SEBENTA CONTABILIDADE FINANCEIRA I

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1 UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA SEBENTA DE CONTABILIDADE FINANCEIRA I LICENCIATURA EM GESTÃO 1º ANO / 1º SEMESTRE PAULO MÊDA ANO LECTIVO 2016/2017

2 1. Conceitos fundamentais 1.1. Contabilidade Noção A contabilidade é um sistema de informação de apoio à gestão que permite conhecer a situação patrimonial (posição financeira) e o desempenho económico-financeiro de uma determinada entidade. Sobre os conceitos de posição financeira e desempenho ver parágrafos 12 a 21 da Estrutura Conceptual (EC) do Sistema de Normalização Contabilística (SNC). Na situação patrimonial e desempenho económico-financeiro estamos a querer considerar, entre muitas outras informações: Dívida actual ao fornecedor x Crédito actual sobre o cliente y Vendas do produto z no mês anterior Comissões pagas aos vendedores durante o 1º semestre Resultados obtidos até ao fim do 3º trimestre Descontos de pronto pagamento concedidos aos clientes no último trimestre, etc. Na noção de entidade estamos a incluir: Empresas individuais Sociedades Grupos de sociedades Departamentos Serviços Segmentos de negócios, etc. Esta entidade (contabilística) é uma unidade económica que controla e gere um conjunto de recursos. Na contabilidade o objecto de estudo é o conjunto de meios afectos a um determinado fim e não as pessoas físicas ou jurídicas Objectivos / funções da contabilidade Na sua génese, a contabilidade pretendia: Suprir as limitações da memória humana Constituir um meio de prova Actualmente, pretende dar resposta às: Necessidades de informação interna (sistema de apoio ao processo de tomada de decisão) Exigências de informação externa (obrigações decorrentes da lei comercial, fiscal, etc.) Utilizadores da informação contabilística Internos (administradores, directores, chefes de secção, gestores em geral na preparação da tomada de decisão) Externos (accionistas, financiadores, fornecedores, trabalhadores, estado, clientes, etc.) Universidade da Beira Interior - Ano Lectivo 2016/2017 2

3 Sobre os utentes externos da informação contabilística e as suas necessidades específicas ver parágrafos 9 a 11 da EC do SNC Divisões da contabilidade As duas mais importantes divisões da contabilidade são: Contabilidade financeira (geral ou externa), aquela que, principalmente, serve de base ao processo de comunicação da empresa com o exterior. Contabilidade de gestão (analítica, de custos ou interna), aquela que serve de base ao processo de decisão interno da empresa Património Como se referiu atrás, a entidade, para exercer a sua actividade, necessita de controlar um conjunto de recursos e, eventualmente, de assumir um conjunto de obrigações de pagar valores no futuro. Nos recursos estamos a querer incluir: Dinheiro Matérias-primas Edifícios Máquinas Direitos de receber valores no futuro (dívidas a receber), etc. Ao conjunto dos recursos utilizados por uma entidade no exercício da sua actividade chamamos Activo Sobre a definição de activo ver parágrafo 49 da EC do SNC. Nas obrigações estamos a querer considerar: Empréstimos bancários Dívidas ao estado Dívidas aos fornecedores, etc. Ao conjunto das obrigações assumidas por uma entidade no exercício da sua actividade chamamos Passivo. Sobre a definição de passivo ver parágrafo 49 da EC do SNC. Ao conjunto de elementos concretos (recursos e obrigações) utilizados por uma entidade no exercício da sua actividade (mais uma terceira massa de elementos abstractos que falaremos mais tarde) chamamos Património. O activo é uma massa patrimonial que inclui todos os elementos concretos positivos (os activos da entidade). O passivo é uma massa patrimonial que inclui todos os elementos concretos negativos (os passivos da entidade). Esta noção de património incorpora um dos mais importantes pressupostos da contabilidade moderna, o designado regime de acréscimo (periodização económica). Neste regime, os efeitos das operações são reconhecidos quando estas ocorrem e não apenas quando se verifiquem os recebimentos ou pagamentos. Desta forma considera-se no Universidade da Beira Interior - Ano Lectivo 2016/2017 3

4 valor do património não somente os efeitos das operações passadas que envolveram pagamentos e recebimentos mas também as obrigações de pagar e os direitos de receber valores no futuro. Sobre o regime de acréscimo ver parágrafo 22 da EC do SNC. Devido à heterogeneidade dos elementos que constituem o património, é necessário expressá-los em unidades monetárias (a contabilidade mede e relata em termos monetários). A unidade monetária é a unidade de medida mais adequada quando pretendemos agregar valores fisicamente heterogéneos, porque o valor monetário é o que há de comum entre eles, é o seu denominador comum. Quando utilizamos a unidade monetária como unidade de medida de valor surge inevitavelmente um problema: que valor? Existem várias respostas possíveis: Custo histórico Custo corrente Valor realizável (ou de liquidação) Valor presente Justo valor Sobre as diferentes bases de mensuração dos elementos patrimoniais ver parágrafos 97 a 99 da EC do SNC. Vamos, por agora, esquecer esta discussão, admitindo que cada elemento patrimonial tem um valor, seja ele qual for, e vamos abordar dois outros aspectos importantes no conceito de património: Composição do património Valor do património Composição A composição respeita à natureza e valor de cada um dos seus elementos. A composição de dois patrimónios é diferente se: Os seus elementos forem diferentes Os seus elementos forem iguais mas com valores diferentes Valor Se o Activo é constituído por um conjunto de valores positivos e o Passivo por um conjunto de valores negativos, então o valor do património corresponde à soma algébrica dos valores dos dois conjuntos, isto é, Isto é, Valor do Património = Valor do Activo + (- Valor do Passivo) Valor do Património = Valor do Activo - Valor do Passivo O valor do património designa-se por Capital Próprio (situação líquida ou património líquido, porque se contrapõe ao património bruto que corresponde ao Activo). Universidade da Beira Interior - Ano Lectivo 2016/2017 4

5 Designa-se assim porque representa a parcela restante dos recursos que pertence aos proprietários do património depois de deduzidos os recursos necessários à liquidação das obrigações (parcela dos recursos pertencente aos credores da entidade). Sobre a definição de capital próprio ver parágrafo 49 da EC do SNC. O capital próprio pode ser: Positivo => Total do Activo > Total do Passivo Negativo => Total do Activo < Total do Passivo Nulo => Total do Activo = Total do Passivo Equação fundamental da contabilidade A contabilidade não estuda o património através de uma diferença de valores mas sim através de uma igualdade de valores, a equação fundamental da contabilidade. Designando o valor do património por capital próprio, resulta que Logo, Ou, de outra maneira Activo - Passivo = Capital Próprio Activo = Capital Próprio + Passivo Aplicações de fundos (activos) = Origens de fundos (Capitais próprios e passivos) Quando analisamos o primeiro membro da equação percebemos como os fundos utilizados na actividade foram aplicados (depósitos à ordem, créditos sobre clientes, automóveis, ) e quando observamos o segundo membro ficamos a saber a origem desses mesmos fundos (empréstimo de bancos, créditos de fornecedores, transferência de sócios, lucros de anos anteriores, ). O termo fundos é entendido aqui como os valores (euros) investidos nos recursos utilizados pela entidade no exercício da sua actividade. A contabilidade pode ser entendida como uma forma engenhosa e estruturada de guardar a informação necessária ao estudo de um património (valor e composição) e à avaliação do mérito da gestão na sua evolução. Vamos perceber mais adiante que a contabilidade estuda a evolução do património através desta equação (utiliza três massas patrimoniais em equilíbrio) porque ao sistema não interessa só dar a conhecer o valor e a composição do património mas precisa também de avaliar e demonstrar o resultado da sua gestão. Questão 1 - Assinale a resposta correcta. Justifique a sua resposta. Os recursos utilizados por uma entidade são sempre iguais aos: a) Activos + Passivos b) Capitais próprios + Passivos c) Activos - Passivos d) Capitais próprios Universidade da Beira Interior - Ano Lectivo 2016/2017 5

6 e) Nenhuma das anteriores Questão 2 - Assinale a resposta correcta. Justifique a sua resposta. Em 15/Junho/n a sociedade Z comprou e recebeu um lote de mercadorias (produtos adquiridos para revenda) com pagamento a 60 dias após aquela data. Em 25/Junho/n, essas mercadorias foram vendidas a pronto (ao preço de custo) e enviadas ao cliente. Por lapso nenhuma das operações foi ainda contabilizada até 30/Junho/n. O efeito deste erro na estrutura do património em 30/Junho/n consistia em: a) O activo e o capital próprio estarem sobreavaliados, mas o passivo não seria afectado b) O passivo e o capital próprio estarem subavaliados, mas o activo não seria afectado c) O activo e o passivo estarem subavaliados, mas o capital próprio não seria afectado d) O activo e o capital próprio estarem subavaliados, mas o passivo não seria afectado e) Nenhuma das anteriores 1.3. Factos patrimoniais Todos os acontecimentos que alteram a composição e/ou o valor de um dado património designam-se por factos patrimoniais. Existem vários tipos de factos patrimoniais. A classificação mais importante é aquela que distingue: Factos permutativos, aqueles que alteram a composição do património mas não o seu valor. Factos modificativos, aqueles que fazem variar a composição e o valor do património. Os factos patrimoniais (permutativos e modificativos) têm sempre algum tipo de impacto sobre a composição e/ou valor de pelo menos uma das massas patrimoniais da equação fundamental mas não desfazem nunca a igualdade. Questão 3 - Assinale a resposta correcta. Justifique a sua resposta. Qual dos seguintes factos não altera o valor do património de uma sociedade: a) Transferência de dinheiro dos sócios para a empresa b) Venda de produtos a crédito com uma margem de 25% sobre o preço de custo c) Consumo de electricidade d) Compra a crédito de um veículo pesado para o transporte de mercadorias e) Nenhuma das anteriores 1.4. Período contabilístico e período de relato As entidades constituem-se, geralmente, por tempo indeterminado e a avaliação do desempenho da gestão exige a divisão artificial da vida das entidades em segmentos temporais (delimitam-se dois momentos entre os quais se observam as operações). A cada um dos segmentos chamamos período contabilístico, exercício contabilístico, período económico, exercício económico, exercício ou período. A duração do período contabilístico é, ressalvando alguma situação particular (por exemplo, nos exercícios de início e cessação da actividade), de 12 meses (anual). Universidade da Beira Interior - Ano Lectivo 2016/2017 6

7 De acordo com o artigo 62.º (Obrigatoriedade do balanço) do Código Comercial, todo o comerciante é obrigado a dar balanço anual ao seu activo e passivo nos três primeiros meses do ano imediato. Nos termos do n.º 1 do artigo 65.º (Dever de relatar a gestão e apresentar contas) do Código das Sociedades Comerciais (CSC), os membros da administração devem elaborar e submeter aos órgãos competentes da sociedade o relatório de gestão, as contas do exercício e demais documentos de prestação de contas previstos na lei, relativos a cada exercício anual. O n.º 5 do mesmo artigo diz que o relatório de gestão, as contas do exercício e demais documentos de prestação de contas devem ser apresentados ao órgão competente e por este apreciados no prazo de três meses a contar da data do encerramento de cada exercício anual, ou no prazo de cinco meses a contar da mesma data quando se trate de sociedades que devam apresentar contas consolidadas ou que apliquem o método da equivalência patrimonial. Por regra, o período contabilístico coincide com o ano civil por razões de natureza fiscal. O artigo 8.º (período de tributação) do Código do imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (CIRC) refere que o IRC é devido por cada período de tributação, que coincide com o ano civil. No entanto, admitem-se no mesmo artigo algumas excepções a esta regra, a saber: As pessoas colectivas com sede ou direcção efectiva em território português que estejam obrigadas à consolidação de contas, bem como as pessoas colectivas ou outras entidades sujeitas a IRC que não tenham sede nem direcção efectiva neste território e nele disponham de estabelecimento estável, podem adoptar um período anual de imposto diferente do ano civil. O Ministro das Finanças pode, a requerimento dos interessados, tornar extensiva a outras entidades a faculdade prevista no ponto anterior, quando razões de interesse económico o justifiquem. As entidades podem, algumas por imposição legal (por exemplo, as sociedades cotadas em bolsa estão obrigadas a apresentar contas de três em três meses) e outras por opção, adoptar períodos de relato inferiores ao período anterior. Sobre o período de relato ver parágrafo 6 da EC e parágrafo 9 da Norma contabilística e de relato financeiro (NCRF) 1 - Estrutura e conteúdo das demonstrações financeiras do SNC. Questão 4 - Assinale a resposta correcta. Justifique a sua resposta. 1. Relativamente ao período contabilístico (exercício económico) de uma entidade: a) A sua duração é, regra geral, de 12 meses b) Coincide sempre com o ano civil c) Coincide sempre com o período de relato d) Todas as anteriores e) Nenhuma das anteriores 1.5. Resultado do período A entidade no decurso da actividade procura acrescentar valor aos recursos que pertencem aos seus proprietários, isto é, procura aumentar o valor do seu capital próprio. As duas principais formas de aumentar o capital próprio são: Universidade da Beira Interior - Ano Lectivo 2016/2017 7

8 Através de transferências dos proprietários Gerando novos recursos a partir da actividade desenvolvida Como facilmente se percebe só a segunda é mérito de quem gere o património. Por vezes em vez de aumentar o valor do património diminui de duas maneiras principais: Distribuindo recursos aos proprietários Diminuindo recursos através da actividade Facilmente se percebe que só a segunda é demérito de quem gere o património. A necessidade de avaliar o mérito ou demérito de quem gere o património obriga a contabilidade a considerar uma terceira massa patrimonial constituída exclusivamente por elementos patrimoniais abstractos (ao contrário do activo e do passivo que incluem elementos patrimoniais concretos). Os elementos do capital próprio representam diferentes variações do valor do património. Os três principais elementos em que se divide o capital próprio são os seguintes: Capital (ou variações do capital próprio resultantes de contribuições dos proprietários) Resultado do período (ou variações do capital próprio no período resultantes do desempenho da gestão) Reservas (ou variações do capital próprio resultantes do desempenho da gestão em períodos anteriores ainda não distribuídos aos proprietários) A contabilidade avalia o resultado do período comparando os aumentos do capital próprio no período não relacionados com contribuições dos proprietários, que designaremos por rendimentos do período, com as diminuições do capital próprio ocorridas no mesmo período não relacionadas com distribuições aos proprietários, que designaremos por gastos do período, isto é, Resultado do período = Rendimentos do período Gastos do período Sobre a definição de rendimentos e gastos ver parágrafo 69 da EC do SNC e sobre o princípio da não compensação dos rendimentos e gastos ver ponto 2.6 das Bases para a apresentação das demonstrações financeiras (BADF) do SNC. A correcta avaliação do resultado de uma entidade num determinado período está muito dependente de uma adequada segmentação temporal das operações (aplicação rigorosa do regime de acréscimo referido anteriormente) e do correcto balanceamento (reconhecimento no mesmo período) entre rendimentos e gastos. Sobre o balanceamento de rendimentos e gastos ver parágrafo 19 da NCRF 20 - Rédito. Questão 5 - Assinale a resposta correcta. Justifique a sua resposta. Considere as seguintes informações relativas ao mês de Abril de n de uma sociedade: Recebimentos de clientes referentes a facturas de meses anteriores Consumo de electricidade e outros consumíveis em Abril Facturas referentes a prestações de serviços a clientes Renda do escritório referente ao mês de Abril Atribuição e pagamento de lucros aos sócios referentes ao ano anterior Universidade da Beira Interior - Ano Lectivo 2016/2017 8

9 Aquisição a pronto de mobiliário para o escritório Novas transferências dos sócios para a sociedade O resultado líquido do mês de Abril foi: a) b) c) d) e) Nenhuma das anteriores 1.6. Conta Noção É um conjunto de elementos patrimoniais com características comuns e, como tal, passível de uma representação em compreensão e em extensão. Representar em compreensão: Significa traduzir as características qualitativas que individualizam a conta, evidenciando as características comuns e específicas dos valores nela agrupados. É a característica permanente da conta, que deve ser claramente especificada no seu título. Representar em extensão: Significa evidenciar as propriedades quantitativas da conta É a característica variável, dado que a extensão de uma conta variará à medida que as operações forem sendo registadas. Requisitos da conta Homogeneidade - uma conta só deve conter os elementos que obedeçam à característica comum que ela define. Integralidade - a conta deve incluir todos os elementos que gozam da característica comum por ela definida Principais classificações das contas A primeira classificação é a que divide as contas de acordo com as três massas patrimoniais: Contas do activo (por exemplo, conta 11 Caixa do Código de Contas (CC) do SNC) Contas do passivo (por exemplo, conta 25 Financiamentos obtidos do CC do SNC) Contas do capital próprio (por exemplo, conta 51 Capital do CC do SNC) Há, no entanto, contas que reúnem elementos do activo e do passivo. Estas contas designam-se por mistas (por exemplo, conta 27 Outras contas a receber e a pagar do CC do SNC) A segunda classificação é a que divide as contas em: Contas elementares: são as que não foram subdivididas noutras (por exemplo, conta 89 Dividendos antecipados do CC do SNC). Contas colectivas: são as que foram objecto de subdivisão em subcontas (ou contas divisionárias) (por exemplo, conta 21 Clientes do CC do SNC). Universidade da Beira Interior - Ano Lectivo 2016/2017 9

10 As contas colectivas dizem-se de 1º grau e as contas divisionárias podem ser de 2º, 3º,, enésimo grau dependendo do número de subdivisões (por exemplo, conta 21 Clientes - 1º grau; 211 Clientes c/c - 2º grau; 2111 Clientes gerais - 3º grau). Este processo de decomposição é sempre possível mas deve procurar ser relevante. A relevância é uma das principais características qualitativas exigidas à informação contabilística. Sobre as características qualitativas das demonstrações financeiras ver parágrafos 23 a 46 da EC do SNC. Quando uma conta se desdobra em várias subcontas ela deixa de ser uma conta de movimento e passa a ser uma conta integradora, isto é, ela é movimentada indirectamente através das contas divisionárias (as contas de movimento). Questão 6 - Assinale a resposta correcta. Justifique a sua resposta. Os capitais próprios de uma entidade: a) Só incluem as contribuições dos seus proprietários e o resultado líquido do período b) Têm sempre um valor positivo ou nulo c) Só incluem contas da classe 5 do código de contas do SNC d) Não podem ser superiores aos activos da entidade e) Nenhuma das anteriores Contas subsidiárias As contas subsidiárias são contas auxiliares de outras contas ditas principais. Das 57 contas de 1º grau que compõem o CC do SNC, 20 são contas subsidiárias: As contas de gastos (contas 61 a 69) e de rendimentos (Contas 71 a 79) são subsidiárias da conta 81 Resultado líquido do período A conta 31 Compras é subsidiária das contas 32 Mercadorias, 33 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo e 37 Activos biológicos A conta 38 Reclassificação e regularização de inventários e activos biológicos é subsidiária das contas 32 Mercadorias, 33 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo, 34 Produtos acabados e intermédios, 35 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos, 36 Produtos e trabalhos em curso e 37 Activos biológicos Não devemos confundir contas divisionárias (que também são contas auxiliares das contas colectivas) com contas subsidiárias. Estas também resultam do desdobramento das contas principais mas: As contas subsidiárias são do mesmo grau que a respectiva conta principal sendo as contas divisionárias de grau superior. As contas principais só incorporam os valores das subsidiárias através de lançamentos próprios de transferência (nesse momento as contas subsidiárias ficam saldadas, isto é, assumem o valor zero) sendo os valores das contas divisionárias parte integrante das contas colectivas (as contas colectivas são movimentadas por via das subcontas). Em síntese, existe um desdobramento horizontal ou paralelo entre as contas principais e as contas subsidiárias, e um desdobramento vertical ou descendente entre as contas colectivas e as contas divisionárias. Universidade da Beira Interior - Ano Lectivo 2016/

11 Questão 7 - Assinale a resposta correcta. Justifique a sua resposta. A conta 711 Mercadorias incluída no código de contas do SNC é: a) Uma conta subsidiária b) Uma conta divisionária c) Uma conta de rendimentos d) Todas as anteriores e) Nenhuma das anteriores Representação gráfica das contas Para seguir as suas variações quantitativas utilizam-se gráficos, quadros ou mapas que apresentam normalmente a forma de um T. TÍTULO DA CONTA Débito ou deve Crédito ou haver Historicamente, as contas já representaram exclusivamente as pessoas dos devedores e dos credores e nessas circunstâncias: Aumentar a conta de um devedor significava aumentar o seu débito (ele deve mais). Aumentar a conta de um credor significava aumentar o seu crédito (ele tem a haver mais). Esta lógica de movimentação foi progressivamente alargada às restantes contas (contas de coisas e contas de factos) passando os termos débito e crédito a significar variações positivas ou negativas (dependendo dos casos) no valor das respectivas contas, ou seja: Debitar uma conta significa lançar uma determinada importância no seu lado esquerdo (débito da conta). Tratando-se de uma conta do activo (aplicações), o débito representa um incremento do seu valor (lógica das contas dos devedores); se a conta for do passivo ou do capital próprio (origens), corresponde a um decréscimo do seu valor (lógica das contas dos credores). Creditar uma conta significa lançar uma determinada importância no seu lado direito (crédito da conta). Para as contas do activo (aplicações) significa um decréscimo do seu valor (lógica das contas dos devedores) e para as contas do passivo e do capital próprio (origens) um incremento do seu valor (lógica das contas dos credores) Saldos das contas O saldo de uma conta (valor de uma conta num dado momento) é a diferença entre a soma dos valores lançados a débito (total a débito) e a soma dos valores lançados a crédito (total a crédito) ou vice-versa. As contas podem apresentar três tipos de saldos, a saber: Saldo devedor =>Total a débito > Total a crédito (saldo das contas do activo) Saldo credor =>Total a débito < Total a crédito (saldo das contas do passivo) Saldo nulo (conta saldada) => Total a débito = Total a crédito As contas do capital próprio podem ter saldos credores (valores positivos) ou devedores (valores negativos). Universidade da Beira Interior - Ano Lectivo 2016/

12 Questão 8 - Assinale a resposta correcta. Justifique a sua resposta. A conta 21 Clientes incluída no código de contas do SNC: a) É sempre uma conta do activo b) Tem sempre saldo devedor ou nulo c) É uma conta elementar d) Todas as anteriores e) Nenhuma das anteriores Regras de movimentação das contas Considerando as noções de débito e de crédito e a necessidade de manter a igualdade entre aplicações e origens de fundos (equação fundamental da contabilidade) é possível estabelecer as seguintes regras de movimentação dos vários tipos de contas: CONTAS DO ACTIVO CONTAS DO PASSIVO Aumentos Diminuições Diminuições Aumentos CONTAS DO CAPITAL PRÓPRIO Diminuições Aumentos CONTAS DE GASTOS CONTAS DE RENDIMENTOS Aumentos Diminuições Diminuições Aumentos Questão 9 - Assinale a resposta correcta. Justifique a sua resposta. De acordo com as regras de movimentação das contas: a) Um débito significa um aumento e um crédito uma diminuição b) As contas de dívidas a receber e de gastos são debitadas pelos aumentos c) As contas de rendimentos nunca são debitadas d) As contas de capital próprio têm sempre saldo credor e) Nenhuma das anteriores 1.7. Método digráfico ou das partidas dobradas Dissemos anteriormente que o registo dos factos patrimoniais não desfaz, em nenhuma circunstância, a igualdade resultante da equação fundamental da contabilidade. Tal só é possível porque a contabilidade moderna tem por base o método digráfico ou das partidas dobradas. Este método (que se contrapõe ao método unigráfico ou das partidas simples) pode sintetizarse da seguinte maneira: A um débito (ou débitos) corresponde sempre um crédito (ou créditos). Universidade da Beira Interior - Ano Lectivo 2016/

13 A soma dos débitos é sempre igual à soma dos créditos. A soma dos saldos devedores é sempre igual à soma dos saldos credores. A contabilização de qualquer facto patrimonial obedece sempre a uma das seguintes fórmulas digráficas: 1ª fórmula => Uma só conta devedora e uma só conta credora 2ª fórmula => Uma só conta devedora e várias contas credoras 3ª fórmula => Várias contas devedoras e uma só conta credora 4ª fórmula => Várias contas devedoras e várias contas credoras A contabilidade moderna tem subjacente o chamado princípio da dualidade que reflecte a dupla dimensão na abordagem dos factos patrimoniais e que aparece consubstanciado em termos estáticos, na equação fundamental da contabilidade (aplicações de fundos = origens de fundos) e em termos dinâmicos, no método digráfico (valor dos débitos = valor dos créditos) Processo de contabilização dos factos patrimoniais Factos patrimoniais Documentos Diário Lançamentos Razão Balancete Documentos Função da documentação Os documentos são a base do sistema de registo contabilístico, servindo de suporte à entrada dos dados no sistema de informação. Os documentos descrevem e justificam os factos patrimoniais Tipos de documentos Os documentos podem ser organizados em dois tipos: Internos - Documentos que se destinam a transmitir informação entre as diversas secções/departamentos da entidade (por exemplo, requisição de mercadorias ao armazém, pedido de compra à secção de compras, guia de recepção, guia de entrada em armazém, etc.) Universidade da Beira Interior - Ano Lectivo 2016/

14 Externos - Documentos que visam transmitir informação entre a empresa e as entidades que lhe são externas, como clientes, fornecedores, bancos (Exemplos: factura, recibo, nota de crédito/débito, aviso de lançamento, etc.). Os principais documentos externos estão ligados ao contrato de compra e venda Fases do contrato de compra e venda O contrato de compra e venda envolve normalmente as seguintes fases: Encomenda Fase em que o comprador dá a conhecer ao vendedor o que quer comprar Documento associado: Nota de Encomenda (documento através do qual o comprador realiza uma encomenda ao seu fornecedor, indicando-lhe os produtos, quantidades e condições pretendidas) Entrega Fase em que o vendedor entrega ou envia a mercadoria ao comprador Documento associado: Guia de Remessa/Transporte (documento emitido pelo vendedor e destinado ao comprador que acompanha as mercadorias durante o transporte) Liquidação Fase em que o vendedor determina a importância a pagar pelo comprador Documentos associados: Factura ou Factura simplificada (documento que o vendedor envia ao comprador, com todas as condições gerais da transacção), Nota de Débito (o emitente comunica ao destinatário que este lhe deve determinada importância) e Nota de Crédito (o emitente comunica ao destinatário que este tem a haver determinada importância) As notas de débito e crédito servem, geralmente, para rectificar facturas anteriormente emitidas em consequência de existirem erros ou omissões nas facturas, descontos, devoluções, etc. Pagamento Fase em que o comprador entrega ao vendedor a importância devida pela compra das mercadorias Documento: Recibo (documento em que o vendedor dá quitação (desobriga do pagamento) ao comprador do valor total ou parcial das mercadorias) Factura-Recibo Substitui em simultâneo 3 documentos: Guia de Remessa, Factura e Recibo É simultaneamente um documento de transporte, de receita e de quitação Questão 10 - Assinale a resposta correcta. Justifique a sua resposta. A factura-recibo é um dos documentos externos utilizados pelas empresas. É um documento que substitui: a) A guia de remessa ou a guia de transporte b) A factura c) O recibo d) Todas as anteriores e) Nenhuma das anteriores Universidade da Beira Interior - Ano Lectivo 2016/

15 Lançamentos Correspondem aos registos dos factos patrimoniais na contabilidade. Contêm normalmente os seguintes elementos: Data Nº de ordem (não utilizado nas aulas) Descrição Contas movimentadas Valores Tipos de lançamentos Os lançamentos podem dividir-se em dois tipos: Simples - aqueles em que se debita uma só conta e se creditada outra (têm por base a 1ª fórmula digráfica) Complexos - aqueles em que se debitam e/ou creditam várias contas (têm por base as 2ª, 3ª e 4ª fórmulas digráficas) Natureza dos lançamentos Os lançamentos também se podem dividir de acordo com a sua natureza: Lançamentos de abertura ou reabertura - dizem respeito aos registos dos saldos das contas no início de cada período contabilístico. Lançamentos correntes - correspondem aos registos dos factos patrimoniais ocorridos ao longo do período contabilístico. Lançamentos de estorno - são registos de rectificação em consequência de erros verificados nos restantes lançamentos. Lançamentos de regularização - enquadram-se no trabalho de fim de período e visam regularizar os saldos de certas contas que não reflectem a verdadeira situação patrimonial da entidade no final de cada exercício. Lançamentos de apuramento de resultados - respeitam aos registos de transferência das contas de rendimentos e gastos (contas subsidiárias) para a conta de resultados (conta principal). Lançamentos de encerramento ou de fecho - são registos que visam saldar todas as contas (que ainda apresentem saldos) no final de cada período contabilístico Diário O termo Diário designou, até há relativamente pouco tempo, um dos livros de contabilidade obrigatórios (os outros eram o de inventário e balanços, o de razão, o copiador e para as sociedades também o livro de actas, o único que continua obrigatório), que servia para registar diariamente todos os factos que modificam o património das empresas. Actualmente corresponde a um sistema informatizado de registo cronológico (por ordem de datas) de cada um dos factos patrimoniais de uma entidade. Como se pode perceber, o suporte é diferente (um programa de computador em vez de um livro) mas os objectivos são semelhantes. Nas aulas vamos utilizar um modelo de diário inspirado na estrutura mais clássica do livro mas com um estilo mais simplificado, a saber: Data Conta(s) a débito x (valores) a Conta(s) a crédito x (valores) Universidade da Beira Interior - Ano Lectivo 2016/

16 Descrição da operação // Conta(s) a débito x (valores) a Conta(s) a crédito x (valores) Descrição de outra operação (realizada na mesma data) Nova data Conta(s) a débito x (valores) a Conta(s) a crédito x (valores) Descrição de outra operação (realizada em data diferente) Este modelo de diário apresenta para cada lançamento os seguintes elementos: Primeiro, a data a que se reporta a operação (ou aspas quando a operação se reporta à mesma data que a operação anterior). Uma primeira coluna (embora não se desenhem os traços, não é difícil imaginar quatro colunas) para a preposição a. Esta preposição deve anteceder todas as contas que queremos movimentar a crédito. Uma segunda coluna para inscrever primeiro as contas a debitar logo seguidas das contas que pretendemos creditar na operação (código e título). Uma terceira coluna para inscrever o montante a debitar em cada conta Uma quarta coluna para inscrever o montante a creditar em cada conta Finalmente, uma descrição sucinta da operação contabilizada Razão Como se referiu atrás, o termo Razão designou, até há relativamente pouco tempo, um dos livros de contabilidade obrigatórios nas empresas, que servia para lançar o movimento de todas as operações anteriormente registadas no diário, em cada uma das contas envolvidas, para se conhecer o estado de qualquer delas, sem necessidade de analisar todos os lançamentos do diário. Actualmente corresponde a um sistema informatizado de registo automático (realizado sem intervenção de um operador, ao contrário dos lançamentos no Diário) por contas. Tal como acontecia no Diário o suporte é diferente mas os objectivos são rigorosamente os mesmos. O modelo de Razão a utilizar nas aulas corresponde ao quadro em forma de T que vimos anteriormente na representação gráfica das contas. Em termos metodológicos, podemos dizer que nas aulas os lançamentos contabilísticos serão realizados no Diário ou no Razão, nunca nos dois em simultâneo (lançamento no Diário com transposição exaustiva para o Razão). O Razão poderá também ser utilizado nas aulas como auxiliar quando se pretenda conhecer o saldo de uma conta em concreto. Nesse caso, percorre-se o Diário e, sem realizar os lançamentos no Razão, transpomos exclusivamente os movimentos (a débito e a crédito) da conta cujo saldo pretendemos conhecer Balancete O balancete é um quadro recapitulativo de todas as contas do Razão, onde consta a soma do débito e do crédito de cada conta e os respectivos saldos. Durante o exercício contabilístico, são elaborados balancetes (designados balancetes de verificação), geralmente todos os meses, com a finalidade de verificar a situação patrimonial e o desempenho da entidade ao longo do ano. Universidade da Beira Interior - Ano Lectivo 2016/

17 A estrutura típica do balancete (neste exemplo, apenas com contas de 1º grau) é a seguinte: Contas 11 Caixa 12 Depósitos à ordem ( ) 81 Resultado líquido do período 89 Dividendos antecipados Totais Total a débito Total a crédito Saldos Devedor Credor Nas aulas utilizamos uma versão ainda mais simplificada que inclui apenas as colunas relativas às contas e aos saldos Normalização contabilística Instrumentos e âmbito de aplicação O organismo responsável pelo processo de normalização contabilística a nível internacional é o IASB - International Accounting Standards Board. As duas principais atribuições do IASB são desenvolver um conjunto de normas de contabilidade e de relato financeiro e promover a sua aceitação e observância a nível mundial. As normas emitidas pelo IASB designam-se genericamente por Normas Internacionais de Contabilidade (NIC). As NIC incluem as seguintes normas e respectivas interpretações: IAS International Accounting Standards (Normas emitidas antes de 2001). SIC Standings Interpretations Committee (Interpretações das IAS). IFRS International Financial Reporting Standards (Normas emitidas depois de 2001). IFRIC International Financial Reporting Interpretations Committee (Interpretações das IFRS). A União Europeia (UE), através do regulamento (CE) n.º 1606/2002 de 19 de Julho, obrigou todas as empresas com títulos negociados num mercado regulamentado (bolsa de valores) de qualquer Estado-membro a apresentar as suas contas consolidadas de acordo com as NIC adoptadas na UE (não necessariamente todas as emitidas pelo IASB) a partir de 1 de Janeiro de 2005, deixando aos Estados-membros a decisão de alargar a adopção das NIC a outros casos. A este propósito importa referir que em Portugal, as empresas dos sectores não financeiros com títulos negociados em bolsa (aquelas que estão apenas sujeitas à supervisão da CMVM - Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) e que não apresentem contas consolidadas, têm de apresentar as suas contas individuais de acordo com as NIC adoptadas na UE. As empresas dos sectores financeiros com títulos negociados em bolsa (sujeitas à supervisão conjunta da CMVM e do Banco de Portugal ou do Instituto de Seguros de Portugal) que não apresentem contas consolidadas, devem prestar informação financeira complementar de acordo com as NIC adoptadas na EU (caso não apresentem já as contas individuais de acordo com as NIC adoptadas na UE por imposição dos respectivos supervisores). Universidade da Beira Interior - Ano Lectivo 2016/

18 As entidades (dos sectores não financeiros) que não tenham títulos cotados em bolsa podem optar por elaborar as respectivas contas consolidadas em conformidade com as NIC adoptadas na UE, desde que as suas demonstrações financeiras sejam objecto de certificação legal das contas. Finalmente, todas as empresas pertencentes aos grupos que, obrigatória ou facultativamente, apresentem contas consolidadas podem optar por elaborar as respectivas contas individuais de acordo com as NIC adoptadas na UE (caso não estejam a isso obrigadas), desde que as suas demonstrações financeiras sejam objecto de certificação legal das contas. Em consequência da aprovação do regulamento (CE) n.º 1606 de 19 de Julho, as NIC adoptadas na UE passaram a ser publicadas na íntegra em todas as línguas oficiais da Comunidade, sob a forma de regulamento da Comissão, no Jornal Oficial das Comunidades Europeias. Neste momento as NIC adoptadas na UE incluem: 29 IAS 11 SIC 12 IFRS 20 IFRIC O organismo responsável pelo processo de normalização contabilística a nível nacional é a CNC - Comissão de Normalização Contabilística Ver regime jurídico de organização e funcionamento da CNC aprovado pelo DL n.º 160/2009 de 13 de Julho e alterado pelo DL n.º 36-A/2011 de 9 de Março. São várias as atribuições da Comissão de Normalização Contabilística (ver artigos 3.º e 4.º do DL n.º 160/2009 de 13 de Julho), donde se destaca a responsabilidade pela emissão de normas contabilísticas e promoção das acções necessárias para que tais normas sejam adequadamente aplicadas pelas entidades a elas sujeitas. As principais normas emitidas pela CNC integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo DL n.º 158/2009 de 13 de Julho, rectificado pela declaração de rectificação n.º 67-B/2009 de 11 de Setembro e alterado pela lei n.º 20/2010 de 23 de Agosto, pelo DL n.º 36-A/2011 de 9 de Março e DL n.º 98/2015 de 2 de Junho, que o republica. O SNC inclui normas para microentidades, pequenas entidades, médias entidades e grandes entidades e ainda para entidades do sector não lucrativo. Consideram -se microentidades aquelas que à data do balanço, não ultrapassem dois dos três limites seguintes: Total do balanço: ; Volume de negócios líquido: ; Número médio de empregados durante o período: 10. Consideram-se pequenas entidades aquelas que, não sendo microentidades, à data do balanço, não ultrapassem dois dos três limites seguintes: Total do balanço: ; Volume de negócios líquido: ; Número médio de empregados durante o período: 50. Universidade da Beira Interior - Ano Lectivo 2016/

19 Consideram-se médias entidades aquelas que, não sendo micro e pequenas entidades, à data do balanço, não ultrapassem dois dos três limites seguintes: Total do balanço: ; Volume de negócios líquido: ; Número médio de empregados durante o período: 250. Grandes entidades são as entidades que, à data do balanço, ultrapassem dois dos três limites anteriores. Os limites anteriores reportam-se ao período imediatamente anterior, devendo, quando aplicável, observar -se as seguintes regras: Sempre que em dois períodos consecutivos imediatamente anteriores sejam ultrapassados dois dos três limites, as entidades deixam de poder ser consideradas na respectiva categoria, a partir do terceiro período; As entidades podem novamente ser consideradas nessa categoria, caso deixem de ultrapassar dois dos três limites nos dois períodos consecutivos imediatamente anteriores. Questão 11 - Assinale a resposta correcta. Justifique com uma norma aplicável. O organismo que em Portugal tem competência para elaborar normas contabilísticas para as empresas não financeiras é: a) O Banco de Portugal b) A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários c) O Instituto de Seguros de Portugal d) A Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas e) Nenhuma das anteriores Questão 12 - Assinale a resposta correcta. Justifique com uma norma aplicável. Em Portugal, é possível (obrigatória ou facultativamente) aplicar as NIC: a) Nas contas consolidadas dos grupos de sociedades cujos valores mobiliários sejam admitidos à negociação em mercado regulamentado b) Nas contas individuais da empresa-mãe de grupos cotados e suas subsidiárias c) Nas contas consolidadas de grupos não cotados d) Nas contas individuais da empresa-mãe e suas subsidiárias incluídas na consolidação de grupo que, facultativamente, elabore as suas contas consolidadas de acordo com as normas internacionais de contabilidade e) Todas as anteriores Sistema de Normalização Contabilística (SNC) O SNC inclui os seguintes instrumentos: Bases para a apresentação das demonstrações financeiras (BADF) Estrutura Conceptual (EC) Código de Contas (CC) Modelos de Demonstrações Financeiras (MDF) Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Pequenas Entidades (NCRF-PE) Normas Interpretativas (NI) Norma Contabilística para Microentidades (NC-ME) Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Entidades do Sector Não Lucrativo (NCRF-ESNL) Universidade da Beira Interior - Ano Lectivo 2016/

20 O SNC substituiu o POC - Plano Oficial de Contabilidade (anterior normativo em Portugal) e as Directrizes Contabilísticas emitidas pela Comissão de Normalização Contabilística. O SNC é obrigatoriamente aplicável às seguintes entidades: Sociedades abrangidas pelo Código das Sociedades Comerciais Empresas individuais reguladas pelo Código Comercial Estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada Empresas públicas Cooperativas Agrupamentos complementares de empresas e agrupamentos europeus de interesse económico Entidades do sector não lucrativo (inclui cooperativas que não podem distribuir, directa ou indirectamente, excedentes aos seus membros) O SNC não é aplicável às seguintes entidades: Entidades que por obrigação ou opção utilizem as NIC adoptadas na UE Banca e outras entidades sujeitas à supervisão do Banco de Portugal (às quais se aplica as NIC adoptadas na UE ou um plano de contas nacional específico, o PCSB - Plano de Contas para o Sistema Bancário) Seguradoras e outras entidades sujeitas à supervisão do Instituto de Seguros de Portugal (às quais se aplica as NIC adoptadas pela UE ou um plano de contas nacional específico, o PCES Plano de Contas para as Empresas de Seguros) As pessoas que, exercendo a título individual qualquer actividade comercial, industrial ou agrícola, não realizem, na média dos últimos três anos, um volume de negócios superior a , não estão obrigadas a ter contabilidade (não se lhe aplica o SNC). A este propósito é necessário ter em conta sobretudo as regras de natureza fiscal previstas no Código do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (CIRS). O art. 28.º do CIRS estabelece duas formas de tributação dos rendimentos das empresas individuais (rendimentos empresariais e profissionais): Com base num regime simplificado (que não obriga a ter contabilidade) Com base na contabilidade Ficam abrangidos pelo regime simplificado as empresas que não tenham ultrapassado no ano anterior um volume de negócios de No exercício de início de actividade, o enquadramento faz-se a partir de valores estimados. No entanto, as empresas podem sempre optar pela tributação com base na contabilidade. A aplicação do regime simplificado cessa quando o limite anterior seja ultrapassado em dois exercícios consecutivos ou, quando o seja num único exercício, em montante superior a 25%, caso em que a tributação pelo regime de contabilidade organizada se faz a partir do período de tributação seguinte ao da verificação de qualquer desses factos. As microentidades devem aplicar a norma Contabilística para Microentidades (NC-ME), podem, no entanto, optar pela aplicação das normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) ou da NCRF-PE. A norma contabilística e de relato financeiro para pequenas entidades (NCRF -PE), apenas pode ser adoptada, em alternativa às NCRF, pelas pequenas entidades. Às entidades do sector não lucrativo aplica -se a Norma contabilística e de relato financeiro para entidades do sector não lucrativo (NCRF -ESNL), podendo estas entidades optar pela Universidade da Beira Interior - Ano Lectivo 2016/

21 aplicação do conjunto das NCRF, com as necessárias adaptações, ou pela aplicação das NIC adoptadas na UE, desde que as suas demonstrações financeiras sejam objecto de certificação legal das contas. Questão 13 - Assinale a resposta correcta. Justifique com uma norma aplicável. Qual das seguintes entidades está dispensada de aplicar o SNC: a) Sociedade industrial por quotas com volume de negócios anual médio nos três últimos anos de b) Técnico Oficial de contas que exerce a título individual com volume de negócios anual médio nos três últimos anos de c) Empresário em nome individual agrícola com volume de negócios anual médio nos três últimos anos de d) Sociedade anónima não cotada do sector energético com volume de negócios anual médio nos três últimos anos de e) Nenhuma das anteriores Bases para a apresentação de demonstrações financeiras (BADF) Onde se enunciam as regras sobre o que constitui e os requisitos globais a que deverá obedecer um conjunto completo de demonstrações financeiras. O objectivo é assegurar a comparabilidade quer com as demonstrações financeiras de períodos anteriores da mesma entidade, quer com as demonstrações financeiras de outras entidades Estrutura conceptual (EC) Documento autónomo que estabelece um conjunto de conceitos contabilísticos, características da informação e pressupostos subjacentes às demonstrações financeiras. Segue de perto a estrutura conceptual para a preparação e apresentação das demonstrações financeiras do IASB. Não é uma norma contabilística e de relato financeiro (NCRF) e no caso de conflito entre a EC e as NCRF, prevalecem os requisitos das NCRF. Questão 14 - Assinale a resposta correcta. Justifique com uma norma aplicável. De acordo com a estrutura conceptual do SNC, os activos: a) Têm sempre uma forma física b) São sempre da propriedade da entidade c) Estão sempre associados a algum tipo de dispêndio (despesa), ou de aquisição ou de produção d) São recursos controlados pela entidade com um custo ou valor fiável dos quais se espera benefícios económicos futuros e) Nenhuma das anteriores Universidade da Beira Interior - Ano Lectivo 2016/

22 Código de contas (CC) Estrutura codificada e uniforme de contas, organizada em oito classes (as 4 primeiras relativas a elementos concretos (Activo e Passivo) e as 4 últimas a elementos abstractos (Capital Próprio) e que inclui: Quadro síntese de contas (de 1.º grau) Código de contas (lista codificada não exaustiva de contas) Notas de enquadramento (notas sobre o conteúdo de algumas contas) O CC do SNC apresenta um conjunto de contas que devem ser adoptadas pelas grandes, médias e pequenas entidades (código base), definindo depois os ajustamentos ao código base para as ESNL e ME. O CC do SNC pode ser adoptado pelas entidades que se encontrem obrigadas, ou que tenham a opção de aplicar as NIC adoptadas pela UE Modelos de Demonstrações Financeiras (MDF) Conjunto completo de demonstrações financeiras no SNC Um conjunto completo de DF inclui: Balanço Demonstração dos resultados por naturezas Demonstração das alterações no capital próprio Demonstração dos fluxos de caixa Anexo Adicionalmente pode ser apresentada uma demonstração dos resultados por funções. Existem duas NCRF específicas sobre as demonstrações financeiras NCRF 1 - Estrutura e conteúdo das demonstrações financeiras NCRF 2 - Demonstração de fluxos de caixa Relativamente às pequenas entidades: Não estão obrigadas a apresentar a demonstração dos fluxos de caixa e a demonstração das alterações no capital próprio Apresentam modelos reduzidos (mais resumidos) de balanço, de demonstração dos resultados por naturezas, de demonstração dos resultados por funções e de anexo. As microentidades apresentam as seguintes demonstrações financeiras: Balanço (com algumas notas no final) Demonstração dos resultados por naturezas As demonstrações financeiras apresentadas pelas microentidades têm modelos específicos com estruturas muito simplificadas comparativamente com os restantes modelos que integram o SNC (mesmo os reduzidos). As ESNL apresentam as seguintes demonstrações financeiras: Balanço; Demonstração dos resultados por naturezas ou por funções; Demonstração dos fluxos de caixa; Anexo. Universidade da Beira Interior - Ano Lectivo 2016/

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