A Analogia e a Interpretação Extensiva no Direito Penal
|
|
- Aníbal Delgado Castelo
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 A Analogia e a Interpretação Extensiva no Direito Penal A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 5110/13, de autoria da deputada federal Sandra Rosado (PSB-RN), que visa a também agravar a pena para o crime de abandono de incapaz quando o sujeito ativo do delito for companheiro da vítima. Atualmente, o Código Penal já prevê a agravante para o crime de abandono de incapaz cometido por ascendente, descendente, cônjuge, irmão, tutor ou curador da vítima. Nesse caso, a pena que pode chegar a 12 anos de reclusão se a vítima morrer é ampliada em um terço. A proposta inclui o companheiro na lista das agravantes 1. Verifica-se uma preocupação do legislador com a nova realidade social que se avizinha e que veio para conviver definitivamente com o software moral da sociedade: a informalidade da instituição familiar. Após um longo período de hibernação, agora já com certa liberdade, saciada a fome de informação, o tema jurídico que envolve a figura do companheiro foi definitivamente introduzido na comunidade brasileira e constantemente figura nos debates que pretendem ajustar a nova concepção da família. Sendo assim, o legislador, atento para essa mudança, inovou e reconheceu como legítima a união familiar que não passe por todas as etapas legais para se chegar ao casamento. Ou seja, reconheceu a união estável como sendo um contrato capaz de produzir efeitos erga omnes, tal qual um casamento registrado em cartório. Porém, na seara penal, emerge um problema bastante significativo ao se confrontar as condutas tipificadas para os cônjuges com essa nova realidade social
2 Isso porque se tem como um dos alicerces do direito penal o princípio da taxatividade, que nada mais é do que a exigência de que a conduta criminosa deve, obrigatoriamente, estar prevista de forma clara, precisa e explícita na lei penal incriminadora (jamais pode haver termos ambíguos), sob pena de se considerar atípica a conduta do agente (nullum crimen, nulla poena, sine previa lege). Logo, levando-se em conta a figura típica do artigo 133 do CP, percebese que o companheiro não consta do rol taxativo das agravantes, que apenas mencionam ascendente, descendente, cônjuge, irmão, tutor ou curador da vítima. E aí brota o conflito hermenêutico com a regra estabelecida no brocardo ubi lex non distinguit, nemo distinguere potest (onde o legislador não distinguiu, não é lícito ao intérprete distinguir). Portanto, como ficaria a imputação da conduta delituosa ao companheiro? Caso ele cometa a infração em análise, será possível aumentar sua pena, ainda que ele não conste do rol taxativo? Justamente para sanar essa dúvida é que referido projeto de lei foi proposto. Com ele, garante-se o aumento de pena ao companheiro, sem que seja necessária qualquer ginástica interpretativa. Mesmo assim, ante ao convidativo exercício interpretativo do tema, propõe-se uma análise apenas com os elementos já existentes. Isto é, sem o companheiro figurar no rol de agravantes, será que poderá ter a seu desfavor reconhecida a majoração? Inicialmente, há que se diferenciar duas situações que, em um primeiro momento, resolvem a questão: a analogia e a interpretação extensiva. A primeira se demonstra verdadeiro método de integração do Direito, posto ser uma tentativa de preencher uma lacuna da lei: imagina-se um caso A, cuja solução é prevista em lei. Porém, um caso B, muito semelhante, não possui qualquer solução legal (ou seja, não há lei regulando a matéria). Nosso sistema autoriza a colmatação dessa lacuna por meio da analogia, isto é, aplica-se a solução legal do caso A para o caso B. 2
3 Assim sendo, cita-se como exemplo a possibilidade de aplicação da Lei Maria da Penha a homens (meninos, adultos ou idosos). Tem-se um caso com solução legal (violência doméstica contra a mulher) e um caso semelhante sem solução legal (violência doméstica contra homens). Por meio da analogia, aplica-se a Lei Maria da Penha também para violência doméstica contra homens. Insta consignar, entretanto, que no Direito Penal a analogia prejudicial ao réu (in malam partem) é vedada. Assim, se a conduta não constar do tipo penal, não pode o intérprete valer de uma conduta semelhante para tentar enquadrar o sujeito ativo e, dessa forma, fazer incidir a sanção penal, por mais repugnante que seja essa conduta. Já a interpretação extensiva, por seu turno, busca o verdadeiro alcance da norma. O intérprete analisa um caso, a norma que regula esse caso, e procura entender qual o alcance e a elasticidade dela. A lei é ordem e uma boa lei é uma boa ordem, já sentenciava Aristóteles. É um corpo sem alma e cabe ao intérprete fazer o ajustamento adequado. Como clássico exemplo, temos a invasão de domicílio. Nossa Constituição Federal dispõe que nossa casa é inviolável, destacando apenas situações excepcionais a essa regra (flagrante delito, por exemplo). Porém, é entendimento cediço de que não se deve compreender o termo casa apenas no seu sentido literal. Escritórios, consultórios, também são abarcados por essa proteção. Ora, sendo assim, um consultório odontológico, por exemplo, goza da mesma inviolabilidade que a casa do dentista, ainda que não conste expressamente no diploma legal. Deste modo, caso alguém ingresse sem justo motivo no escritório, cometerá o crime de invasão de domicílio, não sendo possível alegar violação à taxatividade penal (justamente por ser uma interpretação extensiva do termo casa ). 3
4 Diante de todo o exposto, pode-se indagar: o aumento de pena concedido ao companheiro seria um método de analogia ou uma interpretação extensiva do termo cônjuge? Caso se entenda ser uma analogia, deve-se realmente elaborar uma lei para incluir o companheiro na lista de agravantes, sob pena de se realizar a vedada analogia in malam partem. Todavia, o presente caso parece se ajustar mais à interpretação extensiva e tal conclusão em nada prejudica o réu, tampouco viola a taxatividade ou a legalidade penal. Com efeito, nos dias de hoje a jurisprudência é unânime em reconhecer ao companheiro todos os direitos e prerrogativas da pessoa casada, como concorrer com descendentes na vocação hereditária, por exemplo (art. 1829, CC só menciona o cônjuge, mas é cediço o entendimento de que o companheiro também concorre). Posto isso, na seara penal também há que se compreender que o cônjuge abarca a situação do companheiro, exatamente como no processo penal (o companheiro, ainda que não conste do rol do art. 24, 1º, CPP, pode representar). Logo, não se vislumbra qualquer ofensa à taxatividade penal. A lei que regula o fato criminoso circundada pelas agravantes, está presente com todos seus termos claros e precisos. O que se sugere, apenas, é a delimitação do alcance do termo cônjuge que, nos dias de hoje, inegavelmente atinge também o companheiro. Portanto, caso vingue este projeto de lei no legislativo e ingresse no ordenamento, sepulta toda a importante e curiosa discussão acadêmica. De outro lado, caso não se torne lei, estaremos ainda diante de uma situação corriqueira e, aparentemente, sem solução. Por isso, o estudo e a aplicação da interpretação extensiva, como forma de buscar o real alcance da norma, se faz medida necessária para a harmonia de nosso ordenamento e, ainda mais, para a pacificação social. 4
5 A palavra, já advertia Maximiliano, é um mau veículo do pensamento; por isso, embora de aparência translúcida a forma, não revela todo o conteúdo da lei, resta sempre margem para conceitos e dúvidas; a própria letra nem sempre indica se deve ser entendida à risca, ou aplicada extensivamente; enfim, até mesmo a clareza exterior ilude; sob um só invólucro verbal se conchegam e escondem várias idéias, valores mais amplos e profundos dos que os resultantes da simples apreciação literal do texto. 2 Eudes Quintino de Oliveira Júnior, promotor de justiça aposentado/sp, mestre em direito público, doutorado e pós-doutorado em ciências da saúde, advogado, reitor da Unorp; Antonelli Antonio Moreira Secanho, advogado, Bacharel em Direito pela PUC/Campinas e Pós Graduação Lato Sensu em Direito Penal e Processual Penal pela PUC/São Paulo. 2 Maximiliano, Carlos. Hermenêutica e aplicação do direito. Rio de Janeiro: Forense, 2006, p
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA. NOÇÕES DE DIREITO PENAL
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA. NOÇÕES DE DIREITO PENAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA. NOÇÕES DE DIREITO PENAL Decreto-Lei n. 2.848, de 07/12/1940 Código Penal - Parte Geral (arts. 1º ao
Leia maisDireito Penal CERT Promotor de Justiça 6ª fase
CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Penal CERT Promotor de Justiça 6ª fase Período 2010-2016 1) VUNESP Analista de Promotoria MPE/SP - 2010 Com relação à aplicação da lei penal no tempo e ao princípio
Leia maisINTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL E ANALOGIA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES. É a atividade do intérprete de extrair da lei o seu significado e alcance.
INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL E ANALOGIA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES 1 Introdução É a atividade do intérprete de extrair da lei o seu significado e alcance. A natureza jurídica da intepretação é a busca
Leia maisDIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Direitos Constitucionais Penais e Garantias Const. do Processo Parte 3 Profª. Liz Rodrigues - A terceira modalidade de prisão extrapenal são as prisões militares.
Leia maisCOMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 3.923, DE 2004 Introduz artigo 281-A ao Código Penal Brasileiro Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de Dezembro de 1940. Autor: Deputado Luiz
Leia maisDIREITO PENAL PARA OS CONCURSOS DE TÉCNICO E ANALISTA. 5.ª edição revista, atualizada e ampliada. Coleção TRIBUNAIS e MPU
ALEXANDRE SALIM MARCELO ANDRÉ DE AZEVEDO Coleção TRIBUNAIS e MPU Coordenador HENRIQUE CORREIA DIREITO PENAL PARA OS CONCURSOS DE TÉCNICO E ANALISTA 5.ª edição revista, atualizada e ampliada 2016 Tribunais
Leia maisPRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL
1 PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL 11 DIREITO PENAL para concursos Parte Geral CAPÍTULO 1 1 PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL 1.1 Princípios Constitucionais do Direito Penal 1.1.1
Leia maisPRINCÍPIOS PENAIS E CONSTITUCIONAIS
PRINCÍPIOS PENAIS E CONSTITUCIONAIS www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 4 2. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE...6 Reserva legal... 8 Anterioridade... 8 Irretroatividade...9 Taxatividade...9 3. PRINCÍPIO
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br A ação penal popular no ordenamento jurídico brasileiro Liduina Araujo Batista * O presente estudo trata da discussão acerca da possibilidade, ou não, de existência, em nosso ordenamento
Leia maisNOÇÕES DE DIREITO PENAL PROFESSOR: ERNESTIDES CAVALHEIRO. AULAS 1 e 2:
1 NOÇÕES DE DIREITO PENAL PROFESSOR: ERNESTIDES CAVALHEIRO AULAS 1 e 2: DIREITO PENAL O Direito Penal tem como principal objetivo, reprimir determinadas condutas, denominadas infrações penais, as quais
Leia maisO dolo eventual nos crimes de trânsito
O dolo eventual nos crimes de trânsito Há nove anos foi amplamente noticiada, pela imprensa nacional, a notícia de que um então deputado estadual, pelo Paraná, envolveu-se em um gravíssimo acidente automobilístico:
Leia maisINTRODUÇÃO PROCESSO PENAL
INTRODUÇÃO DIREITO PROCESSUAL PENAL PROCESSO PENAL O Direito Penal é o conjunto de regras que preveem uma conduta como ilícita e a identificam como crime quando vinculam a prática daquela conduta prevista
Leia maisFundamentos Críticos de IREIT E L
STJ00096987 GUILHERME MEROLLI Professor Universitário Advogado Militante em Florianópolis Mestre em Direito das Relações Sociais (UFPR) Fundamentos Críticos de IREIT E L Dos Princípios Penais de Garantia
Leia maisA prisão domiciliar da ex-primeira dama do Rio de Janeiro
A prisão domiciliar da ex-primeira dama do Rio de Janeiro Nesta semana foi noticiada a decisão da 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, ao analisar o mandado de segurança, ajuizado pelo Ministério
Leia maisDIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Parte 8 Prof. Renata Menezes Veja: Lei 6815/80 art. 91: não se referia à pena de prisão perpétua. Interpretação do STF: no EE não havia nenhuma menção à pena de prisão perpétua.
Leia maisPRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AO DIREITO PENAL
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AO No rol de princípios constitucionais aplicáveis ao direito penal encontram-se: 1. Princípio da presunção de inocência ; 2. Princípio da responsabilidade pessoal
Leia maisO crime de violação de direito autoral e o procedimento penal: equívocos e incertezas da nova Súmula 574 do STJ
O crime de violação de direito autoral e o procedimento penal: equívocos e incertezas da nova Súmula 574 do STJ Gustavo Badaró * No dia 22 de junho de 2016, o STJ aprovou, em sua súmula de jurisprudência,
Leia maisPRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS LEGALIDADE
1. NOMENCLATURA DIREITO PENAL PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS LEGALIDADE Legalidade = Reserva legal = Anterioridade Pegadinha da banca Determinadas provas podem referir-se a legalidade como sinônimo de reserva
Leia maisLEI MARIA DA PENHA E A CRIMINALIZAÇÃO DO MASCULINO. Alexandre Magno Fernandes Moreira Aguiar
LEI MARIA DA PENHA E A CRIMINALIZAÇÃO DO MASCULINO Alexandre Magno Fernandes Moreira Aguiar LEI MARIA DA PENHA E A CRIMINALIZAÇÃO DO MASCULINO Alexandre Magno Fernandes Moreira Aguiar Procurador do Banco
Leia maisDIREITO PROCESSUAL PENAL - GARANTIAS FUNDAMENTAIS. Professor Murillo Sapia Gutier.
1 DIREITO PROCESSUAL PENAL - GARANTIAS FUNDAMENTAIS Professor Murillo Sapia Gutier www.murillogutier.com.br E-mail: murillo@gutier.com.br PROCESSO PENAL PARA QUÊ (M) Por que estudar Direito Processual
Leia maisDIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Direito à Privacidade Parte 3 Profª. Liz Rodrigues - Comunicações telefônicas: diferentemente das outras formas de comunicação, esta é instantânea e não deixa
Leia mais1 CONCEITO DE DIREITO PENAL
RESUMO DA AULA DIREITO PENAL APLICAÇÃO DA LEI PENAL PARTE 01 1 CONCEITO DE DIREITO PENAL; 2 FONTES DO DIREITO PENAL; 3 LEI PENAL; 4 INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL; 5 APLICAÇÃO DA LEI PENAL; 6 QUESTÕES COMENTADAS.
Leia mais6 - Réu Lídio Laurindo: restou absolvido de todas as acusações; 7 - Réu Cildo Ananias: restou absolvido de todas as acusações.
PROCEDIMENTO ESP.DOS CRIMES DE COMPETÊNCIA DO JÚRI Nº 2004.71.04.005970-2/RS AUTOR : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ACUSADO : IRENI FRANCO : ZIGOMAR TEODORO : LEOMAR CORREIA : CILDO ANANIAS : SERGIO ANANIAS
Leia maisRogério Sanches Cunha Ronaldo Batista Pinto CRIME. 4ª edição: Revista, ampliada e atualizada
Rogério Sanches Cunha Ronaldo Batista Pinto CRIME ORGANIZADO Comentários à nova lei sobre o crime organizado Lei n º 12.850/2013 4ª edição: Revista, ampliada e atualizada 2016 Cunha-Pinto-Crime Organizado-4ed.indd
Leia maisSumário. Prefácio...xiii Apresentação...xv Introdução...1
Sumário Prefácio...xiii Apresentação...xv Introdução...1 Primeira Parte: História, conteúdos e garantias da legalidade...5 1 Origem e desenvolvimento do princípio...5 1.1 Nota histórica...5 1.2 Significado
Leia maisDIREITO PROCESSUAL PENAL
DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimentos alternativos de investigação criminal Parte 3 Prof. Thiago Almeida . Hipóteses de abordagem em estado de flagrância: Art. 69, parágrafo único - Ao autor do fato que,
Leia maisCOMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO. Projeto de Lei da Câmara nº 3131/2008 (Projeto de Lei do Senado nº 88/2007)
COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO Projeto de Lei da Câmara nº 3131/2008 (Projeto de Lei do Senado nº 88/2007) (Apensos os Projetos de Lei nºs. 6132, de 2002; 3716, de 2004;
Leia maisDireito Penal. Ação Penal Pública no crime de lesão corporal. Prof.ª Maria Cristina
Direito Penal Ação Penal Pública no crime de lesão corporal. Prof.ª Maria Cristina Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. de natureza grave
Leia maisLEI Nº , DE 7 DE AGOSTO DE 2009
LEI Nº 12.015, DE 7 DE AGOSTO DE 2009 Altera o Título VI da Parte Especial do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, e o art. 1º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, que dispõe
Leia maisCOMENTÁRIOS SOBRE O CRIME DE ESTUPRO APÓS O ADVENTO DA LEI /09 LUIZ CARLOS FURQUIM VIEIRA SEGUNDO
COMENTÁRIOS SOBRE O CRIME DE ESTUPRO APÓS O ADVENTO DA LEI 12.015/09 LUIZ CARLOS FURQUIM VIEIRA SEGUNDO C O M E N T Á R I O S S O B R E O C R I M E D E E S T U P R O A P Ó S O A D V E N T O DA L E I 1
Leia maisNª Ref. 03 /15 C.Istambul Lisboa, 26 de Março de
Ex.ma Sr.ª Coordenadora do Grupo de Trabalho - Implicações Legislativas da Convenção de Istambul, Dr.ª Carla Rodrigues, c/c Ex.mo Sr. Presidente do Grupo Parlamentar do Partido Social Democrata, Ex.mo
Leia maisIUS RESUMOS. Interpretação e Integração da Lei Penal. Organizado por: Samille Lima Alves
Interpretação e Integração da Lei Penal Organizado por: Samille Lima Alves SUMÁRIO I. INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEI PENAL... 3 1. Entendo o que é a interpretação... 3 1.1 Espécies de interpretação...
Leia maisAna Cristina Mendonça. Processo Penal. 2ª edição revista e atualizada
Ana Cristina Mendonça 13 Processo Penal 2ª edição revista e atualizada 2017 capítulo 1 DA APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL Leia a lei: Arts. 1º e 2º, do CPP e arts. 1º, 2º e 6º do Decreto-Lei 4.657/42.
Leia mais1 Direito Administrativo Aula 01
1 Direito Administrativo Aula 01 2 Direito Administrativo Aula 01 Direito Penal Crime x Contravenção Penal. Princípios do direito penal Sumário Ilícito... 4 Lei de introdução ao código Penal... 4 Princípios
Leia mais07/09/2012 DIREITO PENAL III. Direito penal III
DIREITO PENAL III LEGISLAÇÃO ESPECIAL 11ª - Parte Professor: Rubens Correia Junior 1 Direito penal III 2 1 Art 129 Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: Pena - detenção, de três meses a
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br A Questão Da Renúncia À Representação Na Ação Penal Pública Por Crime De Lesão Corporal Resultante De Violência Doméstica Ou Familiar Contra A Mulher (Lei N. 11.340, De 7 De Agosto
Leia maisDIREITO PENAL IV TÍTULO VI - CAPÍTULO II DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA O VULNERÁVEL. Prof. Hélio Ramos
DIREITO PENAL IV TÍTULO VI - CAPÍTULO II DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA O VULNERÁVEL Prof. Hélio Ramos DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEL Sedução - Art. 217: REVOGADO lei 11.106/2005. Estupro de vulnerável
Leia maisTratado nos artigos a a do d o CP C. P
AÇÃO PENAL Tratado nos artigos 100 a 106 do CP. Conceito: Direito de exigir do Estado a aplicação da norma penal ao infrator. É o ius puniendi do Estado. CLASSIFICAÇÃO Conhecimento Cautelar Execução Art.
Leia maisDireito Penal 1 (Material de apoio)
APLICAÇÃO DA LEI PENAL PRINCÍPIO DA LEGALIDADE (Art. 1º CP e Art 5º, XXXIX, CF) Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal (cláusula pétrea da Constituição Federal
Leia maisLENOCÍNIO E TRÁFICO DE PESSOAS
LENOCÍNIO E TRÁFICO DE PESSOAS DIREITO PENAL IV Prof. Hélio Ramos DO LENOCÍNIO E DO TRÁFICO DE PESSOAS (Derrogado pelo Art. 3º da Lei n. 11.106/05) LENOCÍNIO PRINCIPAL Mediação para servir a lascívia de
Leia maisDIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL
DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL PRINCÍPIOS Legalidade: Somente a lei, elaborada na forma que a Constituição permite, pode determinar o que é crime e indicar a pena cabível. Taxatividade: As leis que definem
Leia maisCONCEITO, FONTES, CARACTERÍSTICAS E FINALIDADES
CONCEITO, FONTES, CARACTERÍSTICAS E FINALIDADES CONCEITO, FONTES, CARACTERÍSTICAS E FINALIDADES (ITENS 1.1 E 1.2 DO EDITAL) Doutrina referência para esta aula: Guilherme NUCCI Código de Processo Penal
Leia maisDireito Penal Princípios Emerson Castelo Branco Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.
Direito Penal Princípios Emerson Castelo Branco 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL Reserva legal - Art. 1.º do CP
Leia mais23/09/2012 PROCESSO PENAL I. Processo penal I
I 10ª -Parte Professor: Rubens Correia Junior 1 Processo penal I 2 1 CLASSIFICAÇÃO - Quanto ao titular; A ação penal pública é condicionada sempre que houver exigência de alguma observância formal à sua
Leia maisLINDB. A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro é uma lex legum, ou seja, lei das leis.
LINDB A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro é uma lex legum, ou seja, lei das leis. Isso significa que a LINDB será aplicada a todos os ramos do direito, salvo lei específica em contrário.
Leia maisAna Cristina Mendonça. Processo Penal. Resumos p Conc v13 -Mendonca -Proc Penal-1ed.indd 3 25/04/ :35:43
Ana Cristina Mendonça 13 Processo Penal 2016 Resumos p Conc v13 -Mendonca -Proc Penal-1ed.indd 3 25/04/2016 10:35:43 capítulo 1 DA APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL Leia a lei: Arts. 1º e 2º, do CPP e
Leia maisPena de Multa. A pena de multa é paga ao Fundo Penitenciário... Nacional ou Estadual?
LEGALE Pena de Multa Pena de Multa A pena de multa é paga ao Fundo Penitenciário... Nacional ou Estadual? Pena de Multa O réu tem dez dias para pagar a multa espontaneamente no juízo criminal mesmo (não
Leia maisPresidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos
1 de 6 17/11/2010 16:05 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 12.015, DE 7 DE AGOSTO DE 2009. Mensagem de veto Altera o Título VI da Parte Especial do Decreto-Lei
Leia maisResultado final dos julgamentos dos recursos do EXIN SESSÃO DE JULGAMENTO 18/05/ ª. Série
3ª. Série QUESTÃO RECORRIDA ALTERNATIVA DO GABARITO PRELIMINAR DISCIPLINA 15 B DIREITO CONSTITUCIONAL II 16 E TEORIA GERAL DO PROCESSO RESULTADO FUNDAMENTAÇÃO (desnecessária quando o resultado for anulada
Leia maisíndice Teoria da Norma Penal
Teoria da Norma Penal índice CAPíTULO I - O DIREITO PENAL 1. Conceito do Direito Penal....... 17 2. Direito Penal objetivo e subjetivo.. 18 3. Direito Penal material e formal 19 4. Caracteristicas do Direito
Leia maisALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS
ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XX VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CURITIBA / PR. Pular 3 linhas Processo n Pular 10 linhas JORGE,
Leia maisDIREITO ELEITORAL. Crimes Eleitorais. Prof. Karina Jaques
DIREITO ELEITORAL Prof. Karina Jaques São condutas que ofendem os princípios resguardados pela legislação eleitoral e, em especial, os bens jurídicos protegidos pela lei penal eleitoral, precisam estar
Leia maisMATERIAL DE APOIO MONITORIA
1 EXTENSIVO OAB SEMANAL Disciplina: Direito Processual Penal Prof.: Nestor Távora Aula: 03 Monitora: Luana MATERIAL DE APOIO MONITORIA I. Anotações de aula II. Lousa I. Anotações de aula JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA
Leia maisCEM. Magistratura Estadual 10ª fase. Direito Penal
CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Magistratura Estadual 10ª fase Período 2006-2016 1) VUNESP Juiz Estadual - TJ/RJ - 2011 Caio, reincidente em crime de estupro, também é reincidente em crime de roubo. Diante
Leia maisAPLICAÇÃO DA LEI PENAL
APLICAÇÃO DA LEI PENAL 1.1. Princípios da legalidade e da anterioridade Princípio da legalidade - é aquele segundo o qual não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem previa cominação legal.
Leia maisDIREITO PENAL MILITAR
DIREITO PENAL MILITAR Aplicação da Lei Penal Militar Parte 1 Prof. Pablo Cruz Legalidade: Art. 1º Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. Quadro da denominada "função
Leia maisAula 3: Ação Penal. Prof. Ma. Luane Lemos. São Luis,
Aula 3: Ação Penal Incondicionada Ação Penal Pública Condicionada Exclusiva À representação À requisição do MJ Privada Personalíssima Subsidiária da pública 4.1 Ação Penal Pública 4.1.2 Ação Penal Pública
Leia maisTeoria Geral do Processo. Sociedade e Tutela Jurídica
Teoria Geral do Processo Sociedade e Tutela Jurídica Mattos, Raquel Monteiro Calanzani de. M435t Teoria geral do processo : sociedade e tutela jurídica / Raquel Monteiro Calanzani de Mattos. Varginha,
Leia maisDireito Penal. Receptação e Imunidades Patrimoniais
Direito Penal Receptação e Imunidades Patrimoniais Receptação Própria Tipo Objetivo Núcleos: adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar. Tipo penal de ação múltipla (ou de conteúdo variado ou
Leia maisSESSÃO DA TARDE PENAL E PROCESSO PENAL IMPORTUNAÇÃO SEXUAL E OUTROS DISPOSITIVOS (LEI DE 24/09/2018) Prof. Rodrigo Capobianco
SESSÃO DA TARDE PENAL E PROCESSO PENAL IMPORTUNAÇÃO SEXUAL E OUTROS DISPOSITIVOS (LEI 13.718 DE 24/09/2018) Prof. Rodrigo Capobianco Importunação Sexual Caso de ejaculação em ônibus não configura estupro,
Leia maisDIREITO PENAL. d) II e III. e) Nenhuma.
DIREITO PENAL 1. Qual das afirmações abaixo define corretamente o conceito do princípio da reserva legal? a) Não há crime sem lei que o defina; não há pena sem cominação legal. b) A pena só pode ser imposta
Leia maisGABARITO PRINCÍPIOS PENAIS COMENTADO
GABARITO PRINCÍPIOS PENAIS COMENTADO 1 Qual das afirmações abaixo define corretamente o conceito do princípio da reserva legal? a) Não há crime sem lei que o defina; não há pena sem cominação legal. b)
Leia maisMaterial de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal
Conceito de Direito Penal Considerando-se o aspecto formal, o direito penal é um conjunto de normas que considera determinados comportamentos humanos como infrações penais, determina quem são seus agentes
Leia mais1. TEORIA CONSTITUCIONALISTA DO DELITO FATO TÍPICO
1 DIREITO PENAL PONTO 1: Teoria Constitucionalista do Delito PONTO 2: Legítima Defesa PONTO 3: Exercício Regular de Direito PONTO 4: Estrito Cumprimento do Dever Legal 1. TEORIA CONSTITUCIONALISTA DO DELITO
Leia mais- Jurisdição - Competência é o limite dentro do qual juízes e tribunais exercem jurisdição.
Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Processo Penal / Aula 09 Professor: Elisa Pittaro Conteúdo: Princípios da Jurisdição: Aderência. Competência: Natureza Jurídica; Competência Absoluta x Relativa;
Leia maisPRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO PENAL
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO PENAL Os princípios podem ser encontrados de maneira explícita, positivados (lei) ou implícitos. Para compreendermos melhor essa maneira muito importante devemos separar as
Leia maisPós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 10/12/2018. Alimentos.
Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 10/12/2018. Alimentos. Observe a Lei 5.478/1968 que dispõe sobre ação de alimentos. 1 Garantia da justiça gratuita
Leia maisAlgumas questões tiveram um nível relativamente elevado, considerando o cargo a que destinadas. Contudo, não vejo possibilidade de recurso.
Olá, pessoal Para quem não me conhece ainda, meu nome é Renan Araujo e sou professor aqui no Estratégia Concursos, lecionando as matérias de Direito Penal, Processual Penal e Legislação aplicada ao MP
Leia maisPrisão Cautelar 1. Ano: Banca: Órgão: Prova:
1. Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Analista Técnico - Administrativo João, aproveitando-se de distração de Marcos, juiz de direito, subtraiu para si uma sacola de roupas usadas a ele pertencentes.
Leia maisDIREITO PROCESSUAL PENAL
DIREITO PROCESSUAL PENAL Das Provas (Parte I) Profª. Letícia Delgado 1)Previsão: Capítulo XI, título VII - (art. 240 a 250 do CPP). 2)Prova: todo e qualquer elemento capaz de influir no convencimento do
Leia mais3ª Câmara Criminal AG EXEC nº LF 1
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO TERCEIRA CÂMARA CRIMINAL AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL: 0049704-94.2011.8.19.0000 AGRAVANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO AGRAVADO: RENAN FIGUEIRA DA SILVA RELATOR: DESEMBARGADOR
Leia maisPRINCÍPIOS BÁSICOS DO DIREITO PENAL
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DIREITO PENAL Princípio da legalidade Art. 5.º, XXXIX, da CF e art. 1.º do CP. nullum crimen, nulla poena sine lege: ninguém pode ser punido se não existir uma lei que considere o
Leia maisPROCESSO PENAL 1. PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE. Reclusão e detenção está reservada para os crimes e a prisão simples para as contravenções.
1 PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL PONTO 1: Pena Privativa de Liberdade PONTO 2: Princípio da Individualização da Pena PONTO 3: Individualização Judicial São três: a) Reclusão b) Detenção c) Prisão Simples
Leia maisPRISÕES CAUTELARES NO PROCESSO PENAL
PRISÕES CAUTELARES NO PROCESSO PENAL www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. PRISÕES CAUTELARES NO PROCESSO PENAL...5 Noções Gerais... 5 Presunção de Inocência vs Prisão Cautelar... 5 2. HIPÓTESES DE PRISÃO EM
Leia maisCRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL
LEGALE CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL Liberdade Individual liberdade pessoal Constrangimento ilegal Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer
Leia maisVIOLÊNCIA SEXUAL E TIPOS PENAIS QUADRO-RESUMO ABUSO SEXUAL NO CÓDIGO PENAL - CP
VIOLÊNCIA SEXUAL E TIPOS PENAIS QUADRO-RESUMO Artigo Tipo Penal Descrição ABUSO SEXUAL NO CÓDIGO PENAL - CP 213 Estupro Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou
Leia maisCapítulo I Introdução ao direito processual penal
Introdução ao direito processual penal Capítulo I Introdução ao direito processual penal Sumário 1. Conceito do direito processual penal; 2. Finalidade do direito processual penal; 3. Características e
Leia maisCOMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 3.388, DE 2008 Estabelece prioridade de tramitação para os processos que menciona. Autor: Deputado Dr. Talmir Relator: Deputado Bonifácio
Leia maisdistância entre o normativismo (o direito contemplado na norma) e sua eficácia (a realização prática do direito normatizado ) (GOMES, 2007)
1 Introdução Este trabalho traça uma breve perspectiva do Estado Democrático de Direito, considerado em seu aspecto protetivo dos direitos e garantias fundamentais do indivíduo. Neste contexto, o Estado
Leia maisCapítulo 1 Noções Preliminares... 1 Capítulo 2 Aplicação da Lei Penal... 29
Sumário Capítulo 1 Noções Preliminares... 1 1. Introdução... 1 2. Princípios... 4 2.1. Princípio da legalidade... 5 2.2. Princípio da anterioridade da lei penal... 5 2.3. Princípio da irretroatividade
Leia maisDireito Penal. Art. 130 e Seguintes II
Direito Penal Art. 130 e Seguintes II Constrangimento Ilegal Art. 146 do CP: Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade
Leia maisProvas Juiz não pode proferir uma sentença condenatória somente com base nas provas coletadas na fase investigatória (art.
INQUÉRITO POLICIAL - Escrito (art. 9º do CPP) - Feito por órgãos oficiais - Conteúdo informativo, tendo valor probatório relativo - Inquisitivo - Sigiloso (art. 20 do CPP) Súmula Vinculante 14 STF: É direito
Leia maisCONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE As normas elaboradas pelo Poder Constituinte Originário são colocadas acima de todas as outras manifestações de direito. A própria Constituição Federal determina um procedimento
Leia maisGabinete do Presidente DESPACHO N 006
ú Gabinete do Presidente DESPACHO N 006 Trata-se de matéria relevante, razão pela qual converto em Indicação o Projeto de Lei n" 3888/2012, de autoria da Deputada Sandra Rosado, que "Altera o art. 41 da
Leia maisCRIMES CONTRA A HONRA. (continuação)
LEGALE CRIMES CONTRA A HONRA (continuação) Difamação Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação Atenção: difamar é imputar a prática de um fato Pena: detenção (de 3 meses a 1 ano, e multa)
Leia maisPós Penal e Processo Penal. Legale
Pós Penal e Processo Penal Legale (continuação) Definição é o procedimento administrativo de caráter inquisitório e sigiloso, que visa buscar a materialidade e autoria acerca de uma infração penal. sequência
Leia mais1. CRIMES QUALIFICADOS OU AGRAVADOS PELO RESULTADO. Art. 19 do CP Agente deve causar pelo menos culposamente.
1 DIREITO PENAL PONTO 1: Crimes Qualificados ou Agravados pelo Resultado PONTO 2: Erro de Tipo PONTO 3: Erro de Tipo Essencial PONTO 4: Erro determinado por Terceiro PONTO 5: Discriminantes Putativas PONTO
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO QUARTA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SAO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRATICA REGISTRADO(A) SOB N ACÓRDÃO oi: i 2 5 SUCESSÃO DA COMPANHEIRA. Herança. Meação. Inconstitucionalidade do art. 1790 II CC/02. Farta discussão
Leia maisRECURSO SUSEPE (Agente Penitenciário)
RECURSO SUSEPE (Agente Penitenciário) BANCA: La Salle ANO: 2017 MATÉRIA: Legislação PROFESSORA: Joerberth Nunes AVISO: O texto abaixo, para o pedido de recurso, é meramente ilustrativo e não deve ser copiado.
Leia mais07/10/2012 PROCESSO PENAL I. Processo penal I
I 14ª -Parte Professor: Rubens Correia Junior 1 Processo penal I 2 1 CONCEITO: Jurisdição X competência = poder X permissão para exercer o poder EX: TRIBUNAL DO JURI HOUVE UM CRIME DOLOSO IP + DENÚNCIA
Leia maisDê-se ao projeto a seguinte redação:
SCD 2/2018 00002 Substitutivo da Câmara dos Deputados ao Projeto de Lei nº 5.452-B de 2016 do Senado Federal (PLS Nº 618/2015 na Casa de origem), que acrescenta os arts. 218-C e 225-A ao Decreto-Lei nº
Leia mais31. Nos exatos termos do art. 253 do CPP, nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes,
31. Nos exatos termos do art. 253 do CPP, nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, (A) consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o
Leia maisDIREITO PROCESSUAL PENAL
DIREITO PROCESSUAL PENAL Das Provas (Parte 1) Profa. Letícia Delgado Previsão legal: art. 202 a 225, CPP. Conceito: Testemunha é a pessoa desinteressada e capaz de depor que, perante a Autoridade, declara
Leia maisEXMº SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DE TERESINA
PLANO DE RESPOSTA DA PROVA DIREITO PROCESSUAL PENAL QUESTÃO Nº 01 EXMº SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DE TERESINA O Delegado de Polícia da DECCOTERC vem, com o respeito e acatamentos devidos
Leia maisDIREITO PROCESSUAL PENAL
DIREITO PROCESSUAL PENAL Das Provas (Parte II) Profª. Letícia Delgado 10) Extensão do conceito de casa: art. 150, CP e art. 246, CPP. Art. 150, CP [...] 4º - A expressão "casa" compreende: I - qualquer
Leia maisUNIP-Universidade Paulista - Campus Ribeirão Preto. Direito Penal. Geraldo Domingos Cossalter
UNIP-Universidade Paulista - Campus Ribeirão Preto Direito Penal Geraldo Domingos Cossalter Ribeirão Preto Setembro 2013... 1 Geraldo Domingos Cossalter RA B35759-2 Direito Penal Trabalho apresentado ao
Leia maisMaterial Didático de Direito Penal n.5:
[Digite o nome da empresa] Material Didático de Direito Penal n.5: AÇÃO PENAL Produzido por Gisele Alves e Ieda Botelho 14 AÇÃO PENAL De acordo com Cleber Masson (2012, p. 833) a ação penal é o direito
Leia maisPONTO 1: Ilicitude PONTO 2: Das Causas Legais de Exclusão da Ilicitude
1 DIREITO PENAL PONTO 1: Ilicitude PONTO 2: Das Causas Legais de Exclusão da Ilicitude OBS: ADPF 130 revogou totalmente a Lei 5.250/67 (Lei de Imprensa). Hoje aplica-se o CC e o CP nesses casos. STF, HC
Leia maisIMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. Paula Freire 2012
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Paula Freire 2012 Improbidade... terminologia Corrupção administrativa. Improbidade é sinônimo de imoralidade administrativa? Não. Improbidade é espécie de imoralidade e é mais
Leia maisCondições da Ação Penal -Possibilidade jurídica do pedido A pretensão do autor deve referir-se a providência admitida pelo direito objetivo. Para que
AÇÃO PENAL Ação é o direito subjetivo de se invocar do Estado- Juiz a aplicação do direito objetivo a um caso concreto. Tal direito é público, subjetivo, autônomo, específico, determinado e abstrato (TOURINHO
Leia mais