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2 VERSO DA CAPA EM PORTUGUÊS A Série Água Brasil do Banco Mundial apresenta, até o momento, os seguintes documentos: 1. Estratégias de Gerenciamento de Recursos Hídricos no Brasil: Áreas de Cooperação com o Banco Mundial - Autor: Francisco José Lobato da Costa 2. Sistemas de Suporte à Decisão no Brasil: a Outorga de Direitos de Uso da Água - Autores: Alexandre M. Baltar, Luiz Gabriel T. Azevedo, Manuel Rêgo e Rubem La Laina Porto 3. Recursos Hídricos e Saneamento na Região Metropolitana de São Paulo: um Desafio do Tamanho da Cidade - Autora: Monica Porto 4. Água, Redução de Pobreza e Desenvolvimento Sustentável - Autores: Abel Mejia, Luiz Gabriel T. Azevedo, Martin P. Gambrill, Alexandre M. Baltar e Thelma Triche

3 Abel Mejia Luiz Gabriel T. Azevedo Martin P. Gambrill Alexandre M. Baltar Thelma Triche Brasília, DF Junho, 2003

4 Banco Mundial - Brasília, 2003 As opiniões, interpretações e conclusões aqui apresentadas são dos autores e não devem ser atribuídas, de modo algum, ao Banco Mundial, às suas instituições afiliadas, ao seu Conselho Diretor, ou aos países por eles representados. O Banco Mundial não garante a precisão da informação incluída nesta publicação e não aceita responsabilidade alguma por qualquer conseqüência de seu uso. É permitida a reprodução total ou parcial do texto deste documento, desde que citada a fonte. Banco Mundial Água, Redução de Pobreza e Desenvolvimento Sustentável - 1ª edição - Brasília p. ISBN: I - Autores: Azevedo, Luiz Gabriel T.; Baltar, Alexandre M.; Gambrill, Martin P.; Mejia, Abel; Triche, Thelma. Coordenação da Série Água Brasil Luiz Gabriel T. Azevedo Abel Mejia Projeto Gráfico e Impressão Estação Gráfica Criação de Identidade Visual Marcos Rebouças TDA Desenho & Arte Fotos da Capa Eraldo Perez Banco Mundial SCN Quadra 2 Lote A Ed. Corporate Financial Center, cj. 303/ Brasília - DF Fone: (61) Comentários e sugestões, favor enviar para: lazevedo@worldbank.org e/ou amejia1@worldbank.org

5 Agradecimentos Os autores gostariam de agradecer a equipe do Banco Mundial envolvida na preparação desta publicação. Em especial, agradecemos à equipe de recursos hídricos e saneamento a seguir, pelo empenho demonstrado nos últimos meses para a consolidação da experiência adquirida pelo Banco Mundial nos últimos anos no Setor Água, viabilizando a elaboração deste documento: Alexandre Baltar, Martin Gambrill, Luis Gabriel Azevedo, Abel Mejia, Carlos Velez e Franz Drees. Agradecemos, também, a Sra. Thelma Triche pela preparação inicial do documento de saneamento, ao Sr. Marcos Thadeu e a Sra. Karin Kemper pelas revisões críticas das seções de saneamento e gerenciamento de recursos hídricos deste documento, respectivamente, e a Sra. Leila Ollaik, pela sua dedicação em organizar todo o material para que este pudesse ser publicado. Finalmente, agradecemos ao Sr. Marcos Rebouças e à equipe da TDA Desenho & Arte pelo trabalho de qualidade no design gráfico desta Série; e ainda, ao Sr. Nilo de França Ferreira da Estação Gráfica pela cuidadosa editoração gráfica. v

6 Água, Redução de Pobreza e Desenvolvimento Sustentável Banco Mundial Vice-Presidente, Região da América Latina e Caribe David de Ferranti Diretor para o Brasil Vinod Thomas Diretor, Desenvolvimento Ambiental e Socialmente Sustentável John Redwood Diretor, Finanças, Desenvolvimento do Setor Privado e Infraestrutura Danny Leipziger Coordenadores Setoriais Luiz Gabriel T. Azevedo e Abel Mejia Equipe de Recursos Hídricos e Saneamento Abel Mejia, Alexandre Baltar, Alvaro Soler, Carlos Vélez, Franz Drees, José Simas, Juliana Garrido, Karin Kemper, Lilian Pena, Luiz Gabriel T. Azevedo, Manuel Rêgo, Maria Angelica Sotomayor, Martin Gambrill, Michael Carroll, Musa Asad, Paula Freitas, Paula Pini. vi

7 Apresentação Série Água Brasil O Brasil concentra uma das maiores reservas de água doce do mundo que, aliada à sua biodiversidade e à beleza dos seus rios e lagos, representa um importante patrimônio natural do País. Todavia, os problemas relacionados à distribuição espacial e temporal da água têm representado enormes desafios para milhares de brasileiros. Neste contexto, o Banco Mundial se insere como um agente de desenvolvimento, disponibilizando assistência técnica, experiências internacionais e apoio financeiro para a elaboração e a implementação de programas sociais de impacto, visando a melhoria das condições de vida daqueles que são mais afetados por esses problemas. Durante a última década, problemas de escassez e poluição da água têm exigido dos governos e da sociedade em geral uma maior atenção para o assunto. Expressivos avanços foram alcançados ao longo dos últimos 40 anos, quando o Brasil ampliou seus sistemas de abastecimento de água para servir uma população adicional de 100 milhões de habitantes, enquanto mais de 50 milhões de brasileiros passaram a ter acesso a serviços de esgotamento sanitário. Nos últimos sete anos, houve uma ampliação de cerca de 34% nas áreas irrigadas, com conseqüentes benefícios na produção de alimentos, geração de empregos e renda. O desenvolvimento hidroelétrico permitiu uma evolução do acesso à energia elétrica de 500 KWh para mais de KWh per capita, em 30 anos. Entretanto, ainda existem imensos desafios a enfrentar em um País onde o acesso à água ainda é muito desigual, impondo enormes restrições à população mais pobre. Apenas na região Nordeste do País, mais de um terço da população não tem acesso confiável ao abastecimento de água potável. A poluição de rios e outros mananciais em regiões metropolitanas continua se alastrando. O País tem enfrentado terríveis perdas com enchentes, sobretudo em áreas urbanas de risco, que são densamente povoadas por famílias de baixa renda e onde, normalmente, os serviços de saneamento básico são precários ou inexistentes. Há uma necessidade premente de dar continuidade ao processo, já iniciado, de desenvolvimento e melhor gerenciamento dos recursos hídricos para atender demandas sociais e econômicas. Nesse sentido, é essencial estender o abastecimento de água e o esgotamento sanitário para quem não tem acesso confiável e de qualidade a estes serviços. O Banco Mundial, atuando nos setores de recursos hídricos e saneamento, tem apoiado o Brasil no esforço de elevar o nível de atenção para os temas ligados a agenda d água, de modo a torná-la parte efetiva de um processo integrado de construção de um País mais justo, competitivo e sustentável. vii

8 Água, Redução de Pobreza e Desenvolvimento Sustentável O Brasil passa por um importante momento de transição, no qual se observa um grande comprometimento das instituições públicas e privadas e da sociedade em geral com reformas estruturais necessárias ao objetivo maior de redução da pobreza e das desigualdades sociais. A conjuntura atual impõe enormes desafios e oportunidades inéditas. O governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabeleceu como prioridades a luta contra a fome, a melhoria da qualidade de vida e o resgate da cidadania e da auto-estima daqueles que estão à margem do processo de crescimento desta enorme nação. Neste contexto, o acesso justo e eqüitativo à água para o abastecimento humano e como insumo ao processo de desenvolvimento é condição essencial para a consecução do objetivos de construção de uma sociedade mais justa. A Série Água Brasil é fruto do trabalho conjunto do Banco Mundial e seus parceiros nacionais, realizado ao longo dos últimos anos. Nela, são levantadas e discutidas questões centrais para a solução de alguns dos principais problemas da agenda d água no Brasil. Nossa intenção é abordar questões relevantes, promover reflexões, propor alternativas e caminhos que poderão ser trilhados na busca de solução para os grandes desafios que se apresentam. Esperamos que a Série Água Brasil se transforme em um veículo de profícuo e contínuo debate, e que este possa contribuir para consecução de nossos objetivos comuns de redução da pobreza, inclusão social, preservação do patrimônio natural e crescimento econômico sustentável. Vinod Thomas Diretor do Banco Mundial para o Brasil Apresentação viii

9 Sumário Agradecimentos Apresentação Série Água Brasil Prefácio 1. Introdução 2. Desempenho recente dos setores Contexto Gerenciamento dos recursos hídricos Abastecimento de água, esgotamento sanitário e controle da poluição das águas v vii Criar um sólido marco jurídico e institucional para o gerenciamento dos recursos hídricos de modo a incentivar a redução da pobreza, e a promover o uso racional da água e o crescimento econômico sustentável Contexto Opções 4. Definir os marcos institucional, jurídico e regulatório de modo a tornar o setor de saneamento mais moderno e efetivo Contexto Opções Utilizar mecanismos flexíveis e adequados que visem a uma gestão mais eficiente da poluição das águas em áreas urbanas Contexto Opções ix

10 Água, Redução de Pobreza e Desenvolvimento Sustentável 6. Implantar uma política coerente que favoreça a eqüidade de acesso aos serviços de saneamento como forma de reduzir a pobreza e promover o desenvolvimento econômico em regiões mais pobres Contexto Opções 7. Ampliar o fornecimento e a expansão de serviços financeiramente acessíveis e de boa qualidade aumentando, para tanto, a eficiência das companhias de saneamento Contexto Opções Identificar as prioridades de investimento em infra-estruturas hídricas e melhorar o gerenciamento das já existentes, como pré-requisitos para novos investimentos Contexto Opções Referências 41 Sumário x

11 Prefácio Écom muito orgulho que o Banco Mundial apresenta o quarto volume da Série Água Brasil. Os três primeiros volumes desta Série foram lançados em Abril de 2003, e abordaram estratégias de gerenciamento de recursos hídricos, a outorga de direitos de uso da água, e a questão do saneamento e dos recursos hídricos na região metropolitana de São Paulo. Estas publicações tiveram ampla demanda de todos os setores ligados à Agenda d Água no Brasil, nos indicando que seu conteúdo é de utilidade para diversas audiências. Este quarto volume consolida o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos dezoito meses pela equipe de recursos hídricos e saneamento do Banco Mundial, discutindo alguns dos enormes desafios presentes na agenda do setor água, à luz das experiências passadas e das lições aprendidas na história recente deste setor no contexto brasileiro. O documento apresenta reflexões sobre o que foi realizado e sobre possíveis caminhos a percorrer, buscando agregar sugestões e subsídios ao debate sobre o setor água no país, assim como contribuir para o aprimoramento da parceria do Banco Mundial com o Brasil nessas áreas. Este exercício foi considerado como uma modesta contribuição para as novas administrações federal e estaduais que foram instituídas em Janeiro de Esta publicação não tenta abordar todas as áreas e problemas do setor água, mas procura enfatizar questões fundamentais e prioritárias para consolidação de uma agenda mais efetiva e eficaz para atender à realidade brasileira. Aqui são destacados os aspectos institucional, jurídico e regulatório para o gerenciamento de recursos hídricos e prestação de serviços de saneamento. Aspectos relacionados à eficiência na prestação de serviços de saneamento e à provisão destes serviços às populações mais carentes são também discutidos. Destaca-se igualmente, a questão da melhor utilização da infra-estrutura hídrica existente no País e a importância do adequado planejamento integrado para a operação, manutenção e gerenciamento desta infra-estrutura e dos novos empreendimentos hídricos almejados. Estas reflexões sobre a agenda d água são motivadas por uma visão de um Brasil mais justo, competitivo e sustentável. Temos a convicção que o governo brasileiro, nos seus três níveis, e seus cidadãos também compartilham desta visão. O Banco Mundial continuará a apoiar o País neste esforço de transformar esta visão em realidade. É para nós, um grande privilégio fazer parte deste desafio. Abel Mejia Gerente Setorial de Saneamento para a América Latina e Caribe Departamento de Finanças, Desenvolvimento do Setor Privado e Infra-estrutura Banco Mundial Luiz Gabriel T. Azevedo Coordenador de Operações Setoriais para o Brasil Departamento de Desenvolvimento Ambiental e Social Sustentáveis Banco Mundial 1

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13 1 Introdução Aágua constitui um dos elementos primordiais da estratégia brasileira de promover o crescimento sustentável e lograr maior eqüidade e inclusão social. Nos últimos 50 anos, o progresso do país esteve estreitamente vinculado ao desenvolvimento de seus recursos hídricos. Durante esse mesmo período, porém, surgiram também novos desafios que requerem urgente formulação de políticas para o setor água 1. Os recentes avanços alcançados pelo Brasil no campo do desenvolvimento de recursos hídricos foram significativos. O acesso à energia elétrica, por exemplo, passou de menos de 500 quilowatt/hora (KWh) per capita, em 1970, para mais de KWh per capita, em Esses excelentes resultados foram logrados, em grande medida, mediante o desenvolvimento da hidroeletricidade, responsável atualmente por 81% da capacidade instalada do país (64 gigawatts de um total de 79). No setor de saneamento os resultados são igualmente impressionantes. Nos últimos 40 anos, o Brasil ampliou seus sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário para mais 100 milhões e 50 milhões de brasileiros, respectivamente. Hoje, 77% da população têm acesso a serviços de água potável e 47% a esgotamento sanitário. O total de áreas irrigadas Este texto constitui um capítulo de documento elaborado pelo Banco Mundial durante o ano 2002, com o objetivo de oferecer subsídios e sugestões às novas equipes de governo federal e estadual. O capítulo sobre a Agenda d água foi coordenado por Abel Mejia e Luiz Gabriel Azevedo, e redigido por Abel Mejia, Luiz Gabriel Azevedo, Martin Gambrill, Alexandre Baltar e Thelma Triche. 1 Para efeito deste documento, o setor água inclui as áreas de recursos hídricos e saneamento e o termo saneamento se refere ao abastecimento de água potável e ao esgotamento sanitário. cresceu de 2,6 milhões de hectares, em 1995, para cerca de 3,5 milhões de hectares, em Embora há mais de 80 anos o rio Amazonas seja utilizado para navegação interna, o transporte fluvial está aumentando de forma regular nos últimos anos e passou a fazer parte um sistema multimodal. Desde 1991, 19 estados e o Distrito Federal adotaram legislação pertinente de modo a modernizar o gerenciamento dos recursos hídricos. Em 1997, foi promulgada uma lei federal que passou a disciplinar a administração e o gerenciamento dos recursos hídricos. E em 2000, criou-se a Agência Nacional de Águas (ANA), com o mandato precípuo de implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos. De fato, o Brasil é reconhecido internacionalmente como um país inovador e líder em matéria de gerenciamento de recursos hídricos. Não obstante todos esses feitos marcantes, subsistem ainda importantes desafios a serem tratados pela próxima geração de formuladores de políticas públicas. No que se refere ao recurso hídrico, o país enfrenta uma crise conformada por dois elementos principais a seca no Nordeste e a poluição das águas nas proximidades dos grandes centros urbanos. Praticamente todos os rios que cruzam as áreas urbanas do país apresentam elevados índices de poluição, provocando graves problemas de saúde para as populações carentes, causando danos ambientais e elevando os custos do tratamento das águas para os usuários finais. Os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário não apresentam distribuição uniforme a cobertura é particularmente deficiente nas regiões Norte e Nordeste e os mais pobres têm menor probabilidade de obter acesso a um nível adequado de serviços do que o restante da população. 3

14 Água, Redução de Pobreza e Desenvolvimento Sustentável A maior parte dos sistemas de irrigação, abastecimento de água e esgotamento sanitário é ineficiente e economicamente inviável. São as populações pobres as que mais padecem a escassez e o mau gerenciamento dos recursos hídricos, a deficiência dos serviços e a insalubridade ambiental devido à ausência de sistemas adequados de abastecimento de água, esgotamento sanitário e tratamento de águas residuárias. Gestão apropriada dos recursos hídricos e maior acesso aos serviços básicos de saneamento são fatores que promovem a geração de empregos, melhoram as condições de saúde e elevam a qualidade do meio ambiente nos assentamentos humanos iniciativas essenciais à redução da pobreza. Maiores avanços no setor água exigirão reforma e inovação em diferentes esferas: jurídica, institucional, financeira e técnica. Este documento sobre políticas públicas no setor água concentra seu foco no gerenciamento dos recursos hídricos e nos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Embora sejam atividades diferenciadas, envolvendo modelos de gestão e mecanismos de financiamento distintos, e apesar do saneamento ser apenas um dos setores usuários dos recursos hídricos, o gerenciamento dos recursos hídricos e o saneamento atuam de maneira interdependente, possuem estreitas implicações em matéria de redução da pobreza e enfrentam inúmeros desafios semelhantes. Como as questões e políticas do setor água aqui mencionadas permeiam diversos setores, serão feitas referências eventuais a outras áreas tais como administração municipal e urbana, habitação, desenvolvimento rural, gestão dos recursos naturais e conservação do meio ambiente. De fato, a implantação de um mecanismo de coordenação entre o setor água e outras áreas correlatas - tais como planejamento e gerenciamento urbano, coleta e disposição final de resíduos sólidos, saúde, uso e ocupação do solo e proteção ambiental - representa um tema recorrente nos capítulos referentes a essas áreas. A existência de políticas conflitantes entre os setores provoca a má utilização dos recursos, dificulta a implementação de iniciativas coordenadas e impede o aproveitamento de benefícios cumulativos. Várias áreas enfrentam as mesmas restrições e limitações que obstaculizam o progresso do setor água (por exemplo, limitada capacidade institucional das pequenas cidades e falta de medidas adequadas que visem à integração de políticas e ao planejamento e gerenciamento das operações nas regiões metropolitanas). Uma atuação coordenada certamente gerará múltiplos benefícios. O esforço financeiro necessário à expansão dos serviços de saneamento para populações de baixa renda, à ampliação do sistema de tratamento de águas residuárias e ao fortalecimento do controle da poluição das águas no Brasil é considerável. O desenvolvimento de novos recursos hídricos é cada vez mais oneroso devido à escassez ou contaminação das fontes mais próximas e à distância das fontes alternativas. O custo do fornecimento de serviços básicos em áreas marginais, onde o acesso é problemático, ou em pequenos aglomerados urbanos, sem grande concentração populacional, é muito maior do que em cidades de grande densidade demográfica. Além disso, a ampliação do acesso para as famílias pobres (com baixa capacidade financeira e hábitos de menor consumo) poderia provocar a queda do nível médio de receitas, a menos que seja reformulada a perversa estrutura tarifária em vigor. À medida que a população aumentar, e um número maior de serviços for oferecido, o volume de águas residuárias também crescerá em relação à capacidade do meio ambiente de absorvê-lo naturalmente, e exigirá dispendiosas obras de ampliação e melhoramento das redes de coleta, transporte e tratamento. Os custos desse tratamento também subirão em decorrência da adoção e do cumprimento de padrões ambientais e de qualidade da água mais rigorosos. De modo a atender os desafios financeiros dos setores de saneamento e gerenciamento dos recursos hídricos, será necessária a implementação de reformas para assegurar que os subsídios sejam adequadamente direcionados aos mais pobres; a adoção de padrões ambientais e técnicos realistas; a reforma das estruturas tarifárias e a cobrança pela água bruta a fim de incentivar a racionalização do consumo e práticas de conservação; o estabelecimento de programas inovadores de financiamento para criar incentivos e aumentar a eficiência operacional na prestação dos serviços; e a constituição de um claro marco jurídico com vistas a estimular os investimentos. 1. Introdução 4

15 A discussão apresentada neste texto foi dividida em seis temas considerados estratégicos para o país. Em cada tema, discutem-se o contexto e algumas opções existentes para que a água venha a exercer, de forma mais efetiva, seu papel fundamental na construção de um Brasil mais justo, competitivo e sustentável Introdução

16 2 Desempenho recente dos setores Gerenciamento dos recursos hídricos OCódigo de Águas de 1934 foi a primeira legislação relevante voltada para o gerenciamento dos recursos hídricos no país. Contudo, a criação de um sistema nacional de gestão das águas foi concretizada somente com a promulgação da Constituição de Nela previuse a divisão dos recursos hídricos entre a União e os estados, e estes, por sua vez, deram início à implementação de seus próprios sistemas de gerenciamento. São Paulo assumiu a vanguarda desse processo e, em 1991, aprovou uma lei estadual de gerenciamento de recursos hídricos. Desde então, outros 18 estados e o Distrito Federal adotaram legislação de águas. Em janeiro de 1997, após seis anos de negociação, o Congresso aprovou uma lei nacional de águas (Lei Federal 9433) que incorpora modernos instrumentos e princípios de gerenciamento de recursos hídricos. O marcante progresso na elaboração do marco jurídico e dos instrumentos de política não foi acompanhado, porém, por um igual avanço no processo de implementação. Uma das poucas exceções foi a introdução da cobrança de água bruta no Ceará. Em julho de 2000, a Lei Federal 9984 criou a Agência Nacional de Águas (ANA) cujo mandato prevê a implementação da política nacional de recursos hídricos. O papel fundamental a ser desempenhado pela ANA na busca de soluções para os diversos desafios presentes no gerenciamento dos recursos hídricos não deve ser subestimado. Dentre esses inúmeros desafios, dois revestem-se de capital importância em decorrência de seu enorme impacto social, das pressões que exercem sobre os governos e da demanda por vultosos programas de investimento: as secas no Nordeste e a poluição das águas nas proximidades dos grandes centros urbanos. Cerca de 2 milhões de famílias no Nordeste - a maioria vivendo em condições de pobreza extrema - carecem de um adequado sistema de abastecimento de água. Praticamente todos os rios que cruzam áreas urbanas apresentam um elevado grau de poluição, comprometendo a saúde da população carente, causando danos ambientais e aumentando o preço do tratamento da água para os usuários a jusante. A determinação de soluções eficazes para essas duas questões exigirá uma estreita coordenação entre o gerenciamento dos recursos hídricos e a prestação de serviços de saneamento. À semelhança de muitos outros países, a atuação do Brasil no setor água, no passado, concentrou-se em pesados investimentos em infra-estrutura básica para a irrigação, energia hidrelétrica, abastecimento de água, controle de inundações e navegação. A contribuição de grande parte desses investimentos para o progresso do país é inconteste. O Brasil realizou marcantes avanços em matéria de geração de hidroeletricidade e expansão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário. O retorno global da infraestrutura hídrica, entretanto, nem sempre foi positivo. Alguns projetos foram abandonados, outros levaram tanto tempo para serem concluídos que os objetivos originais acabaram atropelados por novas circunstâncias. Mesmo nas ocasiões em que esses projetos estimularam o crescimento econômico regional, ou atenderam demandas provocadas pela expansão das cidades, o hiato temporal entre a 7

17 Água, Redução de Pobreza e Desenvolvimento Sustentável realização do investimento e os resultados decorrentes reduziram substancialmente o valor presente desses benefícios. Finalmente, foi dada excessiva ênfase à consecução de vultosos investimentos, ao mesmo tempo em que se negligenciava a administração, operação e manutenção das infra-estruturas hídricas. 1 Assim sendo, o nível de eficiência é baixo e os benefícios potenciais nem sempre foram concretizados. Os resultados dos investimentos efetuados com vistas ao aprimoramento do gerenciamento dos recursos hídricos apresentaram grande variação. Ações bemsucedidas no combate à poluição das águas ou no atendimento de demandas locais devem ser contrapostas a situações de salinização crescente das terras irrigadas, de maior vulnerabilidade a inundações em zonas urbanas e a estiagens intermitentes, e de escassez de água. Além disso, houve pouca ou nenhuma melhoria nos principais indicadores de qualidade da água. Todo esse impacto negativo tem um efeito desmedido sobre as populações mais pobres. Abastecimento de água, esgotamento sanitário e controle da poluição das águas. Embora no Brasil o acesso global aos serviços de abastecimento de água nas áreas urbanas seja alto, correspondendo a cerca de 90% dos domicílios, essa cobertura varia consideravelmente de região para região, e a qualidade difere sobremaneira de uma parte da cidade para outra. Por outro lado, aproximadamente 56% das famílias urbanas estão conectadas à rede de esgotamento sanitário e 16% contam com fossas sépticas. Cabe assinalar, contudo, que no caso do esgotamento sanitário há uma variação ainda maior em termos de cobertura. Um volume muito pequeno dos esgotos é tratado. Os índices de cobertura dos serviços de saneamento são mais elevados nas regiões 1 Esse fato é amplamente reconhecido no que se refere a projetos de irrigação, mas representa igualmente um problema para programas que requerem vultosos investimentos em sistemas de saneamento, como é o caso dos Programas do rio Tietê ou da Baía da Guanabara, em São Paulo e no Rio de Janeiro, respectivamente. Sul e Sudeste, relativamente mais abastadas; e mais baixos nos estados mais pobres do Norte e do Nordeste. Grande parte da população não-atendida é de baixa renda e mora em áreas periurbanas, em favelas ou em pequenas cidades. Apenas 18% dos domicílios rurais dispõem de água encanada, e 13% têm acesso à rede de esgoto ou contam com uma fossa séptica. A crescente urbanização está minando a capacidade de expansão do setor. Embora nas décadas de 70 e 80 tenha ocorrido um visível aumento da parcela de moradias com acesso a serviços de saneamento, os anos 90 foram marcados pela estagnação desse crescimento, e a quantidade de novas conexões apenas superou o número dos novos domicílios urbanos. A ampliação da cobertura de abastecimento de água caiu de 14%, em , para 3,5% em Essa desaceleração está associada a um acentuado declínio dos investimentos no setor: a média anual de investimentos caiu de 0,34% do PIB, na década de 70, para 0,28% na década de 80, e para 0,13% nos anos 90. A capacidade de captar recursos do setor é bastante limitada. Em 1999, as receitas combinadas de todas as companhias estaduais e de um expressivo número de entidades municipais de saneamento mal logravam superar o total de custos incorrido por elas. A performance também varia substancialmente, e apenas 10 dentre as 27 companhias estaduais cobrem plenamente seus custos (Bittencourt e Araújo 2002). Esse deficiente desempenho financeiro é, em parte, produto da ineficiência e dos elevados custos de manutenção de infra-estruturas arcaicas. Estruturas tarifárias inadequadas também contribuem para esses resultados insatisfatórios. Tarifas baixas para a primeira faixa de consumo acabam por beneficiar muitos usuários que não precisariam de subsídios e por diminuir desnecessariamente as receitas e prejudicar o financiamento de serviços que poderiam estar 2 Durante , mais 32,4 milhões de habitantes urbanos tiveram acesso aos serviços de abastecimento de água, o que elevou o nível de cobertura para 86,3%. No decorrer da última década do século passado, outros 28,1 milhões de pessoas passaram a ser atendidas, e a cobertura alcançou 89,8%. 2. Desempenho recente dos setores 8

18 voltados mais diretamente para as populações de baixa renda. Certas reformas específicas já foram levadas a cabo em diferentes áreas do setor, mas seriam igualmente necessários mecanismos inovadores de financiamento e orientações políticas mais claras de modo a reverter essa desaceleração ora em curso. Da mesma forma, caberia prever profundas mudanças nos marcos institucional, regulatório e financeiro do setor, bem como na estrutura de incentivos, em todos os níveis de governo, a fim de evitar o aumento do número de famílias de baixa renda sem acesso aos serviços básicos e a contínua degradação do meio ambiente Desempenho recente dos setores

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20 3 Criar um sólido marco jurídico e institucional para o gerenciamento dos recursos hídricos de modo a incentivar a redução da pobreza e a promover o uso racional da água e o crescimento econômico sustentável A criação de uma sólida estrutura de gerenciamento dos recursos hídricos que vise a assegurar a sustentabilidade do uso da água exige um esforço redobrado em três áreas essenciais. A primeira está relacionada ao estabelecimento de um sistema de direitos de uso da água seguro e passível de fiscalização, imprescindível à criação de incentivos que melhorem a gestão e reduzam a utilização insustentável desses recursos. A criação do arcabouço necessário para outorgar e transferir esses direitos permitiria o pleno aproveitamento dos benefícios decorrentes desse sistema. A segunda refere-se à cobrança pelo direito de uso, que deixaria patente o valor econômico da água, geraria receitas para o gerenciamento da infraestrutura hídrica, estimularia a utilização racional dos recursos hídricos e promoveria a responsabilização dos usuários. E a terceira diz respeito à clara determinação das funções e responsabilidades da ANA, do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, da Secretaria de Recursos Hídricos, da Secretaria de Infra- Estrutura Hídrica, dos órgãos gestores estaduais e dos organismos descentralizados de bacias hidrográficas, fator essencial para desenvolver instituições realmente cooperativas em uma estrutura adequada para resolução de conflitos. Contexto Os marcos jurídico, regulatório e institucional do gerenciamento dos recursos hídricos (agências de águas, descentralização, organismos de bacias hidrográficas, participação dos usuários e demais atores interessados, reformas regulatórias) e os instrumentos que visam à melhoria desse gerenciamento impõem cenários de grandes desafios. 1 1 Há vários instrumentos importantes (planos estaduais e de Um melhor gerenciamento dos recursos hídricos poderia favorecer de diferentes maneiras o surgimento de estratégias voltadas para a redução da pobreza. A bacias hidrográficas, sistemas de informação e de suporte à tomada de decisões, metas de qualidade da água) mas, para muitos, os direitos de uso e a cobrança pelo uso da água são essenciais para o desenvolvimento dos sistemas de gerenciamento dos recursos hídricos, inclusive para a implantação de todos esses outros instrumentos. 11

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