UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO Engenharia de Computação. Felipe Anderson Bragion ANÁLISE DE CARACTERÍSTICAS DE SOLID-STATE DRIVES

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1 UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO Engenharia de Computação Felipe Anderson Bragion ANÁLISE DE CARACTERÍSTICAS DE SOLID-STATE DRIVES Itatiba 2012

2 Felipe Anderson Bragion RA: ANÁLISE DE CARACTERÍSTICAS DE SOLID-STATE DRIVES Monografia apresentada ao Curso de Engenharia de Computação da Universidade São Francisco, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Engenharia de Computação, sob a orientação da Profa. MS. Vânia Franciscon Vieira. Itatiba 2012

3 DEDICATÓRIA Dedico este projeto primeiramente a Deus, pela saúde e fé depositada em mim. À minha família que me ajudou em todos os momentos difíceis que enfrentei me dando forças para continuar. À minha namorada que sempre esteve presente, incentivando meus estudos. Á meus colegas da empresa Smart Modular que me ajudaram durante todo esse trabalho. À todos meu amigos que tiveram do meu lado durante todos esses anos, em especial a um que infelizmente não está mais aqui entre nós, Miguel. Minha eterna gratidão.

4 AGRADECIMENTOS O trabalho desenvolvido não seria realizado sem a ajuda de algumas pessoas as quais preciso agradecer: Primeiramente agradeço a Deus por permitir que eu conclua mais esta etapa na minha vida. Agradeço minha família por todo incentivo e apoio que me prestaram ao longo do meu curso, pois estavam presentes em todos os momentos que mais precisei. Aos meus colegas de faculdades onde tive o prazer de executar trabalhos e estudos juntos, aos excelentes professores que conheci nesta jornada, que me ofereceram inúmeros conhecimentos que levarei para o resto da vida. Agradeço em especial à Professora Vânia Franciscon Vieira que me orientou com muita eficiência no desenvolvimento deste trabalho. Com certeza esta etapa em minha vida não seria concluída sem a ajuda de vocês, deixo aqui o meu muito obrigado à todos.

5 Tenha em mente que tudo que você aprende na escola é trabalho de muitas gerações. Receba essa herança, honre-a, acrescente a ela e, um dia, fielmente, deposite-a nas mãos de seus filhos. Albert Einstein

6 RESUMO Com o grande volume de dados gerados diariamente cada vez maior mais os computadores, servidores, e datacenters precisam ter um melhor desempenho, para isso os componentes como memória, processador e placas de vídeo tiveram uma grande evolução no últimos anos apenas o HD não evoluiu na mesma proporcionalidade sendo motivo em algumas situações à causa de gargalo no sistema. Para suprir essa deficiência outro dispositivo começou a ser utilizado, as unidades de estado sólido, baseados em tecnologia Flash NAND SLC ou MLC os SSDs não possuem parte móveis iguais aos HD normais tendo uma melhor resistencia a impactos e vibrações, menor consumo de energia e menor emissão de calor, o desempenho também é superior tanto na escrita ou na leitura de dados, grandes empresas como Samsung, Kingston e Intel estão investindo pesado nesse tipo de tecnologia pensando que no futuro ela substituirá a tecnologia de discos magnéticos já defasada e se tornara à líder de mercado em armazenamento de dados. O objetivo desse trabalho foi fazer um estudo do SSD demonstrando sua arquitetura, vantagens e desvantagens e as principais diferenças entre ele e o HD tradicional e mostrando a qual mercado cada tecnologia é mais bem empregada e o que podemos esperar do SSD para o futuro. Para isso foram feitas pesquisas e testes práticos para comprovar o que foi descrito no projeto. Após todo o levantamento bibliográfico e testes o que se concluiu é que a tecnologia de Solid- State drives são superiores aos HDs tanto na arquitetura, desempenho e na flexibilidade de uso. Palavras chaves: HD. Unidades de estado sólido. SSDs. Flash. SLC. MLC.

7 ABSTRACT With the generated volume of data growing daily, more computers, servers, and datacenters must have a better performance. For that, components like memory, processors and video cards have had a great evolution in recent years. Only the hard disks haven t evolved proportionality, being then the main reason for bottleneck points in the system. To compensate this deficiency, another device began to be used, the Solid-State Drive, which are based on NAND Flash technology, SLC or MLC. The SSDs do not have movable parts such as a normal HD. Therefore, they have a better resistance to shock and vibration, lower power consumption and lower heat emission. The performance is also superior both in writing or reading data. Large companies as Samsung, Kingston and Intel are investing heavily on this type of technology considering that, in the future, it will replace the magnetic disk technology, which is already outdated, and will become the market leader in data storage. This study is aimed at demonstrating the SSD architecture, advantages and disadvantages and the main differences between it and a traditional HD, and also showing at which market each technology is best used, and what we can expect from the SSD for the future. To prove what was described in the project and achieve our results, a research was conducted, as well as practical tests. After all the bibliographical survey and tests, it was concluded that the technology of solid-state drives is superior to HDs in architecture, performance and flexibility of use. Keywords: HD. Solid-State Drive. SSDs. Flash. SLC. MLC.

8 8 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 Primeiro Hard Disk FIGURA 2 Modelo de SSD Toshiba FIGURA 3 Chips de memória Flash NOR FIGURA 4 Memória Flash do tipo NAND FIGURA 5 Comparação de NAND e NOR FIGURA 6 Comparação de desempenho NAND vs. NOR FIGURA 7 Dispositivo Flash pendrives, cartões microsd e minisd FIGURA 8 Estrutura do SSD FIGURA 9 Modelo de SSD com supercapacitor FIGURA 10 Formatos de SSD FIGURA 11 Garbage Collection FIGURA 12 Comparação entre HD e SSD FIGURA 13 Comparação entre um HD SAS e o SSD X FIGURA 14 Comparação de tempo de execução FIGURA 15 SSD Force GT FIGURA 16 SSD Performance Pro FIGURA 17 SSD INTEL 320 Series FIGURA 18 SSD Hyper X FIGURA 19 SSD Momentus XT FIGURA 20 Características disco híbrido HD/SSD Momentus XT FIGURA 21 Comparativo do Momentus XT com outros dispositivos FIGURA 22 Resultado de tempo de leitura do HD FIGURA 23 Resultado de tempo de leitura do SSD... 53

9 9 LISTA DE TABELAS TABELA 1 Comparação de SLC, TLC e MLC TABELA 2 Comparação de SLC e MLC TABELA 3 Áreas de utilização de SLC, MLC e TLC TABELA 4 Resultados teste prático

10 10 LISTA DE FÓRMULAS FÓRMULAS 1 Durabilidade do SSD... 40

11 11 LISTA DE SIGLAS CD DVD DRAM ECC Compact Disc Digital Versatile Disc Dynamic Random Access Memory Error Correction Code EEPROM Electrically-Erasable Programmable Read Only Memory EPROM GB/s GPS HD IBM IDE KB LBA MB/s MLC NAND NCQ NOR RAM ROM S.M.A.R.T. SATA SD SDRAM Erasable Programmable Read Only Memory Gigabytes por Segundo Global Positioning System Hard Disk International Business Machines Integrated Drive Electronics Kilobytes Logical Blocking addressing Megabytes por Segundo Multi-Level Cell Not AND Native Command Queueing Not OR Random Access Memory Read-Only Memory Self-Monitoring, Analysis and Reporting Serial Advanced Technology Attachment Secure Digital Card Synchronous Dynamic RAM

12 12 SLC SO SSD SRAM TB TLC USB Single-Level Cell Sistema operacional Solid-State Drive Static Random Access Memory Terabytes Three-Level cell Universal Serial Bus

13 13 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS METODOLOGIA RESULTADOS ESPERADOS EVOLUÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO SOLID-STATE DRIVE MEMÓRIA FLASH Not OR (NOR) e Not AND (NAND) FLASH NOR FLASH NAND DIFERENÇAS ENTRE NOR E NAND ESTRUTURAS SLC, MLC e TCL ARQUITETURA SSD TAMANHO DA UNIDADE - FATOR DE FORMA FUNCIONAMENTO DO SSD COMANDO TRIM e TECNOLOGIA S.M.A.R.T SSD vs. HD DIFERENÇA ENTRE UM SSD E UM CARTÃO DE MEMÓRIA DURABILIDADE DO SSD APLICAÇÕES DO SSD NOTEBOOKS SERVIDORES WEB MILITAR E AEROESPACIAL HOSPITAIS, ENTUSIASTAS E INDÚSTRIAS MODELOS DE MERCADO TESTE RESULTADOS OBTIDOS CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS... 57

14 14 1. INTRODUÇÃO Com o grande volume de dados gerados diariamente é necessário cada vez mais que os computadores, servidores e datacenters consigam ter um processamento cada vez maior. (CAMPARDO ET AL, 2012). Para isso nos últimos anos os componentes do computador têm evoluído: memória, processador e placas de vídeo, apenas o Hard Disk (HD) não evoluiu na mesma proporcionalidade sendo motivo, em algumas situações, a causa de gargalo no sistema. Uma solução encontrada para esse problema foi a memória flash, que com os grandes investimentos, e a evolução nos processos de produção, fez dela a tecnologia de ponta para armazenamento de dados (MORIMOTO, 2009). A memória flash esta sendo muito usada para pendrives e cartões de memória que são utilizados em celulares, filmadora e em câmeras digitais pela velocidade de transferência dos dados e por poder gravar e regravar diversas vezes. Com uma arquitetura baseada em Flash os Solid-State Drives (SSD), podem ser considerados a maior revolução dentro do ramo dos dispositivos de armazenamento desde o International Business Machines (IBM) 350, pois utilizam um conceito totalmente diferente do que conhecemos hoje, sem ter partes móveis como discos, cabeçotes de leitura e escrita entre outros mecanismos, que fazem parte de um HD magnético, o SSD utiliza chips de memória Flash (CAMPARDO ET AL, 2012). O Solid-State Drive ou unidade de estado sólido em português é um dispositivo construído em torno de um circuito integrado semicondutor com chips de memória Flash do tipo NAND e tem como característica principal não ter partes móveis como em HDs comuns, com isso são mais resistentes a impactos e consomem menos energia. O armazenamento é feito nesses chips de memória flash, tornando o acesso muito mais rápido aos dados e ocupam um espaço físico bem menor tornando seu uso bem mais flexível e para diferentes tipos de dispositivos. As grandes empresas que atuam nesse ramo de armazenamento como Samsung, Smart, Sandisk, Kingston, Toshiba e Intel, que antes não era voltada para esse ramo, mas foi à primeira empresa a lançar uma linha de SSD, estão investindo muito nessa tecnologia porque acreditam que ela substituirá os HDs no futuro, com isso os SSDs estão sendo utilizados principalmente em notebooks, netbooks e atualmente em ultrabooks. O grande fator que ainda impede que esse tipo de tecnologia se torne realmente a líder de mercado em dispositivos de armazenamento é o seu preço que comparado às outras tecnologias é realmente alto.

15 OBJETIVOS A elaboração deste projeto tem como objetivo fazer uma análise do SSD demonstrando sua arquitetura, vantagens e desvantagens e as principais diferenças entre ele e o HD tradicional e mostrando a qual mercado cada tecnologia é mais bem empregada e o que pode-se esperar do SSD para o futuro. 1.2 METODOLOGIA Para conhecer toda arquitetura do SSD e suas características, será realizado um estudo tendo como base as referencias bibliográficas que foram apresentadas neste plano inicial além de outras a serem pesquisadas no andamento do trabalho. O SSD utiliza memória flash, portanto será realizado um estudo para apontar as principais características, bem como a história da tecnologia de gravação Flash. Uma pesquisa de mercado será realizada, considerando os fabricantes, preços, qualidade, desempenho e qual a disponibilidade dessa tecnologia tanto pra as empresas quanto para o usuário comum. Um teste será realizado para validar todas as informações teóricas, realizando testes com SSD e HD em diversas características como velocidade de leitura, temperatura e tempo de acesso. No final do projeto todas as informações serão reunidas e assim será possível chegar a uma conclusão onde poderá ser avaliado todas as qualidades do SSD e seu potencial de mercado. 1.3 RESULTADOS ESPERADOS Após realizado o projeto, espera-se avaliar com clareza de detalhes as características, usabilidade, aplicações, benefícios, custos, desempenho, entre outros, do SSD em comparação com outras tecnologias de armazenamento de dados disponíveis no mercado.

16 16 2. EVOLUÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO Atualmente vivemos uma grande evolução na tecnologia dos dispositivos de armazenamento, podemos levar músicas, fotos, filmes, jogos, programas e trabalhos para qualquer lugar através de dispositivos que cabem no bolso, mas antes dessa evolução não podemos esquecer-nos de como tudo começou. A evolução dos dispositivos de armazenamento segundo o site TIMETOAST (2011): Criado o cartão perfurado; Criada a fita perfurada Criada a fita magnética; A IBM colocava no mercado o primeiro computador com o disco rígido de 5 MB; Criado o disque de 8 polegadas que guardava 80 MB; Criado o HD com a capacidade de 30 MB; criado disquete de 5,25 polegadas; Desenvolvido o CD; Criado o disquete de 3,5 polegadas; Outros fabricantes além da IBM entram no ramo de HDs; Foi desenvolvido o CD- ROM; Criada a fita cassete; Desenvolvido Disco Ótico-Magnético; Lançamento dos primeiro produtos baseados em chips Flash Criado o padrão compact Flash pela SanDisk a partir do padrão PC- Card/PCMCIA; Criado o DVD 4.7GB; Criado o Solid State Floppy Disk Card; Criado o DVD dual layer com capacidade 8.5 GB; Lançamento do Multimedia Card ou simplesmente MMC; Lançamentos do DVD-R; Lançamento do memory Stick; Lançamento do cartão SD Card; Lançamento dos chips de memoria Flash NAND; Lançamento dos pendrives; Lançamentos do Bluray 25 GB ou 50 GB; Lançamento do xd Picture Card; Lançamentos do cartão Mini SD;

17 Lançamento do HD DVD -15 ou 30GB; Lançamento da linha SSD 5000 para notebooks; SSD começa a substituir os HDs tradicionais; Lançamentos de HD de 200 Teras; Lançamentos dos pendrives 3.0. A Figura 1 demonstra o primeiro disco rígido criado pela IBM, ele foi construído em 1956 e era formado por um conjunto de nada menos que 50 discos de 24 polegadas de diâmetro e tinha altura de 1.7 m, com uma capacidade total de 5 MB algo espantoso para a época. e tinha altura de 1.7 m (CAMPARDO ET AL, 2012). FIGURA 1 PRIMEIRO HARD DISK FONTE: CAMPARDO ET AL. (2012) Apesar de todas essas evoluções na tecnologia de armazenamento de dados o HD não conseguiu acompanhar com mesma velocidade a evolução de outros componentes como placa-mães, processadores, memória sendo a causa de problemas de desempenho em servidores, computadores e datacenters, agora já possível solucionar isso utilizando uma tecnologia totalmente diferente das dos HDs tradicionais, sem partes móveis, mas utilizando uma arquitetura baseada em Flash os SSDs trouxeram uma nova visão para o mercado de armazenamentos de dados.

18 18 3. SOLID-STATE DRIVE Solid-State drive que em português significa unidade de estado sólido é um dispositivo de armazenamento de dados baseado em Memória Flash que vem ocupando o lugar do HD tradicional nos últimos anos. Sua principal característica é não possuir partes mecânicas iguais aos HDs tradicionais (motores, discos e cabeçotes de leitura e gravação), é construído em volta de um circuito integrado semicondutor igual à pendrives e cartões de memória (CAMPARDO ET AL, 2012), assim tendo diversas vantagens e também desvantagens que serão apresentadas durante este trabalho. Para muitos o SSD é uma tecnologia recém-criada, mas já existe algum tempo, o primeiro criado foi feito pela DataRAM CORP chamado de Core Bulk em 1976 para minicomputadores como DEC e Data General, consistia de um rack medindo 19 cm de largura por 15,75cm de altura, continha até oito placas de memória, cada uma de 256 Kb de memória RAM fornecendo 2 MB de armazenamentos de dados. A Texas System Memory introduziu a 16 kilobytes (KB) de Random Access Memory (RAM) drive de estado sólido em 1978 para ser usado por empresas petrolíferas para a aquisição de dados sísmicos. No ano seguinte, Storagetek desenvolveu o primeiro tipo moderno de unidade de estado sólido (KEREKES, 2012). De acordo com o BENJ (2012) o Core Bulk, incluindo uma placa controladora e 256 KB de armazenamento custava 9700 dólares em 1977, que é equivalente a dólares hoje. Assim o preço de um SSD de 1 Terabytes (TB) com valor de cerca de dólares hoje custaria 152 bilhões de dólares naquela época. Apesar da tecnologia de estado sólido não ser recente, os SSDs só começaram a ser vendidos em 2007, mas por terem um preço muito alto e ter pouco espaço de armazenamento não tiveram tanto sucesso. Atualmente os SSDs já tem um preço mais baixo e possuem um espaço de armamentos maior, mas comparado a um HD normal, o preço chegar a ser cinco vezes mais alto e o espaço de armazenamento cinco vezes menor. A Figura 2 mostra o modelo de SSD desenvolvido pela Toshiba de 128 GB, na parte da direita da foto pode ser visualizada a placa contendo os chips de memória Flash aonde os dados são armazenados e na esquerda o case de 2.5 polegadas com a interface Serial Advanced Technology Attachment III (SATA) para uso em notebooks.

19 19 FIGURA 2 Modelo de SSD Toshiba FONTE: TOSHIBA (2012). A principal diferença do SSD para o HD normal é a sua arquitetura baseada em Flash, a seguir será explicado às características de Flash como historia, tipos, estruturas, vantagens e desvantagens.

20 20 4. MEMÓRIA FLASH A tecnologia de memória flash é uma mistura de tecnologias EPROM e EEPROM. O termo "Flash" foi escolhido por que é possível apagar um bloco de memória de uma só vez. O nome, já distingue o dispositivo Flash da EEPROM, onde cada byte é apagado individualmente. A Tecnologia de memória Flash é hoje uma tecnologia madura. É uma forte concorrente para outras memórias não voláteis, como Erasable Programmable Read-only Memory (EPROM), Electrically-Erasable Programmable Read Only Memory (EEPROM) e para algumas aplicações Dynamic Random Access Memory (DRAM) (CAMPARDO ET AL, 2012). A Definição de memória Flash segundo ALECRIM (2011): Flash, um tipo de memória EPROM desenvolvido pela Toshiba nos anos Os chips Flash são ligeiramente parecidos com a memória RAM usada nos computadores, permitindo que múltiplos endereços sejam apagados ou escritos numa só operação. Em termos leigos, trata-se de um chip re-escrevível que, ao contrário de uma memória RAM convencional, preserva o seu conteúdo sem a necessidade de fonte de alimentação (por exemplo, quando a bateria acaba ou o dispositivo é desligado). Fazendo uma comparação grosseira, o conceito de gravação de dados em um chip Flash é semelhante ao processo de gravação de dados em mídias CD-RW: de acordo com a intensidade de energia aplicada (no caso do CD- RW, laser), há gravação ou eliminação de informações. Por guardar os dados sem precisar de energia ou de uma bateria Flash se tornou uma das principais tecnologias de armazenamento de dados das últimas décadas, possibilitando o desenvolvimento de diversos dispositivos como cartões de memória, SSDs, pendrives, mp3, Ipods entre outros, que sem essa tecnologia dificilmente existiriam e a memória Static Random Access Memory (SRAM) ainda seria utilizada e todos os dados se perderiam quando a bateria fosse removida e com o preço mais elevado. As vantagens desse tipo de tecnologia são diversas de acordo com Giovanini (2010): Ocupa pouco espaço físico; Baixo consumo de energia; Alta resistência e durabilidade; Segurança; Erro Correcting Code (ECC) algoritmo que permite detectar erros na transmissão de dados; Não possui partes móveis, evitando problemas mecânicos.

21 21 Existem tipos e diferentes estruturas de memória Flash que serão explicadas a seguir. Os tipos são a memória Flash Not OR (NOR) e a memória Flash Not AND (NAND). 4.1 Not OR (NOR) e Not AND (NAND) Toshiba foi à criadora de ambos os tipos na década de Estas novas memórias foram desenvolvidos para responder à necessidade de uma memória não volátil que é facilmente reprogramável dentro de um sistema. As memórias do tipo não volátil são realmente necessárias já que dos dados não são perdidos em caso que é desligado, ou após uma falha de energia (TOSHIBA, 2012) FLASH NOR A memória Flash do tipo NOR chegou ao mercado em 1988, possui um acesso às células de memória de forma aleatória quase igual à memória RAM, mas a diferença é que esse processo é feito com grande velocidade, que ocasiona um acesso muito mais rápido a dados que estão espalhados em diversas posições, sem necessidade de ser sequencial (ALECRIM, 2011). Começou a ser utilizada para fazer armazenamento de BIOS das placas-mães e também firmwares de diversos dispositivos que antes era usado memória Read-Only Memory (ROM) ou EPROM. O problema desse tipo de memória é que possui um custo elevado e, o tempo necessário para gravar os dados nas células é alto (Giovanini, 2010). As memórias Flash do tipo NOR permitem cerca de ciclos de escrita antes de se esgotarem, na Figura 3 é demonstrada a memória Flash do tipo NOR que é usada principalmente para armazenar BIOS de placa mãe. FIGURA 3 Chips de memória Flash NOR FONTE: MORIMOTO (2007).

22 FLASH NAND A Memória Flash NAND trabalha em alta velocidade, faz acesso sequencial às células de memória e as trata em blocos de células, em vez de acessá-las de maneira individual. Cada bloco é formado por diversas páginas que geralmente tem o tamanho de 512, 2048 ou 4096 bytes. Em geral, as memórias NAND armazenam mais dados que memórias NOR, considerando blocos físicos de tamanhos equivalentes (Alecrim, 2011). Este tipo de memória pode ser reescrita até de vezes e pode recuperar ou gravar os dados como páginas simples, mas não pode recuperar bytes individuais como a Flash NOR, por ser mais barata é usada em SSDs, em câmeras digitais, telefones celulares (para armazenamento de dados) e em outros dispositivos nos quais os dados são geralmente gravados ou lidos em ordem sequencial, atualmente são os tipos de memória mais usados em dispositivos portáteis (Giovanini, 2010). A Figura 4 demonstra um exemplo de memória Fash do tipo NAND: FIGURA 4 Memória Flash do tipo NAND FONTE: ALECRIM (2011) DIFERENÇAS ENTRE NOR E NAND A principal diferença entre esses tipos de memória são que NOR trabalha com uma leitura aleatória já a NAND trabalha de forma sequencial o acesso às células de memória, outra diferença é que nos chips NAND o espaço de armazenamento é maior já as memórias do tipo NOR tem o custo mais elevado e a leitura é muito mais rápida. (TOSHIBA, 2012). Existem outras características que serão citadas abaixo: 1. Características da memória Flash NOR segundo TOSHIBA (2012): Não precisa de energia para manter os dados; É executado diretamente sem precisar ser copiado para memória RAM;

23 23 Permite que instruções sejam recuperadas e executadas direto do chip; É mais rápida, porém mais cara; Leitura rápida, porém demora apagar e escrever novos dados; Permite acesso aleatório. 2. Características da memória Flash NAND segundo TOSHIBA (2012): Maior armazenamento; Mais rápida na hora de gravar dados; Não precisar de energia para manter os dados; Não precisa de bateria; Mais barata. A Figura 5 representa um gráfico radar que faz comparações entre NOR e NAND em alguns aspectos, pode-se citar alguns como exemplo, o custo por bit que para NAND o valor é baixo representado na linha azul já a NOR possui um valor alto. Em relação à velocidade de escrita NAND tem um valor alto nesse quesito já a NOR está representada no gráfico em nível abaixo, na velocidade de leitura NOR tem uma rápida leitura como representa a linha verde do gráfico já a NAND tem uma velocidade abaixo de NOR, mas não está em um nível baixo pode se dizer que está em um nível intermediário alto. FIGURA 5 COMPARAÇÃO DE NAND E NOR. FONTE: TOSHIBA (2012).

24 24 A Figura 6 representa uma comparação entre NOR e NAND em velocidade de leitura, velocidade que os dados são apagados, velocidade de acesso a programas e tamanho de armazenamento. FIGURA 6 COMPARAÇÃO DE DESEMPENHO NAND VS. NOR. FONTE: SILVA (2009). A Figura 6 representou o que foi citado nas características de NOR e NAND, em relação em velocidade de leitura NOR foi mais rápida do que a NAND, mas no processo de apagar os dados, acessar programas e capacidade de armazenamento NAND foi superior. Segundo MORIMOTO (2009) entre 2004 e 2005 houve a grande evolução da tecnologia Flash, um dos fatores dessa evolução foram os investimentos que ocorreram nessa área de grandes empresas como Samsung, Toshiba, Intel, AMD, Kingston onde surgiu uma grande concorrência entre os fabricantes fazendo os preços caírem. Outro fator importante foi à introdução da tecnologia Multi-level Cell (MLC), que possibilitou a queda dos preços, atualmente pendrives, cartões de memoria, SSD e outros dispositivos que utilizam essa tecnologia. O MLC é uma estrutura de memória flash NAND, existem mais dois tipos de estruturas a single-level Cell (SLC) e a triple-level Cell (TLC).

25 ESTRUTURAS SLC, MLC e TCL. Cada uma dessas tecnologias tem suas diferenças e áreas que são melhores empregas devido a desempenho, durabilidade e custo, isso é explicado abaixo segundo o site FLASHBAY (2012). SLC é uma abreviação para Single-Level Cell, este tipo de memória armazena um bit em cada célula, resultando em taxas de transferência mais rápidas, menor consumo de energia e aumento da resistência das células. A desvantagem de apenas um único nível celular é o custo de fabricação por Megabyte. Este tipo de tecnologia é usada principalmente para as empresas onde a velocidade e a confiabilidade são importantes, como exemplo o uso em datacenters. MLC é uma abreviação de Multi-Level Cell, este tipo de memória armazena dois bits em cada célula. Ao armazenar mais bits por célula, a velocidade de transferência é mais lenta, tem maior consumo de energia e a resistência é menor do que as do tipo SLC. A vantagem da MLC é o menor custo de fabricação. Essa tecnologia é usada principalmente para dispositivos de usos domésticos. TLC é uma abreviação de Three-Level Cell este tipo de memória armazena três bits em cada célula. Ao armazenar mais bits por célula, acontece o mesmo que as MLC, a velocidade de transferências é mais lenta, possui as maiores taxas de erro e menor resistência que as MLC e SLC. As vantagens da TLC é ser fisicamente menor do que as outras para uma dada capacidade de memória, exigindo um consumo de energia mais baixo para funcionar do que a memória MLC e é mais barato para produzir. TLC é usado principalmente para fabricação de pendrives. A Tabela 1 representa as características das três estruturas assim sendo possível entender as diferenças entre elas como custo, tamanho de armazenamento a taxa de erro por Bit, velocidade de escrita e leitura, velocidade de apagar os blocos e temperatura, esses dados foram informados pela parte de comércio exterior da empresa Smart Modular Technologies.

26 26 Características SLC TLC MLC Custo $6/GB $1.5/GB $2/GB Armazenamento 8 GB 32 GB ~ 64GB 32 ~ 64 GB Taxa de erro por Bit Durabilidade de escrita por célula 100k W/E 1k W/E 3k W/E Velocidade de escrita por página 20 MB/s 15 MB/s Velocidade de leitura por página 25 MB/s 17 MB/s Velocidade de apagar bloco 2 MB/s 4 MB/s Temperatura na operação -40 C to +85 C 0 C to 70 C TABELA 1 COMPARAÇÃO DE SLC, TLC E MLC FONTE: AUTOR (2012). A Tabela 2 representa uma comparação entre SLC e MLC. TABELA 2 COMPARAÇÃO DE SLC E MLC FONTE: INTEL (2009).

27 27 Na tabela 3 são demonstradas as áreas onde cada estrutura é mais utilizada, TABELA 3 Áreas de utilização de SLC, MLC e TLC. FONTE: AUTOR (2012). Pela sua estrutura os chips de memória flash são flexíveis, podendo adotar diferentes formatos, o que facilita o seu uso em diversos tipos de aparelhos, atualmente a maioria das câmeras, filmadoras, Global Positioning System (GPS), celulares e outro tipos de dispositivos eletrônicos utilizam a tecnologia flash através de pendrives, dispositivos de estado sólidos, cartões MicroSD e MiniSD. A Figura 7 demonstra alguns dispositivos de armazenamento que utilizam a memória Flash. A seguir será explicado como é formada a arquitetura Flash que faz parte de um Solid-State drive. FIGURA 7 Dispositivo Flash pendrives, cartões MicroSD e MiniSD. FONTE: PCEQUIPMENT (2011).

28 28 5. ARQUITETURA SSD A arquitetura do SSD é totalmente diferente dos HDs tradicionais, são construídos em torno de um circuito integrado semicondutor muito semelhante à arquitetura de pendrives e cartões de memória. Principais componentes do SSD segundo CAMPARDO ET AL (2012): Banco de memória Flash NAND; Memória DRAM; Controlador; Interface host; Firmware. A Figura 8 demonstra onde cada componente está localizado: FIGURA 8 Estrutura do SSD FONTE: SAMSUNG (2012). Explicação de todos os componentes segundos dados da SAMSUNG (2012): Banco de memória Flash NAND é nele que o SSD guarda as informações. Pode ser MLC ou SLC e a interface utilizada Synchronous Dynamic RAM (SDRAM) ou DDR também é um fator que pode influenciar o desempenho do SSD. Memória DRAM é o módulo de memória auxiliar, guarda as informações antes de serem definitivamente gravadas ou mantem informações usadas constantemente pelo computador, age como um buffer que acelera o acesso aos dados e reduz a latência. O tamanho da DRAM usada pode ser entre 32 MB a 1024 MB dependendo do desempenho exigido. Interface Host é através dela que o SSD consegue se conectar a outros dispositivos, pode ser de diversos padrões, mas normalmente é igual ao HD normal, isso é para que no

29 29 futuro o SSD possa substitui-lo sem nenhum problema, mas fora esses padrões normais existem outros tipos atualmente que são utilizados para tipos diferentes de dispositivos, Abaixo segue os tipos de Interfaces hosts e para quais dispositivos podem ser usados segundo CAMPARDO ET AL (2012): SATA II e III desktops, notebooks e netbooks; Integrated Drive Electronics ( IDE) desktops e notebooks; Universal Serial Bus (USB) pendrives; Msata ou Mini Sata Ultrabooks; PCIexpress ultrabooks; Serial Attached SCSI (SAS) geralmente usado para servidores; Fibre Channel uso quase exclusivo para servidores. O controlador pode ser considerado o cérebro do SSD, é muito importante e vai garantir um maior ou o pior desempenho da unidade. Ele gerencia a transferência de dados nos processos de leitura e escrita entre o SSD e os outros componentes e outros recursos. Esses recursos podem ser correção de erros (ECC), controle do nivelamento de desgastes das células da unidade, mapeamento de Bad Block, gerencia o processo de garbage collection ou coleta de lixo e a parte de segurança que é a de criptografia. O firmware não é nada mesmo que um ROM embutido no controlador contém um conjunto de instruções que serve para controlar o SSD, o desempenho está altamente ligado a firmware instalado na unidade. Alguns modelos de SSD utilizam supercapacitores ou baterias, que estão sendo usados como uma solução integrada de segurança na própria unidade em caso de súbita perda de energia. Isto irá fornecer energia suficiente para o controlador do SSD com segurança escrever os dados em cache para a memória e prevenir a perda de dados, muito utilizado em Datacenters e servidores (CAMPARDO ET AL, 2012). A Figura 9 mostra a placa do SSD OCZ Vertex 2 Pro que utiliza um supercapacitor ao lado de um dos chips de memória com o objetivo de manter os dados em cache seguro em caso de falha de energia.

30 30 FIGURA 9 Modelo de SSD com supercapacitor. FONTE: MALVENTANO (2010)

31 TAMANHO DA UNIDADE - FATOR DE FORMA O tamanho e a forma de qualquer dispositivo são amplamente determinados pelo tamanho e a forma dos componentes utilizados para se cria-lo. HDs tradicionais são projetados ao redor do prato giratório, juntamente com o interior do motor do eixo. Os SSDs constituídos, essencialmente, por dispositivos semicondutores, oferecem um design mais flexível e é possível criá-los de modo que possam ser ligadas diretamente à placa mãe, assim conseguindo reduzir o tamanho do equipamento (TOSHIBA, 2012). Os SSDs atualmente vêm em formatos 1,8 e 2,5 polegadas para que assim possam substituir os HDs tradicionais, algumas soluções de armazenamento de estado sólido podem até mesmo serem feitas através de racks com vários SSDs dentro. Todos se conectam a um barramento comum no interior do gabinete e através de um único conector se conecta com outros dispositivos. Abaixo segue os tamanhos disponíveis atualmente das unidades SSDs e seus usos segundo TOSHIBA (2012): Enterprise SSD Utilizado principalmente para Datascenter empresariais e servidores; 1.8 case Utilizado em Notebooks e Netbooks; 2.5 case Utilizados em Notebooks; Half Slim Module utilizado em netbooks e ultrabooks; msata Module utilizado em netbooks e ultrabooks; 1.8 Module utilizado em netbooks e ultrabooks. A Figura 10 demonstra os diferentes tipos de formatos que o SSD pode ter dependendo para qual será o uso da unidade. FIGURA 10 Formatos de SSD. FONTE: TOSHIBA (2012).

32 FUNCIONAMENTO DO SSD Por ser um dispositivo eletrônico, o funcionamento do SSD é simples, os dados são armazenados em células, essas células são agrupadas em páginas e as páginas em blocos. O tamanho de uma página é de 4kb e um bloco contém 32 páginas, assim o bloco contem 128 Kb (ZIEBERT, 2009). Segundo ZIEBERT (2009), a maneira que é feita as gravações deste dispositivo é semelhante a uma mídia de CD/DVD RW, armazena os dados até chegar ao seu limite, mas quando tiver que apagar é apagado como um todo. Isso vai gerando um desgaste nas células, pois com o procedimento de reescrita uma mesma célula é preenchida e depois apagada várias vezes, fazendo a célula ficar inutilizada diminuindo o espaço no disco. Isso acontece porque por ser um dispositivo eletrônico ele sempre tende a ocupar os primeiros blocos. Para ser evitado esse tipo de problema o controlador executa o processo de leitura e escrita e realiza outros processos como o Wear leveling, que faz que uma mesma célula não seja utilizada sempre, fazendo que o desgaste seja distribuído aumentando a vida útil do SSD. Um aviso importante feito por Ziebert (2009), os SSDs não precisam e não devem ser desfragmentados, por que seria desnecessário, pois o tempo de acesso sempre seria o mesmo não importando qual região seria acessada e se mesmo o disco estiver desfragmentado as informações estarão em diferentes setores por causa do Wear Leveling. E também fazer a movimentação dos dados de um lugar para outro só iria desgastar as células reduzindo a vida útil.

33 33 6. COMANDO TRIM e TECNOLOGIA S.M.A.R.T. Nos SSDs os dados são agrupados em blocos mesmo aqueles que o usuário já tenha apagado, o problema disso é que esses blocos não podem ser gravados e depois regravados facilmente, para isso é necessário apagar os dados de uma área já gravada, retornando ao estado original, para depois inserir novos dados. Mas o problema é que esse processo deve ser feito no bloco inteiro ocorrendo uma perda no desempenho (CAMPARDO ET AL, 2012). Esse problema afetou toda a primeira geração de SSDs, cujo desempenho de escrita caía para menos da metade depois de algum tempo de uso. Os fabricantes tentavam resolver com atualizações de firmware destinadas a consertar o problema, desenvolvendo sistemas que limpam os setores marcados como vagos enquanto o drive está ocioso, mantendo sempre um determinado volume de blocos vagos (MORIMOTO, 2009). Para solucionar esse problema surgiu o comando TRIM, que permite ao sistema operacional determinar quais blocos do SSD estão realmente em uso, ou estão livres, e facilitar a identificação desses dados apagados, mas que ainda ocupam os blocos, assim faz que o desempenho da unidade de armazenamento melhore no momento que reorganiza os blocos de dados inválidos processo conhecido como garbage collection ou coletor de lixo (ADRENALINE, 2012). O recurso de Garbage Collection foi inventado por John McCarthy, para resolver problemas com o uso de memória no grupo de linguagem de programação LISP. Basicamente, o principal objetivo deste recurso é detectar quais blocos da memória não são mais utilizados, porém, que ainda contenham informações, para apagá-los efetivamente. No entanto, também há desvantagens como maior uso de recursos computacionais e a imprevisão de quando o recurso funciona, já que acontece automaticamente (ORATA, 2012). Quando usado em SSDs, o recurso de Garbage Collection mantem a ordem dos dados na matriz RAID. Limpando os blocos inutilizados pela tabela de arquivos, deixando que o sistema se preocupe apenas com a nova escrita (ORATA, 2012). Na Figura 11 é mostrado como esse processo de garbage collection funciona a partir que os dados são gravados até a parte que o sistema reorganiza os dados em outro bloco para poder apagar as informações no bloco anterior e assim deixando-o disponível.

34 34 FIGURA 11 Garbage Collection. FONTE: ADRENALINE (2012). É por isso que o TRIM é tão importante sua função é capaz de evitar sérios problemas de desempenho. O único problema o TRIM é que ele é suportado apenas pelo Windows 7 e por versões recentes do kernel Linux, deixando de fora usuários do Windows Vista ou Windows XP. No caso deles existem utilitários de otimização oferecidos pelos fabricantes, como o SSD Toolbox da Intel, que permitem executar testes e otimizações (MORIMOTO, 2009). No SSD em conjunto com o TRIM também está presente a tecnologia Self- Monitoring, Analysis and Reporting Technology ou em português Tecnologia de Auto Monitoramento, Análise e Relatório (S.M.A.R.T.), é uma tecnologia que permite que o usuário monitore o desgaste dos componentes e assim permitindo o planejamento de backups evitando a perda de dados. As informações que são coletadas pelo S.M.A.R.T. são acessadas apenas através de programas como HD Tune e HD Scan que permitem a visualização do relatório gerado pelo S.M.A.R.T. mostrando vários parâmetros como taxas de erros, temperatura, velocidade de leitura e escrita entre outros que possibilitam verificar se o SSD está funcionando normalmente ou não. Antes de realizar a compra de um SSD é preciso verificar se o SSD possui suporte ao TRIM, ao S.M.A.R.T. e também decidir qual sistema operacional irá utilizar para poder obter o máximo de desempenho do dispositivo.

35 35 7. SSD vs. HD De acordo com a SAMSUNG (2012), comparado aos discos rígidos os SSDs oferecem várias vantagens por causa de ser estado sólido, ou seja, não ter partes móveis (ao contrário dos discos rígidos que usam discos giratórios para armazenar dados e movimentação da agulha para leitura e gravação de dados). Os SSDs tem uma inicialização instantânea (ao contrário de discos rígidos que precisam de tempo para ligar o motor e alinhar a leitura/escrita) e não sofrem perda gradual da durabilidade e problemas de desempenho (devido desgaste das peças mecânicas). Na Figura 12 pode ser vista uma comparação feita pela Samsung entre o SSD e o HD em várias características. FIGURA 12 Comparação entre HD e SSD FONTE: SAMSUNG (2009). Vantagens do SSD segundo SAMSUNG (2009): 1. Alto desempenho: Tem maior velocidade na transmissão de dados; Leitura e escrita são superiores a 200 MB/s; Metade do tempo para inicialização. 2. Alta confiabilidade: Sem partes móveis para falhar; Maior resistência a choques e a vibração.

36 36 3. Melhor funcionamento: Não faz ruído; Sem emissão de calor; Pesa quase 25% a menos do que o HD convencional; Não precisa ser desfragmentado; Possui diferentes interfaces Host, se conectando a diversos dispositivos. 4. Redução de energia: Consome Menos energia; Aumenta a vida útil da bateria em no mínimo 10% Os SSDs ainda colaboram para as políticas de Green IT, as empresas buscam soluções para redução do consumo de energia e com o SSD não só teriam o consumo menor como não teriam a necessidade de refrigeração de Datacenter ou servidores já que não possui quase nenhuma emissão de calor. Na Figura 13 é demonstrada uma comparação feita pela Intel entre o SSD X25 em RAID 5 de fabricação da própria Intel e um HD SAS de RPM em RAID 10. FIGURA 13 Comparação entre um HD SAS e SSD X25. FONTE: INTEL (2009). Como mostra a Figura 13 em desempenho o SSD foi muito superior ao HD, mas em valor por GB o SSD teve um custo muito mais elevado chegando a 62% a mais do que o HD.

37 37 A Figura 14 mostra uma comparação em quanto tempo é realizada uma determinada ação nos 2 dispositivos. FIGURA 14 Comparação de tempo de execução. FONTE: INTEL (2009). Como na Figura 13 na maioria dos casos da Figura 14 o desempenho do SSD na foi superior principalmente quando se comparado o tempo de Boot que o SSD foi 73% mais rápido que o HD SAS. As desvantagens do SSD em relação ao HD normal que podem ser consideradas são apenas o tamanho de espaço de armazenamento e o valor do dispositivo.

38 38 Atualmente existem discos com mais de 2 TB de armazenamento, já os SSDs normalmente são inferiores a 512 MB pois quanto maior o armazenamento mais caro fica o processo de fabricação, existe um modelo de SSD de 1 TB desenvolvido pela OCZ mas chega a custar dólares (BURGOS, 2011). Desvantagens do Hard Disk: Tem alto índice de som. Precisa ser desfragmentado. Consome mais energia. Tem menor resistência a choques e vibrações. A velocidade de transmissão de dados é menor. Se ocorrer um desligamento de modo incorreto pode causar danos à unidade. É mais pesado.

39 39 8. DIFERENÇA ENTRE UM SSD E UM CARTÃO DE MEMÓRIA Por ter como base a tecnologia Flash, muitos acreditam que SSD e o cartão de memória possuem os mesmos recursos, mas são produtos totalmente diferentes, com finalidades e mercados distintos. Segundo a SANDISK (2012), o SSD foi projetado para uso em computadores e notebooks, pela sua arquitetura pode ter diversos tamanhos e formas, mas normalmente tem a interface e o tamanho igual à de um HD normal, com o objetivo de substituí-lo, além disso, possui um controlador que pode realizar diversas ações diferentes e por possui mais chips de memória sua capacidade é maior. De acordo com a SANDISK (2012), o cartão de memória foi desenvolvido principalmente para uso em câmeras digitais, atualmente seu uso não está mais restrito apenas as câmeras, mas também em quase todos os celulares, GPS, filmadoras. Para atender estes dispositivos móveis o tamanho do cartão de memória é muito menor do que um SSD. Além disso, um cartão de memória é fácil de retirar e reinserir, ao contrário de um SSD que está instalado dentro de um computador, invisível para o usuário. Diferentes interfaces estão disponíveis para conectar mídia flash para as variedades de dispositivos. Assim, embora os SSDs e cartões de memória sejam ambos baseados em flash, a sua finalidade, funcionalidade e tamanho são distintos.

40 40 9. DURABILIDADE DO SSD De acordo com CAMPARDO ET AL (2012) a durabilidade do SSD pode ser definida como a quantidade máxima de dados que um dispositivo escreve antes de ocorrer uma falha. O controlador pode ter uma grande influência sobra à durabilidade total do sistema através de estratégias utilizando gestão de Bad Block, ECC e de algoritmos de nivelamento. A durabilidade do SSD pode ser calculada utilizando a seguinte fórmula que é mostrada na Fórmula 1 segundo CAMPARDO ET AL (2012): Durabilidade= FÓRMULA 1 Durabilidade do SSD. FONTE: CAMPARDO ET AL (2012). Nand Reliability é o número de ciclos de escrita ou apagamento de dados realizados em cada bloco NAND sem exceder a retenção e a taxa limite de erro estabelecido pelo sistema. Device capacity é o número referente à capacidade total de armazenamento que o SSD possui. Wear levelling efficiency é um parâmetro que quantifica a capacidade do nivelamento de desgaste de distribuir as operações de escrita ou apagamento de todo espaços disponíveis na NAND, para maximizar o uso de cada um dos blocos antes de executar o sistema. Write Amplification Factor é a relação entre os dados programados no controlador e os dados escritos pelo anfitrião. Este valor geralmente varia de 1 a 5 dependendo principalmente das ações que o controlador faz para aumentar o desempenho e a confiabilidade, os elementos básicos que devem ser levados em consideração para avaliar esse parâmetro são: Tamanho das páginas NAND; Tamanho dos blocos; Gerenciamento dos dados.

41 APLICAÇÕES DO SSD Os SSDs têm diferentes aplicações dependendo da área que a unidade será utilizada, a SUPERTALENT (2012), fabricante de SSD demonstrou as diferentes áreas dando exemplos, que podem ser vistos abaixo: 10.1 NOTEBOOKS Atualmente os notebooks tem se tornado algo imprescindível para a vida das pessoas, por ser portátil é possível acessar as informações de qualquer lugar, dependendo do perfil do usuário que irá utilizá-lo pode ter diversas utilidades. Com a utilização de um notebook com SSD pode se obter diversas vantagens: Estudantes: Utilizam o notebook em bibliotecas, faculdades ou grupos de estudos, eles precisam de um notebook leve e confiável para poder se locomover com mais facilidade. Com SSD os estudantes terão um notebook mais leve já que o SSD pesa bem menos que um HD e também possui uma maior resistência a choques e vibrações não tendo o risco de perder os dados com quedas; Usuários normais: Utilizam o notebook em casa para acessar s, redes sociais, ler noticias entre outras coisas. Precisam de um notebook com uma bateria com boa duração, pois assim o usuário pode se locomover pela casa sem precisar carregar a fonte de alimentação, Com SSD a duração da bateria é mais longa, pois consome menos energia que um HD normal e a velocidade de abrir algum aplicativo é muito mais rápida; Empresários: Como viajam a negócios frequentemente, para esse tipo de usuário é muito importante um notebook leve e com uma bateria com boa duração, os notebooks com SSD pesam menos e consomem menos energia SERVIDORES WEB O uso de SSD em servidores Web as vantagens são inúmeras como: Menor tempo de acesso aos dados; Baixo consumo de energia; Ausência de falhas por não ter peças móveis; Ausência de barulho; Maior durabilidade.

42 42 Um caso que pode ser citado é da empresa Locaweb Com 14 anos de experiência e parcerias com 18 mil desenvolvedores, oferecem soluções como segundo LOCAWEB (2012): Software (SaaS): Soluções de software como serviço para empresas, contando com serviços como , Marketing, WebStore, WebChat, WebDesk e PABX Virtual. Plataforma (PaaS): Serviço de Hospedagem de Sites. Infraestrutura (IaaS): Ofertas de infraestrutura sob demanda como Cloud Computing, Servidores Dedicados e serviços de Gestão Personalizada. A locaweb contratou a Itautec, empresa especialista em hosting e serviços de infraestrutura, para a implementação de um projeto, servidores customizados para aumentar a densidade de armazenamento de dados no datacenter da empresa. A Itautec fornece o hardware, que apoia soluções de computação em nuvem e conta com a tecnologia SSD, com o projeto para a locaweb se obteve expressivos ganhos de eficiência operacional, disponibilidade e agilidade em sua performance. Os ganhos de tempo e de economia, sem prejudicar ao desempenho, chegaram a 50% (ITAUTEC, 2012) MILITAR E AEROESPACIAL O Equipamento utilizado para a indústria militar e aeroespacial exigem o mais alto desempenho e confiabilidade, tem que ser capaz de resistir a grandes choques e vibração se implantado no campo de batalha, em um laptop ou em até um tanque, o desempenho deve ser impecável por causa dos ambientes hostis que são usados. Típicas aplicações para esse mercado: Missão de registo dos dados; Os computadores da tropa e de campo; Controle do veículo não tripulado; Lançamento sistemas de controle; GPS sistemas de comunicação; Veículos: Aviões, helicópteros, carga / utilitário, UAV, tanque. Todas essas aplicações têm os seguintes requisitos: O desempenho á prova de falhas em ambientes extremos; Ciclo de vida do produto; Conheça os padrões de conformidade militares; Robusto e pequenos; Opções de segurança para evitar perda de dados.

43 HOSPITAIS, ENTUSIASTAS E INDÚSTRIAS. Existem muitos tipos de equipamentos médicos que precisam ser confiáveis e ter uma boa durabilidade. Isto varia de máquinas de teste, monitoramento e armazenar dados, a máquinas portáteis que se movem com o paciente. No caso dos entusiastas de alto desempenho do computador também serão um dos primeiros a substituir o disco rígido padrão por um SSD para alcançar uma experiência mais ágil uma vez que o sistema operacional carregue de forma mais rápida e aplicações levam menos tempo para começar. No caso das indústrias qualquer equipamento industrial requer tolerância a condições ambientais extremas condições Aplicações típicas: Máquinas de Estacionamento; Máquinas de venda automática de Bilheteira; Estações de trabalho industrial; Estações de trabalho automatizadas; Produtos de medição; Sistemas robóticos; Sistemas de coleta de dados. Todos compartilham os seguintes requisitos: Alto desempenho e confiabilidade em condições adversas; Rápida transferência de dados; Capacidade de prever a vida da unidade.

44 MODELOS DE MERCADO Existem atualmente diversos fabricantes de SSD e com isso modelos totalmente diferente um do outro em relação à velocidade de escrita e leitura, arquitetura entre outras, a revista PC & CIA publicou um artigo que explica as características de alguns SSDs que estão atualmente no mercado, segue abaixo alguns modelos desse artigo: 1. FORCE GT SSD desenvolvido pela Corsair, com cor vermelha utiliza uma controladora A SF da SandForce. A velocidade de leitura chega a 555 MB/s e a escrita a 525 MB/s utilizando interface SATA 3 segundo especificação da fabricante, a própria Corsair o classifica como o SSD mais rápido que ela produz. Os modelos dessa linha GT podem ter a capacidade de 60 GB, 90 GB, 120 GB, 180 GB, 240 GB E 480 Gb e vem com o fator de forma de 2.5 polegadas. No Brasil o preço pode variar entre 500 reais a 3000 reais para a versão de 480 GB (ORATA, 2012). Na Figura 15 são demonstradas as características básicas do modelo e uma imagem da unidade de 240 GB com a interface SATA 3. FIGURA 15 SSD Force GT FONTE: ORATA (2012).

45 45 2. PERFORMANCE PRO O comando TRIM não é suportado em RAID utilizando SSDs, pensando nisso a Corsair desenvolveu o Performance Pro, SSD com foco em RAID, com o recurso de garbage collection embutido, para que não ocorra perdas de desempenho na unidade com o tempo de uso. O Performance Pro utiliza uma controlador Marvel 88SS9174 que, segundo a fabricante, a velocidade de leitura chega a 550 MB/s e 440 MB/s na escrita. Para esse modelo existem apenas 2 capacidades disponíveis a unidade com 128 GB que custa em volta de 700,00 reais e com 256 GB que tem o valor em média de 1.400,00 reais (ORATA, 2012). Na Figura 16 são demonstradas as características básicas do modelo e uma imagem da unidade de 256 GB com a interface SATA 3. FIGURA 16 SSD Performance Pro FONTE: ORATA (2012). 3. INTEL 320 SERIE Segundo ORATA (2012), o SSD Intel 320 Series foi desenvolvido pela INTEL, tem como principal objetivo oferecer mais confiabilidade e segurança aos dados, mas outro diferencial desse modelo é o baixo consumo de energia. É fabricado com o design, as memórias e o controlador da própria Intel, pode chegar a uma velocidade de escrita de 270 MB/s e de leitura 165 MB/s.

46 46 A arquitetura desse modelo utiliza supercapacitores para garantir que os dados não sejam perdidos durante uma queda de energia, além disso, tem suporte a criptografia Advanced Encryption Standard (AES¹, ou Padrão de Criptografia Avançada, em português) de 128 bytes, que protege o conteúdo do drive em caso de roubo ou perda. Recursos como esses são mais utilizados para servidores, e dependendo da situação podem ser mais importantes do que ter uma velocidade mais alta de transmissão de dados (ORATA, 2012). Todos os modelos de SSD da INTEL podem utilizar um software de gestão chamado INTEL SSD ToolBox, que permite ver as informações da unidade e pode executar diversa operações como o comando TRIM, atualizar o firmware e testes para detecção e diagnóstico de falhas de leitura e escrita no dispositivo. Na Figura 17 são demonstradas as características básicas do modelo e uma imagem da unidade de 160 GB com a interface SATA 2. FIGURA 17 SSD Intel 320 Series. FONTE: ORATA (2012). ¹AES é uma forma de criptografia adotada pelo governo dos Estados Unidos em O AES fornece uma criptografia mais segura do que seu predecessor, o Padrão de Criptografia de Dados (DES).

47 47 4. HYPER X O Hyper X é um modelo desenvolvido pela Kingston, utiliza uma controla SF-2281 da SandForce e tem um excelente desempenho, este modelo é indicado para entusiastas que gostam do mais alto desempenho nos computadores. A Kingston informa que a velocidade de leitura é de 525 MB/s e a de escrita de 480 MB/s, para este modelo estão disponíveis com as capacidades de 120 GB no valor médio de reais e 240 GB com preço de cerca de 1.700,00 reais (ORATA, 2012). Na Figura 18 são demonstradas as características básicas do modelo e uma imagem do modelo de 120 GB com a interface SATA 3. FIGURA 18 SSD Hyper X FONTE: ORATA (2012). 5. Disco Híbrido HD/SSD MOMENTUS XT Modelo criado pela Seagate o Momentus XT é um união da tecnologia mecânica dos HDs normais e de estados sólido. O objetivo principal era a junção do desempenho do SSD com o preço e a capacidade de um HD normal. O modelo é parecido como outro HD normal de 2,5 polegas, cache de 32 MB, 7200 RPM, a grande diferença esta na memória Flash NAND SLC de 8 GB existente em todos os modelos da série, mas apesar da parte hibrida em Flash, ele possui as mesmas características de um HD normal, ruído, temperatura mais elevada, menor resistência a impactos e vibrações (ORATA, 2012).

48 48 Na Figura 19 é possível visualizar a arquitetura do Momentus XT com os chips de memória Flash. FIGURA 19 SSD Momentus XT FONTE: GARLAND (2012). A Figura 20 mostra as especificações básicas do Momentus XT. FIGURA 20 Caracteristicas Disco Híbrido HD/SSD MOMENTUS XT FONTE: ORATA (2012). Para fazer a união da tecnologia SSD com o HD normal, o Momentus XT possui uma ferramenta chamada MemoryTM Adaptativo desenvolvida pela Seagate, é um algoritmo inteligente que constantemente é executado em segundo plano para memorizar os dados mais utilizados e guarda esses dados na memória Flash.

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