APLICAÇÕES NA DINÂMICA5

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "APLICAÇÕES NA DINÂMICA5"

Transcrição

1 APLICAÇÕES NA DINÂMICA5 Gil da Costa Marques 5.1 Introdução 5. O Moimento uniforme 5.3 O moimento uniformemente ariado 5.4 O problema eral 5.5 Equações básicas do moimento 5.6 Trajetória do projétil 5.7 Altura máxima (h) 5.8 Tempo de queda ou de oo 5.9 Alcance do Projétil 5.1 Casos particulares Lançamento na ertical Lançamento para cima ( y = ) Lançamento para baixo ( y = ) Queda lire ( y = ) 5.1. Lançamento na horizontal Lançamento a partir do solo Licenciatura em Ciências USP/ Uniesp

2 Licenciatura em Ciências USP/Uniesp Módulo Introdução As aplicações mais simples e interessantes das funções polinomiais dizem respeito ao estudo dos moimentos quando estes se dão de forma que a força sobre um determinado corpo seja constante, tanto ao lono de uma cura no plano quanto no espaço. 5. O Moimento uniforme Num moimento ao lono de uma cura predeterminada, quando a soma das forças que aem sobre o corpo for não nula, mas de tal forma que a componente da força ao lono da direção tanencial à cura seja nula, classificamos esse moimento como uniforme. Fiura 5.1: Gráficos do espaço e da elocidade escalar no moimento uniforme. Galileu definiu o moimento uniforme tal qual o fazemos ainda hoje: é aquele para o qual a distância percorrida pelo móel é proporcional ao tempo despendido para percorrê-la. Assim, num moimento uniforme, os espaços e a elocidade (constante) ariam com o tempo de acordo com as expressões: st () = t+ s t () = 5.1 onde e s são, respectiamente, elocidade e espaço inicial. Nesse caso, o coeficiente do termo de primeiro rau, isto é, o coeficiente anular do polinômio do primeiro rau é a elocidade do moimento.

3 98 Licenciatura em Ciências USP/Uniesp Módulo 1 Exemplos Exemplo 1 Consideremos o caso em que dois automóeis estejam inicialmente a uma distância de 4 quilômetros um do outro na mesma estrada. Suponhamos que a elocidade de cada um, em alor absoluto, seja constante, 6 km/h e 1 km/h, respectiamente. Temos dois casos a considerar, conforme o sentido dos dois moimentos seja o mesmo ou não, a fim de determinar o tempo para que os dois eículos se encontrem. No caso em que os automóeis se moimentam no mesmo sentido, especificado pelo mesmo sinal da elocidade, podemos escreer para cada um dos eículos: s () t = 6t+ 4 + s 1 s () t = 1t+ s 5. Fiura 5.: Condições iniciais do moimento de dois eículos em moimento uniforme. Na situação considerada, as unidades de tempo e de espaço serão a hora e o quilômetro, respectiamente. Ademais, nas expressões acima, partimos do pressuposto de que o eículo mais lento está na frente do mais rápido e de que as distâncias são medidas a partir de um ponto de referência comum a ambos, no qual t =, e que dista s do ponto onde se encontra o automóel mais rápido. O ponto de encontro é caracterizado pelo tempo de encontro t E, instante em que os espaços percorridos são iuais. Temos, portanto, s ( t ) = s ( t ) 1 E A iualdade acima ocorre quando as duas retas, que são os ráficos associados aos dois moimentos, se cruzam. O tempo de encontro é dado, portanto, por: 6t s = 1t + s t = 1 E E E ou seja, após 1 hora, os dois eículos se encontram. O primeiro terá rodado 6 quilômetros durante esse interalo de tempo enquanto o seundo terá rodado 1 quilômetros. E Fiura 5.3: Gráficos do espaço tempo e o instante do encontro entre os dois eículos. 5 Aplicações na Dinâmica

4 Licenciatura em Ciências USP/Uniesp Módulo 1 99 No caso em que os dois automóeis se moimentam em sentidos opostos, as equações horárias são: s () t = 6t+ 4 + s 1 s () t = 1t+ s 5.5 E, portanto, 1 6tE s = 1tE + s te = ou seja, após 1/4 hora, isto é, 15 minutos, os dois eículos se encontram. 5.3 O moimento uniformemente ariado Existem duas definições para o que denominamos moimentos uniformemente ariados. Na primeira delas, dizemos que tais moimentos ocorrem quando a força (ou a soma das forças) é constante. A seunda definição diz que são moimentos ao lono de uma cura em que a componente da força na direção tanencial à cura é constante. Essa seunda definição se aplica apenas ao caso específico do moimento que se dá ao lono de uma cura predefinida. Como se ê, essas definições não são equialentes. De acordo com a definição de aceleração, podemos escreer, no seundo caso de moimento uniformemente ariado: F m = a, 5.7 onde F é a componente tanencial da força (admitida constante). A elocidade escalar da partícula depende do tempo de acordo com uma função afim ou polinomial do primeiro rau, cujos parâmetros são a aceleração (o coeficiente anular da reta) e a elocidade inicial (o alor da ordenada quando a reta cruza esse eixo). Explicitamente, escreemos: a t = + 5.8

5 1 Licenciatura em Ciências USP/Uniesp Módulo 1 A dependência do espaço em relação ao tempo é dada por uma função polinomial do seundo rau: s t a t + t s, ()= onde aora s e representam, respectiamente, o espaço inicial e a elocidade escalar inicial. Nesse tipo de moimento, podemos erificar que, se a aceleração for positia (ou neatia), a concaidade da parábola - ráfico da função estabelecida em será positia (ou neatia). Em alum instante de tempo, aqui denominado t, o corpo cujo moimento estamos analisando estará na oriem dos espaços. Esse tempo é dado por: a t + t + s =. 5.1 Assim, nesse caso, as raízes estão associadas aos tempos que correspondem à passaem da partícula pela oriem. Como sabemos, pode ocorrer o caso de haer dois instantes de tempo (quando a partícula ai e olta); nesse caso, > a s, ou seja, o discriminante da equação do seundo rau é positio. Pode acontecer também o caso de haer apenas um instante de tempo, o que ocorre quando = a s, ou seja, o discriminante da equação do seundo rau é nulo. Esse é o caso de uma raiz apenas do polinômio de seundo rau. Finalmente, pode haer o caso em que nenhum instante de tempo satisfaça a condição 5.1. Este último caso ocorre quando < a s, isto é, o discriminante da equação do seundo rau é neatio e, nesse caso, o polinômio não terá raízes. Os pontos de máximo ou mínimo têm um sinificado físico especial, uma ez que o instante t em que isso ocorre é aquele para o qual a elocidade se anula, isto é, para o instante em que o espaço é máximo ou mínimo, temos: t a m = 5.11 o que implica que, nesse instante de tempo, a elocidade se anula: ( t )= at + = m m Aplicações na Dinâmica

6 Licenciatura em Ciências USP/Uniesp Módulo 1 11 Isso sinifica que, no instante de tempo associado ao máximo ou mínimo, temos uma inersão do moimento, o qual se refletirá na inersão do sinal da elocidade. Assim, nesse instante, a partícula inerte o sentido do moimento. Exemplo Os espaços ocupados por uma partícula que se moimenta ao lono do eixo Ox são dados pela função x(t) = t ² 4t 5, onde a coordenada x é expressa em metros e o tempo t, t, em seundos. a. Em que instante(s) a partícula passa pela oriem dos espaços? b. Esboce o ráfico cartesiano que ilustre a ariação do espaço percorrido em função do tempo. c. Determine o instante em que ocorre a inersão do moimento da partícula. Resolução: a. A função x(t) = t ² 4t 5 é uma função polinomial do seundo rau (cuja forma eral é y = ax² + bx + c). Na oriem, o espaço é x = ; loo, para saber os instantes em que a partícula passa pela oriem, determinam-se as raízes de x(t) = t² 4t 5 =. Para tanto, podemos utilizar a fórmula de Baskara: b b ac b x = ± 4 = ± a a No presente caso, Loo, Δ = ( 4)² 4(1)( 5) = 16 + = 36 e 36 = 6. t = ( 4)± 6 4 = ± 6 1. () Temos então duas raízes possíeis: 4 6 t 1 = = 5 e t = = 1, que fornecem os instantes de tempo medidos em seundos. A raiz t = 1 dee ser descartada, pois t (o tempo será assumido sempre positio). Portanto, a partícula passa pela oriem no instante t = 5 seundos.

7 1 Licenciatura em Ciências USP/Uniesp Módulo 1 b. O ráfico cartesiano da função polinomial de seundo rau é uma parábola. Para desenhá-la podemos, por exemplo, construir uma tabela de alores (os mais sinificatios), a partir de x(t) = t² 4t 5: Tabela 5.1: Coordenadas para diersos alores do tempo. t(s) x(m) Obsere que, matematicamente, a parábola tem existência no semieixo neatio, isto é, para alores neatios da ariáel independente. Mas, no caso, como o domínio da função é constituído pelos alores do tempo t tais que t, considera-se o trecho da parábola que se encontra no semieixo positio, isto é, para alores positios da ariáel independente. O eixo de simetria é a reta paralela ao eixo das ordenadas, que passa por t = e define o ponto de máximo ou de mínimo; dobrando-se a fiura por essa reta, um ramo da parábola se sobrepõe ao outro. c. O instante em que ocorre a inersão de moimento é o ponto de mínimo ou de máximo da função quadrática. No presente caso, isso ocorre no instante de tempo t = e x() = x min = 9. No interalo t, a partícula se afasta da oriem cada ez mais lentamente; para t >, a partícula se aproxima e passa pela oriem (t = 5), afastando-se, em seuida, cada ez mais rapidamente. Exemplo 3 Os espaços ocupados por dois pontos materiais A e B (os quais denominaremos corpos), que se moem ao lono de uma cura, têm coordenadas espaços que são expressas, em função do tempo, da seuinte maneira: s A = + 5t e s B = 3t 5 t ², Fiura 5.4: Gráfico da função x(t) = t ² 4t 5, no qual é possíel isualizar a posição da partícula em função do tempo. onde S é dado em metros (m) e o tempo t (t ) em seundos, sendo os espaços determinados a partir de uma oriem comum. a. Qual a posição (ou espaço s ) ocupada pelos pontos materiais no instante t =? b. Qual a distância entre eles? E qual se encontra à frente? c. Em que instante os objetos estarão lado a lado? d. Esboçar, num mesmo diarama, os ráficos cartesianos que representam as funções que caracterizam os moimentos. Resolução: a. No instante t =, o corpo A ocupa a posição s A = + 5 () = e o corpo B, a posição s B = 3() 5 ()² = (ele se encontra na oriem dos espaços). 5 Aplicações na Dinâmica

8 Licenciatura em Ciências USP/Uniesp Módulo 1 13 b. Δs = s B s A = () = ou, inertendo, Δs = s A s B = = (o corpo A encontra-se metros à frente de B). c. Quando estierem lado a lado, as suas posições serão iuais, ou seja, s A = s B. Então, iualando-se as duas equações, temos: donde: + 5t = 3t 5t² t ² 5t + 4 =, cujas raízes são: t 1 = 1 s e t = 4 (ambas pertencentes ao domínio constituído pelos alores de t tais que t ). Isso sinifica que os corpos estarão lado a lado nesses dois instantes. Em quais posições? Para saber, basta substituir esses alores, em s = + 5t e em s B = 3t 5 t ², obtendo, respectiamente, s A = 5 e s B = 4, que representam as posições dos corpos para os espaços expressos em metros. d. A Fiura 5.5 mostra os pontos onde os corpos estão lado a lado. Vale obserar que, para alores de t tais que t < 1, o corpo A encontra-se à frente de B. Para 1 < t < 4, o corpo B está à frente de A; para a posição do corpo B, cuja equação é polinomial de seundo rau, o ponto de máximo ocorre em t = 3 s B = 45; nesse ponto, ocorre uma inersão de moimento: o corpo B começa a retroceder (olta para a oriem) e é ultrapassado pelo corpo A no instante t = 4 (como sempre, em todo o exercício, t é dado em seundos (s) e s é dado em metros (m)). Fiura 5.5: Os pontos onde os ráficos se cruzam indicam as coordenadas espaços onde os corpos A e B estão lado a lado. 5.4 O problema eral Ao tratar do moimento de projéteis, consideraremos a superfície da Terra como se fosse plana. Para os fenômenos corriqueiros aqui estudados, essa aproximação é muito boa. Consideraremos um sistema cartesiano de tal forma que o eixo x seja paralelo ao solo e o eixo y seja ortoonal a ele. A situação física que ostaríamos de estudar neste momento é a seuinte: um projétil (uma bola de beisebol, por exemplo) é lançado de um ponto num certo instante de tempo. Seja o instante de tempo dado por t = t, e sejam (x, y ) as coordenadas cartesianas do ponto de lançamento do projétil.

9 14 Licenciatura em Ciências USP/Uniesp Módulo 1 Admitamos que ele seja lançado com uma elocidade inicial tal que suas componentes sejam dadas por: x e y 5.13 Fiura 5.6: Para pequenas altitudes a força da raidade se mantém constante. Suponhamos ainda que ele seja lançado a partir de uma altura h. Essa é a altura do lançamento. Assim, o ponto de lançamento do projétil tem coordenadas cartesianas dadas por: ( )= ( ) x, y x, h Muitas ezes especificamos as condições iniciais do moimento a partir do módulo da elocidade inicial e do ânulo θ, definido como o ânulo formado pelo etor elocidade com a horizontal (eixo x). Esse ânulo é conhecido como ânulo de tiro. Assim, outra forma de especificar as condições iniciais, em relação à elocidade inicial, é por meio das randezas (,θ ). As componentes do etor elocidade inicial são relacionadas a estas últimas por meio das relações: Fiura 5.7: Ânulo de tiro. = cosθ x 5.15 = senθ. y Aplicações na Dinâmica

10 Licenciatura em Ciências USP/Uniesp Módulo 1 15 Veremos a seuir que é possíel, a partir dos dados já fornecidos, isto é, das condições iniciais, preer a posição da partícula, bem como a sua elocidade para qualquer instante de tempo. No mais das ezes, após o lançamento, ocorrem dois acontecimentos importantes. O primeiro deles (que ocorre sempre) é a queda do objeto. Seja t q o instante de tempo em que ocorre a queda do projétil; o tempo de oo é definido como o tempo no qual ele estee iajando. Ele é dado pela diferença entre os instantes de tempo da queda (t q ) e do lançamento (t ): t = t t. q 5.17 Durante o tempo do percurso ou tempo de oo, o projétil percorre uma distância horizontal conhecida como alcance. O seundo acontecimento importante, e que ale a pena destacar, é o fato de que, após decorrido um certo tempo desde o lançamento, o projétil atine uma altura máxima, a partir da qual tem início o seu moimento de queda. Admite-se que a aceleração da raidade ( ) seja Fiura 5.8: Condições iniciais. constante. Como apontado antes, isso ale para alturas máximas atinidas não muito randes. Assim, a partir da posição e da elocidade da partícula em cada ponto, estaremos interessados, em particular, na determinação dos seuintes parâmetros: a altura máxima atinida; o tempo de queda (o tempo de duração do oo lire); o alcance do projétil na posição horizontal; Para atinir esses objetios, precisamos primeiramente determinar as equações básicas do moimento. 5.5 Equações básicas do moimento A aplicação realista mais simples que podemos fazer das leis de Newton diz respeito ao moimento das partículas sob a ação da raidade. A análise desse moimento fica consideraelmente simplificada quando notamos que a força da raidade não muda muito ao considerar

11 16 Licenciatura em Ciências USP/Uniesp Módulo 1 moimentos próximos da superfície terrestre (aluns quilômetros acima da superfície). São moimentos que ocorrem no cotidiano como, por exemplo, a queda de uma maçã. Adotamos um sistema cartesiano em que o eixo das abscissas (o eixo x) é considerado como paralelo à superfície terrestre e o eixo y na direção perpendicular à superfície. Consideramos a Terra como se fosse plana e, como a raidade aponta sempre para o interior da Terra, desprezando a força de resistência do ar, e tendo em ista a escolha do referencial acima, a força raitacional tem apenas uma componente: F = ( y m ) 5.18 Como a aceleração da raidade aponta na direção perpendicular à superfície terrestre, o sistema de coordenadas cartesianas mais indicado é aquele em que um dos eixos é paralelo ao solo (o eixo x) e o outro eixo (eixo y) é paralelo à aceleração da raidade. Podemos estudar o moimento do projétil com a composição de dois moimentos. Essa ideia foi proposta primeiramente por Galileu: um moimento na direção Fiura 5.9: Escolha do referencial e das coordenadas. ertical (eixo y) e outro moimento na direção horizontal (eixo x). Ao lono do eixo x, como não existe aceleração nessa direção, o moimento é uniforme e escreemos: ( ) x = x + t t, x 5.19 onde x é a coordenada inicial (no tempo t = t ) e x é a componente da elocidade inicial ao lono do eixo x. A componente da elocidade no eixo x é constante e dada por: x =, x 5. ao passo que, ao lono do eixo y, a aceleração é constante e dada pela aceleração da raidade. 5 Aplicações na Dinâmica

12 Licenciatura em Ciências USP/Uniesp Módulo 1 17 O moimento no eixo y é, portanto, uniformemente ariado e, para a orientação de eixos considerada, escreemos para a componente da elocidade na direção ertical a seuinte expressão: = t t y ( ), y 5.1 onde y é a componente ertical da elocidade inicial. Para determinar a posição em qualquer instante de tempo, basta conhecer cada uma das ariáeis x e y em qualquer instante de tempo. Essas coordenadas por sua ez são dadas, para um instante de tempo qualquer, a partir do lançamento, pelas expressões: ( ) x = x + t t x y = h+ y ( t t ) t t ( ), onde h e x determinam a posição da partícula no momento do lançamento do projétil. Para as componentes da elocidade, em qualquer t, alem as seuintes expressões: x = = t t y x ( ). y Essas são as equações básicas do moimento. Podemos, a partir delas, obter todas as informações sobre esse moimento. A conclusão à qual cheamos é a de que, dadas a posição inicial (x, h) e a elocidade inicial, determinadas a partir das componentes ( x, y ), podemos determinar a posição e elocidade do projétil em qualquer instante (t) depois do lançamento.

13 18 Licenciatura em Ciências USP/Uniesp Módulo Trajetória do projétil Determinemos aora a trajetória da partícula. Para isso, escreemos o tempo como se fosse dependente da coordenada x (na erdade, como sabemos, é o inerso). Obtemos: x x t t =. x 5.6 Substituindo a expressão acima em 5.3, encontramos a equação para a trajetória: y = h+ y x x x x x x Pode-se facilmente erificar que essa equação descree uma trajetória e que a cura a ela associada é uma parábola Altura máxima (h max ) Admitiremos que os tempos serão contados a partir do instante do lançamento, ou seja, faremos para simplificar: t =. 5.8 Como é bem sabido, desde que sua elocidade inicial não seja muito alta, isto é, desde que ela não atinja a elocidade de escape (termo para a elocidade acima da qual um objeto lançado não retorna mais à Terra), todo projétil retorna à Terra depois de alum tempo. Assim, ele sobe, sobe, até atinir uma altura máxima. Nesse ponto ele retorna. No ponto de retorno teremos a inersão do sinal da componente ertical da elocidade, ou seja, nesse ponto sua elocidade na direção ertical é nula. Assim, o ponto no qual ele para no ar, olhando apenas seu moimento na ertical, pode ser determinado a partir da condição de elocidade nula no instante de tempo t m : ( t )= y m Aplicações na Dinâmica

14 Licenciatura em Ciências USP/Uniesp Módulo 1 19 Essa equação, por outro lado, também nos permite determinar o instante de tempo, (t m ), em que o objeto atine a altura máxima. Utilizando a expressão 5.1 esse instante é dado por: t m y =. 5.3 As coordenadas do projétil nesse instante de tempo, fazendo uso aora das expressões 5. e 5.3, são dadas pelas expressões: x( tm)= xh = x + x = x + max y x y 5.31 = +( ) y y y y( tm)= h = h+ y h max. Estas expressões podem ser escritas ainda, em termos das condições iniciais (módulo da elocidade e ânulo de tiro), como: 5.3 x h max = x + senθcosθ hmax = h+. sen²θ A altura máxima é dada, portanto, como um acréscimo da altura de lançamento, cujo alor depende do módulo da elocidade inicial e da sua direção. Para atinir a altura máxima, mantida a mesma elocidade em módulo, deemos atirar o objeto para cima (ânulo de tiro iual a θ = π/). No entanto, nesse caso, o alcance na horizontal será nulo. Fiura 5.1: A altura máxima em comparação com a altura de lançamento.

15 11 Licenciatura em Ciências USP/Uniesp Módulo Tempo de queda ou de oo Todo projétil cai depois de decorrido um interalo de tempo denominado tempo de oo, expresso em É o tempo de duração da iaem do projétil. Com a escolha de referencial aqui efetuada, o tempo de oo é determinado a partir da condição y( t V )=, 5.35 ou seja, nesse momento, a coordenada do projétil na ertical é nula, indicando que ele terá atinido o solo nesse instante. A condição acima lea-nos a uma equação do seundo rau para a determinação do tempo de oo. Essa equação é, a partir de 5.35 e 5.3: h yv t t + V = Fiura 5.11: Tempo decorrido até o projétil atinir o solo. A única solução aceitáel para a equação acima, uma ez que esse tempo dee ser necessariamente positio, é, usando 5.16: t 1 h = 1 + ( ) + h senθ senθ = + ( ) + V y y ( ) Aplicações na Dinâmica

16 Licenciatura em Ciências USP/Uniesp Módulo Alcance do Projétil Quando o projétil atine o solo, suas coordenadas são dadas por: x( t )= x + t V yt ( ) =. V x V 5.38 Assim, o alor da coordenada x no instante em que ele atine o solo, leando-se em conta a expressão para o tempo de oo em 5.37 e a expressão em 5.15, é: ( ) x x( tv )= x + y + ( y) + h x = + cosθ + ( senθ senθ) + h. Denomina-se alcance do projétil, a, a diferença de abscissas associadas ao ponto de saída do projétil e seu ponto de cheada ao solo, isto é: 5.39 a = x( tv ) x. 5.4 Fiura 5.1: O alcance é a distância máxima atinida na direção horizontal. Leando-se em conta a expressão 5.4, emos que o alcance depende da altura da qual lançamos o projétil, do módulo da elocidade inicial e do ânulo de tiro. Explicitamente, temos: a y y h h = cosθ + ( ) + senθ sen θ. x = + ( ) + ( ) 5.41 Ao atinir o solo, o projétil tem elocidade tal que suas componentes são dadas por: x = cosθ ( )= = ( ) + t senθ t sen θ h. y 5.4

17 11 Licenciatura em Ciências USP/Uniesp Módulo 1 Exemplo 4 Um projétil é lançado a partir do solo com elocidade = 6 m/s e com ânulo de tiro θ = 53. Dados: cos53 =,6 e sen53 =,8. Desprezando-se a resistência do ar, o projétil descree uma trajetória parabólica, conforme ilustra a Fiura Fiura 5.13: Projétil lançado do ponto A com elocidade V, com ânulo de tiro θ com a horizontal. A distância AC é o alcance do projétil. a. Qual a altura máxima alcançada pelo projétil (ou seja, quando atine a posição B)? b. Qual o tempo de oo? c. Qual o alcance AC do projétil? d. Escrea a equação da trajetória. Resolução: Para responder às questões leantadas, deemos analisar as quatro equações (duas na direção do eixo x e duas na direção do eixo y) que descreem o moimento de um projétil. Primeiramente, amos nos concentrar na elocidade de lançamento V com ânulo de tiro θ. Essa elocidade dee ser decomposta em duas componentes: x = cosθ e y = senθ. Como θ = 53 e = 6 m/s, tem-se: x = 36 m/s e y = 48 m/s. Além disso, no instante t = o projétil se encontra na oriem, ou seja, x = y =. Assim, as equações horárias do moimento são: Tabela 5.: Equações horárias do moimento, analisando os eixos horizontal e ertical. Direção horizontal ou eixo x x = x = 36 m/s constante x = x + x t = 36t Direção ertical ou eixo y a y = = 1 m/s y = y t = 48 1.t y = y + y t 1 t = + 48t 5t Fiura 5.14: Esquema ampliado eidenciando as componentes da elocidade nas direções horizontal e ertical. Aora podemos responder aos quesitos: a. Para calcular a altura máxima necessitamos conhecer o instante t em que o projétil atine essa altura. Esse instante pode ser calculado escreendo y = 48 1 t =, de onde se obtém t = 48 s. Substituindo-se esse alor na equação do espaço y = 48t 5t² = 48(48) 5(48)² = 11.5 m. b. Uma ez que no instante t = o projétil se encontraa na oriem, quando ele retornou ao solo, tem-se y =. Assim, y = 48t 5t² =, ou seja, t(48 5t) =, de onde se encontram duas soluções: t' = e t" = 48/5 = 96 s. O instante t' = é o instante inicial em que o projétil se encontraa na oriem (no solo) e t" = 96 s é o instante de tempo em que, após oar pelo espaço, o projétil retorna ao solo. Portanto, o tempo de oo é de 96 s. 5 Aplicações na Dinâmica

18 Licenciatura em Ciências USP/Uniesp Módulo c. O alcance do projétil é a distância entre os pontos A(; ) e C(x C ; ), ou seja, o alcance é iual ao alor de x C. Como determinar x C? Basta substituir t = 96 s (instante em que o projétil atine o solo, depois de oar durante 96 s) na equação x = 36t. Obtemos x = 36(96) = m. d. Para se obter a equação da trajetória: y = f (x), basta eliminar a ariáel tempo entre as equações x = 36 t e y = 48t 5t². Assim, de x = 36 t seue-se que t = x/36 que, substituído em y = 48t 5t ², resulta y = (4x)/3 (x )/59, que é a equação de uma parábola. Exemplo 5 Uma bola de tênis é lançada com elocidade horizontal x = 1 m/s de uma altura h = 45 m do solo, conforme ilustra a Fiura Após o lançamento, a bola fica animada de um moimento que pode ser analisado em duas direções: ertical e horizontal. Trata-se de um moimento balístico. a b Fiura 5.15: a. O joador lança uma bola de tênis horizontalmente com elocidade x de uma altura h do solo; b. A força sobre a bola na direção horizontal é nula; assim, a elocidade na horizontal é constante (escreemos x = x ). A Fiura 5.15a indica que, se a raidade da Terra fosse nula, a trajetória da bola seria retilínea e horizontal. Mas deido à raidade, ao mesmo tempo em que a bola aança horizontalmente, ela cai erticalmente. Pelo princípio da interdependência dos moimentos, o moimento na horizontal se processa de maneira simultânea e independente em relação ao moimento na ertical. Assim, as equações desse moimento balístico são: Na horizontal, o moimento é uniforme e as equações que o representam são: x (t) = x x(t) = x + x t. Na ertical, o moimento é acelerado e as equações são: y (t) = y t e y(t) = y 1 t ² a. Escreer as 4 equações para o moimento balístico da bola de tênis. b. Determinar quanto tempo depois a bola atine o solo. c. Determinar as coordenadas do ponto de impacto da bola contra o solo. d. Encontrar as elocidades x e y da bola quando ela colide com o solo. e. Determinar a equação da trajetória da bola.

19 114 Licenciatura em Ciências USP/Uniesp Módulo 1 Resolução: a. As condições iniciais, no sistema SI, são: x = e x = 1 ; y = 45, y = (como o lançamento é horizontal, no instante t =, a bola não tem elocidade ertical) e = 1. Assim: x (t) = 1 e x(t) = 1t. y (t) = 1t e y(t) = 45 5t². b. Para saber quanto tempo depois de solta a bola chea ao solo, deemos fazer uso da equação y(t) = 45 5t ². Quando a bola atine o solo, y =, ou seja, 45 5t ² =, de onde t = + 3 (t = 3 dee ser descartado). Portanto, a bola atine o solo 3 seundos após o lançamento. c. Sabendo-se que, quando t = 3, a bola atine o solo e as coordenadas x e y são assim determinadas: x = 1.t = 3 e y = 45 5t² = 45 5(3)² =. Assim, as coordenadas do ponto de impacto são (3; ). d. As elocidades podem ser determinadas pelas respectias equações, bastando substituir t = 3. Assim: x (t) = 1 (ale obserar que x não depende do tempo, pois, na horizontal, o moimento é uniforme) e y (t) = 1t = 1(3) = 3. e. A equação da trajetória relaciona a ariáel y com a ariáel x. Para isso, elimina-se t das equações y(t) = 45 5t ² e x(t) = 1t. Assim: t = x/1 e, após substituição, y(x) = 45 5(x/1)² = 45 x /. 5.1 Casos particulares As expressões obtidas até aqui para as randezas releantes (tempo de oo, alcance, altura máxima) são muito erais. Com o intuito de estudar casos simples e de interesse, analisaremos três situações distintas: lançamento na ertical, lançamento horizontal e lançamento a partir do solo Lançamento na ertical No caso do lançamento na ertical, a componente da elocidade na direção horizontal é nula, ou seja, por definição: ( t )= = cos θ =, x x 5.43 uma ez que θ = π/. 5 Aplicações na Dinâmica

20 Licenciatura em Ciências USP/Uniesp Módulo Nessas circunstâncias, o moimento se dá apenas ao lono do eixo y, e suas equações básicas são aquelas dadas pelas expressões Nesse caso, considerando apenas a elocidade inicial, temos três situações possíeis: Lançamento para cima ( y = ) Nesse caso, o corpo atinirá a altura máxima dada aora por: H h = +, 5.44 o que ocorrerá depois de um interalo de tempo dado por: t = m Fiura 5.16: Lançamento na ertical para cima. e atinirá o solo depois de um tempo (o tempo de oo) dado por: t = h V t m Exemplo 6 Uma bola é lançada erticalmente para cima com elocidade inicial y = 6 m/s de um ponto situado a uma altura y = metros do solo, conforme ilustra a Fiura Considerando = 1 m/s², a equação do espaço é y(t) = + 6t 5t ² e a da elocidade é y (t) = 6 1.t. Adotamos as unidades do SI (m; s). Calcular: a. A altura máxima atinida pela bola. b. A elocidade com que a bola atine o solo. c. O tempo de oo da bola. Fi O operador lança uma bola erticalmente para cima.

21 116 Licenciatura em Ciências USP/Uniesp Módulo 1 Resolução: a. Enquanto a bola estier animada de elocidade de ascensão ( y ) ela continua subindo. Até quando? Até que sua elocidade, momentaneamente, seja nula ( y = ). Nesse instante, a altura alcançada pela bola é máxima. Então, deemos calcular o tempo t para o qual y = e substituir em y = y(t) para calcular y = y max. Loo, de y = seue-se que y (t) = 6 1.t =, ou seja, t =,6 s. Substituindo em y(t) = + 6t 5t ² = + 6(,6) 5(,6)² = 1,8 m. Portanto, y max = 1,8 m. b. Para determinar a elocidade com que a bola atine o solo deemos conhecer o instante t em que a bola atine o solo. Como proceder? 1.º quando a bola atine o solo y = ; portanto, da condição y(t) = + 6t 5t ² = obtemos o instante t procurado..º uma ez conhecido o tempo t em que a bola atine o solo, obteremos a elocidade procurada fazendo uso da expressão y (t) = 6 1.t. Então, ejamos: se y(t) = + 6t 5t ² =, obtemos as raízes t,7 s e t 1,49 s. O tempo neatio dee ser inorado, pois o domínio das funções é constituído pelos alores de t tais que t. Assim, a bola atine o solo no instante t,7 s. E a elocidade será y (t) = 6 1.t = 6 1(,7) = 1 m/s. O sinal neatio dee ser interpretado: como o referencial y foi orientado positiamente para cima, a elocidade que é ertical para baixo (quando atine o solo) assume alor alébrico neatio. Podemos dizer que a bola atine o solo com elocidade de módulo y 1 m/s e sentido em direção ao centro da Terra. c. O tempo t é medido desde o instante em que a bola foi lançada. Nesse caso, o tempo de oo é o interalo de tempo que a bola fica no ar, ou seja, desde (lançamento) até atinir o solo (t). Esse tempo foi calculado no item b, ou seja, t,7 s = t oo Lançamento para baixo ( y = ) Nesse caso, utilizando 5.37, concluímos que o projétil seue na descendente até atinir o solo depois de um tempo de oo dado por: t = h V Fiura 5.18: Lançamento para baixo. 5 Aplicações na Dinâmica

22 Licenciatura em Ciências USP/Uniesp Módulo Queda lire ( y = ) Nesse caso, o tempo de queda (que é o tempo de oo) é dado, de acordo com 5.37, por: h t = q o qual não depende da massa. Todos os corpos demoram o mesmo tempo para cair. Utilizando esse alor do tempo na expressão da elocidade na direção ertical (equação 5.5), emos que o corpo atine o solo com elocidade: Fiura 5.19: Queda lire. = y h. Como já descobrira Galileu, essa elocidade não depende da massa Exemplo 7 Uma mana madura desprende-se de um alho localizado numa altura iual a 16, metros. Esse fenômeno é entendido como moimento de queda na ertical, cujas equações enéricas são: y (t) = y t e y(t) = y + y t 1 t ², onde as ariáeis com símbolos são aquelas relacionadas às condições iniciais, ou seja, no instante t = (no caso, quando a mana se desprende do alho). a. Escrea as equações do espaço y(t) e da elocidade y (t) do moimento de queda ertical da mana. b. Determine o tempo de queda e a elocidade com que a mana atine o solo. Resolução: a. Vamos considerar = 1 m/s². Quando a mana se desprende (t = ), a elocidade é y = e a altura é y = 16, m. Loo, as equações tornam-se: y(t) = y + y t 1 t ² = 16, 5t ² e y (t) = y t = 1t. b. Fazendo y(t) = determina-se o instante em que a mana atine o solo. Esse tempo é o tempo de queda. Loo, y(t) = 16, 5t ² = t = ± 1,8 s. Descarta-se o tempo neatio, e o resultado t = 1,8 s, que é o tempo de queda da mana. A elocidade com que a mana atine o solo é obtida substituindo-se t = 1,8 s na equação da elocidade. Assim, V y (t) = 1t = 1(1,8) = 18 m/s. O sinal neatio indica que a elocidade é ertical para baixo (uma ez que o eixo dos espaços y foi adotado como positio para cima).

23 118 Licenciatura em Ciências USP/Uniesp Módulo Lançamento na horizontal O lançamento na horizontal é caracterizado pelo fato de ele se processar com um ânulo de tiro iual a zero, ou seja, ( t )= = senθ =, y y 5.5 pois θ =. Fiura 5.: Lançamento na horizontal. O tempo de oo é iual ao tempo de queda lire de uma altura h, isto é, e o alcance será dado por: h t = q h a = Lançamento a partir do solo 5.51 Nesse caso, basta fazer h =, nas expressões erais, para o tempo de oo, altura máxima e alcance. O ponto a ser ressaltado é ser o tempo de oo duas ezes maior do que aquele requerido para atinir a altura máxima, ou seja, o tempo despendido para subir (atinir a altura máxima) é iual ao tempo necessário para descer. Temos assim: t = t = sen θ m Aplicações na Dinâmica

24 Licenciatura em Ciências USP/Uniesp Módulo Fiura 5.1: Lançamento a partir do solo. Em muitos casos, é importante determinar para que alor do ânulo de tiro obtemos a máxima eficiência em termos de alcance. Uma alternatia para aumentar o alcance é aumentar o alor do módulo da elocidade inicial. Essa solução esbarra no fato de que temos limites, ou físicos ou do artefato utilizado para efetuar o lançamento, para obtermos incrementos no alor dessa randeza. A alternatia, para um alor fixo da elocidade, é escolher melhor o parâmetro ânulo de tiro. Lembrando que, nessas circunstâncias, o alcance depende do ânulo de tiro de acordo com a expressão: a ( θ)= senθcos θ= senθ, 5.53 podemos erificar, por meio do ráfico da função acima, que o alor máximo do alcance ocorrerá quando o ânulo de tiro for iual a 45 raus. Exemplo 8 Um atirador mira sua arma para uma fruta pendurada a uma altura H = 3 metros acima da altura da sua arma. O projétil é ejetado com elocidade V = 4 m/s, com ânulo de tiro (eja Fiura 5.). Fiura 5.: Atirador mirando uma fruta presa no alho. No momento em que ele aciona o atilho, a fruta se desprende do alho. O projétil atinirá a fruta?

25 1 Licenciatura em Ciências USP/Uniesp Módulo 1 No instante em que a arma é disparada, a fruta se solta da árore. Determinar a posição do ponto de impacto fruta/projétil. Dados: D = 4 metros; senθ =,8 e cosθ =,6. Desprezar a resistência do ar. Resolução: Como a fruta se solta no instante em que o projétil é disparado, os dois moimentos são simultâneos. Para escreer as equações horárias, precisamos identificar as condições iniciais (t = ). As coordenadas iniciais do projétil são x = e y = e as componentes de sua elocidade inicial são: x = cosθ = 4,6 = 4 m/s; y = senθ= 4,8 = 3 m/s. As coordenadas iniciais da fruta: x = D = 4 m; y = H = 3 m e y = ; x = Tabela 5.3: Condições iniciais e equações horárias do projétil e da fruta. Direção horizontal x P = a xp = xp = 4 m/s xp = xp = 4 m/s x P = 4 t Projétil Direção ertical y P = a yp = 1 m/s² ( ) yp = 3 m/s yp = 3 1 t y P = 3 t 5 t ² Fruta Moimento unidimensional x F = D = 4 m y F = H = 3 m yf = 1 t y F = 3 5 t ² A Fiura 5.3 ilustra o ponto de encontro entre a fruta e o projétil. Fiura 5.3: As coordenadas do ponto de impacto do projétil e da fruta, consideradas como ponto material, são coincidentes. No ponto de impacto, as coordenadas x e y tanto da fruta quanto do projétil são iuais. x fruta = x projétil = 4 m Da seunda condição inferimos que: y fruta = y projétil 3 5t ² = 3t 5t², 5 Aplicações na Dinâmica

26 Licenciatura em Ciências USP/Uniesp Módulo 1 ou seja, o impacto ocorre para o tempo dado por 3 = 3t Portanto, para t = 1 s, ocorre o impacto do projétil contra a fruta. A determinação da ordenada y do ponto de impacto pode ser feita por meio da equação horária de y = f (t) tanto da fruta quanto do projétil. Então: y = 3 5(1)² = 7 m. Portanto, o projétil encontra a fruta no ponto de coordenadas x = 4 m e y = 7 m. 11

Esquema do problema (I) (II) figura 1. figura 2

Esquema do problema (I) (II) figura 1. figura 2 Um projétil é disparado com elocidade inicial iual a e formando um ânulo θ com a horizontal, sabendo-se que os pontos de disparo e o alo estão sobre o mesmo plano horizontal e desprezando-se a resistência

Leia mais

LANÇAMENTO OBLÍQUO - INTERMEDIÁRIO EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

LANÇAMENTO OBLÍQUO - INTERMEDIÁRIO EXERCÍCIOS RESOLVIDOS LANÇAMENTO OBLÍQUO - INTERMEDIÁRIO EXERCÍCIOS RESOLVIDOS A Equipe SEI, pensando em você, preparou este artio com exercícios resolvidos sobre lançamento oblíquo. Bons estudos!. (AFA 9) Uma bola de basquete

Leia mais

MOVIMENTO DOS PROJÉTEIS

MOVIMENTO DOS PROJÉTEIS 1 MOVIMENTO DOS PROJÉTEIS Gil da Costa Marques 1.1 Introdução 1. Galileu e o Movimento dos Projéteis 1.3 As condições iniciais 1.3.1 Ângulo de tiro e as componentes da velocidade 1.4 O problema geral 1.4.1

Leia mais

Mecânica Fundamental Lançamento de Projéteis. Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. azevedolab.net

Mecânica Fundamental Lançamento de Projéteis. Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. azevedolab.net Mecânica Fundamental Prof. Dr. Walter F. de Azeedo Jr. azeedolab.net 1 Introdução Vamos calcular o alcance (R de um projétil lançado na superfície da Terra, com ânulo de inclinação (, posição (x, e elocidade

Leia mais

O movimento de projéteis

O movimento de projéteis respectivamente, o movimento de projéteis, o movimento circular e o movimento cicloidal Como de costume, encontra-se no final da aula uma lista de problemas propostos Nela, você terá de fazer tanto demonstrações

Leia mais

Cap. 3 - Cinemática Tridimensional

Cap. 3 - Cinemática Tridimensional Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Física I IGM1 2014/1 Cap. 3 - Cinemática Tridimensional Prof. Elvis Soares 1 Cinemática Vetorial Para determinar a posição de uma partícula no

Leia mais

Considere-se a trajectória descrita por um projéctil que foi lançado do ponto O no plano xoy. y v v O

Considere-se a trajectória descrita por um projéctil que foi lançado do ponto O no plano xoy. y v v O Moimento de um projéctil Considere-se a trajectória descrita por um projéctil que foi lançado do ponto no plano. Após o lançamento e considerando a resistência do ar desprezáel, a resultante das forças

Leia mais

Física I para Engenharia IFUSP P1-25/04/2014

Física I para Engenharia IFUSP P1-25/04/2014 Física I para Enenharia IFUSP - 43195 P1-5/04/014 A prova tem duração de 10 minutos. Resolva questão na folha correspondente. Use o verso se necessário. Escreva de forma leível, a lápis ou tinta. Seja

Leia mais

Atualizado em 29/09/2018. Cinemática

Atualizado em 29/09/2018. Cinemática Atualizado em 9/9/18 Cinemática Na cinemática estuda-se o moimento de uma partícula independentemente das causas que proocam esses moimento. Trajetória: É o lugar geométrico dos pontos sucessiamente ocupados

Leia mais

ESPELHOS ESFÉRICOS - INTERMEDIÁRIO

ESPELHOS ESFÉRICOS - INTERMEDIÁRIO ESPELHOS ESFÉRICOS - INTERMEDIÁRIO A Equipe SEI selecionou exercícios de concursos sobre espelhos esféricos, para que você possa aprimorar seus conhecimentos. Os exercícios selecionados são de nível intermediário.

Leia mais

Mecânica Fundamental Lançamento de Projéteis (Lista de Exercícios) Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. azevedolab.net

Mecânica Fundamental Lançamento de Projéteis (Lista de Exercícios) Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. azevedolab.net Mecânica Fundamental Lançamento de Projéteis (Lista de Exercícios) Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. azevedolab.net 1 1) Considere que um joador de baseball rebateu uma bola com velocidade inicial de

Leia mais

Introdução ao movimento no plano

Introdução ao movimento no plano Introdução ao moimento no plano Moimento de Projécteis Prof. Luís C. Perna O disparo de um canhão ou de uma espingarda, o moimento de uma bola de golfe, depois de uma tacada e o lançamento do martelo ou

Leia mais

Capítulo 3 Movimento em Duas ou Três Dimensões

Capítulo 3 Movimento em Duas ou Três Dimensões Capítulo 3 Moimento em Duas ou Três Dimensões 3.1 Vetor posição e etor elocidade objeto de nosso estudo sistema o obserador sistema de referência . O ponto de referência O O O O trajetória objeto de nosso

Leia mais

Mecânica. Movimento dos Projéteis

Mecânica. Movimento dos Projéteis Mecânica Movimento dos Projéteis Mecânica» Movimento dos Projéteis 1 Introdução William de Occam foi um dos escolásticos mais influentes do século XIV. Formulou um princípio - o princípio básico do seu

Leia mais

MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME

MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME 010 www.cursoanglo.com.br Treinamento para Olimpíadas de Física 1 ª- / ª- s é r i e s E M AULA 7 MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME a C R C R C = m a C intensidade: R = ma C direção: radial sentido: para o centro

Leia mais

Resoluções dos exercícios propostos

Resoluções dos exercícios propostos oblíquo no ácuo Resoluções dos eercícios propostos 1 gt P.167 a) S. 5 t t s b) t 5 5. m c) gt 1 m/s h. m (5) () 3 m/s P.168 = 4, m/s h = 39, m 4, m d Tempo de queda: h gt 39, 1 Alcance horizontal: t 4,,8

Leia mais

1ªAula do cap. 04. Movimento em 2 Dimensões 2-D

1ªAula do cap. 04. Movimento em 2 Dimensões 2-D 1ªAula do cap. 4 Moimento em Dimensões -D Introdução ao moimento em -D. Vetor Posição e Deslocamento, Velocidade e aceleração, Princípio da Independência dos Moimentos, Moimento em -D Lançamento Horizontal,

Leia mais

ΔS = 2 m = 2 x 10-3 km

ΔS = 2 m = 2 x 10-3 km Dinâmica de um Sistema de Partículas Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Profa. Dra. Diana Andrade & Prof. Dr. Sergio Pilling Parte1 - Moimento Retilíneo (continuação) Velocidade instantânea

Leia mais

FICHA DE TRABALHO DE FÍSICA E QUÍMICA A NOVEMBRO 2011

FICHA DE TRABALHO DE FÍSICA E QUÍMICA A NOVEMBRO 2011 FICHA DE TRABALHO DE FÍSICA E QUÍMICA A NOVEMBRO 0 APSA Nº6 º Ano de Escolaridade - Um móel com moimento uniforme, parte de um ponto situado no semieixo positio a 0m da origem e passa por ela 5 s depois.

Leia mais

22/Fev/2018 Aula Queda livre 2.2 Movimento 2 e 3-D Vetor deslocamento Vetor velocidade Vetor aceleração

22/Fev/2018 Aula Queda livre 2.2 Movimento 2 e 3-D Vetor deslocamento Vetor velocidade Vetor aceleração 22/Fev/2018 Aula2 2.1 Queda livre 2.2 Movimento 2 e 3-D 2.2.1 Vetor deslocamento 2.2.2 Vetor velocidade 2.2.3 Vetor aceleração 2.3 Lançamento de projétil 2.3.1 Independência dos movimentos 2.3.2 Forma

Leia mais

LANÇAMENTOS NO VÁCUO. I) RESUMO DE LANÇAMENTOS NO VÁCUO (VERTICAL, QUEDA LIVRE, OBLIQUO E HORIZONTAL )

LANÇAMENTOS NO VÁCUO.  I) RESUMO DE LANÇAMENTOS NO VÁCUO (VERTICAL, QUEDA LIVRE, OBLIQUO E HORIZONTAL ) LANÇAMENTOS NO VÁCUO www.nilsong.com.br I) RESUMO DE LANÇAMENTOS NO VÁCUO (VERTICAL, QUEDA LIVRE, OBLIQUO E HORIZONTAL ) São os movimentos onde só cosndera-se atuando no móvel apenas a força de gravidade

Leia mais

Bacharelado Engenharia Civil

Bacharelado Engenharia Civil Bacharelado Engenharia Civil Física Geral e Experimental I Prof.a: Érica Muniz 1 Período Lançamentos Movimento Circular Uniforme Movimento de Projéteis Vamos considerar a seguir, um caso especial de movimento

Leia mais

Física A Extensivo V. 2

Física A Extensivo V. 2 Extensivo V. Resolva Aula 5 5.) A a = v v t t a = 3 4 Veículo A (MRU) Pelo ráfico v A = m/s = x A = + v A Veículo B (MRUV) Pelo ráfico a B = t = 5 = 5 m/s x B = x B + v B + a x B = (5) x B = 5 t A ultrapassaem

Leia mais

m = + rm = 8,3 m s 48 a rapidez média do ciclista foi de 8,3 m s -1.

m = + rm = 8,3 m s 48 a rapidez média do ciclista foi de 8,3 m s -1. Parte Soluções/resoluções FICHa De trabalho n.º B C 3 D 4 a 5 5. B Dx 5. O automóel a moe-se com elocidade constante. assim; Dt 0-0 - ms 0-0 6 6. C Para determinar a componente escalar da elocidade do

Leia mais

BANCO DE QUESTÕES - FÍSICA - 2ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO ==============================================================================================

BANCO DE QUESTÕES - FÍSICA - 2ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO ============================================================================================== PROFESSOR: Raphael Carvalho BANCO DE QUESTÕES - FÍSICA - ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO ============================================================================================== 01- O transporte fluvial de

Leia mais

Física A Semiextensivo v. 1

Física A Semiextensivo v. 1 Física Seietensio. 1 Eercícios 1) D Coentário 6) Lebre-se que a distância é edida e relação ao piso do aão. I. corpo etenso II. ponto aterial III. ponto aterial IV. corpo etenso 7) 4 h k 1. Verdadeira.

Leia mais

PROFESSOR: ALEXSANDRO DE SOUSA

PROFESSOR: ALEXSANDRO DE SOUSA E.E. Dona Antônia Valadares MATEMÁTICA ENSINO MÉDIO - 1º ANO Função Quadrática PROFESSOR: ALEXSANDRO DE SOUSA http://donaantoniavaladares.comunidades.net FUNÇÃO QUADRÁTICA Seja a, b e c números reais

Leia mais

Nesta aula, continuaremos a estudar a parte da física que analisa o movimento, mas agora podem ser em duas ou três dimensões.

Nesta aula, continuaremos a estudar a parte da física que analisa o movimento, mas agora podem ser em duas ou três dimensões. Parte 1 Movimento em 2 ou 3 dimensões Nesta aula, continuaremos a estudar a parte da física que analisa o movimento, mas agora podem ser em duas ou três dimensões. 1 - Posição e Deslocamento A localização

Leia mais

Curso de Engenharia Civil. Física Geral e Experimental I Movimento Prof.a: Msd. Érica Muniz 1 Período

Curso de Engenharia Civil. Física Geral e Experimental I Movimento Prof.a: Msd. Érica Muniz 1 Período Curso de Engenharia Civil Física Geral e Experimental I Movimento Prof.a: Msd. Érica Muniz 1 Período Posição e Coordenada de Referência Posição é o lugar no espaço onde se situa o corpo. Imagine três pontos

Leia mais

Instituto Montessori - Ponte Nova

Instituto Montessori - Ponte Nova Instituto Montessori - Ponte Nova Estudos Orientados para a Avaliação II 1) Na figura, cada quadrado tem lado de 1 unidade. Sobre os vetores mostrados ali, determine: a) Quais têm a mesma direção? b) Quais

Leia mais

Centro de Estudos Gilberto Gualberto Ancorando a sua aprendizagem Questão 01 - (PUCCAMP

Centro de Estudos Gilberto Gualberto Ancorando a sua aprendizagem Questão 01 - (PUCCAMP Questão 01 - (PUCCAMP de VH, o framento A atiniu o solo SP/2018) no ponto Um objeto foi lançado obliquamente a partir de uma superfície plana e a) IV. horizontal de modo que o valor da b) III. componente

Leia mais

Análise do movimento dos projéteis no vácuo

Análise do movimento dos projéteis no vácuo Capítulo 2 Análise do movimento dos projéteis no vácuo 2.1 Movimento unidimensional O estudo do movimento dos projéteis envolve seu deslocamento no espaço e a velocidade com que se deslocam em um intervalo

Leia mais

Revisão EsPCEx 2018 Cinemática Prof. Douglão. Gabarito:

Revisão EsPCEx 2018 Cinemática Prof. Douglão. Gabarito: Revisão EsPCEx 018 Cinemática Prof. Doulão Gabarito: Resposta da questão 1: Orientando a trajetória no sentido do joador para a parede, na ida o movimento é proressivo, portanto a velocidade escalar é

Leia mais

7. O gráfico a seguir relaciona a velocidade escalar de uma partícula com a sua posição quando

7. O gráfico a seguir relaciona a velocidade escalar de uma partícula com a sua posição quando M.U.V.- parte 3 Equação de Torricelli:.. 1. A equação detorricelli é muito utilizada em soluções de problemas de moimento uniformemente ariado. Além de dar nome a essa equação, Eangelista Torricelli (168-1747)

Leia mais

FUNÇÃO DO 2º GRAU. y = f(x) = ax² + bx + c, onde a, b e c são constantes reais e. O gráfico de uma função quadrática é uma parábola

FUNÇÃO DO 2º GRAU. y = f(x) = ax² + bx + c, onde a, b e c são constantes reais e. O gráfico de uma função quadrática é uma parábola FUNÇÃO DO 2º GRAU A função do 2º grau está presente em inúmeras situações cotidianas, na Física ela possui um papel importante na análise dos movimentos uniformemente variados (MUV), pois em razão da aceleração,

Leia mais

FUNÇÃO QUADRÁTICA PROFESSOR AUGUSTO CORRÊA ENEM 2016

FUNÇÃO QUADRÁTICA PROFESSOR AUGUSTO CORRÊA ENEM 2016 FUNÇÃO QUADRÁTICA PROFESSOR AUGUSTO CORRÊA ENEM 2016 FUNÇÃO QUADRÁTICA Definição: Chama-se função polinomial do 2 o grau ou função quadrática toda função f: do tipo 2 f ( x) ax bx c, com {a, b, c} e a

Leia mais

VETOR POSIÇÃO 𝑟 = 𝑥𝑖 + 𝑦𝑗 + 𝑧𝑘

VETOR POSIÇÃO 𝑟 = 𝑥𝑖 + 𝑦𝑗 + 𝑧𝑘 VETOR POSIÇÃO r = xi + yj + zk VETOR DESLOCAMENTO Se uma partícula se move de uma posição r 1 para outra r 2 : r = r 2 r 1 r = x 2 x 1 i + y 2 y 1 j + z 2 z 1 k VETORES VELOCIDADE MÉDIA E VELOCIDADE INSTANTÂNEA

Leia mais

PROFESSOR: JARBAS 4 2 5

PROFESSOR: JARBAS 4 2 5 PROFESSOR: JARBAS Função do 2.º grau Chama-se função quadrática ou função polinomial do 2.º grau, qualquer função f de R em R dada por uma lei da forma f() = a 2 + b + c onde a, b e c são números reais

Leia mais

Física. Física Módulo 1 Velocidade Relativa, Movimento de Projéteis, Movimento Circular

Física. Física Módulo 1 Velocidade Relativa, Movimento de Projéteis, Movimento Circular Física Módulo 1 Velocidade Relativa, Movimento de Projéteis, Movimento Circular Velocidade Relativa Um Gedankenexperiment Imagine-se agora em um avião, a 350 km/h. O destino (a direção) é por conta de

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 2

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 2 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ano Versão Nome: N.º Turma: Apresente o seu raciocínio de forma clara, indicando todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações necessárias. Quando,

Leia mais

Movimento Retilíneo Uniforme e Uniformemente Variado MRU e MRUV

Movimento Retilíneo Uniforme e Uniformemente Variado MRU e MRUV Movimento Retilíneo Uniforme e Uniformemente Variado MRU e MRUV Evandro Bastos dos Santos 22 de Fevereiro de 2017 1 Movimento Retilíneo Uniforme(MRU) Um corpo que se desloca em trajetória retilínea e possui

Leia mais

TEORIA CONSTRUINDO E ANALISANDO GRÁFICOS 812EE 1 INTRODUÇÃO

TEORIA CONSTRUINDO E ANALISANDO GRÁFICOS 812EE 1 INTRODUÇÃO CONSTRUINDO E ANALISANDO GRÁFICOS 81EE 1 TEORIA 1 INTRODUÇÃO Os assuntos tratados a seguir são de importância fundamental não somente na Matemática, mas também na Física, Química, Geografia, Estatística

Leia mais

Primeira Verificação de Aprendizagem (1 a V.A.) - 28/05/2014

Primeira Verificação de Aprendizagem (1 a V.A.) - 28/05/2014 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Física Disciplina: Física Geral I Prof.: Carlos Alberto Aluno(a): Matrícula: Questão 1. Responda: Primeira Verificação

Leia mais

01) Uma força constante de 50N age sobre um móvel durante 0,2 s. Calcule o impulso da força.

01) Uma força constante de 50N age sobre um móvel durante 0,2 s. Calcule o impulso da força. www.medeirosjf.net Unidade VII: Impulso, Quantidade de Mo. e Colisões 124 UNIDDE VII: Impulso e Quantidade de Moimento 7.1- Impulso Suponhamos que uma força constante F age numa partícula, durante um interalo

Leia mais

LANÇAMENTO OBLÍQUO No lançamento oblíquo, o objeto é lançado com uma dada velocidade inicial que forma um ângulo θ (compreendido entre 0º e 90º) com a horizontal e descreve uma trajetória parabólica.

Leia mais

a) 15,00 b) 15,10 c) 15,70 d) 16,10 e) 17,70

a) 15,00 b) 15,10 c) 15,70 d) 16,10 e) 17,70 RESUMO Dentro das Organizações é comum nos depararmos com gráficos em suas áreas, que nada mais é que uma relação, comparação de duas grandezas ou até mesmo uma função, mas representada graficamente. Para

Leia mais

Resoluções dos exercícios propostos

Resoluções dos exercícios propostos da física Capítulo 7 Ondas P. Da definição de densidade linear (), em: m L 600 0 kg 00 0 kg/m 0, kg/m m elocidade de propagação do pulso na corda depende apenas da intensidade da força de tração ( ) e

Leia mais

Lançamento horizontal e lançamento oblíquo no vácuo

Lançamento horizontal e lançamento oblíquo no vácuo unidade c Capítulo 9 Lançamento horizontal e lançamento oblíquo no ácuo N Na análise dos lançamentos horizontais ou oblíquos, dee-se lear em conta o princípio da independência dos moimentos simultâneos,

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS DISCIPLINA FÍSICA I EXERCÍCIO 1 EXERCÍCIO 2

LISTA DE EXERCÍCIOS DISCIPLINA FÍSICA I EXERCÍCIO 1 EXERCÍCIO 2 DISCIPLINA FÍSICA I LISTA DE EXERCÍCIOS EXERCÍCIO 1 As extremidades de um segmento de reta AB tem coordenadas A(-80 cm, 80 cm) e B(80 cm, 160 cm). Trace o segmento de reta num referencial cartesiano (x,y)

Leia mais

6. FUNÇÃO QUADRÁTICA 6.1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

6. FUNÇÃO QUADRÁTICA 6.1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 47 6. FUNÇÃO QUADRÁTICA 6.1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES Na figura abaixo, seja a reta r e o ponto F de um determinado plano, tal que F não pertence a r. Consideremos as seguintes questões: Podemos obter,

Leia mais

4. (Uel 2015) Observe o aspersor de impulso para jardim representado na figura a seguir.

4. (Uel 2015) Observe o aspersor de impulso para jardim representado na figura a seguir. 1. (Pucrj 015) Uma bola é lançada com elocidade horizontal de,5 m / s do alto de um edifício e alcança o solo a 5,0 m da base do mesmo. Despreze efeitos de resistência do ar e indique, em metros, a altura

Leia mais

As funções quadráticas são usadas em diversas aplicações: - Equacionamento do movimento de um ponto com aceleração constante.

As funções quadráticas são usadas em diversas aplicações: - Equacionamento do movimento de um ponto com aceleração constante. Módulo 4 FUNÇÕES QUADRÁTICAS 1. APRESENTAÇÃO As funções quadráticas são usadas em diversas aplicações: - Equacionamento do movimento de um ponto com aceleração constante. - Modelagem de trajetórias na

Leia mais

1ªAula do cap 02 - Cinemática

1ªAula do cap 02 - Cinemática 1ªAula do cap - Cinemática Moimento em Uma Dimensão 1-D Moimento Uniforme Introdução Moimento em 1-D Posição-Deslocamento Velocidade Média e Velocidade escalar Moimento Retilíneo e Uniforme Moimento Acelerado

Leia mais

Aula 07. ASSUNTOS: Gravitação; Movimento em um campo gravitacional uniforme; Movimento periódico; MHS; Sistema massa mola

Aula 07. ASSUNTOS: Gravitação; Movimento em um campo gravitacional uniforme; Movimento periódico; MHS; Sistema massa mola ASSUNTOS: Graitação; Moimento em um campo graitacional uniforme; Moimento periódico; MHS; Sistema massa mola 1. (UFC 7) Uma partícula de massa m moe-se sobre o eio, de modo que as equações horárias para

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS DISCIPLINA FÍSICA I EXERCÍCIO 1 EXERCÍCIO 2

LISTA DE EXERCÍCIOS DISCIPLINA FÍSICA I EXERCÍCIO 1 EXERCÍCIO 2 DISCIPLINA FÍSICA I LISTA DE EXERCÍCIOS EXERCÍCIO 1 As extremidades de um segmento de reta AB tem coordenadas A(-80 cm, 80 cm) e B(80 cm, 160 cm). Trace o segmento de reta num referencial cartesiano (x,y)

Leia mais

Movimento Uniformemente Variado (M.U.V.)

Movimento Uniformemente Variado (M.U.V.) Movimento Uniformemente Variado (M.U.V.) A principal característica do movimento uniformemente variado é a aceleração escalar constante. Quando um móvel qualquer se movimenta com aceleração escalar constante,

Leia mais

Cinemática em 2D e 3D

Cinemática em 2D e 3D Cinemática em 2D e 3D o vetores posição, velocidade e aceleração o movimento com aceleração constante, movimento de projéteis o Cinemática rotacional, movimento circular uniforme Movimento 2D e 3D Localizar

Leia mais

1 a série E.M. Professores Tiago Miranda e Cleber Assis

1 a série E.M. Professores Tiago Miranda e Cleber Assis Módulo de Função Quadrática Noções Básicas: Definição, Máximos e Mínimos 1 a série E.M. Professores Tiago Miranda e Cleber Assis Função Quadrática Noções Básicas: Definição, Máximos e Mínimos 1 Exercícios

Leia mais

Física A Extensivo V. 1

Física A Extensivo V. 1 Extensio V. 1 Exercícios 01) 01. Falsa. Não existe repouso absoluto. 0. Falsa. Não existe moimento absoluto. 04. Verdadeira. 08. Verdadeira. x F xi 50 10 40 m 16. Falsa. Não necessariamente; ele pode ter

Leia mais

1.3. Forças e movimentos. Professora Paula Melo Silva

1.3. Forças e movimentos. Professora Paula Melo Silva 1.3. Forças e movimentos Professora Paula Melo Silva QUEDA LIVRE O filósofo grego Aristóteles acreditava que os corpos mais pesados, abandonados de uma mesma altura, alcançariam o solo antes dos mais leves.

Leia mais

Capítulo 3. Função afim. ANOTAÇÕES EM AULA Capítulo 3 Função afim 1.5 CONEXÕES COM A MATEMÁTICA

Capítulo 3. Função afim. ANOTAÇÕES EM AULA Capítulo 3 Função afim 1.5 CONEXÕES COM A MATEMÁTICA Capítulo 3 Função afim 1.5 Função afim Uma função f: R R é função afim quando existem os números reais a e b tais que f(x) = ax + b para todo x R. Exemplos f(x) =, em que: a = e b = 6 g(x) = 7x, em que:

Leia mais

Atividade Complementar para a DP de Física 1. Profs. Dulceval Andrade e Luiz Tomaz

Atividade Complementar para a DP de Física 1. Profs. Dulceval Andrade e Luiz Tomaz Atividade Complementar para a DP de Física 1. Profs. Dulceval Andrade e Luiz Tomaz QUESTÕES DO CAPÍTULO 2 DO LIVRO FUNDAMENTOS DE FÍSICA HALLIDAY & RESNICK - JEARL WALKER 6 ª - 7 ª e 9ª EDIÇÃO VOLUME 1

Leia mais

Curso de Engenharia Civil. Física Geral e Experimental I Lançamentos Prof.a: Msd. Érica Muniz 1 Período

Curso de Engenharia Civil. Física Geral e Experimental I Lançamentos Prof.a: Msd. Érica Muniz 1 Período Curso de Engenharia Civil Física Geral e Experimental I Lançamentos Prof.a: Msd. Érica Muniz 1 Período Queda dos corpos Quando um corpo é lançado verticalmente para cima verificaremos que ele sobe até

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 1º ANO

LISTA DE EXERCÍCIOS 1º ANO Como se deslocam no mesmo sentido, a velocidade relativa entre eles é: V rel = V A - V C = 80-60 = 20 km/h Sendo a distância relativa, S rel = 60 km, o tempo necessário para o alcance é: S rel 60 t = =

Leia mais

Aulas particulares. Conteúdo

Aulas particulares. Conteúdo Conteúdo Capítulo 3...2 Funções...2 Função de 1º grau...2 Exercícios...6 Gabarito... 13 Função quadrática ou função do 2º grau... 15 Exercícios... 22 Gabarito... 29 Capítulo 3 Funções Função de 1º grau

Leia mais

FÍSICA PROFº JAISON MATTEI

FÍSICA PROFº JAISON MATTEI FÍSICA PROFº JAISON MATTEI 1. Na modalidade esportiva do salto à distância, o esportista, para fazer o melhor salto, deve atingir a velocidade máxima antes de saltar, aliando-a ao melhor ângulo de entrada

Leia mais

Componente Química 11ºAno Professora Paula Melo Silva Unidade 1 Mecânica 1.1. Tempo, posição e velocidade

Componente Química 11ºAno Professora Paula Melo Silva Unidade 1 Mecânica 1.1. Tempo, posição e velocidade Referencial e posição: coordenadas cartesianas em movimentos retilíneos Componente Química 11ºAno Professora Paula Melo Silva Unidade 1 Mecânica 1.1. Tempo, posição e velocidade Distância percorrida sobre

Leia mais

FAP151-Fundamentos de Mecânica. Maio de 2009

FAP151-Fundamentos de Mecânica. Maio de 2009 FP11-Fundamentos de Mecânica. Maio de 9 7ª Lista de Exercícios. Movimento em duas e três dimensões. Lançamento de Projétil. Nos problemas que envolvem movimentos próximos à superfície da Terra e o valor

Leia mais

x carr1 (t) = v 1 t at2 x cam (t) = d + v 1 t x carr2 (t) = D v 2 t x carr1 (t c ) = x cam (t c )

x carr1 (t) = v 1 t at2 x cam (t) = d + v 1 t x carr2 (t) = D v 2 t x carr1 (t c ) = x cam (t c ) Questão 1: Um carro viaja atrás de um caminhão lento, ambos com velocidade constante v 1, em uma estrada de mão dupla. A distância do carro até a dianteira do caminhão é d. Em um dado instante, o carro

Leia mais

Mecânica 1.1 Tempo, posição e velocidade

Mecânica 1.1 Tempo, posição e velocidade Mecânica 1.1 Tempo, posição e velocidade REFERENCIAL E POSIÇÃO Estudar o movimento de um sistema mecânico pode ser muito complicado se implicar o estudo do movimento de todas as partículas que o constituem.

Leia mais

velocidade inicial: v 0 ; ângulo de tiro com a horizontal: 0.

velocidade inicial: v 0 ; ângulo de tiro com a horizontal: 0. www.fisicaee.com.br Um projéil é disparado com elocidade inicial iual a e formando um ânulo com a horizonal, sabendo-se que os ponos de disparo e o alo esão sobre o mesmo plano horizonal e desprezando-se

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2016/2017

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2016/2017 MESTADO INTEGADO EM ENG. INFOMÁTICA E COMPUTAÇÃO 016/017 EIC0010 FÍSICA I 1o ANO, o SEMESTE 16 de junho de 017 Nome: Duração horas. Prova com consulta de formulário e uso de computador. O formulário pode

Leia mais

(1) O vetor posição de uma partícula que se move no plano XY é dado por:

(1) O vetor posição de uma partícula que se move no plano XY é dado por: 4320195-Física Geral e Exp. para a Engenharia I - 1 a Prova - 12/04/2012 Nome: N o USP: Professor: Turma: A duração da prova é de 2 horas. Material: lápis, caneta, borracha, régua. O uso de calculadora

Leia mais

PROFESSOR: ALEXSANDRO DE SOUSA

PROFESSOR: ALEXSANDRO DE SOUSA E.E. Dona Antônia Valadares MATEMÁTICA ENSINO MÉDIO - 1º ANO Função Quadrática PROFESSOR: ALEXSANDRO DE SOUSA http://donaantoniavaladares.comunidades.net Função Quadrática Há várias situações do dia-a-dia

Leia mais

Alexandre N. Carvalho

Alexandre N. Carvalho Cálculo - Introdução lexandre N. Carvalo Marc 1, 2013 2 Capter 1 Introdução 1.1 Porque Estudar Cálculo No que seue apresentamos aluns exemplos que pretendem demosntrar que a matemática desenvolvida até

Leia mais

( ) 01 - O diagrama abaixo representa as posições de dois corpos A e B em função do tempo.

( ) 01 - O diagrama abaixo representa as posições de dois corpos A e B em função do tempo. E CFOV/CFOINT/CFOINF 9 POVS DE FÍSIC E LÍNGU POTUGUES CÓDIGO - O diarama abaixo representa as posições de dois corpos e B em função do tempo. - Uma bola de basquete descree a trajetória mostrada na fiura

Leia mais

O Elétron como Partícula

O Elétron como Partícula O Elétron como Ptícula Os experimentos clássicos que permitiram determin, com maior ou menor precisão, a ca do elétron, são importantes, em primeiro lu, porque comproam a quantização da ca elétrica, isto

Leia mais

Mecânica I. Corpo rígido

Mecânica I. Corpo rígido Corpo rígido Pode definir-se um corpo rígido como sendo o sistema discreto ou contínuo de partículas em que, sob a acção de sistemas de forças arbitrárias, se mantêm constantes as posições relatias entre

Leia mais

2 - A fonte de uma praça dispara cinco jatos d água seqüenciais, como numera a figura a seguir.

2 - A fonte de uma praça dispara cinco jatos d água seqüenciais, como numera a figura a seguir. 1 - Um atirador dispara um revólver formando um ângulo de 37º com a horizontal, em uma região plana, a uma altura de 2 m do solo. O projétil atinge o solo a 88,8 m do ponto de lançamento. Qual é a velocidade

Leia mais

Notação Científica. n é um expoente inteiro; N é tal que:

Notação Científica. n é um expoente inteiro; N é tal que: Física 1 Ano Notação Científica n é um expoente inteiro; N é tal que: Exemplos: Notação Científica Ordem de Grandeza Qual a ordem de grandeza? Distância da Terra ao Sol: Massa de um elétron: Cinemática

Leia mais

Capítulo 5. Movimento no plano e no espaço

Capítulo 5. Movimento no plano e no espaço Capíulo 5 Moimeno no plano e no espaço Recursos com coprih incluídos nesa apresenação: hp://phe.colorado.edu Descrição eorial do moimeno Uma parícula moendo-se sobre uma cura. Suas posições nos insanes

Leia mais

Aceleração média, aceleração e gráficos velocidade-tempo

Aceleração média, aceleração e gráficos velocidade-tempo Aceleração média, aceleração e gráficos velocidade-tempo Aceleração média Para quantificar a variação da velocidade de um corpo num certo intervalo de tempo define-se a grandeza aceleração média (símbolo

Leia mais

Aplicação dos conceitos de posição, velocidade e aceleração. Aplicação de derivadas e primitivas de

Aplicação dos conceitos de posição, velocidade e aceleração. Aplicação de derivadas e primitivas de Ano lectivo 2010-2011 Engenharia Civil Exercícios de Física Ficha 4 Movimento a uma Dimensão Capítulo 3 Conhecimentos e e capacidades a adquirir a adquirir pelo pelo aluno aluno Aplicação dos conceitos

Leia mais

Ciências Físico-Químicas 11º ano Ficha de trabalho nº5 Mecânica 5: Forças e movimentos: movimentos retilíneos.

Ciências Físico-Químicas 11º ano Ficha de trabalho nº5 Mecânica 5: Forças e movimentos: movimentos retilíneos. 1. Uma criança lança uma bola verticalmente para cima a partir de uma altura de 80 cm, comunicando-lhe uma velocidade inicial de módulo 4,0 ms -1. Considera o referencial com origem no solo e sentido positivo

Leia mais

CURSO PRF 2017 FÍSICA. diferencialensino.com.br FÍSICA NIVELAMENTO 01 1

CURSO PRF 2017 FÍSICA. diferencialensino.com.br FÍSICA NIVELAMENTO 01 1 FÍSICA NIVELAMENTO 01 1 PROFESSOR AULA 001 MATEMÁTICA VICTOR ROCHA (VITINHO) 2 EXERCÍCIOS DE NIVELAMENTO 01) Um automóvel aproxima-se de um paredão, como ilustra a figura. É incorreto afirmar-se que a)

Leia mais

LISTA EXTRA 2ª SÉRIE

LISTA EXTRA 2ª SÉRIE 1) Um objeto de 20 kg desloca-se numa trajetória plana retilínea de acordo com a equação: S = 10 + 3 t + t 2, onde s é medido em metros e t em segundos. a) Qual a expressão da velocidade do objeto no instante

Leia mais

Cap.04 Cinemática em duas Dimensões

Cap.04 Cinemática em duas Dimensões Cap.04 Cinemática em duas Dimensões Do professor para o aluno ajudando na avaliação de compreensão do capítulo. Fundamental que o aluno tenha lido o capítulo. 4.1 Aceleração Entender a Eq. 4.1: o vetor

Leia mais

Em primeiro lugar devemos converter a massa do corpo dada em gramas (g) para quilogramas (kg) usado no Sistema Internacional (S.I.

Em primeiro lugar devemos converter a massa do corpo dada em gramas (g) para quilogramas (kg) usado no Sistema Internacional (S.I. Um corpo de massa 100 g é abandonado no ponto sobre uma superfície cilíndrica, com abertura de 150 o, sem atrito, cujo o eixo é horizontal e normal ao plano da figura em O. Os pontos e O estão sobre o

Leia mais

FÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 17 REVISÃO DE LANÇAMENTO VERTICAL E QUEDA LIVRE

FÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 17 REVISÃO DE LANÇAMENTO VERTICAL E QUEDA LIVRE FÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 17 REVISÃO DE LANÇAMENTO VERTICAL E QUEDA LIVRE Fixação 1) Duas pequenas esferas, uma de ferro, outra de chum-bo, são abandonadas, a partir do mesmo ponto, num mesmo local, onde

Leia mais

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso - IFMT Campus Várzea Grande

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso - IFMT Campus Várzea Grande Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso - IFMT Campus Várzea Grande Curso: Técnico em Des. Construção Civil Turma: DCC01A 2017/2 Disciplina: Matemática I Professor: Emerson Dutra

Leia mais

Aula 15 Parábola. Objetivos

Aula 15 Parábola. Objetivos MÓDULO 1 - AULA 15 Aula 15 Parábola Objetivos Descrever a parábola como um lugar geométrico determinando a sua equação reduzida nos sistemas de coordenadas com eixo x paralelo à diretriz l e origem no

Leia mais

Cinemática I Movimento Retilíneo

Cinemática I Movimento Retilíneo CURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA 2016.2 Cinemática I Movimento Retilíneo Rafael Silva P. de Santana Engenharia Civil 5º Período Cinemática Na cinemática vamos estudar os movimentos sem

Leia mais

EQUAÇÃO DE TORRICELLI E LANÇAMENTO VERTICAL EXERCÍCIOS

EQUAÇÃO DE TORRICELLI E LANÇAMENTO VERTICAL EXERCÍCIOS EQUAÇÃO DE TORRICELLI E LANÇAMENTO VERTICAL EXERCÍCIOS 1. Uma partícula, inicialmente a 2 m/s, é acelerada uniformemente e, após percorrer 8 m, alcança a velocidade de 6 m/s. Nessas condições, sua aceleração,

Leia mais

PARTE 1. 05) O alcance da pedra é de 12,0m.

PARTE 1. 05) O alcance da pedra é de 12,0m. PARTE 1 01. (UEFS) Um corpo é lançado, do solo, com velocidade inicial de 20m/s, fazendo um ângulo de 53º com a horizontal. Considerando a resistência do ar desprezível,g =10m/s 2, sen53º =0,8 e cos53º=0,6

Leia mais

MOVIMENTO EM DUAS E TRÊS DIMENSÕES

MOVIMENTO EM DUAS E TRÊS DIMENSÕES CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: MECÂNICA E TERMODINÂMICA MOVIMENTO EM DUAS E TRÊS DIMENSÕES Prof. Bruno Farias Introdução Neste módulo

Leia mais

Equipe de Física. Física

Equipe de Física. Física Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 2R Ensino Médio Equipe de Física Data: Física Lançamento Vertical Um arremesso de um corpo, com velocidade inicial na direção vertical, recebe o nome de Lançamento

Leia mais

F-128 Física Geral I. Aula Exploratória 04 Unicamp - IFGW. F128 2o Semestre de 2012

F-128 Física Geral I. Aula Exploratória 04 Unicamp - IFGW. F128 2o Semestre de 2012 F-18 Física Geral I Aula Eploratória 04 Unicamp - IFGW F18 o Semestre de 01 1 Posição e Deslocamento O etor posição em D fica definido em termos de suas coordenadas cartesianas por: r ( (î + ( ĵ ĵ î r

Leia mais

21/Fev/2018 Aula 2. 19/Fev/2018 Aula 1

21/Fev/2018 Aula 2. 19/Fev/2018 Aula 1 19/Fev/018 Aula 1 1.1 Conceitos gerais 1.1.1 Introdução 1.1. Unidades 1.1.3 Dimensões 1.1.4 Estimativas 1.1.5 Resolução de problemas - método 1.1.6 Escalares e vetores 1. Descrição do movimento 1..1 Distância

Leia mais