INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA, DA ESCOLA E DA ESCOLHA PROFISSIONAL NA DETERMINAÇÃO DO PERFIL PSICOSSOCIAL DOS ADOLESCENTES

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1 1 Título: INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA, DA ESCOLA E DA ESCOLHA PROFISSIONAL NA DETERMINAÇÃO DO PERFIL PSICOSSOCIAL DOS ADOLESCENTES Área Temática: Psicologia da Educação Autores: ROSEMARIE ELIZABETH DE ABREU (1) E LUCIA HELENA TIOSSO MORETTI (2) Instituição: Universidade Estadual de Londrina Introdução O presente estudo pretende verificar a questão da adolescência na atualidade, através da compreensão do perfil psicossocial de adolescentes e estudantes. Visa essencialmente a repensar a função básica da família que é o Ensino e aprendizagem e a função da Escola, A qual, como Instituição, tem a responsabilidade de complementar esse processo de ensino e aprendizagem em estreita conexão com os pais responsáveis por esses jovens e seus desdobramentos educacionais. A combinação destes três tempos é que dá a perspectiva do processo educativo, partindo da integração dos dados da realidade, julgados a partir de um referencial científico integrado. A educação abrange um processo sistematizado, dado pela escola e uma escala de valores, transmitida fundamentalmente pela família, referendada ou não pela Escola e Comunidade.(Vasconcelos, 1997) De acordo com Pessini (1997), o ser humano vive, escolhe e constrói seus caminhos, tendo como referenciais as diversas alternativas que lhes são apresentadas. Portanto, falar do adolescente é tentar compreender as alternativas possíveis que podem ou não ser apresentadas, significa a compreensão de um cenário multideterminado: a família, a qual não se escolhe; um sistema e um modo capitalista de pensar e o enfrentamento de uma dolorosa mudança biológica, psíquica e social.

2 2 A dupla origem etimológica da palavra adolescência, significa ao mesmo tempo crescer (latim ad = a, para e olescer = crescer) e adoecer (latim adolescere = adoecer e enfermar). A fase da adolescência precisa ser estudada com sua bagagem biológica individual inserida na psicologia evolutiva, considerando-se o embasamento psicológico por trás da expressão sócio-cultural. Por isso não se pode tratar a adolescência centrando-a somente no adolescente, mas deve ser muito bem considerado o problema da ambivalência e resistência dos pais, da escola e da sociedade em aceitar o processo de crescimento dos adolescentes. As mudanças sociais e culturais das últimas décadas, as intensas transformações atuantes nesse processo nos vários níveis que compõem a sociedade: familiar, econômico, social e cultural, têm gerado preocupações mundiais de grande complexidade, voltadas para promoção da saúde na adolescência. Este consenso é resultado do entendimento por parte das diversas sociedades e especialistas de que nossos jovens adolescentes de hoje serão os adultos do amanhã, à medida que estamos no limiar do século XX, ingressando para o século XXl. Compreende- se que a adolescência circunscreve-se em um meio sócio-cultural inserida no desenvolvimento de um processo psicossocial fundado na reflexão de que a experiência na adolescência é peculiar ao seu ambiente sócio-econômico, cultural e familiar e que sua vivência é delimitada pela transposição de diferentes fases. Segundo a Organização Mundial de Saúde (O.M.S.), há na adolescência duas fases: a primeira dos dez aos dezesseis anos e a segunda dos dezesseis aos vinte anos. Outeiral (1994), considera que a adolescência caracteriza-se por três fases, com movimentos progressivos e regressivos que se sucedem, alternam ou são perpassados por um vai e vem, compreendendo: A adolescência inicial (10 a 14 anos), período de transformações corporais e de alterações psíquicas derivadas desse processo; A adolescência média (14 a 16 e 17 anos), caracterizada pelas questões sexuais, quando ocorre a passagem da bissexualidade para a heterossexualidade;

3 3 A adolescência final (16/17 anos a 20 anos), onde há várias modificações em relação ao vínculo com os pais, a questão profissional associada ao término do 2º grau (ensino médio) e a aceitação do novo corpo e de novas formas de relação com o mundo adulto. As fases consideradas para este estudo referem-se às fases média e final, propostas por Outeiral (1994), e que serão norteadas por um referencial de desenvolvimento psicossocial e psicanalítico, para a compreensão dos aspectos psicossociais da adolescência e seu desenvolvimento, influências da família, da escola e a formação da identidade pessoal e profissional, bem como as identificações significativas surgidas nesse processo de construção da totalidade dessa existência. Ferrari (1996), diz que é frequente o surgimento de sintomas na adolescência, como o único meio encontrado para enfrentar as mudanças intensas dessa fase. Esse sintoma é revelado com a função de tranquilizar o adolescente à respeito da própria identidade. Pode constituir-se como sintoma clínico: vômito, hipertermia, dismenorréia, incomunicabilidade, estados confusionais e delírio, anorexia e bulimia, toxicodependência, crises psicóticas e inibições várias que podem envolver comportamentos, desempenhos e o crescimento em geral. À medida que se identifica os vínculos do adolescente com a escola e relacionamentos interpessoais, percebe-se que os mesmos têm uma função mantenedora de uma área organizada do ego, mediador de grandes desorganizações peculiares a esta fase do desenvolvimento. O Perfil Psicossocial do Adolescente e seu Desenvolvimento Humano Para entender a adolescência da atualidade, retomamos alguns caminhos já percorridos, norteados por um referencial de desenvolvimento psicanalítico e psicossocial, imbricados a uma análise de que a adolescência circunscreve-se num meio sócio-cultural e na reflexão de que o seu transcurso é peculiar ao seu ambiente econômico e familiar. A sociedade brasileira, segundo Outeiral (1994), considera que a adolescência é delimitada por três fases: a adolescência inicial (10 a 14 anos), período de transformações corporais e de alterações psíquicas derivadas

4 4 desse processo; a adolescência média (14 a 16 e 17 anos), caracterizada pelas questões sexuais, quando ocorre a passagem da bissexualidade para a heterossexualidade; a adolescência final (16/17 anos a 20/25 anos), onde há várias modificações em relação ao vínculo com os pais, a questão profissional associada ao término do 2º grau (ensino médio), a aceitação do novo corpo e de novas formas de relação com o mundo adulto. Essa é uma divisão de idades arbitrariamente estabelecida, haja vista que os critérios de definição da finalização do período adolescente remetem à questão de uma análise psicossocial, a qual nos defrontamos com adolescentes antes dos 10 anos, assim como após os vinte anos, adolescentes precoces e adolescentes tardios, avaliando a questão sob o ponto de vista histórico - genético e funcional com prováveis aspectos de detenção ou fixação parcial do desenvolvimento, referencial adotado por mim na análise e compreensão sobre os adolescentes dessa pesquisa. As transformações corporais intensas vivenciadas na fase inicial é correlata ao processo puberal que é o surgimento biológico de caracteres sexuais secundários, com extraordinária atividade hormonal. Do mesmo modo que o ego corporal é o primeiro substrato da formação psíquica do afeto prazer e do afeto desprazer, na entrada dessa fase reatualiza-se o primeiro luto narcísico e todas as intensas motivações inconscientes associadas a esse movimento psíquico. Tiba (1985), considera a adolescência como sendo o segundo parto da vida, onde há o nascer do útero familiar para a sociedade. E desse modo, o adolescente estará buscando a criação de sua identidade pessoal, a qual se forma sobre três pilares: auto-imagem, auto-estima e auto-avaliação. Aberastury e Knobel (1981), mostram que na adolescência ocorre a chamada Síndrome Normal da Adolescência, que se caracteriza pelos jovens, muitas vezes, apresentarem comportamentos semelhantes ao de um quadro psicológico, que no entanto por ser transitório, é considerado normal. Não é fácil estabelecer o conceito de normalidade, varia com relação ao meio sócioeconômico, político e cultural e é regido pelas normas sociais vigentes, seja implícita ou explicitamente. Para esses autores, os acontecimentos marcantes nessa fase são a formação da identidade e o processo de luto pela infância perdida e pela separação progressiva dos pais.

5 5 A questão pode ser vista também como a elaboração das partes indiscriminadas da personalidade à medida que o sujeito vai amadurecendo. Desde que o indivíduo nasce, vai se diferenciando progressivamente, inicia com a dependência da mãe e chega a um meio social com características culturais determinadas. É um processo de construção gradual, com progressos e retrocessos. Na adolescência a dimensão temporal adquire características especiais. O adolescente apresenta dificuldade para distinguir presente passado futuro, diferenciar a realidade externa - interna; pode-se unir o passado e o futuro num devorador presente, presente que tem características não discriminadas e que portanto implicaria uma temporalidade diferente. O desenvolvimento corporal é vivido como psicótico e psicotizante, pois leva à perda dos aspectos infantis. Em virtude da elaboração desses lutos característicos, passam a discriminar a temporalidade da cultura em que vivemos: reconhece o passado, formula projetos sensatos para o futuro e, com capacidade de realização, espera a elaboração do presente. Nesta etapa, já conseguiu superar grande parte do problema da temporalidade e é um degrau acima na estrutura discriminativa do indivíduo. Um bom mundo interior surge de uma relação satisfatória com os pais internalizados e da capacidade criativa que eles proporcionam, como assinala Aberastury (1983), que destaca que esse mundo interno que possibilita uma boa conexão interior, uma fuga defensiva na qual o adolescente mantém e reforça a sua relação com os objetos internos e evita os externos, e é o que facilita um bom ajuste emocional e o estabelecimento da identidade adolescente. Segundo Knobel, (1981), a fase da adolescência precisa ser estudada com sua bagagem biológica individualizante, inserida na psicologia evolutiva. O elemento sócio-cultural influi quase que determinantemente na adolescência, mas não se pode deixar de considerar o embasamento psicológico por trás da expressão sócio-cultural. Sintetiza as características e a sintomatologia que integra esta síndrome da adolescência normal, como descrevemos abaixo: Busca de si mesmo e da identidade: a infância e adolescência não podem ser encaradas apenas como uma preparação para a idade adulta, mas

6 6 devem sim ser enfocadas como uma etapa a ser vivida num dado momento evolutivo; Tendência grupal: é um comportamento defensivo que vai em busca da uniformidade, podendo proporcionar segurança e estima pessoal. O grupo e seus integrantes representam a oposição às figuras parentais e uma maneira ativa de determinar uma identidade diferente da do meio familiar. Transfere-se ao grupo grande parte da dependência que anteriormente se mantinha com a estrutura familiar e com os pais especialmente. O grupo constitui assim a transição necessária no mundo externo para alcançar a individualização adulta. Necessidade de intelectualizar e fantasiar: são mecanismos de defesas. A realidade impõe várias renúncias (ao corpo, ao papel, aos pais da infância...), que o adolescente enfrenta com um sentimento de fracasso ou de impotência frente à realidade externa. Isso obriga o adolescente a recorrer ao pensamento para compensar as perdas dolorosas que ocorrem dentro de si mesmo e que não pode evitar. Crises religiosas, que podem ir desde o ateísmo mais intransigente até o misticismo mais fervoroso: a presença da religião apresenta-se numa tentativa de soluções da ansiedade que vive o ego na sua busca de identificações positivas e do confronto com o fenômeno da morte definitiva de uma parte do seu ego corporal. Deslocalização temporal, onde o pensamento adquire as características de pensamento primário: converte o tempo em presente e ativo, numa tentativa de manejá-lo. As urgências são enormes e as postergações são aparentemente irracionais. Evolução sexual manifesta, que vai do auto-erotismo até a heterossexualidade genital adulta: a aceitação da genitalidade surge na adolescência, imposta pela menstruação ou aparecimento do sêmen. Têm início com atividades masturbatórias, que visam a exploração e aprendizagem para uma futura genitalidade procriativa. Pode passar por período de homossexualidade normal, visto que é um período onde se elabora a perda da bissexualidade infantil, chegando então ao nível genital com outro indivíduo do sexo oposto e com a aceitação implícita da capacidade de procriar. Atitude social reivindicatória com tendências anti ou associais de diversa intensidade: o adolescente cristaliza na realidade externa o que já

7 7 aconteceu no seu psíquico: na busca da identidade, ele precisa tornar-se diferente e distanciar-se dos pais, para firmar sua própria identidade. Contradições sucessivas em todas as manifestações da conduta, dominada pela ação, que constitui a forma de expressão conceitual mais típica deste período da vida: sendo a personalidade do adolescente permeável, recebe tudo e projeta muito. Assim, são freqüentes, intensos e variáveis os mecanismos de projeção e introjeção que facilitam a elaboração dos lutos típicos desta fase de adolescência. Uma separação progressiva dos pais: é o aparecimento da capacidade executora da genitalidade que impõe a separação dos pais e reativa os aspectos genitais que tinham começado na fase genital prévia. Constantes flutuações do humor e do estado de ânimo: os fenômenos de depressão e luto acompanham o processo de identificação da adolescência. É preciso entender as mudanças de humor sobre a base dos mecanismos de projeção e de luto pela perda de objetos. Erikson (1976), diz que o principal acontecimento, nesse período, seria a formação da identidade, em que o adolescente passaria por um processo de elaboração das experiências vividas, tanto no que se refere às opiniões de outras pessoas, como também em relação às próprias idéias a respeito de si, sendo influenciado por aspectos profissionais, ideológicos, religiosos, sexuais... É no desenvolvimento psicossocial do adolescente que deve enfrentar o conflito básico: identidade versus difusão de papéis. O conceito de identidade de Erikson leva em consideração que a integração da personalidade não é atingida simplesmente pela passagem normal pelas diferentes fases do desenvolvimento psicossexual, mas depende de uma constante reorganização durante o processo, que culmina com uma cristalização na adolescência dos dados constitucionais, necessidades libidinosas, capacidades desenvolvidas, identificações significativas, defesas efetivas, sublimações evitosas e papéis adequados. A Família do Adolescente e o Processo de Ensino e Aprendizagem.

8 8 Atualmente, nos defrontamos com intensas transformações ideológicas sócio- político-econômicas que acarretam profundas modificações nos grupos familiares. Quando se pensa na história das famílias, enfrenta-se, com o advento da modernidade, configurações familiares especiais (casais separados, filhos adotivos, etc.), bem como o psicodinamismo das mesmas encontra-se perpassado por situações familiares críticas (morte de um ente familiar, mudança, fracasso econômico, despedida do emprego, etc.). Soifer (1982), define família como sendo um núcleo de pessoas que convivem em determinado lugar, durante um lapso de tempo mais ou menos longo e que se acham unidas (ou não) por laços consangüíneos. Este núcleo, por seu turno, se acha relacionado com a sociedade, que lhe impõe uma cultura e ideologia particulares, bem como recebe dele influências específicas. A criança é dependente e necessitada, ao nascer, de seu grupo familiar. Procura, como exigência do processo de maturação, adquirir as diversas habilidades motoras de que carece e que sua família tem. Vê-se, ao mesmo tempo, obrigada a desenvolver as noções psíquicas relativas a tais habilidades. Surge então nela, em contraposição à situação narcísica, o imperativo de crescer e transformar-se, por seu turno, em um adulto. A presença (física e psicológica) dos pais na vida da criança é determinante para o sentimento de segurança, autoconfiança, valor- próprio e auto-estima. São estes primeiros contatos que vão contribuir para a autonomia e capacidade de decisão do adolescente, conseguindo assim chegar a uma vida adulta equilibrada. É importante que se estabeleça desde o nascimento uma relação funcional de coerência, onde os sentimentos e afetos são expressados e assumidos, removendo os obstáculos ao crescimento da auto- estima. A autoestima é a confiança na própria capacidade para pensar e enfrentar os desafios da vida, é assumir o direito de ser merecedor, digno, qualificado para expressar necessidade e desejos, e desfrutar os resultados dos próprios esforços. Nisto está também a tendência para viver o mundo respondendo aos seus desafios e oportunidades de maneira apropriada. É na integração desses três tempos: o biológico, o psicológico e o cultural que se formaliza o processo educativo.

9 9 Então, é muito importante considerar que a Escola é feita por seres humanos, professores, diretores e orientadores e demais pessoas que têm uma história de vida e de múltiplas aprendizagens. Os pais têm que prestar alguma atenção sobre esse fato, posto que na escola grupo socializador secundário, os filhos irão reeditar os vínculos com as imagens parentais (família, grupo socializador primário), sendo então esses professores e os pais receptores da liberação de conteúdos afetivos-emocionais. Sentimentos que podem ser da pulsão ou da difusão dos afetos. E do encontro das várias identificações surgidas ou não nesse processo. Identificação e Identidade Pessoal/ Ocupacional: A questão da escolha profissional Freud (1909), ao prefaciar os livros de Pfister (vol. XII, pg ), expressa ainda suas esperanças na profilaxia da educação, por considerar: O educador, por um lado estaria preparado, por seu conhecimento das disposições humanas gerais da infância, para julgar quais dessas disposições ameaçam a conduzir a desfecho indesejável (...). É pertinente, numa análise do processo de ensino- aprendizagem formal, integrá-lo, enquanto objeto de análise, a uma compreensão multifacetada, contextualizada aqui nesse estudo, com o referencial psicanalítico do desenvolvimento humano. Para Freud, a criança é o pai do homem ; então, a psicanálise dessa forma foi construindo seus postulados da seguinte maneira:- 1) A atribuir a origem da vida mental dos adultos à vida das crianças; 2) A estabelecer continuidade entre a mente infantil e a mente adulta, pois nenhuma das formações mentais infantis perece e as atitudes da infância acham-se presentes na maturidade; 3) A confirmar a influência extraordinária das impressões dos primeiros anos da infância, que correspondem também às primeiras atividades de suas disposições instintivas inatas ou adquiridas pelo fenômeno da transparência (vínculos). (Freud, 1974) Segundo Bohoslavisky (1991), o desenvolvimento da identidade ocupacional é perpassado por características e movimentos diferenciados. O desenvolvimento da vocação estende-se até os catorze anos. Nesta etapa

10 10 predominam sucessivamente as fantasias, os interesses e as capacidades. Entre os quatro e os dez anos determinada pela fantasia; onze e doze anos os interesses; treze e os catorze anos às capacidades (aprendizagem escolar e o autoconhecimento). Sobre o trabalho, Freud (1930), diz que: nenhuma técnica para conduta da vida prende o indivíduo tão firmemente à realidade quanto a ênfase concedida ao trabalho, pois este, pelo menos fornece-me um lugar seguro numa parte da realidade, na comunidade humana (...).A atividade profissional constitui fonte de satisfação especial, se for livremente escolhida, isto é, se por meio de sublimação tornar possível o uso de inclinações existentes, de impulsos instintivos persistentes ou constitucionalmente reforçados. (Freud, 1974) Para Bohoslavsky, a identidade ocupacional é produto de alguma coisa que desenvolve na pessoa que escolhe. Esse algo, que determina a identidade ocupacional, se denomina identidade vocacional. A pessoa que escolhe, o adolescente, busca com a escolha profissional realizar o desejo de ser feliz, através da definição de quem quer ser e ao mesmo tempo a definição de quem não quer ser. A boa integração das identidades vocacional e ocupacional, será obtida se o processo de sublimação dos instintos for efetivada, bem como tiver ocorrido a prevalência de tendências reparatórias, manifestações do instinto de vida no seu processo de realização pessoal e profissional. Objetivo do trabalho Investigar os aspectos multideterminados que influenciam o perfil psicossocial dos adolescentes: a família, a escola e a escolha profissional. Metodologia População Amostrada À princípio, a amostra foi composta por 80 adolescentes, de ambos os sexos, situados na faixa etária de 16 a 20 anos e cursando Ensino Médio em duas Instituições da cidade de Londrina (PR); dos quais 40 são de uma Escola

11 11 Privada (denominada Escola 1), e 40 de uma Escola Pública (denominada Escola 2). Nossa preocupação inicial não foi a de assemelhar a amostra, visto que o objetivo principal era singularizar o perfil psicossocial do adolescente em geral. Posteriormente, para atender à necessidade de aprofundar esta caracterização, optamos por homogeneizar a amostra quanto ao sexo dos adolescentes, permanecendo então: 40 jovens do sexo masculino e 40 do feminino. Para que tal demanda fosse atendida, houve a ampliação da coleta de dados somente no número necessário para a composição da amostra (80 jovens), refeita em 40 adolescentes, 20 de cada sexo, para a Escola 1 e 2. Local de Realização A pesquisa foi realizada em uma Instituição de ensino privado (Escola 1) e em uma instituição de ensino público (Escola 2), na cidade de Londrina Paraná. Procedimento de coleta e análise dos dados O estudo desenvolveu-se mediante algumas etapas, as quais enunciamos a seguir. Fase 1 a pesquisa foi iniciada a partir de um projeto piloto denominado Programa de Sondagem das Aptidões e Interesses Profissionais. Esta, referese a um sistema de apoio e orientação desenvolvido para auxiliar os adolescentes no momento da escolha profissional Foi composto uma atividade estruturada em duas fases : 1ª. Aplicação dos instrumentos para investigar as aptidões, interesses, características psicossociais e 2ª. Devolução dos dados, orientação sobre a área profissional predominante e das características pessoais. Desenvolveu-se o acompanhamento longitudinal para verificação e avaliação do programa como efetivo sistema de apoio. Tendo esse objetivo, dezesseis jovens participaram do Programa (13 do sexo feminino e 3 do sexo masculino), entre dezesseis e dezoito anos, doze de escolas particulares e quatro de escolas estaduais da cidade de Londrina Paraná.. A seguir, houve a implementação desse programa junto à iniciativa privada em 1997 para 100 adolescentes da 2 e 3 séries do ensino médio de

12 12 uma escola privada, na cidade de Londrina - Paraná. Desses 100 adolescentes, foram escolhidos 40 da 3 série para compor a amostra no que se refere à escola 1 e foi feita a seleção dos instrumentos que se referiam à análise psicossocial e que será descrito a seguir, de acordo com as fases propostas pelo desenvolvimento desse estudo. Fase 2 Instrumentos utilizados: A - Aplicação de um questionário, a fim de verificar quais as características familiares, a percepção do aluno sobre a escola, suas dificuldades e facilidades, o que mais gosta e o que menos gosta da escola, quais as suas preferências profissionais. B - Aplicação de um inventário denominado Frases Incompletas (Bohoslavsky, 1991), para realizar uma análise psicossocial do seu significado através da compreensão da técnica projetiva (método psicanalítico), que foi categorizado em 4 áreas: familiar, escolar, social e individual, cujo referencial de análise foi adotado e elaborado pela autora desse estudo com a finalidade de investigar estas instâncias, sob o ponto de vista do adolescente. C Aplicação do Questionário do Adolescente R4 (Oliveira, 1994), com questões que abrangem seis áreas de investigação: familiar, escolar, social, sexual, tóxicos e individual. A finalidade é avaliar quais as áreas de ajuste ou desajuste dos adolescentes que fazem parte dessa amostra, para auxiliá-los nessa fase da vida. Fase 3 Aplicação dos Instrumentos: Forma Individual em 40 adolescentes da escola 1 e reaplicação em 40 alunos da escola 2. A decisão em aplicar o instrumento a alunos da escola pública refere-se a uma ampliação da análise associada ao aspecto social, público versus privado e das prováveis influências sobre o desenvolvimento dos jovens nos vários aspectos do desenvolvimento. Fase 4 Entrevistas Devolutivas :- Realizadas junto à Escola 1 e para os 40 adolescentes, regularmente matriculados. Fase 5 Encaminhamentos: Após a análise quantitativa e qualitativa realizada neste estudo, será feito o encaminhamento de propostas de intervenções direcionadas à formação de grupos de pais, professores e adolescentes da escola 1 e escola 2.

13 13 Todos os instrumentos foram analisados quantitativamente, de acordo com o software Statistic For Windows versão 5.0 e qualitativamente conforme o referencial teórico psicanalítico sobre a adolescência e orientação/ escolha profissional. A condução da análise desta pesquisa atendeu aos objetivos préestabelecidos voltados para a compreensão do perfil psicossocial da adolescência e da verificação dos fatores multideterminados que a influenciam: a família; a escola; os professores; os amigos e a questão da escolha profissional. Os jovens do estudo estão situados na fase da adolescência média (14 16 à 17 anos), e no início da fase final (16/17 à 20 anos), conforme referencial teórico adotado para este trabalho. Com relação à posição dos mesmos nas áreas individual familiar escolar e demais situações de vida (dados do Inventário), observamos que: 1) Os jovens optam por atividades de desempenho e esportivas; seguidas de lazer com a família e amigos; 2) As expectativas pessoais são expressas mediante a aquisição da autonomia pessoal e afetiva; 3) 46,25% mostram condutas aceitas pelo grupo de amigos e familiar; 33, 75%, encontram dificuldade quanto ao desenvolvimento de atividades profissionais e escolares; 4) A maioria dos jovens (36,25%) apresenta uma perspectiva de vida centrada no presente; 5) Quanto à auto aceitação, 27,5% têm uma percepção bastante positiva de si mesmo; 6) A maioria dos jovens (33,75%), alega ser cauteloso frente à decisões a serem tomadas; 7) 30% dos jovens alegam como fatores familiares estressores, a morte de um ente; mudança de cidade; colégio; doença; situação financeira, etc, 7) 40% dos jovens indicam a realização pessoal e profissional, como motivação maior para os estudos, verbalizando: quero ser alguém na vida, realizar meus sonhos, Ter uma boa vida... Os dados do Questionário R- 4 puderam mostrar que as áreas que mais apontaram desajustes foram: 1. Área Sexual 46 jovens (23 em cada Escola); 2. Área Individual 21 jovens (10 da Escola 1 e 11 da Escola 2); 3. Área de Tóxicos 15 (12 da Escola 1 e 3 da Escola 2). A análise dos resultados apontam que os jovens apresentam características peculiares à idade:

14 14 dificuldades na área familiar; área escolar área social ; área sexual ; em tóxicos e área individual. Na análise descritiva dos resultados que considera a variável Escola, verificamos que em relação à Escola Privada surgiu uma diferença estatística significativa relacionada à Área Escolar e à Área de Tóxicos, o que caracteriza dificuldades maiores nesta área, neste tipo de Escola. No que diz respeito à variável Sexo (masculino e feminino), observamos níveis de desajustes nos ítens sexual tóxicos e individual, sendo os mesmos significantemente diferentes entre feminino e masculino, em ambas Escolas. Quanto à percepção que o jovem têm da família, da Escola, dos professores e amigos, os dados apontam que: 1. As expectativas dos pais estão direcionadas à valorização profissional, ao sucesso e à competência. Desejam que os filhos estudem mais e seja mais obedientes; 2. A família representa para o jovem um lugar de afeição e aceitação familiar.; 3. A área Escolar apontou desajustes relativos à performance escolar do jovem: sentemse insatifeitos e alguns não são vistos com bons olhos pelos professores e amigos;, mas 40% têm bom desempenho escolar e mostram satisfação com a escola, o método de ensino e boa relação com os professores; 4. Quanto à Área Social, 51,20% dos alunos revelam sentimentos de um auto conceito insatisfatório. A percepção da identidade psicossocial que têm uns sobre os outros, tanto em homens como em mulheres, estão direcionadas às atividades de namoro, lazer e diversão. A questão da escolha profissional do jovem demonstrou os seguintes dados: não estão preparados para o vestibular (66.25%) e 26 o estão (32,50%) ; 2. 58,75% dos jovens responderam estar em dúvida quanto à escolha profissional; 35% já tinham feito a escolha e 5% não haviam pensado ainda no que fazer; 3. Dentre as áreas profissionais de interesse, foram detectadas: 18,75% em Direito; 16,25% em Medicina; 32,50% em outras áreas (Fisoterapia, Psicologia, Administração, engenharia, Letras,); 4. As segundas opções de Cursos foram: 11,25% em Medicina; 8,75% em Direito e Odontologia. De forma geral os adolescentes não estão preparados para o vestibular, visto que a maioria apresenta dúvidas quanto à escolha profissional.

15 15 As propostas apresentadas por este estudo são de oferecer apoio, orientação junto aos professores, aos jovens, pais e demais profissionais que lidam com os adolescentes em geral.. Em relação à variável sexo (masculino e feminino), estatísticamente concluiu-se níveis de desajustes nos ítens sexual tóxicos e individual, sendo os mesmos significativos entre os jovens de ambos os sexos e de ambas as escolas. É necessário um tipo de acompanhamento que leve à orientação para as áreas assinaladas: orientação sexual, formação de grupos de adolescentes; desenvolver o relacionamento interpessoal; grupos de orientação vocacional; etc. A escola deveria ser o continente afetivo para a continuidade do desenvolvimento da organização dos sistemas afetivos e cognitivos. A educação escolar tem como objetivo provocar intencionalmente as aprendizagens necessárias para que se produzam desenvolvimentos que não teriam lugar espontaneamente. Por isso, é missão do educador, mediar o conhecimento e o indivíduo. Assim, o papel do professor é fundamental porque ele é o mediador desta produção. Notas (1) Mestre em Educação Docente do Deptº de Fundamentos de Psicologia e Psicanálise UEL. (2) Orientadora Docente do Deptº de Fundamentos de Psicologia e Psicanálise UEL. Referências bibliográficas ABERASTURY, A. e cols. Adolescência. Porto Alegre: Artes Médicas, ABERASTURY, A.; KNOBEL, M. Adolescência Normal. Porto Alegre: Artes Médicas, BOHOSLAVSKY, R. Orientação Vocacional a Estratégia Clínica. 8. ed. São Paulo: Martins Fontes, ERIKSON, E. H. Identidade, Juventude e Crise. 2. ed. Rio de Janeiro : Zahar Editores, 1976.

16 16 FERRARI, A.B. Adolescência: o segundo desafio - considerações psicanalíticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, FREUD, S. Novas Conferências Introdutórias sobre Psicanálise e outros trabalhos (1909.In: FREUD, S. Obras Completas. Vol. XII. Rio de Janeiro : Imago, FREUD, S. O Mal estar na civilização (1930). v. XXI. In : FREUD, S. Obras Completas. Rio de Janeiro : Imago, KNOBEL, M. Adolescência. Porto Alegre: Artes Médicas, KNOBEL, M; ABERASTURY, A. Adolescência normal: um enfoque psicanalítico. Porto Alegre: Artes Médicas, OLIVEIRA, R. Manual do Questionário do adolescente. R 4. São Paulo: Vetor, OUTEIRAL, J.O. Adolescer: estudos sobre a adolescência. Porto Alegre: Artes Médicas,1994. PESSINI, L. Saúde e adolescência: conflitos, conquistas e perspectivas. In: O mundo da saúde. ano 21 v. 21 n. 2. São Paulo, mar/abr SOIFER, R. Psicodinamismos da família com crianças. Petrópolis : Vozes, TIBA, I. Puberdade e adolescência - Desenvolvimento biopsicossexual. São Paulo: Ágora,1985. VASCONCELOS, A. T.M. Prevenção e saúde mental. Palestra -VI Jornada Maringaense de Psiquiatria: I Encontro de Psicologia da Infância e Adolescência. Maringá, Maio/ 1997.

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