Relatório de. Gerenciamento de Riscos 3T11. Pilar 3

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1 Relatório de Gerenciamento de Riscos Pilar 3

2 Conteúdo Introdução... 5 Perfil Corporativo... 5 Escopo do Gerenciamento de Riscos... 6 Apetite a Riscos... 6 Mapa de Riscos... 7 Processo de Gerenciamento de Riscos Corporativo... 8 Objetivos e Estratégias... 8 Políticas de Gerenciamento de Riscos... 9 Governança Corporativa de Gerenciamento de Riscos... 9 Estrutura de Gerenciamento de Riscos Risco de Crédito Risco de Crédito de Contraparte Concessão de Crédito Mitigação do Risco de Crédito Classificação de Risco de Crédito Processo de Gerenciamento do Risco de Crédito Comunicação Interna Exposição ao Risco de Crédito Por Fator de Ponderação de Riscos (FPR) Por Países e Regiões Geográficas Por Setor Econômico Por Atraso Por Tomador Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Operações Baixadas para Prejuízo Cessões de Crédito e Operações com TVM oriundos de processo de Securitização Exposição ao Risco de Crédito de Contraparte Parcela do Risco de Crédito segmentada por FPR Instrumentos Mitigadores Risco de Mercado Processo de Gerenciamento do Risco de Mercado Definição de Limites Modelos de Mensuração do Risco de Mercado

3 Carteira Trading e Risco de Ações da Carteira Banking Risco de Taxa de Juros da Carteira Banking Controle e Acompanhamento Comunicação Interna Hedge e utilização de Derivativos Derivativos Padronizados e de Uso Contínuo Análise do Risco de Mercado Evolução da Exposição Exposição Financeira Carteira Trading VaR Modelo Interno Carteira Trading VaR Modelo Interno - Backtesting Análise de Estresse Carteira Trading Derivativos Análise de Sensibilidade Risco de Liquidez Processo de Gerenciamento do Risco de Liquidez Controle e Acompanhamento Comunicação Interna Risco Operacional Processo de Gerenciamento do Risco Operacional Metodologia de Mensuração do Risco Operacional Controle e Acompanhamento Comunicação Interna Análise de Risco Operacional Gerenciamento de Continuidade de Negócios GCN Metodologia Corporativa Processo de Gerenciamento de Continuidade de Negócios Risco de Subscrição Processo do Gerenciamento do Risco de Subscrição Novo Acordo de Capital de Basileia Novo Acordo de Capital na Organização Gerenciamento de Capital Processo de Adequação do Patrimônio de Referência (PR) Detalhamento do Patrimônio de Referência (PR)

4 Dívidas subordinadas por prazo de vencimento Detalhamento do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) Acompanhamento do Índice de Basileia e da Margem (Folga de Capital) Basileia III Lista de Abreviaturas

5 Introdução A Organização acredita que o gerenciamento de riscos é imprescindível para fomentar a estabilidade das instituições financeiras a longo prazo e que a habitual postura de transparência na divulgação de informações referentes a esta atividade fortalece a Organização, contribuindo para a solidez do sistema financeiro nacional e a sociedade em geral. O presente relatório busca proporcionar às partes interessadas o acesso a informações a respeito do gerenciamento de riscos da Organização, apresentando de forma detalhada as práticas de gerenciamento e controle dos principais riscos aos quais está exposta, permitindo aos agentes de mercado, inclusive, avaliarem a adequação do capital. Este relatório atende ainda as recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de Basileia e também as determinações do Bacen. Este relatório deve ser lido juntamente com as demais informações divulgadas pela Organização, tais como o Relatório de Análise Econômica e Financeira e Relatório de Informações Suplementares, que apresentam outras informações sobre as atividades da Organização. Para maiores detalhes acesse o nosso site de Relações com Investidores em Perfil Corporativo O Bradesco foi fundado em 1943 e hoje é uma das maiores instituições financeiras da América Latina, contando com R$ 722 bilhões de ativos consolidados e mais de 64,3 milhões de clientes, dos quais 24,7 milhões são correntistas que acessam uma das maiores redes de atendimento do país, presente em todos os municípios brasileiros. Reconhecido internacionalmente pela solidez financeira e tradição de bons serviços prestados aos clientes, a Organização tem como premissa de atuação a criação de valor para os diversos públicos com os quais se relaciona, oferecendo produtos e serviços nos segmentos Varejo, Prime, Empresas, Corporate e Private. A visão da Organização é ser reconhecida como a melhor e mais eficiente instituição financeira do país e pela atuação em prol da inclusão bancária e do desenvolvimento sustentável. Portanto, para tornar este objetivo possível, é imprescindível o efetivo acompanhamento e controle de riscos. 5

6 Escopo do Gerenciamento de Riscos O escopo do gerenciamento de riscos da Organização alcança a mais ampla visão, permitindo que os riscos inerentes ao Conglomerado Financeiro e demais empresas integrantes do Consolidado Econômico-Financeiro sejam devidamente gerenciados, visando suportar o desenvolvimento de suas atividades. Apetite a Riscos O apetite a riscos refere-se aos tipos e níveis de riscos que, de forma ampla, a Organização se dispõe a admitir na realização dos seus objetivos e está refletida na filosofia de gerenciamento de riscos corporativos que por sua vez influencia a cultura e o modo de atuação da Organização. Este apetite é influenciado por diversos fatores, incluindo a avaliação da consistência do risco com a estratégia corporativa. Na Organização, o apetite é descrito de maneira qualitativa (descrevendo os riscos que são admitidos pela Organização) e quantitativa (valores apurados para cada tipo de risco). O apetite a riscos da Organização é definido pelo Conselho de Administração, que é subsidiado por um Comitê Estatutário, sendo controlado por limites por tipo de risco. O apetite a riscos está alinhado à estratégia da Organização, demonstrando o engajamento da estrutura de governança na sua definição e acompanhamento. O processo de acompanhamento dos riscos é corporativo, sendo considerado desde o processo orçamentário da Organização. 6

7 Mapa de Riscos A Organização, diante da complexidade e variedade de produtos e serviços oferecidos aos seus clientes em todos os segmentos de mercado, está exposta a diversos tipos de riscos, sejam eles decorrentes de fatores internos ou externos. Portanto, é imprescindível a adoção de um monitoramento constante de todos os riscos de forma a dar segurança e conforto a todas as partes interessadas. Dentre os principais tipos de riscos inerentes à atividade bancária, destacamos: Risco de Crédito - representado pela possibilidade de ocorrer perdas associadas ao não cumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação, aos custos de recuperação e a outros valores relativos ao descumprimento de obrigações financeiras da contraparte. Riscos Financeiros Risco de Mercado - representado pela possibilidade de perda financeira por oscilação de preços e taxas de juros dos ativos financeiros da Organização, uma vez que suas carteiras ativas e passivas podem apresentar descasamentos de prazos, moedas e indexadores. Risco de Liquidez - representado por descasamentos no fluxo de caixa, decorrentes de dificuldade de se desfazer rapidamente de um ativo ou de se obter recursos, impossibilitando a liquidação de posições ou gerando responsabilidades em aberto. Risco de Subscrição - risco oriundo de uma situação econômica adversa que contraria tanto as expectativas da sociedade seguradora no momento da elaboração de sua política de subscrição quanto as incertezas existentes na estimação de provisões. Risco Operacional - representado pela perda resultante de processos internos, pessoas e sistemas inadequados ou falhos e de eventos externos. Essa definição inclui o Risco Legal, mas exclui o Estratégico e o Reputacional. Risco de Negócio - representado pela incerteza com relação a receitas/custos devido a mudanças inesperadas no ambiente competitivo externo relacionada com suposições feitas para fins de planejamento. Inclui o risco de despesas, risco de negligência e risco do volume de novo negócio. Risco Estratégico - representado pela falta de capacidade ou habilidade da Organização em proteger-se, adaptar-se ou antecipar-se a mudanças que possam impedir o alcance dos objetivos corporativos estabelecidos. Riscos Não Financeiros Risco de Compliance - representado na possibilidade da Organização não conduzir seus negócios em conformidade com leis, normas, regulamentos e códigos de conduta aplicáveis às suas atividades, podendo, consequentemente, causar danos à sua imagem e prejuízos de ordem financeira decorrentes de demandas judiciais e de sanções legais. Risco Regulatório - representado por modificações legais estabelecidas por autoridades governamentais que interfiram nas relações privadas e modifiquem direitos e obrigações legalmente contratados. Risco Reputacional - representado pela perda de credibilidade e reputação perante a clientes, concorrentes, fornecedores, órgãos governamentais, mercado de atuação ou comunidade, decorrentes de ações, atos e atitudes indevidas e impróprias. Risco Socioambiental - representado por potenciais danos que uma atividade econômica pode causar à sociedade e ao meio ambiente. Os riscos socioambientais associados às instituições financeiras são, em sua maioria, indiretos e advém das relações de negócios, incluindo aquelas com a cadeia de fornecimento e com os clientes, por meio de atividades de financiamento e investimento. 7

8 Processo de Gerenciamento de Riscos Corporativo Objetivos e Estratégias A atividade de gerenciamento dos riscos é altamente estratégica em virtude da crescente complexidade dos serviços e produtos ofertados e da globalização dos negócios da Organização. O dinamismo dos mercados nos faz estarmos sempre em constante evolução e aprimoramento desta atividade. A Organização exerce o controle corporativo dos riscos de modo integrado e independente, preservando e valorizando o ambiente de decisões colegiadas, desenvolvendo e implementando metodologias, modelos, ferramentas de mensuração e controle de riscos e elaborando políticas, normas e procedimentos. Promove ainda o aculturamento dos colaboradores em todos os níveis hierárquicos, desde as áreas de negócios até o Conselho de Administração. O processo de gerenciamento da Organização permite que os riscos sejam proativamente identificados, mensurados, mitigados, acompanhados e reportados. Este processo é adequado à complexidade dos produtos financeiros e ao perfil de atividades da Organização, sendo constituído pelas seguintes etapas: IDENTIFICAÇÃO Consiste em identificar os riscos inerentes às atividades da Organização, contemplando a avaliação e classificação dos negócios, produtos e serviços sob a ótica de riscos. MENSURAÇÃO Consiste em quantificar as perdas (esperadas e inesperadas) por meio do uso de metodologias reconhecidas internacionalmente, seja sob condições normais de mercado, seja em situações de estresse. Faz-se uso de ferramental técnico compatível com a complexidade das operações, produtos e serviços existentes. MITIGAÇÃO Representa as medidas tomadas pela Organização para redução dos riscos por meio da adoção de ações que minimizem o impacto no caso de ocorrência de eventos adversos. Contempla, por exemplo, as atividades de controles internos, a utilização de garantias reais, fiduciárias, hedges, seguro, transferência de risco, dentre outras. ACOMPANHAMENTO A Organização dispõe de diversas atividades com o intuito de garantir o adequado comportamento dos riscos, respeitando as políticas e limites definidos. Abrange também a verificação da efetividade dos controles internos e do correto desenho dos processos e suas atualizações. REPORTE Contempla todas as ações voltadas à divulgação de informações sobre riscos e controles, efetuadas tempestivamente, permeando todas as esferas da Organização, mercado e órgãos reguladores nacionais e internacionais. 8

9 Políticas de Gerenciamento de Riscos A Organização dispõe de diversas políticas, normas e procedimentos para realizar o gerenciamento dos riscos. Estes instrumentos estabelecem as diretrizes básicas de atuação expressos pela Alta Administração em consonância com os padrões de integridade e valores éticos da instituição e alcançam todas as atividades da Organização e empresas ligadas. As políticas, normas e procedimentos asseguram que a Organização mantenha uma estrutura de controle compatível com a natureza de suas operações, complexidade dos seus produtos e serviços, atividades, processos, sistemas e a dimensão de sua exposição aos riscos. As políticas de gerenciamento de riscos estão alinhadas aos objetivos estratégicos da Organização, às melhores práticas nacionais e internacionais, em conformidade com leis e regulamentos emanados por órgãos supervisores, sendo revisadas no mínimo anualmente pelo Conselho de Administração e disponibilizadas a todos os colaboradores e empresas ligadas por meio da intranet corporativa. Governança Corporativa Gestão de Risco de Crédito Políticas de Gerenciamento de Riscos Gestão de Risco de Mercado e Liquidez Gestão de Risco Operacional Gestão de Continuidade de Negócios Corporativa de Sustentabilidade Governança Corporativa de Gerenciamento de Riscos A Governança Corporativa da Organização conta com a participação de todos os seus níveis hierárquicos, tendo por finalidade otimizar o desempenho da companhia e proteger as partes interessadas, bem como facilitar o acesso ao capital, agregar valor à empresa e contribuir para sua sustentabilidade, envolvendo, principalmente, aspectos voltados à transparência, equidade de tratamento e prestação de contas. Este arcabouço, sempre alinhado às melhores práticas de mercado, atende as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. Nesse contexto, o gerenciamento de riscos da Organização é realizado por meio de decisões colegiadas, apoiando-se em Comitês Estatutários e Executivos específicos. Este processo conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de Governança Corporativa, que compreende desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios, operacionais, produtos e serviços. 9

10 Conselho de Administração Aprova e revisa as estratégias, políticas e diretrizes soberanas de gerenciamento de riscos, incluindo o apetite a riscos. Propõe o apetite a riscos ao Conselho de Administração; Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital Valida e submete para aprovação do Conselho de Administração as políticas e diretrizes inerentes ao gerenciamento dos riscos; Garante o cumprimento das políticas de gerenciamento de riscos; Acompanha o perfil de risco, performance, nível de capital, exposições versus limites e controle e gerenciamento dos riscos. Comitê de Auditoria Comitê de Controles Internos e Compliance Revisa a integridade das demonstrações financeiras; Recomenda à Diretoria correção ou aprimoramento de políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. Avalia a efetividade e conformidade do Sistema de Controles Internos da Organização; Certifica a conformidade de procedimentos com as normas, regulamentos e leis aplicáveis; Submete ao Conselho de Administração os Relatórios Semestrais de Conformidade dos Controles Internos de empresas da Organização. Certifica o processo de gerenciamento de riscos dos negócios; Inspetoria/Auditoria Interna Assegura a conformidade com as políticas, normas, padrões, procedimentos e regulamentações internas e externas; Recomenda aprimoramentos no ambiente de controle interno. Comitê Executivo de Divulgação Comitês Executivos Riscos de Mercado e Liquidez Risco de Crédito Risco Operacional Riscos do Grupo Bradesco de Seguros e Previdência Implantação de Basileia II Comitê Executivo de Produtos e Serviços Prover suporte à alta administração na avaliação da divulgação de transações e informações relevantes relacionadas à Organização; Apreciar os relatórios objetivando assegurar que sejam elaborados conforme controles e procedimentos definidos para a sua preparação. Garantem o cumprimento das políticas de gestão de riscos; Asseguram a efetividade do processo de gerenciamento de riscos; Aprovam definições, critérios e procedimentos a serem adotados, bem como metodologias, modelos e ferramentas voltados ao gerenciamento e mensuração do risco; Acompanham e avaliam as informações sobre o nível de exposições a riscos, consolidado e por dependência; Acompanham movimentações e desenvolvimentos do mercado, avaliando implicações e riscos. Avalia se todos os riscos foram apontados e se são aceitáveis, aprovando todos os novos negócios, produtos e serviços. 10

11 Estrutura de Gerenciamento de Riscos A estrutura da atividade de gerenciamento de riscos é composta por Comitês Estatutários e Comitês Executivos, que subsidiam o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva da Organização na tomada de decisões estratégicas. A Organização dispõe de um Comitê Estatutário, denominado Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital, que tem por atribuição assessorar a Alta Administração na aprovação de políticas institucionais e limites de exposição a riscos. Subsidiando esse Comitê Estatutário, existem os Comitês Executivos de Gestão de Riscos de a) Crédito, b) Mercado e Liquidez, c) Operacional, d) Grupo Bradesco de Seguros e Previdência e e) Implantação de Basileia II, existindo ainda os Comitês Executivos das áreas de negócios, que, dentre suas atribuições, sugerem os limites de exposição a seus respectivos riscos e elaboram planos de mitigação a serem submetidos ao Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital e ao Conselho de Administração. Destaca-se nesta estrutura o Departamento de Controle Integrado de Riscos DCIR cuja missão é promover e viabilizar o controle dos riscos e a alocação de capital das atividades da Organização, de forma independente, consistente, transparente e integrada. Esta área também tem por atribuição atender as determinações do Bacen pertinentes às atividades de gerenciamento de riscos. CONSELHO FISCAL ASSEMBLEIA GERAL DE ACIONISTAS COMITÊ EXECUTIVO DE IMPLANTAÇÃO DE BASILEIA II COMITÊ DE GESTÃO INTEGRADA DE RISCOS E ALOCAÇÃO DE CAPITAL COMITÊ DE CONTROLES INTERNOS E COMPLIANCE CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO COMITÊ EXECUTIVO DE GESTÃO DE RISCOS DE MERCADO E LIQUIDEZ COMITÊ EXECUTIVO DE GESTÃO DE RISCO DE CRÉDITO COMITÊ DE AUDITORIA PRESIDÊNCIA COMITÊ EXECUTIVO DE GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL INSPETORIA GERAL COMITÊ EXECUTIVO DE GESTÃO DE RISCOS DO GRUPO BRADESCO DE SEGUROS E PREVIDÊNCIA DIRETORIA EXECUTIVA COMITÊ EXECUTIVO DE PRODUTOS E SERVIÇOS DEPARTAMENTO DE CONTROLE INTEGRADO DE RISCOS COMITÊ EXECUTIVO DE DIVULGAÇÃO RISCO INTEGRADO E ALOCAÇÃO DE CAPITAL RISCO DE CRÉDITO RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ RISCO OPERACIONAL MODELAGEM DE RISCOS 11

12 Risco de Crédito O risco de crédito consiste na possibilidade de ocorrer perdas associadas ao não cumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação, aos custos de recuperação e a outros valores relativos ao descumprimento de obrigações financeiras da contraparte. O gerenciamento de risco de crédito da Organização é um processo contínuo e evolutivo de mapeamento, desenvolvimento, aferição e diagnóstico através de modelos, instrumentos e procedimentos vigentes, exigindo alto grau de disciplina e controle nas análises das operações efetuadas, preservando a integridade e a independência dos processos. A Organização controla cuidadosamente a exposição ao risco de crédito, que decorre principalmente de operações de crédito, de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos. Há também o risco de crédito em obrigações financeiras relacionadas a compromissos de empréstimo ou prestação de garantias financeiras. Com o objetivo de não comprometer a qualidade da carteira são observados todos os aspectos pertinentes ao processo de concessão de crédito, concentração, exigência de garantias, prazos, dentre outros. A Organização exerce continuamente o mapeamento de todas as atividades que podem gerar exposição ao risco de crédito, com as respectivas classificações quanto à probabilidade e magnitude, assim como a identificação dos seus gestores, mensuração e planos de mitigação, sendo o controle executado de maneira corporativa, centralizada e padronizada. Risco de Crédito de Contraparte O risco de crédito de contraparte, ao qual a Organização está exposta, consiste na possibilidade de uma contraparte não cumprir suas obrigações, financeiras ou não, causando perdas à Organização. Este risco pode ser observado principalmente em transações que envolvam instrumentos derivativos, em que a contraparte está sujeita a oscilações de mercado. A Organização mantém total controle sobre a posição líquida (ou seja, a diferença entre contratos de compra e venda) e potencial exposição futura das operações onde existe o risco de contraparte. Toda exposição ao risco de contraparte faz parte dos limites gerais de crédito concedidos aos clientes da Organização. Normalmente as garantias relacionadas a este tipo de operação são os depósitos de margem que são realizados pela contraparte na própria Organização ou em outras instituições custodiantes, que também possuem seus riscos de contraparte devidamente avaliados. Concessão de Crédito Sob a responsabilidade do Departamento de Crédito, o processo de concessão apoia-se na política de crédito da Organização primando pela segurança, qualidade e liquidez na aplicação 12

13 dos ativos de crédito. Todo este processo é permeado pela governança de gerenciamento de riscos da Organização e atende as determinações do Bacen. Na constante busca por agilidade e rentabilidade nos negócios, a Organização utiliza metodologias direcionadas e adequadas em cada segmento em que atua, orientando a concessão de operações de crédito e a fixação de limites operacionais. Na avaliação e classificação do risco total do cliente ou grupo econômico são considerados aspectos quantitativos (indicadores econômicos e financeiros) e qualitativos (dados cadastrais e comportamentais), ligados à capacidade dos clientes de honrarem os seus compromissos. Conforme as orientações contidas na Política de Crédito, todas as propostas de negócios respeitam as alçadas operacionais entre as dependências da Organização. Agências: a delegação de poder para o deferimento depende do porte da Agência, da exposição total do cliente junto à Organização, das garantias oferecidas, grau de restrição, bem como da sua classificação de risco de crédito (score/rating). Departamento de Crédito: responsável pela análise técnica e parecer de todas as propostas de negócio, cujos riscos estejam acima dos limites de alçada das Agências, aprovando valores até R$ 15 milhões. Comitê Executivo de Crédito Reunião Diária: o Comitê analisa consultas individuais e/ou atribuições de limites a clientes, aprovando valores até R$ 50 milhões. Comitê Executivo de Crédito Reunião Plenária: o Comitê analisa consultas individuais e/ou atribuições de limites a clientes, aprovando valores superiores a R$ 50 milhões. As agências têm seus valores de alçada variáveis, conforme o porte e as garantias das operações, cujo enquadramento automático é verificado frente ao risco global do cliente/grupo econômico. As propostas de crédito tramitam por um sistema automatizado e parametrizado, com o propósito de fornecer subsídios imprescindíveis para a análise, a concessão e o acompanhamento dos créditos concedidos, minimizando assim, os riscos inerentes às operações. Para a concessão de créditos massificados de varejo, a Organização possui sistemas exclusivos de Credit e Behavior Scoring, que proporcionam maior agilidade e confiabilidade, além da padronização de procedimentos no processo de análise e deferimento dos créditos. O Comitê Executivo de Crédito tem por objetivo a tomada de decisões, dentro de sua alçada, sobre consultas de concessão de limites e operações propostas pelas áreas de negócios, previamente analisadas e com parecer do Departamento de Crédito. As propostas de operações/limites com valores iguais ou superiores a R$ 2 bilhões, após parecer favorável do Comitê Executivo de Crédito, são submetidas ao Conselho de Administração para deliberação. Os negócios são diversificados, pulverizados e destinados a indivíduos e empresas que demonstrem capacidade de pagamento e idoneidade, procurando sempre ampará-los com 13

14 garantias condizentes com os riscos assumidos, considerando as finalidades e os prazos dos créditos concedidos. Mitigação do Risco de Crédito As perdas potenciais de crédito são mitigadas, quando necessário, através da utilização de diversos tipos de garantias (collaterals), que podem ser hipotecas, alienações fiduciárias, fianças de terceiros, derivativos de crédito, dentre outras. A avaliação da eficiência destes instrumentos é cuidadosamente realizada, considerando-se o tempo para recuperação e realização do bem dado em garantia, o seu valor de mercado, o risco de contraparte do garantidor, dentre outros. Os principais tipos de garantia utilizados para mitigação de risco incluem depósitos em dinheiro; propriedades residenciais e comerciais; outros ativos como veículos, aeronaves, máquinas e equipamentos; títulos financeiros; commodities; garantias bancárias e cartas de crédito, dentre outros. A Organização orienta suas áreas comerciais, com base nos estudos acima mencionados, quais são as melhores garantias para cada situação, considerando ainda as elegíveis para o Novo Acordo de Capital de Basileia (Basileia II), com o objetivo de melhor avaliar e mensurar a carteira de crédito na visão de garantias. Pontos como concentrações são também avaliados e fazem parte das diretrizes estratégicas dos planos de negócios das áreas comerciais. Classificação de Risco de Crédito A metodologia de avaliação de risco de crédito, além de fornecer subsídios ao estabelecimento de parâmetros mínimos para concessão de crédito e gerenciamento de riscos, possibilita a definição de políticas de crédito diferenciadas em função das características e do porte do cliente. Com isto, oferece embasamento tanto para a correta precificação das operações, quanto para a definição de garantias adequadas a cada situação. A metodologia aplicada também inclui as análises de risco socioambiental em projetos, que buscam avaliar o cumprimento da legislação socioambiental por parte dos clientes, bem como atender aos Princípios do Equador, conjunto de regras que estabelecem critérios mínimos socioambientais que deverão ser atendidos para a concessão de crédito, criados em 2002 pelo International Finance Corporation - IFC, braço financeiro do Banco Mundial. Em consonância com o compromisso de constante aperfeiçoamento metodológico, a classificação de risco de crédito dos grupos econômicos/clientes da Organização contempla uma escala de dezessete níveis, dos quais treze representam as operações de curso normal, proporcionando inclusive, maior aderência aos requisitos previstos no Novo Acordo de Capital de Basileia (Basileia II). As classificações de risco para grupos econômicos - pessoas jurídicas fundamentam-se em procedimentos estatísticos e julgamentais parametrizados, informações quantitativas e qualitativas. As classificações são efetuadas de modo corporativo e acompanhadas periodicamente, com o objetivo de preservar a qualidade da carteira de crédito. Para as pessoas físicas, as classificações de risco baseiam-se em variáveis cadastrais, tais como renda, patrimônio, restrições e endividamento, além do histórico de relacionamento com a Organização, valendo-se também de modelos estatísticos de avaliação de crédito. 14

15 Ficam mantidos os critérios estabelecidos pela Resolução nº do CMN, para a constituição das provisões cabíveis, conforme equivalência de ratings demonstrada no quadro a seguir: Classificação Basileia II AA1 AA2 AA3 A1 A2 A3 B1 B2 B3 C1 C2 C3 D E F G H Classificação Resolução nº do CMN AA A B C D E F G H Processo de Gerenciamento do Risco de Crédito O gerenciamento do risco de crédito é realizado de maneira corporativa e centralizado. Todas as exposições a risco de crédito são analisadas, mensuradas, classificadas e acompanhadas de forma independente pela área de risco de crédito. Esta área participa ativamente do processo de melhoria de modelos de classificação de riscos de clientes, realizando o acompanhamento de grandes riscos por meio do monitoramento periódico dos principais eventos de inadimplência, nível de provisionamento frente às perdas esperadas e inesperadas. A área de risco de crédito atua continuamente na revisão dos processos internos, inclusive papéis e responsabilidades, capacitação e demandas de tecnologia da informação e na avaliação de riscos, quando da criação ou revisão de produtos e serviços. Dentro da filosofia da disseminação das informações sobre risco, são realizadas diversas reuniões focadas no acompanhamento e controle do risco de crédito. Com periodicidade mensal, as áreas de negócios e a Diretoria Executiva participam da Reunião de Acompanhamento da Carteira de Crédito e Recuperações, cujo principal objetivo é o posicionamento quanto à evolução da carteira de crédito, inadimplências, provisões para devedores duvidosos, recuperações de crédito, concentrações de carteiras e outros itens para cada segmento de negócio da Organização e para todo o Conglomerado. Essas informações também são reportadas ao Comitê de Auditoria mensalmente. Trimestralmente, é realizada a Reunião do Comitê Executivo de Gestão de Risco de Crédito, de característica deliberativa. Este fórum possui as seguintes atribuições: 15

16 avaliar e recomendar estratégias, políticas, normas e metodologias de mensuração de risco ao Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital; realizar acompanhamento e avaliação do risco de crédito e das medidas tomadas para a mitigação de riscos; acompanhar e avaliar alternativas para mitigação de risco de concentrações de créditos; acompanhar a implantação e implementação de metodologias, modelos e ferramentas de gestão corporativa de risco de crédito; avaliar a suficiência de provisão para devedores duvidosos, para cobertura das perdas esperadas sobre as operações de crédito; acompanhar as movimentações e desenvolvimentos do mercado de crédito, avaliando implicações, riscos e oportunidades para a Organização; e posicionar regularmente o Diretor-Presidente e o Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital sobre suas atividades e fazer recomendações que julgar importante. O processo de gerenciamento do risco de crédito abrange sua revisão periódica visando à incorporação de novas práticas e processos e o acompanhamento dos projetos para atendimento aos requerimentos do Novo Acordo de Capital de Basileia (Basileia II). Todas as atividades são devidamente monitoradas visando o aprimoramento nos processos de gestão. Comunicação Interna O risco de crédito é monitorado diariamente visando manter os níveis de risco em conformidade com os limites estabelecidos pela Organização. Relatórios gerenciais de controle de risco são disponibilizados às áreas de negócio e à Alta Administração, além de relatórios diários, mensais, trimestrais e apresentações periódicas ao Conselho de Administração. Com o objetivo principal de sinalizar situações de risco que possam impactar na liquidez dos créditos concedidos aos clientes, a área de controle de risco de crédito fornece diariamente informações por meio de um sistema corporativo às agências, segmentos de negócios e áreas de concessão de crédito e recuperação de crédito. Este sistema apresenta informações dinâmicas da carteira de crédito e cadastrais, além de proporcionar a comparação entre as informações anteriores e as atuais, destacando pontos que deverão ser analisados de maneira mais profunda pelos gestores. A Organização também dispõe de um sistema eletrônico corporativo de indicadores de risco de crédito, onde são disponibilizadas para as áreas de concessão de crédito, recuperação de crédito, diretorias de segmento, gerências regionais e agências as informações de ativo por segmento, produto, região, classificação de risco, inadimplência, perda esperada e inesperada, dentre outras. Este sistema eletrônico possibilita a visualização das informações desde um nível macro até o nível mais detalhado, permitindo chegar à visão de uma operação de crédito específica. A visualização e entrega das informações é feita através de dashboards, sendo possível a realização de pesquisas em diversos níveis, tais como segmentos de negócios, diretorias, gerências, regiões, produtos, colaboradores e clientes, e sob vários aspectos (ativo, inadimplência, provisão, write-off, graus de restrição, participação de garantias reais, qualidade da carteira por tipo de rating, entre outros). 16

17 Adicionalmente, cabe ratificar que a Organização dispõe também de fóruns de decisões colegiadas mencionados anteriormente, como a Reunião de Acompanhamento da Carteira de Crédito e Comitê Executivo de Gestão de Risco de Crédito. Exposição ao Risco de Crédito A exposição total de ativos com características de risco de crédito, sob a ótica do Consolidado Econômico-Financeiro, atingiu R$ 982,8 bilhões em setembro de Deste montante, as operações de caixa, disponibilidades em bancos centrais e operações com títulos públicos federais correspondem a R$ 313,6 bilhões (31,9% do total), que apresentam baixíssimo risco de crédito. Já os outros ativos financeiros correspondem a R$ 669,2 bilhões, sendo que R$ 319,2 bilhões (32,5% do total) referem-se a Operações Compromissadas, Derivativos, Cotas de Fundos, Mercado a Liquidar, CDS e Tesouraria Internacional. As operações com risco de crédito com clientes correspondem a 35,6% da exposição total e estão detalhadas nos quadros a seguir: Conglomerado Financeiro Set11 Jun11 Set10 Total de Exposições (1) Média do Trimestre Consolidado Econômico-Financeiro Set11 Jun11 Set10 Total de Exposições (1) Média do Trimestre (1) Contempla as operações de crédito, arrendamento mercantil, compromissos e coobrigações, carta de crédito, CDI, nota promissória, debêntures e CDB. Por Fator de Ponderação de Riscos (FPR) Demonstramos a evolução das principais exposições ao risco de crédito, segmentada por FPR: Conglomerado Financeiro Set11 Jun11 Set10 Total da Exposição (1) FPR de 20% FPR de 35% FPR de 50% FPR de 75% FPR de 100% FPR de 150%

18 Consolidado Econômico-Financeiro Set11 Jun11 Set10 Total da Exposição (1) FPR de 20% FPR de 35% FPR de 50% FPR de 75% FPR de 100% FPR de 150% (1) Contempla as operações de crédito, arrendamento mercantil, compromissos e coobrigações, carta de crédito, CDI, nota promissória, debêntures e CDB. Por Países e Regiões Geográficas A seguir demonstramos a evolução da exposição total ao risco de crédito, segregada por países e regiões geográficas: Conglomerado Financeiro Região Geográfica Set11 % Jun11 % Set10 % Mercado Interno ,0% ,8% ,7% Centro Oeste ,4% ,4% ,4% Nordeste ,8% ,8% ,8% Norte ,9% ,8% ,6% Sudeste ,4% ,9% ,3% Sul ,5% ,8% ,6% Mercado Externo ,0% ,2% ,3% TOTAL (1) ,0% ,0% ,0% Consolidado Econômico-Financeiro Região Geográfica Set11 % Jun11 % Set10 % Mercado Interno ,1% ,8% ,8% Centro Oeste ,4% ,4% ,3% Nordeste ,7% ,8% ,7% Norte ,9% ,8% ,6% Sudeste ,7% ,2% ,7% Sul ,4% ,7% ,5% Mercado Externo ,9% ,2% ,2% TOTAL (1) ,0% ,0% ,0% (1) Contempla as operações de crédito, arrendamento mercantil, compromissos e coobrigações, carta de crédito, CDI, nota promissória, debêntures e CDB. 18

19 Por Setor Econômico A seguir demonstramos a evolução das principais exposições ao risco de crédito, por setor econômico: Conglomerado Financeiro Setor de Atividade Set11 % Jun11 % Set10 % Indústria ,2% ,2% ,0% Alimentícia e bebidas ,1% ,1% ,6% Siderúrgica, metalúrgica e mecânica ,1% ,0% ,4% Química ,5% ,8% ,2% Veículos leves e pesados ,5% ,4% ,4% Extração de minerais metálicos e não metálicos ,2% ,3% ,1% Refino de petróleo e produção de álcool ,3% ,3% ,0% Papel e celulose ,3% ,1% ,2% Têxtil e confecções ,0% ,0% ,0% Artigos de borracha e plásticos ,8% ,8% ,9% Eletroeletrônica ,8% ,8% ,8% Demais indústrias ,5% ,5% ,5% Materiais não metálicos ,5% ,5% ,6% Móveis e produtos de madeira ,6% ,5% ,5% Autopeças e acessórios ,5% ,5% ,5% Edição, impressão e reprodução ,3% ,3% ,3% Artefatos de couro ,2% ,2% ,2% Comércio ,8% ,7% ,0% Produtos em lojas especializadas ,5% ,6% ,1% Varejista não especializado ,8% ,7% ,6% Produtos alimentícios, bebidas e fumo ,4% ,4% ,5% Vestuário e calçados ,1% ,2% ,9% Veículos automotores ,2% ,2% ,2% Resíduos e sucatas ,9% ,9% ,9% Artigos de uso pessoal e doméstico ,8% ,8% ,8% Reparação, peças e acessórios para veículos automotores ,8% ,8% ,8% Combustíveis ,6% ,5% ,5% Intermediário do comércio ,5% ,5% ,5% Atacadista de mercadorias em geral ,4% ,4% ,4% Produtos agropecuários ,3% ,3% ,3% Demais comércios ,4% ,4% ,4% Intermediários financeiros ,4% ,7% ,4% Serviços ,8% ,1% ,9% Construção civil ,7% ,4% ,0% Transportes e armazenagens ,5% ,2% ,1% Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas ,6% ,8% ,4% Holdings, atividades jurídicas, contábeis e assessoria empresarial ,1% ,5% ,2% Produção e distribuição de eletricidade, gás e água ,9% ,8% ,3% Telecomunicações ,0% ,0% ,1% Serviços sociais, educação, saúde, defesa e seguridade social ,8% ,8% ,7% Alojamento e alimentação ,7% ,7% ,6% Atividades associativas, recreativas, culturais e desportivas ,2% ,5% ,5% Demais serviços ,2% ,5% ,9% Agricultura, pecuária, pesca, silvicultura e exploração florestal ,2% ,2% ,2% Pessoa física ,7% ,0% ,5% Total (1) ,0% ,0% ,0% (1) Contempla as operações de crédito, arrendamento mercantil, compromissos e coobrigações, carta de crédito, CDI, nota promissória, debêntures e CDB. 19

20 Consolidado Econômico-Financeiro Setor de Atividade Set11 % Jun11 % Set10 % Indústria ,1% ,0% ,1% Alimentícia e bebidas ,1% ,1% ,5% Siderúrgica, metalúrgica e mecânica ,1% ,0% ,4% Química ,5% ,8% ,2% Veículos leves e pesados ,5% ,4% ,3% Extração de minerais metálicos e não metálicos ,1% ,3% ,1% Refino de petróleo e produção de álcool ,4% ,3% ,2% Papel e celulose ,3% ,1% ,2% Têxtil e confecções ,0% ,0% ,9% Artigos de borracha e plásticos ,8% ,8% ,9% Eletroeletrônica ,8% ,8% ,8% Materiais não metálicos ,5% ,5% ,6% Móveis e produtos de madeira ,5% ,5% ,5% Autopeças e acessórios ,5% ,5% ,5% Edição, impressão e reprodução ,3% ,3% ,3% Artefatos de couro ,2% ,2% ,2% Demais indústrias ,5% ,5% ,5% Comércio ,6% ,6% ,8% Produtos em lojas especializadas ,5% ,5% ,0% Varejista não especializado ,8% ,7% ,6% Produtos alimentícios, bebidas e fumo ,4% ,4% ,5% Vestuário e calçados ,1% ,2% ,9% Veículos automotores ,2% ,2% ,2% Resíduos e sucatas ,9% ,9% ,9% Artigos de uso pessoal e doméstico ,8% ,8% ,8% Reparação, peças e acessórios para veículos automotores ,8% ,8% ,8% Combustíveis ,6% ,5% ,5% Intermediário do comércio ,5% ,5% ,5% Atacadista de mercadorias em geral ,4% ,4% ,4% Produtos agropecuários ,3% ,3% ,3% Demais comércios ,4% ,4% ,4% Intermediários financeiros ,7% ,0% ,7% Serviços ,8% ,4% ,0% Construção civil ,7% ,3% ,0% Transportes e armazenagens ,5% ,1% ,0% Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas ,6% ,8% ,4% Holdings, atividades jurídicas, contábeis e assessoria empresarial ,1% ,4% ,1% Produção e distribuição de eletricidade, gás e água ,9% ,8% ,3% Telecomunicações ,0% ,0% ,1% Serviços sociais, educação, saúde, defesa e seguridade social ,8% ,8% ,8% Alojamento e alimentação ,7% ,6% ,6% Atividades associativas, recreativas, culturais e desportivas ,1% ,5% ,5% Demais serviços ,5% ,0% ,2% Agricultura, pecuária, pesca, silvicultura e exploração florestal ,2% ,2% ,1% Pessoa física ,5% ,8% ,3% Total (1) ,0% ,0% ,0% (1) Contempla as operações de crédito, arrendamento mercantil, compromissos e coobrigações, carta de crédito, CDI, nota promissória, debêntures e CDB. 20

21 Por Atraso A seguir apresentamos o montante de operações em atraso, segregada por faixas de prazo: Conglomerado Financeiro Montante de Operações (1) Set11 Jun11 Set10 Atrasos até 60 dias Atrasos entre 61 e 90 dias Atraso entre 91 e 180 dias Atraso acima de 180 dias Consolidado Econômico-Financeiro Montante de Operações (1) Set11 Jun11 Set10 Atrasos até 60 dias Atrasos entre 61 e 90 dias Atraso entre 91 e 180 dias Atraso acima de 180 dias (1) Carteira de crédito conforme conceito Bacen. Por Tomador A seguir demonstramos os níveis de concentração dos maiores tomadores, por grupo econômico, da carteira de crédito (1) : Em % 18,6 17,9 17,7 18,3 18,4 14,5 14,1 13,8 14,5 14,4 9,3 8,9 8,2 9,2 9,0 6,0 5,7 5,3 5,8 5,6 1,1 1,2 1,0 0,9 0,9 Set10 Dez10 Mar11 Jun11 Set Maiores 50 Maiores 20 Maiores 10 Maiores Maior Devedor (1) Carteira de crédito conforme conceito Bacen. 21

22 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Na sequência, apresentamos o estoque de provisões para devedores duvidosos: Provisão para créditos de liquidação duvidosa Conglomerado Financeiro Set11 Jun11 Set Provisão para créditos de liquidação duvidosa Consolidado Econômico-Financeiro Set11 Jun11 Set Operações Baixadas para Prejuízo A seguir demonstramos o fluxo das operações baixadas para prejuízo, por trimestre: Fluxo das operações baixadas para prejuízo no trimestre (1) Conglomerado Financeiro Set11 Jun11 Set Fluxo das operações baixadas para prejuízo no trimestre (1) Consolidado Econômico-Financeiro Set11 Jun11 Set (1) Carteira de crédito conforme conceito Bacen. Cessões de Crédito e Operações com TVM oriundos de processo de Securitização A cessão de crédito é um acordo bilateral pelo qual uma instituição financeira transfere à outra seus direitos de recebimento. A Organização utiliza operações de cessão de créditos na busca de oportunidades no mercado financeiro. Um dos instrumentos que podem ser utilizados pela Organização é a cessão de crédito de operações de financiamentos imobiliários, realizados com securitizadoras, em especial a Cibrasec Cia. Brasileira de Securitização. As referidas cessões de créditos são conduzidas com garantia firme de 100%, sendo o Banco responsável pela cobrança dos fluxos das parcelas junto aos seus clientes. A Organização pode utilizar também cessões de crédito para Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs), que geram uma alternativa de captação de recursos junto a investidores. 22

23 A seguir apresentamos o fluxo das exposições cedidas no trimestre sem coobrigação: Fluxo Exposições Cedidas no trimestre - sem coobrigação Conglomerado Financeiro Set11 Jun11 Set Apresentamos abaixo o saldo das exposições cedidas com coobrigação Saldo das Exposições Cedidas com retenção substancial dos riscos e benefícios - com coobrigação Conglomerado Financeiro Set11 Jun11 Set Saldo das Exposições Cedidas com retenção substancial dos riscos e benefícios - com coobrigação Consolidado Econômico-Financeiro Set11 Jun11 Set Apresentamos o valor total das exposições decorrentes da aquisição de títulos ou valores mobiliários oriundos de processo de securitização, segmentadas da seguinte forma: a) tipo de título ou valor mobiliário oriundo de processo de securitização: CRI - Certificado de Recebível Imobiliário: título de crédito nominativo, de livre negociação, lastreado em créditos imobiliários e que constitui promessa de pagamento em dinheiro. Podem ser credoras as pessoas físicas ou jurídicas, e a remuneração é garantida por taxa prefixada, flutuante (DI, SELIC, ANBID), TR, TJLP e Índice de Preços. Valor total das exposições decorrentes de aquisição de CRI - Certificado de Recebível Imobiliário Conglomerado Financeiro Set11 Jun11 Set Valor total das exposições decorrentes de aquisição de CRI - Certificado de Recebível Imobiliário Consolidado Econômico-Financeiro Set11 Jun11 Set b) tipo de crédito, título ou valor mobiliário que lastreia a emissão: fluxo de recebíveis dos clientes, aluguéis, contratos de compra e venda entre as partes, contratos de financiamento de apartamentos, casas e lotes. c) classe do título ou valor mobiliário, no que se refere à subordinação dessa às demais, para efeito de resgate: sem subordinação. 23

24 Com relação às exposições cedidas sem transferência nem retenção substancial dos riscos e benefícios, a Organização não possui exposições com estas características nas datas bases demonstradas no presente relatório. Exposição ao Risco de Crédito de Contraparte Apresentamos a seguir o valor nocional dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte a serem liquidados em sistemas de liquidação de câmaras de compensação e de liquidação, nos quais a câmara atue como contraparte central: Contratos em que a Câmara atue como Contraparte Central Conglomerado Financeiro Set11 Jun11 Set Contratos em que a Câmara atue como Contraparte Central Consolidado Econômico-Financeiro Set11 Jun11 Set Demonstramos a seguir os valores relativos a contratos nos quais não haja atuação de câmaras de compensação como contraparte central, segregados em contratos sem garantias e contratos com garantia: Contratos em que a Câmara não atue como Contraparte Central Conglomerado Financeiro Contratos Set11 Jun11 Set10 com Garantias sem Garantias Contratos em que a Câmara não atue como Contraparte Central Consolidado Econômico-Financeiro Contratos Set11 Jun11 Set10 com Garantias sem Garantias Apresentamos a seguir o valor das garantias que atendam cumulativamente os seguintes requisitos: sejam mantidas ou custodiadas na própria instituição; tenham por finalidade exclusiva a constituição de garantia para as operações a que se vinculem; estejam sujeitas à movimentação, exclusivamente, por ordem da instituição depositária; estejam imediatamente disponíveis para a instituição depositária no caso de inadimplência do devedor ou de necessidade de sua realização. 24

25 Margens oferecidas em garantia Consolidado Econômico-Financeiro Set11 Jun11 Set A seguir demonstramos a exposição global líquida a risco de crédito de contraparte: Exposição Global Líquida Conglomerado Financeiro Set11 Jun11 Set Exposição Global Líquida Consolidado Econômico-Financeiro Set11 Jun11 Set Apresentamos o valor nocional de derivativos de crédito mantidos na carteira da instituição, segregados por risco recebido ou risco transferido: Consolidado Econômico-Financeiro Set11 Jun11 Set10 Transferido Sw aps de créditos cujos ativos subjacentes são: Títulos e valores mobiliários - Título da dívida pública brasileira ( ) ( ) ( ) Títulos e valores mobiliários - Título da dívida pública estrangeira - - ( ) Derivativos com empresas (3.709) (3.122) (3.388) Recebido Sw aps de créditos cujos ativos subjacentes são: Títulos e valores mobiliários - Título da dívida pública brasileira Derivativos com empresas Total

26 Parcela do Risco de Crédito segmentada por FPR Apresentamos a seguir a evolução da parcela de alocação de capital para risco de crédito, segmentada por FPR, conforme determinação do Bacen: Conglomerado Financeiro Risco de Crédito Set11 Jun11 Set10 FPR de 20% FPR de 35% FPR de 50% FPR de 75% FPR de 100% FPR de 150% FPR de 300% Total Alocado Consolidado Econômico-Financeiro Risco de Crédito Set11 Jun11 Set10 FPR de 20% FPR de 35% FPR de 50% FPR de 75% FPR de 100% FPR de 150% FPR de 300% Total Alocado Instrumentos Mitigadores Para fins de apuração da parcela de alocação de capital do risco de crédito, apresentamos abaixo o valor total mitigado pelos instrumentos definidos nos artigos 20 a 22 da Circular nº do Bacen, segmentado por tipo de mitigador e por FPR: Tipo de Mitigador Fator de Ponderação de Risco do Mitigador Conglomerado Financeiro Exposição Mitigada (1) Set11 Jun11 Set10 Depósito a Prazo 0% Garant Inst. Financeira 50% Tipo de Mitigador Fator de Ponderação de Risco do Mitigador Consolidado Econômico-Financeiro Exposição Mitigada (1) Set11 Jun11 Set10 Depósito a Prazo 0% Garant Inst. Financeira 50% (1) Contempla as operações de crédito, arrendamento mercantil, compromissos e coobrigações, carta de crédito, CDI, nota promissória, debêntures e CDB. 26

27 Risco de Mercado O risco de mercado é representado pela possibilidade de perda financeira por oscilação de preços e taxas de juros dos ativos financeiros da Organização, uma vez que suas carteiras ativas e passivas podem apresentar descasamentos de prazos, moedas e indexadores. Este risco é cuidadosamente identificado, mensurado, mitigado e gerenciado. O perfil de exposição a risco de mercado da Organização é conservador, sendo as diretrizes e limites monitorados diariamente, de maneira independente. O controle do risco de mercado é realizado para todas as empresas da Organização de maneira corporativa e centralizada. Todas as atividades expostas a risco de mercado são mapeadas, mensuradas e classificadas quanto à probabilidade e magnitude, com seus respectivos planos de mitigação devidamente aprovados pela estrutura de governança. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas hierárquicas da Organização, que abrange desde as unidades de negócio até o Conselho de Administração. Em consonância com as melhores práticas de Governança Corporativa, tendo por objetivo preservar e fortalecer a administração dos riscos de mercado e liquidez na Organização, bem como atender aos dispositivos da Resolução nº , do CMN, o Conselho de Administração aprovou a Política de Gestão de Riscos de Mercado e Liquidez, cuja revisão é realizada anualmente pelos Comitês competentes e pelo próprio Conselho de Administração, fornecendo as principais diretrizes de atuação para aceitação, controle e gerenciamento dos riscos de mercado e liquidez. Além desta política, a Organização dispõe de normas específicas para regulamentar o processo de gerenciamento de riscos de mercado e liquidez, conforme segue: Classificação das Operações; Reclassificação das Operações; Negociação de Títulos Públicos ou Privados; Utilização de Derivativos; Hedge. Processo de Gerenciamento do Risco de Mercado O gerenciamento de risco de mercado na Organização envolve diversas áreas, que possuem atribuições específicas no processo, garantindo uma estrutura eficiente na mensuração e controle do risco de mercado. Este processo, aprovado pelo Conselho de Administração, é também revalidado anualmente pelos Comitês e pelo próprio Conselho de Administração. Definição de Limites As propostas de limites de risco de mercado são validadas em Comitês específicos de negócios, referendadas pelo Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital, e submetidas à aprovação do Conselho de Administração, conforme as características das operações, que são segregadas nas seguintes carteiras: 27

28 Carteira Trading: consiste em todas as operações com instrumentos financeiros, inclusive derivativos, detidas com intenção de negociação ou destinadas a hedge de outros instrumentos da carteira de negociação, e que não estejam sujeitas à limitação da sua negociabilidade. As operações detidas com intenção de negociação são aquelas destinadas à revenda, obtenção de benefícios a partir de variação de preços, efetivos ou esperados, ou realização de arbitragem. Carteira Banking: operações não classificadas na Carteira Trading. Consistem nas operações estruturais provenientes das diversas linhas de negócio da Organização e seus respectivos hedges. Para a Carteira Trading são monitorados os seguintes limites: Risco; Estresse; Resultado; Exposição Financeira. Para a Carteira Banking são monitorados os limites: Risco da Taxa de Juros; Carteira de Ações. Modelos de Mensuração do Risco de Mercado A mensuração e o controle do risco de mercado são feitos por meio de metodologias de VaR (Value at Risk), EVE (Economic Value Equity), Teste de Estresse e Análise de Sensibilidade, além de limites de Gestão de Resultados e Exposição Financeira. Carteira Trading e Risco de Ações da Carteira Banking Apesar de serem controlados separadamente, os riscos da Carteira Trading e das posições em ações da Carteira Banking são mensurados através da metodologia de VaR Delta-Normal para o horizonte de 1 dia, com nível de confiança de 99% e volatilidades e correlações calculadas a partir de métodos estatísticos que atribuem maior peso aos retornos recentes. O risco da Carteira Trading também é controlado pelo Teste de Estresse, que tem o objetivo de quantificar o impacto negativo de choques e eventos econômicos que sejam desfavoráveis financeiramente às posições da Organização. A análise utiliza cenários de estresse elaborados pela área de Risco de Mercado e pela área econômica da Organização, a partir de dados históricos e prospectivos para os fatores de risco em que a Carteira Trading possui posição. Para fins regulatórios, a alocação de capital referente às ações da Carteira Banking é realizada através da avaliação do risco de crédito, conforme determinação do Bacen. Risco de Taxa de Juros da Carteira Banking A mensuração e o controle do risco de taxa de juros da Carteira Banking são feitos a partir da metodologia EVE, que mede o impacto econômico sobre as posições, de acordo com os cenários elaborados pela área econômica da Organização, que buscam determinar movimentos 28

29 positivos e negativos que podem ocorrer nas curvas de taxas de juros sobre nossas aplicações e captações. A metodologia EVE consiste em re-apreçar a carteira sujeita à variação de taxas de juros levando-se em consideração aumentos ou decréscimos nas taxas utilizadas para a apuração do valor presente e o prazo total dos ativos e passivos. Assim, apura-se o valor econômico da carteira tanto com as taxas de juros de mercado na data da análise como com os cenários projetados para o horizonte de um ano. A diferença entre os valores obtidos para a carteira será o EVE, ou seja, o risco de taxa de juros atribuído a Carteira Banking. Para a mensuração do risco de taxa de juros da Carteira Banking não é utilizada a premissa de liquidação antecipada de empréstimos, pois essa situação não é representativa diante do volume total de operações. Para os depósitos que não possuem vencimento definido, depósitos à vista e de poupança, é realizado tratamento para verificar o seu comportamento histórico e a sua possibilidade de manutenção. Dessa forma, após todas as deduções que incidem sobre o depósito à vista, por exemplo, o compulsório 1 mantido junto ao Bacen (sem remuneração), o saldo remanescente (recursos livres) é considerado como um hedge natural das operações ativas prefixadas, o qual serve como cobertura das posições do Conglomerado Financeiro. Para o depósito de poupança, suas características permitem utilizá-lo como hedge das operações ativas prefixadas da carteira de crédito imobiliário. Isto porque em um ambiente de aumento de taxa de juros, os impactos negativos sobre as aplicações podem ser parcialmente compensados pelos ganhos que serão obtidos com a aplicação dos recursos livres do depósito de poupança a uma taxa de juros maior. Controle e Acompanhamento A área de controle de risco de mercado, independente da gestão do negócio, monitora o cumprimento dos limites e disponibiliza relatórios gerenciais diários de controle das posições às áreas de negócio e à Alta Administração, além de reporte semanal e apresentações periódicas ao Conselho de Administração. Comunicação Interna Os reportes são realizados através do Sistema de Alerta, que determina os destinatários dos relatórios de risco de mercado de acordo com o percentual de utilização do limite. O risco de mercado também é acompanhado pelas reuniões dos Comitês Executivos de Tesouraria e de Gestão de Riscos de Mercado e Liquidez. Além disso, o acompanhamento também é feito pelo Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital, que é ainda o responsável pela realização de reuniões extraordinárias para análise de posições e situações caso os limites de exposição a riscos sejam ultrapassados, levando ao Conselho de Administração as medidas e estratégias adotadas para validação quando necessário. Os itens a seguir são abordados nas reuniões semanais do Comitê Executivo de Tesouraria: reporte e acompanhamento dos resultados, comportamentos e riscos das diversas carteiras e indexadores mantidos pela Organização, inclusive das reservas de liquidez; 1 Deve-se sempre acompanhar a legislação para verificar possíveis alterações nos percentuais de recolhimentos compulsórios, assim como dos recursos obrigatórios. 29

30 definição de estratégias de atuação de Tesouraria para otimizar os resultados, com base na análise dos cenários político-econômico nacional e internacional; validação das propostas de limites de exposição a riscos para Tesouraria, que são referendadas pelo Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital e submetidas à aprovação do Conselho de Administração; e validação da proposta da política de liquidez, que é submetida à aprovação do Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital e do Conselho de Administração. Já as reuniões do Comitê Executivo de Gestão de Riscos de Mercado e Liquidez são realizadas no mínimo trimestralmente e suas principais atribuições são: garantir o cumprimento da Política de Gestão de Riscos de Mercado e Liquidez da Organização; assegurar a efetividade do processo de gerenciamento de riscos de mercado e liquidez no âmbito da Organização; aprovar e revisar, no que se refere ao gerenciamento de riscos de mercado e liquidez, as definições, critérios e ferramentas, bem como a(s) medida(s) a ser(em) adotada(s), contemplando as metodologias, modelagens matemáticas, estatísticas e econométricas; avaliar e submeter à validação do Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital da Organização a política, estrutura, papéis, procedimentos e responsabilidades das dependências envolvidas no processo de gerenciamento dos riscos de mercado e liquidez, bem como as revisões executadas, no mínimo anualmente; validar o comportamento dos resultados, backtestings dos modelos e outras matérias que julgar pertinente; criar condições para a realização dos trabalhos de revisão executados pela área de Validação Independente de Modelos e pelas auditorias interna e independente; e delegar responsabilidades às Comissões técnicas envolvidas no processo de gerenciamento de riscos de mercado e liquidez. Hedge e utilização de Derivativos Com o objetivo de padronizar a utilização de instrumentos financeiros destinados para hedge das operações e uso de derivativos da Tesouraria, a Organização elaborou normas específicas que foram aprovadas pelos Comitês competentes. As operações de hedge executadas pela Tesouraria Bradesco devem, necessariamente, cancelar ou mitigar os riscos de descasamentos de quantidades, prazos, moedas ou indexadores das posições dos livros da Tesouraria, sendo utilizados, para tanto, os ativos e derivativos autorizados para negociação em cada um dos seus livros, com o objetivo de: controlar e enquadrar as operações, respeitando-se os limites de exposição e de riscos vigentes; alterar, modificar ou reverter posições em função de mudanças de mercado e de estratégias operacionais; e reduzir ou mitigar exposições de operações em mercados inoperantes, em condições de estresse ou de baixa liquidez. Para os derivativos classificados na categoria hedge accounting existe o acompanhamento da sua efetividade, bem como suas implicações contábeis. 30

31 Derivativos Padronizados e de Uso Contínuo A Tesouraria Bradesco pode utilizar derivativos padronizados (negociados em bolsa) e os de uso contínuo (negociados em balcão) com a finalidade de obtenção de resultados e também com a finalidade de construção de hedges. Classificam-se como derivativos de uso contínuo aqueles habituais de mercado negociados em balcão, tais como swaps vanilla (taxas de juros, moedas, CDS Credit Default Swap, entre outros), operações a termo (moedas, por exemplo), opções vanilla (moeda, Índice Bovespa), entre outros. Já os derivativos não padronizados que não estão classificados como de uso contínuo ou as operações estruturadas tem o seu uso condicionado à autorização do Comitê competente. Análise do Risco de Mercado No 3º trimestre de 2011, o cenário internacional foi novamente marcado por uma piora significativa da crise fiscal e soberana na Europa. Embora o programa de reestruturação da dívida grega tenha ocorrido, o risco de tal programa não dar certo e o mercado se deparar com uma solução desordenada persistiu no trimestre em questão, principalmente tendo em vista que a Grécia continuou com dificuldades para honrar seus compromissos fiscais. A situação da dívida italiana também passou a ser questionada pelo mercado no 3º trimestre de Pois, ainda que a Itália tenha um bom histórico de atingimento de metas fiscais, a questão é que esse país possui pesados vencimentos de dívida nos próximos meses e a taxa de juros de mercado dos papéis italianos atingiu níveis elevadíssimos, o que aumenta o custo da rolagem da dívida. Adiciona-se um estoque de dívida muito elevado e o baixo crescimento do PIB italiano, originou-se, assim, combinação suficiente para que o CDS (Credit Default Swap) de 5 anos da Itália atingisse o máximo histórico nesse trimestre (superando 500 pontos). O trimestre também foi marcado por revisões para baixo nas perspectivas de crescimento dos EUA. Os analistas avaliaram que a carência de instrumentos de política econômica para incentivar o crescimento (uma vez que os instrumentos monetário e fiscal já atingiram o limite) poderia fazer com que os EUA entrassem novamente em recessão ( duplo mergulho ). Também, pode-se dizer que os indicadores de atividade global exibiram surpresas negativas no período e reforçaram o ambiente de revisões para baixo no crescimento global dos próximos trimestres. Dessa forma, verificou-se uma elevação substancial da aversão ao risco no último trimestre com queda de preços de ações, commodities e depreciação significativa de moedas de países emergentes. No cenário interno, o Bacen surpreendeu o mercado ao iniciar um ciclo de queda na taxa de juros básica. Os juros iniciaram o trimestre em 12,25%, atingiram 12,50% em julho de 2011, mas, na reunião seguinte no final de agosto de 2011 o COPOM reduziu a SELIC em 50 pontos, ou seja, para 12%, taxa que vigorou até o final do trimestre. A justificativa apontada pelo Bacen em seus documentos oficiais para reduzir os juros foi a de que com o recrudescimento da crise no cenário externo, o balanço de riscos para a inflação teria melhorado por conta do cenário externo deflacionário. Haveria também um risco potencial elevado de desaceleração intensa da atividade doméstica como reflexo do cenário de baixo crescimento global, o COPOM também justificou sua ação como uma atitude preventiva para que a atividade interna fosse menos afetada pelo ambiente externo desfavorável. Os preços dos ativos domésticos reagiram nesse trimestre basicamente ao cenário internacional: os preços de ações cederam, o câmbio depreciou e os juros também cederam por conta da perspectiva de novos cortes da SELIC nos próximos meses. 31

32 Evolução da Exposição Nesta seção apresentamos a evolução da exposição financeira, o VaR calculado pelo modelo interno e o seu backtesting, a Análise de Estresse e a Análise de Sensibilidade, esta última de acordo com os critérios da Instrução CVM nº 475/08. Exposição Financeira Carteira Trading Fatores de Riscos Set11 Jun11 Set10 Ativo Passivo Ativo Passivo Ativo Passivo Prefixado IGP-M IPCA Cupom Cambial Moedas Estrangeiras Renda Variável Soberanos/Eurobonds/Treasury Outros Total no Final do Trimestre VaR Modelo Interno Carteira Trading No 3º trimestre o valor em risco médio aumentou em relação ao trimestre anterior, em decorrência da elevação das exposições, conforme podemos observar no quadro a seguir: Fatores de Riscos Set11 Jun11 Set10 Prefixado IGP-M IPCA Cupom Cambial Moedas Estrangeiras Renda Variável Soberanos/Eurobonds e Treasuries Outros Efeito Correlação/Diversificação ( ) (35.984) (4.532) VaR no Final do Trimestre x VaR Médio no Trimestre VaR Mínimo no Trimestre VaR Máximo no Trimestre

33 Retorno Gerenciamento de Riscos VaR Modelo Interno - Backtesting A metodologia aplicada e os modelos estatísticos existentes são validados diariamente utilizando-se técnicas de backtesting. O backtesting compara o VaR diário calculado tanto com o resultado hipotético, obtido com as mesmas posições utilizadas no cálculo do VaR, quanto com o resultado efetivo, aqui considerando a movimentação do dia para o qual o VaR foi estimado. Seu principal objetivo é monitorar, validar e avaliar a aderência do modelo de VaR, sendo que o número de rompimentos realizados deve estar de acordo com os testes estatísticos realizados e com o nível de confiança estabelecido (99%). O gráfico a seguir mostra o VaR e os resultados diários correspondentes aos últimos 12 meses, período em que os resultados adversos superam o estimado apenas três vezes, ou seja, o número de rompimentos está dentro do limite definido nos testes estatísticos e pelo nível de confiança do modelo adotado, prova de sua consistência. Risco Obs.: os pontos localizados abaixo da linha representam os rompimentos do modelo estatístico de VaR utilizado. Análise de Estresse Carteira Trading Com o objetivo de estimar a possível perda não contemplada pelo VaR, a Organização avalia diariamente os possíveis impactos nas posições em cenários de estresse para um horizonte de 20 dias úteis. Dessa forma, considerando o efeito de diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda média estimada em situação de estresse seria de R$ milhões no 3 trimestre de 2011, sendo que a perda máxima estimada seria de R$ milhões. Com Diversificação Sem Diversificação Set11 Jun11 Set10 Set11 Jun11 Set10 No Final do Trimestre Médio no Trimestre Mínimo no Trimestre Máximo no Trimestre

34 Derivativos Segue abaixo a exposição em derivativos da Organização Bradesco, segregada por fator de risco (taxa de juros, taxa de câmbio, preço de ações e commodities) mercado (balcão e bolsa) e local de operação (Brasil ou Exterior): Fator de Risco Taxa de Juros Taxa de Câmbio Preço de Ações Preços de Mercadorias (Commodities) Em 30 de setembro de Mercado Brasil Exterior Total Comprado Vendido Comprado Vendido Comprado Vendido Valor Líquido Balcão ( ) Bolsa ( ) Total ( ) Balcão Bolsa ( ) Total ( ) Balcão Bolsa ( ) Total ( ) Balcão Bolsa (55.931) Total (49.177) Fator de Risco Taxa de Juros Taxa de Câmbio Preço de Ações Preços de Mercadorias (Commodities) Em 30 de junho de Mercado Brasil Exterior Total Comprado Vendido Comprado Vendido Comprado Vendido Valor Líquido Balcão ( ) Bolsa ( ) Total ( ) Balcão ( ) Bolsa ( ) Total ( ) Balcão Bolsa ( ) Total ( ) Balcão Bolsa (2.597) Total (1.123) Fator de Risco Taxa de Juros Taxa de Câmbio Preço de Ações Preços de Mercadorias (Commodities) Em 30 de setembro de Mercado Brasil Exterior Total Comprado Vendido Comprado Vendido Comprado Vendido Valor Líquido Balcão ( ) Bolsa ( ) Total ( ) Balcão ( ) Bolsa ( ) Total ( ) Balcão Bolsa ( ) Total ( ) Balcão (3.086) Bolsa Total (3.086) 34

35 Análise de Sensibilidade A Carteira Trading, também é acompanhada diariamente por análises de sensibilidade, que medem o efeito dos movimentos das curvas de mercado e dos preços sobre nossas posições. Além disso, é realizada trimestralmente análise de sensibilidade das exposições financeiras (Carteiras Trading e Banking) da Organização, seguindo as determinações da Instrução CVM nº 475/08. Cabe ressaltar que os impactos das exposições financeiras da Carteira Banking (notadamente nos fatores taxa de juros e índices de preços), não necessariamente representam potencial prejuízo contábil para a Organização. Isto ocorre porque parte das operações de crédito que estão na Carteira Banking é financiada por depósitos à vista e/ou poupança, os quais são hedge natural para eventuais oscilações de taxa de juros, bem como as oscilações de taxa de juros não representam impacto material sobre o resultado da instituição, uma vez que a intenção é manter as operações de crédito até o seu vencimento. P erí o do C enário s ( 1) Set11 Jun11 Set10 Definição Taxa de Juros em Reais Índices de Preços (1) Valores líquidos de efeitos fiscais. Cupom Cambial Moeda Estrangeira Renda Variável Soberanos/ Eurobonds e Treasuries Outros Total sem correlação Total com correlação 1 (4.749) (10.663) (155) (14.785) (15.814) (1.182) (24) (47.372) (31.478) 2 ( ) ( ) (14.607) ( ) ( ) (35.259) (588) ( ) ( ) 3 ( ) ( ) (28.723) ( ) ( ) (70.987) (1.176) ( ) ( ) 1 (7.026) (11.079) (152) (13.510) (15.481) (551) (12) (47.811) (19.185) 2 ( ) ( ) (14.192) ( ) ( ) (19.803) (303) ( ) ( ) 3 ( ) ( ) (27.792) ( ) ( ) (42.192) (607) ( ) ( ) 1 (3.102) (10.469) (81) (2.753) (15.182) (311) (15) (31.913) (17.562) 2 ( ) ( ) (4.008) (68.826) ( ) (16.579) (373) ( ) ( ) 3 ( ) ( ) (7.986) ( ) ( ) (30.860) (745) ( ) ( ) Exposições sujeitas à variações de taxas de juros prefixadas e cumpom de taxas de juros Exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de índices de preços Exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de moedas estrangeiras Carteiras Trading e Banking Fatores de Riscos Exposições sujeitas à variação cambial Exposições sujeitas à variação do preço de ações Exposições sujeitas à variação da taxa de juros de papeis negociados no mercado internacional Exposições que não se enquadram nas definições anteriores Demonstra-se também a seguir, a análise de sensibilidade exclusivamente da Carteira Trading, que representa as exposições que poderão causar impactos relevantes sobre o resultado da Organização, valendo ressaltar que os resultados apresentados revelam os impactos para cada cenário numa posição estática da carteira. O dinamismo do mercado faz com que essas posições se alterem continuamente e não obrigatoriamente reflitam a posição aqui demonstrada. Além disso, conforme comentado anteriormente, a Organização possui um processo de gestão contínua do risco de mercado que procura, constantemente, pelo dinamismo do mercado, formas de mitigar os riscos associados, de acordo com a estratégia determinada pela Alta Administração. Assim, em casos de sinais de deterioração de determinada posição, ações proativas são tomadas para minimização de possíveis impactos negativos, visando maximizar a relação risco retorno para a Organização. 35

36 P erí o do C enário s ( 1) Set11 Jun11 Set10 Definição Taxa de Juros em Reais Índices de Preços (1) Valores líquidos de efeitos fiscais. Cupom Cambial Moeda Estrangeira Renda Variável Soberanos/ Eurobonds e Treasuries Outros Total sem correlação Total com correlação 1 (679) (1.792) (24) (10.618) (1.718) (616) - (15.447) (11.512) 2 ( ) ( ) (2.413) ( ) (42.946) (20.093) (1) ( ) ( ) 3 ( ) ( ) (4.706) ( ) (85.892) (39.778) (3) ( ) ( ) 1 (1.727) (669) (59) (14.736) (1.821) (37) - (19.049) (12.769) 2 ( ) ( ) (5.815) ( ) (45.535) (684) - ( ) ( ) 3 ( ) ( ) (11.362) ( ) (91.070) (1.362) (1) ( ) ( ) 1 (284) (117) (15) (297) (613) (168) - (1.494) (776) 2 (78.051) (16.801) (865) (7.427) (15.324) (861) - ( ) (91.207) 3 ( ) (31.858) (1.711) (14.854) (30.648) (1.620) (1) ( ) ( ) Exposições sujeitas à variações de taxas de juros prefixadas e cumpom de taxas de juros Exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de índices de preços Exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de moedas estrangeiras Fatores de Riscos Exposições sujeitas à variação cambial Carteira Trading Exposições sujeitas à variação do preço de ações Exposições sujeitas à variação da taxa de juros de papeis negociados no mercado internacional Exposições que não se enquadram nas definições anteriores As análises de sensibilidade foram efetuadas a partir dos cenários elaborados para as respectivas datas, sempre considerando as informações de mercado na época e cenários que afetariam negativamente nossas posições, conforme exemplos abaixo: Cenário 1: Com base nas informações de mercado (BM&FBovespa, Anbima, etc) foram aplicados choques de 1 ponto base para taxa de juros e 1% de variação para preços. Por exemplo: no cenário aplicado sobre as posições de a cotação Real/Dólar foi de R$ 1,90. Para o cenário de juros, a taxa prefixada de 1 ano aplicada nas posições de foi de 10,39% a.a.. Cenário 2: Foram determinados choques de 25% com base no mercado. Por exemplo: no cenário aplicado sobre as posições de a cotação Real/Dólar foi de R$ 2,36. Para o cenário de juros, a taxa prefixada de 1 ano aplicada nas posições de foi de 12,97% a.a.. Os cenários para os demais fatores de risco também representaram choque de 25% nas respectivas curvas ou preços. Cenário 3: Foram determinados choques de 50% com base no mercado. Por exemplo: no cenário aplicado sobre as posições de a cotação Real/Dólar foi de R$ 2,83. Para o cenário de juros, a taxa prefixada de 1 ano aplicada nas posições de foi de 15,57% a.a.. Os cenários para os demais fatores de risco também representaram choque de 50% nas respectivas curvas ou preços. Risco de Liquidez Risco de Liquidez é a possibilidade da não existência de recursos financeiros suficientes para que a Organização honre seus compromissos em razão dos descasamentos entre pagamentos e recebimentos, considerando as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações. O conhecimento e o acompanhamento deste risco são cruciais, sobretudo para que a Organização possa liquidar as operações em tempo hábil e de modo seguro. 36

37 Processo de Gerenciamento do Risco de Liquidez A Organização tem uma Política de Gestão de Riscos de Mercado e Liquidez aprovada pelo Conselho de Administração, que tem como um de seus objetivos assegurar a existência de normas, critérios e procedimentos que garantam à Organização o estabelecimento de Reserva Mínima de Liquidez (RML), bem como a existência de estratégia e de planos de ação para situações de crise de liquidez. A política e os controles estabelecidos atendem plenamente ao disposto pela Resolução nº do CMN. Nos critérios e procedimentos aprovados, são determinados a reserva mínima de liquidez a ser mantida diariamente e os tipos de ativos elegíveis para composição dos recursos disponíveis. Além disso, são estabelecidos os instrumentos para gestão da liquidez em cenário normal e em cenário de crise e as estratégias de atuação a serem seguidas em cada caso, sendo que a responsabilidade pela gestão da liquidez do Conglomerado Financeiro é do Departamento de Tesouraria. Controle e Acompanhamento O controle e o acompanhamento das posições são realizados de maneira independente à área de gestão, Departamento de Tesouraria. No processo de gerenciamento de risco de liquidez, a área de back-office tem a responsabilidade de fornecer as informações necessárias à gestão e ao acompanhamento do cumprimento dos limites estabelecidos. Já a área de riscos é responsável pela mensuração do nível mínimo de liquidez, revisão de políticas, normas, critérios e procedimentos e realização de estudos para as novas recomendações. Comunicação Interna No processo de gerenciamento de risco de liquidez são distribuídos diariamente relatórios às áreas envolvidas na gestão e no controle, bem como à Diretoria Executiva. Faz parte deste processo diversos instrumentos de análises que são utilizados no monitoramento da liquidez, tais como: distribuição diária dos instrumentos de controle da liquidez; atualização automática durante o dia dos relatórios de liquidez para a adequada gestão do Departamento de Tesouraria; elaboração de relatórios com as movimentações passadas e, também, simulações futuras com base em cenários; verificação diária do cumprimento do nível mínimo de liquidez; relatórios semanais para Diretoria Executiva com o comportamento e as expectativas referentes à situação da liquidez. Adicionalmente, o Departamento de Tesouraria realiza apresentação das posições referentes ao controle de liquidez, com descasamentos de prazos e moedas, para o Comitê Executivo de Tesouraria, que é realizado ordinariamente as sextas-feiras. 37

38 Risco Operacional O risco operacional é representado pela perda resultante de processos internos, pessoas e sistemas inadequados ou falhos e de eventos externos. Essa definição inclui o Risco Legal, mas exclui o Estratégico e o Reputacional. Processo de Gerenciamento do Risco Operacional A Organização aborda o gerenciamento do risco operacional dentro de um processo de aprimoramento contínuo, visando acompanhar a evolução dinâmica dos negócios e minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a qualidade deste gerenciamento. Ressaltamos que todo o processo de governança para gerenciamento do risco operacional é acompanhado trimestralmente pelo Comitê Executivo de Gestão de Risco Operacional e pelo Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital. O Comitê Executivo de Gestão de Risco Operacional possui as seguintes atribuições: garantir o cumprimento das Políticas de Gestão de Risco Operacional e de Continuidade de Negócios da Organização; assegurar a efetividade do processo de gerenciamento de risco operacional e de continuidade de negócios da Organização; aprovar e revisar, no que se refere ao gerenciamento de risco operacional, as definições e critérios, modelagens matemáticas e estatísticas e cálculos referentes ao montante da alocação de capital; avaliar e submeter à validação do Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital a política, estrutura, papéis, procedimentos e responsabilidades das dependências envolvidas no processo de gerenciamento do risco operacional, bem como as revisões executadas, no mínimo anualmente; criar condições para a realização dos trabalhos de revisão executados pelas auditorias interna e independente; e aprovar metodologias, definições e critérios e ferramentas voltadas ao gerenciamento da continuidade de negócios. Metodologia de Mensuração do Risco Operacional Em atendimento ao disposto na Circular nº do Bacen, a Organização adotou a Metodologia Padronizada Alternativa para cálculo da parcela do Patrimônio de Referência Exigido referente ao Risco Operacional. A partir de julho 2010, a alocação de capital contempla o Consolidado Econômico-Financeiro e o valor para o 3º semestre de 2011 encontra-se demonstrado na seção Detalhamento do Patrimônio de Referência Exigido (PRE). Por outro lado, a Organização já decidiu utilizar a Metodologia Avançada de Risco Operacional para alocação de capital quando permitido pelo Bacen, metodologia que já está sendo utilizada para gestão do nosso Risco Operacional. 38

39 Para atingir este objetivo, utilizamos a metodologia LDA, que compreende a estimação da distribuição de severidade (valor da perda) e de freqüência (número de eventos) para cada Linha de Negócio e Evento de Perda. Em 2008, a Organização se tornou membro do consórcio mundial de base de dados de perdas operacionais denominado ORX. Desde o 1º trimestre de 2009 realizamos o envio trimestral de informações com linha de corte (de valores) a partir de euros. A utilização das informações disponibilizadas pelo ORX tem nos auxiliado em cálculos de análises de cenários e comparações do posicionamento da Organização frente a grandes players globais em relação a eventos de risco operacional. A seguir, demonstramos os 8 tipos de Eventos de Perda e as 9 Linhas de Negócio que compõem a matriz 8 x 9 adotada em nosso modelo interno para a análise do comportamento de perdas operacionais. Eventos de Perdas Fraudes Internas Fraudes Externas Recursos Humanos Relações Comerciais Eventos Externos Tecnologia da Informação Processos Regulatório Linhas de Negócio Finanças Corporativas Negociação e Vendas Varejo Comercial Pagamentos e Liquidações Serviços de Agente Financeiro Administração de Ativos Corretagem de Varejo Corporativa Controle e Acompanhamento O gerenciamento do risco operacional dentro da Organização encontra-se centralizado, estruturado e definido com o seguinte arcabouço: trabalho de identificação com as dependências de eventos decorrentes de risco operacional e consequente abertura de rubricas contábeis para registro de eventos de perda; padronização do formato de reporte pelas dependências através do sistema corporativo ROCI desenvolvido pelo Departamento de Controle Integrado de Riscos para remessa diária e/ou mensal de informações de eventos de risco operacional; recepção, tratamento e conciliação contábil desses dados para internalização na base de dados corporativa de risco operacional; utilização da base de dados para modelagem estatística de eventos resultando no cálculo do valor em risco (VaR) operacional. Esse fluxo estabelecido culmina em reuniões com as áreas responsáveis pelos processos para apresentação e reporte detalhado dos dados coletados, e, principalmente, das definições de ações mitigatórias tomadas pelas dependências. Por fim, o Comitê Executivo de Gestão de Risco Operacional recebe esses relatórios em suas reuniões trimestrais e procede a análise da efetividade das ações tomadas com intuito de se verificar quanto a necessidade de implementação de novas ações mitigatórias. Após essa avaliação, a área de gerenciamento de 39

40 risco operacional procede nova análise no sentido de verificar o comportamento do nível de perda apurado e novamente elabora o cálculo de alocação de capital. Comunicação Interna A área de gerenciamento de risco operacional segue um ciclo contínuo que aborda a apresentação dos eventos ocorridos na dependência, reporte das ações mitigatórias tomadas, acompanhamento dessas ações e nova análise para aferição dos resultados. O público alvo das apresentações e dos relatórios gerenciais produzidos pela área de risco operacional é composto pelos Comitês de Auditoria, Executivo de Risco Operacional e de Implantação de Basileia II. Anualmente é elaborado um relatório pela área de gerenciamento de risco operacional e encaminhado à Diretoria Executiva que contempla as atividades realizadas durante o ano anterior, considerações sobre a efetividade de ações mitigatórias tomadas pelas áreas de negócio e iniciativas de treinamento e disseminação de cultura de gerenciamento de risco operacional na Organização. Análise de Risco Operacional A base histórica de dados de perdas advindas de risco operacional atende ao mínimo previsto no Comunicado nº do Bacen. A partir da obtenção dessas informações, efetuamos os cálculos relativos à abordagem avançada para alocação de capital, com foco no Consolidado Econômico-Financeiro. A seguir, demonstramos o perfil de nossa base de eventos de risco operacional focado na distribuição de frequência e severidade. Composição da Base de Dados de Perdas por Empresa Jan 2009 a Jun ,8% 1,5% 0,2% Banco Bradesco 8,4% 6,1% Bradesco Seguros (*) Bradesco Financiamentos 82,0% AMEX Banco IBI Bradesco Corretora de Valores (*) Consolidado das empresas do Grupo Bradesco Seguros e Previdência, não contempla perdas cíveis dessas empresas. 40

41 Composição das Perdas do Banco Bradesco Jan 2009 a Jun ,6% 4,8% 1,9% Indenizações Trabalhistas Indenizações Cíveis 7,8% 34,4% Fraudes com Cartões de Débito e Crédito 12,3% Fraudes com Internet 31,1% Assaltos, Furto e Roubo Perdas com Processos Internos Demais Perdas Operacionais Evolução de Perdas Ocorridas por Valor 30,4% 32,5% 31,4% 31,2% 27,6% 27,5% 25,9% 22,6% 21,1% 18,5% 18,8% 12,5% < R$ 5 mil R$ 5 mil e < R$ 50 mil R$ 50 mil e < R$ 500 mil R$ 500 mil Jan-Jun

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