Boletim Económico Verão 2008

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1 Boleim Económico Verão 2008 Volume 14, Número 2 Disponível em Publicações

2 BANCO DE PORTUGAL Deparameno de Esudos Económicos Av. Almirane Reis, 71-6.º andar Lisboa Disribuição Deparameno de Serviços de Apoio Av. Almirane Reis, 71-2.º andar Lisboa Impressão e Acabameno Selenova-Ares Gráficas, Lda. Tiragem 350 exemplares Depósio Legal n.º /06 ISSN

3 ÍNDICE

4 Índice Verão 2008 ÍNDICE Texos de Políica e Siuação Económica Perspecivas para a Economia Poruguesa: Caixa 1: Revisão das projecções de crescimeno da economia poruguesa Arigos Desenvolvimeno Económico Poruguês no Espaço Europeu: Deerminanes e Políicas Políicas de Esabilização A Anaomia do Crescimeno do Emprego nas Empresas Poruguesas A Especialização Verical no Comércio Inernacional Poruguês Impaco das Recenes Alerações ao Esauo da Aposenação Séries Trimesrais para a Economia Poruguesa Acualização Cronologia das Principais Medidas Financeiras Janeiro a Junho I Boleim Económico Banco de Porugal 5

5 TEXTOS DE POLÍTICA E SITUAÇÃO ECONÓMICA Perspecivas para a Economia Poruguesa:

6 Texos de Políica e Siuação Económica Verão 2008 PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA PORTUGUESA: INTRODUÇÃO As pers pec i vas para a eco no mia por u gue sa no pe río do são mar ca das por um fra co cres - cimeno da acividade, num conexo de deerioração do enquadrameno económico e financeiro in - ernacional. A ineracção enre a desaceleração económica a nível global e a siuação de urbulência nos mercados financeiros inernacionais, bem como o aumeno dos preços das maérias-primas, com desaque para o peróleo, não deixará de er um impaco muio significaivo numa pequena economia como a poruguesa, foremene inegrada em ermos económicos e financeiros. A redução da procura exerna dirigida às empresas nacionais, o aumeno do grau de resriividade das condições de finan - cia men o e a rans mis são do ele va do ní vel do pre ço do pe ró leo aos cus os in er nos são fac o res que deverão afecar negaivamene o crescimeno económico no horizone de previsão. Nese conexo, projeca-se um aumeno significaivo das necessidades de financiameno da economia, reflecindo uma deerioração da balança energéica e um aumeno subsancial do défice da balança de rendi - menos, decorrene da evolução dos cusos de financiameno e da deerioração coninuada da posi - ção de invesimeno inernacional. Esa projecção enconra-se rodeada por níveis de incereza par i cu lar men e ele va dos e apresena riscos descendenes significaivos sobre a acividade económica associados, no essencial, à duração e magniude da urbulência nos mercados financeiros inernacionais, bem como à respeciva ineracção com o crescimeno económico a nível global. Quadro 1.1 PROJECÇÕES DO BANCO DE PORTUGAL Taxa de variação, em percenagem Pesos Projecção acual BE Inverno Produo Inerno Bruo Consumo privado Consumo público Formação brua de capial fixo Procura inerna Exporações Imporações Conribuo para o crescimeno do PIB (em p.p.) Exporações líquidas Procura inerna do qual: Variação de Exisências Balança correne e de capial (em % do PIB) Balança de bens e serviços (em % do PIB) IHPC Fon e: Cál cu los do Ban co de Por u gal. Noa: Para cada agre ga do apre sen a-se a pro jec ção cor res pon den e à pro jec ção cen ral (en en di do como o seu va lor mais pro vá vel con di ci o nal ao con jun o de hi pó e ses con si de ra - das). Con for me de sen vol vi do na Sec ção 7 des e ar i go, as dis ri bu i ções de pro ba bi li da de ari bu í das aos va lo res pos sí ve is do agre ga do po de rão ser as si mé ri cas, pelo que a pro ba bi li da - de de se ob ser var um va lor aba i xo da pro jec ção cen ral pode ser diferene da probabilidade de se observar um valor acima da projecção cenral. Boleim Económico Ban co de Por u gal 9

7 Verão 2008 Texos de Políica e Siuação Económica As esimaivas mais recenes aponam para que o Produo Inerno Bruo (PIB) enha aumenado 1.9 por cen o em A acual pro jec ção con em pla um cres ci men o de 1.2 por cen o em 2008 e de 1.3 por cen o em 2009, va lo res ain da in fe ri o res ao pon o mé dio das pro jec ções para a área do euro pu bli - ca das no Bo le im Men sal do BCE de Junho de 2008 (Qua dro 1.1 e Grá fi co 1.1). Em com pa ra ção com as pro jec ções pu bli ca das no Bo le im Eco nó mi co do Inver no de 2007, o rimo de cres ci men o foi subs - an ci al men e re vis o em ba i xa em 2008 e 2009 (-0.8 pon os per cen uais (p.p.) em 2008 e -1 p.p. em 2009), reflecindo uma revisão acenuada das hipóeses de enquadrameno do exercício de projec - ção, nomeadamene do preço do peróleo, assim como a maerialização de riscos enão idenificados, em paricular no que diz respeio à possibilidade de inensificação e persisência da siuação de urbu - lência financeira nos mercados financeiros inernacionais (Veja-se Caixa 1 Revisão das projecções de crescimeno da economia poruguesa ). As projecções apresenadas nese arigo assenam num conjuno de pressuposos relaivos ao enquadrameno inernacional da economia poruguesa, nomeadamene sobre a evolução fuura das axas de juro, das a xas de câm bio, do in di ca dor de pro cu ra ex er na re le van e para a eco no mia poruguesa e dos preços de diversas maérias-primas nos mercados inernacionais, com desaque para o peróleo. É de sublinhar que numa pequena economia abera foremene inegrada com o exe - rior, como a poruguesa, o enquadrameno inernacional em um papel fundamenal, nomeadamene no que res pe i a à rans mis são de cho ques à es ca la glo bal. Esa rans mis são ocor re, no en an o, ara - vés de uma muliplicidade de mecanismos, permanecendo uma elevada incereza relaivamene à quanificação do seu impaco, nomeadamene endo em cona a naureza sem precedenes de alguns dos choques exernos arás referidos. As acuais projecções assenam, ainda, em pressuposos específicos para a economia poruguesa, nomeadamene no que diz respeio à evolução dos principais agregados das finanças públicas (ver Secção 2 Hipóeses de enquadrameno). A acual pro jec ção in cor po ra a re du ção da axa nor mal do Impos o so bre o Va lor acres cen a do (IVA) para 20 por cen o, com efe i os a par ir de 1 de Julho, en - do-se as su mi do como hi pó e se écnica a ransmissão inegral aos preços no consumidor. Gráfico 1.1 PRODUTO INTERNO BRUTO Taxa de variação Diferencial de crescimeno (em p.p.) Porugal Área do euro 4.0 Em percenagem (p) Fones: BCE, Eu ros a e Cál cu los do Ban co de Por u gal. Noa: Os va lo res re la i vos à área do euro cor res pon dem aos pon os mé dios dos in er va - los de pro jec ção pu bli ca dos no Bo le im Men sal de Junho do Ban co Cen ral Eu ro peu (hp:// 10 Ban co de Por u gal Bo le im Eco nó mi co

8 Texos de Políica e Siuação Económica Verão 2008 No que res pe i a à evo lu ção das con di ções do lado da ofer a, anecipa-se uma desaceleração da pro - duividade oal dos facores no horizone de previsão, em especial em 2008, muio embora o respeci - vo crescimeno deva permanecer acima do valor médio regisado no período Esa evolução deverá reflecir o habiual comporameno pró-cíclico, bem como as alerações esruurais em cur so, não ape nas no sec or in dus rial, no sen i do de uma ori en a ção para pro du os com maio r di - ferenciação e coneúdo ecnológico, como igualmene no secor dos serviços, que esará a apresenar uma maior inegração no mercado global. Impora noar que a projecção da produividade oal dos facores para 2008 deve ser analisada omando em consideração que o comporameno do emprego nese ano é foremene condicionado pelo elevado crescimeno na segunda meade de 2007 e no primeiro rimesre de A aceleração da acividade económica em 2007 erá sido largamene deerminada pela evolução da procura inerna e, em paricular, pelo invesimeno, após vários anos em que esa rubrica regisou uma redução basane acenuada. No enano, a ocorrência simulânea de vá rios cho ques na se gun da me - a de de 2007 e no iní cio de 2008 com des a que para a ur bu lên cia nos mer ca dos fi nan cei ros in er na - cionais e para o aumeno do preço das maérias-primas energéicas e alimenares esará a condicionar significaivamene a evolução da procura exerna dirigida à economia poruguesa e as decisões ineremporais de consumo e invesimeno dos agenes económicos. Porugal é paricularmen - e afec a do por ese ipo de cho ques dada a si ua ção de ele va do en di vi da men o do sec or pri va do não financeiro e de acenuado consumo de peróleo por unidade de PIB 1. Nese conexo, o abrandamen - o da acividade projecado para 2008 resula de uma desaceleração generalizada das componenes da procura global. Por seu urno, a manuenção de um fraco crescimeno da acividade económica em 2009 reflece um crescimeno muio moderado da procura inerna, num quadro em que se perspeci - va, por um lado, uma li gei ra ace le ra ção da For ma ção Bru a de Ca pi al Fixo (FBCF), de cor ren e da gradual dissipação de alguns choques aneriormene referidos e de uma melhoria das expecaivas de pro cu ra e, por ouro, um abrandameno do consumo privado, que apresenará uma evolução mais condizene com o rendimeno disponível, num quadro de manuenção da axa de poupança em níveis paricularmene baixos e de esabilização da axa de desemprego em níveis elevados. A axa de inflação, medida pela variação média anual do Índice Harmonizado de Preços no Consumi - dor (IHPC), de ve rá au men ar para 3.0 por cen o em 2008 (2.4 por cen o em 2007). Ese au men o é de - erminado essencialmene pela fore aceleração do preço dos bens energéicos, em linha com a evolução assumida para o preço do peróleo. No que respeia à componene não energéica, a acual projecção inclui um ligeiro abrandameno dos preços. Esa evolução reflece o impaco da redução da axa nor mal do IVA, admiindo-se a hipóese écnica de ransmissão inegral aos preços no consumi - dor, as sim como uma evo lu ção fa vo rá vel do con jun o dos pre ços de im por a ção de bens não ener gé i - cos, endo em cona a significaiva apreciação do euro em ermos efecivos. No enano, o aumeno do preço das maérias-primas alimenares nos mercados inernacionais deverá maner-se como fone de pressões ascendenes sobre a componene não energéica da inflação. A projecção para 2009 inclui uma descida da axa de inflação para níveis semelhanes aos regisados em 2007, reflecindo não ape nas a pro gres si va es a bi li za ção do pre ço dos bens energéicos, em linha com as hipóeses quano à evolução esperada do preço do peróleo, como ambém os efeios associados à descida da axa normal do IVA em meados de No que diz respeio às necessidades de financiameno da economia poruguesa, medidas pelo saldo conjuno das balanças correne e de capial em percenagem do PIB, as acuais projecções conem - plam um au men o para 10.6 por cen o em 2008 e 11.1 por cen o em 2009 (8.6 por cen o do PIB em (1) Para mais dealhes ver Eseves, P. e Neves, P. D. (2004), Efeios económicos das fluuações do preço do peróleo, Banco de Porugal, Boleim Económico-Dezembro. Boleim Económico Ban co de Por u gal 11

9 Verão 2008 Texos de Políica e Siuação Económica 2007). Ese perfil espelha, em paricular, o significaivo aumeno do défice da balança de rendimenos, num con ex o em que a ba lan ça de bens e ser vi ços de ve rá re gis ar um au men o do dé fi ce em 2008 e al gu ma re du ção em 2009, e em que as rans fe rên cias cor ren es e de ca pi al em per cen a gem do PIB deverão maner-se em níveis idênicos aos regisados em O agravameno do défice da balança de rendimenos reflece, por um lado, a progressiva deerioração da posição de invesimeno inerna - cional e, por ouro, um aumeno subsancial dos cusos de financiameno em linha com as hipóeses as su mi das para as a xas de juro. Por seu ur no, o au men o es pe ra do em 2008 do dé fi ce da ba lan ça de bens e ser vi ços ra duz es sen ci al men e a evo lu ção as su mi da para o pre ço do pe ró leo e o seu im - pac o na evo lu ção dos er mos de ro ca, uma vez que se pro jec a que o cres ci men o das ex por a ções reais per ma ne ça aci ma do crescimeno das imporações. Para 2009, projeca-se uma ligeira redução dese défice, decorrene de uma evolução favorável da balança de bens e serviços excluindo bens energéicos. Os facores de risco e incereza subjacenes à acual projecção aponam para riscos descendenes sobre a acividade (ver Secção 7 Análise de incereza e riscos ). Por um lado, a ur bu lên cia nos mer - cados financeiros inernacionais poderá ornar-se mais inensa, em paricular num conexo em que se observe uma evolução mais desfavorável dos mercados imobiliários em países que re gis a ram um elevado crescimeno dos preços no passado recene, em que as condições de concessão de crédio se ornem mais exigenes e em que se verifiquem choques negaivos sobre a riqueza decorrenes de quedas adicionais dos mercados accionisas. Por ouro lado, a persisência de desequilíbrios macroe - conómicos à escala global e a possibilidade de se desencadear um ajusameno abrupo dos mesmos permanece como um facor de risco. Desa forma, o crescimeno da acividade económica em Poru - gal po de rá ser in fe rior ao pro jec a do para 2008 e, so bre u do, para 2009, em re sul a do de um me nor di - namismo da procura inerna e das exporações, decorrene do apero das condições de financiameno, de choques negaivos sobre a riqueza e da deerioração acenuada da confiança dos agen es eco nó mi cos, assim como de uma evolução mais moderada da procura exerna dirigida à economia poruguesa, num quadro de arrefecimeno acenuado da economia europeia e, em paricular, da economia espanhola. Embora a esimaiva relaiva ao crescimeno do PIB em 2007 se manenha praicamene inalerada face à pu bli ca da pelo Ban co de Por u gal no Boleim Económico do Inverno de 2007, a composição da despesa apresena alerações subsanciais no senido de um crescimeno mais fore do que o aneri - ormene esimado da procura inerna. Em paricular, o crescimeno da FBCF foi basane superior às projecções enão apresenadas, reflecindo um crescimeno significaivamene mais fore da FBCF empresarial, decorrene nomeadamene de uma maior aceleração das componenes de consrução e de ma e rial de rans por e. Ve ri fi cou-se igual men e uma re vi são em ala das ex por a ções, a par de um aumeno mais expressivo da peneração das imporações na economia nacional (Gráfico 1.2) 2. A acual pro jec ção para o pe río do im pli ca uma cla ra re vi são em ba i xa do cres ci men o da acividade económica em relação à projecção publicada no Boleim Económico do Inverno de 2007, endo-se maerializado diversos riscos enão idenificados. No que respeia a 2008, a acual projecção inclui uma revisão em baixa muio significaiva do crescimeno do PIB, de -0.8 p.p., raduzindo a revi - são do invesimeno empresarial, assim como das exporações, num conexo em que a urbulência nos mercados financeiros e o apero das condições financiameno erá implicado uma revisão em bai - xa das pers pec i vas de pro cu ra nos mer ca dos in er no e ex er no. Vale a pena re fe rir que a pro jec ção para o consumo privado em 2008 reflece, por um lado, os efeios dinâmicos relacionados com o cres - ci men o mais for e do que o an e ci pa do no fi nal de 2007 e, por ou ro, o im pac o ne ga i vo de cor ren e do (2) Refira-se que a esimaiva para o crescimeno do PIB em 2007 se maném inalerada face à publicada no Boleim Económico-Primavera, 2008 e no Relaório Anual de 2007, não exisindo igualmene alerações assinaláveis na composição da despesa. 12 Ban co de Por u gal Bo le im Eco nó mi co

10 Texos de Políica e Siuação Económica Verão 2008 Gráfico 1.2 REVISÕES FACE ÀS PROJECÇÕES DO BOLETIM ECONÓMICO DO INVERNO DE 2007 Em ponos percenuais PIB Consumo privado Consumo público Formação Brua de Capial Fixo Exporações Imporações Conribuo da procura inerna Conribuo das exporações líquidas IHPC Bal. correne e de capial (% PIB) Fone: Cál cu los do Ban co de Por u gal. crescimeno mais moderado do rendimeno disponível real, num conexo de aumeno não aneviso da inflação, assim como de maior resriividade das condições de financiameno. No que respeia a 2009, a acual pro jec ção para o cres ci men o da aci vi da de com por a uma re vi são em ba i xa de -1 p.p., que raduz uma revisão generalizada das componenes da procura global. Esas revisões reflecem lar ga men e a pre va lên cia de condições de financiameno mais resriivas que o aneriormene previso, assim como o impaco da revisão em baixa do rendimeno disponível real no conexo de um crescimeno mais fraco do emprego e dos salários reais. As acuais projecções incorporam uma revisão em baixa do saldo conjuno da balança correne e de ca pi al em per cen a gem do PIB, de -3.3 p.p. e -4.7 p.p. em 2008 e 2009, re flec in do es sen ci al men e uma re vi são em ba i xa do sal do da ba lan ça de bens e ser vi ços e da ba lan ça de ren di men os. A re vi são do sal do da ba lan ça de bens e ser vi ços re flec e uma re vi são do vo lu me das ex por a ções no con jun o de 2008 e 2009 mais acen ua da que a pro jec a da para as im por a ções, as sim como a re vi são em ala do pre ço do pe ró leo e a con se quen e de e rio ra ção dos er mos de ro ca. Por seu ur no, a re vi são do sal do da ba lan ça de rendimenos raduz a revisão em ala dos cusos de financiameno da dívida exerna. Fi nal men e, a pro jec ção para a axa de in fla ção foi re vis a em ala cer ca de 0.5 p.p. em 2008 e Esa revisão raduz um crescimeno superior ao esperado do preço dos bens energéicos e das maé - rias-primas alimenares, que mais do que compensa o impaco de senido conrário da descida de um pon o per cen u al na axa nor mal do IVA com efeios a parir de Julho de HIPÓTESES DE ENQUADRAMENTO As acuais projecções, elaboradas com base em informação disponível aé ao final de Junho, basei - am-se num con jun o de pres su pos os éc ni cos re la i vos às a xas de juro, a xas de câm bio e pre ços de maérias-primas nos mercados inernacionais, bem como em hipóeses relaivas à evolução do indi - cador de procura exerna dirigida à economia poruguesa. A evolução dese úlimo resula da acuali - za ção das pro jec ções para as eco no mias da área do euro, ela bo ra das no âm bi o do exer cí cio de pro jec ção do Eu ro sis e ma de Junho de 2008, que êm sub ja cen e um con jun o co mum de pro jec ções Boleim Económico Ban co de Por u gal 13

11 Verão 2008 Texos de Políica e Siuação Económica relaivas às economias não perencenes à área do euro. Adicionalmene, foram ambém considera - das na projecção hipóeses relaivas a ouros facores específicos à economia poruguesa, nomeada - mene à evolução dos agregados de finanças públicas, dos preços adminisrados e a incorporação da redução anunciada da axa normal do IVA de 21 para 20 por ceno, com efeios a parir de Julho de Em ermos gerais, o enquadrameno definido por ese conjuno de hipóeses écnicas apresena-se significaivamene mais desfavorável do que o implício no Boleim do Inverno de 2007, raduzindo-se numa revisão de magniude significaiva (Gráfico 2.1.1). De faco, observam-se re vi sões em ala das a xas de juro de cur o e de lon go pra zo, bem como do pre ço em eu ros das ma é rias -pr imas, em par i - cu lar do pe ró leo, en quan o as ac u a is hi pó e ses con em plam uma axa de câm bio do euro mais apre - ci a da, quer face ao dó lar, quer em er mos no mi nais efec i vos. As hi pó e ses re la i vas à procura exerna dirigida à economia poruguesa ambém se apresenam mais desfavoráveis Taxas de juro e axas de câmbio As hi pó e ses re la i vas às a xas de juro de cur o pra zo, me di das pela axa EURIBOR a rês me ses, ba - seiam-se nas expecaivas dos mercados financeiros 3. De acor do com esa in for ma ção, a axa de juro de curo prazo deverá aumenar gradualmene aé ao primeiro rimesre de 2009, apresenando pos - eriormene uma rajecória de ligeira redução aé ao final do horizone de projecção. Em ermos mé - dios anu a is, ese per fil im pli ca um au men o des a axa de 60 pon os base (p.b) em 2008, para 4.9 por cen o e de 20 p.b. em 2009, para 5.1 por cen o (Grá fi co 2.1.2). É de re fe rir que es as hi pó e ses re flec - em, por um lado, as ex pec a i vas de au men o das a xas de juro de re fe rên cia do BCE por par e dos paricipanes nos mercados financeiros, e por ouro, a manuenção de um prémio de risco significaivo no mercado moneário no horizone de projecção, no conexo da urbulência dos mercados financei - ros ini ci a da no Ve rão de 2007 (Grá fi co 2.1.3) 4. As hipóeses quano à evolução da axa de juro de longo prazo, baseadas nas axas de rendibilidade nominais das obrigações de dívida pública a dez anos, implicam um perfil ascendene no horizone de pro jec ção, de 4.4 por cen o em 2007 para 4.8 e 5.2 por cen o em 2008 e 2009, respecivamene. No que diz respeio às axas de câmbio, a hipóese écnica considerada implica que esas se mane - nham inal e ra das no ho ri zon e de pro jec ção nos ní veis re gis a dos no fi nal de Junho, o que se ra duz numa apre cia ção no mi nal efec i va do euro de 6.6 por cen o em 2008 e 0.5 em 2009 (3.9 por cen o em 2007). Relaivamene ao dólar, esa hipóese implica uma apreciação mais significaiva do euro, de 12.5 e 0.7 por cen o em 2008 e 2009, respecivamene (9.1 por ceno em 2007). (3) No acual Boleim Económico, as hipóeses para as axas de juro de curo prazo foram calculadas com base nos fuuros da EURIBOR a 3 meses aé ao final do horizone de projecção. Aneriormene, esas hipóeses correspondiam a axas de juro forward da axa a 3 me ses de ri va das a par ir de uma cur va de rendimenos esimada (usando o méodo de Nelson-Siegel-Svensson) com base em a xas spo da Eu ri bor e swaps de a xas de juro. A re vi são apresenada para a axa de juro de curo prazo reflece assim não apenas a acualização das hipóeses, mas ambém o impaco desa aleração meodológica, que é no enano reduzido (4) Para mais pormenores sobre a evolução do prémio de risco do mercado moneário nese conexo, veja-se a Caixa 2.1 O pré mio de ris co no mer ca do moneário durane o período de urbulência nos mercados financeiros: risco de crédio ou de liquidez?, do Relaório de Esabilidade Financeira de Ban co de Por u gal Bo le im Eco nó mi co

12 Texos de Políica e Siuação Económica Verão 2008 Gráfico REVISÃO DAS HIPÓTESES DE ENQUADRAMENTO FACE AO BOLETIM ECONÓMICO DO INVERNO DE Taxa de juro de Curo Prazo 10.0 Procura Exerna dirigida a Porugal Nível, em percenagem Taxa de variação, em percenagem Preço do Peróleo em dólares Preço do Peróleo em euros Nível Nível Preço de Maérias Primas não Energéicas em dólares 1.60 Taxa de Câmbio do dólar face ao euro Taxa de variação, em percenagem Nível BE Ve rão 08 BE Inver no 07 Fones: BCE, Blo om berg, Re u ers e cál cu los do Ban co de Por u gal. Boleim Económico Ban co de Por u gal 15

13 Verão 2008 Texos de Políica e Siuação Económica Gráfico Gráfico TAXAS DE JURO NO MERCADO MONETÁRIO DA ÁREA DO EURO DIFERENCIAL OBSERVADO E ESPERADO ENTRE EURIBOR E OS SWAPS DA EONIA NO PRAZO DE 3 MESES (a) Diferencial (esc. dir.)(a) Taxa de juro de curo prazo Eurepo Euribor - swaps Eonia 3 meses BE Verão 08 BE Inverno 07 Em percenagem Em ponos base Em ponos base (p)2009(p) 0 0 Jan- 07 Mai- 07 Se- 07 Jan- 08 Mai- 08 Se- 08 Jan- 09 Mai- 09 Se- 09 Fones: Blo om berg, Re u ers e cál cu los do Ban co de Por u gal. Noa: (a) Di fe ren cial en re as a xas de juro a 3 me ses de ope ra ções não co la e ra li za das (Eu ri bor) e de ope ra ções co la e ra li za das (Eurepo). Fones: Blo om berg, Re u ers e cál cu los do Ban co de Por u gal. Noa: (a) Di fe ren cial es pe ra do me di do pela di fe ren ça en re a Eu ri bor a 3 me ses im plí ci a nos fu u ros e a EONIA mé dia es pe ra da a 3 me ses (cal cu la da a par ir do EONIA swap in - dex) a co me çar na daa de vencimeno do fuuro Preços inernacionais De acordo com a informação implícia nos mercados de fuuros, o preço do peróleo deverá siuar-se em er mos mé dios anu a is pró xi mo de 123 dó la res por bar ril em 2008, o que re pre sen a um au men o mui o si gni fi ca i vo face ao va lor mé dio de 73 dó la res por bar ril re gis a do em Para 2009, as hi pó - eses baseadas em informação dos fuuros aponam para a coninuação da subida do preço desa maéria-prima para cerca de 138 dólares por barril. É de referir que as acuais hipóeses implicam um crescimeno acumulado do preço do peróleo em dólares em ermos médios anuais enre 2004 e 2009 de cer ca de 250 por cen o, um va lor pró xi mo dos re gis a dos na pri mei ra e se gun da crises do pe ró leo, que i ve ram lu gar, res pec i va men e, en re 1973 e 1974 e en re 1979 e Noe-se, no en an o, que os facores esruurais subjacenes às duas crises do pe ró leo e à acual ra jec ó ria de au men o as su - mem um carácer diferenciado, uma vez que o comporameno da procura assume acualmene um pa pel mais pre pon de ran e do que no passado. Em ermos reais, o preço desa maéria-prima enconra-se em níveis próximos dos verificados na segunda crise do peróleo (Gráfico 2.2.1). As hipóeses relaivas ao preço do peróleo em euros, a variável relevane no conexo da economia poruguesa, implicam ambém um aumeno no horizone de projecção do preço desa maéria-prima, em bo ra mais mo de ra do, para 79 e 89 eu ros por bar ril, res pec i va men e em 2008 e 2009 (53 eu ros por bar ril em 2007), re flec in do o im pac o da apre cia ção coninuada do euro face ao dólar no mesmo período. No que se refere ao preço em dólares das maérias-primas não energéicas, as hipóeses assumidas aponam igualmene para a coninuação de um rimo de crescimeno muio significaivo. Em paricular, no caso dos bens ali men a res, ese de ve rá si uar-se em 44 por cen o em 2008 e 6.1 por cen o em No caso da com po nen e não ali men ar, esa de ve rá apre sen ar a xas de cres ci men o de 13.8 por cen o em 2008 e 6.2 por cen o em Quan do ava li a das em eu ros, es as a xas apre sen am va - lo res mais re du zi dos em 2008 e 2009, no mea da men e de 28.3 e 5.3 por cen o no caso dos bens ali - men a res e de 0.9 e 5.4 por ceno no caso das resanes maérias-primas não energéicas. 16 Ban co de Por u gal Bo le im Eco nó mi co

14 Texos de Políica e Siuação Económica Verão 2008 Gráfico PREÇO SPOT DO PETRÓLEO BRENT 300 Valor nominal em moeda nacional Valor real para Porugal 250 Índice 2000= Fones: FMI (IFS) e cál cu los do Ban co de Por u gal. No as: As zo nas a som bre a do as si na lam as cri ses do pe ró leo de 1973 e O pre ço do pe ró leo em er mos reais foi cal cu la do com base no de fla or do con su mo pri va do para Por u gal. As li nhas de ra ce ja do re flec em as hi pó e ses subjacenes à acual projecção. De acor do com as pro jec ções do Eu ro sis e ma de Junho de 2008, di vul ga das no Boleim Mensal do Banco Cenral Europeu (BCE), o IHPC na área do euro de ve rá ace le rar de 2.1 por cen o em 2007 para um va lor no in er va lo en re 3.2 e 3.6 por cen o em 2008, re flec in do a evo lu ção dos pre ços das ma é - rias-primas, em paricular do peróleo e dos bens alimenares, bem como um maior crescimeno dos salários. Em 2009, em resulado da moderação desas pressões exernas e inernas, a inflação deve - rá re du zir-se para valores no inervalo enre 1.8 e 3.0 por ceno Acividade económica no exerior e procura exerna As hipóeses relaivas à evolução da procura exerna dirigida a Porugal baseiam-se na acualização das projecções para as economias da área do euro, elaboradas pelos respecivos bancos cenrais nacio nais no âm bi o do exer cí cio de pro jec ção do Eu ro sis e ma de Junho de Ese exer cí cio em por base um conjuno de projecções comuns relaivamene à evolução das economias não perencenes à área do euro. A con sis ên cia dos flu xos de co mér cio de bens e ser vi ços en re os países da área do euro é poseriormene garanida no conexo desas projecções. A acualização realizada eve em con a a in for ma ção dis po ní vel no final de Junho e recorreu aos modelos habiualmene uilizados no conexo do Eurosisema. O cres ci men o eco nó mi co fora da área do euro de ve rá re gis ar um abran da men o para 4.0 por cen o em 2008, esabilizando no ano seguine. Esa evolução reflece em paricular o abrandameno da eco - no mia dos Esa dos Uni dos em 2008 e os seus re fle xos nas res an es eco no mias de sen vol vi das, num conexo de coninuada urbulência nos mercados financeiros. Em linha com ese perfil de evolução, o crescimeno dos mercados exernos de exporação da área do euro deverá apresenar igualmene um abran da men o em 2008, para 5.6 por ceno, aumenando ligeiramene em 2009 para 5.8 por ceno. No que diz res pe i o ao cres ci men o eco nó mi co na área do euro, de acor do com as pro jec ções do Eu - rosisema publicadas no Boleim Mensal do BCE de Junho de 2008, ese de ve rá apre sen ar uma re - du ção no ho ri zon e de pro jec ção, de 2.7 por cen o em 2007, para um va lor no in er va lo en re 1.5 e 2.1 por cen o em 2008 e en re 1.0 e 2.0 por cen o em Esas pro jec ções re flec em uma de sa ce le ra - Boleim Económico Ban co de Por u gal 17

15 Verão 2008 Texos de Políica e Siuação Económica ção das exporações, condicionadas pelo perfil da procura exerna acima referido, bem como um me - nor dinamismo da procura inerna. Em paricular, o crescimeno do invesimeno deverá reduzir-se, reflecindo condições de financiameno mais desfavoráveis e menores lucros por pare das empresas. O consumo privado deverá reflecir a evolução do rendimeno disponível real, condicionado em pare pela evolução desfavorável da inflação num conexo de aceleração dos preços das maérias-primas. Ese enquadrameno exerno para a economia poruguesa deverá raduzir-se numa desaceleração do in di ca dor de pro cu ra ex er na de 5.1 por cen o em 2007 para 4.0 por cen o em 2008 e 3.7 por cen o em Vale a pena referir que ese indicador não reflecirá oalmene o impaco das alerações re - cenes ocorridas na esruura do comércio poruguês, nomeadamene o elevado crescimeno das expor a ções por u gue sas para al guns países não per en cen es à área do euro Hipóeses específicas para Porugal As acuais projecções incluem ambém um conjuno de hipóeses específicas à economia porugue - sa, sendo de referir em paricular as relaivas à evolução dos agregados de finanças públicas e dos preços adminisrados 6. No que res pe i a às hi pó e ses so bre as va riá veis de fi nan ças pú bli cas é de sa lien ar que, al como é re - gra no âmbio do exercício de projecção do Eurosisema, apenas foram consideradas as medidas de políica orçamenal já aprovadas em ermos legais ou especificadas com dealhe suficiene e com ele - vada probabilidade de aprovação legislaiva. Quano ao consumo público, é de referir que os desen - volvimenos dos próximos anos esarão crucialmene dependenes dos efeios da reforma da adminisração pública, que, no essencial, engloba medidas já legalmene apro va das, mas com um impaco muio incero. Nese conexo, assume-se uma ligeira diminuição do consumo público em er - mos reais em 2008, se gui da de uma vir u al es a bi li za ção em 2009 e Esa evo lu ção re flec e a hi - póese de uma diminuição do número de rabalhadores das adminisrações públicas, em linha com o cum pri men o da re gra de ad mis são de ape nas um fun ci o ná rio por cada dois que deixem o ser vi ço. De noar que se admie que esa regra se verificará com um perímero das adminisrações públicas inale - rado, não esando influenciada por alerações do universo, como por exemplo as decorrenes da cria - ção de no vos hospiais-empresa 7. Adicionalmene, as su mi ram-se aumenos pouco expressivos do consumo inermédio e da despesa em convenções e farmácias, definidos em ermos reais. Em relação ao volume do invesimeno público (excluindo as receias provenienes da venda de parimónio), assume-se uma variação esabilizada em orno de zero, à semelhança do verificado em No que respeia à ribuação indireca, a acual projecção considera a diminuição da axa normal do IVA de 21 para 20 por cen o a par ir de 1 de Julho de Adi cio nal men e, ad mi e a ma nu en ção do Imposo sobre os Produos Perolíferos aé ao final do horizone de projecção e o aumeno da ribuação so bre o a ba co em 2008 e É de no ar que as ac u a is pro jec ções são ain da con di ci o na das pela re for ma da ribuação auomóvel inroduzida em meados de (5) Em paricular, as exporações de bens para os Países de Língua Oficial Poruguesa (PALOP), que apresenaram em 2007 um crescimeno de cerca de 35 por ceno em ermos nominais, represenaram nese ano cerca de 5.5 por ceno do oal das exporações de bens, o que compara com um peso de 3.5 por ceno em 2005 e de 2.5 por ceno em No enano, devido a limiações de informação esaísica, não foi possível fazer reflecir no indicador de procura exerna o crescimeno significaivo das imporações de alguns deses mercados, designadamene Angola. (6) Para mas pormenores sobre eses preços, veja-se a noa meodológica do BCE sobre ese ema disponível em hp:// (7) Para mais informações sobre o impaco dos hospiais-empresa nas finanças públicas, veja-se a Caixa 6.1 Os hospiais-empresa e a des pe sa pú bli ca, Banco de Porugal, Relaório Anual Ban co de Por u gal Bo le im Eco nó mi co

16 Texos de Políica e Siuação Económica Verão 2008 No que con cer ne aos pre ços adminisrados, a acual pro jec ção con si de ra em ge ral que es es de ve rão apre sen ar a xas de cres ci men o em li nha com o au men o mé dio re gis a do nos úl i mos anos. É no en - ano de salienar que as hipóeses relaivas ao preço do gás se enconram condicionadas pelas ale - ra ções quan o à re gu la ção do pre ço do gás na u ral, com efe i os a par ir de Julho de A acual projecção inclui ambém um aumeno do preço dos ranspores rodoviários de pas sa ge i ros de 5.8 por cen o em Julho de Finalmene, assume-se que as ransferências direcas da União Europeia em percenagem do PIB deverão permanecer relaivamene esáveis no horizone de previsão. Em 2008, esas ransferências serão muio influenciadas pela sobreposição de projecos ainda financiados no âmbio do erceiro Qua dro Co mu ni á rio de Apoio com pro jec os já abrangidos pelo Quadro de Referência Esraégico Nacional. 3. OFERTA A acual pro jec ção apon a para um abran da men o da eco no mia de 1.9 por cen o em 2007 para 1.2 por cen o em 2008, pro jec an do-se um cres ci men o da aci vi da de de 1.3 por cen o em 2009 (Grá fi co 3.1). O rimo de crescimeno da acividade económica no horizone de projecção resula, por um lado, do abrandameno da acividade no secor privado e, por ouro, da manuenção de um crescimeno viru - almene nulo da acividade no secor público no horizone de projecção 10, num con ex o em que se afi - gura essencial que a políica orçamenal promova um quadro de esabilidade conducene ao crescimeno susenado da economia. Gráfico 3.1 EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE ECONÓMICA Taxa de variação homóloga Indicador coincidene mensal da acividade PIB - Conas Nacionais Trimesrais PIB - axa de variação anual 4.0 Em percenagem (p) Fones: INE e Ban co de Por u gal. (8) A parir de Julho de 2008 passam a vigorar as arifas para o preço do gás naural aprovadas pela Enidade Reguladora dos Serviços Energéicos (ERSE), abrangendo o período de um ano. Para mais informações sobre a aleração dos arifários do gás naural, veja-se o comunicado da ERSE relaivo a esa quesão. (9) Noe-se que foi igualmene considerada a hipóese de que os preços dos íulos de ranspores combinados se irão maner inalerados aé ao final de (10) O produo do secor público corresponde às despesas realizadas pelas Adminisrações Públicas em facores primários desinados à provisão dos bens e serviços públicos, em paricular as despesas com pessoal e o consumo de capial fixo. O produo do secor privado é obido como a diferença enre o produo oal e o produo do secor público, incluindo por isso as despesas de consumo inermédio das Adminisrações Públicas em bens e serviços produzidos pelo secor privado. Boleim Económico Ban co de Por u gal 19

17 Verão 2008 Texos de Políica e Siuação Económica Ao nível secorial, com base na informação disponível para 2007, esima-se que a acividade na in - dúsria ransformadora enha regisado um crescimeno de 3.5 por ceno, que erá esado associado ao dinamismo do invesimeno e das exporações de mercadorias. Em 2008 e 2009, a acividade nes - e secor deverá ser condicionada pelo abrandameno esperado das exporações de bens, reflecindo a evolução esperada da procura exerna dirigida às empresas poruguesas, e pela desaceleração projecada para a procura inerna, nomeadamene no que diz respeio à FBCF das empresas, num conexo de maior incereza e de aumeno do grau de resriividade das condições de financiameno. O secor da consrução deverá er apresenado um crescimeno virualmene nulo em 2007, após as quedas sucessivas regisadas nos úlimos anos. Em 2008, ese secor deverá volar a apresenar um fraco dinamismo num conexo de abrandameno da FBCF dos diversos secores insiucionais. No fi - nal do horizone de projecção, ese secor deverá volar a regisar axas de crescimeno posiivas, re - flecindo essencialmene alguma recuperação das despesas de invesimeno em habiação por pare das famílias. No que diz respeio ao secor dos serviços, a acividade deverá desacelerar no horizone de projec - ção, após um cres ci men o es i ma do de 2.0 por cen o em A evo lu ção es pe ra da da aci vi da de nese secor reflece a desaceleração projecada das despesas de consumo das famílias e o abranda - meno das exporações de serviços, em paricular de urismo, depois do crescimeno muio fore regis - a do nos úl i mos anos. Re fi ra-se que os ser vi ços pres a dos pelo secor público deverão apresenar um crescimeno virualmene nulo. O crescimeno da acividade em 2007 superou ligeiramene as esimaivas disponíveis para o crescimeno do produo poencial, deerminando um novo esreiameno do hiao do produo. As meodolo - gias disponíveis aponam para que, no horizone de projecção, o hiao do produo se siue em valores pró xi mos de zero (Grá fi cos 3.2 e 3.3) 11 Gráfico 3.2 Gráfico 3.3 PIB E PRODUTO POTENCIAL (a) HIATO DO PRODUTO (a) Taxa de variação homóloga PIB Hodrick-Presco Baxer-King Chrisiano-Fizgerald Hodrick-Presco Baxer-King Chrisiano-Fizgerald Em percenagem Em ponos percenuais (p) (p) Fone: Cál cu los do Ban co de Por u gal. Noa: (a) Para mais de a lhes so bre os mé o dos de cál cu lo do hi a o do pro du o veja-se, Alme i da, V. e R. Fé lix (2006), Cálculo do produo poencial e do hiao do produo para a economia poruguesa, Ban co de Por u gal, Bo le im Eco nó mi co-ou o no. (11) Os resulados obidos diferem ligeiramene de acordo com a meodologia uilizada. Os filros Hodrick-Presco e Baxer-King aponam para uma esabilização do hiao do produo, enquano o filro Chrisiano-Fizgerald apona para um novo esreiameno em 2008 e uma reversão para valores marginalmene posiivos em Ese resulado deriva do faco de, ao conrário dos filros Hodrick-Presco e Baxer-King, o filro Chrisiano-Fizgerald apresenar phase-shif, iso é, um cres ci men o bai xo do PIB en de a re flec ir-se num abran da men o do cres ci men o do pro du o po en ci al com al gum desfasameno. Para mais dealhes veja-se, Almeida, V. e Félix,R.(2006), Cálculo do produo poencial e do hiao do produo para a economia poruguesa, Banco de Porugal, Boleim Económico-Ouono. 20 Ban co de Por u gal Bo le im Eco nó mi co

18 Texos de Políica e Siuação Económica Verão Emprego A evo lu ção da ofer a de ra ba lho ao lon go dos úl i mos anos em sido mar ca da pelo au men o en den ci - al da axa de paricipação, que reflece, enre ouros facores, a crescene paricipação das mulheres no mercado de rabalho, a dinâmica demográfica e a promoção do envelhecimeno acivo aravés de políicas de reenção no emprego dirigidas aos grupos eários mais avan ça dos. No en an o, al guns deses facores já deverão er aingido a sua mauridade, pelo que o impaco na axa de paricipação no horizone de projecção deverá ser negligenciável. Nes e con ex o, a acual pro jec ção ad mi e a es - abilização da axa de paricipação em valores próximos de 74 por ceno, a que corresponde um crescimeno da população aciva no horizone de projecção inferior ao aumeno médio regisado nos úlimos anos. As es i ma i vas mais re cen es apon am para que o em pre go e nha cres ci do em mé dia 0.5 por cen o no período , num conexo em que a acividade erá apresenado um crescimeno moderado. A acual pro jec ção apon a para um cres ci men o do em pre go de 0.7 por cen o em 2008, re flec in do, por um lado, os efeios dinâmicos associados ao perfil de aceleração do emprego regisado ao longo do ano de 2007 e, por ou ro, a in for ma ção mais re cen e di vul ga da no Inqué ri o ao Em pre go re la i va ao primeiro rimesre de A evolução favorável do emprego, num conexo em que a acividade eco - nómica erá regisado um abrandameno significaivo, indicia que os desenvolvimenos mais recenes possam revelar-se de naureza emporária podendo implicar uma reversão desa evolução durane o ano correne 12. Em 2009, pro jec a-se uma re du ção da axa de crescimeno do emprego para 0.4 por ceno, uma evolução mais consenânea com a projecção para o crescimeno da acividade económica. A dinâmica projecada para o emprego raduz essencialmene o perfil da componene privada. Relai - vamene ao emprego das Adminisrações Públicas dever-se-á maner a endência de redução líquida do nú me ro de efec i vos re gis a da nos úl i mos anos, na me di da em que se ad mi e a ma nu en ção da re - gra de ad mis são de ape nas um fun ci o ná rio por cada dois que deixem o ser vi ço (ver Secção 2 Hipóeses de enquadrameno ). A pro du i vi da de apa ren e do ra ba lho erá ace le ra do para cer ca de 1.7 por cen o em 2007, após o fra - co crescimeno regisado em 2006 (0.5 por ceno), reflecindo a recuperação da acividade económica num conexo de abrandameno do emprego. A informação disponível para o primeiro rimesre de 2008, que apona para um fore crescimeno do emprego num quadro caracerizado pelo abranda - meno pronunciado da acividade, implica uma redução da produividade aparene do rabalho. A acual pro jec ção in clui uma re ver são des e pa drão ao lon go do ano, que, no en an o, não impede um abrandameno do produo por rabalhador em 2008, para 0.6 por ceno, reflecindo o habiual desfasa - meno enre a evolução do emprego e da produividade. Para 2009 projeca-se uma aceleração da pro du i vi da de apa ren e do ra ba lho, para 1.0 por ceno, valor próximo da média dos úlimos anos, no conexo de uma evolução mais consenânea do emprego com a acividade económica. (12) De acordo com a informação divulgada no Inquério ao Emprego relaivo ao primeiro rimesre de 2008, o crescimeno do emprego reflece um aumeno em ermos homólogos de 11 por ceno dos rabalhadores conraados a ermo, uma vez que o número de rabalhadores conraados sem ermo apresena uma queda de 0.8 por ceno no mesmo período. Por sua vez, o número de rabalhadores por cona própria erá apresenado um crescimeno homólogo de cerca de 2.9 por ceno. Boleim Económico Ban co de Por u gal 21

19 Verão 2008 Texos de Políica e Siuação Económica 3.2. Facores de crescimeno económico A análise da dinâmica dos facores de crescimeno subjacene às acuais projecções pode ser realiza - da no conexo de um exercício de conabilidade do crescimeno. Nese quadro, o crescimeno da aci - vidade económica é decomposo nos conribuos relaivos à acumulação dos facores rabalho e capial e na variação da produividade oal dos facores. Esa meodologia apresena várias limiações, nomeadamene o faco de a produividade oal dos facores corresponder a uma rubrica residual da decomposição e como al reflecir não apenas a maior eficiência na uilização dos resanes facores produivos, mas ambém odas as variáveis não expliciamene incluídas no exercício de conabilidade de crescimeno, como por exemplo a qualidade dos facores produivos, em paricular do capial humano, as alerações no enquadrameno insiucio - nal da economia ou o grau de uilização da capacidade produiva. Em paricular, ese úlimo facor deverá er exercido um papel relevane no conribuo muio significaivo da produividade oal dos fac o res para o cres ci men o do PIB em 2007 (1.3 p.p.), dado que o in di ca dor de ui li za ção de ca pa ci - dade na indúsria ransformadora divulgado pela Comissão Europeia apresenou o crescimeno mais elevado dos úlimos anos (Gráfico 3.2.1). Para além dese comporameno pró-cíclico, a produividade oal dos facores esará a reflecir ambém as alerações esruurais em curso, não apenas no sec - or indusrial, no senido de uma maior orienação para produos com maior diferenciação e coneúdo ecnológico, como igualmene no secor dos serviços, que apresena uma crescene inegração no mercado global. O conribuo da produividade oal dos facores para o crescimeno do PIB deverá reduzir-se significai va men e em 2008, para 0.3 p.p. No en an o, pro jec a-se que esa vole a apresenar um conribuo mais significaivo para o crescimeno da acividade em 2009 (0.7 p.p.). (Gráfico 3.2.2). O conribuo do sock de ca pi al para o cres ci men o do PIB de ve rá man er-se pró xi mo do va lor ob ser va do em 2007 (0.4 p.p.), re flec in do a re cu pe ra ção da FBCF em 2007, que no en an o de ve rá apre sen ar nos dois anos seguines um rimo de crescimeno inferior ao regisado nese ano. Gráfico PRODUTIVIDADE TOTAL DOS FACTORES E UTILIZAÇÃO DE CAPACIDADE NA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA 3.0 Produividade Toal dos Facores 5.0 Conribuo para a axa de variação do PIB Nível de uilização da capacidade produiva na indúsria ransformadora (esc. dir.) Saldo de resposas exremas Fones: Co mis são Eu ro peia e cál cu los do Ban co de Por u gal. 22 Ban co de Por u gal Bo le im Eco nó mi co

20 Texos de Políica e Siuação Económica Verão 2008 Gráfico FACTORES DE CRESCIMENTO DO PRODUTO Conribuo para a axa de variação Emprego Capial Produividade oal dos facores PIB (em percenagem) Em ponos percenuais (p) 2009(p) Fone: Cál cu los do Ban co de Por u gal. No que diz res pe i o ao fac or ra ba lho, o seu con ri bu o de ve rá au men ar de 0.1 p.p. em 2007 para va - lores em orno de 0.3 p.p. no período , reflecindo a recuperação moderada do emprego no oal da economia. A comparação do período com a fase subsequene ao anerior episódio recessivo na eco - nomia poruguesa ( ) permie concluir que o menor crescimeno do PIB no período mais re - cene raduz um menor conribuo quer dos facores produivos, quer da produividade oal dos facores. O menor conribuo do facor rabalho reflece, por um lado, um crescimeno mais fraco do emprego no secor privado e, por ouro, a endência recene de redução do número de efecivos no secor público cuja manuenção se assume no horizone de projecção (ver Secção 2.4 Hipóeses Gráfico FACTORES DE CRESCIMENTO DO PRODUTO VS Conribuo para a axa de variação Emprego Capial Produividade Toal dos Facores Em ponos percenuais Fone: Cál cu los do Ban co de Por u gal. Boleim Económico Ban co de Por u gal 23

21 Verão 2008 Texos de Políica e Siuação Económica específicas para Porugal ) (Grá fi co 3.2.3). O con ri bu o do sock de ca pi al am bém re gis ou uma re - dução significaiva no período , em linha com o comporameno mais fraco do invesimeno nes a fase do ci clo, por com pa ra ção com a fase cor res pon den e do ci clo ane rior (ver Secção 4.3 Formação brua de capial fixo ). 4. PROCURA 4.1. Composição da despesa O cres ci men o da aci vi da de eco nó mi ca de 1.9 por cen o em 2007 re sul ou em lar ga me di da do con ri - bu o da pro cu ra in er na e, em par i cu lar, da FBCF, uma vez que o con ri bu o das ex por a ções lí qui das erá sido virualmene nulo. O abrandameno projecado da acividade económica para 1.2 por ceno em 2008 e 1.3 por cen o em 2009 re flec e a re du ção do con ri bu o da pro cu ra in er na para 1.0 p.p. em 2008 e 0.8 p.p. em 2009, acom pa nha do por um abran da men o do con ri bu o das ex por a ções para 1.4 p.p em 2008 e 2009 (Grá fi co 4.1.1). Por seu ur no, em re sul a do da de sa ce le ra ção pro jec a da para as im por a ções, o con ri bu o des a com po nen e para o crescimeno do PIB deverá siuar-se em -1.3 e -0.9 por ceno em 2008 e 2009, respecivamene. O abrandameno significaivo da procura inerna (de um crescimeno de 1.7 por ceno em 2007 para cer ca de 1 por cen o em 2008 e 2009) é um as pec o par i cu lar men e mar can e da acual pro jec ção, que reflece em grande medida o impaco das condições de solvabilidade imposas pelas resrições orçamenais ineremporais dos agenes económicos, nomeadamene das famílias, num conexo de elevada incereza quano à evolução do enquadrameno macroeconómico e de aumeno progressivo do grau de resriividade das condições de financiameno. Adicionalmene, assume-se a manuenção de um conribuo virualmene nulo do consumo e invesimeno públicos para o crescimeno da acividade económica. No que diz respeio ao comércio exerno, espera-se que o abrandameno das exporações, em linha com a evolução da procura exerna dirigida à economia poruguesa, seja inferior ao das imporações, o qual reflece a desaceleração da procura global ponderada pelos coneúdos im - Gráfico DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO DO PIB Conribuo para a axa de variação Consumo e invesimeno públicos Imporações Exporações Invesimeno privado Consumo privado PIB (em percenagem) Em ponos percenuais (p) 2009(p) Fone: Cál cu los do Ban co de Por u gal. 24 Ban co de Por u gal Bo le im Eco nó mi co

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