11/11/2016. Materiais Magnéticos. FÍSICA (ELETRICIDADE e ELETROMAGNETISMO) Prof. Dr. Sérgio Turano de Souza
|
|
- Therezinha Bonilha Carmona
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 FÍSICA (ELETRICIDADE e ELETROMAGNETISMO) Materiais Magnéticos Sinal Alternado Equações de Maxwell Prof. Dr. Sérgio Turano de Souza Materiais Magnéticos 1
2 Imãs naturais Tipos de imãs Encontrados na natureza e são compostos por minério de ferro (óxido de ferro); Este tipo de ferro magnético é denominado Magnetita, que é um óxido de Ferro (Fe3O4) Imãs artificiais Adquirem propriedade magnética ao serem atritados com um imã natural, ou pela ação de correntes elétricas (eletromagnetismo). Um imã permanente é feito de aço magnetizado (ferro com alto teor de carbono), afim de manter permanentemente seu poder magnético. Um imã temporal é temporariamente magnetizado por uma fonte de ondas eletromagnéticas (ferro com menor teor de carbono) A capacidade magnética destes imãs pode superar a dos imãs naturais. 2
3 Propriedades Magnéticas dos Materiais Todas as substâncias sejam elas sólidas, líquidas ou gasosas mostram alguma característica magnética, em todas as temperaturas. Dessa forma, o magnetismo é uma propriedade básica de qualquer material. As propriedades magnéticas dos materiais têm sua origem na estrutura eletrônica dos átomos. Do ponto de vista clássico, são de dois tipos os movimentos, associados ao elétron que podem explicar a origem dos momentos magnéticos: o momento angular orbital do elétron, e o momento angular do spin do elétron τ - torque μ - momento magnético B campo magnético O momento magnético de spin é uma propriedade intrínseca ou fundamental das partículas, como a massa ou a carga elétrica. Este momento está relacionado com o fato de que as partículas elementares têm momento angular intrínseco ou spin, para partículas carregadas isso leva a se comportarem de modo similar a um pequeno circuito com cargas em movimento. Domínio Magnético Uma carga elétrica em movimento apresenta um campo elétrico e um campo magnético; Quando duas cargas elétricas iguais movimentam-se em sentidos opostos, os seus efeitos magnéticos se anulam; Domínio magnético: Pequenas seções magnetizadas nos materiais ferromagnéticos; Cada domínio se constitui em um dipolo magnético. 3
4 Imãs naturais (magnetita) Fonte: HowStuffWorksBrasilFiguras Maioria dos dipolos já se encontram orientados paralelamente, de modo que o vetor campo resultante é máximo. Materiais ferromagnéticos B Ausência de campo magnético externo: vetor campo resultante é praticamente nulo; Presença de campo magnético externo: vetores dos domínios são parcialmente rearranjados (polarizados), fazendo com que seus efeitos se somem; Fonte: HowStuffWorksBrasilFiguras Quanto maior a intensidade do campo magnético externo, maior é o número de dipolos orientados (até o limite de saturação do material); Imantação do material é quando o campo externo é retirado, os dipolos (ou parte deles) podem não retornar à sua orientação original (magnetização residual). 4
5 Classificação por comportamento magnético Duros: Uma vez retirado o campo magnético externo o alinhamento dos domínios permanece; Também chamados ímãs. Moles: Uma vez retirado o campo magnético externo o alinhamento dos domínios desaparece; Também conhecidos como macios ou doces. Classificação por comportamento magnético Algumas aplicações exigem materiais duros e outras aplicações exigem materiais moles; Um ímã de geladeira, por exemplo, deve ser feito de um material magnético duro, para que possa permanecer grudado por muito tempo; Já em alguns modelos de motores elétricos, estes exigem materiais magnéticos moles, para que eles possam se adaptar rapidamente às alterações da corrente elétrica alternada. 5
6 Materiais Ferromagnéticos Materiais Ferromagnéticos: ferro, níquel, cobalto e aço. Características: Magnetização espontânea e totalmente independente de campos magnéticos externos; Provocam uma forte concentração das linhas de fluxo dos campos que os interceptam; Possuem uma permeabilidade magnética (μ) centenas ou milhares de vezes, maior que a do vácuo (μ o ) A grandeza desta magnetização depende da temperatura, que se ficar acima da crítica, o material perde suas propriedades magnéticas. (Conhecida por Temperatura de Curie - variável para cada material: ferro C, cobalto C, níquel C). Materiais Ferromagnéticos: Princípio da relutância mínima: quando 2 materiais de permeabilidades diferentes apresentam-se como caminho para um fluxo magnético (φ B ), este se dirige para o de maior permeabilidade. Estes materiais provocam uma forte concentração das linhas de fluxo do campo que os interceptam. 6
7 Materiais Diamagnéticos Materiais Diamagnéticos: vidro, água, antimônio, bismuto, chumbo e o cobre. Características: Afastam ligeiramente as linhas de fluxo que os interceptam; A direção do campo adicional (formado através da teoria dos domínios) é oposta à do campo externo, fazendo com que o campo resultante seja ligeiramente menor que o campo externo; Permeabilidade magnética: menor que a do vácuo. O antimônio na sua forma elementar é um sólido cristalino, fundível, quebradiço, branco prateado que apresenta uma condutividade elétrica e térmica baixa, e evapora em baixas temperaturas. Este elemento semimetálico (metalóide) se parece aos metais no aspecto e nas propriedades físicas, mas quimicamente não se comporta como eles. Pode ser atacado por ácidos oxidantes e halogênios. Materiais Paramagnéticos Materiais Paramagnéticos: oxigênio, sódio, sais de ferro e de níquel, alumínio e silício; Características: Concentram ligeiramente as linhas de fluxo que os interceptam; A direção do campo adicional (formado através da teoria dos domínios) é a mesma do campo externo, fazendo com que o campo resultante seja ligeiramente maior que o campo externo; Permeabilidade magnética: maior que a do vácuo. 7
8 A permeabilidade relativa μ r, é a razão entre a permeabilidade absoluta e a permeabilidade do vácuo μ o μ >> μ 0 μ > μ 0 μ < μ 0 Sinal Alternado 8
9 FÍSICA (ELETRICIDADE E ELETROMAGNETISMO) Sinal Alternado CORRENTE ALTERNADA Os aparelhos elétricos usados nas residências, escritórios e fábricas contém um grande número de elementos eletrônicos como Resistores, Capacitores e Indutores que são alimentados pela rede de distribuição de energia elétrica. Na grande maioria dos casos a energia é fornecida na forma de correntes e tensões senoidais, sistema que é conhecido como corrente alternada (CA ou AC) (No caso das correntes e tensões que não variam com o tempo, como as fornecidas por uma bateria, o sistema é conhecido como corrente contínua, CC ou DC). No sistema de corrente alternada usado no Brasil a tensão e a corrente mudam de polaridade 120 vezes por segundo, e portanto, têm uma frequência f = 60 Hz. FÍSICA (ELETRICIDADE E ELETROMAGNETISMO) Sinal Alternado À primeira vista, esta pode parecer uma forma estranha de fornecer energia a um circuito. Podemos calcular uma grandeza conhecida como velocidade de deriva de condução em um fio comum é da ordem de 4 x 10-5 m/s (A velocidade de deriva é muito pequena em relação à velocidade com a qual os elétrons se movem aleatoriamente). Se o sentido de movimento dos elétrons se inverte a cada 1/120 s os elétrons se deslocam apenas cerca de 3 x 10-7 m a cada meio ciclo. Assim, em média, um elétron passa apenas por 10 átomos da rede cristalina do material de que efeito o fio antes de dar meia-volta. Nesse ritmo, como o elétron consegue chegar a algum lugar? 9
10 FÍSICA (ELETRICIDADE FÍSICA E (ELETROMAGNETISMO) Equações Sinal de Alternado Maxwelll A resposta é: o elétron não precisa ir a algum lugar. Quando dizemos que a corrente em um fio é de 1 Ampere isso significa que as cargas passam por qualquer plano que intercepta totalmente o fio à taxa de um Coulomb por segundo (1 C/s). A velocidade com a qual os portadores que passam pelo plano não é o único parâmetro importante: 1 Ampere pode corresponder a muitos portadores de carga se movendo devagar ou poucos portadores de carga se movendo depressa. Além disso, o sinal para os elétrons passarem a se mover no sentido oposto, que tem origem na força eletromotriz alternada produzida nos geradores das usinas elétricas, se propaga ao longo dos condutores com uma velocidade quase igual à velocidade da luz. Todos os elétrons, onde quer que estejam, recebem essa instrução praticamente no mesmo instante. FÍSICA (ELETRICIDADE E ELETROMAGNETISMO) Sinal Alternado Finalmente, convém observar que em muitos dispositivos, como as lâmpadas e as torradeiras, o sentido do movimento não é importante, contanto que os elétrons estejam em movimento e transfiram energia para o dispositivo através de colisões com átomos. A principal vantagem da corrente alternada é a seguinte: Quando a corrente muda de sentido o mesmo acontece com o campo magnético em torno do condutor. Isso torna possível usar a lei de indução de Faraday, o que entre outras coisas, significa que podemos aumentar ou diminuir à vontade a diferença de potencial usando um dispositivo, conhecido como transformador. Além disso, a corrente alternada é mais fácil de gerar e utilizar que a corrente contínua no caso de máquinas rotativas como geradores e motores. 10
11 FÍSICA (ELETRICIDADE E ELETROMAGNETISMO) Sinal Alternado Um tipo simples de gerador de corrente alternada. A espira é forçada a girar na presença do campo magnético externo B, uma força eletromotriz é induzida na espira. FÍSICA (ELETRICIDADE E ELETROMAGNETISMO) Sinal Alternado V(t) Tensão variante no tempo [volt] V 0 ou V m Tensão máxima [volt] ω frequência angular (ω = 2.π.f) [rad/s] t tempo [s] Se a tensão varia e o Campo Elétrico também varia: EXERCÍCIOS 11
12 Transformadores TRANSFORMADORES Transformador Um transformador é um dispositivo destinado a transmitir energia elétrica ou potência elétrica de um circuito a outro, induzindo tensões, correntes e/ou de modificar os valores das impedâncias elétricas de um circuito elétrico. É um dispositivo que permite modificar uma tensão alternada, aumentando-a ou diminuindo-a. Inventado em 1831 por Michael Faraday, os transformadores são dispositivos que funcionam através da indução de corrente de acordo com os princípios do eletromagnetismo, ou seja, ele funciona baseado nos princípios eletromagnéticos da Lei de Faraday-Neumann-Lenz e da Lei de Lenz, onde se afirma que é possível criar uma corrente elétrica em um circuito uma vez que esse seja submetido a um campo magnético variável, e é por necessitar dessa variação no fluxo magnético que os transformadores só funcionam em corrente alternada. 12
13 ELETRICIDADE TRANSFORMADORES E DIODOS Um transformador consiste, essencialmente, de duas bobinas isoladas eletricamente, montadas em um mesmo núcleo de ferro (que concentra as linhas de campo). ELETRICIDADE TRANSFORMADORES E DIODOS ESTRUTURA Um transformador é formado basicamente de: Enrolamento - O enrolamento de um transformador é formado de várias bobinas que em geral são feitas de cobre eletrolítico e recebem uma camada de verniz sintético como isolante. Núcleo - esse em geral é feito de um material ferromagnético e o responsável por transferir a corrente induzida no enrolamento primário para o enrolamento secundário. Esses dois componentes do transformador são conhecidos como parte ativa, os demais componentes do transformador fazem parte dos acessórios complementares. 13
14 ELETRICIDADE TRANSFORMADORES E DIODOS A bobina que recebe a tensão a ser transformada (V P ), recebe o nome de primário e a outra que fornece a tensão transformada (V S ) é chamada de secundário. A corrente alternada, passando no primário, origina um fluxo magnético alternado (o campo magnético B varia) no núcleo de ferro. Este fluxo variável atravessa o secundário, induzindo uma tensão alternada no secundário. O núcleo de ferro laminado para diminuir as perdas causadas pelas correntes de Foucault, e para aumentar o acoplamento entre as duas bobinas. Existem transformadores de três enrolamentos sendo que o terceiro é chamado de terciário. Há também os autotransformadores. ELETRICIDADE TRANSFORMADORES E DIODOS Um transformador só pode ser usado com corrente alternada, uma vez que nenhuma tensão será induzida no secundário, se não houver variação do fluxo de indução magnética φ B. Se uma tensão contínua é aplicada ao primário, uma tensão será induzida no secundário, somente no instante do fechamento ou abertura do circuito primário, pois é somente nestes instantes que a intensidade do campo magnético (portanto o fluxo) varia. Uma das principais vantagens de um transformador, além de transformar uma tensão, é acoplar dois circuitos, sem interligá-los eletricamente. 14
15 ELETRICIDADE TRANSFORMADORES E DIODOS TRANSFORMADOR IDEAL Um transformador ideal é aquele em que o acoplamento entre suas bobinas é perfeito, ou seja, todas concatenam, ou abraçam, o mesmo fluxo, o que equivale a dizer que não há dispersão de fluxo. Isso implica assumir a hipótese de que a permeabilidade magnética do núcleo ferromagnético é alta ou, no caso ideal, infinita, e o circuito magnético é fechado. Além disso, admite-se que o transformador não possui perdas de qualquer natureza, seja nos enrolamentos, seja no núcleo. ELETRICIDADE TRANSFORMADORES E DIODOS Em um transformador ideal, vale a relação das potências: P S = P P Onde P S é a Potência no Secundário (P S = V S. i S ) Onde P P é a Potência no Primário (P P = V P. i P ) Em um transformador real: P S < P P A dissipação de potência ocorre por efeito Joule nos condutores dos enrolamentos e no núcleo do transformador.. 15
16 ELETRICIDADE TRANSFORMADORES E DIODOS Consideremos o transformador ideal: V P. i P = V S. i S Como o número de espiras varia de um transformador para outro, temos N P é o número de espiras no Primário N S é o número de espiras no Secundário Valem as seguintes relações: Onde N P / N S é denominada relação de espiras ou relação de transformação. ELETRICIDADE TRANSFORMADORES E DIODOS EXERCÍCIOS 1) Um transformador ideal tem 200 espiras no primário e 800 espiras no secundário. Aplicando-se uma tensão de 10 V (eficaz) no primário, calcule: a) Tensão induzida no secundário; b) A corrente no primário e no secundário se um resistor de 100 Ω for ligado ao secundário. V S = 40 V i p = 1,6 A 16
17 ELETRICIDADE TRANSFORMADORES E DIODOS 2) A corrente elétrica que passa pelo enrolamento primário do transformador, que tem 800 espiras, é i P = 15 A. Calcule a corrente no enrolamento secundário do transformador, sabendo que ele possui 100 espiras. i S = 120 A 3) Uma máquina de solda elétrica precisa operar com uma corrente elétrica de 400 A para que haja potência dissipada suficiente para fundir as peças metálicas. A potência necessária é dada por P =R.i 2, onde R é a resistência dos eletrodos de solda. Com a intenção de obter esse valor de corrente elétrica, utiliza-se um transformador, que está ligado a uma rede elétrica cuja tensão vale 110 V, e pode fornecer um máximo de 40 A. Qual deve ser a razão do número de espiras entre o enrolamento primário e o secundário do transformador, e qual a tensão de saída? N1/N2 = 10; V = 11 V Corrente de Deslocamento e Sinal Alternado CORRENTE DE DESLOCAMENTO Vimos que variação de campo magnético produz campo elétrico induzido vamos ver que campo elétrico variante gera campo magnético. Generalização da lei de Ampère Para estudar a origem da relação entre campos elétricos e campos magnéticos, vamos voltar a lei de Ampère. Essa formulação está incompleta. 17
18 Corrente de Deslocamento e Sinal Alternado Considere a carga de um capacitor. Fios condutores transportam corrente de condução i C de uma placa para outra; a carga Q aumenta, e o campo elétrico E entre as placas aumenta. Na amperiana, na parte esquerda i = i C e na direita i = 0 (contradição!) Corrente de Deslocamento e Sinal Alternado Em um capacitor temos que: q = C.V ; C = ε 0 A/d e V = E.d (trocando ε 0 por ε se preenchermos com algum material, não vácuo) q = C.V = (εa/d).(e.d) = ε.a.e = ε. ϕ E Onde ϕ E = E.A = fluxo elétrico que atravessa a superfície Com o capacitor carregando: i C = dq/dt i C = dq/dt = ε. (dϕ E / dt) Agora imaginamos uma corrente de deslocamento i D entre as placas i D = ε. (dϕ E / dt) A Lei de Ampère fica Bdl i C i D 0 18
19 Corrente de Deslocamento e Sinal Alternado Essa corrente fictícia foi criada em 1865 pelo físico escocês James Clerk Maxwell ( ). Uma maneira prática de se produzir correntes de deslocamento é conectar um capacitor a uma fonte de tensão elétrica alternada. Bdl i C i D 0 Corrente de Deslocamento e Sinal Alternado EXERCÍCIOS 1) Um capacitor de 8,0 μf é carregado pelo gerador que varia com o seno do tempo com uma frequência angular de π/10 rad/s. Determine a corrente de deslocamento após 10 segundos se entre as placas a diferença de potencial tem um máximo de 200 V. 2) Qual o valor máximo da frequência (em Hertz) se a tensão é dada por V(t) = 15 sen (ωt) a corrente de deslocamento é 3,0 ma e a capacitância 10 μf. 19
20 Corrente de Deslocamento e Sinal Alternado 3) Determine a área de um capacitor de placas paralelas sujeito a uma campo elétrico variável com o cosseno do tempo de valor máximo 3,6 x 10 8 N/C e frequência angular 12 rad/s após 3,0 s e com uma corrente de deslocamento de 2,5 ma. 4) Considere um capacitor de placas paralelas circulares de raio 6,0 cm e separadas em 1,2 mm. A corrente de deslocamento gera um campo elétrico que varia com uma taxa de 3,0 x 10 8 V/m s. Calcule a corrente. EQUAÇÕES DE MAXWELL Prof. Sergio Turano de Souza 20
21 EQUAÇÕES DE MAXWELL PARA O ELETROMAGNETISMO B direção de propagação E Equações de Maxwell Introdução Estudamos, até o presente momento, vários fenômenos físicos que envolveram eletricidade e magnetismo; Coube ao físico escocês James Clerk Maxwell em 1865 unificar do ponto de vista físico-matemático tais fenômenos eletromagnetismo; As hoje conhecidas equações de Maxwell sintetizam quaisquer fenômenos eletromagnéticos na natureza; Além disso, a partir dessas equações é possível mostrar que as ondas eletromagnéticas se propagam no vácuo à velocidade da luz. (c = ,5 km/s); Em 1887, Heinrich Rudolf Hertz confirma as previsões de Maxwell, gerando e produzindo ondas eletromagnéticas em laboratório pela primeira vez na história. 21
22 Equações de Maxwell Partimos da Lei de Indução de Faraday: Esta equação afirma que um campo elétrico (lado esquerdo) é produzido por um campo magnético variável (lado direito). A equação simétrica correspondente, poderia ser escrita: (incorreta) Esta equação está incorreta pelo sinal e por análise dimensional. Equações de Maxwell Assim, a forma correta simétrica, que chamamos de lei da indução de Maxwell, é: Vimos que um campo magnético também pode ser produzido por uma corrente em um fio. Descrevemos, quantitativamente, este fato pela lei da Ampere: (lei de Ampere - incompleta) Onde i é a corrente que atravessa a curva amperiana ao longo da qual a integral de linha é calculada. Reconhecemos agora que esta equação está incompleta. 22
23 Equações de Maxwell Combinando as equações obtemos a lei em sua forma completa: (lei de Ampere - Maxwell) Equações de Maxwell Equações de Maxwell na forma integral As equações de Maxwell expressas em termos de integrais são: S q E da S env 0 B da 0 B E ds t Bds i C 0 C 0 0 C t E (Lei de Gauss para campo elétrico) (Lei de Gauss para o magnetismo) Não existem monopólios magnéticos (Lei de Faraday) Fluxo magnético variável induz campo magnético E (Lei de Amperè) id 0 t onde 0 é a permissividade elétrica do vácuo, 0 é a permeabilidade magnética do vácuo, e os fluxos de campo elétrico e magnéticos dados por: E a velocidade da luz é definida por: E E da e B BdA S S 1 c
24 Equações de Maxwell Equações de Maxwell Lei de Gauss: q E da S env 0 Lei de Gauss para o magnetismo: B da 0 ou B 0 S Lei de Faraday: E ds t C Lei de Ampere: Bds i C B t E ou ou ou E 0 B E t B J E t O divergente é o fluxo do vetor por unidade de volume. Rotacional de um campo vetorial é um vetor que representa uma rotação ou seja um momento angular. Equações de Maxwell No vácuo ( = 0, i = 0), as equações anteriores ficam na forma: Lei de Gauss: E da 0 S Lei de Gauss para o magnetismo: B da 0 ou B 0 S Lei de Faraday: E ds t C Lei de Amperè: Bds 0 0 t C B E ou E 0 ou ou B E t E B 0 0 t Equações de Maxwell A variação de qualquer um desses campos induz o outro campo no espaço das suas vizinhanças perturbação eletromagnética que se propagam ondas eletromagnéticas (luz, ondas de rádio, TV, raio X, infravermelho, etc) 24
25 Bons Estudos 25
INDUÇÃO MAGNÉTICA. Indução Magnética
INDUÇÃO MAGNÉTIA Prof. ergio Turano de ouza Lei de Faraday Força eletromotriz Lei de Lenz Origem da força magnética e a conservação de energia.. 1 Uma corrente produz campo magnético Um campo magnético
Leia maisMateriais Magnéticos
MATERIAIS ELÉTRICOS - MEL Materiais Magnéticos Prof. Fabiano F. Andrade 2010 Roteiro da Aula Imãs Naturais e Imãs Artificiais Classificação dos Materiais Magnéticos Características Relevantes Curva de
Leia maisAula 14: Magnetismo da Matéria e Equações de Maxwell
Aula 14: Magnetismo da Matéria e Equações de Maxwell Curso de Física Geral III F-38 1 o semestre, 14 F38 1S14 1 Ímãs Polos e dipolos Introdução As propriedades magnéticas dos materiais podem ser compreendidas
Leia maisAvisos. Entrega do Trabalho: 8/3/13 - sexta. P2: 11/3/13 - segunda
Avisos Entrega do Trabalho: 8/3/13 - sexta P2: 11/3/13 - segunda Lista de Apoio: disponível no site até sexta feira não é para entregar é para estudar!!! Resumo de Gerador CA Símbolo Elétrico: Vef = ***
Leia maisMagnetismo da Matéria e Equações de Maxwell
Magnetismo da Matéria e Equações de Maxwell Ímãs Pólos e dipolos Introdução As propriedades magnéticas dos materiais podem ser compreendidas pelo que ocorre com seus átomos e elétrons. A estrutura mais
Leia maisCap. 8 - Campo Magnético
Cap. 8 - Campo Magnético 1 8.1. Introdução A região do espaço em torno de uma carga em movimento ou em torno de uma substância magnética, apresenta um campo que chamaremos de Campo Magnético (B). 2 3 4
Leia maisCampos Magnéticos Produzidos por Correntes
Cap. 29 Campos Magnéticos Produzidos por Correntes Prof. Oscar Rodrigues dos Santos oscarsantos@utfpr.edu.br Campos Magnéticos Produzidos por Correntes 1 Campos Magnéticos Produzidos por Correntes Campos
Leia maisCIRCUITOS ELÉTRICOS. Aula 02 INDUTORES EM CORRENTE ALTERNADA
CIRCUITOS ELÉTRICOS Aula 02 INDUTORES EM CORRENTE ALTERNADA Mas antes, revisão... V RMS = V p 2 Valor de uma tensão ou corrente contínua que produz os mesmos efeitos caloríficos Valor de pico Vp O valor
Leia maisProjeto de Elementos Magnéticos Revisão de Eletromagnetismo
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina! Departamento Acadêmico de Eletrônica! Eletrônica de Potência! Projeto de Elementos Magnéticos Revisão de Eletromagnetismo Prof. Clovis
Leia maisEletricidade Aula 8. Componentes Reativos
Eletricidade Aula 8 Componentes Reativos Campo Elétrico Consideremos uma diferença de potencial V entre duas chapas condutoras. Em todo ponto entre essas duas chapas, passa uma linha invisível chamada
Leia maisAulas de Eletromagnetismo
Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Gerência Educacional de Eletrônica Fundamentos de Eletricidade Aulas de Clóvis Antônio Petry, professor. Florianópolis, novembro de 2006. Bibliografia
Leia maisTRANSFORMADOR MONOFÁSICO. Prof. Nelson M. Kanashiro 1. N0ÇÕES DE ELETROMAGNETISMO I I. Densidade de Fluxo Magnético ou simplesmente Campo Magnético,
TRASFORMADOR MOOFÁSCO 1 0ÇÕES DE ELETROMAGETSMO Os materiais magnéticos, denominados como Magnetitas ou Ímãs Permanentes já eram conhecidos pelos gregos a mais de 2500 anos Certas pedras da região da Magnésia
Leia maisFÍSICA IV. Prof. Pierre Vilar Dantas. Horário: 7M Aula 01-29/07/2017
FÍSICA IV Prof. Pierre Vilar Dantas Turma: 0053-A Horário: 7M Aula 01-29/07/2017 Plano de ensino Professor www.linkedin.com/in/pierredantas/ TÓPICOS Ondas eletromagnéticas. Correntes de deslocamento. Equações
Leia maisRevisão de Eletromagnetismo
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina! Departamento Acadêmico de Eletrônica! Pós-Graduação em Desen. de Produtos Eletrônicos! Conversores Estáticos e Fontes Chaveadas Revisão
Leia maisRevisão de Eletromagnetismo
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Departamento Acadêmico de Eletrônica Eletrônica de Potência Revisão de Eletromagnetismo Prof. Clóvis Antônio Petry. Florianópolis,
Leia maisEletromagnetismo. Motor Eletroimã Eletroimã. Fechadura eletromagnética Motor elétrico Ressonância Magnética
Eletromagnetismo Motor Eletroimã Eletroimã Fechadura eletromagnética Motor elétrico Ressonância Magnética Representação de um vetor perpendicular a um plano 1 Campo Eletromagnético Regra da mão direita:
Leia maisCurso Técnico em Mecatrônica. Exemplos de Máquinas Elétricas. Introdução à Máquinas Elétricas. Magnetismo. Máquinas Elétricas Plano de Ensino
Curso Técnico em Mecatrônica Máquinas Elétricas Plano de Ensino 4º Módulo 2017/2 Professor: Thiago Mombach thiago.mombach@ifsc.edu.br Introdução à Máquinas Elétricas Máquinas Elétricas são equipamentos
Leia maisMagnetismo e Eletromagnetismo. Odailson Cavalcante de Oliveira
Magnetismo e Eletromagnetismo Odailson Cavalcante de Oliveira Ímãs Naturais O imã é capaz de atrair substâncias magnéticas como certos metais. Imãs Naturais são encontrados na natureza, compostos por minério
Leia maisEquações de Maxwell; Magnetismo da Matéria
Cap. 32 Equações de Maxwell; Magnetismo da Matéria Copyright 32-1 Lei de Gauss para Campos Magnéticos A estrutura magnética mais simples que existe é o dipolo magnético. Não existem (até onde sabemos)
Leia maisSEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 02 Circuitos Magnéticos
SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA Aula 02 Circuitos Magnéticos Revisão Aula Passada Aplicação da Lei Circuital de Ampère Exemplo 1 l r N núcleo toroidal de material ferromagnético I H.dl NI H
Leia maisFÍSICA 3 FCI0105/2016
FÍSICA 3 FCI0105/2016 SUMÁRIO DO PROGRAMA 1. Cargas, força & campo elétrico 1.1. Carga elétrica, tipos de força e eletrização 1.2. Cargas da matéria: o átomo, quantização e conservação 1.3. Condutores,
Leia maisLeis de Biot-Savart e de Ampère
Leis de Biot-Savart e de Ampère 1 Vimos que uma carga elétrica cria um campo elétrico e que este campo exerce força sobre uma outra carga. Também vimos que um campo magnético exerce força sobre uma carga
Leia maisForça Magnetizante, Histerese. e Perdas Magnéticas
INICIAÇÃO À PRÁTICA PROFISSIONAL INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS ELETRICIDADE BÁSICA Força_Magnetizante_Histerese-e-Perdas-Magnéticas -1-40. 18 Curso Técnico em Eletrotécnica Força Magnetizante, Histerese
Leia maisMateriais Elétricos - Teoria. Aula 04 Materiais Magnéticos
Materiais Elétricos - Teoria Aula 04 Materiais Magnéticos Bibliografia Nesta aula Cronograma: 1. Propriedades gerais dos materiais; 2. ; 3. Materiais condutores; 4. Materiais semicondutores; 5. Materiais
Leia maisFísica 3. Fórmulas e Exercícios P3
Física 3 Fórmulas e Exercícios P3 Fórmulas úteis para a P3 A prova de física 3 traz consigo um formulário contendo várias das fórmulas importantes para a resolução da prova. Aqui eu reproduzo algumas que
Leia maisUTFPR DAELN CORRENTE ALTERNADA, REATÂNCIAS, IMPEDÂNCIA & FASE
UTFPR DAELN CORRENTE ALTERNADA, REATÂNCIAS, IMPEDÂNCIA & FASE 1) CORRENTE ALTERNADA: é gerada pelo movimento rotacional de um condutor ou um conjunto de condutores no interior de um campo magnético (B)
Leia maisSOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA
SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA SOLUÇÃO PC1. [D] Primeiramente é necessário encontrar o sentido da força magnética. Para tal, é direto verificar, utilizando a regra da mão esquerda, que o sentido desta força
Leia maisOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Transformador Wikipédia, a enciclopédia livre 1 de 6 Transformador Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Um transformador é um dispositivo destinado a transmitir energia elétrica ou potência elétrica
Leia maisMáquinas Elétricas. Odailson Cavalcante de Oliveira
Máquinas Elétricas Odailson Cavalcante de Oliveira Campo Magnético Fluxo magnético Permeabilidade Magnética Relutância Experiência de Oersted Densidade do Campo Magnético Solenoide Vetor Força Magnetizante
Leia maisI N S T I T U T O F E D E R A L D E E D U C A Ç Ã O, C I Ê N C I A E T E C N O L O G I A D E S A N T A C A T A R I N A C A M P U S L A G E S
INDUÇÃO E INDUTÂNCIA I N S T I T U T O F E D E R A L D E E D U C A Ç Ã O, C I Ê N C I A E T E C N O L O G I A D E S A N T A C A T A R I N A C A M P U S L A G E S G R A D U A Ç Ã O E M E N G E N H A R I
Leia maisAula 05 Materiais Magnéticos
Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Materiais Elétricos - Teoria Aula 05 Materiais Magnéticos Clóvis Antônio Petry, professor. Florianópolis, outubro de 2006. Bibliografia
Leia mais16 x PROFESSOR DOCENTE I - ELETRICIDADE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS ESPECÍICOS 6. Um condutor conduz uma corrente contínua constante de 5mA. Considerando-se que a carga de 19 um elétron é 1,6x1 C, então o número de elétrons que passa pela seção reta do condutor
Leia maisPropriedades Magnéticas em Materiais
FACULDADE SUDOESTE PAULISTA Ciência e Tecnologia de Materiais Prof. Msc. Patrícia Correa Propriedades Magnéticas em Materiais Propriedades Magnéticas dos Materiais Materiais magnéticos: Imãs Esses possuem
Leia maisCaracterísticas da Tensão e da Corrente Alternada
Características da Tensão e da Corrente Alternada Evandro Bastos dos Santos 9 de Abril de 2017 1 Introdução Até aqui vimos como funciona circuitos de corrente contínua. Hoje veremos que existem circuitos
Leia maisProva 05/06/2012. Halliday Vol 3-6ª edição Cap 29, 30, 31,32. Halliday Vol 3-8ª edição Cap 28, 29, 30, 32. Aulas 9-15
7. Campo Magnético 7.1 - Campo magnético de uma corrente elétrica 7.2 - Linhas de força 7.3 - Fluxo magnético e indução magnética 7.4 - Campo magnético de uma espira 7.5 - Lei de Ampère 7.6 - Campo magnético
Leia maisConversão de Energia I Circuitos Magnéticos Aula I.3
Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia I Circuitos Magnéticos Aula I.3 Prof. Clodomiro Unsihuay Vila Bibliografia FITZGERALD, A. E., KINGSLEY Jr. C. E UMANS, S. D. Máquinas Elétricas:
Leia maisENGC25 - ANÁLISE DE CIRCUITOS II
ENGC25 - ANÁLISE DE CIRCUITOS II Módulo V CIRCUITOS ACOPLADOS MAGNETICAMENTE INTRODUÇÃO AOS TRANSFORMADORES UFBA Curso de Engenharia Elétrica Prof. Eugênio Correia Teixeira Campo Magnético Linhas de fluxo
Leia maisConversão de Energia II
Departamento de Engenharia Elétrica Aula 1.2 Circuitos Magnéticos Prof. João Américo Vilela Bibliografia FITZGERALD, A. E., KINGSLEY Jr. C. E UMANS, S. D. Máquinas Elétricas: com Introdução à Eletrônica
Leia maisFaculdade de Tecnologia de Bauru Sistemas Biomédicos
Faculdade de Tecnologia de Bauru Sistemas Biomédicos Física Aplicada à Sistemas Biomédicos II Aula 5 Propriedades Magnéticas de Materiais Profª. Me Wangner Barbosa da Costa MAGNETISMO NA MATÉRIA - μ orb
Leia maisCircuitos Elétricos. Prof. Me. Luciane Agnoletti dos Santos Pedotti
Circuitos Elétricos Prof. Me. Luciane Agnoletti dos Santos Pedotti Circuitos Magnéticos Os circuitos magnéticos são empregados com o intuito de concentrar o efeito magnético em uma dada região do espaço.
Leia maisCentro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Retificadores. Prof. Clóvis Antônio Petry.
Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Retificadores Força Magnetizante, Histerese e Perdas Magnéticas Prof. Clóvis Antônio Petry. Florianópolis, setembro de
Leia maisFontes de Campo Magné0co
FONTES Fontes de Campo Magné0co * Imã e * corrente elétrica (movimento de carga elétrica) Fio reto Espira circular Solenóide LINHAS Densidade de linhas n o de linhas α B área (Gauss) spin * Microscopicamente
Leia maisA energia total do circuito é a soma da potencial elétrica e magnética
Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Física Física III - Prof. Dr. Ricardo Luiz Viana Referências bibliográficas: H. 35-, 35-4, 35-5, 35-6 S. 3-6, 3-7 T. 8-4 Aula 7 Circuitos
Leia maisTransformadores e circuitos magneticamente acoplados. Prof. Luis S. B. Marques
Transformadores e circuitos magneticamente acoplados Prof. Luis S. B. Marques Transformadores Um transformador consiste de duas ou mais bobinas acopladas através de um campo magnético mútuo. O Transformador
Leia maisPrincípios de Circuitos Elétricos. Prof. Me. Luciane Agnoletti dos Santos Pedotti
Princípios de Circuitos Elétricos Prof. Me. Luciane Agnoletti dos Santos Pedotti INDUTORES: CONCEITOS E DEFINIÇÕES CAMPO MAGNÉTICO Campo Magnético Nem só os imãs possuem campo magnético, mas a corrente
Leia maisMomento Magnético Momento de Dipolo
Propriedades Magnéticas I Magnetismo Fenômeno pelo qual certos materiais exercem uma força ou influência atrativa e repulsiva sobre outros materiais Aplicações mais importantes Geradores de potência elétrica
Leia maisCiência e Tecnologia dos Materiais Elétricos. Aula 1. Prof.ª Letícia chaves Fonseca
Ciência e Tecnologia dos Materiais Elétricos Aula 1 Prof.ª Letícia chaves Fonseca Capítulo 1 PROPRIEDADES DOS MATERIAIS USADOS EM ENGENHARIA 2 1.1 Introdução Distinguir e recomendar os materiais Correlacionar:
Leia maisFundamentos de Eletrônica
6872 - Fundamentos de Eletrônica Elvio J. Leonardo Universidade Estadual de Maringá Departamento de Informática Bacharelado em Ciência da Computação 2014 Última Aula Lei de Ohm Associação de Resistores
Leia maisEletrotecnia Aplicada Transformadores (parte 1) Engenharia Eletrotécnica e de Computadores ( )
Eletrotecnia Aplicada Transformadores (parte ) Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (3-0-03) Conceito de transformador Os transformadores elétricos são dispositivos eletromagnéticos acoplados indutivamente
Leia maisO eletromagnetismo e a energia
O eletromagnetismo e a energia Nesta aula veremos finalmente o que levou a unificação dos campos de estudos elétricos e magnéticos, o que foi uma das maiores revoluções científicas do século XIX A lei
Leia maisNESSE CADERNO, VOCÊ ENCONTRARÁ OS SEGUINTES ASSUNTOS:
NESSE CADERNO, VOCÊ ENCONTRARÁ OS SEGUINTES ASSUNTOS: CAPÍTULO 5 INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA... 8 Fluxo Magnético de um Carro... 8 Interpretação Física... 8 Lei de Lenz... 8 Lei de Faraday Neumann... 9 CAPÍTULO
Leia maisLei da indução de Faraday
Lei da indução de Faraday Em 1831 Faraday descobriu que se um condutor forma um circuito fechado e se existe um fluxo magnético dependente do tempo que atravessa esse circuito, então neste condutor será
Leia maisI ind. Indução eletromagnética. Lei de Lenz. Fatos (Michael Faraday em 1831): 2 solenóides
Lei de Lenz Fatos (Michael Faraday em 1831): solenóides A I ind A I ind ao se ligar a chave, aparece corrente induzida na outra espira I di > 0 ao se desligar a chave, também aparece corrente induzida
Leia maisCap. 8 - Indução Eletromagnética
Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Física III 2014/2 Cap. 8 - Indução Eletromagnética Prof. Elvis Soares Nesse capítulo, estudaremos como um campo magnético variável pode induzir
Leia maisOscilações Eletromagnéticas e Corrente Alternada
Cap. 31 Oscilações Eletromagnéticas e Corrente Alternada Copyright 31-1 Oscilações Eletromagnéticas Oito estágios em um ciclo de oscilação de um circuito LC sem resistência. Os histogramas mostram a energia
Leia maisONDAS E LINHAS DE TRANSMISSÃO
ONDAS E LINHAS DE TRANSMISSÃO Prof. Pierre Vilar Dantas Turma: 0092-A Horário: 5N ENCONTRO DE 15/02/2018 Plano de ensino Professor www.linkedin.com/in/pierredantas/ Seção I Ondas eletromagnéticas. Equações
Leia maisCampo Magnético na Matéria Uma Introdução
Campo Magnético na Matéria Uma Introdução R Galvão O efeito prático de materiais ferromagnéticos na intensificação do campo magnético produzido por bobinas é em geral conhecido por técnicos em eletricidade
Leia maisCap. 5 - Corrente, Resistência e Força Eletromotriz
Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Física III 2014/2 Cap. 5 - Corrente, Resistência e Força Eletromotriz Prof. Elvis Soares Nesse capítulo, estudaremos a definição de corrente,
Leia maisCENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E TECNOLOGIA
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS DISCIPLINA: CÓDIGO : DCNA0205 CARGA HORÁRIA: TEÓRICA: 30 h. CRÉDITOS:
Leia maisFÍSICA III PROFESSORA MAUREN POMALIS
FÍSICA III PROFESSORA MAUREN POMALIS mauren.pomalis@unir.br ENG. ELÉTRICA - 3 PERÍODO UNIR/Porto Velho 2017/1 SUMÁRIO Corrente elétrica Densidade de corrente Velocidade de deriva Resistência Resistividade
Leia maisELETRICIDADE GERAL E APLICADA. Armando Alves Hosken Neto
ELETRICIDADE GERAL E APLICADA Armando Alves Hosken Neto MAGNETISMO IMÃS: ATRAÇÃO DE CERTOS MATERIAIS (FERRO) MAGNETISMO IMÃ: Dispositivo capaz de atrair Fe, Co, Ni, Aço (ferromagnéticos) MAGNETISMO TIPOS
Leia maisMagnetismo Ímãs permanentes são objetos que produzem seus próprios campos magnéticos persistentes. Todos os ímãs permanentes possuem os pólos sul e
Magnetismo Ímãs permanentes são objetos que produzem seus próprios campos magnéticos persistentes. Todos os ímãs permanentes possuem os pólos sul e norte. Eles são feitos de materiais ferromagnéticos como
Leia maisAula 3 Corrente alternada circuitos básicos
Aula 3 Corrente alternada circuitos básicos Objetivos Aprender os princípios básicos de corrente alternada. Aprender a analisar circuitos puros em corrente alternada utilizando as diversas formas de representação
Leia maisELETROTÉCNICA -1 / 34. Dipolos magnéticos:
ELETROTÉCNICA -1 / 34. Dipolos magnéticos Dipolos magnéticos: - Determinam o comportamento dos materiais num campo magnético; - Tem origem no momentum angular dos elétrons nos íons ou átomos que formam
Leia maisFísica IV Escola Politécnica GABARITO DA P1 31 de agosto de Considere o circuito RLC série mostrado na figura abaixo
P1 Física IV - 43040 Escola Politécnica - 010 GABARITO DA P1 31 de agosto de 010 Questão 1 Considere o circuito RLC série mostrado na figura abaixo L C v(t)=v sen( ωt) m R O gerador de corrente alternada
Leia maisCondensador equivalente de uma associação em série
Eletricidade Condensadores São componente constituído por dois condutores separados por um isolador: os condutores são chamados armaduras (ou placas) do condensador e o isolante é o dielétrico do condensador.
Leia maisCronograma de 2017/1 de Física III-A
Cronograma de 2017/1 de Física III-A Mês Seg Ter Qua Qui Sex Sab 6 7 8 9 10 11 1 - Cap 21 2 - Cap 21 13 14 15 16 17 18 Março 20 21 22 3 - Cap 21 23 24 4 - Cap 22 25 Atividade 1 5 - Cap 22 6 - Cap 23 27
Leia maisMÁQUINAS ELÉTRICAS. Aula 01 - ELETROMAGNETISMO
MÁQUINAS ELÉTRICAS Aula 01 - ELETROMAGNETISMO Introdução Magnetismo: Origina-se da estrutura física da matéria, no átomo; Spin eletrônico e Rotação orbital é que definem o efeito magnético do átomo; Na
Leia maisCapacitores e Indutores (Aula 7) Prof. Daniel Dotta
Capacitores e Indutores (Aula 7) Prof. Daniel Dotta 1 Sumário Capacitor Indutor 2 Capacitor Componente passivo de circuito. Consiste de duas superfícies condutoras separadas por um material não condutor
Leia maisPropriedades magnéticas de minerais e rochas
Propriedades magnéticas de minerais e rochas Magnetismo de rochas Associação do movimento do eletron ao redor do núcleo atômico com o movimento dos planetas ao redor do Sol. - carga orbitando forma uma
Leia maisMateriais Magnéticos Utilizaveis: Ferromagnéticos e Ferrimagnéticos
Materiais Magnéticos Utilizaveis: Ferromagnéticos e Ferrimagnéticos INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NO COMPORTAMENTO MAGNÉTICO Campo Molecular Dominante Estado ferromagnético M S magnetização de saturação T
Leia maisFluxo Magnético. Onde: B
FÍSICA Fluxo Magnético Φ B.A.cos θ n Onde: θ B A O fluxo magnético é a medida da quantidade de linhas de indução que atravessam uma superfície em função do tempo. É dado pelo produto entre o campo magnético,
Leia maisImã. É um corpo formado por material ferromagnético que é feito de ferro, níquel, cobalto ou ligas metálicas que os contêm.
Magnetismo Imã. É um corpo formado por material ferromagnético que é feito de ferro, níquel, cobalto ou ligas metálicas que os contêm. Pólo Norte e Pólo Sul Propriedades dos imãs: Qualquer material pode
Leia mais5ª Lista de exercícios Eletromegnetismo 1 Newton Mansur (01/18)
5ª Lista de exercícios Eletromegnetismo 1 Newton Mansur (01/18) 1) Existe no vácuo um vetor campo magnético dado por H = H 0 cos ( πx ) sen (πy ) â a a z. Uma espira quadrada de lado a, inteiramente contida
Leia maisMáquinas elétricas CC / CA
Máquinas elétricas CC / CA Endereço com material http://sites.google.com/site/disciplinasrgvm/ Ementa Fundamentos das máquinas de corrente contínua, geradores e motores de corrente contínua em regime permanente.
Leia maisFundamentos de Eletrônica
6872 - Fundamentos de Eletrônica Lei de Ohm Última Aula Elvio J. Leonardo Universidade Estadual de Maringá Departamento de Informática Bacharelado em Ciência da Computação Associação de Resistores Análise
Leia maisCAPÍTULO 1 - ELETROMAGNETISMO
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE ENGENHARIA - DEP. DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELE 0941 - ELETROTÉCNICA CAPÍTULO 1 - ELETROMAGNETISMO 1.0 Magnetismo 1.1 Domínio Magnético
Leia maisCapacitância C = Q / V [F]
Capacitância Na figura abaixo, como exemplo, tem-se duas placas paralelas, feitas de um material condutor e separadas por um espaço vazio. Essas placas estão ligadas a uma fonte de tensão contínua através
Leia maisa) (1.0) Calcule o vetor força resultante sobre a carga +Q e desenhe-o no gráfico (deixe o resultado em função da constante k).
P4 03//0 a Questão (.5) Três cargas puntiformes +q, -q e +Q, são mantidas fixas como representado na figura. As cargas +q e q estão localizadas sobre o eixo Y enquanto a carga de prova +Q encontra-se sobre
Leia maisTransformadores monofásicos
Transformadores Transformadores Transformadores são utilizados para transferir energia elétrica entre diferentes circuitos elétricos por meio de um campo magnético, usualmente com diferentes níveis de
Leia maisEletromagnetismo Aplicado
Eletromagnetismo Aplicado Unidade 3 Prof. Marcos V. T. Heckler 1 Conteúdo Introdução Materiais dielétricos, polarização e permissividade elétrica Materiais magnéticos, magnetização e permeabilidade magnética
Leia maisEletromagnetismo. Fenômenos associados a imãs tanto naturais como artificiais.
Conceitos Básicos Eletromagnetismo Na região conhecida como Magnésia descobriu-se que alguns tipos de rocha atraíam umas ás outras e podiam também atrair objetos de ferro. Essas pedras, denominadas magnetitas,
Leia maisf = B. A. cos a Weber
FLUXO MAGNÉTICO (f) Tesla T f = B. A. cos a Weber Wb metros quadrados m onde a ângulo formado entre n e B UEPG 1 PERGUNTA gera Se vimos que i B, será que o contrário é gera verdadeiro? Isto é, B i? EXPERIÊNCIAS
Leia mais1) Como as cargas eletrostáticas se comportam umas com as outras? 2) Quais são as três partículas que compõe o modelo atômico de Bohr?
ATIVIDADE T3 - Capítulo 8. 1. Princípios básicos de eletrônica 8.1 Cargas elétricas. 1) Como as cargas eletrostáticas se comportam umas com as outras? 2) Quais são as três partículas que compõe o modelo
Leia maisQUESTÕES DA PROVA DE RÁDIO ELETRICIDADE - PARTE - 2
QUESTÕES DA PROVA DE RÁDIO ELETRICIDADE - PARTE - 2 QUESTÃO 50 Se aumentarmos o valor da corrente através de um fio condutor, o que acontece com o campo magnético: a. Diminui a intensidade b. Aumenta a
Leia maisConversores Estáticos
Conversores Estáticos Circuitos Retificadores Monofásicos 08/03/2009 www.corradi.junior.nom.br Sinal Senoidal Os circuitos eletrônicos podem trabalhar com tensões e correntes continuas e alternadas. Um
Leia maisFÍSICA (ELETROMAGNETISMO) CORRENTE ELÉTRICA E RESISTÊNCIA
FÍSICA (ELETROMAGNETISMO) CORRENTE ELÉTRICA E RESISTÊNCIA FÍSICA (Eletromagnetismo) Nos capítulos anteriores estudamos as propriedades de cargas em repouso, assunto da eletrostática. A partir deste capítulo
Leia maisAula-6 Corrente e resistência. Curso de Física Geral F o semestre, 2008
Aula-6 Corrente e resistência Curso de Física Geral F-328 1 o semestre, 2008 Corrente elétrica e resistência a) A condição para que exista uma corrente elétrica através de um condutor é que se estabeleça
Leia maisEletromagnetismo - Instituto de Pesquisas Científicas
ELETROMAGNETISMO Vimos que a dissipação de energia num circuito nos fornece uma condição de amortecimento. Porém, se tivermos uma tensão externa que sempre forneça energia ao sistema, de modo que compense
Leia maisMáquinas de Corrente Alternada (ENE052)
Máquinas de Corrente Alternada (ENE052) 1.0 Fundamentos de Máquinas de Corrente Alternada Prof. Abilio Manuel Variz Engenharia Elétrica Universidade Federal de Juiz de Fora Período 2010-3 Movimento Rotacional:
Leia maisELETROTÉCNICA ENGENHARIA
Aquino, Josué Alexandre. A657e Eletrotécnica : engenharia / Josué Alexandre Aquino. Varginha, 2015. 50 slides; il. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo de Acesso: World Wide Web 1. Eletrotécnica.
Leia maisEm elétrica cada carga cria em torno de si um campo elétrico, de modo análogo o imã cria um campo magnético, porém num imã não existe um mono-pólo
Magnetismo Em elétrica cada carga cria em torno de si um campo elétrico, de modo análogo o imã cria um campo magnético, porém num imã não existe um mono-pólo assim sempre o imã tem a carga positiva e a
Leia maisLei de Ampere. 7.1 Lei de Biot-Savart
Capítulo 7 Lei de Ampere No capítulo anterior, estudamos como cargas em movimento (correntes elétricas) sofrem forças magnéticas, quando na presença de campos magnéticos. Neste capítulo, consideramos como
Leia maisΦ B = BA, já que o campo é homogêneo, a espira está toda inserida no campo e o vetor B é paralelo ao vetor A. Pela lei de Faraday:
01) Na Figura, uma espira quadrada, com 1,0m por 1,0m está imersa perpendicularmente em um campo magnético variável B(t)=(t-2) 2 mt, apontando para dentro do plano da espira. Podemos afirmar que nos tempos
Leia maisExercícios: Eletromagnetismo, circuitos CC e aplicações
1 UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto - Escola de Minas CAT17 - Eletrotécnica Geral - Prof. Danny Tonidandel. Data: Aluno: Matrícula: Exercícios: Eletromagnetismo, circuitos CC e aplicações Resolva
Leia maisPrincípios de Eletricidade Magnetismo
Princípios de Eletricidade Magnetismo Corrente Elétrica e Circuitos de Corrente Contínua Professor: Cristiano Faria Corrente e Movimento de Cargas Elétricas Embora uma corrente seja um movimento de partícula
Leia mais