VIII Delevati Brasil 1 Oral PROJETO DE PRESERVAÇÃO DA MATA CILIAR NO RIO PARDINHO

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1 VIII Delevati Brasil 1 Oral PROJETO DE PRESERVAÇÃO DA MATA CILIAR NO RIO PARDINHO Ms Dionei Minuzzi Delevati (1) Professor do Departamento de Engenharia, Arquitetura e Ciências Agrárias da UNISC. Coordenador do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Gerenciamento de Recursos Hídricos da UNISC e vice-presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo. Atua nas áreas de gestão ambiental, desenvolvimento rural e de recursos hídricos. dionei@unisc.br. Esp. Valéria Borges Vaz Secretária executiva do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo e do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Gerenciamento de Recursos Hídricos da UNISC. val@unisc.br. Direção (1): Endereço: Av. Independência, 2293, Bloco 1, Sala 105B, Bairro Universitário, Santa Cruz do Sul RS, CEP Telefone (51) Fax. (51) nrh@unisc.br ou comitepardo@unisc.br. RESUMO O grau de preservação das matas ciliares, em qualquer bacia hidrográfica, é considerado de fundamental importância como um indicador da qualidade dos ambientes associados aos recursos hídricos superficiais, levando em consideração as interações estabelecidas e as condições gerais dos recursos hídricos, tanto em termos de qualidade como de qualidade. Por isso, visando melhorar a qualidade e a quantidade dos recursos hídricos a partir da reposição florestal das áreas que se apresentam com maior degradabilidade, justifica-se a execução do projeto de preservação da mata ciliar na Bacia do Rio Pardo. Neste sentido, a Bayer CropScience Ltda. e a Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC, em parceria com a Afubra e Sindifumo, estão desenvolvendo desde o ano de 2004 o projeto Preservação da Mata Ciliar no Rio Pardinho, com intuito de preservar a mata ciliar e assim minimizar a degradação que tem acontecido no Rio Pardinho. O objetivo deste projeto é reflorestar a mata ciliar nas margens do Rio Pardinho, sendo este um projeto piloto na região, podendo servir de exemplo na preservação dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo-RS, Brasil. Foram plantadas em torno de 1500 mudas de espécies, entre os meses de janeiro e fevereiro de O projeto apresenta bons resultados, apesar das adversidades climáticas que ocasionou o replantio novamente no segundo ano do projeto o restante das mudas apresentam bom desenvolvimento. As mudas do projeto apresentaram bom desenvolvimento.os replantes foram necessários em virtude das adversidades climáticas e chegaram a um índice de 30%, um pouco acima da média mas aceitável pelas condições vigentes. Os dias de campos realizados foram salutares no sentido de desenvolver a consciência de preservação em estudantes de primeiro grau, além também de o projeto poder se tornar como modelo na bacia para a preservação de mata ciliar. O aumento da biodiversidade, o controle da erosão foram outros efeitos benéficos da recomposição da mata ciliar. Mata Ciliar Recursos Hídricos Preservação Ambiental INTRODUÇÃO Ações de preservação ambiental são necessárias, em especial na preservação dos recursos hídricos. No estudo de Atualização do Diagnóstico da Região Hidrográfica do Guaíba, realizado em 2003, pelo Programa Pró-Guaíba, foi calculado um déficit médio de mata ciliar de 75,4% para a Região Hidrográfica do Guaíba. A Bacia Hidrográfica do Rio Pardo, situada na Região do Vale do

2 Rio Pardo, apresenta atualmente um déficit de mata ciliar de 53%, segundo estudos realizados pela Ecoplan Engenharia durante a elaboração do Diagnóstico da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo (Ecoplan ). O grau de preservação das matas ciliares, em qualquer bacia hidrográfica, é considerado de fundamental importância como um indicador da qualidade dos ambientes associados aos recursos hídricos superficiais, levando em consideração as interações estabelecidas e as condições gerais dos recursos hídricos, tanto em termos de qualidade como de qualidade. As principais causas da degradação das matas ciliares são: intensa utilização das margens dos rios e arroios para fins de agricultura e construção de estradas; mau uso do solo; desmatamentos; queimadas; entre outras. Com isso, verifica-se desbarrancamento das margens do rio que tem como conseqüência o assoreamento do leito do rio. Dentre os fatores de importância ambiental da matas ciliares podemos destacar: o equilíbrio ecológico, pois as florestas permitem grande infiltração das águas de chuva, favorecendo a sustentação das nascentes durante a seca, cumprem a importante função de corredores de fauna e abrigo de animais silvestres, proteção de rios e das terras da propriedade, onde as matas ciliares protegem as barrancas dos rios e igarapés da força das águas, propiciam a formação de poços, e evitam o arraste de areia, argila e lixo para o leito dos rios. As matas criam ainda um micro-clima mais agradável e saudável, contribuindo com a diminuição do efeito-estufa, sendo este um dos problemas climáticos de relevante preocupação mundial. Por isso, visando melhorar a qualidade e a quantidade dos recursos hídricos a partir da reposição florestal das áreas que se apresentam com maior degradabilidade, justifica a execução de projetos de preservação da mata ciliar na Bacia do Rio Pardo. Neste sentido, a Bayer CropScience Ltda. e a Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC, em parceria com a Afubra e Sindifumo, estão desenvolvendo desde o ano de 2004 o projeto Preservação da Mata Ciliar no Rio Pardinho, com intuito de preservar a mata ciliar e assim minimizar a degradação que tem acontecido no Rio Pardinho, sendo este um projeto piloto na região, podendo servir de exemplo na preservação dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo-RS, Brasil. 2. MATA CILIAR Segundo Oliveira Filho (1994), matas ciliares são formações vegetais do tipo florestal normalmente distribuídas na forma de pestanas que se encontram associadas aos corpos d'água, e que se estendem ao longo de suas margens. Também, em alguns casos, no lugar de árvores de formação nativa pode-se desenvolver um campo úmido, composta por ervas e arbustos, servindo de refúgio para mamíferos. As matas ciliares apresentam marcantes variações na composição florística e na estrutura comunitária, dependendo das interações que se estabelecem entre o ecossistema aquático e o ambiente terrestre. Ainda conforme Redeford e Fonseca (1986), a mata ciliar é de extrema importância em termos ecológicos pois são essenciais para a manutenção da qualidade da água dos rios e da ictiofauna, servindo de refúgio, água e alimento para mamíferos em certas regiões. A mata ciliar contribui para a estabilidade térmica do curso, com a interceptação e absorção da radiação solar pelas copas das árvores, funciona também como reguladora do fluxo de água, dos sedimentos e nutrientes entre os terrenos mais altos da bacia hidrográfica e o ecossistema aquático, desempenhando o papel de filtro entre as partes utilizadas pelo homem para a agricultura e a rede de drenagem. Além de evitar o rápido escoamento das águas para os rios, favorecer a infiltração no solo, que vai alimentar as nascentes e os lençóis subterrâneos, regulando o ciclo das águas, ou seja, evita enchentes e a diminuição das águas na estação seca. Devido a esta elevada freqüência de alterações que ocorrem na zona ripária, à vegetação que ocupa normalmente esta zona (mata ciliar) deve, em geral, apresentar uma alta variação em termos de estrutura, composição e distribuição espacial. Esta variação deve ocorrer tanto ao longo do curso d'água, refletindo variações de micro-sítios resultantes da dinâmica dos processos fluviomórficos, que resultam em trechos característicos de deposição de sedimentos, assim como

3 trechos característicos de erosão fluvial. Lateralmente, as condições de saturação do solo diminuem à medida que se distancia do canal, o que influencia na composição das espécies. Do ponto de vista ecológico, as zonas ripárias têm sido consideradas como corredores extremamente importantes para o movimento da fauna ao longo da paisagem, assim como para a dispersão vegetal. Além das espécies tipicamente ripárias, nelas ocorrem também espécies típicas de terra firme, e as zonas ripárias, desta forma, são também consideradas como fontes importantes de sementes para o processo de regeneração natural (Lima e Zákia, 2004). Pelas diversas funções descritas, sem dúvida, são razões suficientes para justificar a necessidade da conservação das zonas ripárias. A isto, pode-se somar a função hidrológica dessas zonas na manutenção da integridade da microbacia hidrográfica, representada por sua ação direta em uma série de processos importantes para a estabilidade da microbacia, para a manutenção da qualidade e da quantidade de água, assim como para a manutenção do próprio ecossistema aquático. 2.1 ÁREAS DE CONFLITOS As matas ciliares também podem representar valores do interesse de diferentes setores de uso da terra que são bastante conflitantes: para o pecuarista, representam obstáculo ao livre acesso do gado à água; para a produção florestal, representam lugares onde crescem árvores de alto valor comercial; para o poder público proporcionam uma das alternativas para o traçado de estradas; e para o abastecimento de água ou para a geração de energia, representam excelentes locais de armazenamento de água visando garantia de suprimento contínuo (Bren, 1993). Para Rogrigues e Gandolfi (2004), a expansão da fronteira agrícola tem se caracterizado pela inexistência (ou insuficiência) do planejamento ambiental que possibilitasse o delineamento de áreas que deveriam ser efetivamente ocupadas pela atividade agrícola e as áreas que deveriam ser preservadas em função de suas características ambientais ou mesmo legais. Na bacia hidrográfica do Rio Pardo os altos índices de déficit de mata ciliar estão relacionados ao conflito com a agricultura e ao traçado de estradas vicinais. A agricultura, sem dúvida representa a maior parcela, pois significa para o agricultor abdicar de uma parcela da terra produtiva e geralmente de boa produtividade. Para a instalação do projeto de Preservação da Mata Ciliar do Rio Pardinho foram visitadas diversas propriedades até que fosse encontrado um produtor que cedesse e apoiasse integralmente a execução do plantio da mata ciliar. O conflito está vinculado ao plantio do tabaco, sendo que os agricultores possuem uma pequena área de terra e principalmente pelas zonas raparias serem, em alguns sítios da bacia, consideradas ótimos lugares para a agricultura (solo, topografia, fertilidade, entre outros). Este fato faz com que estas áreas se transformem em zonas produtivas, sendo que em muitos casos a lavoura vai até a barranca do rio. 2.2 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL REFERENTES A ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE A legislação ambiental de acordo com a Lei Federal 4.771, de 15 de setembro 1965, que instituiu o Código Florestal, alterada pela Lei em 1989, considera áreas de preservação permanente as florestas e demais formas de vegetação natural situadas: Ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água, desde o seu nível mais alto, em faixa marginal cuja mínima seja: 1- de 30 metros para os cursos d'água com menos de 10 metros de largura; 2- de 50 metros para os cursos d'água que tenham de 10 a 50 metros de largura; 3- de 100 metros para os cursos d'água que tenham de 50 a 200 metros de largura; 4- de 200 metros para os cursos d'água que tenham de 200 a 600 metros de largura; 5- de 500 metros para os cursos d'água que tenham largura superior a 600 metros.

4 Ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou artificiais: nas nascentes, ainda que intermitentes (que param e recomeçam em intervalos) e os chamados olhos d'água, qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 metros de largura. No topo de morros, montes, montanhas e serras; nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45º, equivalente a 100% na linha de maior declive. Além das áreas preservação permanente, Medida Provisória , de 26 de maio de 2000, institui como reserva legal a área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e abrigo e proteção da fauna e flora nativas. 2.3 FUNÇÃO HIDROLÓGICA DA SONA RIPÁRIA Segundo Lima e Zákia (2004), a zona ripária desempenha sua função hidrológica através do seguintes processos principais: a) Quantidade de água: a recuperação da vegetação ciliar contribui para com o aumento da capacidade de armazenamento da água na microbacia ao longo da zona ripária, o que contribui para o aumento da vazão nas estações com menor disponibilidade hídrica. b) Qualidade da água: o efeito direto da mata ciliar na manutenção da qualidade da água que emana da microbacia tem sido demonstrado com mais facilidade em diversos experimentos. Esta função da zona ripária é, sem dúvida, de aplicação prática imediata para o manejo de microbacias; c) Ciclagem de nutrientes: o efeito de filtragem de particulados e de nutrientes em solução proporcionado pela zona ripária confere, também, significativa estabilidade em termos do processo de ciclagem de nutrientes pela microbacia; d) Interação direta com o ecossistema aquático: existe uma interação funcional permanente entre a vegetação ripária, os processos geomórficos e hidráulicos do canal e a biota aquática. Figura 1 - Divisão esquemática das margens do rio conforme a umidade do solo. A - áreas encharcadas permanentemente. B - áreas sujeitas a inundação temporária. C - áreas bem drenadas, não inundáveis (Durigan e Nogueira, 1990). 2.4 SUCESSÃO FLORESTAL Segundo Kageyma e Gandara (2004), o uso da sucessão florestal na implantação de florestas mistas é a tentativa de dar a regeneração artificial, um modelo segundo as condições como ela

5 ocorre naturalmente na floresta. O modelo sucessional separa, portanto, espécies em grupos ecológicos, e juntando-se em modelos de plantios tais que as espécies mais iniciais dêem sombreamento adequadas as espécies mais tardias. Em síntese, a concepção básica é que as espécies pioneiras dêem condições de sombreamento para as espécies secundárias e estas para as de clímax. Segundo Martins (2001), a combinação de espécies de diferentes grupos ecológicos ou categorias sucessionais é extremamente importante nos projetos de recuperação. As florestas são formadas através do processo de sucessão secundária, onde grupos de espécies adaptadas a condições de maior luminosidade colonizam áreas abertas, e crescem rapidamente, fornecendo sombreamento para as demais. Várias classificações têm sido propostas na literatura especializada, sendo a mais empregada: Pioneiras: são também chamadas de espécies primárias por serem plantas da primeira ocupação de uma área, desenvolvendo-se em clareiras ou nas bordas das florestas, pois necessitam de grande quantidade de luz. Estas espécies também predominam em áreas que sofreram alguma perturbação natural ou causada pelo homem. Têm um tempo de vida em torno de 10 anos. São alguns exemplos destas espécies: Ingá Beira Rio, Chal-chal, Amorão, Pitanga, Canela de Veado, Camboatá, Ingá Macaco, Cerejeira. (Lima, 2001; e Backes e Irgang, sd) Secundárias Iniciais: espécies que ocorrem em condições de sombreamento médio ou bordas de florestas. Em áreas perturbadas, substituem as pioneiras numa segunda fase de vegetação denominada capoeirão. Alguns exemplos destas espécies são: Angico Vermelho, Tarumã, Açoite a Cavalo, Loro Mole entre outros. (Lima, 2001; e Backes e Irgang, sd) Secundárias Tardias: ocorrem em florestas primárias ou secundárias, bordas de clareiras e subbosque, seu tempo de vida é em torno de anos. Alguns exemplos destas espécies são: Louro, Camboatá, Canafístula, Ipê-Roxo. (Lima, 2001; e Backes e Irgang, sd) Climax: são as espécies definidas, que se desenvolvem em condições de sombra leve ou densa, podendo aí permanecer toda a vida. Sua presença indica uma floresta madura, onde estas espécies apresentam grande longevidade, podendo chegar a até 120 anos. Alguns exemplos destas espécies: Caroba, Ipê-Roxo, Cabreúva, Cedro e Guarantã. (Lima, 2001; e Backes e Irgang, sd) 2.5 ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A IMPLANTAÇÃO DE MATA CILIARES Para a implantação das matas ciliares é essencial uma avaliação da área onde vai ser implantada ou recomposta as matas ciliares, os principais fatores a serem levado em conta são: a topografia, o regime hídrico, o tipo de solo, a fertilidade natural, presença de processos erosivos, atividades antrópicas, clima e capacidade de resiliência do meio ambiente sendo estes fatores, fundamentais para as recomendações de preparo e correção do solo, seleção de espécies, espaçamento, disposição e época de plantio e manejo futuro. A seguir detalharemos os principais passos para a implantação de mata ciliares NO PREPARO DO TERRENO E COVEAMENTO Segundo o Manual de Orientação do Projeto Águas (2004), em alguns lugares as margens dos rios são áreas de difícil mecanização, com topografia irregular e solo excessivamente úmido, além de ser sujeita a erosão, quando inclinadas. A limpeza da área a ser plantada deve, portanto, restringirse a uma roçada para eliminação das ervas daninhas, evitando-se assim o revolvimento do solo e a erosão subseqüente. Para Martins (2001), uma alternativa para a roçada é a realização de coroamento ao redor da cova das espécies arbóreas. Esta técnica consiste na limpeza da vegetação herbácea subarbustiva, deixando o solo coberto com os restos vegetais, em um círculo de aproximadamente 0,80m de raio ao redor da cova do plantio da muda. De maneira geral podese considerar que quanto menor o revolvimento do solo, melhor serão os resultados. A roçada

6 mesmo em áreas planas é a melhor alternativa no preparo da área. Para o coveamento, o indicado são as dimensões mínimas de 30cm de diâmetro por 40cm de profundidade, espaçadas entre si em cerca de 3m x 3m (cerca de 10m 2 por planta) que é a distância média entre árvores adultas nas matas naturais. Para obter o fechamento mais rápido das copas e reduzir o período de manutenção, pode-se diminuir o espaçamento entre covas para 3,0m x 1,5 m ou 2,0 x 2,0 m, e executar um desbaste quando a competição se intensificar. (Manual de conservação do solo e água, 1985) CUIDADOS COM A ADUBAÇÃO A correção do PH e a fertilização mineral, quando possíveis, deverão ser feitas nas covas, observando-se que a calagem seja efetuada com, no mínimo, dois meses de antecedência em relação à adubação fosfatada e ao plantio. A quantidade ideal de calcário ou de fertilizantes deve ser estabelecida mediante análise do solo. Em áreas não muito grandes pode-se efetuar a adubação orgânica que, na maioria dos casos, é suficiente para proporcionar um bom crescimento às mudas. Recomenda-se para cada cova a aplicação de 6 litros de esterco de curral (20% do volume da cova) ou 3 litros de esterco de galinha (10% do volume da cova), Claro, (2005) ÉPOCA DO PLANTIO Os plantios devem ser efetuados nos meses de junho, julho e agosto preferencialmente podendose ainda estender este prazo considerando-se as condições climáticas que no Rio Grande do Sul refere-se a meses com temperatura mais baixas e índice regulares de chuvas. Esta época propícia um maior pegamento de mudas pelas condições climáticas COMBINAÇÃO DE ESPÉCIES Sugere-se que os plantios sejam heterogêneos, combinando espécies dos diferentes estágios de sucessão (pioneiras, secundárias e clímax), adaptadas às condições locais. A distribuição das mudas deve ser tal que as espécies pioneiras e secundárias iniciais, de rápido crescimento, venham a sombrear as mudas das espécies que se desenvolvem melhor à sombra, conforme foi visto no item 2.6 sucessão florestal onde foi discutido o tema de sucessão florestal. 3. ETAPAS DESENVOLVIDAS NA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO 3.1 IMPLANTAÇÃO DO PROJETO Para a implantação da mata ciliar foram realizadas as seguintes etapas de trabalho: a) Realização da limpeza na área de plantio do projeto. Este decorre do acúmulo de árvores, galhos e entulhos depositados na encosta do rio devido a enchentes existentes. b) Realização do plantio das mudas com espécies nativas recomendadas para esta região. c) Acompanhamento do desenvolvimento das plantas com o objetivo de monitorar o desenvolvimento das mudas; d) Execução das atividades como limpeza, proteção a formigas, adubação de cobertura entre outras atividades necessárias ao bom desenvolvimento das mudas.

7 e) Desenvolvimento de atividades de capacitação (palestras, dias de campo) e divulgação do projeto Na implantação do projeto inicialmente foi feita a medição correspondente a faixa de preservação recomendada para aquele trecho do rio, que no caso era de 30m. O espaçamento adotado entre covas foi de 3m entre as mudas, o que possibilitou uma mecanização da limpeza com microtrator com roçadeira. Tamanho da cova que foi utilizado foi de 30cm de diâmetro por 40cm de profundidade. Para adubação foram utilizados 20 litros de adubo orgânico e 300 gramas de fosfato de araxá. As espécies selecionadas foram todas nativas, resistentes às geadas, tolerantes ao encharcamento e a inundações periódicas. As mudas foram distribuídas quando ao estágio de sucessão. Pioneiras que são espécies que crescem rapidamente a luz do sol e secundárias tardias e clímax que são espécies de crescimento lento, desenvolvendo-se melhor à sombra. Foram distribuídas no terreno de tal forma que as espécies precursoras forneçam sombreamento para as espécies do segundo grupo. Também procurou-se um plantio heterogêneo, combinando espécies diferentes e adaptadas as condições locais. O esquema a seguir ilustra como foi efetuado o plantio das mudas. Foram plantadas 1500 mudas de espécies como o Angico - Parapiptademia Rigida (Benth) Brenan, Pitanga Vermelha Eugenia Uniflora 2, Maricá Mimosa Bimucreonata (DC.) O. Kuntze, Ingá Feijão Inga Marginata Wild, Caroba Jacaranda Micrantha Cham, Farinha Seca Balfourodendron Riedelianum (Engler) Engler, entre outras. O plantio aconteceu no período de janeiro e fevereiro de Na figura abaixo, segue o esquema de como foi efetuado o plantio das mudas. Figura 2 Em branco espécies de crescimento rápido, que se desenvolvem bem a plena luz (pioneiras e secundárias iniciais). Em preto espécies de crescimento lento, que se desenvolvem melhor a sombra (secundárias tardias e clímax). 3.2 TRATOS CULTURAIS E MONITORAMENTO DO PROJETO Foram realizados dois replantes: o primeiro foi em junho de 2004, com o plantio de 250 mudas, para compensar as mudas que haviam morrido em virtude da longa estiagem ocorrida após o plantio, e em julho de 2005 foram replantadas mais 160 mudas. Somando-se os dois replantios efetuados o projeto apresentou um replantio total de 30% de mudas. Este percentual está acima dos 10% convencionalmente aceitos para projetos deste tipo. Salienta-se, no entanto, que pela época de plantio (janeiro de 2004) e pelas adversidades climáticas como a estiagem de 60 (sessenta) dias após o plantio constituindo-se na maior seca dos últimos cinqüenta anos ocorridas no Rio Grande do Sul e estiagem ocorrida novamente nos meses de janeiro e fevereiro de 2005, o índice de replantio pode ser considerado satisfatório.

8 Foi feito o tutoramento das mudas replantadas com bambu para proteção e demarcação das mesmas. O controle de formigas, que é uma necessidade, pois um ataque intensivo de formigas pode comprometer significativamente o sucesso do plantio, foi utilizado com êxito pelo produto Biorgânico A. Para o controle de inços foram feitas roçadas (mecânicas) e capinas de coroamento. 3.3 RESULTADOS OBTIDOS: O projeto de preservação da mata ciliar do Rio Pardinho apresenta bons resultados. Apesar das adversidades climáticas que ocasionou o replantio novamente no segundo ano do projeto o mesmo apresenta bom desenvolvimento. O índice de replantio em torno de 30% pode ser considerado aceito se visto pelas adversidades climáticas ocorridas no período de plantio das mudas. A área também foi utilizada para o trabalho de educação ambiental com crianças de escolas de sete municípios da bacia hidrográfica. Maricá Mimosa bimucronata Área remanescente da mata ciliar Área de preservação adotada corresponde a 30m de acordo com a legislação. Área roçada e plantada Figura 3 A direita área em seu estágio de desenvolvimento atual; a Esquerda área com mudas recém plantadas e tutoras 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As mudas do projeto apresentaram bom desenvolvimento, as precursoras como o marica (mimosa bimucronata - foto anterior) e aroeira demonstrou a robustez do crescimento das mesmas, outras árvores de madeira mais nobre como cedro e angico demoram mais para se estabelecer e seu crescimento é mais lento. Os replantes foram necessários em virtude das adversidades climáticas e chegaram a um índice de 30%, um pouco acima da média, mas aceitável pelas condições vigentes. Os dias de campos realizados foram salutares no sentido de desenvolver a consciência de preservação em estudantes de primeiro e segundo grau, além também de o projeto poder se tornar como modelo na bacia para a preservação de mata ciliar. O aumento da biodiversidade, o controle da erosão foram outros efeitos benéficos da recomposição da mata ciliar. Sobre o conflito e interesse envolvendo a agricultura e a zona ripária na Bacia Hidrográfica do Rio Pardo (segundo a legislação ambiental das Áreas de Preservação Permanente) deve ser negociado junto aos produtores rurais. Compreende-se que a solução do mesmo deve avançar paulatinamente, a aplicação única da legislação só aumentará o conflito existente. Os órgãos ambientais de fiscalização, o Comitê de Bacia, o Ministério Público e entidades representativas dos agricultores e/ou ambientalistas devem articular uma solução conjunta sobre esta problemática e definirem as ações de como irão solucionar ou atenuar o conflito agricultura versus zona ripária.

9 5. REFERÊNCIAS BACKES, Paulo; IRGANG, Bruno. Árvores do Sul: guia de identificação e interesse ecológico. Clube da Árvore-Instituto Souza Cruz. Sd 1. BAYERCROPSCIENCE. Manual de orientação do projeto águas. Brasil BREN, L. J. Riparian zone, stream, and floodplain issues: a review. Journal of Hydrology, 150: IN: LIMA, Walter P. ZÁKIA, José Brito. Hidrologia Florestal Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais. IPEF-LCF/ESALQ/USP - Piracicaba/SP, CLARO, Soel. Referenciais tecnológicos para a agricultura familiar ecológica: A experiência da região centro-serra do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. Emater-RS CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO, Lei número 4771 de setembro de DURIGAN, Giselda; NOGUEIRA, José C. Recomposição de matas ciliares: orientações básicas. Intituo Florestal Série registros- no 4, São Paulo-SP ECOPLAN Engenharia. Consolidação do Conhecimento Sobre os Recursos Hídricos da Bacia do Rio Pardinho e Elaboração do Programa de Ações da Sub-Bacia do Rio Pardinho. Porto Alegre, LIMA, Walter; P. ZÁKIA, José Brito. Hidrologia Florestal Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais 8. IPEF-LCF/ESALQ/USP - Piracicaba/SP, LIMA, Walter P. Função hidrológica da mata ciliar. IN: LIMA, Walter P. ZÁKIA, José Brito. Hidrologia Florestal. Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais IPEF-LCF/ESALQ/USP - Piracicaba/SP, MARTINS, Sebastião Venâncio. Recuperação de mata ciliares. Viçosa-MG. Editora Emerson de Assis, OLIVEIRA FILHO, A. T. Estudos ecológicos da vegetação como subsídeos para programas de revegetação com espécies nativas. Lavras-MG, Ver Cerne pg KAGEYAMA, Paulo; GANDARA, Flávio. Recuperação de áreas ciliares. IN: RODRIGUES, Ricardo Ribeiro; LEITÃO FILHO, Hermógenes de Freitas. Mata ciliares: conservação e recuperação. São Paulo: Editora da USP/Fapesp p REDEFORD, K H; FONSECA, G. A. B. The role of galery forest in the zoogeography of cerrado s non-volant mammalian fauna. Biotrópica. St Louis, v. 18, n 2, pg , 1996.IN: LIMA, Walter P. ZÁKIA, José Brito. Hidrologia Florestal Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais IPEF-LCF/ESALQ/USP - Piracicaba/SP, RIO GRANDE DO SUL Secretaria de Agricultura. Manual de Conservação do Solo. CORAG, 3 ed. Porto Alegre, RODRIGUES, Ricardo Ribeiro; LEITÃO FILHO, Hermógenes de Freitas. Mata ciliares: conservação e recuperação. São Paulo: Editora da USP/Fapesp RODRIGUES, Ricardo; GANOLFI, Sergius. Conceitos, tendências e ações para a recuperação de mata ciliares. IN: RODRIGUES, Ricardo Ribeiro; LEITÃO FILHO, Hermógenes de Freitas. Mata ciliares: conservação e recuperação. São Paulo: Editora da USP/Fapesp. 2004p

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