X Legislatura Número: 15 IV Sessão Legislativa (2014/2015) Quinta-feira, 27 de novembro de 2014 REUNIÃO PLENÁRIA DE 27 DE NOVEMBRO

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa X Legislatura Número: 15 IV Sessão Legislativa (2014/2015) Quinta-feira, 27 de novembro de 2014 REUNIÃO PLENÁRIA DE 27 DE NOVEMBRO Presidente: Exmo. Sr. José Miguel Jardim de Olival Mendonça Secretários: Exmos. Srs. Rui Miguel Moura Coelho Ana Mafalda Figueira da Costa Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 11 horas e 55 minutos. PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Iniciou-se este período com a apreciação da proposta de Decreto Legislativo Regional intitulada Estabelece o regime de atribuição de autorização especial de trânsito na via pública de veículos destinados a participar em eventos de natureza cultural, recreativa ou desportiva, apresentada com processo de urgência (aprovado). Usaram da palavra, a diverso título, no debate, além da Sra. Secretária Regional da Cultura, Turismo e Transportes (Conceição Estudante), os Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), Raquel Coelho (PTP), Carina Ferro (PS), Isabel Torres (CDS/PP), Paulo Fontes (PSD) e José Manuel Coelho (PTP). Submetida à votação, na generalidade, a proposta foi aprovada. No âmbito da especialidade, foi presente à Mesa uma proposta de alteração, apresentada pelo PSD, a qual foi aprovada após uma intervenção do Sr. Deputado Paulo Fontes (PSD). Em votação na especialidade e em votação final global o diploma foi aprovado. - Por fim, e relativamente à proposta de Decreto Legislativo Regional, intitulada Aprova o regime jurídico geral da concessão de serviço urbano de transporte rodoviário coletivo de passageiros no Funchal apresentada com processo de urgência, intervieram o Sr. Deputado Edgar Silva (PCP) e a Sra. Secretária Regional da Cultura, Turismo e Transportes (Conceição Estudante). A continuação da discussão desta proposta ficou agendada para uma próxima Sessão Plenária. O Sr. Presidente declarou encerrada a Sessão às 12 horas e 50 minutos.

2 Pág. 2 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Bom dia, Sras. e Srs. Deputados. Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos de Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Ana Maria de Gouveia Serralha Bruno Miguel Velosa Freitas Pimenta Macedo Edgar Alexandre Garrido Gouveia Élvio Manuel Vasconcelos Encarnação Emanuel Sabino Vieira Gomes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos José António Coito Pita José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Lino Tranquada Gomes José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Savino dos Santos Correia Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Miguel José Luís de Sousa Nivalda Nunes Silva Gonçalves Roberto Paulo Cardoso da Silva Rui Miguel Moura Coelho Vânia Andrea de Castro Jesus Vicente Estevão Pestana CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS/PP) António Manuel Lopes da Fonseca José Lídio Figueira Aguiar José Manuel de Sousa Rodrigues José Roberto Ribeiro Rodrigues Lino Ricardo Silva de Abreu Luísa Isabel Henriques Gouveia Maria Isabel Vieira Carvalho de Melo Torres Mário Jorge de Sousa Pereira Martinho Gouveia da Câmara PARTIDO SOCIALISTA (PS) Ana Carina Santos Ferro Fernandes Avelino Perestrelo da Conceição Carlos João Pereira Maximiano Alberto Rodrigues Martins Vítor Sérgio Spínola de Freitas PARTIDO TRABALHISTA PORTUGUÊS (PTP) José Manuel da Mata Vieira Coelho Raquel da Conceição Vieira Coelho PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Freitas Gomes Silva PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA (PND) Hélder Spínola de Freitas PARTIDO PELOS ANIMAIS E PELA NATUREZA (PAN) Agnes Suzzie Freitas MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) Roberto Paulo Ferreira Vieira Srs. Deputados, declaro aberta a Sessão. Eram 11 horas e 55 minutos. Sr. Deputado Paulo Fontes, é para que efeito? O SR. PAULO FONTES (PSD):- É para fazer um requerimento oral à Mesa.

3 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Tem a palavra, Sr. Deputado. O SR. PAULO FONTES (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sra. Secretária Regional, na sequência da aprovação, ontem, em Plenário, do Projeto de Resolução que Recomenda o não aumento da subvenção aos partidos com base no valor da atualização do salário mínimo em vigor, venho, em nome do Grupo Parlamentar do PSD e da Mesa da Assembleia, requerer a retirada do ponto 3 da nossa ordem de trabalhos de hoje, que é a apreciação e votação do Projeto de Resolução, intitulado Plano de Atividades e de Orçamento da Assembleia Legislativa da Madeira, para que o mesmo seja devolvido ao Conselho de Administração, para que possa fazer as retificações necessárias fazer e deixá-lo em consonância com aquilo que está estipulado no Plano e no Orçamento da Região Autónoma para Aparte inaudível do Sr. Edgar Silva (PCP). Mais me permitia também requerer, que este diploma fosse agendado para o dia 12 de dezembro, após a votação final do diploma que aprova o Orçamento e o Plano da Região Autónoma da Madeira, em sessão plenária própria, para a discussão e aprovação também do Plano de Atividades e Orçamento da Assembleia Legislativa da Madeira. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Srs. Deputados, vou colocar à votação o requerimento oral. Submetido à votação, foi aprovado com 30 votos a favor, sendo 23 do PSD e 7 do CDS/PP, 7 votos contra, sendo 5 do PS, 1 do PCP e 1 do MPT e 3 abstenções, sendo 1 do PTP, 1 do PND e 1 do PAN. E vamos entrar, então, na nossa ordem de trabalhos. ORDEM DO DIA E temos como ponto 1, a apreciação da proposta de Decreto Legislativo Regional intitulada Estabelece o regime de atribuição de autorização especial de trânsito na via pública de veículos destinados a participar em eventos de natureza cultural, recreativa ou desportiva, apresentada com processo de urgência. Consta do seguinte: Sua Excelência O Senhor Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira Excelência: O Governo Regional da Madeira vem requerer nos termos dos artigos 233.º, 234.º n.º 1 e 235.º alíneas a), b) e d), do Regimento da Assembleia Legislativa da Madeira, a apreciação, com Processo de Urgência, da Proposta de Decreto Legislativo Regional, que Estabelece o regime de atribuição de autorização especial de trânsito na via pública de veículos destinados a participar em eventos de natureza cultural, recreativa ou desportiva, aprovada em Conselho de Governo de 18 de setembro de 2014, com os seguintes requisitos: a) Dispensa do prazo previsto no artigo 145.º; b) Dispensa do exame em Comissão; b) Dispensa do envio à Comissão para redação final. Apresento a Vossa Excelência os meus cumprimentos, com toda a consideração. O Presidente do Governo Regional da Madeira, Ass.: Alberto João Jardim.- Está à discussão a deliberação da urgência. E pergunto ao MPT se deseja intervir na deliberação da urgência? O SR. ROBERTO VIEIRA (MPT):- Prescindo, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Prescinde. O PAN deseja intervir? A SRA. AGNES FREITAS (PAN):- Prescindo, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Prescinde. O PND deseja intervir? O SR. HÉLDER SPÍNOLA (PND):- Prescindo, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Também prescinde. O PCP deseja intervir? O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Sim, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Tem a palavra, Sr. Deputado. Pág. 3

4 O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nada efetivamente de substancial justifica o recurso ao processo de urgência para este diploma. Se há situação concreta onde o processo de urgência é claramente fraudulento, é este processo, porque esta iniciativa deveria, do ponto de vista regimental, decorrer do processo ordinário na iniciativa legislativa, e não há um único fundamento, até agora tornado público, a não ser que ainda, entretanto, o Governo nos surpreenda, ou o PSD, com algum argumento, de facto, substancial que justifique a urgência desta iniciativa e todo o expediente de exceção que está associado ao processo de urgência, mas nada justifica, a não ser uma intenção claramente fraudulenta, de fazer batota com dezenas de iniciativas que estão a aguardar agendamento neste Parlamento e não o são, porque esta, fraudulentamente, vai passar à frente. Pág. 4 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado. O PTP deseja intervir? A SRA. RAQUEL COELHO (PTP):- Sim, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Tem a palavra, Sra. Deputada. A SRA. RAQUEL COELHO (PTP):- Obrigada, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, portanto, esta proposta, como o próprio nome indica, visa uma atribuição especial e temporária para a circulação de veículos em eventos culturais e desportivos. Não sei como é que se traz um diploma deste tipo com processo de urgência, até questiono a legalidade deste diploma, agora, sim, seria urgente, por exemplo, trazer a esta Assembleia a necessidade do Governo Regional indemnizar as vítimas do 20 de fevereiro, quando caiu a grua na sua casa, no Sítio do Laranjal, porque essas vítimas até o dia de hoje ainda não receberam, neste caso os familiares das vítimas, ainda não receberam qualquer indemnização. Sim, seria importante trazer, aqui, a este Parlamento, a necessidade do Dr. Alberto João Jardim, do Governo Regional pegar em 100, 200 mil euros da Lei de Meios e indemnizar os familiares das vítimas com a queda da grua no 20 de fevereiro. Isso, sim, seria importante trazer a este Parlamento, em vez destas tretas, como a Sra. Secretária vem aqui trazer. Muito obrigada. O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PTP):- Muito bem! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sra. Deputada. O PS deseja intervir? A SRA. CARINA FERRO (PS):- Sim, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Tem a palavra, Sra. Deputada. A SRA. CARINA FERRO (PS):- Muito obrigada, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, Sra. Secretária, este diploma peca um pouco por ser tardio, até porque, à parte dos carros alegóricos, há uma questão que tem a ver com as viaturas de competição, com as viaturas desportivas, e esse, sim, esse, sim, é o seu grande pecado capital na questão da legalização, porque é um desporto que é atualmente um desporto de massas na Região Autónoma da Madeira, é um desporto que é reconhecido mundialmente como um desporto de competição, e falo especificamente do rali, sabe perfeitamente que existe aqui uma prova, que é o Rali Vinho Madeira, que move muitas pessoas, é uma parte do seu cartaz turístico na Região Autónoma da Madeira e, infelizmente, eu gostaria de saber Uma voz:- Estamos no processo de urgência! A ORADORA:- Já lá vamos! Sobre a urgência deste diploma, eu não percebi se vem cá por causa dos carros alegóricos, se vem cá para resolver a questão das viaturas de competição, mas, a esse respeito, eu tenho algumas dúvidas sobre a sua atuação, porque este desporto, que é um desporto que é reconhecido mundialmente, é um desporto que é totalmente ilegal na Região Autónoma da Madeira e é um desporto que não tem sido respeitado, nem pela sua Secretaria, nem pelos seus antecessores, nem por este Governo Regional. E, como tal, nós seremos favoráveis à discussão da urgência deste diploma, por uma questão muito simples, que é: neste momento há viaturas que estão totalmente ilegais perante a lei e, para conseguirem ser respeitados pelas entidades competentes de fiscalização, como plasma aqui neste diploma, para serem respeitados, Sra. Secretária, sabe tão bem quanto eu que existem formas de contornar a lei que neste momento só vêm prevaricar aquela que é a imagem do desporto de competição mais conhecido em termos de viaturas desportivas, que é o rali, o campeonato regional.

5 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sra. Deputada. A ORADORA:- Já termino, Sr. Presidente. O campeonato regional peca pela ilegalidade, estes pilotos são tratados muitas vezes como bandidos e, por isso mesmo, tão só por isso, Sra. Secretária, nós vamos votar a favor da urgência deste diploma. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sra. Deputada. O CDS/PP deseja intervir? A SRA. ISABEL TORRES (CDS/PP):- Sim, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Tem a palavra, Sra. Deputada. A SRA. ISABEL TORRES (CDS/PP):- Sra. Secretária, Sras. e Srs. Deputados, pois, em relação ao CDS, nós entendemos que este diploma é urgente, porque visa regulamentar e, portanto, legislar sobre uma atividade que é muito importante, que é a atividade desportiva relacionada com os automóveis, portanto, com o automobilismo, e, como a Sra. Deputada Carina também já teve a oportunidade de dizer, o CDS também concorda que a prova, nomeadamente o Rali Vinho Madeira, é uma prova que tem projeção no exterior, no estrangeiro, e que é, embora alguns não considerem, é também um bom cartaz turístico. E, portanto, nós consideramos que este diploma é importante ser discutido e igualmente é importante para poder também, de certa forma, dar outra capacidade de mobilidade aos carros alegóricos dos cortejos, do Carnaval e da Festa da Flor. Penso que peca um pouco por tardio e também, deixe-me, Sra. Secretária, dizer que, para nós, CDS, entendemos que é urgente, mas este diploma foi aprovado em Conselho de Governo a 18 de setembro e chega aqui, à Assembleia, para ser discutido, quase, ou mais de dois meses depois. Nós vamos votar favoravelmente a urgência, mas temos aqui alguns pontos nos quais não concordamos. E permita-me já dizer o seguinte, Sra. Secretária, que vamos, depois, em sede de especialidade, falar: propúnhamos um alargamento do prazo dessa licença especial, à semelhança do que foi decidido no Conselho de Ministros para os carros, os veículos de provas desportivas, que é 48 horas antes e 48 horas depois do evento. Creio que isso facilitaria a vida, não só aos pilotos dos ralis, mas também àqueles carros, que são os carros alegóricos. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sra. Deputada. O PSD deseja intervir? O SR. PAULO FONTES (PSD):- Sim, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Tem a palavra, Sr. Deputado. O SR. PAULO FONTES (PSD):- Obrigado, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, Sra. Secretária Regional, eu penso que as intervenções que nos antecederam já justificam a urgência, portanto, não me vou alongar muito mais. Os próprios deputados, nas suas intervenções, justificaram que este diploma é urgente, é urgente pela necessidade que há de regulamentar, pelo menos, a este nível, e na Região, a circulação deste tipo de viaturas que não estão conformes com o livrete, não tem nada a ver com a segurança da viatura, não estão conformes com as suas características originais. Apartes inaudíveis do Sr. Edgar Silva (PCP). E quero-vos dizer que este diploma só está aqui na Assembleia Legislativa da Madeira, porque o Governo da República, desde 2002, e eu conheço bem o processo, desde 2002 que tinha um projeto para resolver este problema e até hoje não resolveu, só foi a Conselho de Ministros, aprovado em Conselho de Ministros há pouco mais de um mês e, portanto, eu acho toda a necessidade e urgência em fazermos desde já a aprovação deste diploma, de circulação deste tipo de viaturas na Região Autónoma da Madeira. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado. Srs. Deputados, vou colocar à votação a deliberação da urgência. Submetida à votação, foi aprovada com 34 votos a favor, sendo 22 do PSD, 7 do CDS/PP e 5 do PS e 6 votos contra, sendo 2 do PTP, 1 do PCP, 1 do PND, 1 do PAN e 1 do MPT. Está à discussão, na generalidade, o diploma. Sra. Secretária Regional para uma intervenção, tem a palavra. Pág. 5

6 A SRA. SECRETÁRIA REGIONAL DA CULTURA, TURISMO E TRANPORTES (Conceição Estudante):- Obrigada, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a realização dos eventos de natureza cultural, de animação turística e provas desportivas de automóveis encontra-se penalizada por algumas indefinições no que respeita à circulação dos veículos automóveis que neles participam e que, sendo objeto de transformação, deixam de se coadunar com as tipologias e requisitos gerais exigíveis para a circulação rodoviária. Perante esta realidade, desenhou-se uma solução legal que faz o enquadramento destas situações e que para elas cria uma autorização excecional e temporária que viabiliza a utilização dos atrás mencionados veículos. Com esta proposta de Decreto Legislativo Regional o Governo, através desta Secretaria, define as obrigações subjacentes às autorizações que serão concedidas, as características dos veículos e o uso que eles devem ter, e estabelece as sanções e coimas, definindo os responsáveis pelas mesmas em caso de violação. Queremos, assim, consagrar na lei regras claras que viabilizam e promovem a existência dos eventos, quer desportivos, quer de animação sociocultural e turísticos, cuja importância e impacto económico na Região são sobejamente conhecidos, garantindo simultaneamente a segurança das pessoas e dos bens em causa. Muito obrigada, Sr. Presidente. Pág. 6 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sra. Secretária. Sra. Deputada Carina Ferro para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. A SRA. CARINA FERRO (PS):- Muito obrigada, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, Sra. Secretária, há aqui uma questão que eu creio que é sintomática na governação do PSD. Primeiro, o Governo sabe que há um problema, sabe que está mal, sabe que pode resolver o problema, mas falta-lhe a vontade política. Este ano, por coincidência, sobram-lhe as promessas para o futuro, mas falta-lhe, efetivamente, a vontade política para resolver questões que já vêm de muitos anos. E digo-lhe isto, porquê? Sra. Secretária, o diploma que nos traz aqui, em particular sobre o desporto automóvel, tem aquilo que eu chamo uma prenda envenenada, ou, se quiserem, uma pescadinha de rabo na boca. Diz aqui: confere o direito ao veículo de circular nas vias públicas situadas na Região Autónoma da Madeira no período compreendido entre as do dia da competição destinado às verificações técnicas e documentais até às do dia do fim da prova.. Muito bem! Mas no artigo seguinte diz: após aprovação em inspeção extraordinária de verificação é que pode atribuir autorização especial. E eu fico sem perceber, Sra. Secretária, como é que (e já vou às questões dos incumprimentos, ou a isenção de cumprimento, neste caso), há aqui uma questão que eu gostava que nos esclarecesse, porque eu não consigo perceber como é que estes carros vão circular a partir das 7 horas da manhã, antes de chegarem aos sítios de competição, aos parques de competição, mas como é que eles vão circular sem inspeção? Porque aqui diz que só têm autorização especial após a inspeção extraordinária. E eu gostava de saber, gostava que me dissesse, quando é que se vai fazer a inspeção extraordinária destas viaturas? E porque é que estas horas que estão aqui definidas não contemplam aquilo que é contemplado neste momento a nível nacional? Mais lhe pergunto, Sra. Secretária, explique-me, por favor, como é que faz aqui uma isenção de cumprimento O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sra. Deputada. A ORADORA:- Termino já, Sr. Presidente. de matrícula, da consonância com as características que estão no livrete, na inspeção periódica, mas obriga estes carros a terem um seguro para poderem ter autorização especial? Neste momento, assume o lugar de Secretária a Sra. Vânia Andrea de Castro Jesus. Portanto, explique-me lá, como é que uma viatura, que neste momento vê as matrículas canceladas, não tem inspeção periódica, pode sequer solicitar um seguro, quando sabe perfeitamente que nenhum destes pilotos consegue ter um seguro pelas vias legais normais para conseguir viabilizar uma autorização especial, como consta neste diploma? O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sra. Deputada. Sra. Secretária Regional para responder, tem a palavra. A SRA. SECRETÁRIA REGIONAL DA CULTURA, TURISMO E TRANPORTES (Conceição Estudante):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não vejo qualquer contradição naquilo que está estabelecido no diploma, e devo dizer que a inspeção extraordinária é solicitada pelo condutor, ou pelo responsável pelo veículo, e terá que ser feita, naturalmente, antes, porque é uma inspeção extraordinária, antes do veículo circular a partir das 7 horas da manhã, que poderá ser feito a qualquer momento, desde que o carro esteja transformado e que solicite a sua inspeção. A SRA. CARINA FERRO (PS):- Vai a reboque!? A ORADORA:- Não, não vai a reboque, o inspetor vai lá, como tem ido nas situações Aparte inaudível da Sra. Carina Ferro (PS). Com certeza que sim, vai onde o carro estiver e não há qualquer dificuldade em executar esse procedimento, até porque os carros normalmente têm os seus postos de preparação identificados. Não há qualquer dificuldade material de execução desta faculdade! No que diz respeito ao seguro, é talvez uma das razões que levou mais tempo para que este diploma, e é uma das suas questões iniciais, na sua anterior intervenção, para garantir que este diploma tinha viabilidade, porque, efetivamente,

7 não íamos deixar, nem íamos propor qualquer medida que não pudesse ter garantida à partida que o seguro era viável nestas circunstâncias. E as condições foram, de alguma forma, negociadas e esclarecidas com o Instituto de Seguros de Portugal, em que a partir do momento em que houvesse a previsão legal desta autorização extraordinária, o Instituto de Seguros de Portugal está na disponibilidade de fazer os seguros que importa fazer e que têm que ser feitos para garantir a responsabilidade, quer pessoal, quer contra terceiros. Aparte inaudível da Sra. Carina Ferro (PS). Uma das dificuldades que existia exatamente para que este diploma pudesse ter surgido, era a garantia de que a situação do seguro estava plenamente viabilizada e que se podia pôr em execução. Isso finalmente foi conseguido e, a partir do momento em que foi conseguido, nós considerámos que tínhamos condições para apresentar o diploma, porque apresentar um diploma sem ter a garantia que o seguro fosse feito, não tinha qualquer sentido, nem valeria a pena! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sra. Secretária. Sr. Deputado José Manuel Coelho para uma intervenção, tem a palavra. O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PTP):- Obrigado, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, Sra. Secretária do Grupo Sousa, Eu queria saudar esta iniciativa aqui apresentada pelo Sr. Paulo Fontes, o Sr. Vice-Presidente da Assembleia. E só lamento que o Sr. Vice-Presidente da Assembleia não se tivesse candidatado à liderança do PSD, porque muito precisamos da sua ajuda. E sabem porquê? Ainda está a tempo, o Sr. Vice-Presidente Paulo Fontes, de apresentar a sua candidatura. É porque eu sei que se ele apresentar a sua candidatura, a sua candidatura vai sair vencedora e o turismo da Madeira vai ficar a ganhar, porque, em vez de nós termos um rali por ano, vamos ter sete ralis na Região Autónoma da Madeira. Muito obrigado. O SR. JOSÉ PRADA (PSD):- Oito! Oito! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado. Srs. Deputados, chegou à Mesa um requerimento da autoria do Grupo Parlamentar do PSD, com uma caligrafia que, enfim, muito bem estilizada, mas que eu não consigo ler, e pedia ao autor que lesse, para que nós compreendêssemos o que está escrito. É letra de médico, quase! O SR. PAULO FONTES (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu, por acaso, tive o cuidado de fazê-lo em maiúsculas para ser percetível, mas rapidamente leio. Talvez com alguma alta velocidade! Mas desde já é uma proposta de alteração ao artigo 3.º Veículos que participam em prova desportiva automóvel, em que o Grupo Parlamentar do Partido Social-Democrata propõe a alteração do disposto no n.º 3, que passa a ter a seguinte redação: 3- A autorização especial de trânsito a que se refere o n.º 1 confere o direito ao veículo de circular nas vias públicas situadas na Região Autónoma da Madeira no período compreendido entre as 48 horas antes do início da competição e as 48 horas após o final da prova. Esta proposta de alteração, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, vem na sequência do que disse a Sra. Deputada Carina Ferro também. O diploma a nível nacional, que já está aprovado, já contempla as 48 horas e é para ficar em consonância com o diploma nacional. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito bem. Depois, quando chegar a altura da discussão na especialidade, V. Exa. expande-se mais na justificação. Sra. Deputada Carina Ferro para uma intervenção, tem a palavra. A SRA. CARINA FERRO (PS):- Muito obrigada, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, Sra. Secretária, eu tenho algumas dúvidas em relação a este diploma, até porque, como sabe, este diploma não vem resolver o problema que existe, o que este diploma vem fazer, é obrigar as entidades competentes a fechar os olhos temporariamente a um problema que vai persistir. E quando lhe digo isto, digo-lhe uma coisa, que é: estes carros vão continuar ilegais, estes carros vão continuar a não passar na inspeção periódica, vão continuar a correr o risco de verem as suas matrículas canceladas, porque não passam Pág. 7

8 na inspeção periódica e porque não podem ter o seguro, só têm o seguro para as provas especiais para as quais estejam inscritos e, como tal, este seu diploma vem resolver, temporariamente, um problema que vai persistir ao longo dos anos e, como tal, não resolve a essência da questão. Se o diploma nacional resolve, é outra questão, o que podia ter feito aqui, e foi isso que lhe disse há pouco, que lhe falta a vontade política, é fazer bem o seu trabalho e resolver esta questão, evitando que persista um problema de ilegalidade destes pilotos e deste desporto de competição. E tenho algumas dúvidas ainda em relação ao diploma. Eu não percebo é, como é que a Direção Regional de Transportes Terrestres tem competências para isentar o cumprimento da lei!? E eu gostava que me explicasse, como é que esta Direção Regional, que não tem competências para atribuir as matrículas provisórias, tem competências para isentar do cumprimento da lei a estes pilotos!? Pág. 8 Mais lhe digo, Sra. Secretária! A Direção Regional, como sabe há aqueles pilotos que tentam contornar a lei e legalizar as viaturas com matrículas estrangeiras e assim evitar aquilo que tem acontecido com as matrículas portuguesas e serem cancelados, a Direção Regional não tem competências para cancelar, ou mandar cancelar as matrículas das viaturas estrangeiras, mas, por incrível que pareça, já tem para isentar as viaturas estrangeiras, com matrículas estrangeiras, já pode permitir que esses também sigam o incumprimento da lei. E, portanto, Sra. Secretária, há aqui questões que eu não consigo perceber. Como é que para si resolver parcialmente um problema, e nem é parcialmente, é temporariamente e de forma muito pontual, um problema que há de persistir!? Não está em causa a segurança destes veículos de competição, o que está em causa é que, perante a lei, havendo denúncias, estes pilotos são muitas vezes perseguidos, porque não têm o carro legal, não por falta de vontade, mas porque a lei, porque a Direção Regional não lhes permite viabilizar as viaturas e não lhes permite estarem de acordo com a lei. E, como tal, eu não consigo perceber, como é que me apresenta um diploma aqui, e nos apresenta aqui um diploma em processo de urgência, como se fosse a salvação do desporto de competição da Madeira em termos de viaturas desportivas, mas a verdade é que há ilegalidades. E eu nem sequer vou começar a elencar as ilegalidades que podem surgir no processo de legalização destas viaturas e destes pilotos, porque sabe, tão bem quanto eu, que há matrículas canceladas, são 48 desde que a lei existe, 48 matrículas canceladas, mas, por obra divina, há 3 que agora estão reativadas. E, para serem reativadas, têm que ir à inspeção periódica. Agora, pergunto-lhe eu: se a lei ainda não foi aplicada, como é que surgem matrículas, que estavam canceladas, foram reativadas? E, portanto, eu nem sequer vou mencionar quais são, porque não interessa O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Não interessa!? A SRA. RAQUEL COELHO (PTP):- Interessa! A ORADORA:- interessa, sim, que estes pilotos, que são privados, é um investimento de privados O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sra. Deputada. A ORADORA:- Termino já, Sr. Presidente. não é algo financiado pelo Governo Regional, salvo o Rali Vinho Madeira, são investimentos de privados que têm paixão por um desporto que neste momento é totalmente desrespeitado e, face a isto, isto parece uma anedota para estes pilotos na Região! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sra. Deputada. Sr. Deputado Edgar Silva para uma intervenção, tem a palavra. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sra. Secretária, cada vez está mais claro que existem aspetos que davam pleno fundamento à não urgência deste diploma, porque há aspetos que tinham que ser alvo de audição, requeriam um processo cuidado, de análise, de apuramento, até de redação na própria comissão, porque há aspetos técnicos, há aspetos de enquadramento operacional que, pela via do processo de urgência, incorrerão, todo o processo legislativo, em situações, não só de ambiguidade, mas de autêntica aldrabice. Por exemplo, no artigo 1.º, no âmbito de aplicação deste diploma, este diploma cria um conjunto de exceções, exceciona um conjunto de exigências que são requeridas à generalidade das viaturas, mas estas viaturas quais são as viaturas? São também todas estas de rali, ao abrigo daquelas que se encontram, não só para o Rali Vinho Madeira, mas ao longo de todo o calendário do desporto automóvel ao longo do ano, e são, as viaturas que ficam abrangidas, aquelas que não utilizam, ou raramente utilizam a via pública. Quais são essas viaturas, este conceito de delimitação da abrangência? As viaturas que não utilizam, ou raramente utilizam a via pública! Este conceito, do ponto de vista da precisão do âmbito de aplicação, é extraordinário. Isto é surrealista! Como é que se pode querer abranger todas as viaturas que não utilizam Aparte inaudível. Utilizam, ou não utilizam?

9 todas as viaturas que não utilizam a via pública, ou raramente utilizam a via pública? Dois conceitos contraditórios em si mesmo e um anulando o outro. Não utilizam a via pública. Portanto, excluem todas, e depois abre tudo, aquelas que raramente utilizam a via pública, ou seja, o que é o raramente utilizam? É à segunda, terça, quarta, quinta e sexta? É só naqueles dias? Não! O âmbito é ao longo do ano, isto aplica-se a todas as viaturas, ficam isentas de inspeção, isentas de um conjunto de outras exigências operacionais, de exigências logísticas para a sua atividade, para a sua circulação na via pública, aplica-se a todas as viaturas que nunca usam a via pública, ou raramente usam a via pública. Este âmbito é desastroso! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Ou seja, para além de outras questões já devidamente aqui colocadas, devidamente fundamentadas, isto está, em todo o processo, condicionado por imprecisões concetuais, com implicações técnicas operacionais e logísticas que criam situações de inaceitável desigualdade, de privilégio inaceitável e isto, tal como está, não pode merecer, da parte do Parlamento, aceitação. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado Paulo Fontes para uma intervenção, tem a palavra. O SR. PAULO FONTES (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sra. Secretária Regional, permitam-me duas ou três referências a algumas afirmações que aqui foram feitas e que não têm consistência nenhuma, nem podem ser argumento para aquilo que aqui está a ser discutido. Estamos aqui a discutir a utilização de viaturas na via pública e a sua circulação, e a Sra. Deputada Carina Ferro, e posso-lhe dizer, desde já, e a todos os Srs. Deputados, que a Direção Regional de Transportes Terrestres, como a Direção Geral, a antiga Direção Geral, agora o Instituto de Mobilidade Terrestre, têm competência para passar licenças provisórias de circulação. A SRA. CARINA FERRO (PS):- Quais!? O ORADOR:- A Sra. Deputada vai tantas vezes na estrada, e vê um carro de características não normais, iguais aos que andam na via pública, e que levam, por exemplo, uma mota da polícia à frente. A essa viatura foi pedido um requerimento especial, uma autorização especial para circular no troço tal, das tantas às tantas horas, e que, portanto, vai ser acompanhada, no caso de necessitar de ser acompanhada. E aqui, o que se está a falar, estamos a falar também deste tipo de viaturas. E não se confunda aquilo que o Sr. Deputado Edgar Silva estava a confundir, com o raramente e que circulam na via pública. É preciso Aparte inaudível do Sr. Edgar Silva (PCP). É preciso que tenham atenção àquilo que está aqui. Temos aqui um diploma que é apenas e só para a circulação das viaturas nas vias públicas da Região Autónoma da Madeira, não se está aqui a falar de atribuição de matrículas, não se está aqui a falar de inspeções, não se está aqui a falar da circulação desse tipo de viaturas e seguros. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Também! O ORADOR:- Sr. Deputado, eu quero-lhe dizer, para que fiquemos devidamente esclarecidos, há um diploma que estava há dez anos, há mais de dez anos, e do qual eu também participei, há mais de dez anos no Governo da República para ser publicado. Esse diploma foi há poucos dias aprovado em Conselho de Ministros e esse diploma, a nível nacional, clarifica todas as situações em relação à atribuição de matrícula, em relação às inspeções, em relação ao seguro e em relação à circulação, portanto, temos um diploma, hoje, vamos ter um diploma, hoje, a nível nacional, que vai fazer o enquadramento geral desta situação. Ao fazer o enquadramento geral, duas situações se põem quando estivermos já com o diploma publicado: primeiro, o Governo Regional, naturalmente, e todos nós vamos ver se aquelas disposições se aplicam na Região Autónoma da Madeira e quais os órgãos competentes da Região Autónoma que vão aplicar. E se o diploma não necessitar de adaptação à Região, o problema fica completamente resolvido, fica completamente resolvido em todas O SR. HÉLDER SPÍNOLA (PND):- Isso ainda complica mais! O ORADOR:- Não complica, não senhor! O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Claro que complica! O SR. HÉLDER SPÍNOLA (PND):- Tem dois sistemas diferentes! O ORADOR:- Não tem dois sistemas diferentes, porque, como eu disse, isto só trata da circulação, e a circulação está igual ao diploma nacional! O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Então, é prematuro! O ORADOR:- Não é prematuro. Não é prematuro! Aparte inaudível do Sr. Edgar Silva (PCP). Pág. 9

10 Sr. Deputado, não é prematuro. Se não temos nada atenção! Eu disse, que no Conselho de Ministro, está há mais de dez anos para ser publicado este diploma, nunca foi publicado. Agora, porque este era um problema mais da Região, era um problema mais da Região, e falando no desporto automóvel é mais da Região, porque eu não queria entrar, não queria estar a singularizar o desporto automóvel, mas posso-lhe dizer que é mais da Região, porque você não vê nenhum veículo de competição, a nível nacional, ser transportado do Porto para o Algarve, ou de Lisboa para Leiria, pelos seus próprios meios, vai de reboque, ou vai em cima de um atrelado, ou vai dentro de um carro. Portanto, eles não fazem esse transporte, porque são muitos quilómetros em via rápida e não utilizam as vias normais, só vão para a prova desportiva, só vão para o circuito. E, portanto, o que é que acontece na Madeira? Como as distâncias são pequenas, não faz sentido nenhum que um rali, se disputando na Ribeira Brava, que o piloto, estando no Funchal, ou estando na Ponta de Sol, não pegue na sua viatura de competição e não se dirija para o local onde vai fazer a prova. E estamos a falar desse trajeto, o que estamos aqui a regulamentar é esse trajeto, é esse período Pág. 10 é só esse período, antes e depois, que é para regressar. E é devidamente fiscalizado! Porque Aparte inaudível do Sr. Edgar Silva (PCP). Oh! Sr. Deputado, para sermos mais claros, porque a partir do momento em que essa viatura entra na prova desportiva, passa na fiscalização e recebe o número, a partir desse momento tem o seguro da prova e pode circular dentro da via que será aquela que será o itinerário da prova, até ter um acidente, ou até parar, ou até ao fim da prova. Portanto, estamos aqui a falar na ida para a competição e no regresso da competição. Estamos a falar, também, nos carros alegóricos, na ida para o evento, no Funchal, vêm do Caniço, vêm da Camacha, vêm de qualquer sítio, até o local, e depois a própria participação no cortejo alegórico, ou no evento. Portanto, Srs. Deputados, não estamos a contrariar nada, estamos a clarificar uma situação que era premente! A Sra. Deputada falou das matrículas, falou do cancelamento das matrículas. Sra. Deputada Carina Ferro, isso não é um problema, não é um problema que vai resolver aqui, nem se resolve com isso. Como a Sra. Deputada sabe, as matrículas são canceladas por os carros não terem inspeção, não tem nada a ver com a circulação. Aparte inaudível da Sra. Carina Ferro (PS). Por não terem inspeção! E os carros não têm inspeção, porquê? Porque são carros transformados, que não estão de acordo com as suas características de livrete, portanto, quando vão à inspeção, uma inspeção normal olha para o livrete e diz: O carro tem 5 lugares, tem um banco atrás e claro que o carro, quando chega ali, as suas características não estão de acordo, portanto, não passa na inspeção. Mas a Sra. Deputada sabe muito bem que essas viaturas e essas pessoas também, quando diz que há situações menos conformes, não! Esses carros permitem que os proprietários coloquem os bancos, coloquem aquilo que é característica do veículo, vão à inspeção, conseguem a inspeção e têm o problema resolvido, só aqueles que estão mesmo, que não é possível fazer isso, é que têm essa situação, mas essa situação, como eu lhe disse, o diploma nacional já resolve. Portanto, não vamos estar agora Aparte inaudível da Sra. Carina Ferro (PS). Eu compreendo, mas não vamos estar agora a levantar um problema, a colocar aqui um problema num diploma que vem facilitar aquilo que é mais urgente, aquilo que é, de facto, o que é vital para a maior parte destes automóveis circularem na via pública, se levantar o problema da matrícula, se levantar o problema da inspeção, se levantar o problema do seguro, quando isso está devidamente enquadrado no diploma nacional. E quando o diploma for publicado, nós vamos atender à circunstância se ele será adaptado à Região Autónoma, de acordo com as especificidades próprias da Região, de acordo com os organismos da Administração Pública Regional, ou se o diploma nacional se aplica pura e simplesmente cá, na Madeira e, portanto, a partir daquele momento temos o problema resolvido e a solução está resolvida. Permitam-me só, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sra. Secretária Regional, dizer que a proposta que está, de alteração, depois, na especialidade, é precisamente para colocar o aspeto de circulação, que tem o diploma a nível nacional, em consonância com o aspeto de circulação a nível regional. Portanto, os veículos desportivos podem circular 48 horas antes do início da prova e 48 horas depois do início da prova, respeitando toda a circulação e com todas as normas e fiscalizações que estão previstas no diploma nacional e que estão aqui também previstas. E, portanto, vos dizer claramente que aqui há uma situação que as pessoas dizem, os carros estão diferentes. O problema das inspeções tem a ver com segurança, o problema das verificações nos ralis tem a ver com a segurança dos automóveis, tem a ver com a segurança dos concorrentes, tem a ver com a segurança das pessoas que estão a assistir, portanto, o que é visto, revisto, e onde esses veículos têm muito mais o acento tónico nessa revisão é no aspeto de segurança. Portanto, em relação à circulação na via pública, eu diria, com toda a naturalidade e com a certeza, que esses veículos estão muito mais seguros do que a maioria daqueles veículos que circulam na via pública. Portanto, por esta razão, acho que o diploma deve ser aprovado e deve merecer o voto de todos os Srs. Deputados nesta Casa!

11 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado. Sra. Deputada Isabel Torres para uma intervenção, tem a palavra. A SRA. ISABEL TORRES (CDS/PP):- Muito obrigada, Sr. Presidente. Sra. Secretária, Sras. e Srs. Deputados, tal como já tive oportunidade de referir no processo de urgência, o CDS continua a entender que esta é uma proposta positiva e que vem resolver e dar resposta a um conjunto de situações que estavam pendentes e que não havia um regime jurídico que os tornasse, de forma legal, a poderem circular. Entendemos que há aqui dois tipos de veículos completamente diferentes: os veículos que estão direcionados para as provas desportivas, que são veículos normalmente rápidos, são veículos de velocidade; e outro tipo de veículos, que são os veículos alegóricos, dos cortejos, da Festa da Flor e do Carnaval. E esses também nos preocupam, Sra. Secretária, e temos algumas dúvidas em relação aos carros alegóricos. Em relação aos carros desportivos e às provas desportivas, não só o Rali Vinho Madeira, mas também o campeonato regional de ralis, creio que isto vem dar a resposta. E o Sr. Deputado Paulo Fontes já teve a oportunidade, como era de esperar, de nos esclarecer e de esclarecer uma dúvida que era nossa e que era, se a legislação que vamos aqui, hoje, aprovar, vai depois estar em consonância com a legislação nacional!? Já vamos aqui fazer uma alteração que eu tinha também falado no processo de urgência, que era precisamente as 48 horas antes e as 48 horas depois do evento. Creio que isso vem facilitar! E uma vez que há o compromisso do Governo, que depois haverá uma adequação apenas para as entidades regionais poderem estar em consonância com aquela que vai ser a lei nacional, creio que este diploma não levanta muitas questões, nem muitas divergências. Relativamente aos pilotos, poderão, assim, facilmente circular, porque, e eu volto a falar, e o Deputado Paulo Fontes também já falou nisso, o que é necessário é ter uma licença para poder circular, é necessário, um carro só pode circular quando está vistoriado e tem inspeção feita, caso contrário não pode, e não só para circular, mas também para ter o seu seguro. O seguro. E isso é um aspeto que nos parece que é importante Aparte inaudível do Sr. Edgar Silva (PCP). e esse aspeto é também importante, Sra. Secretária, para os carros alegóricos, porque os carros alegóricos fazem percursos, creio que um pouco, enfim, longos, deve variar, portanto, se vêm de Câmara de Lobos, se vêm de Machico, se vêm doutro sítio qualquer, mas a verdade é que já vêm bem modificados e têm também um porte completamente diferente dum carro de rali, não é? E, portanto, creio que esse aspeto ficará também salvaguardado aqui, embora tenhamos algumas dúvidas quanto ao seguro, porque, Sra. Secretária, nós já temos cortejos, da Flor e do Carnaval, há muitos anos e só agora é que trazem aqui este diploma para Aparte inaudível da Sra. Secretária Regional da Cultura, Turismo e Transportes (Conceição Estudante). Está o seguro assegurado, mesmo que houvesse algum acidente, com algum dos participantes, ou com alguém que estivesse a assistir, portanto, essa situação estava assegurada, então, vem isto aqui reforçar e dar uma maior mobilidade a esses carros, antes do evento e a seguir ao evento. Creio que nós, enfim, vamos votar, como era esperado e de acordo já com a minha intervenção, vamos votar favoravelmente, entendemos que este é um diploma que é positivo, que vem dar resposta, não só às provas desportivas, mas também aos veículos ligados aos cortejos alegóricos e, uma vez que já foi assegurado, também aqui pela Sra. Secretária, que tinham tido o cuidado de contactar com o Instituto de Seguros de Portugal para saber se este regime jurídico era abrangido e se era respeitado pelas seguradoras, creio que, com segurança, podemos aprovar este diploma. Muito obrigada. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sra. Deputada. Não havendo mais inscrições, vou colocar à votação, na generalidade, o diploma. Submetido à votação, foi aprovado com 27 votos a favor, sendo 21 do PSD e 6 do CDS/PP e 11 abstenções, sendo 5 do PS, 2 do PTP, 1 do PCP, 1 do PND, 1 do PAN e 1 do MPT. Srs. Deputados, vamos passar à discussão na especialidade. E como já foi referido, há uma proposta de alteração, da autoria do Grupo Parlamentar do PSD, ao artigo 3.º. Está à discussão. Sr. Deputado Paulo Fontes para uma intervenção, tem a palavra. O SR. PAULO FONTES (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sra. Secretária Regional, eu penso que na minha intervenção já expliquei que as 48 horas será para ficar em consonância com o diploma nacional no tocante à circulação. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado. Srs. Deputados, vou colocar à votação a proposta. Pág. 11

12 Submetida à votação, foi aprovada com 29 votos a favor, sendo 21 do PSD, 7 do CDS/PP e 1 do PCP e 10 abstenções, sendo 5 do PS, 2 do PTP, 1 do PND, 1 do PAN e 1 do MPT. Pág. 12 Srs. Deputados, vou colocar em votação final global o diploma. Submetido à votação, foi aprovado com 28 votos a favor, sendo 21 do PSD e 7 do CDS/PP e 11 abstenções, sendo 5 do PS, 2 do PTP, 1 do PCP, 1 do PND, 1 do PAN e 1 do MPT. Srs. Deputados, passamos ao ponto 2, com a apreciação da proposta de Decreto Legislativo Regional, intitulada Aprova o regime jurídico geral da concessão de serviço urbano de transporte rodoviário coletivo de passageiros no Funchal, apresentada com processo de urgência. Consta do seguinte: Sua Excelência O Senhor Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira Excelência: O Governo Regional da Madeira vem requerer nos termos dos artigos 233.º, 234.º n.º 1 e 235.º alíneas a), b) e d), do Regimento da Assembleia Legislativa da Madeira, a apreciação, com Processo de Urgência, da Proposta de Decreto Legislativo Regional que Aprova o regime jurídico geral da concessão de serviço urbano de transporte rodoviário coletivo de passageiros no Funchal, aprovada em Conselho de Governo de 23 de outubro de 2014, com os seguintes requisitos: a) Dispensa do prazo previsto no artigo 145.º; b) Dispensa do exame em Comissão; b) Dispensa do envio à Comissão para redação final. Apresento a Vossa Excelência os meus cumprimentos, com toda a consideração. Funchal, 23 de outubro de O Presidente do Governo Regional da Madeira, Ass.: Alberto João Jardim.- Sr. Deputado Edgar Silva, é para que efeito? O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Para uma interpelação à Mesa, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Tem a palavra, Sr. Deputado. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, a interpelação à Mesa é no sentido de que a Mesa proceda à retirada deste diploma, uma vez que não reúne os requisitos legais necessários para que possa ser votado. E passo a dizer porquê. É que este diploma não cumpre com exigências do direito do trabalho, nomeadamente em tudo quanto se refere aos direitos que têm que ser previamente reconhecidos às comissões de trabalhadores. E, sendo uma matéria que decorre do direito do trabalho e onde as comissões de trabalhadores devem, de acordo com o artigo 423.º, 424.º, 426.º, 427.º e 428.º do Código de Trabalho, as comissões de trabalhadores deviam ser previamente consultadas, e por escrito. Em tudo quanto tem a ver com procedimentos relativos à alteração das condições de trabalho, diz o artigo 423.º, que as comissões de trabalhadores devem ser chamadas a exercer o seu dever de participação, em processos de reestruturação da empresa, na elaboração de planos ou relatórios de formação profissional e em procedimentos relativos à alteração das condições de trabalho. É o que vai acontecer. Diz também, no artigo 424.º, n.º 1, alínea i), que devem ser ouvidas as comissões de trabalhadores em projetos de alteração do objeto, do capital social ou de reconversão da atividade da empresa. Diz também o artigo 425.º, alínea c), que devem ser, as comissões de trabalhadores, ouvidas, e passo a citar: Em qualquer medida de que resulte ou possa resultar, de modo substancial, diminuição do número de trabalhadores, agravamento das condições de trabalho ou mudanças na organização do trabalho, que é o que aqui também vai acontecer, porque se trata da concessão para uma outra entidade, decorrendo daqui, também, eventuais implicações em relação à organização do trabalho, para além de que, no exercício do direito à informação, o artigo 427.º O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado, já ultrapassou o tempo. O ORADOR:- Termino já, Sr. Presidente. quanto ao direito de informação, não foi respeitado, porque a comissão de trabalhadores requereu, por escrito, informação ao Governo Regional e à Empresa Horários do Funchal, e o empregador devia solicitar, por escrito, o parecer à comissão de trabalhadores sobre esta matéria e isso não aconteceu até o momento, nós tivemos a oportunidade de o confirmar junto da comissão de trabalhadores ainda há pouco, ou seja, este diploma está ferido de ilegalidade grave e por isso tem que ser retirada a sua abordagem neste Parlamento. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Tem que ser retirado! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Carlos Pereira, é para que efeito?

13 O SR. CARLOS PEREIRA (PS):- Sr. Presidente, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista requer um intervalo de 10 minutos. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Tem que ser retirado! Não pode! Tem que ser! Aparte inaudível. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Não! Antes de haver diploma! Aparte inaudível. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Não pode ir à comissão. Antes de haver diploma, têm que ser ouvidos! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Srs. Deputados, antes de conceder os 10 minutos de intervalo, eu vou voltar atrás para votarmos na especialidade, porque não foi votado na especialidade o diploma anterior, foi votada apenas a emenda, e é necessário que seja votado na especialidade. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Não foi votado? Foi, foi! Aparte inaudível. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Foi, na especialidade. Então, eu votei a favor! Vozes:- Votámos a proposta e fizemos a votação final global. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Srs. Deputados, vamos então votar na especialidade. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- E volta-se a repetir a votação final global? O SR. ROBERTO VIEIRA (MPT):- Não faz sentido agora! Submetido à votação, foi aprovado com 29 votos a favor, sendo 21 do PSD, 7 do CDS/PP e 1 do PCP e 10 abstenções, sendo 5 do PS, 2 do PTP, 1 do PND, 1 do PAN e 1 do MPT. Srs. Deputados, em relação à questão que o Sr. Deputado Edgar colocou, o departamento de assessoria de verificação da legalidade e da constitucionalidade, da minha assessoria, dos diplomas que são, enfim, da autoria dos Srs. Deputados, deu por legal e constitucional a inclusão deste diploma na ordem de trabalhos. Este diploma, no seu texto, não faz qualquer alusão a trabalhadores, porque apenas se limita à concessão. Eu penso que essa situação é uma situação que se colocará à posteriori. Neste momento, reassume o lugar de Secretária a Sra. Ana Mafalda Figueira da Costa. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- O código de trabalho é claríssimo! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Na minha opinião, mas eu não tenho a ver com isso, talvez a Sra. Secretária queira intervir sobre esta questão. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- É ilegal! A SRA. SECRETÁRIA REGIONAL DA CULTURA, TURISMO E TRANSPORTES (Conceição Estudante):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu acho que é importante esclarecer qual é o conteúdo deste diploma. Portanto, o diploma que está aqui, para ser aprovado pela Assembleia, é um diploma que vem definir os princípios gerais da concessão do serviço urbano de transporte que neste momento irá ser elaborado e assinado com a atual Empresa Horários do Funchal, empresa pública, antes de qualquer procedimento relativo ao processo de privatização. Portanto, é apenas a formalização da prestação de serviço público da Empresa Horários do Funchal na sua atual configuração, e na atual configuração, quer do ponto de vista de empresa pública, quer do serviço que está a ser prestado. Como os Srs. Deputados saberão, neste momento a Empresa Horários do Funchal tem um licenciamento de linhas, não tem uma concessão nos termos em que a atual legislação determina que deve ser feito, e entende-se que essa atualização, da forma como o serviço é prestado, deve ser efetivamente reformulada e neste momento consubstanciada no contrato de concessão. Pág. 13

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