Relat rio de Gerenciamento de Riscos - Pilar 3. 1 Trimestre de 2014

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1 Relat rio de Gerenciamento de Riscos - Pilar 3 1 Trimestre de 2014

2 RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS - PILAR 3 BANCO DO BRASIL S.A. 1º Trimestre/2014 Banco do Brasil S.A. 1

3 Sumário Índice de Tabelas... 3 Índice de Figuras Introdução Governança Tipos de Riscos Governança Corporativa dos Riscos Processo de Gestão dos Riscos Relatórios Regulação Basileia II Basileia III Basileia II no Banco do Brasil Conglomerado Financeiro Gerenciamento de Riscos Risco de Crédito Risco de Mercado e de Liquidez Risco Operacional Capital Gestão do Capital Banco do Brasil S.A. 2

4 Índice de Tabelas Tabela 1. Cronograma de implantação de Basileia III no Brasil Tabela 2. Exposição ao risco de crédito por FPR Tabela 3. Exposição média ao risco de crédito em cada trimestre Tabela 4. Exposição ao risco de crédito por regiões geográficas e mercado externo Tabela 5. Exposição ao risco de crédito do Conglomerado Financeiro por setor econômico Tabela 6. Exposição ao risco de crédito do Consolidado Econômico-Financeiro por setor econômico Tabela 7. Montante de operações em atraso Tabela 8. Concentração dos dez maiores clientes em relação ao total de operações com característica de concessão de crédito Tabela 9. Fluxo de operações baixadas para prejuízo Tabela 10. Estoque de provisão para créditos de liquidação duvidosa Tabela 11. Operações em perdas cedidas com transferência substancial dos riscos e benefícios Tabela 12. Valor das exposições decorrentes da aquisição de FIDC e CRI Tabela 13. Valor nocional de contratos a serem liquidados em sistemas de liquidação de câmaras de compensação e de liquidação, nos quais a câmara atue como contraparte central Tabela 14. Valor nocional dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte sem atuação de câmaras de compensação como contraparte central Tabela 15. Valor nocional de contratos sem atuação de câmaras de compensação como contraparte central e que não possuem garantias Tabela 16. Valor nocional de contratos sem atuação de câmaras de compensação como contraparte central e que possuem garantias Tabela 17. Valor positivo bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte, desconsiderados os valores positivos relativos a acordos de compensação, conforme definidos na Resolução CMN 3.263/ Tabela 18. Valor das garantias que atendam cumulativamente os requisitos do art. 8.º, inciso VI, da Circular BACEN 3.477/ Tabela 19. Valor nocional de derivativos de crédito Tabela 20. Valor mitigado da exposição ponderada pelo respectivo fator de risco Tabela 21. Instrumentos financeiros derivativos no País e Exterior, por fator de risco de mercado, com contraparte central e sem contraparte central 1T Tabela 22. Instrumentos financeiros derivativos no País e Exterior, por fator de risco de mercado, com contraparte central e sem contraparte central 2T Tabela 23. Instrumentos financeiros derivativos no País e exterior, por fator de risco de mercado, com e sem contraparte central 3T Tabela 24. Instrumentos financeiros derivativos no País e exterior, por fator de risco de mercado, com e sem contraparte central 4T Tabela 25. Instrumentos financeiros derivativos no País e exterior, por fator de risco de mercado, com e sem contraparte central 1T Tabela 26. Carteira de Negociação por fator de risco de mercado relevante, segmentado entre posições compradas e vendidas 1T Tabela 27. Carteira de Negociação por fator de risco de mercado relevante, segmentado entre posições compradas e vendidas 2T Tabela 28. Carteira de Negociação por fator de risco de mercado relevante, segmentado entre posições compradas e vendidas 3T Banco do Brasil S.A. 3

5 Tabela 29. Carteira de Negociação por fator de risco de mercado relevante, segmentado entre posições compradas e vendidas 4T Tabela 30. Carteira de Negociação por fator de risco de mercado relevante, segmentado entre posições compradas e vendidas 1T Tabela 31. Fases do processo de gerenciamento do risco operacional Tabela 32. Acompanhamento das perdas operacionais por categoria de eventos de perda Tabela 33. Patrimônio de Referência Tabela 34. Reservas de Capital e de Lucros Tabela 35. Ajustes de Avaliação Patrimonial Tabela 36. Participação dos não Controladores Tabela 37. Ajustes Prudenciais Tabela 38. Bônus Perpétuos Tabela 39. Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital Tabela 40. Instrumentos Financeiros Excluídos do PR Tabela 41. Patrimônio de Referência Financeiro - Série Histórica Tabela 42. Patrimônio de Referência Econômico-Financeiro - Série Histórica Tabela 43. Patrimônio de Referência Mínimo Requerido do Conglomerado Financeiro Tabela 44. Patrimônio de Referência Mínimo Requerido do Consolidado Econômico- Financeiro Tabela 45. Índice de Basileia e margem do PR Conglomerado Financeiro Tabela 46. Índice de Basileia e margem do PR Consolidado Econômico Financeiro Banco do Brasil S.A. 4

6 Índice de Figuras Figura 1.Estrutura de Governança do Gerenciamento dos Riscos Figura 2. Estrutura e Processo de Gestão de Riscos Figura 3. Pilares de Basileia II Figura 4. Modelos de Exigência de Capital Figura 5. Estrutura do Pilar III Figura 6. Gerenciamento do risco de crédito Figura 7. Estrutura de gerenciamento do risco de crédito Figura 8. Gerenciamento de Risco de Mercado Figura 9. Diretorias e responsabilidades envolvidas com o risco de mercado Figura 10. Processo e tomada de decisões Figura 11. Processo e tomada de decisões Figura 12. Diretorias e responsabilidades envolvidas com o risco de liquidez Banco do Brasil S.A. 5

7 1. Introdução O objetivo deste relatório é informar ao público sobre estruturas, processos e políticas de gestão de riscos do Banco do Brasil. A sustentabilidade no sistema bancário é reflexo indissociável de políticas e mecanismos de gestão de riscos. Os métodos de identificação, avaliação, controle, mitigação e monitoramento dos riscos salvaguardam as instituições financeiras em momentos adversos e dão suporte a resultados positivos e recorrentes ao longo do tempo. O BB considera fundamental o gerenciamento de riscos e de capital para o processo de tomada de decisões, porque proporciona maior estabilidade, melhor alocação de capital e otimização da relação risco versus retorno. Tão relevante quanto o aumento no volume dos negócios deve ser a consistência da governança de riscos da empresa e a eficiência dos processos de gestão. Vencerão o desafio as instituições que conseguirem transcender o mero atendimento das exigências regulatórias e considerarem o risco, de forma ágil e precisa, em cada decisão tomada. A participação brasileira no Comitê de Basileia para a Supervisão Bancária estimula a adoção de forma mais ampla e tempestiva de normas prudenciais internacionais. Estas novas fronteiras do ambiente regulatório exigem mais celeridade e capacidade de adaptação das instituições financeiras nacionais. As mudanças no ambiente financeiro mundial, tais como a integração entre os mercados por meio do processo de globalização, o surgimento de novas transações e produtos, o aumento da sofisticação tecnológica e as novas regulamentações tornaram as atividades e os processos financeiros e seus riscos cada vez mais complexos. Adicionalmente, as lições originadas dos desastres financeiros ocorridos no inicio da década de 90 e, mais recentemente, no final de 2008, reforçam a necessidade principal da gestão de riscos na indústria bancária. Esses fatores influenciaram os órgãos reguladores e as instituições financeiras para que investissem na gestão dos riscos, visando o fortalecimento da saúde financeira dos bancos e a prevenção contra os efeitos prejudiciais ao sistema financeiro. Alinhado a essa perspectiva, o BB investe no aperfeiçoamento contínuo do processo e das práticas de gestão de riscos, em consonância com os referenciais internacionais de mercado e com o Novo Acordo de Basileia, conhecido como Basileia II, e pelos ajustes promovidos por Basileia III. Tais aspectos encontram um banco maduro e consciente do compromisso com seus clientes, acionistas, investidores e sociedade. O Banco do Brasil mantém-se continuamente alinhado às melhores práticas de gestão, dentre as quais, a arquitetura de gestão de riscos com abrangência multidimensional cujas especificidades estão descritas neste relatório. Banco do Brasil S.A. 6

8 2. Governança 2.1 Tipos de Riscos Os principais riscos a que o BB está exposto em suas atividades são: Risco de Mercado: Possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela Instituição Financeira. Inclui os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities). Risco de Liquidez: Possibilidade de ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis - "descasamentos" entre pagamentos e recebimentos - que possam afetar a capacidade de pagamento da instituição, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações. Risco de Crédito: Possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador de crédito ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. A definição de risco de crédito compreende, entre outros: Risco de Contraparte: Possibilidade de não cumprimento, por determinada contraparte, de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros, incluindo aquelas relativas à liquidação de instrumentos financeiros derivativos; Risco País: Possibilidade de perdas associadas ao não cumprimento de obrigações financeiras nos termos pactuados por tomador ou contraparte localizada fora do País, em decorrência de ações realizadas pelo governo do país onde localizado o tomador ou contraparte; Risco de transferência: Possibilidade de ocorrência de entraves na conversão cambial dos valores recebidos; Risco de Commitment: Possibilidade de ocorrência de desembolsos para honrar avais, fianças, coobrigações, compromissos de crédito ou outras operações de natureza semelhante; Risco de Intermediadora ou Convenente: Possibilidade de perdas associadas ao não cumprimento de obrigações financeiras nos termos pactuados por parte intermediadora ou convenente de operações de crédito. Risco de Concentração: Possibilidade de perdas de crédito decorrentes de exposições significativas a uma contraparte, a um fator de risco ou a grupos de contrapartes relacionadas por meio de características comuns. Risco Operacional: Possibilidade de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Esta definição inclui a possibilidade de perdas decorrentes do risco legal. Banco do Brasil S.A. 7

9 Risco Legal: Possibilidade de perdas decorrente da inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como sanções em razão do descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela instituição. Risco de Estratégia: Possibilidade de perdas decorrentes de mudanças adversas no ambiente de negócios ou de utilização de premissas inadequadas na tomada de decisão. Compreende: Risco de Conjuntura: Possibilidade de perdas decorrentes de mudanças verificadas nas condições políticas, culturais, sociais, econômicas, regulatórias ou financeiras do Brasil ou de outros países. Risco Sistêmico: Possibilidade de perdas em virtude de dificuldades financeiras de uma ou mais instituições que provoquem danos substanciais a outras, ou ruptura na condução operacional de normalidade do Sistema Financeiro Nacional; Risco Corporativo: Possibilidade de perdas decorrentes da utilização de premissas inadequadas na tomada de decisões estratégicas ou ao insucesso da Organização em adequar tempestiva e proativamente sua estratégia corporativa em relação à conjuntura atual e futura nacional e internacional. Risco de Reputação: Possibilidade de percepção negativa sobre a instituição por parte de clientes, contrapartes, acionistas, investidores, órgãos governamentais, comunidade ou supervisores que pode afetar adversamente a sustentabilidade do negócio. Compreende: Negócios e relacionamentos: risco de dano à reputação associado às estratégias, produtos, serviços, transações de negócios e relacionamentos externos. Controles e conformidade: risco de dano à reputação associado à ineficácia dos controles e à inconformidade legal e regulatória. Risco Socioambiental: Possibilidade de perdas decorrentes, direta ou indiretamente de: i) impactos sociais e ambientais adversos resultantes das práticas administrativas e negociais do BB, ou de públicos relacionados à sua operação; e ii) impactos adversos às operações do Banco resultantes de aspectos conjunturais relacionados à insustentabilidade social e ambiental dos modos de produção e dos padrões de consumo vigentes. Compreende: Práticas administrativas Possibilidade de perdas decorrentes de impactos socioambientais gerados pelas atividades administrativas da Instituição; Apoio Financeiro Possibilidade de perdas decorrentes de impactos socioambientais relacionados às características dos produtos e serviços ou a atividades apoiadas financeiramente pela Instituição, bem como identificados em bens oferecidos em garantia ou em dação de pagamento. Participações Possibilidade de perdas decorrentes de impactos socioambientais gerados por investimentos ou participações em empresas com ausência ou ineficiência de políticas e gestão socioambiental e/ou alto nível de exposição. Banco do Brasil S.A. 8

10 Conjuntura Socioambiental Possibilidade de perdas decorrentes de mudanças verificadas nas condições políticas, culturais, econômicas ou financeiras relacionadas a questões socioambientais. Risco Atuarial: Possibilidade de ocorrer discrepância entre as premissas atuariais utilizadas no cálculo das contribuições, benefícios e provisões técnicas e os dados efetivamente realizados. 2.2 Governança Corporativa dos Riscos O modelo de governança de riscos adotado pelo BB envolve estrutura de comitê e subcomitês, com a participação de diversas áreas da Instituição, contemplando os seguintes aspectos: a) segregação de funções: negócio x risco; b) estrutura específica de gestão de risco; c) processo de gestão definido; d) decisões em diversos níveis hierárquicos; e) normas claras e estrutura de alçadas; e f) referência às melhores práticas de gestão. Banco do Brasil S.A. 9

11 A figura 1, a seguir, representa a estrutura de governança de gestão de riscos do Banco: Figura 1.Estrutura de Governança do Gerenciamento dos Riscos Todas as decisões relacionadas à gestão de riscos são tomadas de forma colegiada e de acordo com as diretrizes e normas do BB. A governança de risco do Banco do Brasil é centralizada no Comitê de Risco Global (CRG), composto por membros do Conselho Diretor, tendo por finalidade principal estabelecer as estratégias para gestão de riscos, limites globais de exposição a riscos e alocação de capital em função dos riscos. Visando conferir agilidade ao processo de gestão, foram criados os Subcomitês de Risco de Crédito (SRC), de Risco de Mercado e Liquidez (SRML) e de Risco Operacional (SRO), que decidem ou instrumentalizam o CRG, tendo poder decisório por delegação. A Diretoria de Gestão de Riscos (DIRIS), vinculada à Vice-Presidência de Controles Internos e Gestão de Riscos, responde pelo gerenciamento dos riscos de mercado, liquidez, operacional e de crédito para que haja sinergia de processos e especialização e contribuindo para uma melhor alocação de capital. Banco do Brasil S.A. 10

12 A figura 2, a seguir demonstra o fluxo decisório dos temas relacionados à gestão de riscos: Figura 2. Estrutura e Processo de Gestão de Riscos As decisões são comunicadas às áreas intervenientes por meio de documentos que expressam objetivamente o posicionamento tomado pela Administração, garantindo a aplicação em todos os níveis do Banco. O Banco instituiu conceitos, categorias e atividades de gestão para os riscos de estratégia, de reputação e socioambiental, em atendimento aos requerimentos da Resolução CMN 3.988/11 e da Circular Bacen 3.547/11. Adicionalmente, o BB atribuiu a responsabilidade pela gestão desses riscos à Diretoria de Gestão de Riscos, em conjunto com a Diretoria de Estratégia e Organização, no caso dos riscos de estratégia e de reputação, e com a Unidade Desenvolvimento Sustentável, para o risco socioambiental. O Comitê de Administração (CA), em conjunto com o Comitê de Risco Global (CRG) e o Subcomitê de Risco Operacional foram definidos como a estrutura de governança para deliberar sobre os assuntos relacionados a esses riscos. O risco de taxa de juros do banking book segue a governança estabelecida para risco de mercado e o risco de concentração e o risco de crédito da contraparte seguem a governança estabelecida para o risco de crédito. Banco do Brasil S.A. 11

13 2.3 Processo de Gestão dos Riscos Relatório de Gerenciamento de Riscos Pilar 3 1T14 O processo de gestão de riscos envolve fluxo contínuo de informações, obedecendo às seguintes fases: a) Planejamento: fase de coleta e análise dos dados e elaboração de propostas. b) Decisão: as propostas são apreciadas e deliberadas de forma colegiada, nos escalões competentes e comunicadas às áreas intervenientes; c) Execução: as áreas intervenientes implementam as decisões tomadas; e d) Acompanhamento: verificação sobre o cumprimento das deliberações e reporte aos subcomitês de risco e CRG. 2.4 Relatórios Os relatórios de gestão de riscos proporcionam suporte ao processo de tomada de decisões sobre riscos, nos Subcomitês, Comitê de Risco Global (CRG), Conselho Diretor (CD) e Conselho de Administração (CA). Os relatórios elaborados periodicamente possuem informações gerenciais (qualitativas e quantitativas) e subsidiam a divulgação das informações ao mercado, como o Relatório de Administração e o Relatório de Análise de Desempenho. Banco do Brasil S.A. 12

14 3. Regulação 3.1 Basileia II Em junho de 2004, o Comitê divulgou o documento, comumente conhecido por Basileia II, com os seguintes objetivos: a) promover a estabilidade financeira; b) fortalecer a estrutura de capital das instituições; c) favorecer a adoção das melhores práticas de gestão de riscos; e d) estimular maior transparência e disciplina de mercado. Basileia II propõe um enfoque mais abrangente no fortalecimento da supervisão bancária e estímulo para maior transparência na divulgação das informações ao mercado, baseado em três grandes premissas: a) Pilar I exigência de capital para a cobertura dos riscos de Crédito, Mercado e Operacional; b) Pilar II supervisão de riscos e capital; c) Pilar III transparência de informação e disciplina de mercado. A Figura 3, apresenta os Pilares de Basileia II. Figura 3. Pilares de Basileia II Banco do Brasil S.A. 13

15 O Pilar I define o tratamento a ser dado para fins de determinação da exigência de capital frente aos riscos incorridos nas atividades desenvolvidas pelas instituições financeiras. Em relação ao Acordo de 1988 (Basileia I), Basileia II introduz a exigência de capital para risco operacional e aprimora a discussão acerca do risco de crédito, conforme figura 4. Figura 4. Modelos de Exigência de Capital Basileia II estimula a adoção de modelos proprietários para mensuração dos riscos (crédito, mercado e operacional), com graus diferenciados de complexidade, sujeitos à aprovação do regulador, que buscam aproximar a alocação de capital ao perfil de risco dos negócios. O Pilar II reafirma e fortalece o papel da supervisão interna e externa de riscos e capital das instituições. O Pilar III estimula a disciplina de mercado por meio da transparência de informações sobre as práticas de gestão de riscos Pilar I Exigências Mínimas de Capital Sob o Pilar I, têm-se diferentes alternativas para mensuração da exigência de capital, em função do tamanho, complexidade e capacitação técnica da instituição financeira para mensurar riscos, considerando, inclusive, a utilização de modelos internos (avançados). As principais mudanças em relação à Basileia I são: sofisticação dos métodos de mensuração de Risco de Crédito; e inclusão de exigência de capital para a cobertura de Risco Operacional. Apesar de os modelos internos para cálculo da alocação de capital exigirem maior grau de complexidade, sofisticação e investimento de recursos, os mesmos possibilitam maior grau de acurácia na avaliação do capital necessário para suportar os riscos incorridos. Banco do Brasil S.A. 14

16 Pilar II Processo de Supervisão de Riscos e Capital O Comitê de Basileia estabeleceu quatro princípios essenciais de revisão de supervisão de riscos e capital, que evidenciam a necessidade dos bancos avaliarem a adequação de capital em relação aos riscos assumidos e dos supervisores revisarem suas estratégias e procedimentos em face destas avaliações. Os princípios do Pilar II são: 1º. Princípio: os bancos devem ter um processo para avaliar a adequação de capital em relação ao perfil de risco e possuir uma estratégia para manutenção de níveis adequados de capital para cobertura de riscos; 2º. Princípio: os supervisores devem avaliar as estratégias, as estimativas de capital e a habilidade dos bancos em monitorar e garantir sua conformidade com a exigência de capital mínimo; 3º. Princípio: os supervisores esperam, e podem exigir que os bancos operem acima das exigências de capital mínimo; e 4º. Princípio: os supervisores podem intervir antecipadamente e exigir ações rápidas dos bancos, se o nível de capital ficar abaixo do nível mínimo. As principais características que evidenciam um processo rigoroso de avaliação da adequação de capital deverão envolver: supervisão pela Alta Administração do banco; avaliação das necessidades de capital para suportar os riscos de negócios; avaliação abrangente dos riscos; monitoramento e emissão de relatórios; e revisão do controle interno. O Pilar II enfatiza a necessidade de os bancos possuírem volume de capital adequado para suportar todos os riscos envolvidos nos negócios. Além do capital, o regulador também utilizará para tratar a questão risco, os controles internos e processos de administração de riscos que devem ser suficientes e adequados. Pilar III Transparência Ao estimular a abertura de informações, Basileia II procura ampliar o poder de avaliação e atuação dos participantes do mercado. O intuito da construção do pilar III é de complementaridade aos requerimentos mínimos de capital (Pilar I) e ao processo de revisão da supervisão (Pilar II). Significa dizer que, com o desenvolvimento de regras que estimulem e requeiram maior abertura de informações quanto ao perfil de riscos e ao nível de capitalização dos bancos, os agentes participantes do mercado devem se sentir estimulados a exercer a disciplina deste mercado. Banco do Brasil S.A. 15

17 O Pilar III abrange a referência para a divulgação de informações qualitativas da estrutura dos sistemas de classificações internas e do processo para administrar e reconhecer a mitigação de Riscos. Para garantir o cumprimento da transparência, Basileia II prevê que os supervisores tenham um grande número de instrumentos de persuasão, que vão desde o diálogo com a administração do banco a multas financeiras, de acordo com a deficiência de divulgação apresentada. Representa o conjunto de exigências de divulgação de informações que permitirá aos participantes do mercado avaliar e supervisionar o banco, bem como as informações essenciais contidas na estrutura, na mensuração do capital, nas exposições a risco, nos processos de gestão de riscos e ainda na adequação de capital da instituição. O Pilar III fundamenta-se em quatro tópicos, conforme a seguir: a) escopo de aplicação representa a relação entre as recomendações e a estrutura do Banco; b) capital demonstra a capacidade do banco para absorver eventuais perdas; c) exposição a risco evidencia as formas e a avaliação dos riscos propriamente dita; e d) adequação de capital possibilita o julgamento da suficiência do capital frente aos riscos incorridos. A Figura 5, a seguir, demonstra a estrutura do Pilar III. Figura 5. Estrutura do Pilar III Banco do Brasil S.A. 16

18 3.2 Basileia III Em 01/03/2013, o Banco Central do Brasil (BACEN) publicou as regras de Basileia III relacionadas à definição de capital e ao requerimento de capital. Destacam-se, entre as medidas inseridas no arcabouço regulatório brasileiro: a) definição de nova metodologia de apuração do capital regulamentar, que amplia a capacidade de absorver perdas e continua a ser dividido nos Níveis I e II, sendo o Nível I composto pelo Capital Principal e Capital Complementar; b) definição de nova metodologia de apuração da exigência de manutenção de capital, adotando requerimentos mínimos de Patrimônio de Referência, de Nível I e de Capital Principal, e introdução do Adicional de Capital Principal; c) ampliação da transparência quanto à composição do capital; d) ampliação do escopo dos riscos capturados pela estrutura de capital; e As propostas relacionadas ao Índice de Alavancagem, a ser aplicado como medida complementar ao requerimento mínimo de capital encontram-se sob discussão no Comitê de Basileia e serão implantadas em um momento futuro. Os normativos publicados pelo BACEN estão alinhados com os procedimentos dos órgãos reguladores dos países desenvolvidos, e podem ser consultados no sítio daquele órgão. Foi estabelecido um cronograma gradual de implantação do requerimento de capital que se estende de outubro de 2013 a janeiro de 2019 para que a transição seja realizada de forma gradual e as instituições possam se adaptar com o tempo. O cronograma para implantação das recomendações de Basileia III no Brasil é apresentado na Tabela 1. Tabela 1. Cronograma de implantação de Basileia III no Brasil Indicador Requerimentos mínimos de capital em relação ao RWA out/13 jan/14 jan/15 jan/16 jan/17 jan/18 jan/19 A) Capital Principal mínimo 4,50% 4,50% 4,50% 4,50% 4,50% 4,50% 4,50% B) Adicional de Capital Principal (limite superior) ,25% 2,50% 3,75% 5,00% C) Requisito A + B 4,50% 4,50% 4,50% 5,75% 7,00% 8,25% 9,50% D) Capital Nível I mínimo 5,50% 5,50% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% E) Requisito D + B 5,50% 5,50% 6,00% 7,25% 8,50% 9,75% 11,00% F) PR mínimo 11,00% 11,00% 11,00% 9,88% 9,25% 8,63% 8,00% G) Requisito F + B 11,00% 11,00% 11,00% 11,13% 11,75% 12,38% 13,00% De forma complementar, em 31/10/2013, o Bacen divulgou novas resoluções e circulares que visam ajustar a regulação de Basileia III no Brasil. Essas normas aprimoram e detalham pontos específicos de normativos já existentes. 3.4 Basileia II no Banco do Brasil De forma a dar continuidade ao processo evolutivo nas práticas de gestão de risco e negócios, o Banco decidiu estrategicamente adotar modelos internos para os riscos de mercado, crédito e operacional, com objetivo de estar apto ao uso das abordagens avançadas. Banco do Brasil S.A. 17

19 A implementação de Basileia II no BB está sob condução da Diretoria de Gestão de Riscos (DIRIS), área responsável pela coordenação e preparação para atendimento aos requisitos de Basileia II. Risco de Mercado No âmbito do Banco do Brasil, suas Subsidiárias Integrais e Controladas do Conglomerado Financeiro, é adotada estrutura de gerenciamento de riscos de mercado que tem por objetivo identificar, avaliar, monitorar e controlar as exposições de suas posições próprias. O BB possui estrutura de limites globais e específicos e Programa de Testes de Estresse de Exigência de Capital para Riscos de Mercado, ambos em linha com a Circular BACEN 3.478/09. Risco de Crédito Em relação ao risco de crédito, o BB utiliza metodologias proprietárias de classificação de risco de clientes. Desenvolvidos em consonância com as melhores práticas de mercado e com os conceitos introduzidos pelo Acordo de Basileia, esses modelos (credit score e behavior score) consideram tanto aspectos cadastrais, quanto histórico de utilização de produtos bancários e de crédito dos clientes com o Banco e o mercado. A Circular BACEN 3.648/13, de , estabelece os requisitos mínimos para a utilização da abordagem baseada em classificações internas de Basileia II para risco de crédito. No Banco, a implementação da abordagem é conduzida por projeto estratégico com a responsabilidade de construir as bases de dados, desenvolver os modelos de parâmetros de riscos e os processos de validação, assegurando a integração com a gestão e respectiva documentação. O Banco está construindo modelos de parâmetros de risco (probabilidade de descumprimento, exposição no momento do descumprimento, perda dado o descumprimento e prazo efetivo de vencimento) e revisão dos mitigadores de risco, previsto em Basileia II. Para suportar o processo de gestão de risco de crédito, o BB também tem feito importantes investimentos em soluções de tecnologia da informação (TI), sendo que as novas ferramentas já se encontram em fase de instalação. Risco Operacional O Risco Operacional no Banco do Brasil possui gestão baseada nas melhores práticas de mercado, eficiência operacional e no atendimento aos normativos regulatórios (BACEN e entidades de regulação e controle nos países onde o BB mantém dependências instaladas). A gestão do risco operacional divide-se em cinco etapas: identificação, avaliação, controle, mitigação e monitoramento. O Banco vem conduzindo diversas frentes de trabalho visando à redução das perdas operacionais, por meio do aprimoramento de processos e da intensificação da disseminação da cultura de risco operacional. Nesse contexto, a Diretoria de Gestão de Riscos incrementou sua estrutura interna com a criação de equipes especializadas no assessoramento aos gestores de produtos e Banco do Brasil S.A. 18

20 serviços e também vem aprimorando seus processos, de modo a propiciar melhor acesso às informações gerais sobre risco operacional e fomentar as melhores práticas de gestão. Dessa forma, desenvolveu-se metodologia que permite ao gestor identificar os riscos operacionais associados aos processos sob sua responsabilidade, compreendendo a identificação da ocorrência de falhas/inadequações, avaliação da possibilidade de perdas, identificação dos fatores de risco, identificação dos riscos operacionais e sua classificação. Todas essas medidas têm como objetivo principal reduzir e prevenir eventos que gerem perdas operacionais, além de fortalecer a estrutura do Conglomerado no âmbito do Risco Operacional. Banco do Brasil S.A. 19

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