Potencialidade das emissões de metano frente a produção de eletricidade no Brasil

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1 Potencialidade das emissões de metano frente a produção de eletricidade no Brasil Taubaté, novembro de Lia Braz Willian J. Ferreira Marcelo S. Targa Getulio T. Batista

2 Objetivo Apresentar dados de emissão de metano (CH 4 ) proveniente de áreas alagadas e discutir a relação existente entre estas emissões e a produção de eletricidade no Brasil. 2

3 O metano é o hidrocarboneto mais abundante na atmosfera terrestre (~ 2 ppmv) O incremento de sua concentração promove alterações na física e na química atmosférica, podendo: 1. intensificar o aquecimento da superfície; 2. sinalizar a possibilidade de mudanças climáticas globais. 3

4 Fonte: Inventário brasileiro das emissões e remoções antrópicas de gases de efeito estufapreliminares (2009) Metano no Brasil: emissões antrópicas 4

5 (...) áreas alagadas contribuem para que as emissões de metano para a atmosfera respondam por cerca de 20% de suas emissões globais. No Brasil não existem dados que totalizam estas fontes. (WUEBBLES E HAYHOE, 2002 apud SILVA, 2010) Pantanal e Amazônia: emissões naturais de CH 4 ~ 2 Tg.ano -1 (MELACK et al., 2004; MARANI, 2007) 5

6 A Produção de eletricidade no Brasil Fonte: Adaptado do BEN (2010) 6

7 A afirmação de que a água represada é o processo mais limpo para a geração de energia causa fortes divergências. Problema: a matéria orgânica que se decompõe no fundo dos reservatórios pode elevar as taxas de emissão de metano. (...) a relação existente entre os impactos e benefícios ambientais varia muito entre diferentes represas, dependendo de sua produção energética. (MAYER et al., 2007) 7

8 Fluxo de CH 4 em reservatórios hidrelétricos Potência Instalada (MW) Fluxo Total (mgch 4 m -2 dia -1 ) Miranda (AP) Rio Araguari ,5 Três Marias (MG) Rio S. Francisco Barra Bonita (SP) Rio Tietê ,1 Segredo (PR) Rio Iguaçu ,3 Xingó (AL/SE) Rio S. Francisco ,8 Fonte: Adaptado de Eletrobrás (2000). Samuel (RO) Rio Jamari ,6 Tucuruí (PA) Rio Tocantins ,2 8

9 O caso Belo Monte A construção da usina hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu tem sido foco de intensa discussão devido aos impactos que a implementação da usina poderão causar ao meio ambiente (FEARNSIDE, 2009) Fonte: Rio Xingu km de extensão 9

10 O complexo Belo Monte * ADA Área Diretamente Afetada 10 Fonte: APROVEITAMENTO HIDRELÉTRICO BELO MONTE. Relatório de Impacto Ambiental Rima, 2009.

11 (...) a usina teria uma grande capacidade instalada para uma pequena área represada. No entanto, o reservatório que regularizaria a vazão do Rio Xingu inundaria uma área muito maior Indicativo de que o complexo Belo Monte, em termos de emissões de GEE, não apresentaria um balanço positivo, especialmente de CH 4. Fearnside (2008; 2009) 11

12 Aspectos positivos: aumento da quantidade de energia a ser disponibilizada; estímulo a novas atividades produtivas; facilidade no transporte de mercadorias à população; Incremento da atividade comercial e maior facilidade de acesso aos serviços públicos. Aspectos negativos: impactos ecológicos e sociais sobre as populações indígenas e comunidades ribeirinhas que vivem próximas ao local; apesar da considerável produção de energia, as elevadas taxas de emissão de CH 4 do início do alagamento da área poderão trazer impactos significativos ao ecossistema. 12

13 Considerações Finais Devido à sua imensa malha hidrográfica, por ter a maior área alagada da América do Sul e por apresentar um enorme potencial hidráulico destinado à produção de energia, o Brasil pode ter suas emissões de metano elevadas de modo significativo. Diferente do Pantanal e da região amazônica, onde as emissões ocorrem naturalmente, a intensidade da geração do gás por reservatórios varia com o tempo. 13

14 A variação nos dados de emissão de CH 4 podem ser atribuídas a quantidade e a qualidade da matéria orgânica, temperatura, regime de ventos, insolação, variáveis físicoquímica da água, profundidade, padrões de circulação da água, composição da biota local e até mesmo o regime de operação das usinas. A geração de eletricidade por meio de áreas inundadas têm grande potencial para emitir GEE e os estudos devem ser intensificados para que os impactos nestas localidades possam ser minimizados. 14

15 Referências BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. Inventário Brasileiro das Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa: Informações gerais e valores preliminares. Brasília, 2009, 16p. ELETROBRÁS. Emissão de dióxido de carbono e de metano pelos reservatórios hidrelétricos brasileiros. Relatório final. Rio de Janeiro, 2000, 95p. ELETROBRÁS. Aproveitamento hidrelétrico Belo Monte. Relatório de Impacto Ambiental Rima, Disponivel em: < Acesso em 27/10/2010. FEARNSIDE, P. M. Hidrelétricas como fábricas de metano : O papel dos reservatórios em áreas de floresta tropical na emissão de gases de efeito estufa. Oecologia Brasiliensis, v12, p As Hidrelétricas de Belo Monte e Altamira (Babaquara) como fontes de gases de efeito estufa. Novos Cadernos NAEA, v. 12, 2009, p LIMA, I.B.T. Emissão de metano por reservatórios hidrelétricos amazônicos através de leis de potência. Tese de Doutorado, Piracicaba, MARANI, L. Estudo da emissão de metano no Pantanal Sul Matogrossense p. Tese (Doutorado em Geofísica Espacial) Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Orientador: Plínio Carlos Alvalá. MAYER, F. D.; HOFFMANN, R.; CASTELLANELLI, C. Geração de energia através da casca de arroz: uma análise ambiental. In: A energia que move a produção: um diálogo sobre integração, projeto e sustentabilidade, 2007, Foz do Iguaçu. Anais do XXVII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, MELACK, J. M.; HESS, L. L.; GASTIL, M.; FORSBERG, B. R.; HAMILTON, S. K.; LIMA, I. B. T.; NOVO, E. M. L. M. Regionalization of methan SILVA, M. G. Variação interanual e análise da influência de parâmetros ambientais na emissão de metano no Pantanal p. Dissertação (Mestrado em Geofísica Espacial) Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Orientador: Plínio Carlos Alvalá. e emissions in the Amazon basin with microwave remote sensing. Global Change Biol., v.10, p ,

16 OBRIGADA! Lia Braz; Willian J. Ferreira [lia.braz; Marcelo S. Targa; Getulio T. Batista [targa; Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais Universidade de Taubaté 16

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