EMENTA: OBJETIVOS: METODOLOGIA:

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1 Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Educação. Departamento de Ciência da Informação. Campus Universitário Trindade CX Postal 476. CEP: Florianópolis, Santa Catarina. Telefone: Disciplina: Memória, Patrimônio e Pesquisa, 72h carga, 4 aulas (3º fase) Curso de graduação em Arquivologia Prof.ª Elizabeth G. Kammers bettykammers@hotmail.com EMENTA: Perspectivas teóricas e estudos sobre a memória. Os espaços da memória. Memória social. Memória individual e coletiva. Memória, esquecimento e narrativa. Informação, documento, conhecimento, cultura e patrimônio cultural. Memória e construção do conhecimento e informação. Memória e espaço social. O lugar da memória na sociedade da informação. Os sistemas de informação e a memória. A produção da memória. Novas configurações do saber e memória. Os mecanismos da memória. A memória no mundo digital. OBJETIVOS: Estudar as principais relações entre memória, patrimônio e pesquisa, bem como as principais abordagens teóricas, as relações entre memória individual e coletiva; os problemas da preservação da memória na sociedade da informação e em meios digitais; as relações entre memória, patrimônio e as políticas de preservação dos bens materiais e imateriais. METODOLOGIA: Serão 18 encontros de 04 horas aulas semanais desenvolvidas em forma de aulas expositivas, dialogadas, leituras, discussões, fichamentos e resenhas de textos relativos às temáticas. AVALIAÇÃO - participação nas aulas, leitura dos textos, fichamentos, resumos e entrega de questões respondidas; - apresentações de seminários; - prova escrita.

2 Prova escrita: 50% Participação em aula, questionários e resumos: 25% Apresentações de seminários: 25% CRONOGRAMA: 6/09: Apresentação do plano de ensino 13/09: FLAMARION, Ciro. Um historiador fala de Teoria e Metodologia. Bauru, SP: EDUSC, p. 11 a /09: HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Centauro, Cap /09: TEDESCO, João Carlos. Nas cercanias da memória: temporalidade, experiência e narração. Passo Fundo: UPF; Caxias do Sul: EDUCS, Cap /09: TEDESCO, João Carlos. Nas cercanias da memória: temporalidade, experiência e narração. Passo Fundo: UPF; Caxias do Sul: EDUCS, Cap. 7. 2/10: ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval Muniz de. Violar memórias e gestar a história: abordagem a uma problemática fecunda que torna a tarefa do historiador um parto difícil. In: História: a arte de inventar o passado: ensaios de teoria da história. Bauru (SP): EDUSC, /10: Filme Está tudo iluminado 2005, 105 min. Algumas pessoas colecionam selos, postais ou chávenas de porcelana. Jonathan guarda as memórias da família: fotos, papéis, dentaduras falsas, punhados de terra - cada objeto selado numa bolsinha e pendurado numa parede. Agora Jonathan está à procura de uma recordação mais fugaz: ele viaja até à Ucrânia para encontrar a mulher que salvou o seu avô dos Nazistas em e 11/10: LEMOS, Carlos A.C. O que é Patrimônio Histórico. 2ed. São Paulo, Brasiliense, Seminário. 16 e 18/10: CHOAY, François. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade/UNESP, Seminário.

3 23/10: SÃO PAULO (SP) Departamento do Patrimônio Histórico. O direito a memória: patrimônio histórico e cidadania. São Paulo: DPH, (Texto a ser definido) 25/10: SÃO PAULO (SP) Departamento do Patrimônio Histórico. O direito a memória: patrimônio histórico e cidadania. São Paulo: DPH, (Texto a ser definido) 30/10: Principais Cartas Patrimoniais. Carta de Atenas (1931) - Carta de Veneza (1964) - Recomendação de Paris (1972) - Carta do México (1980) - Carta de Petrópolis (1987) - Carta de Cabo Frio (1989) etorno=paginalegislacao As Cartas Patrimoniais, como instrumento teórico, não têm a função de legislar sobre o Patrimônio, mas fornecer embasamento filosófico para que os órgãos competentes possam legislar. Servem, dessa forma, de referência mundial para que os diversos países adotem métodos e ações convergentes para a preservação do patrimônio. 1º/11: SÃO PAULO (SP) Departamento do Patrimônio Histórico. O direito a memória: patrimônio histórico e cidadania. São Paulo: DPH, (A ser definido) + Decreto-lei n 25, de 30 de novembro de 1937 que organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional. 6/11: Filme Uma cidade sem passado 1990, 92min. Sonja, uma adolescente da Bavária, quer escrever um ensaio sobre o impacto do nazismo em sua aldeia. Rapidamente ela se transforma em objeto de escárnio dos habitantes da cidade, que têm muito a esconder. Mas a provinciana e católica Pfilzing não consegue abater o ânimo da jovem, que decide lutar sozinha contra os poderosos locais para obter os arquivos de perseguição aos judeus e comunistas. 8/11: COLOMBO, Fausto. Os arquivos imperfeitos. Trad. Beatriz Borges. São Paulo: Perspectiva, p /11: JEUDY, Henri-Pierre. Espelho das cidades. Rio de Janeiro (RJ): Casa da Palavra, 2005.

4 20/11: ABREU, Regina. CHAGAS, Mário. Memória e Patrimônio - Ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A, A emergência do patrimônio genético e a nova configuração do campo do patrimônio. Regina Abreu. p /11: ABREU, Regina. CHAGAS, Mário. Memória e Patrimônio - Ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A, Museu Imperial: a construção do Império pela República. p /12: SILVA, Zelia Lopes da (Org.). Arquivos, patrimônio e memória: trajetórias e perspectivas. São Paulo: UNESP: FAPESP, p. 11. A crise da Memória, História e Documento: reflexões para um tempo de transformações. Ulpiano T. Bezerra Meneses. 29/11: SILVA, Zelia Lopes da (Org.). Arquivos, patrimônio e memória: trajetórias e perspectivas. São Paulo: UNESP: FAPESP, p. 85. O Centro de Documentação e Apoio à Pesquisa, um centro de Memória local? Zélia Lopes da Silva. 4/12: Filme Amnésia min. Um ladrão ataca um casal, terminando por matar a mulher e deixando o homem à beira da morte. Porém, ele sobrevive e a partir de então passa a sofrer de uma doença que o impede de gravar na memória fatos recentes, o que faz com que ele esqueça por completo o que acontece poucos instantes antes. A partir de então ele parte em uma jornada pessoal a fim de descobrir o assassino de sua mulher para poder vingá-la. 6/12: RODRIGUES, Georgete Medleg. Memória e esquecimento ou a solidão informacional do homem contemporâneo: a metáfora do filme Amnésia. In. Em Questão, Porto Alegre, v. 11, n. 1, p , jan./jun /12: Na parede da memória, quadros digitais? entrevista com Vera Dodebei sobre memória social nos tempos atuais, mundo digital. Entrevista com Umberto Eco sobre seu livro onde defende a permanência do papel sobre o digital. seculos-diz-umberto-eco,523700,0.htm 13/12: HUYSSEN, Andreas. Seduzidos pela memória: arquitetura, monumentos, mídia. 2. ed. Rio de Janeiro: Aeroplano, Capítulo 1.

5 18/12: Prova escrita 20/12: Aula para divisão das resenhas para entregar em fevereiro de Textos disponíveis: Fevereiro de 2013: Prova de recuperação, entrega das resenhas. BIBLIOGRAFIA ABREU, Regina; CHAGAS, Mario. Memória e Patrimônio: ensaios contemporâneos. 2 ed. Rio de Janeiro, Lamparina, ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval Muniz de. Violar memórias e gestar a história: abordagem a uma problemática fecunda que torna a tarefa do historiador um parto difícil. In: História: a arte de inventar o passado: ensaios de teoria da história. Bauru (SP): EDUSC, CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade: UNESP, COLOMBO, Fausto. Os arquivos imperfeitos. Trad. Beatriz Borges. São Paulo: Perspectiva, DOSSE, François. História e Ciências Sociais. Bauru: São Paulo, EDUSC, ESTUDOS HISTÓRICOS. Rio de Janeiro, vol.11, n.21, ESTUDOS HISTÓRICOS. Rio de Janeiro, vol.2, n.3, ESTUDOS HISTÓRICOS. Rio de Janeiro, vol.22, n.43, 2009.

6 FLAMARION, Ciro. Um historiador fala de Teoria e Metodologia. Bauru, SP: EDUSC, FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Patrimônio Histórico e cultural. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, FUNARI, Pedro Paulo Abreu; PELLEGRINI, Sandra C.A.; RAMBELLI, Gílson. Patrimônio Cultural e Ambiental: Questões legais e conceituais. São Paulo, Annablume, Fapesp, Campinas:Nepam, HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Centauro, HUYSSEN, Andreas. Seduzidos pela memória: arquitetura, monumentos, mídia. 2. ed. Rio de Janeiro: Aeroplano, IPHAN Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional. Patrimônio: atualizando o debate. São Paulo : 9 SR/ IPHAN, JEUDY, Henri-Pierre. Espelho das cidades. Rio de Janeiro (RJ): Casa da Palavra, KERSTEN, Márcia Scholz de Andrade. Os Rituais de tombamento e a escrita da História. Curitiba, Editora da UFPR, LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: São Paulo, Unicamp, LEMOS, Carlos A.C. O que é Patrimônio Histórico. 2ed. São Paulo, Brasiliense, LINS, Daniel. "Esquecer não é crime". In: Nietzsche e Deleuze: Intensidade e Paixão. Rio de Janeiro: Relume Dumará; Fortaleza, CE: Secretaria de Cultura e Desporto do Estado, NORA, Pierra. Entre história e memória: a problemática dos lugares. Revista Projeto História. São Paulo, v. 10, p. 7-28,

7 PELEGRINI, Sandra C.A. O que é patrimônio cultura imaterial. São Paulo, Brasiliense, POULOT, Dominique. Uma História do Patrimônio no Ocidente. São Paulo, Estação Liberdade, RODRIGUES, Georgete Medleg. Memória e esquecimento ou a solidão informacional do homem contemporâneo: a metáfora do filme Amnésia. In. Em Questão, Porto Alegre, v. 11, n. 1, p , jan./jun SÃO PAULO (SP) Departamento do Patrimônio Histórico. O direito a memória: patrimônio histórico e cidadania. São Paulo: DPH, SILVA, Zélia Lopes da. Arquivos, Patrimônios e memória: trajetórias e perspectivas. São Paulo, UNESP: FAPESP, TEDESCO, João Carlos. Nas cercanias da memória: temporalidade, experiência e narração. Passo Fundo: UPF; Caxias do Sul: EDUCS, Sites: Na parede da memória, quadros digitais? entrevista com Vera Dodebei sobre memória social no tempos atuais, mundo digital. Entrevista com Umberto Eco sobre seu livro onde defende a permanência do papel sobre o digital. seculos-diz-umberto-eco,523700,0.htm