto a Valência cresceu de 3,8 para 8,6 e 44,5% respectivamente. Concomitantemente, o interesse pelo plantio da Pêra caiu à metade: de 24,9% em 1961, para 13,4% em 1966 e 13,0% em 1970, justificado pela ausência de clones produtivos (os clones Vacinado, Bianchi, Olímpia e outros somente surgiram no final dos anos sessentas) e pela maior produtividade dos cultivares Natal e Valência. Em conjunto, essas três variedades representavam 68,4, 75,3 e 93,9% das mudas de laranjas formadas nos três anos avaliados. A Hamlin, com 14,2% das mudas formadas em 1961, teve sua participação reduzida para 1,1 e 0,3% nos levantamentos seguintes. A presença de mudas da Baianinha também decresceu de 6,6% em 1961, para 4,2% em 1966, e 1,1% em O desinteresse pelo plantio dessas duas variedades decorreu da redução da exportação de frutas frescas e da pouca aceitação pelas indústrias processadoras de suco que se instalaram em São Paulo a partir de Já o incremento no plantio das laranjas de maturação tardia foi estimulado pela indústria e pelo aumento do consumo no mercado interno, favorecido pela maturação dos seus frutos na primavera e no verão. Apesar da importância do tema, decorreram quase 20 anos para que outros dados fossem publicados. SILVA et al. (1990) coletaram dados referentes à presença de porta-enxertos em viveiros comerciais no período 1984 a 1988, os quais mostravam a redução na participação do limão Cravo de 78,7% em 1984 para 64,9% em 1988, em vista de sua suscetibilidade ao declínio dos citros constatado em São Paulo na década de A tangerina Cleópatra foi o segundo porta-enxerto mais utilizado no qüinqüênio, tendo passado de 19,2% em 1984 para 27,7% em 1988, em decorrência da sua tolerância ao declínio e ao fato de ser utilizada havia mais de 50 anos, o que proporcionava segurança ao citricultor. Os dados revelavam a presença de novos porta-enxertos, cuja participação cresceu de 2,0% em 1984 para 7,0% em Entre eles, a tangerina Sunki, que aparece nas estatísticas a partir de 1985, quando participou de 0,2% das mudas, e o citrumelo Swingle,

4 416 JORGINO POMPEU JUNIOR et al. constatado a partir de 1988 em 0,9% das mudas. Ambos são tolerantes ao declínio. O limão Volkameriano, que foi considerado como a melhor opção ao limão Cravo, mostrou-se suscetível ao declínio e incompatível com a laranja Pêra, o que reduziu sua presença nos viveiros de 1,2% em 1884 para 0,7% em Desde 1996, o Fundecitrus vem realizando levantamentos periódicos das variedades copas e porta-enxertos presentes nos viveiros comerciais de mudas cítricas. Este artigo analisa somente os dados coletados de 1999 a 2004, por mencionarem as combinações copa-porta-enxerto, e tece considerações sobre as eventuais implicações na citricultura paulista. Os autores presumiram que, tendo em vista o alto custo da formação das mudas sob telado, sua quase totalidade foi produzida atendendo a contratos com citricultores, permitindo supor que elas reflitam as perspectivas e tendências da citricultura. Os levantamentos computaram todas as copas e porta-enxertos presentes nos viveiros, porém decidiu-se concentrar as avaliações nas principais copas: laranjas (C. sinensis) Pêra, Valência, Natal, Hamlin, Folha Murcha, Westin, Baia, Baianinha e Valência Americana, e porta- -enxertos: limões Cravo (C. limonia) e Volkameriano (C. volkameriana), tangerinas Cleópatra (C. reshni) e Sunki (C. sunki), trifoliata (Poncirus trifoliata) e citrumelo Swingle (P. trifoliata x C. paradisi), tendo em vista que as combinações entre esses cultivares representaram a maioria das mudas formadas no período , conforme se pode ver na Tabela 1. Tabela 1. Época do levantamento, número de mudas formadas, número de mudas das combinações avaliadas e respectiva porcentagem. Fundecitrus, 2004 Época Mudas formadas Mudas avaliadas % Outubro ,6 Dezembro ,3 Julho ,9 Agosto ,5 Maio ,2 Fevereiro ,3 Total ,5 n o Porcentagem

5 COPAS E PORTA-ENXERTOS NOS VIVEIROS DE MUDAS CÍTRICAS Os dados mostram a redução do número de mudas formadas entre 2001 e 2003 e a provável inversão dessa tendência sugerida pelos dados de fevereiro de É razoável supor que tal diminuição tenha sido causada, ao menos em parte, pelas incertezas provocadas pela divulgação, no decorrer de 2000, da suscetibilidade do limão Cravo à morte súbita dos citros, constatada no final de 1999, e pela indisponibilidade dos porta-enxertos considerados tolerantes à doença. Deve ter contribuído, também, o intenso uso de cavalinhos na subenxertia das plantas sobre limão Cravo visando à preservação de um patrimônio já existente em detrimento da instalação de novos pomares. É interessante observar que as combinações copas-porta-enxertos selecionadas para este estudo tiveram maior presença nos viveiros nos anos de menor produção de mudas, sugerindo que os citricultores estavam se precavendo contra a dispersão da morte súbita dos citros pelo plantio das combinações com os porta-enxertos tolerantes à doença. Copas Os dados concernentes aos cultivares-copas Tabela 2 onde as porcentagens representam as participações dentro do ano em que foram formadas, mostram que, no período , foram criadas 61,5 milhões de mudas desses cultivares, revelando a redução do número de mudas produzidas anualmente: de milhões no biênio , para 7-8 milhões nos três anos seguintes, com a tendência de voltar a crescer sugerida pelos dados de As variedades de meia-estação e tardias representaram, no período , cerca de 90% das copas, por suas melhores características para industrialização. A Pêra foi o cultivar mais plantado (34,8%), seguida pela Valência (32,9%), Natal (14,8%), Folha Murcha (4,5%), Westin (2,1%) e Valência Americana, presente em 0,7% das mudas. A Hamlin liderou o grupo das precoces com 8,9% das mudas, seguida das laranjas-de-umbigo, Bahia e Baianinha, computadas em conjunto, com 1,4% das mudas.

6 418 JORGINO POMPEU JUNIOR et al. Tabela 2. Número, em milhares de plantas, e porcentagem de participação das principais copas nos viveiros de mudas cítricas do Estado de São Paulo no período 1999 a Fundecitrus Total Cultivar N o % N o % N o % N o % N o % N o % N o % Pêra , , , , , , ,8 Valência , , , , , , ,9 Natal , , , , , , ,8 Hamlin 993 7, , , , , , ,9 Folha Murcha 755 5, , , , , , ,5 Westin 242 1, ,9 82 1, , , , ,1 Bahia/Baianinha 224 1, , ,4 94 1,1 21 0,3 21 0, ,4 Valência Americana < 1 < 0,1 41 0,3 34 0,4 23 0, , , ,7 Total , , , , , ,

7 COPAS E PORTA-ENXERTOS NOS VIVEIROS DE MUDAS CÍTRICAS Os dados mostram redução do plantio da laranja Pêra, cuja participação nos viveiros decresceu continuamente de 42,6% em 1999 para 23,1% em Por sua vez, a presença da Valência aumentou de 27,4% em 1999 para 39,6% em 2004, tendo ultrapassado a Pêra no triênio A participação da Natal manteve-se entre 13,4 e 16,8%. Um conjunto de fatores pode explicar a substituição da Pêra pela Valência : a maior produtividade das laranjeiras Valência, menor número de floradas extemporâneas e conseqüente maior uniformidade dos frutos, refletindo na redução do custo dos tratos culturais e das colheitas. A esses fatores, deve-se adicionar as dificuldades para a formação de pomares produtivos da Pêra tendo em vista a insegurança do uso do porta-enxerto limão Cravo, em vista do declínio e da morte súbita dos citros, a impossibilidade do uso do limão Volkameriano, do citrumelo Swingle e do trifoliata pela ocorrência de incompatibilidades, e a menor resistência à seca das tangerinas Cleópatra e Sunki. Parece haver consenso de que as laranjeiras Pêra são mais afetadas por pragas e doenças, têm pouca longevidade e seus frutos são geralmente colhidos de junho a setembro, durante o período de seca, quando estão com menos caldo, o que diminui a rentabilidade do pomar. Pode-se, também, supor que a produção de frutos extemporâneos ou temporões, que é uma das vantagens apresentadas pela laranjeira Pêra, vem perdendo sua importância pelo surgimento de outras variedades, como a Folha Murcha e a Charmute de Brotas. O cultivar Folha Murcha representou 5,5% das mudas em 1999 e atingiu um máximo de 6,4% em 2001, a partir do qual sua participação foi reduzida para 2,5% na média do triênio Essa variedade, que vinha sendo plantada por produzir frutos de maturação muito tardia novembro a março vem sofrendo a concorrência da Charmute de Brotas, variedade mais produtiva, com frutos praticamente desprovidos de sementes e que permanecem na planta por longo período sem perda de suas qualidades. As laranjeiras Westin e Valência Americana produzem frutos com maturação num período que se superpõe, parcialmente, aos das laranjas Hamlin e Pêra. Seus frutos têm melhores características industriais que os da Hamlin, porém os frutos da Westin permanecem na planta pouco tempo após atingir a maturação e os da Valência Americana apresentam grande número de sementes. Os dados da tabela 2 mostram o crescimento do plantio desses dois cultivares provavelmente com o objetivo de blendagem de seus sucos com o da Hamlin e de reduzir a participação da problemática

8 420 JORGINO POMPEU JUNIOR et al. laranja Pêra. As variedades de maturação precoce Hamlin e Bahia/ Baianinha representaram cerca de 10% das mudas formadas no período A participação da Hamlin, que foi de 7,2% em 1999, decresceu à metade no ano seguinte, mas voltou a aumentar a partir de 2001, quando representou 5,4% das mudas, atingindo 14,0% nos dois últimos anos. Uma das hipóteses para esse evento pode estar nas vantagens por ela oferecidas ao citricultor: colheita precoce e alta produtividade, que reduzem o custo da produção e da colheita, e que compensam o menor preço pago pelos seus frutos. As laranjas-de-umbigo, Bahia e Baianinha, mantiveram pouca participação nas mudas formadas no período em vista da baixa produtividade da primeira, as ressalvas na aceitação pelas indústrias processadoras de suco e para o consumo doméstico, por produzirem suco de pequena longevidade e pela preferência do mercado interno em consumir tangerinas, mais fáceis de descascar. Porta-enxertos Os dados alusivos à participação dos porta-enxertos encontram-se na Tabela 3. Manteve-se a preferência pelo limão Cravo, que participou de 74,7% das mudas formadas no período A suscetibilidade ao declínio e à morte súbita dos citros, porém, reduziram o seu uso, que passou de valores acima de 82% de 1999 a 2002 para cerca de 45%, em meédia, no biênio seguinte. O citrumelo Swingle e a tangerina Cleópatra foram os preferidos na diversificação dos porta-enxertos, tendo participado, respectivamente, de 9,9 e 8,8% das mudas formadas no período Ambos são considerados tolerantes ao declínio e à morte súbita dos citros, porém as laranjeiras enxertadas no citrumelo Swingle têm a vantagem de iniciar a produção mais cedo e de ser mais tolerantes à seca e à gomose que as enxertadas na Cleópatra. Devem ter sido as razões pelas quais, a partir de 2001, o número de mudas formadas sobre a tangerina Cleópatra foi inferior ao das sobre o citrumelo Swingle. Este porta-enxerto, que debutou nas estatísticas em 1988, quando participou de 0,9% das mudas (SILVA et al., 1990) tem como principais limitações a menor resistência à seca que os limões Cravo e Volkameriano e a pouca afinidade com a laranja Pêra, com a qual forma plantas pouco produtivas e de vida curta.

9 COPAS E PORTA-ENXERTOS NOS VIVEIROS DE MUDAS CÍTRICAS Tabela 3. Número, em milhares de plantas, e porcentagem de participação dos principais porta-enxertos nos viveiros de mudas cítricas do Estado de São Paulo no período 1999 a Fundecitrus Total Cultivar N o % N o % N o % N o % N o % N o % N o % Limão Cravo , , , , , , ,7 Citrumelo Swingle 723 5, , , , , , ,9 Cleópatra 744 5, , , , , , ,8 Volkameriano 228 1, ,0 75 1, , , , ,8 Trifoliata 136 1, , , , , , ,0 Sunki 156 1,1 52 0,4 17 0,2 75 0, , , ,8 Total , , , , , ,

10 422 JORGINO POMPEU JUNIOR et al. O limão Volkameriano foi o quarto porta-enxerto mais utilizado no período , tendo participado de 2,8% das mudas. É uma boa opção ao limão Cravo por induzir às copas nele enxertadas produções de frutos e tolerância à seca semelhantes às obtidas com o limão Cravo. Sua presença nos viveiros começou a ser registrada em 1984, quando participou de 1,2% das mudas (SILVA et al.,1990). Os principais entraves a sua maior utilização são a má qualidade do suco, inferior à obtida sobre o limão Cravo, a suscetibilidade ao declínio e incompatibilidade com a laranja Pêra. As divergências sobre a sua tolerância à morte súbita dos citros podem explicar a oscilação do seu uso no triênio , quando passou de 4,2% em 2002 para 2,4 e 7,3% nos anos seguintes. A utilização do trifoliata tem como limitações o maior tempo necessário para a formação das mudas, baixa tolerância à seca, suscetibilidade ao declínio e incompatibilidade com a laranja Pêra. Os dados mostram que sua presença nos viveiros foi pouco acima de 1% no período , vindo a crescer para 3,8 e 4,2% nos anos seguintes. O aumento de interesse pelo trifoliata tem várias causas, entre elas a ocupação de áreas mais sujeitas à gomose, plantios mais adensados, maior uso da irrigação e tolerância à morte súbita dos citros. Esses percentuais não abrangem o trifoliata Flying Dragon, com características ananicantes, e que vem sendo usado prioritariamente como porta-enxerto para a lima ácida Tahiti. A utilização da tangerina Sunki começou a ser registrada em 1985 (SILVA et al.,1990), quando participou de 0,2% das mudas, motivada pela tolerância ao declínio dos citros e por induzir produções de frutos geralmente superiores às proporcionadas pela Cleópatra. A constatação de que as plantas nela enxertadas são tolerantes à morte súbita dos citros fez com que seu plantio crescesse de menos de 1% no quatriênio para 4,5% na média dos anos seguintes. Todavia, a baixa tolerância à seca, início de produção mais tardio, suscetibilidade à gomose e dificuldades na obtenção das sementes fizeram-na o porta-enxerto menos utilizado no período , quando participou de apenas 1,8% das 61,5 milhões de mudas. É bom lembrar que as tangerinas Cleópatra e Sunki são as únicas opções de porta-enxertos tolerantes ao declínio e à morte súbita dos citros

11 COPAS E PORTA-ENXERTOS NOS VIVEIROS DE MUDAS CÍTRICAS que podem ser enxertadas com a laranja Pêra. Os outros dois porta- -enxertos, trifoliata e citrumelo Swingle, são incompatíveis com esse cultivar. Além dos porta-enxertos citados na Tabela 3, verificou-se a presença de outros: citranges (P. trifoliata x C. sinensis) Troyer e Carrizo, laranja Caipira e outras laranjas-doces, tangelo Orlando (C. reticulata x C. paradisi), limão Rugoso (C. jambhiri), laranja Goutou (C. aurantium) e trifoliata Flying Dragon, que, em conjunto, representaram menos de 4% dos porta-enxertos utilizados no período. Interações copas/porta-enxertos Na Tabela 4 são apresentadas as combinações copa-porta-enxerto computadas de 1999 a As porcentagens correspondem à participação da combinação nas 61,5 milhões de mudas formadas no período. Verifica-se que as mudas preferidas foram as de laranja Pêra (30,0%), seguida da Valência (22,2%), Natal (11,2%) e Hamlin (5,2%), todas enxertadas em limão Cravo. As três primeiras correspondem a 38,9 milhões ou 63,4% das mudas plantadas no período. Após o limão Cravo, as tangerinas Cleópatra e Sunki foram os porta-enxertos mais utilizados para a Pêra, correspondendo respectivamente a 2,9 e 1,4% das mudas. Como se mencionou, são os únicos porta-enxertos tolerantes à morte súbita dos citros e ao declínio compatíveis com a Pêra. Formaram-se cerca de mudas da Pêra enxertadas nos porta- -enxertos não recomendados para essa copa: limão Volkameriano, citrumelo Swingle e trifoliata. Com raras exceções, as laranjeiras Pêra formadas sobre esses porta-enxertos começam a apresentar após três-quatro anos do plantio no pomar, um anel de goma na região da enxertia, sinal da incompatibilidade entre eles, o que resulta em plantas pouco produtivas. Esse obstáculo pode ser superado pela inserção de um interenxerto entre os dois litigantes. É possível que parte dessas mudas incompatíveis estejam interenxertadas, mas os relatórios do Fundecitrus nada mencionam a respeito.

12 424 JORGINO POMPEU JUNIOR et al. Tabela 4. Número, em milhares de plantas, e porcentagem de participação das principais combinações copas e portaenxertos nos viveiros de mudas cítricas do Estado de São Paulo no período 1999 a Fundecitrus Cultivar Limão Cravo N o % Citrumelo Swingle Cleópatra Volkameriano Trifoliata Sunki Total N o % N o % N o % N o % N o % N o % Pêra , , , ,2 59 0, , ,8 Valência , , , , , , ,9 Natal , , , ,4 56 0,1 19 < 0, ,8 Hamlin , , , , ,6 25 < 0, ,9 Folha Murcha , , ,3 27 < 0,1 59 0,1 21 < 0, ,5 Westin 825 1, , ,3 69 0,1 44 < 0,1 6 < 0, ,1 Bahia/Baianinha 549 0,9 79 0, ,4 5 < 0,1 14 < 0,1 12 < 0, ,4 Valência Americana 253 0,4 88 0,1 87 0,1 7 < 0,1 < 1 < 0,1 3 < 0, ,7 Total , , , , , ,

13 COPAS E PORTA-ENXERTOS NOS VIVEIROS DE MUDAS CÍTRICAS CONSIDERAÇÕES Apesar de a laranja Pêra ter sido a copa mais plantada no período , quando representou 34,8% das mudas, é evidente o desinteresse pelo seu plantio, que decresceu continuamente de 42,6% em 1999 para 23,1% em Por sua vez, a participação da Valência aumentou de 27,4% em 1999 para 39,6% em 2004, nos anos de 2002 a 2004, o número de mudas da Valência foi superior ao da Pêra. Também cresceu o plantio dos cultivares Hamlin, Westin e Valência Americana tendo permanecido inalterado o interesse pelo Natal. Continuando tais tendências e tendo em vista que essas copas são potencialmente mais produtivas e mais longevas que a Pêra, é de esperar o aumento da produtividade dos pomares e conseqüente redução do custo de produção. Os levantamentos do Fundecitrus não constataram a presença das variedades Itaboraí, Rubi e Seleta Vermelha, esta lançada em 2000 na Flórida com o nome de Early Gold, e que são dotadas de características industriais superiores às da Hamlin. Na Flórida, a Early Gold foi uma das variedades mais plantadas em 2001 a 2003 (ANNUAL REPORT, 2003). Os ganhos de produtividade conseqüentes da redução da presença da laranja Pêra nos pomares poderão vir a ser anulados em decorrência da substituição do limão Cravo por outros porta-enxertos menos tolerantes à seca. Embora ele tenha sido o porta-enxerto predominante no período (74,7%), verificou-se que sua participação nos viveiros caiu praticamente à metade nos últimos dois anos. Essa redução, que vinha sendo constatada desde os anos oitentas, motivada pela sua suscetibilidade ao declínio dos citros, foi acelerada pela observação de que ele é também suscetível à morte súbita dos citros. O limão Volkameriano, que chegou a ser considerado um razoável substituto do limão Cravo, principalmente pela resistência à seca, é suscetível ao declínio e, também à morte súbita dos citros. Os demais porta-enxertos, citrumelo Swingle, trifoliata e as tangerinas Cleópatra e Sunki, são menos tolerantes à seca que o limão Cravo, o que virá a aumentar a suscetibilidade da citricultura a esse evento climático.

14 426 JORGINO POMPEU JUNIOR et al. É indispensável aumentar o número de campos de observação com os novos porta-enxertos pré-selecionados pela pesquisa. Na Flórida, os miscellaneous rootstocks geralmente destinados a essa função representaram, em média, 8,4% dos porta-enxertos plantados no triênio AGRADECIMENTOS Aos Engenheiros Agrônomos Edmundo Eugenio Archelos Blasco e Joaquim Dragone, pelas sugestões. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANNUAL REPORT 2003 of Citrus Budwood Registration. Disponivel em: Acesso em 24 de abril de CINTRA, A.F.; NEVES, H.S. & YAMASHIRO, T. Produção comparada de mudas cítricas no Estado de São Paulo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTI- CULTURA, 1., Campinas, Anais... Sociedade Brasileira de Fruticultura, v.2, p SILVA, M.L.M.; SCRICH JUNIOR, C.; POMPEU JUNIOR, J.; BERETTA, M.J.A.G.; DE NEGRI, J.D. & ROSSETTI, V.V. Evolution of the use of roostocks varieties in citrus nurseries of São Paulo State, Brazil, due to declínio. In: CONGRESS OF THE INTERNATIONAL SOCIETY OF CITRUS NURSERYMEN, 3., Sidney, Proceedings p

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