Teoria Geral do Negócio Jurídico: REPRESENTAÇÃO

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1 ESCOLA SUPERIOR DE ADVOCACIA OAB-ESA/São Paulo ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL Teoria Geral do Negócio Jurídico: REPRESENTAÇÃO Profª Miriam Canegusuco

2 1) Representação localização topográfica CC/02: Parte geral Livro III Dos fatos jurídicos Título I Do negócio jurídico Capítulo II Da representação (arts. 115 a 120) CC/16: Sem correspondência 2

3 2) Conceito de representação REPRESENTAR: - "fazer vezes de" - "suprir falta de" - "apresentar-se no lugar de - substituir a vontade de - "ser mandatário ou procurador" 3

4 2) Conceito de representação Presentação: regra Representação: exceção OBSERVAÇÕES: * Direito romano: potestas, auctoritatis interpositio, negotiorum gestio * Direito germânico * Direito egípcio 4

5 2) Conceito de representação OBSERVAÇÕES: inexistência de representação * direito penal (sujeito ativo PJ) * pessoa jurídica (sempre presentação) * pagamento (ato-fato jurídico) * posse (tomar ou abandonar) * atos personalíssimos (livro, estátua, quadro) * achado de coisa perdida * abandono do imóvel etc. 5

6 2) Conceito de representação Representação: pessoa que se represente pessoa que represente 6

7 2) Conceito de representação Representação: é o ato de manifestar vontade, ou de manifestar ou comunicar conhecimento, ou sentimento, ou de receber a manifestação, ou comunicação, por outrem (representado), que passa a ser o figurante e em cuja esfera jurídica entram os efeitos do ato jurídico, que se produz. 7

8 2) Conceito de representação Representação: consiste em uma manifestação de vontade, em que uma pessoa (representante) atua em nome de outra (representado), nos limites dos poderes por esta conferidos ou decorrentes de lei e que produzem efeitos. RESUMIDAMENTE PODER DE AGIR EM NOME DE OUTREM. Grosso modo: alguém fala em nome de outro. 8

9 2) Conceito de representação Fora do conceito: Representação política Representação teatral (arts. 657 e 1.360, CC/16) Representação na herança (arts a 1.856) 9

10 2) Conceito de representação REPRESENTANTE: quem pratica o ato. REPRESENTADO: pessoa em nome de quem atua o representante. OBS.: QUEM FICA VINCULADO AO NEGÓCIO É O REPRESENTADO. 10

11 2) Conceito de representação Portanto, no mecanismo da representação, o REPRESENTANTE declara a vontade e, com isso, produz efeitos na esfera jurídica do REPRESENTADO. É o REPRESENTADO quem se obriga, DESDE QUE, o REPRESENTANTE declare a vontade nos limites dos poderes que o representante possui. 11

12 2) Conceito de representação Obs.: E como o DECLARATÁRIO, que vai negociar com o REPRESENTANTE, sabe dos poderes que ele tem? - DEPENDE. 12

13 3) Espécies de representação Representação legal: lei. Exemplos: dos filhos pelos pais (art , V e 1.690); do tutelado pelo tutor (art , I); do curatelado pelo curador (art ). Representação convencional: vontade da parte. Exemplo: contrato de mandato (art. 653, CC) 13

14 2) Conceito de representação Obs.: SE A REPRESENTAÇÃO FOR LEGAL = basta verificar o que diz a lei. Obs.: SE A REPRESENTAÇÃO FOR CONVENCIONAL = onde posso verificar a extensão dos poderes do representante? Resposta: no instrumento de outorga desses poderes, pelo representado, segundo sua manifestação de vontade PROCURAÇÃO. 14

15 2) Conceito de representação Obs.: CC dispõe que a procuração é o instrumento do mandato. Obs.: Tecnicamente = a procuração é instrumento da REPRESENTAÇÃO, que o CC, equivocadamente, pressupôs no mandato (Obs.: pode haver mandato sem representação, como no contrato de comissão (art. 693 = tem por objeto a aquisição ou a venda de bens pelo comissário, em seu próprio nome, à conta do comitente). 15

16 2) Conceito de representação Obs.: A procuração NÃO é o instrumento do mandato, até porque o contrato de mandato pode ser verbal (ex.: contrato de honorários advocatícios verbal). Obs.: PORTANTO: a procuração é INSTRUMENTO DA OUTORGA DE PODERES DE REPRESENTAÇÃO. Obs.: E deve ser de forma escrita, para que o declaratário tenha conhecimento dos poderes de representação. 16

17 4) Espécies de representante Representante legal: lei (administração de bens e interesses alheios). Exemplos: pais (arts. 115, 1ª pte; 1.634, V; 1.690), tutores (art , I), curadores (art ). Representante judicial: nomeação pelo juiz (exercício de poderes de representação no processo). Exemplos: inventariante, administrador. Representante convencional: por meio de mandato - mandatário (expresso ou tácito; escrito ou verbal; poderes expressos ou especiais). 17

18 5) Regras da representação Art. 116: o representante deve agir dentro dos poderes recebidos. a) Excesso de poder: ocorre quando o representante ultrapassa os limites da representação. b) Abuso de direito: várias situações: (i) representante que atua em nome do representado, com falta de poder, caracterizando um pseudo-representante; (ii) representante que atua em nome do representado de forma contrária aos interesses do representado. - Ambas as situações são passíveis de anulação. - Ambas as situações são passíveis de indenização. 18

19 5) Regras da representação Se o representante age FORA de seus poderes, ou ALÉM dos poderes que recebeu = o representado NÃO se obriga. Quem se obriga é o representante, nas hipóteses de perdas e danos. Declaratário pode alegar boa-fé? Tem obrigação de exigir a prova da representação. 19

20 5) Regras da representação E se o representante PARECE ser representante? Representante putativo ou aparente? Ex.: o representante, que não é meu representante, vende algo que é meu. Resposta: para que a atuação do representante putativo aparente possa obrigar o suposto representado é preciso que esse suposto representado tenha contribuído para criar a situação de aparência. 20

21 5) Regras da representação Ex.: assino um papel em branco para um amigo meu, que solicitou para fins de referência. Mas, ele preenche uma procuração e realiza um negócio jurídico. Resposta: eu nunca outorguei uma procuração. Mas, no caso concreto ele parece ser meu procurador. Inclusive, a minha assinatura é autêntica, mas não contribui para essa situação de aparência. Nesse caso, há uma vinculação. Respondo e resolvo em perdas e danos. 21

22 5) Regras da representação Não confundir com a situação em que o representante age dentro dos poderes que tem, mas fazendo negócio que não interessa ao representado. Ex.: representante loca um imóvel em nome do representado. Pode fazê-lo, pois tem poderes para tal. Mas, não interessava ao representado, segundo seus interesses. Resposta: como regra a locação é completamente válida. O que pode acontecer é o representado reclamar perdas e danos, A NÃO SER que o declaratário soubesse do conflito de interesses. Nesse caso, o negócio pode ser anulado (art. 119). 22

23 5) Regras da representação Obs.: Para que o negócio seja anulado é necessário que o terceiro beneficiado tenha conhecimento do conflito de interesses entre representante e representado. Obs.: Se o terceiro beneficiado está de boa-fé, este não será prejudicado por ato danoso do representante. Obs.: O prazo para anular o negócio jurídico é decadencial, de 180 dias, contados da conclusão do negócio jurídico ou da cessação da incapacidade. 23

24 6) Contrato consigo mesmo Denominações: autocontrato; autocontratação; mandato em causa própria; mandato in rem propriam ; mandato in rem suam. Regra geral: representante atua em nome de apenas uma das partes do negócio jurídico. Dupla representação: hipótese de ambas as partes do negócio jurídico terem o mesmo representante. 24

25 6) Contrato consigo mesmo Mandato em causa própria: hipótese em que o representante é a outra parte no negócio jurídico celebrado, exercendo dupla qualidade. Dois papéis do representante: (i) representa o representado; (ii) figura como a outra parte no negócio jurídico, participando de sua formação. Previsão legal: artigo 685, do Código Civil. Exemplo: mandatário recebe poderes para alienar um bem, por determinado preço, a terceiros ou a si próprio. 25

26 6) Contrato consigo mesmo Efeitos: art Há possibilidade do autocontrato, desde que a lei ou o representado autorizem, sob pena de anulabilidade. Obs.: Súmula nº 60, STJ: É nula a obrigação cambial assumida por procurador do mutuário vinculado ao mutuante, no exclusivo interesse deste. Obs.: Art. 51, VIII, CDC: veda a sujeição de uma das partes ao arbítrio da outra, gerando nulidade da cláusula que imponha representante ao consumidor para concluir ou realizar outro negócio jurídico. 26

27 6) Contrato consigo mesmo Efeitos: art. 117, parágrafo único = hipótese de contrato consigo mesmo de maneira indireta. Ocorre quando o próprio representante atua sozinho, declarando duas vontades, mas por meio de terceira pessoa. O representante substabelece (transfere) a outrem os poderes concedidos pelo representado a terceira pessoa. Tem-se como celebrado o negócio pelo representante, por aquele a quem os poderes foram substabelecidos. 27

28 MANDATO (ARTS. 653/692) 28

29 1) Origem etimológica manus dare que significa "dar as mãos", em testemunho de fidelidade e em sinal de confiança e de compromisso por quem aceitava uma obrigação. mandatum, que deriva de mandare, tem o sentido de "dar poder". 29

30 2) Conceito É o contrato, segundo o qual uma das partes (mandante) outorga poder para a outra parte (mandatário ou procurador) para que este pratique atos e administre interesses em nome do primeiro (art. 653, do CC). A figura-gênero é a da representação (arts. 115 a 120) sendo o mandato a representação convencional. 30

31 3) Natureza jurídica 1ª) Contrato consensual: simples acordo de vontade é suficiente para a perfeição do negócio. 2ª) Contrato bilateral ou unilateral: Bilateral: mandante e mandatário possuem prestações (mandatário: cumprimento fiel das ordens do mandante; mandante: remunerar o mandatário). Unilateral: somente o mandatário deve desincumbir-se da tarefa que lhe foi confiada. Unilateral imperfeito: mandante não remunera o mandatário, mas apenas cobre as despesas deste. 31

32 3) Natureza jurídica 3ª) Contrato gratuito ou oneroso: Oneroso: estipulação de remuneração ao mandatário. É possível que haja presunção de onerosidade, na hipótese do objeto corresponder ao daqueles que o mandatário trata por oficio ou por profissão lucrativa. Gratuito: a presunção geral é de gratuidade, tanto nos casos em que o mandatário não tem oficio ou profissão lucrativa, como advogados e corretores, como no caso em que não foi estipulada qualquer retribuição (art. 658, "caput" do CC). 32

33 3) Natureza jurídica 3ª) Contrato gratuito ou oneroso: Em sendo o mandato oneroso, a remuneração estará prevista em lei ou contrato. Caso de omissão: a) regra costumeira; b) por arbitramento (art. 658, parágrafo único do CC). Portanto: caso o advogado não seja devidamente remunerado, por ausência de previsão de cláusula contratual, observar-se-á o que costumeiramente se paga na hipótese em discussão e, na ausência, deverá ser arbitrado pelo juiz. 33

34 3) Natureza jurídica 4ª) Contrato personalíssimo: intuitu personae, na medida em que a confiança é o centro do contrato, situação em que o mandante confia na lisura do mandatário e em suas qualidades pessoais para representá-lo. 5ª) Contrato preparatório: o mandato não esgota a intenção das partes, habilitando o mandatário para a prática de atos subsequentes que não estão compreendidos no contrato. 34

35 4) Natureza jurídica 6ª) Contrato informal: A aceitação do mandato pode ser tácita, e resulta do começo de execução (art. 659, CC). A aceitação, portanto, estará aperfeiçoada no início do ato de execução. Dessa forma, a aceitação pode ser expressa ou tácita, mas não pode ser presumida por silêncio do mandatário e por sua inércia ( quem cala não consente ). 35

36 5) Procuração e substabelecimento MANDATO PROCURAÇÃO SUBSTABELECIMENTO Contrato. É bilateral ou unilateral. Negócio jurídico unilateral. É instrumento da representação. Contém apenas a vontade do outorgante, independentemente da vontade do outorgado. Pode ser expresso ou tácito, escrito ou verbal. Ato unilateral derivado da procuração. É a substituição do mandatário por outrem, transferindo este a um terceiro, parcial ou totalmente, os poderes que recebeu. 36

37 5) Procuração e substabelecimento Desdobramentos do substabelecimento: 1º) No silêncio da procuração, pode o mandatário substabelecer, porém, responde por qualquer ato culposo do substituto, como se ele próprio tivesse praticado o ato ou incorrido em falta (art. 667, "caput"). 2º) Caso haja cláusula proibitiva, o substabelecimento será uma infração contratual. Mandatário responde por prejuízos decorrentes do caso fortuito ou força maior, salvo se conseguir comprovar que o prejuízo teria ocorrido ainda que não houvesse substabelecido (art. 667, 1º). 37

38 5) Procuração e substabelecimento Desdobramentos do substabelecimento: 3º) Caso haja cláusula expressa autorizando o substabelecimento, nenhuma responsabilidade haverá para o mandatário, a não ser que tenha obrado em culpa in eligendo, ou seja, a não ser que tenha eleito pessoa desqualificada para o encargo, salvo se demonstrar que o dano teria ocorrido ainda que não tivesse substabelecido (art. 667, 2º). 38

39 5) Procuração e substabelecimento Extensão do substabelecimento: 1º) Substabelecimento sem reserva de poderes: o substabelecente transfere os poderes de forma definitiva ao substabelecido, renunciando ao mandato. O mandante deve ser notificado. 2º) Substabelecimento com reserva de poderes: substabelecente outorga poderes ao substabelecido, sem perder esses poderes. 39

40 6) Características do mandato REPRESENTABILIDADE Duas características REVOGABILIDADE 40

41 6) Características do mandato REPRESENTABILIDADE: É o vínculo obrigacional entre o representado e a terceira pessoa, por meio do representante. O representante recebe poderes para atuar em nome do representado. De acordo com o art. 118 do CC, compete ao representante provar junto aos terceiros a sua qualidade e a extensão de seus poderes, sob pena de responder pessoalmente pelo excesso junto ao representado. 41

42 6) Características do mandato REPRESENTABILIDADE: Caso o excesso ou abuso era ou deveria ser conhecido por parte do terceiro, poderá ser anulado o negócio jurídico pelo representado, no prazo de 180 dias da conclusão do negócio (art. 119, parágrafo único). 42

43 6) Características do mandato REPRESENTABILIDADE: Portanto, em princípio, o excesso, o desvio ou o abuso de poder só vincula o próprio representante, podendo o representado ter a obrigação perante os terceiros de boa-fé nas hipóteses em que estes não tinham como se aperceber do ato praticado pelo representante. Mas, o representado sempre tem o poder para obrigar o próprio representante. 43

44 6) Características do mandato REPRESENTABILIDADE: Mesmo nos atos do representante praticados após a extinção do mandato, em princípio, só vinculam o próprio mandatário, que também age como gestor de negócios no caso de excesso, desvio ou abuso de poder (art. 665 do CC). 44

45 6) Características do mandato REVOGABILIDADE: Qualquer um dos contratantes poderá resilir unilateralmente o contrato, ou seja, por ato unilateral voluntário não culposo poderá por fim ao contrato. Revogação: se por parte do mandante. Renúncia: se por parte do mandatário. 45

46 6) Características do mandato MODOS ANORMAIS DE EXTINÇÃO DOS CONTRATOS Causas antecedentes ou contemporâneas Nulidades / Anulabilidades Cláusulas resolutórias Direito de arrependimento Causas supervenientes RESCISÃO (arts. 475 a 477, CC) para inexecução culposa (imprescindível a culpa). A culpa é sempre unilateral. RESILIÇÃO (arts. 472 e 473, CC) para inexecução não culposa voluntária (que pode ser unilateral resilição unilateral = denúncia, renúncia, resgate ou revogação ou bilateral resilição bilateral = distrato). Deve haver notificação denunciando o contrato. RESOLUÇÃO (strictu sensu - arts. 478 a 480, CC) para inexecução não culposa involuntária (como por exemplo: caso fortuito ou força maior e onerosidade excessiva Teoria da Imprevisão ou Teoria da Superveniência ou Teoria da Base Negocial). Fatos supervenientes, imprevisíveis e inevitáveis.

47 6) Características do mandato Hipóteses excepcionais que geram irrevogabilidade do contrato (mandatário continua a ter permissão para a prática do ato para que foi nomeado) a) mandato com cláusula de irrevogabilidade (remuneração e perdas e danos); b) quando a procuração for outorgada em causa própria, ou seja, no interesse exclusivo do mandatário. Os benefícios dos poderes conferidos são voltados ao próprio mandatário. O mandatário se converte em dono do negócio. 47

48 6) Características do mandato Hipóteses excepcionais que geram irrevogabilidade do contrato c) nos casos em que o mandato for condição de um contrato bilateral, sendo um meio de cumprir uma obrigação contratada, como por exemplo: em uma ordem para que a pessoa pague um cheque a outra; promessa irretratável de compra e venda juntamente com a outorga de procuração para a celebração do contrato definitivo; mandato para venda do veículo do mandante a fim de que este pague débito para com o mandatário. 48

49 6) Características do mandato Hipóteses excepcionais que geram irrevogabilidade do contrato d) nos casos em que contiver poderes de confirmação ou cumprimento de negócios entabulados e aos quais são vinculados, ou seja, aqueles já celebrados e efetivados pelo mandatário, Obs.: A revogação, por força do art. 686 do CC, não pode ser oposta a terceiros de boa-fé se houve notificação apenas ao mandatário. Conhecimento não só do mandatário, mas também de terceiros. 49

50 7) Estrutura jurídica do mandato a) Estrutura subjetiva o sujeito ativo, ou seja, aquele que outorga poderes, deverá, em princípio, ter capacidade genérica contratual (arts. 3º e 4º do CC). Fixa o art. 654 do CC que: "Todas as pessoas capazes são aptas para dar procuração mediante instrumento particular, que valerá desde que tenha a assinatura do outorgante". O mandante deve ter capacidade para outorgar procuração. A figura do mandatário também implica em pessoas absolutamente capazes e emancipadas. 50

51 7) Estrutura jurídica do mandato b) Estrutura objetiva em princípio, pode ser objeto de mandato todos os atos patrimoniais ou não patrimoniais, tendo por parâmetro o art. 104, inc. II (objeto lícito, possível, determinado ou determinável). Também é indispensável que os efeitos do ato repercutam sempre no interesse exclusivo do mandante, do mandatário ou de um terceiro determinado. Entre os atos não patrimoniais, os mais importantes são o reconhecimento de filho e o casamento. 51

52 7) Estrutura jurídica do mandato b) Estrutura objetiva: Estão excluídos do mandato todos os atos personalíssimos. feitura de testamento, exercício do poder familiar, recebimento de qualquer benefício da previdência ou assistência social, exercício do sufrágio, participação em licitação ou o concurso público etc. 52

53 7) Estrutura jurídica do mandato c) Estrutura formal: procuração, que é negócio jurídico unilateral de outorga de poder de representação e a forma de sua realização. Pode ser expressa ou tácita, verbal ou escrita (art. 656). Expressa: palavras ou gestos. Art. 657 = a outorga do mandato está sujeita à mesma forma exigida por lei para o ato a ser praticado. Por ex.: para alienar, transigir ou hipotecar deve ter poderes especiais expressos na procuração, conforme dispõe o art. 666, inc. I do CC. Tácita: presunção legal. 53

54 7) Estrutura jurídica do mandato c) Estrutura formal: Tácita: presunção legal. Exemplos: (i) empregado recebe encomendas e cartas em nome do patrão, (ii) porteiro que autoriza entrada de mercadorias no estabelecimento comercial etc. 54

55 7) Estrutura jurídica do mandato c) Estrutura formal: Verbal: alguém delega a outrem poderes de representação por meio da palavra falada. A prova é testemunhal. 55

56 7) Estrutura jurídica do mandato c) Estrutura formal: Escrito: materializa-se por procuração decorrente de instrumento público ou particular. Instrumento público (art. 108 = para todos os contratos translativos de direitos reais sobre imóveis, inclusive, renúncia, desde que o valor supere a 30 vezes o maior SM vigente no país). Instrumento particular (art. 654, 1º = local onde foi passado, qualificação do outorgante e do outorgado, data, objetivo da outorga, extensão dos poderes conferidos, reconhecimento de firma para que produza efeitos perante terceiros. 56

57 7) Estrutura jurídica do mandato c) Estrutura formal: Procuração ad judicia : conferida aos advogados para atuarem em juízo; o instrumento poderá ser digitado ou impresso, bastando que seja assinado pelo outorgante, sem necessidade de firma reconhecida. Procuração apud acta : = nos autos, junto aos autos. É a realizada nos autos do processo no instante da realização do ato, por termo lavrado pelo escrivão da causa, mediante ordem judicial, assinado pelos constituintes na presença do juiz. 57

58 7) Estrutura jurídica do mandato c) Estrutura formal: Procuração de rato: aquela pela qual alguém por razões de amizade, parentesco ou afinidade pessoal se constitui procurador de outra pessoa, comprometendose a apresentar, dentro de certo prazo, a referida procuração ao juiz. Está prevista no art. 104 do NCPC e visa evitar prescrição, decadência ou outro direito urgente da parte, podendo ser juntada no prazo de quinze dias, prorrogadas pelo juiz por outros quinze. 58

59 8) Espécies de mandato a) Quanto às relações entre mandante e mandatário: 1º) Mandato oneroso: ou mandato remunerado. Desaparece a característica da gratuidade (art. 676). A remuneração é devida quando estipulada ou quando decorre de ofício ou profissão lucrativa. A remuneração não transforma o contrato em prestação de serviços (muito embora contenha dentro de si a prestação de serviços, como no caso do advogado que é ao mesmo tempo mandatário e prestador de serviços). Não só age em nome e por conta do constituinte, como é obrigado a prestar o serviço contratado. 59

60 8) Espécies de mandato a) Quanto às relações entre mandante e mandatário: 2º) Mandato gratuito: aquele em que não implica remuneração ao mandatário, sendo uma presunção legal no silêncio do contrato e para atividades que não se presume remuneração. 60

61 8) Espécies de mandato b) Quanto ao objeto: 1º) Mandato civil: aquele circunscrito à prática de atos e interesses de natureza não econômica e são, em regra, gratuitos. 2º) Mandato mercantil: aquele que decorre de atividade empresarial com a finalidade de circulação de bens e serviços, sendo, normalmente, onerosas as relações. Devem se somar três requisitos: onerosidade; objeto que é o negócio mercantil e representação como elemento essencial. 61

62 8) Espécies de mandato c) Quanto à forma de celebração: 1º) Mandato verbal: efetiva-se oralmente, aplicando-se a todas as hipóteses em que a lei não exija mandato escrito, provando-se por meio de testemunhas. 2º) Mandato escrito: celebrado por instrumento público, nos casos expressamente previstos em lei, e por instrumento particular nos demais casos. 62

63 8) Espécies de mandato d) Quanto ao modo de manifestação de vontade: 1º) Mandato expresso: é o específico dos casos cuja procuração necessariamente contenha poderes especiais (art. 661, 1º). 2º) Mandato tácito: é aquele em que a aceitação do munus se dá por ato que se faça presumir, como na hipótese do início de execução das ordens do mandante. 63

64 8) Espécies de mandato e) Quanto à pessoa do procurador: 1º) Mandato singular: outorgado a um único procurador. 2º) Mandato plural: conferido a mais de um procurador (art. 672). Pode ser: Conjunto (atuação conjunta, a não ser ratificação futura) Solidário ou in solidum (qualquer dos procuradores pode agir separadamente) Fracionário (cada mandatário tem poder distinto de outro) Sucessivo ou substitutivo (só podem agir na falta do outro, observada uma ordem de nomeação) 64

65 8) Espécies de mandato f) Quanto à extensão: 1º) Mandato geral: abarca todos os negócios do mandante. 2º) Mandato especial: circunscrito a um ou mais negócios determinados (art. 660). 65

66 8) Espécies de mandato g) Quanto ao conteúdo: 1º) Mandato em termos gerais: só confere poderes de administração ordinária (art. 661). Poderes para a generalidade dos negócios tratados por alguém, assumindo a pessoa todos os negócios de outrem. Engloba a prática dos atos de administração para uma só ou várias funções determinadas. Ocorre a concessão de poderes genéricos, não claramente delineados. 66

67 8) Espécies de mandato g) Quanto ao conteúdo: 2º) Mandato com poderes especiais : envolve atos de alienação, ou seja, os que exorbitam a administração ordinária e dependem de procuração com poderes especiais e expressos (art. 661, 1º). Atos como: remir dívidas, prestar fiança, confessar dívida, reconhecer filho, celebrar matrimônio, entre outros. Não sendo suficiente a mera nomeação de mandatário. 67

68 8) Espécies de mandato h) Quanto ao fim para o qual o procurador contrai a obrigação: 1º) Mandato ad negotio (extrajudicial): é o mandato cuja ação do mandatário ocorre fora da esfera judicial. 2º) Mandato ad judicia (judicial): é o mandato cuja esfera de ação do mandatário ocorre em juízo, conferindo poderes de representação ao mandatário. 68

69 8) Espécies de mandato h) Quanto ao fim para o qual o procurador contrai a obrigação: OBSERVAÇÕES MANDATO AD JUDICIA Dispensa do instrumento de mandato ao advogado: Justiça do Trabalho, permitindo-se procuração por simples termo nos autos; ao defensor criminal nomeado pela autoridade judiciária; para nomeações perante juizados especiais; aos procuradores municipais e estaduais. Afora essas hipóteses o advogado deverá apresentar procuração. 69

70 8) Espécies de mandato h) Quanto ao fim para o qual o procurador contrai a obrigação: OBSERVAÇÕES MANDATO AD JUDICIA Em caso de urgência = mandato pro rato. Art. 692: "O mandato judicial fica subordinado às normas que lhe dizem respeito, constante da legislação processual, e, supletivamente, às estabelecidas neste Código". CPC = arts. 103/107 e Estatuto da Advocacia Lei nº 8.906/94. 70

71 8) Espécies de mandato OBSERVAÇÕES MANDATO AD JUDICIA Mandato judicial: é aquele outorgado para a representação nas ações que ingressam em juízo, a cargo de advogado regularmente inscrito na OAB. Procuração geral para o foro: instrumento público ou particular; assinada pela parte; desnecessária a firma reconhecida; habilitando o advogado para a prática de atos processuais; ressalvas: receber a citação inicial, confessar, reconhecer a procedência do pedido, desistir, transigir, renunciar ao direito, receber, dar quitação e firmar compromisso. 71

72 8) Espécies de mandato h) Quanto ao fim para o qual o procurador contrai a obrigação: 3º) Mandato em causa própria: são outorgados poderes ao mandatário para administrar certo negócio como se fosse seu, no seu próprio interesse, fazendo suas as vantagens do negócio. A procuração leva o nome in rem propriam ou in rem suam e se presta a ter eficácia de título translativo de direitos reais ou pessoais. Implica em uma cessão de direitos ou compra e venda, havendo transferência de direitos do mandante para o mandatário. 72

73 9) Cláusula-mandato Comum em contratos bancários cláusula outorgando poderes de uma das partes para que a outra emita título de crédito contra o próprio outorgante. Ilegalidade = fere o próprio art. 653 do CC, posto que o cliente ou correntista está outorgando poderes que prejudicam os seus interesses. A injuridicidade transparece por tais cláusulas proporcionarem vantagens descabidas, colocando o banco em situação privilegiada, determinando que este reconheça dívidas e emita cambiais em nome do próprio cliente. Súmula 60 do STJ e proteção CDC. 73

74 10) Efeitos jurídicos do mandato DIREITOS DO MANDANTE Direito de exigir o cumprimento de todos os encargos impostos ao mandatário, inclusive quanto a entrega de bens e valores. Direito de exigir prestação de contas por parte do mandatário. Direito de exigir o cumprimento pessoal por parte do mandatário, quando houver cláusula expressa, responsabilizando-o pelo descumprimento do preceito. 74

75 10) Efeitos jurídicos do mandato DIREITOS DO MANDANTE Direito de responsabilizar o mandatário por descumprimento de qualquer cláusula contratual. Direito de não ratificar o mandato no qual o mandatário agiu com abuso, excesso ou desvio de poder. Direito de proibir o substabelecimento. Direito de revogar ad nutum o mandato, salvo se houver cláusula de irrevogabilidade. 75

76 10) Efeitos jurídicos do mandato DEVERES DO MANDANTE Obrigação de remunerar o serviço do mandatário, quando houver convenção ou for da natureza do negócio. Obrigação de desembolsar todas as despesas necessárias à execução do mandato. Obrigação de reembolsar todos os gastos regulares do mandatário, bem como os prejuízos que possa ter sofrido não decorrentes de culpa, excesso, desvio ou abuso de poderes. 76

77 10) Efeitos jurídicos do mandato DEVERES DO MANDANTE Obrigação de honrar todos os compromissos em seu nome assumidos, sob pena de ser processado por terceiro. Obrigação de responsabilizar-se por todos os negócios feitos pelo mandatário, com excesso, desvio ou abuso de poder, se gerou no terceiro de boa-fé uma aparência válida de mandatário que implicaria, inclusive, certa fiscalização do mandante, tendo este último ação regressiva contra o próprio mandatário. 77

78 10) Efeitos jurídicos do mandato DIREITOS DO MANDATÁRIO Direito de exigir que o mandante adiante as despesas necessárias à execução do mandato. Direito de exigir do mandante a remuneração ajustada, bem como todos os demais gastos do mandato. Direito de reter o objeto que estiver em seu poder, por força do mandato até ser ressarcido dos seus gastos. Direito de substabelecer poderes representativos, a não ser que haja cláusula expressa proibitiva. Direito de obter a quitação dos seus encargos. 78

79 10) Efeitos jurídicos do mandato DEVERES DO MANDATÁRIO Obrigação de cumprir fielmente o acordo no mandato. Obrigação de agir com a mesma diligência de seus negócios pessoais. Obrigação de informar o mandante de tudo o que ocorre no negócio. Obrigação de indenizar o mandante: (i) obrar com culpa e gerar prejuízo; (ii) substabelecer e desobedecer cláusula contratual e causar dano; (iii) realizar negócios em seu nome próprio, ainda que em conta do mandante. 79

80 10) Efeitos jurídicos do mandato DEVERES DO MANDATÁRIO Obrigação de prestar contas transferindo todas as vantagens auferidas ao mandante. Obrigação de concluir lealmente o negócio já iniciado, principalmente se da sua inércia houver danos ao mandante ou aos herdeiros, mesmo que o mandante tenha morrido ou que seu estado tenha mudado. Obrigação de entregar ao novo mandatário, em caso de renúncia, os bens do mandante que estavam consigo. 80

81 11) Extinção do mandato 1º) Resilição bilateral ou distrato. 2º) Resilição unilateral pela revogação do mandante: expressa se o mandante notificar o mandatário, informando-lhe que o mandato foi revogado. 3º) Resilição unilateral pela renúncia do mandatário: sendo apenas comunicado o mandante para que o substitua, sob pena de responder por perdas e danos. 4º) Resolução por morte do mandante ou do mandatário: salvo se houver cláusula em causa própria. 5º) Resolução por incapacidade superveniente de qualquer das partes. 6º) Execução do contrato pelo término do prazo. 7º) Execução do contrato por conclusão do negócio. 81

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