Manual Técnico para Enfermeiro

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1 MARIA CRISTINA AZEVEDO DA SILVA Denise Celeste Godoy de Andrade Rodrigues Márcia Ribeiro Braz SEGREGAÇÃO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Manual Técnico para Enfermeiro Volta Redonda 2011

2 Maria Cristina Azevedo da Silva Denise Celeste Godoy de Andrade Rodrigues Márcia Ribeiro Braz Segregação de Resíduos de Serviços de Saúde: Manual Técnico para Enfermeiro 1ª Edição Volta Redonda 2011

3 FICHA CATALOGRÁFICA Bibliotecária: Gabriela Leite Ferreira -- CRB 7/RJ S586 Silva, Maria Cristina Azevedo da. Segregação de resíduos de serviços de saúde : manual do enfermeiro / Maria Cristina Azevedo da Silva Volta Redonda: FOA, p. : il. Inclui apêndices, anexos e glossário. ISBN: Serviços de saúde. 2. Saúde pública. 3. Lixo Eliminação. 4. Resíduos sólidos. 5. Resíduos industriais. I. Título. CDD: 614

4 APRESENTAÇÃO A Agenda 21 preconiza uma gestão dos resíduos que deve ser baseada em quatro princípios: redução ao mínimo dos resíduos, aumento ao máximo da reutilização e reciclagem ambientalmente saudáveis dos resíduos, promoção do depósito e tratamento ambientalmente saudáveis dos resíduos, ampliação do alcance dos serviços que se ocupam dos resíduos e que o hospital como gerador de resíduos de saúde precisa buscar cumprir esses quatro princípios e, para isto, torna-se necessário tomar uma série de medidas, não só com o objetivo de cumprir as leis vigentes, mas também de criar condições que propiciem a educação dos funcionários em relação às suas responsabilidades com os resíduos de serviço de saúde (DIAS, 2004). As questões conflitantes relacionadas aos resíduos de serviços de saúde têm sido tema de discussões em inúmeras instituições públicas e privadas. O debate acerca da responsabilidade no que refere a destinação final dos resíduos ainda é polêmica, visto que vários Municípios não possuem um sistema de tratamento adequado às exigências da Resolução n 306 de 7 de dezembro de 2004 da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), não só a destinação final, mas também o processo de adequação que envolve a aplicabilidade da referida Resolução na sua totalidade. Tendo em vista os inúmeros fatores que dificultam o desenvolvimento de um programa de gerenciamento de resíduos eficaz e que atenda as exigências legais, propomos um manual prático com descrição passo a passo e uma lista de checagem que irá contribuir para a elaboração do plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.

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6 Sumário Cap. 1 - Objetivos 7 Cap. 2 - Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - Legislação e Normas 9 Cap. 3 - Responsabilidades 11 Cap. 4 - Identificação Simbologia e recomendações da NBR 7500 da ABNT 14 Cap. 5 - Acondicionamento Acondicionamento dos Resíduos do Grupo A Acondicionamento dos Resíduos do Grupo B Acondicionamento dos Resíduos do Grupo D Coleta Seletiva 18 Cap. 6 - Armazenamento Armazenamento externo dos Resíduos de Serviço de Saúde Container para Armazenamento dos Resíduos Coleta, transporte externos e disposição final 22 Cap. 7 - Coleta e Transporte dos Resíduos de Serviços de Saúde Coleta e Transporte dos Resíduos de Serviços de Saúde 24 Cap. 8 - Tratamento Modelo de Autoclave de Laboratório 26 Cap. 9 - Modelo de Procedimento Operacional Padronizado Modelo de Procedimento Operacional Padronizado 28 Cap Mapeamento dos riscos associados aos Resíduos de Serviços de Saúde Mapeamento dos riscos associados aos Resíduos de Serviços de Saúde Controle de riscos 30 5

7 Cap Segurança Ocupacional 31 Cap Capacitação 33 Cap Elaboração dos Indicadores Modelo para Elaboração e Monitoramento dos Indicadores 36 Apêndice I 39 Apêndice II 41 Apêndice III 47 Apêndice IV Normas e requisitos legais Legislação Federal Normas Técnicas 53 Anexo Terminologia quanto a classificação dos grupos de resíduos segundo a RDC 306/04 57 Glossário 61

8 Objetivos 1 O objetivo principal deste manual é a criação de um instrumento informador e orientador para a implantação de uma Política de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. Objetiva também disponibilizar, de maneira sistemática e em linguagem simples, orientações técnicas básicas para o gerenciamento dos resíduos gerados em estabelecimentos prestadores de serviços de saúde e similares. 7

9 8 Fluxo de gerenciamento de resíduos

10 Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde Legislação e Normas 2 O gerenciamento de resíduos deve ser baseado em leis e normas que norteiam os aspectos referentes às formas de redução do impacto ambiental gerado pelos resíduos. Segundo a Resolução Deliberativa Colegiada (RDC) 306 de 7 de dezembro de 2004, O gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. O plano de gerenciamento de resíduos seguindo as recomendações da RDC 306/04 devera seguir as etapas de segregação, acondicionamento, identificação, armazenamento, transporte e destinação final. Os objetivos do plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde é proteger a saúde e o meio ambiente dos riscos gerados, reduzir o volume de resíduos potencialmente infectantes e químicos, atender a Legislação vigente e melhorar as medidas de segurança e higiene no que se refere ao manejo destes resíduos. A Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) nº 358/2005 Dispõe sobre o tratamento a destinação final dos resíduos dos serviços de saúde. Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde- PGRSS: documento integrante do processo de licenciamento ambiental, baseado nos princípios da não geração de resíduos e na minimização da geração de resíduos, que aponta e descrevem as ações relativas ao seu manejo, no âmbito dos serviços mencionados no art. 1º. desta Resolução, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, reciclagem, tratamento e disposição final, bem como a proteção à saúde pública e ao meio ambiente. 9

11 A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 2004) define resíduos sólidos como os resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. A Norma Técnica (NBR /2004) Classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à sua saúde. 10

12 Responsabilidades 3 Segundo a RDC 306, compete aos serviços geradores de resíduos a elaboração do plano de gerenciamento de resíduos, bem como nomear um responsável técnico com registro ativo junto ao seu Conselho de Classe, com apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica ART. Cabe também aos serviços geradores a capacitação e treinamento dos profissionais envolvidos no gerenciamento de resíduos. Requerer das empresas prestadoras de serviços terceirizados a apresentação de licença ambiental para o tratamento ou disposição final dos resíduos de serviços de saúde, e documento de cadastro emitido pelo órgão responsável de limpeza urbana para a coleta e o transporte dos resíduos. 11

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14 Identificação 4 Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos resíduos de serviços de saúde. A identificação deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos recipientes de coleta interna e externa, nos recipientes de transporte interno e externo, e nos locais de armazenamento, em local de fácil visualização, de forma indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases, atendendo aos parâmetros referenciados na norma técnica NBR da Associação Brasileira de Normas Técnicas, além de outras exigências relacionadas à identificação de conteúdo e ao risco específico de cada grupo de resíduos. A identificação dos sacos de armazenamento e dos recipientes de transporte poderá ser feita por adesivos, desde que seja garantida a resistência destes aos processos normais de manuseio dos sacos e recipientes. O Grupo A é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos. O Grupo B é identificado através do símbolo de risco associado, de acordo com a NBR 7500 da ABNT e com discriminação de substância química e frases de risco.o Grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão REJEITO RADIOATIVO. O Grupo E é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta o resíduo (Brasil, 2004). 13

15 4.1 Simbologia e recomendações da NBR 7500 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT Grupo A Identificado pelo símbolo de substancia infectante, rótulo de fundo branco, desenho e contornos pretos. Grupo B Identificado por símbolo de risco químico associado, com a inscrição de frases de risco. Grupo C Representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante em rótulos de fundo amarelo e contornos vermelhos, acrescido da expressão RADIOATIVO. 14 Grupo E Identificado pelo símbolo de substancia infectante constante, com rótulo de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de RESIDUO PERFUROCORTANTE.

16 Fonte: Acondicionamento 5 Seguindo as recomendações da RDC 306, o acondicionamento consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo. Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em saco constituído de material resistente a ruptura e vazamento, impermeável, baseado na NBR 9191/2000 da ABNT, respeitados os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e ser resistente ao tombamento. Os recipientes de acondicionamento existentes nas salas de cirurgia e nas salas de parto não necessitam de tampa para vedação. Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de material compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante. 15

17 5.1 Acondicionamento dos Resíduos do Grupo A Fonte: 16

18 5.2 Acondicionamento dos Resíduos do Grupo B 17

19 5.3 Acondicionamento dos Resíduos do Grupo D Coleta Seletiva Fonte: 18

20 Armazenamento 6 Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. Não poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento. O armazenamento temporário poderá ser dispensado nos casos em que a distância entre o ponto de geração e o armazenamento externo justifiquem. A sala para guarda de recipientes de transporte interno de resíduos deve ter pisos e paredes lisas e laváveis, sendo o piso ainda resistente ao tráfego dos recipientes coletores. Deve possuir ponto de iluminação artificial e área suficiente para armazenar, no mínimo, dois recipientes coletores, para o posterior traslado até a área de armazenamento externo. Quando a sala for exclusiva para o armazenamento de resíduos, deve estar identificada como SALA DE RESÍDUOS. A sala para o armazenamento temporário pode ser compartilhada com a sala de utilidades. Neste caso, a sala deverá dispor de área exclusiva de no mínimo 2 m 2, para armazenar, dois recipientes coletores para posterior traslado até a área de armazenamento externo. No armazenamento temporário não é permitida a retirada dos sacos de resíduos de dentro dos recipientes ali estacionados. Os resíduos de fácil putrefação que venham a ser coletados por período superior a 24 horas de seu armazenamento, devem ser conservados sob refrigeração, e quando não for possível, serem submetidos a outro método de conservação. O armazenamento de resíduos químicos deve atender à NBR da ABNT. O armazenamento externo consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores. No armazenamento externo não é permitida a manutenção dos sacos de resíduos fora dos recipientes ali estacionados. 19

21 O armazenamento externo deverá ser exclusivo para tal finalidade, identificada, ter fácil acesso, dimensionada em conformidade com o volume de resíduos gerados e com o tamanho dos recipientes de coleta externa, podendo ser compartilhada com resíduos do grupo D, desde que existam separações físicas internas. Ser restrita à pessoas integradas ao próprio serviço; ter Pisos revestidos de material liso, lavável, impermeável e resistente ao tráfego dos recipientes coletores; ter Paredes lisas e laváveis; ter Cobertura íntegra; canaletas de escoamento de águas servidas direcionadas para a rede de esgoto do estabelecimento e ralo sifonado com tampa que permita a sua vedação; area mínima suficiente para armazenamento de resíduos produzidos em um espaço de tempo de 72 h; possuir ponto de iluminação artificial e ponto de água; sistema de renovação de ar compatível que permita ventilação cruzada, com aberturas para ventilação, de dimensão equivalente a, no mínimo, 1/20 (um vigésimo) da área do piso, com tela de proteção contra vetores; contêiner de armazenamento de material resistente, liso, lavável e de fácil higienização, provido de tampa e identificado; e ter porta provida de tela de proteção e barreira mecânica na parte inferior contra roedores e vetores. 20

22 6.1 Armazenamento externo dos Resíduos de Serviço de Saúde Fonte: 21

23 6.2 Container para Armazenamento dos Resíduos 22

24 Coleta, transporte externos e disposição final 7 Consistem na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana. A coleta e transporte externos dos resíduos de serviços de saúde devem ser realizados de acordo com as normas NBR e NBR da ABNT. A disposição de resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA nº. 237/97 e CONAMA nº. 358/05. 23

25 7.1 Coleta e Transporte dos Resíduos de Serviços de Saúde Fonte: gerenciamento-residuos-servico-saude.htm Fonte: 24

26 Tratamento 8 Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. O tratamento pode ser aplicado no próprio estabelecimento gerador ou em outro estabelecimento, observadas nestes casos, as condições de segurança para o transporte entre o estabelecimento gerador e o local do tratamento. Os sistemas para tratamento de resíduos de serviços de saúde devem ser objeto de licenciamento ambiental, de acordo com a Resolução CONAMA nº. 237/1997 e são passíveis de fiscalização e de controle pelos órgãos de vigilância sanitária e de meio ambiente. O processo de autoclavação aplicado em laboratórios para redução de carga microbiana de culturas e estoques de microrganismos está dispensado de licenciamento ambiental, ficando sob a responsabilidade dos serviços que as possuírem, a garantia da eficácia dos equipamentos mediante controles químicos e biológicos periódicos devidamente registrados. Os sistemas de tratamento térmico por incineração devem obedecer ao estabelecido na CONAMA nº. 316/2002. Relativo ao tratamento de esgotamento sanitário, a instituição deverá nformar solução adotada para a destinação de esgoto sanitário e o seu tratamento, sendo que, deverá constar: descrição da rede coletora; segregação interna (esgoto biológico, radioativo, químico, graxos/óleo); tratamento do esgoto (preliminar tratamento primário, secundário, desinfecção e outros); destino final - corpo receptor; apresentar planta do sistema de esgotamento sanitário, de águas pluviais e da ETE (caso existente); caracterizar e quantificar os resíduos gerados (lodo, sólidos grosseiros etc.); indicar os parâmetros monitorizados: físico-químicos e biológico; apresentar o manual de procedimentos. 25

27 8.1 Modelo de Autoclave de Laboratório Fonte: 26

28 Modelo de Procedimento Operacional Padronizado 9 Procedimento Operacional Padronizado é uma descrição detalhada de todas as operações necessárias para a realização de uma atividade, ou seja, é um roteiro padronizado para realizar uma atividade. No padrão operacional deverá constar: 1. Objetivos: descrever metodologia de segregação e acondicionamento; Definições: descrever as normas e legislação utilizada para o desenvolvimento do padrão operacional; 2. Responsabilidades: descrever o responsável no setor onde está sendo gerado o resíduo. 3. Atividades: descrever as atividades de segregação, acondicionamento, transporte dos resíduos gerados no setor de acordo com o grupo. 4. Procedimentos de segurança: descrever os equipamentos de proteção individual para a execução do procedimento. 27

29 9.1 Modelo de Procedimento Operacional Padronizado Gerência: Título da atividade: Número: Setor: Página: Objetivos: descrever metodologia de segregação e acondicionamento Definições: descrever as normas e legislação utilizada para o desenvolvimento do padrão operacional Responsabilidades: descrever o responsável no setor onde está sendo gerado o resíduo. Atividades: descrever as atividades de segregação, acondicionamento, transporte dos resíduos gerados no setor de acordo com o grupo. Procedimentos de segurança: descrever os equipamentos de proteção individual para a execução do procedimento. 28

30 Mapeamento dos riscos associados aos Resíduos de Serviços de Saúde 10 No mapeamento deverá conter os principais riscos envolvendo os resíduos tais como: riscos biológicos: microorganismos patogênicos; riscos químicos: compostos e substâncias; riscos ergonômicos: transporte, levantamento e postura inadequada; riscos de acidentes: acondicionamento inadequado, identificação inadequada dos recipientes e iluminação inadequada. Deverá também identificar a área onde existe o risco, o tipo e ocorrência do risco; os funcionários envolvidos; ações que podem levar a exposição do risco e quais as inteferencias a serem feitas para prevenir o risco. Também relativo aos riscos que envolvem o gerenciamento dos resíduos a instituição deverá apresentar um Plano de Contingência, que deverá descrever medidas alternativas para o controle e minimização de danos à saúde e ao meio ambiente envolvendo quaisquer das etapas do gerenciamento dos RSS. No plano de contingência deverá constar: os recursos humanos e materiais envolvidos para o controle dos riscos, bem como a definição das responsabilidades das equipes envolvidas no procedimento e providências a serem tomadas em caso de acidentes. Os procedimentos a serem tomados deverão estar descritos no procedimento operacional padronizado. 29

31 10.1 Mapeamento dos riscos associados aos Resíduos de Serviços de Saúde Riscos biológicos: microorganismos patogênicos Riscos químicos: compostos e substâncias Riscos ergonômicos: transporte, levantamento e postura inadequada Riscos de acidentes: acondicionamento inadequado, identificação inadequada dos recipientes e iluminação inadequada. Local: Riscos biológicos: Riscos químicos: Riscos ergonomicos: Riscos de acidentes: 10.2 Controle de riscos 30 Onde: identificar as áreas onde existe risco O quê: que tipo de risco pode estar exposto ou ocorrer Quem: quais funcionários estão envolvidos nesse tipo de risco Como: que ação pode levar ao risco Quando: em que momento o risco existe Ação: que interferência podem ser feitas para previnir o risco

32 Segurança Ocupacional 11 O profissional envolvido diretamente com os processos de higienização, coleta, transporte, tratamento, e armazenamento de resíduos, deve ser submetido a exame médico admissional, periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de função e demissional, conforme estabelecido no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho ou em legislação específica para o serviço público. Os trabalhadores devem ser imunizados em conformidade com o Programa Nacional de Imunização (PNI), devendo ser obedecido o calendário previsto neste programa ou naquele adotado pelo estabelecimento. Deverá também ser capacitado na ocasião de sua admissão e mantido sob educação continuada para as atividades de manejo de resíduos, incluindo a sua responsabilidade com higiene pessoal, dos materiais e dos ambientes (Brasil, 2004). 31

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34 Capacitação 12 A capacitação deve abordar segunda a legislação vigente, a importância da utilização correta de equipamentos de proteção individual - uniforme, luvas, avental impermeável, máscara, botas e óculos de segurança específicos a cada atividade, bem como a necessidade de mantê-los em perfeita higiene e estado de conservação. Os serviços geradores de RSS devem manter um programa de educação continuada, independente do vínculo empregatício existente, que deve contemplar dentre outros temas: Noções gerais sobre o ciclo da vida dos materiais; Conhecimento da legislação ambiental, de limpeza pública e de vigilância sanitária relativas aos RSS; Definições, tipo e classificação dos resíduos e potencial de risco do resíduo; Sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento; Formas de reduzir a geração de resíduos e reutilização de materiais; Conhecimento das responsabilidades e de tarefas; Identificação das classes de resíduos; Conhecimento sobre a utilização dos veículos de coleta; Orientações quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) Orientações sobre biossegurança (biológica, química e radiológica); Orientações quanto à higiene pessoal e dos ambientes; Orientações especiais e treinamento em proteção radiológica quando houver rejeitos radioativos; Providências a serem tomadas em caso de acidentes e de situações emergenciais; Visão básica do gerenciamento dos resíduos sólidos no município; Noções básicas de controle de infecção e de contaminação química. 33

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36 Elaboração dos Indicadores 13 A avaliação da efetividade do plano de gerenciamento de resíduos será comprovada mediante a apresentação dos indicadores que deverão, segundo a RDC 306, serem desenvolvidos no momento da implantação do plano e monitorados anualmente. Deverão ser lançados diariamento o peso dos resíduos gerados por grupo. Após tabulação mensal analisar a variação do peso conforme a aplicabilidade do PGRSS até a sua totalidade, englobando todas as etapas de adequação e treinamentos. Ver em apêndice II modelo de planilha para criação dos indicadores. Taxa de acidentes com resíduo perfuro cortante (TARP= número de acidentes com perfuro cortante no período/número total de acidentes no período x 100). Variação da geração de resíduos (peso do total de resíduos por GRUPO). Variação da proporção de resíduos do Grupo A (peso do resíduo do GRUPO A no período/peso dos resíduos dos GRUPOS A+B+C+D+E no mesmo período x 100). Variação da proporção de resíduos do Grupo B (peso do resíduos do GRUPO B no período/peso dos GRUPOS A+B+C+D+E no período x 100). Variação da proporção de resíduos do Grupo D (peso do resíduos do GRUPO D no período/peso dos GRUPOS A+B+C+D+E no período x 100). Variação da proporção de resíduos do Grupo E (peso do resíduos do GRUPO E no período/peso dos GRUPOS A+B+C+D+E no período x 100). Variação do percentual de reciclagem no período/peso dos resíduos dos GRUPOS A+B+C+D+E no mesmo período x 100. Taxa de profissionais capacitados (TPC= número de profissionais capacitados no período/total de profissionais lotados no hospital x 100). 35

37 13.1 Modelo para Elaboração e Monitoramento dos Indicadores Setor: Dia Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Grupo E Acidentes Reciclagem TOTAL Mês anterior Mês atual Média 36

38 As auditorias também auxiliam na avaliação da eficácia do PGRSS, deverão ser internas, com freqüência pré estabelecida, acompanhando todas as etapas da implantação do PGRSS, obedecendo a critérios descritos preferencialmente em uma lista de checagem das questões vinculadas aos resíduos. Auditorias externas deverão ocorrer em todos os serviços contratados pela instituição geradora dos resíduos. O resultado das auditorias e da análise dos indicadores resultará em um relatório que apontará as não conformidades encontradas. Após a apresentação deste relatório, as ações corretivas e preventivas deverão ser planejadas, com cronograma de execução monitorado pela instituição geradora dos resíduos. 37

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40 Apêndice I Orientações para o preenchimento do cheklist do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde 1. Identificação do estabelecimento: dados referentes ao Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES). 2. Identificação do responsável técnico ou pelo gerenciamento pela elaboração: Preencher com o endereço comercial, em caso de firmas especializadas na elaboração do PGRSS. O campo Identificação Profissional refere-se à profissão. 3. Dados gerais: O campo Número de Cadastro deve ser preenchido com o número gerado na Internet no momento do cadastro. A data do início de funcionamento refere-se à data da abertura da firma. A empresa que realiza o serviço de controle de pragas e vetores (desinsetizadora) deverá possuir alvará sanitário, conforme a legislação sanitária vigente. As rotinas de biossegurança devem incluir os procedimentos de higienização e limpeza em vigor no estabelecimento e as ações a serem adotadas em situações de emergência. 4. Dados sobre geração e armazenamento de resíduos: Os resíduos devem ser contabilizados por grupos em sua totalidade, especificando o tipo de recipiente de acondicionamento. Mais de um item poderá ser marcado, conforme o tipo de resíduo. 5. Dados sobre coleta de resíduos: Informar a freqüência da coleta para cada tipo de resíduo. 39

41 6. Informações sobre a empreza de coleta de resíduos, tratamento e disposição final Informar quais as empresas realizam a coleta, por grupo de resíduos.: Grupo de RSS = Grupo B, Grupo A e E. Caso o estabelecimento possua mais de três empresas que realizem a coleta, informar em folha anexa. 7. O padrão operacional deverá ser desenvolvido por área, onde deverão ser descritos todos os procedimentos desde a geração até a destinação final, sendo nomeado o responsável pela supervisão da execução do mesmo. 8. O mapeamento dos riscos deverá ser feito por área juntamente com o Serviço de Engenharia e Segurança do Trabalho, Comissão de Controle de Infecção e Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. 40

42 Apêndice II 1. Lista de Checagem Dados gerais da instituição e adequações necessárias para o desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de Resíduos Horário de funcionamento do estabelecimento (horas/dia e dias/semana): Controle integrado de insetos e roedores: ( ) Sim ( ) Não Empresa que presta serviço: Número da licença na Vigilância Sanitária: Manual de Procedimento operacional padrão (POP): ( ) Sim ( ) Não ( ) Em fase de elaboração. Procedimento descrito no caso de acidentes com perfuro cortante? Notificação de acidentes aos órgãos competentes? ( ) Sim ( ) Não Quem? Limpeza de reservatório de água a cada 6 meses, com rotina operacional descrita? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não possui reservatórios Destinação do esgoto: ( ) rede pública ( ) esgotamento alternativo, Especifique: 41

43 2. Geração e Acondicionamento dos Resíduos Quantidade total de resíduos gerados por mês: Resíduos do Grupo A ( biológicos) quilogramas/mês Tipo de recipiente de acondicionamento: ( ) Recipiente rígido, com tampa e pedal ( ) Contêiner de Polietileno de alta densidade PEAD ( ) Saco plástico branco, com simbologia infectante ( ) Outros: Resíduos do Grupo B (químicos que precisam de incineração) quilogramas/mês Tipo de recipiente de acondicionamento: ( ) Recipiente rígido, com tampa e pedal ( ) Contêiner PEAD Resíduos do Grupo B (medicamentos descaracterizados que podem ser descartados em lixo comum) quilogramas/mês Tipo de recipiente de acondicionamento: ( ) Recipiente rígido, com tampa e pedal ( ) Contêiner de PEAD ( ) caixa resistente a ruptura e punctura Resíduos do Grupo D (lixo orgânico) quilogramas/mês Tipo de recipiente de acondicionamento: ( ) Recipiente rígido, com tampa e pedal ( ) Contêiner de PEAD ( ) Saco plástico preto Resíduos do Grupo D (recicláveis papel, papelão, plástico, vidro, metal) quilograma/mês 42 Tipo de recipiente de acondicionamento: ( ) Recipiente rígido, com tampa e pedal ( ) Contêiner de PEAD ( ) Saco plástico preto

44 Resíduos do Grupo E: quilogramas/mês Tipo de recipiente de acondicionamento: ( ) Recipiente rígido, com simbologia infectante ( ) Contêiner de PEAD ( ) caixa resistente a ruptura e punctura Possui área interna de acondicionamento de resíduos, fechada, telada e com identificação por grupo de resíduos: ( ) Sim ( ) Não Possui área externa de acondicionamento de resíduos, fechada, telada e com identificação por grupo de resíduos. Com ponto de água para higienização dos carrinhos de transporte e pia para higienização das mãos, com sistema de drenagem da água para rede de esgoto: ( ) Sim ( ) Não 43

45 3. Coleta de Resíduos e Empresa de Coleta, Tratamento ou Disposição Final Freqüência da coleta dos resíduos do Grupo A ( ) Diariamente, horário: ( ) Dias alternados, horário: ( ) 2 vezes por dia, horários: Empresa de coleta dos resíduos: Razão Social: Nº da licença ambiental: Empresa de tratamento / disposição final dos resíduos: Razão Social: Nº da licença ambiental: Freqüência da coleta dos resíduos do Grupo B ( a serem incinerados) ( ) Semanal, horário ( ) Mensal, horário: ( ) Trimestral, horário ( ) Semestral, horários: ( ) Outros: horário: ( ) A ser implantado Empresa de coleta dos resíduos: Razão Social: Nº da licença ambiental: Empresa de tratamento / disposição final dos resíduos 44 Razão Social: Nº da licença ambiental:

46 Freqüência da coleta dos resíduos do Grupo B (medicamentos descaracterizados que podem ser descartados em lixo comum) ( ) Diariamente, horário: ( ) Dias alternados, horário: ( ) Semanal, horário: ( ) 2 vezes por dia, horários ( ) Outros: horário Empresa de coleta dos resíduos: Razão Social: Nº da licença ambiental: Empresa de tratamento / disposição final dos resíduos Razão Social: Nº da licença ambiental: Freqüência de coleta dos resíduos do Grupo D (recicláveis) ( ) Diariamente, horário: ( ) Dias alternados, horário: ( ) Semanal, horário: ( ) 2 vezes por dia, horários ( ) Outros: horário Empresa de coleta dos resíduos: Razão Social: Nº da licença ambiental: Empresa de tratamento / disposição final dos resíduos Razão Social: Nº da licença ambiental: 45

47 Freqüência da coleta dos resíduos do Grupo D (lixo orgânico/comum) ( ) Diariamente, horário: ( ) Dias alternados, horário: ( ) Semanal, horário: ( ) 2 vezes por dia, horários ( ) Outros: horário Empresa de coleta dos resíduos: Razão Social: Nº da licença ambiental: Empresa de tratamento / disposição final dos resíduos Razão Social: Nº da licença ambiental: Freqüência da coleta dos resíduos Grupo E ( ) Diariamente, horário: ( ) Dias alternados, horário: ( ) Semanal, horário: ( ) 2 vezes por dia, horários ( ) Outros: horário Empresa de coleta dos resíduos: Razão Social: Nº da licença ambiental: Empresa de tratamento / disposição final dos resíduos 46 Razão Social: Nº da licença ambiental:

48 Apêndice III 4. Identificação do Estabelecimento Razão Social: Nome Fantasia: Tipo de estabelecimento: CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas): CNPJ: 4.1. Localização do Estabelecimento Endereço completo: Bairro: CEP: Telefone: Identificação do responsável técnico pelo Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde Nome: Identificação profissional: Endereço completo: Bairro: CEP: Telefone: 47

49 4.3 Diagnóstico de situação atual da instituição Horário de funcionamento: Número de leitos: Capacidade de atendimento: Número de habitantes: Área total do terreno: Quantidade de prédios: Número de pavimentos: Área total construída: m2 m2 paciente/ mês Caracterização dos aspectos ambientais Unidade ou serviço: listar os locais (unidades ou serviços) do estabelecimento de saúde que geram resíduos (sólidos, emissões gasosas, efluentes líquidos). Resíduos sólidos: descrever resíduos dos quatro grupos (biológico, químicos, radioativos, comuns) gerados em cada local listado na coluna anterior. Emissões gasosas: descrever as emissões gasosas geradas em cada um dos locais (caldeira, autoclave, fogão, lavanderia, laboratório de química). Efluentes líquidos: Descrever os efluentes líquidos resultantes dos procedimentos realizados no estabelecimento de serviços de saúde.

50 Efluentes líquidos tratamento Tipos de tratamento de efluente realizados no estabelecimento: ( ) Não realiza tratamento ( ) Pré-tratamento ( ) Tratamento primário ( ) Tratamento secundário ( ) Tratamento terciário ( ) Tanque séptico Descrever onde é disposto o efluente líquido após tratamento e o controle de qualidade do processo: 49

51

52 Apêndice IV 1. Normas e requisitos legais 1.1 Legislação Federal Resolução ANVISA RDC 306/04; Decreto Federal nº de 18/05/1988 Aprova o regulamento para o transporte rodoviário de produtos perigosos; Portaria nº 231/76-MS, de 27/04/1976 Padrões de Qualidade do Ar; Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 Normas Regulamentadoras (NR) da Consolidação das Leis do Trabalho; Portaria MINTER nº 053, de 01/03/1979 Estabelece normas aos projetos específicos de tratamento e disposição de resíduos sólidos; Portaria nº 1.884/94-MS de 11/11/1994 Normas para projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde; Portaria nº 204, de 20/05/1997 Aprova instruções complementares aos regulamentos dos transportes rodoviários de produtos perigosos; Portaria Federal nº 543, de 29/10/1997 Aprova a relação de aparelhos, instrumentos e acessórios usados em medicina, odontologia e atividades afins; Normas Regulamentadoras: NR 1 Disposições Gerais 51

53 52 NR 4 serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho SESNMT; NR 5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA; NR 6 Equipamentos de Proteção Individual EPI NR 7 Programa de Controle Médico de saúde Ocupacional PCMSO (Portaria nº 24, de 29/12/1994, alterada na Portaria nº 8, de 08/05/1996); NR 9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA; NR 15 Atividades e Operações Insalubres; Anexos 1 e 2 Ruído; Anexo 3 Calor; Anexo 5 Radiações ionizantes; Anexo 7 Radiações nãoionizantes; Anexo 10 Umidade; Anexos 11 e 13 Agentes Químicos; Anexo 14 Agentes Biológicos; NR 16 Atividades e Operações Perigosas (item 4 e 5); NR 17 Ergonomia; NR 24 Condições de Conforte e Higiene nos Locais de Trabalho; Resolução CONAMA nº 001, de 23/01/1986 e nº 001/A Diretrizes gerais para uso e implementação de avaliação de impacto ambiental; Resolução CONAMA nº 020, de 18/06/1986 Padrões de qualidade da água dos corpos receptores e padrões para lançamentos de efluentes; Resolução CONAMA nº 5, de 15/06/1988 Dispõe sobre o controle de licenciamento de atividades industriais geradoras de resíduos; Resolução CONAMA nº 6, de 15/06/1988 Inventário dos resíduos perigosos gerados e/ou existentes no País; Resolução CONAMA nº 2 de 22/08/1991 Resíduos de cargas deterioradas, contaminadas e fora de especificação ou abandonadas com risco para o meio ambiente; Resolução CONAMA nº 6, de 19/09/1991 Desobriga a incineração ou qualquer outro tratamento de queima dos resíduos sólidos provenientes dos estabelecimentos de saúde, portos e aeroportos; Resolução CONAMA nº 8, de 06/12/1990 Estabelece os limites máximos de emissão de poluentes do ar; Resolução CONAMA nº 8, de 19/09/1991 Veta a entrada no País de materiais residuais destinados

54 á disposição final e incineração no Brasil; Resolução CONAMA nº 5, de 05/08/1993 Dispõe sobre o plano de gerenciamento, tratamento e destinação final de resíduos sólidos de serviços de saúde, portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários; Resolução CONAMA nº 9, de 31/08/1993 Gerenciamento dos resíduos oleosos; Resolução CONAMA nº 19, de 29/09/1994 Dispõe sobre a autorização, em caráter de excepcionalidade, da exportação de resíduos perigosos contendo PCB; Resolução CONAMA nº 24, de 07/12/1994 Dispõe sobre importação ou exportação de rejeito radioativo; Resolução CONAMA nº 37, de 30/12/1994 Controle de movimento transfronteiriço de resíduos. 1.2 Normas Técnicas NBR de 1994, de Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais; NBR de 1989, de Transporte de produtos perigosos Terminologia; NBR de 1996, de Transporte de carga perigosa Ficha de emergência; NBR de 1999, de Transporte de carga perigosa Envelope; NBR de 1996, de Transporte de carga perigosa Procedimento; NBR de 1997, de Transporte de produtos perigosos Procedimento de ficha de emergência; NBR de 1983, de Apresentação de projeto de aterros de resíduos industriais perigosos Procedimentos; NBR de 1992, de Apresentação de projetos de aterros sanitários sólidos urbanos Procedimento; NBR de 1985, de Apresentação de projetos de aterros controlados de resíduos sólidos urbanos Procedimentos; NBR de 1993, de Sacos plásticos Classificação; NBR de 1993, de Sacos plásticos Especificação; 53

55 54 NBR de 1993, de Sacos plásticos Determinação da resistência à queda livre; NBR de 1998, de Equipamento de proteção individual Avaliação de emergência e fuga no transporte rodoviário de produtos perigosos; NBR de 1999, de Equipamento de proteção individual Emergência; NBR de 1987, de Autoclave Hospitalar; NBR de 2004, de Resíduos sólidos Classificação; NBR de 2004, de Lixiviação de resíduos Procedimentos; NBR de 2004, de Solubilização de resíduos; NBR de 2004, de Amostragem de resíduos; NBR de 1987, de Aterros de resíduos perigosos Critérios para projeto, construção e operação; NBR de 1989, de Planejamento de amostragem em dutos e chaminés de fontes estacionárias; NBR de 1989, de Determinação de pontos de amostragem em dutos e chaminés de fontes estacionárias; NBR de 1990, de Armazenamento de resíduos; NBR de 1990, de Incineração de resíduos sólidos perigosos Padrões de desempenho; NBR de 1992, de Armazenamento de resíduos sólidos perigosos Procedimento; NBR de 1998, de Transporte rodoviário Extintores; NBR de 1993, de Resíduos de serviços de saúde Terminologia; NBR de 1993, de Resíduos de serviços de saúde Classificação; NBR de 1993, de Manuseio de resíduos de serviços de saúde Procedimento; NBR de 1993, de Coleta de resíduos de serviços de saúde Procedimento; NBR de 1993, Define termos utilizados na coleta, varrição e acondicionamento de resíduos sólidos urbanos; NBR de 1993, de Sacos plásticos para acondicionamento de lixo Determinação da capacidade volumétrica; NBR de 1993, de Filmes plásticos para sacos para acondicionamento do lixo Requisitos e

56 métodos de ensaio; NBR de 1998, de Transporte rodoviário de produtos perigosos Extintores; NBR de 1994, de Transporte de resíduos Procedimentos; NBR de 1997, de Coletores para perfurocortantes; Norma IPT NEA-55 Recipiente para resíduos de serviços de saúde, perfurantes ou cortantes. 55

57

58 Anexo 1. Terminologia quanto a classificação dos grupos de resíduos segundo a RDC 306/04 Grupo A: Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. A1 1. culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética; 2. resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido; 3. bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta; 4. sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre; A2 1. carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais 57

59 suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica; A3 1. peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiares; 58 A4 1. kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados; 2. filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares; 3. sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons. 4. resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo; 5. recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre; 6. peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos ou de confirmação diagnóstica; 7. carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações; e 8. bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.

60 A5 1. órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons. Grupo B: Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. 1. produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações; 2. resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes; 3. efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores); 4. efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas; e 5. demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos). Grupo C: Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear- CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. 1. enquadram-se neste grupo quaisquer materiais resultantes de laboratórios de pesquisa e ensino na área de saúde, laboratórios de análises clínicas e serviços de medicina nuclear e radioterapia que contenham radionuclídeos em quantidade superior aos limites de eliminação. 59

61 Grupo D: Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. 1. papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venóclises, equipo de soro e outros similares não classificados como A1; 2. sobras de alimentos e do preparo de alimentos; 3. resto alimentar de refeitório; 4. resíduos provenientes das áreas administrativas; 5. resíduos de varrição, flores, podas e jardins; e 6. resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde. Grupo E: Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares. 60

62 Glossário AGENTE BIOLÓGICO: Bactérias, fungos, vírus, clamídias, riquétsias, micoplasmas, prions, parasitas, linhagens celulares, outros organismos e toxinas. ATERRO DE RESÍDUOS PERIGOSOS - CLASSE I: Técnica de disposição final de resíduos químicos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública, minimizando os impactos ambientais e utilizando procedimentos específicos de engenharia para o confinamento destes. ATERRO SANITÁRIO: Técnica de disposição final de resíduos sólidos urbanos no solo, por meio de confinamento em camadas cobertas com material inerte, segundo normas específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde e à segurança, minimizando os impactos ambientais. CADÁVERES DE ANIMAIS: são os animais mortos. Não oferecem risco à saúde humana, à saúde animal ou de impactos ambientais por estarem impedidos de disseminar agentes etiológicos de doenças. CARCAÇAS DE ANIMAIS: são produtos de retaliação de animais, provenientes de estabelecimentos de tratamento de saúde animal, centros de experimentação, de Universidades e unidades de controle de zoonoses e outros similares CARROS COLETORES: são os contenedores providos de rodas, destinados à coleta e transporte interno de resíduos de serviços de saúde. CLASSE DE RISCO 4 (elevado risco individual e elevado risco para a comunidade): condição de um agente biológico que representa grande ameaça para o ser humano e para os animais, representando grande risco a quem o manipula e tendo grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro, não existindo medidas preventivas e de tratamento para esses agentes. COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR - CCIH: órgão de assessoria à autoridade máxima da ins- 61

63 tituição e de coordenação das ações de controle de infecção hospitalar. DESTINAÇÃO FINAL: processo decisório no manejo de resíduos que inclui as etapas de tratamento e disposição final. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI: dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional ou funcional. Estabelecimento: denominação dada a qualquer edificação destinada à realização de atividades de prevenção, promoção, recuperação e pesquisa na área da saúde ou que estejam a ela relacionadas. HEMODERIVADOS: produtos farmacêuticos obtidos a partir do plasma humano, submetidos a processo de industrialização e normatização que lhes conferem qualidade, estabilidade e especificidade. INSUMOS FARMACÊUTICOS: Qualquer produto químico, ou material (por exemplo: embalagem) utilizado no processo de fabricação de um medicamento, seja na sua formulação, envase ou acondicionamento. INSTALAÇÕES RADIATIVAS: estabelecimento onde se produzem, processam, manuseiam, utilizam, transportam ou armazenam fontes de radiação, excetuando-se as Instalações Nucleares definidas na norma CNEN-NE-1.04 Licenciamento de Instalações Nucleares e os veículos transportadores de fontes de radiação. LICENCIAMENTO AMBIENTAL: atos administrativos pelos quais o órgão de meio ambiente aprova a viabilidade do local proposto para uma instalação de tratamento ou destinação final de resíduos, permitindo a sua construção e operação, após verificar a viabilidade técnica e o conceito de segurança do projeto. LOCAL DE GERAÇÃO: representa a unidade de trabalho onde é gerado o resíduo. Materiais de assistência à saúde: materiais relacionados diretamente com o processo de assistência aos pacientes MAPEAMENTO DE RISCO: representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores METAL PESADO: qualquer composto de Antimônio, Cádmio, Crômio (IV), Chumbo, Estanho, Mercúrio, Níquel, Selênio, Telúrio e Tálio, incluindo a forma metálica. 62 PADRAO OPERACIONAL: descrição detalhada de todas as operações necessárias para a realização de uma atividade, ou seja, é um roteiro padronizado para realizar uma atividade

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