Da felicidade subjetiva do indivíduo à felicidade da Pólis segundo Aristóteles
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- Caio Mascarenhas Guimarães
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1 Da felicidade subjetiva do indivíduo à felicidade da Pólis segundo Aristóteles Édison Martinho da Silva Difante * Resumo: A felicidade não só é o primeiro princípio, mas também o fim ao qual todo o ser humano visa alcançar. Na Política, mais precisamente, Aristóteles levanta o questionamento referente à possibilidade de a felicidade da Pólis (Πόλις) ser a mesma do homem individualmente e, ao que parece, a sua resposta é afirmativa, devido ao fato de a Cidade ser composta por cidadãos (homens individuais). Ademais, Aristóteles identifica a felicidade como sendo uma espécie de ação; mais precisamente a ação dos homens justos e moderados, ou seja, daqueles que agem moralmente. Nessa perspectiva, a melhor vida é a vida ativa, de modo que, ela deva ser a melhor para todos; tanto para cada ser humano individualmente, quanto para a Cidade e a humanidade em geral. Consequentemente, tanto a felicidade subjetiva do indivíduo, quanto a felicidade geral da Pólis resultam na mesma, ou seja, não são distintas entre si, uma vez que uma não independe da outra. Palavras-chave: Aristóteles. Felicidade. Pólis. Virtude. * Professor convidado na Universidade de Passo Fundo. 75
2 1 A relação entre Virtude e Felicidade A felicidade (ευδαιμονία) é um princípio mediado pela virtude e conforme a ação. Embora seja o bem supremo da ação e o fim último enquanto ação, ela não é idêntica para todos, porque o bem e a felicidade estão ligados às funções, e essas são distintas em diferentes casos e podem ser até mesmo pessoais. Assim, a felicidade não só é o primeiro princípio, mas também o fim ao qual todo ser humano visa a alcançar. Em vista disso, se faz necessário considerar as coisas com as quais se ocupa a Ciência Política. 1 Segundo Aristóteles, a Ciência Política se ocupa com as ações humanas, mais precisamente, com a determinação das ações nobres e justas. Ela também se ocupa dos bens, que são objetos um tanto diversos e variáveis. Afinal o que é justo em determinada circunstância pode não o ser em outras. Do mesmo modo, o que é bom para alguns pode não ser para outros. Com efeito, o que a Ciência Política busca delimitar, segundo Aristóteles, não é, necessariamente, o que é bom e belo em qualquer circunstância ou em qualquer caso particular, e sim, o que é belo, justo e bom em geral (BERTI, 1998, p. 121). Ademais, o bem investigado não é somente o bem de cada indivíduo, mas sim o bem referente a toda a cidade (ou Πόλις), 2 uma vez que, o singular é parte dela. No que diz respeito à felicidade, presume-se que ocorra o mesmo, posto que, para o homem, ela é considerada como sendo o maior bem a ser conquistado por meio do agir. Sendo uma espécie de satisfação pessoal, a felicidade depende primeiramente de cada indivíduo, além disso, dos fins (e meios) idealizados da melhor forma possível para esses (em suas ações), visto que, o bom agir deve proporcionar um bem final, a partir da ação. Sendo assim, sempre que se realiza algo de modo satisfatório, sente-se, ou então se 1 Dentro da concepção grega, a ética é interpretada como Ciência Política. A Ciência Política, ou ética grega, pode ser entendida como uma ética social, uma vez que, nela a moralidade e a legalidade não estão desassociadas. 2 O termo grego Πόλις corresponde à tradução convencional de cidade, mais precisamente à cidade-estado, a Pólis helênica. 76
3 deveria sentir, uma espécie de satisfação interior ou realização pessoal, mas essa somente é possível se o agir estiver de acordo com a virtude (Аρετή). 3 Segundo o dizer de Aristóteles, no Livro X da Ética a Nicômacos: Nosso corpo deve ser também saudável e deve receber boa alimentação e outros cuidados. Nem por isto, porém, devemos pensar que as pessoas necessitam de muitas e grandes coisas para ser felizes, simplesmente porque não podem ser sumamente felizes sem bens exteriores; com efeito, a auto-suficiência e a ação não pressupõem excessos, e podemos praticar ações nobilitantes sem dominar a terra e o mar, porquanto, mesmo com recursos moderados é possível agir de conformidade com a excelência (isto é bastante evidente, pois se pensa que os simples cidadãos praticam atos meritórios não menos que os detentores do poder na verdade os praticam ainda mais); basta dispormos de recursos moderados, pois a vida das pessoas que agem de conformidade com a excelência será feliz (EN X, 8, 1179a). A felicidade, sem restrição, para Aristóteles, é composta pelas melhores atividades, ou seja, aquelas que são intrinsecamente boas (HOBUSS, 2002, p. 63). Se é assim, então é possível pressupor, a partir da Ética a Nicômacos, que as idéias de bem e de mal estão intimamente ligadas às de felicidade e de infelicidade. Ora, o mal é o contrário do bem, e ao mesmo tempo ambos são opostos a um estado neutro (EN X, 2, 1172b). Da mesma forma, felicidade e infelicidade também se opõem entre si. 3 Mário da Gama Kury, nas suas respectivas traduções da Ética a Nicômacos e da Política, prefere utilizar excelência (moral) como correspondente ao termo grego Аρετή, conceito tradicionalmente traduzido por virtude. Segundo ele, a Аρετή, geralmente traduzida por virtude, é uma palavra polivalente em grego, e muitas vezes a tradução mais usual desfigura o verdadeiro sentido original. Aristóteles chama de virtuoso, no que se refere a uma disposição de caráter de uma pessoa, os hábitos dignos de louvor. Segundo ele, existem duas formas de virtude ou excelência, que ele expõe no início do livro II da Ética a Nicômacos: a intelectual e a moral. Em grande parte a excelência intelectual deve tanto o seu nascimento quanto o seu crescimento à instrução (por isto ela requer experiência e tempo); quanto à excelência moral, ela é o produto do hábito (EN II, 1, 1103a). Por isso, ela pode também ser considerada como a capacidade disposicional de atuar corretamente. Posta essa distinção, Aristóteles é levado a afirmar que a virtude ou a excelência moral no homem é uma disposição de caráter que o torna bom, e que o leva a desempenhar bem a sua função (EN II, 6, 1106a). A partir desse princípio racional, por excelência, que o homem deve guiar seu agir e fazer tudo conforme a reta escolha. A excelência moral, então, é uma disposição da alma relacionada com a escolha de ações e emoções, disposição esta consistente num meio termo (o meio termo relativo a nós) determinado pela razão (a razão graças a qual o homem dotado de discernimento o determinaria) (EN II, 6, 1106b). 77
4 Com efeito, pode-se inferir que a felicidade relaciona-se ao agir em pleno acordo com a virtude. Dado que a virtude ou excelência moral é a disposição de caráter que direciona o agir humano ao que é devido, ao mais correto; é possível, pois, afirmar que só é bom o agir que estiver de acordo com essa excelência e, do contrário é mau. Aristóteles infere o seguinte: No caso das pessoas más, o que elas fazem é o contrário do que deveriam fazer, mas as pessoas boas fazem o que devem, pois a razão em cada uma das pessoas que a possui escolhe o que é melhor para elas, e as pessoas boas obedecem à sua razão (EN IX, 8, 1169a). Efetivamente, Aristóteles estabelece a seguinte contraposição, quando se reporta á bondade ou maldade das ações, segundo ele: Já que as atividades diferem quanto à sua bondade ou maldade, e algumas são dignas de escolha, outras devem ser evitadas e outras são neutras, o mesmo acontece com os prazeres, pois para cada atividade há um prazer que lhe é inerente. O prazer inerente a uma atividade digna é bom, e o inerente a uma atividade indigna é mau, da mesma forma que desejar objetos nobilitantes é louvável, mas desejar objetos ignóbeis é condenável (EN X, 5, 1175b). A felicidade consiste em um tipo de satisfação (ou prazer) inerente ao agir. 4 Estando a felicidade associada ao modo de agir ou de como a ação é realizada, ela primeiramente depende da virtude, e, apenas secundariamente, dos bens exteriores. Ademais, o bem e o bem feito residem no bem fazer. O bem que a felicidade representa para o homem é de natureza absoluta, não porque todos a desejam, e sim porque é imanente à atualidade vivida da ação. Por isso ela deve estar em conformidade com a melhor e mais perfeita virtude, uma vez que a ação virtuosa implica na faculdade característica do homem. Portanto, o estar feliz não tem sentido se não forem consideradas as formas para a obtenção da felicidade. Com efeito, a felicidade consiste em um bem. A infelicidade, não obstante, por oposição, somente pode ser entendida como um mal. O bem parece consistir em boas ações, então, o ato bom deve ser entendido como um meio para que se alcance um bem maior (ou mais longínquo). Para Aristóteles, 4 Neste contexto, prazer e felicidade estão ligados. No entanto, se faz necessário distinguir ambos: o prazer, em Aristóteles, é indício de um estado, ou então, condição particular ou temporária de satisfação. Enquanto que, a felicidade é um estado constante e duradouro de satisfação total ou quase total. 78
5 quando o desejo é reto, isto é, quando é voltado para um fim bom, os meios a partir dos quais se pratica a ação sempre serão bons (BERTI, 1998, 145). Afinal, conforme o exposto na Ética a Nicômacos, o homem feliz é aquele que vive bem e age bem (EN I, 8, 1098b), em harmonia ou em conformidade com a virtude, que pratica seus atos de acordo com o que é devido ou de modo devido, isto é, age de acordo com a regra justa (EN II, 2, 1103b). Por conseguinte, é correto dizer que a felicidade reside na satisfação íntima proporcionada pela virtuosidade da própria ação, tal como vivida interiormente por quem a efetua. Não obstante, embora as ações virtuosas sejam o que realmente constituem a felicidade, não se deve deixar de considerar que os atos justos tendem a produzi-la e a preservá-la, assim como, os elementos que a compõem e a produzem para uma sociedade inteira. Dessa forma, em se tratando de um grupo de indivíduos, só serão felizes, provavelmente, os que forem justos e virtuosos, ou aqueles que praticarem a justiça e a virtude em seus atos, contribuindo, assim, para a felicidade geral. 2 A felicidade e a ética socialmente estabelecida Na Grécia antiga, o indivíduo tinha a obrigação de atuar dentro do marco da ética vigente; ele deveria atuar de acordo com as necessidades e imperativos gerais da comunidade. Segue-se, que as opiniões de Aristóteles sobre questões morais são sempre aquelas aceitas convencionalmente em sua época (RUSSELL, 1957, p. 202). A ação moral somente poderia ser válida (enquanto tal) no convívio social. Aliás, ainda hoje prevalece esse princípio. No contexto grego, ela não só ajudava, mas proporcionava uma maior interação entre os cidadãos no interior da Pólis. A moral somente tinha valor na medida em que era exercitada reciprocamente entre os indivíduos que acreditavam nos mesmos valores; e que, além disso, os vivenciavam como sendo verdadeiramente morais. Na Ética a Nicômacos, Aristóteles complementa essa interpretação salientando que: O pior dos homens é aquele que põe em prática sua deficiência moral tanto em relação a si mesmo quanto em relação aos seus amigos, e o melhor dos homens não é aquele que põe em prática sua excelência moral em relação a si mesmo, e sim em relação aos outros, pois esta é uma tarefa difícil (EN V, 1, 1130a). 79
6 Segundo a concepção aristotélica, homem é o um animal político (ζώο πολιτικός) destinado a viver em sociedade. Na Política, com efeito, Aristóteles ressalta que a característica específica do homem, em comparação com outros animais é que somente ele tem consciência do bem e do mal, do justo e do injusto e de outras qualidades morais. Neste sentido, pode-se dizer que é a comunidade de seres com tal entendimento que constitui a família e a cidade (Pol I, I, 1253a); quer dizer, a Pólis como um todo. Afinal, a comunidade social e política é o meio da moral. 5 A Pólis é o local onde pode realizar-se o ideal da vida do homem, na qual a felicidade está baseada. Dá-se, que sozinho, o homem não pode ter uma vida moral, ele somente a tem, pois, na comunidade política. Segundo Agnes Heller, já que a essência do ser humano é a atividade social, segue-se que é a partir de tal atividade que a comunidade pode viver em harmonia (HELLER, 1983, p. 233). A vida moral somente se concretiza (ou tem efetividade realmente) na convivência social, dentro da Pólis. Mas é mediante seus atos que o homem recebe essa qualificação (de moral). A qualificação moral é obtida a partir de uma combinação referente à associação de boas ações com as relações sociais com os outros homens. No dizer de Aristóteles, é pela prática de atos em que temos de engajar-nos dentro de nossas relações com outras pessoas, tornamo-nos justos ou injustos (EN II, 1, 1103b). A vida em comunidade visa um bem determinado, enquanto que a sociedade dominante visa um bem maior entre todos: aquele que, por sua vez, deve ser o bem supremo e o mais abrangente de todos. Nesse sentido, Aristóteles afirma, na Política, que a cidade deve resultar em uma comunidade perfeita e, assim, possuir plenamente a sua auto-suficiência, na urgência de viver. Tendo a sua origem na urgência de viver, ela deve forçosamente subsistir para o viver bem dos seus cidadãos. 6 Visto que, 5 O aparecimento da pólis constitui, na história do pensamento grego, um acontecimento decisivo. Certamente, no plano intelectual como no domínio das instituições, só no fim alcançará todas as suas conseqüências; a pólis conhecerá etapas múltiplas e formas variadas. Entretanto, desde seu advento, que se pode situar entre os séculos VIII e VII, marca um começo, uma verdadeira invenção; por ela, a vida social e as relações entre os homens tomam uma forma nova (VERNANT, 1986, p. 34). 6 A comunidade constituída a partir de vários povoados é a cidade definitiva, após atingir o ponto de uma auto-suficiência praticamente completa; assim, ao mesmo tempo que já tem condições para assegurar a vida de seus membros, ela passa a existir também para lhes proporcionar uma vida melhor (Pol I, I, 1253a). 80
7 a cidade não é apenas uma comunidade de seres vivos, mas de seres identificados entre si e seu objetivo é a melhor vida possível (Pol VII, VII, 1328b); não somente para a cidade como um todo, mas também para cada indivíduo separadamente. Werner Jaeger, referindo-se à Política, afirma que Aristóteles combina a vida ideal (de um filósofo) com a ideia do fim último do Estado (da Pólis) ou da sociedade. Além disso, afirma também que Aristóteles apresenta a contemplação filosófica como sendo, ela mesma, uma espécie de ação criadora ; de modo que, a atividade construtora do espírito é expressão dessa ação (JAEGER, 1992, p. 324). De fato, Aristóteles situa a sua Ética no centro da vida ativa, fazendo-se um arquiteto de pensamentos voltados para a construção de um bom Estado. Faz-se necessário, pois, que o exercício do intelecto seja reconhecido e se realize como a mais alta de todas as atividades humanas. Com efeito, é forçoso que a atividade intelectual seja capaz de promover o bem comum para todos, ou que a contemplação filosófica, 7 por si só, seja capaz de criar (pelo menos idealmente) o melhor Estado possível. Mas sem o exercício da razão torna-se impossível a efetivação do modelo ideal de Estado; o qual deve ter por objetivo primordial o bem-estar geral de seus habitantes, de todos e de cada um individualmente. Segundo consta na Ética a Nicômacos, o bem supremo para o indivíduo é a eudaimonia. 8 Não obstante, o próprio Aristóteles, na Política, conduz à indagação se ela seria também o bem supremo que é visado na 7 Entendemos a contemplação filosófica de maneira igual ao ideal de vida contemplativa, ou seja, um ideal de vida dedicada exclusivamente ao conhecimento. Na concepção grega, vida contemplativa equivale à bios teoreticós (βίος θεωρητικός), ou seja, vida teórica, que pressupõe observação, e assim uma espécie de parada (extasi). Com efeito, esse é o tipo de vida que concerne ao filósofo. 8 Deve-se ter em conta, em Aristóteles, que a felicidade, somente, pode ser considerada como bem supremo, enquanto fim último (auto-suficiente) de todo o agir humano. David Ross é de opinião que a tradução convencional de eudaimonia por felicidade é imprópria. Ele insiste que, enquanto a felicidade designa um estado de sentimento, diferindo do prazer apenas pela sua sugestão de permanência, de profundidade e de serenidade, a eudaimonia é uma espécie de atividade, e não qualquer espécie de prazer (ROSS, 1987, p. 196). Por isso, ele prefere traduzir eudaimonia por bem-estar, uma vez que, o bem deve apresentar duas características: a auto-suficiência e ser final (sempre escolhido por si próprio). O bem-estar, com efeito, deve se dar, em primeiro lugar, de acordo com a faculdade característica do homem, em segundo lugar deve ser uma atividade, não uma mera potencialidade; em terceiro, deve estar de acordo com a virtude (ROSS, Sir David, 1987, p. 197) que apenas pode manifestar-se no agir propriamente dito. 81
8 organização da Pólis. Pode-se dizer, pois, a partir da exposição inicial da Política, que toda a cidade é uma espécie de comunidade, e toda a comunidade se forma com vistas a algum bem (PEREIRA, 1999, p. 195). Dessa forma, tanto a cidade (ou a Pólis), quanto o homem individual, tem por objetivo alcançar um bem próprio. Mas, o bem que a Pólis visa certamente é o maior por incluir todos os bens individuais. No Livro VII da Política, é levanto o questionamento se a felicidade de uma cidade é a mesma de cada homem (Pol VII, II, 1324a). Ao que parece, a resposta deve ser afirmativa, devido ao simples fato de a cidade ser formada por indivíduos particulares. Além disso, Aristóteles após ter identificado a felicidade com a ação, mais propriamente com a ação dos homens justos e moderados, ressalta que a melhor vida é a vida ativa. 9 Como afirma Werner Jaeger, é impossível (segundo o ponto de vista aristotélico), que alguém, que nada faz, possa eventualmente fazer o bem (JAEGER, 1992, p. 324). Sendo assim, se a vida ativa corresponde ao melhor tipo de vida, é evidente que a mesma vida deve ser melhor, tanto para cada ser humano individualmente quanto para as cidades e a humanidade em geral (Pol VII, III, 1325b). Isso significa também que tanto a felicidade subjetiva do indivíduo quanto a felicidade geral da Pólis consistem necessariamente na mesma. No dizer de Aristóteles: Não devemos pensar tampouco que qualquer cidadão pertence a si mesmo, mas que todos pertencem à cidade, e é natural que a superintendência de cada parte deve ser exercida em harmonia com o todo (Pol VIII, I, 1337a). A felicidade do maior número de pessoas pode ser considerada ou consistir na felicidade geral em uma determinada cidade. Porém, faz-se necessário objetar que a felicidade, por estar relacionada diretamente ao que cada indivíduo busca para si (subjetivamente) como o melhor, não é a mesma para todos (os membros da Pólis); embora todos a tenham como fim último almejado. 9 Mas elogiar a inação mais que a ação não é certo, pois a felicidade é ação, e além disto as ações dos homens justos e moderados trazem com elas a realização de muitas coisas nobilitantes (Pol VII, III, 1325b). 82
9 O maior dos bens é a felicidade, e ela consiste em agir segundo as qualidades morais e no exercício perfeito destas; além disto, como acontece muitas vezes que alguns homens participam mais da felicidade, e outros menos, ou nem sequer participam, esta é obviamente a causa da existência de diferentes espécies e variedades de cidades e de diversas formas de governo. Na verdade, já que todos buscam a felicidade (cada um a sua maneira e por meios diferentes); isto leva os homens a modos de vida diferentes e a diferentes formas de governo (Pol VII, VII, 1328b). Não pode haver objetivos irreconciliavelmente divergentes entre a comunidade e o indivíduo (JAEGER, 1992, p. 323). Então, o que se busca fazer é a conciliação entre os diferentes tipos de vida existentes em uma sociedade, a fim de que, se possa alcançar um meio-termo (ou mediania) válido para todos. Por isso, as boas formas de Governo são sempre aquelas em que os governantes visam ao interesse comum de todos. De modo que, o objetivo da boa vida possa ser realizado indistintamente (BOBBIO, 2001, p. 58). Com efeito, a partir da análise da Ética a Nicômacos, pode-se dizer que a felicidade de cada um, ou de cada indivíduo, se fundamenta basicamente em seu caráter, ou que, a felicidade, sem restrição, se fundamenta nas qualidades morais de cada indivíduo. Mesmo assim (segundo consta na Política), muitos homens são levados a acreditar que os bens exteriores são a causa da felicidade. 10 Não obstante, esse tipo de bem apenas contribui (útil como instrumento) para que se tenha uma vida próspera e feliz. A felicidade, como se sabe, identifica-se com a vida ativa, por isso encontra-se em estreita ligação com a virtude, que, por sua vez, é uma qualidade moral que conduz ao bom agir do homem. A cidade (ou a Pólis) consiste na comunidade formada naturalmente a partir de pequenos povoados, que por sua vez, são constituídos por indivíduos particulares. 11 Nesse sentido, mesmo que os cidadãos possam ter qualidades morais coletivamente sem as ter individualmente, é preferível que eles as tenham individualmente, pois as qualidades morais de cada indivíduo resultam nas qualidades morais de todos (Pol VII, XII, 1332b); 10 Os homens supõem que os bens exteriores são a causa da felicidade, como se devessem atribuir a causa do brilhantismo e perfeição num recital de cítara mais ao instrumento que à competência do executante (Pol VII, XII,1332b). 11 A comunidade constituída a partir de vários povoados é a cidade definitiva, após atingir o ponto de uma auto-suficiência praticamente completa (Pol I, I, 1253a). 83
10 visto que todos fazem parte de uma mesma sociedade. Nesse sentido, diante de tais considerações, torna-se evidente que na cidade melhor constituída, ou seja, naquela dotada de homens absolutamente justos será mais fácil de existir felicidade. Com efeito, pois, é muito difícil ou até mesmo impossível haver uma vida feliz dissociada de qualidades morais (Pol VII, VIII, 1329a); e somente são dignos de tais qualidades os homens justos e virtuosos. Ora, em qualquer que seja a cidade todos aspiram à felicidade, no entanto, cada qual a seu modo e de diferentes maneiras. 12 O fato, pois, é que a felicidade está necessariamente associada às qualidades morais, mas uma cidade não deve ser qualificada de feliz com referência apenas a uma de suas classes, e sim a todos os cidadãos (Pol VII, VIII, 1329a). A melhor cidade, com efeito, é aquela que possui o maior número de pessoas felizes. Mas, o todo não pode ser feliz na mesma medida, e nem do mesmo modo. De fato, ninguém é igual e nem sempre (ou na maioria das vezes) as pessoas pensam da mesma forma. Ao legislador cabe, então, estudar o modo de vida mais adequado à cidade, tendo em vista que todos participem o mais possível da felicidade. 13 Confere a um bom governante, nessa medida, ter por objetivo proporcionar a melhor vida possível a seus súditos, posto que, segundo Aristóteles, é de se esperar que os cidadãos que têm a melhor forma de governo possível, nas condições que lhes são peculiares, vivam da melhor maneira (Pol VII, I, 1323a). Evidentemente, a melhor forma de governo é aquela em que qualquer pessoa, independente de sua condição social, seja ela quem for, pode agir melhor e viver feliz. Quanto mais pessoas felizes existirem em uma determinada cidade, por suposto, mais bem administrada ou governada ela será, e, em conseqüência disso, também será considerada a melhor. Por conseguinte, a felicidade subjetiva, de cada indivíduo particular, sempre irá refletir na felicidade geral da Pólis. 12 A felicidade diz respeito à satisfação pessoal referente ao agir de cada um. 13 Por isso Aristóteles acentua uma maior relevância à atividade intelectual, ou ao exercício da razão. 84
11 Referências bibliográficas ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos. Trad. Mário da Gama Kury. 4. ed. Brasília: UnB, Política. Trad. Mário da Gama Kury. 3. ed. Brasília: UnB, BERTI, Enrico. As razões de Aristóteles. Trad. Dion Davi Macedo. São Paulo: Loyola, BOBBIO, Norberto. A teoria das formas de governo. Trad. Sergio Bath. 10. ed. Brasília: UnB, HELLER, Agnes. Aristóteles y el Mundo Antiguo. Barcelona: Península, HOBUSS, João. Eudaimonia e auto-suficiência em Aristóteles. Pelotas: UFPel, JAEGER, Werner. Aristóteles. Bases para la historia de su desarrollo intelectual. Trad. José Gaos. México: F.C.E., PEREIRA, R. S. O Bem nos livros I da Ética a Nicômaco e da Política. Boletim do C.P.A. Campinas: Unicamp, 7, , ROSS, Sir David. Aristóteles. Trad. Luís Filipe Bragança S. S. Teixeira. Lisboa: Dom Quixote, RUSSELL, Bertrand. História da filosofia ocidental. Trad. Brenno Silveira. São Paulo: Editora Nacional, 1956, t.1, v.23. VERNANT, Jean-Pierre. As origens do pensamento grego. Trad. Ísis da Fonseca. São Paulo: Difel,
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