ZOOM PRARRIBA PRABAIXE. Nº 194. Agosto Ano XX. Mensal 0,95

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1 ZOOM Já lá vão mais de 50 anos sobre esta foto. Retrata um grupo de jovens de Valadares, num domingo de Outono á tarde, em que a juventude se reunia para conviver. Foi tirada no largo das Quintãs, junto à padaria, um dos locais da aldeia emblemáticos na altura para a passagem das tardes de Domingo. À frente da esquerda para a direita: Adriano da Ceuzita, Adelaide de Sousa, Cidália do sapateiro e Florinda do Tapadinho; Atrás da esquerda para a direita: Carminda do Manel, Adelaide Macedo, Otília Duarte, Lucília da Ceuzita, Arminda de Sousa, Ilda Beato, Celeste Campos,Lídia do Castelo, Maria Campos, Alcina do alfaiate e Palmira da Quinta; Atrás, os homens da direita para a esquerda: Hilário Duarte, Cassiano Ferreira e um amigo do Cassiano Agostinho Gralheiro de S. Pedro do Sul. Nº 194. Agosto Ano XX. Mensal 0,95 PRARRIBA PRABAIXE ho Ecos da Gravia, este nosso amigo, já tem 20 anos. É obra! Para comemorar a data juntou os seus colaboradores, anunciantes, assinantes, leitores e amigos, no último fim-de-semana de Julho, num jantar convívio, animado pelos valadarenses do Acoustica. Eu que estive lá, de corpo e alma, só tenho um reparo a fazer. Para a próxima é necessário regular melhor o ar condicionado pois, por causa disso, nem pude subir ao palco no dia seguinte, para dar uma voltinha com o Grupo de Danças e Cantares desta nossa Serra da Gravia, tal foi o efeito no meu reumático. Mas isso é um pormenor, na programação da festa. Desde a entrega dos prémios do Concurso de Quadra, alusivo ao seu vigésimo aniversário, até à abertura da exposição Ecos da Gravia 20 anos, tudo nos fez olhar de cima para uma realidade que nem talvez os promotores, naquele verão longínquo de 1991, sonhassem possível. A exposição, tal como um álbum de fotografia de família, dá- -nos a dimensão do crescimento e da mudança deste nosso amigo, que aqui nasceu, para logo migrar por todo o Portugal e pelo mundo, nunca deixando a sua terra. Desde as iniciativas levadas a cabo durante estes 20 anos, até à possibilidade de consulta dos vários volumes de Ecos encadernados, nada foi deixado ao acaso. Não sei quem organizou, mas, dada a sensibilidade demonstrada na selecção e apresentação dos documentos, tem de haver ali muita mão feminina. Nós, homens, não tínhamos pedalada para aquilo. Desculpem eu falo por mim! A última notícia que me chegou é que a exposição vai estar aberta, para quem a quiser visitar, até ao próximo dia 11 de Setembro. Boa decisão. Por tudo isto e pelo trabalho destes 20 anos sempre em crescendo, para a equipa do Ecos, na pessoa do seu director, só pode ir o nosso merecidíssimo PRARRIBA itodos os anos o verão (ou o calor) traz-nos sempre a mesma notícia: Há fogo na Boavista! Não há dúvida que o(s) incendiário(s) deve(m) ter uma especial predilecção por aquela zona. A questão é que nenhum de nós (?) tem qualquer estima por quem nos ensombra, ano após ano, a alegria dos dias de verão, pondo em risco a nossa vida e os nossos haveres. Para quem, não se sabe porquê, teima em dar cabo da nossa paciência, qualquer PRABAIXE é desadequado. É caso de polícia e de prisão, nem que seja só no verão.

2 Memórias de um tempo por: Inês Tavares Na memória... Um acontecimento / uma personalidade... 4 de Julho de 1776 É declarada a independência dos Estados Unidos da América, em relação à Grã-Bretanha. 2 de Julho de 1823 A Bahia tornou- -se o primeiro estado brasileiro independente de Portugal. 20 de Julho de 1969 A missão Apollo 11 pousa na Lua. Neil Armstrong e Edwin Aldrin tornam-se os primeiros humanos a caminhar na superfície do nosso satélite natural. Por Terras de Lafões Parabéns!... Faz este mês 20 anos de vida. Em Julho de 1991, em Valadares, nascia o Ecos da Gravia com o propósito de «fazer a ponte entre o Centro Social da Freguesia de Valadares e todos aqueles que com ele se identificam, onde quer que se encontrem». Pretendia-se, também, àquela data, dar-se conta de acontecimentos, notícias e realizações que acontecessem pela freguesia de Valadares. Tal como hoje. Para que conste aqui fica a primeira página do 1.º número do Ecos da Gravia. António Correia D Oliveira Nasceu na Rua Direita, em S. Pedro do Sul, a 30 de Julho de Concluída a instrução primária, ingressou no Seminário de Viseu, que acabou por abandonar. Em 1894, com 15 anos apenas, quando a Rainha D. Amélia permanecia em S. Pedro do Sul, o adolescente poeta que então despontava dedicou- -lhe o poema A Rainha nossa Mãe. Não terá sido estranha, assim, a protecção que a Rainha sempre lhe dispensou, nomeadamente a concessão do cargo de amanuense na Procuradoria Geral do Reino, que, aos 19 anos, foi ocupar, em Lisboa. Ainda em Lisboa, trabalhou como jornalista no Diário Ilustrado. Em 1897, publicou Ladainha, escrito em S. Pedro do Sul, primeiro livro de uma vasta obra que iria ter grande aceitação entre as 13 de Julho Dia Mundial do Rock A 13 de julho de 1985, Bob Geldof organiza o Live Aid, um espectáculo simultâneo em Londres (Inglaterra) e na Filadélfia (Estados Unidos). O principal objectivo era o fim da fome na Etiópia e contou com a presença de artistas como The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins (que tocou nos dois lugares), Eric Clapton e Black Sabbath. Foi transmitido ao vivo pela BBC para diversos países e abriu os olhos ao mundo para a miséria no continente africano. Vinte anos depois, em 2005, Bob Geldof organizou uma nova edição, desta vez como Live 8, com uma maior estrutura e espectáculos em mais países com o objectivo de pressionar os líderes do G8 para perdoar a dívida externa dos países mais pobres e erradicar a miséria do mundo. Desde então, o dia 13 de Julho passou a ser conhecido como Dia Mundial do Rock. camadas intelectuais da época e mesmo entre o grande público. Em 1908, com 30 anos, é membro da Academia das Ciências de Lisboa e não tarda a ocupar, na Academia Brasileira de Letras, a cadeira que fora do escritor francês Émile Zola. Em 1935, presta-lhe homenagem a Academia de Coimbra e, em 1937, é recebido e homenageado no Brasil. Tendo casado com uma rica proprietária minhota, fixa-se na freguesia de Antas, concelho de Esposende, onde compôs a maior parte da sua obra e onde morreu a 20 de Fevereiro de Imagem in: com/2011/02/antonio-correa-doliveira.html 14 de Julho Dia Mundial da Liberdade É a data da Revolução Francesa que, entre 5 de Maio de 1789 e 9 de Novembro de 1799, alteraram o quadro político e social da França. Esta começa com a convocação dos Estados Gerais e a Queda da Bastilha e encerra-se com o golpe de estado de Napoleão Bonaparte. Em causa estavam o Antigo Regime (Ancien Régime) e os privilégios do clero e da nobreza. Foi influenciada pelos ideais do Iluminismo e da Independência Americana (1776). Está, ainda hoje, entre as maiores revoluções da história da humanidade. Aboliu a servidão e os direitos feudais e proclamou os princípios universais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade (Liberté, Egalité, Fraternité), frase de autoria de Jean-Jacques Rousseau. Para a França, abriu-se em 1789 o longo período de convulsões políticas do século XIX, fazendo-a passar por várias repúblicas, uma ditadura, uma monarquia constitucional e dois impérios. 2

3 Diversos Vende-se No Covelo (Malhadinha), junto à EN 227, Km 51 Casa de habitação com 72 m2 de área coberta, composta por R/C e 1 andar Com logradouro de 350 m2 (aproximadamente) Contactos: Vende-se Casa de habitação em Pereiras Oliveira de Frades Vários anexos; Eira/ Canastro; Com terreno (1500 m2); Água de nascente Contactar: Vende-se Uma casa com loja e primeiro andar num quintal fechado no fundo do lugar do Covelo Valadares Contactos: Vende-se Terreno Urbano com 1400m2, óptimo para construção, junto à estrada Nacional 227 em Pedreira Valadares. Possui eira, canastro e barracão. Terreno urbano com 2300m2, bom para construção, com nascente de água, a 100m da Estrada Nacional 227 em Pedreira Valadares. Contacto: Vende-se Caravana Adria (pouco uso) para 3+1 (pessoas), com WC (sanita tipo cassete), frigorífico, fogão, antena TV, avançado e engate rápido. Preço: 7000,00 Contacto: Vende-se Casa de habitação de r/chão com loja (cave) e anexos para arrumos, situada no largo da capela, no lugar do Preguinho, freguesia de Valadares, concelho de S. Pedro do Sul. Contacto: Ficha Técnica Telefones Úteis S. Pedro do Sul Câmara Municipal Bombeiros Voluntários Bombeiros Vol (S.C.Trapa) Bombeiros Salva. Pública Guarda Naci. Republicana Centro de Saúde Centro de Emprego Centro Termal Segurança Social Complexo Desportivo Posto Turismo Biblioteca Municipal Protecção Civil Misericórdia Posto de Saúde S.C. Trapa Oliveira de Frades Câmara Municipal Bombeiros Voluntários Guarda Naci. Republicana Centro de Saúde Pavilhão Desportivo Cine-Teatro Biblioteca Municipal Central de Camionagem Misericórdia Segurança Social Clinica KliFrades Vouzela Câmara Municipal Bombeiros Voluntários Guarda Naci. Republicana Centro de Saúde Segurança Social Museu Municipal Cine-Teatro Parque de Campismo Central de Camionagem Posto de Turismo ecosdagravia@sapo.pt Telefones: / Amigos do ECOS Augusto Correia Cascais 10 António Tavares Santos Brasil 10 Jorge Miguel Vasconcelos Soares Valadares 10 Isabel Maria V. Soares Almeida Alemanha 10 Maria Fernanda Vasconcelos Soares Suíça 10 Lurdes Amarilis Tavares Silva Pinheiro Lafões 10 Ana Maria Santos Pinho França 10 Manuel Tavares Ladeira Vilarinho 10 Liliana Isabel Silvestre Martins Manhouce 20 António Oliveira França 10 António Tavares Almeida Oliveira Frades 10 Laurinda Rodrigues Pereira Brasil 10 Olindina Tavares de Almeida Amadora 10 Hilário Rodrigues Mota Preguinho 10 Paula Maria A. Rodrigues Viseu 10 José Luis Ferreira Duarte França 10 Maria Ferreira Vilarinho 10 Pedro Vasconcelos Soares Valadares 20 Maria de Lurdes F. A. Correia S. Pedro Sul 20 Manuel Rodrigues Gonçalves Pinhal Frades 20 Olinda Fernandes Covelo 10 Maria de Lurdes Tavares Rodrigues Covelo 10 Emidio Ferreira Torres Seixal 10 Maria Luísa Pereira Tavares Viseu 20 António Fernandes Tavares Seixal 10 Lídia Santos Covelo 10 João dos Santos Sebastião Amora 10 Luís Miguel Sebastião Évora 10 António Francisco Duarte Preguinho 10 António Tavares Ferreira Sacavém 10 Gonçalo Sousa Ribeiro Lisboa 10 Eugénia Lopes Luxemburgo 10 Verónica Lopes Gonçalves Luxemburgo 10 Olinda de Pinho Brasil 10 Pedro Fernando de Oliveira Nunes S. João Serra 10 Faustino Ferreira da Silva Lisboa 20 Hilário Custódio Fernandes Soares Suíça 20 António Fernandes Gomes Amadora 10 DIRECTOR: José Manuel S. Tavares (TE-100) DIRECTOR-ADJUNTO: José Manuel Paredes REDACÇÃO: Maria José Lindo (CP 8502); Noémia Gonçalves; Piedade Loureiro; Otília S. Loureiro; Maria José Matela; Liliana Matos; Judite Almeida CORRESPONDENTES: Adelaide Gouveia Paradela; Liliana Matos Pedreira; Prazeres A. F. Lopes Covelo; Cecília Rodrigues Vilarinho; Luís Soares Preguinho; Ricardo Ferreira e José Fernandes Sejães; José G. Almeida Brasil; Lídia R. Almeida Valadares; Maria de Fátima Matos Granja; José Correia S. Cristóvão de Lafões; Gabriel Lomba S. João da Serra FOTOGRAFIA: Maria José Lindo; José Manuel Paredes PUBLICIDADE: Lídia R. Almeida COLABORADORES PERMANENTES: Alexandre G. Loureiro Vasconcelos; João Gonçalves; Paulo Adolfo; Olegário S. Ribeiro; Moisés S. Sousa; Octávio de Sousa Ribeiro; José Manuel Gonçalves; José F. Tavares; Domingos Araújo; Marisa S. Monteiro; Isabel Rodrigues; Natália Isabel Vasconcelos Loureiro; Inês Aidos; Custódio S. Sousa; Amélia Silva Teixeira; Celeste Santos; Paula Alegria; Aline Denise Maia; Helena Pinto; Dália Pereira ESPAÇO JOVEM: Judite Almeida DESPORTO: Álvaro Barreto; Paulo Alexandre Tavares. PROPRIETÁRIO E EDITOR: Centro Social da Freguesia de Valadares Associação Cultural e Recreativa Valadares S. Pedro do Sul Valadares SPS Pessoa Colectiva nº Presidente da Direcção: José Manuel S. Tavares SEDE, REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: Centro Social da Freguesia de Valadares Valadares DESIGN E PAGINAÇÃO: Bruno Filipe Correia IMPRESSÃO: Tipografia Ocidental - Rua do Castelo nº17 Repeses - Viseu APOIO: Junta de Freguesia de Valadares PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 10,00 Inscrito no I.C.S. com o nº Depósito Legal N /92 Todos os artigos assinados, ou sob pseudónimo, são da exclusiva responsabilidade dos seus autores A tiragem do Ecos da Gravia, no mês de Junho foi de 1600 exemplares, não se registando quaisquer sobras. Sumário Editorial... 3 Pontos de Vista... 4 e 5 Mundo Real S. Pedro do Sul Barragem de Ribeiradio Valadarenses visitaram as obras... 7 Mundo Real S. Pedro do Sul Em Manhouce Associação recriou trabalhos agrícolas... 8 Oliveira de Frades Passeio Sénior junta centenas de pessoas... 9 Vouzela Torre Medieval de Vilharigues vai ser reabilitada Feira Medieval regressou a Vouzela Viseu Maior Ecopista do país já foi inaugurada.. 12 Mundo Real Ecos da Gravia 20 Anos e 16 Actualidade Roteiros Pelas Nossas Terras Um (outro) olhar sobre Walter Osswald Educação GOVERNO NOVO, MINISTRO NOVO VIDA NOVA? Saúde Brincar na água em Segurança Observatório Estados IPHONE Ecos do Nosso Passado Social Gentes e Vidas Baú de Memórias (Capa: Cartaz alusivo ao Concurso de Quadra 20 Anos do Ecos, da autoria de Carlos Almeida e com a colaboração da Câmara Municipal de S. Pedro do Sul). Bem Hajam! Editorial Estávamos em Julho de Num final de tarde, já quando o sol se punha, sentados, junto ao Centro Social de Valadares, olhando em direcção ao vale do Vouga e à serra da Gravia, procurávamos encontrar o nome do menino que acabara de nascer. E, depois de alguns ensaios, eis que alguém, num derradeiro esforço, nos pôs em unânime sintonia: Ecos da Gravia. Entretanto, muitas histórias aconteceram (bem nos lembramos como foi!...), até que a nossa vontade se tornasse realidade e chegasse a casa dos sócios do Centro Social da Freguesia de Valadares pela primeira vez. Todos nos recordamos que este projecto nasceu com o propósito de fazer pontes e colocar os sócios do Centro Social de Valadares em torno de um mesmo objectivo. A ideia era a de congregar esforços para que todos fossemos capazes de engrandecer ainda mais a colectividade e, consequentemente, a comunidade valadarense. E se depressa pensámos o projecto, mais depressa o concretizámos. Vinte anos se passaram. E, durante estes anos, foram muitas as contrariedades e vicissitudes que tivemos de ultrapassar. Mas também tivemos o prazer de partilhar com os nossos leitores muitas alegrias. E as vidas fazem-se assim: de bons e maus momentos. E é o somatório de tudo aquilo que nos acontece que nos torna mais fortes, mais capazes, mais sobranceiros. E, hoje, por força de todas as contingências que se lhe associaram, o Ecos tornou-se num projecto ainda mais responsável, mais sólido, mais credível. Estamos em crer que é chegada a hora de dizermos aquilo que toda a gente sabe mas que ninguém o diz. Numa comunidade parca em recursos e atreita ao derrotismo, só é possível manter-se um projecto desta envergadura quando há pessoas que são capazes de acreditar que é possível transformar sonhos em realidade. E se assim foi há vinte anos ainda hoje o é, porque aqueles que foram capazes de se constituir como equipa para dar corpo a este projecto ainda agora, teimosamente, continuam a acreditar. Para além desses será importante realçar todos os colaboradores que, desde sempre e de forma abnegada, não renunciaram à chamada. São eles, também, o esteio e o amparo que qualquer projecto como o Ecos precisa. Depois será de relevar a importância que têm os nossos patrocinadores e anunciantes. Se não fossem estes nossos bons amigos acreditarem tanto quanto nós, jamais qualquer sonho se concretizaria. E, neste ponto, temos de ser sinceros: não há segredos, há amigos. Entretanto, o ânimo e o incentivo que nos chegam dos nossos leitores são, também, razão sobejante para que continuemos determinados em cumprir com os desígnios do primeiro dia. A verdade é esta. O Ecos continua a fazer o seu caminho de sucesso porque há pessoas que acreditam que vale a pena sonhar. E a todos aqueles que continuam a fazer-nos acreditar que o sonho comanda a vida nada mais nos resta do que escrever e dizê-lo humildemente: Bem Hajam!... José Manuel Tavares 38 3

4 Pontos de Vista por: Alexandre Loureiro Passatempos Ficámos sem agricultura e sem dinheiro... Ainda que só recentemente tivéssemos tido a exacta percepção de que o céu nos caíu em cima da cabeça, já há muitos anos que nuvens negras se adivinhavam no horizonte. Um olhar atento à realidade em que fomos vivendo, há muito que nos teria permitido antever a borrasca que aí vinha! Como visitante regular do Covelo (de Valadares) há muitos anos que caminho para esta minha terra adoptiva. E foi aqui, durante essas frequentes visitas, que me apercebi do enorme embuste que eram as políticas agrárias associadas à nossa integração europeia e ao oportunismo com que se lançou à terra uma casta apressada de agricultores. Assisti a algumas interessantes conversas de café e de adro de igreja, onde começavam a germinar as novas técnicas agrárias (...) nessas animadas conversas falava-se de candidaturas ao revolucionário instrumento de trabalho que os dinheiros de Bruxelas punham à disposição de quem se candidatasse o tractor. E nalgumas dessas conversas o que se discutia não era a necessidade profissional do tractor, a sua relação com o pecúlio de terra que iria lavrar, tão pouco se existia um projecto coerente de exploração da terra. O que se discutia era a necessidade de ter um tractor que desse estatuto à família que o recebesse, um tractor que fizesse a inveja do vizinho, a quem tinha calhado em sortes (ou em subsídios) um tractor mais fraco, menos vistoso. O novoriquismo instalava-se no mundo rural, à velocidade com que se abandonavam os campos e íamos a Espanha comprar o que precisávamos para comer. Lembro-me, também, duma outra historieta passada à mesa dum arraial, dos muitos que anualmente por cá se realizam. Falava-se dos subsídios atribuídos por cabeças de gado doente e cada um dos participantes na conversa ia dando o seu testemunho da forma como tinha conseguido iludir os serviços oficiais de veterinária, quando um surto epidémico levava ao abate de muitos animais e os subsídios eram atribuídos ( ) há muitos anos que caminho para esta minha terra adoptiva. E foi aqui, durante essas frequentes visitas, que me apercebi do enorme embuste que eram as políticas agrárias associadas à nossa integração europeia e ao oportunismo com que se lançou à terra uma casta apressada de agricultores. por cabeça de gada abatido, havendo casos em que o mesmo animal acabava por morrer mais de uma vez, existindo um mercado negro entre Portugal e Espanha que operava um verdadeiro milagre da morte do lado de lá vinham animais doentes a preço de saldo: ou entravam na contabilização dos subsídios ou, por vezes, chegavam mesmo a entrar nos circuitos alimentares! Manipulando a alimentação, comprando em Espanha compostos proibidos que apressavam o crescimento ou líquidos que desencadeavam providenciais patologias nos animais, não era difícil juntar uns cobres com os generosos subsídios que se conseguiam com alguma imaginação e, quando necessário, com a cumplicidade dos próprios serviços. A fiscalização era quase inexistente e havia sempre um técnico amigo que fechava os olhos por cumplicidade activa ou porque a isso era obrigado, a bem ou a mal. Lembro-me, aliás, de um dos presentes se gabar de ter corrido (...) o fiscal que queria visitar uma exploração de bovinos, pela simples razão que não lhe admitia que entrasse naquilo que era seu! São histórias já passadas e que se repetiram noutras aldeias, mas não deixam de ser histórias pouco dignas de uma agricultura que acabaria por definhar, levando-nos a importar o essencial do que necessitamos para nos alimentar. O dinheiro corria a jorros das torneiras de Bruxelas e a Europa parecia não se importar de nos alimentar os vícios, por muito imorais que eles fossem. E, de um momento para o outro, tudo mudou afinal os vícios tinham um preço e os subsídios tinham de ser pagos. Ficámos sem agricultura pudera, com tanto subsídio quem ia pensar em produzir? e sem dinheiro. Ainda por cima nos vão obrigar a pagar (com língua de palmo) os subsídios que para cá mandaram. Vamos lá compreender estes parceiros europeus que nos saíram na rifa! Fernando Lopes (jornalista) Palavras Cruzadas Soluções do número anterior Sudoku Horizontais: 1 - Barraca desmontável de tecido resistente utilizada por campistas, alpinistas e militares em campanha. Extensão de terreno destinado ao cultivo e às pastagens. 2 - Que ou quem é alvo de processo judicial. Sexta nota musical. Dente queixal ou molar (reg.). 3 - Curriculum Vitae. Medida de acidez ou alcalinidade de uma solução. 4 - A terceira maior ilha das Caraíbas. Fruto da videira. 5 - Verbais. Abreviatura de seno (mat.). 6 - Ruténio (s.q.). Preposição Indicativa de relação de lugar, tempo ou modo. Interpretei o que está escrito. 7 - Desporto que consiste em fazer passar uma bola por um cesto suspenso. 8 - Guarneço de asas. Cada um dos anéis de uma cadeia. 9 - Repreender em voz alta. satélite da Terra Pau-ferro Figura formada por duas hastes ou dois traços atravessados um sobre o outro. Pessoa muito bondosa (fig.). Verticais: 1 - O mesmo que traje. Unidade de medida de pressão utilizada em meteorologia e para medir a pressão dos fluidos. 2 - Editores (abrev.). Ato de arrasar (medidas). 3 - Sem roupa. Sepulcro sumptuoso. 4 - É enganado. 5 - Capital do nosso distrito. Expressão designativa de dor 6 - Radiotelevisão Portuguesa. 7 - Cabeça (pop.). União Europeia. 8 - Doçura (fig.). 9 - Dois mil, em numeração romana. United States. O mesmo que bulbo Poeira. Pelo ou lã dos animais lanígeros Em alguns jogos de cartas, designação dada ao sete de qualquer naipe. Uma mulher ralha com o marido: - Porque é que não usas a aliança de casamento? - Estás doida? Com este calor? O Joaquim, primo do Manuel sofria de um mal singular. Era só tomar um gole de café e já sentia uma forte pontada no olho esquerdo. Não havia remédio que o curasse. E ele adorava café. Até que um dia, um médico, amigo da família o aconselhou: - Ó Joaquim! Porque não experimentas tirar a colher de dentro da chávena? - Mãe, mãe! - O que é, filha? - Sabes aquela jarra muito valiosa que tem passado anos na família, de mão em mão, de geração em geração? - Sim? - Esta geração deixou-a cair das mãos... Um dirigente desportivo queria construir um novo estádio e chamou três empreiteiros: um alemão, um americano e um português. - Faço por 3 milhões de Euros - disse o alemão - um pela mão-de-obra, um pelo material e um para o meu lucro. - Faço por 6 milhões de Euros - propôs Anedotas o americano - dois pela mão-de-obra, dois pelo material e dois para mim. Mas o serviço é de primeira. - Faço por 9 milhões de Euros - disse o português. - Nove? - espantou-se o dirigente desportivo - isso é demais! Porquê? - Três para mim, três para você e...três para o alemão fazer a obra!! - Feito!!!!!!! Quando o Papa Paulo VI veio a Portugal, vivíamos em ditadura, sendo 1º ministro Salazar. O Papa perguntou-lhe qual o motivo de ter tantos ministros, obtendo a seguinte resposta: - Santidade, Jesus tinha 12 apóstolos, eu tenho 12 ministros. Em 2008, quando o Papa Bento XVI visitou Portugal e perguntou ao 1º ministro para quê 40 ministros e secretários de estado, este, provavelmente, terá respondido: - Bem, Santidade... Ali Babá tinha 40. A esposa: - Ó Fernando ajuda-me a calar o bebé. Ele é tanto meu como teu. O marido (virando-se para o lado cheio de sono): - Cala tu a tua metade e deixa chorar a minha. 4 37

5 Desporto por: Paulo Tavares Pontos de Vista ANDEBOL Portugal vai ter a Ucrânia e a Turquia como adversários no Grupo 2 da fase de qualificação para o Campeonato do Mundo de andebol masculino de 2013, ditou o sorteio realizado em Brno, na República Checa. A selecção lusa volta a defrontar a congénere ucraniana depois de terem integrado o grupo de apuramento para o Europeu de 2012, em que se registou um triunfo para cada uma, falhando ambas a presença na fase final. A primeira fase de qualificação, composta por sete grupos de três equipas, com seis jornadas (encontros em casa e fora), vai decorrer entre 02 de Novembro de 2011 e 15 de Janeiro de 2012, e os primeiros classificados de cada poule apuram-se para os jogos de play-off. Os sete conjuntos juntam-se nessa fase às 11 selecções que no Europeu de 2012 não se qualificarem para o Mundial de Espanha, disputando-se nove eliminatórias a duas mãos para apurar as restantes selecções. Portugal terminou a participação no Mundial de andebol de sub-21 com uma vitória sobre a Noruega, por 41-37, o que garante o nono lugar na prova, que se disputa na Grécia entre 24 equipas. Esta é a terceira melhor classificação de sempre nesta competição. HOQUEI EM PATINS O FC Porto sagrou-se campeão nacional de juniores em hóquei em patins. A equipa portista venceu o rival Benfica por 7-3 e selou mais um título para o hóquei em patins azul e branco. Os dragões ostentam já nos seniores o estatuto de de cacampeões nacionais. Os leões derrotaram o HC Braga na final e conquistaram o título nacional. No jogo que decidia o título nacional, o Sporting e o HC Braga protagonizaram um encontro equilibrado tendo sido necessário recorrer ao golo de ouro para se encontrar o campeão. A vitória da equipa leonina por 4-3 valeu o título nacional. No outro encontro do escalão, o FC Porto bateu o HC Sintra por 4-2 e ficou com o terceiro lugar A selecção nacional de hóquei patins irá jogar o Mundial da modalidade na Argentina entre 24 de Setembro e 1 de Outubro. Antes do Mundial, Portugal participará no Torneio Joan Sabater em Santiago do Chile, nos dias 18 e 19 de Setembro FUTSAL A selecção nacional de futsal será a anfitriã do grupo 4 de qualificação para o Mundial O sorteio na sede da UEFA ditou que Portugal ficasse no grupo 4 de qualificação com Eslováquia e Lituânia. A outra selecção que integrará o grupo sairá da ronda preliminar. Esta ronda principal irá jogar-se em Portugal nos dias 14 e 15 de Dezembro. Ronda preliminar Grupo A: Moldávia, Geórgia, Arménia e Malta; Grupo B: Grécia, Andorra, Bulgária, Noruega; Grupo C: Letónia, Chipre, Inglaterra e San Marino; Grupo D: Finlândia, Turquia, Albânia e Estónia; Grupo E: Macedónia, França, Montenegro e Suíça; Ronda Principal Grupo 1: Espanha, Bélgica, Bósnia Herzegovina e um dos melhores segundos classificados da ronda preliminar; Grupo 2: Itália, Roménia, Polónia e o vencedor do grupo B da ronda preliminar; Grupo 3: Sérvia, Eslovénia, Israel e o vencedor do grupo A da ronda preliminar; Grupo 4: Portugal, Eslováquia, Lituânia e um dos melhores segundos classificados da ronda preliminar; Grupo 5: Ucrânia, Azerbaijão, Croácia e o vencedor do grupo E da ronda preliminar; Grupo 6: República Checa, Bielorrússia, Holanda e o vencedor do grupo D da ronda preliminar; Grupo 7: Rússia, Hungria, Cazaquistão e o vencedor do grupo C da ronda preliminar; MOTORES O português Pedro Lamy terminou as 6 Horas de Imola, quarta corrida do Intercontinental Le Mans Cup, no 38.º lugar da classificação, nono na classe GTE, depois de se ter debatido com vários problemas no BMW M3 GT. O piloto português, que fez equipa com o alemão Dirk Werner, chegou a liderar a classe GTE, mas o paragem prolongada na boxe impediu-o de discutir o triunfo, em contraste com a prova do francês Sebastien Bourdais, que sominou a corrida ao volante de um Peugeot 908. O piloto português Tiago Monteiro ficou em terceiro lugar na segunda corrida da prova do Mundial Turismo (WTCC) no Circuito da Boavista, retomando a quarta posição no campeonato, após a estreia do motor 1.6 Turbo do seu SEAT Leon a 19 de Junho, na República Checa. ATLETISMO A sportinguista Sónia Tavares foi segunda nos 200 metros do Meeting de Donnas, em Itália, com 23,52 segundos (vento: +2,0 m/s). A portuguesa ganhou a sua série, à frente da espanhola Belen Récio (23,77), mas viu a senegalesa Ndoye Soumah fazer melhor noutra série (23,06). No sector masculino, o benfiquista Jorge Paula foi segundo na sua série e oitavo no conjunto, com 21,38, marca que no entanto não poderá ser considerada recorde pessoal, uma vez que o vento soprava a +2,1 m/s Fonte: Sapo Desporto Destino: Realidade ou coisa do além? Há muitos (pré) conceitos e teorias sobre este tema. Geralmente assiste-se a uma diferenciação acentuada de opiniões sobre o assunto. Hoje é assim, com quase tudo, não é verdade? Não há nada de concordância de todos até já duvido que dois mais dois sejam quatro, para toda a gente! Mas quando falamos em destino aí é que a coisa se complica. Se eu disser: o meu destino de férias é o Algarve nenhum problema (a não ser uma dor de cotovelo por não poder ir também!). É consensual ninguém questiona a palavra. Este não é mais que a direcção ou o local para onde me dirijo ou que me aguarda, por mais ou menos tempo. Mas não é sobre este destino que vos quero falar e que divide cultos e menos cultos, crentes ou ateus, com mais ou menos fé e que faz com que a atitude de vida seja mais proactiva ou mais comodista. Já explicarei melhor. Antes, e voltando um pouco atrás, a diferenciação de teorias/ideias/ (pré) conceitos sobre a matéria assenta, na minha modesta opinião, em motivos de índole religiosa e crenças diversas. Também na incapacidade que temos em explicar alguns dos acontecimentos da nossa vida. E, a grande questão não é, também na minha humilde opinião, se ele existe ou não, (até porque eu tenho que vos confessar que não consigo defender qualquer das teorias, para mim, ambas fazem sentido), mas sim, em quem tem o poder de o controlar. Para os crentes, o destino a Deus pertence, ou seja, quem determina, no fundo a minha vida, a sua vida, é Deus, seja ele qual for. Existe uma força superior a nós que tem a capacidade de nos mover numa determinada direcção, a direcção correcta, mas para isso temos que acreditar e fazer bem as coisas, para que a nossa vida também seja boa. Mas há quem não entenda assim; e podemos citar várias figuras célebres, que falam do destino como algo que depende de nós: Albert Einstein, por exemplo diz, Temos o destino que merecemos. O nosso destino está de acordo com os nossos méritos. A diferença está na atitude. Os outros acreditam que têm o poder de controlar alguns dos acontecimentos, que têm capacidade para serem actores, agentes e donos da sua vida. Estes lutam, desafiam, enfrentam, acreditam e moldam o seu destino como gostam e querem. Deixar-se ir é resignar- -se. Thomas Atkinson, coloca a ênfase também na pessoa, Vencer a preguiça é a primeira coisa que o homem deve procurar, se quiser ser dono do seu destino. O célebre Escritor/Colunista de Jornal/ Ambrose Gwinett Bierce : Destino: é aquilo que autoriza os crimes do tirano e serve de desculpa para os fracassos do idiota. Finalmente, temos a opinião que vem ao encontro daquilo que eu entendo como fazendo a diferença, se pensamos de uma maneira ou da outra, ou seja, se entendemos o destino como uma coisa preestabelecida, ou se o encaramos como algo que podemos conduzir e transformar. Assim Amy Tan refere: Se você não pode mudar o seu destino, mude a sua atitude! Sim, podemos não controlar os acontecimentos, e acreditar que estes são fruto do destino, mas podemos sempre controlar a nossa atitude perante os mesmos. Isto porque, os que acreditam no destino encontram mais facilmente razões para se esforçarem pouco, para o comodismo. A força de vontade, a determinação, a luta diária esmorece, em prol do destino; o que tiver de acontecer, acontecerá o destino quis assim são frases típicas de quem se entrega ao destino e o entende como caminho já traçado, do qual não vale a pena sair ou evitar e se deixa ser marioneta. A diferença está na atitude. Os outros acreditam que têm o poder de controlar alguns dos acontecimentos, que têm capacidade para serem actores, agentes e donos da sua vida. Estes lutam, desafiam, enfrentam, acreditam e moldam o seu destino como gostam e querem. Deixar-se ir é resignar-se. Decidir fazer o que quero, o que penso e o que posso é explorar o meu potencial e ajudar a desenhar o meu destino. Que ele existe, meus amigos, existe mas que a forma como o encaro e o vivo, faz com que seja ele a decidir por mim ou eu a exigir dele. Maria Fernandes 36 5

6 Mundo Real / São Pedro do Sul por: Moisés Baú de Memórias Cerca de 160 jovens num campo de férias de verão O campo de férias de verão, organizado pelo quarto ano consecutivo, terminou a 29 de Julho. Os jovens do concelho, com idades compreendidas entre os 6 e os 15 anos, ocuparam os seus tempos livres com inúmeras actividades desportivas e culturais, durante a pausa lectiva de Verão. No pavilhão Desportivo Municipal e, principalmente, em espaços ao ar livre, os mais novos tiveram à sua disposição canoagem, informática, caminhadas, futebol, natação, ténis, voleibol de praia, idas à piscina, ao cinema, à praia e muito mais. Os objectivos, do campo de férias de verão, passam, essencialmente, por proporcionar a todas as crianças e jovens do Concelho uma prática desportiva adequada; promover e divulgar a importância do desporto como um benefício associado à saúde e desenvolvimento social; criar hábitos saudáveis; sensibilizar e proporcionar aos jovens actividades de lazer e desporto; estimular o gosto pela natureza e pela sua preservação; potenciar as infra-estruturas desportivas existentes; estimular a imaginação e a criatividade das crianças, dando-lhes a oportunidade de manifestar as suas próprias potencialidades, desenvolvendo simultaneamente as faculdades sensoriais. A iniciativa é da responsabilidade do município. Festival valoriza a oralidade As freguesias de São Martinho das Moitas e de Covas do Rio receberam, nos dias 22 e 23 de Julho, mais uma etapa do Festival Vozes de Magaio. Esta iniciativa desenrola-se em três períodos distintos ao longo do ano de 2011, Maio, Julho e Setembro/Outubro. O programa conta com a presença de dezenas de artistas internacionais e locais e proporciona um vasto programa de actividades dirigidas a públicos variados: concertos, mostras de vídeos, actividades ambientais, actividades de descoberta do património oral e musical local, bailes tradicionais, gastronomia, venda de produtos da terra e artesanato, etc. Numa organização da Binaural/Nodar e da Associação Aldeias de Magaio, o Festival Vozes de Magaio propõe colocar em diálogo todas as formas de património oral rural e formas artísticas contemporâneas centradas na voz, que trabalhem aspectos como a origem, o significado, as relações do sagrado (reconduzido ao seu significado e simbolismo ancestral de mistério e símbolo), a voz como elemento na base de rituais, costumes e superstições, capaz de encantar o ouvinte e de trazer mudanças profundas no real, nas comunidades e no território, a voz como protagonista de memórias, mitos, arquétipos, sabedoria popular transmitida ao longo dos séculos, ou ainda a voz quotidiana, ferramenta de trabalho e vida. Em Valadares Adro da capela da Granja foi alvo de obras O adro da capela de S. Caetano, na Granja, foi alvo de obras de requalificação. Foi arranjado e calcetado todo o espaço envolvente à capela, dignificando aquele lugar. As obras resultaram de um trabalho de parceria entre a Junta de Freguesia de Valadares e uma Comissão da Capela de S. Caetano. A capela de S. Caetano situa-se num alto do lugar da Granja e além de ser um local de culto é um local muito aprazível devido à sua localização. S. Caetano é o patrono dos lugares da Granja, Pedreira e Boavista. Exposição 20 Anos Ecos da Gravia O pé-de-meia de boa memória Para quem, como a maior parte de nós, vivia fechado com ti Bernardino do produto da terra e não dispunha doutra em que a coisa correu fonte de rendimento - como felizmente hoje tão bem que saldadas acontece por muito generosa que a terra as dívidas do milho, fosse, aquilo que ela nos dava no outono ficou de parte uma bela era consumido até ao verão imediato. E nota de 500 escudos. O quando o destino no seu implacável arbítrio cofre encontrado foi uma nos dava um ano de seca, recorria-se ao velha lata de folha, que desbaste do pinhal (que ao tempo ainda terá sido escondida num passava ileso ao agora denominado flagelo buraco da parede da loja do verão), para suprir as necessidades. Mas e aí terá permanecido, isto acontecia com alguma frequência; já esquecida, por um bom porque os terrenos não eram da melhor par de anos. Quando no surgimento de qualidade, já porque a família ia crescendo uma nova calamidade alguém se lembrou em número e em estatura. desse recurso, o que encontrou foi uma nota O prenúncio dum ano de seca era dado quase desfeita e deteriorada pela ferrugem. pelo torcer do milheiral em plena fase do Depois de algumas noites mal dormidas seu desenvolvimento. E perante a iminente por via daquela desgrácia, terão valido os calamidade meu pai pegava na machadinha, favores de alguém, na cidade, para que a metia-se ao pinhal e ia marcando alguns dita entrasse de novo em circulação... pinheiros, para serem postos à venda. Depois Naquele tempo o pinhal, mais a vinha quando ao domingo, ao fim da missa, ia convidando a moléstia a não atacava, eram o suporte os vários negociantes de madeira que ele do nosso pé-de-meia. É verdade que minha bem conhecia, para fazer o melhor negócio. mãe sempre cuidou de três ou quatro ovelhas Madeireiros havia muitos (convém lembrar que lhe davam a lã e de vez em quando um a fábrica de madeiras de Oliveira de Frades, cordeiro, mas isso ia-lhe dando para as suas então pujante de actividade), mas um havia mercas. No tempo das laranjas ou de alguma com o qual meu pai sempre gostou de fazer outra fruta, carregava uma canastra até à negócio. Quem é que, maior de 50 anos, feira de Oliveira onde, para não voltar a casa não se lembra do ti Bernardino da Pedreira? com o carrego, o vendia por tuta e meia. A Indivíduo dado à galhofa, mas com uma feira de Oliveira de Frades era não apenas incontrolável tendência para a grosseria! Afora um lugar negócio, mas era também ponto isso era um homem honesto e cumpridor no de encontro de muitas e variadas gentes. âmbito dos negócios. Tanto assim era que Ia-se à feira para comprar, para vender, a sua oferta muito raramente não cobria a para passear, para namorar, para beber dos outros concorrentes. com amigos e conhecidos. Encontravam- Lembro-me, a propósito, dum certo negócio -se aí pessoas de longe e de perto, pessoas que não se viam há muito tempo, ou que se tinham visto na missa do dia anterior, na paróquia. São deste último grupo duas queridas senhoras que já não estão entre nós, mas continuam bem vivas na nossa memória: a tia Aurora (da Cavadinha) e a tia Custódia (da Fontelonga). Encontraram-se por acaso, numa daquelas feiras de agosto, antes da festa da Senhora. A tia Aurora, viúva, tinha comprado algo para receber condignamente a sua gente lá em casa, por ocasião da festa. A tia Custódia olhou e, com um à-vontade de longa data, comentou (tratavam-se por comadre): - Ó comadre, você hoje enfeirou?! A tia Aurora, sentindo que foi mais longe do que devia, naquele seu jeito pausado, aproximou-se e disse a meia voz: - Sabe o que lhe digo, comadre? É muito triste quando a gente não tem quem nos governe... Esta fala sábia da tia Aurora soa-nos em tom profético para o triste povo que nós somos. Aqui e agora. Limpar Portugal em exposição O Cineteatro S. Pedro, em S. Pedro do Sul, recebeu, de 1 a 31 de Julho, a exposição Limpar Portugal. A iniciativa Vamos Limpar Portugal, teve grande adesão e foi um momento alto na sensibilização das pessoas para a preservação do meio ambiente. Tendo em vista ampliar os efeitos desta iniciativa, a Foto Viseense e o GICAV montaram uma exposição fotográfica que visa sensibilizar a comunidade para esta problemática. Dado o investimento feito e os objectivos pretendidos, a exposição será itinerante. Julho foi o mês escolhido para o Município de S. Pedro do Sul receber a exposição. Está patente, no Centro Social da Freguesia de Valadares, uma exposição comemorativa dos vinte anos de vida do Jornal Ecos da Gravia, que estará aberta ao público até Setembro. Visite-nos e deixe sugestões

7 Gentes e Vidas Mundo Real / São Pedro do Sul José Gomes Silvestre 83 anos Vilarinho, Manhouce A 27 de Julho de 1928 nasceu, em Vilarinho, José Gomes Silvestre, o quarto filho, num total de nove irmãos. Os pais tinham muitas terras e gado, por isso desde muito pequeno começou a trabalhar, substituindo a cadeira da escola pela enxada e pelo cajado de pastor, onde integrava sempre as duadas do lugar. Naquele tempo não se ligava à escola, não era obrigatório ir e como também era um pouco longe, 3 Km, os pais não deixavam ir os seus filhos, explica. Ao contrário de muitas crianças da sua época, José nunca passou pela experiência de ter fome e não ter pão sobre a mesa. Nunca passei fome, tínhamos muitas terras e sempre três empregados. Muitas pessoas vinham trabalhar cá para casa pelo seu sustento e pelo dos filhos, lembra dos tempos difíceis que se viviam naquela altura. O pai era também dono de um estabelecimento comercial, que vendia mercearia e vinho. José começou a ajudar o pai, tornando-se no seu braço direito. Comecei a ajudar na loja e ia buscar as mercadorias a outras terras. Era almocreve. Desde pequeno ia com o meu pai, e mais tarde sozinho, com duas éguas a Pinheiro de Lafões, Santa Cruz da Trapa, Oliveira de Frades, etc... íamos a cavalo e vínhamos a pé. Os cavalos vinham carregados com os produtos e os odres de vinho, conta. Os odres eram de pele de cabra, daquelas grandes do alentejo. A pele era virada para dentro e tinha pêz, para isolar o pêlo do vinho e vedar melhor os buracos, explica. Durante muitos anos, a sua loja foi a única do lugar. Com a vinda de pessoas para trabalhar nas minas das Chãs, finais da década de 30 e década de 40, o lugar encheu-se de gente e abriram, nessa altura, mais duas lojas em Vilarinho. Estava cá gente de muitos sítios, desde Serrazes, Freixo, até Vila da Feira e muitas outras terras. As casas e palheiros do lugar estavam todos habitados com gente de fora, explica. Este movimento foi muito bom para o negócio. Na altura do minério o pai tinha concessões. O meu pai, com outros sócios, fazia concessões e por isso contratava homens. Fui muitas vezes tomar conta do pessoal que trabalhava para ele. A vontade de querer aprender a ler e a escrever foi crescendo e quando um senhor de Malfeitoso, que tinha ali casado, se disponibilizou para ensinar, José e os colegas da sua idade não hesitaram, aderiram logo à ideia. O sr. Jerónimo Gomes de Almeida tinha a 4ª classe e pôs-se à disposição para ensinar quem quisesse aprender. A minha geração aprendeu toda com ele, conta. As aulas eram dadas à noite, à luz da candeia, apenas no inverno, porque de verão as noites eram pequenas e havia muito trabalho na lavoura. A aprendizagem foi levada com muito entusiasmo, ao fim de três invernos o sr. Jerónimo disse que estávamos preparados para fazer o exame da 3ª classe. Estava tudo preparado. Íamos fazer o exame com um professor de Valadares, mas suicidou-se e já não fomos. Só mais tarde é que fez o exame por causa da carta de condução. Fui a exame com o professor Beato. Aos 19 anos foi para a tropa. Esteve na Amadora. Fiz quatro meses de recruta e saí. O meu pai pagou pela praça 4 500$00 e fiquei livre. Aos 22 anos casou e continuou a trabalhar na loja do pai. Passado algum tempo a loja fechou e passou então a dedicar-se apenas à agricultura. A sua visão progressista fez com que não se contentasse com os métodos tradicionais de trabalhar as terras. Pioneiro, foi o primeiro a ter um semeador, um sachador puxado à vaca, a gadanha., uma série de utensílios que facilitava o trabalho e rentabilizava a mão-de-obra. As pessoas naquela altura viviam da terra, não a exploravam para terem rendimentos. Como se vivia não dava resultado. Por exemplo, na freguesia ninguém acreditava que dava para fazer criação de porcos, porque era muito frio. Ora nós matávamos 4/5 porcos por ano, tínhamos muito milho, que ao vender não dava nada, então pensei que se fizesse criação não teria de comprar porcos para consumo, aplicava o milho na sua criação, poderia matar alternado e não todos de uma só vez (para não comer tanta carne salgada) e ainda poderia vender. Quis experimentar. A experiência correu bem e no fim do primeiro ensaio, teve 13 contos de lucro. A partir daqui começou a criação a sério. Em 1968, após o falecimento do pai, abriu de novo a loja. Mais tarde, entrou com a casa em obras, para a aumentar e teve de a voltar a fechar. Desta vez em definitivo. Mas também nesta altura deixou de dar, porque começaram a vir pessoas de fora vender. Continuou na agricultura. Foi também o primeiro a ter vacas turinas, para produção de leite. Plantou muitas videiras, porque lá não havia vinho, vendia mais de 400 almudes de vinho. Como tinha muitas terras, entreguei algumas a um filho e a um irmão por causa de uma vacaria que eles fizeram, porque precisavam delas. A partir daqui reduziu o trabalho, no entanto continuou a sua labuta na agricultura. Também caçador, ainda hoje não falha uma ida à caça. Os meus colegas mais novos não vão sem mim. O gosto por esta actividade nasceu bastante cedo. Tinha 17 anos quando comecei a praticar às escondidas com a espingarda do meu pai. Um dia ele viu-me e reparou que eu tinha grande pontaria. Foi então com o pai a S. Pedro do Sul para ele lhe dar autorização para poder ter a licença de caçador. Mas como nem só de pão vive o homem, tinha um grande gosto em participar em convívios e confraternizar com amigos e vizinhos. Todos os anos fazia parte do grupo de Reis. O meu pai gostava muito e eu também ia sempre. Ele era o chefe das organizações e era muito respeitado. Já em adulto continuou a participar nos Reis, onde tocava viola. E depois era sempre festa rija, fazia-se o comer e depois bailarico era sempre em minha casa. Era uma altura em que se faziam grandes convívios, em que toda a gente participava e havia muita alegria. Tenho pena que agora já não se façam desses convívios. Já não há tanta gente e os mais novos não dão valor a estas coisas e nem conhecem os tempos antigos. Antigamente as pessoas eram muito alegres, iam para as festas e romarias e todo o caminho se cantava e dançava. As desfolhadas eram sempre uma festa. Tenho um grande gosto pelas tradições e é pena que tudo se perca no tempo. Este gosto leva-o a registar momentos, episódios, lembranças que guarda com muito carinho e que espera que contribuam para o perpetuar das tradições da sua terra e das suas gentes. Eu vou fazendo umas anotações, a história do meu tempo, mas se cada um fizesse a sua história sabíamos como realmente se vivia antigamente. Assim não sabem nada.. Com quatro filhos, aos 83 anos, vive com a sua mulher, sua companheira há 61 anos. Que Deus lhe dê muita saúde e lhe conserve a energia e boa disposição que tem. Barragem de Ribeiradio Valadarenses visitaram as obras No passado dia 16 de Julho, realizou-se a visita da Freguesia de Valadares às obras de construção do Aproveitamento Hidroelétrico de Ribeiradio-Ermida, num total de 34 visitantes, entre os quais o Presidente da Junta de Freguesia, membros da Assembleia da Freguesia e da Assembleia Municipal de São Pedro do Sul, representantes de organizações locais e habitantes, que, após uma apresentação do projeto realizada nos escritórios de obra, visitaram as principais frentes de trabalho em curso. O Aproveitamento de Ribeiradio-Ermida é constituído por dois Escalões, o de Ribeiradio, a montante, na zona intermédia da bacia do Vouga, aproximadamente a 95 km da nascente, próximo da povoação de Ribeiradio, e o de Ermida, cerca de 4 km a jusante do primeiro. As respectivas albufeiras estendem-se desde os concelhos de Oliveira de Frades e Sever do Vouga até aos de Vale de Cambra e São Pedro do Sul. O escalão de Ribeiradio é constituído pelos seguintes elementos principais: Barragem do tipo gravidade, em betão, com uma altura máxima de 76 m de altura e coroamento com 262 m de desenvolvimento, que vai permitir estabelecer uma nova ligação entre as duas margens e criar uma albufeira com uma capacidade total de 135 hm³, que constituirá uma reserva estratégica de água, capaz de garantir caudais ecológicos e de servir no combate a incêndios. Central em poço localizada na margem esquerda, equipada com um grupo turbina-alternador, capaz de turbinar até 125 m³/s, com a potência de 71 MW (alternador), alimentado por circuito hidráulico subterrâneo formado por uma galeria de adução com cerca de 210 m de comprimento e um diâmetro interior de 5,5 m. O escalão de Ermida será também constituído pelos seguintes elementos principais: Barragem do tipo gravidade, em betão, com 35 m de altura, capaz de modular os caudais turbinados na central de Ribeiradio, permitindo a sua libertação regular e evitando variações bruscas do caudal lançado para jusante. Central equipada com dois grupos geradores, de eixo horizontal, com caudal e potência unitários de, respectivamente, 25 m³/s e 3 MW (alternador). Os trabalhos de construção do Aproveitamento tiveram início em 2010 e estarão concluídos em 2014, estimando-se um investimento total de 174 milhões de euros. Actualmente, estão em obra 316 trabalhadores (51 da região), estando previsto que, no pico dos trabalhos, este valor ultrapasse os 550, directamente no local de trabalhos, e cerca de indirectamente. O Aproveitamento Hidroelétrico de Ribeiradio-Ermida tem como finalidade principal a produção de energia, cerca de 135 GWh por ano, suficiente para satisfazer o consumo de 30 mil pessoas. Fernando Pinto, EDP - Gestão da Produção de Energia, SA 34 7

8 Mundo Real / São Pedro do Sul Social Em Manhouce Associação recriou trabalhos agrícolas Ó prima vamos pr a ceifa, ó prima vamos ceifar. Foi na ceifa qu eu ganhei o lenço pr a m a limpar. Foi ao som destas palavras, entoadas as três vozes, que um grupo de pessoas iniciaram a ceifa. Uma ceifa à moda antiga, onde não faltaram as cantigas, os apupos, muitas gente, muita alegria e boa disposição, apesar do duro trabalho, e, no final, a merenda e o bailarico. Manhouce já não via há muitos anos uma ceifa assim. A iniciativa partiu da Ditoso Saber Associação Cultural de Manhouce, que quis proporcionar um bom momento de convívio entre todos, mas sobretudo, recriar uma actividade que já não existe, nestes moldes. São necessárias iniciativas desta índole, que promovem as tradições locais e educam para a importância da sua preservação. Este interesse, por parte da organização, tem despoletado algumas actividades que enriquecem a comunidade e contribui para as perpetuar no tempo. O centeio era um produto predominante e a altura das ceifas e malhas era um período de muita entreajuda, eram trabalhos comunitários. Fomentavam um forte espírito de união e de ajuda entre si. A malha, um mês depois da ceifa, sensivelmente, realizou-se no dia 24 de Julho. Sob o forte calor, na eira, foi recriada também, ao pormenor, a malha de antigamente. As pedras, que agora foram substituídas pelas máquinas, voltaram a sentir as fortes batidas das faixas que deixavam cair, como chuva, os grãos. Voltaram a estar rodeadas de gente e ouvir os cânticos de outrora. No final de todo o processo de trabalho e da eira limpa, não faltaram as cantigas e o baile. A terminar e para retemperar as forças de uma tarde de trabalho veio a merenda onde não falharam as sopas de vinho. Foram dois momentos que fomentaram o convívio entre as pessoas da aldeia e fizeram relembrar aspectos de vidas difíceis, mas encantadoras onde a amizade, disponibilidade, entreajuda e alegria eram formas de ser e de estar em comunidade. Formação em Decoração a Pincel Decorreu, em Manhouce, o curso Decoração a Pincel. A formação, com uma carga horária de 50 horas, decorreu de 4 a 15 de Julho, nas instalações da Junta de Freguesia de Manhouce. Participaram no curso cerca de 15 pessoas que fizeram vários trabalhos e pintaram aspectos do quotidiano da aldeia. A formação foi da responsabilidade da Cearte, Coimbra, e a entidade promotora foi a Ditoso Saber Associação Cultural de Manhouce. Valadares Jovens previnem incêndios Está a decorrer a iniciativa do voluntariado jovem para as florestas, em Valadares. Este é um projecto importante para a preservação das florestas e prevenção dos incêndios. A confirmar está o contributo que os jovens deram no incêndio que deflagrou no dia 25 de Julho, na Boavista. Os jovens, que estão de vigia junto à torre da Optimus na Boavista, deram o alerta imediato quando surgiu o foco de incêndio. Esta veloz intervenção contribuiu para que os meios necessários chegassem ao local rapidamente e pudessem dar o fogo como extinto, sem este atingir grandes proporções e ter causado grandes prejuízos. O projecto está a decorrer desde Julho e prolonga-se até Setembro, inclusive. ACJR da Pedreira promove actividades A Associação Cultural, Juvenil e Recreativa da Pedreira está a agendar uma excursão à Barragem do Alqueva, prevista para Setembro de O programa detalhado será divulgado em breve. Para mais informações contactar os membros da associação através dos contactos ou A ACJRP está também a organizar um passeio de BTT no dia 2 de Outubro de A actividade terá início por volta das 8h, seguida de almoço convívio às 13h. O percurso terá uma distância de +/- 20 km, com uma dificuldade média. As inscrições para o passeio e almoço estarão abertas até dia 25 de Setembro. Para mais informações contactar ou S. Cristóvão de Lafões Festa de S. Bento Celebrou-se, no dia 9 de Junho, no lugar das Chousas desta freguesia, a festa do seu padroeiro S. Bento. Pelas 11 horas, celebrou-se a missa em sua honra pelo nosso pároco Elias Raimundo, seguindo-se a procissão. Após tudo isto, houve a boa hora do almoço, compartilhada pelos chousenses e todos os familiares e amigos. À noite houve arraial e baile abrilhantado pelo grupo C.S. Banda até às duas da madrugada. Parabéns aos mordomos e que se repita por muitos anos. O correspondente, José Correia Almeida Falecimentos No passado dia 7, deste mês de Julho, no hospital de Santa Maria, em Lisboa, faleceu Ataíde Simões, de 71 anos. O Ataíde era marido da nossa assinante e conterrânea, Maria Lucília dos Santos Simões, e pai da Dra. Áurea Ataide Santos Simões e do Eng. João Renato Santos Simões. Deixa ainda duas netas, a Inês e a Leonor. O funeral realizou-se no Cartaxo, onde residia. Para todos os familiares vão os nossos sentidos pêsames, pedindo a Deus que os ajude a aceitar a Sua vontade. Faleceu, no Hospital de São Teotónio em Viseu, no dia 13 de Julho, a D. Maria de Lurdes Pereira de Almeida, com 43 anos de idade, solteira, natural e residente no lugar de Bustarenga, freguesia de Manhouce. Era filha de Domingos de Almeida e de Isaura Pereira de Campos e irmã de António Pereira de Almeida e de Eduardo Pereira de Almeida. O seu funeral realizou-se, no dia 14, pelas 17h30, na Capela da Bustarenga, onde o Corpo se encontrava em câmara ardente. Após ter sido aí celebrada missa de corpo presente foi a sepultar no cemitério de Manhouce. Faleceu repentinamente, na Suiça, no passado dia 14 de Julho, D. Lúcia Maria Almeida Fonseca, de 42 anos de idade, natural da Gralheira e residente há vários anos na Suíça. Era filha do senhor Fernando Rodrigues da Fonseca e de D. Maria Vitória Almeida Fonseca e irmã dos senhores Rui e Rita Filomena Almeida Fonseca. Foi com grande dor que seus pais e familiares receberam esta tão triste notícia. Não se imagina a dor de um pai e de uma mãe quando perde um filho e então desta forma fulminante! Mas Deus quis. Assim pedimos a Ele que estejas a seu lado que bem o mereces! E que dê força e coragem aos pais e familiares para suportar esta dor. Obrigado meu Deus que és tão bom! A família agradece a todas as pessoas amigas que a acompanharam à sua última morada e de um modo especial àquelas que embelezaram a capela da Senhora da Boa Morte onde esteve o seu corpo para ser velado. Mais uma vez um bem-haja muito forte. Desde criança foste traquina alegre, sorridente e bonita. Deus chamou-te para junto de Si. Fica a saudade nossa querida Lucita O teu tio e padrinho Zé Faleceu, no Hospital de São Teotónio, em Viseu, no passado dia 12 de Junho a D. Laura de Jesus Loureiro, de 85 anos de idade. Era viúva de Joaquim Lopes Oliveira, natural de Serrazes e residente em Figueirosa. Era mãe de Fernando Lopes Oliveira, Maria da Glória Loureiro Lopes Oliveira, Maria Arminda Loureiro Lopes Oliveira, José Loureiro Lopes, José Manuel Loureiro Lopes, Augusto Loureiro Lopes, Maria Loureiro Oliveira Santos e Hermínio Loureiro Lopes Oliveira, já falecido. Tinha 21 netos e 12 bisnetos. Segue-se a homenagem da família. A ti te devemos muito, passaste por muito, sofreste muito, criaste os teus filhos e netos como pudeste, foste uma grande MULHER, um exemplo a seguir, estás no céu a olhar para nós, és a nossa estrelinha A tua família Agradecimento Maria de Lurdes Pereira de Almeida Sua família, nomeadamente, seus pais, irmãos, cunhadas e sobrinhos, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todos aqueles que estiveram presentes, ou que, de que qualquer forma, manifestaram o seu pesar neste momento de grande dor e participaram no seu funeral e missa de 7º dia. A todos o nosso obrigado. (Funeral a cargo de: Agência Funerária Sampedrense, Lda). Festas em Honra de Nossa Senhora dos Remédios Valadares 2011 Programa 07 Setembro 4ª feira 14h30 Confissões na Igreja Paroquial 17h00 Missa de Jubileu da Irmandade de N. Senhora dos Remédios, com procissão ao cemitério 08 Setembro 5ª feira 08h30 Arruada pela Sociedade Musical, Cultural e Recreativa de Paços de Vilharigues 11h00 Missa Solene em honra de N. Senhora do Remédios, seguida de procissão 16h30 Rancho Folclórico de Sul 21h30 Grupo Musical Renascer 09 Setembro 6ª feira Tarde com música gravada 22h00 Grupo Musical Prata Latina 10 Setembro Sábado Tarde com música gravada 16h00 Futebol Amizade Masculino 17h30 Futebol Amizade Feminino (atribuição de taças aos participantes) Árbitros federados 22h00 Banda Europa 11 Setembro Domingo Feira Anual de N. Senhora dos Remédios, organizada pela Junta de Freguesia de Valadares, com a colaboração da Comissão de Festas 16h00 ISECOTUNA Tuna Académica do ISEC Coimbra 17h00 Grupo Coral da Misericórdia de N. Senhora dos Milagres Oliveira de Frades 21h30 Grupo Musical JM Jorge Manuel 8 33

9 Social Mundo Real / Oliveira de Frades Casamentos Realizou-se no dia 28/ de Maio, na igreja de S. João da Serra, o casamento de José Pedro Fernandes Nunes, filho de Pedro Nunes e Maria Alice Fernandes com Márcia Sofia Quintal Oliveira, filha de Luís Fernandes de Oliveira e de Maria Graça Pereira Quintal de Oliveira. Para os noivos, votos de um futuro a dois longo e cheio de felicidade. Paula Lomba Foi com imensa alegria que, no dia 30 de Abril, partilhámos um dia de muita Felicidade com os nossos familiares e amigos, festejando a nossa União pelos laços do Matrimónio. Obrigado por terem enriquecido esse dia com a Felicidade da vossa presença. Um grande bem haja à Sra. Eufémia pela preocupação, generosidade e apoio que demonstrou e, por ter tão bem enriquecido a nossa Igreja. A ela o nosso Muito Obrigado. Batizados Florbela e Rui Lima Ribeiro No dia 23 de Julho, recebeu o sacramento do batismo, na mesma igreja, a menina Gabrielle Célia Pinto Pestana, nascida a 13 de Dezembro de 2010, no Reino Unido. A Gabrielle é filha de D. Sandra Elvira Pinto Pestana e do senhor Raymond Pestana, neta materna dos nossos conterrâneos D. Maria Célia de Almeida Ferreira Pinto e do senhor Mário Adriano Tavares Pinto e neto paterno de D. Dolores da Matta Pestana e do senhor Agostinho António Perestrelo Pestana, residentes na África do Sul. É ainda bisneta do nosso conterrâneo Armando Lopes Ferreira. Foram seus padrinhos os avós maternos D. Maria Célia de Almeida Ferreira Pinto e o senhor Mário Adriano Tavares Pinto. Ainda no dia 23 de Julho, recebeu o sacramento do batismo, na mesma igreja, o menino Miguel Ferreira Gouveia, filho dos nossos conterrâneos de Paradela Paula Maria Ferreira Oliveira e Paulo Jorge Alves Gouveia. Foram padrinhos sua avó paterna Maria de Lurdes Alves Alexandre e seu tio Sérgio Miguel Alves Gouveia. Foi batizada, no passado dia 16 de Julho, na igreja paroquial de Valadares, a menina Maria Pereira Dias, filha dos nossos conterrâneos de Paradela Nuno Luís Rodrigues Dias e Anabela Tavares Pereira Dias. É neta materna de José Pereira Gomes e de Maria Isabel Tavares Almeida Gomes e paterna de Leonel Fernandes Dias e Maria Luísa Rodrigues Ramos Dias. Foram padrinhos os senhores Clara Sofia Rodrigues Dias e Filipe Miguel Tavares Marques. Parabéns aos pais e manos e para a Gabrielle, Miguel e Maria, um futuro risonho. Doentes Tem passado mal de saúde, pelo que teve de ser internada, no Hospital S. Teotónio em Viseu, a senhora Lídia Paraduça que se encontra em casa de sua filha Carminda, em Valadares. Foi submetido a uma intervenção cirúrgica no hospital da Arrabida no Porto, o nosso conterrâneo das Matosas, senhor Herminio Rodrigues. Também o nosso conterrâneo de Paradela, Manuel Fernandes de Almeida foi operado a uma vista, no Hospital de S. Teotónio em Viseu. Ainda nos Hospitais de Coimbra está internado o nosso conterrâneo de Valadares João Alves Duarte Soares. Teve um acidente de trabalho o senhor Hilário Manuel Pereira, nosso conterrâneo das Cavadas. Sofreu uma queda, tendo fracturado um pé, a D. Maria Laura Pereira Quental, do Covelo. Para todos votos de rápidas melhoras. Reabertura Café do Covelo Foi no dia 26 de Junho que se realizou a reabertura do Café mais conhecido por Café do Covelo. Desta vez, em sequência da mudança de proprietário, passando para o José Silva, genro do antigo proprietário Serafim Tavares Lopes, se reuniram os mais distintos da freguesia e arredores numa festa onde, para além de petiscos e bebidas, também se presentearam os ilustres convidados com um karaoke e DJ. O nome actual é Café Saudade Mayor numa sincera homenagem ao antigo proprietário, Saudade de Serafim Saudade e o Mayor sabe o circulo mais próximo o significado advindo da Guerra Colonial! A todos os convidados e amigos o nosso grande obrigada pela vossa presença e pelas mensagens de apoio na nossa página do Facebook - Café Saudade. Cristina Lopes Homenagem Eu quero lembrar aqui O Avelino Morgado Por isso este poema É a ele dedicado Gostava de o ouvir cantar Quando ele era menino Uma canção engraçada Na boca do Avelino Achas que cantas bem, Eu também canto assim O mestre que t as cantou Também m as cantou a mim Deficiente duma perna A andar com dificuldade Mesmo assim o Avelino Foi útil à sociedade Todas as cartas ele levava Numa mala bem fechada Do fundo da povoação Até ao cimo, à estrada Tinha que estar sempre a horas Para ele fácil não era Quando a carreira chegava Já ele lá estava à espera Todos os dias de manhã À tarde era igual A chover ou a fazer sol Era sempre pontual Assumiu outra missão Era quem todos os dias Tocava sempre a sineta Lembrando as avé-marias Ele ao tocar a sineta A todos chamava a atenção De manhã cedo e à noite Convidava à oração À Santíssima Trindade Fazia-o todos os dias E as pessoas da aldeia Rezavam avé-marias Foram não sei quantos anos Que ele esta missão cumpriu Mas foi sempre pontual Neste cargo que assumiu Admiro o Avelino Por ele ser deficiente Mesmo assim foi um herói Aos olhos da nossa gente. Alice Almeida S. João da Serra Em águas de bacalhau Sinceramente pouco ou nada percebo de agricultura mas num ano como este em que não se vê pingo de chuva e ainda por cima em plena crise económica, pareceume uma boa ideia terem instalado bocas de rega para trazer, desde a Minihidrica, água para rega a toda a freguesia. Para além da facilidade que essas bocas de rega trazem para os trabalhos agrícolas, visto que foram colocadas junto aos terrenos que habitualmente são cultivados, junta-se-lhe a economia que também podem trazer se as pessoas não tiverem que gastar combustíveis nos motores para puxar água ( o gasóleo agrícola já passa de 1euro o litro). De todo o dinheiro que se anda a gastar até achei que este era bem empregue. MAS...agora quem mora nas zonas mais afastadas abre as torneiras e nem gota sai ( a menos que as pessoas se levantem a meio da noite para regar)! Em contrapartida, em plena hora de mais calor, quando ninguém anda nas terras, em certas zonas, as bocas são deixadas abertas e a água corre até para regar o mato e as bermas da estrada. Este investimento foi feito pela autarquia mas pago com o dinheiro de todos nós e a água é um bem precioso que não se pode desperdiçar desta maneira porque não beneficia ninguém. Se toda a gente tivesse mais cuidado e não deixasse torneiras abertas, quando já não precisa de regar, aqui para estas bandas também havia boa água. Mas..., voltamos ao mas, enquanto andar por aí esta mentalidade de não se querer saber dos outros para nada, interessando apenas a gente estar servida, as boas ideias que podiam beneficiar todos vão sempre acabar em ÁGUAS DE BACALHAU. Paula Lomba Passeio Sénior junta centenas de pessoas No dia 23 de Julho, realizou-se, uma vez mais, o passeio sénior do concelho, que contou com a presença de cerca de 850 munícipes, com mais de 65 anos. Desta vez, a viagem foi ao Litoral, começando por uma visita ao Porto de Carga de Aveiro, onde foi possível observar o trânsito marítimo que usufrui daquela infra-estrutura. Posteriormente, o grupo dirigiu-se ao Jardim do Oudinot. A celebração da eucaristia teve lugar no Santuário de N. Sra. de Vagos, tendo sido presidida pelo Padre José Júlio Almeida e pelo Padre Ângelo. De seguida foi servido o almoço-convívio, nas proximidades do parque de campismo da Vagueira. Por último, antes de rumarem novamente aos seus lares, passaram pela praia de Mira, aproveitando o dia de verão que esteve. Foi mais um dia agradável para todos que se tem vindo a repetir ao longo dos anos. Organizado pelo município, a iniciativa contou com a participação dos Bombeiros, Tocata de Nespereira e os funcionários da autarquia. Pavilhão Desportivo em ritmo avançado de construção As obras do Pavilhão Desportivo Municipal estão em bom ritmo e o edifício encontra- -se já numa fase avançada de construção, prevendo-se a conclusão em Outubro de Após a sua conclusão, será possível a prática das diversas modalidades, bem como a realização de outras actividades desportivas e culturais. Esta infra-estrutura vem suprir a necessidade de espaços desta natureza e valência no concelho. O Projecto de Construção do Pavilhão Desportivo Municipal, integrado no Complexo Desportivo, beneficia de Comparticipação do FEDER no domínio de intervenção No museu Municipal Vai estar patente até ao dia 28 de Agosto, no Museu Municipal de Oliveira de Frades, a exposição temporária «Recriar a Arte». Recriar a Arte é o resultado dos trabalhos realizados por alunos do 7º, 8º e 9º anos, do Agrupamento de Escolas de Oliveira de Frades, nas disciplinas de Educação Visual e de Educação Tecnológica. Infraestruturas e Equipamentos Desportivos do Eixo IX Desenvolvimento do Sistema Urbano Nacional do Programa Operacional Temático Valorização do Território (POVT), apresenta uma taxa de execução física de 17,5 por cento e corresponde a um valor realizado em obra de ,13 euros. Do montante executado o Município já recebeu a comparticipação POVT no montante de ,11 euros. A comparticipação máxima deste investimento são ,44 euros, 70 por cento da despesa elegível. Esteve patente, até ao dia 31 de Julho, a exposição temática, A Campanha da resina, da autoria e também concepção e realização de Paulo Santiago, sendo uma iniciativa/ Organização e Produção do Centro Ciência Viva da Floresta/CCVF. A exposição que traçava todo o ciclo desta actividade, foi encerrada com uma palestra sobre a Resina, por Paulo Santiago (autor da exposição), no Auditório do Museu Municipal, no dia 29 de Julho. Esta foi uma exposição interessante, pois estamos numa zona onde, no passado, muitas pessoas se dedicaram a esta actividade. 32 9

10 Mundo Real / Vouzela por: Judite Almeida, Professora Espaço Jovem Curso de Jovens Agricultores Arrancou, no dia 13 de Julho, o curso de Jovens Empresários Agrícolas, promovido pelo Município de Vouzela, em colaboração com a CONFAGRI Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal. Esta formação especializada tem o objectivo de preparar os jovens empresários agrícolas para a gestão das suas explorações, e dá resposta à legislação do PRODER que prevê que, durante os dois anos de implementação de um projecto financiado, o proprietário esteja devidamente credenciado para o efeito. No curso, que iniciou com o módulo Formação de Gestão da Empresa Agrícola, estão inscritos 24 formandos, sendo as sessões ministradas no edifício dos Paços do Concelho. Vouzela Acessível para Todos vai avançar Foi apresentado, no dia 11 de Julho, no Auditório Municipal 25 de Abril o projecto Vouzela Acessível para Todos. Esta acção surge no âmbito do programa Rampa, cuja candidatura do município, no valor de 102 mil euros, foi aprovada em 100 por cento, e prevê a realização de um conjunto de medidas ao nível do diagnóstico da via pública, edifícios e equipamentos públicos, transportes públicos e acessibilidades de informação e comunicação, de modo a tornar Vouzela acessível a todos. Vouzela campeã pela quinta vez Depois do excelente desempenho dos nadadores Vouzelenses em toda a competição, a Escola de Natação de Vouzela voltou a vencer o Circuito Municipal das Escolas de Natação. Pela quinta vez consecutiva, Vouzela mostra o seu domínio nesta modalidade, arrecadando mais um título a nível distrital. A última prova decorreu na Piscina Municipal de Carregal do Sal, no dia 2 de Julho, tendo participado 200 nadadores de 17 escolas de natação. Vouzela participou com 11 atletas, os quais conquistaram 13 primeiros lugares, sendo um recorde de escalão, cinco segundos lugares, três terceiros lugares e um quarto lugar. No cômputo geral, Vouzela totalizou 1016 pontos, seguida da ARCA de Carregal do Sal, com 857 pontos e de Tondela com 800. Torre Medieval de Vilharigues vai ser reabilitada Num acto simbólico, foi lançada, no dia 7 de Julho, a primeira pedra das obras de reabilitação da Torre Medieval de Vilharigues. Estiveram presentes na cerimónia o presidente da Câmara de Vouzela e restante executivo, presidentes de Junta, membros da Assembleia Municipal, forças vivas locais e a população da freguesia de Paços de Vilharigues. Telmo Antunes, presidente da Câmara de Vouzela, considera o projecto arrojado uma vez que não se trata de uma recuperação em termos tradicionais. Não se vai reconstruir aquilo que existe, vamos sim adoptar uma nova abordagem, moderna em termos de materiais e de arquitectura, utilizando ferro na estrutura, madeira nos pisos e vidro nas fachadas. Relativamente à pedra existente, será limpa e consolidada, explicou. tipos de eventos. Esperamos que depois Para o autarca, a principal característica de concluídos os trabalhos haja dinâmica desta obra é a reversibilidade no futuro, nesse sentido, sublinhou o autarca. se alguém entender que a intervenção O investimento global da obra é de cerca não foi bem conseguida, estará sempre a de 460 mil euros e terá um financiamento tempo de a remover, referiu. de 80%, correspondendo a 367 mil euros, Sendo esta uma obra realizada perto da no entanto, com a alteração das regras vila de Vouzela, o edil considera que poderá comunitárias, Telmo Antunes espera que servir como um importante pólo cultural, possa chegar aos 95%. As obras deverão recebendo exposições temporárias e vários estar concluídas no prazo de um ano. Doce Vouzela promove doçaria regional Aumentar a visibilidade turística do concelho, interesse crescente do festival, reforçou promover o desenvolvimento económico Telmo Antunes, autarca vouzelense. Em local e valorizar e divulgar o património exposição estarão os tradicionais pastéis gastronómico local são os objectivos do de Vouzela, folar, doces regionais variados, Festival de Doçaria Doce Vouzela. O licores, compotas e mel, entre outros. Houve certame que decorreu, nos dias 30 e 31 de também animação de rua, insufláveis e Julho, na Alameda D. Duarte de Almeida, circuitos de comboio turístico gratuitos. realiza-se pelo terceiro ano consecutivo, e é A música marcou presença através da uma organização do município vouzelense. Sociedade Musical Vouzelense, do Rancho A iniciativa contou com a participação Folclórico de Vilar e Groove da Vila e ainda de 16 produtores, oriundos da região de dos Noiserv. A adesão foi grande ditando Lafões, em especial de Vouzela. A edição o sucesso de mais uma edição da Doce deste ano conta mais cinco produtores Vouzela. do que no ano passado, o que mostra o Parabéns! A melodia de Parabéns a Você tem origem na canção Good Morning to All, das irmãs e professoras norte-americanas do Kentucky, Milred e Patricia Smith Hill, que resolveram compor uma canção para as crianças cantarem à entrada da escola, em Em 1923, Robert Coleman conservou a melodia mas alterou o verso para Happy Birthday to You, versão que rapidamente se popularizou. Os portugueses importaram a letra do Brasil, onde chegou em 1942, quando a Rádio Tupi do Rio de Janeiro organizou um concurso para escolher uma letra para a melodia de Happy Birthday to You. Entre cinco mil participantes, a vencedora foi Bertha Celeste Homem de Mello que escreveu a seguinte letra: Parabéns a você, Nesta data querida Muita felicidade Muitos anos de vida. Hoje é dia de festa Vivam as nossas almas Para o menino Ecos Uma salva de palmas. Tenha tudo de bom Do que a vida contém Tenha muita saúde E os amigos também. Hoje o Ecos faz anos Porque Deus assim quis O que mais desejamos É que seja feliz! Pois é, nesta página Jovem o Ecos da Gravia também é um jovem, um jovem de vinte anos que tem pela frente uma vastidão de sonhos, de quimeras e de planos que nos unem, nos aproximam e nos levam a concluir.valeu realmente a pena, o sacrifício, a luta! Este é um jovem que deveria ser exemplo para muitos outros jovens, pela persistência, pelo empenho, pela dedicação a uma terra e a uma realidade única pelo eco que deixou ficar ao longo destes anos, pelos jovens que por ele passaram e que continuam a passar, Este é um jovem recebido em todas as casas com imenso carinho, a quem se segredam e se revelam palavras, que nos faz rir ou suspirar de saudade um jovem, que como todos os jovens, já mudou várias vezes de visual, mas que continuou sempre igual a si próprio único e inconfundível que serviu de inspiração a muitos outros projetos porque sempre soube ser criativo e original! Por tudo isto, a Página Jovem deixa aqui os mais sinceros parabéns ao Ecos da Gravia, mas sobretudo àquela meia dúzia de pessoas que estiveram com ele desde o primeiro minuto, que nunca desistiram nos bons e nos maus momentos e que apesar de tudo, ainda têm força para o acompanhar durante, pelo menos, mais.vinte anos! 10 31

11 Mundo Real / Vouzela Acções de sensibilização sobre reciclagem de óleos alimentares usados Realizaram-se, nos dias 15 e 28 de Junho, nos Centros Sociais de Fataunços e de Cambra, respectivamente, duas acções de sensibilização sobre reciclagem de óleos alimentares usados. Subordinadas ao tema Valorização dos Óleos Alimentares Usados, as acções, que contaram com a presença de 17 seniores em Fataunços e 14 em Cambra, tiveram como principais objectivos incentivar a população à prática de reciclagem destes resíduos alimentares e promover práticas sustentáveis e de protecção do meio ambiente. A iniciativa, da responsabilidade do município, foi efectuada tendo em vista a sensibilização dos munícipes para a utilização de contentores destinados à reciclagem de óleos alimentares usados, os quais serão colocados, futuramente, em cada uma das freguesias. Voluntariado Jovem para as Florestas De 16 de Julho a 31 de Agosto, vai decorrer o projecto Voluntariado Jovem para as Florestas, uma iniciativa que o Município de Vouzela promove em colaboração com o Instituto Português da Juventude e que visa a protecção e vigilância das florestas do concelho. O projecto incidirá sobre várias vertentes, nomeadamente na sensibilização das populações, inventariação, sinalização e manutenção dos caminhos florestais e acessos a pontos de água, limpeza e manutenção de parques de merendas, apoio logístico aos centros de prevenção e detecção de incêndios florestais, vigilância fixa nos postos de vigia, dinamização local de guias jovens da floresta, entre outras. Aos voluntários é atribuído um seguro de acidentes pessoais, uma bolsa diária de 10 euros por cinco horas e meia de vigilância (não tributável em IRS e acumulável com o subsídio de desemprego e rendimento social de inserção), meios para deslocação na vigilância móvel, equipamento técnico e formação. O concelho de Vouzela conta com a participação de 16 voluntários, havendo este ano um reforço de mais 10 voluntários resultantes de duas candidaturas efectuadas pelas Juntas de Freguesia de Cambra e Fataunços. CPCJ promove palestra sobre Família e Trabalho A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CPCJ) de Vouzela promoveu, no dia 18 de Junho, no Auditório Municipal, a palestra Família/ Trabalho o Papel da Sociedade, numa sessão transmitida em directo pela VFM. Na sessão de abertura, a Presidente da CPCJ de Vouzela, Eugénia Liz, explicou que este órgão visa promover os direitos das crianças e dos jovens e prevenir, ou pôr termo, a situações susceptíveis de afectar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral. Segundo a responsável, a sessão teve como objectivo discutir o binómio família-trabalho, que segundo Eugénia Liz é uma temática actual e que, forçosamente, nos impele para a análise de um conjunto de problemáticas diagnosticadas pelos técnicos que trabalham diariamente nos processos, nomeadamente a evidência da dificuldade que as famílias têm em conseguir conciliar a vida profissional com a vida pessoal e familiar, em virtude de ambos os pais exercerem uma profissão (muito deles a trabalharem por turnos), ausência de retaguarda familiar, insuficiência de serviços de proximidade e de respostas sociais adequadas às famílias (por exemplo, insuficiência de creches). Também para Telmo Antunes, Presidente da Câmara de Vouzela, esta é uma temática que se reveste de grande importância e total actualidade. Segundo o autarca, conciliar a vida pessoal com a vida profissional é um dos principais problemas que as famílias portuguesas atravessam. A exigência do mercado de trabalho, com o consequente desgaste físico e psicológico, é implacável e o principal motivo para esta falta de disponibilidade excessiva para a família, tanto por parte de homens como de mulheres, considera Telmo Antunes. Na sessão estiveram presentes o Presidente da Associação Empresarial da Região de Viseu, a Procuradora Adjunta Substituta do Ministério Público, um representante da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, o Director do Centro de Emprego de S. Pedro do Sul, um representante da CGTP, representantes do Agrupamento de Escolas de Campia e de Vouzela, um representante da Junta de Freguesia de Alcofra, os Presidentes de Junta de Campia e Vouzela e o Pároco das freguesias de Cambra, Carvalhal de Vermilhas e Vouzela. Feira Medieval regressou a Vouzela O Agrupamento de Escolas de Vouzela promoveu, no dia 17 de Junho, a 6º edição da Feira Medieval de Vouzela, uma iniciativa que conta com a colaboração da Câmara Municipal de Vouzela, da Junta de Freguesia de Vouzela, da Escola Secundária de Vouzela, da Escola Profissional de Vouzela, da Associação de Pais e Encarregados de Educação e dos Bombeiros Voluntários de Vouzela. Logo pela manhã, decorreu um desfile alusivo à época medieval, seguindo-se uma recriação do casamento de D. Dinis e D. Isabel de Aragão, na Capela de S. Frei Gil. Às 10h45 foi a abertura da feira, com a leitura da Carta de Feira, venda de produtos, artesanato, tiro ao alvo, abertura das tasquinhas e da Taberna da Nogueira. Todo o dia entre muita animação, decorreram jogos tradicionais, animações de rua, danças e músicas medievais. A terminar mais uma edição de sucesso, decorreu a Ceia Medieval na Taberna da Nogueira, com animação musical e a dramatização do Milagre das Rosas. 11

12 Mundo Real / Viseu com a colaboração de Fernando Morgado por: mariamatela@hotmail.com Coisas de Nós Operação VERÃO SEGURO da P S P OPERAÇÃO VERÃO SEGURO POLICIA SEMPRE PRESENTE aumenta o policiamento nas zonas comerciais e turísticas das cidades de Viseu e Lamego e vai decorrer até 15 de Setembro próximo. Como o fluxo de pessoas aumenta significativamente nesta época de verão e de férias, pois é altura em que e os emigrantes visitam a sua terra natal e é também época de festas, feiras e romarias, o grande objectivo é incrementar o sentimento de segurança dos cidadãos. Esta Operação também inclui a fiscalização de habitações. Através do preenchimento de um formulário, a PSP passará a dar mais atenção à sua casa e a eventuais sinais de arrombamento. No caso de moradias, convém instalar cancelas nas rampas e escadas de acesso e nas zonas mais escuras, instalar um projector que funcione com sensor de movimentos. As chaves bem escondidas e os objectos de valor, como ouro e outros, devem ser guardados num cofre bem escondido. E, já agora: cuidado com os carteiristas, nunca usar a carteira no bolso de trás das calças e a mala de senhora usada sempre do lado de dentro dos passeios. Museu do Quartzo abre no final do verão Começado a construir em 2006 no Monte de S.ta Luzia, o Museu do Quartzo deverá ser inaugurado até ao final deste verão, depois de vários atrasos que impediram a sua abertura. A estrutura do edifício ficou pronta em 2008, ano em que se previa a sua inauguração. A mesma não se verificou devido a atrasos por parte da Agência Ciência Viva. Depois de concluído, o Museu está mesmo em condições de abrir. Obra orçada em mais de um milhão de euros, foi construído num local onde durante épocas existiu uma exploração daquele mineral, e a sua abertura / inauguração está a criar grande expectativa na freguesia do Campo, pois o Museu pode atrair muita gente para o Monte de S.ta Luzia. Passará a haver mais circulação de pessoas que deixam de ter medo de ir até aquela zona desfrutar de uma vista fabulosa. É uma mais-valia para a freguesia do Campo. Maior Ecopista do país já foi inaugurada Foi assinado, na Estação de Figueiró o protocolo que estabelece a passagem da gestão do equipamento para a Comunidade Intermunicipal da Região Dão Lafões, os três Municípios atravessados pela Ecopista do Dão (Viseu, Tondela e Santa Comba Dão). A ecopista do Dão, construída num antigo ramal ferroviário com um investimento de cerca de 5 milhões de euros, liga os três concelhos através de uma infra-estrutura supramunicipal que vai dinamizar o turismo da região. A ecopista representa um projecto importantíssimo ao permitir a requalificação do antigo corredor ferroviário. Falamos da beleza ao longo de todo o percurso, mas também do património existente e das estruturas criadas, como os ginásios ao ar livre. A pé ou de bicicleta, pode-se praticar desportos como a escalada no troço de Viseu. A Ponte de Mosteirinho, depois de requalificada, é agora um ex-libris da ecopista pelas vistas que oferece sobre a região. A ecopista do Dão é uma alavanca para a promoção do turismo na região e a principal vantagem é o facto de haver uma estratégia única para a promoção desta infra-estrutura nos três concelhos. CTT encerra mais um Balcão Há cerca de 2 meses atrás, noticiamos o encerramento de 4 estações dos CTT, Viriato, Rua Serpa Pinto, Bairro da Balsa e Torredeita. Na altura, a C.M. de Viseu aprovou uma moção de repúdio contra esta medida da empresa e este assunto chegou mesmo á Assembleia Municipal. O protesto de pouco adiantou. Agora referimos o encerramento do balcão dos CTT da Loja do Cidadão que fechou no passado dia 15 de Julho. Quanto ao balcão de Torredeita, o encerramento do mesmo vai obrigar os habitantes a fazerem deslocações de vários quilómetros. Mas a empresa não pensa nisso, nem se preocupa com os utentes dos CTT, mas sim com lucros fabulosos, para depois entregar a alguém que não sabemos se merecem. Além do desemprego que vai provocar, a empresa fala numa remodelação de serviços, mas para pior em relação às populações. Está a pensar instituir serviços dos correios assegurado por apenas um parceiro dos CTT que será remunerado pela prestação de serviços. Então, é ou não é, uma questão de economizar? O lucro é mais importante!!!!!! EP Mariana Seixas entregou diplomas A cerimónia de entrega de diplomas a 109 alunos da Escola Profissional Mariana Seixas decorreu no auditório da Escola Superior de Saúde de Viseu, com a presença de alunos, professores, pais, funcionários e amigos, revelando o empenho, trabalho e dedicação de todos. O Director da Escola deu os parabéns a toda a comunidade escolar e aos novos diplomados, como profissionais de qualidade, deixando-lhes o desafio de perseguirem sempre o seu sonho para vencerem na vida. A representante da Direcção Regional de Educação do Centro, manifestou o seu reconhecimento à qualidade do ensino ministrado na Escola Profissional Mariana Seixas. Sabores Pataniscas de bacalhau 2 postas de bacalhau demolhado 120 g de farinha 1 ovo 1 cebola pequena 1 raminho de salsa 1 c. de sopa de azeite 2,5 dl de leite Sumo de limão, sal, pimente, óleo q. b. Disto e Daquilo Os avós Cozer o bacalhau e escorrer depois de cozido, guardando a água. Limpar de peles e espinhas e lascá-lo. Regar com sumo de limão e cobrir com leite. Marinar meia hora. Misturar a farinha, o ovo, a cebola e salsa picadas, o azeite e água suficiente para fazer o polme. (A água de cozer o bacalhau). Escorrer o bacalhau da marinada e envolver no polme. Fritar às colheradas, em óleo bem quente. Escorrer em papel absorvente para retirar o excesso de óleo. Nota: como se devem evitar os fritos, podem fazer-se as pataniscas numa frigideira antiaderente, ficando assadas, ou mesmo no forno, num tabuleiro. No mês de Julho, no dia 26, festejam-se os santos Joaquim e Ana, avós maternos de Jesus. Por esse facto, associaram a comemoração do Dia dos Avós. Independentemente do que isso possa significar comercialmente, ou de programas de televisão, a importância dos avós é tão velhinha como a sua existência. Nesta época do ano, quando os jovens estão de férias, surge o problema: para onde irem, quando ambos os pais ainda estão a trabalhar. Há ofertas aliciantes de campos de férias, de cursos de Verão, mas em tempos de aperto financeiro, fazem-se contas. É então que surge, quando há, o campo de férias avós! O papel dos avós não deve ser educar ou castigar, mas sim aconselhar, vigiar e, talvez, criar aquela cumplicidade entre as gerações e que constituem as ligações familiares. Não raras vezes, substituem os pais, dado o ritmo de trabalho frenético dos nossos dias. Quando há desagregação da família, passam os avós a ser os pontos de referência e, muitas vezes, a âncora de salvação para os netos e pais. Os avós já não são mais os velhinhos cheios de sabedoria, que contavam histórias à lareira. São mais activos e participantes, com uma relação diferente com os netos. Mas há sempre pontos em comum: o amor para com todos e Folhado de chantilly e Morango 400g de massa folhada congelada 4dl de natas batidas 60 g de açúcar em pó 450 g de morangos Açúcar em pó para polvilhar a liberdade de poder interagir com os netos, sem terem a responsabilidade directa de educar, mas com as possibilidades de serem confidentes e conselheiros. A família tem necessidade de raízes, de reencontrar a própria identidade nos olhos e nas palavras de quem tem mais anos de vida, capazes de serenar nas adversidades e de apontar valores mais elevados que foram o seu rumo de vida. Que os avós possam ser o mais alto testemunho de que a vida é bela, que vale a pena vivê-la em pleno, para poder vê-la no brilho cintilante do olhar de um bebé, ou de um adolescente que se abeira, ou até de um filho, que sendo pai lhe pede ajuda. Há já alguns anos, recebi este pequeno texto de uma neta, fiquei toda contente, porque foi sem ser encomendado, guardei-o e agora partilho-o: Os avós são aquelas pessoas que parecem frágeis, têm mais idade, mas são mais sábias. São aquelas pessoas a quem podemos pedir conselhos e ajuda, quando precisamos. São aquelas pessoas que, quando sorriem mostram as rugas que revelam os tempos difíceis que viveram. Por isso adoro- -vos, avô JUQUIM e avó MARIAZIINHA. Da vossa neta mais velha Mariana. E vivam todos os avós! Descongelar a massa folhada à temperatura ambiente. Estender a massa descongelada formando 2 rectângulos. Cozer no forno a 180º, cerca de 20 minutos. Deixar arrefecer. Lavar muito bem os morangos, retirar os pés. Misturar o açúcar com as natas e bater até ficar bem firme. Utilizar metade do chantilly para rechear um dos rectângulos. Espalhar os morangos sobre o chantilly e, sobre eles, o resto do chantilly e o outro rectângulo folhado. Polvilhar com o açúcar e levar ao frigorífico. Nota: pode usar natas de soja próprias para bater. Também pode rechear com creme de pasteleiro, cobrir com morangos laminados e natas ou com creme de chocolate. Anuncie no Ecos da Gravia ecosdagravia@sapo.pt 12 29

13 continuação da página anterior posição, ao afirmarem: Da existência da carta de couto a Valadares, ainda que não houvesse testemunho fidedigno em vários autores antigos, não pode duvidar-se perante o deposto no local pelos jurados das Inquirições de 1258 «de parrochia de Valadares». Diz-se aí que «Valadares est tota de monasterio sancti Christofori et est cantum (não será coutum?) (2) per dominum regem Alfonsum veterem», isto é, couto do mosteiro criado pelo rei D. Afonso «o Velho» (D. Afonso Henriques). Em suma, duas boas razões para provar a existência da carta de couto e, portanto, a referência histórica bem fundada a esta mui antiga Valadares de S. Pedro do Sul: 1) Frei Joaquim de Santa Rosa de Viterbo (geralmente considerado muito fidedigno) fala dela com a segurança de quem leu o documento original; e 2) as inquirições afonsinas de 1258 referem-se a Valadares como couto concedido por D. Afonso Henriques ao Mosteiro. (1)- VITERBO, Frei Joaquim de Santa Rosa de, Elucidário, Tomo I (A-F), pg.35-37, Lx. M.D.CC. XCVIII (1798). (2) Aqui uma hesitação um pouco hilariante, provavelmente devida a erro de transcrição do manuscrito: claro que não estaria lá escrito cantum ; coutum (do latim estropiado do português arcaico) é possível. Certo é que no latim vernáculo não se diria coutum (particípio passado de coutor que significa ter relações com...) mas sim cautum do verbo caveo, cavere (que traduzido pode significar tomar cautela) cujo particípio é cautum (seguro, afiançado, garantido); com efeito, uma carta de couto, juntamente com o ónus das rendas e tributos trazia também a garantia, neste caso, real (do rei) de que ninguém poderia, impunemente, invadir, destruir, roubar ou, de qualquer modo, causar dano a pessoas ou bens daquele domínio territorial. *Professor de Filosofia da ESAM - Viseu para o futuro. Tem tudo a ver, no ano do voluntariado, celebrar o vigésimo aniversário do Ecos da Gravia. É notável o empenho e persistência da equipa que o tornou possível e o trouxe até aqui. Bem hajam. Leio-o com muito agrado, do editorial à última página, onde revejo Gente quase do meu tempo. Deus dê muita saúde para mais vintes. Lídia Santos - Covelo Ainda existia na terra onde vivo, um jornal que ajudei a criar. Já lá vão sessenta anos. Mas, quando há algum tempo, verifiquei que aquele jornal, que me era tão querido, estava a perder o fôlego, peguei num exemplar do Ecos da Gravia, fase actual, fui ter com o director e disse-lhe: Tens aqui o exemplo dum jornal, nascido do nada, numa aldeia serrana, mas que tem evoluído ao longo dos anos e que é um apetite lê-lo, mesmo para aqueles que só o conheceram por laços familiares, e que anseiam a sua chegada para se deleitarem com os seus artigos de tese, as narrativas de vida simples, mas profundas, ou a poesia rupestre de alguns dos seus poemas. É por ele que vamos sabendo, ano após ano, como vai a vida nas nossas aldeias e os risos ou as lágrimas dos que nasceram e dos que partiram. Sabemos quão trabalhoso é manter o nível e a qualidade dum jornal, que virou revista e que se apresenta com elevado nível gráfico, cultural e artístico. Para os obreiros, vai o meu P ra Riba. João Sebastião - Amora Foi com agrado que assisti ao aparecimento do ECOS DA GRAVIA que cedo encontrou o seu lugar na imprensa da região onde está inserido, fruto do labor e dedicação da equipa que o produziu ao longo destes 20 anos, digna do nosso apreço e mercedora dos nossos parabéns. Faço votos para que de futuro continuem o trabalho com a força e determinação até agora demonstradas, necessárias para vencer as dificuldades que se avizinham. APS Lisboa (Álvaro Sousa) Ideias e Razões O que eles dizem o que eles pensam... Há 20 anos, em Valadares, nascia um pequenino jornal a que foi dado o nome de Ecos da Gravia. Com todas as condicionantes e obstáculos, inerentes a um projecto desta índole, foi percorrendo caminho, num crescendo contínuo que o levou à adopção de novas roupagens, estruturas, temáticas, áreas de intervenção. No comemorar das suas duas décadas de existência o Ecos quis saber a avaliação de alguns dos leitores que têm acompanhado o seu percurso. A questão colocada foi: O Ecos faz agora 20 anos. O que acha do seu percurso e o que lhe deseja O que acho do Ecos e seu percurso? Aquando da minha visita à exposição e ao ver o nº 1, que no Editorial se diz que é o 0, confesso que muitas memórias e sentimentos foram revividos. Como no anúncio eu ainda sou do tempo em que o Ecos era feito inteiramente em Valadares. O Director, José Manuel Tavares, as Drªs Noémia, Otília e Piedade escreviam as notícias; eu e o Filipe Vasconcelos passávamos para o computador e imprimíamos. Recordo que para fazermos as seis páginas, nós e o Zé Manel e o Alexandre Loureiro cortávamos as notícias à tesoura, depois colávamos e dávamos forma ao jornal. Sim, porque naquele tempo, o computador era pouco mais que uma máquina de escrever. É bom ver o quanto cresceu um projecto que nasceu por carolice de meia dúzia de pessoas apostadas em levar o nome de Valadares aos quatro cantos do mundo. Especialmente para quem não está por perto, se encontra longe, é muito bom receber notícias. Lembro-me que mais tarde quando o recebia, o lia de uma ponta à outra, inclusive os anúncios e até a lista dos pagantes!! Muito bom matar saudades da nossa terra. O que espero para o futuro? Que todos os colaboradores continuem com este projecto, que tanto evoluiu e cresceu em vinte anos. Sinto que devo agradecer por um dia ter feito parte desta equipa. Bem hajam! Rogério Gonçalves ( Inglaterra) O Ecos representa para nós a possibilidade de receber novidades da nossa terra, visto que, durante o ano, não estamos presentes. Permite- -nos saber da evolução dos projectos, muito mais detalhadamente e ter notícias sobre diferentes assuntos úteis, culturais ou outros. Acho que o percurso tem evoluído muito. O que lhe desejamos é que continue a ser o mesmo, quero dizer, detalhado, específico e fácil de perceber. Os nossos parabéns para os inventores deste jornal. António Fernandes dos Santos ( França) O General Carlos Henrique Pinheiro Chaves, natural de S. Pedro do Sul, ocupa no gabinete do Primeiro Ministro, um cargo que nunca existiu: Assessor para a Segurança Nacional. O objectivo é fazer a ligação com militares, polícias e secretas. Passos Coelho nomeou para o seu gabinete o General Carlos Chaves que acompanhará os assuntos relacionados com defesa nacional, segurança interna e serviços secretos o que é uma novidade, pois nunca houve até agora um assessor para a segurança nacional. O General esteve no fórum organizado pelo PSD antes das eleições de 5 de Junho e colaborou na preparação do programa social-democrata nas matérias de serviços secretos e defesa, tendo participado na Mundo Real / Viseu General Carlos Chaves é Assessor para a Segurança Nacional elaboração da proposta que pretendia criar uma Polícia Nacional, fundindo SEF, PSP e PJ. O General Carlos Chaves exerceu funções no Gabinete do Ministro da Defesa Nacional Fernando Nogueira e a sua influência vem daí. Desde 2005 assumiu um conjunto de funções na GNR, foi Comandante da Escola da GNR, Inspector da GNR e, a partir de 2009, responsável máximo do Comando da Doutrina e Formação e é especializado em instrução militar. Não podemos esquecer também que comandou durante algum tempo o Regimento de Infantaria 14 em Viseu, com muito mérito. O Ecos da Gravia deseja ao General Carlos Chaves as maiores felicidades no desempenho do seu novo cargo. Cavalhadas de Vildemoinhos mostraram tradição Foram milhares de pessoas que vindas de vários pontos do país, que encherem as ruas da cidade de Viseu para ver uma vez mais passar as tradicionais Cavalhadas de Vildemoinhos. A tradição cumpriu-se uma vez mais e pela 359ª edição, com alferes e mordomos, moleiros à frente do corso. Eram cerca de 800 figurantes. Apareceu a carroça puxada a burro, o carro de bois com os pipos, milho, o espigueiro e a eira para malhar o milho. O forno para fazer o pão, tudo no seu devido lugar, não deixando dúvidas de que sem a tradição tudo se perde. O carro do Tigre foi dos que causou maior furor no cortejo, estando neste momento em exposição numa das rotundas da cidade. Numa altura em que decorrem filmagens em Viseu e Mundão para a telenovela da tvi Remédio Santo a actriz Sofia Alves desfilou nas Cavalhadas com o seu cão chantily. Praia com 12000m 2 e água salgada em Mangualde O empreendimento de uma praia artificial com m2, com água salgada, foi inaugurado na cidade de Mangualde. Nasceu para aproveitar a época balnear ao máximo. Pode-se tomar banho na piscina de água salgada e apanhar sol nos mais de 10 mil m2 de areal. Uma cidade do interior acolheu este projecto e o Administrador da Live it Well prometeu o investimento que ultrapassou os 2,5 milhões de euros, contando com a colaboração de 67 pessoas empenhadas. Foram gastos em Mangualde milhares e milhares de euros em areia, metalomecânica, madeira, restauração, hotelaria, etc. Assim, Mangualde tem um equipamento moderno, para os mais jovens e os de mais idade, podendo conviver neste espaço que vai estar aberto até 15 de Setembro próximo, das 9h00 às 2 da madrugada. 28

14 por: Custódio Sousa * História ECOS DO NOSSO PASSADO Da Carta afonsina do Couto de Valadares ao Mosteiro de Alafões Em artigos anteriores, já referimos que, segundo Pinho Leal, D. Afonso Henriques, em 1139, fez doação do Couto de Valadares (que depois se chamou Couto de Baixo) ao Mosteiro de S. Cristóvão de Lafões, e ao seu prior, João Cerita. Dissemos também que, a fazer fé na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, a carta do Couto de Baixo data de Podemos ler aí: Em 1132, a carta de couto ao mosteiro por D. Afonso Henriques parece ter disposto sem o prever, mais ou menos, os limites futuros da futura freg. de S. Cristóvão de Lafões com Valadares, a ocidente, a Santa Cruz da Trapa, a oriente, pois é nítido da carta que nem uma nem outra se incluíam nele, embora viessem depois a ser coutos do mosteiro, no todo (o caso de Valadares) ou em parte (o de Santa Cruz). O couto de 1132, de facto, alongava-se muito, mas só para o norte, através da serrania então chamada «monte Fuste»: a oriente excluía Trapa ou Santa Cruz («per pontem ipsius Barosum o rio chamado antigamente Baroso cum villa de Sancta Cruce») e chegava à «retorta» do Vouga; depois, seguia por este na direcção de Valadares até encontrar outro pequeno afluente daquele rio, o Barosinho: «per illum rivulum qui vocatur Barolosium (sic) et per montem de Fuste», de modo que não devia conter limites da actual freg.de Valadares ou, pelo menos, penetrá-los pouco o que seria possível, dado que a paróquia ainda não devia estar instituída, embora o «egrijó» de Valadares tivesse já, por certo, definidos os seus «dextros». Em 1161, são coutados ao mosteiro os lug.de Trapa e Paçô, que deviam logo ter-se confundido no inicial do mosteiro, chamando-se-lhe o Couto de Cima, por se situar a montante do cenóbio ou do rio Vouga. Já havia muito existia igualmente o seu homólogo em relação ao mosteiro o Couto de Baixo, feito por D. Afonso Henriques igualmente sobre a actual freg.de Valadares e talvez as de Manhouce e Candal (ao norte das quais outro couto do mosteiro aparecia, o de Covelo, hoje Covelo de Paivó). Candal e Manhouce ainda não eram freg., talvez podendo considerar-se da paróquia inicial de Santa Maria de Valadares. E prossegue esta mesma fonte, dizendo que a carta de couto afonsina a Valadares para o mosteiro de S. Cristóvão de Lafões parece hoje perdida, e até desconhecido o seu teor; no entanto, ainda a conheceu Frei Joaquim de Santa Rosa de Viterbo, que lhe dá a data de E o que diz Frei Joaquim Viterbo na sua famosa e muito citada obra Elucidário (1) sobre a carta de couto? Depois de referir que houve bispos sujeitos a abades e que sabemos a dominante paixão dos Monges em se eximirem da jurisdição dos bispos, já no tempo de S. Bernardo, isentando assim as suas abadias dos direitos das sedes diocesanas sobre os seus domínios, diz Frei Viterbo: De S. Christóvão de Alafões não está nem escondida a origem desta Isenção. Se houvessem de subscrever o Autor Benedictina Lusitana Trat. I. Cap.VII diríamos que já no (ano) de 865 era este Mosteiro de Monges de S. Bento. Porém, documentos mais chegados a nós, e à verdade nos informam que Christóvão João, e sua mulher Maria Rabaldis, das ilustres famílias de Alafões fundaram, ou restauraram este Mosteiro em terras do seu Património; e que seu filho, D. João Peculiar (ou Ovelheiro, como alguns lhe chamaram) depois de ter aprendido Humanidades no Colégio da Sé de Coimbra, e se ter feito insigne em maiores Faculdades em a Universidade de Paris, aqui vivera com alguns Cónegos Regrantes, antes de ser chamado para Mestre Escola de Coimbra, donde passou a ser Bispo do Porto e Arcebispo de Braga. O que não tem dúvida é o Instrumento, que ali se guarda sem vício, pelo qual consta: que no ano de 1126 se venderam algumas fazendas em Paradella, e Valladares aos Frades de S. Christóvão, dos quais era Abbade D. Domingos; (pois ainda então os Prelados locais dos Agostinhos usavam do título de Abbades). Corria o ano de 1138 quando o Príncipe D. Afonso Henriques, querendo fazer Graça e Mercê a D. João Peculiar, Bispo do Porto, fez doação do Couto de Valladares (que hoje se chama o Couto de baixo) ao Mosteiro de S. Christóvão e ao seu Prior João Cerita, que ali guardavam, e para o futuro guardassem a Ordem, e Instituto dos Eremitas. Neste documento original se chama ao Bispo do Porto Fundador deste Mosteiro praefati loci Fundatoris, o que se deve entender não tanto de ampliar as paredes da casa, quanto de introduzir nela a observância Religiosa. Como facilmente se constata, apesar da aproximação, não há acordo sobre o ano da carta, que só o próprio documento atestaria. É, assim, nesta declaração peremptória de Viterbo de que não parece haver razões para duvidar que se apoiam estudiosos como os autores da Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, para sustentarem a existência da carta de Couto de Valadares. Ainda assim, não deixam de reforçar a sua continua na página seguinte 14 27

15 Observatório Mundo Real Como era de esperar, pelo andamento da carruagem, Portugal viu-se obrigado a pedir ajuda financeira externa para ocorrer às dificuldades de curto prazo (pagamento de vencimentos, a fornecedores, aquisição de serviços, etc.). Sendo esta a terceira vez que Portugal recorre a este tipo de emergência financeira externa (as primeiras ocorreram nas décadas de 70 e 80, mais precisamente em 1977 e 1983, respectivamente), este novo pedido tem a particularidade de ser feito quando, por direito próprio, Portugal é membro duma comunidade europeia. À data dos primeiros pedidos, Portugal ainda não o era. Este facto é importante pela seguinte razão. Antes da entrada de Portugal na chamada CEE, o nosso país tinha acabado de sair duma ditadura a todos os títulos abominável, ainda com feridas profundas derivadas duma descolonização e de uma guerra fratricida que esteve na base dessa mesma descolonização. A transição para o regime democrático exigiu do país a soma avultada de imensos recursos em todas as dimensões sociais, como na saúde, na educação, na cultura e no desenvolvimento da economia, dado o seu enorme défice de investimento em todas elas. Todo este investimento no bem-estar de uma sociedade que não o tinha, levou-a, por este efeito, a um desequilíbrio nas expectativas da modernidade que todos ansiavam e desejavam. Não obstante, as responsabilidades foram acatadas e cumpridas. A sós. Hoje, com o guarda-chuva da União Europeia, queremos continuar a cumprir as expectativas da modernidade. No entanto, as dificuldades no cumprimento desse desiderato parecem mais que muitas. Desde logo, pela fraca Estados IPHONE união política em torno do projecto comum da União Europeia, que teima em tratar os seus membros como actores económicos subjugados à lei crua e nua dos mercados Sendo esta a terceira vez que Portugal recorre a este tipo de emergência financeira externa (as primeiras ocorreram nas décadas de 70 e 80, mais precisamente em 1977 e 1983, respectivamente), este novo pedido tem a particularidade de ser feito quando, por direito próprio, Portugal é membro duma comunidade europeia. À data dos primeiros pedidos, Portugal ainda não o era. especuladores, como de empresas se tratassem num presumível jogo da bolsa. A história diz-nos que o Tratado de Roma tinha na sua génese uma espécie de paz perpétua dos povos da Europa, mutilados por duas grandes guerras, e de solidariedade comum (política), na resolução dos problemas de diversa ordem. Essa solidariedade funcionou dentro dum restrito grupo até ao seu alargamento aos países periféricos do sul e dos países do leste europeu. A solidariedade política subjacente ao Tratado de Roma entre os países subscritores foi, no actual contexto, substituída por uma solidariedade de mercado. Se voltarmos aos anais da história, é precisamente este tipo de solidariedade que esteve na base dos grandes conflitos, colocando os países ao mesmo nível da dimensão dos jogos financeiros e especulativos, quando, pelo contrário, os países é que devem estar numa dimensão reguladora e fiscalizadora dos agentes económicos. A nossa actual situação (o pedido de ajuda) deve-se justamente à falta de solidariedade política no seio da União Europeia, que deixou à sua sorte os países mais débeis, como Portugal, sendo, por enquanto, o caso mais gritante, o da Grécia, à beira da ruptura social e, por consequência, da desobediência civil (se é que já não há sintomas disso, como o pagamento das obrigações quotidianas: portagens, transportes, rendas, água, luz, etc.). É urgente a centralização da economia política de nível europeu: os Estados estão acima das necessidades de curto prazo e, ao invés dos mercados, estão submetidos a dimensões e processos históricos, onde a alta finança ocupa uma pequena nota de rodapé. Com efeito, os mercados são dinâmicos, flexíveis, o tempo e o espaço são globais e instantâneos, funcionando numa base de tipo iphone, onde todos os dados e meios possíveis de comunicação estão centralizados na palma da mão (e por sinal irreversíveis). É neste novo registo que os Estados (da EU) têm de responder às dinâmicas sociais e, sobretudo, refrear as ambições especulativas dos mercados, centralizando em si, por via da economia política, a regulação e fiscalização dos mercados que hoje, na União Europeia, não acontece. O resultado está à vista de todos. Paulo Regada, Sociólogo Em 30 e 31 de Julho O Ecos da Gravia festejou 20 anos de vida. No fim-de-semana de 30 e 31 de Julho decorreram diversas actividades para assinalar a data. Sob o olhar atento de leitores, assinantes, colaboradores e amigos, foi inaugurada a exposição (que desde o número 1 até ao número 193, mostra a sua evolução ao longo destas duas décadas de vida), pelo director do Ecos. Este é o nosso percurso. Há 20 anos atrás imaginámos e sonhámos, debaixo de um sobreiro, este projecto. Vários nomes foram propostos, um deles Ecos da Gravia, sugerido pela Dra. Piedade Loureiro. Assim surgiu o nome do projecto. Este foi o início de uma caminhada que nos trouxe até aqui, referiu José Manuel Tavares, director do Ecos da Gravia. No dia 30, o programa contemplou ainda um jantar convívio entre todos os que se quiseram associar à iniciativa e, assim, assinalar a data, tendo-se registado uma afluência significativa. A animação esteve a cargo do grupo Acoustica, grupo da terra, que também se associou a esta comemoração, proporcionando uma noite agradável. No final do jantar, o director do Ecos, assinalou duas décadas de vida juntamente com a representante do júri do concurso, Drª Célia Rodrigues, fizeram a entrega dos prémios aos vencedores, relativamente às cinco melhores quadras, a saber: 1º lugar: Olegário de Sousa Ribeiro, 2º Alice de Almeida, 3º Olegário de Sousa Ribeiro, 4º e 5º Maria Isabel de Almeida Fernandes. No dia seguinte, logo cedinho, teve início a Feira de Verão, organização da Junta de Freguesia de Valadares, que durante todo o dia juntou clientes interessados na variedade dos produtos expostos. Às 16h00, e a encerrar o fim-de-semana de comemoração, foi a vez do Grupo de Danças e Cantares da Serra da Gravia subir ao palco e mostrar a cultura musical da freguesia. Durante mais de uma hora, o Grupo deliciou todos os que acorreram ao recinto das festas de Valadares, na tarde de domingo, para assistir à sua actuação. No entanto, a exposição Ecos da Gravia 20 Anos vai estar ainda disponível até Setembro, para que todos os que a quiserem visitar, quer seja para recordar ou conhecer, o possam fazer, associando-se, deste modo, à festa do vigésimo aniversário do Ecos da Gravia. O percurso Propriedade do Centro Social da Freguesia de Valadares, nasceu da vontade e perseverança de um grupo de valadarenses, que quiseram dar voz à sua terra e se propuseram a uma aventura jornalística. As dificuldades inerentes a projectos deste âmbito e as limitações com que se depararam não fizeram baixar os braços a este grupo de audazes. O Ecos da Gravia, assim designado, porque a freguesia de Valadares está plantada na serra da Gravia, nasceu em Julho de 1991 e, de então para cá, tem alargado os seus horizontes. Saiu em formato de jornal a primeira edição desta publicação, com periodicidade bimensal. Algum tempo depois os fundadores e colaboradores passaram a publicá-lo mensalmente. Mas com o decorrer dos anos o projecto continua na página seguinte 26 15

16 Mundo Real Saúde continuação da página anterior tornou-se sólido e credível. Crescimento que levou a que o grupo que integrava o projecto fosse ainda mais audacioso. Transformar o jornal em formato de revista e abranger os concelhos da região de Lafões foi o passo seguinte desta equipa. Ao longo destes anos, o Ecos não se limitou, porém, à edição mensal do jornal. Foi desenvolvendo actividades que incentivavam à leitura e fomentavam a escrita. De salientar os concursos Os contos da minha avó, Concurso de Quadra Santos Populares, de texto e imagem, Viver a nossa terra, de poesia Sonhos de Abril, não esquecendo a publicação da obra Crónicas de Bem Querer. E, nesta data festiva, o Concurso de Quadra alusivo aos 20 anos do Ecos. Hoje, o Ecos da Gravia tem periodicidade mensal e é constituída por 40 páginas a cores. Passados 20 anos desde o início da aventura, o Ecos da Gravia ultrapassou, há muito, o milhar de assinantes espalhados por vários continentes. Pessoas que esperam, a cada mês, notícias da sua terra natal e da sua região. Este projecto transformou-se num elo de ligação, no cordão umbilical entre muitos os que daqui saíram há décadas e a sua terra mãe. O Ecos chega a todo o Continente, Açores e Madeira. Na Europa está na Espanha, França, Alemanha, Luxemburgo, Suíça, Holanda, Bélgica, Itália e Inglaterra. O Ecos chega também aos EUA, Canadá, Brasil, Venezuela, Angola e Austrália. No seu futuro espera-se ainda muito. Para tal basta o querer e a tenacidade de quem sonha. Brincar na água em Segurança O Verão já chegou, e com ele o desejo de passar mais tempo ao ar livre. A água exerce um enorme fascínio sobre as crianças e Recomendações importantes Vigie activamente e em permanência as crianças na água isso é óptimo pois trata-se de um elemento indispensável para Não espere ouvir barulho. Uma criança não esbraceja nem o seu desenvolvimento e bem-estar. O contacto visual, auditivo grita quando cai à água: afoga-se em silêncio absoluto. e táctil com a água é um componente indispensável para um Se houver água por perto, não perca as crianças de vista desenvolvimento equilibrado. nem por um segundo; O risco faz parte da vida e funciona como um estímulo para o Durante o banho, nunca desenvolvimento do corpo e autonomia, no entanto, este risco tem que ser moderado e não pode nem deve constituir um perigo para a saúde e vida da criança. É fundamental, estarmos atentos à idade da criança e ao meio que a rodeia. O afogamento na criança, ou acidente por submersão, é um acontecimento trágico, rápido e silencioso, que pode ocorrer deixe uma criança com menos de 3 anos sozinha na banheira; não atenda o telefone nem a porta. Despeje a água da banheira imediatamente após a utilização; em muito pouca água. Ao contrário do que muitos pensam, a Esvazie baldes e maior parte dos afogamentos não ocorre somente nas praias, mas em ambientes pouco prováveis como a banheira, lago de jardim, alguidares, logo após a utilização. poço, tanque de lavar a roupa ou de rega, lago de jardim, rio, ou O álcool pode interferir com o seu estado de vigília e com a mesmo baldes e alguidares. Segundo a OMS os acidentes de submersão são responsáveis sua capacidade de nadar. Se está a vigiar crianças, mantenha-se sóbrio. por aproximadamente mortes por ano, a nível mundial, Escolha praias e piscinas vigiadas segunda causa de morte acidental em crianças. Em Portugal Localize o nadador salvador e informe-se sobre as precauções segundo estudos realizados pela Associação para a promoção da segurança infantil (APSI), ocorrem em média, cerca de 30 mortes por ano, com lesões neurológicas graves e irreversíveis que deve tomar. Cumpra a sinalização. Para manter um ambiente seguro à volta da criança não é preciso grandes investimentos económicos, é importante isso sim respeitar nos sobreviventes. Necessitando de internamentos longos e as regras de segurança, por vezes regras muito simples que são, todas as consequências familiares inerentes a cada situação em particular. do conhecimento de todos nós. Não deixe que a tragédia venha ao de cima, aprenda a prevenir! Concurso de quadra Acta de Júri No dia vinte e três de Julho de dois mil e onze reuniu, no Centro Social, em Valadares, o Júri do Concurso de Quadra alusivo aos vinte anos do Ecos da Gravia, para análise das quadras submetidas a escrutínio. Por unanimidade foi decidido atribuir os seguintes prémios: 1º prémio Desde há vinte anos que anseio Em cada mês, pelo dia Em que a caixa do correio Tem o Ecos da Gravia. O júri valorizou: A subtileza da referência ao vigésimo aniversário do jornal O contraponto mês/dia, muito bem conseguido (2º verso) A perfeição da rima e da métrica O ritmo e a musicalidade dos versos A espontaneidade global, nada existindo de forçado na sequência Para o júri, inequivocamente a melhor quadra. 2º prémio Nasci e cresci na serra Com toda a dignidade Sou as notícias da terra Já sou de maior idade Apesar de não haver uma referência explícita aos vinte anos e de haver um problema de métrica no 2º verso, o júri valorizou: O carácter genuinamente popular e o bom gosto da quadra A integração bem conseguida da linguagem e de valores tradicionais: nascer/crescer na serra, dignidade, notícias da terra (realçando-se a força da associação do jornal à terra ) A afectividade da linguagem 3º prémio Viva o Ecos da Gravia E viva quem dele gosta. Há vinte anos que me escreve E sempre teve resposta. O júri valorizou: O contraste entre o popular dos dois primeiros versos e o rebuscado dos dois últimos A criatividade da aparente inversão de papéis (é o jornal que me escreve e sou que lhe respondo), sublinhando a forte interactividade jornal/leitor A harmonia e proporcionalidade da quadra 4º prémio: Jornal Ecos da Gravia Tu és história, és pergaminho Há vinte anos que te leio Sempre com o mesmo carinho O júri valorizou: O ritmo e a cadência A simplicidade A afectividade da linguagem ( Sempre com o mesmo carinho ) 5º prémio Parabéns Ecos da Gravia Deixas-me sempre contente Duas décadas passadas És a voz de toda a gente Apesar de um problema de métrica no 1º verso, o júri valorizou: A simplicidade A homenagem ao jornal ( és a voz de toda a gente ) O Júri agradece a todos os autores das quadras a concurso pela sua participação. a)fernanda Torres b)célia Rodrigues c)josé Manuel Gonçalves a)professora de Português na Escola Secundária de Oliveira de Frades b)médica-dentista e colaboradora do Ecos da Gravia c)professor de Filosofia da Escola Secundária de São Pedro do Sul e seu Director. Celeste Santos, Enfermeira Especialista Olegário Sousa Ribeiro, vencedor do 1º e 3º prémios Maria Isabel de Almeida Fernandes, vencedora do 4º e 5º prémios e representante de sua mãe, Alice de Almeida, vencedora do 2º prémio. Nota da Redacção: A equipa do Ecos da Gravia agradece aos elementos do júri a disponibilidade manifestada ao aceitarem o nosso convite. Pela simpatia e empenho o nosso bem-hajam

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18 Crónica Educação Meu caro Felimon: «Beaucoup de français partent en vacances. Ils vont au bord de la mer, à la montagne ou à la campagne pour le camping». É engraçado. Andei, há dias, a mexer nas minhas gavetas e encontrei lá uma carta que, em 1965, escrevi a minha mulher. Bem sei que ela não percebia nada mas aventurei-me a ser leal à língua que me deu guarida e dinheiro, durante muitos anos. Bons tempos. Falava-lhe das férias dos franceses e das saudades que eu tinha de Portugal. Tempos que não voltam e que me trazem uma lágrima ao olho esquerdo. Mas falemos de coisas com mais interesse, pois ninguém quererá saber das minhas particularidades. O François (o que casou com a Justina de Cimo de Vila) chegou há dias com uma catrefada de netos atrás dele. Só eu contei doze. Acho que veio para ficar. O presidente da Junta ficou todo contente. É que vendo bem as coisas é mais canalha para a nossa escola e o que nós precisamos é de meninos e meninas para a escolinha. Abençoado François que ensinou a malta lá de casa a procriar. O Ecos vai fazer vinte anos. Fui convidado para ir à festa de aniversário. Vai ser no fim-de-semana de 30 e 31 de Julho. Mas acho que não vou aparecer. Prefiro ficar por casa a tratar da minha galinhagem e dos bacuritos do que andar em festas. Eu breve vou-me deixar destas coisas. Já não me apetecem festas nem festinhas. E já que estou a falar do Ecos, admirame como é que aquele pessoal se tem aguentado tanto tempo de pé. É gente de coragem. E não ganham varizes nem nada. Olha aqui na minha freguesia se isso acontece. Críticos há muitos, jornalistas e repórteres também, trabalhadores para fazer alguma coisa pela terra? Está bem está!... Por falar em festas lembrei-me agora que o meu amigo Felimon, vem cá para o mês de Agosto, certo? Tenho de arranjar um programa de jeito. No roteiro vou incluir a Feira de São Mateus. Já lá não vou há uma dúzia de anos mas, este ano, se me levar, quero lá ir comer umas farturas. Fiz análises há dias e está tudo como deve ser. Nem ácido úrico, nem colesterol, nem triglicerídios, nada. O médico até me quis comprar as análises. Se fosse agora tinha-lhe perguntado quanto é que ele me pagava por elas. Mais vale vender as análise do que o pouco ouro que tenho. Há muita malta que anda à rasca. Já não tem dinheiro para as primeiras necessidades e arrisca-se a ficar sem nada. O Meireles já mija em pé. Diz ele que já não consegue alçar a cabeça com facilidade. Fuma que nem um atrojado, bebe como ninguém e, depois, claro, o dinheiro já não dá para as primeiras necessidades. E enquanto mija já não está mal. Doido anda o Rebelo. Passei por ele na passada sexta-feira e o moço estava muito ansioso. Está deserto para que comece o Andanças. Diz ele que todos os anos que lá vai, a vida lhe corre bem. Há três anos deixou lá a mulher; há dois anos arranjou trabalho pró Canadá; no ano passado descobriu que tinha jeito pró negócio das pulseiras e algemas; este ano quer ver se lá vai para se desfazer do cão que ficou cegou e já não toma conta do gado bravo como deve de ser. Pode ser que lá encontre alguém que lhe fique com o cachorro. Bom seria era que alguém tomasse conta dos dois e os levasse para bem longe. Pelo menos a malta cá do povoado andaria mais descansado. Pode ser que sim. Outras coisas teria que lhe contar mas parece que não tenho espaço para dizer mais. Ficará para a próxima. E se mais não posso dizer, receba lembranças deste seu sempre amigo, José Bernardo (de La Palisse) GOVERNO NOVO, MINISTRO NOVO VIDA NOVA? E temos novo Ministro da Educação (do Ensino Superior e da Ciência)! Acabaram-se as Milús tiranas e arrogantes e as Alçadas bacocas e invertebradas! O ditado popular lá diz Atrás de mim virá quem bem me fará. Talvez seja assim, na maior parte dos casos - o que o povo diz vem carregado da sabedoria da experiência - mas todos nós esperamos sinceramente que assim não seja neste caso. Todos vamos sabendo e temos ouvido as palavras e posições do novo ministro, nomeadamente aquando dos exames e provas de aferição e as suas palavras sempre foram contra o facilitismo que tem grassado nestes últimos seis anos. Sempre foi daquelas vozes que clamavam contra as políticas educativas do anterior executivo, no que, em particular, respeitava ao ensino da Matemática, área em que se formou. Fui à Wikipedia, para saber um pouco mais acerca do nosso novo ministro e constatei que a página está actualizada e fiquei, então, um pouco a par do seu currículo e percurso. Destaco o facto de já ter leccionado numa Escola Secundária - é bom, porque conhece a realidade das nossas escolas; foi professor também e a um outro nível - no Instituto Superior de Economia, na Universidade dos Açores, no Stevens Institute of Technology e no New Jersey Institute of Technology. Neste momento, é professor no Instituto Superior de Economia e Gestão e é também Pró-Reitor da Universidade Técnica de Lisboa. Para além destes dados profissionais, fiquei a saber que é autor, investigador, coordenador de projectos/livros e tem recebido prémios pelos seus trabalhos. Porém, neste começo de legislatura, quero começar por lembrar as palavras que proferiu em 2009, durante a sua intervenção no Fórum Portugal de Verdade, organizado pelo PSD. Nesse discurso, Nuno Crato afirmou a ideia de que é possível ter objectivos e metas grandiosas na educação, porém, considerou que há aspectos simples que têm que vir antes desta grandiosidade. E foi no seguimento deste raciocínio que apresentou uma série de ideias-chave para a educação em Portugal. Não vou aqui apresentar todas, mas algumas, aquelas que espero que sejam lembradas e postas em prática, agora que se vai passar das palavras aos factos. Nessa altura, defendeu a necessidade de haver seriedade no ensino, seriedade essa associada à realização de exames nacionais no ensino básico e obrigatório (até há pouco, o 9º ano) e no fim de todos os ciclos de ensino, considerando que aquilo que ia acontecendo, nestes anos de governação socialista, era que os alunos fizessem apenas exame a duas disciplinas (Matemática e Língua Portuguesa), cujos resultados valiam 30% da nota final e cujos resultados, ainda, não eram fiáveis, dado que não eram susceptíveis de comparação, dadas as constantes variáveis da realização dessas provas (duração da prova, conteúdos abordados, entre outras). Segundo as palavras de Nuno Crato, a realização de exames terá a vantagem de credibilizar o ensino e aferir as aprendizagens dos alunos, mas, para haver essa credibilidade, esses exames terão de ser feitos por uma entidade externa. Só assim se credibilizarão os resultados obtidos. O segundo aspecto focado pelo novo ministro, no discurso a que me refiro, está relacionado com a importância dos conteúdos programáticos, já que, hoje em dia, se dá uma importância excessiva às atitudes dos alunos, ao modo como aprendem, às competências que adquirem, desvalorizando-se, por consequência, aquilo que eles sabem, ou seja, o próprio saber, o conhecimento científico. Este caminho resulta de se seguirem uma série de teóricos e teorias já ultrapassados, segundo estudos realizados recentemente por estudiosos norte- -americanos. Assim, dever-se-á dar liberdade (segundo Nuno Crato) aos professores para seguirem as estratégias que considerarem mais adequadas aos alunos que tiverem à sua frente - os resultados dessas estratégias serão mais tarde aferidos pelos exames atrás mencionados. Um terceiro ponto - caro a todos os professores, com certeza - foi a afirmação, tão contrária aos actos e afirmações terroristas do executivo socialista de má memória de que é necessário valorizar os professores e de que não são eles a origem dos problemas na educação em Portugal. Problemas há, ninguém os nega, nem ninguém nega que haja maus profissionais no ensino, como em qualquer outra profissão; o que Nuno Crato afirma é que não se ganha nada no ensino em denegrir (de forma injusta, acrescento eu) aqueles que são os seus principais agentes, aqueles que dão a cara pelo ensino em Portugal. Segundo ele, há problemas que se arrastam há décadas e que têm de ser resolvidos. Este ponto terá, creio, o apoio de todos aqueles que se interessam por um sistema de ensino de qualidade, estável e justo. Há dois anos atrás, o actual ministro abordou uma série de outras questões, como a autonomia das escolas, que deveriam poder, por exemplo, gerir a carga lectiva das disciplinas; a importância da formação de novos professores e a necessidade de realizarem um exame de acesso à profissão, com perguntas tão básicas e aparentemente tão ridículas como saber quando usar «há», ou «à»; considerou ainda que os programas escolares não deveriam ser feitos pelo Ministério da Educação, que só deveria dar indicações-padrão, ou seja, os objectivos concretos relativos ao que cada aluno deverá ficar a saber no final de cada ciclo de ensino. Um aspecto que ainda não foi tocado foi a tristemente famosa avaliação do desempenho dos professores. Agora que as medidas têm de ser tomadas, agora que os votos dos eleitores puseram o PSD no comando dos destinos do país, o que diz o novo ministro da Educação, em relação à trapalhada que vigora e nos prende os movimentos?? Será que algo vai mudar? O que vai mudar? Quais as novidades? Tudo isto pergunto eu, vendo, no final deste ciclo avaliativo de dois anos (em que muito pouco mudou, me parece, em termos pedagógicos, a não ser quando as aulas são assistidas - dizem os meus filhos; mas em que muito mudou ao nível das más relações que não existiam e agora existem - a competição traz ao de cima os piores instintos, o que de pior há num carácter), colegas que avaliam colegas a analisar relatórios incompletos, fogos-de-vista que nada dizem do profissionalismo e pedagogia do professor, relatórios de auto-avaliação cheios de anexos, porque temos de andar a recolher e a anexar provas, evidências do que fizemos (se não houver documentos tangíveis, não fizemos nada - ver para crer, como São Tomé!). O que nos esperará realmente? Desejo muita sorte ao novo ministro da Educação, esperando que tenha discernimento nas decisões que tomar; firmeza e pulso, para acabar com os interesses e lobbies instalados na monstruosa e viciada máquina do Ministério da Educação; e respeito, em relação aos direitos de todos aqueles que fazem a educação em Portugal. Inês Aidos, Professora 23

19 Números Actualidade 201 mil euros, é quanto a Câmara Municipal de Vale de Cambra vai investir em oito projectos na área da cultura, do artesanato e da cidadania. Este projecto vai ser desenvolvido no âmbito do ON2 - Programa Operacional Regional do Norte e segundo José Bastos, presidente da autarquia, é para investir em acções ligadas à política de juventude e à promoção do artesanato e do turismo, mas que também aplicaremos em iniciativas que contribuirão para a educação e formação para a cidadania, e no apoio aos jovens acanhados. A Grécia respirou de alívio com a injecção de mais uns milhares de milhões de euros e Portugal viu a sua taxa de juro baixar e o prazo do empréstimo alargar. munícipes deste concelho, declarou. 200, é o número de viagens já efectuadas pelo Barco Poético pelos rios Tejo, Douro e Mondego. A iniciativa, lançada pelo Museu da Poesia, tem levado já milhares de pessoas pela viagem da poesia portuguesa como Fernando Pessoa, Luís de Camões, Florbela Espanca ou Sophia de Mello Breyner. Este evento é uma referência para os amantes da língua portuguesa e da lírica em particular. Nada melhor que associar a aventura ao mundo fantástico da poesia, pois como escreveu Miguel Torga Em qualquer aventura, o que importa é partir, não é chegar!. 3D. Ver imagens em 3D fere os olhos e o cérebro. Esta é a conclusão de um estudo realizado por uma equipa da Universidade da Califórnia, nos EUA e publicado no site Tech Crunch. Após examinarem 24 adultos os especialistas verificaram que o facto de os olhos se ajustarem constantemente à distância do ecrã e do conteúdo causa desconforto, fadiga e dores de cabeça. O estudo indica ainda que quando o conteúdo 3D é visto a curta distância, como em desktops ou smartphones, por exemplo, o desconforto é ainda maior do que quando as imagens são colocadas num ecrã. Numa sala de cinema é o oposto: o conteúdo colocado atrás da tela causa mais desconforto do que os expostos na frente. O site aconselha a não se expor demasiado a conteúdos em 3D, até que sejam criados equipamentos menos prejudiciais no futuro, já que esta é uma novidade em expansão. 22 é o número de vítimas de tráfico de seres humanos, em 2010, em Portugal. Deste número 14 são homens e oito são mulheres, dados que invertem o registado em 2008 e O principal motivo deste crime foi a exploração laboral, motivo pelo qual se registaram mais vítimas masculinas que femininas, revela o relatório de 2010 do Observatório que estuda estes fenómenos. As vítimas são, maioritariamente solteiras e têm em média 28 anos. 100 é o número de baleias-jubartes que chegaram ao Pacífico para acasalar e se reproduzir. As baías Málaga e Solano são locais que acolhem essa espécie de mamífero na sua migração, sendo que a Baía Málaga é um dos lugares de maior reprodução da espécie, podendo ser o berço de 22% da reprodução total das jubartes, referem especialistas. Este local atrai milhares de turistas. O parque consiste numa reserva com km de extensão, situada a noroeste do porto de Buenaventura, no departamento de Valle del Cauca, criada em Agosto de 2010 para conservar o ecossistema que favorece a migração. 08/10/2011 é data escolhida pela família de Michael Jackson para uma homenagem ao cantor norte-americano, falecido em A iniciativa, que decorrerá no estádio de Cardiff, no Reino Unido, com capacidade para 75 mil pessoas, consiste na realização de um concerto que durará quatro horas e que será transmitido em directo para vários países. Os artistas convidados a participar no concerto ainda não foram revelados. O espectro da fome voltou a África, temendo-se já a repetição da crise humanitária de 1984/1985, vivida pela Etiópia, que deu notoriedade a Bob Geldof e ao movimento Live Aid, por si encabeçado, a chamar a atenção para o desenvolvimento daquele continente. Cinco países do Corno de África estão afectados pela maior seca dos últimos 60 anos (Djibbouti, Uganda, Etiópia, Quénia e Somália),apontando as estimativas para 12 milhões de pessoas em risco. Milhares de famintos, desesperados, engrossam uma população nómada que caminha dias e dias, procurando água e alimentos onde só há aridez. À seca junta-se a subida em flecha do preço dos cereais e combustíveis, as escaramuças entre países vizinhos e as guerras civis. O mais afectado por todos estes dramas é a Somália. O débil governo de transição, que a comunidade internacional apoia (mas que é combatido por milícias próximas da Al Qaeda e desautorizado pela pirataria que impunemente ataca e apresa navios), sem força e meios para impor a segurança e sem nada para oferecer, assiste, derrotado ao êxodo dos somalis para os países fronteiriços, na miragem de alcançar um dos campos de refugiados que já excederam em muito a sua capacidade. Muitos ficam pelo caminho, as crianças as maiores vítimas. Das que chegam ao destino, muitas morrem, tal o estado de desnutrição a que chegaram. A dificuldade em conseguir alimentos leva algumas mães a deixar morrer o filho mais fraco, concentrando os seus esforços nos restantes. A administração dos campos não tem meios para acudir à multidão de refugiados que todos os dias engrossa aos milhares. O Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres, fez a síntese do problema: Esta é hoje a pior tragédia humanitária do mundo. Agora só a celeridade da ajuda pode travar esta guerra da fome. Do tempo de agir já se perdeu muito. Tempo de agir que se perde, porque se usa e abusa do tempo de adiar, sobretudo quando estão em jogo decisões políticas difíceis, logo polémicas. É aquilo que tem caracterizado a história recente do País e da Europa. Em contraciclo está a economia global comandada pelos poderosos mercados e suas consultoras, as agências de rating. Aqui nada se adia, avalia-se em cada momento, com maior ou menor objectividade e a acção é antecipada. Depois a culpa é deles (mercados) e delas (agências) sem que os decisores políticos assumam a sua quota parte de responsabilidade na desregulação das práticas destas entidades. A Europa tem sido exemplar neste adiar duma política económica comum que faça frente à selvajaria dos mercados. Mais uma vez ficou adiada uma resposta eficaz ao poderio das notadoras e tratouse pontualmente o problema da ajuda à Grécia. Do mal o menos. A União Europeia reconheceu implicitamente que os juros altos cobrados pelo Banco Europeu e FMI deixam pouca margem aos países devedores para saldarem as suas dívidas em prazos Encolher, reduzir, emagrecer, poupar, distribuindo equitativamente os sacrifícios, estamos fartos de ouvir. Olha para o que eu digo não olhes para o que eu faço, será? Por enquanto só os rendimentos do trabalho estão a ser tributados. Os outros é o que veremos. Emagrecer o Estado é fulcral, assume o governo. Então em nome de que superiores interesses a administração da CGD passa de sete para onze elementos? Em crescimento sustentado vai a galeria dos notáveis, daqueles portugueses que pelo seu valor levam longe o nome de Portugal. Nuno Peres, 43 anos, professor e investigador da Universidade do Minho, foi distinguido com o Prémio Gulbenkian da Ciência. Foi o reconhecimento pelo seu trabalho de investigação sobre o grafeno (presente na grafite),em estreita colaboração com os dois Nobel da Física Miguel Martins dos Santos, 16 anos, estudante de Alcanena ganhou a medalha de ouro nas Olímpiadas Internacionais de Matemática, competindo com 574 pares de 100 países. Honra ao mérito. PL 22 19

20 Roteiros Um (outro) olhar sobre... Pelas Nossas Terras Walter Osswald é Professor catedrático aposentado da Faculdade de Medicina do Porto, Detentor da Cátedra UNESCO de Bioética, Consultor do Instituto de Bioética da Universidade Católica (Porto), Doutor honoris causa pela Universidade de Coimbra, autor de 3 livros e coordenador de outros 7; tem cerca de 500 publicações científicas. Foi agraciado com a grã-cruz da Ordem de Santiago de Espada e é comendador da Ordem de S. Gregório Magno. O calor começa a apertar, as férias estão à porta e as escolhas para umas mini férias são muitas, depende do gosto de cada um. Neste roteiro convido-o, caro leitor, a ficar pelo nosso concelho (São Pedro do Sul), a aproveitar o festival das Andanças. Aproveite para conhecer a cultura artística de outros países, recordar danças de roda, de fila e outras e aprender uns passos novos. Se não gosta destas aventuras musicais proponho-lhe um lugar tranquilo junto aos vários riachos do concelho. Temos o poço azul na Sobrosa, um lugar bom para descontrair, molhar os pés ou dar um mergulho, um poço de águas límpidas que convida ao relaxamento, à leitura de um livro debaixo de uma grande carvalha ou simplesmente a dormir uma sesta a ouvir o murmurar da água. Se preferir pode ir até ao rio Teixeira, a Manhouce e explorar os vários poços e espaços verdes junto das margens. Se gosta mais de um lugar com mais água pode optar pela praia fluvial de Sejães, que deixará de existir aquando da conclusão da barragem de Ribeiradio. Por isso aproveite, leve o almoço e divirtase com a família à sombra do grande arvoredo junto da margem. Se é um adepto de lugares com mais pessoas, mas gosta de estar em contacto com a natureza, proponho as piscinas do Pisão, a praia fluvial de Pouves ou a das Termas. O importante é que se divirta, que usufrua do que a natureza tem de melhor e que sejam umas férias económicas. Se não gosta de água e quer explorar a serra e conhecer as pessoas, visite as várias aldeias espalhadas pela serra do São Macário, Gravia e Arada, como o Fujaco, uma aldeia com um traçado arquitectónico único, de uma beleza extraordinária e com pessoas sempre prontas a ajudá-lo a conhecer o que de melhor há na sua terra. Temos a Pena, uma aldeia de xisto com uma serra lindíssima e com uma ribeira onde poderá refrescar-se. Continuemos com Covas do Monte com percursos pedonais únicos e com um rebanho enorme para encantar miúdos e graúdos. Estas aldeias são alguns exemplos, mas temos muito mais espalhadas pela serra. Encontre- -as e conheça-as. Vai ficar surpreendido pela diversidade e riqueza cultural das nossas gentes e das nossas terras. Aproveite e assista a algumas das inúmeras festas populares que se fazem nas terras deste concelho. Basta olhar e verá afixados programas de festas um pouco por todas as aldeias e lugares. Divirta-se. Boas férias Eufémia Fernandes Como avalia os seus tempos de menino? Tive uma infância boa, em família estruturada, de menino citadino, que ficou maravilhado quando aos 12 anos passou férias pela primeira vez em Lafões e conheceu o Mosteiro que muitas décadas depois havíamos de adquirir. - Trilhou os caminhos que quis? Sim, não fui pressionado para escolher a profissão médica e depois a vida académica de ensino e investigação. - Gosta de ler? O que lê? Qual a obra literária mais marcante? Não posso viver sem livros, como dizia o presidente dos Estados Unidos, Jefferson; leio de tudo, dos jornais às grandes obras de todos os tempos. Antigamente mais poesia e ficção, hoje sobretudo história e biografia, para além de obras de bioética, claro. Não sei escolher o que mais me marcou, foram múltiplas as influências e escolhas. No campo da literatura relacionada com a medicina, sem dúvida O Doutor Arrowsmith, de Sinclair Lewis. - Qual a viagem da sua vida? E a que lhe falta fazer? Tenho viajado muito, por motivos profissionais e agora por lazer e aprecio imenso o contacto com outras culturas, monumentos e paisagens. Destacaria o Japão, o Brasil e Creta - por motivos bem diferenciados, claro está. - Que manifestação artística mais o impressiona? A música, com particular relevo para a chamada clássica. É o meio artístico mais imediato, não necessitando de conhecimento prévio nem de sítio para ser fruído; e, para mim, o que maior poder tem de atingir o mais profundo do sentir e do emocionar- -se. Mas, como disse, a grande literatura apaixona-me e as artes plásticas embelezam a nossa vida. Escolha o que mais gosta nestas artes: - na música, um compositor - na pintura, na escultura e na arquitectura, uma obra e seu autor. Beethoven, de quem se disse, com verdade, que ele representa a aliança da lei com a liberdade: o seu imenso talento, a sua inventiva, a capacidade de exprimir todas as torrentes da alma,não têm rival. A Capela Sixtina, de Miguel Ângelo; as esculturas do mesmo autor ou as de Rodin; a igreja do mosteiro de Alcobaça e o seu desconhecido arquitecto. - Como se manifesta a sua consciência ambiental? Como toda a gente, separo os lixos domésticos, evito poluir, não estrago a floresta nem os campos... e sobretudo espalho a noção de que é um imperativo moral conservar o equilíbrio da globosfera sem a qual a vida do Homem não é sustentável. O desporto tem lugar na sua vida? Nadava, corria, jogava um pouco de volei; a idade só permite o caminhar e a moderada natação; mas reconheço como é importante exigir um rendimento a este nosso corpo. Qual a sua maior virtude? E o seu maior defeito? Pergunte aos que me conhecem, eu não sou competente para responder. - Na sociedade actual o que mais o aflige? E o que lhe dá mais esperança? O egoísmo, a falta de solidariedade, a predominância do valor material sobre todos os outros valores. Mas há muitos motivos de esperança, mormente o compromisso de tanta gente, mormente de jovens, em ajudar os mais desfavorecidos, os mais frágeis; o voluntariado é a prova das virtudes das gentes. - Portugal é um país bom para viver? Não me imagino sequer a viver noutro, apesar de conhecer tantos. - Personalidades que mais admira? Os santos, pela sua dádiva amorosa a Deus e aos outros; os heróis, os verdadeiros heróis, capazes de lutar sem desfalecimento pela justiça e pela liberdade; e os artistas, que nos ajudam a transcender o quotidiano e as suas misérias para entendermos e vivermos a aventura do belo. - Que sonho(s) lhe falta cumprir? Tenho uma vida longa e feliz, por isso não posso dizer que me faltem motivos de satisfação e a tal sensação do dever cumprido; como diria Alberto Caeiro, não estou contente comigo, mas estou contente. - Sente-se realizado no seu trabalho? Trabalhei sempre no que gosto, não pode haver melhor realização. Para acabar com mais uma citação (de Baudelaire), trabalhar é menos aborrecido do que divertir-se

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