Roteiro da Intervenção de João Bau (BE) na Sessão da Assembleia Municipal de Lisboa de 13 de Dezembro de 2011 (reunião de 10 de Janeiro de 2012)

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1 Roteiro da Intervenção de João Bau (BE) na Sessão da Assembleia Municipal de Lisboa de 13 de Dezembro de 2011 (reunião de 10 de Janeiro de 2012) Período da Ordem de Trabalhos destinado à Apreciação da Informação Escrita do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa - de 1 de Setembro a 30 de Novembro de Considerações iniciais Os documentos apresentados e as intervenções orais do Sr. Presidente acerca das actividades do município são sempre relevantes, quer pela informação e perspectiva que contêm quer pelas suas omissões em matérias muito importantes para a cidade. E é exactamente sobre algumas das omissões do Sr. Presidente que me vou hoje debruçar A Intervenção Escrita do Presidente passa ao lado de muitas e importantes questões que hoje afligem os lisboetas A leitura do documento mostra que ele passa completamente à margem da crise gravíssima que atravessamos. Aliás a insensibilidade do Sr. Presidente pelos problemas causados pela crise é ilustrada gritantemente pelo facto de o Programa de emergência social, previsto no Orçamento 2011, não ter saído do papel. Seria pois certamente muito interessante que a cidade ouvisse a palavra do Sr. Presidente sobre algumas questões candentes que lhe vou colocar. 2 Saúde Está ou não acautelado que, na cidade de Lisboa, os Centros de Saúde não irão reduzir os seus horários de funcionamento? (o acordo feito com a troika impõe uma redução de 15% das correspondentes despesas e isso só pode ser conseguido com redução do trabalho extraordinário). Será que será possível conseguir até o prolongamento do período de abertura desses centros, como seria desejável? Será que a Câmara, e o seu Presidente, têm acompanhado a evolução destas importantes questões, como aliás o têm feito os autarcas das mais variadas cores 1

2 políticas em tantos pontos do nosso País? Impõe-se ouvir a palavra do Sr. Presidente da CML sobre esta importante questão. A CML foi consultada quando do encerramento do Serviço de Urgência do Curry Cabral, que teve lugar antes mesmo da entrada em funcionamento do Hospital de Loures? E que foi feito num período do ano em que seria de recear uma acrescida procura desses serviços por parte dos lisboetas. E, já agora, a Câmara tem alguma informação sobre se o Governo vai levar (ou não) por diante a construção do novo Hospital em Lisboa? E, em caso afirmativo, para quando está previsto o início da construção? E já há alguma informação sobre se a substituição do Hospital da Estefânea, caso venha a ocorrer, será feita com a construção de um novo Hospital Pediátrico, autónomol, embora porventura próximo do futuro novo Hospital Central? 3 Transportes Qual a posição do Sr. Presidente quanto às intenções já conhecidas de alteração dos serviços de transporte público em Lisboa (no interior da cidade e na ligação da cidade com municípios da Área Metropolitana), que envolvem a redução do percurso de certas carreiras de transportes público, a diminuição do período de funcionamento de certos transportes (por ex. o Metro) ou de certas carreiras (por ex. de autocarro), a extinção do serviço Lisboa à Noite? E que envolvem o aumento substancial do preço dos bilhetes e dos passes dos transportes públicos? O senhor Presidente entende que essas medidas são compatíveis e são convergentes com as políticas de mobilidade que têm vindo a ser definidas e implementadas pelo município? A cidade conhece a posição clara e frontal que o Sr. Vereador com o Pelouro da Mobilidade assumiu sobre estas questões, mas gostaria certamente de ouvir a posição do Sr. Presidente. 4 Abastecimento de água É conhecida a intenção do Governo de privatizar a o Grupo AdP, o que presumivelmente envolve a privatização da EPAL. E que responsáveis do PS têm considerado como sendo medidas para além do memorando com a troika. Durante muitos anos a operação do sistema de abastecimento de água a Lisboa esteve a cargo de empresas privadas. O 2

3 primeiro contrato de concessão foi celebrado em 29 de Setembro de 1855 e previa um monopólio de 80 anos no fornecimento de água a Lisboa. Durou pouco tempo esta concessão, pois o Estado, alegando falta de cumprimento do contrato por parte do concessionário, rescindiu o contrato em 29 de Setembro de Mas em 27 de Abril de 1867 foi celebrado novo contrato desta vez com a Companhia das Águas de Lisboa (CAL). E foi esta empresa, ao abrigo deste contrato e das suas alterações que foram sendo aprovadas pelos governos então em funções, que operou o sistema de abastecimento de água a Lisboa até A avaliação que o governo de Marcelo Caetano fez do desempenho da concessionária levou-o a optar por não renovar a concessão à empresa privada operadora e por criar uma empresa pública para gerir o sistema de água de Lisboa. A opção de criar a EPAL não foi pois tomada pelos governos pós- 25 de Abril mas sim pelo governo da ditadura. E este tinha boas razões para tomar tal atitude, pois o sistema de abastecimento de água à região de Lisboa não produzia a água necessária, e havia pois graves problemas no abastecimento. Esses problemas levaram até à ocorrência em 1974 de uma epidemia de cólera em Lisboa, que foi acompanhada por missões da OMS que se deslocaram à nossa capital, por várias vezes. E foi com o apoio dos relatórios da OMS que a EPAL, cumprindo as directivas governamentais, solicitou e obteve do Banco Mundial o financiamento necessário para as obras que era urgente realizar. Foi pois a recém constituída empresa pública que teve de fazer, em curto período de tempo, o que durante anos e anos tinha sido descurado pela gestão privada. Foi lançado o projecto que envolve o recurso ás águas da albufeira do Castelo do Bode, que tem garantido (e continuará a garantir) a água necessária à região de Lisboa. Mas, entretanto, foi necessário lançar um Plano de Acções Imediatas para obviar, no mais curto prazo, aos graves problemas então existentes. Esse plano incluiu a duplicação da captação da água no Tejo, em Valada do Ribatejo, a duplicação da ETA de Vale da Pedra, a construção de uma central elevatória na Azambuja, a construção de uma grande central elevatória em Vila Franca de Xira, a construção de um adutor com 1,5 m de diâmetro entre Vila Franca de Xira e Lisboa e a mais que duplicação da capacidade de reserva de 3

4 água na cidade de Lisboa. Tudo isso foi feito num prazo extremamente curto. Considero útil relembrar tudo isto num momento em que o sector público é apresentado, pelos arautos da ideologia dominante, como o paradigma da ineficiência e do despesismo, e em que o sector privado é exaltado como o exemplo da gestão optimizada e da gestão de qualidade. No domínio das águas, a realidade concreta vivida neste país não autoriza tais pressupostos. Muito pelo contrário! É indispensável manter viva a memória do que aconteceu. Acresce que uma eventual privatização da gestão da EPAL conduzirá, podemos dizer que inevitavelmente, a que a gestão do serviço de abastecimento de água à cidade passe a ser feita por uma empresa estrangeira, que pode até ter accionistas públicos (de outros Países) em posição de controlo ou, no mínimo, como accionistas de referencia. Até agora não se ouviu uma única palavra do Sr. Presidente sobre esta importante questão. E por isso lhe peço que dê conta a esta AML do que pensa sobre este tema e também que dê conta das acções que pretende (ou não) desenvolver relativamente a esta questão. 5 - Nova Lei do Arrendamento Está em apreciação na AR uma proposta de Lei de Arrendamento. Não cabe aqui discutir, neste momento, dos méritos e deméritos de tal proposta legislativa. Mas é certamente consensual a afirmação de que, se e quando aprovada, estará facilitado o despejo de inquilinos pelos proprietários nas condições e situações previstas na Lei, e que o processo de despejo será efectuado num prazo bem mais curto do que ocorre neste momento. Conhecida a situação de crise que atravessamos, com o aumento galopante do desemprego e com as dificuldades (que todos conhecemos) que as famílias enfrentam nos tempos que correm, não é difícil de prever que poderemos ter em Lisboa, num prazo que provavelmente não será dilatado, um número muito significativo (e preocupante!) de famílias despejadas das casas em que actualmente habitam. 4

5 O que é que vai acontecer na nossa cidade? Teremos um aumento de pessoas sem-abrigo em Lisboa, ou pior ainda, passaremos a ter famílias sem-abrigo na nossa cidade? Sr. Presidente como é que pensa que a Câmara pode e deve actuar em tais circunstâncias? Este assunto foi já equacionado pelo executivo? E, caso afirmativo, o que nos pode dizer sobre o assunto? 5

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