Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. São Paulo. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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1 Boletimj Manual de Procedimentos Fascículo N o 01/2014 São Paulo // Federal IPI Prazos de recolhimento // Estadual ICMS Incidência e fato gerador // IOB Setorial Federal Automotivo - Programa Inovar-Auto - Regulamentação complementar. 12 // IOB Comenta Estadual ICMS - Inclusão do valor da medida antidumping na base de cálculo do imposto na importação // IOB Perguntas e Respostas IOF Derivativos financeiros - Base de cálculo - Apuração Derivativos financeiros - Base de cálculo - Parcelas dedutíveis IPI e-cac - Certificado digital ICMS/SP Contribuintes do imposto - Definição Crédito - Devolução em garantia ou troca por não contribuinte - Requisitos Devolução - Operação interestadual - Base de cálculo e alíquota aplicável Diferimento - Entrada de sebo em estabelecimento industrial Isenção - Veículos militares Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Fato gerador a ICMS - Alíquotas internas e interestaduais a ICMS - Base de cálculo

2 2013 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Capa: Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Telefone: (11) (São Paulo) (Outras Localidades) Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) ICMS, IPI e outros : IPI : prazos de recolhimento ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, (Coleção manual de procedimentos) ISBN Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série CDU-34: (81) Índices para catálogo sistemático: 1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34: (81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34: (81) Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei n o 9.610, de , DOU de ). Impresso no Brasil Printed in Brazil Boletim IOB

3 Boletimj Manual de Procedimentos a Federal IPI Prazos de recolhimento SUMÁRIO 1. Introdução 2. Prazos de recolhimento e códigos de receita do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) 3. Quadro prático 4. Preenchimento do Darf 5. Calamidade pública 1. Introdução O período de apuração do IPI incidente nas saídas de produtos do estabelecimento industrial ou a ele equiparado é mensal, exceto quanto ao imposto devido no desembaraço aduaneiro de produtos importados. Neste texto, examinaremos as datas de vencimento para pagamento do tributo, em relação aos fatos As datas de vencimento de tributos federais administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), devidos pelos sujeitos passivos domiciliados nos municípios abrangidos por decreto estadual que tenha reconhecido estado de calamidade pública, ficam prorrogadas para o último dia útil do 3º mês subsequente, abrangendo o mês da ocorrência do evento que ensejou a decretação do estado de calamidade pública e o mês subsequente geradores do exercício de 2014, inclusive em relação aos tributos incluídos na sistemática do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições Devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional). (RIPI - Decreto nº 7.212/2010, art. 259; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 38) 2. Prazos de recolhimento e códigos de receita do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) O IPI deverá ser recolhido de acordo com o respectivo código de receita a ser inserido no Darf, observadas as instruções contidas no quadro a seguir: Prazos Produto Código de receita Período de apuração Prazo para pagamento Cigarros do código da TIPI Até o 10º dia do mês subsequente ao 1020 Mensal de ocorrência dos fatos geradores. Bebidas do Capítulo 22 da TIPI 0668 Cigarros do código da TIPI 5110 Veículos das posições e da TIPI 0676 Produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01, 87.02, 87.04, e da TIPI 1097 Todos os produtos, com exceção de bebidas (Capítulo Até o 25º dia do mês subsequente ao Mensal 22), de cigarros (códigos e ) e dos de ocorrência dos fatos geradores produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, a e da TIPI Regime especial de tributação - Cervejas (veja Nota 2) 0821 Regime especial de tributação - Demais bebidas (veja Nota 2) 0838 Notas (1) No caso de o dia do vencimento não ser considerado útil, o prazo será antecipado para o primeiro dia útil que o anteceder (Lei nº 8.383/1991, art. 52, 4º; Lei nº /2009, art. 4º). (2) O regime especial de tributação, opcional, instituído pelo art. 58-J da Lei nº /2003, aplica-se às bebidas classificadas nos códigos Ex 02, 22.01, (exceto os Ex 01 e 02 do código ) e da TIPI. Em relação às posições e 22.02, esse sistema de tributação alcança, exclusivamente, água e refrigerantes, refrescos, cerveja sem álcool, repositores hidroeletrolíticos e compostos líquidos prontos para o consumo que contenham como ingrediente principal inositol, glucoronolactona, taurina ou cafeína. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 SP01-01

4 O imposto será recolhido, ainda, no ato do pedido de autorização da venda de produtos trazidos do exterior a título de bagagem, despachados com isenção do imposto ou com pagamento de tributos nas condições previstas na legislação aduaneira. (Lei nº 8.383/1991, art. 52, caput, I, a e c, 4º; Lei nº 8.850/1994, art. 1º; Lei nº /2003, art. 58-J; Lei nº /2009, art. 4º; RIPI/2010, art. 262, caput, II, III e IV, parágrafo único; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Decreto nº 6.707/2008, arts. 1º e 22 a 26; Ato Declaratório Executivo Codac nº 70/2008) 2.1 Importação Em relação aos fatos geradores relacionados ao desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira (importação), o IPI será recolhido antes da saída do produto da repartição que processar o despacho. (Lei nº 8.383/1991, art. 52, caput, I, 3º; Lei nº 8.850/1994, art. 1º, 2º; RIPI/2010, art. 262, I) 2.2 Optantes pelo Simples Nacional As pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional devem recolher o IPI juntamente com os demais tributos incluídos na sistemática de arrecadação instituída pela Lei Complementar nº 123/2006, por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta. Não havendo expediente bancário na data do vencimento, o pagamento deverá ser efetuado até o dia útil imediatamente posterior. Nota Na hipótese de a microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP) possuir filiais, o recolhimento dos tributos devidos pelo Simples Nacional será feito por intermédio da matriz (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 38, 1º). (Lei Complementar nº 123/2006, art. 21, III; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 38) 3. Quadro prático Prazos Produto/código de receita Cigarros do código da TIPI - código de arrecadação Vencimento: até o 10º dia do mês subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores. a) bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres - Capítulo 22 da TIPI - código de arrecadação 0668; b) cigarros do código da TIPI - código de arrecadação 5110; c) veículos das posições e da TIPI - código de arrecadação 0676; d) produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01, 87.02, 87.04, e da TIPI - código de arrecadação 1097; e) todos os produtos, com exceção de bebidas (Capítulo 22), de cigarros (códigos e ) e dos produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, a e da TIPI - código de arrecadação 5123; f) cervejas sujeitas a regime especial de tributação - código de arrecadação 0821; e g) demais bebidas sujeitas a regime especial de tributação - código de arrecadação Prazo para recolhimento: até o 25º dia do mês subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores. ME e EPP optantes pelo Simples Nacional - DAS gerado pelo aplicativo de cálculo disponível na Internet. Prazo para recolhimento: até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta. Período de apuração Prazos para recolhimento janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro (Lei nº 8.383/1991, art. 52,caput, I, a e c ; Lei nº /2003, art. 58-J; Lei nº 8.850/1994, art. 1º; Lei Complementar nº 123/2006, art. 21, III; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 38) SP Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 - Boletim IOB

5 4. Preenchimento do Darf Admitindo-se que determinado contribuinte, não optante pelo Simples Nacional, tenha apurado no mês de janeiro/2014 débito do IPI no valor de R$ ,00, com prazo para recolhimento até , e que o produto por ele fabricado esteja classificado em Demais produtos - código Darf 5123, o pagamento deverá ser efetuado por meio do Darf, em 2 vias, cujo preenchimento ilustramos a seguir: DARF 5. Calamidade pública As datas de vencimento de tributos federais administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), devidos pelos sujeitos passivos domiciliados nos municípios abrangidos por decreto estadual que tenha reconhecido estado de calamidade pública, ficam prorrogadas para o último dia útil do 3º mês subsequente, abrangendo o mês da ocorrência do evento que ensejou a decretação do estado de calamidade pública e o mês subsequente. a Estadual ICMS Incidência e fato gerador SUMÁRIO 1. Introdução 2. Hipóteses de incidência 3. Fato gerador 4. Importação 5. Serviços de comunicação 6. Ulterior transmissão de propriedade de mercadoria 7. Irrelevância dos aspectos jurídicos para caracterização do fato gerador 8. Diferencial de alíquotas 9. Simples Nacional - Diferença de carga tributária A prorrogação do prazo aplica-se também às datas de vencimento das parcelas de débitos objeto de parcelamento concedido pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e pela RFB e não implica direito à restituição de quantias eventualmente já recolhidas. (Portaria MF nº 12/2012) 10. Considerações finais 11. Não incidência 12. Modelo de nota fiscal 13. Penalidades 14. Jurisprudência administrativa 1. Introdução A obrigação tributária, a ser cumprida pelo sujeito passivo na condição de contribuinte ou de substituto tributário, é denominada principal ou acessória. A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, a qual tem por objeto o pagamento do tributo ou de penalidade pecuniária e extingue-se com o crédito dela decorrente. N Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 SP01-03

6 Analisaremos, neste texto, os aspectos fiscais relacionados ao fato gerador do ICMS, com fundamento no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº /2000. (Código Tributário Nacional - CTN, art. 113, 1º; RICMS- -SP/2000) 2. Hipóteses de incidência O ICMS, de competência estadual, incide sobre: a) a operação relativa à circulação de mercadorias, inclusive sobre o fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias em qualquer estabelecimento; b) a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via (rodoviária, ferroviária, aérea, fluvial etc.); c) a prestação onerosa de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive geração, emissão, recepção, transmissão, retransmissão, repetição e ampliação de comunicação de qualquer natureza; d) o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços: d.1) não compreendidos na competência tributária dos municípios; d.2) compreendidos na competência tributária dos municípios, mas que, por indicação expressa de lei complementar, se sujeitam à incidência do imposto de competência estadual; e) a entrada de mercadoria ou bem, importado do exterior por pessoa física ou jurídica, qualquer que seja a sua finalidade, e também em relação ao bem destinado a consumo ou Ativo Imobilizado do importador; f) o serviço prestado no exterior ou cuja prestação tenha iniciado no exterior; g) a entrada, no território paulista, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados a comercialização ou industrialização, decorrente de operações interestaduais; h) a venda do bem ao arrendatário, na operação de arrendamento mercantil. No que se refere ao fornecimento de mercadorias com prestação de serviços compreendidos na competência tributária dos municípios, assinale-se que esses serviços estão discriminados na lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116/2003. (Constituição Federal/1988, art. 155, II; Lei Complementar nº 116/2003; art. 1º) 3. Fato gerador Ocorre o fato gerador do imposto: a) na saída de mercadoria, a qualquer título, de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular (transferência); b) no fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento, incluídos os serviços que lhe são inerentes; c) no fornecimento de mercadoria com prestação de serviços: c.1) não compreendidos na competência tributária dos municípios; c.2) compreendidos na competência tributária dos municípios, mas que, por indicação expressa de lei complementar, se sujeitam à incidência do ICMS; Notas (1) Os serviços de competência tributária dos municípios são os relacionados na lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116/2003. (2) O Parecer Normativo CAT nº 3/1972 contém esclarecimentos sobre a elaboração de produtos sob encomenda, tendo em vista as implicações tributárias decorrentes da incorreta classificação dessa atividade por alguns contribuintes, como serviço, configurando-se na verdade como industrialização. (3) A Portaria CAT nº 54/1981 dispõe sobre a não exigência do ICM nas operações efetuadas pelas indústrias gráficas (impressos personalizados), enquanto a Decisão Normativa CAT nº 2/1985 analisa a questão da incidência (ou não) do ICM sobre os impressos para fins publicitários. d) no desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exterior; Nota A Decisão Normativa CAT nº 4/2001 manifesta entendimento da Coordenadoria da Administração Tributária quanto à caracterização de fato gerador do ICMS na importação de bens para utilização econômica no País, sob o regime aduaneiro especial de admissão temporária. e) na aquisição, em licitação promovida pelo Poder Público, de mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou abandonados; f) na entrada, em estabelecimento de contribuinte, de mercadoria oriunda de outro Estado destinada a uso ou consumo ou ao Ativo Imobilizado (diferencial de alíquotas - veja item 8); SP Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 - Boletim IOB

7 g) na entrada, no território paulista, de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e de energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados a comercialização ou industrialização; h) na transmissão de propriedade de mercadoria ou de título que a represente, quando esta não transitar pelo estabelecimento do transmitente; i) na transmissão de propriedade de mercadoria depositada em armazém-geral ou em depósito fechado; j) no início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via; k) no ato final do transporte iniciado no exterior; l) na prestação onerosa de serviços de comunicação feita por qualquer meio, inclusive na geração, emissão, recepção, transmissão, retransmissão, repetição e ampliação de comunicação de qualquer natureza; Nota O Comunicado CAT nº 108/2000 traz esclarecimentos quanto à prestação de serviços de comunicação não medidos que envolvem localidades situadas em diferentes Unidades da Federação. m) no recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado ou iniciado no exterior; n) na utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação tenha se iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente alcançada pela incidência do imposto (diferencial de alíquotas - veja item 8); o) por ocasião da venda do bem arrendado, na operação de arrendamento mercantil; e Nota Embora constitua fato gerador do ICMS, a venda do bem arrendado decorrente da opção de compra pelo arrendatário está beneficiada pela isenção, de acordo com o art. 7º do Anexo I do RICMS-SP/2000. p) na entrada em estabelecimento de pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional de mercadoria oriunda de outro Estado ou do Distrito Federal (diferença de carga tributária em relação à operação interna e à interestadual - veja item 9). (Lei Complementar nº 116/2003; art. 2º, caput, I a XVI, e Anexo I, art. 7º) 4. Importação Na hipótese da letra d do item 3, que especifica o momento da ocorrência do fato gerador do imposto na importação: a) se a entrega da mercadoria ou do bem importado do exterior ocorrer antes da formalização do desembaraço aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador no momento da entrega, oportunidade em que o contribuinte deverá comprovar o pagamento do imposto, salvo disposição em contrário; b) após o desembaraço aduaneiro, a entrega, pelo depositário, da mercadoria ou do bem importado do exterior somente será feita: b.1) à vista do comprovante de recolhimento do imposto ou do comprovante de exoneração do pagamento, se for o caso, e de outros documentos previstos na legislação; b.2) se autorizada pelo órgão responsável pelo seu desembaraço, à vista do comprovante de pagamento do imposto incidente no ato do despacho aduaneiro, salvo disposição em contrário prevista na legislação. ( art. 2º, 1º) 5. Serviços de comunicação No caso da letra l do item 3, se o serviço for prestado mediante pagamento em ficha, cartão ou assemelhados, ou por qualquer outro instrumento liberatório do serviço, ainda que por débito em conta- -corrente ou meio eletrônico de dados, considera-se ocorrido o fato gerador quando do fornecimento ou da disponibilidade desses instrumentos pelo prestador, ou quando do seu pagamento, se esse se fizer em momento anterior. ( art. 2º, 2º) 6. Ulterior transmissão de propriedade de mercadoria O imposto também incide sobre a ulterior transmissão de propriedade de mercadoria que tenha transitado pelo estabelecimento transmitente, desde que tenha saído sem pagamento do imposto, em decorrência de operações não tributadas. ( art. 2º, 3º) 7. Irrelevância dos aspectos jurídicos para caracterização do fato gerador São irrelevantes para a caracterização do fato gerador: Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 SP01-05

8 a) a natureza jurídica das operações de que resultem as situações descritas no item 3; b) o título jurídico pelo qual a mercadoria, saída ou consumida no estabelecimento, esteve na posse do respectivo titular; c) o título jurídico pelo qual o bem, utilizado para a prestação do serviço, esteve na posse do prestador; d) a validade jurídica do ato praticado; e) os efeitos dos fatos efetivamente ocorridos. ( art. 2º, 4º) 8. Diferencial de alíquotas Examinamos, na letra f do item 3, que ocorre o fato gerador na entrada, em estabelecimento de contribuinte, de mercadoria oriunda de outro Estado destinada a uso ou consumo ou ao Ativo Imobilizado, e na letra n, do mesmo item, na utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação tenha se iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente alcançada pela incidência do imposto. Logo, quando ocorrerem esses fatos, a obrigação do contribuinte consistirá em pagar o imposto correspondente à diferença entre as alíquotas interna e interestadual (diferencial de alíquotas). Nesse caso, se a alíquota interna for superior à interestadual, o contribuinte deverá escriturar no livro Registro de Apuração do ICMS, no período em que a mercadoria entrou ou o serviço foi tomado: a) como crédito, no quadro Crédito do Imposto - Outros Créditos, com a expressão Inciso I do art. 117 do RICMS, o valor do imposto pago em outro Estado, relativo à respectiva operação ou prestação; e b) como débito, no quadro Débito do Imposto - Outros Débitos, com a expressão Inciso II do art. 117 do RICMS, o valor do imposto decorrente da aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo correspondente à operação ou à prestação aludida na letra a. O documento fiscal relativo à operação ou à prestação será escriturado no livro Registro de Entradas, devendo ser anotado o valor correspondente à diferença do imposto devido a este Estado, na coluna Observações, com utilização das colunas sob os títulos ICMS - Valores Fiscais e Operações ou Prestações sem Crédito do Imposto. Esse procedimento não se aplica às situações a seguir indicadas, hipótese em que o imposto devido será recolhido mediante guia de recolhimentos especiais, na qual se deduzirá o valor do imposto pago a outro Estado: a) em relação a contribuinte não obrigado à escrituração fiscal, inclusive produtor; e b) quando o imposto for exigido antecipadamente, nos termos do art. 118 do o qual dispõe que se aplica esse procedimento a contribuinte que esteja submetido a regime especial de fiscalização. ( art. 2º, VI e XIV, art. 117, 1º e 2º, art. 118) 8.1 Remetente ou prestador optante pelo Simples Nacional Caso o remetente da mercadoria ou o prestador do serviço localizado em outro Estado sejam optantes pelo Simples Nacional, o contribuinte deverá escriturar no livro Registro de Apuração do ICMS, no período em que a mercadoria tiver entrado ou o serviço tiver sido tomado: a) como crédito, no quadro Crédito do Imposto - Outros Créditos, com a expressão Inciso I do art. 117 do RICMS, o valor do imposto resultante da aplicação da alíquota interestadual sobre a base de cálculo relativa à respectiva operação ou prestação; e Nota A alíquota interestadual a ser adotada será a de 4% nas operações com mercadorias importadas abrangidas pela Resolução do Senado Federal nº 13/2012 ou a de 12% nas demais operações. b) como débito, no quadro Débito do Imposto - Outros Débitos, com a expressão Inciso II do art. 117 do RICMS, o valor do imposto decorrente da aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo correspondente à operação ou à prestação mencionada na letra a. ( art. 117, 5º e 6º) 8.2 Devolução Em caso de devolução da mercadoria, o imposto debitado a título de diferencial de alíquotas será lançado como crédito no quadro Crédito do Imposto - Estornos de Débitos, do livro Registro de Apuração do ICMS, com a expressão: 3º do art. 117 do RICMS. ( art. 117, 3º) SP Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 - Boletim IOB

9 8.3 Isenção do diferencial de alíquotas Com exceção da escrituração do documento fiscal relativo à aquisição da mercadoria ou da utilização do serviço no livro Registro de Entradas, não se aplicam as disposições sobre escrituração fiscal referidas anteriormente nos casos em que haja isenção da parcela do imposto relativa ao diferencial de alíquotas. ( art. 117, 4º) 9. Simples Nacional - Diferença de carga tributária Conforme visto na letra p do item 3, ocorre o fato gerador do ICMS na entrada em estabelecimento de pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional de mercadorias oriundas de outro Estado ou do Distrito Federal, qualquer que seja a sua destinação (uso e consumo, Ativo Imobilizado, comercialização ou industrialização). A pessoa jurídica paulista optante pelo Simples Nacional que receber as mercadorias de outra Unidade da Federação deverá apurar o valor do ICMS relativo à diferença de carga tributária. Assim, na entrada de mercadorias destinadas a industrialização ou comercialização, materiais de uso e consumo ou bens do Ativo Permanente, remetidos por contribuinte localizado em outro Estado ou no Distrito Federal, o contribuinte paulista deverá recolher o imposto correspondente ao valor resultante da multiplicação do percentual relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual pela base de cálculo, quando a alíquota interestadual for inferior à interna. Para esse efeito, a alíquota interestadual a adotar será a de 4% nas operações com mercadorias importadas abrangidas pela Resolução do Senado Federal nº 13/2012 ou a de 12% nas demais operações. Portanto, admitindo-se que a alíquota interna seja de 18%, o cálculo do valor a recolher será feito da seguinte forma: (18-12) = 6% x BC Supondo-se que a base de cálculo corresponda a R$ 1.000,00, teremos o seguinte cálculo: - 6% x R$ 1.000,00 = R$ 60,00 (imposto a recolher) ( art. 115, XV-A, a, 8º) 10. Considerações finais Para efeitos fiscais, considera-se saída do estabelecimento: a) a mercadoria constante do estoque, na data do encerramento das atividades; b) de quem promover o abate, a carne e todo o produto da matança do gado abatido em matadouro público ou particular, paulista, não pertencente ao abatedor; c) do depositante localizado em território paulista, a mercadoria depositada em armazém- -geral deste Estado e entregue, real ou simbolicamente, a estabelecimento diverso daquele que a tiver remetido para depósito, ainda que a mercadoria não tenha transitado pelo estabelecimento depositante; Nota Essa regra se aplica, também, a depósito fechado do próprio contribuinte, localizado neste Estado ( art. 3º, 1º). d) do importador, do arrematante ou do adquirente em licitação promovida pelo Poder Público, neste Estado, a mercadoria saída de repartição aduaneira com destino a estabelecimento diverso daquele que a tiver importado, arrematado ou adquirido. Para esse efeito, não se considera diverso outro estabelecimento de que seja titular o importador, o arrematante ou o adquirente, desde que localizado neste Estado. Na aplicação da legislação estadual, serão aplicados também os seguintes conceitos: a) produto em estado natural é aquele tal como se encontra na natureza, que não tenha sido submetido a qualquer processo de industrialização, não perdendo essa condição o que apenas foi submetido a resfriamento, congelamento, secagem natural, acondicionamento rudimentar ou que, para ser comercializado, depende necessariamente de beneficiamento ou acondicionamento; Nota Não perde a natureza de primário o produto que foi submetido apenas a processo de beneficiamento, acondicionamento ou reacondicionamento ( art. 4º, 1º). b) devolução de mercadoria é a operação que tem por objeto anular todos os efeitos de uma operação anterior; c) transferência é a operação de que decorre a saída de mercadoria ou bem de um estabe- Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 SP01-07

10 lecimento com destino a outro pertencente ao mesmo titular; d) produtor é a pessoa natural dedicada à atividade agropecuária que realiza operações de circulação de mercadorias. Nota Inclui-se no conceito de produtor a pessoa natural que exerce a atividade de extrator, pescador ou armador de pesca ( art. 4º, 2º). ( arts. 3º e 4º, III a VI, 1º e 2º) 11. Não incidência Ocorre a não incidência do imposto quando a operação ou prestação não se enquadra nas hipóteses de incidência do imposto, ou quando a legislação expressamente as exclui do campo de incidência Quadro prático Reproduzimos, a seguir, quadro sinótico das hipóteses amparadas pela não incidência do imposto, previstas no art. 7º do RICMS-SP/2000. NÃO INCIDÊNCIA OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES Alienação fiduciária em garantia - operação decorrente de alienação fiduciária em garantia, bem como operação posterior ao vencimento do respectivo contrato de financiamento efetuada pelo credor fiduciário em razão de inadimplemento pelo devedor Armazém-geral a) saída de mercadoria com destino a armazém-geral localizado neste Estado; b) saída de mercadoria em retorno ao estabelecimento depositante. Ativo Permanente - saída de bem do Ativo Permanente Bens móveis, salvados de sinistro - operação de qualquer natureza de que decorra a transmissão de bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras Conserto, restauração ou recondicionamento a) saída de máquinas, equipamentos, ferramentas ou objetos de uso do contribuinte, bem como de suas partes e peças, com destino a outro estabelecimento para lubrificação, limpeza, revisão, conserto, restauração ou recondicionamento ou em razão de empréstimo ou locação, desde que os bens voltem ao estabelecimento de origem; b) saída, em retorno ao estabelecimento de origem, dos bens mencionados na letra a, ressalvada a hipótese de fornecimento de mercadoria prevista no inciso III do art. 2º do RICMS-SP/2000. Depósito - saída de mercadoria pertencente a terceiro, de estabelecimento de depósito, por conta e ordem deste, ressalvada incidência do imposto no início da prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via Depósito fechado a) saída de mercadoria com destino a depósito fechado localizado neste Estado, do próprio contribuinte; b) saída de mercadoria em retorno ao estabelecimento depositante. Embarcação ou aeronave de bandeira estrangeira - saída de produto industrializado de origem nacional para uso ou consumo em embarcação ou aeronave de bandeira estrangeira aportada no País, desde que cumulativamente: a) a operação seja acobertada por comprovante de exportação na forma estabelecida pelo órgão competente, devendo constar na nota fiscal, como natureza da operação, a indicação Fornecimento para uso ou consumo em embarcação ou aeronave de bandeira estrangeira ; b) o adquirente esteja sediado no exterior; c) o pagamento seja efetuado em moeda estrangeira conversível, mediante fechamento de câmbio em banco devidamente autorizado, ou mediante débito em conta de custeio mantida pelo agente ou representante do armador adquirente; d) o embarque seja comprovado por documento hábil. Empresa comercial exportadora - Transferência de titularidade - transferência de titularidade, entre empresas comerciais exportadoras, da mercadoria depositada em armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro, localizado neste Estado, desde que: a) a remessa para depósito da mercadoria tenha ocorrido sem incidência do ICMS, nos termos da alínea b do item 1 do 1º do art. 7º do RICMS-SP/2000; b) as empresas comerciais exportadoras estejam previamente credenciadas perante a Secretaria da Fazenda para efetuar este tipo de operação, nos termos e disciplina por ela estabelecida; c) cada operação de transferência de titularidade seja previamente autorizada pela Secretaria da Fazenda; d) a mercadoria permaneça em depósito até a efetiva exportação; e) a exportação da mercadoria seja efetuada no prazo originalmente previsto desde a remessa para depósito. FUNDAMENTO LEGAL art. 7º, XII art. 7º, I art. 7º, III art. 7º, XIV art. 7º, XVI art. 7º, IX art. 7º, X art. 7º, IV art. 7º, II art. 7º, III art. 7º, V, 1º, item 2, a a d art. 7º, V, 1º, item SP Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 - Boletim IOB

11 OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES Empresa de transporte - saída de mercadoria pertencente a terceiro, de estabelecimento de empresa de transporte, por conta e ordem desta, ressalvada a incidência do imposto no início da prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via Empréstimo a) saída de máquinas, equipamentos, ferramentas ou objetos de uso do contribuinte, bem como de suas partes e peças, com destino a outro estabelecimento para lubrificação, limpeza, revisão, conserto, restauração ou recondicionamento ou em razão de empréstimo ou locação, desde que os bens voltem ao estabelecimento de origem; b) saída, em retorno ao estabelecimento de origem, dos bens mencionados na letra a, ressalvada a hipótese de fornecimento de mercadoria prevista no inciso III do art. 2º do RICMS-SP/2000. Energia elétrica - saída com destino a outro Estado Entidades sindicais de trabalhadores - saída e o correspondente retorno de equipamentos e materiais utilizados exclusivamente nas operações vinculadas às suas atividades ou finalidades essenciais Exportação a) saída de mercadoria com destino ao exterior e a prestação que destine serviço ao exterior; b) saída de mercadoria com o fim específico de exportação com destino a: b.1) empresa comercial exportadora, inclusive trading; b.2) armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro; b.3) outro estabelecimento da mesma empresa. Notas (1) Entende-se por empresa comercial exportadora a que estiver inscrita como tal no órgão federal competente. (2) A não incidência para a operação descrita na letra b.2 será também aplicada na remessa de mercadoria de um para outro entreposto aduaneiro, mesmo quando localizado em outro Estado, mantida a exigência do fim específico para exportação, devendo a ocorrência, dentro do prazo de 15 dias, ser comunicada à repartição fiscal a que estiver vinculado o estabelecimento depositante: a) pelo entreposto aduaneiro, se localizado em território paulista; b) pelo estabelecimento depositante, se o entreposto aduaneiro localizar-se em outra Unidade da Federação. Instituições de educação ou de assistência social sem fins lucrativos - saída e o correspondente retorno de equipamentos e materiais utilizados exclusivamente nas operações vinculadas às suas atividades ou finalidades essenciais Limpeza a) saída de máquinas, equipamentos, ferramentas ou objetos de uso do contribuinte, bem como de suas partes e peças, com destino a outro estabelecimento para lubrificação, limpeza, revisão, conserto, restauração ou recondicionamento ou em razão de empréstimo ou locação, desde que os bens voltem ao estabelecimento de origem; b) saída, em retorno ao estabelecimento de origem, dos bens mencionados na letra a, ressalvada a hipótese de fornecimento de mercadoria prevista no inciso III do art. 2º do RICMS-SP/2000. Livros, jornais e periódicos - operação ou prestação que envolver livro, jornal ou periódico ou o papel destinado à sua impressão Locação a) saída de máquinas, equipamentos, ferramentas ou objetos de uso do contribuinte, bem como de suas partes e peças, com destino a outro estabelecimento para lubrificação, limpeza, revisão, conserto, restauração ou recondicionamento ou em razão de empréstimo ou locação, desde que os bens voltem ao estabelecimento de origem; b) saída, em retorno ao estabelecimento de origem, dos bens mencionados na letra a, ressalvada a hipótese de fornecimento de mercadoria prevista no inciso III do art. 2º do RICMS-SP/2000. Lubrificação a) saída de máquinas, equipamentos, ferramentas ou objetos de uso do contribuinte, bem como de suas partes e peças, com destino a outro estabelecimento para lubrificação, limpeza, revisão, conserto, restauração ou recondicionamento ou em razão de empréstimo ou locação, desde que os bens voltem ao estabelecimento de origem; b) saída, em retorno ao estabelecimento de origem, dos bens mencionados na letra a, ressalvada a hipótese de fornecimento de mercadoria prevista no inciso III do art. 2º do RICMS-SP/2000. Material de uso e consumo - saída com destino a outro estabelecimento do mesmo titular, de material de uso e consumo FUNDAMENTO LEGAL art. 7º, IV art. 7º, IX art. 7º, X art. 7º, VI art. 7º, VII, c art. 7º, V art. 7º, V, 1º, item 1, 2º e 3º art. 7º, VII, c art. 7º, IX art. 7º, X art. 7º, XIII art. 7º, IX art. 7º, X art. 7º, IX art. 7º, X art. 7º, XV Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 SP01-09

12 OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES Mercadoria com o fim específico de exportação - saída de mercadoria com o fim específico de exportação com destino a: a) empresa comercial exportadora, inclusive trading; b) armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro; c) outro estabelecimento da mesma empresa. Notas (1) Entende-se por empresa comercial exportadora a que estiver inscrita como tal no órgão federal competente. (2) A não incidência para a operação descrita na letra b.2 será também aplicada na remessa de mercadoria de um para outro entreposto aduaneiro, mesmo quando localizado em outro Estado, mantida a exigência do fim específico para exportação, devendo a ocorrência, dentro do prazo de 15 dias, ser comunicada à repartição fiscal a que estiver vinculado o estabelecimento depositante: a) pelo entreposto aduaneiro, se localizado em território paulista; b) pelo estabelecimento depositante, se o entreposto aduaneiro localizar-se em outra Unidade da Federação. Órgãos da administração pública direta estadual paulista - operações e prestações praticadas por órgãos da administração pública direta estadual paulista Ouro - operação com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, nos termos da Lei federal nº 7.766/1989 Papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos - operação ou prestação que envolver livro, jornal ou periódico ou o papel destinado à sua impressão Partidos políticos e suas fundações - saída e o correspondente retorno de equipamentos e materiais utilizados exclusivamente nas operações vinculadas às suas atividades ou finalidades essenciais Petróleo, inclusive lubrificante ou combustível líquido ou gasoso, dele derivados - saída com destino a outro Estado Prestação de serviço de competência municipal com fornecimento de mercadoria não sujeita ao ICMS - saída de estabelecimento prestador de serviço de qualquer natureza definido em na Lei Complementar nº 116/2003 como de competência tributária do município, de mercadoria a ser ou que tenha sido utilizada na prestação do serviço, ressalvadas as hipóteses de incidência do ICMS sobre o material aplicado na prestação do serviço Recondicionamento a) saída de máquinas, equipamentos, ferramentas ou objetos de uso do contribuinte, bem como de suas partes e peças, com destino a outro estabelecimento para lubrificação, limpeza, revisão, conserto, restauração ou recondicionamento ou em razão de empréstimo ou locação, desde que os bens voltem ao estabelecimento de origem; b) saída, em retorno ao estabelecimento de origem, dos bens mencionados na letra a, ressalvada a hipótese de fornecimento de mercadoria prevista no inciso III do art. 2º do RICMS-SP/2000. Regime aduaneiro especial de exportação temporária - saída de bem ou mercadoria com destino ao exterior sob amparo do regime aduaneiro especial de exportação temporária, bem como a posterior reimportação, em retorno, desse mesmo bem ou mercadoria, desde que observados os prazos e condições previstos na legislação federal Restauração a) saída de máquinas, equipamentos, ferramentas ou objetos de uso do contribuinte, bem como de suas partes e peças, com destino a outro estabelecimento para lubrificação, limpeza, revisão, conserto, restauração ou recondicionamento ou em razão de empréstimo ou locação, desde que os bens voltem ao estabelecimento de origem; b) saída, em retorno ao estabelecimento de origem, dos bens mencionados na letra a, ressalvada a hipótese de fornecimento de mercadoria prevista no inciso III do art. 2º do RICMS-SP/2000. Revisão a) saída de máquinas, equipamentos, ferramentas ou objetos de uso do contribuinte, bem como de suas partes e peças, com destino a outro estabelecimento para lubrificação, limpeza, revisão, conserto, restauração ou recondicionamento ou em razão de empréstimo ou locação, desde que os bens voltem ao estabelecimento de origem; b) saída, em retorno ao estabelecimento de origem, dos bens mencionados na letra a, ressalvada a hipótese de fornecimento de mercadoria prevista no inciso III do art. 2º do RICMS-SP/2000. Salvados de sinistro - operação de qualquer natureza de que decorra a transmissão de bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras Templos de qualquer culto - saída e o correspondente retorno de equipamentos e materiais utilizados exclusivamente nas operações vinculadas às suas atividades ou finalidades essenciais Transferência de material de uso e consumo - saída com destino a outro estabelecimento do mesmo titular, de material de uso e consumo FUNDAMENTO LEGAL art. 7º, V, 1º, item 1, 2º e 3º art. 7º, XVIII art. 7º, XI art. 7º, XIII art. 7º, VII, c art. 7º, VI art. 7º, VIII art. 7º, IX art. 7º, X art. 7º, XVIII art. 7º, IX art. 7º, X art. 7º, IX art. 7º, X art. 7º, XVI art. 7º, VII, b art. 7º, XV União, Estados e Municípios, suas autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público - saída e o correspondente retorno de equipamentos e materiais utilizados exclusivamente nas operações vinculadas art. 7º, VII, a, 4º às suas atividades ou finalidades essenciais (Lei Complementar nº 116/2003; art. 7º) SP Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 - Boletim IOB

13 11.2 Nota fiscal - Requisitos A nota fiscal que acobertar operações ou prestações beneficiadas por não incidência do imposto deverá conter, além dos requisitos normalmente exigidos, a seguinte indicação no campo Informações Complementares : Não incidência do ICMS - art. 7º, inc.... (indicar o inciso correspondente à respectiva operação ou prestação) do RICMS/2000. ( arts. 7º e 186) 12. Modelo de nota fiscal Nota fiscal Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 SP01-11

14 13. Penalidades As infrações e penalidades, quando do descumprimento da obrigação principal ou das obrigações acessórias, estão relacionadas no art ( art. 527) 14. Jurisprudência administrativa Transcrevemos, a seguir, posicionamento do Fisco paulista sobre a incidência do imposto na transferência de mercadoria para filial situada em outro Estado: Resposta à consulta tributária nº 388/2006, de 02 de agosto de A Consulente pretende dar saída de corantes para couro, a título de transferência, para sua filial de Novo Hamburgo-RS. Esta, por sua vez, remeterá a mercadoria - para fins de exportação - a uma trading company, que internará a mercadoria em um entreposto aduaneiro sob o Regime Aduaneiro de Depósito Alfandegado Certificado - DAC. Entende que: uma vez emitido o CDA - Certificado de Depósito Alfandegado, a mercadoria em questão será considerada exportada para todos os efeitos legais, fiscais e cambiais, não havendo, portanto, a obrigação de recolhimento de ICMS nesta transferência para a filial de Novo Hamburgo ; na hipótese dessa mercadoria ser reexportada para o Brasil, terá (...) mantida a não-incidência do ICMS em sua operação de transferência para a sua filial de Novo Hamburgo, para os já citados fins. 2. Pergunta se seu entendimento está correto. 3. Quanto à primeira questão, informamos que o entendimento da Consulente está incorreto, conforme explicado a seguir. 4. Pelo que se pode depreender dos fatos narrados, a Consulente pretende enquadrar a operação praticada como exportação indireta, que está prevista no artigo 7º, 1º, item 1, alínea c, do RICMS/2000. De acordo com esse dispositivo, à saída de mercadoria, com o fim específico de exportação, com destino a outro estabelecimento da mesma empresa, deve ser aplicado o disposto no inciso V do mesmo artigo (não-incidência do imposto na saída de mercadoria com destino ao exterior). 5. Deve-se observar, inicialmente, que o dispositivo citado remete aos artigos 439 a 450 do RICMS, que estabelecem a disciplina da exportação indireta, na qual tanto o remetente quanto a filial estão sujeitos ao cumprimento das obrigações acessórias ali mencionadas. Como se depreende da leitura cuidadosa dos referidos artigos, a mercadoria, tendo saído do estabelecimento do remetente com não- -incidência do ICMS, deve ser efetivamente exportada pelo destinatário, o estabelecimento filial; não há previsão para uma nova saída da mercadoria com destino a comercial exportadora. 6. Ressaltamos que os procedimentos consignados nos artigos 439 a 450 do RICMS foram estabelecidos por meio do Convênio ICMS-113/96 e são, portanto, de observância obrigatória por todos os Estados da Federação. Por outro lado, em caso de não-efetivação da exportação pelo destinatário da mercadoria, o ICMS devido na anterior saída para esse estabelecimento é cobrado do estabelecimento remetente (artigo 445 do RICMS). 7. Conclui-se, portanto, que a saída de mercadoria para a filial da Consulente relatada na inicial não se configura como exportação indireta (artigo 7º, 1º, item 1, c.c. artigos 439 a 450, todos do RICMS), havendo a incidência normal do imposto e ficando, assim, prejudicada a segunda questão. OLGA CORTE BACAYCOA - Consultora Tributária. De acordo. MARIA ALICE FORMIGONI - Consultora Tributária Chefe da 1ª ACT - Substituta. GUILHERME ALVARENGA PACHECO - Diretor Adjunto da Consultoria Tributária. N a IOB Setorial Federal Automotivo - Programa Inovar-Auto - Regulamentação complementar O Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior baixou a Portaria MDIC nº 297/2013, a qual estabelece regulamentação complementar em cumprimento a diversos dispositivos do Decreto nº 7.819/2012, alterado pelo Decreto nº 8.015/2013, que regulamentou o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar- Auto). Os termos do projeto de investimento, de que trata o art. 5º do Decreto nº 7.819/2012, para instalação, no SP Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 - Boletim IOB

15 País, de fábrica dos produtos a que se refere o Anexo I do mesmo Decreto, ou, em relação a empresas já instaladas, de novas plantas ou projetos industriais para produção de novos modelos desses produtos, passaram a vigorar na forma dos Anexos da citada Portaria MDIC nº 297/2013. A empresa habilitada ao Inovar-Auto, na modalidade do inciso III do art. 2º do Decreto nº 7.819/2012, somente poderá ser enquadrada na modalidade do inciso I desse dispositivo mediante a apresentação ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior de: Para fins dos benefícios fiscais do Inovar-Auto, as alterações ou os ajustes no projeto de investimento aprovado deverão ser comunicados ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e, após análise, poderão ensejar Portaria de Habilitação e Termo de Compromisso aditivos. a) Licença de Operação emitida pelo Poder Público, no exercício de sua competência de controle; b) Código de Marca/Modelo/Versão junto ao Denatran, comprobatório da produção do veículo no País. A produção de modelo de produto ainda não fabricado no País está relacionada a modelo de veículo que nunca obteve o Código de Marca/ Modelo/Versão junto ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), como fabricado no País, e cujo requerimento dirigido ao Denatran para concessão do referido código de Marca/Modelo/Versão indicar essa condição. Nos casos em que a empresa habilitada na modalidade prevista no inciso III do art. 2º do Decreto nº 7.819/2012 não for detentora da tecnologia industrial, deverá apresentar, no prazo de até 6 meses contados a partir da sua habilitação, o contrato de transferência ou licenciamento de tecnologia ou cooperação técnica averbado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Na impossibilidade de cumprimento desse prazo, por razões alheias à vontade da empresa habilitada, esta deverá apresentar para avaliação as justificativas que demonstrem tal condição. Considerando-se o disposto no inciso II do 1º do art. 13 do Decreto nº 7.819/2012, a empresa requerente, para habilitação, deverá apresentar elementos que comprovem o início do projeto de investimento e o cumprimento do cronograma físico-financeiro apresentado. A renovação da habilitação fica condicionada ao cumprimento do cronograma físico-financeiro do projeto de investimento. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 O descumprimento do compromisso de produção de novos produtos a que se refere o Anexo I do Decreto nº 7.819/2012, constante do projeto de investimento aprovado, acarretará o cancelamento da habilitação da empresa. A apuração do crédito presumido do IPI, de que tratam os arts. 13 e 16 do Decreto nº 7.819/2012, está vinculada ao cumprimento do cronograma físico- -financeiro constante do projeto de que trata o art. 5º do mesmo Decreto. A empresa beneficiária deverá apresentar trimestralmente relatórios ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, com os valores efetivamente realizados, nos termos do Anexo II da Portaria MDIC nº 297/2013. Os relatórios deverão ser apresentados até o último dia do 2º mês subsequente ao término do trimestre-calendário. Esse prazo teve início em , em relação às habilitações já em vigor; no caso de nova habilitação, o prazo inicia-se a partir da publicação desta no Diário Oficial da União. (Decreto nº 7.819/2012; Decreto nº 8.015/2013; Portaria MDIC nº 297/2013) N SP01-13

16 a IOB Comenta Estadual ICMS - Inclusão do valor da medida antidumping na base de cálculo do imposto na importação Dessa investigação, após análise de diversos fatores que irão compor o preço do produto, conclui- -se pela aplicação ou não do direito antidumping, que será calculado mediante a aplicação de alíquotas ad valorem ou específicas, fixas ou variáveis, ou pela combinação de ambas. No caso da alíquota ad valorem, a mesma será aplicada sobre o valor aduaneiro da mercadoria. Por se tratarem de casos que fogem à regra geral, é comum a dúvida sobre se os direitos antidumping integram a base de cálculo do ICMS na importação. De acordo com informações divulgadas no site da Câmara de Comércio Exterior (Camex), os direitos antidumping têm como objetivo evitar que os produtores nacionais sejam prejudicados por importações realizadas a preços de dumping, prática esta considerada como desleal em termos de comércio em acordos internacionais. A aplicação de medidas de defesa comercial requer que, no âmbito de um processo administrativo, seja realizada uma investigação, com a participação de todas as partes interessadas, onde dados e informações são conferidos e opiniões são confrontadas, para que o Departamento de Defesa Comercial (Decom), vinculado à Secretaria de Comércio Exterior (Secex), possa propor a aplicação de uma medida ou o encerramento de uma investigação sem imposição da mesma. Nos casos de dumping, a investigação deve comprovar a sua existência, de dano à produção doméstica e de nexo causal entre ambos. A investigação deverá ser conduzida de acordo com as regras estabelecidas nos acordos da Organização Mundial do Comércio (OMC) e na legislação brasileira. Tais regras buscam garantir ampla oportunidade de defesa a todas as partes interessadas e a transparência na condução do processo. Inicialmente, cabe observar que a base de cálculo do ICMS devido na importação é composta da soma das seguintes parcelas: a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importação; b) Imposto de Importação (II); c) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); d) imposto sobre operações de câmbio (IOF- -Câmbio); e e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras. Entende-se como demais despesas aduaneiras aquelas efetivamente pagas à repartição alfandegária até o momento do desembaraço aduaneiro da mercadoria, tais como diferenças de peso, classificação fiscal e multas por infrações. O valor da importação expresso em moeda estrangeira será convertido em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do Imposto de Importação (II), sem qualquer acréscimo ou devolução posterior se houver variação da taxa de câmbio até o pagamento efetivo do preço; caso o valor para base de cálculo do II seja fixado pela autoridade aduaneira, nos termos da lei aplicável, este substituirá o preço declarado; caso não seja devido o II, deverá ser utilizada a taxa de câmbio empregada para o cálculo desse imposto no dia do início do despacho aduaneiro. Saliente-se que o valor do ICMS integra a sua própria base de cálculo, inclusive na importação SP Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 - Boletim IOB

17 Quanto aos direitos antidumping, estes, como têm natureza de Imposto de Importação Adicional, também farão parte da base de cálculo do ICMS. Nesse sentido manifestou-se a Secretaria da Receita Federal, por meio da Decisão nº 16/1998, e a Consultoria Tributária da Secretaria da Fazenda, por meio da Resposta à Consulta nº 555/2011, cuja ementa reproduzimos a seguir: ICMS - Comércio Exterior - Importação - Direito antidumping - Natureza jurídica de Imposto de Importação - Obrigatoriedade de sua inclusão na base de cálculo do ICMS (artigo 37, IV, do RICMS/2000). (Decreto nº 8.058/2013; Lei nº 6.374/1989, art. 24, IV e 6º e 7º; art. 37, 5º e 6º, e art. 49; Decisão nº 16/1998; Resposta à Consulta nº 555/2011; N a IOB Perguntas e Respostas IOF Derivativos financeiros - Base de cálculo - Apuração 1) Como é apurada a base de cálculo do IOF de derivativos financeiros? A base de cálculo do IOF de derivativos financeiros é apurada em dólares dos Estados Unidos da América (EUA) e convertida em moeda nacional para fins de incidência do imposto, conforme taxa de câmbio de fechamento do dia de apuração da base de cálculo divulgada pelo Banco Central do Brasil. No caso de contratos de derivativos financeiros que tenham por objeto a taxa de câmbio de outra moeda estrangeira que não o dólar dos EUA em relação à moeda nacional ou taxa de juros associada a outra moeda estrangeira que não o dólar dos EUA em relação à moeda nacional, o valor nocional ajustado e as exposições cambiais serão apurados na própria moeda estrangeira e convertidos, pelas entidades ou instituições autorizadas a registrar os contratos de derivativos, em dólares dos Estados Unidos da América para apuração da base de cálculo. (Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011, art. 2º, 2º e 3º) Derivativos financeiros - Base de cálculo - Parcelas dedutíveis 2) Quais parcelas poderão ser deduzidas da base de cálculo da apuração diária do IOF incidente na aquisição, venda ou vencimento de contrato de derivativo financeiro celebrado no País? Na apuração do IOF incidente sobre derivativos, poderão ser deduzidas da base de cálculo apurada diariamente: a) a soma do valor nocional ajustado na aquisição, venda ou vencimento de contratos de derivativos financeiros celebrados no País, no dia, e que, individualmente, resultem em aumento da exposição cambial comprada ou redução da exposição cambial vendida; b) a exposição cambial líquida comprada ajustada, apurada no dia útil anterior; c) a redução da exposição cambial líquida vendida e o aumento da exposição cambial líquida comprada em relação ao dia útil anterior, não resultantes de aquisições, vendas ou vencimentos de contratos de derivativos financeiros. (Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011, art. 2º, 1º) IPI e-cac - Certificado digital 3) Como poderá ser feito o acesso ao Centro Virtual de Atendimento ao Cliente (e-cac) por meio do certificado digital? No caso de utilização de certificado digital, o acesso ao e-cac poderá ser feito também: a) por procurador legalmente habilitado em procuração eletrônica outorgada pelo contribuinte; Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 SP01-15

18 b) pelo representante da empresa responsável perante o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ); c) pela matriz, no caso de filial; e d) pela sucessora, no caso de sucedida. (Instrução Normativa RFB nº 1.077/2010, art. 1º, 2º) ICMS/SP Contribuintes do imposto - Definição 4) Quem são os contribuintes do ICMS? Contribuinte do imposto é qualquer pessoa, natural ou jurídica, que de modo habitual ou em volume que caracterize intuito comercial, realize operações relativas à circulação de mercadorias ou preste serviços de transporte interestadual ou intermunicipal ou de comunicação. É também contribuinte a pessoa natural ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial: a) importe mercadoria ou bem do exterior, qualquer que seja a sua finalidade; b) seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; c) adquira, em licitação, mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou abandonados; d) adquira energia elétrica ou petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos ou gasosos dele derivados, oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização; e e) administre ou seja sócia de fato de sociedade empresarial constituída por interpostas pessoas. ( arts. 9º e 10) Crédito - Devolução em garantia ou troca por não contribuinte - Requisitos 5) Quais são os requisitos para o lançamento do crédito do ICMS na devolução de mercadoria para troca ou em virtude de garantia, realizada por não contribuinte? O estabelecimento que receber, em virtude de garantia ou troca, mercadoria devolvida por produtor ou por qualquer pessoa natural ou jurídica não contribuinte ou não obrigada à emissão de documento fiscal poderá creditar-se do imposto debitado por ocasião da saída da mercadoria, desde que: a) haja prova cabal da devolução; b) o retorno se verifique: b.1) dentro do prazo de 45 dias, contados da data de saída da mercadoria, tratando- -se de devolução para troca; e b.2) dentro do prazo determinado no documento respectivo, tratando-se de devolução em virtude de garantia. ( art. 452) Devolução - Operação interestadual - Base de cálculo e alíquota aplicável 6) Qual a base de cálculo e a alíquota a ser aplicada na devolução interestadual de mercadoria? Na operação interestadual de devolução ou retorno, total ou parcial, de mercadoria ou bem, inclusive o recebido em transferência, deverá ser aplicada a mesma base de cálculo e a mesma alíquota constantes no documento fiscal que acobertou a operação original da qual resultou o recebimento da mercadoria ou do bem. ( art. 57) Diferimento - Entrada de sebo em estabelecimento industrial 7) Haverá a interrupção do diferimento do ICMS na entrada de sebo em estabelecimento industrial? Não haverá interrupção do diferimento do ICMS na entrada de sebo em estabelecimento que o submeter a processos físicos ou químicos que tenham o exclusivo propósito de possibilitar sua extração e separação dos demais resíduos resultantes do abate do gado ou, ainda, que visem somente a modificar seu estado entre sólido, pastoso ou líquido, para facilitar seu transporte, já que tais atividades, embora possam eventualmente configurar uma industrialização, não impõem à mercadoria modificação física tal que a descaracterize como sebo animal. Dessa forma, a interrupção do diferimento se dará somente na entrada do sebo em estabelecimento industrial que tenha por finalidade transformá-lo em produto de natureza diversa, tal como sabão, sabonete, creme cosmético, farinha de carne e ossos para ração animal, lubrificante, biodiesel, dentre outros SP Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 - Boletim IOB

19 Os contribuintes deverão adotar esse entendimento no prazo de 30 dias, contado de (Decisão Normativa CAT nº 2/2013) Isenção - Veículos militares 8) Existe benefício fiscal do ICMS para veículos militares? Sim. Os veículos militares saídos do estabelecimento industrial, com destino ao Exército Brasileiro, são beneficiados com redução da base de cálculo do ICMS, de forma que a carga tributária do imposto corresponda ao percentual de 4%. Saliente-se que a redução da base de cálculo também se aplica às saídas realizadas pelo estabelecimento fabricante das partes, peças, matérias- -primas, acessórios e componentes separados dos veículos militares, com destino aos fabricantes dos veículos ou ao Exército Brasileiro. ( Anexo II, art. 64) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/ Fascículo 01 SP01-17

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