Lumina SEMINÁRIO A ILUMINAÇÃO PÚBLICA E O CIDADÃO. Capacitação em Iluminação Pública. Clara Rosa de Jesus Lacerda Ramalho
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1 SEMINÁRIO A ILUMINAÇÃO PÚBLICA E O CIDADÃO Capacitação em Iluminação Pública Clara Rosa de Jesus Lacerda Ramalho
2 Apresentação Clara Lacerda: Engenheira Eletricista, pós graduada em Uso Racional da Energia pela Universidade Federal de Itajubá/MG. 12 anos de experiência em Consultoria, Análise e Supervisão de Projetos de Iluminação Pública, sendo 10 anos na Eletrobrás/ PROCEL RELUZ. 6 de experiência em Capacitação de Prefeituras nos Projetos Economizando Energia nas Prefeituras (PUC Rio) e Comunidades de Aprendizado (FUNCOGE) em parceria com a Eletrobrás/PROCEL GEM. Elaboração de Manuais Técnicos sobre Eficiência Energética, avaliação do Prêmio PROCEL, estruturação de uma cadeira de IP na UFJF/Eletrobrás.
3 Realidade da IP de ordem técnica / gerencial Motivações para investir na capacitação Exemplo de Capacitação: O Programa Comunidades de Aprendizado Conclusões Exemplo
4 1. Realidade da IP de ordem técnica / gerencial: Tecnologias obsoletas instaladas. Sub ou super dimensionamento da iluminação. Pontos acesos durante o dia ou apagados durante a noite. Trocas incompletas. Luminárias abertas ou fechadas de má qualidade. Falta de procedimento: compras, instalação, manutenção, descarte e outros. Poluição luminosa.
5 1. Realidade da IP de ordem técnica / gerencial: Compra pelo menor preço e sem o SELO PROCEL, falta de especificação para a aquisição. Desconhecimento e/ou não utilização das Normas da ABNT e do Ministério do Trabalho e dos instrumentos regulatórios emitidos pela ANEEL. Ausência de instrumentos de controle do parque de IP e do cadastro do parque de iluminação pública.
6 1. Realidade de ordem técnica/gerencial: Quantos pontos de luz efetivamente existem? Qual o consumo mensal de energia da iluminação? Qual o número de reclamações mensais em IP? Qual o tempo médio de atendimento às reclamações? Quais os critérios de qualidade do sistema IP? Poucos municípios têm respostas imediatas às perguntas básicas sobre iluminação pública. (Palestra Importância da Gestão - Cesar Teixeira Citeluz I SEMIPE)
7 Exemplos: Ao ministrar treinamento sobre iluminação pública em grupos de municípios observei que, em alguns deles, a evolução é substituir na Iluminação pública as lâmpadas Incandescentes... por Fluorescentes Compactas...
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16 Cpacitação em Iluminação Pública 2. Motivações para investir na capacitação em IP: Maior capacitação implica na melhoria da qualidade técnica da iluminação pública e do seu gerenciamento. Melhorar a qualidade de um serviço importante para a população, caracteriza respeito para com este ente. População respeitada aprova seus administradores. Melhor serviço implica na melhoria dos índices de segurança pública, da segurança dos motoristas e pedestres, aumento do lazer noturno, comércio e turismo. Quanto maior conhecimento sobre o tema, maior o poder de decisão e escolha.
17 Cpacitação em Iluminação Pública 2. Motivações para investir na capacitação em IP: Redução do consumo e da conta de energia elétrica. Com a capacitação é possível fazer melhor, gastando menos recursos. Ouseja,épossívelfazermaisemelhor.
18 3. Exemplo de capacitação: O Programa Comunidades de Aprendizado: Qual o objetivo do Programa? Diminuir o consumo de energia elétrica dos municípios através da formação de AGENTES MUNICIPAIS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. Eles atuarão em seus municípios e se ajudarão mutuamente na solução de problemas que afetam suas comunidades. Daí o nome COMUNIDADES DE APRENDIZADO.
19 Cpacitação em Iluminação Pública Qual a metodologia utilizada na aplicação do Programa? Construção do conhecimento. Troca de experiências e vivências. Exemplos da vida diária. Estímulo à ação, motivação dos participantes. Mudança de postura (auto estima) e hábitos de consumo. Apresentação de conceitos de eficiência energética. Foco no resultado.
20 IMPORTANTE! Segundo a ANEEL as Concessionárias de distribuição de energia elétrica, devem aplicar anualmente o montante de, no mínimo, 0,50% de sua Receita Operacional Líquida em ações que combatam o desperdício de energia, o que consiste no Programa de Eficiência Energética das Empresas de Distribuição PEE. O Programa Comunidades de Aprendizado faz parte da relação de Projetos que podem ser apresentados pelas Concessionárias à ANEEL. Os Municípios podem solicitar às Concessionárias a realização das Comunidades. Assim, todos ganham, pois não há desembolso para os Municípios e nem para as Concessionárias, já que os recursos são oriundos de uma obrigação junto à ANEEL.
21 4. Conclusões: Não basta apenas trocar o sistema é preciso ser capacitado para manter a qualidade técnica do sistema. Não basta apenas trocar e manter o sistema é preciso ser capacitado para gerenciar o sistema. É necessário que toda a cadeia seja eficaz
22 4. Conclusões: Necessidade de melhorar o serviço de iluminação pública capacitando os profissionais. Difundir o conhecimento. Fomentar o mercado. Buscar apoio de todas as instituições que trabalham com Iluminação Pública. Necessário se faz fortalecer o papel do Administrador Público, que deve implementar os treinamentos em seus Municípios.
23 Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua criação. Paulo Freire Patrono da Educação Brasileira Considerado um dos pensadores mais notáveis da Pedagogia Mundial.
24 Obrigada! Clara Rosa de Jesus Lacerda Ramalho Consultoria e Instrutoria em Eficiência Energética crjlr2@gmail.com Tel: (21)
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