O Código de Trânsito Brasileiro em seu dispositivo legal fornece a seguinte definição no artigo 1, 1 :

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O Código de Trânsito Brasileiro em seu dispositivo legal fornece a seguinte definição no artigo 1, 1 :"

Transcrição

1 12 1 INTRODUÇÃO O trânsito no Brasil vem aumentando a cada ano que passa e os números de acidentes são conseqüências desse crescimento, por ser um tema pouco abordado pela coletividade e pelas autoridades, o trânsito não está sendo considerado importante para a sociedade. O descaso da sociedade, tanto por parte da população quanto das autoridades competentes, fazem o trânsito ser perigoso, pois os condutores e pedestres não respeitam as leis de trânsito e as autoridades são omissas quanto a este assunto. O Código de Trânsito Brasileiro CTB atribui uma grande responsabilidade que não é cumprida pelos municípios, por meio da municipalização do trânsito, para que haja uma ordem no trânsito e seja mais seguro, reduzindo assim as estatísticas de acidentes que há nele. A municipalização do trânsito assegura que o município, está mais próximo dos condutores, dos pedestres e das vias de circulação, possa ter uma ação direta frente ao trânsito e passa assumir uma responsabilidade que não tinha anteriormente ao CTB. Embora a municipalização seja uma obrigação atribuída pelo Código de Trânsito Brasileiro aos municípios, poucos são os que estão cadastrados no Sistema Nacional de Trânsito, sendo apenas de 14% deles, incluindo Cacoal-RO. O ato da municipalização consiste em transferir responsabilidades ao município referentes ao trânsito, incluindo seu planejamento, a manutenção das vias e sinalizações, e até a aplicação das sanções impostas pelas leis de trânsito aos que a infringirem.

2 13 2 TRÂNSITO 2.1 DEFINIÇÃO O Código de Trânsito Brasileiro em seu dispositivo legal fornece a seguinte definição no artigo 1, 1 : Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga. Em seu Anexo I do referido diploma legal completa a definição com a movimentação e imobilização de veículos, pessoas e animais nas vias terrestres. Quando nos referimos ao trânsito muitas são as dúvidas relacionadas a ele, por exemplo, ao associarmos o trânsito com veículo, trânsito de veículos não motorizados, a circulação de pedestres, entre outros. Vasconcellos 1 define o trânsito como: conjunto de todos os deslocamentos diários, feitos pelas calçadas e vias da cidade, e que aparece na rua na forma de movimentação geral de pedestres e veículos, fazendo assim uma definição mais ampla e genérica sobre transito, considerando pedestres e veículos. Ao comentar sobre o trânsito, Wilson de Barros Santos 2, faz um questionamento, há, no entanto, um equívoco quando associamos o trânsito exclusivamente aos deslocamentos de 1 Vasconcellos, Eduardo A.O que é trânsito. 3º ed. Editora Brasiliense, São Paulo, p Santos, Wilson Barros. ABC da Municipalização do Trânsito. Pernambuco: Livro Rápido, p. 19.

3 14 veículos, pois as pessoas vestem um modo de transporte para suprir a necessidade de locomoção. De forma errônea dizemos que ali vem uma motocicleta, um automóvel, etc, mais adequado seria dizer ali vem uma pessoa em uma motocicleta, em um automóvel, etc, são as pessoas que se deslocam, elas apenas utilizam um modo de transporte para está finalidade, questionando assim as distinções entre veículos e pedestres. Wilson de Barros Santos 3 distingue os usuários do trânsito quanto ao seu deslocamento, utilizando um modo de condução natural ou artificial. Em relação aos deslocamentos realizados menciona que: nem sempre são realizados de forma pacífica, às vezes ocorrem conflitos de interesses tendo como conseqüência os famosos acidentes de trânsito. Pode-se definir os principais fatores que geram conflitos existentes no trânsito, como à não observância das leis do trânsito pelos condutores e falta de interesse das autoridades do poder público. 2.2 DIREITO DE TRÂNSITO Com o intuito de estabelecer a organização no trânsito, há legislações a serem seguidas, algumas na esfera penal, outras na cível e outras nas administrativas. Dentro da legislação específica de trânsito, temos as normas, resoluções, as deliberações, as portarias de diversos órgãos e entidades competentes, não se restringindo apenas ao Código de Transito Brasileiro CTB, lei nº. 9503/97. O Código de Trânsito Brasileiro especifica quais são os crimes penais no trânsito, porém seus procedimentos gerais estão no Código Penal e no Código de Processo Penal. Todo esse ordenamento jurídico específico de trânsito tem como finalidade mantê-lo em condições seguras para todos os membros da sociedade, sendo condutores ou pedestres. 3 Santos, Wilson Barros. ABC da Municipalização do Trânsito. Pernambuco: Livro Rápido, p. 17.

4 15 Outras legislações, embora não sejam sobre trânsito, são utilizadas para solucionar alguns conflitos que são gerados no trânsito, como por exemplo, o emprego do Código Civil para resolver as lide de indenizações e reparações de danos que surgem no trânsito. 2.3 A APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO E SUA VIGÊNCIA O Código de Trânsito Brasileiro CTB entrou em vigor no dia 22 de Janeiro de 1998 pela lei 9.503, contendo 341 artigos e divididos em 20 capítulos, que abrange disposições sobre o sistema nacional de trânsito; normas gerais; normas específicas para veículos e pedestres; sobre sinalizações; entre outras áreas relacionadas ao trânsito. O atual CTB em seu art. 341 revogou o código anterior, Lei 5.108/66, ampliando a aplicabilidade das normas de trânsito em todas as vias terrestres do território nacional, inclusive via interna como condomínio fechado. Assim, somente serão aplicadas as normas de trânsito estabelecidas pelo CTB às pessoas, veículos e animais que se utilizarem das vias públicas, incluindo praias abertas ao público, bem como vias internas de condomínios fechados. Porém, tais normas não terão aplicabilidade no interior das propriedades privadas, urbanas ou rurais.

5 16 3 O SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO 3.1 CONCEITO O conceito de Sistema Nacional de Trânsito pode ser encontrado no próprio Código de Trânsito Brasileiro, em seu artigo 5º: O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercício das atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades. Essa definição abrange diversos órgãos e entidades com competência municipal, estadual, federal e Distrito Federal, atribuindo-lhes algumas funções administrativas e punitivas. 3.2 OBJETIVOS O Sistema Nacional de Trânsito SNT tem por objetivos básicos, estabelecer as diretrizes da Política Nacional de Trânsito, visando a segurança, fluidez, conforto, defesa ambiental, e à educação para o trânsito e ainda fiscalizar seu cumprimento. O SNT é responsável por realizar uma padronização de ações de seus órgãos, mediante fixação de normas e procedimentos relativos a critérios técnicos, financeiros e administrativos para a execução das atividades de trânsito para que não haja controvérsias entre as ações de seus órgãos.

6 17 O SNT ainda realiza um trabalho de integração de seus órgãos para que haja uma maior facilidade na comunicação dos mesmos e que suas decisões e processos se realizem mais eficientemente. 3.3 COMPOSIÇÕES DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO O Sistema Nacional de Trânsito é um complexo de órgãos que juntos garantem o perfeito funcionamento do trânsito no país. Estes órgãos têm competências nacionais, estaduais ou municipais e visam, de acordo com a sua competência, regular, planejar, pesquisar, normatizar, educar e fiscalizar tudo que for relativo ao trânsito de pessoas ou de veículos, em vias rurais e urbanas dentro do território nacional Conselhos Para desempenhar o papel normativo dentro do Sistema Nacional de Trânsito, foram criado os conselhos: Conselho Nacional de Trânsito CONTRAN, com uma atuação em todo território nacional; os Conselhos Estaduais de Trânsito CETRAN, tendo uma atuação restrita apenas ao uma unidade federativa; e o Conselho de Trânsito do Distrito Federal CONTRADIFE, com as mesmas funções do CETRAN CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) Com sua sede em Brasília, DF, o CONTRAN é órgão máximo normativo, consultivo e coordenador da Política de Trânsito e do Sistema Nacional de Trânsito. O CONTRAN é composto de membros de diversos ministérios da administração pública e se reúne ordinariamente uma vez ao mês com intuito de tratar sobre as questões referentes à Política Nacional de Trânsito; coordenar os órgãos de trânsito, visando a integração dos mesmos; zelar pelo cumprimento da legislação de trânsito vigente; discorrer sobre as multas e sanções aplicáveis em caso de descumprimento das normas de trânsito; responder sobre as consultas que lhe forem formuladas, relativas à aplicação da legislação de trânsito; normatizar sobre o procedimento de habilitação de condutores de veículos; definir questões referentes à aprovação, alteração ou complementação dos dispositivos de sinalização

7 18 e os equipamentos de trânsito; apreciar recursos de decisões inferiores e apreciar questões de conflitos de competência ou circunscrição CETRAN Conselho Estadual de Trânsito e CONTRADIFE Conselho de Trânsito do Distrito Federal Os CETRAN (Conselho Estadual de Trânsito) são órgãos subordinados ao CONTRAN presentes em cada estado do país, juntamente com o CONTRADIFE (Conselho de Trânsito do Distrito Federal) que tem competência no Distrito Federal. O CETRAN e o CONTRADIFE são órgãos de natureza colegiada, normativa, consultiva e coordenativa do Sistema Brasileiro de Trânsito, competentes para julgar recursos interpostos contra penalidades aplicadas por órgãos executivos de trânsito e rodoviários dos estados e municípios. Algumas das principais atividades específicas dos CETRAN são: cumprir a fazer valer as normas de trânsito vigentes; elaborar normas de trânsito de acordo com sua competência; estimular e orientar a realização de campanhas educativas de trânsito; dirimir conflitos sobre a circunscrição e competência de trânsito no âmbito municipal e enviar relatórios de suas atividades ao CONTRAN Órgãos e Entidades Executivos de Trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios Estes são os órgãos competentes direta de fazer cumprir a legislação de trânsito e aplicar as multas para os infratores, sendo outras atribuições relevantes dos mesmos: controlar o processo de formação, reciclagem de condutores de veículos; administrar a expedição e cassação de Licença de Aprendizagem, Permissão para Dirigir e Carteira Nacional de Habilitação, mediante delegação do órgão federal competente; vistoriar, as condições de segurança veicular; junto com as Polícias Militares, estabelecer diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito; coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas e realizar projetos de educação no trânsito de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN.

8 DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito) O DENATRAN Departamento Nacional de Trânsito é o órgão máximo executivo da União. Cumpre a ele, dentre várias atribuições, fazer cumprir a legislação de trânsito vigente estabelecida pelo CONTRAN; supervisionar os outros órgãos delegados para garantir a execução da Política Nacional de Trânsito; combate a violência no trânsito, com projetos de preservação do ordenamento e da segurança do trânsito; criar e supervisionar projetos referentes a engenharia, educação, administração, policiamento e fiscalização do trânsito para que haja uma unificação dos procedimentos de trânsito; se responsabilizar pela emissão de documentos de habilitação de condutores e licença de veículos; controlar o sistema de multas e administrar seus órgãos inferiores para que haja eficiência na aplicação das mesmas; elaborar junto a outros órgãos do governo, programas de educação no trânsito e prestar suporte técnico, jurídico, administrativo e financeiro ao CONTRAN DETRAN (Departamento Estadual de trânsito) O DETRAN é um órgão executivo de natureza e competência estadual, presente em cada estado do país estando subordinado ao DENATRAN. São funções do DETRAN: supervisionar se as normas de trânsitos e suas sanções em caso de descumprimento estão sendo cumpridas; acompanhar e supervisionar a emissão de carteiras de habilitação e licenças de acordo com sua circunscrição; fiscalizar se as condições de segurança dos veículos estão sendo cumpridas e ainda se os veículos possuem documentação válida; estabelecer junto a Polícia Militar, diretrizes, para o patrulhamento ostensivo das vias de trânsito; aplicar diretamente as punições de transito para os infratores; fazer pesquisa e coleta de dados sobre o sistema de trânsito local; promover e colaborar com projetos de educação no trânsito e manter contato freqüente sobre os documentos emitidos e multas aplicados com os outros órgãos de trânsito do Sistema Nacional de Trânsito para que o mesmo funcione de acordo com seu interesse D.N.I.T (Departamento Nacional de Infra Estrutura de Transportes) O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte é o órgão máximo de execução de obras relativas ao trânsito. O DNIT é encarregado de executar obras relativas à

9 20 infra-estrutura dos segmentos de viação, assim como suas reformas, ampliações e manutenções. É um órgão do executivo federal, dirigido por cinco diretores nomeados pelo Presidente da República e administrado com verbas diretas da União para execução das obras. Cabe ao DNIT administrar as infra-estruturas de transportes no território nacional, sendo elas vias navegáveis, ferrovias ou rodovias federais, instalações e vias de transbordo e de interface inter-modal ou instalações portuárias, elaborando e executando projetos de obras juntamente com seus órgãos subordinados. Dentre várias competências do DNIT se destacam: Executar as políticas formuladas pelo Ministério dos Transportes e pelo Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte CONIT, para melhoria e implementação da infra-estrutura do Sistema Federal de viação; promover estudos na área da engenharia rodoviária, aquaviário ou ferroviária e analisar também o impacto ambiental de possíveis obras; estabelecer padrões e programas para a constante manutenção das vias e de suas sinalizações; promover ações educativas visando a redução de acidentes, em articulação com órgãos e entidades regionais; elaborar um relatório anual dos projetos e obras realizados; elaborar relatórios e estatísticas sobre as atividades portuárias, aquaviária, ferroviária e rodoviárias sob sua administração e submeter anualmente ao Ministério dos Transportes a sua proposta orçamentária assim como as alterações orçamentárias que se fizerem necessárias D.E.R. (Departamento de Estradas e Rodagem) O Departamento de Estradas e Rodagem é um órgão de competência estadual, presente em todos os estados do Brasil, com o fim de promover, administrar, fiscalizar e supervisionar as obras rodoviárias e os transportes de suas respectivas circunscrições. Compete ao DER: elaborar, executar e fiscalizar serviços técnicos e administrativos para o melhoramento das estradas de rodagens estaduais, inclusive, pontes e demais obras de artes especiais; fiscalizar os serviços intermunicipais do sistema Estadual de transportes rodoviário e terminais rodoviários, aeroportuários e hidroportuários; realizar os a revisão periódica do Plano de Rodoviário Estadual, bem com manter atualizado a mapa rodoviário do Estado; ajudar prestando assistência técnica aos municípios no desenvolvimento de seus

10 21 sistemas rodoviários e administrar estradas de rodagem federais, situadas no território do Estado, por conta e delegação de órgão federal JARIS (Juntas Administrativas de Recursos e Infrações) As JARI são órgãos colegiados, componentes do Sistema Nacional de Trânsito, responsáveis pelo julgamento dos recursos interpostos de penalidades aplicadas pelos órgãos e entidades executivos de trânsito. Existe, junto aos órgãos executivos de trânsito um número de JARIs necessários para julgar, os recursos interpostos nestes órgãos executivos. Compete às JARIs: julgar os recursos interpostos pelos infratores alem de manter estreito contato com os órgãos executivos correspondentes para que exista um trabalho conjunto para dinamizar as decisões de ambos os órgãos. A JARI terá no mínimo, três integrantes, para seu efetivo funcionamento P.R.F. (Polícia Rodoviária Federal) A Polícia Rodoviária Federal é um órgão fiscalizador do trânsito rodoviário do país, visando a eficácia da aplicação das leis de trânsito e, portanto melhorando a segurança nas vias terrestres federais. Dentre as principais atribuições da Polícia Rodoviária Federal estão: cumprir a legislação e as normas de trânsito de acordo com suas atribuições; realizar patrulhamento, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros; aplicar e arrecadar multas impostas por infrações de trânsito além de valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas; fazer investigação nos locais de acidentes de trânsito e prestar o devido atendimento, socorro e salvamento de vítimas; proporcionar a livre circulação nas rodovias federais; coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e encaminhando-os ao órgão rodoviário federal; implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de Trânsito e ainda fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga.

11 P.M.E. (Polícia Militar dos Estados e Distrito Federal) A Polícia Militar Estadual exerce um apoio aos órgãos de trânsito e de acordo com convênios firmados ela pode adquirir competência de executar a fiscalização de trânsito, como agente do órgão ou entidades executivas de trânsito ou executivas rodoviárias, juntamente com os demais agentes credenciados CIRETRAN (Circunscrição Regional de Trânsito) As Circunscrições Regionais de Trânsito (CIRETRAN) são órgãos regionais do Departamento Nacional de Trânsito DENATRAN competentes a promoção e a realização dos serviços de trânsito na sua respectiva circunscrição além de executar registros referentes a Veículos, multas, Carteiras Nacionais de Habilitação, Taxa Rodoviária única, guarda e liberação de Veículos e apreensão de Veículos.

12 23 4 O PAPEL DO MUNICÍPIO FRENTE AO TRÂNSITO 4.1 ASPECTOS GERAIS O Código de Trânsito Brasileiro, ao definir as atribuições aos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito, em seu artigo 7º, menciona expressamente a participação dos Municípios, juntamente com a União, os Estados e o Distrito Federal, conforme se pode verificar no texto dos incisos III e IV: III - os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; IV - os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; A participação da União, dos Estados e do Distrito Federal dentro do Sistema Nacional de Trânsito, conforme o código, serão nas mesmas condições dos Municípios: Art. 8º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão os respectivos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários, estabelecendo os limites circunscricionais de suas atuações. Os municípios também têm algumas competências em comum com os Estados, Distrito Federal e a União, de forma genérica, segundo o artigo 21, da mesma lei: Art. 21. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição: I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições; II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas; III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os equipamentos de controle viário;

13 24 IV - coletar dados e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsito e suas causas; V - estabelecer, em conjunto com os órgãos de policiamento ostensivo de trânsito, as respectivas diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito; VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar, aplicar as penalidades de advertência, por escrito, e ainda as multas e medidas administrativas cabíveis, notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar; VII - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e objetos, e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas; VIII - fiscalizar, autuar, aplicar as penalidades e medidas administrativas cabíveis, relativas a infrações por excesso de peso, dimensões e lotação dos veículos, bem como notificar e arrecadar as multas que aplicar; IX - fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95, aplicando as penalidades e arrecadando as multas nele previstas; X - implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito; XI - promover e participar de projetos e programas de educação e segurança, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN; XII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários de condutores de uma para outra unidade da Federação; XIII - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio às ações específicas dos órgãos ambientais locais, quando solicitado; XIV - vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para transitar e estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para a circulação desses veículos. Parágrafo único. (VETADO) Algumas competências são exclusivas e específicas de todos os municípios, que estão inseridas no artigo 24 do Código de Trânsito: Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição: I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições; II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas; III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os equipamentos de controle viário; IV - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsito e suas causas; V - estabelecer, em conjunto com os órgãos de polícia ostensiva de trânsito, as diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito; VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas administrativas cabíveis, por infrações de circulação, estacionamento e parada previstas neste Código, no exercício regular do Poder de Polícia de Trânsito; VII - aplicar as penalidades de advertência por escrito e multa, por infrações de circulação, estacionamento e parada previstas neste Código, notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar; VIII - fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades e medidas administrativas cabíveis relativas a infrações por excesso de peso, dimensões e lotação dos veículos, bem como notificar e arrecadar as multas que aplicar; IX - fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95, aplicando as penalidades e arrecadando as multas nele previstas; X - implantar, manter e operar sistema de estacionamento rotativo pago nas vias;

14 25 XI - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e objetos, e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas; XII - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de carga indivisível; XIII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários dos condutores de uma para outra unidade da Federação; XIV - implantar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito; XV - promover e participar de projetos e programas de educação e segurança de trânsito de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN; XVI - planejar e implantar medidas para redução da circulação de veículos e reorientação do tráfego, com o objetivo de diminuir a emissão global de poluentes; XVII - registrar e licenciar, na forma da legislação, ciclomotores, veículos de tração e propulsão humana e de tração animal, fiscalizando, autuando, aplicando penalidades e arrecadando multas decorrentes de infrações; XVIII - conceder autorização para conduzir veículos de propulsão humana e de tração animal; XIX - articular-se com os demais órgãos do Sistema Nacional de Trânsito no Estado, sob coordenação do respectivo CETRAN; XX - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio às ações específicas de órgão ambiental local, quando solicitado; XXI - vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para transitar e estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para a circulação desses veículos. 1º As competências relativas a órgão ou entidade municipal serão exercidas no Distrito Federal por seu órgão ou entidade executivos de trânsito. 2º Para exercer as competências estabelecidas neste artigo, os Municípios deverão integrar-se ao Sistema Nacional de Trânsito, conforme previsto no art. 333 deste Código. Portanto, com o atual Código de Trânsito e em sua municipalização, os municípios tiveram sua esfera de competência e responsabilidade ampliada com relação ao trânsito. 4.2 A OBSERVÂNCIA DAS NORMAS DE TRÂNSITO PELO MUNICÍPIO Os municípios devem cumprir suas atribuições no trânsito para que possa oferecer segurança à população, zelando pelo cumprimento das normas de trânsito. Entretanto, algumas das funções básicas que os órgãos do executivo municipais deveriam cumprir não são respeitados, como o caso dos ciclistas, em que o município deveria promover o desenvolvimento da circulação e segurança dos ciclistas 4. 4 Artigo 24 II do Código de Trânsito Brasileiro.

15 26 A sinalização que é de competência dos municípios inexiste em algumas cidades do estado de Rondônia, já em outras cumprem as determinações legais como em Espigão do Oeste-RO, porém em sua maioria, como Cacoal-RO, há em alguns trechos sem qualquer sinalização e as que existem encontram-se em estado de má preservação. Caso os municípios cumprissem o que a legislação de transito em vigor determina, teríamos vias públicas em boas condições, o que representaria uma melhora social. 4.3 OPERACIONALIZAÇÃO DO TRÂNSITO E PLANEJAMENTO Conforme o Código de Trânsito Brasileiro a operação de trânsito é o monitoramento técnico baseado nos conceitos de engenharia de tráfego, das condições de fluidez, de estacionamento e parada na via, de forma a reduzir as interferências tais como veículos quebrados, acidentadas, estacionadas irregularmente atrapalhando o trânsito, prestando socorros imediatos e informações aos pedestres e condutores, ou seja, uma busca de se evitar possíveis interferências no trânsito e oferecer segurança. Por meio de ações no trânsito pelo executivo pode-se ter uma melhor fluidez do tráfego nas vias quando este é organizado e planejado. 4.4 ESTUDOS DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO Diariamente ocorrem inúmeros acidentes de trânsito no Brasil, que trazem várias conseqüências e prejuízos humanos e materiais. Os dados estatísticos demonstram um crescimento ano pós ano, e para que isso diminua não depende somente da fiscalização e dos órgãos competentes. Manter as vias em condições seguras, não são suficientes, temos que analisar o perfil de condutores e de pedestres.

16 27 12% 7% 6% Causas de Acidentes no Trânsito 75% Falhas Humanas Falhas Mecânicas Outas Causas Condições das Vias Fonte: Manual de Formação de Condutores Veicular Desse modo, segundo o Manual de Formação de Condutores Veicular, 75% dos acidentes são causados por falhas humanas, 12% são causados por falhas mecânicas, 7% outras causas e 6% são causados por más condições das vias, então podemos atribuir os altos índices de acidentes aos condutores. Podemos classificar os acidentes entre evitáveis e inevitáveis. Os evitáveis são aqueles em que o motorista não faz tudo o que pode ser feito para evitar que haja o acidente, e nos inevitáveis o motorista tenta todas as possibilidades para que o acidente não aconteça, mas no final o trágico acontece. Após estudos sobre os acidentes, foi instituída uma política de Direção Defensiva 5, voltada para os condutores com o intuito de reduzir nas estatísticas os motivos de acidentes causados por motoristas, que representa boa parte dos acidentes. 4.5 A APLICAÇÃO DE PENALIDADES A pena consiste numa sanção imposta pela autoridade competente após um ato ilícito pelo agente. São modalidades de sanções admitidas em nosso ordenamento jurídico as privativas de liberdade, restritiva de direito, multa e advertências. O tipo de sanção aplicada varia do ato, infração ou crime, que o agente praticou. 5 O Manual de Formação de Condutores Veicular define Direção Defensiva como o modo de dirigir para evitar acidentes, apesar das ações incorretas dos outros e das condições adversas, ou seja, o condutor deverá dirigir observando as leis de trânsito, planejando todas as ações pessoas com antecedência, afim de prevenir-se contra o mal comportamento de outros condutores e as condições adversas.

17 28 Na esfera administrativa temos vários órgãos de trânsito com áreas de atuações diversas nos âmbitos municipais, estaduais e federais, o que resultou num conflito de competência sobre quem tem o direito de aplicar as penalidades no trânsito. A resolução 66 do CONTRAN acabou com a dúvida de quem tem o direito de cobrar o cumprimento da lei, atribuindo a competência em alguns casos ao município, em outros casos ao estado, e em outros casos tanto o município quanto o estado tem competência para aplicar penas pelas infrações de trânsito. Além da esfera administrativa temos a esfera penal aplicam-se as penas pelos órgãos do judiciário, com penas mais rígidas por serem considerados, os atos dos condutores, crime. Na esfera civil, as penas impostas pelo judiciário são apenas reparações de danos materiais causados nos acidentes de trânsito, ou mesmo indenizações decorrentes destes acidentes.

18 29 5 DA MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO 5.1 SIGNIFICADO A Municipalização do Trânsito é a transferência de atribuições referentes ao trânsito para a administração local, dando autonomia tanto na operacionalização quanto na criação de normas específicas relativas as necessidades e sinalização do município, ou seja, transferiu a responsabilidade pelos serviços relativos ao trânsito da cidade, seja qual for, como os pedestres, a circulação, ao estacionamento, a sinalização, entre outros para o executivo municipal. A prefeitura passa a desempenhar tarefas de sinalização, fiscalização, aplicação de penalidades e educação de trânsito que deverá ser feito através das secretarias e autarquias municipais. 5.2 OBJETIVOS E INTEGRAÇÃO DA MUNICIPALIZAÇÃO O Sistema Nacional de Trânsito atribui aos municípios responsabilidades para a gestão do trânsito com o intuito de facilitar a ação dos órgãos de trânsito, dando-lhes autonomia para realizar projetos de educação, engenharia e fiscalização. O DENATRAN (2004) se posiciona da seguinte maneira a respeito da municipalização: Assumir a municipalização do trânsito não é simplesmente fiscalizar, atuar, aplicar a multa e arrecadar os valores, gerando recursos para o município. As ações do trânsito podem ser traduzidas em melhorias para a qualidade de vida da população,

19 30 propiciando um desenvolvimento urbano das cidades com políticas mais sensatas e mais humanas no que se refere à circulação de ônibus, sinalização e orientação de trânsito, operação de carga e descarga e outros assuntos. Se o trânsito for administrado de maneira responsável e dedicada, a qualidade de vida das munícipes vai melhorar. E se isso acontecer de maneira generalizada por todo o País, os brasileiros estarão obtendo um avanço social. Como visto apenas 10% dos municípios do país tem seu trânsito municipalizado e ainda a maioria destes que estão municipalizados não cumprem as atribuições legais, deixando assim de ser feito uma melhoria no trânsito do país e, por conseguinte na qualidade de vida das pessoas. 5.3 DEVER DE MUNICIPALIZAR No Código de Trânsito temos os seguintes artigos: Art. 8º. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão os respectivos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários, estabelecendo os limites circunscricionais de suas atuações. (...) Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição: (...) II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas. Como visto, não há dúvida sobre a obrigatoriedade da municipalização do trânsito. Entretanto, alguns administradores municipais acreditam e defendem que é uma opção do município em assumir ou não tal responsabilidade, sem que nenhum fundamento jurídico seja apresentado. Para atuar no trânsito o município deve se cadastrar e esperar a homologação por parte do DENATRAN para definitivamente pertencer ao Sistema Nacional de Trânsito e exercer as funções previstas no Código de Trânsito Brasileiro. Além dos muitos benefícios que a população terá com a municipalização do trânsito, o município poderá demonstrar sua capacidade de administrar o trânsito e prover a segurança da população.

20 BENEFÍCIOS DA MUNICIPALIZAÇÃO A municipalização por ser uma obrigação dos municípios deve ser cobrada pela população, pois visa diretamente uma melhora do sistema de trânsito e gera um beneficio real a todos, como a redução dos acidentes, a fluidez das vias públicas entre outros. A municipalização pode gerar um deslocamento seguro no trânsito, ou seja, o trânsito deve ser realizado desde a origem até o destino com total segurança, sem risco de acidentes, seja esse deslocamento feito a pé, ou por quaisquer outros meios de transporte, pois realizada a municipalização haverá uma capacidade de resolver problemas locais com eficiência. Os problemas locais, tais como sinalização, estacionamento e segurança viária são mais facilmente resolvidos com a municipalização, pois há um maior comprometimento em buscar soluções sob pena de rejeição da sociedade para com a administração de trânsito municipal. O município poderá analisar melhor os problemas e optar por melhores soluções para os mesmos, visto que em contato direto com a situação. Outro benefício da municipalização é o relacionamento ao transporte público local com as autoridades e a população, onde poderia ser realizadas ações para melhoramento do mesmo, tornando o mais atrativo a população que não utiliza este sistema, tendo como conseqüência disto uma fluidez maior nas vias de trânsito, e uma diminuição do fluxo de veículos. Quando se unifica a administração do trânsito ocasiona uma facilidade na execução de obras e benfeitorias do município. Pois os projetos de gerencia de solo criados pelo município, como exemplo uma construção de grande acesso como um shopping center, devem ser executados concomitantemente com os projetos viários, para que não haja um caos no trânsito, gerando desconforto para os usuários das vias com congestionamento.

21 32 Com a municipalização existe uma possibilidade no aumento das receitas que poderá ser implantados serviços de estacionamento rotativo regulamentado, aplicações de multas de competência municipal, taxa de remoção de veículos, entre outros. Haverá também, conseqüências como a redução dos acidentes de trânsito, reduzindo os gastos com o serviço público de saúde. 5.5 A MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO EM RONDÔNIA Conforme o Departamento Nacional de Trânsito 6, no Brasil há 5563 municípios e apenas 826 desses integrados ao Sistema Nacional de Trânsito, ou seja, em torno de 14% dos municípios brasileiros estão integrados. Em Rondônia, essa proporção é menor, apenas 11% dos seus 52 municípios estão integrados, sendo eles: Ariquemes com a Diretoria Municipal de Trânsito, Cacoal com a Empresa Municipal de Transporte Urbando e Rurais EMTUR 7, Ji- Paraná com a Empresa Municipal de Transportes Urbanos EMTU, Porto Velho com a Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito SEMTRAN, Rolim de Moura com a Coordenadoria de Trânsito COMTRAN e Vilhena com a Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito SEMTRAN. 6 Departamento Nacional de Trânsito DETRAN. Acesso em: 7 de Julho de Em 2007 foi criada a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito SEMTTRAN, que passou a ter as mesmas funções que haviam sido atribuídas ENTUR, apesar de ter sido extinta a ENTUR, pode-se encontrar no site do DETRAN como órgão responsável pelo Trânsito em Cacoal.

22 33 6 O TRÂNSITO EM CACOAL 6.1 ASPECTOS GERAIS Cacoal é um dos poucos municípios do Brasil em que o trânsito é municipalizado, porém a municipalização não foi totalmente implantada, pode-se observar que não são cumpridas todas as atribuições legais impostas ao município. Além de ter o trânsito municipalizado, Cacoal ostenta um alto índice de acidentes, o que preocupa autoridades e a população. 6.2 BREVE HISTÓRICO DO TRÂNSITO EM CACOAL Na obra Cacoal: sua História sua Gente da Maria de Lourdes Kemper pode-se conhecer os aspectos histórico-cultural e estatísticos de Cacoal-RO, inclusive os dados sobre o trânsito deste município. No início do século XX, toda a região de Cacoal era uma imensa floresta habitada por povos indígenas. A partir do ano de 1909, com a ocupação da região por frentes de colonização gerou fortes impactos sociais, econômicos e culturais, com ênfase na degradação do habitat natural e a expulsão dos tradicionais habitantes os índios. Segundo o relato dos primeiros colonizadores da região seringueiros e garimpeiros, o primeiro meio utilizado para acesso foi por via fluvial, durante mais de 30 anos o único caminho era o Rio Machado. Outra forma de acesso à região era seguindo as picadas feitas

23 34 pela Comissão de Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon para a instalação da linha Telegráfica, conforme relatos da história de Rondônia. O transporte rodoviário teve início em 1960, com a construção da BR-364 denominada na época de BR-29, que cortava a imensa selva. Nesta época as dificuldades eram muitas principalmente devido aos imensos atoleiros e obstáculos que só foram superados em 1984, com a conclusão da pavimentação da rodovia. No ano de 1972 com início do projeto de colonização, os colonos construíam as primeiras estradas que mais pareciam picadas, cheias de curvas, pois tinham que desviar das pedras, árvores e buscar trechos onde os igarapés eram estreitos para construção de pinguelas. Neste mesmo ano, marcou o inicio do processo migratório, e a criação da Vila de Cacoal, onde começaram a transitar os primeiros veículos segundo, depoimento de alguns pioneiros da época. No início de 1977, a Vila de Cacoal crescia de maneira extraordinária. No dia 11 de outubro de 1977, através Lei Federal n 6.448, foi criado o Município de Cacoal. A partir daí as ruas foram demarcadas e a cidade começou a se expandir. No ano de 1984, Josino Brito, o primeiro prefeito de Cacoal, foi responsável por inúmeras obras fundamentais para a consolidação e desenvolvimento de nosso Município. O prefeito Josino apresentou um convênio de Cooperação Técnica entre: A Secretaria de Articulação, os Estados e Municípios SAREM, a Secretaria de Planejamento da Presidência da República SEPLAN PR e a Prefeitura Municipal de Cacoal, consubstanciou as decisões de elaboração do Plano Diretrizes Urbanísticas do Município de Cacoal. Conforme os dados do Plano de Diretriz de Cacoal-RO, para a elaboração foram utilizadas técnicas para o levantamento dos problemas urbanos, tais como: fotografias, mapeamento, percepção sensorial, descrição de problemas como a pavimentação danificada, conflitos de tráfego, soleiras desalinhadas etc. Foi feito também o levantamento de dados oficiais: dados estatísticos, mapas, projetos existentes, leis etc. E entrevistas com autoridades, representantes de entidades, categorias profissionais, com a população em geral, uma verdadeira varredura na cidade.

24 35 No levantamento dos problemas urbanos da época constatou-se que a via mestra que deu origem à cidade de Cacoal foi a BR-364, que ao penetrar no perímetro urbano passou a se dominar a Av. Castelo Branco. E que ao longo das avenidas 7 de Setembro, Porto Velho e 2 de Junho, entre as Ruas, Marginal e Pioneiros onde em dias atuais continuam concentrados os principais comércios da cidade, as vias eram largas medindo aproximadamente 30 metros de largura, sendo que somente um dos lados era pavimentado, com asfalto ou pedra. O outro lado, de terra, servia para estacionamento, parada de táxi e circulação de pedestres. Quando o Plano Diretriz foi elaborado não existia nenhum controle nem legislação específica para ordenar o tráfego e separar os modos de transportes. Misturavam-se carretas, caminhões e ônibus com automóveis, carroças, motos, grande quantidade de bicicletas, pedestres e carrinhos de mão. Os veículos estacionavam em qualquer ponto, inclusive na estreita faixa do rolamento e a carga e descarga para lojas era feita em qualquer horário. O movimento de carretas e caminhões pesados era muito grande, não havia preocupação com o alinhamento das edificações e dos postes, dando a impressão de que as ruas eram tortas. O aspecto destas avenidas principais era de desorganização. Nas entrevistas realizadas naquela ocasião, da elaboração do Plano Diretriz, pode-se observar que: as estradas vicinais havia grandes buracos e atoleiros que não permitiam a passagem de ônibus, deixando a população rural sem meios de locomoção para a cidade. A sinalização de trânsito e orientação, não existia fator que contribuía para um aumento de problemas de trânsito. Após análise dos problemas urbanos, foi elaborada a seguinte proposta de Diretrizes Urbanas em relação ao trânsito da cidade de Cacoal. Para que a população urbana e rural fosse bem atendida, foi determinada a pavimentação asfáltica das vias e serviços de transporte coletivos. Foram propostos quatro percursos distintos, sendo que, os veículos que circulassem por cada um destes percursos, deveriam ser pintados e tarjados com cores diferenciadas.

25 36 O sistema viário foi estruturado em função do uso atual das vias e dos acessos a cidade, definidos pelo DNER (Departamento Nacional de Estradas e Rodagem). As vias foram classificadas em vias principais, vias coletoras, vias especiais e vias locais. Todas estas vias foram elaboradas para que o trafego das zonas urbanas e rurais fluíssem melhor, sendo que, a maior parte destas pavimentações foram concluídas em 2004, ou seja, 10 anos depois da elaboração do Plano Diretriz. Devido a problemas de trânsito, foi determinado pelo plano de diretrizes que: as vias especiais e avenidas coletoras a velocidade máxima permitida seria de 60 km/h e as vias coletoras e vias locais de 40 Km/h; nas vias especiais, as saídas dos estacionamentos deveria ser controladas por quebramola e a inscrição PARE no piso; todas as vias locais e coletoras ao se cruzarem com as vias principais e especiais deverão ter quebra-mola, faixa de retenção, a placa PARE e evitar circulação de carroças, bicicletas, carrinho de mão, por incompatibilidade com tráfego pesado; em todas as vias, as calçadas deveria ter o meio fio rebaixado ao se cruzarem com outras vias, para facilitar o acesso para deficientes físicos. O Plano de Diretrizes Urbanísticas do Município de Cacoal teve como propósito promover o planejamento físico-territorial de área urbana do município. Com o advento da Lei de 23 de setembro de 1997, foi instituído o Código de Trânsito Brasileiro, ano em que foram colocadas as primeiras placas de sinalização no Município de Cacoal. Em 2006, segundo o livro da Lourdes Kemper, a malha viária do município é de aproximadamente 1700 km, sendo 1200 km de estradas vicinais e 500 km de ruas e avenidas no perímetro urbano.

26 37 Conforme dados do IBGE 8 de 2006, Cacoal possui habitantes sendo que, 70% residem na área urbana e há uma predominância da população masculina sobre a feminina. A densidade demográfica é de 20,06 habitantes por km². O trânsito do município de Cacoal atualmente, esta sendo considerado um dos mais violentos e caóticos do Estado de Rondônia pela imprensa jornalística, devido ao grande número de acidentes ocorridos nos últimos tempos, muitos deles pelo fato de não serem respeitadas as leis de trânsito. 6.3 ANÁLISE DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO EM CACOAL EM 2005/ A Comissão Pró-Vida formada em 2005 por várias entidades filantrópicas, empresas e membros da sociedade, que tem com objetivo reduzir os índices de acidentes de trânsito no município de Cacoal-RO, em 2005 constatou que ocorreram 771 acidentes em Cacoal, desses acidentes 15 tiveram vítimas fatais in loco, e acredita-se que esse número seja maior, pois há vítimas fatais de acidentes que falecem a caminho ou em hospitais. Cacoal ostenta um grande índice de acidentes, nos primeiros oito meses de 2006 foram registrados 346 acidentes de trânsito, havendo sete vítimas fatais e 191 feridos, destes acidentes, 70% são motociclistas, que também representam o maior índice de vítimas. Grande parte dos acidentes de Cacoal são gerados pelos condutores, por isso foi criado a Comissão Pró-Vida, que por meio de suas ações como palestras em escolas, visam criar uma conscientização aos motoristas e aos pedestres dos perigos no trânsito. Dos acidentes registrados no Anuário de 2005 do DENATRAN, 1,68% deles são de Rondônia, e dos acidentes de que aconteceram em Rondônia 8,71% foram em Cacoal. 8 IBGE. Acesso dia 7 de Maio de A recém criada SEMTRAN Secretária Municipal de Trânsito de Cacoal-RO está fazendo um estudo sobre os acidentes de 2007.

27 Fatores Geradores de Acidentes As análises sobre as causas de acidentes foram feitas em 1984 com o Plano Diretor, algumas dessas causas foram sanadas e outras surgiram desde aquela época. A recém criada Secretaria Municipal de Trânsito de Cacoal-RO fez um levantamento dos principais locais dos acidentes e os fatores que geram acidentes, para solucioná-los, sendo que o principal deles é o condutor que não respeita as leis de trânsito. O poder público municipal colabora para que haja acidentes, por ser omisso com relação ao trânsito, por exemplo, não oferecendo manutenção nas vias públicas e sinalizações Inobservância das Leis de Trânsito Na maioria dos casos de acidentes no qual a responsabilidade é atribuída ao condutor, o principal motivo é a não observância ou a falta respeito pela legislação de trânsito, pois grande parte dos envolvidos são habilitados, ou seja, tem conhecimento da legislação de trânsito. Acidentes de Trânsito com Vítimas em Rondônia % 11% 3% Colisão / Abalroamento 11% Tombamento / Capotamento Atropelamento Choque com objeto fixo 7% 65% Outros Não Informado Fonte: DETRAN Departamento Nacional de Trânsito Anuário 2005 Os últimos dados do Anuário Estatístico do DENATRAN de 2005 demonstram que boa parte dos acidentes foram causados por motoristas, desta forma podemos classificar esses acidentes em imperícia, decorrente da falta de habilitação; a imprudência, que é a falta de cuidado; e a negligência, envolvendo a falta de atenção.

28 39 Condutores envolvidos em Acidentes de Trânsito com Vítimas por U.F Categoria UF Total Não Não Habilitado Inabilitado Permissionado Exigível Informado BRASIL Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Fonte: DETRAN Departamento Nacional de Trânsito Anuário 2005 Considerando apenas os casos de acidentes onde possa constatar se o condutor é habilitado ou não, temos em Rondônia um alto índice de condutores habilitados se envolvendo em acidentes, sendo 86,18% do acidentes, já os inabilitados representam uma porcentagem menor 12,93% e os condutores com pouca experiência no trânsito ainda estando com a permissão com 0,89%. Comparando a média no Brasil com as estatísticas de Rondônia, observa-se que a média nacional de acidentes habilitados é superior as estatísticas de Rondônia, sendo 90,38% dos acidentes no Brasil; já os acidentes envolvendo condutores inabilitados a média nacional é baixa 5,87%, enquanto Rondônia encontra-se com 12,93%; e os condutores com permissão Rondônia apresenta um bom resultado, pois apenas 0,89% dos acidentes e no Brasil tem-se 3,75%.

LEI N.º 1098 DE 06 DE OUTUBRO DE 2010.

LEI N.º 1098 DE 06 DE OUTUBRO DE 2010. LEI N.º 1098 DE 06 DE OUTUBRO DE 2010. Altera a Lei nº. 263/93, acrescentando a Divisão de Trânsito na estrutura da Secretaria Municipal de Obras e Viação; Cria o Cargo de Diretor de Trânsito CC-3 e dá

Leia mais

IV - apurar, prevenir e reprimir a prática de atos de improbidade contra a fé pública, o patrimônio, ou a administração pública ou privada,

IV - apurar, prevenir e reprimir a prática de atos de improbidade contra a fé pública, o patrimônio, ou a administração pública ou privada, IV - apurar, prevenir e reprimir a prática de atos de improbidade contra a fé pública, o patrimônio, ou a administração pública ou privada, referentes à segurança do trânsito; V - supervisionar a implantação

Leia mais

DECRETO Nº 024, DE 15 DE ABRIL DE 2019

DECRETO Nº 024, DE 15 DE ABRIL DE 2019 DECRETO Nº 024, DE 15 DE ABRIL DE 2019 Regulamenta a Coordenação Municipal de Trânsito CMT, a Junta Administrativa de Recursos de Infração JARI e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE AMARGOSA,

Leia mais

LEI N. 349 DE 31 DE OUTUBRO DE O Prefeito Municipal de Amargosa, Estado Federado da Bahia,

LEI N. 349 DE 31 DE OUTUBRO DE O Prefeito Municipal de Amargosa, Estado Federado da Bahia, LEI N. 349 DE 31 DE OUTUBRO DE 2011. ALTERA A LEI 285/2008, CRIANDO A SUPERINTENDÊNCIA MUNICIPAL DE TRÂNSITO E TRANSPORTES SMTT, A JUNTA ADMINISTRATIVA DE RECURSOS DE INFRAÇÃO JARI E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE VALENÇA ESTADO DA BAHIA - BRASIL

PREFEITURA MUNICIPAL DE VALENÇA ESTADO DA BAHIA - BRASIL LEI MUNICIPAL Nº 2.332 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2013. Dispõe sobre a criação Departamento Municipal de Trânsito e Rodoviário DMTR, da Junta Administrativa de Recursos de Infração JARI e dá outras providências.

Leia mais

Conceição do Coité Bahia Poder Legislativo Coordenação Parlamentar LEI Nº 585 DE 02 DE JUNHO DE 2011

Conceição do Coité Bahia Poder Legislativo Coordenação Parlamentar LEI Nº 585 DE 02 DE JUNHO DE 2011 Conceição do Coité Bahia Poder Legislativo Coordenação Parlamentar LEI Nº 585 DE 02 DE JUNHO DE 2011 Dispõe sobre o funcionamento do DEOTRAN Departamento de Orientação e Fiscalização do Trânsito do Município

Leia mais

CTB ESQUEMATIZADO (PARTE II)

CTB ESQUEMATIZADO (PARTE II) 1 CTB ESQUEMATIZADO (PARTE II) PROF. MARCOS GIRÃO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO (Capítulo II) Legislação de Trânsito para Concursos 2018 Prof. Marcos Girto 2 UNIÃO ESTADOS E DF MUNICÍPIOS 02/04/2018 CONCEITOS,

Leia mais

4/5/2012 GESTÃO DE TRANSPORTES E TÉCNICA DE ABRODAGEM AO CIDADÃO LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO BRASILEIRA

4/5/2012 GESTÃO DE TRANSPORTES E TÉCNICA DE ABRODAGEM AO CIDADÃO LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO BRASILEIRA Universidade Federal Fluminense Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Turismo Pós-Graduação em Gestão de Negócios Capacitação dos Servidores Municipais de Maricá - RJ GESTÃO DE TRANSPORTES E

Leia mais

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO Sistema Nacional de Trânsito Competência dos Órgãos e Entidades que Compõem o SNT Parte 2 Prof. Denis Brasileiro Competência dos Órgãos e Entidades que Compõem o SNT Parte 2 Art.

Leia mais

Lei n.º 316, de 29 de outubro de 2009.

Lei n.º 316, de 29 de outubro de 2009. Lei n.º 316, de 29 de outubro de 2009. Institui a Entidade Executiva de Trânsito no MUNICÍPIO DE PACAJÁ, ESTADO DO PARÁ, DEMUTRAN, da Junta Administrativa de Recursos de Infrações JARI e dá outras providências.

Leia mais

2 TRÂNSITO 2.1 DEFINIÇÃO. O Código de Trânsito Brasileiro em seu dispositivo legal fornece a seguinte definição no artigo 1, 1 :

2 TRÂNSITO 2.1 DEFINIÇÃO. O Código de Trânsito Brasileiro em seu dispositivo legal fornece a seguinte definição no artigo 1, 1 : 12 1 INTRODUÇÃO O trânsito no Brasil vem aumentando a cada ano que passa e os números de acidentes são conseqüências desse crescimento, por ser um tema pouco abordado pela coletividade e pelas autoridades,

Leia mais

LEI ORDINÁRIA Nº /2009

LEI ORDINÁRIA Nº /2009 LEI ORDINÁRIA Nº. 1.285/2009 ESTADO DO MARANHÃO Dispõe sobre Criação da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte de Imperatriz (Setran), cria cargos na estrutura da Setran e da Controladoria Geral

Leia mais

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO Sistema Nacional de Trânsito Competência dos Órgãos e Entidades que Compõem o SNT Parte 3 Prof. Denis Brasileiro DETRAN Executar a fiscalização de trânsito; Autuar, multar e arrecadar;

Leia mais

Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego PROGRAMAÇÃO

Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO Unidade 1 Aula 0 e Aula 1 Unidade 2 Aulas 2 a 6 Avaliação Oficial 1 Bimestre Aula 7: 26/setembro/2016 Seminário Aula 8: dia 03/outubro/2016 Unidade 2 Aulas 9 e 10 Unidade 3 Aulas 11 a 14 Unidade

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE CATAGUASES Gabinete do Prefeito LEI Nº 3.454/2005

PREFEITURA MUNICIPAL DE CATAGUASES Gabinete do Prefeito LEI Nº 3.454/2005 LEI Nº 3.454/2005 Reestrutura o Órgão Executivo de Trânsito de Cataguases CATRANS, criado pela Lei nº 2.791/98 e dá outras providências. O povo do Município de Cataguases, por seus representantes aprovou

Leia mais

LEI Nº 2.021 08 de SETEMBRO de 1998 Cria a Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) e dá outras providências

LEI Nº 2.021 08 de SETEMBRO de 1998 Cria a Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) e dá outras providências LEI Nº 2.021 08 de SETEMBRO de 1998 Cria a Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) e dá outras providências O PREFEITO MUNICIPAL DE FEIRA DE SANTANA, Estado da Bahia, Faço saber que a Câmara Municipal

Leia mais

Capítulo 1 ASPECTOS LEGAIS CONSIDERADOS

Capítulo 1 ASPECTOS LEGAIS CONSIDERADOS 9 Para a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de Cáceres (PMUC), considerou-se, além de exemplos bem-sucedidos à escala em nível nacional e no exterior, a legislação brasileira que trata do tema, parte

Leia mais

CTB Material de apoio Professor Diego Alves.

CTB Material de apoio Professor Diego Alves. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO PROF: DIEGO ALVES 1 Art. 6º São OBJETIVOS BÁSICOS do Sistema Nacional de Trânsito: I - estabelecer DIRETRIZES DA POLÍTICA NACIONAL DE TRÂNSITO, com vistas à segurança, à fluidez,

Leia mais

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO Sistema Nacional de Trânsito Disposições Gerais e Composição do SNT Prof. Denis Brasileiro Art. 5º O SNT é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do DF e dos Municípios

Leia mais

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO E LEGISLAÇÃO DE TRANSPORTES URBANOS (PARA O CARGO DE AUXILIAR DE FISCAL DE

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO E LEGISLAÇÃO DE TRANSPORTES URBANOS (PARA O CARGO DE AUXILIAR DE FISCAL DE LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO E LEGISLAÇÃO DE TRANSPORTES URBANOS (PARA O CARGO DE AUXILIAR DE FISCAL DE TRANSPORTES URBANOS de acordo com o Edital do concurso da Secretaria Municipal de Transporte do Rio de

Leia mais

CURSO PRF 2017 Legislação de Trânsito. diferencialensino.com.br. AULAS 01 e 02 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

CURSO PRF 2017 Legislação de Trânsito. diferencialensino.com.br. AULAS 01 e 02 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO AULAS 01 e 02 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 1 PROFESSOR MARCELO AZEVEDO 2 AULA 01 - INTRODUÇÃO AO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO DISPOSIÇÕES PRELIMINARES O inciso XI do artigo 22 da Constituição Federal estabelece

Leia mais

ENGENHARIA DE TRÁFEGO

ENGENHARIA DE TRÁFEGO ENGENHARIA DE TRÁFEGO Capítulo 1: A ENGENHARIA DE TRÁFEGO trata de atividades presentes no nosso dia a dia: a mobilidade das pessoas, o transporte de bens e sua relação com o ambiente tem importante função

Leia mais

Revisão de Legislação de Trânsito - CTB

Revisão de Legislação de Trânsito - CTB PRF Revisão de Legislação de Trânsito - CTB Professor Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br Prezados alunos, O tão espera edital saiu não éh!? Então vamos lá???? Esta é nossa aula de Revisão de LEGISLAÇÃO

Leia mais

LEI Nº 682 DE 22 DE JANEIRO DE 2007

LEI Nº 682 DE 22 DE JANEIRO DE 2007 LEI Nº 682 DE 22 DE JANEIRO DE 2007 Introduz alterações na Estrutura Administrativa Organizacional da Prefeitura Municipal de São Gonçalo do Rio Abaixo e dá outras providências. A Câmara Municipal de São

Leia mais

Sumário. Capítulo I LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO Estudo para concursos Competência legislativa... 15

Sumário. Capítulo I LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO Estudo para concursos Competência legislativa... 15 Capítulo I LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO... 15 1.1. Estudo para concursos... 15 1.2. Competência legislativa... 15 Capítulo II DISPOSIÇÕES PRELIMINARES... 17 2.1. Direito ao trânsito em condições seguras... 17

Leia mais

Sistema Nacional de Trânsito Mercio Buanafina

Sistema Nacional de Trânsito Mercio Buanafina Capítulo 2 Sistema Nacional de Trânsito Mercio Buanafina ÓRGÃOS NORMATIVOS CONTRAN CETRAN CONTRANDIFE COMPETÊNCIAS SEMELHANTES (6) CONTRAN (Art. 12) CETRAN S E CONTRANDIFE (Art. 14) I - Estabeleceras normas

Leia mais

Livro Eletrônico Aula 00 Passo Estratégico de Legislação de Trânsito p/ DETRAN-SP (Oficial Estadual de Trânsito)

Livro Eletrônico Aula 00 Passo Estratégico de Legislação de Trânsito p/ DETRAN-SP (Oficial Estadual de Trânsito) Livro Eletrônico Passo Estratégico de Legislação de Trânsito p/ DETRAN-SP (Oficial Estadual de Trânsito) - 2019 Professor: APRESENTAÇÃO...2 INTRODUÇÃO...3 ANÁLISE ESTATÍSTICA... 3 ANÁLISE DAS QUESTÕES...

Leia mais

TRÂNSITO E MOBILIDADE TRÂNSITO E MOBILIDADE. Os desafios da mobilidade urbana

TRÂNSITO E MOBILIDADE TRÂNSITO E MOBILIDADE. Os desafios da mobilidade urbana TRÂNSITO E MOBILIDADE TRÂNSITO E MOBILIDADE Os desafios da mobilidade urbana Os desafios da mobilidade urbana Primeira parte Primeira parte TRÂNSITO MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO Antecedentes Históricos

Leia mais

Municipalizaçã o e integração ao Sistema Nacional de Trânsito

Municipalizaçã o e integração ao Sistema Nacional de Trânsito Municipalizaçã o e integração ao Sistema Nacional de Trânsito Foto: Reprodução/EPTV Luiz Otávio Maciel Miranda Global Forum for Road Traffic Safety (WP.1/UNECE/ONU) Conselheiro representante do Ministério

Leia mais

31/08/2014. Curso de Engenharia Civil

31/08/2014. Curso de Engenharia Civil Curso de Engenharia Civil Disciplina: Período: 6º semestre Professor: Luiz Antonio do Nascimento Email: ladnascimento@gmail.com Atuação da : Lida com problemas relacionados ao trânsito de veículos e pedestres:

Leia mais

O TRÂNSITO É TÃO IMPORTANTE PARA A VIDA NACIONAL QUE COSTITUI UM NOVO DIREITO, FUNDAMENTAIS, QUE DIZEM COM A PRÓPRIA

O TRÂNSITO É TÃO IMPORTANTE PARA A VIDA NACIONAL QUE COSTITUI UM NOVO DIREITO, FUNDAMENTAIS, QUE DIZEM COM A PRÓPRIA A RESPONSABILIDADE DOS PREFEITOS NA MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO Prof. Dr. José Leles de Souza Cetran/SC 1 O TRÂNSITO É TÃO IMPORTANTE PARA A VIDA NACIONAL QUE COSTITUI UM NOVO DIREITO, CITADO DENTRE OS

Leia mais

Prefeitura Municipal de Seabra publica:

Prefeitura Municipal de Seabra publica: Prefeitura Municipal de Seabra 1 Sexta-feira Ano X Nº 1539 Prefeitura Municipal de Seabra publica: Lei Municipal N 597/2018 de - Autoriza a abertura de crédito especial ao Orçamento Anual de 2018, na forma

Leia mais

Prefeitura Municipal de Brumado publica:

Prefeitura Municipal de Brumado publica: Prefeitura Municipal de Brumado 1 Quarta-feira Ano II Nº 634 Prefeitura Municipal de Brumado publica: Decreto nº 4.723, de 0 - Aprova o regimento interno da superintendência municipal de trânsito e transportes

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MAUÉS SECRETARIA MUNICPAL DE GOVERNO - SEGOV DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE TRÂNSITO - DEMUT

PREFEITURA MUNICIPAL DE MAUÉS SECRETARIA MUNICPAL DE GOVERNO - SEGOV DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE TRÂNSITO - DEMUT OFÍCIO Nº 036/2009-DEMUT Maués (AM), 15 de maio de 2009. Senhor Prefeito, Ao cumprimentá-lo cordialmente, encaminhamos a Vossa Excelência, a proposta de alteração do Regimento Interno do Departamento Municipal

Leia mais

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BR 1 (CÂMARA DOS DEPUTADOS - CESPE/Unb - Superior - Analista Legislativo) Um estado membro da Federação editou, em 1994, medida provisória tornando obrigatório

Leia mais

Código de Trânsito Brasileiro

Código de Trânsito Brasileiro Código de Trânsito Brasileiro Legislação de Trânsito na CF/88 (Art.1º ao 5º) Professor Ubirajara Martell www.acasadoconcurseiro.com.br Código de Trânsito Brasileiro CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO LEI Nº

Leia mais

CARLOS PASCHOAL LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO CTB 236 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS GABARITADAS. 1ª Edição ABR 2014

CARLOS PASCHOAL LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO CTB 236 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS GABARITADAS. 1ª Edição ABR 2014 CARLOS PASCHOAL LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO CTB 236 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS GABARITADAS Teoria e Seleção das Questões: Prof. Carlos Paschoal Organização e Diagramação:

Leia mais

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI 51/2010, 25 DE MARÇO DE 2010.

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI 51/2010, 25 DE MARÇO DE 2010. REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI 51/2010, 25 DE MARÇO DE 2010. Dispõe sobre a criação da Agência Municipal de Trânsito e Transporte - AMTT e da Junta Administrativa de Recursos de Infrações JARI, e dá outras

Leia mais

ATRIBUIÇÕES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA, TRANSPORTE E TRÂNSITO

ATRIBUIÇÕES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA, TRANSPORTE E TRÂNSITO ATRIBUIÇÕES DA 1. DA I. O planejamento, a coordenação, a promoção, a execução e fiscalização de obras e serviços públicos; II. A coordenação do licenciamento dos projetos de urbanização de obras e dos

Leia mais

REGULAMENTO DA SUPERINTENDÊNCIA DE TRÂNSITO (STRANS) CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO II DA COMPETÊNCIA DA STRANS

REGULAMENTO DA SUPERINTENDÊNCIA DE TRÂNSITO (STRANS) CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO II DA COMPETÊNCIA DA STRANS DECRETO Nº 33/2013, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2013. Dispõe sobre o Regulamento da Superintendência de Trânsito (STRANS), do Município de Corrente, e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE CORRENTE,

Leia mais

LEI Nº DE 15 DE MAIO DE 2019.

LEI Nº DE 15 DE MAIO DE 2019. Quinta-feira, 16 de Maio de 2019 Edição N 1752 Caderno I Estado do Rio de Janeiro Prefeitura Municipal de Areal Gabinete do Prefeito Praça Duque de Caxias nº 39 Centro Areal/RJ Tel.:(24)2257-3919 Cep.:

Leia mais

PROCESSO N : REQUERENTE : Agência Municipal de Trânsito e Transporte de Goiânia - AMT : Consulta para fins de instrução processual.

PROCESSO N : REQUERENTE : Agência Municipal de Trânsito e Transporte de Goiânia - AMT : Consulta para fins de instrução processual. 1 PROCESSO N : 20593110 REQUERENTE : Agência Municipal de Trânsito e Transporte de Goiânia - AMT ASSUNTO : Consulta para fins de instrução processual. PARECER Nº 003/10 1. RELATÓRIO SENHOR PRESIDENTE SENHORES

Leia mais

MUNICIPALIZAÇÃO DE TRÂNSITO INTEGRAÇÃO AO SNT

MUNICIPALIZAÇÃO DE TRÂNSITO INTEGRAÇÃO AO SNT MUNICIPALIZAÇÃO DE TRÂNSITO INTEGRAÇÃO AO SNT CUIABÁ-MT 2018 Municipalização de Trânsito O Código de Trânsito Brasileiro (Lei Federal nº 9.503/1997), no melhor e mais equilibrado espírito federativo, prevê

Leia mais

POR FAVOR, SEMPRE DESLIGUEM CELULARES e computadores!!!

POR FAVOR, SEMPRE DESLIGUEM CELULARES e computadores!!! POR FAVOR, SEMPRE DESLIGUEM CELULARES e computadores!!! Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de 2.013 Aula 1 A Engenharia de Tráfego A organização

Leia mais

Metodologia para Elaboração de Diagnóstico Organizacional Aplicada ao Denatran 1

Metodologia para Elaboração de Diagnóstico Organizacional Aplicada ao Denatran 1 1 Metodologia para Elaboração de Diagnóstico Organizacional Aplicada ao Denatran 1 SUMÁRIO: 1. Prefácio; 2. Temas abordados no Diagnóstico; 3. Esquema metodológico para o planejamento e execução do diagnóstico;

Leia mais

Aula 1. A Engenharia de Tráfego A organização do trânsito no Brasil Elementos do Tráfego

Aula 1. A Engenharia de Tráfego A organização do trânsito no Brasil Elementos do Tráfego Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 2 0 semestre de 2014 Aula 1 A Engenharia de Tráfego A organização do trânsito no Brasil Elementos do Tráfego A ENGENHARIA

Leia mais

Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de Aula 2. Sinalização Viária

Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de Aula 2. Sinalização Viária Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de 2018 Aula 2 Sinalização Viária A organização do trânsito no Brasil O planejamento; a administração;

Leia mais

legislação DE trânsito

legislação DE trânsito legislação DE trânsito Lei 9.503/97 - Disposições Preliminares Prof. Ubirajara Martell www.concursovirtual.com.br legislação de trânsito CAPITULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Quem pode legislar sobre

Leia mais

Código de Trânsito Brasileiro. O Presidente da República: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Código de Trânsito Brasileiro. O Presidente da República: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: c Publicada no DOU de 24-9-1997. Código de Trânsito Brasileiro LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997 O Presidente da República: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Leia mais

Legislação de Trânsito 1

Legislação de Trânsito 1 Legislação de Trânsito 1 Conhecer as premissas que regem o CTB, bem como seus órgãos e sistemas. Conhecer os direitos e deveres de um cidadão no trânsito. Introdução Regulamentação. Fundamentação do CTB.

Leia mais

Câmara dos Deputados Comissão de Viação e Transportes

Câmara dos Deputados Comissão de Viação e Transportes PROJETO DE LEI Nº 1.178, DE 2015 (Apenso: PL1.341/2015) Altera a Lei nº 9.503 de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro. Autor: Deputado CAPITÃO AUGUSTO Relator: Deputado JOÃO PAULO PAPA I

Leia mais

Polícia Civil do Estado de São Paulo AGENTE POLICIAL. Concurso Público CONTEÚDO Legislação

Polícia Civil do Estado de São Paulo AGENTE POLICIAL. Concurso Público CONTEÚDO Legislação Polícia Civil do Estado de São Paulo AGENTE POLICIAL Concurso Público 2016 CONTEÚDO Legislação Lei nº 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro) Lei Orgânica da Polícia do Estado de São Paulo - Lei Complementar

Leia mais

Polícia Civil do Estado de São Paulo PAPILOSCOPISTA. Concurso Público CONTEÚDO Legislação

Polícia Civil do Estado de São Paulo PAPILOSCOPISTA. Concurso Público CONTEÚDO Legislação Polícia Civil do Estado de São Paulo PAPILOSCOPISTA Concurso Público 2016 CONTEÚDO Legislação Lei nº 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro) Lei Orgânica da Polícia do Estado de São Paulo - Lei Complementar

Leia mais

Lei N.º 9.503, de 23 de setembro de 1997

Lei N.º 9.503, de 23 de setembro de 1997 Lei N.º 9.503, de 23 de setembro de 1997 CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO - ANOTADO E ILUSTRADO - CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º. O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território

Leia mais

Metodologia de Redesenho Organizacional aplicada ao Denatran 1.

Metodologia de Redesenho Organizacional aplicada ao Denatran 1. 1 Metodologia de Redesenho Organizacional aplicada ao Denatran 1. SUMÁRIO: 1. Prefácio; 2. Produtos esperados do Diagnóstico; 3.Esquema metodológico para o planejamento e execução da reavaliação estratégica

Leia mais

Metodologia de Redesenho Organizacional aplicada ao Denatran 1.

Metodologia de Redesenho Organizacional aplicada ao Denatran 1. 1 Metodologia de Redesenho Organizacional aplicada ao Denatran 1. SUMÁRIO: 1. Prefácio; 2. Produtos esperados do Diagnóstico; 3.Esquema metodológico para o planejamento e execução da reavaliação estratégica

Leia mais

Capítulo I - Disposições Preliminares 9

Capítulo I - Disposições Preliminares 9 Capítulo I - Disposições Preliminares 9 Capítulo I - Disposições Preliminares 11 Sumário Sumário... 11 Capítulo I - Disposições Preliminares... 13 Capítulo II - Sistema Nacional de Trânsito... 21 Capítulo

Leia mais

PROJETO DE LEI. Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

PROJETO DE LEI. Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro. O CONGRESSO NACIONAL decreta: PROJETO DE LEI Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º A Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997. Mensagem de veto Institui o Código de Trânsito Brasileiro. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço

Leia mais

LEI N. 9503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997

LEI N. 9503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997 LEI N. 9503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997 Institui o Código de Trânsito Brasileiro O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Alterações: Lei n. 9602,

Leia mais

CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte

Leia mais

Legislação de Trânsito 1

Legislação de Trânsito 1 Legislação de Trânsito 1 Conhecer as premissas que regem o CTB, bem como seus órgãos e sistemas. Conhecer os direitos e deveres de um cidadão no trânsito. Introdução Regulamentação. Fundamentação do CTB.

Leia mais

INSTITUIU O CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

INSTITUIU O CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO INSTITUIU O CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, rege-se por este

Leia mais

DECRETO Nº 1.348, de 07 de Maio de 2014.

DECRETO Nº 1.348, de 07 de Maio de 2014. DECRETO Nº 1.348, de 07 de Maio de 2014. Regulamenta o artigo 5º da Lei Municipal nº. 945/2013 que cria o Departamento Municipal de Trânsito e Transportes DEMUTRAN da Secretaria Municipal de Transporte

Leia mais

NOÇÕES DE DIREITO: CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

NOÇÕES DE DIREITO: CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO NOÇÕES DE DIREITO: CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO MACEIÓ, JANEIRO DE 2018. HTTPS://WILTONMOREIRA.COM.BR 1 WILTON MOREIRA DA SILVA FILHO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (E-BOOK) 2 LEI N. 9.503, DE 23 DE SETEMBRO

Leia mais

PROVA DE LEGISLAÇÃO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO CÓD. 21

PROVA DE LEGISLAÇÃO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO CÓD. 21 7 PROVA DE LEGISLAÇÃO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO CÓD. 21 Todas as questões são relacionadas com o Código de Trânsito Brasileiro (Lei n.º 9.503, de 23-9-97, com as alterações posteriores). QUESTÃO 16: Segundo

Leia mais

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO Penalidades Parte 1 Prof. Denis Brasileiro Art. 256. A autoridade de trânsito, na esfera das competências estabelecidas neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá aplicar,

Leia mais

O P R E S I D E N T E D A R E P Ú B L I C A Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

O P R E S I D E N T E D A R E P Ú B L I C A Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Lei: O P R E S I D E N T E D A R E P Ú B L I C A Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte

Leia mais

CTB Material de apoio Professor Diego Alves.

CTB Material de apoio Professor Diego Alves. RESOLUÇÃO No 432, DE 23 DE JANEIRO DE 2013. Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados pelas autoridades de trânsito e seus agentes na fiscalização do consumo de álcool ou de outra substância psicoativa

Leia mais

Código de Trânsito Brasileiro - CTB wiltonmoreira.com.br

Código de Trânsito Brasileiro - CTB wiltonmoreira.com.br Código de Trânsito Brasileiro - CTB 2 LEI N. 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997. 1 Institui o Código de Trânsito Brasileiro. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono

Leia mais

Professor Paulo Sergio Legislação Aplicada Teoria e Exercícios

Professor Paulo Sergio Legislação Aplicada Teoria e Exercícios LEGISLAÇÃO RELATIVA AO DPRF LEGISLAÇÃO RELATIVA À PRF: 1. Art.144 da Constituição Federal - Perfil constitucional: funções institucionais. 2. Art. 20 da Lei nº 9.503/1997. 3. Decreto nº 1.655/1995. 4.

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 8.085, DE 2014 E APENSOS SUBSTITUTIVO DO RELATOR O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

PROJETO DE LEI Nº 8.085, DE 2014 E APENSOS SUBSTITUTIVO DO RELATOR O PRESIDENTE DA REPÚBLICA COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 8085, DE 2014, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997, QUE INSTITUI O CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO,

Leia mais

Código de Trânsito Brasileiro

Código de Trânsito Brasileiro Código de Trânsito Brasileiro Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997. Mensagem de veto Vide texto compilado Institui o Código de Trânsito

Leia mais

Concurso Público 2017

Concurso Público 2017 Concurso Público 2017 Conteúdo Lei nº 9.503/1997 - Código de Trânsito Brasileiro, e suas atualizações. Perfil constitucional: funções institucionais. Lei nº 9.654/1982. Decreto nº 6.061/2007 e alterações.

Leia mais

Art Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias: Infração - média; Penalidade - multa.

Art Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias: Infração - média; Penalidade - multa. Art. 172. Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias: Penalidade - multa. Art. 173. Disputar corrida por espírito de emulação: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (três vezes),

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Página 1 de 87 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997. Mensagem de veto (Vide Decreto n º 2327. de 1997) (Vide Lei nº 12.619. de 2012)

Leia mais

CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte

Leia mais

SENADO FEDERAL SECRETARIA ESPECIAL DE EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÕES SUBSECRETARIA DE EDIÇÕES TÉCNICAS. Código de Trânsito Brasileiro

SENADO FEDERAL SECRETARIA ESPECIAL DE EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÕES SUBSECRETARIA DE EDIÇÕES TÉCNICAS. Código de Trânsito Brasileiro SENADO FEDERAL SECRETARIA ESPECIAL DE EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÕES SUBSECRETARIA DE EDIÇÕES TÉCNICAS Código de Trânsito Brasileiro Código de Trânsito Brasileiro Senado Federal Secretaria Especial de Editoração

Leia mais

Lei nº 9.503, de 23 de Setembro de 1997

Lei nº 9.503, de 23 de Setembro de 1997 Lei nº 9.503, de 23 de Setembro de 1997 Institui o Código de Trânsito Brasileiro. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES

Leia mais

LEI Nº 1003, DE 04 DE DEZEMBRO DE DOLORES MARIA KUNZLER, Prefeita Municipal de SÉRIO, Estado do Rio Grande do Sul, CAPÍTULO I

LEI Nº 1003, DE 04 DE DEZEMBRO DE DOLORES MARIA KUNZLER, Prefeita Municipal de SÉRIO, Estado do Rio Grande do Sul, CAPÍTULO I LEI Nº 1003, DE 04 DE DEZEMBRO DE 2009. Reorganiza a Estrutura Administrativa Básica dos serviços municipais do Poder Executivo do Município de SÉRIO, e dá outras providências. DOLORES MARIA KUNZLER, Prefeita

Leia mais

Prefeitura Municipal de Amargosa publica:

Prefeitura Municipal de Amargosa publica: Prefeitura Municipal de 1 Ano VII Nº 2989 Prefeitura Municipal de publica: Decreto Nº 024, de 15 de Abril de 2019 - Regulamenta a Coordenação Municipal de Trânsito CMT, a Junta Administrativa de Recursos

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997. Mensagem de veto Vide texto compilado Institui o Código de Trânsito Brasileiro. O PRESIDENTE

Leia mais

Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código.

Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código. Página 1 LEI Nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 Institui o Código de Trânsito Brasileiro. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I

Leia mais

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DO CTB

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DO CTB COMISSÃO DE TRÂNSITO PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DO CTB PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DO CTB COMPETÊNCIAS ACRESCENTAR: CONTRAN (ART. 10) um representante da entidade máxima representativa dos órgãos e entidades executivos

Leia mais

Mobilidade Urbana. Mobilidade em São Paulo

Mobilidade Urbana. Mobilidade em São Paulo Mobilidade Urbana Mobilidade em São Paulo Agosto/2017 Mobilidade em São Paulo A VISÃO DO PODER EXECUTIVO Poder Executivo de Trânsito De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, compete aos órgãos

Leia mais

DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO

DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO OBJETIVO Este roteiro tem o objetivo de facilitar a compreensão dos municípios sobre suas obrigações em relação ao trânsito, mostrando de forma prática os passos a serem dados para sua integração ao Sistema

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 738, DE 06 DE SETEMBRO DE 2018

RESOLUÇÃO Nº 738, DE 06 DE SETEMBRO DE 2018 RESOLUÇÃO Nº 738, DE 06 DE SETEMBRO DE 2018 Estabelece os padrões e critérios para a instalação de travessia elevada para pedestres em vias públicas. O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso da

Leia mais

Prefeitura Municipal de Vitória Estado do Espírito Santo DECRETO Nº

Prefeitura Municipal de Vitória Estado do Espírito Santo DECRETO Nº Prefeitura Municipal de Vitória Estado do Espírito Santo DECRETO Nº 10.364 Dispõe sobre o ordenamento da circulação de veículos de carga no Município de Vitória. O Prefeito Municipal de Vitória, Capital

Leia mais

LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997 DOU DE 24/09/97

LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997 DOU DE 24/09/97 Institui o Código de Trânsito Brasileiro. LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997 DOU DE 24/09/97 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO

Leia mais

Legislação de Trânsito

Legislação de Trânsito Legislação de Trânsito Sistema Nacional de Trânsito Professor Leandro Macedo www.acasadoconcurseiro.com.br Legislação de Trânsito SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO (SNT) Também chamado de SINATRAN. Art. 5º

Leia mais

ESTADO DA BAHIA Prefeitura Municipal de Irecê LEI Nº. 919, DE 05 DE DEZEMBRO DE 2011

ESTADO DA BAHIA Prefeitura Municipal de Irecê LEI Nº. 919, DE 05 DE DEZEMBRO DE 2011 LEI Nº. 919, DE 05 DE DEZEMBRO DE 2011 (Projeto de lei nº 72 2011) Dispõe sobre Municipalização de Trânsito de Município de Irecê, dispõe sobre a criação do Fundo Municipal de Trânsito e Transportes, Coordenadoria

Leia mais

PODER EXECUTIVO MUNICIPAL SÃO LOURENÇO MG GABINETE DO PREFEITO

PODER EXECUTIVO MUNICIPAL SÃO LOURENÇO MG GABINETE DO PREFEITO Dispõe sobre alteração da Lei Municipal nº 2.547, de 16 de janeiro de 2002. O Povo de São Lourenço, por seus representantes aprovou e eu, em seu nome, sanciono a seguinte Lei; Art. 1º O artigo 1º, da Lei

Leia mais

HISTÓRIA DA CMTT - ANAPÓLIS

HISTÓRIA DA CMTT - ANAPÓLIS 23/09/1997 foi sancionada a Lei Federal N.o 9.503 12/01/1998 a Lei municipal N.o 2.562 que estabelece o Conselho Municipal de Trânsito em Anápolis 22/01/1998 passa a vigorar o CTB. A CMT foi criada com

Leia mais

MUNICÍPIO DE VITÓRIA DA CONQUISTA

MUNICÍPIO DE VITÓRIA DA CONQUISTA DESCRIÇÃO DO CARGO DE PROFESSOR E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA DENOMINAÇÃO DO CARGO: Professor FORMA DE PROVIMENTO: Ingresso por concurso público de provas e títulos. REQUISITOS PARA PROVIMENTO Para ingresso

Leia mais

NOVO SIMULADO DE LEGISLAÇÃO/CONDUTA E CIRCULAÇÃO 2012

NOVO SIMULADO DE LEGISLAÇÃO/CONDUTA E CIRCULAÇÃO 2012 1 Órgão executivo responsável em julgar os recursos das infrações de trânsito: a) DNIT b) CONTRAN c) JARI d) DETRAN 2 São pré-requisitos para o início do processo de habilitação, exceto: a) Ser penalmente

Leia mais

O PAPEL DAS POLÍCIAS MILITARES NO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO

O PAPEL DAS POLÍCIAS MILITARES NO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO Texto extraído do site www.jusmilitaris.com.br O PAPEL DAS POLÍCIAS MILITARES NO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO Autor: Humberto Goulart Neto 1 Endereço: Rua Giordano Bruno, 146, Bairro Rio Branco, Porto

Leia mais

SUPERINTENDÊNCIA DOS SERVIÇOS RODOVIÁRIOS

SUPERINTENDÊNCIA DOS SERVIÇOS RODOVIÁRIOS RESOLUÇÃO Nº 003/2007 DP/SUSER Estabelece e regulamenta o Programa de Estacionamento Especial para pessoas com deficiência e dificuldade de locomoção e dá outras providências O DIRETOR PRESIDENTE DA SUPERINTENDÊNCIA

Leia mais

MARIA ANTONIETA DE BRITO, Prefeita Municipal de Guarujá, no uso das atribuições que a lei lhe confere;

MARIA ANTONIETA DE BRITO, Prefeita Municipal de Guarujá, no uso das atribuições que a lei lhe confere; DECRETO Nº 9209, DE 31/01/2011. (Revogado pelo Decreto nº 10.278/2013) DISPÕE SOBRE A ESTRUTURA REGIMENTAL E O QUADRO DEMONSTRATIVO DOS CARGOS EM COMISSÃO E DAS FUNÇÕES GRATIFICADAS DA SECRETARIA MUNICIPAL

Leia mais

Acre Previsão por Coeficiente no Estado

Acre Previsão por Coeficiente no Estado Acre 0,6 121.073,55 262.729,59 0,8 161.431,39 350.306,12 1,0 201.789,24 437.882,66 1,2 242.147,09 525.459,19 1,4 - - 1,6 322.862,79 700.612,25 1,8 363.220,64 788.188,78 2,0 - - 2,2 - - 2,4 - - 2,6 524.652,03

Leia mais