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1 issn versão impressa A r q u i v o s b r a s i l e i r o s d e publicação oficial do conselho brasileiro de oftalmologia MAIO/JUNHO New trabeculectomy adjustable suture Persistent fetal vasculature Diagnosis and treatment of glaucoma among Latin American doctors Keratoconus and corneal stability after radial keratectomy Retinal vasoproliferative tumor indexada nas bases de dados medline embase isi SciELO

2 Johnson & Johnson do Brasil Indústria E Comércio de Produtos Para Saúde Ltda. MAIO/ ª Senofilcon A - 1 ACUVUE OASYS com HYDRACLEAR PLUS: Reg.ANVISA , 2 ACUVUE OASYS para ASTIGMATISMO com HYDRACLEAR PLUS: Reg.ANVISA , 3 ACUVUE OASYS com HYDRACLEAR PLUS (Bandage): Reg.ANVISA , Galyfilcon A - 4 ACUVUE ADVANCE com HYDRACLEAR : Reg.ANVISA , Etafilcon A - 5 ACUVUE 2: Reg. ANVISA , 6 1-DAY ACUVUE MOIST : Reg.ANVISA , 7 1-DAY ACUVUE MOIST para ASTIGMATISMO: Reg.ANVISA , 8 ACUVUE 2 COLOURS: Reg.ANVISA , 9 ACUVUE CLEAR: Reg.ANVISA e 10 ACUVUE BIFOCAL: Reg.ANVISA Caixas com 30 6,7, 6 1,2,3,4,5,8,9,10 ou 2 8 lentes de contato (LC). Indicações: LC Esféricas 1,4,5,6,9 : Miopia, hipermetropia (presbiopia em regime de monovisão) afácica ou não afácica. LC Esféricas Coloridas 8 : Miopia, hipermetropia (presbiopia em regime de monovisão) afácica ou não afácica. LC Bifocais 10 : Presbiopia afácica ou não afácica associada ou não a miopia ou hipermetropia. LC Tóricas 2,7 : Astigmatismo afácico ou não afácico associado ou não a miopia ou hipermetropia. LC Terapêuticas 3 : As lentes de contato podem ser prescritas, em determinadas condições ou doenças oculares, como lentes de proteção para a córnea, a fim de aliviar o desconforto e servir como uma cobertura de proteção. O médico Oftalmologista informará se o usuário apresenta essa condição, podendo prescrever medicações adicionais ou programação de substituição para a condição específica. O usuário nunca deve tratar qualquer condição, usando lentes de contato ou medicação para os olhos, sem primeiro consultar o médico Oftalmologista. Contra-Indicações: Qualquer inflamação, infecção, doença ocular, lesão ou anormalidade que afete a córnea, conjuntiva ou pálpebras. Qualquer doença sistêmica que venha a afetar os olhos ou ser agravada pelo uso de LC; reações alérgicas das superfícies oculares ou anexas. Qualquer infecção ativa da córnea; olhos vermelhos ou irritados. Precauções e Advertências: Problemas oculares, incluindo úlceras de córnea, podem se desenvolver rapidamente e causar perda da visão. Em caso de desconforto visual, lacrimejamento excessivo, visão alterada, vermelhidão nos olhos ou outros problemas, retirar imediatamente as LC e contatar o Oftalmologista. Usuários de LC devem consultar seu Oftalmologista regularmente. Não usar o produto se a embalagem estéril de plástico estiver aberta ou danificada. Reações Adversas: Ardor, coceira ou sensação de pontada nos olhos. Desconforto quando a LC for colocada pela primeira vez. Sensação de que há algo no olho (corpo estranho, área raspada). Lacrimejamento excessivo, secreções oculares incomuns ou vermelhidão dos olhos. Acuidade visual deficiente, visão embaçada, arco-íris ou halos ao redor de objetos, fotofobia, ou olho seco, podem ocorrer caso as LC sejam usadas continuamente ou por tempo excessivamente longo. Se o usuário relatar algum problema, deve RETIRAR IMEDIATAMENTE AS LENTES e contatar o Oftalmologista. Posologia: Uso prolongado 1,2,3,5,8,10 Um a 7 dias/6 noites de uso contínuo, inclusive durante o sono. Uso diário 1,2,3,4,5,8,9,10 Períodos inferiores a um dia de uso enquanto acordado. Descartáveis diárias 6,7 uso único. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA REFRACIONAL (LC com grau), VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA (LC terapêutica plana), UTILIZAÇÃO SUJEITA À PRESCRIÇÃO MÉDICA (LC colorida plana). Johnson & Johnson Industrial Ltda. Rod. Pres. Dutra, Km S. J. dos Campos, SP. CNPJ: / Resp. Téc.: Evelise S. Godoy CRQ No Mais informações sobre uso e cuidados de manutenção e segurança, fale com seu Oftalmologista, ligue para Central de Relacionamento com o Consumidor: , acesse ou consulte o Guia de Instruções ao Usuário. A PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. 1. OS BORN, K.; VEYS, J. A new silicone hydrogel lens for contact lens-related dryeness. Part 1 - Material Properties. Optician, 2005; 6004(229):

3 Colocando o Futuro em Movimento Ū 2 SULPHLUR SURFHGLPHQWR IHPWRVVHJXQGR GR PXQGR Ū 3UHFLV R SHUVRQDOL]DGD Ū 3ODQHMDPHQWR JXLDGR SRU LPDJHP A avançada tecnologia da LIO AcrySof aliada à plataforma LenSx Novartis 5/13 LenSx : MS AcrySof : MS

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5 Lançamento no Brasil! Olho Seco Pós-Cirurgia & Refrativa 1 Ronda Propaganda Muco-adesivo 2,4 Hidratação prolongada Ph e osmolaridade semelhantes às do filme lacrimal normal 2 Mais conforto ao paciente Indicado para usuários de lentes de contato 1 Alta capacidade de retenção de água 2,3 Conforto prolongado Visco-elástico 4 Impede a visão turva Melhora as propriedades de adesão intercelular 3,4 Promove rápida cicatrização pós-cirurgias Tratamento sintomático do olho seco. Lubrificação e hidratação de lentes de contato. Referências Bibliográficas: 1) Bula do produto: Hyabak. Registro MS nº ) Snibson GR, Greaves JL, Soper ND, Tiffany JM, Wilson CG, Bron AJ. Ocular surface residence times of artificial tear solutions. Cornea Jul;11(4): ) Nakamura M, Hikida M. Nakano T, Ito S, Hamano T, Kinoshita S. Characterization of water retentive properties of hyaluronan. Cornea Sep;12(5): ) Gomes JA, Amankwah R, Powell-Richards A, Dua HS. Sodium hyaluronate (hyaluronic acid) promotes migration of human corneal epithelial cells in vitro. Br J Ophthalmol Jun;88(6); SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Informações adicionais disponíveis à classe farmacêutica mediante solicitação. Bula do produto: HYABAK. Solução sem conservantes para hidratação e lubrificação dos olhos e lentes de contacto. Frasco ABAK. COMPOSIÇÃO: Hialuronato de sódio 0,15g. Cloreto de sódio, trometamol, ácido clorídrico, água para preparações injetáveis q.b.p. 100 ml. NOME E MORADA DO FABRICANTE: Laboratoires Théa, 12 rue Louis Blériot, CLERMONT-FERRAND CEDEX 2 - França. QUANDO SE DEVE UTILIZAR ESTE DISPOSITIVO: HYABAK contém uma solução destinada a ser administrada nos olhos ou nas lentes de contato. Foi concebido: Para humedecimento e lubrificação dos olhos, em caso de sensações de secura ou de fadiga ocular induzidas por fatores exteriores, tais como, o vento, o fumo, a poluição, as poeiras, o calor seco, o ar condicionado, uma viagem de avião ou o trabalho prolongado à frente de uma tela de computador. Nos utilizadores de lentes de contato, permite a lubrificação e a hidratação da lente, com vista a facilitar a colocação e a retirada, e proporcionando um conforto imediato na utilização ao longo de todo o dia. Graças ao dispositivo ABAK, HYABAK permite fornecer gotas de solução sem conservantes. Pode, assim, ser utilizado com qualquer tipo de lente de contato. A ausência de conservantes permite igualmente respeitar os tecidos oculares. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO: Evitar tocar nos olhos com a ponta do frasco. Não injetar, não engolir. Não utilize o produto caso o invólucro de inviolabilidade esteja danificado. MANTER FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. INTERAÇÕES: É conveniente aguardar 10 minutos entre a administração de dois produtos oculares. COMO UTILIZAR ESTE DISPOSITIVO: POSOLOGIA: 1 gota em cada olho durante o dia, sempre que necessário. Nos utilizadores de lentes: uma gota em cada lente ao colocar e retirar as lentes e também sempre que necessário ao longo do dia. MODO E VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INSTILAÇÃO OCULAR. STERILE A - Para uma utilização correta do produto é necessário ter em conta determinadas precauções: Lavar cuidadosamente as mãos antes de proceder à aplicação. Evitar o contato da extremidade do frasco com os olhos ou as pálpebras. Instilar 1 gota de produto no canto do saco lacrimal inferior, puxando ligeiramente a pálpebra inferior para baixo e dirigindo o olhar para cima. O tempo de aparição de uma gota é mais longo do que com um frasco clássico. Tapar o frasco após a utilização. Ao colocar as lentes de contato: instilar uma gota de HYABAK na concavidade da lente. FREQUÊNCIA E MOMENTO EM QUE O PRODUTO DEVE SER ADMINISTRADO: Distribuir as instilações ao longo do dia, conforme necessário. CONSERVAÇÃO DE DISPOSITIVO: NÃO EXCEDER O PRAZO LIMITE DE UTILIZAÇÃO, INDICADO NA EMBALAGEM EXTERIOR. PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO: Conservar a uma temperatura inferior a 25ºC. Depois de aberto, o frasco não deve ser conservado mais de 8 semanas. UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A Divisão GENOM Unidade Brasília: Trecho 01 Conjunto 11 Lote 6 a 12 Pólo de Desenvolvimento JK Santa Maria- Brasília - DF - CEP:

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7 PUBLICAÇÃO OFICIAL DO CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA CODEN - AQBOAP PUBLICAÇÃO OFICIAL DO CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA Publicação ininterrupta desde 1938 ISSN (Versão impressa) ISSN (Versão eletrônica) Periodicidade: bimestral Arq Bras Oftalmol. São Paulo, v. 76, n. 3, p , mai./jun Conselho Administrativo Marco Antônio Rey de Faria Harley E. A. Bicas Roberto Lorens Marback Rubens Belfort Jr. Wallace Chamon Editor-Chefe Wallace Chamon Editores Anteriores Waldemar Belfort Mattos Rubens Belfort Mattos Rubens Belfort Jr. Harley E. A. Bicas Augusto Paranhos Jr. Carlos Ramos de Souza Dias Eduardo Melani Rocha Eduardo Sone Soriano Galton Carvalho Vasconcelos Haroldo Vieira de Moraes Jr. José Álvaro Pereira Gomes Editores Associados Luiz Alberto S. Melo Jr. Mário Luiz Ribeiro Monteiro Michel Eid Farah Norma Allemann Paulo Schor Rodrigo Pessoa Cavalcanti Lira Sérgio Felberg Suzana Matayoshi Nacional Áisa Haidar Lani (Campo Grande-MS) Ana Luísa Höfling-Lima (São Paulo-SP) André Augusto Homsi Jorge (Ribeirão Preto-SP) André Messias (Ribeirão Preto-SP) Antonio Augusto Velasco e Cruz (Ribeirão Preto-SP) Arnaldo Furman Bordon (São Paulo-SP) Ayrton Roberto B. Ramos (Florianópolis-SC) Breno Barth (Natal-RN) Carlos Roberto Neufeld (São Paulo-SP) Carlos Teixeira Brandt (Recife-PE) Cristina Muccioli (São Paulo-SP) Denise de Freitas (São Paulo-SP) Eduardo Cunha de Souza (São Paulo-SP) Eduardo Ferrari Marback (Salvador-BA) Enyr Saran Arcieri (Uberlândia-MG) Érika Hoyama (Londrina-PR) Fábio Ejzenbaum (São Paulo-SP) Fábio Henrique C. Casanova (São Paulo-SP) Fausto Uno (São Paulo-SP) Flávio Jaime da Rocha (Uberlândia-MG) Ivan Maynart Tavares (São Paulo-SP) Jair Giampani Jr. (Cuiabá-MT) Jayter Silva de Paula (Ribeirão Preto-SP) João Borges Fortes Filho (Porto Alegre-RS) João Carlos de Miranda Gonçalves (São Paulo-SP) João J. Nassaralla Jr. (Goiânia-GO) João Luiz Lobo Ferreira (Florianópolis-SC) José Américo Bonatti (São Paulo-SP) José Augusto Alves Ottaiano (Marília-SP) Conselho Editorial José Beniz Neto (Goiânia-GO) José Paulo Cabral Vasconcellos (Campinas-SP) Keila Miriam Monteiro de Carvalho (Campinas-SP) Luís Paves (São Paulo-SP) Luiz V. Rizzo (São Paulo-SP) Marcelo Francisco Gaal Vadas (São Paulo-SP) Marcelo Jordão Lopes da Silva (Ribeirão Preto-SP) Marcelo Vieira Netto (São Paulo-SP) Maria Cristina Nishiwaki Dantas (São Paulo-SP) Maria de Lourdes V. Rodrigues (Ribeirão Preto-SP) Maria Rosa Bet de Moraes e Silva (Botucatu-SP) Marinho Jorge Scarpi (São Paulo-SP) Marlon Moraes Ibrahim (Franca-SP) Martha Maria Motono Chojniak (São Paulo-SP) Maurício Maia (Assis-SP) Mauro Campos (São Paulo-SP) Mauro Goldchmit (São Paulo-SP) Mauro Waiswol (São Paulo-SP) Midori Hentona Osaki (São Paulo-SP) Milton Ruiz Alves (São Paulo-SP) Mônica Alves (Campinas-SP) Mônica Fialho Cronemberger (São Paulo-SP) Moysés Eduardo Zajdenweber (Rio de Janeiro-RJ) Newton Kara-José Júnior (São Paulo-SP) Norma Helen Medina (São Paulo-SP) Paulo E. Correa Dantas (São Paulo-SP) Paulo Ricardo de Oliveira (Goiânia-GO) Procópio Miguel dos Santos (Brasília-DF) Renato Curi (Rio de Janeiro-RJ) Roberto L. Marback (Salvador-BA) Roberto Pedrosa Galvão Fº (Recife-PE) Roberto Pinto Coelho (Ribeirão Preto-SP) Rosane da Cruz Ferreira (Porto Alegre-RS) Rubens Belfort Jr. (São Paulo-SP) Sérgio Kwitko (Porto Alegre-RS) Sidney Júlio de Faria e Souza (Ribeirão Preto-SP) Silvana Artioli Schellini (Botucatu-SP) Suel Abujamra (São Paulo-SP) Tomás Fernando S. Mendonça (São Paulo-SP) Vera Lúcia D. Monte Mascaro (São Paulo-SP) Walter Yukihiko Takahashi (São Paulo-SP) Internacional Alan B. Scott (E.U.A.) Andrew Lee (E.U.A.) Baruch D. Kuppermann (E.U.A.) Bradley Straatsma (E.U.A.) Careen Lowder (E.U.A.) Cristian Luco (Chile) Emílio Dodds (Argentina) Fernando M. M. Falcão-Reis (Portugal) Fernando Prieto Díaz (Argentina) James Augsburger (E.U.A.) José Carlos Cunha Vaz (Portugal) José C. Pastor Jimeno (Espanha) Marcelo Teixeira Nicolela (Canadá) Maria Amélia Ferreira (Portugal) Maria Estela Arroyo-Illanes (México) Miguel N. Burnier Jr. (Canadá) Pilar Gomez de Liaño (Espanha) Richard L. Abbott (E.U.A.) Zélia Maria da Silva Corrêa (E.U.A.) ABO Arquivos Brasileiros de Oftalmologia publicação bimestral do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) Redação: R. Casa do Ator, º andar - Vila Olímpia - São Paulo - SP - CEP Fone: (55 11) Fax: (55 11) abo@cbo.com.br - Home-page: Assinaturas - Brasil: Membros do CBO: Distribuição gratuita. não Membros: Assinatura anual: R$ 500,00 Fascículos avulsos: R$ 80,00 Foreign: Annual subscription: US$ Single issue: US$ Editor: Wallace Chamon gerente Comercial: Mauro Nishi Secretaria Executiva: Claudete N. Moral Claudia Moral revisão Final: Paulo Mitsuru Imamura editoria Técnica: Edna Terezinha Rother Maria Elisa Rangel Braga Capa: Ipsis Publicação: Divulgação: Tiragem: Ipsis Gráfica e Editora S.A. Conselho Brasileiro de Oftalmologia exemplares Capa: Fotografia biomicroscópica de lesão de aspecto cístico da íris. Exames subsidiários foram sugestivos de lesão tumo ral irido-ciliar. Autor da Fotografia: Dra. Norma Allemann (Setor de Ultrassonografia do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP, Brasil). Cover: Biomicroscopic photograph of a cystic iris lesion. Subsidiary exams were suggestive of a tumoral iridociliary lesion. Pho tographer: Norma Allemann, MD (Ultrasound Sector, Department of Ophthalmology, UNIFESP, Brazil).

8 PUBLICAÇÃO OFICIAL DO CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA PUBLICAÇÃO OFICIAL DO CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA ISSN (Versão impressa) ISSN (Versão eletrônica) ABO arquivos Brasileiros de Oftalmologia Copernicus ISI Web of Knowledge (SM) MEDLINE LILACS Literatura Latino-americana em Ciências da Saúde Diretoria do CBO Marco Antônio Rey de Faria (Presidente) Milton Ruiz Alves (Vice-Presidente) Carlos Heler Ribeiro Diniz (1º Secretário) Nilo Holzchuh (Secretário Geral) Mauro Nishi (Tesoureiro) Sociedades Filiadas ao Conselho Brasileiro de Oftalmologia e seus respectivos Presidentes Centro Brasileiro de Estrabismo Sociedade Brasileira de Administração em Oftalmologia Sociedade Brasileira de Catarata e Implantes Intra-Oculares Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular Sociedade Brasileira de Cirurgia Refrativa Sociedade Brasileira de Ecografia em Oftalmologia Sociedade Brasileira de Glaucoma Sociedade Brasileira de Laser e Cirurgia em Oftalmologia Sociedade Brasileira de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica Sociedade Brasileira de Oncologia em Oftalmologia Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo Sociedade Brasileira de Trauma Ocular Sociedade Brasileira de Uveítes Sociedade Brasileira de Visão Subnormal Maria de Lourdes Fleury F. Carvalho Tom Back Flávio Rezende Dias Armando Stefano Crema Ricardo Mörschbacher Renato Ambrósio Júnior Norma Allemann Vital Paulino Costa Caio Vinicius Saito Regatieri César Lipener Rosa Maria Graziano Priscilla Luppi Ballalai Bordon Walter Yukihiko Takahashi Nilva Simeren Bueno Moraes Wilton Feitosa de Araújo Mayumi Sei Apoio:

9 PUBLICAÇÃO OFICIAL DO CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA PUBLICAÇÃO OFICIAL DO CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA ISSN (Versão impressa) ISSN (Versão eletrônica) Periodicidade: bimestral Arq Bras Oftalmol. São Paulo, v. 76, n. 3, p , mai./jun Sumário Contents V VI Editorial Editorial As letras pequenas no final da página Fine prints at the bottom of the page Wallace Chamon Fine prints at the bottom of the page As letras pequenas no final da página Wallace Chamon Artigos Originais Original Articles Estudo experimental da biocompatibilidade de novo material para implante orbitário Experimental study of new material for biocompatibility as orbital implant Rodrigo Beraldi Kormann, Hamilton Moreira, Graziella Crescente, José Aguiomar Foggiatto Posicionamento das alças de lentes intraoculares implantadas intencionalmente no sulco ciliar através da biomicroscopia ultrassônica Positioning of intraocular lens haptics intentionally implanted in the ciliary sulcus by ultrasound biomicroscopy Ricardo Rau, Carmen Resende Santana, Andrea Alejandra Gonzalez Martinez, André Luiz de Freitas Silva, Norma Allemann New adjustable suture technique for trabeculectomy Nova técnica de sutura ajustável para trabeculectomia Vespasiano Rebouças-Santos, Daniel Meira-Freitas, Angelino Júlio Cariello, Tiago dos Santos Prata, Sergio Henrique Teixeira Corneal thickness changes during corneal collagen cross-linking with UV-A irradiation and hypo-osmolar riboflavin in thin corneas Alterações na espessura da córnea durante cross-linking do colágeno com irradiação UV-A e riboflavina hipo-osmolar em córneas finas Belquiz Amaral Nassaralla, Diogo Mafia Vieira, Márcia Leite Machado, Marisa Novaes Faleiro Chaves de Figueiredo, João Jorge Nassaralla Jr. Vitrectomia e troca fluido-gasosa para o tratamento do descolamento seroso da mácula por fosseta de disco óptico: avaliação de longo prazo Vitrectomy and gas-fluid exchange for the treatment of serous macular detachment due to optic disc pit: long-term evaluation Carlos Augusto Moreira Neto, Carlos Augusto Moreira Junior Level of agreement among Latin American glaucoma subspecialists on the diagnosis and treatment of glaucoma: results of an online survey Nível de concordância entre subespecialistas de glaucoma latino-americanos sobre o diagnóstico e tratamento do glaucoma: resultados de uma pesquisa digital Daniel E. Grigera, Paulo Augusto Arruda Mello, Wilma Lelis Barbosa, Javier Fernando Casiraghi, Rodolfo Perez Grossmann, Alejo Peyret

10 Sensitivity and specificity of machine learning classifiers for glaucoma diagnosis using Spectral Domain OCT and standard automated perimetry Sensibilidade e especificidade dos classificadores de aprendizagem de máquina para o diagnóstico de glaucoma usando Spectral Domain OCT e perimetria automatizada acromática Fabrício R. Silva, Vanessa G. Vidotti, Fernanda Cremasco, Marcelo Dias, Edson S. Gomi, Vital P. Costa Clinical characteristics and outcomes of patients admitted with presumed microbial keratitis to a tertiary medical center in Israel Características clínicas e desfechos dos pacientes internados com diagnóstico de ceratite microbiana em um centro terciário em Israel Fabio Lavinsky, Noah Avni-Zauberman, Irina S Barequet Intravitreal bevacizumab combined with infliximab in the treatment of choroidal neovascularization secondary to age-related macular degeneration: case report series Administração intravítrea de bevacizumabe combinado com infliximabe no tratamento da neovascularização coroidiana secundária à degeneração macular relacionada à idade: relato de uma série de casos Luiz Guilherme Azevedo de Freitas, David Leonardo Cruvinel Isaac, William Thomas Tannure, Luís Alexandre Rassi Gabriel, Ricardo Gomes dos Reis, Alan Ricardo Rassi, Clovis Arcoverde de Freitas, Marcos Pereira de Ávila Persistent fetal vasculature: ocular features, management of cataract and outcomes Persistência da vasculatura fetal: características oftalmológicas, manuseio da catarata e resultados cirúrgicos Marcia Beatriz Tartarella, Rodrigo Ueno Takahagi, Ana Paula Braga, João Borges Fortes Filho Relatos de Casos Case Reports Enhanced depth imaging optical coherence tomography and fundus autofluorescence findings in bilateral choroidal osteoma: a case report Tomografia de coerência óptica com profundidade de imagem aprimorada e resultados autofluorescência de fundo em osteoma de coroide bilateral: relato de caso Muhammet Kazim Erol, Deniz Turgut Coban, Basak Bostanci Ceran, Mehmet Bulut Unilateral central retinal artery occlusion as the sole presenting sign of Susac syndrome in a young man: case report Oclusão unilateral da artéria central da retina como único sinal de apresentação da síndrome de Susac em jovem do sexo masculino: relato de caso Samira Luiza dos Apóstolos-Pereira, Lúcia B. Passos Kara-José, Paulo Euripedes Marchiori, Mário Luiz Ribeiro Monteiro Keratoconus and corneal stability after radial keratectomy in the fellow eye: case report Ceratocone e estabilidade corneana após ceratectomia radial no outro olho: relato de caso Jacqueline Martins Sousa, Flavio Eduardo Hirai, Elcio Hideo Sato Recuo assimétrico dos músculos retos horizontais para correção de incomitância alfabética: relato de caso Asymmetric recession of the horizontal rectus muscles for correction alphabetical incomitance: case report Alyne Borges Corrêa, Tomás Fernando Scalamandré Mendonça 200 Artigos de Revisão Review Articles Retinal vasoproliferative tumor Tumor vasoproliferativo da retina Eduardo Ferrari Marback, Ricardo Leitão Guerra, Otacilio de Oliveira Maia Junior, Roberto Lorens Marback 205 Instruções para os Autores Instructions to Authors

11 Editorial Editorial As letras pequenas no final da página Fine prints at the bottom of the page Wallace Chamon 1 Há alguns anos o ABO mudou sua política de informações adicionais aos artigos para se adequar ao Comitê Internacional de Editores de Periódicos Médicos (ICMJE). Todos os trabalhos submetidos à publicação nos ABO vêm acompanhado por 3 informações adicionais importantes: Declaração de Participação dos Autores (1), Declaração de Aprovação da Pesquisa por Comitê de Ética em Pesquisa, Declaração de Conflito de Interesse Potencial de todos os autores envolvidos (2). O formulário de declaração de participação dos autores segue as diretrizes mundialmente aceitas e bem definidas do ICMJE (3). As instruções aos autores do ABO especificam que o crédito de autoria deve ser baseado em indivíduos que tenham contribuído de maneira concreta em todas as fases do manuscrito. O ABO requer ainda a garantia de que todos os autores preenchem os critérios acima e que nenhuma pessoa que preencha esses critérios seja preterida da autoria. Apenas a posição de chefia de qualquer indivíduo não atribui a este o papel de autor, o ABO não aceita a participação de autores honorários (4). A exigência da cópia da declaração de aprovação de comitê de ética em pesquisa é aplicada em todas as pesquisas, prospectivas ou retrospectivas, que envolvam seres humanos ou animais. A única exceção são os relatos de caso. É necessário que o autor correspondente envie, como documento suplementar, a aprovação do comitê de ética em pesquisa ou seu parecer dispensando da avaliação do projeto pelo comitê. Não cabe ao autor a decisão sobre a necessidade de avaliação pelo comitê. Todos os ensaios clínicos, além da aprovação do comitê, devem indicar, na página de rosto, o número de registro em uma base internacional de registro que permita o acesso livre a consulta. A declaração de um potencial conflito de interesse não diminui a qualidade nem a credibilidade do trabalho, a negação de conflito existente sim. Note que apesar da palavra conflito algumas vezes poder denotar um sentido bélico, a presença de um conflito de interesses de maneira alguma significa que o autor com interesses distintos opte pelo ilícito ou imoral (5). Em resumo, a declaração de potencial conflito de interesse elaborada pelo ICMJE define que o objetivo desta é dar informações ao leitor que possam interferir na maneira com que este interpretará o artigo lido (2). Os conflitos a serem expostos se referem à compensações financeiras ou não financeiras (equipamentos ou matérias de consumo) que ocorreram até 36 meses antes do planejamento do trabalho até o seu envio para publicação. São consideradas compensações aquelas que efetivamente tenham acontecido ou a expectativa de que venham a acontecer, sejam elas diretamente ligadas ao trabalho submetido ou não. Quando a compensação ocorre por meio de bolsas ou verbas para pesquisa (sejam elas públicas ou privadas), apenas aquelas relacionadas ao trabalho submetido devem ser declaradas, outras verbas que o autor participe não precisam ser declaradas como potencial conflito de interesse. Também são consideradas como potenciais conflitos de interesse as participações em patentes provisórias ou definitivas relacionadas ao trabalho submetido (2). Todas essas informações são prestadas pelos autores de maneira eletrônica e todos os autores que não participam diretamente do envio do trabalho devem ficar atentos para que essas informações sejam fidedignas. Não cabe à secretaria editorial do ABO o papel policialesco de confirmar as informações prestadas, mas os formulários eletrônicos são mantidos em arquivo para qualquer questionamento futuro. Como a transparência das informações permite aos leitores uma interpretação mais adequada dos artigos lidos, é fundamental que estes prestem atenção no texto com letras pequenas ao final das páginas. Referências 1. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Formulário de Contribuição dos Autores [Internet]. São Paulo: Conselho Brasileiro de Oftalmologia [cited 2013 Jul 25]; Available from: International Committee of Medical Journal Editors. ICMJE Form for Disclosure of Potential Conflicts of Interest [Internet]. British Columbia: ICMJE; 2013 [cited 2013 Jul 25]. Available from: 3. International Committee of Medical Journal Editors. Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals: ethical considerations in the conduct and reporting of research: authorship and contributorship [Internet]. British Columbia: ICMJE; 2013 [cited 2013 Jul 25]. Available from: 4. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Diretrizes para Autores. São Paulo: Conselho Bra sileiro de Oftalmologia [cited 2013 Jul 25]; Available from: br/index.php/abo/about/submissions#onlinesubmissions 5. Chamon W, Melo LA Jr, Paranhos A Jr. Declaração de conflito de interesse em apresentações e publicações científicas. Arq Bras Oftalmol. 2010;73(2): Submetido para publicação: 25 de julho de 2013 Aceito para publicação: 25 de julho de Médico, Departamento de Oftalmologia, Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP - São Paulo (SP), Brasil. Financiamento: Não houve financiamento para este trabalho. Divulgação de potenciais conflitos de interesse: W.Chamon, Nenhum. V

12 Editorial Editorial Fine prints at the bottom of the page As letras pequenas no final da página Wallace Chamon 1 Some years ago the ABO changed its policy of articles additional information to suit the International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE). All papers submitted for publication in ABO come accompanied by three additional important information: Statement of Authors Participation (1), Statement of Approval of the Ethics on Research Committee, Declaration of Potential Conflicts of Interest of all authors involved (2). The form for declaration of authors participation follows the guidelines universally accepted and well defined the ICMJE (3). ABO s instructions to authors specify that authorship credits should be based on individuals who have contributed in concrete ways at all stages of the manuscript. The ABO also requires ensuring that all authors meet the criteria above and that no person who meets these criteria is denied authorship. The leading position alone of any individual does not delegate authorship; the ABO does not recognizes honorary authorship (4). A copy of the approval of the ethics committee on research is required to all studies, prospective or retrospective, involving humans or animals. The only exceptions are case reports. It is mandatory that the corresponding author send, as a supplementary document, the approval of the ethics committee on research or its opinion dismissing the project evaluation by the committee. It is not up to the author to decide on the need for evaluation by the committee. All clinical trials, in addition to the approval of the committee, shall indicate on the cover page, the registration number on an international basis registry that allows free access to the information. The declaration of a possible conflict of interest does not diminish the quality or credibility of the work, the denial of an existing conflict will. Note that, although the word conflict can sometimes denote a military sense, the presence of a conflict of interest in any way means that the author with distinct interests will choose for the illegal or immoral (5). In short, the declaration of potential conflict of interest established by the ICMJE defines that its purpose is to give the reader information that may interfere with the way that he or she interprets the article read (2). Conflicts to be acknowledged refer to financial or non-financial compensation (equipment or material) that occurred within 36 months before the planning of the research until its submission for publication. Compensation are considered those that have actually happened or the expectation that may happen, whether directly related to the submitted paper or not. When compensation occurs through grants or research funding (public or private), only those related to the submitted paper must be declared, other funds which the author participates do not have to be declared as potential conflicts of interest. Provisional or issued patents related to the final work submitted are also considered as potential conflicts of interest (2). The authors to provide all information electronically and all authors who do not participate directly in the submission must be sure that this information is trustworthy. It is not up to the editorial office of ABO to confirm the information provided, but the electronic forms are kept on file for any future questioning. As the transparency of information allows readers a more adequate interpretation of articles read, it is essential that these pay attention to the fine prints at the bottom of the page. ReferEncEs 1. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Formulário de Contribuição dos Autores [Internet]. São Paulo: Conselho Brasileiro de Oftalmologia [cited 2013 Jul 25]; Available from: International Committee of Medical Journal Editors. ICMJE Form for Disclosure of Potential Conflicts of Interest [Internet]. British Columbia: ICMJE; 2013 [cited 2013 Jul 25]. Available from: 3. International Committee of Medical Journal Editors. Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals: ethical considerations in the conduct and reporting of research: authorship and contributorship [Internet]. British Columbia: ICMJE; 2013 [cited 2013 Jul 25]. Available from: 4. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Diretrizes para Autores. São Paulo: Conselho Bra sileiro de Oftalmologia [cited 2013 Jul 25]; Available from: br/index.php/abo/about/submissions#onlinesubmissions 5. Chamon W, Melo LA Jr, Paranhos A Jr. Declaração de conflito de interesse em apresentações e publicações científicas. Arq Bras Oftalmol. 2010;73(2): Submitted for publication: July 25, 2013 Accepted for publication: July 25, Physician, Department of Ophthalmology, Federal University of São Paulo - UNIFESP - São Paulo (SP), Brazil. Funding: No specific financial support was available for this study. Disclosure of potencial of interest: W.Chamon, None. VI

13 Artigo Original Original Article Estudo experimental da biocompatibilidade de novo material para implante orbitário Experimental study of new material for biocompatibility as orbital implant Rodrigo Beraldi Kormann 1, Hamilton Moreira 2, Graziella Crescente 3, José Aguiomar Foggiatto 4 RESUMO Objetivo: Avaliar a biocompatibilidade de material FullCure 720, que é uma resina, na confecção de implante orbitário. Avaliou-se a resposta clínica dos ani mais, toxicidade sistêmica e a resposta inflamatória crônica. Os animais foram pesados, exames bioquímicos e resposta inflamatória foram avaliados. Foi efetuada evisceração e colocado implante esférico orbitário. Os animais foram acompanhados durante o período de 60 dias, onde se avaliou o comportamento clínico e sinais locais. Após este período, procedeu-se a eutanásia seguida da enucleação. Foi realizada análise macroscópica e histomorfométrica. Os resultados revelaram comportamento normal dos animais, com ausência de exposição ou extrusão dos implantes, morte de algum animal e ausência de toxicidade sistêmica. Houve formação de uma cápsula fibrosa entre a capa escleral e o implante orbitário, resposta inflamatória considerada normal quando em contato com o tecido do coelho. A resina FullCure 720 utilizada como implante orbitário, mostrou-se biocompatível neste estudo. Descritores: Materiais biocompatíveis; Resinas compostas; Teste de materiais; Próteses e implantes; Implantes orbitários; Animais; Coelhos ABSTRACT Purpose: To evaluate the resin FullCure 720 biocompatibility as orbital implant. Clinical response and signs of systemic toxicity to the resin were evaluated, local biocompatibility and microscopic analysis regarding chronic local inflammatory response to the implant. The animals were weighted, biochemical exams and inflammatory response were evaluated. All animals were eviscerated and implantation of the spheres was carried out. Animals were followed for 60 days. Clinical behavior of animals and local signals of inflammation had been observed. After this period animals underwent euthanasia followed by enucleation. Macroscopic and histomorphometric analysis were performed. The results showed normal behavior of the animals, without implant exposure, extrusion, death or systemic toxicity. Capsule tissue formation was observed between the sclera and the implant. Normal inflammatory response to the foreign material in contact with the rabbit soft tissue was observed. The resin FullCure 720, demonstrated to be biocompatible as an orbital implant in this study. Keywords: Biocompatible materials; Composite resins; Materials testing; Prosthe ses and implants; Orbital implants; Animals; Rabbits INTRODUÇÃO Cavidade anoftálmica é definida como a órbita desprovida do bulbo ocular, podendo ser congênita ou adquirida. Quando congênita, podemos subdividir em: anoftalmia, microftalmia e nanoftalmia. As cavidades anoftálmicas adquiridas são deformidades causadas pela remoção do bulbo ocular ou de seu conteúdo, cirurgicamente ou após um trauma óculo-orbitário (1). A evisceração (remoção do conteúdo intraocular) e a enucleação (remoção do globo ocular) são procedimentos cirúrgicos inevitáveis em algumas doenças oculares. Tanto na evisceração, quanto na enucleação, ocorre redução do conteúdo da cavidade orbitária, necessitando reposição de volume orbitário o mais precoce possível, com implante e técnica cirúrgica adequada, a fim de proporcionar um aspecto estético aceitável, evitando deformidades orbitopalpebrais (2). Normalmente utilizam-se enxertos autógenos (ex.: enxerto dermogorduroso) ou materiais aloplásticos (biomateriais), estes conhecidos como implantes orbitários, para a reconstituição das cavidades anoftálmicas. A vantagem do enxerto autógeno é a compatibilidade tecidual, porém pode haver certa absorção do enxerto ao longo do tempo, com consequente perda de resultado, assim como o uso destes tecidos (autógenos) está relacionado à necessidade de áreas doadoras de enxerto, aumentando a morbidade do ato cirúrgico. Os biomateriais simplificam o ato cirúrgico, mas necessitam de algumas propriedades essenciais, entre elas de serem biocompatíveis (3). A descoberta de novos biomateriais, mudanças no formato e dimensões dos implantes orbitários, tem ajudado na melhora da re constituição das cavidades orbitárias. Apesar destes fatos, as com - plicações precoces e tardias ainda existem, como: exposições, infecções e extrusões dos implantes orbitários. Estas complicações estão principalmente relacionadas com o tipo de material implantado, além da técnica cirúrgica utilizada, sendo um dos motivos da procura de novos materiais (4). O implante orbitário ideal seria aquele que pudesse proporcionar a melhor estética, fosse biocompatível, não alergênico e não cancerígeno, tivesse baixos índices de exposição, extrusão, infecção ou migração, e fossem leves, passíveis de esterilização e de baixo custo de fabricação. Entretanto, ainda não existe este implante ideal, motivando-nos a pesquisa de um novo material para implante orbitário que pudesse proporcionar bons resultados, contando com as características supracitadas e custo aceitável à realidade da população do nosso país. O objetivo deste estudo é avaliar se os implantes orbitários esféricos de resina FullCure 720 são biocompatíveis e podem ser utilizados para reparo de cavidades anoftálmicas, usando modelo experimental. Submetido para publicação: 10 de outubro de 2012 Aceito para publicação: 25 de janeiro 2013 Trabalho realizado na Faculdade Evangélica do Paraná - FEPAR - Curitiba (PR), Brasil. 1 Médico, Setor de Oftalmologia, Faculdade Evangélica do Paraná - FEPAR - Curitiba (PR), Brasil. 2 Médico, Setor de Oftalmologia, Universidade Federal do Paraná - UFPR - Curitiba (PR), Brasil. 3 Médica, Setor de Patologia, Universidade Católica do Paraná - PUCPR - Curitiba (PR), Brasil. 4 Engenheiro Mecânico, Núcleo de Prototipagem e Ferramental, Universidade Tecnologia Federal do Paraná - UTFPR - Curitiba (PR), Brasil. Financiamento: Não houve financiamento para este trabalho. Divulgação de potenciais Conflitos de Interesse: R.B.Kormann, Nenhum; H.Moreira, Nenhum; G.Crescente, Nenhum; J.A.Foggiatto, Nenhum. Endereço para correspondência: Rodrigo Beraldi Kormann. Rua Deputado Emílio Carlos, 50 - Curitiba (PR) Brasil - robk@ig.com.br Comitê de Ética em Pesquisa da Sociedade Evangélica Beneficente de Curitiba N. 3336/11. Arq Bras Oftalmol. 2013;76(3):

14 Estudo experimental da biocompatibilidade de novo material para implante orbitário MÉTODOS Para a confecção deste novo implante foi utilizada uma máquina de prototipagem rápida (Eden 250 ), no Núcleo de Prototipagem e Ferramental (NUFER) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). A resina denominada FullCure 720 é um monômero acrílico, translúcida, resistente, sem propriedades de hipersensibilidade (5), que pode ser utilizada pela Tecnologia Polyjet para prototipagem de biomodelos com muita precisão e confecção de finos detalhes. O implante foi confeccionado com duas superfícies distintas, uma rugosa e outra lisa (Figura 1), com o intuito de analisar por exame histológico as possíveis diferenças de reação inflamatória na porção interna da capa escleral em cada uma das situações e, posteriormente, através da avaliação histomorfométrica mensurar essa diferença. Ao término da confecção, os implantes orbitários de resina FullCure 720 foram enviados a Sterilab para esterilização a gás, em óxido de etileno. Foi desenhado um estudo experimental, prospectivo e com in tervenção. Foram utilizados 16 coelhos (Oryctolagus cuniculus) machos, albinos, da espécie Nova Zelândia, com peso variando entre e g e idade superior a 120 dias. Houve dois momentos experimentais (M1 e M2), no momento 1 os animais foram anestesiados, pesados e procedeu-se a coleta de sangue para os exames bioquímicos (alanina transaminase (TGP), aspartato aminotransferase (TGO), albumina, ureia, creatinina, FA, CPK e proteína C reativa), então realizou-se a evisceração do olho direito de cada animal e foi colocado um implante esférico de resina FullCure 720 de 10 mm de diâmetro. O implante orbitário foi posicionado adequadamente no interior da cavidade escleral, permanecendo 50% da superfície rugosa e 50% da superfície lisa do implante na porção posterior da capa escleral. Depois de operados, os animais permaneceram 60 dias com os implantes esféricos na cavidade eviscerada e foram clinicamente acompanhados a cada cinco dias, de acordo com a ficha clínica ela borada, onde consta: peso, dados bioquímicos pré-operatórios, eventual intercorrência per-operatória (evisceração), avaliação ectoscópica dos animais. O exame avaliou alterações da saúde geral dos animais, estimada pela atividade, apetite e postura em suas gaiolas (mímica de dor ocular - coçar a face contra a gaiola), eventuais sinais presentes na cavidade orbitária (presença de sinais inflamatórios, infecciosos, deiscência de sutura, exposição ou extrusão do implante orbitário) e morte de algum animal. Após os 60 dias de acompanhamento iniciou-se o momento 2, onde foi mensurado novamente o peso e os exames bioquímicos, então procedeu-se a enucleação e eutanásia dos animais. Os olhos enucleados foram colocados isoladamente em recipientes com formaldeído tamponado a 10%, identificados e encaminhados para exame histopatológico. Após sete dias de fixado o material, realizou-se o exame macroscópico de cada olho enucleado dos 16 animais, avaliando a linha de sutura na porção anterior, aspecto geral da esclera, coto do nervo óptico na porção posterior. A área escleral (interface) onde estava a porção rugosa e lisa do implante em cada animal foi marcada com tinta azul, certificando-se do adequado posicionamento do implante dentro da cavidade escleral. Removeu-se as esferas de resina acrílica FullCure 720 do interior de cada esclera e apenas a capa escleral de cada olho enucleado foi enviada para análise morfológica (qualitativa) e o estudo histomorfométrico (quantitativo). As lâminas coradas pelo método HE e para fibra elástica pelo mé - todo Verhoeff-Van Gieson (VVG), foram analisadas visando avaliação histológica da reparação tecidual inflamatória (cápsula fibrosa), encontrada nos tecidos ao redor do implante orbitário de resina acrílica FullCure 720. O exame morfométrico fez uma avaliação quantitativa da cápsula formada ao redor dos implantes, empregando-se um sistema com pontos fixos e sistematicamente equidistantes. As avaliações foram realizadas, adotando-se a padronização de análise de cortes em quatro posições (pontos), todos na porção posterior da esclera, a fim de evitar a área de sutura anterior e o processo inflamatório gerado durante o procedimento cirúrgico. Conforme a disposição do corte sobre a lâmina histológica, a capa escleral posterior em contato com o implante foi analisada em dois pontos na porção rugosa e dois pontos na porção lisa (Figura 2). Sob microscopia óptica em aumento de 10 vezes, obtiveram-se duas imagens da porção da interface lisa (área da esclera em íntimo contato com a superfície lisa do implante) e duas imagens da porção da interface rugosa (área da esclera em íntimo contato com a superfície rugosa do implante), totalizando quatro imagens em cada um dos 16 olhos enucleados. Em cada uma destas imagens, foram realizadas 10 medidas morfométricas lineares da espessura da esclera-cápsula fibrosa, obtendo-se ao total 40 medidas de cada coelho (Figura 3). Finalmente, foram feitas as médias da espessura esclera-cápsula fibrosa das 20 medidas obtidas da interface lisa (ECL) e das 20 medidas obtidas da interface rugosa (ECR) de cada coelho (unidade utilizada = micrômetros - µm). Como apenas enucleou-se o olho onde foi implantada a esfera de resina, não havia maneira de medir a espessura da esclera normal destes coelhos para compará-las. Visto que o intuito era de analisar e A B Figura 1. Superfícies: rugosa (A) e lisa (B) do implante orbitário FullCure 720. Figura 2. Foto de lâmina mostrando corte histológico. Com objetiva de 4 x, eviden cia-se capa escleral anterior (área sutura), capa escleral posterior (nervo óptico) e as porções esclerais que estavam em contato com superfície rugosa (ECR) e lisa (ECL) do implante FullCure 720. Foram feitas duas fotos em cada uma destas porções (área marcada com ponto preto) e estas analisadas sob microscopia óptica em aumento de 10x. 142 Arq Bras Oftalmol. 2013;76(3):141-6

15 Kormann RB, et al. discutir as alterações encontradas na espessura destas escleras com implante (Figura 3), comparando com escleras normais (sem implante orbitário), avaliou-se a medida da esclera normal (EC) através da mesma metodologia descrita, utilizando os blocos de parafina do grupo controle (6), os quais se encontravam arquivados no Laboratório do Departamento de Patologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), uma vez que neste grupo controle os animais apresentavam os mesmos padrões deste estudo (espécie, raça, sexo, idade, peso). As imagens e medidas obtidas destes blocos de parafina foram realizadas pela mesma pessoa, especializada em informática, que fez as medidas de nossas lâminas. Para análise estatística as variáveis qualitativas (hiperemia conjuntival e secreção ocular) foram efetuadas pelo teste binominal e para as variáveis quantitativas (peso, exames bioquímicos e espessura esclera entre os grupos), foi avaliada a condição de normalidade pelo teste de Kolmogorov-Smirnov, e os momentos (M1 e M2) foram comparados pelo teste t de Student para amostras pareadas ou pelo teste não paramétrico de Wilcoxon. Valores de p<0,05 indicaram significância estatística. RESULTADOS Durante todo o seguimento, os coelhos não apresentaram mu - danças significativas de comportamento, como: irritabilidade, estresse, entre outros. Nenhum animal apresentou sinais infecciosos, deiscência de sutura, exposição ou extrusão do implante orbitário; também não houve morte de nenhum animal durante o estudo. Em relação à hiperemia conjuntival e secreção ocular, estas foram encontradas somente até o 10 o dia da avaliação clínica, sendo que apenas 6,3% dos coelhos não apresentaram hiperemia conjuntival. Nas avaliações de 15 a 60 dias não foram verificados casos com a presença de hiperemia conjuntival e secreção ocular (Gráfico 1). Em relação às outras variáveis analisadas, como: exposição ou extrusão do implante esférico de resina FullCure 720, ou morte, não foram observadas em nenhum dos animais durante todo o período de observação (60 dias pós-operatório). Observamos um ganho médio de 475 gramas de peso em cada animal durante os 60 dias do estudo. Para avaliação da toxicidade renal, analisou-se o valor da ureia e da creatinina entre os momentos M1 e M2, onde houve um aumento da ureia de 33,8 mg/dl (M1) para 34,1 mg/dl (M2) e a creatinina aumento de 0,92 mg/dl (M1) para 1,23 mg/dl (M2). Para avaliação hepática coletou-se: aspartato aminotransferase (TGO) que apresentou diminuição entre os momentos M1 e M2 (26,3 U/L para 20,7 U/L), alanina aminotransferase (TGP) que aumentou de 38,9 U/L para 49,2 U/L, albumina que aumentou de 3,70 g/dl para 3,86 g/dl e a fosfatase alcalina que apresentou uma diminuição entre M1 e M2 (186,6 g/dl para 134,9 g/dl). A avaliação cardíaca foi realizada através da creatinofosfoquinase (CPK), que se apresentou bem elevada no momento M1 (2.245,4 U/L) e diminuiu no M2 (602,4 U/L) e a reação inflamatória pela proteína C reativa (PCR) que diminuiu de 1,67 mg/l para 0,57 mg/l. Neste estudo observamos a formação de uma cápsula fibrosa entre a esclera dos animais e o implante orbitário, sendo esta cons tituída por tecido conjuntivo fibroso e componentes celulares inflamatórios em quantidades variáveis. Em todos os animais estes componentes foram discretos (linfócitos, macrófagos, células gigantes e raros neutrófilos e eosinófilos), no entanto a espessura da cápsula fibrosa formada diferiu significativamente (p<0,001) quando a esclera estava em contato com a área lisa (814,3 µm) ou a área rugosa (1.177,4 µm) do implante orbitário, sendo mais espessa nesta (Figuras 4 e 5). Utilizando a coloração para fibra elástica (VVG), no grupo experimento, é possível diferenciar melhor a esclera normal em relação à cápula fibrosa, pois esta não possui fibras elásticas, não corando (Figura 6). No grupo controle observamos a esclera normal, com ausência da cápsula fibrosa. A espessura da esclera normal (grupo controle) foi de 642,9 µm. Gráfico 1. Presença de hiperemia e secreção de acordo com os momentos de avaliação. Figura 3. Morfometria: realizadas dez medidas verticais lineares da espessura esclera até o término da cápsula fibrosa (grupo experimento). Figura 4. Foto de lâmina mostrando esclera-cápsula lisa (coloração HE). Arq Bras Oftalmol. 2013;76(3):

16 Estudo experimental da biocompatibilidade de novo material para implante orbitário Figura 5. Foto de lâmina mostrando esclera-cápsula rugosa (coloração HE). Figura 6. Foto de lâmina coelho 6 mostrando a esclera-cápsula fibrosa em área de esfera rugosa. Observe a ausência de fibras elásticas na porção cápsula fibrosa (própria de processo inflamatório) e a presença das fibras elásticas na esclera (com distribuição habitual) - coloração para fibra elástica (VVG). DISCUSSÃO Procurou-se, por meio deste estudo, analisar a biocompatibilidade de um novo material, para a confecção de implante orbitário es - férico composto por resina FullCure 720, utilizados em cavidades orbitárias evisceradas de coelhos. É de extrema importância na escolha de um biomaterial, fatores como tecnologia envolvida na produção da matéria prima e do componente, disponibilidade e custo dos insumos, entre outros, que influenciam no preço final da peça. A resina FullCure 720 é um material de base acrílica fotocurável, que pode ser facilmente obtida em nosso país, com um custo acessível à nossa população. O implante orbitário de FullCure 720 foi fácil e rapidamente confeccionado em local apropriado (UTFPR), por pessoal treinado, utilizando a prototipagem rápida, que é uma forma de tecnologia que fabrica modelos ou materiais a partir de informa ção eletrônica (CAD). Após modelado o material no programa CAD-3D, ele precisa ser convertido para o formato STL para possibilitar a pro totipagem rápida pela tecnologia Polyjet, onde encontramos alta qualidade e resolução para obtenção de partes lisas, precisas e altamente detalhadas, sendo um processo rápido por não necessitar de cura do material. Após a cirurgia de evisceração e a devida recuperação pós-operatória dos animais, estes foram colocados em condições ambientais estáveis (ruído, temperatura, gaiolas padronizadas, entre outros) para assegurar a reprodução dos resultados experimentais. Não houve qualquer sinal de irritabilidade dos animais e o ganho de peso ficou dentro do esperado no curso normal do estudo. Em relação à hiperemia conjuntival e à secreção ocular (consistência mu coide e cor esbranquiçada) observadas durante o estudo, podem ser considerado como dentro da normalidade. Em relação às outras variáveis analisadas: quemose, deiscência de sutura, exposição do implante, extrusão do implante orbitário e eventuais sinais de debilidade ou morte de algum animal, nenhuma esteve presente neste estudo, revelando uma tolerância clínica do material. Para verificar possíveis efeitos tóxicos da resina FullCure 720 ao organismo, caso esta fosse absorvida sistemicamente causando danos aos tecidos: hepáticos, renais, cardíacos e sinais inflamatórios, foram realizados exames bioquímicos (TGP, TGO, albumina, ureia, creatinina, fosfatase alcalina, CPK, e PCR), logo antes do procedimento cirúrgico de evisceração (M1) e antes da enucleação (M2). Considerou-se o momento M1 como o padrão de normalidade para o estudo bioquímico, comparando com o momento M2. Procu rouse dar maior valor a esta diferença (entre os momentos M1 e M2), do que para os valores citados na literatura (7-8), pois existem poucas informações disponíveis sobre o efeito da doença clínica nos parâmetros sanguíneos de coelhos, ou sobre exames bioquímicos como indicadores de diagnóstico (7). Durante a avaliação dos parâmetros bioquímicos estudados, observou-se que a ureia teve aumento não significativo (p=0,912), sendo que ela altera com o ritmo circadiano, quantidade e qualidade de proteínas na dieta, absorção intestinal e hidratação. A creatinina apresentou um aumento significativo (p<0,001), mas mesmo assim permanecendo dentro dos padrões de normalidade (0,5-2,5 mg/dl) para os valores de referência da literatura. O estresse é um fator que poderia causar diminuição da perfusão renal, provocando aumento da creatinina (8). Com estes resultados, pode-se considerar que a resina FullCure 720 não causou danos renais aos animais deste estudo. A avaliação hepática foi realizada através de indicadores apropriados, sendo que a enzima TGO teve diminuição não significativa em seus níveis sanguíneos (p=0,148), a TGP teve um aumento, mas não foi significativo (p=0,134). Em dano hepatocelular leve, a forma predominante no soro é a citoplasmática (TGP), enquanto em lesões graves há liberação da enzima mitocondrial (TGO), elevando a relação TGO/TGP (9). Considerando que neste estudo esta relação diminuiu (TGO/TGP M1=0,68 TGO/TGP M2=0,42), evidencia-se ausência de lesão hepática. A fosfatase alcalina teve uma diminuição significativa (p<0,001) em seus parâmetros, situação esta que não se conseguiu esclarecer o(s) motivo(s), sendo que a média no momento M2 ficou mais próxima aos valores da normalidade na literatura (12-96 U/L). A albumina apresentou um aumento dos seus níveis séricos, mas não significativo (p=0,007), permanecendo dentro de seus limites de normalidade diante da literatura (2,7-5,0 g/dl), sendo a desidratação a principal causa de hiperproteinemia em coelhos (8). A hipoalbuminemia poderia ser consequência de defeito da sua síntese, ocasionada por um dano hepatocelular (9). Neste estudo, houve um aumento da albumina sérica entre os momentos M1 e M2, observando-se que não existiram efeitos adversos significativos no metabolismo hepático dos coelhos. Para avaliação cardíaca, a CPK foi analisada no sangue dos animais. Inicialmente, chamou-se a atenção pelo fato de os níveis desta enzima se encontrarem bem acima dos considerados normais pela literatura (7) no momento M1, levando a acreditar que o estresse dos animais pela mudança de ambiente tenha provocado este aumento exagerado da CPK sanguínea, sendo que houve diminuição significativa em seus valores (p<0,001) até o momento M2, chegando próximo dos níveis normais ( U/L), podendo assim considerar a ausência de lesões cardíacas. Como uma das intenções deste estudo seria avaliar a resposta inflamatória sistêmica e local causada pela resina FullCure 720, 144 Arq Bras Oftalmol. 2013;76(3):141-6

17 Kormann RB, et al. optou-se pela análise da PCR, sendo um bom parâmetro para esta avaliação. Esperava-se encontrar níveis menores no momento M1 (antes da evisceração) e mais elevados no momento M2 (60 dias após a evisceração), resposta normal do organismo agredido, mes - mo sabendo que neste momento (M2) a resposta inflamatória era crônica e os níveis de PCR são mais elevados nos primeiros dias após um procedimento cirúrgico, pois medem a reação inflamatória aguda. No entanto, os níveis de PCR apresentaram uma diminuição significativa (p<0,001) entre os momentos M1 e M2 deste estudo. Apesar de não haver uma justificativa para a diminuição dos níveis de PCR, demonstrou-se que a resposta inflamatória era baixa ao fim do experimento. O valor da proteína C reativa e da CPK elevado no momento M1, pode estar relacionado com a miosite de transporte e aclimatação ambiental (estresse). A partir do momento compreendido, que qualquer tipo de ma terial estranho sempre desencadeia uma resposta do tecido hos - pedeiro, representada inicialmente por um processo inflamatório agudo e após crônico granulomatoso do tipo corpo estranho, com formação de tecido de reparo e cápsula fibrosa ao redor do implante, reconsiderou-se o conceito de que biocompatível era aquele material totalmente inerte ao organismo. Quando um material estranho é introduzido nos tecidos, comumente induz a uma reação inflamatória crônica, mediada predominantemente por macrófagos, já que os neutrófilos são incapazes de fagocitar e destruir o material. Ao redor deste material, forma-se um agregado granulomatoso, que tem como característica apresentar macrófagos com ocasional formação de células gigantes entre outras, que podemos chamar de cápsula fibrosa (10). A matriz fibrosa tenta deter a inflamação pela presença de uma lesão ou corpo estranho, isolando-o do ambiente biológico para minimizar os efeitos adversos. Neste estudo, evidenciou-se a formação de uma cápsula fibrosa entre a esclera e o implante orbitário de resina FullCure 720 em todos os animais, corroborando com outros estudos que também evidenciaram a formação de uma cápsula fibrosa entre o tecido hospedeiro e o implante ( ). A cápsula fibrosa é constituída por tecido conjuntivo fibroso e componentes celulares inflamatórios em quantidades variáveis, sendo que neste estudo todos os componentes celulares eram discretos: linfócitos, macrófagos, ocasionais células gigantes, inclusive englobando partículas inertes do implante orbitário. Observou-se que estas células estavam presentes em quantidades diversas em cada área examinada (interface lisa e interface rugosa), sendo mais discretas na área em contato com a interface lisa do implante orbitário, que permitia assim, constituições de espessuras diferentes. Durante o exame histológico, a coloração inicial e universal é a hematoxilina-eosina (HE), mas com frequência há necessidade de se evidenciar algum constituinte específico. Assim, usam-se colorações especiais, específicas para determinada substância ou constituinte do tecido. Sabe-se que nos processos cicatriciais não há formação de fibra elástica, mas apenas depósito de colágeno, então para evidenciar a presença de cápsula fibrosa e delimitar o início da esclera, utilizou-se da coloração especial para fibra elástica (Verhoeff-Van Gieson), pois histologicamente os tecidos são semelhantes, ficando difícil diferenciar tecido escleral normal e cápsula fibrosa, sendo assim na porção da lâmina onde não se evidenciou a presença das fibras elásticas (VVG), trata-se da área de fibrose (cápsula fibrosa). A espessura desta cápsula fibrosa não é homogênea, podendo diferenciar dependendo do local mensurado (4-11), então, procurou-se neste estudo estabelecer locais fixos para avaliação destas medidas em todos os animais, tanto do grupo experimento, quanto do grupo controle. Todas as medidas foram mensuradas na região posterior da esclera, evitando a área de sutura, onde a reação inflamatória seria maior, como já evidenciado no estudo de Brandão, podendo haver interferência nos resultados (4). Foi observado que a cápsula fibrosa formada entre a esclera e a porção lisa (ECL) do implante orbitário de resina FullCure 720, obteve uma espessura média de 814,3 µm, diferença esta estatisticamente significativa (p<0,001) quando comparada com a cápsula fibrosa formada entre a esclera e a porção rugosa (ECR) do implante orbitário FullCure 720, que apresentou valor médio de 1.177,4 µm. Verificou-se que quando comparada a espessura média da esclera normal de coelhos do grupo controle (EC), com a espessura média da esclera-cápsula do grupo experimento (ECL e ECR), a diferença da EC (642,9 µm) versus a ECL (814,3 µm), assim como a diferença da EC (642,9 µm) versus a ECR (1.177,4 µm), foram estatisticamente significativas (p=0,019/p<0,001), permitindo concluir que este aumento significativo de espessura da esclera no grupo experimento, deve-se ao fato da formação de uma cápsula fibrosa entre a esclera e o implante orbitário, independente da interface deste implante (lisa ou rugosa), no entanto esta cápsula fibrosa seria menos espessa na interface lisa do implante orbitário de FullCure 720. Como existe a possibilidade de um polimento da superfície destes implantes orbitários, a ideia seria deixar esta superfície mais lisa (polida) possível, resultando em menos reação inflamatória, consequentemente na formação de uma cápsula fibrosa menos espessa. Este modelo está em fase inicial de patenteação no Brasil, pela UTFPR. CONCLUSÃO Conclui-se que a resina FullCure 720 é biocompatível quando confeccionada em forma de implante orbitário esférico para ser uti - lizada em cavidades anoftálmicas de coelhos. O comportamento clínico dos animais durante todo o seguimento do estudo foi normal e não houve exposições, extrusões dos im - plantes orbitários ou morte de algum animal. Os exames bioquímicos não evidenciaram alterações significativas, confirmando a ausência de toxicidade sistêmica da resina FullCure 720 para implante orbitário. As análises histológicas e morfométricas foram consideradas normais para este tipo de experimento, com formação de uma cápsula fibrosa entre a capa escleral e o implante orbitário. Ao implantar um material com uma interface mais homogênea em sua superfície, o organismo formou uma barreira (cápsula fibrosa) menos espessa. AGRADECIMENTOS Aos amigos Drª. Renata Lopes e Dr. Tiago Moraes, médicos oftalmologistas, pela ajuda com os materiais, documentação fotográfica e auxílio nos procedimentos cirúrgicos. REFERÊNCIAS 1. Segundo PS, Schellini SA, Padovani CR. Anomalia congêntia clínica. Alterações oculares e sistêmicas associadas. Rev Bras Oftalmol. 2006;65(5): Schaefer DP, Della Rocca RC. Enucleation. In: Smith BC. Ophthalmic Plastic Reconstructive Surgery. St Louis: Mosby; p Turrer CL, Figueiredo AR, Oréfice RL, Maciel PE, Silveira ME, Gonçalves SP, et al. O uso de implantes de compósito bioativo de biocerâmica em matriz polimérica na reconstrução do complexo zigomático orbitário: novas perspectivas em biomateriais. Arq Bras Oftalmol. 2008;71(2): Brandão SM. Análise da biocompatibilidade de cones de biovidro e biovitrocerâmico em cavidade eviscerada de coelho [tese]. Botucatu: Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho ; Haist I, Albrecht A. Test for delayed - type hypersensitivity. Behringstrabe, Germany: BSL Bioservice Scientific Laboratories GmbH; Torres RJ, Maia M, Noronha L, Farah ME, Luchini A, Brik D, et al. [Evaluation of choroid and sclera early alterations in hypercholestrerolemic rabbits: histologic and histomorphometric study]. Arq Bras Oftalmol. 2009;72(1): Portuguese. 7. Melillo A. Rabbit clinical pathology. J Exotic Pet Med. 2007;16(3): Jenkins JR. Evaluation of the rabbit urinary tract. J Exotic Pet Med. 2010;19(4): Ribeiro JN, Oliveira TT, Nagem TJ, Ferreira Junior DB, Pinto AS. Avaliação dos parâmetros sanguíneos de hepatotoxicidade em coelhos normais submetidos a tratamento com antocianina e antocianina + naringenina. Rev Bras Anal Clin [Internet] [citado 2010 Jun 21];38(1):23-7. Disponível em: rbac_38_01/rbac3801_07.pdf Arq Bras Oftalmol. 2013;76(3):

18 Estudo experimental da biocompatibilidade de novo material para implante orbitário 10. Stevens A, Lowe J. Respostas teciduais ao dano. In: Stevens A, Lowe J. Patologia. 2 a ed. São Paulo: Manole; p Fernandes JB, Matayoshi S, Osaka JT, Tolosa EC, Nunes TP, Moura EM. [Comparative analysis between sclera treated with glycerin and sclera treated with gamma irradiation, alkali and glycerin in the reconstruction of anophthalmic socket: experimental study in rabbits]. Arq Bras Oftalmol. 2007;70(4): Portuguese. 12. Rahal SC, Schellini AS, Marques ME, Ranzani JJ. Emprego de prótese intra-ocular de resina acrílica. Estudo experimental em ratos. Braz J Vet Res Anim Sci [Internet] [citado 2010 Fev 21];37(4).Disponível em: arttext&pid=s &lng=en&nrm=iso 13. França VP, Figueiredo AR, Vasconcelos AC, Oréfice RL. [Experimental comparative study of bioactive composite with polymeric matrix for applications to oculoplastic surgery for tissue replacement]. Arq Bras Oftalmol. 2005;68(4): Portu guese. XXXIII Congresso do Hospital São Geraldo 30 de outubro a 2 de novembro 2013 Dayrell Hotel & Centro de Convenções Belo Horizonte (MG) Informações: Tel.: (31) lyriumk@lyrium.com.br Site: Arq Bras Oftalmol. 2013;76(3):141-6

19 Artigo Original Original Article Posicionamento das alças de lentes intraoculares implantadas intencionalmente no sulco ciliar através da biomicroscopia ultrassônica Positioning of intraocular lens haptics intentionally implanted in the ciliary sulcus by ultrasound biomicroscopy Ricardo Rau 1, Carmen Resende Santana 1, Andrea Alejandra Gonzalez Martinez 1, André Luiz de Freitas Silva 1, Norma Allemann 1 RESUMO Objetivos: Avaliar a posição das alças das lentes intraoculares implantadas intencionalmente no sulco ciliar, em olhos submetidos à cirurgia de catarata com complicação de ruptura de cápsula posterior, e correlacionar os achados com alterações clínicas observadas no exame oftalmológico, utilizando a biomicroscopia ultrassônica. Métodos: Onze olhos (11 pacientes) que apresentaram ruptura de cápsula posterior durante a cirurgia de catarata com implantação intencional das alças no sulco ciliar foram submetidos ao exame oftalmológico e biomicroscopia ultrassônica. Biomicroscopia ultrassônica avaliou os seguintes parâmetros: posicionamento da porção distal das alças, inclinação e descentração da lente intraocular. O exame oftalmológico foi focalizado para avaliar a presença de flare e células na câmara anterior, depósitos na lente e defeitos de transiluminação de íris. A pressão intraocular foi medida, a pigmentação do trabeculado foi determinada, e a avaliação fundoscópica foi necessária para afastar a presença de ruptura retiniana periférica e edema de mácula. Resultados: Tempo pós-operatório médio para os exames: 103,09 ± 32,93 dias. Assimetria da posição foi observada em 3 olhos (27,2%), que tinham alça no sulco ciliar e a segunda alça localizada na pars plana em 2 olhos, associada à inclinação e descentração da lente intraocular; ou no corpo ciliar (1 olho). O exame oftalmológico observou: 5 (45,5%) olhos com defeitos de transiluminação de íris, 2 (18,1%) olhos com descentração da lente intraocular; 1 olho (9%) apresentou hi pertensão intraocular. Em todos os casos observou-se hiperpigmentação do trabeculado à gonioscopia. Nenhum caso de rotura periférica de retina e/ou ede - ma de mácula foi relatado. Conclusões: A biomicroscopia ultrassônica foi capaz de localizar as alças das lentes intraoculares implantadas intencionalmente no sulco ciliar durante cirurgia complicada de catarata, e pôde demonstrar a relação da descentração da lente intraocular com a implantação assimétrica das alças. Descritores: Implante de lente intraocular; Extração de catarata; Catarata; Ultrassonografia ABSTRACT Purpose: To evaluate the position of haptics of intraocular lens intentionally im planted in the ciliary sulcus in eyes undergoing cataract surgery complication associated with intraoperative posterior capsule rupture, as well as to correlate the findings with clinical changes observed in ophthalmic examination, utilizing ul trasound biomicroscopy. Methods: Eleven eyes (11 patients) who had posterior capsule rupture during cataract surgery with intentional implantation of the haptics in the ciliary sulcus, underwent complete ophthalmic examination and ultrasound biomicroscopy. Ultrasound biomicroscopy evaluated the parameters: positioning of the distal portion of the haptics, tilt and decentration of the intraocular lens. Ophthalmic examination was aimed to evaluate the presence of flare and cells in the anterior chamber, deposits on the lens and iris transillumination defects. Intraocular pressure was measured, pigmentation of the trabecular meshwork was determined, and a fundoscopic evaluation was needed to rule out peripheral retinal rupture and macular edema. Results: Mean postoperative time for the examinations: ± days. Asymmetry of the haptics positioning was observed in 3 eyes (27.2%) that had one haptic in the ciliary sulcus, the second haptic was placed in the pars plana in 2 eyes, associated to intraocular lens tilt and decentration; or in the ciliary body (1 eye). Ophthalmic examination observed: 5 (45.5%) eyes with iris transillumination defects, 2 (18.1%) with intraocular lens decentration; 1 eye (9%) presented ocular hypertension. In all cases trabecular hyperpigmentation was observed at gonioscopy. No cases of peripheral retinal rupture and/or macular edema were reported. Conclusions: Ultrasound biomicroscopy was able to locate the intraocular lens haptics intentionally implanted in the ciliary sulcus during complicated cataract sur gery, and could demonstrate the relation of intraocular lens decentration to assymetric haptic implantation. Keywords: Lens, implantation, intraocular; Cataract extraction; Cataract; Ultrasonography INTRODUÇÃO A rotura de cápsula posterior (RCP) é uma complicação intraoperatória importante na cirurgia de catarata, principalmente entre os cirurgiões iniciantes. O implante primário da lente intraocular (LIO) de câmara posterior no sulco ciliar continua sendo uma opção para reabilitação visual em olhos com suporte capsular periférico adequado (1-3). Estudos já descreveram complicações associadas ao implante da LIO no sulco ciliar, sendo a dispersão de pigmento iriano, associada com defeitos de transiluminação da íris, a mais comum (4). A elevação da pressão intraocular (PIO) e sintomas causados pela borda da LIO, secundários à descentração da mesma, também foram observados em vários pacientes. Outros achados, como hemorragia intraocular e edema macular cistoide, já foram relatados com menor frequência (5). Em muitos casos, para se resolver a complicação, faz-se necessário um procedimento cirúrgico. No estudo de Chang et al., relativo ao implante de LIO acrílica peça única no sulco, a intervenção cirúrgica para reposicionamento ou troca de LIO foi necessária em 93,0% dos olhos, que apresentaram complicações como sintomas causados pela borda da LIO, aumento da PIO e hemorragia intraocular (5). Submetido para publicação: 21 de junho de 2012 Aceito para publicação: 10 de março de 2013 Trabalho realizado no Departamento de Oftalmologia, Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. 1 Médico, Departamento de Oftalmologia, Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP - São Paulo (SP), Brasil. Financiamento: Não houve financiamento para este trabalho. Declaração de Conflitos de interesses: R.Rau, Nenhum; C.R.Santana, Nenhum; A.A.G.Martinez, Nenhum; A.L.F.Silva, Nenhum; N.Allemann, Nenhum. Endereço para correspondência: Norma Allemann. Rua Olimpíadas, Conj São Paulo (SP) Brasil - norma.allemann@pobox.com Arq Bras Oftalmol. 2013;76(3):

20 Posicionamento das alças de lentes intraoculares implantadas intencionalmente no sulco ciliar através da biomicroscopia ultrassônica Durante o procedimento cirúrgico de implantação da LIO no sulco ciliar, em muitos casos é difícil determinar com precisão o po si - cionamento correto das alças. A possibilidade de localização assimétrica entre as alças é bastante alta (6,7). A biomicroscopia ultrassônica (UBM) permite o exame da câmara posterior e a avaliação da posição das alças da LIO, avaliando a sua proximidade com o sulco ciliar, íris e corpo ciliar (8,9). O objetivo deste estudo é, através da UBM, avaliar a localização das alças das LIO implantadas intencionalmente no sulco ciliar, em olhos submetidos à cirurgia de catarata associada à complicação intraoperatória de RCP, assim como correlacionar os achados com as alterações clínicas observadas no exame oftalmológico. MÉTODOS Trata-se de um estudo observacional de uma série de casos de pacientes submetidos à cirurgia de catarata pela técnica de facoemulsificação com a complicação de ruptura de cápsula posterior (RCP) e nos quais a LIO foi implantada intencionalmente no sulco ciliar. Os dados foram coletados entre o período de julho de 2011 a fevereiro de 2012 e os pacientes que aceitaram participar do estudo, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo, sob o número CEP 0062/11; assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido e realizaram o exame de UBM e a avaliação oftalmológica completa. O estudo aderiu aos princípios da Declaração de Helsinki. A técnica cirúrgica compreendeu o procedimento de facectomia por facoemulsificação (equipamento Legacy ou Infinity, Alcon Inc.), com incisão em córnea clara temporal superior ou nasal superior (preferência de cada cirurgião), aspiração de córtex, e após a identificação da complicação de ruptura da cápsula posterior, também a vitrectomia anterior automatizada, e posteriormente, o implante da LIO no sulco ciliar, durante o mesmo procedimento. Como critério de inclusão, os pacientes selecionados tinham diag - nóstico de catarata senil e período de pós-operatório acima de 60 dias. Como critérios de exclusão foram considerados casos de catarata de etiologia secundária, casos de deiscência zonular (descrita pelo cirurgião no relatório cirúrgico), casos em que a cirurgia de ca - ta rata foi associada a outro procedimento cirúrgico (trabeculectomia, vitrectomia programada) e casos com cirurgia intraocular prévia no olho estudado. Na data do exame de UBM os olhos não apresentavam utilização de medicação tópica que pudesse influenciar na po - sição da íris durante o exame. Os exames de UBM foram realizados por um único profissional experiente (AAGM), utilizando o aparelho UBM VUMAX II, Sonomed, que possui um transdutor de 50 MHz, com penetração de 13 mm e excursão de 14 a 16 mm. Os pacientes adotaram a posição de decúbito dorsal horizontal e o exame foi realizado em ambiente iluminado, para simular a miose fisiológica. O exame foi realizado após instilação de colírio anestésico (Anestalcon, Alcon), colocação de blefarostato de acrílico entre as pálpebras, que funcionou também como recipiente para contenção de soro fisiológico a 0,9% para realização do banho de imersão. O transdutor de 50 MHz é externo, realiza uma excursão de vai-e-vem para promover a varredura e é introduzido no meio líquido que permite a transmissão das ondas sonoras ao olho. Depois de finalizado o exame, as imagens foram selecionadas a partir dos videoclips arquivados no equipamento e as medidas foram realizadas utilizando-se o recurso caliper do software do aparelho. Nas imagens obtidas com UBM foram analisados os seguintes pa râmetros: - distância entre a face endotelial da córnea e a face anterior da porção óptica da LIO (DEL) em mm, na área central, no corte axial; - abertura do ângulo da câmara anterior (ACA), que é formada pela área tangente à rede trabecular e a tangente à superfície anterior da íris, medida a partir do vértice do recesso da íris, em graus, no corte radial ou longitudinal, nos meridianos de 12, 3, 6 e 9 horas; - distância entre a borda da porção óptica da LIO e a face posterior da íris (DIL): para avaliação da inclinação da lente, tendo sido considerada inclinada quando a diferença entre as duas bordas da lente naquele corte e o plano da íris foi superior a 100 micra (0,10 mm), medida realizada, no corte axial, nos eixos horizontal (meridianos de 3 e 9 horas) e vertical (meridianos de 12 e 6 horas) (6) ; - localização da porção distal de cada uma das alças em relação a referências anatômicas do segmento posterior, com as seguintes possibilidades: sulco ciliar, saco capsular, corpo ciliar (pars plicata) e pars plana; em cortes radiais ou longitudinais. No exame oftalmológico realizado em uma segunda consulta, foram avaliados: melhor acuidade visual com correção; biomicroscopia do segmento anterior: presença de flare e de células na câmara anterior, defeitos de transiluminação de íris, dispersão de pigmento no ângulo (gonioscopia com lente de 4 espelhos), depósito de pigmentos na LIO, e descentração da LIO em midríase; aferição da PIO com tonômetro de Goldmann, sendo considerada elevada quando maior que 21 mmhg; e avaliação do segmento posterior: presença de edema macular cistóide e de rotura retiniana periférica utilizando-se oftalmoscopia indireta com lente de 20 D e biomicroscopia de fundo com lente de 78 D. O método estatístico utilizado foi a média aritmética simples. RESULTADOS Foram identificados 16 pacientes submetidos à facectomia por facoemulsificação que apresentaram RCP e nos quais as alças da LIO foram intencionalmente implantadas no sulco ciliar, mas 5 pacientes não aceitaram participar do estudo devido à distância entre seu domicílio e o local dos exames. O estudo foi realizado com 11 olhos de 11 pacientes (nove mulheres e dois homens). A tabela 1 mostra os dados demográficos dos participantes. A média de idade foi de 75 ± 9 anos, um grupo considerado homogêneo. O tempo médio entre a cirurgia e o exame de UBM foi de 103,09 ± 32,93 dias e os olhos não se apresentavam em uso de medicação tópica. As lentes implantadas nesta amostra foram lentes pseudofácicas de câmara posterior: de três peças (modelos TYPE7B e MA60AC, Alcon, Inc. e modelo Matrix Acrylic 401, Medennium Inc.); e lentes de peça única (modelo SLIM, Mediphacos Inc.). O poder dióptrico médio das lentes implantadas foi +21,72 ± 1,66 dioptrias (Tabela 1). A tabela 2 mostra os achados no exame de UBM. A média da distância central entre face endotelial da córnea e a LIO foi de 3,60 ± 0,37 mm. A média da distância entre a borda da lente e a face posterior da íris foi de 0,33 ± 0,20 mm. A média da abertura do ângulo da câmara anterior foi de 40,71 ± 6,72 graus. Observou-se inclinação e descentração da LIO em dois pacientes (18,1%). Em destaque na tabela, observa-se que o paciente 3 apresenta uma diferença entre a DIL no meridiano vertical (medidas de 0,2 mm no meridiano de 12h e 1,00 mm no meridiano de 6 h) superior a 0,10 mm, caracterizando a inclinação da LIO. O mesmo ocorre com o paciente 8, no meridianos horizontal (medidas de 0,75 mm no meridiano de 3h e 0,15 mm no meridiano de 9 h). Em 7 (63,6%) olhos, pôde-se observar contato da LIO com a porção pupilar da íris. Na tabela 3, que mostra a localização das alças das lentes, pode-se observar que em 3 (27,2%) olhos ocorreu assimetria do posicionamento das alças: 2 (18,1%) olhos com uma alça no sulco ciliar e a outra alça na pars plana e 1 (9%) olho com uma alça no sulco e a outra no corpo ciliar (Figura 1). Nos 8 (72,7%) olhos restantes, ambas as alças estavam simetricamente posicionadas no sulco ciliar. A tabela 4 mostra os achados do exame oftalmológico. Na biomicroscopia em lâmpada de fenda não foi observada a presença de flare e/ou células na câmara anterior em nenhum dos olhos. As alterações irianas observadas em 5 (45,5%) olhos foram decorrentes 148 Arq Bras Oftalmol. 2013;76(3):147-51

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