O aporte nutricional como elemento fundamental para a promoção da saúde intes5nal. Eduardo Raele de Oliveira Nutricionista De heus
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- João Lucas Corte-Real Ferretti
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1 O aporte nutricional como elemento fundamental para a promoção da saúde intes5nal Eduardo Raele de Oliveira eraele@deheus.com Nutricionista De heus
2 Saúde Intes5nal O intestino é um órgão em constante estado de inflamação controlada Biancone et al. (2002) Intes'no - segundo cérebro - único órgão capaz de executar funções independente do SNC Helion Póvoa (O Cérebro Desconhecido)
3 Saúde Intes5nal Responder Permitir Digerir Absorver Tolerar Bloquear Ignorar Eliminar
4 Nutrição e Saúde Intes5nal Imunidade Nutrição Integridade Intestinal Nutrição Microbiota Como abordar?
5 Os três porquinhos......e por que?
6 Moral da história... É preciso se dedicar a construir uma base forte para enfrentar os desafios
7 Uma história em quatro capítulos... Pré, peri e pós-natal Maternidade Desmame Vida produtiva Hofdstuk
8 Prólogo... Central Sêmen Granja A Granja B Granja C Pobre Desenvolvimento Desenvolvimento Incompleto Desenvolvimento Completo
9 Capítulo 1 Pré, peri e pós nascimento Antecipou o parto de 116 d para 112d. Hipótese Quando um leitão pode ser consideradamente reconhecido como prematuro?? 107 dias grave comprometimento Prematuridade ( - 3 +/- 2d dias) Thymman et al., 2016
10 Desenvolvimento Intes5nal nos úl5mos dias Leitões aos 107 dias apresentam sinais severos de imaturidade Bom modelo para bebês prematuros (Osterloo et al., 2014). Leitões com 107 dias de gestação apresentam baixo desenvolvimento do intestino, redução ph sanguíneo, baixa absorção de colostro (Sangild et al., 2002). Leitegadas numerosas apresentam leitões em diferentes fases de desenvolvimento, levando ao aparecimento de prematuros em uma leitegada normal (Thomas Thymman, 2016).
11 Desenvolvimento Intes5nal nos úl5mos dias Cortisol influencia a produção de ácido gástrico, gastrina e atividades das enzimas intestinais (chimosina, pepsina, amilase, lactase e peptidases) nos últimos dias de gestação (Trahair & Sangild, 1997). Leitões prematuros tem um perfil de microbiota distinto de leitões normais e menor número de lactobacilos (Gareau et al., 2007, 2008) Perfil da microbiota ao nascimento largamente influenciado pela maturação dos últimos dias antes do parto (Buddington; Sangild, 2011).
12 A história continua... prematuro COLOSTRO 50g/Kg PV colostro normal COLOSTRO 200g/Kg PV colostro normal COLOSTRO 200g/Kg PV colostro
13 Interferência do Colostro Efeito da ingestão de colostro sobre o ganho de peso de leitões Colostro g/kg de PV/24 horas Peso Inicial, g Ingestão de colostro, g** Ganho de Peso, g*** Adaptado de LÉ DIVIDICH et al., 2005 Não colostro Colostro WESTROM et al., 1985
14 Capítulo 2 Marternidade O crescimento e maturação FINAL do intestino
15 Capítulo 2 - Maternidade Idade LEITE + SUCEDÂNEO LEITE + SUCEDÂNEO LEITE RAÇÃO (CREEP-FEEDING) D E S M A M E
16 Dinâmica da Microbiota na maternidade Idade D E S M A M E ESTÁVEL INSTÁVEL
17 Maternidade Baixa atividade enzimática Microbiota instável Baixo aproveitamento do colostro Sucedâneo para estes animais?
18 Sucedâneo Deve ser direcionado Microbiota Prebiótico e Probióticos
19 Sucedâneo Deve ser direcionado Lactose - Ação prebiótica - Melhor absorção de glicose em imaturos (deficiência de maltase/sucrase) - Melhor absorção de minerais - Longo prazo: estímulo para o aproveitamento de glicose Grenov et al., 2016 Mucosa Colostro (bovino) Spray dried, pasteurised bovine colostrum protects against gut dysfunction and inflammation in preterm pigs Stoy et al, 2016 Physical activity level is impaired and diet dependent in preterm newborn pigs Cao et al., 2015
20 Interferência do uso de sucedâneos leitões normais Influência do sucedâneo sobre o consumo de ração na maternidade para leitegadas de baixo consumo em maternidade Source: De Heus Teste B-167
21 Interferência do uso de sucedâneos Trabalhos recentes Sucedâneo denso e nutricionalmente complexo melhora o desenvolvimento intestinal e a fermentação microbiana - Maior altura de vilosidades e relação vilos/cripta. - Maior taxa de replicação celular. - Fibras no sucedâneo melhoram o perfil fermentativo da microbiota De Greef et al., 2016 Sucedâneo altamente gorduroso (30%) oferecido de forma restrita - Aumento do consumo de nutrientes - Hipertrofia de adipócitos - Aumento do peso visceral Huber, 2016
22 Maternidade Absorção do leite insatisfatória Microbiota Irregular Sem contato com alimento novo Consumo de água irrelevante Consumo de Leite satisfatório Microbiota Lactobacilos Sem contato com alimento novo Consumo de água irrelevante Consumo de Leite satisfatório Ingredientes variados Microbiota diversificada Consumo de 500g aos 28 dias Consumo de água em torno de 8% do PV. Maior aporte de Energia
23 Maior aporte de energia Adaptado CCL, 2005
24 5 razões para alimentar os leitões na maternidade 1. Sobreviver (mais leitões do que tetos / falta de leite) 2. Crescimento Extra 3. Aprender a digerir 4. Aprender a comer 5. Aprender a beber água
25 Consumo de água após o desmame Sem contato com a ração Comeu ração seca
26 Capítulo 3 - Desmame Importância da saúde intestinal
27 Influência direta no consumo total da primeira semana após o desmame Creep-Feeding evolution from 5 to 23 days of farrowing accoding to treatment proposed Consumo Acumulado nos primeiros sete dias Consumo Acumulado (Kg) 1,400 1,200 1,000 0,800 0,600 0,400 0,200 0, Média Dias + 300g Ac FI Trial Ac FI Control Trial Control Intake Adaptado de De heus trial RS162 Mais de 300g em uma semana
28 Tempo de realimentação e consumo pré desmame % Animais que não comem Comem eter Não comem Niet gevoerd Um dia Dois dias Tempo entre desmame e consumo da ração Adaptado de Bruininx et al., 2002
29 Consumo na primeira semana pós desmame 0,4 0,35 0,3 0,25 0,2 0,15 0,1 0, Diarreia (Excesso)
30 Maior Desafio do desmame Jejum Alimentar Alterações do epitélio GI Cessa o crescimento Atrofia intestinal Permeabilidade Mucina Inflamação Consumo energético Replicação celular Mobiliza reservas para recuperação intestinal Atividade Enzimática Fígado Pâncreas AA e energia Lallés et al., 2004
31 Desmame... DESMAME ALIMENTO TIPO ALIMENTO 21 DIAS NOVO TRADICIONAL 28 DIAS MATERNIDADE VISANDO DESENVOLVIMENTO INTESTINAL
32 Tradicional
33 Dieta visando o desenvolvimento intestinal... Maior diversidade de ingredientes Associação entre partículas finas (amido, proteína) e mais grosseiras (fibra) Uso de probióticos, prebióticos, fibras funcionais e ácidos orgânicos Evitar o excesso de nutrientes (N)
34 Interferência do tamanho das parpculas na digestão proteica - Digestão proteica se inicia com ph 3 - Desenvolvimento da produção de HCL ineficiente em leitões desmamados - Comida deixa o estômago rapdiamente POLIPEPTÍDEOS pepsina pepsinogênio Hcl PARIETAIS CÉL. PRINCIPAIS PROTEÍNA
35 ParPculas mais grosseiras Resultado > Peso Estômago > Peso intestino delgado > produção de HCL < ph (± 5,0 para < 3,0) CONTRIBUI PARA A DIGESTÃO De Heus Teste 162
36 Dinâmica da Microbiota no desmame Idade D E S M A M E ESTÁVEL INSTÁVEL
37 Capítulo 4 Vida Produ5va Importância silenciosa da saúde intestinal
38 leitões... PERFORMANCE POBRE MORTALIDADE ALTO RISCO ANTIBIÓTICOS INDISPENSÁVEL POBRE REGULAR RISCO MÉDIO NECESSÁRIO BOA BAIXO INDISPENSÁVEL BOA BAIXO RISCO PONTUAL
39 Hoofdstuk Vida produ5va... Impacto da performance aos 45 dias na evolução do peso final de cevados Peso (Kg) ,1 16,1 6,11 6, Dias de vida De Heus trial B 152 CONTROLE TESTE
40 A performance do leitão na creche está relacionada...30% pelo nascimento Correlação de ganho de peso e consumo na primeira semana 0,250.30% pelo peso ao desmame.70% pelo peso aos 14 dias de creche!!! C onsumo (Kg) 0,225 0,200 0,175 0,150 0,050 0,075 0,100 0,125 0,150 0,175 0,200 GPD (Kg) Ou seja...
41 É possível recuperar leitões leves na creche a par5r de uma dieta elaborada Adaptado de Douglas et al., 2014 Dietas mais elaboradas na engorda não são capazes de recuperar leitões leves Douglas et al., 2014
42 Saúde Intes5nal e An5bió5cos na vida produ5va Vida produtiva viável sem antibiótico???? Realidade em países europeus (Holanda, Alemanha...)
43 Considerações Finais
44 Produzir leitões saudáveis é... Olhar para... Nutrição adequada...mas também Manejo eficiente Prevenção bem feita Ambiente propício...e mais importante Olhar para o leitão desde a maternidade
45
46 Fi m
47 Agradecimentos Projeto Inspiração Aos mestres Muito Obrigado!
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