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1 INFORMAÇÕES SOBRE O USO DE MEDICAMENTOS NO ESPORTE 2014

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3 INFORMAÇÕES SOBRE O USO DE MEDICAMENTOS NO ESPORTE Segunda edição Rio de Janeiro - Brasil Fevereiro

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5 Prefácio A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos traz a edição atualizada da publicação do COB Informações sobre o uso de medicamentos no esporte. Esta é uma iniciativa que temos tomado para procurar sedimentar a cultura entre atletas, técnicos, dirigentes, pais e responsáveis de uma educação para combate ao doping. Esta CBDA já vem intensificando o controle de doping em suas disciplinas há mais de uma década, mas entende que também se faz necessário um esforço maior na educação e na informação voltada para todos os segmentos envolvidos com os esportes aquáticos. A CBDA está em plena sintonia com as entidades de combate ao doping no Brasil e com a FINA e não tem medido esforços para banir esta prática do esporte. Finalizando, esperamos que esta publicação continue alcançando o objetivo de esclarecer as dúvidas existentes e seja mais um instrumento de educação nesta luta árdua sobre o doping. Saudações cordiais, Coaracy Nunes Filho Presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos-CBDA

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7 Expediente Eduardo Henrique De Rose Consultor Especialista em Antidoping Sandra Soldan Coordenação Médica Antidoping Giovana Moreira Coordenação Administrativa Antidoping Marcus Bernhoeft Gustavo Magliocca Claudio Prado Cardone Coordenação Médica Observação As informações constantes deste documento e referentes à lista de substâncias e métodos proibidos e restritos são válidas somente até o dia 31 de dezembro de 2014.

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9 Sumário 09 Sobre doping 09 Uso de medicamento no esporte 09 Definição atual de doping 09 Tipos de controle de doping existentes 11 Autorização para uso terapêutico de substâncias restritas e proibidas 12 Lista de substâncias e métodos proibidos Substâncias e métodos proibidos permanentemente (em competição e fora de competição) 17 Métodos proibidos 19 Substâncias e métodos proibidos em competição 22 Relação de medicamentos permitidos 34 Uso de suplementos alimentares e produtos naturais 36 Direitos e responsabilidades dos atletas 36 Direitos dos atletas 37 Responsabilidades dos atletas 39 Anexo 40 Formulário de Isenção de Uso Terapêutico (IUT)

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11 Sobre Doping Uso de medicamentos e suplementos no esporte O aumento do uso de substâncias ou métodos proibidos, destinados a melhorar artificialmente o desempenho esportivo, tem motivado uma ação intensa das autoridades nacionais e internacionais. O objetivo desta atuação visa evitar uma vantagem desleal de um competidor sobre os demais, além de preservar os aspectos éticos e morais do esporte e, sobretudo, a saúde dos atletas. Definição atual de doping De acordo com o código da Agência Mundial Antidoping (WADA), as três variáveis em que se baseia a definição moderna de doping são: 1 - Aumento ilícito do desempenho físico; 2 - Prejuízo à saúde do atleta; 3 - Contrário ao espírito do esporte. Quando duas destas três variáveis estão presentes, a substância ou método proibido pode ser incluído na lista proibida da WADA. Aqueles que, de alguma forma, participam ativamente do esporte de alto rendimento, devem buscar a atualização constante para evitar o uso acidental de medicações que possam ocasionar uma infração da regra antidoping. Tipos de controle antidoping existentes O controle de doping pode ser realizado em sangue ou urina. Existem dois tipos de controle antidoping: 09

12 Controle em competição: O controle é realizado imediatamente após o termino de uma competição; Controle fora de competição: O controle pode ser efetuado a qualquer momento, durante um treinamento, na residência do atleta, e até mesmo algum tempo antes ou depois de uma competição. É IMPRESCINDÍVEL que o atleta mantenha os seus horários, endereços - residencial, de treino, de trabalho, e competições - atualizados junto ao ADAMS/WADA, no whereabout. Em caso d e d u v i d a, e n t r e e m c o n t a t o p e l o e - m a i l antidoping@cbda.org.br As substâncias controladas nos dois tipos de testes não são as mesmas. Enquanto no exame em competição inclui todo o universo de classes de substâncias e de métodos proibidos, o exame fora de competição é mais específico, incluindo apenas os agentes anabolizantes, os hormônios peptídicos, alguns beta2agonistas, os agentes com atividade antiestrogênica e os diuréticos e agentes mascarantes (alem de todos os métodos proibidos). Estimulantes, narcóticos, analgésicos e drogas sociais não são analisados neste tipo de controle. Existe um terceiro tipo de teste, realizado momentos antes de uma competição, que é característico do ciclismo, atletismo, e alguns esportes de inverno. Este controle é designado como controle de saúde e feito com coleta sanguínea. O passaporte biológico está sendo ampliado para mais esportes. 10

13 Autorização para uso terapêutico de substâncias restritas e proibidas Eventualmente, um atleta poderá necessitar de um medicamento que tenha na sua formulação uma substância proibida, por razões de saúde e/ou indicação médica. Atletas asmáticos, por exemplo, precisam eventualmente usar beta-2 agonistas ou corticosteróides, enquanto atletas hipertensos não podem, muitas vezes, prescindir de um diurético, bem como atletas diabéticos insulino-dependentes, da insulina. Nesses e em outros casos, torna-se necessário contatar a CBDA para solicitar uma permissão especial (IUT), que será encaminhada para a FINA, juntamente com toda a documentação e parecer do médico assistente do atleta, para esta aprovar ou não a solicitação. O uso do medicamento que necessita de IUT deverá ser iniciado somente após a permissão para tal emitida pela FINA. Formulários especiais de Isenção de Uso Terapêutico (IUT) utilizados para este tipo de solicitação podem ser encontrados em anexos do final deste livreto. É importante que este processo seja realizado junto à autoridade médica responsável antes da participação do atleta em uma competição, para que seja evitado um eventual resultado analítico adverso. A declaração de uso de medicamentos feita rotineiramente durante um controle de doping não atende aos requisitos de um processo de autorização para uso de substâncias proibidas ou restritas. A CBDA disponibiliza maiores esclarecimentos e contato para e s t e t i p o d e s o l i c i t a ç ã o a t r a v é s d o e m a i l antidoping@cbda.org.br 11

14 Lista de substâncias e métodos proibidos 2014 Lista atualizada está publicada no site da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), válida até 31 de dezembro de De acordo com o artigo do Código Mundial Antidoping todas as substâncias proibidas devem ser consideradas como especificadas, exceto substâncias das classes S1, S2, S4.4, S4.5, S6.a e métodos proibidos M1, M2 e M3 12

15 Substâncias e métodos proibidos permanentemente (em competição e fora de competição) S0. Substâncias não aprovadas Qualquer substância farmacológica que não esteja referenciada por nenhuma das seções subseqüentes desta lista e sem aprovação em curso por autoridade governamental regulamentadora da saúde para uso terapêutico em humanos (ex.: drogas em desenvolvimento pré-clínico, clinico ou descontinuadas) são proibidas em qualquer tempo. Substâncias proibidas S1. Agentes anabólicos Agentes anabólicos são proibidos. 1. Esteróides Anabólicos Androgênicos (EAA) a. EAA exógenos*, incluindo: 1-Androstenodiol; 1-androstenodiona; bolandiol; bolasterona; boldenona; boldiona; calusterona; clostebol; danazol; dehidroclorometiltestosterona; desoximetiltestosterona; drostanolona; etilestrenol; estanazolol; estembolona; fluoximesterona; formebolona; furazabol; gestrinona; 4- h i d rox i testostero n a ; m e sta n o l o n a ; m e stero l o n a ; metandienona; metandriol; metasterona; metenolona; metildienolona; metil-1-testosterona; metilnortestosterona; metribolona; metiltestosterona; mibolerona; nandrolona; 19-norandrostenodiona; norboletona; 13

16 norclostebol; noretandrolona; oxabolona; oxandrolona; oximesterona; oximetalona; pronanazol; quimbolona; 11- testosterona; terahidrogestrinona; trembolona e outras substancias com estrutura química similar ou efeitos biológicos similares. b. EAA endógenos** quando administrados exogenamente: androstenodiol; androstenodiona; dihidrotestosterona; prasterona (dehidroepiandrosterona, DHEA); testosterona e metabolitos e isômeros. 2. Outros agentes anabólicos, incluídos, mas não limitados a: Clembuterol, moduladores seletivos de receptores androgênicos (SARMs), tibolona, zeranol, zilpaterol. Para compreensão desta seção: * exógeno se refere a uma substância que o corpo não pode produzir naturalmente; ** endógeno se refere a uma substância que pode ser produzida pelo corpo. S2. Hormônios peptídicos, fatores de crescimento e substâncias afins As seguintes substâncias e seus fatores de liberação são proibidos: 1. Agentes estimuladores da eritropoiese (ex.: eritropoietina EPO, darbepoietina depo, estabilizadores de fatores induzíveis por hipoxia HIF, metoxi polietileno glicol-epoetina beta CERA, peginesatide- Hematide; 14

17 2. Gonadotrofina Corionica (CG) e Hormônio Luteinizante (LH) em homens; 3. Corticotrofinas; 4. Hormônio de Crescimento (GH); Fator de Crescimento semelhante à Insulina (IGF-1); Fatores de Crescimento Fibroblástico (FGFs); Fator de Crescimento de Hepatócitos (HGF); Fatores de Crescimento Mecânicos (MGFs); Fator de Crescimento derivado de Plaquetas (PDGF); Fator de Crescimento Endotelial-Vascular (VEGF) e assim como qualquer outro fator de crescimento que afete a síntese/degradação de proteínas do músculo, tendão, ou ligamento, a vascularização, utilização de energia, capacidade regenerativa ou conversão do tipo de fibra; e outras substâncias com estrutura química similar ou efeito(s) biológicos(s) similar(es). S3. Beta-2 Agonistas Todos os beta-2 agonistas (incluindo os seus dois isômeros óticos d- e l-) são proibidos com exceção de Salbutamol (máximo de 1600 microgramas durante 24 horas), Formoterol (máximo de 54 microgramas nas 24 horas) e Salmeterol, quando administrados por inalação conforme recomendação de uso terapêutico do fabricante. A presença de Salbutamol na urina em concentração superior a 1000 ng/ml ou de Formoterol em concentração superior a 40 ng/ml é compreendida como não sendo uso terapêutico planejado e será considerada como um Resultado Analítico Adverso, a menos que o atleta prove, através de um estudo farmacocinético controlado, que este resultado anormal seja conseqüência do uso da dose terapêutica inalada até limite máximo exposto acima. 15

18 S4. Moduladores hormonais e metabólicos As seguintes classes de substâncias são proibidas: 1. Inibidores da Aromatase, incluindo, mas não limitados, a: aminoglutetimida, anastrozola, 4-androsteno-3, 6, 17-triona (6- oxo), androsta-1, 4,6-trieno-3, 17-diona, (androstatrienodiona), exemestano, formestano, letrozola, testolactona. 2. Moduladores seletivos de receptores de estrógenos (SERMs) incluindo, mas não limitados, a: raloxifeno, tamoxifeno, toremifeno. 3. Outras substâncias antiestrogênicas incluindo, mas não limitados, a: clomifeno, ciclefenila, fulvestranto. 4. Agentes modificadores da função(ões) incluindo, mas não limitado, a: inibidores da miostatina. 5. Moduladores metabólicos: a- Insulinas; b- Agonistas do receptor Ativado de Proliferação Peroxissomal gama (PPARgama)(ex.: GW 1516) e agonistas do eixo proteína quinase PPAR gama-amp ativada (AMPK)(ex.: AICAR). S5. Diuréticos e outros agentes mascarantes Agentes diuréticos são proibidos. Eles incluem: Diureticos, desmopressina, probenecida, expansores de plasma (ex.: glicerol; administração iv de albumina, dextrana, hidroxietilamido; manitol) e outras substâncias com efeito(s) biológico(s) similar(es). A administração local de felipressina em anestesia dental não é proibida. 16

19 Diuréticos incluem: Acido etacrínico; acetazolamida; amilorida; bumetanida; canrenona; clortalidona; espironolactona; furosemida; indapamida; metolazona; tiazidas (bendroflumetiazida; clorotiazida; hidroclorotiazida); triantereno, além de outras substâncias com estrutura química ou efeito(s) biológico(s) similar(es). Exceção são drosperidona, pramabrom, e uso tópico de dorzolamida e brinzolamida que não são proibidos. O uso dentro e fora de competição, conforme o caso, de qualquer quantidade de uma substância sujeita a limites máximos (ex. salbutamol, formoterol, catina, efedrina, metilefedrina, e pseudoefedrina) associada com um diurético ou outro agente mascarante exige a autorização por IUT específica para esta substância, além da concessão para um diurético ou outro agente mascarante. Métodos proibidos M1. Manipulação de sangue e seus componentes Os seguintes são proibidos: 1. Administração ou reintrodução, no sistema circulatório, de qualquer quantidade de sangue autólogo, homólogo ou heterólogo, ou de produtos de glóbulos vermelhos de qualquer origem. 2. Aumento artificial da captação, transporte ou aporte de oxigênio, incluindo, mas não limitado aos perfluoroquímicos, efaproxiral (RSR13) e produtos a base de globulina modificada (e.g. substitutos de sangue com base em hemoglobina, produtos 17

20 de hemoglobina microencapsulados), excluindo oxigenação suplementar. 3. Qualquer forma de manipulação intravascular de sangue ou componentes do sangue seja por meios físicos ou químicos. M2. Manipulação química e física Os seguintes são proibidos: 1. Manipular ou tentar manipular a integridade e validade das amostras coletadas no Controle de Dopagem. Isso inclui, mas não se limita à substituição e/ou alteração de urina (ex. proteases). 2. Infusões intravenosas e/ou injeções maiores que 50 ml por um período de 6 horas, exceto aquelas administradas durante ocasiões de admissões hospitalares ou investigações clínicas. M3. Doping genético Os seguintes, com o potencial de melhorar o desempenho atlético, são proibidos: 1. A transferência de polímeros de ácidos nucléicos ou análogos de ácidos nucléicos; 2. O uso de células normais ou geneticamente modificadas. 18

21 Substâncias e métodos proibidos em competição Além das categorias S0 a S5 e M1 a M3 definidas anteriormente, as seguintes categorias são proibidas em competição: Substâncias Proibidas S6. Estimulantes Todos os estimulantes, incluindo todos os isômeros óticos (e.g. d- e l-) quando relevante, são proibidos, exceto derivados de imidazola para uso tópico e aqueles estimulantes incluídos no programa de monitoramento 2014*. Estimulantes incluem: a. Estimulantes não especificados: Adrafinil, amifepramona, anfetamina, amifetaminol, amifenazole, benfluorex, benzilpiperazina, bromantano, clobenzorex, cocaína, clopropamida, crotetamida, fencamina, fenetilina, fendimetrazina, fenmetrazina, fenilamina, fenproporex, fenfluramina, fentermina, fonturacetam, furfenorex, mefenorex, menfertamina, mesocarbo, metanfetamina (d-), p- metilanfetamina, modafinil, norfenfluramina, prolintano. Um estimulante não citado expressamente nesta seção é uma Substancia Especificada. b. Estimulantes Especificados (exemplos): Bezfetamina, catina**, cationa e seus análogos (mefedrona, metedrona, a pirrolidinovalerofenoma), dimetilanfetamina, efedrina***, epinefrina**** (adrenalina), etamivan, etilanfetamina, 19

22 etilefrina, famprofazona, fenbutrazato, fencanfamina, h e p t a m i n o l, h e d r o x i a n f e t a m i n a, i s o m e p t e n o, l e v m e t a n f e t a m i n a, m e c l o f e n o x a t o, m e t i l e n e d i ox i m e t a n fe t a m i n a, m e t i l e fe d r i n a * * *, metilexaneamina (dimetilpentilamina), metilfenidato, niquetamida, norfenefrina, octopamina, oxilofrina (metilsinefrina), parahidroxianfetamina, pemolina, pentetrazol, fenprometamina, propilexedrina, pseudoefedrina*****, selegilina, sibutramina, estricnina, tenanfetamina (metilenedioxianfetamina), trimetazidina, tuaminoheptano e outras substâncias com estrutura química similar ou efeito(s) biológico(s) similar(es). * As seguintes substâncias, incluídas no programa de monitoramento 2014 (bupropiona, cafeína, fenilefrina, fenilpropanolamina, nicotina, pipradol, sinefrina) não são consideradas Substâncias Proibidas. ** A administração local (e.g., nasal, oftalmológica) de adrenalina ou coadministração com agentes anestésicos locais não é proibida. *** Catina é proibida quando a sua concentração na urina for maior que 5 microgramas /ml. **** Tanto a efedrina como a metilefedrina são proibidas quando sua concentração na urina for maior que 10 microgramas/ml. ***** Pseudoefedrina é proibida quando a sua concentração na urina for maior que 150 microgramas/ml. 20

23 S7. Narcóticos Os seguintes narcóticos são proibidos: Buprenorfina, dextromoramida, diamorfina (heroína), fentanil e seus derivados, hidromorfona, metadona, morfina, oxicodona, oximorfona, pentazocina, e petidina. S8. Canabinóides Natural (e.g. cannabis, haxixe, maconha) ou delta 9- tetraidrocanabinol (THC) sintético e canabimiméticos (e.g. Spice contendo JWH073; HU-210) são proibidos. S9. Glicorticosteróides TODOS os glicorticosteróides são proibidos quando administrados por via oral, retal, intramuscular e intravenosa. 21

24 Relação de Medicamentos Permitidos 22

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26 Nota: estes medicamentos estão permitidos somente por inalação, com administração máxima de 1600 microgram, as durante 24hs (no caso do salbutamol) e conforme recomendação do fabricante. 24

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36 Uso de suplementos alimentares e produtos naturais A maioria dos produtos denominados suplementos alimentares, que incluem, entre outros, aminoácidos, creatina, vitaminas e sais minerais, não sofre, por parte dos órgãos governamentais controladores de qualidade, uma avaliação de segurança e eficácia em sua produção. Um estudo realizado pelo Laboratório de Controle de Doping de Colônia/Alemanha, patrocinado pelo Comitê Olímpico Internacional, mostrou claramente que alguns destes produtos não apenas não contém o que deveriam conter, de acordo com seus rótulos, mas eventualmente possuem em sua formulação até mesmo precursores de hormônios e testosterona, podendo ocasionar controles de doping positivos. Por essa razão, atletas de alto rendimento devem apenas utilizar produtos tradicionais, preferencialmente testados previamente, para não correrem o risco de uma contaminação que, mesmo claramente não intencional, não evitará uma punição. Alguns produtos elaborados com base em ervas, como o Ma Huang, o ginseng, a ioimbina, que muitas vezes são vendidos como ergogênicos, podem conter substâncias proibidas ou estar eventualmente contaminados por elas. Nos países andinos, deve-se evitar o consumo de chá de coca, que pode ocasionar a presença de resíduos de cocaína na urina do atleta. Como não é possível assegurar a qualidade desse tipo de produto, e considerando que a sua utilização como fator de aumento do desempenho físico não está demonstrada na literatura, o atleta deve ter grande prudência na sua utilização. 34

37 - É desaconselhável qualquer tipo de automedicação por parte do atleta - Pergunte ao seu médico se ele conhece a lista de substâncias e métodos proibidos pela WADA. Em caso de desconhecimento, sugira a pesquisa no próprio site da Agência Mundial Antidoping - Ou, em caso de dúvida, entre em contato com a Dra. Sandra Soldan, diretamente: sandrasoldan@hotmail.com 35

38 Direitos e responsabilidades dos atletas Direitos dos Atletas Os direitos dos atletas são os seguintes: Verificar as credenciais do Oficial de Controle de Doping (OCD) para um determinado controle; Ser notificado por escrito de sua seleção; Ser corretamente informado sobre as consequências em caso de recusa; Ser informado sobre o correto andamento do teste; Com o consentimento do OCD, mas acompanhado de um escolta, você pode: a) receber uma premiação, caso necessário; b) fazer a soltura / relaxamento; c) receber atenção médica; d) atender compromissos com a imprensa; e) competir em outros eventos no mesmo dia; f) selecionar os equipamentos que serão usados; g) ser observado por alguém do mesmo sexo ao dar a amostra; h) receber uma cópia assinada de todos os documentos. 36

39 Responsabilidades dos Atletas As responsabilidades dos atletas são as seguintes: Conhecer as normas do COB, da CBDA e da FINA; Informar ao seu médico pessoal ou farmacêutico que você é um atleta que está sujeito a controle de doping; Consultar a CBDA com antecedência se você necessitar usar alguma medicação proibida para tratamento médico, usando os formulários adequados para tanto, antes de ser autorizado a usar esta substância; Manter uma lista atualizada de todos os medicamentos, suplementos ou produtos fitoterápicos que você está tomando para declará-los em caso de teste antidoping; Ser cuidadoso ao ingerir suplementos alimentares (aminoácidos, vitaminas, sais minerais) ou fitoterápicos, uma vez que estes podem conter substâncias proibidas; Levar uma identificação com fotografia para apresentar ao OCD em caso de ser selecionado para um controle; Numa competição, em um treinamento, ou em casa, sempre permanecer à vista do OCD ou do escolta desde a notificação até a fase de conclusão da coleta da amostra; Hidratar-se na estação de controle de doping apenas com bebidas não alcoólicas devidamente fechadas; Estar preparado para iniciar o processo da coleta da amostra tão logo seja notificado; 37

40 Permanecer no controle de sua amostra até que a mesma seja devidamente selada; Assegurar-se de que toda a documentação está corretamente assinada e de que você recebeu a sua cópia; Desde janeiro de 2009, alguns atletas da CBDA passaram a compor um banco de dados (ADAMS/WADA) para o qual devem fornecer seus locais e horários de treinamento, competição, trabalho, residência e férias, mantendo-os SEMPRE ATUALIZADOS. O passaporte biológico já está sendo ampliado para mais atletas de nível internacional, através da coleta de sangue e urina, refletindo maior eficácia no controle de doping. Alguns atletas brasileiros estão neste grupo de controle, e devem ficar atentos à atualização de seus deslocamentos no sistema ADMAS/WADA, sendo passível de punição repetidas falhas neste processo em um prazo determinado. Lembre-se que o atleta é o único responsável por todas as substâncias encontradas em seu organismo. ----//---- Sempre que tiver dúvidas, ou precisar de esclarecimentos, entre em contato conosco: antidoping@cbda.org.br 38

41 Anexo Formulário de Isenção de Uso Terapêutico (IUT) 39

42 Formulário de isenção de uso terapêutico (IUT) Por favor, complete todas as seções em letra de forma ou digitação. SOLICITAÇÃO Nº Solicito aprovação da (Organização Antidoping) para uso terapêutico de uma substância proibida relacionada na Lista de Substâncias e Métodos Proibidos da WADA. 1. INFORMAÇÕES DO ATLETA (preencher todos os campos) Sobrenome: Feminino Masculino Data de nascimento: Endereço: Nome: Código Postal: País: Celular: Cidade: Tel. Casa: Desporto: Aquático Disciplina: Entidade nacional de desporto: CBDA Caso o atleta sofra de alguma disfunção, indicar qual: 2. DADOS DO MÉDICO Nome, qualificação e especialidade médica (vide observação 1): Endereço: Cidade: Tel. Casa: Tel. Trabalho: Diagnóstico (vide observação 2): 40 Código Postal: País: Celular: Fax: A Coordenação Médica da CBDA foi avisada sobre esta solicitação? Sim Não

43 Nome do Médico da CBDA que foi contatado: 3. INFORMAÇÃO SOBRE O MEDICAMENTO (vide observação 4) Substância(s) Proibida(s) Dose Administrada Forma de Administração Frequência de Administração Previsão de duração do plano de administração do medicamento: Solicitações anteriores de IUT anteriores / atuais: Sim Não Em caso afirmativo, data: Organização Antidoping: Anexar resultado da solicitação anterior: Informar razões para não prescrever terapias alternativas (vide observação 5): 4. FAVOR ANOTAR QUALQUER INFORMAÇÃO ADICIONAL E ANEXAR INFORMAÇÕES MÉDICAS SUFUCIENTES PARA APOIAR O DIAGNÓSTICO E A NECESSIDADE DE UTILIZAR A SUBSTÂNCIA PROIBIDA 41

44 5. DECLARAÇÕES DO MÉDICO E DO ATLETA Declaração do médico Eu, Atesto que a(s) substância(s) acima mencionada(s) para o atleta acima mencionado deve(m) ser ministradas como tratamento correto para a condição médica acima mencionada. Assinatura do médico: Data: Declaração do atleta Eu, Atesto que a informação do item 1 é correta e que estou solicitando aprovação para o uso da substância ou método constante da Lista de Substâncias e Métodos Proibidos da WADA. Eu autorizo a divulgação da minha informação médica pessoal à Organização de Antidoping bem como aos funcionários da WADA e ao Comitê de Isenção de Uso Terapêutico (CIUT) conforme as provisões do Código. Compreendo que se um dia desejar anular o direito do CIUT da Organização Antidoping ou do CIUT da WADA de obter as informações de saúde em meu nome, devo informar meu médico pessoal por escrito. Assinatura do atleta: Assinatura pai/responsável: Data: Data: (se o atleta for menor de idade ou tiver um problema que o impeça de assinar este formulário, os pais ou responsável devem assiná-lo em nome do atleta) 42

45 6. OBSERVAÇÕES Observação 1: Nome, qualificação e especialidade médica Por exemplo Dr. AF Cruz, MD FRACP, gastroenterologista. Observação 2 : Diagnóstico Anexar e encaminhar junto com a solicitação a evidência que comprova o diagnóstico. A evidência médica deverá conter o histórico e os resultados de todos os exames importantes, investigações laboratoriais e estudos de imagem. Cópias dos relatórios originais ou cartas deverão fazer parte do documento, se possível de acordo com as circunstâncias clínicas e, no caso de uma condição que não pode ser demonstrada, uma segunda opinião médica ajudará na análise desta solicitação. Observação 3: Coordenação Médica de Antidoping da CBDA A Coordenação Médica de Antidoping da CBDA deverá ser notificada sobre a solicitação a ser apresentada à Organização Antidoping. Observação 4: Informações sobre o medicamento Fornecer detalhes sobre a substância ou método proibido para o uso para o qual está sendo solicitada a aprovação. Observação 5: Se, na condição médica do atleta, for possível fazer uso de um medicamento permitido, favor fornecer uma justificativa clínica para o pedido de utilização de um medicamento proibido. Solicitações parcialmente preenchidas serão devolvidas e não poderão ser submetidas novamente. Favor submeter o formulário devidamente preenchido à Organização Antidoping e manter uma cópia do formulário preenchido em seus arquivos. 43

46 7. DECISÃO DO CIUT (somente para uso oficial) Data de recebimento: Solicitação completa: Sim Não Observações oficiais: Nome do representante do CIUT: Assinatura: 44

47 ANOTAÇÕES: 45

48 ANOTAÇÕES: 46

49 ANOTAÇÕES: 47

50 ANOTAÇÕES: 48

51 Bibliografia Aquino Neto, F.R.; De Rose, E.H.; Freire, M.V.; Grangeiro, J; Nicolich, R. Informações sobre o uso de medicamentos no esporte, 10ª edição. COB, Rio de Janeiro, Bowers, L.D.; Wanninger, R.; Podraza, J. USADA Guide to Prohibited Classes of Substances and Prohibited Methods of nd Doping (2 edition). USADA, Colorado Springs, DEF Dicionário de Especialidades Farmacêuticas. Jornal Brasileiro de Medicina, 32ª edição. Editora de Publicações Científicas Ltda. Rio de Janeiro, 2003/2004. Enciclopédia de Produtos Farmacêuticos Millennium (CD) Versão Centralx Medical Technology Group. São Paulo, Smuts, M. NOCSA Quick Guide 2000 to Drug Free Sport in South Africa. Infosource, Cape Town, WADA. Athlete's Guide to the Doping Control Program. WADA, Montréal, WADA. The World Anti-Doping Code (version 3.0). WADA, Montréal, 2009.

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