1 MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

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1 1 MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO Olhar para o futuro é pensar no que fazemos no presente. Foi assim no nascimento da CSN, 70 anos atrás. Um projeto avançado que mobilizou um país que queria, mais do que nunca, andar com as próprias pernas. Agora, em 2011, temos uma nova década de crescimento pela frente. E de novas idéias para o futuro que já bate em nossa porta. Nesse cenário, ao completar sete décadas, a CSN confirma sua posição de destaque na siderurgia mundial, além de se apresentar como uma empresa atuante e assertiva nos mercados de mineração, cimento, infra-estrutura e energia. Com um sistema integrado de produção, a Companhia domina toda a cadeia produtiva do aço. Este posicionamento nos garantiu um lugar entre as empresas mais competitivas e rentáveis do mundo. No ano de, o forte crescimento dos países emergentes contribuiu para a recuperação da economia mundial. O Brasil foi destaque com um crescimento do PIB de 7,5%, sustentado pelo forte consumo interno, em função do aumento do emprego, da renda e da oferta de crédito. A orientação estratégica da CSN para a excelência operacional e integração permitiu que apresentássemos robustos resultados financeiros e operacionais. O faturamento recorde de R$ 14,5 bilhões e o lucro bruto de R$ 6,8 bilhões, 71% acima do verificado no ano anterior, são números expressivos do nosso resultado em. Na mineração, a CSN e a Namisa totalizaram em termos de produção e compra de minério de terceiros, 32,8 milhões de toneladas. Estamos posicionados para o crescimento, aumentando cada vez mais a importância da atividade mineradora na CSN. A capacidade da mina de Casa de Pedra atingirá 70 milhões de toneladas nos próximos anos, enquanto na Namisa o projeto chegará a 39 milhões de toneladas. Os projetos de concentração e pelotização também completarão a capacidade total. Na siderurgia, aumentamos em 15% a produção de laminados e estamos preparados para atender a forte demanda do segmento de construção civil, com um portfólio mais completo e produtos diversificados e inovadores. Na CSN Cimentos, onde a produção triplicou, temos um portfólio completo para atender o mercado interno da construção civil. Internamente na Companhia, merece destaque a consolidação da área de gestão de projetos, subordinada a uma diretoria executiva própria. Por meio de sistema de análise critica de projetos, passamos a controlar melhor o cronograma e prazo de nossas obras e projetos. Esse foi um ano de grandes investimentos, que totalizaram R$ 3,6 bilhões, com isso estamos entre as empresas que mais investem no país e comprova nosso compromisso com o desenvolvimento do Brasil. O projeto da Transnordestina recebeu o maior volume desses investimentos e hoje emprega mais de 12 mil trabalhadores. Além dos projetos de crescimento orgânico, suportados por uma confortável situação corrente de caixa, continuamos atentos às oportunidades de aquisição e aliança estratégica em todos os segmentos que atuamos. Os 70 anos da CSN marcam não apenas um período de tempo, mas também como ajudamos, no presente, a construir o futuro de uma nação. Boa leitura. Benjamin Steinbruch Presidente do Conselho de Administração 2 A EMPRESA A Companhia Siderúrgica Nacional é uma empresa altamente integrada, atuando em toda a cadeia produtiva do aço, desde a extração do minério de ferro até a produção e comercialização de bobinas, folhas metálicas e embalagens de aço, incluindo participações em ferrovias, terminais portuários, produção de cimento e geração de energia. Fundada em 1941, iniciou suas operações em 1946, tornando-se pioneira na produção de aços planos no Brasil, propiciando condições para a implantação do setor automotivo nacional. Foi privatizada em 1993, passando por uma profunda reestruturação que a tornou uma das siderúrgicas mais competitivas e rentáveis do mundo. O sistema integrado de produção da Companhia, aliado à qualidade de gestão, faz com que a CSN tenha um dos mais baixos custos de produção da siderurgia mundial. A CSN busca sempre maximizar o retorno aos seus acionistas através de uma atuação concentrada nas cinco atividades-chave: mineração, siderurgia, logística, cimento e energia Mineração Minério de ferro O comprometimento das principais economias globais ao longo dos últimos dois anos visando superar a crise, foi fundamental para a recuperação, ainda que parcial, do mercado mundial. Com relação ao minério de ferro, tal recuperação pulverizou a concentração das vendas existente até 2009, centralizada no principal mercado de minério de ferro, o mercado Chinês. Entretanto, a China continua com participação expressiva e forte posicionamento no mercado transoceânico de minério de ferro. Seus projetos de urbanização contam com investimentos audaciosos, em que o minério de ferro doméstico não atende plenamente as demandas em termos de qualidade e volume. Em a China importou 619 milhões de toneladas do produto, representando 60% do mercado transoceânico. Já o Brasil atingiu um recorde nas exportações de minério de ferro em, comparativamente aos últimos 5 anos. No ano de foram exportadas 307 milhões de toneladas, um crescimento de 15% se comparado ao ano anterior, de acordo com dados da LBH Group. Posicionada como a segunda maior exportadora do Brasil e com grandes projetos de expansão de mineração e logística portuária, a Companhia aumentou suas vendas em, em comparação ao ano anterior. Considerando a totalidade das vendas de produtos acabados de minério de ferro da mina de Casa de Pedra e da Namisa, a CSN comercializou 25,3 milhões de toneladas em, um crescimento de 13% em relação ao ano de Deste total, as exportações representaram 23,8 milhões. Além disso, em, a Companhia produziu e destinou ao consumo próprio 6,9 milhões de toneladas de minério de ferro Calcário A mineração da Bocaina, mina de calcário localizada em Arcos-MG, é responsável pelo suprimento de calcário calcítico e calcário dolomitico, fundentes consumidos pela Companhia para a produção de aço na Usina Presidente Vargas em Volta Redonda. Em, a mina forneceu para a UPV cerca de 1,8 milhão de toneladas de calcário. Com a entrada da CSN no mercado de cimento, a mina de Arcos deverá fornecer, a partir de 2011, o calcário não siderúrgico, a ser utilizado para a produção de clínquer, uma das principais matérias-primas utilizadas na fabricação do cimento em Volta Redonda. Com isso, a CSN demonstra ainda mais integração entre suas atividades, verticalizando a produção e ganhando em competitividade e rentabilidade Estanho Uma das matérias-primas essenciais para a produção de folhas de flandres é o estanho, produzido pela ERSA - Estanho de Rondônia S.A, subsidiária da CSN. A ERSA é constituída pela Mineração Santa Bárbara, em Itapuã do Oeste e por uma fundição em Ariquemes ambas no Estado de Rondônia Siderurgia Dominando toda a cadeia produtiva do aço, a CSN atende a diferentes segmentos da indústria, com uma diversificada linha de produtos de alto valor agregado. A empresa produz os mais diversos tipos de materiais revestidos galvanizados, resistentes à corrosão e menos suscetíveis a oscilações de preços no mercado internacional. Os principais mercados atendidos pela Companhia são: Automotivo; Construção civil; Grande rede (distribuição); Linha branca (eletrodomésticos); OEM (bens de capital, motores, etc.) e embalagens metálicas. A Companhia possui cinco linhas de galvanização no Brasil, assim distribuídas: três na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda, uma em Porto Real no Estado do Rio de Janeiro e outra na filial CSN Paraná, em Araucária, onde se opera também com os processos de laminação a frio e pré-pintura. A CSN conta ainda com duas subsidiárias no exterior: a CSN LLC, instalada em Terre Haute, no Estado de Indiana, nos EUA, que atua em laminação a frio e galvanização e a Lusosider, em Paio Pires, Portugal, que também produz laminados revestidos. A CSN é a única fabricante de folhas metálicas no Brasil e uma das cinco maiores do mundo, com capacidade instalada de 1 milhão de toneladas por ano de folhas de flandres, largamente utilizadas no setor de embalagens. A Companhia também é produtora de Galvalume, aço revestido com zinco e alumínio, que conjuga brilho e durabilidade, além de aços pré-pintados, ambos muito aplicados nos setores de construção civil e linha branca. Em a produção de aço bruto atingiu 4,9 milhões de toneladas, representando uma utilização de 88% da capacidade instalada de 5,6 milhões de toneladas anuais da Usina Presidente Vargas e um crescimento de 12% em relação ao volume produzido em Já a produção de laminados atingiu 4,7 milhões de toneladas em, um aumento de 14% em relação à produção do ano anterior. Estão em andamento as obras da nova unidade para produção de aços longos, utilizando a infraestrutura existente no complexo siderúrgico da Usina Presidente Vargas. Em 29/01/, a CSN incorporou a controlada GalvaSud S.A., que passou a ser uma filial da Companhia, denominada CSN Porto Real, buscando a otimização dos processos e maximização dos resultados, concentrando em uma única estrutura organizacional todas as atividades comerciais, operacionais e administrativas das duas sociedades. A CSN Porto Real está situada estrategicamente entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, atendendo principalmente o setor automotivo, oferecendo ampla gama de produtos e serviços de padrão internacional. Conta com uma linha de galvanização a quente e um centro de serviços de corte, além de um moderno centro de solda a laser. Em foram a produção superou 307 mil toneladas, direcionadas basicamente para o setor automotivo, 30 mil toneladas superior ao ano de CSN LLC Braço da Companhia nos EUA, a CSN LLC administra uma usina de laminação a frio e galvanização, instalada no Estado de Indiana. Em foram produzidas 250 mil toneladas de bobinas laminadas a frio e galvanizadas,15% superior em relação à produção de Lusosider Instalada em Paio Pires, Portugal, a Companhia opera com laminação a frio e galvanização por imersão a quente. No ano de a Lusosider produziu e comercializou no mercado europeu 241 mil toneladas de produtos galvanizados, 22% superior em comparação à produção de Metalic Nordeste Controlada pela CSN, a Metalic é a única produtora de latas de aço de duas peças para bebidas da América Latina, produzindo também tampas de alumínio para latas de bebidas. Em, a companhia vendeu 831 milhões de latas de 350 ml, 60 milhões de latas de 250 ml e milhões de tampas, sendo que destas, 13% foram exportadas para a América Latina. Atualmente a Metalic detém 5% da participação no mercado nacional e 34 % de participação no mercado do Nordeste de latas para bebidas. Prada Distribuição A CSN atua no mercado de distribuição e serviços por meio da unidade de negócios Prada Distribuição, pertencente a sua coligada, Companhia Metalúrgica Prada. Cobrindo todo o território nacional, a Empresa possui três centros de serviço e oito centros de distribuição preparados para atender, com produtos como: chapas, blanks, rolos, perfis UDC, tubos com costura, steel deck e telhas metálicas aos mais diversos segmentos da indústria, do automotivo à construção civil. A Prada Distribuição está entre as maiores do segmento de distribuição e processamento de aços planos e por meio de sua ampla gama de serviços de corte, conformação e logística, oferece serviços de pronta entrega, sob encomenda e kanban, agregando valor ao portfólio de produtos CSN, de forma a atender plenamente as necessidades dos consumidores mais exigentes. Em a unidade de negócios Prada Distribuição comercializou 372 mil toneladas de produtos, volume 3% superior ao verificado no ano anterior, e reposicionou seu centro de distribuição no Paraná, o que torna a Empresa uma atividade estratégica para a CSN. Para os próximos anos, a meta é continuar investindo no aumento de sua capacidade de armazenamento, beneficiamento e no aumento de sua abrangência geográfica e logística na distribuição. Para tanto, prevê, ainda em 2011, a abertura de mais 3 novos centros de distribuição. Prada Embalagens Fundada em 1936, a Companhia Metalúrgica Prada foi integrada ao Grupo CSN em Com o maior parque industrial da América Latina voltado à produção de embalagens de aço, a Prada possui 2 plantas localizadas em São Paulo, SP e Uberlândia, MG, constituindo-se em importante cliente de folhas metálicas da CSN. Suas linhas estão capacitadas a atender os elevados volumes e especificações técnicas demandados pelas indústrias de alimentos, química e de aerossóis. A Prada revalidou sua Certificação ISO 9001:2008, obtida inicialmente em 1995, tendo sido a primeira empresa do segmento a alcançar tal qualificação. Em, a empresa manteve os níveis de investimento dos anos anteriores, focando suas operações no mercado de produtos químicos e aerossol, segmentos de atuação que apresentam maior rentabilidade no setor de embalagens metálicas Portos A CSN administra dois terminais no Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro: o terminal de granéis sólidos (Tecar) e o terminal de contêineres (Sepetiba Tecon). Em, o Tecar embarcou 25 milhões de toneladas de minério de ferro, um aumento de 7% em relação ao ano anterior. Desembarcou cerca de 4 milhões de toneladas de outros produtos como carvão, coque, barrilha e clínquer para consumo próprio e para clientes diversos. O Sepetiba Tecon, terminal de contêineres e carga geral administrado pela CSN, é um dos pilares do projeto da plataforma logística da Companhia em Itaguaí no Estado do Rio de Janeiro. Em, o Sepetiba Tecon movimentou 196 mil contêineres, 306 mil toneladas de produtos siderúrgicos e 30 mil toneladas de carga geral, mantendo-se na primeira posição no market share entre os quatro principais terminais dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo com 29% do total de contêineres movimentados. Como resultado dos constantes investimentos e das excelentes condições de acessos marítimo e terrestre, o Sepetiba Tecon recebeu em os maiores navios de contêineres operados na América do Sul: o MSC Messina e o Hamburg Süd Santa Clara ambos com 300 metros de comprimento. Todos esses fatores confirmam a posição do Sepetiba Tecon como porto concentrador de cargas (Hub Port), contribuindo para que seja, além do maior terminal de contêineres do Rio de Janeiro, um dos maiores do Brasil em seu segmento. Para a expansão do Tecon estão previstos investimentos em infraestrutura, como a equalização do berço 301 e em novos equipamentos: - dois portêineres Super Post Panamax, quatro transtêineres e seis Reach Stackers. Estão ainda em desenvolvimento projetos para implantação de um polo logístico multimodal e para a adequação dos berços 302/303. Após a conclusão destes investimentos, o complexo portuário de Itaguaí se consolidará como um dos principais do país. Ferrovias A CSN tem participação em duas companhias ferroviárias: a MRS e a Transnordestina S.A. MRS A MRS opera a antiga Malha Sudeste da Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA), no eixo Rio de Janeiro-São Paulo-Belo Horizonte. A CSN detêm diretamente 22,93% do capital da MRS, além de uma participação indireta de 10,34%. Somando-se as duas participações, a CSN tem 33,27% do capital total da MRS. A MRS, que completou 14 anos de atividade reafirmando uma trajetória de expressivo crescimento, continua apresentando bons resultados. Em transportou cerca de 144 milhões de toneladas, volume 12% superior ao ano de No setor de contêineres a MRS manteve sua posição entre os maiores transportadores do setor ferroviário nacional, com 53,5 mil contêineres transportados. O principal segmento de atuação da MRS é o de clientes chamados heavy haul (cargas de minério, carvão e coque), responsável pelo transporte de cerca de 107 milhões de toneladas, o equivalente a 74% do total transportado pela Companhia, bem como contratos de longo prazo, novos negócios e projetos que visam alavancar o crescimento da empresa. Os serviços de transporte ferroviário prestados pela MRS são fundamentais para o abastecimento de matérias-primas e escoamento de produtos finais. A totalidade de minério de ferro, carvão e coque consumidos pela Usina Presidente Vargas é transportada pela MRS, bem como parte do aço produzido pela CSN, tanto para o mercado doméstico como para exportação, além dos produtos de mineração. Transnordestina Em 2006 a CSN incorporou a Transnordestina S.A., na época uma companhia estatal, à Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN). A entidade resultante foi posteriormente denominada Transnordestina S.A. A Transnordestina S.A. (TLSA) é operadora da antiga malha nordeste da RFFSA, percorrendo sete estados, com extensão total de km: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. O contrato de concessão da TLSA foi assinado em 1997 por 30 anos, podendo ser prorrogado por igual período. A participação da CSN no capital social da TLSA ao final de atingiu 76,45%. A capacidade de transporte atual da ferrovia é de dois milhões de toneladas ano, sendo que em foram transportadas um milhão e meio de toneladas, com destaque para o transporte de combustível, cimento, aluminio, bobinas, malte entre outros produtos, especialmente no trecho entre São Luís, Teresina e Fortaleza Cimento A indústria cimenteira possui alta complementaridade com a siderurgia e abastece todo o segmento de construção civil, setor de importância fundamental para o desenvolvimento econômico do país. A CSN produziu e comercializou em cerca de um milhão de toneladas de cimento, através de sua primeira fábrica localizada em Volta Redonda, um expressivo crescimento em relação às 338 mil toneladas produzidas e comercializadas em O cimento produzido pela CSN é atualmente comercializado na região da Baixada Fluminense, sul do Estado do Rio de Janeiro, Vale do Paraíba e Grande São Paulo, além do sul do Estado de Minas Gerais. Até o final de foram implantados quatro centros de distribuição, fator essencial para aumentar sua competitividade, já que a aceitação do produto tem sido excelente, superando as estimativas iniciais Energia A CSN é uma das maiores consumidoras industriais de energia elétrica do país, superada apenas pelas empresas do setor de alumínio. Por isso, vem investindo desde 1999 em projetos de geração de energia elétrica, visando garantir sua autossuficiência. Seus ativos neste segmento são a usina Hidrelétrica de Itá, em Santa Catarina, onde a CSN detêm 29,5%, correspondentes a 167 MW, através de uma participação societária de 48,75% na Itá Energética S.A.; a Usina Hidrelétrica de Igarapava, em Minas Gerais, com capacidade de 210 MW e participação de 17,9% e a central de co-geração Termoelétrica, instalada na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda, com capacidade instalada de 238 MW. Esta unidade utiliza como combustível os próprios gases residuais da produção siderúrgica. Estes três ativos asseguram à CSN uma capacidade de geração média de 428 MW, atendendo dessa forma a necessidade total de energia elétrica do grupo. A Companhia está desenvolvendo o projeto para instalação de uma turbina de topo no Alto-Forno 3 da Usina Presidente Vargas, o que permitirá adicionar 18 MW à sua atual capacidade de geração. A CSN estuda ainda outros investimentos em energia para acompanhar os projetos de expansão e manter sua autossuficiência Excelência Operacional Simultaneamente ao esforço de crescimento, a CSN tem promovido e planeja uma série de projetos de redução de custos e aumento de produtividade, a fim de melhorar cada vez mais sua competitividade e rentabilidade em todos os elos da cadeia. Destacam-se os projetos de excelência na siderurgia, nas áreas de energia elétrica, produção própria de coque, redução e reaproveitamento de resíduos, eficiência energética, entre outros. Esses projetos têm o potencial de reduzir de forma expressiva o custo de produção, em especial na Usina Presidente Vargas. 3 PERSPECTIVAS, ESTRATÉGIAS E INVESTIMENTOS Após a recuperação da crise econômica, a economia brasileira acelerou seu ritmo de desenvolvimento em, com um crescimento do PIB em torno de 7,5%, sustentado pelo forte consumo interno, possível graças ao aumento do emprego, da renda e da oferta de crédito. No cenário internacional, a China permaneceu impulsionando a recuperação mundial, com crescimento do PIB de 10,3% em, favorecendo especialmente o mercado de commodities. Apesar do baixo ritmo de recuperação do emprego e consumo, que trazem incertezas no curto e médio prazo, a economia norteamericana vem retomando seu crescimento, com elevação de 2,9% do PIB em. Na Europa, o ritmo de crescimento está desacelerando, à exceção da Alemanha, que vem apresentando boa recuperação. A situação de déficit fiscal em alguns países, associada ao alto índice de desemprego, traz preocupações de que a crise não esteja superada. Já nas economias emergentes, os índices de inflação vem atingindo níveis altos devido à combinação de forte crescimento da atividade econômica e elevação nos preços das commodities. No panorama global, os desequilíbrios cambiais se acentuaram. Por razões diferentes, as políticas cambiais dos EUA e da China geraram fortes desequilíbrios para alguns países, entre eles o Brasil. De um lado, os EUA emitem grandes volumes de dólares, enquanto a China mantém seu câmbio excessivamente desvalorizado. Somam-se a esse quadro as medidas protecionistas de alguns países. O efeito em países como o Brasil é duplo: a valorização de nossa moeda favorece a importação, reduzindo as vantagens dos produtores locais, que já convivem com aumento nos preços das matérias-primas e dos custos de investimentos, além dos problemas estruturais de gargalos logísticos, entre outros. Mesmo diante de todos estes fatores, a CSN tem apresentado, consistentemente, resultados financeiros robustos e em não foi diferente. As operações consolidadas da CSN geraram uma receita líquida anual de R$ 14,5 bilhões, novo recorde da Companhia. Além dos projetos de crescimento orgânico, suportados por uma confortável situação corrente de caixa, a empresa permanece atenta às oportunidades de aquisição e aliança estratégica em todos os segmentos em que atua, no Brasil e no exterior, de forma a acelerar sua expansão e geração de valor para seus acionistas SIDERURGIA Segundo a World Steel Association, o índice de capacidade de utilização da indústria siderúrgica mundial encerrou o ano de próximo a 74%, ainda com um elevado desbalanceamento entre a capacidade de produção e o consumo mundial de produtos siderúrgicos. Atualmente, de acordo com a W.S.A., o excedente de capacidade de produção mundial de aço gira em torno de 500 milhões de toneladas. Esses desequilíbrios, juntamente com a valorização do Real e a existência de incentivos tributários à importação em alguns estados, contribuíram para um forte crescimento das importações de aços planos no Brasil em, provocando, ao final do ano, algumas reduções de preços e volumes vendidos no mercado interno. A CSN vem trabalhando na diversificação de suas atividades siderúrgicas, com a entrada no segmento de aços longos, através da construção de uma unidade em Volta Redonda, com capacidade de produção de 500 mil toneladas anuais, entre vergalhões e fiosmáquina, cuja entrada em operação está prevista para o final de Além desta, a CSN planeja construir, na região sudeste, mais duas plantas de aços longos, cujos equipamentos já foram contratados, cada uma com capacidade de produção de 500 mil toneladas anuais. Com relação ao mercado de aços planos, a CSN vem ampliando seus centros de serviços, com investimentos na ampliação da unidade de Porto Real, no estado do Rio de Janeiro, voltada para o setor automobilístico. Paralelamente, a CSN vem desenvolvendo importantes projetos buscando sempre a excelência operacional e a redução de custos, entre os quais pode-se destacar: a instalação de novas baterias de coque, visando sua autosuficiência; a substituição da alimentação elétrica da Usina Presidente Vargas, de 138KV para 500KV, proporcionando maior estabilidade ao sistema e redução do custo do transporte de energia; a finalização da turbina de topo prevista para 2011, que acrescentará 18 MW à capacidade instalada de geração de energia elétrica da Companhia. Há ainda vários projetos em desenvolvimento, direcionados para a redução do consumo de matérias-primas, aumento de eficiência e produtividade. A CSN estuda ainda a possibilidade de ampliação de sua produção siderúrgica, seja através de novas usinas, expansão do parque existente e aquisições, tanto no Brasil como no exterior MINERAÇÃO Minério de Ferro O ano de será lembrado como de profundas mudanças no mercado de minério de ferro. O sistema de precificação tradicional, usado há mais de 40 anos, foi substituído por alternativas mais flexíveis às oscilações de mercado e com revisões periódicas ao longo do tempo. A participação da China no mercado transoceânico de minério de ferro continua expressiva, com importação de 619 milhões de toneladas em, representando cerca de 60% do mercado transoceânico. Este volume deverá continuar a crescer significativamente pelos próximos anos. O mercado transoceânico de minério de ferro continua com demanda superior à oferta disponível. Durante o ano de diversos fatores contribuíram para que a oferta se reduzisse, como certas medidas adotadas pela Índia, entre elas a taxação para exportação de minério de ferro. Além disso, a maioria dos novos projetos de expansão da produção sofreram atrasos, retardando ainda mais o incremento da oferta. Diante desse cenário, a CSN, segunda maior exportadora de minério de ferro do Brasil, vem implementando os projetos de expansão na mina de Casa de Pedra e na Namisa de modo a atingir uma capacidade total de produção anual de 89 milhões de toneladas de minério de ferro. A capacidade da mina de Casa de Pedra atingirá 50 milhões de toneladas anuais em 2014, enquanto na Namisa os projetos de concentração e pelotização completarão a capacidade total. Paralelamente, a Companhia vem trabalhando na elevação da capacidade de embarque do Tecar, no Porto de Itaguaí, visando atingir 84 milhões de toneladas anuais de minério de ferro em Além destas expansões, a Companhia está estudando incrementos de capacidade adicionais, tanto da mina de Casa de Pedra, que poderá atingir uma capacidade de 70 milhões de toneladas anuais de minério de ferro, quanto do Tecar, cuja capacidade total de embarque poderá chegar a 130 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. Carvão Visando atingir autossuficiência em carvão metalúrgico, a CSN adquiriu, até fevereiro de 2011, uma participação minoritária de 19,98% no capital social da Riversdale Mining Limited, companhia de mineração de carvão, com importantes projetos de carvão metalúrgico e térmico em Moçambique e minas de antracito na África do Sul. A Riversdale, cujas ações são listadas na Bolsa de Valores da Austrália, deve iniciar sua produção de carvão até o final de CIMENTO Dados preliminares do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) mostram que no ano de as vendas de cimento no mercado interno somaram 59 milhões de toneladas, um aumento de 15% em relação ao ano anterior. A região sudeste foi responsável por metade desse consumo, enquanto que a região Norte apresentou crescimento de 58% nas vendas, destacando-se perante outras regiões. A expectativa para o ano de 2011 é de um novo recorde. Estima-se que haverá um incremento de 8% a 9% nas vendas, atingindo 65 milhões de toneladas. Já as exportações caíram 23% em, pela prioridade dos fabricantes nacionais em atender o mercado interno. Operam atualmente no Brasil aproximadamente 70 fábricas, pertencentes a 12 grupos industriais nacionais e estrangeiros, com capacidade instalada de 67 milhões de toneladas ano, o que vem garantindo o atendimento da demanda interna. Os incentivos para a aquisição da casa própria, o aumento da renda e emprego, a ampliação da infra-estrutura brasileira e a intensificação das obras relacionadas à Copa do Mundo e às Olimpíadas devem continuar suportando o crescimento do setor nos próximos anos. Focada neste crescimento, a CSN, após ter concluído a construção de sua primeira fábrica de cimento, que deve atingir o ritmo pleno de produção de 2,4 milhões de toneladas até o final de 2012, deverá iniciar, ainda no primeiro semestre de 2011, a produção de clínquer, em sua planta de Arcos MG, reduzindo significativamente seus custos de produção. A CSN estuda alternativas de crescimento orgânico, para aumentar em até 4,0 milhões de toneladas anuais sua capacidade de produção integrada no Brasil, a partir de Além disso, a Companhia mantém seu interesse em crescer no setor, visando obter uma participação relevante no mercado brasileiro e mundial, avaliando eventuais oportunidades de aquisição TRANSNORDESTINA A Transnordestina S.A. (TLSA), com o apoio do Governo Federal, está construindo a ferrovia Nova Transnordestina, com extensão de km, que interligará o terminal ferroviário em Eliseu Martins (PI) aos Portos de Suape (PE) e Pecém (CE), passando por diversas cidades nos estados do Piauí, Pernambuco e Ceará. O investimento estimado para a construção desta nova ferrovia de classe mundial é de R$5,4 bilhões, com participação da CSN em torno de R$1,3 bilhões. O restante dos investimentos será oriundo de fundos de desenvolvimento regional (FDNE Fundo de Desenvolvimento do Nordeste, FNE Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste e FINOR Fundo de Investimento do Nordeste), BNDES e VALEC. As obras nos trechos até Suape estão em forte ritmo, empregando mais de 11 mil trabalhadores, com a utilização de cerca de equipamentos pesados, em diversas frentes. A entrada em operação comercial da nova ferrovia está prevista para o final de A capacidade de operação projetada, de 30 milhões de toneladas ano, deve ser atingida no sétimo ano de operação. A nova ferrovia terá papel importante no desenvolvimento da região Nordeste, criando uma opção logística para o desenvolvimento econômico local, especialmente nos setores de mineração e de produção de grãos. B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_REL_VE.indd 1 28/03/ :10:07

2 4 ANÁLISE DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS DA COMPANHIA SUMÁRIO EXECUTIVO A receita líquida de R$14,5 bilhões do ano de é recorde da Companhia, 32% superior à receita líquida do ano anterior; A margem bruta do ano alcançou 47% um crescimento de 11 p.p. sobre a margem bruta de 2009; O lucro bruto em atingiu R$6,8 bilhões, 71% superior ao lucro bruto de 2009; O EBITDA ajustado do ano de atingiu R$6,4 bilhões, um crescimento de 76% em relação ao EBITDA ajustado de 2009; A margem EBITDA ajustada do ano de chegou a 44%, sendo 11 p.p. maior que a margem EBITDA ajustada de 2009; As receitas de mineração atingiram o recorde de R$3,6 bilhões no ano de, um crescimento de 84% em relação a 2009; As vendas de minério de ferro em atingiram 25,3 milhões de toneladas, recorde da Companhia, correspondendo a um crescimento de 13% em relação ao volume comercializado em 2009; No ano de, o volume consolidado de produtos siderúrgicos comercializado pela CSN no mercado interno, onde historicamente as margens são mais elevadas, representou 86% das vendas totais; Os investimentos realizados pela Companhia em totalizaram R$3,6 bilhões; Em 31 de dezembro de, a relação dívida líquida/ebitda ajustado de 1,55x caiu 0,19x em relação ao final de 2009; A CSN é uma empresa altamente líquida, com R$ 10,2 bilhões em caixa. x2009 Destaques s (R$ milhões) 2009 (Variação %) Receita Líquida % Lucro Bruto % EBITDA ajustado % Margem EBITDA ajustada (%) 33% 44% 11 p.p. Lucro Líquido % Dívida Líquida % CONTEXTO ECONÔMICO A recuperação da economia global está sendo liderada pelos países emergentes. A expectativa do FMI para o crescimento mundial em é de 3% a 4%, sendo que os países desenvolvidos se limitarão a um crescimento médio entre 1% e 2%, enquanto os países emergentes deverão apresentar crescimento aproximado de 6% a 8%. Nas economias desenvolvidas a pressão inflacionária permanece contida, embora os preços das commodities e dos alimentos estejam aumentando. Já nas economias emergentes, os índices de inflação estão em alta devido a combinação de forte crescimento da atividade econômica e elevação nos preços das commodities. Estados Unidos Houve uma retomada no crescimento da economia norte-americana no final de, contribuindo para que o PIB encerrasse o ano com elevação de 2,9%, maior alta desde A expansão é atribuída principalmente ao estimulo fiscal do governo, crescimento das exportações e retomada dos investimentos privados. Mesmo assim o nível de desemprego continua alto, o índice registrou uma taxa de 9,4% em dezembro de. O país tem hoje aproximadamente 14 milhões de pessoas desempregadas. Em todo ano de foram criados 900 mil empregos. Diversos economistas esperam um crescimento maior em 2011, segundo pesquisa realizada recentemente pelo Wall Street Journal. As expectativas para 2011 são as seguintes: crescimento de 3,5% no PIB, inflação estável em 2%, sem aumento nas taxas de juros e taxa de desemprego abaixo de 9%. O setor automotivo poderá ser um dos propulsores desse crescimento. As expectativas das principais montadoras apontam que as vendas deverão superar a marca de 13 milhões de veículos em Europa O ritmo de crescimento na Europa está se desacelerando, principalmente por conta do aperto fiscal e insegurança acerca da dívida soberana, principalmente na Itália, Espanha, Grécia e Irlanda. O alto índice de endividamento desses países criou um cenário de incerteza a respeito do pagamento da dívida soberana e a solvência do setor bancário. De acordo com o CRU, os 4 países citados detêm 64% de todos os empréstimos concedidos a instituições financeiras na Zona do Euro. A taxa de desemprego na Zona do Euro permanece em 10%, um dos maiores níveis dos últimos 12 anos e atinge aproximadamente 15 milhões de pessoas. A expectativa é que haja uma estabilização nos próximos meses por conta de uma possível melhora nas exportações, principalmente na Alemanha, e no aumento dos gastos dos consumidores. Pela primeira vez em mais de dois anos a inflação da zona do Euro superou a meta de 2% estipulada pelo Banco Central Europeu. Em dezembro o índice de inflação foi de 2,2%. O frio rigoroso elevou os preços dos alimentos e energia. Para 2011 a expectativa é que o preço das commodities e a energia continuem exercendo pressão inflacionária, mesmo assim o Banco Central Europeu manteve a meta de inflação em 2%. Segundo o CRU a Zona do Euro deverá apresentar crescimento no PIB de 1,7% em e 1,6% em A Alemanha é o país que mais se destaca no cenário europeu e mantém seu papel de liderança econômica na região. Espera-se que o PIB do país cresça 2,5% no próximo ano. Ásia Após impulsionar a recuperação da crise financeira global, a China entra em um ciclo de aperto monetário para tentar frear o crescimento da inflação, que encerrou o ano de com alta de 4,6%. Durante o ano de, o governo adotou medidas de contenção do ritmo de crescimento através do aumento das taxas de juros e dos depósitos compulsórios, restrição ao crédito e metas de redução do consumo de energia. Todas as medidas apesar de restritivas visam o crescimento sustentável da economia chinesa. O PIB cresceu 10,3% em, 2% além da meta estipulada pelo governo chinês. A China ultrapassou o Japão e tornou-se a segunda potência econômica mundial, atingindo um PIB de US$5.9 trilhões. No que se refere ao câmbio, a China tem deixado o yuan se valorizar a uma taxa anual de cerca de 6% sobre o dólar desde junho de, quando efetivamente encerrou a fixação entre as duas moedas, que durou dois anos, tornando o yuan mais flexível. A China está com um projeto ambicioso de urbanização que conta com grandes investimentos até O país espera atingir 221 cidades com 1 milhão de habitantes cada. O mercado imobiliário Chinês está aquecido e os preços dos imóveis continuam subindo anualmente acima de dois dígitos. Brasil O desempenho da economia brasileira ao longo de foi destaque entre as economias emergentes. Esta boa performance foi possível graças ao aumento do emprego, da renda e da oferta de crédito. O grande destaque do ano ficou por conta da criação de vagas de trabalho nos diversos setores da economia. No acumulado do ano foram criados 2,52 milhões de empregos, expansão de 115% sobre o mesmo período do ano anterior. Em dezembro de o IBGE apurou taxa de desemprego de 5,3%, a menor desde o início da apuração da série histórica, em A queda do desemprego e o aumento de renda contribuíram para o aumento do consumo. Dados do IBGE mostram que a massa salarial cresceu 8,6%, em termos reais, na comparação de dezembro de com dezembro de 2009, impactando nas vendas do varejo que cresceram 10,9% em, o maior resultado dos últimos nove anos. Por outro lado os investimentos do setor produtivo não acompanharam o mesmo ritmo o que acabou aumentando a pressão inflacionária. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou em uma alta de 5,91%, 1,41 p.p. acima do centro da meta estipulada pelo BACEN. Prestação de serviços e alimentos foram os itens que mais contribuíram para a elevação do indicador. Medidas monetárias restritivas foram adotadas pelo governo para tentar conter o aumento da inflação. O Conselho Monetário Nacional decidiu aumentar o limite de pagamento mínimo do cartão de crédito e elevar o compulsório recolhido pelos bancos enquanto que o COPOM aprovou, por unanimidade, um aumento de 0,5p.p. na taxa de juros que passou a ser de 11,75%a.a. O volume total de crédito do sistema financeiro alcançou R$1.7 trilhão em, crescimento de 21% se comparado ao mesmo período do ano anterior. A relação crédito e Produto Interno Bruto se elevou para 47%, já a inadimplência se reduziu ao longo do ano de. Medidas de restrição ao financiamento de bens de consumo e o encarecimento do dinheiro no sistema bancário podem alterar as expectativas do mercado para o ciclo de aperto monetário em 2011, podendo impactar os investimentos e a expansão da economia. No que tange o crescimento econômico, o ano de teve o maior PIB desde o início do plano Real. O indicador atingiu 7,5%. As expectativas para os próximos anos também são positivas, ratificando o bom momento da economia brasileira. De acordo com o relatório FOCUS o crescimento médio do PIB em 2011 e 2012 será de 4,2% ao ano. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a produção industrial de atingiu 10,5% e também foi destaque entre os indicadores macroeconômicos. Os setores que mais contribuíram com esta performance foram os de bens de capital e consumo duráveis, principalmente automóveis e eletrodomésticos, além de setores tipicamente exportadores, com destaque para as commodities. Os movimentos de capitais internacionais continuam pressionando a cotação do Real. Apesar das medidas adotadas pelo governo ao longo do ano, o Real seguiu forte movimento de apreciação perante a moeda norte-americana. No início do ano o relatório FOCUS apontava uma cotação próxima a R$1,80 para o final de. No entanto, a moeda local encerrou o ano cotada a R$1,67. As reservas internacionais bateram recorde e já atingiram US$300 bilhões em fevereiro de Quadro de Projeções Macroeconômicas IPCA (%) 5,88 4,80 Dólar comercial (final) - R$ 1,70 1,75 SELIC (final - %) 12,50 11,25 PIB (%) 4,03 4,40 Produção Industrial (%) 4,00 4,70 Fonte: FOCUS BACEN Base: 18 de março de 2011 ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE As Demonstrações Financeiras Consolidadas da CSN são apresentadas em conformidade com as normas internacionais de contabilidade - IFRS, emitidas pelo International Accounting Standard Board IASB, também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e plenamente convergentes com as normas internacionais de contabilidade, emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e referenciadas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, conforme Instrução CVM no 485 de 1º de setembro de. RECEITA LÍQUIDA No ano de, a receita líquida consolidada de R$ milhões, novo recorde da Companhia, cresceu 32% em relação aos R$ milhões registrados no ano anterior. CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS No ano de, o custo consolidado dos produtos vendidos atingiu R$7.687 milhões, 9% superior em relação aos R$7.022 milhões verificados no ano anterior. DESPESAS COM VENDAS, GERAIS E ADMINISTRATIVAS E OUTRAS OPERACIONAIS Em, a linha de Outras e apresentou resultado negativo de R$551 milhões, frente ao resultado positivo de R$721 milhões em Essa variação negativa de R$1.272 milhões deve-se basicamente aos efeitos positivos não recorrentes do ganho de incorporação reversa da Big Jump Energy Participações S.A. pela Namisa e da adesão da CSN e suas subsidiárias ao Programa de Recuperação Fiscal (REFIS), registrados em No ano de, as despesas com vendas, gerais e administrativas somaram R$1.215 milhões, um crescimento de 9% em relação a 2009, refletindo o maior esforço de vendas da Companhia. EBITDA O EBITDA ajustado apresentado neste relatório consiste no lucro líquido, excluído do resultado financeiro, imposto de renda e contribuição social, depreciação e amortização e do resultado de outras receitas e (despesas) operacionais, este último excluído por se tratar de item não recorrente da operação. APURAÇÃO DO EBITDA CONSOLIDADO (Ajustado) 2009 Lucro Líquido do Período (-) Financeiro Líquido (-) Contribuição Social (-) Imposto de Renda (-) Depreciações e Amortizações (-) Outras () Líquidas (721) 551 EBITDA ajustado No ano de o EBITDA ajustado totalizou R$6.355 milhões, um crescimento de 76% em relação aos R$3.621 milhões registrados no ano de A margem EBITDA ajustada em atingiu 44%, 11 p.p. superior em relação à margem EBITDA ajustada de 33% verificada em As diferenças entre os valores de EBITDA ajustado e margem EBITDA ajustada publicados anteriormente em BRGAAP e os agora publicados em IFRS são apresentadas a seguir (R$ milhões): EBITDA ajustado 2009 EBITDA ajustado (BRGAAP Publicado) Efeito de convergência da prática contábil 14 - EBITDA ajustado (IFRS) RESULTADO FINANCEIRO E DÍVIDA LÍQUIDA No ano de o resultado financeiro líquido foi negativo em R$1.911 milhões, basicamente devido a: Encargos de empréstimos e financiamentos, no total de R$1.808 milhões; Variações monetárias e cambiais negativas de R$354 milhões, incluindo o resultado das operações com derivativos; Atualização monetária das provisões fiscais no total de R$284 milhões. Compensaram parcialmente estes efeitos negativos sobre o resultado financeiro os rendimentos sobre aplicações e demais receitas/ despesas financeiras no valor de R$535 milhões, basicamente em função do maior caixa disponível. Em 31/12/ a dívida líquida consolidada totalizou R$9,8 bilhões, um acréscimo de R$3,5 bilhões em relação aos R$6,3 bilhões registrados ao final de Ao final de dezembro de, a relação dívida líquida/ebitda ajustado de 1,55x, caiu 0,19x em relação àquela registrada ao final de Evolução da Dívida (R$ MM) e Relação Dívida Líquida/EBITDA ajustado 1,74 1,56 1,56 1, T09 1T10 2T10 3T10 4T ,55 Dívida Bruta Dívida Líquida Dívida Líquida/EBITDA ajustado Em 14/07/ a CSN, por meio de sua subsidiária integral CSN Resources S.A, emitiu bonds no valor de US$1bilhão, a uma taxa de 6,5% ao ano e vencimento em Julho de 2020, conforme as regulamentações Rule 144A e Regulation S dos EUA. O preço de oferta foi de 99,096% e os bonds são garantidos pela CSN. Em 16/09/ a CSN, por meio de sua subsidiária integral CSN Islands XII Corp., emitiu bonds perpétuos no valor de US$1 bilhão, a uma taxa de 7,0% ao ano, conforme as regulamentações Rule 144A e Regulation S dos EUA. Estes bonds são garantidos pela CSN, sendo que os recursos foram principalmente utilizados para quitação dos bonds perpétuos de US$750 milhões, emitidos em 2005 pela CSN Islands X Corp, que pagavam uma taxa de 9,50% ao ano. A seguir os vencimentos dos empréstimos, financiamentos e debêntures (posição em 31/12/): LUCRO LÍQUIDO CONSOLIDADO No ano de, o lucro líquido de R$2.516 milhões foi 4% inferior ao lucro líquido de Os melhores resultados dos segmentos de siderurgia e mineração foram compensados pelo aumento das outras despesas operacionais, por conta dos ganhos não recorrentes registrados em 2009 e pelo aumento das despesas financeiras. As diferenças entre os valores do lucro líquido publicados anteriormente em BRGAAP e os agora publicados em IFRS são apresentadas a seguir (R$ milhões): Lucro Liquido 2009 Lucro Líquido (BRGAAP Publicado) Ajustes 16 - Lucro Líquido (IFRS) INVESTIMENTOS No ano de os investimentos realizados pela CSN totalizaram R$3.636 milhões, dos quais R$2.201 milhões foram investidos em/por suas controladas ou controladas em conjunto, com destaque para: Transnordestina : R$1.371 milhões; CSN Aços Longos: R$275 milhões; CSN Cimentos: R$249 milhões; MRS : R$199 milhões. O saldo remanescente dos investimentos, R$1.435 milhões, foi aplicado na, cabendo destacar: Manutenção e reparos: R$483 milhões; Expansão da mina de Casa de Pedra: R$275 milhões; Expansão do Porto de Itaguai: R$139 milhões; Melhorias tecnológicas: R$125 milhões. CAPITAL DE GIRO O capital de giro aplicado no negócio totalizava R$2.844 milhões no final de dezembro de, um crescimento de R$770 milhões em relação ao final de 2009, basicamente pelo acréscimo nos estoques, em decorrência do menor volume de vendas de produtos siderúrgicos. O prazo médio de recebimento de clientes passou de 31 dias no final de dezembro de 2009 para 26 dias em dezembro de e o prazo médio de pagamento a fornecedores passou de 26 dias para 25 dias no mesmo período. Variação CAPITAL DE GIRO (R$ Milhões) Dez/2009 Dez/ 4T10 x 4T09 Ativo Contas a Receber Estoques (*) Antecipação de Impostos Passivo Fornecedores Salários e Contribuições Sociais Tributos a Recolher Adiantamentos de Clientes (50) Capital de Giro TURNOVER RATIO Variação Prazos Médios Dez/2009 Dez/ 4T10 x 4T09 Recebimento (5) Pagamento (1) Estoques * Estoques - inclui "Adiantamento a Fornecedores" e não considera "Almoxarifado". RESULTADO POR SEGMENTO A Companhia atua de forma integrada em cinco segmentos de negócios: Siderurgia, Mineração,, Cimento e Energia. Os principais ativos que compõem cada segmento de negócios são apresentados a seguir: Siderurgia Mineração Cimento Energia Usina Presid. Vargas Casa de Pedra Ferroviária: Volta Redonda CSN Energia e Itasa Porto Real Namisa (60%) - MRS Arcos Paraná Tecar - Transnordestina LLC ERSA Portuária: Lusosider - Sepetiba Tecon Prada (Distribuição e Embalagens) Metalic As informações apresentadas referentes aos cinco segmentos de negócios da CSN são derivadas das informações contábeis, combinadas com alocações e rateio de custos entre os segmentos. A Administração da CSN utiliza-se do EBITDA ajustado como indicador para medir a capacidade de geração de caixa recorrente de caixa operacional. A seguir as participações dos diversos segmentos na receita líquida e no EBITDA ajustado da Companhia: B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_REL_VE.indd 2 28/03/ :10:38

3 Ä CONTINUA Receita Líquida por Segmento em (R$ milhões) Siderurgia Mineração 24,4% 67,0% Cimento 6,5% Energia 1,4% 0,7% Segundo dados da World Steel a produção de aço na zona do Euro totalizou 315 milhões de toneladas em, crescimento de 19% se comparado ao mesmo período do ano anterior. A escalada nos custos das matérias primas está levando a indústria a rever seus preços. Aumentos têm sido vistos em todo o continente. Uma bobina a quente fabricada na Alemanha, que estava sendo negociada a aproximadamente US$703 FOB no 3º trimestre de e em janeiro de 2011 teve seu preço reajustado para US$773/t FOB, de acordo com o CRU. Embora a demanda de aço esteja mostrando sinais de recuperação em alguns países, dúvidas permanecem quanto à sustentabilidade de preços, principalmente em função da fraca expectativa de crescimento dos países europeus. Ásia R$ R$ R$ 957 R$ 202 R$ 113 Segundo a World Steel, a produção de aço bruto na China bateu novo recorde atingindo 626 milhões de toneladas, crescimento de 9% se comparado ao ano de 2009, o que representa 44% da produção mundial. Já o Japão teve crescimento significativo na produção de aço bruto, o país produziu 109 milhões de toneladas em, crescimento de 25% em relação ao ano anterior. Dados do CRU também mostram aumentos de preços na China, com uma bobina a quente sendo negociada a US$740/t CIF na primeira semana de fevereiro de Europa Receita Líquida por Segmento em (R$ milhões) Análise dos s O Segmento de Siderurgia consolida as operações relacionadas à produção, distribuição e venda de aços planos no Brasil e no exterior. Receita Líquida No ano de, a receita líquida do segmento de siderurgia atingiu R$9.926 milhões, um crescimento de 21% em relação ao ano anterior, principalmente por conta do crescimento do volume vendido em. Participação do EBITDA ajustado de cada segmento no EBITDA ajustado consolidado de (R$ milhões) Volume de Vendas Totais Em, o volume de aço comercializado foi de 4,8 milhões de toneladas, representando um aumento de 17% em comparação ao ano de Desse total, 86% foi comercializado no mercado interno, 10% nas subsidiárias no exterior e 4% nas exportações. Volume de Vendas Mercado Interno No ano de, as vendas no mercado interno totalizaram 4,1 milhões de toneladas, representando um aumento de 28% em relação ao ano anterior, por conta da maior demanda de aços planos no mercado brasileiro. Volume de Vendas Mercado Externo No ano de, o volume exportado pela companhia foi de 661 mil toneladas, 24% menor que o volume exportado no ano de As vendas efetuadas pela CSNLLC e Lusosider totalizaram 484 mil toneladas e as exportações diretas chegaram a 177 mil toneladas. Esta queda é justificada pela estratégia da empresa de priorizar o mercado doméstico, onde as margens foram mais elevadas. Preços No ano de a receita líquida média foi de R$ por tonelada, um crescimento de 5% em relação ao ano anterior, por conta do incremento do mix de vendas no mercado interno e recuperação dos preços de exportação em. Produção A seguir os resultados consolidados da Companhia por segmento de negócio: R$ milhões consolidado Siderurgia Mineração Logist. Port. Log. Ferrov. Receita Líquida Mercado interno Mercado externo Custo Produtos/Serv. Vendidos (6.095) (1.187) (70) (522) Lucro Bruto Vendas Administr. (574) (135) (17) (71) Depreciação EBITDA ajustado Margem EBITDA ajustada 38% 67% 32% 42% R$ milhões consolidado Siderurgia Mineração Logist. Port. Log. Ferrov. Receita Líquida Mercado interno Mercado externo Custo Produtos/Serv. Vendidos (5.572) (1.179) (76) (464) Lucro Bruto Vendas Administr. (491) (108) (14) (58) Depreciação EBITDA ajustado Margem EBITDA ajustada 32% 41% 45% 50% SIDERURGIA Energia (42) 72 (26) % Cimento (164) 38 (43) % Energia (43) 73 (25) % Cimento (61) (1) (16) 9 (8) -13% Elimin/ Corpor. (364) (364) (351) (3) (325) Elimin/ Corpor. (330) (330) (403) 7 (353) Ano (7.687) (1.215) % Ano (7.022) (1.116) % No ano de a produção de aço bruto da Companhia () atingiu 4,9 milhões de toneladas e a produção de laminados chegou a 4,7 milhões de toneladas, representando crescimentos de 12% e 15% respectivamente em relação a Variação % Produção (em mil toneladas) 2009 x 2009 Aço Bruto (Usina Pres. Vargas) % Total Laminados % Custo dos Produtos Vendidos No ano de, o custo de produtos vendidos do segmento de siderurgia atingiu R$6,09 bilhões, 9% superior em relação aos R$5,57 bilhões verificados no ano anterior, basicamente em decorrência do maior volume de vendas de produtos siderúrgicos no ano, parcialmente compensado pela maior diluição dos custos fixos. Custo de Produção No ano de, o custo total de produção siderúrgica da atingiu R$5,57 bilhões, sendo R$1,02 bilhão superior em relação aos R$4,56 bilhões registrados em Matérias-primas: aumento de R$646 milhões, principalmente nos seguintes insumos: Carvão: aumento de R$197 milhões basicamente em função do maior custo de aquisição e maior consumo; Bobinas e placas adquiridas de terceiros: crescimento de R$210 milhões; Pelotas: aumento de R$110 milhões, em função do maior consumo e do maior custo de aquisição; Metais: aumento de R$71 milhões, devido ao maior consumo e ao maior custo de aquisição; Demais matérias primas: aumento de R$58 milhões. Mão-de-obra: crescimento de R$102 milhões, devido ao reajuste salarial, em função do acordo coletivo anual e da incorporação da Galvasud em janeiro de. Custos gerais: aumento de R$223 milhões, basicamente em: Energia e combustíveis: crescimento de R$125 milhões, principalmente em gás natural e energia elétrica; Manutenção, Suprimentos e Outros Custos: aumento de R$98 milhões, basicamente devido à realização de manutenções periódicas. Depreciação: aumento de R$47 milhões, ocasionado por novas incorporações de ativos. Cenário Dados da World Steel (WSA) mostram que a produção mundial de aço bruto bateu novo recorde atingindo 1.4 bilhão de toneladas, 15% acima da produção registrada em Apesar do recorde, muitos dos países produtores ainda não superaram os níveis pré-crise, com exceção da China e alguns países asiáticos. Segundo a World Steel Association, o índice de capacidade de utilização da indústria siderúrgica mundial encerrou o ano de próximo a 74%, ainda com um elevado desbalanceamento entre a capacidade de produção e o consumo mundial de produtos siderúrgicos. Atualmente, de acordo com a W.S.A., o excedente de capacidade de produção mundial de aço gira em torno de 500 milhões de toneladas. Esse desequilíbrio, somado ao câmbio valorizado e a existência de incentivos estaduais à importação contribuíram para o aumento das importações de aços planos no Brasil. Capacidade mundial de utilização de aço 100 EBITDA ajustado 82,6% ,7% 78,2% 72,2% 72,7% 75,3% 73,4% 73,8% Fonte: Worldsteel Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2009 Guiados pelos aumentos de preços das matérias primas, principalmente carvão, sucata e minério de ferro, os preços de aço no mercado externo mostraram sinais de recuperação no final de. Algumas siderúrgicas estudam religar seus altos-fornos aproveitando os recentes aumentos nos preços. De acordo com o IABr (Instituto Aço Brasil) o consumo aparente de produtos siderúrgicos em totalizou 26,6 milhões de toneladas, novo recorde, 43% superior ao ano de Para 2011, o instituto projeta um crescimento 6% no consumo aparente de produtos siderúrgicos, totalizando 28 milhões de toneladas. Ainda de acordo com o IABr, a produção acumulada de janeiro a dezembro de totalizou 32,8 milhões de toneladas de aço bruto e 15,6 milhões de toneladas de laminados planos, um aumento de 24% e 31%, respectivamente, em comparação ao ano anterior. No acumulado do ano de, as vendas internas de laminados planos totalizaram 11,7 milhões de toneladas, apresentando alta de 30% em relação a No que se refere às exportações de planos, em elas totalizaram 2,3 milhões de toneladas, em linha quando comparadas ao ano anterior. No Brasil os preços estão equiparados aos preços dos produtos importados, incluindo os custos agregados de importação. Considerando o crescimento econômico previsto para o Brasil nos próximos anos, o BNDES estima que a produção de aço e o consumo aparente devam crescer 26,5% e 43,5%, respectivamente até No ano de o EBITDA ajustado do segmento de siderurgia atingiu R$3.776 milhões, um crescimento de 44% em relação aos R$2.623 milhões registrados no ano de 2009, basicamente em função do maior volume de vendas no mercado interno. No ano de a margem EBITDA ajustada da siderurgia atingiu 38%, sendo 6 p.p. superior à margem EBITDA ajustada de 32% registrada em MINERAÇÃO Cenário No início do ano de, os pacotes de estímulo econômico ainda estavam em curso e muitos deles focados em uso intensivo do aço. O comprometimento das principais economias mundiais em superar a crise foi instrumental, cada um com particular intensidade e essenciais para a recuperação do mercado como um todo. Tal recuperação do mercado pulverizou a concentração das vendas de minério de ferro, até então existente durante o ano de 2009 e centralizada no mercado Chinês. A China continua com participação expressiva e forte posicionamento no mercado de minério de ferro. Em o país importou 619 milhões de toneladas do produto, representando 60% do mercado transoceânico. Até 2015 o volume importado atingirá 895 milhões de toneladas, de acordo com o CRU. O ano de será lembrado como o ano de profundas mudanças no mercado de minério de ferro. O sistema de precificação tradicional, usado há mais de 40 anos, foi substituído por alternativas mais flexíveis às oscilações de mercado e com revisões periódicas em seu valor ao longo do tempo. O mercado transoceânico continua com demanda superior à oferta disponível. Durante o ano de alguns fatores contribuíram para que a base de oferta se reduzisse ainda mais. As restrições políticas na Índia para exportação de minério de ferro, bem como a taxação da exportação reduziram a base de oferta transoceânica. Além disso, a sazonalidade tradicional da Índia, as Monções, foram mais agressivas do que inicialmente esperado, reduzindo a produtividade portuária. A grande maioria dos novos projetos (brownfield e Greenfield) sofreram atrasos e o incremento no volume disponível no mercado inicialmente esperada acabou não acontecendo. Diante desse cenário, o Brasil apresentou um recorde nas exportações de minério de ferro. Em foram exportadas 307 milhões de toneladas do produto, crescimento de 15% se comparado ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados da LBH Group. Exportação Brasileira de Minério de Ferro (milhões de toneladadas) 21% Europa 14% Europa Segmentos Automotivo Segundo dados da ANFAVEA, a produção de veículos em totalizou 3,6 milhões de unidades, crescimento de 14% se comparado ao ano anterior. As vendas de veículos bateram um novo recorde anual. Em, foram vendidas 3,5 milhões de unidades, um aumento de 12% em comparação com o ano de 2009, marcando o sétimo ano seguido de crescimento de vendas no País. Além do recorde nacional de vendas, o Brasil encerrou como quarto maior mercado mundial de veículos, pela primeira vez nesta posição, atrás da China, Estados Unidos e Japão. Já as exportações atingiram 766 mil unidades em frente a 475 mil do ano anterior. Para 2011, espera-se um crescimento de 5% nas vendas, ainda de acordo com a ANFAVEA. Recentemente o setor anunciou investimentos de R$9 bilhões para os próximos 2 anos. Os recursos serão destinados a ampliação de linhas de produto, aumento da produção e construção de novas fábricas % Japão 62% China 49% China 12% Japão 4% Coréia do Sul 10% Outros 5% Coréia do Sul 13% Outros Fonte: LBH Group Total: 266 Mt Total: 307 Mt Construção Civil Estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta que anualmente 1,5 milhão de novas famílias têm intenção de comprar um imóvel. A expansão da classe média, o crescimento da renda e do emprego formal e a disponibilidade de crédito contribuíram para o aumento da demanda de bens imóveis. Por este motivo, os empresários elegeram como o melhor ano da história do setor da construção, com grandes resultados e margens significativas. O financiamento habitacional da Caixa Econômica Federal, líder neste segmento de crédito, totalizou R$77,8 bilhões em com crescimento de 57,2% frente ao ano de A consultoria LCA estima que a Construção Civil cresceu 13,9% em frente ao ano anterior, refletindo o aquecimento do setor. Para 2011, o SindusCon estima que o Produto Interno Bruto da Construção cresça 6,1% frente o ano passado. O governo lançou recentemente um Plano Nacional de Mineração, o qual prevê investimentos de US$270 bilhões nos próximos 20 anos para o setor. O projeto pretende triplicar a produção de minério de ferro, cobre e outros minerais até O preço spot do minério de ferro que em dezembro/ era negociado a US$174/ton CFR já atingiu US$190/ton CFR na terceira semana de fevereiro. Para 2011, a estimativa é de aumento de preços do minério de ferro durante o primeiro semestre, suportado pelo crescimento da demanda da China e pela recuperação dos mercados da Europa e da América do Norte. Grande Rede Vendas de Minério de Ferro De acordo com o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (INDA), as vendas de aços planos no ano de cresceram 13% em comparação ao ano anterior atingindo o patamar de 3,8 milhões de toneladas. As compras pela rede associada, em, cresceram 39%, terminando o ano em 4,3 milhões de toneladas. Esta dinâmica elevou os estoques, que atingiram um giro de 4,3 meses de vendas em dezembro, superior a média histórica. O INDA estima um crescimento nas vendas da distribuição em torno de 10% em relação a, e normalização no volume de estoques até o 2T11. No ano de, as vendas de produtos acabados de minério de ferro da CSN e da Namisa para terceiros somaram 25,3 milhões de toneladas, um crescimento de 13% em relação a Deste total, as exportações representaram 23,8 milhões de toneladas, enquanto a Namisa vendeu 16,9 milhões de toneladas. O volume de minério de ferro destinado ao consumo próprio totalizou 6,9 milhões em. Análise do O setor de mineração da Companhia abrange as atividades de mineração e comercialização de minério de ferro (Casa de Pedra e participação de 60% na Namisa) e de estanho através da ERSA, além das operações do terminal portuário (Tecar). Máquinas Agrícolas De acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) a produção de máquinas agrícolas aumentou 34% em, quando comparada com o ano anterior, totalizando 89 mil unidades. As vendas de máquinas agrícolas em somaram 68 mil unidades, crescimento de 24% em relação a 2009, melhor resultado para o setor desde As exportações somaram 19 mil unidades em, alta de 27% em relação a Em 2011 as vendas de máquinas agrícolas no mercado interno devem permanecer estáveis, resultado positivo considerando o forte desempenho do setor em. Internacional EUA Dados da World Steel mostram que foram produzidos 80,6 milhões de toneladas de aço bruto em nos EUA, crescimento de 38,5% sobre o mesmo período do ano anterior. Segundo o Departamento de Comércio Americano as importações de aço totalizaram 21,7 milhões de toneladas no ano de, 47% acima do registrado no mesmo período do ano anterior. Por conta da forte pressão de custos das matérias primas as siderúrgicas estão anunciando aumentos nos preços dos aços planos. Uma bobina a quente, que no 3T10 estava sendo negociada a aproximadamente US$630/t FOB teve seu preço reajustado para US$836 FOB/t em janeiro de Os estoques dos distribuidores de aço nos EUA totalizaram 4.2 milhões de toneladas em dezembro de, o que representa 2,6 meses de vendas. (1) Volumes de produção, compras e vendas incluem 100% de participação na NAMISA. www. ccssn. n. cco o m. br br B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_REL_VE.indd 3 Ä CONTINUAÇÃO Ã 28/03/ :11:03

4 Considerando a participação de 60% da CSN na Namisa, as vendas em atingiram 18,6 milhões de toneladas, um crescimento de 6% em relação a Receita Líquida No ano de, a receita líquida somou R$3,6 bilhões, um crescimento de 84% em relação a 2009, em função dos maiores preços praticados e do maior volume vendido. Custo dos Produtos Vendidos No ano de, o custo dos produtos vendidos do segmento de mineração totalizou R$1,2 bilhão, em linha com o ano de 2009, embora o volume comercializado tenha crescido 6% em. EBITDA ajustado No ano de, o EBITDA ajustado do segmento mineração totalizou R$2,4 bilhões, um crescimento de 201% em relação ao ano de Esse desempenho é explicado pelo aumento dos preços do minério de ferro aliado à elevação do volume vendido. Em a margem EBITDA ajustada foi de 67%, um crescimento de 26 p.p. em relação a LOGÍSTICA Cenário Ferroviária O ano de foi positivo para o setor de logística ferroviária. Segundo estimativas da ANTF (Associação Nacional dos Transportes Ferroviários), o volume de cargas movimentadas por ferrovias cresceu 15% em em relação a 2009 e ultrapassou 455 milhões de toneladas. Confirmando o dinamismo do setor, o número de vagões produzidos, também subiu e atingiu em, um crescimento de 223% em relação a 2009, segundo dados da Abifer (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária). Com investimentos da iniciativa privada e apoio do poder público, as perspectivas para o setor ferroviário são animadoras. O governo federal prevê que até 2020, o Brasil terá 41 mil quilômetros de ferrovias, um crescimento de 37% em relação a malha atual. Portuária Segundo dados da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) acumulados até setembro de, as cargas totais movimentadas somaram 558 milhões de toneladas, um crescimento de 22% em relação ao mesmo período de 2009 e um recorde histórico do setor. A carga de contêineres aumentou 14,2% até setembro de, em relação ao mesmo período do ano anterior, e acumulou 5,4 milhões de TEUs. O incremento do comércio exterior foi relevante, levando a Antaq a estimar uma movimentação total de cargas de 760 milhões de toneladas em. Análise dos s Este setor engloba as atividades de logística ferroviária, com participação em duas companhias ferroviárias (MRS e Transnordestina ) e logística portuária, através do terminal Sepetiba Tecon. Ferroviária MRS A MRS é uma companhia com concessão para explorar o serviço público de transporte ferroviário de carga nas faixas de domínio da Malha Sudeste, com uma operação de logística integrada, com planejamento, multimodalidade e transit time definido. A CSN possui, direta e indiretamente, 33,27% do capital votante da MRS. Em, o volume transportado pela MRS somou 144 milhões de toneladas. Transnordestina O projeto da nova malha da Transnordestina, concessionária que opera a Malha Nordeste da Rede Ferroviária Federal, tem o objetivo de elevar a Companhia a posição de líder em logística integrada na região Nordeste, ligando o Piauí ao Porto de Suape, em Pernambuco e ao Porto de Pecém, no Ceará. A nova malha, que possui km de extensão e conclusão prevista para o fim de 2013, elevará a capacidade ferroviária para 30 milhões de toneladas por ano. O investimento total do projeto é R$ 5,4 bilhões. Os recursos são provenientes da CSN, acionista controlador, do FINOR, do Governo Federal, via Valec e de empréstimos junto à SUDENE, BNDES e BNB. Em foram transportados 1,5 milhão de toneladas, com destaque para o transporte de combustível, cimento, alumínio, bobinas e malte, entre outros. Análise do resultado Os resultados do exercício de, da MRS e da Transnordestina ainda não haviam sido divulgados até a data de conclusão deste relatório. Em, a receita líquida consolidada do segmento de logística ferroviária atingiu R$838 milhões, o custo dos produtos vendidos foi de R$522 milhões e o EBITDA ajustado totalizou R$349 milhões, com uma margem EBITDA ajustada de 42%. Portuária TECON O Sepetiba Tecon, terminal de contêineres e carga geral administrado pela CSN, é o maior terminal de contêineres do Rio de Janeiro e um dos maiores do Brasil em seu segmento. É um porto concentrador de cargas (Hub Port). Além de contêineres, o Sepetiba Tecon movimenta produtos siderúrgicos da Companhia e carga geral. Análise do resultado Em, a receita líquida consolidada do segmento de logística portuária atingiu R$119 milhões, o custo dos produtos vendidos foi de R$70 milhões e o EBITDA ajustado totalizou R$38 milhões, com uma margem EBITDA ajustada de 32%. CIMENTO Cenário Dados preliminares do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) mostram que no ano de as vendas de cimento no mercado interno somaram 59 milhões de toneladas, um aumento de 15% em relação ao ano anterior. A região sudeste foi responsável por metade desse consumo, enquanto que a região Norte apresentou crescimento de 58% nas vendas, se destacando perante outras regiões. A expectativa para todo o ano de 2011 é de um novo recorde. Estima-se que haverá um incremento de 8% a 9% nas vendas atingindo 65 milhões de toneladas. As exportações caíram 23% em, pela prioridade dos fabricantes nacionais em atender o mercado interno. Operam atualmente no Brasil aproximadamente 70 fábricas, pertencentes a 12 grupos industriais nacionais e estrangeiros, com capacidade instalada de 67 milhões t/ano, o que vem garantindo o atendimento da demanda interna. Foram anunciados fortes investimentos em ampliação da capacidade produtiva que terão reflexo a partir do segundo semestre de Os incentivos para aquisição da casa própria, aumento da renda e emprego, ampliação da infra-estrutura brasileira e a intensificação das obras relacionadas a Copa do Mundo e Olimpíadas devem continuar suportando o crescimento do setor nos próximos anos. Análise do resultado A receita líquida do segmento de cimento atingiu R$202 milhões em, 234% superior à receita líquida de O volume de vendas de cimento em alcançou 992 mil toneladas, um crescimento 193% em comparação ao volume vendido no ano anterior. O expressivo aumento nas vendas ainda não reflete a plena operação do segmento de cimentos da CSN, que se encontra em crescimento. Em o custo de produtos vendidos totalizou R$164 milhões, um crescimento de 169% em relação ao ano de 2009, em função do maior volume comercializado. O EBITDA ajustado apurado em foi positivo em R$9 milhões, um crescimento de R$17 milhões em relação ao EBITDA ajustado negativo de R$8 milhões registrado em A margem EBITDA ajustada deste segmento em foi positiva em 4% enquanto a margem EBITDA ajustada de 2009 foi negativa em 13%. ENERGIA Análise Setorial O mercado de energia elétrica em foi favorecido pelo bom desempenho econômico do país, com destaque para o mercado interno, impulsionado pelo aumento do emprego e renda, bem como da oferta de crédito. O consumo de energia elétrica cresceu 7,8% em relação ao ano de 2009, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética do Ministério de Minas e Energia. O setor que mais contribuiu para este crescimento foi o industrial com aumento de consumo de 10,9%, consolidando a recuperação iniciada no segundo semestre de 2009, após a crise econômica. Os consumos residencial e comercial apresentaram crescimentos consistentes de 6,3% e 5,9%, respectivamente, em linha com o que vem ocorrendo nos últimos anos. Mesmo com este crescimento da demanda por energia elétrica, o país tem incrementado sua capacidade de geração de forma satisfatória, o que garante segurança no atendimento ao crescimento da demanda. Segundo dados do Plano Anual da Operação Energética PEN, publicado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), o balanço estrutural de energia para o Sistema Integrado Nacional para os próximos quatro anos deve atender os critérios de segurança de suprimento, mesmo na hipótese de condições hidrológicas adversas. Esta situação deve-se, principalmente, à oferta agregada pelos leilões de energia promovidos pelo governo federal, além da contratação e construção de novas linhas de transmissão, permitindo uma maior interligação energética entre as diversas regiões do país. Como energia é fundamental em seus processos produtivos, a CSN vem investindo em ativos de geração de energia visando garantir sua auto-suficiência. Além da central de co-geração termoelétrica, que utiliza como combustível os gases residuais da produção siderúrgica da Usina Presidente Vargas em Volta Redonda, a Companhia detém participação nos seguintes ativos: Usina hidrelétrica de Itá, localizada em Santa Catarina; Usina hidrelétrica de Igarapava, localizada em Minas Gerais. A Companhia criou ainda a CSN Energia, empresa cujo objetivo principal é a distribuição e comercialização do excedente de energia elétrica gerada pela Companhia e por sociedades, consórcios ou outros empreendimentos em que detenha participação. O resultado do segmento de energia reportado pela Companhia engloba as operações da Itasa e da CSN Energia. Os custos com geração de energia pela central de co-geração termoelétrica e pela usina hidrelétrica de Igarapava são apropriados diretamente ao custo de produção das plantas de produção siderúrgica e das minas (Casa de Pedra e Arcos), respectivamente. Análise do Em, a receita líquida do segmento de energia atingiu R$113 milhões, em linha com a receita líquida registrada no ano anterior. O custo de produtos e serviços vendidos atingiu R$42 milhões, sendo 4% inferior em relação aos R$43 milhões registrados em Já o EBITDA ajustado do segmento de energia foi positivo em R$69 milhões, estável em relação ao EBITDA ajustado registrado no ano de MERCADO DE CAPITAIS Desempenho das Ações No ano de, as ações da CSN apresentaram desvalorização de 2%, enquanto no mesmo período o IBOVESPA teve valorização de 1%. Já na NYSE, os ADRs da CSN apresentaram uma rentabilidade 8%, enquanto o índice Dow Jones apresentou uma valorização de 11%. Cumpre salientar que nos últimos cinco anos, as ações da CSN apresentaram um retorno ao acionista de 332%, mais do triplo da valorização de 107% do IBOVESPA no mesmo período. Rentabilidade CSNA3/SID/IBOVESPA/DOW JONES Nº de ações Valor de mercado Cotação de fechamento (R$/ação) 26,67 27,11 Cotação de fechamento (US$/ADR) 16,67 15,47 Valor de mercado (R$ milhões) Valor de mercado (US$ milhões) Retorno total inclusive dividendos e JCP* CSNA3-2% 108% SID 8% 168% Ibovespa 1% 83% Dow Jones 11% 19% Volume Média diária (mil ações) Média diária (R$ Mil) Média diária (mil ADR s) Média diária (US$ Mil) Fonte: Economática * Os dados foram ajustados retroativamente pelo desdobramento de ações ocorrido em 25/03/ Em, a média diária do volume financeiro negociado na BOVESPA com as ações da CSN foi de R$ 106 milhões. Já na NYSE, os volumes médios diários negociados com os ADRs da CSN, atingiram U$88 milhões. 5 GOVERNANÇA CORPORATIVA Relações com Investidores No ano de, marcado por importantes conquistas, a CSN ampliou ainda mais sua comunicação com o mercado financeiro, melhorando a percepção dos investidores sobre os fundamentos da Companhia e contribuindo para a redução dos custos de captação: Aumento da participação em eventos nacionais e internacionais. Em a empresa participou de 20 conferências com o mercado financeiro, o que representou cerca de 400 reuniões com investidores. Adicionalmente foram realizadas 280 reuniões e conference calls na sede da CSN, totalizando 680 encontros com acionistas; Diversificação dos mercados com a realização de um Non Deal Roadshow em Tóquio, Hong Kong e Beijing. Participação pelo 5º ano consecutivo na Expomoney São Paulo, evento voltado para investidores pessoa física; Estreitamento de relações com analistas sell-side, com a realização de visitas às instalações da mina de Casa de Pedra, Porto de Itaguaí e Usina Presidente Vargas, proporcionando uma maior visibilidade de suas operações, estratégias e investimentos. Ações da CSN 100% das ações da CSN são ordinárias, ou seja, cada ação equivale a um voto nas Assembléias de Acionistas da Companhia; Mais de 44% das ações da CSN são negociadas em Bolsas de Valores, principalmente BOVESPA e NYSE. Lei Sarbanes-Oxley A Companhia está na fase final da Certificação dos controles internos relativos às Demonstrações Financeiras Consolidadas de (CSN e suas subsidiárias), em atendimento à seção 404 da Lei Sarbanes-Oxley (SOx). Em, foram realizados testes para avaliar a eficácia dos controles internos da CSN (Usina Presidente Vargas, Casa de Pedra e CSN Porto Real), CSN Cimentos, CSN LLC, CSN Export, CSN Europe (antiga CSN Madeira) e Prada, empresas consideradas relevantes para efeito de Certificação da SOx, tendo sua avaliação sido iniciada em agosto de. Os gestores de cada processo (process owners) foram responsáveis pela execução de testes e monitoramento dos pontos existentes. Cabe ressaltar que, os processos de fechamento contábil e divulgação ao mercado, financeiro e Entity Level são Corporativos e contemplam todas as empresas do grupo CSN, exceto NAMISA, que possui estrutura própria para execução destes processos e atividades. Código de Ética As empresas CSN dispõem de um Código de Ética desde 1998, revisado e atualizado sempre que necessário. O código é entregue aos colaboradores por ocasião do treinamento de integração corporativa, quando é possível o esclarecimento de possíveis dúvidas. O Código de Ética das Empresas CSN, além de reunir os padrões de conduta pessoal e profissional esperados nas relações mantidas com colaboradores, clientes, acionistas, fornecedores, comunidades, concorrentes e com o meio ambiente, é também uma declaração de nossa conduta corporativa e dos nossos compromissos. Suas diretrizes são públicas e podem ser encontradas no website da CSN, no endereço:. Um dos aspectos tratados em nosso Código de Ética, desde sua criação, é a orientação sobre Negócios com Ações da Empresa. Divulgação de Atos e Fatos Relevantes A CSN tem Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante, que determina que toda divulgação seja feita com dados fidedignos, adequados e transparentes, com homogeneidade nos prazos previstos, conforme estabelecido pela Instrução CVM 358, de 3 de janeiro de 2002, atendendo também à seção 409 Divulgação em Tempo Real, da Sox. Todo ato ou fato relevante é divulgado nos mercados em que as ações da empresa estão listadas, o brasileiro (BOVESPA) e o norteamericano (NYSE). Administração A CSN é controlada pela Vicunha Siderurgia S.A. e pela Rio Iaco Participações S.A, que detém respectivamente 47,0% e 3,9% do capital total da empresa. A administração compete ao Conselho de Administração e à Diretoria Executiva. Assembleia Geral de Acionistas Uma vez por ano, conforme estabelece a legislação, a Assembléia Geral de Acionistas, órgão soberano, reúne-se ordinariamente para deliberar, entre outras matérias, sobre a eleição dos membros do Conselho de Administração, a apresentação das contas pelos administradores, as demonstrações financeiras, a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos. Sempre que necessário, a Assembléia Geral de Acionistas reúne-se extraordinariamente para deliberar sobre matérias que não são de sua competência ordinária. Conselho de Administração O Conselho de Administração é composto, atualmente, por 7 membros, sendo 5 deles independentes, reunindo-se ordinariamente nas datas previstas e extraordinariamente, sempre que necessário. O mandato dos membros do Conselho de Administração é de um ano, com possibilidade de reeleição. O papel do Conselho de Administração consiste em definir e acompanhar as políticas e estratégias da Companhia, acompanhar os atos da Diretoria Executiva e decidir sobre assuntos relevantes para os negócios e operações da CSN. É responsável pela eleição da Diretoria Executiva e pode, se necessário, criar comitês especiais de assessoramento para auxílio na execução de suas atividades. Diretoria Executiva A gestão da CSN e a condução geral de seus negócios são realizadas pela Diretoria Executiva, conforme as políticas e estratégias definidas pelo Conselho de Administração. A Diretoria Executiva é formada atualmente por 5 diretores executivos, sendo um o Diretor Presidente. A Diretoria Executiva se reúne periodicamente, ficando a cargo de cada Diretor Executivo determinadas operações, processos fundamentais e/ou negócios da empresa. O mandato dos Diretores Executivos é de dois anos, permitida a reeleição. Comitê de Auditoria O Comitê de Auditoria tem autonomia para a tomada de decisões no que se refere às disposições da Lei Sarbanes-Oxley - Seções 301 e 407. Algumas de suas atribuições principais são: revisar, considerar e recomendar ao Conselho de Administração a indicação, remuneração e contratação de auditor externo, bem como supervisionar a atuação das auditorias interna e externa. Com relação à contratação de auditores externos, são adotados procedimentos visando assegurar que não ocorram conflitos de interesse, dependência ou perda de objetividade do auditor no seu relacionamento com a CSN. Auditoria Interna A CSN dispõe de serviços de Auditoria Interna, com atuação independente dentro da Organização, que assessora e relata fatos relevantes ao Conselho de Administração, ao Comitê de Auditoria e à Diretoria Executiva. Visa analisar à correta aplicação de recursos e prevenção de riscos ao patrimônio das empresas CSN, provendo apoio ao cumprimento dos resultados planejados, com melhoria dos processos e controles internos, seja para melhorar a performance financeira e operacional das empresas CSN ou para prevenir riscos de perdas, fraudes e, consequentemente, o comprometimento da sua imagem. Auditores independentes No exercício de, os auditores independentes que prestam serviços à CSN e suas controladas - KPMG Auditores Independentes - foram contratados para serviços adicionais ao exame das demonstrações financeiras. É entendimento, tanto da Companhia, quanto dos seus auditores independentes, que tais serviços, representados basicamente por laudos de avaliação, suporte técnico e revisões do preenchimento de declarações do imposto de renda, não afetam a independência dos auditores. Os serviços adicionais contratados não ultrapassam 10% do valor total dos honorários de auditoria externa. Os serviços prestados pelos auditores externos, adicionalmente ao exame das demonstrações financeiras, são previamente apresentados ao Comitê de Auditoria, para que se conclua, à luz da legislação pertinente, se tais serviços, pela sua natureza, não representam conflito de interesse ou afetam a independência e objetividade dos auditores independentes. Nos termos da Instrução CVM 480/09, a Diretoria Executiva declarou em 22 de março de 2011 que discutiu, reviu e concordou com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes e com as demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de. 6 GESTÃO DE RISCOS A CSN atua em um mercado globalizado e cada vez mais complexo, estando portanto exposta a diversos riscos, que podem afetar seu desempenho e, consequentemente suas estratégias. Visando aprimorar o monitoramento dos riscos inerentes à esta exposição, a Companhia possui uma área de Riscos Corporativos, que é formada por profissionais especializados. A área de Riscos Corporativos da CSN tem como objetivo principal a identificação, mensuração e monitoramento dos riscos e níveis de Governança Corporativa, garantindo o atendimento aos requisitos da Lei Sarbanes-Oxley (seções 302 e 404), além de manter a Administração da Companhia e seus acionistas informados sobre os riscos inerentes aos processos de negócio. A Companhia atua na gestão de riscos visando minimizar o impacto em seus negócios, considerando, entre outros, aspectos econômicos, financeiros, fiscais e regulatórios, no Brasil e no exterior. Os controles internos existentes na CSN, responsáveis pela mitigação dos riscos, são executados pelas áreas operacionais e monitorados pelas áreas de Riscos Corporativos, Auditoria Interna, vinculada ao Conselho de Administração da Companhia e pelos Auditores Externos Independentes. Os riscos descritos abaixo são aqueles conhecidos pela CSN e que atualmente podem afetar de maneira negativa os negócios da Companhia. Riscos de Mercado O setor siderúrgico é, por natureza, bastante cíclico, devido às oscilações de demanda e oferta, causadas por flutuações macroeconômicas a nível mundial. Quedas expressivas de demanda por aço nos mercados atendidos pela Companhia, no Brasil e no exterior, que acompanham as tendências dos setores automotivo, de construção civil, de utilidades domésticas e de embalagens, podem causar impacto em suas operações. A Companhia, no entanto, costuma atravessar esses ciclos sem grandes impactos nos negócios, pois possui vantagens competitivas, atuando em mercados diversificados, com baixos custos de produção e operações integradas, englobando entre outros, mineração, siderurgia, transporte ferroviário, operações portuárias, fabricação de cimento e geração de energia elétrica. Riscos de Fornecimento de Matérias-primas A Companhia possui uma operação totalmente integrada, sendo autossuficiente nos processos de produção de aço. Neste sentido, os únicos insumos adquiridos de terceiros no mercado externo, são o carvão metalúrgico (100%) e o coque (cerca de 25% do consumo), além do zinco e alumínio, adquiridos no mercado interno. A operação da CSN é considerada integrada por utilizar matérias-primas e ativos próprios, como o minério das minas de Casa de Pedra, Namisa, Arcos e ERSA, as ferrovias MRS e Transnordestina, os terminais portuários (Tecar e Sepetiba Tecon) e os ativos de geração de energia elétrica. Adicionalmente, para se proteger de eventuais práticas abusivas de preço por parte de seus fornecedores, a Companhia procura diversificar a procedência dos principais insumos importados (carvão e coque). Riscos de Concorrência Há alguns anos a siderurgia mundial vive momentos de intensa transformação, marcados por fusões e aquisições que buscam aumentar a competitividade de diversas formas, principalmente pela redução de custos e as empresas brasileiras não estão imunes a esse movimento. A CSN busca estar cada vez mais próxima de seus clientes, oferecendo-lhes produtos de maior valor agregado e mais adequados às suas necessidades, com relação à qualidade, aos serviços e aos prazos de entrega. Visando atender com eficiência os mercados nacional e internacional, a Companhia possui participação em duas laminadoras - CSN LLC, nos EUA e Lusosider, em Portugal. A presença na América do Norte e na Europa garante, a longo prazo, expansão e estreitamento de laços com clientes estrangeiros. Riscos Cambiais Como opera e capta recursos no exterior, a Companhia tem parte de suas receitas (exportação: minério de ferro e aço) e custos (importação de insumos: carvão e coque, e equipamentos) em moeda estrangeira. Como resultado, a Companhia está sujeita a variações de taxas de câmbio e juros e administra o risco das flutuações dos valores em reais que serão necessários para pagar as obrigações em moeda estrangeira, utilizando instrumentos financeiros diversos, incluindo caixa aplicado em dólares e derivativos (contratos derivativos sem alavancagem financeira, a exemplo de opções de compra e venda), principalmente swaps e contratos futuros. Riscos Ambientais As siderúrgicas geram empregos e produtos que impulsionam a economia brasileira, mas também produzem resíduos e efluentes que podem causar danos ao meio ambiente. Por isso, são obrigadas a cumprir uma série de exigências da rígida legislação ambiental brasileira, que visa controlar as emissões atmosféricas, os efluentes hídricos e a manipulação e destinação dos resíduos sólidos, para resguardar a saúde humana e ambiental. Mais que atender às exigências da legislação, a CSN adota uma postura preventiva e pró-ativa nas questões ambientais, buscando antecipar eventuais riscos e/ou problemas. Riscos Legais A CSN tem ações na Justiça referentes a reclamações cíveis, trabalhistas e ambientais, além da cobrança de impostos e contribuições federais, estaduais e municipais. Com relação a esses processos, a Companhia tinha ao final de, cerca de R$2,5 bilhões provisionados e R$2,7 bilhões em depósitos judiciais, sendo que não existe certeza quanto aos resultados desses processos. A Companhia procura também atenuar seus riscos legais através de procedimentos de consultoria preventiva, acompanhamento da legislação, participação em consultas públicas referentes a processos de elaboração e aperfeiçoamento de normas que impactem suas atividades e presença em órgãos de classe e entidades representativas empresariais. Riscos de Seguros Visando a adequada mitigação dos riscos e face à natureza de suas operações, a Companhia e suas Controladas contratam diferentes tipos de apólices de seguros. As apólices são contratadas em linha com a política de Gestão de Riscos e são similares aos seguros contratados por outras empresas do mesmo ramo de atuação. As coberturas destas apólices incluem: Transporte Nacional, Transporte Internacional, Responsabilidade Civil Transportador, Importação, Exportação, Seguro de Vida e Acidentes Pessoais, Saúde, Frota de Veículos, D&O (Seguro de Responsabilidade Civil - Administradores), Responsabilidade Civil Geral, Riscos de Engenharia, Riscos Diversos, Crédito à Exportação, Seguro Garantia e Responsabilidade Civil - Operador Portuário. A Companhia renovou também os seguros de danos materiais e lucros cessantes para suas unidades e controladas com as seguintes exceções: Usina Presidente Vargas, Casa de Pedra, Mineração Arcos, CSN Paraná, TECAR (possui seguro de danos materiais), B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_REL_VE.indd 4 28/03/ :11:29

5 que se encontram em fase de negociação com seguradoras e resseguradores no Brasil e no exterior para a obtenção, colocação e integralização das demais apólices. Riscos de Crédito A exposição ao risco de crédito com instrumentos financeiros é administrada pela restrição de contrapartes em instrumentos derivativos para instituições financeiras de grande porte, com respeitável qualidade de crédito. Dessa forma, a administração acredita que o risco de não cumprimento pelas contrapartes é pequena. 7 INOVAÇÃO Para atender novas demandas e expectativas do mercado a CSN vem continuamente investindo na criação de projetos inovadores visando surpreender seus clientes com soluções criativas envolvendo produtos e serviços. A atitude de inovação, associada à reengenharia da cadeia produtiva junto aos principais clientes, tem sido uma das principais linhas de ação da Companhia para consolidar o crescimento de sua participação no mercado. Pesquisa e Desenvolvimento No ano de foram investidos R$57 milhões nas atividades de Pesquisa & Desenvolvimento. A CSN, empresa de vanguarda no Brasil em produtos siderúrgicos planos revestidos de alto valor agregado, tem investido continuamente na melhoria de seus processos, produtos e serviços. Buscando sempre a inovação tecnológica e a melhoria contínua de seus processos produtivos, a Companhia trabalha no desenvolvimento de novos produtos e aplicações que atendam as demandas atuais e antecipem as necessidades futuras do mercado. Um projeto que demonstra o caráter inovador e pioneiro da CSN, é o desenvolvimento do aço pré-pintado para tanques de combustíveis organo-metálicos aplicados em automóveis, substituindo os tanques de plásticos. Com demanda prevista de 500 mil tanques por ano, o projeto foi concebido com novo aço base e aplicação de revestimento em linha de pintura contínua em suas instalações no Paraná, conferindo propriedades de maior resistência à corrosão, conformabilidade e soldabilidade, estando em fase de aperfeiçoamento, para redução de peso dos componentes. Outro projeto desenvolvido e que vem encontrando crescente aceitação no mercado é o aço laminado a frio CSN Extra Fino para novas aplicações em produtos da linha branca e móveis de aço, respondendo a uma tendência mundial. No segmento de Embalagens a CSN tem investido na consolidação de um moderno centro de inovação que permite maior proximidade com os clientes, apresentando novas propostas, conceitos e design em embalagens de três peças expandidas, com formatos inovadores. No segmento da Construção Civil foi marcante a consolidação de nova aplicação do aço CSN Pré-Pintado na fabricação de novos sistemas construtivos de montagem rápida utilizados em larga escala nas UPP s - Unidades de Polícia Pacificadora e UPA s - Unidades de Pronto Atendimento, no Rio de Janeiro. No segmento automotivo, o conceito de inovação, desenvolvimento de produtos e novas aplicações vem sendo objeto de prioridade absoluta e como exemplo podemos citar o aço Dual Phase, que tem como característica principal a redução de peso dos automóveis, permitindo à indústria fabricar veículos mais leves, seguros e com redução de emissão de CO2. Além do aço Dual Phase, foram desenvolvidos novos aços de alta resistência tais como, Bake Hardening, aços refosforados e microligados, bem como novos aços de elevada conformabilidade para peças expostas, como o Aço Super Ultra Baixo Carbono estabilizado ao Titânio. No negócio Mineração, a empresa vem investindo de forma consistente nos estudos tecnológicos e nas avaliações de aplicações de novas tecnologias na área de processamento mineral, com o objetivo de aumentar a produção e a qualidade dos seus produtos, bem como maximizar o aproveitamento do minério lavrado através do incremento das recuperações mássicas e metálicas nos processos. Na prática, com suas operações em fase inicial, a tecnologia de concentração magnética de alta intensidade (WHIMS) está atualmente viabilizando o beneficiamento dos rejeitos da planta de beneficiamento de Casa de Pedra, transformando parte deles em pellet feed. Nos últimos cinco anos, os consistentes desenvolvimentos de estudos tecnológicos demonstraram a viabilidade dos projetos de plantas de beneficiamento para a produção de pellet feed a partir das ocorrências dos itabiritos pobres disponíveis na mina Casa de Pedra. 8 PESSOAS Após intensificar seus esforços no sentido de alinhar cada vez mais seu modelo de Gestão de Pessoas à cultura de maximização da geração de valor, a CSN enfatizou em o desenvolvimento e a capacitação de seus empregados, visando atender os projetos de expansão em cada um dos seus segmentos. As políticas de gestão, além de compatíveis com o ambiente competitivo, são fortemente orientadas para a performance e liderança, tendo como suporte os conceitos de aprendizagem e disseminação do conhecimento. A CSN e suas controladas encerraram o ano de com cerca de 19 mil empregados, um incremento de cerca de 12,7% em relação ao ano anterior. Comunicação interna A CSN dispõe de diversos canais de comunicação com seus empregados. Em lançamos mais um importante veículo, o Mural Eletrônico, que permite uma comunicação mais moderna e ágil. Foram instaladas 36 telas em quase todas as unidades da empresa, impactando os empregados com notícias corporativas, locais, informações sobre os mercados que atuamos, além de notas sobre o Brasil e o mundo. Dos canais já existentes, a intranet abriga informações sobre a empresa e suas políticas por meio das versões eletrônicas do Código de Ética, Manual da Organização e Manual do Comportamento Seguro. Além disso, os empregados obtém notícias atualizadas sobre os projetos da Companhia pelo Jornal Matéria-Prima, um veículo bimestral, com tiragem de 25 mil exemplares. Campanhas internas também levam informações sobre as diversas ações da CSN em suas unidades. Capacitação e desenvolvimento O modelo de gestão de pessoas da CSN é baseado em 05 pilares: Atrair; Alinhar e Engajar; Avaliar; Desenvolver; Reconhecer e Recompensar e como sustentação investe nos projetos de desenvolvimento e qualificação profissional de forma a contribuir no crescimento das pessoas e da organização. No final de foram abertas inscrições para o novo Programa de trainees e o Programa Jovens Profissionais, que tem como objetivo a atração de talentos recém formados ou com até dois anos de formação, para atender às demandas técnicas da empresa. Houve mais de 15 mil inscrições para a seleção de 40 trainees e 85 jovens profissionais. O programa de estágio é direcionado para estudantes de cursos superiores e técnicos das mais diversas especialidades, tendo como principal objetivo integrar os jovens ao mundo corporativo. Em, a Companhia preencheu aproximadamente 500 vagas em todas as unidades do Grupo CSN. O Programa Capacitar tem como objetivo investir na capacitação de jovens com idade entre 18 e 24 anos que concluíram o ensino médio, qualificando-os para o ingresso no mercado de trabalho, na área de Mineração, Siderurgia, Cimentos e ; contou com a participação de 568 jovens. O Programa se fortaleceu e tem sido expandido para todas as Unidades do Grupo. O Programa de Aprendizagem visa qualificar e incorporar à formação dos jovens, competências que favoreçam o prosseguimento de seus estudos, ampliando a perspectiva de inserção e permanência no mercado de trabalho, além de oferecer cursos profissionalizantes organizados em parceria com o SENAI. A Companhia procura incentivar e valorizar os empregados, priorizando o recrutamento interno. No ano de, 42% das vagas foram preenchidas internamente, proporcionando um processo justo e claro, estimulando o desempenho e a capacitação. Focando na adaptação acelerada, foi desenvolvido o Programa de Integração Corporativa para os Executivos, permitindo o conhecimento da missão, visão, valores e cultura da organização, além de possibilitar o entrosamento com seus pares. Em relação ao desenvolvimento e retenção de talentos, foram concedidas 73 vagas de MBA em instituições de grande renome nacional, para as quais foram indicados profissionais de grande talento e oriundos dos Programas de trainees. Em, a empresa concedeu 241 bolsas para cursos superiores e 261 bolsas para cursos técnicos, de forma a contribuir no crescimento profissional e pessoal dos empregados. Os trainees que ingressaram no programa em 2008, continuaram em participando de diversas ações de desenvolvimento. Com o término do programa, tiveram a oportunidade de apresentar ao corpo diretivo, o Projeto Aplicativo, que desenvolveram ao longo do programa e que tinha como objetivo, a solução de problemas corporativos ou a melhoria de processos da Companhia. Em, também foi criado o Programa Ciranda do Conhecimento, cujo objetivo é promover a aprendizagem contínua, disseminar o conhecimento e ampliar o capital intelectual da organização. O Programa é ministrado por multiplicadores internos, que possuem conhecimentos específicos em diversas áreas acadêmicas. Esta transferência de conhecimento propiciou o desenvolvimento dos empregados e dos próprios instrutores, que foram desenvolvidos em novas competências e habilidades, além de serem reconhecidos pelo grupo. Visando suportar a expansão e a sustentabilidade dos negócios do Grupo CSN, foi desenvolvido um programa de identificação, avaliação e desenvolvimento de potenciais Gestores. Com relação às atividades de treinamento, em foi atingido um total de 2,08 milhões de homens-hora. Rumo Certo - Gestão de Competências A CSN desenvolve ações que visam o acompanhamento dos níveis de competências de seus empregados. As competências são o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes demonstradas pelo empregado. As 10 competências são divididas em três blocos: Core ( Competências Essenciais ), Sustentabilidade e Negócios. O instrumento suporta a identificação dos talentos da organização, subsidiando a tomada de decisão em relação aos recursos, bem como ações de treinamento e desenvolvimento. Em, todos os empregados dos níveis: executivo, superior e administrativo foram treinados quanto às competências mapeadas em 2009, bem como sobre o novo processo de avaliação de competências, batizado como Rumo Certo. Além disso, para suportar os gestores no processo de avaliação, foi realizado um Workshop de Feedback, com o objetivo de fornecer técnicas e ferramentas que auxiliem no processo, subsidiando um desenvolvimento eficaz e diferencial dos empregados. Participação nos s O programa de participação nos resultados, busca assegurar melhoria contínua dos resultados da empresa e o aumento da geração de valor para o acionista, através da ênfase na performance e desenvolvimento de estratégias. Os gestores e empregados são avaliados pelos indicadores de resultados da empresa, da unidade de negócio em que estão inseridos e desempenho específico, sempre alinhados aos mapas estratégicos e ao GVA. Tal balanceamento entre os resultados permite que a remuneração variável seja baseada na efetiva contribuição de cada área na realização das metas estratégicas definidas pela empresa, garantindo a premiação dos melhores desempenhos. Segurança no trabalho Em a CSN intensificou seus esforços no sentido de disseminar cada vez mais a cultura de segurança no trabalho, objetivando a preservação da integridade e saúde dos colaboradores próprios e contratados. Assim, a empresa vem aprimorando seu Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional, com várias medidas visando evitar acidentes: avaliação de risco do posto de trabalho, programa de higiene ocupacional, análise de riscos das instalações e processos, programa de visitas diárias aos postos de trabalho, padronização de atividades, auditoria de qualidade focada em 5S, investigação e análise de acidentes e incidentes, certificação de mão-de-obra, diagnóstico de trabalho operacional, análise crítica dos processos operacionais, disseminação do manual de comportamento seguro, programa de observação comportamental, gerenciamento das contratadas, adequação das condições de uso do espaço de trabalho e auditorias. Vale destacar algumas ações e resultados em : Implantação do programa Top Segurança, com o objetivo de reconhecer os empregados destaques de segurança da DEPRO, estimulando-os para o comprometimento e prática do comportamento seguro, trabalho em equipe, direcionamento de esforços na redução de acidentes e busca pela excelência em segurança. O programa culminou com um evento para os empregados e familiares sobre COMPORTAMENTO SEGURO, UM VALOR PESSOAL. Treinamento em parceria com fabricantes nacionais de motocicletas utilizadas pela Companhia e empresas contratadas, contribuindo para a formação de uma cultura de segurança dos motociclistas. Após o início deste programa em setembro, o número de acidentes neste tipo de veículo se reduziu de dois por mês para zero, até o final do ano. Redução significativa de 38,7% (de 62 para 38) no número de acidentes de trajeto, suportado pelo incremento das ações de comportamento seguro no trajeto, que educou e conscientizou os colaboradores a desenvolverem a prática de comportamento seguro no trânsito. Treinamento de empregados da CSN e contratadas (incremento de 30% em relação a 2009) no Centro de Treinamento em Segurança pertencente à Fundação CSN, objetivando a sensibilização do trabalhador (desenvolvimento da percepção de risco) na execução das atividades de forma segura. Reconhecimento da Segurança do Trabalho na CSN por associação de conceituadas entidades, com o recebimento da Comenda de Honra e Mérito de Segurança e Saúde do trabalho por ser indicada como melhor siderúrgica nesta área. Como resultado global, em a CSN obteve uma redução, comparativamente a 2009, de 22,2% (de 3,65 para 2,84) na taxa de freqüência de acidentes com pessoal. O índice de 2,84 alcançado é o menor dos últimos 8 anos. 9 RESPONSABILIDADE SOCIAL Responsabilidade Social Empresarial A responsabilidade social é uma marca da CSN. Por meio da Fundação CSN, a Companhia desenvolve políticas socialmente responsáveis de grande alcance, de modo a contribuir com o desenvolvimento social e econômico das comunidades onde atua. Tais iniciativas, realizadas em parceria com o poder público e a sociedade civil, buscam valorizar o que as regiões têm de melhor: suas pessoas. O valor investido entre os anos de 2006 e ultrapassa R$ 81 milhões. Em, os investimentos foram de R$ 14,9 milhões nas áreas de educação, cultura, esporte e saúde. Além das iniciativas propostas e executadas pela Fundação, a CSN patrocinou projetos culturais e esportivos de entidades e empresas, rigorosamente selecionados, utilizando os mecanismos de incentivo fiscal. Entre outros projetos, foram patrocinados: a exposição Lúcio Costa - O Arquiteto, junto às comemorações dos 50 anos de Brasília, o livro Direitos Humanos Imagens do Brasil, o projeto de construção da Biblioteca Brasiliana na USP, com o acervo de Guita e José Mindlin, os filmes Tropa de Elite 2 e Eu e Meu Guarda- Chuva, e a implantação de dois Núcleos de Educação Através do Esporte do Instituto Passe de Mágica. Na área da Infância e Adolescência, a CSN apoiou projetos de instituições inscritas junto aos Conselhos Municipais de Direitos da Criança e do Adolescente. O foco desses projetos é a atenção às crianças e aos jovens em situação de vulnerabilidade social. Entre as entidades apoiadas, podemos destacar o GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer) com seu projeto de ampliação das instalações, e o Instituto Deco 20, com diversas atividades de cultura e esporte. A seguir, os principais programas sociais realizados diretamente pela Fundação CSN com apoio da Companhia e que atenderam milhares de pessoas em : Ensino Profissionalizante A Escola Técnica Pandiá Calógeras (ETPC), localizada em Volta Redonda (RJ), prepara profissionais para o mercado de trabalho e também para o Vestibular, tendo garantido o ingresso de muitos jovens nas universidades. Em, foram alunos matriculados e a ETPC ofereceu 238 bolsas de estudo integrais e 169 parciais de 50%. Realizou ainda o Curso Capacitar Siderurgia, com cinco turmas, cada uma com duração de quatro meses e total de 178 alunos, selecionados por meio de concurso. O curso é gratuito e os alunos ainda recebem uma bolsa de um salário mínimo federal por mês enquanto estão estudando. O Centro de Educação Tecnológica General Edmundo Macedo Soares e Silva (CET) marca presença na cidade de Congonhas (MG). Há mais de 49 anos, a instituição contribui para a formação e capacitação profissional técnica dos estudantes, oferecendo profissionais de qualidade para as empresas da região do Alto Paraopeba. Em, a Fundação CSN ofereceu 45 bolsas integrais e 17 bolsas parciais nos Cursos Médio/Técnico e Técnico. A Fundação CSN estabelece também parcerias com entidades externas, como PEP (Programa de Educação Profissional, do Governo de Minas) e a Prefeitura Municipal de Congonhas, que possibilitaram que 185 alunos estudassem com bolsa integral. Outras 48 bolsas integrais foram ofertadas dentro do Curso de Aprendizagem Industrial, patrocinado pela CSN. Estes 48 alunos receberam também uma ajuda de custo mensal durante o curso. O Projeto Hotel-Escola Bela Vista oferece capacitação em serviços de hotelaria para jovens em situação de risco social na região Sul- Fluminense, na faixa etária de 18 e 25 anos. O curso tem como objetivo aproximar os jovens do mercado de trabalho, contemplando os módulos de governança, recepção, cozinha, eventos, manutenção preventiva, orientação profissional, garçom, higiene e manipulação de alimentos, empreendedorismo, informática, atendimento ao cliente e oficina experimentando. A cada semestre, por meio de parceria com os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) das prefeituras do sul Fluminense, são selecionados 80 jovens para participar do projeto. É importante ressaltar que a região conta com grande demanda por mão-deobra qualificada para o setor de serviços, de maneira que os jovens que passam pelo Hotel Escola saem do curso já empregados por hotéis, restaurantes, hospitais e empresas de eventos da região. Dez por cento das vagas do curso são reservadas a jovens que se encontram cumprindo medidas sócio-educativas a partir de parceria com o Degase/RJ. Projetos socioculturais Projeto Garoto Cidadão O objetivo do projeto é estimular o desenvolvimento social, educacional e emocional de seus participantes por meio da cultura e assim, favorecer a formação de cidadãos bem informados, sensibilizados para perceber o mundo com consciência crítica. Implantado em 1999, o projeto é voltado para crianças e adolescentes da rede pública de ensino (entre 6 e 16 anos) em situação de vulnerabilidade social. O projeto acontece em parcerias com os governos locais e funciona no contra turno da escola, oferecendo oficinas de música, teatro, dança, artes visuais, inclusão digital e reforço escolar. O número de beneficiados vem sendo ampliado anualmente. Foram 845 crianças e adolescentes em 2008, em 2009 e em. O atendimento se deu em seis diferentes municípios brasileiros (Itaguaí e Volta Redonda, no Rio de Janeiro, Congonhas e Arcos, em Minas Gerais, Araucária, no Paraná, e Mogi das Cruzes, em São Paulo). Em 2011, o processo de expansão será continuado, com previsão de inauguração de unidades na região Nordeste. Desde 2007, o custo per capita do projeto vem sendo reduzido gradualmente, em função da otimização dos recursos com garantia na qualidade do atendimento. Em 2007, o custo per capita/mês foi de R$ 221,47; em o valor atingiu R$ 136,10, uma redução de 38,6%. Um Caminhão Para Jorge Amado Lançado em, o Projeto Um Caminhão Para Jorge Amado Em Três Momentos leva ao público grandes nomes da literatura nacional, utilizando as artes cênicas como ferramenta de transformação social. O Projeto consiste em um caminhão-palco adaptado, com equipamentos de som e luz. Além de estimular a leitura, o Projeto contribui para o crescimento e formação de crianças e adolescentes. Para este projeto, foram selecionados dois textos de Jorge Amado: Capitães da Areia e O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá. O projeto substituiu Um Caminhão Para Ziraldo Ziraldo de A a Z, que, entre 2006 e 2009, percorreu 20 unidades da federação, com público estimado de 360 mil pessoas. Centro Cultural Fundação CSN Com o objetivo de disseminar e ampliar o acesso da comunidade de Volta Redonda ao desenvolvimento de valores culturais, o Centro Cultural tem o desafio da transformação social através da cultura. Suas ações envolvem a promoção de seminários, oficinas, workshops, palestras, exposições, recitais e concertos. O Projeto Galeria de Arte, por meio de suas exposições, cursos, oficinas comunitárias e seminários, estimula e promove artistas que trazem propostas inovadoras de arte contemporânea, aliando a investigação e o debate da prática artística. Orquestra Sinfônica Jovem da Fundação CSN O Projeto Orquestra Sinfônica Jovem tem como sede o Centro Cultural da Fundação CSN, na cidade de Volta Redonda. A Orquestra é composta por 85 jovens músicos em situação de vulnerabilidade social, selecionados através de edital público. Os participantes são inseridos na formação orquestral, complementando o aprendizado com as atividades das oficinas de canto coral, técnica vocal, teoria e percepção musical e história da música. Em, a Orquestra apresentou os espetáculos Concerto Especial com Wagner Tiso e Lô Borges, Concerto de Agosto, O Mundo Maravilhoso de Monteiro Lobato, todos em Volta Redonda (RJ); Natal de Luz, em Petrópolis (RJ); e apresentação do Concerto Beatles Sinfônico, em Mogi das Cruzes (SP). O público total chegou a espectadores. Orquestra de Tambores de Aço Formada por integrantes da Orquestra Sinfônica Jovem e da Comunidade, oriundos, sobretudo, do Projeto Oficinas Culturais, a Orquestra de Tambores de Aço da Fundação CSN é uma das pioneiras no estilo Steel Drums no Brasil. Criada em 2008, já realizou apresentações para um público de cerca de cinco mil espectadores. Destaques em : a Expo Aço (Abril); Recepção ao Príncipe da Bélgica (Maio); Concerto em Volta Redonda (Setembro). Oficinas Culturais As oficinas culturais são orientadas por produtores e artistas, entre músicos, atores, pintores e dançarinos, possibilitando que crianças, jovens e adultos tenham acesso a atividades culturais. Em, as oficinas atenderam cerca de pessoas da comunidade, inclusive atendendo jovens encaminhados por convênios firmados com APAE e Degase. Projeto Fonoteca A Fundação possui um valioso acervo fonográfico, composto por discos de 33 e 78 rotações e mais partituras, material da extinta Rádio Siderúrgica Nacional, de Volta Redonda. O acervo, restaurado e digitalizado, é disponibilizado para a comunidade para pesquisa, lazer e preservação da memória do rádio. O projeto conta ainda com uma rádio web para socializar o acesso a esse precioso material. Em, o Projeto Fonoteca iniciou o projeto de cursos livres voltado para jovens em cumprimento de medidas sócio-educativas a partir de parceria com o Degase/RJ. Projetos sócio-esportivos Programa Esportivo Social - PES O Programa Esportivo Social da Fundação CSN PES - iniciado em com apoio do Ministério do Esporte e do CONANDA - consiste em desenvolver uma série de atividades para 320 crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, oriundas da rede pública de ensino das cidades de Volta Redonda, Barra Mansa e Barra do Piraí. Por meio de cursos e oficinas, são desenvolvidas as modalidades esportivas de futebol, voleibol, badminton, tênis e judô para jovens de 7 a 18 anos. As atividades ocorrem nos espaços esportivos do Recreio do Trabalhador que a Fundação CSN mantém em Volta Redonda. Além da parte esportiva, o programa engloba palestras educativas e culturais e oficinas com temática direcionada às famílias dos participantes. 10 RESPONSABILIDADE AMBIENTAL A Responsabilidade Ambiental integra a Missão e os Valores da CSN e é um dos pilares de sua estratégia de negócio. A CSN busca em seu dia a dia a melhoria contínua de seus processos, de forma a obter ganhos consistentes em seu desempenho ambiental. Além da Certificação Ambiental ISO em suas principais unidades, a CSN busca constantemente a integração de suas atividades, eliminando desperdícios e aumentando a eficiência energética de suas diversas unidades industriais. Em suas operações, a CSN busca a consolidação de iniciativas sustentáveis de desenvolvimento local e regional, integrando os diferentes interesses das partes envolvidas. Em, foram desembolsados R$336 milhões em projetos ambientais, entre investimentos de capital e custeio. 11 DECLARAÇÕES SOBRE PROJEÇÕES E PERSPECTIVAS FUTURAS Este documento contém afirmações sobre o futuro que expressam ou sugerem expectativas de resultados, desempenho ou eventos. Os resultados, desempenho e eventos reais podem diferir significativamente daqueles expressos ou sugeridos pelas afirmações sobre o futuro em função de vários fatores, tais como: condições gerais e econômicas do Brasil e de outros países, taxas de juros e câmbio, renegociações futuras e pagamento antecipado de obrigações ou créditos em moeda estrangeira, medidas protecionistas nos EUA, Brasil e outros países, mudanças em leis e regulamentos e fatores competitivos em geral (em escala global, regional ou nacional). As informações financeiras da Companhia Siderúrgica Nacional aqui apresentadas estão de acordo com as normas internacionais de relatórios financeiros (IFRS) emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil. As informações não financeiras, assim como outras informações operacionais, não foram objeto de auditoria por parte dos auditores independentes. Em 31 de dezembro de e de 2009 Nota Explicativa 01/01/09 01/01/09 ATIVO CIRCULANTE Caixa e Equivalentes de Caixa Contas a Receber Estoques Tributos a Recuperar Antecipadas Outros Ativos Circulantes Total do ativo circulante NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Títulos e Valores Mobiliários Contas a Receber Tributos Diferidos Antecipadas Créditos com Partes Relacionadas Outros Ativos Não Circulantes Investimentos Imobilizado Intangível Total do ativo não circulante TOTAL DO ATIVO * As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações fi nanceiras Nota PASSIVO E PATRIMÔNIO Explicativa 01/01/09 01/01/09 LÍQUIDO CIRCULANTE Obrigações Sociais e Trabalhistas Fornecedores Obrigações Fiscais Empréstimos e Financiamentos Outras Obrigações Provisões Fiscais, Previdenciárias, Trabalhistas e Cíveis Outras Provisões Total do passivo circulante NÃO CIRCULANTE Empréstimos e Financiamentos Outras Obrigações Tributos Diferidos Provisões Fiscais, Previdenciárias, Trabalhistas e Cíveis Outras Provisões 12 e Total do passivo não circulante Patrimônio líquido 23 Capital social integralizado Reservas de capital Reservas de lucros Lucros acumulados (33.417) (33.417) Outros resultados abrangentes ( ) ( ) (602) ( ) ( ) (602) Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores Participação acionistas não controladores Total do patrimônio líquido TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_REL_VE.indd 5 28/03/ :11:54

6 Dos exercícios findos em 31 de dezembro de e de 2009 Para os exercícios findos em 31 de dezembro de e 2009 Nota Explicativa RECEITA LÍQUIDA Custo dos produtos e serviços vendidos ( ) ( ) ( ) ( ) LUCRO BRUTO DESPESAS E RECEITAS OPERACIONAIS ( ) ( ) com vendas ( ) ( ) ( ) ( ) gerais e administrativas ( ) ( ) ( ) ( ) da equivalência patrimonial Outras despesas 26 ( ) ( ) ( ) ( ) Outras receitas LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO (despesas) financeiras líquidas 27 ( ) ( ) ( ) ( ) LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Imposto de renda e contribuição social correntes 10 ( ) ( ) (90.485) ( ) Imposto de renda e contribuição social diferidos 10 ( ) ( ) (74.632) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Atribuível a: Participação dos acionistas controladores Participação dos acionistas não controladores (185) (3.753) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO POR AÇÃO - R$ Básico 29 1, , , ,75478 Diluído 29 1, , , ,75478 * As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações fi nanceiras DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE Dos exercícios findos em 31 de dezembro de e de 2009 Lucro líquido do período Outros s abrangentes ( ) ( ) Ajustes acumulados de conversão de moeda estrangeira e ganho cambial sobre investimento em operações no exterior (69.270) ( ) (69.270) ( ) Plano de pensão, líquido de impostos (28.603) (3.275) (28.603) (3.275) Ativos disponíveis para venda, líquido de impostos RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO Atribuível a: Participação dos acionistas controladores Participação dos acionistas não controladores Nota Explicativa Vendas mercadorias, produtos e serviços Outras receitas/despesas (11.707) (8.228) Provisão/rev. créds. liquidação duvidosa Insumos adquiridos de Terceiros Custos prods., mercs. e servs. vendidos ( ) ( ) ( ) ( ) Materiais-energia-servs terceiros-outros ( ) ( ) ( ) ( ) Perda/recuperação de valores ativos (17.861) (29.715) (13.769) (27.642) ( ) ( ) ( ) ( ) Valor adicionado bruto Retenções Depreciação, amortização e exaustão 14.b ( ) ( ) ( ) ( ) Valor adicionado líquido produzido Valor adicionado recebido em transferência de equivalência patrimonial financeiras/variações cambiais ativas ( ) ( ) Outros ( ) VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Pessoal Remuneração direta Benefícios F.G.T.S Impostos, taxas e contribuições Federais Estaduais Municipais Remuneração de capitais de terceiros Juros Aluguéis Remuneração de capitais próprios Juros sobre o capital próprio Dividendos Lucros retidos Participação dos não controladores (185) (3.753) * As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações fi nanceiras Dos exercícios findos em 31 de dezembro de e de 2009 Reservas de lucros s Abrangentes Ganhos e perdas Ganhos e Ajuste atuariais perdas em cumulativo com plano ativos de conversão de pensão financeiros Participação Participação Total do Capital Reserva Dividendos Ações em Lucros para moeda de benefício diponíveis acionistas acionistas não Patrimônio Social de capital Legal A realizar Propostos Investimentos Total Tesouraria Acumulados estrangeira definido para venda Total controladores controladores Líquido Em 31 de dezembro de apresentado ( ) Impacto da reapresentação de anos Anteriores ( ) ( ) ( ) Saldos em 31 de dezembro ( ) Ganho/Perda não realizado- Investimento (602) (602) (602) (602) Ajuste de IFRS ( ) ( ) Saldo de abertura em 1 de janeiro ( ) (602) (602) Aprovação de dividendos propostos ( ) ( ) ( ) ( ) Ajuste de IFRS (3.275) (3.275) Lucro líquido do exercício (3.753) Destinações - Dividendos declarados (R$1.028,82 por lote de mil ações) ( ) ( ) ( ) - Juros sobre o capital próprio (R$219,46 por lote de mil ações) ( ) ( ) ( ) - Reservas ( ) - Proposta à Assembleia Geral s abrangentes ( ) ( ) ( ) ( ) Recompra de ações em tesouraria conf. AGE 13/08/2009 ( ) ( ) ( ) Cancelamento de ações em tesouraria conf. AGE 21/08 e 14/09/2009 ( ) ( ) Participação dos não controladores Saldos em 31 de dezembro ( ) (33.417) ( ) (3.275) ( ) Aprovação de dividendos propostos ( ) ( ) ( ) ( ) Lucro Líquido do exercicio (185) Destinações - Dividendos declarados (R$186,76 por lote de mil ações) ( ) ( ) ( ) - Juros sobre o capital próprio (R$244,72 por lote de mil ações) ( ) ( ) ( ) - Dividendos propostos à Assembleia Geral (R$842,06 por lote de mil ações) ( ) Reserva de investimento ( ) Cancelamento de ações em tesouraria ( ) ( ) (34) (34) s abrangentes (69.270) (28.603) Participação dos não controladores Saldos em 31 de dezembro ( ) ( ) (31.878) ( ) * As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações fi nanceiras Para os exercícios findos em 31 de dezembro de e de 2009 Nota Explicativa Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício Provisão para encargos sobre empréstimos e financiamentos Depreciação/exaustão/amortização 14.b) na baixa e alienação de bens de participações societárias 12.b) ( ) ( ) Imposto de renda e contribuição social diferidos (88.266) Provisão swap/forward (88.986) Ganho/perda variação percentual ( ) ( ) Provisão para perda títulos a receber (46.675) (8.535) Provisão passivo atuarial (47.622) (47.622) Provisão para contingências Variações monetárias e cambiais líquidas ( ) (17.998) ( ) Outras provisões (72.705) ( ) (Aumento) redução dos ativos Contas a receber (51.082) (75.718) ( ) Estoques ( ) ( ) Dividendos e juros sobre capital próprio recebidos Créditos com controladas e coligadas ( ) Depósitos judiciais (33.822) ( ) (28.591) ( ) Impostos a compensar ( ) ( ) Outros ativos (8.569) ( ) ( ) Aumento (redução) dos passivos Fornecedores ( ) (13.295) ( ) Salários e encargos sociais (36.757) (53.126) Tributos ( ) Tributos parcelados refis ( ) ( ) ( ) ( ) Contas a pagar empresa controlada (4.013) Passivos contingentes ( ) (11.052) ( ) Outros passivos (39.768) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) * As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações fi nanceiras Encargos sobre empréstimos Nota Explicativa e financiamentos pagos 16 Juros pagos ( ) ( ) ( ) ( ) Juros sobre swap pagos ( ) ( ) (18.038) (17.000) ( ) ( ) ( ) ( ) CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS ( ) ( ) Fluxo de caixa das atividades de investimento Recebimento/pagamento em operações de derivativos Redução de capital de sociedade controlada Efeitos líquidos do Equity Swap Investimentos ( ) ( ) ( ) ( ) Imobilizado 14 ( ) ( ) ( ) ( ) Intangíveis 15 (25.216) (5.628) (1.309) (2.846) Caixa oriundo de incorporação controlada CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO ( ) ( ) ( ) ( ) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Empréstimos e financiamentos Instituições financeiras - principal 16 ( ) ( ) ( ) ( ) Dividendos e juros sobre capital próprio ( ) ( ) ( ) ( ) Integralização de capital em controladas por acionistas não controladores Ações em tesouraria ( ) ( ) CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO VARIAÇÕES MONETÁRIAS E CAMBIAIS LÍQUIDAS ( ) ( ) (1.804) (1.551) AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA ( ) ( ) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício Informações adicionais aos fluxos de caixa Imposto de renda e contribuição social pagos B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_REL_VE.indd 6 28/03/ :12:19

7 1 CONTEXTO OPERACIONAL A Companhia Siderúrgica Nacional é uma Sociedade Anônima, constituída em 9 de abril de 1941, em conformidade com as leis da República Federativa do Brasil (Companhia Siderúrgica Nacional, suas subsidiárias e controladas em conjunto sendo denominadas, em conjunto, "CSN" ou Companhia ). A CSN é uma Companhia que possui ações listadas na bolsa de São Paulo (IBOVESPA) e na bolsa de Nova York (NYSE), reportando desta forma suas informações na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e na Securities and Exchange Commission (SEC). As principais atividades operacionais da CSN estão divididas em 5 segmentos: Siderurgia: Tem como principal instalação industrial a Usina Presidente Vargas ( UPV ) localizada no Município de Volta Redonda no Estado do Rio de Janeiro. Este segmento consolida todas as operações relacionadas à produção, distribuição e comercialização de aços planos, embalagens metálicas e aços galvanizados, com operações no Brasil, Estados Unidos e Portugal com o objetivo de conquistar mercados e prestar serviços com excelência aos consumidores finais. Atende às indústrias da linha branca, construção civil e automobilística. Mineração: A produção de minério de ferro é desenvolvida no município de Congonhas no Estado de Minas Gerais. Explora ainda calcário e dolomito em filiais no Estado de Minas Gerais e estanho no Estado de Rondônia para suprir as necessidades da UPV, sendo que, o excedente dessas matérias primas é comercializado com controladas e terceiros. A CSN detém a concessão para operar o TECAR, um terminal de granéis sólidos, um dos quatro terminais que formam o Porto de Itaguaí, localizado no Rio de Janeiro. As importações de carvão e coque são feitas por meio desse terminal. Cimentos: A Companhia entrou no mercado de cimento impulsionada pela sinergia entre esta nova atividade e seus negócios já existentes. Ao lado da Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda (RJ), instalou uma nova unidade de negócios: a CSN Cimentos, que já está produzindo cimento do tipo CP-III, utiliza escória que é produzida pelos altos-fornos da própria Usina em Volta Redonda. Atualmente o clínquer utilizado na fabricação do cimento é adquirido de terceiros, porém, começará a ser produzido pela CSN Cimentos em 2011, com a conclusão da primeira etapa da fábrica em Arcos (MG), onde a CSN possui ainda uma mina de calcário. Ferrovias: A CSN tem participação em duas companhias ferroviárias: a MRS, que gerencia a antiga Malha Sudeste da Rede Ferroviária Federal S.A. e a Transnordestina, que opera a antiga Malha Nordeste da RFFSA, nos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Portos: A Companhia opera no estado do Rio de Janeiro: o Terminal de Contêineres (Sepetiba Tecon), no Porto de Itaguaí. Localizado na baía de Sepetiba, possui privilegiado acesso rodoviário, ferroviário e marítimo. No Tecon, é realizado o escoamento de produtos siderúrgicos da CSN, movimentação de contêineres, armazenagem, consolidação e desconsolidação de cargas. Energia: Como energia é fundamental em seu processo produtivo, a Companhia tem investido em ativos de geração de energia elétrica para garantir sua autosuficiência. Veja maiores detalhes sobre os investimentos estratégicos sobre segmentos da Companhia nas Notas 12, 13 e 28. Informações por Segmento de Negócios. 2 RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS (a) Base de preparação As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). As demonstrações financeiras consolidadas também foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as Normas Internacionais de Demonstrações Financeiras (International Financial Reporting Standards - IFRS) emitidos pelo International Accounting Standards Board. Estas são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas de acordo com CPCs e IFRS pela Companhia. As principais diferenças entre as práticas contábeis anteriormente adotadas no Brasil (BR GAAP antigo) e CPCs/IFRS, incluindo as reconciliações do patrimônio líquido e do resultado do exercício, estão descritas na Nota 4.2, 4.3 e 4.4. As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e são publicadas juntas com as demonstrações financeiras consolidadas. A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com o IFRS e BR GAAP requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadas nas notas deste relatório e referem-se a provisão para créditos de liquidação duvidosa, provisão para perdas dos estoques, provisão para passivos trabalhistas, cíveis, fiscais, ambientais e previdenciários, depreciação, amortização, exaustão, provisão para redução do valor recuperável, tributos diferidos, instrumentos financeiros e benefícios a empregados. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As demonstrações contábeis são apresentadas em milhares de reais (R$). Dependendo da norma IFRS aplicável, o critério de mensuração utilizado na elaboração das demonstrações financeiras considera o custo histórico, o valor líquido de realização, o valor justo ou o valor de recuperação. Quando o IFRS e CPCs permitem a opção entre o custo de aquisição ou outro critério de mensuração (por exemplo, remensuração sistemática), o critério do custo de aquisição é utilizado. As demonstrações contábeis individuais e consolidadas foram aprovadas pelo Conselho da Administração em 22 de março de (b) Demonstrações financeiras consolidadas As práticas contábeis foram aplicadas de maneira uniforme em todas as empresas consolidadas. As demonstrações financeiras consolidadas nos exercícios encerrados em 31 de dezembro 2009 e incluem as seguintes controladas e controladas em conjunto, diretas e indiretas além dos fundos exclusivos Diplic e Mugen, conforme demonstrado a seguir: Empresas Participação no capital social (%) Empresas Atividades principais Participação direta: consolidação integral CSN Islands VII 100,00 100,00 Operações financeiras CSN Islands VIII 100,00 100,00 Operações financeiras CSN Islands IX 100,00 100,00 Operações financeiras CSN Islands X 100,00 100,00 Operações financeiras CSN Islands XI 100,00 100,00 Operações financeiras CSN Islands XII 100,00 100,00 Operações financeiras Tangua 100,00 100,00 Operações financeiras International Investment Fund 100,00 100,00 Participações societárias e operações financeiras CSN Minerals (1) 100,00 100,00 Participações societárias CSN Export 100,00 100,00 Operações financeiras, comercialização de produtos e participações societárias CSN Metals (2) 100,00 100,00 Participações societárias e operações financeiras CSN Americas (3) 100,00 100,00 Participações societárias e operações financeiras CSN Steel 100,00 100,00 Participações societárias e operações financeiras TdBB S.A 100,00 100,00 Companhia dormente Galvasud - Incorporada em 29/01/ 99,99 Siderurgia Sepetiba Tecon 99,99 99,99 Serviços portuários Mineração Nacional 99,99 99,99 Mineração e participações societárias CSN Aços Longos 99,99 99,99 Indústria e comércio de produtos siderúrgicos e/ou metalúrgicos Florestal Nacional (4) 99,99 99,99 Reflorestamento Estanho de Rondônia - ERSA 99,99 99,99 Mineração de Estanho Cia Metalic Nordeste 99,99 99,99 Fabricação de embalagens e distribuição de produtos siderúrgicos Companhia Metalúrgica Prada 99,99 99,99 Fabricação de embalagens e distribuição de produtos siderúrgicos CSN Cimentos 99,99 99,99 Fabricação de cimento Inal Nordeste 99,99 99,99 Centro de serviços de produtos siderúrgicos CSN Gestão de Recursos Financeiros 99,99 99,99 Companhia dormente Congonhas Minérios 99,99 99,99 Mineração e participações societárias CSN Energia 99,99 99,90 Comercialização de energia elétrica Transnordestina 76,45 84,34 ferroviária Sociedade em Conta de Participação - Extinta em 30/11/ 39,47 Participações societárias Participação indireta: consolidação integral CSN Aceros 100,00 100,00 Participações societárias CSN Cayman - Liquidada em 31/08/ 100,00 Operações financeiras, comercialização de produtos e participações societárias CSN Iron - Extinta em 31/01/10 100,00 Operações financeiras e participações societárias Companhia Siderúrgica Nacional LLC 100,00 100,00 Siderurgia CSN Europe (5) 100,00 100,00 Operações financeiras, comercialização de produtos e participações societárias CSN Ibéria 100,00 100,00 Operações financeiras e participações societárias CSN Portugal (6) 100,00 100,00 Operações financeiras e comercialização de produtos Lusosider Projectos Siderúrgicos 100,00 100,00 Participações societárias Lusosider Aços Planos 99,94 99,94 Siderurgia e participações societárias CSN Acquisitions 100,00 100,00 Operações financeiras e participações societárias CSN Resources (7) 100,00 100,00 Operações financeiras e participações societárias CSN Finance UK Ltd. 100,00 100,00 Operações financeiras e participações societárias CSN Holdings UK Ltd. 100,00 100,00 Operações financeiras e participações societárias Energy I - Liquidada em 31/08/ 99,99 Participações societárias Itamambuca Participações 99,99 99,99 Mineração e participações societárias Sociedade em Conta de Participação - Extinta em 30/11/ 60,53 Participações societárias Participação direta: consolidação proporcional Nacional Minérios (NAMISA) 59,99 59,99 Mineração e participações societárias Itá Energética 48,75 48,75 Geração de energia elétrica MRS 22,93 22,93 Transporte ferroviário Consórcio da Usina Hidrelétrica de Igarapava 17,92 17,92 Consórcio de energia elétrica Aceros Del Orinoco 22,73 22,73 Companhia dormente Participação indireta: consolidação proporcional Namisa International Minerios SLU 60,00 60,00 Participações societárias e comercialização de produtos e minérios Namisa Europe 60,00 60,00 Participações societárias e comercialização de produtos e minérios Pelotização Nacional - Incorporada em 30/12/ 59,99 Mineração e participações societárias MG Minérios - Incorporada em 30/12/ 59,99 Mineração e participações societárias MRS 10,34 10,34 Transporte ferroviário Aceros Del Orinoco 9,08 9,08 Companhia dormente (1) Nova razão social da CSN Energy, alterado em 15 de dezembro de. (2) Nova razão social da CSN Overseas, alterado em 15 de dezembro de. (3) Nova razão social da CSN Panamá, alterado em 15 de dezembro de. (4) Nova razão social da Itaguaí, alterado em 27 de dezembro de. (5) Nova razão social da CSN Madeira, alterado em 8 de janeiro de. (6) Nova razão social da Hickory, alterado em 8 de janeiro de. (7) Nova razão social da CSN Cement, alterado em 18 de junho de. Fundos exclusivos Participação no capital social (%) Sociedades com propósitos específicos Atividades principais Participação direta: consolidação integral DIPLIC - Fundo de investimento multimercado 100,00 100,00 Fundo de investimento Mugen - Fundo de investimento multimercado 100,00 100,00 Fundo de investimento Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas adotamos os seguintes procedimentos de consolidação: Os ganhos não realizados em transações com controladas, controladas em conjunto e coligadas são eliminados na medida da participação da CSN na entidade em questão no processo de consolidação. Os prejuízos não realizados são eliminados da mesma forma que os ganhos não realizados, porém somente na medida em que não haja indícios de redução ao valor de recuperação (impairment). A data-base das demonstrações financeiras das controladas, coligadas e controladas em conjunto é coincidente com a da controladora, e suas políticas contábeis estão alinhadas com as políticas adotadas pela Companhia. Controladas Controladas são todas as entidades (incluindo entidades de propósito específico), cujas políticas financeiras e operacionais podem ser conduzidas pela Companhia e nas quais normalmente há uma participação acionária de mais da metade dos direitos de voto. A existência e o efeito de potenciais direitos de voto, que são atualmente exercíveis ou conversíveis, são levados em consideração ao avaliar se a Companhia controla outra entidade. As controladas são integralmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia e deixam de ser consolidadas a partir da data em que o controle cessa. Coligadas Coligadas são todas as entidades sobre as quais a Companhia tem influência significativa, mas não o controle, geralmente em conjunto com uma participação acionária de 20% a 50% dos direitos de voto. Os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor de custo. O investimento da Companhia em coligadas inclui o ágio identificado na aquisição, acrescido da participação do investidor nos resultados da investida após a aquisição e outras mudanças no valor dos ativos líquidos e reduzido por qualquer perda acumulada de impairment. Controladas em conjunto As demonstrações financeiras de controladas em conjunto são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o controle compartilhado se inicia até a data em que o controle compartilhado deixa de existir. As controladas em conjunto são consolidadas proporcionalmente. Demonstração financeira individual Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas e controladas em conjunto são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras consolidadas. No caso da CSN, as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas demonstrações financeiras individuais diferem do IFRS aplicável as demonstrações financeiras separadas, apenas pela avaliação dos investimentos em controladas e coligadas pelo método de equivalência patrimonial enquanto conforme o IFRS seria o custo ou valor justo. (c) Moedas estrangeiras i. Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas da Companhia são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a empresa atua ("a moeda funcional"). As demonstrações financeiras consolidadas estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional da Companhia e, também, a moeda de apresentação do Grupo. ii. Transações e saldos As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício em 31/12/, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto quando reconhecidos no patrimônio como operações de hedge de fluxo de caixa qualificadas e operações de hedge de investimento líquido qualificadas. Os saldos das contas de balanço são convertidos pela taxa cambial da data do balanço, sendo US$1 equivalente a R$1,6662 em 31 de dezembro de (R$1,7412 em 2009), EUR 1 equivalente a R$2,2280 (R$2,5073 em 2009) e JPY 1 equivalente a R$0,0205 (R$0,0188 em 2009). Todos os outros ganhos e perdas cambiais, incluindo os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira. As alterações no valor justo dos títulos monetários em moeda estrangeira, classificados como disponíveis para venda, são separadas entre as variações cambiais relacionadas com o custo amortizado do título e as outras variações no valor contábil do título. As variações cambiais do custo amortizado são reconhecidas no resultado, e as demais variações no valor contábil do título são reconhecidas no patrimônio. As variações cambiais de ativos e passivos financeiros não monetários, como por exemplo, os investimentos em ações classificadas como mensuradas ao valor justo através do resultado, são reconhecidos no resultado como parte do ganho ou da perda do valor justo. As variações cambiais de ativos financeiros não monetários, como por exemplo, os investimentos em ações classificadas como disponíveis para venda, estão incluídas nos resultados abrangentes no patrimônio. iii. Empresas do Grupo Os resultados e a posição financeira de todas as entidades do Grupo (nenhuma das quais tem moeda de economia hiperinflacionária), cuja moeda funcional é diferente da moeda de apresentação, são convertidos na moeda de apresentação, como segue: Os ativos e passivos de cada balanço patrimonial apresentado são convertidos pela taxa de fechamento da data do balanço. As receitas e despesas de cada demonstração do resultado são convertidas pelas taxas de câmbio médias (a menos que essa média não seja uma aproximação razoável do efeito cumulativo das taxas vigentes nas datas das operações, e, nesse caso, as receitas e despesas são convertidas pela taxa das datas das operações); e Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como um componente separado em outros resultados abrangentes. Na consolidação, as diferenças de câmbio decorrentes da conversão de itens monetários com características de investimento líquido em operações no exterior são reconhecidas no patrimônio líquido. Quando uma operação no exterior é parcialmente alienada ou vendida, as diferenças de câmbio que foram registradas em outros resultados abrangentes são reconhecidas na demonstração do resultado como parte de ganho ou perda sobre a venda. (d) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de liquidez imediata, resgatáveis no prazo de até 90 dias das datas dos balanços, prontamente conversíveis em um montante conhecido como caixa e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado. Os certificados de depósito que podem ser resgatados a qualquer momento sem penalidades são considerados equivalentes de caixa. (e) Contas a receber de clientes Registradas pelo valor faturado incluindo os respectivos impostos e despesas acessórias, sendo os créditos de clientes em moeda estrangeira atualizados pela taxa de câmbio na data das demonstrações financeiras. A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída em montante considerado suficiente para suportar eventuais perdas. A avaliação da Administração considera o histórico do cliente, a situação financeira e a posição de nossos assessores jurídicos quanto ao recebimento desses créditos para constituição dessa provisão. (f) Estoques São registrados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. O custo é determinado utilizando-se o método do custo médio ponderado na aquisição de matérias primas. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende matérias primas, mão de obra, outros custos diretos (baseados na capacidade normal de produção). O valor líquido de realização é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários para efetuar a venda. (g) Investimentos Os investimentos em sociedades controladas, controladas em conjunto e coligadas são registrados e avaliados pelo método da equivalência patrimonial e são reconhecidos inicialmente pelo custo. Os ganhos ou as perdas são reconhecidos no resultado do exercício como receita (ou despesa) operacional nas demonstrações financeiras individuais. No caso de variação cambial de investimento no exterior que apresentam moeda funcional diferente da Companhia, as variações no valor do investimento decorrentes exclusivamente de variação cambial são registradas na conta ajuste cumulativo de conversão para moeda estrangeira, no patrimônio líquido da Companhia e somente são registrados ao resultado quando o investimento for vendido ou baixado por perda. Outros investimentos são registrados e mantidos ao custo, ou valor justo. Quando necessário, as práticas contábeis das controladas e controladas em conjunto são alteradas para garantir consistência e uniformidade de critérios com as práticas adotadas pela Companhia. (h) Imobilizado Registrado pelo custo de aquisição, formação ou construção menos depreciação ou exaustão acumulada e redução ao valor recuperável. A depreciação é calculada pelo método linear com base na vida útil econômica remanescente dos bens conforme nota 14 e a exaustão das minas é calculada com base na quantidade de minério extraída e terrenos não são depreciados visto que são considerados como de vida útil indefinida. A Companhia reconhece no valor contábil do imobilizado o gasto da substituição, baixando o valor contábil da parte que está substituindo, se for provável que os futuros benefícios econômicos nele incorporados reverterão para a Companhia, e se o custo do ativo puder ser apurado de forma confiável. Todos os demais gastos são lançados à conta de despesa quando incorridos. Os custos dos empréstimos relativos a recursos captados para obras em andamento são capitalizados até que esses projetos sejam concluídos. Havendo partes de um ativo do imobilizado com vidas úteis diferentes, tais partes são contabilizadas separadamente como itens do imobilizado. Os ganhos e perdas de alienação são determinados pela comparação do valor de venda deduzido do valor residual e são reconhecidos em outras receitas/outras despesas operacionais. Custos para o desenvolvimento de novas jazidas de minério, ou para a expansão da capacidade das minas em operação são capitalizados, e amortizados pelo método de unidades produzidas (extraídas) com base nas quantidades prováveis e provadas de minério. Gastos com exploração são despesas até se estabelecer a viabilidade da atividade de mineração; após esse período os custos subsequentes de desenvolvimento são capitalizados. (i) Ativos intangíveis Os ativos intangíveis compreendem os ativos adquiridos de terceiros, inclusive por meio de combinação de negócios e/ou gerados internamente. Esses ativos são registrados pelo custo de aquisição ou formação e deduzidos da amortização calculada pelo método linear com base nos prazos de exploração ou recuperação. Os ativos intangíveis com vida útil indefinida e o ágio por expectativa de rentabilidade futura não são amortizados. Ágio O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da controlada adquirida. O ágio de aquisições de controladas é registrado como Ativo intangível nas demonstrações financeiras consolidadas. No balanço patrimonial individual o ágio é incluído em Investimentos. Deságio é registrado como ganho no resultado do período, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar perdas (impairment). Perdas por impairment reconhecidas sobre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma Unidade Geradora de Caixa (UGC) incluem o valor contábil do ágio relacionado com a UGC vendida. O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de teste de impairment. A alocação é feita para as Unidades Geradoras de Caixa ou para os grupos de Unidades Geradoras de Caixa que devem se beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou, não sendo a unidade maior que o segmento operacional. B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 1 28/03/ :13:10

8 Software As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para ser utilizados. Esses custos são amortizados pelo método linear durante a vida útil econômica estimada. (j) Impairment de ativos não financeiros Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa de entrada identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data de apresentação do relatório. (k) Benefícios a empregados i. Benefícios a Empregados Planos de contribuição definida Um plano de contribuição definida é um plano de benefícios pós-emprego sob o qual uma entidade paga contribuições fixas para uma entidade separada (Fundo de previdência) e não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de pensão de contribuição definida são reconhecidas como despesas de benefícios a empregados no resultado nos períodos durante os quais serviços são prestados pelos empregados. Contribuições pagas antecipadamente são reconhecidas como um ativo mediante a condição de que haja o ressarcimento de caixa ou a redução em futuros pagamentos esteja disponível. As contribuições para um plano de contribuição definida cujo vencimento é esperado para 12 meses após o final do período no qual o empregado presta o serviço são descontadas aos seus valores presentes. Planos de benefício definido Um plano de benefício definido é um plano de benefício pós-emprego que não o plano de contribuição definida. A obrigação líquida da Companhia quanto aos planos de pensão de benefício definido é calculada individualmente para cada plano através da estimativa do valor do benefício futuro que os empregados auferiram como retorno pelos serviços prestados no período atual e em períodos anteriores; aquele benefício é descontado ao seu valor presente. Quaisquer custos de serviços passados não reconhecidos e os valores justos de quaisquer ativos do plano são deduzidos. A taxa de desconto é o rendimento apresentado na data de apresentação das demonstrações financeiras para os títulos de dívida de primeira linha e cujas datas de vencimento se aproximem das condições das obrigações da Companhia e que sejam denominadas na mesma moeda na qual os benefícios têm expectativa de serem pagos. O cálculo é realizado anualmente por um atuário qualificado através do método de crédito unitário projetado. Quando o cálculo resulta em um benefício para a Companhia, o ativo a ser reconhecido é limitado ao total de quaisquer custos de serviços passados não reconhecidos e o valor presente dos benefícios econômicos disponíveis na forma de reembolsos futuros do plano ou redução nas futuras contribuições ao plano. Para calcular o valor presente dos benefícios econômicos, consideração é dada para quaisquer exigências de custeio mínimas que se aplicam a qualquer plano na Companhia. Um benefício econômico está disponível a Companhia se ele for realizável durante a vida do plano, ou na liquidação dos passivos do plano. Quando os benefícios de um plano são incrementados, a porção do benefício aumentado relacionada ao serviço passado dos empregados é reconhecida no resultado pelo método linear ao longo do período médio até que os benefícios se tornem direito adquirido (vested). Na condição em que os benefícios se tornem direito adquirido imediatamente, a despesa é reconhecida imediatamente no resultado. A Companhia optou por reconhecer todos os ganhos e perdas atuariais resultantes de planos de benefício definido imediatamente em outros resultados abrangentes. ii. Participação nos lucros e bônus A participação dos colaboradores está vinculada ao alcance de metas operacionais e financeiras, substancialmente alocadas ao custo de produção quando aplicável e às despesas gerais e administrativas. (l) Provisões Provisões são reconhecidas quando: (i) a Companhia tem uma obrigação presente legal ou adquirida resultante de eventos passados, (ii) é provável que haja um desembolso futuro para liquidar uma obrigação presente, e (iii) quando o valor pode ser estimado com razoável segurança. Provisões são determinadas descontando os fluxos de caixa futuros esperados com base em uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita uma avaliação de mercado do valor do dinheiro no tempo e, onde apropriado, os riscos específicos do passivo. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. (m) Concessões A Companhia possui concessões governamentais e os pagamentos são classificados como arrendamento mercantil operacional. (n) Capital Social As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos. Quando alguma empresa do Grupo compra ações do capital da Companhia (ações em tesouraria), o valor pago, incluindo quaisquer custos adicionais diretamente atribuíveis (líquidos do imposto de renda), é deduzido do patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Companhia até que as ações sejam canceladas ou reemitidas. Quando essas ações são, subsequentemente, reemitidas, qualquer valor recebido, líquido de quaisquer custos adicionais da transação, diretamente atribuíveis e dos respectivos efeitos do imposto de renda e da contribuição social, é incluído no patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Companhia. (o) Receita operacional A receita operacional da venda de bens no curso normal das atividades é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes a propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a entidade, de que os custos associados e a possível devolução de mercadorias pode ser estimada de maneira confiável, de que não haja envolvimento contínuo com os bens vendidos, e de que o valor da receita operacional possa ser mensurada de maneira confiável. Caso seja provável que descontos serão concedidos e o valor possa ser mensurado de maneira confiável, então o desconto é reconhecido como uma redução da receita operacional conforme as vendas são reconhecidas. A receita de serviço prestado é reconhecida em função de sua realização. O momento correto da transferência de riscos e benefícios varia dependendo das condições individuais do contrato de venda. Para vendas internacionais, depende do tipo de incoterm do contrato. (p) financeiras e despesas financeiras As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), receita de dividendos (exceto para os dividendos recebidos de investidas avaliadas por equivalência patrimonial na controladora), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ganhos nos instrumentos de hedge que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. A receita de dividendos é reconhecida no resultado na data em que o direito da Companhia em receber o pagamento é estabelecido. As distribuições recebidas de investidas registradas por equivalência patrimonial reduzem o valor do investimento. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos, líquidas do desconto a valor presente das provisões, dividendos sobre ações preferenciais classificadas como passivos, perdas no valor justo de intrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (impairment) reconhecidas nos ativos financeiros, e perdas nos instrumentos de hedge que estão reconhecidos no resultado. Custos de empréstimo que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são mensurados no resultado através do método de juros efetivos. Os ganhos e perdas cambiais são reportados em uma base líquida. (q) Imposto de renda e contribuição social O Imposto de Renda e a Contribuição Social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreendem os impostos de renda correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados à combinação de negócios, ou itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido não é reconhecido para as seguintes diferenças temporárias: o reconhecimento inicial de ativos e passivos em uma transação que não seja combinação de negócios e que não afete nem a contabilidade tampouco o lucro ou prejuízo tributável, e diferenças relacionadas a investimentos em subsidiárias e entidades controladas quando seja provável que elas não revertam num futuro previsível. Além disso, imposto diferido não é reconhecido para diferenças temporárias tributáveis resultantes no reconhecimento inicial de ágio. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações financeiras. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fi scais, créditos fi scais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizadas quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados a cada data de relatório e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável. (r) Lucro por ação O lucro por ação básico é calculado por meio do lucro líquido do exercício atribuível aos acionistas controladores da Companhia e a média ponderada das ações ordinárias em circulação no respectivo período. O lucro por ação diluído é calculado por meio da referida média das ações em circulação, ajustada pelos instrumentos potencialmente conversíveis em ações, com efeito diluidor, nos períodos apresentados. A Companhia não possui potenciais instrumentos conversíveis em ações e, consequentemente, o lucro por ações diluído é igual ao lucro por ações básico. (s) Custos ambientais e restauração de áreas A Companhia constitui provisão para os custos de recuperação e multas, quando uma perda é provável e os valores dos custos relacionados são razoavelmente determinados. Geralmente, o período de provisionamento do montante a ser empregado na recuperação coincide com o término de um estudo de viabilidade ou do compromisso para um plano formal de ação. relacionadas com a observância dos regulamentos ambientais são debitadas ao resultado ou capitalizadas, como apropriado. A capitalização é considerada apropriada quando as despesas se referem a itens que continuarão a beneficiar a Companhia e que sejam basicamente pertinentes à aquisição e instalação de equipamentos para controle da poluição e/ou prevenção. (t) Pesquisa e desenvolvimento Todos esses custos são reconhecidos na demonstração do resultado quando incorridos exceto quando atendem critérios para capitalização. Gastos com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos para o exercício findo em 31 de dezembro de foi R$4.314 (R$2.515 em 2009). (u) Instrumentos financeiros i) Classificação Os ativos financeiros são classificados sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis, mantidos até o vencimento e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação ativa e frequente. Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação e, dessa forma, são classificados nesta categoria, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge (proteção) de fluxo de caixa. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. Empréstimos e recebíveis Incluem-se nessa categoria os empréstimos concedidos e os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis compreendem os empréstimos a coligadas, contas a receber de clientes, demais contas a receber e caixa e equivalentes de caixa, exceto os investimentos de curto prazo. Caixa e equivalentes de caixa são reconhecidos pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva. Ativos mantidos até o vencimento São basicamente os ativos financeiros adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são reconhecidos inicialmente pelo valor acrescido de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Após seu reconhecimento inicial, são mensurados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Ativos financeiros disponíveis para venda São os ativos financeiros não derivativos, designados como disponíveis para venda, que não são classificados em nenhuma outra categoria. Eles são incluídos em ativos não circulantes quando os mesmos são investimentos estratégicos da Companhia, a menos que a Administração pretenda alienar o investimento em até 12 meses após a data do balanço. Os ativos financeiros disponíveis para venda são contabilizados pelo valor justo. ii) Reconhecimento e mensuração As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os ativos financeiros disponíveis para venda e os ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são apresentados na demonstração do resultado em "receitas financeiras" no período em que ocorrem. Receita de dividendos de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado é reconhecida na demonstração do resultado como parte de outras receitas financeiras, quando é estabelecido o direito da Companhia de receber os dividendos. As variações no valor justo de títulos monetários, denominados em moeda estrangeira e classificados como disponíveis para venda, são divididas entre as diferenças de conversão resultantes das variações no custo amortizado do título e outras variações no valor contábil do título. As variações cambiais de títulos monetários são reconhecidas no resultado. As variações cambiais de títulos não monetários são reconhecidas no patrimônio. As variações no valor justo de títulos monetários e não monetários, classificados como disponíveis para venda, são reconhecidas em outros resultados abrangentes. Os juros de títulos disponíveis para venda, calculados pelo método da taxa efetiva de juros, são reconhecidos na demonstração do resultado como parte de outras receitas. Os dividendos de instrumentos de patrimônio líquido disponíveis para venda, como exemplo as ações, são reconhecidos na demonstração do resultado como parte de outras receitas financeiras, quando é estabelecido o direito da Companhia de receber pagamentos. O valor justo dos investimentos com cotação pública são baseados nos preços atuais de compra. Se o mercado de um ativo fi nanceiro (e de títulos não listados em Bolsa) não estiver ativo, a Companhia estabelece o valor justo através de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, análise de fl uxos de caixa descontados e modelos de precifi cação de opções que fazem o maior uso possível de informações geradas pelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela administração da própria entidade. A Companhia, na data do balanço, avalia se há evidência objetiva de perda (impairment) em um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros. No caso de títulos patrimoniais classificados como disponíveis para venda, uma queda significativa ou prolongada do valor justo do título para abaixo de seu valor de custo é considerado um indicador de que os títulos estão impaired. Se houver alguma dessas evidências para os ativos financeiros disponíveis para venda, a perda cumulativa - mensurada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual, menos qualquer perda por impairment desse ativo financeiro previamente reconhecido no resultado - é retirada do patrimônio e reconhecida na demonstração do resultado. As perdas por impairment reconhecidas na demonstração do resultado de instrumentos de patrimônio líquido não são revertidas por meio da demonstração do resultado. Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. Impairment de ativos financeiros Ativos mensurados ao custo amortizado A Companhia avalia no final de cada período do relatório se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que a CSN usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem: dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor; uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; o Emissor, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de empréstimo, garante ao tomador uma concessão que o credor não consideraria; torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira; o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras; ou dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo: Mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira; Condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira. O montante do prejuízo é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia pode mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável. Se num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment será reconhecida na demonstração do resultado consolidado. Ativos classificados como disponíveis para venda A CSN avalia no final de cada período de apresentação de relatórios se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros está deteriorado. Para os títulos da dívida, a CSN usa os critérios mencionados acima. No caso de instrumentos patrimoniais (ações) classificados como disponíveis para venda, uma queda relevante ou prolongada no valor justo do título abaixo de seu custo também é uma evidência de que os ativos estão deteriorados. Se qualquer evidência desse tipo existir para ativos financeiros disponíveis para venda, o prejuízo cumulativo - medido como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual, menos qualquer prejuízo por impairment sobre o ativo financeiro reconhecido anteriormente no resultado - será reclassificado do patrimônio e reconhecido na demonstração de resultado. Se, em um período subsequente, o valor justo de um instrumento da dívida classificado como disponível para venda aumentar, e o aumento puder ser objetivamente relacionado a um evento que ocorreu após a perda por impairment ter sido reconhecido no resultado, a perda por impairment é revertida por meio de demonstração do resultado. iii) Instrumentos derivativos e atividades de hedge. Ganho de variação cambial sobre investimentos em operações no exterior Qualquer ganho ou perda do instrumento relacionado com a parcela efetiva é reconhecido em capital. O ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva é imediatamente reconhecido na demonstração do resultado em "Outros ganhos (perdas), líquidos". Os ganhos e as perdas acumulados no patrimônio são incluídos na demonstração do resultado quando a operação no exterior for parcialmente alienada ou vendida. (iv) Derivativos mensurados ao valor justo por meio do resultado Certos instrumentos derivativos não se qualificam para a contabilização de hedge. As variações no valor justo de qualquer um desses instrumentos derivativos são reconhecidas imediatamente na demonstração do resultado em "Outros ganhos (perdas), líquidos". Embora a Companhia faça uso de derivativos com o objetivo de proteção, ela não aplica a chamada contabilização de hedge (hedge accounting). (v) Informação por segmento Um segmento operacional é um componente do grupo comprometido com as atividades de negócios, das quais pode obter receitas e incorrer em despesas, incluindo receitas e despesas relacionadas a transações com quaisquer outros componentes do Grupo. Todos os resultados operacionais de segmentos operacionais são revisados regularmente pela Diretoria Executiva da CSN para tomada de decisões sobre os recursos a serem alocados para o segmento e avaliação de seu desempenho, e para os quais haja informações financeiras distintas disponíveis (vide Nota 28). (w) Subvenções governamentais As subvenções governamentais não são reconhecidas até que exista segurança razoável de que a Companhia irá atender às condições relacionadas e que as subvenções serão recebidas quando então serão reconhecidas sistematicamente no resultado durante os períodos nos quais a Companhia reconhece como despesas os correspondentes custos que as subvenções pretendem compensar. A Companhia possui incentivos fiscais estaduais nas regiões Norte e Nordeste, que são reconhecidos no resultado como redução dos custos e despesas correspondentes. (x) Novas normas e interpretações ainda não adotadas Diversas normas, emendas a normas e interpretações IFRS emitidas pelo IASB ainda não entraram em vigor para o exercício encerrado em 31 de dezembro de, sendo essas: Limited exemption from Comparative IFRS 7 Disclosures for First-time Adopters Improvements to IFRS IFRS 9 Financial Instruments Prepayment of a minimum fund requirement (Amendment to IFRIC 14) Amendments to IAS 32 Classification of rights issues O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes aos IFRSs acima citados, mas existe expectativa de que o faça antes da data requerida de sua entrada em vigor. A adoção antecipada dos pronunciamentos do IFRSs está condicionada à aprovação prévia em ato normativo da Comissão de Valores Mobiliários. A Companhia não estimou a extensão do impacto destas novas normas em suas demonstrações financeiras. B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 2 28/03/ :13:46

9 3 REFAZIMENTO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2008 E 2009 Reapresentação - Plano de Saúde Até 31 de dezembro de 2009, os custos com o plano de assistência médica para ex-empregados aposentados até 1997 patrocinados pela Companhia foram contabilizados mensalmente quando incorridos, não havendo o registro da obrigação construtiva decorrente dos prováveis pagamentos futuros a serem efetuados. Quando da adoção do IFRS e da revisão detalhada das políticas e dos contratos que vinculam algum pagamento pós aposentadoria a empregados, identificou-se a necessidade do registro da obrigação construtiva e portanto a Companhia decidiu efetuar os ajustes retroativos às demonstrações financeiras dos exercícios de 2008 e 2009, emitidas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Os saldos das contas afetadas pela reapresentação em 1º de janeiro de 2009 estão demonstrados a seguir: Ativo Publicado Ajustes Ajustado Publicado Ajustes Ajustado Imposto de renda e contribuição social diferidos Passivo Provisão fundo de pensão - Benefícios pós-emprego Patrimônio líquido ( ) ( ) Os saldos das contas afetadas pela reapresentação em 31 de dezembro de 2009 estão demonstrados a seguir: Ativo Publicado Ajustes Ajustado Publicado Ajustes Ajustado Imposto de renda e contribuição social diferidos Passivo Provisão fundo de pensão - Benefícios pós-emprego Patrimônio líquido ( ) ( ) Outras despesas operacionais ( ) (12.025) ( ) ( ) (12.025) ( ) Imposto de renda e contribuição social diferidos ( ) ( ) Lucro líquido do exercício (6.695) (6.695) Lucro por ação básico (R$) 3, , , ,55044 Adicionalmente, as demonstrações dos resultados abrangentes, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa, e do valor adicionado, bem como a Nota 30 (Benefícios a empregados), a Nota 10 (Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos), Nota 4.4 (Patrimônio Líquido) foram ajustadas para demonstrar os saldos contábeis e divulgações após as correções mencionadas no parágrafo e quadros acima. 4 TRANSIÇÃO PARA O IFRS 4.1. Aplicação da adoção inicial do IFRS Como informado na Nota 2(a), as demonstrações financeiras consolidadas para o exercício findo em 31 de dezembro de são as primeiras demonstrações financeiras consolidadas anuais em conformidade com o IFRS. A Companhia aplicou os CPCs 37 R1 e 43(R) e (equivalente ao IFRS 1) na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas. As demonstrações financeiras individuais da para o exercício findo em 31 de dezembro de são as primeiras demonstrações individuais anuais em conformidade com os CPCs. A Companhia aplicou os CPCs 37 R1 e 43(R) na preparação destas demonstrações financeiras individuais. A data de transição é 1º de janeiro de A administração preparou os balanços patrimoniais de abertura segundo os CPCs e o IFRS nessa data, de acordo com as políticas contábeis definidas na Nota 2. Na preparação dessas demonstrações financeiras, a Companhia aplicou as exceções obrigatórias relevantes e certas isenções opcionais em relação à aplicação completa retrospectiva. Na preparação de seu balanço patrimonial de abertura em IFRS, conforme mencionado na nota 3, a Companhia ajustou valores anteriormente apresentados nas demonstrações financeiras, preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que são à base da contabilidade anterior (práticas contábeis anteriores) das demonstrações financeiras consolidadas Isenções de algumas exigências de outras IFRS A Companhia optou por aplicar as seguintes isenções com relação à aplicação retrospectiva de outras IFRS, segundo o CPC 37 (equivalente ao IFRS 1): (a) Isenção dos benefícios a empregados - Plano de benefício definido A Companhia optou por reconhecer todos os ganhos e perdas atuarias passados até a data de transição contra a conta de lucros acumulados. A aplicação dessa isenção está detalhada na Nota 30. (b) Isenção de combinação de negócios segundo a IFRS 3 A Companhia aplicou a isenção referente à norma de combinações de negócios descrita segundo CPC 37 R1 (equivalente ao IFRS 1) e, assim sendo, optou por não remensurar e reapresentar as combinações de negócios que ocorreram antes de 1º de janeiro de 2009, data da transição. (c) Isenção do valor justo como custo presumido do imobilizado: A Companhia optou por não mensurar seus itens dos imobilizados e intangíveis pelo valor justo na data de transição, mantendo-os à custo histórico de aquisição, corrigido monetariamente pelos índices inflacionários até 31 de dezembro de 1997, conforme as regras do IAS 21 e IAS 29. A aplicação dessa isenção está detalhada na Nota Explicação da transição para as IFRS (a) Combinação de negócios O ágio representa o excesso do custo de aquisição em relação à participação da Companhia no valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis da empresa adquirida. Se houver deságio apurado pela adquirente no valor justo dos ativos, passivos e passivos contingentes adquiridos em relação ao custo de aquisição, ela deve reconhecê-lo de imediato na demonstração de resultado. Conforme mencionado anteriormente, a Companhia optou por não remensurar as aquisições de negócios ocorridas antes de 1º de janeiro de 2009, segundo a isenção da combinação de negócios de acordo com o CPC37 (equivalente ao IFRS 1). As aquisições posteriores a 1º de janeiro de 2009 foram registradas de acordo com IFRS 3, Combinação de Negócios. (b) Ativo diferido Com relação às despesas pré-operacionais registradas anteriormente a data de transição, a Companhia optou por reconhecer o saldo líquido em lucros acumulados na data de transição. Até 31 de dezembro de 2008, a Companhia adotava como prática contábil a capitalização de gastos pré-operacionais no grupo de ativo diferido. Gastos pré-operacionais que não foram atribuídos ao custo de bens do ativo imobilizado ou à formação de ativos intangíveis, foram lançados como despesa imediatamente. Parte dos gastos registrados anteriormente como ativo diferido relacionados as despesas pré-operacionais atribuíveis ao custo de certos bens foi alocado ao ativo imobilizado. (c) Impostos diferidos O imposto de renda diferido é reconhecido pelo efeito futuro estimado das diferenças temporárias e dos prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social. É reconhecido um passivo de imposto de renda diferido para todas as diferenças tributárias temporárias, enquanto o imposto de renda diferido ativo é reconhecido apenas na extensão em que seja provável que exista lucro tributável contra o qual a diferença temporária dedutível possa ser utilizada. Os ativos e passivos tributários diferidos são classificados como de longo prazo. Os ativos e passivos tributários são compensados se a entidade tiver o direito legal executável de fazê-lo e se eles estiverem relacionados a impostos lançados pela mesma autoridade tributária. Se o critério para compensação dos ativos e passivos tributários correntes for atendido, os ativos e passivos tributários diferidos também serão compensados. O imposto de renda relativo a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido no período em curso ou em um período anterior são reconhecidos diretamente na mesma conta. (d) Imobilizado i. Custo Opção pela adoção do custo histórico A Companhia não fez opção em utilizar o custo atribuído para valorização do seu ativo imobilizado em função de que o seu imobilizado tal como apresentado conforme as práticas contábeis anteriores (BR GAAP em vigor em 2009) já atendia de forma material os principais requisitos de reconhecimento, valorização e apresentação do CPC 27 (IAS 16), em função principalmente de que: (i) os controles internos na área de ativo imobilizado já compreendiam na data de transição ( ) revisões periódicas quanto a melhor estimativa de vida útil e valor residual das principais classes de seus ativos imobilizados; (ii) os procedimentos de valorização dos ativos imobilizados conforme as práticas contábeis anteriores foram revisados e confirmados quanto à aderência aos requisitos de valorização do CPC 27 (IAS 16), inclusive, mas não somente, em relação à não ativação de variação cambial, não indexação em períodos onde a economia do país foi considerada hiperinflacionária etc; e (iii) a segmentação e classificação dos principais itens do ativo imobilizado sujeitos à depreciação já levava em consideração os impactos de depreciação diferenciada sobre os principais componentes dos ativos imobilizados. Além disto, a Companhia entende que a prática contábil de valorizar os ativos imobilizados pelo custo histórico deduzido da melhor estimativa de depreciação e de provisão para redução ao valor recuperável, quando requerido, é uma prática contábil que melhor representa os seus ativos imobilizados. Hiperinflação 1996 e 1997 A contabilização durante a economia hiperinflacionária, de acordo com o BR GAAP antigo, foi aplicada em linha com o IAS 29 durante o período em que o país se enquadrava como economia hiperinflacionária, para fins locais, até Entretanto, de acordo com o IFRS, a economia brasileira ainda se enquadrava na definição de hiperinflacionária nos exercícios de 1996 e O efeito do reconhecimento desses dois períodos adicionais foi refletido nos ajustes de transição. Custos dos empréstimos Itens de imobilizado são registrados a custo, incluindo os juros capitalizados incorridos durante o período de construção de instalações novas. Variações cambiais em empréstimos em moeda estrangeira não são capitalizados ao imobilizado quando refletem ajuste na taxa de juros. ii. Depreciação A base de cálculo é o custo do bem menos o valor residual estimado na venda, nenhum método de específico de depreciação é recomendado, mas o método escolhido deve ser aplicado consistentemente para todos os componentes significativos dos ativos e a alocação da depreciação deve ser numa base sistemática a cada um dos períodos contábeis que melhor representa a realização dos benefícios econômicos, durante a vida útil dos ativos. Foi realizada a revisão da vida útil estimada, sendo que os ajustes na depreciação dos bens registrados no ativo imobilizado foram efetuados de forma prospectiva a partir de 01/01/10. Veja maiores detalhes na Nota 14. (e) Lucro por ação O lucro por ação (LPA) básico e diluído é exigido para entidades com ações, ou potenciais ações, negociadas em bolsa. O LPA básico é o lucro ou prejuízo atribuível às ações da entidade controladora no período, dividido pela média ponderada das ações em circulação. O LPA diluído é calculado ajustando o numerador utilizado no cálculo do LPA básico e a quantidade média de ações em circulação (denominador) pelos efeitos de todos os possíveis diluidores das ações em circulação. A CSN não possui instrumentos potencialmente conversíveis em ações, com efeito diluidor, nos períodos apresentados e, conseqüentemente, o lucro por ações diluído é igual ao lucro por ações básico. Os dados do período corrente e dos períodos anteriores do LPA básico e diluído são ajustados para aquelas transações que não envolvam a conversão de potenciais ações que alterem a quantidade de ações sem uma mudança correspondente no patrimônio líquido. O LPA básico e diluído também é ajustado por emissões bonificadas e desdobramento ou grupamento de ações que ocorram após a data das demonstrações financeiras, mas antes que seja autorizada a aprovação das demonstrações financeiras. A quantidade de ações é ajustada como se o evento tivesse ocorrido no início do primeiro período apresentado. (f) Dividendos e juros sobre capital próprio Os dividendos propostos ou declarados depois da data do balanço, mas antes da autorização para a aprovação das demonstrações contábeis não devem ser reconhecidos como passivos, a menos que se enquadrem na definição de passivo na data do balanço. (g) Reclassificações Pelas IFRSs as seguintes reclassificações às demonstrações financeiras consolidadas também foram realizadas: i. Reclassificações no balanço patrimonial: Os depósitos judiciais são apresentados como item do ativo não circulante e não líquido das provisões para contingências; Contas correntes vinculadas são classificadas como depósitos judiciais; Os impostos a recuperar e a pagar são apresentados pelo líquido; Impostos diferidos são reclassificados como não circulante; Impostos ativos e passivos tributários diferidos serão compensados quando a entidade tiver o direito legal executável de fazê-lo e se eles estiverem relacionados a impostos lançados pela mesma autoridade tributária. ii. Reclassificações no resultado: O resultado financeiro é apresentado após o lucro operacional no resultado financeiro líquido; 4.4. Reconciliação das demonstrações contábeis consolidadas ajustadas aos IFRS e as divulgadas i. Balanço Patrimonial em 1º de janeiro de /01/2009 BRGAAP BRGAAP IFRS ATIVO Publicado Republicação Reclassificações Ajustes IFRS Circulante ( ) Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber clientes Estoques (1.526) IR/CSLL a compensar IR/CSLL diferidos ( ) Dividendos propostos a receber Margem garantia instrumentos financeiros Outros Não circulante (41.942) Realizável a longo prazo IR/CSLL diferidos Tributos a recuperar Depósito judicial Contas a receber (602) antecipadas Outros Investimento Imobilizado (33.651) Intangível Diferido (21.708) (20.774) TOTAL DO ATIVO (16.761) PASSIVO Circulante ( ) Fornecedores Empréstimos e financiamentos Debêntures Obrigações sociais e trabalhistas Obrigações fiscais Tributos parcelados Provisão fundo de pensão (54.818) Dividendos a pagar ( ) Provisões fiscais, previdenciárias, trabalhistas e cíveis Instrumentos financeiros equity swap Outros (35.241) Não circulante (18.000) Empréstimos e financiamentos Debêntures Provisões fiscais, previdenciárias, trabalhistas e cíveis Provisão passivo ambiental IR/CSLL diferidos Tributos parcelados Passivos com partes relacionadas Provisão fundo de pensão (20.375) Outros (14.224) Patrimônio líquido Capital social Reserva de capital Reserva de lucro Dividendo adicional proposto Outros Lucros acumulados ( ) (24.866) Ajuste de avaliação patrimonial ( ) (603) (602) TOTAL DO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO (16.761) ii. Reconciliação do patrimônio líquido BRGAAP x IFRS em 1º de janeiro de 2009 Nota 01/01/2009 Patrimônio líquido em BRGAAP Ajustes em IFRS: Ativo diferido 4.3 b (44.113) Variação cambial capitalizada 4.3 d ( ) Correção período hiperinflacionário 4.3 d Depreciação 4.3 d 637 Excedente dividendos (mínimos obrigatórios) 4.3 f Plano de pensão - Previdência privada 4.2 a Plano de pensão - Plano de saúde 4.2 a (29.661) Imposto de renda e contribuição social diferidos s/ os ajustes de IFRS 4.3 c Outros ajustes líquidos (393) Patrimônio líquido em IFRS iii. Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de /12/2009 BRGAAP BRGAAP IFRS ATIVO Publicado Republicação Reclassificações Ajustes IFRS Circulante ( ) Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber clientes Estoques (35) IR/CSLL a compensar IR/CSLL diferidos ( ) Outros (310) Não circulante (47.222) Realizável a longo prazo (1.559) IR/CSLL diferidos (1.559) Tributos a recuperar Depósito judicial Contas a receber Créditos com controladas antecipadas Outros Investimento Imobilizado (30.029) Intangível (21) Diferido (17.843) (15.626) TOTAL DO ATIVO (31.070) PASSIVO Circulante ( ) Fornecedores Empréstimos e financiamentos (77.146) Debêntures Passivos com partes relacionadas Obrigações sociais e trabalhistas Obrigações fiscais Tributos parcelados Provisão fundo de pensão (57.158) Dividendos a pagar ( ) Provisões fiscais, previdenciárias, trabalhistas e cíveis Outros (21) B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 3 28/03/ :14:11

10 31/12/2009 BRGAAP BRGAAP IFRS PASSIVO Publicado Republicação Reclassificações Ajustes IFRS Não circulante (36.444) Empréstimos e financiamentos (18.729) Debêntures Provisões fiscais, previdenciárias, trabalhistas e cíveis Provisão passivo ambiental IR/CSLL diferidos Tributos parcelados Passivos com partes relacionadas Provisão fundo de pensão (38.231) Outros Patrimônio líquido atribuídos aos acionistas controladores Capital social Reserva de capital Reservas de lucros Dividendo adicional proposto Outros Lucros acumulados ( ) (33.417) Ajuste de avaliação patrimonial ( ) ( ) ( ) ( ) Participação acionistas não controladores Patrimônio líquido TOTAL DO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO (31.070) iv. Reconciliação do patrimônio líquido BRGAAP x IFRS em 31 de dezembro de 2009 Nota 31/12/2009 Patrimônio líquido em BRGAAP Ajustes em IFRS: Ativo diferido 4.3 b (37.163) Variação cambial capitalizada 4.3 d ( ) Correção período hiperinflacionário 4.3 d Depreciação 4.3 d 637 Excedente de dividendos (mínimos obrigatórios) 4.3 f Plano de pensão - Previdência privada Plano de pensão - Plano de saúde (31.714) Imposto de renda e contribuição social diferidos s/ os ajustes de IFRS 4.3 c (3.277) Outros ajustes líquidos Patrimônio líquido em IFRS v. Demonstração do resultado do exercício findo em 31 de dezembro de /12/2009 BRGAAP BRGAAP Ajustes Publicado Republicação de IFRS IFRS Receita líquida vendas e/ou serviços Custo bens e/ou serviços vendidos ( ) ( ) ( ) Depreciação, exaustão e amortização ( ) ( ) ( ) Outros ( ) ( ) ( ) RESULTADO BRUTO /receitas operacionais ( ) ( ) ( ) Vendas ( ) ( ) ( ) Depreciação e amortização (6.250) (6.250) (6.250) Outros ( ) ( ) ( ) Gerais e administrativas ( ) ( ) ( ) Depreciação e amortização (29.733) (29.733) (26.738) Outros ( ) ( ) ( ) Outras receitas operacionais (21) Outras despesas operacionais ( ) ( ) ( ) equivalência patrimonial RESULTADO ANTES RESULTADO FINANCEIRO E TRIBUTOS Financeiras ( ) ( ) ( ) financeiras financeiras ( ) ( ) ( ) Variação monetária e cambial líquidas financeiras ( ) ( ) ( ) RESULTADO ANTES TRIBUTAÇÕES/PARTICIPAÇÕES Imposto renda e contribuição social corrente ( ) ( ) ( ) Imposto renda e contribuição social diferido ( ) ( ) (13.888) ( ) IR diferido (83.497) (79.578) (10.211) (89.789) Contribuição social diferida (25.826) (24.415) (3.677) (28.092) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Atribuído aos acionistas controladores Atribuído aos acionistas não controladores (3.753) (3.753) (3.753) vi. Reconciliação do lucro BRGAAP x IFRS do exercício findo em 31 de dezembro de 2009 Nota 2009 Lucro em BRGAAP Ajustes em IFRS: Ativo diferido 4.3 b Variação cambial capitalizada 4.3 d Correção período hiperinflacionário 4.3 d (16.312) Plano de pensão 4.2 a Imposto de renda e contribuição social diferidos s/ os ajustes de IFRS 4.3 c (13.887) Outros ajustes líquidos Lucro em IFRS vii. Reconciliação do fluxo de caixa BRGAAP x IFRS do exercício findo em 31 de dezembro de BRGAAP BRGAAP Ajustes Publicado Republicação de IFRS IFRS Fluxo de caixa das atividades operacionais: Lucro líquido do período Ajustes para reconciliar o lucro líquido do período com os recursos provenientes das atividades operacionais: - Variações monetárias e cambiais líquidas ( ) ( ) ( ) - Provisão para encargos sobre empréstimos e financiamentos Depreciação/exaustão/amortização (7.097) na baixa e alienação de bens Ganhos (perdas) variação percentual ( ) ( ) ( ) - Imposto de renda e contribuição social diferidos Provisão para perdas sobre títulos a receber Provisão de passivo atuarial - CBS (47.622) (47.622) (47.622) - Provisão swap (88.986) (88.986) (88.986) - Provisão para contingências Outras provisões (33.754) Contas a receber (51.082) (51.082) (51.082) - Estoques Impostos a compensar ( ) ( ) ( ) - Tributos Tributos parcelados - Refis ( ) ( ) ( ) - Fornecedores ( ) ( ) ( ) - Salários e encargos sociais Passivos contingentes ( ) ( ) ( ) - Depósitos judiciais ( ) ( ) ( ) - Juros pagos ( ) ( ) ( ) - Juros sobre swap pagos ( ) ( ) ( ) - Outros Variações nos ativos e passivos ( ) ( ) ( ) Caixa líquido proveniente das atividades operacionais ( ) ( ) ( ) - Efeitos líquidos do equity swap Realização swap Investimento ( ) ( ) ( ) - Imobilizado ( ) ( ) ( ) - Intangíveis (5.628) (5.628) (5.628) Caixa líquido usado nas atividades de investimento ( ) ( ) ( ) - Empréstimos e financiamentos Juros sobre capital próprio ( ) ( ) ( ) - Ações em tesouraria ( ) ( ) ( ) - Instituições financeiras - principal ( ) ( ) ( ) Caixa líquido usado nas atividades de financiamento Variação cambial sobre caixa e equivalentes de caixa ( ) ( ) ( ) Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa ( ) ( ) ( ) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício Reconciliação das informações trimestrais consolidadas ajustadas aos IFRS e as divulgadas Essas informações foram sujeitas aos procedimentos de revisão especial aplicados pelos auditores independentes, de acordo com os requerimentos da CVM para Informações Trimestrais (NPA 06 do IBRACON), não tendo sido objeto de exame de auditoria no contexto das Demonstrações Financeiras. i. Reconciliação do patrimônio líquido BRGAAP x IFRS nos trimestres de 31/03/ 30/06/ 30/09/ Patrimônio líquido em BRGAAP - Publicado Patrimônio líquido em BRGAAP - Republicado Ajustes em IFRS: Ativo diferido (35.398) (34.038) (32.731) Variação cambial capitalizada ( ) ( ) ( ) Correção do período hiperinflacionário Depreciação Excedente de Dividendos (mínimos obrigatórios) Plano de pensão - Previdência privada Plano de pensão - Plano de saúde (31.714) (31.714) (31.714) Revisão da vida útil do imobilizado Custo atribuido do imobilizado (35.555) (34.879) (34.202) Imposto de renda e contribuição social diferidos s/ os ajustes de IFRS (5.305) (14.105) (22.945) Outros ajustes líquidos Patrimônio líquido em IFRS ii. Reconciliação do lucro líquido BRGAAP x IFRS nos trimestres de 31/03/ 30/06/ 30/09/ Lucro em BRGAAP Ativo diferido Variação cambial capitalizada Plano de pensão - Previdência privada (37.635) (69.947) (69.947) Correção do período hiperinflacionário (7.346) (10.786) (14.346) Revisão da vida útil Outros ajustes líquidos (11.681) (11.681) (11.681) Imposto de renda e contribuição social diferidos s/ os ajustes de IFRS (2.576) (11.376) (20.215) Lucro em IFRS iii. Reconciliação do patrimônio líquido BRGAAP x IFRS nos trimestres de /03/ /06/ /09/ /12/2009 Patrimônio líquido em BRGAAP - Publicado Patrimônio líquido em BRGAAP - Republicado Ajustes em IFRS: Ativo diferido (41.210) (40.016) (38.316) (37.163) Variação cambial capitalizada ( ) ( ) ( ) ( ) Correção do período hiperinflacionário Depreciação Excedente de dividendos (mínimos obrigatórios) Plano de pensão - Previdência privada Plano de pensão - Plano de saúde (29.661) (29.661) (29.661) (31.714) Imposto de renda e contribuição social diferidos s/ os ajustes de IFRS (3.277) Outros ajustes líquidos (844) Patrimônio líquido em IFRS iv. Reconciliação do lucro líquido BRGAAP x IFRS nos trimestres de /03/ /06/ /09/ /12/2009 Lucro em BRGAAP Ativo diferido Variação cambial capitalizada Plano de pensão - Previdência privada Correção do período hiperinflacionário (4.703) (3.864) (8.369) (16.312) Imposto de renda e contribuição social diferidos s/ os ajustes de IFRS (2.628) (6.333) (9.523) (13.887) Outros ajustes líquidos 7 (3) (35) Lucro em IFRS TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS a) Transações com a A Vicunha Siderurgia S.A. é uma Holding que tem por finalidade participar em outras sociedades sendo a principal acionista da Companhia detendo 47,86% de participação no capital votante. A CSN registrou os juros sobre o capital próprio do exercício, distribuiu dividendos e pagou juros sobre o capital próprio para a Vicunha Siderurgia no montante indicado no quadro abaixo de acordo com o percentual de participação da Vicunha Siderurgia na CSN, até a data de fechamento dessas demonstrações financeiras. Dividendo mínimo JCP Dividendos Dividendo adicional obrigatório propostos distribuídos JCP pagos proposto Total em Total em A estrutura societária da Vicunha Siderurgia é a seguinte (informações não auditadas): Rio Purus Participações S.A. - detém 60% da National Steel e 59,99% da Vicunha Steel S.A. CFL Participações S.A. - detém 40% da National Steel e 39,99% da Vicunha Steel S.A. National Steel - detém 33,04% da Vicunha Aços. Vicunha Steel - detém 66,96% da Vicunha Aços. Vicunha Aços - detém 99,99% da Vicunha Siderurgia. b) Transações com controladas em conjunto As áreas estratégicas de mineração, logística e energia mantêm participação em empresas com controle conjunto. As características, objetivos e as transações com essas companhias são demonstradas a seguir: Ativo Empresas Contas a receber Dividendos a receber Mútuos (*) Total Nacional Minérios MRS Itá Energética Total em Total em (*) Contrato de mútuo no montante de R$ , com início em 28 de janeiro de 2009, e juros no montante de R$ em 31 de dezembro de. Sobre o valor nominal desse contrato incide juros remuneratórios correspondentes a 101% do CDI Cetip, com vencimento em 31 de janeiro de Passivo Empresas Adiantamento de clientes Mútuos/contas correntes Outras Total Nacional Minérios MRS Itá Energética Total em Total em Nacional Minérios: O adiantamento de clientes recebido da controlada em conjunto Nacional Minérios S.A. refere-se à obrigação contratual de fornecimento de minério de ferro e serviços portuários. O contrato tem taxa de juros de 12,5% a.a. e vencimento previsto para junho de O montante a vencer em 2011 corresponde a R$ MRS : Em outras contas a pagar registramos o montante provisionado para cobrir despesas contratuais de take or pay e block rates relativo ao contrato de transporte ferroviário. Itá Energética: Refere-se ao fornecimento de energia elétrica que é faturada em condições normais do mercado brasileiro de energia, regulamentado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Juros e variações Juros e variações Empresas Vendas monetárias e cambiais Total Compras monetárias e cambiais Total Nacional Minérios MRS Itá Energética Total em Total em As principais operações da Companhia com as controladas em conjunto são as operações de venda e compras de produtos e serviços, que incluem o fornecimento de minério de ferro, prestação de serviços portuários e transportes ferroviários, assim como fornecimento de energia elétrica para as operações. c) Transações com controladas e sociedades de propósitos específicos (fundos exclusivos) Ativo Aplicações Adiantamentos Instrumentos financeiras/ para futuro financeiros Contas a investimentos Empréstimos(3)/ Dividendos aumento de derivativos Empresas receber (1) adiantamentos a receber capital (2) Total CSN Islands VIII CSN Portugal CSN Europe CSN Aços Longos Inal Nordeste International Investment Fund (3) Cia. Metalúrgica Prada CSN Cimentos Cia. Metalic Nordeste Estanho Rondônia - ERSA Transnordestina Florestal Nacional (4) Sepetiba Tecon Itamambuca Participações Fundos Exclusivos Total em Total em (1) As aplicações fi nanceiras e os investimentos nos fundos exclusivos são administrados pelo Banco BTG Pactual. No ano de o saldo é composto apenas por ações da Usiminas classifi cados como investimentos. (2) Contrato de instrumentos fi nanceiros, especifi camente Swap entre CSN e Islands VIII. (3) International Investment Fund - Contrato em US$: juros de 4,3% a.a. com vencimento indeterminado. (4) Florestal Nacional - Contratos em R$: Juros de 103,0 e 105,5% CDI com vencimento fi nal em 1º de abril de As contas a receber são decorrentes de operações de vendas de produtos e serviços entre a controladora e as controladas. Passivo Empréstimos e financiamentos Contas a pagar Pré- Fixed Rate Empréstimos e Mútuos (3)/ Empresas pagamento (1) Notes (2) Intercompany Bonds (2) Contas correntes Outros Total CSN Resources CSN Islands VIII CSN Portugal CSN Ibéria CSN Europe CSN Aceros Congonhas Minérios Fundos Exclusivos Outras (*) Total em Total em As transações com essas controladas estão realizadas a condições de mercado. (1) Contratos em US$ - CSN Resources: juros de 2,26% a 10,00% a.a. com vencimento em junho de Contratos em US$ - CSN Portugal: juros de 6,15% e 7,43% a.a. com vencimento em maio de (2) Contratos em US$ - CSN Resources: intercompany bonds juros de 9,12% a.a. com vencimento em 1º de junho de Contratos em US$ - CSN Resources (parte): 3,99% a.a. com vencimento em abril de Contratos em YEN - CSN Islands VIII: juros de 5,65% a.a. com vencimento de dezembro de Contratos em YEN - CSN Resources: juros de 4,14% a.a. com vencimento em 13 de julho de Contratos em US$ - CSN Europe (parte): libor semestral + 2,25% a.a. com vencimento em 15 de setembro de Contratos em R$ - Congonhas Minérios: 100,5% até 105,5% do CDI a.a. com vencimento prorrogado para 1º de abril de 2011 (vencimento anterior: 15 de dezembro de ). (3) Contratos em US$ - CSN Ibéria (parte): libor semestral + 3% a.a. com vencimento indeterminado. Contratos em US$ - CSN Europe (parte): libor semestral + 3% a.a. com vencimento indeterminado. (*) Outras: CSN Cimentos, Companhia Metalúrgica Prada, Cia. Metalic Nordeste, Sepetiba Tecon e Inal Nordeste. B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 4 28/03/ :14:35

11 Juros e variações Juros e variações Empresas Vendas monetárias e cambiais Total Compras monetárias e cambiais Total Cia. Metalúrgica Prada CSN Export CSN Islands VIII CSN Resources CSN Europe CSN Ibéria Cia. Metalic Nordeste GalvaSud Estanho de Rondônia - ERSA Inal Nordeste Sepetiba Tecon Congonhas Minérios CSN Cimentos CSN Portugal Namisa Europe CSN Aceros International Investment Fund Fundos Exclusivos Florestal Nacional Total em Total em As principais operações da Companhia com as controladas são as operações de venda e compras de produtos e serviços, que incluem o fornecimento de minério de ferro, aço e prestação de serviços portuários. d) Outras partes relacionadas CBS Previdência A Companhia é a sua principal patrocinadora sendo esta uma sociedade civil sem fins lucrativos constituída em julho de 1960 e cujo principal objetivo é o pagamento de benefícios complementares aos da previdência oficial para os participantes. Como patrocinadora mantém transações de pagamento de contribuições e reconhecimento de passivo atuarial apurado em planos de benefícios definidos, conforme nota 30. Fundação CSN A Companhia desenvolve políticas socialmente responsáveis concentradas hoje na Fundação CSN da qual é mantenedora. As transações entre as partes são relativas a apoio operacional e financeiro para a Fundação conduzir os projetos sociais desenvolvidos principalmente nas localidades onde atua. Banco Fibra O Banco Fibra está sob a mesma estrutura de controle da Vicunha Siderurgia e as transações financeiras com esse banco estão limitadas a movimentações em contas correntes e aplicações financeiras em renda fixa. CBL - Companhia Brasileira de Latas A CBL - Companhia Brasileira de Latas é uma empresa que atua na fabricação de embalagens metálicas de aço, para os segmentos alimentício e químico, fornecendo para as principais empresas do mercado, na qual a CSN possui ações em função de ser debenturista da CBL., representando uma participação de 0,0053%. Em 31 de dezembro de, a Companhia mantém no longo prazo, contas a receber no montante de R$ (R$ em 2009) e debêntures no montante de R$ (R$ em 2009) que está devidamente coberta por provisão para perda. Os saldos das transações entre a Companhia e essas entidades estão demonstrados a seguir: Ativo e Passivo Ativo Passivo Bancos/aplicações Contas Conta Passivo Contas Empresa financeiras a receber Corrente Total atuarial a pagar Total CBS Previdência Fundação CSN Banco Fibra Usiminas Panatlântica Total em Total em /custo Empresa Vendas/receitas Outras com Compras/outras de juros receitas Total fundo de pensão despesas Total CBS Previdência Fundação CSN Banco Fibra CBL Usiminas Panatlântica Total em Total em e) Pessoal-chave da administração O pessoal-chave da administração, que tem autoridade e responsabilidade pelo planejamento, direção e controle das atividades da Companhia inclui os membros do Conselho de Administração e os diretores estatutários. Abaixo, informações sobre remuneração e saldos existentes em 31 de dezembro de. Benefícios de curto prazo para empregados e administradores Benefícios pós-emprego Outros benefícios de longo prazo n/a n/a Benefícios de rescisão de contrato de trabalho n/a n/a Remuneração baseada em ações n/a n/a n/a - Não aplicável. f) Política de investimentos e pagamento de juros sobre o capital próprio e distribuição de dividendos Em 11 de dezembro de 2000, o Conselho de Administração decidiu adotar uma política de distribuição de lucros que, observadas as disposições constantes da Lei nº 6.404/76 alterada pela Lei nº 9.457/97, implicará na distribuição de todo o lucro líquido aos seus acionistas, desde que preservadas as seguintes prioridades, independentemente de sua ordem: (i) a estratégia empresarial; (ii) o cumprimento das obrigações; (iii) a realização dos investimentos necessários; e (iv) a manutenção de uma boa situação financeira da Companhia. 6 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Circulante Disponibilidades Caixa e Bancos Aplicações Financeiras No País: Fundos de investimento exclusivos Títulos públicos Renda fixa e debêntures (*) No Exterior: Time Deposits Total das Aplicações Financeiras Caixa e equivalentes de caixa Os recursos financeiros disponíveis na controladora e nas controladas estabelecidas no país são aplicados basicamente em fundos de investimentos exclusivos, com operações compromissadas lastreadas em títulos públicos do governo brasileiro e com liquidez imediata. Adicionalmente, parte significativa dos seus recursos financeiros e de suas controladas no exterior é aplicada em Time Deposits com bancos de primeira linha. Os fundos exclusivos, administrados pelo BTG Pactual Serviços Financeiros S.A. DTVM e os seus ativos respondem por eventuais perdas nos investimentos e operações realizadas. A Companhia pode arcar com as taxas de funcionamento do fundo (administração, custódia e auditoria), bem como pode ser chamada a garantir o patrimônio líquido em caso de perdas decorrentes de alterações de taxa de juros, câmbio ou de outros ativos financeiros. Renda Fixa: Aplicações financeiras no montante de R$ no consolidado e R$ na controladora, lastreadas em Certificados de Depósitos Bancários, com remuneração baseada na variação dos Certificados de Depósitos Interbancários - CDI. (*) Debêntures: Aplicações da controlada em conjunto MRS no montante de R$54.815, com remuneração baseada na variação dos Certificados de Depósitos Interbancários - CDI em títulos do Santander, Votorantim, Safra, Itaú BBA e Bradesco. 7 CONTAS A RECEBER Cliente Terceiros Mercado interno Mercado externo Provisão para créditos de liquidação duvidosa ( ) ( ) (99.023) ( ) Partes relacionadas (Nota 5) Outras contas a receber Dividendos a receber Empréstimos com controladas e controladas em conjunto Outros créditos A fim de atender à necessidade de alguns clientes do mercado interno, referente ao alongamento do prazo de pagamento no faturamento de aço, em comum acordo com a política comercial interna do grupo CSN e a manutenção de seus recebimentos de curtíssimo prazo (até 14 dias), a pedido do cliente, são fechadas operações de cessão de crédito sem coobrigação negociadas entre o cliente e bancos de relacionamento comum, onde o grupo CSN cede as duplicatas/títulos de sua emissão aos bancos de relacionamento comum. Pela característica das operações de cessão de crédito sem coobrigação, o grupo CSN após a cessão das duplicatas/títulos do cliente e recebimento dos recursos proveniente do fechamento de cada operação, liquida o contas a receber e se desobriga integralmente do risco de crédito da operação. Essa operação totaliza um montante de R$ em 31 de dezembro de (R$ em 2009), deduzido do contas a receber. As movimentações na provisão para perdas de contas a receber de clientes da Companhia são as seguintes: Saldo inicial ( ) ( ) ( ) (78.518) Provisão para perdas de contas a receber de clientes (7.439) (68.524) (8.535) (93.771) Créditos recuperados ( ) ( ) (99.023) ( ) 8 ESTOQUES Produtos acabados Produtos em elaboração Matérias-primas Almoxarifado Minério Provisão para perdas (83.738) (48.814) (79.131) (40.465) Determinados itens considerados obsoletos, ou de baixa rotatividade, foram objetos de constituição de provisões. Em 31 de dezembro de, a Companhia possuía estoques de longo prazo de minério de ferro no valor de R$ , classificados em outros ativos não circulantes. 9 OUTROS ATIVOS CIRCULANTES O grupo de outros ativos circulantes classificados no ativo circulante possui a seguinte composição: Impostos Antecipação Margem garantia instrumentos financeiros (Nota 17) Ganhos não realizados com derivativos (Nota 17) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS (a) Imposto de renda e contribuição social reconhecido no resultado: O imposto de renda e a contribuição social reconhecidos no resultado do exercício estão demonstrados como segue: Despesa (receita) com imposto de renda e contribuição social Corrente Diferido (88.266) A conciliação das despesas e receitas de imposto de renda e contribuição social da controladora e consolidado e o produto da alíquota vigente sobre o lucro antes do IR e da CSLL são demonstrados a seguir: Lucro antes do IR e da CSLL Alíquota 34% 34% 34% 34% IR/CSLL pela alíquota fiscal combinada ( ) ( ) ( ) ( ) Ajustes para refletir a alíquota efetiva: Benefício de juros sobre capital próprio - JCP Equivalência patrimonial/resultados de subsidiárias com alíquotas vigentes diferenciadas ou não tributadas Incentivos fiscais Ajustes decorrentes dos parcelamentos da Lei e da MP 470 (Nota 20) Outras exclusões (adições) permanentes (*) 964 ( ) (6.261) (53.181) IR/CSLL no resultado do exercício ( ) ( ) ( ) ( ) Alíquota efetiva 18% 21% 6% 7% (*) Em 2009 refere-se principalmente constituição do imposto de renda sobre os prejuízo fiscal da subsidiária Prada. (b) Imposto de renda e contribuição social diferidos: São registrados para refletir os efeitos fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporárias entre a base fiscal de ativos, passivos e o respectivo valor contábil. 01/01/09 01/01/09 Diferido Prejuízos fiscais de imposto de renda Bases negativas de contribuição social Diferenças temporárias Provisão para contingências Provisão para perdas em ativos Provisão para perdas de estoques Provisão para ganhos/perdas em instrumentos financeiros Provisão para JCP Provisão vendas a longo prazo Provisão para consumos e serviços Provisão para devedores duvidosos Provisão para pagamentos planos previdência privada Ajustes IFRS Ágio na incorporação Outras Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante (30.040) (2.181) Algumas companhias do grupo registraram créditos tributários sobre prejuízos fiscais de IRPJ e base negativa de CSLL não sujeitos a prazo prescricional e fundamentadas no histórico de rentabilidade e na expectativa de lucros tributáveis futuros determinados em estudo técnico aprovado pela Administração. Em julho de, a controladora aderiu ao Programa de Recuperação Fiscal - REFIS e optou por compensar parte do saldo em 31 de dezembro de 2009 da parte B do LALUR dos créditos de prejuízo fiscal de IRPJ e base negativa de CSLL no valor de R$ e R$39.669, respectivamente, com as quatro últimas parcelas do programa de recuperação fiscal, modalidade débitos inscritos nos termos da Medida Provisória nº 470/09 parcelados em 12 meses, nos termos da possibilidade prevista na legislação aplicável. Por estarem sujeitos a fatores relevantes que possam modificar as projeções de realização, os valores contábeis do ativo fiscal diferido são revisados mensalmente e as projeções anualmente. Tais estudos indicam a realização desses ativos fiscais dentro do prazo estipulado pela referida instrução e do limite de 30% do lucro real. Algumas subsidiárias da CSN possuem créditos fiscais no montante de R$ e R$ de IRPJ sobre prejuízos fiscais e CSLL sobre base negativa, para as quais não foram constituídos impostos diferidos, dos quais R$ expiram em 2011, R$50 em 2012, R$8.902 em 2013, R$623 em 2014, R$ em 2015, e R$ em O restante dos créditos fiscais refere-se a empresas nacionais, portanto não possuem prazo de expiração. O benefício fiscal do ágio da Nacional Minérios S.A., originado na incorporação da Big Jump em julho de 2009, foi de R$ Até dezembro de foi realizado o montante de R$ (R$ no ano de 2009), restando R$ , que será realizado até De 2011 a 2013, essa realização será de R$ para cada ano, no último ano, em 2014, o benefício será de R$ Os lucros não distribuídos de subsidiárias estrangeiras da Companhia foram investidos e continuam a ser investidos em suas operações. Estes lucros não distribuídos de subsidiárias estrangeiras da Companhia totalizaram R$ em 31 de dezembro de. Se as circunstâncias mudarem e a Companhia decidir repatriar estes lucros não distribuídos, o risco fiscal relacionado será de R$ (c) Imposto de renda reconhecido no patrimônio líquido: O imposto de renda e a contribuição social reconhecidos diretamente no patrimônio líquido estão demonstrados abaixo: Imposto de renda e contribuição social (perdas)/ganhos Ganhos e perdas atuariais Instrumentos financeiros (disponível para venda) Investimento líquido (d) Incentivos fiscais A Companhia usufrui de incentivos fiscais de Imposto de Renda baseados na legislação vigente tais como: Programa de Alimentação do Trabalhador, Lei Rouanet, Incentivos Fiscais de Atividade Audiovisual, Fundos do Direito da Criança e do Adolescente e Incentivo a Projetos Desportivos e Paradesportivos. Em 31 de dezembro de, somavam o montante de R$8.160 (R$ em 2009). (e) Regime Tributário de Transição O Regime Tributário de Transição (RTT), que foi regulamentado pela Lei /09, terá vigência até a entrada em vigor de lei que discipline os efeitos fiscais dos novos métodos contábeis, buscando a neutralidade tributária. O regime foi optativo nos anos-calendário de 2008 e de 2009, respeitando-se: (i) aplicar ao biênio , não a um único ano-calendário; e (ii) manifestar a opção na Declaração de Informações Econômico-Financeiras da Pessoa Jurídica (DIPJ), sendo obrigatório a partir do ano calendário de. A Companhia optou pela adoção do RTT em Conseqüentemente, para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido dos exercícios findos em 2009 e 2008, foram utilizadas das prerrogativas definidas no RTT. 11 OUTROS ATIVOS NÃO CIRCULANTES O grupo de outros ativos não circulantes classificados no realizável a longo prazo possui a seguinte composição: Depósitos judiciais (Nota 21) Tributos a recuperar (*) Outros (*) Refere-se principalmente a PIS/COFINS e ICMS sobre aquisição de ativo fixo os quais serão recuperados por um período de 48 meses. B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 5 28/03/ :15:00

12 12 INVESTIMENTOS a) Participações diretas em empresas controladas e controladas em conjunto 1/1/2009 Quantidade de ações % Lucro líquido % Lucro líquido % Lucro líquido (em unidades) Participação (prejuízo) Patrimônio Participação (prejuízo) Patrimônio Participação (prejuízo) Patrimônio Empresas Ordinárias Preferenciais direta do exercício Ativo Passivo líquido direta do exercício Ativo Passivo líquido direta do exercício Ativo Passivo líquido Cia. Metalic Nordeste , ,99 (2.801) , INAL Nordeste ,99 (6.556) ,99 (10.580) , CSN Aços Longos ,99 (3.953) ,99 (1.452) , GalvaSud , , CSN Steel ,00 ( ) ,00 (43.528) , CSN Metals ,00 (37.882) , , CSN Americas , , ,00 ( ) CSN Minerals , , ,00 ( ) CSN Export , ,00 (9.607) , Companhia Metalurgica Prada ,00 (24.022) ,99 (80.908) ,00 (5.568) CSN Islands VII ,00 (4.866) ,00 (14.963) , CSN Islands VIII , ,00 (2.089) , CSN Islands IX ,00 (3.686) (222) 100,00 (4.604) (29) 100,00 (2.968) CSN Islands X ,00 (3.205) (35.553) 100, (32.348) 100,00 (13.456) (39.014) CSN Islands XI ,00 (5.695) ,00 (24.381) (18.277) 100,00 CSN Islands XII ,00 (29.194) (29.194) Tangua , ,00 ( ) ,00 ( ) International Investment Fund , , ,00 (18) MRS , , , Transnordestina ,45 (817) ,34 (23.708) ,50 (10.702) Sepetiba Tecon , , , Itá Energética , , , CSN Energia ,99 (20.947) (1) ,90 (1.548) (593) 99,90 (9.799) Estanho de Rondônia - ERSA , ,99 (8.052) , Congonhas Minérios ,99 (12.865) , , Mineração Nacional , ,99 (2) ,99 (433) Nacional Minérios , , , Pelotização Nacional 99,99 (421) 600 (400) CSN Cimentos ,99 (15.382) ,99 (29.180) ,99 (5.967) Florestal Nacional ,99 (23.266) (75.905) 99,99 (2) ,99 (365) A quantidade de ações, os valores de lucro/prejuízo do período e patrimônio líquido, referem-se a 100% dos resultados das empresas. b) Movimentação dos investimentos Saldo inicial dos investimentos Saldo inicial de provisão para perdas (51.246) (39.014) Aumento/redução de capital ( ) Dividendos ( ) ( ) equivalência patrimonial e provisão perdas s abrangentes ( ) Incorporação de controlada (*) ( ) Outros (12.054) Saldo final dos investimentos Saldo final de provisão para perdas ( ) (51.246) (*) Ganho na Equivalência Patrimonial referente a reserva especial de ágio na incorporação reversa da empresa Big Jump (Nota 10 b). c) Informações adicionais sobre as principais empresas controladas operacionais CIA. METALIC NORDESTE Sediada em Maracanaú, Estado do Ceará, tem como objeto social a fabricação de embalagens metálicas destinadas basicamente à indústria de bebidas. Sua unidade operacional se caracteriza como uma das mais modernas existentes no mundo e conta com duas linhas de produção distintas: Latas - cuja matéria-prima é o aço revestido de estanho fornecido pela controladora. Tampas - cuja matéria-prima é o alumínio. Sua produção está voltada principalmente para o mercado norte e nordeste do Brasil, com oferta do excedente de tampas para o mercado externo. INAL NORDESTE Sediada em Camaçari, Estado da Bahia, a sociedade tem como objetivo reprocessar e atuar como distribuidora de produtos siderúrgicos da CSN na condição de centro de serviços e de distribuição na região nordeste do país. AÇOS LONGOS Sediada em Volta Redonda no Estado do Rio de Janeiro, tem como objetivo a fabricação e comercialização de laminados longos de aço, exceto tubos. A empresa iniciou a construção da planta em 2 de outubro de 2009 com previsão para início das operações em GALVASUD Em 29 de janeiro de a CSN incorporou a controlada GalvaSud S.A. empresa situada em Porto Real, no Estado do Rio de Janeiro, tendo em vista que havia similaridade nas atividades desenvolvidas por ambas as empresas. A incorporação do patrimônio resultou em otimização dos processos e maximização dos resultados, concentrando em uma única estrutura organizacional todas as atividades comerciais, operacionais e administrativas das duas sociedades. A incorporação foi comunicada aos acionistas e ao mercado no dia 13 de janeiro de por meio de arquivamento de Fato Relevante e aprovado em Assembleia Geral Extraordinária em 29 de janeiro de. Os valores incorporados totalizam acervo líquido de R$ relativos principalmente a caixa e equivalentes de caixa R$ , estoques R$ , imobilizado R$ e outros ativos e passivos R$ COMPANHIA METALÚRGICA PRADA Embalagens No mercado desde 1936, a Companhia Metalúrgica Prada atua na área de embalagens metálicas de aço, produzindo o que há de melhor e mais seguro em latas, baldes e aerossóis. Atende aos segmentos químico e alimentício fornecendo embalagens e serviços de litografia para as principais empresas do mercado. Em suas três unidades de produção - São Paulo, Pelotas e Uberlândia - a Prada produz mais de 1 bilhão de latas de aço ao ano, um desempenho que se deve a uma associação de atributos presentes na trajetória da empresa desde a sua fundação. Distribuição A PRADA Distribuição atua na área de processamento e distribuição de aços planos com uma diversificada linha de produtos. Fornece bobinas, rolos, chapas, tiras, blanks, folhas metálicas, perfis, tubos e telhas, entre outros produtos, para os mais diferentes segmentos da indústria - do automotivo à construção civil. Os materiais fabricados pela PRADA Distribuição são produzidos a partir de laminados a quente, laminados a frio, zincados por imersão, folhas de flandres, cromadas, não revestidas, aço pré-pintado e galvalume. A PRADA Distribuição é também especializada na prestação de serviço de processamento de aço, atendendo a demanda de empresas de todo o País. SEPETIBA TECON Tem como objetivo a exploração do Terminal de Contêineres n.º 1 do Porto de Itaguaí, localizado em Itaguaí, no Estado do Rio de Janeiro. O terminal é ligado à UPV pela malha ferroviária Sudeste, que está concedida à MRS. Os serviços prestados dentro desse contrato são de operação de movimentação e estocagem de contêineres, veículos, produtos siderúrgicos, entre outros produtos e serviço de lavagem e higienização de contêineres. Na extinção da concessão, retornarão à União todos os direitos e privilégios transferidos à Tecon, junto com os bens de propriedade da Tecon e aqueles resultantes de investimentos por esta efetivados em bens arrendados, declarados reversíveis pela União por serem necessários à continuidade da prestação do serviço concedido. Os bens declarados reversíveis serão indenizados pela União pelo valor residual do seu custo, apurado pelos registros contábeis da Tecon, depois de deduzidas as depreciações. A Sepetiba Tecon foi vencedora do leilão ocorrido em 3 de setembro de 1998 para assumir a concessão do terminal e tal concessão permite a exploração do referido terminal pelo prazo de 25 anos prorrogáveis por igual período. CSN ENERGIA Tem como objetivo principal a distribuição e comercialização do excedente de energia elétrica gerada pela CSN e por sociedades, consórcios ou outros empreendimentos nos quais a Companhia detenha participação. TRANSNORDESTINA LOGÍSTICA Tem como objetivo principal a exploração e desenvolvimento do serviço público de transporte ferroviário de carga na malha nordeste do Brasil. A Transnordestina assinou contrato de concessão com a União em 31 de dezembro de 1997 por um período de 30 anos prorrogável por igual período. O contrato permite o desenvolvimento de serviço público de exploração da malha nordeste que engloba sete estados da Federação em uma extensão superior a km. A concessão se estende também ao arrendamento dos bens da Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA) que servem a essa malha e contempla, dentre outros, edificações, vias permanentes, locomotivas, vagões, veículos, trilhos e acessórios. Na extinção da concessão, retornarão à União todos os direitos e privilégios transferidos à Transnordestina, junto com os bens de propriedade da Transnordestina e aqueles resultantes de investimentos por esta efetivados em bens arrendados, declarados reversíveis pela União por serem necessários à continuidade da prestação do serviço concedido. Os bens declarados reversíveis serão indenizados pela União pelo valor residual do seu custo, apurado pelos registros contábeis da Transnordestina depois de deduzidas as depreciações. Em maio de 2009 o Fundo de Investimentos do Nordeste - FINOR integralizou capital na Transnordestina com a emissão de ações preferenciais no montante de R$27.308, gerando uma participação de 6,40% do capital social da Transnordestina. Em 10 de dezembro de 2009 a Companhia aumentou o capital social da Transnordestina, com a emissão de ações ordinárias, as quais foram subscritas e integralizadas mediante a capitalização de AFAC. Com este evento, a participação da Companhia passou para 84,34%. A partir desse aumento, a Transnordestina passou a ser consolidada integralmente. Em março de o Fundo de Investimento do Nordeste aumentou capital na Transnordestina no montante de R$ Devido a esse aumento, a CSN deixou de ter 84,34% de participação no capital da controlada, passando a ter 72,56% do capital social total da Transnordestina. A Transnordestina continua sendo consolidada integralmente, e a diferença de percentual que não corresponde à Companhia é contabilizada em participação minoritária. Em 7 de maio de foi autorizada a transferência de ações preferenciais subscritas pelo FINOR para a CSN. Devido essa transferência a CSN passou a ter 77,02% do capital social da Transnordestina. Em 15 de outubro de a CSN subscreveu e integralizou ações ordinárias no capital da Transnordestina e passou a ter 76,45% do capital social. ESTANHO DE RONDÔNIA - ERSA Sediada no Estado de Rondônia, a controlada opera duas unidades, sendo uma na cidade de Itapuã do Oeste e outra em Ariquemes. Em Itapuã do Oeste está sediada a mineração onde se extrai a cassiterita (minério de estanho) e em Ariquemes a fundição onde se obtém o estanho metálico que é matéria-prima utilizada na UPV para fabricação de folhas metálicas. CSN CIMENTOS Sediada em Volta Redonda no Estado do Rio de Janeiro, tem como objetivo a fabricação e comercialização de cimento e utiliza como uma de suas matérias-primas a escória de alto-forno gerada no processo de produção de gusa da UPV. A Companhia iniciou suas operações em 14 de maio de d) Informações adicionais sobre participações indiretas no exterior COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL - LLC Constituída em 2001 com os ativos e passivos da extinta Heartland Steel Inc., sediada em Wilmington, no Estado de Delaware - EUA, possui planta industrial em Terre Haute, Estado de Indiana - EUA, onde está o complexo composto de laminação a frio, linha de decapagem de bobinas a quente e linha de galvanização. A CSN LLC é uma sociedade controlada integral e indiretamente por meio da CSN Americas. LUSOSIDER Constituída em 1996 em continuidade à Siderurgia Nacional - empresa privatizada pelo governo português naquele ano. A Lusosider é a única indústria portuguesa do setor siderúrgico a produzir aços planos relaminados a frio, com revestimento anticorrosão. A Empresa dispõe, em Paio Pires, de uma capacidade instalada de cerca de 550 mil toneladas/ano para produzir quatro grandes grupos de produtos siderúrgicos: chapa galvanizada, chapa laminada a frio, chapa decapada e oleada. Os produtos fabricados pela Lusosider podem ser aplicados na indústria de embalagens, construção civil (tubos e estruturas metálicas) e em componentes de eletrodomésticos. e) Outros investimentos RIVERSDALE MINING LIMITED - Riversdale Constituída em 1986, a Riversdale Mining Limited ( Riversdale ), é uma empresa de mineração listada na Australian Stock Exchange. A Riversdale pretende desenvolver-se como uma mineradora diversificada, com foco no crescimento através do investimento em oportunidades de mineração. A empresa possui minas de antracito na África do Sul e de carvão metalúrgico e térmico em Moçambique. Em novembro de 2009, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a aquisição pela subsidiária indireta CSN Madeira Lda. (atualmente denominada CSN Europe Lda.) de participação minoritária no capital social da Riversdale Mining Limited. Tal aquisição compreendeu em um primeiro momento ações, representativas à época de 14,99% do capital social da Riversdale. Em seguida, em 8 de janeiro de a CSN Europe obteve a aprovação da autoridade governamental australiana competente, permitindo a conclusão da segunda etapa da operação, mediante a aquisição de ações. O preço praticado foi de A$6.10 (seis dólares australianos e dez centavos) por ação. Em janeiro de, com a conclusão das duas etapas da operação, a CSN passou a deter indiretamente 16,20% do capital social da Riversdale. Posteriormente, em razão do exercício de opções de compra emitidas pela Riversdale, a participação indireta da Companhia foi diluída para 15,6%. Entre os meses de julho e agosto de a Riversdale realizou uma operação de emissão de novas ações e captação de recursos, da qual a CSN Europe participou adquirindo novas ações ordinárias e passando a deter o total de ações, mantendo a sua participação de 15,6% no capital social da Riversdale. PANATLÂNTICA Em 5 de janeiro de o Conselho de Administração da Companhia aprovou a aquisição de ações ordinárias representativas de 9,39% do capital social da Panatlântica S.A. ( Panatlântica ), sociedade anônima de capital aberto com sede em Gravataí-RS, que tem como objeto a industrialização, comércio, importação, exportação e beneficiamento de aços e metais, ferrosos ou não ferrosos, revestidos ou não. Atualmente esse investimento está avaliado a valor justo. USIMINAS A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS com matriz em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, tem por objetivo a exploração da indústria siderúrgica e correlatas. A Companhia produz aços laminados planos nas Usinas Intendente Câmara e José Bonifácio de Andrada e Silva, localizadas em Ipatinga - Minas Gerais e Cubatão - São Paulo, respectivamente, destinados ao mercado interno e à exportação. A Companhia possui e explora minas de minério de ferro localizadas na cidade de Itaúna - Minas Gerais, que visa atender às estratégias de verticalização e de otimização dos custos de produção. A Companhia mantém centros de serviços e de distribuição localizados em várias regiões do País, além dos portos de Cubatão em São Paulo e de Praia Mole no Espírito Santo, como pontos estratégicos para escoamento de sua produção. A Companhia é listada na Bolsa de Valores de São Paulo ( Bovespa : USIM3 e USIM5). Em 31 de dezembro de, a CSN possui direta e indiretamente 4,97% do capital social da Usiminas. 13 INVESTIMENTOS EM EMPRESAS CONTROLADAS EM CONJUNTO Os saldos do balanço patrimonial e demonstração de resultados das empresas cujo controle é compartilhado estão demonstrados a seguir e foram consolidados nas demonstrações financeiras da Companhia de acordo com o percentual de participação descritos no item (b) da nota 2. NAMISA MRS ITASA NAMISA MRS ITASA Ativo circulante Ativo não circulante Realizável a longo prazo Investimentos, imobilizado e intangível Total do Ativo Passivo circulante Passivo não circulante Patrimônio líquido Total do Passivo e Patrimônio Líquido NAMISA MRS ITASA NAMISA MRS ITASA Receita Líquida Custos dos Produtos e Serviços Vendidos ( ) ( ) (76.600) ( ) ( ) (73.583) Lucro (Prejuízo) Bruto () e Operacionais ( ) ( ) (52.422) ( ) ( ) (51.677) Financeiro Líquido (23.890) (51.995) (25.508) Lucro (Prejuízo) antes do IR/CSL IR/CSL correntes e diferidos ( ) ( ) (23.724) ( ) ( ) (25.674) Lucro (Prejuízo) líquido do período NACIONAL MINÉRIOS - NAMISA Sediada em Congonhas, no estado de Minas Gerais, tem por objeto principal a produção, compra e venda de minério de ferro, e tem o mercado externo como foco principal na comercialização de seus produtos. Suas principais operações são desenvolvidas nos municípios de Congonhas, Ouro Preto, Itabirito e Rio Acima, no estado de Minas Gerais, e em Itaguaí, no estado do Rio de Janeiro. Em dezembro de 2008 a CSN alienou ações do capital votante da Nacional Minérios S.A. para a empresa Big Jump Energy Participações S.A. (Big Jump), cujos acionistas são as empresas Posco e Brazil Japan Iron Ore Corp (Itochu Corporation, JFE Steel Corporation, Sumitomo Metal Industries, Ltd., Kobe Steel Ltd., Nisshin Steel Co. Ltd., Nippon Steel). Subsequentemente a essa venda, a Big Jump subscreveu novas ações integralizando em dinheiro o total de US$3,041,473 mil correspondentes a R$ , dos quais R$ foram registrados como ágio na subscrição de ações. Devido à nova estrutura societária da controlada em conjunto, onde a Big Jump detém 40% e a CSN 60% e, devido ao acordo de acionistas assinado entre as partes, a CSN a consolida proporcionalmente. Referido acordo de acionistas prevê que determinadas situações de impasse extremo entre os acionistas, não resolvido após procedimentos de mediação e negociação entre os diretores executivos das partes, podem ensejar o direito da CSN exercer opção de compra e da Big Jump exercer opção de venda da participação acionária da Big Junp na Namisa. Outros contratos celebrados para viabilizar a referida associação, dentre eles o contrato de aquisição de ações e os contratos operacionais de longo prazo entre a Namisa e a CSN (nota 31), prevêem determinadas obrigações de fazer que, se não cumpridas nem sanadas nos prazos previstos, em determinadas situações extremas, podem ensejar o direito à parte prejudicada de exercer opção de venda ou de compra, conforme o caso, da participação acionária da Big Jump na Namisa. Em continuidade ao processo de reestruturação da Namisa, em 30 de julho de 2009 a controlada em conjunto incorporou a sua controladora Big Jump Energy Participações S.A., passando Posco e Brazil Japan Iron Corp. a deter participação direta de 39,99% na Namisa. Nessa operação de incorporação não houve alteração na participação da CSN. MRS LOGÍSTICA A sociedade tem como objetivo explorar, por concessão onerosa, o serviço público de transporte ferroviário de carga nas faixas de domínio da Malha Sudeste, localizada no eixo Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte da Rede Ferroviária Federal S.A. - RFFSA, privatizada em 20 de setembro de Em 2008 a CSN integralizou na Namisa 10% de sua participação na MRS, baixando essa participação direta de 32,93% para 22,93%. Além dessa participação direta, a Companhia ainda mantém participações indiretas de 6% por meio da Nacional Minérios S.A. - Namisa, companhia consolidada proporcionalmente e, 4,34% por meio da International Investment Fund. A MRS poderá explorar, ainda, os serviços de transportes modais relacionados ao transporte ferroviário e participar de projetos visando a ampliação dos serviços ferroviários concedidos. Para a prestação dos serviços objeto da concessão obtida pelo período de 30 anos a partir de 1º de dezembro de 1996, prorrogáveis por igual período por decisão exclusiva da concedente, a MRS arrendou da RFFSA, pelo mesmo período da concessão, os bens necessários à operação e manutenção das atividades de transporte ferroviário de carga. Na extinção da concessão, todos os bens arrendados serão transferidos à posse da operadora de transporte ferroviário designada naquele mesmo ato. ITÁ ENERGÉTICA S.A. - ITASA A CSN detém 48,75% do capital subscrito e do total de ações ordinárias de emissão da Itasa, uma sociedade de propósito específico, originalmente criada para viabilizar a construção da Usina Hidrelétrica de Itá: a contratação do fornecimento de bens e serviços necessários à realização do empreendimento e a obtenção de financiamento oferecendo as garantias correspondentes. A Itasa detém 60,5% de participação no Consórcio Itá, criado para exploração da Usina Hidrelétrica de Itá, conforme contrato de concessão de 28 de dezembro de 1995 e seu termo aditivo nº 1 datado de 31 de julho de 2000, firmado entre as consorciadas (Itasa e Centrais Geradoras do Sul do Brasil - Gerasul, antiga denominação da Tractebel Energia S.A.), outorgada pela União Federal, por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, cujo prazo se encerrará em outubro de Nos termos do Contrato de Consórcio, a ITASA tem direito a 60,5% de 668 MW médios, quantidade correspondente à energia do projeto rateada entre as consorciadas, cabendo à outra consorciada, Tractebel Energia S.A. ( Tractebel ), os 39,5 % restantes. Dos 404,14 MW médios que cabem à companhia, 342,95 MW médios são vendidos aos seus acionistas na proporção de sua participação na companhia, e 61,19 MW médios são vendidos à consorciada Tractebel. CONSÓRCIO DA USINA ELÉTRICA DE IGARAPAVA A Usina Hidrelétrica de Igarapava está localizada no Rio Grande, a 400 km de Belo Horizonte e 450 km de São Paulo, com capacidade instalada de 210 MW, formada por 5 unidades geradoras tipo Bulbo, é considerado um grande marco para a geração de energia no Brasil. B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 6 28/03/ :15:24

13 Igarapava distingue-se por ser a primeira Hidrelétrica constituída através de um consórcio de 5 grandes empresas. A CSN detém 17,92% do capital subscrito do consórcio, cujo propósito específico é a distribuição de energia elétrica, sendo que esta é distribuída de acordo com o percentual de participação de cada empresa. O saldo do imobilizado, líquido de depreciação em é de R$ (R$ em 2009) e o valor da despesa atribuível a CSN é R$7.333 em (R$6.422 em 2009). 14 IMOBILIZADO Máquinas, equipamentos Móveis e Obras em Terrenos Edificações e instalações utensílios andamento Outros (**) Total Custo do imobilizado Saldo em 1º de janeiro de Efeito de variação cambial (4.366) (20.246) ( ) (3.576) (950) (10.568) ( ) Aquisições Alienações (181) (24.615) (10.568) (26.364) (28.407) (90.135) Transferências para outras categorias de ativos (1.493) ( ) Outros (2.507) (4.830) Saldo em 31 de dezembro de Efeito de variação cambial (1.659) (2.914) (31.235) (1.230) (746) (11.919) (49.703) Aquisições Alienações (12.754) (302) (15.501) (5.129) (33.686) Transferências para outras categorias de ativos ( ) ( ) Baixa do almoxarifado para consumo interno ( ) ( ) Outros (*) ( ) (5.953) Saldo em 31 de dezembro de Depreciação acumulada Saldo em 1º de janeiro de 2009 ( ) ( ) (79.135) ( ) ( ) Efeito de variação cambial Depreciação (51.619) ( ) (3.912) ( ) ( ) Perdas por redução ao valor de recuperação (11.472) (11.472) Alienações Outros (5.341) (19.964) (19.091) Saldo em 31 de dezembro de 2009 ( ) ( ) (74.889) ( ) ( ) Efeito de variação cambial Depreciação (74.344) ( ) (4.469) (36.877) ( ) Alienações Transferências para outras categorias de ativos ( ) (54) Outros (29.126) (23.055) (17.527) Saldo em 31 de dezembro de ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Imobilizado líquido Em 1º de janeiro de Em 31 de dezembro de Em 31 de dezembro de (*) Referem-se, principalmente, ao ajuste da ITASA que optou pela adoção do custo atribuído. Máquinas, equipamentos Móveis e Obras em Terrenos Edificações e instalações utensílios andamento Outros (**) Total Custo do imobilizado Saldo em 1º de janeiro de Aquisições Alienações (22.691) (10.346) (21.372) (21.736) (76.145) Transferências para outras categorias de ativos (1.493) ( ) Outros (309) (2.845) Saldo em 31 de dezembro de Aquisições por meio de combinações de negócios Aquisições Alienações (588) (280) (15.419) (1.684) (17.971) Transferências para outras categorias de ativos ( ) Baixa do almoxarifado para consumo interno ( ) ( ) Outros 46 (15.413) Saldo em 31 de dezembro de Depreciação acumulada Saldo em 1º de janeiro de 2009 (28.444) ( ) (59.865) (76.953) ( ) Depreciação (26.564) ( ) (2.828) (7.330) ( ) Perdas por redução ao valor de recuperação (11.472) (11.472) Alienações Outros (5.204) (3.728) (4.964) Saldo em 31 de dezembro de 2009 (52.442) ( ) (57.551) (94.724) ( ) Aquisições por meio de combinações de negócios (2.248) (44.512) (1.708) (2.353) (50.821) Depreciação (20.555) ( ) (3.385) (7.712) ( ) Alienações Outros (46) (110) (28.856) 648 (28.364) Saldo em 31 de dezembro de (75.291) ( ) (91.225) (87.415) ( ) Imobilizado Líquido Em 1º de janeiro de Em 31 de dezembro de Em 31 de dezembro de (**) No consolidado referem-se, substancialmente a ativos de uso ferroviário, como pátios, trilhos e dormentes. Na controladora inclui benfeitorias em bens de terceiros, veículos, hardwares, minas e jazidas e almoxarifados de reposição. Segue prazo médio ponderado de depreciação (anos): Edificações Máquinas, equipamentos e instalações Móveis e utensílios Outros A Companhia optou pela adoção do custo histórico efetuando a revisão do prazo de vida útil-econômica remanescente do ativo imobilizado, estimados por especialistas externos. Os efeitos decorrentes da avaliação, registrados a partir de 1º de janeiro de, são os seguintes: : Redução da despesa de depreciação R$ : Redução da despesa de depreciação R$ a) Foram capitalizados custos dos empréstimos no montante de R$ (R$ em 2009) na controladora e R$ (R$ em 2009) no consolidado. Esses custos são apurados, basicamente, para os projetos de mineração, cimento, aços longos e Transnordestina, que referem substancialmente a: (i) expansão da Casa de Pedra (ii) construção da fábrica de cimentos em Volta Redonda (RJ) e da fábrica de clínquer em Arcos (MG); (iii) construção da usina de aços longos em Volta Redonda (RJ) e (iv) ampliação da ferrovia Transnordestina que ligará o cerrado do nordeste aos portos de Suape (PE) e Pecém (CE). Abaixo estão demonstradas as taxas utilizadas para as capitalizações dos custos de empréstimos: TAXAS Projetos específicos Projetos não específicos TJLP + 1,3% até 3,2% 7,44% UM ,7% b) As adições da depreciação, amortização e exaustão do período foram distribuidas conforme abaixo: Custo de Produção de Vendas Gerais e Administrativas c) A CSN arrenda equipamentos de informática sob uma série de acordos e contratos, na forma de leasing operacional. O total da despesa em totalizou R$4.446 (R$3.731 em 2009). d) A Itasa, subsidiária da CSN optou pela adoção do custo atribuído, ajustando os saldos de abertura na data de transição em 1º de janeiro de 2009 pelos seus valores justos, estimados por especialistas externos. A necessidade de aplicação da opção do custo atribuído foi em função, principalmente, do ambiente econômico em que operam e outras peculiaridades dos negócios da companhia. O efeito na controladora foi uma redução no valor de R$ registrado no patrimônio líquido. 15 INTANGÍVEL Intangível prazo Ágio de vida útil definida Software Outros Total Custo de aquisição Saldo em 1º de janeiro de Aquisições e gastos IR/CS diferido sobre ágio incorporação reversa na controlada (*) (39.462) (39.462) Saldo em 31 de dezembro de Aquisições e gastos Alienações (23) (23) Saldo em 31 de dezembro de Amortização Saldo em 1º de janeiro de 2009 ( ) (34.936) (17.563) ( ) Amortização (4.991) (7.275) (12.266) Impairment (23.137) (23.137) Saldo em 31 de dezembro de 2009 ( ) (39.927) (24.838) ( ) Amortização (4.991) (16.353) (21.344) Alienações Saldo no final do período ( ) (44.918) (41.168) ( ) Intangível líquido Em 1º de janeiro de Em 31 de dezembro de Em 31 de dezembro de (*) Transferência referente a IR/CSL diferido. O intangível de concessão com vida útil definida refere-se ao valor originalmente pago pelos acionistas, cujo fundamento econômico foi a expectativa do resultado futuro em função do direito de concessão, incorporado pela Companhia. A amortização é calculada pelo método linear à taxa de 10% a.a. Ágio Software Total Custo de aquisição Saldo em 1º de janeiro de Aquisições e gastos Ágio na incorporação reversa na controlada (*) Saldo em 31 de dezembro de Aquisições e gastos Alienações (23) (23) Saldo em 31 de dezembro de Amortização Saldo em 1º de janeiro de 2009 ( ) (4.416) ( ) Amortização (3.763) (3.763) Impairment (23.137) (23.137) Saldo em 31 de dezembro de 2009 ( ) (8.179) ( ) Amortização (3.784) (3.784) Alienações Saldo em 31 de dezembro de ( ) (11.940) ( ) Intangível Líquido Em 1º de janeiro de Em 31 de dezembro de Em 31 de dezembro de (**) A Companhia efetuou estudo de recuperabilidade do benefício fiscal sobre o ágio decorrente da aquisição de controladas, não encontrando necessidade de registrar impairment sobre o referido ativo no exercício de. O prazo de vida útil do software é de 5 anos. A taxa anual de amortização é de 20%. Ágio: O fundamento econômico do ágio é a expectativa de rentabilidade futura e de acordo com os novos pronunciamentos esses valores não são amortizados contabilmente desde 1º de janeiro de 2009, quando passaram a estar sujeitos apenas aos testes de impairment, não sendo identificada necessidade de registro de impairment sobre estes ativos. Ágios em Investimentos Saldo em Investidora GalvaSud CSN Prada CSN Subtotal controladora NAMISA CFM Namisa Cayman do Brasil Namisa Total consolidado Teste do ágio para verificação de impairment Com o propósito de teste de redução ao valor recuperável, o ágio é alocado às divisões operacionais da CSN os quais representam o nível mais baixo dentro da Companhia em que o ágio é monitorado para propósito de administração interna, nunca acima dos Segmentos Operacionais. Unidade Geradora de Caixa Segmento 01/01/09 Mineração (Namisa) Mineração Ersa Mineração Embalagens Siderurgia Aços planos Siderurgia O valor recuperável da Unidade Geradora de Caixa ( UGC ) Embalagens foi baseado no seu valor em uso com o auxílio de avaliadores independentes, o qual foi utilizado para teste de impaiment, pois os seguintes critérios foram atendidos: Não houve alterações significativas dos ativos e passivos; O cálculo resultou em um valor recuperável que excedia substancialmente o valor contábil da UGC; Não existem evidências ou fatos e circunstâncias que evidenciem a perda de valor dos ativos em uso desde a data da última avaliação efetuada por avaliadores independentes. O valor recuperável da Unidade Geradora de Caixa ( UGC ) Mineração (Namisa) está acima do valor contábil e foi determinado com base em um fluxo de caixa descontado com uma taxa de desconto antes do imposto de renda e contribuição social de 9,72% a.a. em US dólar, considerando os contratos de longo prazo firmados para compra de minério de ferro com vencimento para A receita oriunda da venda de minério fornecido por estes contratos de longo prazo foi limitada ao volume contratual. O valor recuperável das Unidades Geradoras de Caixa mencionadas acima (exceto Embalagens e Mineração) foi determinado com base em um fluxo de caixa descontado e está acima do valor contábil. As projeções utilizadas são baseadas em orçamentos aprovados pelo Conselho de Administração da CSN e consideram os seguintes itens: Média da margem bruta de cada Unidade Geradora de Caixa baseada no histórico e nas projeções aprovadas pelo Conselho para os próximos 3 anos; Atualização de custos baseados em projeções de inflação de longo prazo; Taxa de desconto de 11,92% a.a. antes do Imposto de Renda e Contribuição Social; Taxa de crescimento médio de 0,5% a.a. utilizada para extrapolar os fluxos de caixa após período orçado. A Administração determinou a margem bruta orçada com base no desempenho passado e em expectativas de crescimento do mercado. Os valores referentes aos fluxos de caixa posteriores a 3 anos foram extrapolados com base nas taxas de crescimento estimadas e que são baseadas em previsões incluídas em relatórios específicos do setor. Durante 2009 devido à redução da produção por motivos estratégicos a Unidade Geradora de Caixa Ersa teve uma perda por redução do valor recuperável de R$ Esta perda foi alocada completamente ao ágio e registrada na conta de outras despesas operacionais. Com base nestas premissas não foi identificado impairment nas unidades geradoras de caixa discriminadas acima. 16 EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS E DEBÊNTURES Passivo circulante Passivo não circulante Passivo circulante Passivo não circulante Taxas (%) Taxas (%) MOEDA ESTRANGEIRA ACC 4,35% e 4,98% ,35% e 4,98% Pré-pagamento 1,24% até 3,50% ,24% até 3,50% Pré-pagamento 3,51% até 7,50% ,51% até 7,50% Pré-pagamento 7,51% até 10,00% Bônus perpétuos 7,00% e 9,50% Fixed rate notes 6,50% até 9,75% ,50% até 5,65% Fixed rate notes 10,50% ,13% Importações financiadas 3,52% até 6,00% ,52% até 6,00% Importações financiadas 6,01% até 8,00% ,01% até 8,00% BNDES/Finame T. Juros Res. 635/87 + 1,70% e 2,70% T. Jur. Res. 635/87 + 1,70% e 2,70% Outros 3,30% e 4,19% e 5,37% e CDI + 1,20% Libor 6M + 2,25% e 4,00% MOEDA NACIONAL BNDES/Finame TJLP + 1,50% até 3,20% TJLP + 1,50% até 3,20% Debêntures 103,60 % CDI e 9,40% + IGPM e 1,00% + TJLP ,60 % CDI Pré-pagamento 104,80% e 109,50 % CDI ,80% e 109,50 % CDI CCB 112,50% CDI ,50% CDI Intercompany "100,50% até 105,50% CDI" Outros 100% IGPDI e 106% CDI e CDI + 0,29% e 5% e 14% % IGPDI Total de empréstimos e financiamentos Custos de transação (35.929) (27.121) (80.816) (62.162) (30.454) (23.568) (44.614) (56.060) Total de empréstimos e financiamentos + custos de transação B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 7 28/03/ :15:47

14 Em 31 de dezembro de os custos de transação das captações de recursos estavam apresentados como segue: Curto Longo prazo prazo Total Após 2015 TJ (1) TIR (2) Fixed rate notes ,5% até 10% 6,75% até 10,7% BNDES ,3% até 1,7% 1,44% até 7,39% BNDES ,2% até 3,2% 7,59% até 9,75% Pré-pagamento ,50% e 110,79% CDI 10,08% até 12,44% Pré-pagamento ,37% e 3,24% 2,68% até 4,04% CCB ,5% até 117,5% CDI 11,33% até 12,82% Outros ,6% CDI 12,59% Curto Longo prazo prazo Total Após 2015 TJ (1) TIR (2) Fixed rate notes ,75% 10,01% BNDES ,30% até 1,70% 1,44% até 7,39% BNDES ,2% até 3,2% 7,59% até 9,75% Pré-pagamento ,50% CDI 10,08% Pré-pagamento ,37% e 3,24% 2,68% até 4,04% CCB ,5% CDI 11,33% até 12,82% Outros ,6% CDI 12,59% (1) TJ - Taxa de juros anual contratada. (2) TIR - Taxa interna de retorno anual. Em 31 de dezembro de, o principal dos empréstimos, financiamentos e debêntures de longo prazo apresentam a seguinte composição por ano de vencimento: ,5% ,2% ,1% ,0% ,3% ,1% ,6% ,2% ,8% ,5% Após ,9% ,0% Bônus Perpétuos ,8% ,0% ,0% Em setembro de 2009, a Companhia por meio de sua subsidiária CSN Islands XI Corp emitiu bônus no montante de US$750 milhões. Esses bônus com vencimento em setembro de 2019 possuem taxa de juros de 6,875% a.a., seus juros serão pagos semestralmente a partir de março de e a emissora poderá resgatá-los antecipadamente, mediante pagamento de prêmio aos credores dos bônus. Em julho de, a Companhia por meio de sua subsidiária CSN Resources emitiu bônus no montante de US$1 bilhão. Esses bônus com vencimento em julho de 2020, e possuem taxa de juros de 6,5% a.a., seus juros serão pagos semestralmente a partir de janeiro de 2011 e a emissora poderá resgatá-los antecipadamente, mediante pagamento de prêmio aos credores dos bônus. Em setembro de, a Companhia por meio de sua subsidiária CSN Islands XII Corp. emitiu bônus perpétuos no montante de US$1 bilhão. Esses bônus sem vencimento determinado possuem taxa de juros de 7% a.a., seus juros serão pagos trimestralmente a partir de dezembro de, e a emissora tem a opção de resgatá-los ao par (valor de face) em qualquer data de pagamento de juros, a partir de 23 de setembro de 2015 (inclusive). Em 14 de outubro de, a Companhia resgatou integralmente os Bônus Perpétuos ( Guaranteed Perpetual Bonds ) emitidos em 2005, por meio de sua subsidiária integral CSN Islands X Corp., com garantia da CSN, a uma taxa de juros de 9,50% ao ano e no valor de principal de US$ 750 milhões, acrescido de juros acumulados e não pagos até a data do resgate e de quaisquer valores adicionais pagáveis em relação aos Guaranteed Perpetual Bonds. As garantias concedidas em razão dos empréstimos constituem-se de bens do imobilizado, avais, fianças e operações de securitização (exportações), conforme demonstrado no quadro a seguir e não contemplam garantias concedidas para empresas controladas e controladas em conjunto. Imobilizado Garantia fidejussória Importações Securitizações (Exportações) A tabela a seguir demonstra as amortizações e captações durante o período corrente: Saldo Inicial Captações Amortizações ( ) ( ) ( ) ( ) Outros (*) ( ) ( ) Saldo final (*)Inclusos variações cambiais e monetárias. a) Os empréstimos e financiamentos com determinadas instituições financeiras possuem certas cláusulas contratuais restritivas (covenants) usuais em contratos financeiros em geral e que se encontram adequadamente atendidas pela Companhia em 31 de dezembro de. DEBÊNTURES i. Companhia Siderúrgica Nacional Quarta emissão Conforme aprovado na reunião do Conselho de Administração realizada em 20 de dezembro de 2005 e ratificado em 24 de abril de 2006 a Companhia emitiu, em 1º de fevereiro de 2006, debêntures não conversíveis e quirografárias, em série única, ao valor nominal unitário de R$10. As referidas debêntures foram emitidas ao valor total de R$ , sendo que os créditos gerados nas negociações com as instituições financeiras foram recebidos em 3 de maio de Sobre o valor nominal dessas debêntures incide juros remuneratórios correspondentes a 103,6% do CDI Cetip, e o vencimento do valor nominal está previsto para 1º de fevereiro de 2012, com opção de resgate antecipado. ii. Transnordestina Em 10/03/, a Transnordestina S.A. obteve junto ao Fundo de Desenvolvimento do Nordeste - FDNE, aprovação para a emissão da 1ª Série da sua 1ª Emissão Privada de debêntures conversíveis em ações, composta ao todo dez séries no valor total de R$ A primeira, terceira, quarta, sétima e nona séries se referem a recursos a serem aplicados no módulo Missão Velha - Salgueiro - Trindade e Salgueiro - Porto de Suape, o qual inclui também os investimentos no Porto de Suape e a reconstrução do trecho Cabo - Porto Real de Colégio. A segunda e quinta séries se referem a recursos a serem aplicados no módulo Eliseu Martins - Trindade. A sexta, oitava e décima séries se referem a recursos a serem aplicados no módulo Missão Velha - Pecém, o qual inclui também os investimentos no Porto de Pecém. A 2ª e 3ª Séries foram integralmente subscritas e integralizadas nas datas e montantes abaixo: Assembleia Quantidade Vlr. Nominal Saldo Emissão Série geral emitida unitário Emissão Vencimento Encargos 1ª 1ª 08/02/ R$ 1,00 10/03/10 03/10/27 TJLP + 0,85% a.a ª 2ª 08/02/ R$ 1,00 25/11/10 03/10/27 TJLP + 0,85% a.a ª 3ª 08/02/ R$ 1,00 01/12/10 03/10/27 TJLP + 0,85% a.a INSTRUMENTOS FINANCEIROS I - Identificação e valorização dos instrumentos financeiros A Companhia opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, incluindo aplicações financeiras, títulos e valores mobiliários, duplicatas a receber de clientes, contas a pagar a fornecedores e empréstimos e financiamentos. Adicionalmente, também opera com instrumentos financeiros derivativos, especialmente operações de swap cambial e swap de juros. Considerando a natureza dos instrumentos, o valor justo é basicamente determinado pelo uso de cotações no mercado aberto de capitais do Brasil e exterior e Bolsa de Mercadoria e Futuros. Os valores registrados no ativo e no passivo circulante têm liquidez imediata ou vencimento, em sua maioria, em prazos inferiores a três meses. Considerando o prazo e as características desses instrumentos, os valores contábeis aproximam-se dos valores justos. Classificação de instrumentos financeiros Emprés- Outros Empréstimos Outros Valor timos e passivos - Dispo- recebíveis - passivos - Disponível justo recebíveis - método nível Valor justo taxa e método para através do taxa juros do custo para através do de juros do custo - R$ mil venda resultado de efetiva amortizado Saldos venda resultado efetiva amortizado Saldos Ativo Circulante Caixa e equivalente de caixa Contas a receber líquidas Margem de garantia de instrumentos financeiros Fundo de reserva de securitização Não circulante Outros títulos a receber Investimentos Fundo de reserva de securitização Passivo Circulante Empréstimos e financiamentos Debêntures Derivativos Fornecedores Não circulante Empréstimos e financiamentos Debêntures Derivativos Mensuração do valor justo Os instrumentos financeiros registrados pelo valor justo, requerem divulgação das mensurações do valor justo em três níveis de hierarquia. Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos. Nível 2: Outras informações disponíveis, exceto aquelas do nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (com os preços) ou indiretamente (derivado de preços). Nível 3: Informações indisponíveis em função de pequena ou nenhuma atividade de mercado e que são significantes para definição do valor justo dos ativos. O quadro abaixo apresenta os instrumentos financeiros registrados pelo valor justo, utilizando um método de avaliação: - R$ mil Nível 1 Nível 2 Nível 3 Saldos Nível 1 Nível 2 Nível 3 Saldos Ativo Não circulante Ativos financeiros disponíveis para venda Investimentos Passivo Circulante Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado Derivativos Não circulante Derivativos II - Caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, contas a receber, outros ativos circulantes, fornecedores, contas a pagar e outros passivos circulantes Os valores estão contabilizados nas demonstrações financeiras pelo seu valor contábil, são substancialmente similares aos que seriam obtidos se fossem negociados no mercado. O valor justo de outros ativos e passivos de longo prazo não diferem significativamente de seus valores contábeis, exceto os valores abaixo. O valor justo estimado para os empréstimos e financiamentos de longo prazo consolidado foram calculados a taxas de mercado vigentes, considerando natureza, prazo e riscos similares aos dos contratos registrados, sendo comparado abaixo: Valor contábil Valor mercado Valor contábil Valor mercado Bônus Perpétuos Fixed Rate Notes III - Investimentos em títulos disponíveis para venda e mensurados ao valor justo por meio de resultado Consistem, principalmente, em investimentos em ações adquiridas no Brasil e no exterior em empresas de primeira linha classificadas pelas agências internacionais de rating com grau de risco grau de investimento, às quais estão registrados no ativo não circulante e os ganhos e eventuais perdas são registrados no patrimônio líquido, onde permanecerão até a efetiva realização dos títulos, ou quando uma eventual perda for considerada irrecuperável. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado estão registrados no ativo circulante e os ganhos e eventuais perdas são registrados como receita e despesa financeira respectivamente. IV - Política de gestão de riscos financeiros A Companhia possui e segue política de gerenciamento de risco, com orientações em relação aos riscos incorridos pela empresa. Nos termos dessa política, a natureza e a posição geral dos riscos financeiros é regularmente monitorada e gerenciada a fim de avaliar os resultados e o impacto financeiro no fluxo de caixa. Também são revistos, periodicamente, os limites de crédito e a qualidade do hedge das contrapartes. A política de gerenciamento de risco foi estabelecida pelo Conselho de Administração. Nos termos dessa política, os riscos de mercado são protegidos quando é considerado necessário suportar a estratégia corporativa ou quando é necessário manter o nível de flexibilidade financeira. Nas condições da política de gerenciamento de riscos, a Companhia administra alguns dos riscos por meio da utilização de instrumentos derivativos. A política de riscos da Companhia proíbe negociações especulativas e venda a descoberto. Risco de liquidez É o risco de a Companhia não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa em moeda nacional e estrangeira, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela área de Tesouraria. Os cronogramas de pagamento das parcelas de longo prazo dos empréstimos e financiamentos e debêntures são apresentados na nota 16. A seguir estão as maturidades contratuais de passivos financeiros, incluindo pagamento de juros estimados. Menos de Entre um e Entre dois e Acima de Em 31 de dezembro de um ano dois anos cinco anos cinco anos Empréstimos e financiamentos e debêntures Instrumentos financeiros derivativos Fornecedores Em 31 de dezembro de 2009 Empréstimos e financiamentos e debêntures Instrumentos financeiros derivativos Fornecedores Risco de taxa de câmbio A Companhia avalia sua exposição cambial subtraindo seus passivos de seus ativos em dólar, euro e iene, ficando assim com sua exposição cambial líquida, que é efetivamente o risco de exposição em moeda estrangeira. Portanto, além das contas a receber originado por exportações e dos investimentos no exterior que se constituem, em termos econômicos, em hedge natural, a Companhia avalia e utiliza-se de instrumentos financeiros diversos, tais como instrumentos derivativos (swap, dólar x real, contratos futuros de câmbio) para gerir seus riscos de variação do valor da moeda real versus dólar americano. Políticas de utilização de derivativos de proteção A política financeira da Companhia reflete os parâmetros de liquidez, risco de crédito e de mercado aprovados pelo comitê de auditoria e conselho de administração. A utilização de instrumentos derivativos com objetivo de evitar que flutuações de taxas de juros e taxas de câmbio tenham impacto negativo sobre o balanço patrimonial e demonstração de resultados da empresa deve observar estes mesmos parâmetros. Nos termos das normas internas, esta política de investimentos financeiros foi aprovada e é administrada pela diretoria financeira. A Diretoria rotineiramente apresenta e discute, nas reuniões de Diretoria Executiva e Conselho de Administração, as posições financeiras da Companhia. Nos termos do estatuto social, operações de valores expressivos requerem aprovação prévia dos órgãos da administração. A utilização de outros instrumentos derivativos está condicionada à aprovação prévia do Conselho de Administração. Para financiar suas atividades a Companhia recorre ao mercado financeiro de capitais, tanto local quanto internacional e em função do perfil de endividamento que busca, parte da dívida está atrelada a moeda estrangeira, substancialmente ao dólar norte-americano, o que motiva buscar proteção para o endividamento através de instrumentos financeiros derivativos. Para contratar instrumentos financeiros derivativos com objetivo de proteção dentro da estrutura de controles internos, são adotadas as seguintes políticas: apuração contínua da exposição cambial que ocorre por meio do levantamento dos ativos e passivos expostos a moeda estrangeira, dentro dos seguintes termos: (i) contas a receber e a pagar em moeda estrangeira; (ii) disponibilidades e dívida em moeda estrangeira, considerando, inclusive, a maturidade dos ativos e passivos expostos a oscilação cambial. apresentação da posição financeira e exposição cambial, rotineiramente, em reuniões de Diretoria Executiva e do Conselho de Administração que aprovam a estratégia de proteção; realização de operações de derivativos de proteção somente com bancos de primeira linha, diluindo o risco de crédito pela diversificação destes bancos. A exposição líquida consolidada em 31 de dezembro de está demonstrada a seguir: (valores em US$ mil) Caixa e equivalentes no exterior Margem de garantia derivativo Contas a receber clientes - mercado externo Fundo de reserva securitização Outros ativos Total ativo Empréstimos e financiamentos ( ) Fornecedores (7.795) Outros passivos (59.981) Total passivo ( ) Exposição bruta ( ) Nocional de derivativos contratados Exposição líquida Os resultados obtidos com estas operações estão condizentes com as políticas e estratégias definidas pela Administração. Contrato futuro de taxa de câmbio de reais por dólar comercial Tem por objetivo proteger as obrigações denominadas em moeda estrangeira contra variação do Real. A Companhia pode comprar ou vender contratos futuros de dólar comercial na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) para mitigar a exposição cambial frente aos seus passivos denominados em dólar norte americano. As especificações do contrato futuro de taxa de câmbio de reais por dólar, incluindo explicações detalhadas sobre as características dos contratos e cálculo dos ajustes diários, são publicadas pela Bolsa de Mercadorias e Futuros - BM&F e divulgadas em seu website ( Em, a Companhia pagou R$ e recebeu R$ em ajustes, obtendo assim um ganho de R$ Os ganhos e perdas destes contratos estão diretamente relacionados às oscilações no câmbio. Em 31 de dezembro de a Companhia não possuía operações em aberto. Transações de swap cambial A companhia realiza operações com swap cambial com o intuito de proteger seus ativos e passivos de eventuais oscilações da paridade dólar/real. A referida proteção via swap cambial proporciona à Companhia, através da ponta ativa do contrato, o ganho do FRA (Forward Rate Agreement) de cupom cambial, que ao mesmo tempo melhora nossas taxas de aplicação e reduz o custo de nossas captações no mercado internacional. Em 31 de dezembro de a companhia mantinha posição comprada em swap cambial de US$ mil (US$ mil em 2009), onde recebemos, na ponta ativa, variação cambial mais 2,29% ao ano em média (em 2009 variação cambial mais 0,88% ao ano), e pagamos 100% do CDI na ponta passiva do contrato de swap cambial. Em 31 de dezembro de, a posição consolidada desses contratos é a seguinte: i) Operações em aberto Valor Valor a justo pagar no (mercado) exercício Valor de referência (US$ mil) Valorização - (R$ mil) (R$ mil) (R$ mil) Contrapartes Vencimento da operação Posição ativa Posição passiva Valor a pagar HSBC /jan/ ( ) (13.106) (13.106) Deutsche Bank /01/2011 a 01/02/ ( ) (25.401) (25.401) Itaú BBA /jan/ ( ) (27.057) (27.057) Santander /01/2011 a 02/01/ ( ) (6.608) (6.608) Goldman Sachs /01/2011 a 02/01/ ( ) (9.356) (9.356) ( ) (81.528) (81.528) ii) Operações liquidadas Valor de Valor pago/ referência Valorização - Valorização Valor justo (mercado) recebido no (Nocional) US$ mil (R$ mil) (R$ mil) (R$ mil) exercício (R$ mil) Posição Posição Posição Posição Valor Valor Contrapartes ativa passiva ativa passiva recebido pago Deutsche Bank ( ) (7.764) (13.934) Goldman Sachs ( ) ( ) (4.658) (38.619) HSBC ( ) ( ) ( ) Itaú BBA ( ) ( ) (30.219) (2.215) (92.849) Santander ( ) ( ) (6.919) (35.960) ( ) Westlb ( ) ( ) (15.999) (1.190) (14.809) ( ) ( ) ( ) (44.023) ( ) B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 8 28/03/ :16:11

15 A posição líquida dos contratos acima está contabilizada em conta específica de derivativos como perda no montante de R$ em (perda de R$ em 2009) e seus efeitos reconhecidos no resultado financeiro da companhia como perda no montante de R$ As controladas Tecon e Lusosider possuem operações com derivativos para proteger as exposições contra o Iene e Dólar. O notional destas operações são JPY e US$3.065 respectivamente e os resultados destas operações estão consolidados no resultado financeiro da companhia no montante de R$ Em 31 de dezembro de a posição líquida passiva em aberto era de R$ A controlada em conjunto MRS tem operações com derivativos (swap) com nocional de US$ que geraram perdas proporcionais à participação da Companhia no montante de R$ reconhecidos no resultado financeiro consolidado. Em 31 de dezembro de a posição líquida passiva em aberto era de R$ Além dos swaps citados acima, a Companhia também realizou NDFs (Non Deliverable Forward) de seus ativos em euros. Basicamente, a Companhia realizou derivativos financeiros de seus ativos em euros, nos quais receberá a diferença entre a variação cambial em dólares observada no período, multiplicado pelo valor de referência (ponta ativa) e paga a diferença entre a variação cambial em euros observada no período, sobre o valor em euros de referência na data da contratação (ponta passiva). Tratam-se em geral de operações no mercado de balcão brasileiro tendo como contraparte instituições financeiras de primeira linha, contratadas dentro dos fundos exclusivos. Em 31 de dezembro de, a posição consolidada desses contratos era a seguinte: i) Operações em aberto Valor a Valor justo receber no Valor de referência Valorização - (mercado) exercício (EUR mil) (R$ mil) (R$ mil) (R$ mil) Vencimento Posição Posição Valor a Contrapartes da operação ativa passiva receber Deutsche Bank /jan/ (55.707) Goldman Sachs /jan/ ( ) HSBC /jan/ (33.424) ( ) ii) Operações liquidadas Valor de referência Valorização - Valor a pagar no (EUR mil) (R$ mil) exercício (R$ mil) Valor a Posição Posição receber/ Valor a Contrapartes Vencimento da operação ativa passiva recebido pagar/pago Itaú BBA /7/ (57.010) (177) Deutsche Bank /7/ a 15/9/ (68.266) (205) HSBC /7/ a 18/11/ ( ) (4.324) Goldman Sachs /9/ a 18/11/ ( ) (5.483) ( ) (10.189) Análise de sensibilidade Para as operações cambiais consolidadas com risco de flutuação do dólar, a partir da taxa de câmbio de 31 de dezembro de de R$1,6662 por US$1,00 foram estimados ajustes para cinco cenários sendo: - Cenário 1: Cenário Provável, taxa de 1,6736 cotação do dólar futuro BM&F com vencimento em 1º de fevereiro de coletada em 31 de dezembro de ; - Cenário 2: (25% de valorização do real) paridade R$/US$ de 1,2497; - Cenário 3: (50% de valorização do real) paridade R$/US$ de 0,8331; - Cenário 4: (25% de desvalorização do real) paridade R$/US$ de 2,0828; - Cenário 5: (50% de desvalorização do real) paridade de R$/US$ de 2,4993. Valor de Risco referência US$ Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 Cenário 4 Cenário 5 1,6662 1,6736 1,2497 0,8331 2,0828 2,4993 Swap cambial Flutuação do dólar ( ) ( ) Posição cambial Moeda funcional BRL Flutuação do dólar ( ) (8.514) ( ) ( ) (não incluindo derivativos cambiais acima) Posição cambial consolidada Flutuação do dólar (41.336) (82.673) (incluindo derivativos cambiais acima) Para as operações cambiais consolidadas com risco de flutuação do euro, a partir da taxa de câmbio de 31 de dezembro de de R$ 2,2280 por euro 1,00, foram estimados ajustes para cinco cenários sendo: - Cenário 1: Cenário Provável, taxa de R$ 2,2188 cotação do euro futuro BM&F com vencimento em 1º de fevereiro de coletada em 31 de dezembro de ; - Cenário 2: (25% de valorização do real) paridade R$/Euro de 1,6710; - Cenário 3: (50% de valorização do real) paridade R$/Euro de 1,1140; - Cenário 4: (25% de desvalorização do real) paridade R$/Euro de 2,7850; - Cenário 5: (50% de desvalorização do real) paridade R$/Euro de 3,3420. Valor de Risco referência EUR Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 Cenário 4 Cenário 5 2,2280 2,2188 1,6710 1,1140 2,7850 3,3420 Swap cambial Flutuação do EURO (831) (50.130) ( ) Posição cambial Moeda funcional BRL Flutuação do EURO (52) (3.113) (6.225) (não incluindo derivativos cambiais acima) Posição cambial consolidada Flutuação do EURO (883) (53.243) ( ) (incluindo derivativos cambiais acima) Risco de taxa de juros Passivos de curto e longo prazo, indexados à taxa de juros flutuantes e índices de inflação. Devido a essa exposição, a Companhia mantém derivativos para melhor administrar esses riscos. Transações de swap Libor x CDI Têm por objetivo proteger suas obrigações indexadas a libor de dólar americano contra oscilações dos juros brasileiros. Basicamente, a Companhia realizou swaps de suas obrigações indexadas a libor, nos quais recebe juros de 1,25% a.a. sobre o valor nocional em dólar (ponta ativa) e paga 96% do Certificado de Depósito Interbancário - CDI sobre o valor de referência em reais na data da contratação (ponta passiva). O valor de referência destes swaps, em 31 de dezembro de é de US$ mil, protegendo uma operação de pré-pagamento de exportação de mesmo valor. Os ganhos e perdas destes contratos estão diretamente relacionados às oscilações de câmbio (dólar), Libor e do CDI. Tratam-se em geral de operações no mercado de balcão brasileiro tendo como contraparte instituições financeiras de primeira linha. Em 31 de dezembro de, a posição desses contratos é a seguinte: a) Operações em aberto Valor de Valor a referência Valor justo pagar no (Nocional) Valorização - (mercado) exercício US$ mil (R$ mil) (R$ mil) (R$ mil) Posição Posição Valor a Data do vencimento Contrapartes ativa passiva pagar 12/fev/11 CSFB ( ) (3.009) (3.009) b) Operações liquidadas Valor de Valor a referência Valor justo pagar no (Nocional) Valorização - Valorização (mercado) exercício US$ mil (R$ mil) (R$ mil) (R$ mil) (R$ mil) Posição Posição Posição Posição Valor Vencimento Contrapartes ativa passiva ativa passiva pago 12/02/ CSFB ( ) ( ) (4.095) (2.184) (1.911) 12/05/ CSFB ( ) (3.838) (3.838) 12/08/ CSFB ( ) (4.949) (4.949) 12/11/ CSFB ( ) (5.155) (5.155) ( ) ( ) (18.037) (2.184) (15.853) A posição líquida dos contratos acima está contabilizada em conta específica de derivativos como perda no montante de R$3.009 em 31 de dezembro de e seus efeitos reconhecidos no resultado financeiro da companhia como perda no montante de R$ Análise de sensibilidade dos swaps de taxa de juros Nocional US$ Risco Provável 25% 50% Swaps de taxa de juros libor vs CDI (Libor) US$ (1.795) (26.823) (31.904) Análise de sensibilidade das variações na taxa de juros A Companhia considera os efeitos de um aumento ou de uma redução de 5% nas taxas de juros em seus empréstimos, financiamentos e debêntures em aberto em 31/12/ na data das demonstrações financeiras consolidadas. Impacto no resultado Variações nas taxas de juros TJLP Libor CDI Riscos de preço de mercado de ações A Companhia está exposta ao risco de mudanças no preço das ações em razão dos investimentos mantidos e classificados como disponíveis para venda. A tabela abaixo resume o impacto das variações dos preços das ações no patrimônio líquido em outros resultados abrangentes. Outros resultados abrangentes Variação líquida no valor de mercado de instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda A Companhia recebeu em o montante de R$ referente a juros sobre capital. Os investimentos em ações adquiridas de empresas de primeira linha são negociadas na BOVESPA e ASX (Australian Securities Exchange). A análise de sensibilidade é baseada na premissa de se manter como cenário provável os valores a mercado em 31/12/. Desta maneira, não há impacto sobre os instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda já apresentado acima. A Companhia considerou os cenários abaixo para volatilidade das ações. - Cenário 1: (25% de valorização das ações); - Cenário 2: (50% de valorização das ações); - Cenário 3: (25% de desvalorização das ações); - Cenário 4: (50% de desvalorização das ações). Impacto sobre o patrimônio líquido Empresas 25% 50% 25% 50% Usiminas ( ) ( ) Riversdale Mining Limited ( ) ( ) Panatlântica (2.551) (5.101) ( ) ( ) Riscos de crédito A exposição a riscos de crédito das instituições financeiras observa os parâmetros estabelecidos na política financeira. A Companhia tem como prática a análise detalhada da situação patrimonial e financeira de seus clientes e fornecedores, estabelecendo de um limite de crédito e acompanhamento permanente de seu saldo devedor. Com relação às aplicações financeiras, a Companhia somente realiza aplicações em instituições com baixo risco de crédito avaliado por agências de rating. Uma vez que parte dos recursos é investido em títulos do governo brasileiro, há exposição também ao risco de crédito do Estado Brasileiro. Gestão de capital A Companhia administra sua estrutura de capital com objetivo de salvaguardar a capacidade de sua continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Instrumentos associados a outros riscos de oscilação de preços de ativos financeiros Contratos de total return equity swap Foi liquidado antecipadamente em 13 de agosto de 2009 a operação de total return equity swap contratada em 5 de setembro de 2008 conforme aprovação do Conselho de Administração de 8 de julho de Valor de Data de referência Valor Data de emissão liquidação (Us$ mil) Ativo Passivo de mercado 05/09/ /08/ ( ) ( ) Apesar do prejuízo acumulado dessa operação desde 5 de setembro de 2008 até a data de sua liquidação, no montante de R$ , durante o exercício de 2009 a operação gerou ganho no montante de R$ Contrato de swap sem caixa que tinha como contraparte o Banco Goldman Sachs International e estava atrelado a American Depositary Receipts ( ADR ) da Companhia Siderúrgica Nacional (ponta ativa) e a Libor de 3 meses + spread de 0,75% a.a. (ponta passiva). Os ganhos e perdas deste contrato estavam diretamente relacionados às oscilações do câmbio e cotação dos ADRs da Companhia e da Libor. Este instrumento estava registrado em outras contas a pagar no balanço patrimonial e os ganhos e perdas, por competência, no resultado financeiro da Companhia. Esta operação tinha depósito referente à margem de garantia junto à contraparte no montante de US$ remunerados diariamente pela taxa de FedFund e esse depósito foi liberado na data de liquidação da operação. A margem de garantia estava registrada em outras contas a receber no ativo circulante. V - Depósitos em garantia A Companhia possui depósitos em garantia no montante de R$ (R$ em 2009); esse valor está aplicado no Deutsche para garantir os contratos de instrumentos financeiros derivativos, especificamente swap entre a CSN Islands VIII e CSN. Adicionalmente possui um fundo de reserva de securitização no montante de R$ (R$ em 2009) previstos nos contratos do programa de securitização (Vide nota 16). 18 OUTRAS OBRIGAÇÕES O grupo de outras obrigações classificados no passivo circulante e não circulante possui a seguinte composição: Circulante Não Circulante Passivos com partes relacionadas (Nota 5) Perdas não realizadas com derivativos (Nota 17) Dividendos e JCP a pagar (Nota 24) Adiantamento Clientes Tributos parcelados Outras obrigações AVAIS E FIANÇAS A Companhia possui responsabilidade por garantias fiduciárias, no montante de R$ (R$ em 2009), junto às suas controladas e controladas em conjunto, como apresentado a seguir: Em milhões Moeda Vencimentos Empréstimos Execução fiscal Outros Total Transnordestina R$ 01/06/ a 08/05/ CSN Cimentos R$ Indeterminado Prada R$ Indeterminado Sepetiba Tecon R$ Indeterminado Itá Energética R$ 15/09/ CSN Energia R$ Indeterminado Total em R$ CSN Islands VIII US$ 16/12/ CSN Islands IX US$ 15/01/ CSN Islands X US$ Perpétuo CSN Islands XI US$ 21/09/ CSN Islands XII US$ Perpétuo Aços Longos US$ 31/12/ CSN Resources US$ 21/07/ CSN Cimentos US$ 15/07/ Namisa US$ 31/12/ Total em US$ Total em R$ TRIBUTOS PARCELADOS a) Programa de recuperação fiscal (Refis) Refis Federal Em 26 de novembro de 2009, a Companhia e algumas de suas controladas aderiram aos Programas de Recuperação Fiscal instituídos pela Lei nº /09 e pela Medida Provisória nº 470/09, visando regularizar os passivos fiscais por meio de um sistema especial de pagamento e de parcelamento de suas obrigações fiscais e previdenciárias. A adesão aos programas fiscais especiais reduziu o montante a pagar de multas, juros e encargos legais anteriormente devidos. A decisão da Administração levou em consideração matérias julgadas pelos tribunais superiores, bem como a avaliação de seus consultores externos quanto à possibilidade de êxito nos casos em andamento. Em novembro de 2009 e fevereiro de, as empresas registraram contabilmente os ajustes necessários nas provisões, bem como as reduções nos débitos previstas nos programas especiais de acordo com as datas de desistências de recursos administrativos ou de ação judicial. Em 2009, foi registrado um efeito antes de IRPJ e CSLL positivo na ordem de R$ na controladora e R$ no consolidado. Já no 1º trimestre de, registrou-se um efeito negativo antes de IRPJ e CSLL no montante de R$ na controladora e R$ no consolidado, que foram contabilizados em outras receitas e despesas operacionais e no resultado financeiro (vide notas 26 e 27). O novo valor de débitos após aplicação das reduções relativas ao programa fiscal da Lei nº /09 foi compensado com depósitos judiciais relacionados a essas ações e ainda está sujeito à validação pelas autoridades competentes. O saldo remanescente será pago em 180 parcelas mensais a partir da consolidação dos débitos pelas autoridades. Já os débitos inscritos nos termos da Medida Provisória nº 470/09 foram parcelados em 12 parcelas a partir de novembro de Em julho de, a companhia optou por compensar com valores de prejuízo fiscal e base negativa de CSLL as quatro últimas parcelas deste programa de recuperação fiscal, nos termos da possibilidade prevista na legislação aplicável. As autoridades competentes ainda estão examinando os dados apresentados no intuito de consolidarem os débitos incluídos nos parcelamentos previstos na Medida Provisória nº 470/09 e Lei nº /09. Em 31 de dezembro de, a posição dos débitos decorrentes do Refis, registrados em tributos parcelados, era de R$ (R$ em 2009) na controladora e R$ (R$ em 2009) no consolidado. Refis Estadual Em 18 de janeiro de foi publicada pelo Estado do Rio de Janeiro a Lei nº 5.647/10 que instituiu o Programa de Recuperação Fiscal. Com base nesta nova regulamentação os valores devidos tiveram multas e juros reduzidos e poderiam ser liquidados com precatórios até 31 de maio de. A Companhia e suas subsidiárias CSN Cimentos e MRS optaram pela inclusão de alguns débitos fiscais Estaduais no Programa de Recuperação de Débitos Fiscais (REFIS) que totalizam o montante de R$ sem impactos significativos no resultado do exercício. 21 PROVISÕES FISCAIS, PREVIDENCIÁRIAS, TRABALHISTAS, CÍVEIS E DEPÓSITOS JUDICIAIS Estão sendo discutidas nas esferas competentes, ações e reclamações de diversas naturezas. O detalhamento dos valores provisionados e respectivos depósitos judiciais relacionados a essas ações são apresentados a seguir: 01/01/2009 Depósitos Passivo Depósitos Passivo Depósitos Passivo judiciais provisionado judiciais provisionado judiciais provisionado Previdenciárias e Trabalhistas Cíveis Fiscais Depósitos Caucionados Obrigações legais questionadas judicialmente: Fiscais Crédito prêmio IPI Crédito CSLL sobre exportação SAT Salário- educação CIDE IR/plano verão Outras provisões Total controladora circulante Total controladora não circulante Total consolidado circulante Total consolidado não circulante B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 9 28/03/ :16:35

16 A movimentação das provisões para contingências nos exercícios findos em 31 de dezembro de e 2009 podem ser assim demonstradas: Não Circulante Circulante Transferência para Natureza 2009 Adições Atualização Utilização tributos parcelados Cível (5.393) Trabalhista (2.940) Fiscais ( ) ( ) Previdenciário ( ) ( ) ( ) Não Circulante Circulante Transferência para Natureza 2009 Adições Atualização Utilização tributos parcelados Cível (5.000) Trabalhista Fiscais ( ) ( ) Previdenciário (67.430) ( ) ( ) As provisões para passivos cíveis, trabalhistas, fiscais, ambientais e previdenciários foram estimadas pela Administração consubstanciadas significativamente na avaliação de assessores jurídicos, sendo registradas apenas as causas que se classificam como risco de perda provável. Adicionalmente, são incluídos nessas provisões os passivos tributários decorrentes de ações tomadas por iniciativa da Companhia, acrescidos de juros SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia). A Companhia e suas controladas defendem-se em outros processos administrativos e judiciais (trabalhistas, cíveis e fiscais), no montante aproximado de R$ , sendo R$ de processos fiscais, R$ de cíveis e R$ de processos trabalhistas e previdenciários. As avaliações efetuadas por assessores jurídicos definem esses processos administrativos e judiciais como risco de perda possível, não sendo provisionados em conformidade com o julgamento da Administração e com as práticas contábeis adotadas no Brasil. a) Ações trabalhistas A companhia figura como ré, em 31 de dezembro de em reclamações trabalhistas, sendo provisionado o montante de R$ (R$ em 2009). Os pleitos das ações, em sua grande maioria, estão relacionados com a responsabilidade subsidiária e/ou solidária, equiparação salarial, adicionais de insalubridade e periculosidade, horas extras, diferença da multa de 40% sobre o FGTS em decorrência de planos econômicos do governo federal, plano de saúde, ações indenizatórias decorrentes de suposta doença ocupacional ou acidente do trabalho e diferenças de participação nos lucros e resultados nos anos de 1997 a 1999 e de 2001 a b) Ações cíveis Dentre os processos judiciais cíveis em que figura como ré, encontram-se, principalmente, ações com pedido de indenização. Tais processos, em geral, são decorrentes de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, discussões contratuais, relacionadas às atividades industriais da Companhia. Para processos envolvendo as matérias cíveis, foi provisionado o montante de R$ em 31 de dezembro de (R$ em 2009). Dentre os processos administrativos/judiciais ambientais em que a companhia figura como ré, encontram-se, principalmente, procedimentos administrativos visando à constatação de possíveis ocorrências de irregularidades ambientais e regularização de licenças ambientais; no âmbito judicial, há ações de execução de multas impostas em decorrência de tais irregularidades e ações civis públicas com pedido de regularização cumulada com indenizações, consistente em recomposições ambientais, na maioria dos casos. Tais processos, em geral, são decorrentes de discussões de supostos danos ao meio-ambiente relacionados às atividades industriais da Companhia. Para processos envolvendo a matéria ambiental, foi provisionado o montante de R$500 em 31 de dezembro de. c) Ações fiscais Imposto de renda e Contribuição social (i) Plano Verão - A pleiteia o reconhecimento dos efeitos financeiro-fiscais na apuração do imposto de renda e contribuição social sobre lucro líquido relativos ao expurgo inflacionário do IPC ocorrido em janeiro e fevereiro de 1989, de 51,87% ( Plano Verão ). Em 2004 o processo chegou ao fim tendo transitado em julgado a decisão que deferiu o direito de aplicação do índice de 42,72% (jan/89), devendo ser descontado deste índice os 12,15% já aplicados. Foi deferida também a aplicação do índice de 10,14% (fev/89). Atualmente o processo encontra-se em fase pericial. Em 31 de dezembro de existe o montante de R$ (R$ em 2009) depositado judicialmente, estando classificado em conta específica de depósitos judiciais no realizável a longo prazo e provisão de R$ (R$ em 2009), que representa a parcela não reconhecida pelos tribunais. (ii) CSLL Exportação - Em fevereiro de 2004, a ajuizou ação judicial para não se sujeitar ao recolhimento de CSLL sobre suas receitas/lucros de exportação, bem como obter autorização judicial para poder repetir/compensar todos os valores de CSLL indevidamente pagos sobre as receitas/lucros de exportação desde a publicação da Emenda Constitucional 33/2001, que deu nova redação ao artigo 149, parágrafo 2º da CF/88, ao determinar que as contribuições sociais não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação. Em março de 2004 foi concedida a medida liminar, confirmada posteriormente em sentença, que autorizou a exclusão (da base de cálculo da CSLL) apenas do lucro decorrente da exportação. A referida sentença foi reformada pela 4ª Turma do TRF da 2ª Região, que denegou a segurança pleiteada pela. Contra tal sentença foi interposto Recurso Extraordinário, que teve o seu andamento sobrestado até que o STF julgue a matéria nos autos do RE nº (leading case), em que foi reconhecida a existência de repercussão geral dessa mesma questão constitucional. Em dezembro de 2008, a recebeu Carta de Cobrança dos valores referentes à exclusão das receitas na base de cálculo da CSLL. Por conseguinte, o Conselho de Administração da aprovou a adesão da Carta Cobrança ao programa de parcelamento instituído pela Lei /2009 (REFIS), e também a continuidade da discussão judicial da tese principal, relativa à não incidência da CSLL sobre os lucros de exportação, que foi julgado recentemente pelo STF nos autos do RE nº (leading case) em votação contrária (6X5) aos contribuintes, ainda pendente de publicação e que deverá ser objeto de recurso. Até 31 de dezembro de, o montante da exigibilidade suspensa e os créditos compensados com base na referida ação era de R$ (R$ em 2009), o qual está acrescido da taxa SELIC. Contribuição de intervenção no domínio econômico - CIDE A questionava a validade jurídica da Lei nº /00, que instituiu a cobrança de CIDE sobre importâncias pagas, creditadas ou remetidas a beneficiários não residentes no país - a título de royalties ou remuneração sobre contratos de fornecimento, assistência técnica, cessão e licenças de uso de marcas e exploração de patentes. A sentença de 1ª instância judicial foi desfavorável, o que foi ratificado pelo TRF da 2ª Região. Foram interpostos Embargos de Declaração, os quais foram rejeitados, tendo sido interposto Recurso Extraordinário ao STF, o qual aguarda decisão quanto à sua admissibilidade. Por conta das decisões desfavoráveis e dos benefícios de redução de multa e juros, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a adesão de referida discussão judicial ao programa de recuperação fiscal da Lei /2009. Após aplicação dos benefícios deste programa, a controladora mantém depósitos judiciais no montante de R$6.141, sendo R$2.895 a excesso de depósitos após aplicação das reduções do REFIS que poderá ser compensado com outros débitos discutidos judicialmente pelo contribuinte ou convertido em renda. Em 31 de dezembro de existe provisão no montante de R$3.246 (R$3.376 em 2009), o qual inclui acréscimos legais. Salário-educação A discutiu a inconstitucionalidade do salário-educação e a possibilidade de recuperação das parcelas recolhidas no período de 5 de janeiro de 1989 a 16 de outubro de 1996, sendo que o processo foi julgado improcedente, tendo o TRF mantido decisão desfavorável a CSN, decisão essa que transitou em julgado. Ante o trânsito em julgado da decisão, a CSN tentou efetuar o pagamento do valor devido, sendo que o FNDE e o INSS não chegaram a um entendimento sobre quem deveria receber, bem como exigiam que dito valor fosse pago acrescido de multa, com o que a empresa não concordou. Foram interpostas ações judiciais questionando os fatos acima com o depósito judicial dos valores envolvidos nos referidos processos. No primeiro processo, a sentença de 1º grau julgou parcialmente favorável o pedido, onde o Juiz afastou o valor da multa, mantendo, porém a taxa SELIC, sendo apresentado então contra-razões à apelação do réu, e recorreu em relação à taxa SELIC. O valor provisionado e depositado judicialmente em 31 de dezembro de totaliza R$ (R$ em 2009). Seguro acidente do trabalho - SAT A discute em juízo a ampliação da alíquota do SAT de 1% para 3% e também discute a majoração do SAT para fins de Contribuição para Aposentadoria Especial, que teve a sua alíquota estipulada em 6%, conforme legislação, para aqueles empregados expostos a agentes nocivos. Quanto ao primeiro processo supracitado, a sentença da 1ª instância foi desfavorável e o processo encontra-se em julgamento no TRF da 2ª Região. Já quanto ao segundo processo o mesmo se encerrou de forma desfavorável à Companhia e os valores devidos neste processo no montante de R$ que estavam depositados judicialmente foram convertidos em renda em favor do INSS. O montante provisionado em 31 de dezembro de totaliza R$ (R$ em 2009), o qual inclui acréscimos legais e se refere, exclusivamente, ao processo de diferença de alíquota de 1% para 3% para todos os estabelecimentos da Companhia. Em razão da probabilidade de perda dessa discussão o Conselho de Administração aprovou a adesão de referidas discussões ao parcelamento da Lei /2009. Em razão da adesão ao REFIS e a desistência processo que discutia a ampliação da alíquota de 1% para 3%, a CSN incluiu o período que não havia sido autuado no Programa de Parcelamento Ordinário, o qual se encontra aguardando homologação. Crédito prêmio de IPI sobre exportação A legislação tributária permitia às companhias brasileiras o reconhecimento do crédito prêmio de IPI até 1983, quando em ato executivo do governo brasileiro foram cancelados tais benefícios proibindo a utilização desses créditos. A contestou a constitucionalidade desse ato e ajuizou ação pleiteando o direito de utilização do crédito-prêmio de IPI sobre exportação de 1992 a 2002, uma vez que somente leis elaboradas pelo poder legislativo podem cancelar ou revogar benefícios pontualmente elaborados por legislação pretérita. Em agosto de 2003, a Companhia obteve decisão favorável de 1ª instância autorizando a utilização dos referidos créditos. O Tesouro Nacional apelou dessa decisão e obteve decisão favorável sendo que a Companhia então interpôs recurso especial e extraordinário contra essa decisão no Superior Tribunal de Justiça - STJ e STF, respectivamente. Entre setembro de 2006 e maio de 2007, a Fazenda Nacional ingressou com 5 execuções fiscais e 3 processos administrativos contra a Companhia referentes à cobrança dos impostos que foram compensados com créditos prêmio de IPI. O total do pagamento é de aproximadamente R$4,5 bilhões atualizado até 31 de dezembro de. Em 29 de agosto de 2007 a CSN ofereceu bens à penhora consubstanciados por ações em tesouraria no montante de R$536 milhões sendo que o equivalente a 25% desse montante foi substituído por depósitos judiciais em parcelas mensais efetuados até 31 de dezembro de 2007 e na medida em que ocorreram essas substituições, foi requerida a liberação da penhora do equivalente em ações pelo valor de cotação da ação no fechamento do dia anterior ao depósito, sendo que este requerimento estava para ser deferido. Em 13 de agosto de 2009, o STF proferiu decisão, dotada de efeitos de repercussão geral, determinando que o crédito-prêmio de IPI somente vigorou até outubro de Dessa forma os créditos apurados após 1990 não foram reconhecidos e em razão dessa decisão do STF o Conselho de Administração da Companhia aprovou a adesão de referidas discussões aos programas de recuperação fiscal de débitos tributários instituídos pela Medida Provisória nº 470/09 e pela Lei nº /09, em que há benefício da redução de multas, juros e encargos legais. A mantinha provisionado o montante dos créditos já compensados, acrescido dos encargos moratórios até 30 de setembro de O novo valor de débitos após a aplicação das reduções previstas no programa da Lei nº /09 foi compensado com os depósitos judiciais relacionados a estas ações, resultando em um excesso de depósitos no montante R$516 milhões após aplicação das reduções do REFIS que poderão ser compensados com outros débitos incluídos no parcelamento ou restituídos. Estes débitos ainda estão sujeitos a validação pelas autoridades competentes, o que acontecerá a partir do 2º Trimestre de Já os débitos inscritos nos termos da MP nº 470/09 foram pagos em 12 parcelas a partir de novembro/09, sendo que as últimas 4 parcelas foram substituídas pela utilização de prejuízo fiscal de IRPJ e base de cálculo negativa de CSLL, nos termos da possibilidade prevista na legislação aplicável. As autoridades competentes ainda estão examinando os dados apresentados no intuito de consolidarem os débitos incluídos em referido parcelamento. Até o momento 5 processos administrativos, no montante de R$1.8 bilhão, estão sendo questionados pelas autoridades, sendo que os 2 primeiros foram objeto de inscrição em dívida ativa. A Companhia prontamente impugnou os questionamentos na esfera administrativa (por meio da apresentação dos recursos competentes) haja vista a existência de fortes argumentos no sentido de admissão da inclusão de tais débitos no parcelamento da MP nº 470/09 e obteve por meio de Medida Judicial efeito suspensivo nos recursos apresentados, efeito esse que suspenderá a exigibilidade do débito até que seja proferida decisão final na esfera administrativa. Os Processos Administrativos visando a reinclusão dos débitos na MP 470/09 ainda estão sob análise. Outros A possui, ainda, provisões para processos relativos ao INSS, FGTS LC 110, COFINS Lei nº /03, PIS Lei nº /02 e PIS/COFINS - Zona Franca de Manaus, cujo montante em 31 de dezembro de totaliza R$ (R$ em 2009), o qual inclui acréscimos legais. Com relação ao débito de COFINS Lei nº /03, o Conselho de Administração aprovou a adesão de referidas discussões ao programa de recuperação fiscal Lei /09. A mantinha provisionado o montante dos créditos já compensados, acrescido dos encargos moratórios até 30 de setembro de O novo valor de débitos após a aplicação das reduções previstas no programa da Lei nº /09, foi compensado com depósitos judiciais relacionados a estas ações, resultando em um excesso de depósitos no montante R$9.141 após aplicação das reduções do REFIS que poderá ser compensado com outros débitos incluídos no parcelamento ou em discussão judicial ou restituídos. Estes débitos ainda estão sujeitos a validação pelas autoridades competentes, que ocorrerá em Em 14 de junho de, o Tribunal Regional Federal de Brasília julgou improcedente a ação anulatória promovida pela CSN contra o CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica, que visava a anular a autuação imposta por suposta prática das infrações previstas nos artigos 20 e 21, inciso I, da Lei 8.884/1984. Contra essa decisão foram apresentados os competentes recursos, os quais tiveram provimento negado ensejando a oposição de Embargos de Declaração aos quais encontram-se pendentes de julgamento. A cobrança da multa no valor de R$ está suspensa por decisão do Tribunal, que deferiu efeito suspensivo cautelar a partir da garantia do débito por carta fiança ofertada pela CSN. Esta ação está classificada como risco de perda possível. 22 PROVISÕES PARA PASSIVOS AMBIENTAIS E DESATIVAÇÃO a) Passivos Ambientais Em 31 de dezembro de, é mantida provisão no montante de R$ na controladora e R$ no consolidado (R$ e R$ em 2009) para aplicação em gastos relativos a serviços para investigação e recuperação ambiental de potenciais áreas contaminadas em estabelecimentos nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina. As estimativas de gastos serão revistas periodicamente ajustando-se, sempre que necessário, os valores já contabilizados. Estas são melhores as estimativas da Administração considerando estudos de recuperação das áreas degradadas e em processo de exploração. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes do imposto, a qual reflete as avaliações atuais do mercado do valor do dinheiro no tempo e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. A taxa de juros de longo prazo utilizada para desconto a valor presente e atualização da provisão para 31 de dezembro de foi de 11,00%. O passivo constituído é atualizado periodicamente tendo como base essas taxas de desconto acrescido do índice de inflação (IGPM) do período, em referência. b) Desativação de Ativos As obrigações com desativação de ativos consistem em estimativas de custos por desativação, desmobilização ou restauração de áreas ao encerramento da atividades de exploração e extração de recursos minerais. A mensuração inicial é reconhecida como um passivo descontado a valor presente e, posteriormente, através do acréscimo de despesas ao longo do tempo. O custo de desativação de ativos equivalente ao passivo inicial é capitalizado como parte do valor contábil do ativo sendo depreciado durante o período de vida útil do ativo. O passivo registrado em 31 de dezembro de é de R$ na controladora e R$ no consolidado (R$ e R$ em 2009). 23 PATRIMÔNIO LÍQUIDO i. Capital social integralizado O capital social totalmente subscrito e integralizado em 31 de dezembro de é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2009) dividido em ( em 2009) ações ordinárias e escriturais, sem valor nominal. Cada ação ordinária dá direito a um voto nas deliberações da Assembleia Geral. Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 25 de março de, foi aprovado o desdobramento das ações representativas do capital social, operação pela qual cada ação do capital social passou a ser representada por 2 (duas) novas ações. Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 1º de novembro de, foi aprovado o cancelamento de ações que eram mantidas em tesouraria. ii. Capital social autorizado O estatuto social da Companhia vigente em 31 de dezembro de define que o capital social pode ser elevado a até de ações, por decisão do Conselho de Administração. iii. Reserva legal Constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada período social nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, já sendo atingido o limite para sua constituição, conforme determina a legislação vigente. iv. Ações em tesouraria A Companhia possui em tesouraria ações de sua própria emissão adquiridas no mercado pelo montante de R$ (R$ em 2009) para futura alienação ou cancelamento. O valor de mercado em 31 de dezembro de correspondia a R$ (R$ em 2009). v. Composição acionária Em 31 de dezembro de, a composição acionária era a seguinte: Quantidade de % Total % Sem ações ações ordinárias de ações em tesouraria Vicunha Siderurgia S.A ,05% 47,86% Rio Iaco Participações S.A ,92% 3,99% Caixa Beneficente dos Empregados da CSN - CBS ,86% 0,88% BNDESPAR ,14% 2,18% Diversos (ADR - NYSE) ,20% 24,62% Outros acionistas (aproximadamente 10 mil) ,14% 20,47% ,31% 100,00% Ações em tesouraria ,69% Total de ações ,00% vi. Movimentação das ações em circulação Movimentação das ações ordinárias em circulação Quantidade de ações Saldo em tesouraria Saldo Inicial em Aquisição de ações em tesouraria ( ) Cancelamento de ações ( ) Saldo em 31 de dezembro de Cancelamento de ações ( ) Saldo em 31 de dezembro de REMUNERAÇÃO AOS ACIONISTAS 31/12/ Lucro líquido do exercício Ajustes de IFRS - Adoção Inicial (33.416) Lucro líquido básico para determinação dos dividendos Destinação Proposta: Reserva de investimentos ( ) Total de apropriação em reservas ( ) Juros sobre o capital próprio ( ) Dividendos propostos ( ) Total de dividendos e juros sobre o capital próprio propostos ( ) Média ponderada da quantidade de ações Dividendos e juros sobre capital próprio por ação 1,2736 Informações Adicionais: Dividendos mínimos obrigatórios do exercício (*) Resíduo de exercícios anteriores 957 Dividendos a pagar (*) O Estatuto Social da CSN delibera a distribuição de dividendos mínimos obrigatórios no percentual de 25% após exclusões das reservas legais. a) Juros sobre o capital próprio A Administração da Companhia irá propor à Assembleia Geral Ordinária o pagamento de juros sobre o capital próprio no montante de R$ correspondendo a R$0, por ação do capital social em circulação nesta data. O cálculo dos juros sobre o capital próprio tem como base a variação da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP sobre o patrimônio líquido, limitado a 50% do lucro do período antes do imposto de renda ou 50% dos lucros acumulados e das reservas de lucros, podendo ser utilizado o maior entre os dois limites, conforme legislação vigente. Em atendimento à Deliberação CVM 207 de 31 de dezembro de 1996 e às normas fiscais, a Companhia optou por contabilizar os juros sobre o capital próprio propostos em contrapartida da conta de despesas financeiras e, reverter na mesma conta, não sendo apresentado na demonstração do resultado e não produzindo efeito no lucro líquido, exceto quanto aos reflexos fiscais reconhecidos nas linhas de imposto de renda e contribuição social. A Administração proporá que o montante de juros sobre o capital próprio seja imputado ao dividendo mínimo obrigatório. 25 RECEITA LÍQUIDA VENDAS A receita líquida de vendas possui a seguinte composição: Receita Bruta Mercado interno Mercado externo Deduções Vendas canceladas e abatimentos ( ) ( ) ( ) (99.254) Impostos incidentes sobre vendas ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Receita Líquida B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 10 28/03/ :16:59

17 26 OUTRAS DESPESAS E RECEITAS OPERACIONAIS Outras despesas operacionais ( ) ( ) ( ) ( ) Impostos e taxas (81.394) ( ) (68.885) (89.570) Efeito REFIS Lei /09 e MP 470/09 (Nota 20) (8.444) (42.835) Provisão para contingências e perdas líquidas das reversões ( ) ( ) ( ) ( ) Multas contratuais e indedutíveis ( ) (46.882) ( ) (63.075) Custo fixo de paralisação dos equipamentos (21.213) (34.198) (18.101) (29.571) Baixa de ativos obsoletos (32.098) ( ) (24.886) ( ) com estudos e engenharia de projetos (21.142) (6.385) (21.109) (6.385) Impairment de ágio ERSA (23.137) (23.137) Outras despesas (63.110) (65.372) (58.952) (81.337) Outras receitas operacionais Crédito extemporâneo PIS/COFINS/ICMS Reversão de passivo atuarial Ganhos com investimentos (Nota 10 b) Efeito REFIS Lei /09 e MP 470/09 (Nota 20) Ganho aquisição de precatórios do município de Piraí Outras receitas Outras (despesas) e receitas operacionais ( ) ( ) DESPESAS E RECEITAS FINANCEIRAS financeiras: Empréstimos e financiamentos - moeda estrangeira ( ) ( ) ( ) ( ) Empréstimos e financiamentos - moeda nacional ( ) ( ) ( ) ( ) Partes relacionadas ( ) ( ) ( ) ( ) Juros capitalizados PIS/COFINS sobre demais receitas (1.079) (1.072) (1.044) (1.072) Perdas com derivativos (*) (27.252) ( ) (18.864) (17.445) Efeito REFIS Lei /09 e MP 470/09, líquidos (33.921) (6.055) Juros, multas e moras fiscais ( ) ( ) ( ) ( ) Outras despesas financeiras ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) financeiras: Partes relacionadas Rendimentos sobre aplicações financeiras Outros rendimentos Variações monetárias: - Ativas Passivas (8.714) (6.003) (8.443) (4.127) Variações cambiais: - Sobre ativos ( ) ( ) (30.669) ( ) - Sobre passivos Variações cambiais com derivativos (*) ( ) ( ) Variações monetárias e cambiais líquidas ( ) financeiro líquido ( ) ( ) ( ) ( ) (*) Demonstração dos resultados das operações derivativas Swap CDI x USD ( ) ( ) Swap EUR x USD (6.763) Swap Libor x CDI (18.864) (17.445) (18.864) (17.445) Dólar Futuro ( ) Total Return Equity Swap Outros (8.388) (65.248) ( ) (18.864) (17.445) 28 INFORMAÇÕES POR SEGMENTO DE NEGÓCIOS De acordo com a estrutura da Companhia, seus negócios estão distribuídos em cinco segmentos operacionais. Consequentemente analisamos nossa informação por segmento da seguinte forma: Siderurgia O Segmento de Siderurgia consolida todas as operações relacionadas à produção, distribuição e comercialização de aços planos, embalagens metálicas e aços galvanizados, com operações no Brasil, Estados Unidos e Portugal. O Segmento atende aos mercados de construção civil, embalagens de aço para as indústrias química e alimentícia do País, linha branca (eletrodomésticos), automobilístico e OEM (motores e compressores). As unidades siderúrgicas da Companhia produzem aços laminados a quente, a frio, galvanizados e pré-pintados de grande durabilidade. Também produz folhas de flandres, matéria-prima utilizada na produção de embalagens. No exterior, a Lusosider, em Portugal, também produz folhas metálicas, além de aços galvanizados. Já a CSN LLC, nos Estados Unidos, atende o mercado local, oferecendo aços laminados a frio e galvanizados. Para 2012, está previsto o início da produção de aços longos. Com uma produção inicial de 500 mil toneladas consolidará o posicionamento da empresa como fonte de soluções completas para a construção civil, complementando seu portfólio de produtos de alto valor agregado na cadeia do aço. Minério Abrange as atividades de mineração de minério de ferro e estanho. As operações de minério de ferro de alta qualidade estão localizadas no Quadrilátero Ferrífero em MG, a mina de Casa de Pedra, em Congonhas - MG que produz minério de ferro de alta qualidade, assim como sua subsidiária Nacional Minérios S.A. (Namisa), que possui minas próprias também de excelente qualidade e que ainda comercializa minério de ferro de terceiros. Além disso, a CSN possui mineração Estanho de Rondônia S.A. (ERSA), empresa com unidades de mineração e fundição de estanho. A CSN detém a concessão para operar o TECAR, um terminal de granéis sólidos, um dos quatro terminais que formam o Porto de Itaguaí, localizado no Rio de Janeiro. As importações de carvão e coque são feitas por meio desse terminal. i. Ferroviária A CSN tem participação em duas companhias ferroviárias: a MRS S.A., que gerencia a antiga Malha Sudeste da Rede Ferroviária Federal S.A. e a Transnordestina S.A., que opera a antiga Malha Nordeste da RFFSA, nos Estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. a) MRS Os serviços de transporte ferroviário prestados pela MRS são fundamentais no abastecimento de matérias-primas e no escoamento de produtos finais. A totalidade de minério de ferro, carvão e coque consumidos pela Usina Presidente Vargas é transportada pela MRS, bem como parte do aço produzido pela CSN para o mercado doméstico e para a exportação. O sistema ferroviário do sudeste do Brasil, abrangendo km de malha ferroviária, atende o triângulo industrial de São Paulo - Rio de Janeiro - Minas Gerais no sudeste, ligando suas minas localizadas em Minas Gerais aos portos localizados em São Paulo e Rio de Janeiro, e às usinas de aço da CSN, Companhia Siderúrgica Paulista, ou Cosipa e Gerdau Açominas. Além de atender outros clientes, a linha transporta minério de ferro de suas minas de Casa de Pedra em Minas Gerais e coque e carvão do Porto de Itaguaí no Rio de Janeiro para Volta Redonda e transporta suas exportações para os Portos de Itaguaí e Rio de Janeiro. Seus volumes de transporte representam aproximadamente 28% do volume total do sistema ferroviário do sudeste do Brasil. b) Transnordestina Juntos, a CSN e o Governo Federal investirão na implantação do Projeto Transnordestina para construção de cerca de km de novas linhas. As obras, previstas para serem concluídas em 2013, incluem ainda a complementação e renovação de parte infraestrutura (ou linhas) da concessão da Transnordestina que será ampliada dos cerca de km em operação atualmente, para aproximadamente km operacionais. A Transnordestina S.A. possui uma concessão de 30 anos concedida em 1998 para operar o sistema ferroviário do nordeste do Brasil. O sistema ferroviário do nordeste abrange km de malha ferroviária e opera no Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte. Além disso, liga-se aos principais portos da região, com isso oferecendo uma importante vantagem competitiva por meio de oportunidades para soluções de transporte combinado e projetos de logística feitos sob medida. O projeto aumentará a capacidade de transporte da Transnordestina em 20 vezes, igualando-a ao patamar das ferrovias mais modernas do mundo. Com a nova configuração a Transnordestina se tornará a melhor opção logística para exportação de grãos através dos portos de Pecém e Suape, bem como de outros granéis sólidos como minério de ferro da Região Nordeste, tendo papel importante no desenvolvimento da região. ii. Portuária O Segmento de portuária consolida a operação do terminal construído no período pós-privatização dos portos, o Sepetiba Tecon. O terminal de Sepetiba conta com infra-estrutura completa para atender todas as necessidades dos exportadores, importadores e armadores. Sua capacidade instalada ultrapassa a da maioria dos terminais brasileiros. Conta com excelente profundidade de 14,5 metros nos berços e grande área de armazenagem, bem como os mais modernos e adequados equipamentos, sistemas e conexões intermodais. O constante investimento da Companhia em projetos nos terminais consolida o Complexo Portuário de Itaguaí como um dos mais modernos do país, atualmente com capacidade de movimentação anual de 480 mil contêineres anuais e 30 milhões de toneladas de granéis. Energia A CSN é uma das maiores consumidoras industriais de energia elétrica do Brasil. Como energia é fundamental em seu processo produtivo, a companhia investe em ativos de geração de energia elétrica para garantir sua auto-sufi ciência. Esses ativos são: Usina Hidrelétrica de Itá, localizada no Estado de Santa Catarina, com capacidade de MW, da qual a CSN participa com 29,5%; Usina Hidrelétrica de Igarapava, localizada em Minas Gerais, com capacidade de 210 MW, em que a CSN detém 17,9% do capital; e Central de co-geração termoelétrica, com 238 MW, em operação na Usina Presidente Vargas desde A Central utiliza como combustível os gases residuais da própria produção siderúrgica. Por meio desses três ativos de geração de energia, a CSN obtém 430 MW. Cimento O Segmento de Cimentos consolida a operação produção, comercialização e distribuição de cimento a qual utiliza escória que é produzida pelos altos-fornos da própria Usina em Volta Redonda. Atualmente o clínquer utilizado na fabricação do cimento é adquirido de terceiros, porém começará a ser produzido pela própria CSN em 2011 com a conclusão da primeira etapa da fábrica em Arcos (MG), onde a CSN possui ainda uma mina de calcário, a qual é consolidada no segmento de Cimentos. As informações apresentadas à Administração com relação ao desempenho de cada segmento são geralmente derivadas diretamente de registros contábeis combinados com algumas alocações intercompanhias. As vendas por área geográfica são determinadas baseadas na localização dos clientes. Em uma base consolidada, as vendas nacionais são representadas pelas receitas de clientes localizados no Brasil e as vendas de exportação representam receitas de clientes localizados no exterior. Corporativas Aço Minério Portuária Ferroviária Energia Cimento /Eliminação Toneladas (mil) - (não auditado) (*) Mercado interno ( ) Mercado externo Custo produtos e serviços vendidos ( ) ( ) (70.046) ( ) (41.579) ( ) ( ) Lucro bruto vendas e administrativas ( ) ( ) (16.590) (70.644) (25.555) (43.119) ( ) ( ) Depreciação (3.414) EBITDA ajustado ( ) Corporativas Aço Minério Portuária Ferroviária Energia Cimento /Eliminação Vendas por área geográfica Ásia América do Norte América Latina Europa Outras Mercado externo Mercado interno ( ) Total ( ) (*) Os volumes de vendas de minério apresentados nesta nota consideram as vendas da empresa e a participação em suas controladas (Namisa 60%) Corporativas Aço Minério Portuária Ferroviária Energia Cimento /Eliminação Toneladas (mil) - (não auditado) (*) Mercado interno ( ) Mercado externo Custo produtos e serviços vendidos ( ) ( ) (75.563) ( ) (43.363) (60.893) ( ) Lucro bruto (513) vendas e administrativas ( ) ( ) (14.290) (58.283) (24.978) (16.135) ( ) ( ) Depreciação EBITDA ajustado (7.934) ( ) Corporativas Aço Minério Portuária Ferroviária Energia Cimento /Eliminação Vendas por área geográfica Ásia América do Norte América Latina Europa Outras Mercado externo Mercado interno ( ) Total ( ) (*) Os volumes de vendas de minério apresentados nesta nota consideram as vendas da empresa e a participação em suas controladas (Namisa 60%). O EBITDA Ajustado consiste no lucro líquido acrescido de resultado financeiro líquido, imposto de renda e contribuição social, depreciação e amortização e o resultado de outras receitas (despesas) operacionais, as quais são excluídas por se tratarem principalmente de itens não recorrentes da operação. A diretoria da Companhia utiliza o EBITDA Ajustado como ferramenta para medir a capacidade de geração recorrente de caixa operacional, além de permitir comparações com outras empresas. EBITDA ajustado Depreciação ( ) ( ) Outras operacionais (Nota 26) ( ) financeiro (Nota 27) ( ) ( ) antes dos impostos IR e CSLL (Nota 10) ( ) ( ) líquido Informações trimestrais Essas informações foram sujeitas aos procedimentos de revisão especial aplicados pelos auditores independentes, de acordo com os requerimentos da CVM para Informações Trimestrais (NPA 06 do IBRACON), não tendo sido objeto de exame de auditoria no contexto das Demonstrações Financeiras. 31/03/ corporativas/ Aço Minério Portuária Ferroviária Energia Cimento eliminação Toneladas (mil) - (não auditado) Mercado interno ( ) Mercado externo Custo produtos e serviços vendidos ( ) ( ) (16.899) ( ) (7.960) (37.113) ( ) Lucro bruto (676) (20.489) vendas e administrativas ( ) (31.997) (3.661) (15.884) (6.427) (7.142) ( ) ( ) Depreciação (2.515) EBITDA ajustado (5.565) ( ) /06/ corporativas/ Aço Minério Portuária Ferroviária Energia Cimento eliminação Toneladas (mil) - (não auditado) Mercado interno (48.421) Mercado externo Custo produtos e serviços vendidos ( ) ( ) (19.196) ( ) (9.598) (26.010) ( ) Lucro bruto vendas administrativas ( ) (36.039) (3.660) (17.033) (6.574) (6.898) (87.889) ( ) Depreciação EBITDA ajustado (63.595) /09/ corporativas/ Aço Minério Portuária Ferroviária Energia Cimento eliminação Toneladas (mil) - (não auditado) Mercado interno ( ) Mercado externo Custo produtos e serviços vendidos ( ) ( ) (19.794) ( ) (13.495) (50.127) ( ) Lucro bruto vendas e administrativas ( ) (38.183) (4.494) (53.819) (6.342) (12.028) (58.294) ( ) Depreciação (6.009) EBITDA ajustado (54.635) /03/2009 corporativas/ Aço Minério Portuária Ferroviária Energia Cimento eliminação Toneladas (mil) - (não auditado) Mercado interno (70.659) Mercado externo Custo produtos e serviços vendidos ( ) ( ) (17.350) ( ) (11.545) (242) ( ) Lucro bruto vendas e administrativas ( ) (30.147) (3.018) (13.827) (5.977) (1.217) (76.687) ( ) Depreciação (17.083) EBITDA ajustado (11.705) B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 11 28/03/ :17:23

18 30/06/2009 corporativas/ Aço Minério Portuária Ferroviária Energia Cimento eliminação Toneladas (mil) - (não auditado) Mercado interno (71.808) Mercado externo Custo produtos e serviços vendidos ( ) ( ) (18.145) ( ) (10.209) (6.955) ( ) Lucro bruto (1.843) (56.668) vendas administrativas (96.621) (25.120) (3.940) (13.264) (3.555) (2.862) ( ) ( ) Depreciação EBITDA ajustado (3.356) ( ) /09/2009 corporativas/ Aço Minério Portuária Ferroviária Energia Cimento eliminação Toneladas (mil) - (não auditado) Mercado interno ( ) Mercado externo Custo produtos e serviços vendidos ( ) ( ) (20.939) ( ) (11.005) (23.361) ( ) Lucro bruto vendas e administrativas ( ) (26.679) (3.262) (12.800) (5.479) (5.742) (87.624) ( ) Depreciação EBITDA ajustado (2.369) (62.591) LUCRO POR AÇÃO (LPA) Lucro por ação básico: O lucro por ação básico foi calculado com base no lucro atribuível aos acionistas controladores e não controladores da CSN de R$ (R$ em 2009) dividido pela quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação durante o exercício (após desdobramento de ações), excluindo as ações ordinárias compradas e mantidas como ações em tesouraria e foi calculado como segue: Ações ordinárias Ações ordinárias Lucro atribuível aos acionistas da CSN Média ponderada da quantidade de ações LPA básico e diluído 1, , , , BENEFÍCIOS A EMPREGADOS Os planos de pensão concedidos pela Companhia cobrem substancialmente todos os funcionários. Os planos são administrados pela Caixa Beneficente dos Empregados da CSN ( CBS ), um fundo de pensão privado e sem fins lucrativos, estabelecido em julho de 1960, que possui como seus membros funcionários (e ex-funcionários) da controladora e de algumas subsidiárias que se uniram ao fundo por meio de convênio de adesão, além dos e os próprios funcionários da CBS. A Diretoria Executiva da CBS é formada por um presidente e dois diretores, todos indicados pela CSN, principal patrocinador da CBS. O Conselho Deliberativo é o órgão de deliberação e orientação superior da CBS, presidido pelo presidente do fundo de pensão e dez membros, seis deles escolhidos pela CSN, principal patrocinadora da CBS, e quatro deles eleitos pelos participantes. Até dezembro de 1995, a CBS Previdência administrava dois planos de benefício definido baseados em anos de serviço, salário e benefícios de seguridade social. Em 27 de dezembro de 1995, a então Secretaria de Previdência Complementar ( SPC ) aprovou a implementação de um novo plano de benefício,vigente a partir da referida data, denominado Plano Misto de Benefício Suplementar ( Plano Misto ), estruturado sob a forma de plano de contribuição variável. Funcionários contratados após essa data podem aderir apenas ao novo plano ( Plano Misto ). Adicionalmente, todos os funcionários ativos que foram participantes dos antigos planos de benefícios definido tiveram a oportunidade de mudar para o novo Plano Misto. Em 31 de dezembro de a CBS tinha participantes ( em 2009), dos quais eram contribuintes ativos ( em 2009), eram funcionários aposentados ( em 2009) e eram beneficiários vinculados (5.418 em 2009). Do total de participantes em 31 de dezembro de, pertencem ao plano de benefício definido e ao plano misto. Os ativos da CBS estão investidos, principalmente, em operações compromissadas (com lastro em títulos públicos federais),títulos públicos federais indexados à inflação, ações, empréstimos e imóveis. Em 31 de dezembro de a CBS detinha ações ordinárias da CSN ( ações ordinárias em 31 de dezembro de 2009). Em a CBS recebeu R$ 73 milhões de dividendos sobre o patrimônio líquido dessas ações. Os ativos totais da entidade totalizaram R$3,4 bilhões e R$3,6 bilhões em 31 de dezembro de 2009 e, respectivamente. Os administradores de fundos da CBS procuram combinar os ativos do plano com as obrigações de benefício a pagar no longo prazo. Os fundos de pensão no Brasil estão sujeitos a certas restrições relacionadas à sua capacidade de investimento em ativos estrangeiros e, consequentemente, os fundos investem principalmente em títulos no Brasil. a. Descrição dos planos de pensão Plano de 35% da média salarial Este plano teve início em 1º de fevereiro de 1966 e é um plano de benefício definido, cujo objetivo é pagar aposentadorias (tempo de serviço, especial, invalidez ou velhice) de forma vitalícia, equivalente a 35% da média corrigida dos 12 últimos salários do participante. O plano também garante o pagamento de auxílio doença ao participante licenciado pela Previdência Oficial e garante, ainda, o pagamento de pecúlio, auxílio morte e auxílio pecuniário. Este plano foi desativado em 31 de outubro de 1977, quando entrou em vigor o plano de suplementação da média salarial. Plano de suplementação da média salarial Este plano teve início em 1º de novembro de 1977 e é um plano de benefício definido. Tem por objetivo complementar a diferença entre a média corrigida dos 12 últimos salários do participante e o benefício da Previdência Oficial para as aposentadorias, também de forma vitalícia. Assim como no plano de 35%, há a cobertura dos benefícios de auxílio doença, pecúlio por morte e pensão. Este plano foi desativado em 26 de dezembro de 1995, com a criação do plano misto de benefício suplementar. Plano misto de benefício suplementar Iniciado em 27 de dezembro de 1995, é um plano de contribuição variável. Além do benefício programado de aposentadoria é previsto o pagamento de benefícios de risco (pensão em atividade, invalidez e auxílio doença/auxílio acidente). Neste plano, o benefício de aposentadoria é calculado com base no que foi acumulado pelas contribuições mensais dos participantes e dos patrocinadores, bem como na opção de cada participante pela forma de recebimento do mesmo, que pode ser vitalícia (com ou sem continuidade de pensão por morte) ou por um percentual aplicado sobre o saldo do fundo gerador de benefício (perda por prazo indeterminado). Depois de concedida a aposentadoria, o plano passa a ter a característica de um plano benefício definido. b. Política de investimento A política de investimento estabelece os princípios e diretrizes que devem reger os investimentos de recursos confiados à entidade, com o objetivo de promover a segurança, liquidez e rentabilidade necessários para assegurar o equilíbrio entre os ativos e passivos do plano, baseada no estudo de ALM (Asset Liability Management), que leva em consideração os benefícios dos participantes e assistidos de cada plano. O plano de investimento é revisado anualmente e aprovado pelo Conselho Deliberativo, considerando um horizonte de 5 anos, conforme estabelece a resolução CGPC nº 7, de 4 de dezembro de Os limites e critérios de investimento estabelecidos na política, baseiam-se na Resolução 3.792/09, publicada pelo Conselho Monetário Nacional ( CMN ). c. Benefícios a empregados 01/01/2009 Obrigações registradas no Balanço Patrimonial Benefícios de planos de pensão Benefícios de saúde pós-emprego A conciliação dos ativos e passivos dos benefícios a empregados é apresentado a seguir: 01/01/2009 Valor presente das obrigações de benefício definido Valor justo dos ativos do plano ( ) ( ) ( ) Déficit/(superávit) ( ) ( ) Restrição ao ativo atuarial devido à limitação de recuperação Passivo/(ativo) líquido (52.879) (48.299) Passivos Ativos (*) (52.879) (48.299) (30.118) Passivo/ativo líquido balanço patrimonial (52.879) (48.299) (*) O Ativo decorrente da avaliação atuarial não foi registrado pela Companhia por não apresentar claramente evidência de sua realização, de acordo com o item 59 do CPC 33 - Benefícios a empregados e IAS 19 - Employee benefits. A movimentação no valor presente da obrigação de benefício definido durante o exercício é demonstrada a seguir: Valor presente das obrigações no início do exercício Custo do serviço Custo de juros Benefícios pagos ( ) ( ) Perda/(ganho) atuarial Outros Valor presente das obrigações no final do exercício A movimentação no valor justo dos ativos do plano durante o exercício é demonstrada a seguir: Valor justo dos ativos no início do exercício ( ) ( ) Retorno esperado dos ativos do plano ( ) ( ) Contribuições dos patrocinadores (63.109) (68.890) Contribuições dos participantes (2.782) Benefícios pagos Ganhos/(perdas) atuariais (40.669) ( ) Valor justo dos ativos do plano em 31 de dezembro ( ) ( ) A composição dos valores a serem reconhecidos na demonstração do resultado é demonstrada a seguir: Custos de serviços correntes Custo de juros Retorno esperado sobre os ativos do plano ( ) ( ) Total da receita não reconhecida (*) (31.631) (4.467) Total dos custos reconhecido na demonstração do resultado Total dos custos (receitas), líquidos (*) (31.631) (985) (*) A receita decorrente da avaliação atuarial não foi registrada pela Companhia por não apresentar claramente evidência de sua realização, de acordo com o item 59 do CPC 33 - Benefícios a empregados IAS 19 - Employee benefits. O custo é reconhecido na demonstração do resultado em outras despesas operacionais. A movimentação dos ganhos e perdas atuariais está demonstrada a seguir: Ganhos e perdas atuariais ( ) Restrição devido a limitação de recuperação (99.509) Custo total de (ganhos) e perdas atuariais (15.840) Não houve movimentação do passivo/ (ativo) atuarial de 2009 para, sendo a perda atuarial decorrente de flutuação nos investimentos que compõe a carteira de ativos da CBS. O histórico de ganhos e perdas atuariais é como segue: 01/01/2009 Valor presente das obrigações do benefício definido Valor justo dos ativos do plano ( ) ( ) ( ) Superávit (18.679) Ajustes de experiência nas obrigações do plano Ajustes de experiência nos ativos do plano As principais premissas atuariais usadas foram as seguintes: 01/01/2009 Método atuarial de financiamento Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Moeda funcional Real (R$) Real (R$) Real (R$) Contabilização dos ativos do plano Valor de mercado Valor de mercado Valor de mercado Valor utilizado como estimativa do patrimônio de fechamento do exercício Melhor estimativa para patrimônio na data de encerramento do exercício Melhor estimativa da CBS para a Melhor estimativa da CBS para fiscal, obtida a partir da projeção dos posição de 31/12/2009 a posição de 01/01/2009 valores contabilizados de outubro de 01/01/2009 Taxa de desconto 10,66% 11,18% 12,76% - 13,07% Taxa de inflação 4,40% 4,20% 4,50% Taxa de aumento nominal do salário 5,44% 5,24% 5,55% Taxa de aumento nominal do benefício 4,40% 4,20% 4,50% Taxa de retorno dos investimentos 11,31% - 12,21% 10,21% - 10,78% 12,93% - 13,21% Tábua de mortalidade geral AT 2000 segregada por sexo AT 2000 segregada por sexo AT 83 segregada por sexo Tábua de entrada em invalidez Mercer Disability com probabilidades Mercer Disability com probabilidades Mercer Disability com probabilidades multiplicadas por 2 multiplicadas por 2 multiplicadas por 2 Tábua de mortalidade de inválidos Winklevoss - 1% Winklevoss - 1% Winklevoss Tábua de rotatividade Plano milênio 2% ao ano, Plano milênio 2% ao ano, Plano milênio 2% ao ano, nula para os planos BD nula para os planos BD nula para os planos BD Idade de aposentadoria 100% na primeira data na qual 100% na primeira data na 100% na primeira data na se torna elegível a um benefício qual se torna elegível a um qual se torna elegível a um de aposentadoria programada benefício de aposentadoria benefício de aposentadoria pelo plano programada pelo plano programada pelo plano Composição familiar dos participantes em atividade 95% estarão casados à época da 95% estarão casados à época da 95% estarão casados à época da aposentadoria, sendo a esposa aposentadoria, sendo a esposa aposentadoria, sendo a esposa 4 anos mais jovem que o marido 4 anos mais jovem que o marido 4 anos mais jovem que o marido As premissas referente a tábua de mortalidade são baseadas em estatísticas publicadas e tabelas de mortalidade. Essas tábuas se traduzem em uma expectativa média de vida em anos do empregado que se aposenta aos 65 anos, dados: 01/01/2009 Longevidade na idade de 65 anos para os participantes atuais Masculino 19,55 19,55 18,63 Feminino 22,17 22,17 21,98 Longevidade na idade de 65 anos para os participantes atuais de 45 anos Masculino 19,55 19,55 18,63 Feminino 22,17 22,17 21,98 O retorno real dos ativos do plano foi de R$ (R$ em 31/12/2009). Alocação dos ativos do plano: Renda Variável ,12% ,56% Renda Fixa ,68% ,01% Imóveis ,26% ,92% Outros ,94% ,51% Total ,00% ,00% Retorno esperado de longo prazo dos ativos do plano: Renda Variável 15,58% 12,30% Renda Fixa 10,44% 9,48% Imóveis 9,62% 9,71% Outros 9,62% 16,05% Total 10,31% 11,50% Os ativos aplicados em renda variável estão investidos, principalmente, em ações da CSN. Ativos em renda fixa são compostos principalmente de debêntures, Certificados de Depósito Interbancário ("CDI") e Notas do Tesouro Nacional ( NTN-B ). Os bens imóveis referem-se a edifícios avaliados por uma empresa especializada de avaliação de ativos. Não existem ativos em uso pela CSN e suas subsidiárias. Para o plano misto, que possui componentes de contribuição definida, a despesa em foi de R$ (R$ em 2009). d. Contribuições esperadas As contribuições esperadas de R$ serão pagas para os seus planos de benefícios definidos em Para o plano misto de benefício suplementar, que possui componentes de contribuição definida, as contribuições esperadas de R$ serão pagas em e. Plano de benefício de saúde - pós-emprego Refere-se ao plano de saúde criado em 1º de dezembro de 1996 exclusivamente para contemplar ex-empregados aposentados, pensionistas, anistiados, ex-combatentes, viúvas de acidentados do trabalho e aposentados até 20 de março de 1997 e seus respectivos dependentes legais, desde então, o plano de saúde não permite a inclusão de novos beneficiários. O Plano é patrocinado pela CSN e administrado pela Caixa Beneficente dos Empregados da Cia Siderúrgica Nacional - CBS. Os valores reconhecidos no balanço patrimonial foram determinados como segue: Valor presente das obrigações Passivo Os juros sobre a obrigação atuarial foram de R$ (R$ em 2009). A conciliação dos passivos dos benefícios de saúde é apresentado a seguir: Passivo atuarial no início do exercício Custo do serviço corrente Contribuições da patrocinadora vertidas no exercício anterior (33.064) (35.136) Reconhecimento do (ganho)/perda do ano Passivo atuarial no final do exercício Os ganhos e perdas atuariais reconhecidas no patrimônio líquido estão demonstrados a seguir: Perda atuarial na obrigação Perda reconhecido no patrimônio líquido O histórico de ganhos e perdas atuariais são os seguintes: 01/01/2009 (*) Valor presente da obrigação de benefício definido Déficit/(superávit) Ajustes de experiência nas obrigações do plano (*) O IAS 19/CPC 33 requer divulgação de histórico de cinco anos, entretanto, não tem que ser aplicado retroativamente para uma entidade que aplica o IFRS/CPCs pela primeira vez. O efeito de uma movimentação de 1% na taxa de tendência presumida do custo de saúde é como segue: Aumento Redução Aumento Redução Efeito no total do custo do serviço corrente e do custo financeiro (3.128) (2.847) Efeito na obrigação do benefício definido (29.617) (25.461) As premissas atuariais usadas para o cálculo dos benefícios de saúde pós-emprego foram: Biométricas Tábua de mortalidade geral AT 2000 segregada por sexo AT 2000 segregada por sexo Rotatividade N/A N/A Composição familiar Composição real Composição real Financeiras Taxa nominal de desconto atuarial 10,77% 11,18% Inflação 4,40% 4,20% Aumento do custo médico em função da idade 1,50% 1,50% Taxa de crescimento nominal dos custos dos serviços médicos 2,31% 2,31% Custo médico médio 316,22 274,16 B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 12 28/03/ :17:46

19 31 COMPROMISSOS a. Contratos take-or-pay, a Companhia possuía contratos de take-or-pay, conforme demonstrado no quadro abaixo: Pagamentos Compromissos mínimos futuros Empresa contratada Natureza do serviço Condições do contrato Após 2016 Total MRS Transporte de minério de ferro Transporte de no mínimo 80% das toneladas acordadas a serem transportadas pela MRS MRS Transporte de minério de ferro, carvão e coque Transporte de toneladas a.a. para carvão, coque e outros produtos de redução é de toneladas a.a FCA Transporte de produtos de mineração Transporte de, no mínimom, toneladas a.a FCA Transporte ferroviário pela FCA à CSN Cimentos de clinquer Transporte de, no mínimo, toneladas a.a. de clínquer em 2011 e de toneladas a.a. de clínquer a partir de ALL Transporte ferroviário de produtos siderúrgicos Transporte ferroviário de pelo menos toneladas de produtos siderúrgicos no mês, com origem no Terminal de Água Branca em São Paulo para CSN PR em Araucária - PR White Martins Fornecimento de gás (oxigênio, nitrogênio e argônio) A CSN se compromete a adquirir pelo menos 90% do volume anual de gás contratado com a White Martins CEG Rio Fornecimento de gás natural A CSN se compromete a adquirir pelo menos m 3 de gás natural Vale S.A Fornecimento de pelotas de minério A CSN se compromete a adquirir pelo menos 90% do volume de grãos de chumbo garantido em contrato Compagás Fornecimento de gás natural A CSN se compromete a adquirir pelo menos 80% do volume anual de gás natural contratado com a Compagás COPEL Fornecimento de energia A CSN se compromete a adquirir pelo menos 80% do volume anual de energia contratado com a COPEL K&K Tecnologia Fornecimento de lama de alto-forno gerada no processo de produção de gusa A CSN se compromete a adquirir pelo menos toneladas por mês de Lama de AF para processamento na Planta de concentração de Lama da CSN Multiserv Ltda. Fornecimento de escória resultante A Multiserv Ltda. se compromete a efetuar o beneficiamento de pelo menos toneladas/mês de escória do processo de produção de gusa e aço à CSN, resultante do processo de produção de gusa e aço b. Contratos de concessão Os pagamentos mínimos futuros referente a concessões governamentais, em 31 de dezembro de, vencem conforme demonstrado na tabela abaixo: Compromissos mínimos futuros Após Concessão Natureza do serviço Total MRS Concessão de 30 anos, renovável por mais 30 anos, de transporte de minério de ferro das minas de Casa de Pedra em Minas Gerais e coque e carvão do Porto de Itaguaí no Rio de Janeiro para Volta Redonda e transporte das exportações para os Portos de Itaguaí e Rio de Janeiro Transnordestina Concessão de 30 anos concedida em 31 de dezembro de 1997, renovável por mais 30 anos, para desenvolvimento de serviço público de exploração do sistema ferroviário do nordeste do Brasil. O sistema ferroviário do nordeste abrange km de malha ferroviária e opera no Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte Tecar Concessão para operar a TECAR, um terminal de granéis sólidos, um dos quatro terminais que formam o Porto de Itaguaí, localizado no Rio de Janeiro, por um período a vencer em 2022 e renovável por mais 25 anos Tecon Concessão de 25 anos concedida em 3 de setembro de 1998, renovável por mais 25 anos, para operar o terminal de contêiner no Porto de Itaguaí c. Projetos e outros compromissos Siderurgia - Aços planos e longos A Companhia está implantando uma unidade de aços longos em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, dentro de sua principal instalação siderúrgica. Nessa usina, a CSN pretende produzir ton/ano de produtos de aços longos, projetando-se ton/ano de vergalhão e ton/ano de fio-máquina. O investimento total na produção de produtos de aços longos será de aproximadamente R$974 milhões. As instalações utilizarão sucata e gusa como principais matérias-primas. Além dessa usina, a CSN desenvolve no Brasil dois projetos de aços longos inteiramente novos, também com capacidade de toneladas a.a. cada um. A previsão da empresa é que essas duas usinas iniciem a produção até o final de A CSN está desenvolvendo um projeto de aços planos, com capacidade projetada de 1,5 Mtpa, em local a ser confirmado. Projeto de minério de ferro Os negócios de minério de ferro da CSN abrangem a expansão de suas atividades de mineração e suas instalações de porto marítimo. A CSN projeta produzir 89 Mtpa de produtos de minério de ferro até 2014, sendo 50 Mtpa em Casa de Pedra e 39 Mtpa na Namisa. Esperamos financiar esses investimentos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), agências de crédito de exportação, os procedimentos de ofertas de títulos e com fluxo de caixa livre de suas atuais operações. Além disso, a CSN está investindo na expansão da capacidade do porto marítimo em Itaguaí, ou TECAR, para um patamar de 84 Mtpa. A atual capacidade de exportação anual equivale a 30 milhões de toneladas. Além desses projetos, que já estão sendo implementados, a Companhia avalia outras oportunidades de projetos greenfield e brownfield, além de opções de aquisições. A CSN detém a concessão para operar o TECAR, um terminal de granéis sólidos, um dos quatro terminais que formam o Porto de Itaguaí, localizado no Rio de Janeiro. As importações de carvão e coque são feitas por meio desse terminal. O prazo do contrato de concessão é de 25 anos prorrogáveis por mais 25 anos. Na extinção da concessão, retornarão à CDRJ (Companhia Docas do Rio de Janeiro) todos os direitos e privilégios transferidos à CSN, junto com os bens de posse da CSN e aqueles resultantes de investimentos por esta efetivados em bens arrendados, declarados reversíveis pela CDRJ por serem necessários à continuidade da prestação do serviço concedido. Os bens declarados reversíveis serão indenizados pela CDRJ pelo valor residual do seu custo, depois de deduzidas as depreciações/amortizações. Projeto de cimento A Companhia investiu R$814 milhões na construção de uma unidade de moagem inteiramente nova em Volta Redonda, já em operação, e um forno de clínquer em Arcos/MG, com capacidade de 2,4 Mtpa e ton/ano, respectivamente. Esse projeto representa a entrada da CSN no mercado de cimento, tirando vantagem da escória gerada por seus altos fornos e de suas reservas de calcário em Arcos. No 4º trimestre de suas vendas de cimento alcançaram toneladas ( em 2009), e esperamos atingir capacidade total de produção até Esses investimentos são parcialmente financiados pelo BNDES. Além dessa fábrica, a Companhia desenvolve outros projetos, como a instalação de uma fábrica de cimento integrada em Arcos, com capacidade de até 1 Mtpa e avalia a instalação de outras três fábricas de cimento integradas (cimento e clínquer) no Brasil até 2014, também com capacidade de 1 Mtpa cada. Conjuntamente, essas operações e projetos totalizarão uma capacidade de 6,4 Mtpa até Projeto Nova Transnordestina Em agosto de 2006, a fim de permitir a implementação de um principal projeto de infraestrutura liderado pelo governo federal brasileiro, a diretoria da CSN aprovou uma transação para incorporação da Transnordestina S.A., em uma empresa a qual o projeto Nova Transnordestina estava vinculado pela Companhia Ferroviária do Nordeste - CFN, uma controlada da CSN, atualmente denominada Transnordestina S.A. que detém uma concessão de 30 anos concedida em 1998 para operar a Ferrovia Nordestina da RFFSA, com km de malha ferroviária. O Projeto Nova Transnordestina inclui km adicionais de malha ferroviária de última geração de grande calibragem. A Companhia espera que os investimentos permitam à Transnordestina S. A.aumentar o transporte de vários produtos, como minério de ferro, pedra calcária, soja, algodão, cana-de-açúcar, fertilizantes, petróleo e combustíveis. Os investimentos serão financiados por meio de várias agências, como o Fundo de Investimento do Nordeste (FINOR), a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e o BNDES. A Empresa obteve certas autorizações ambientais exigidas, adquiriu partes de equipamentos e serviços e a implementação está avançada em certas regiões. A Companhia garante os empréstimos da Transnordestina do BNDES, totalizando R$373,5 milhões em 31 de dezembro de. Esses empréstimos são para fins de financiamento dos investimentos em infraestrutura da Transnordestina. O valor máximo para pagamentos futuros que poderá ser exigido ao avalista conforme a garantia é de R$373,5. Projeto de Plataforma da CSN de Itaguaí Conforme os termos da concessão, a CSN é responsável por descarregar pelo menos 3,4 milhões de toneladas de carvão e coque dos fornecedores da CSN por meio do terminal anualmente, assim como embarques de terceiros. Entre os investimentos aprovados anunciados pela CSN, destacamos o desenvolvimento e a expansão do terminal de granéis sólidos em Itaguaí para lidar também com até 130 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano. Contratos de longo prazo com a Namisa A Companhia celebrou contratos de longo prazo com a Namisa, para prestação de serviços de operação portuária e fornecimento de minério de ferro bruto (ROM) da mina Casa de Pedra, conforme descrito a seguir: I. Contrato de serviço operacional portuário Em 30 de dezembro de 2008, a CSN celebrou contrato para a prestação de serviços portuários para a Namisa, por prazo de 34 anos, que consiste em receber, manusear, estocar e embarcar minério de ferro da Namisa em volumes anuais que variam de 18,0 a 39,0 milhões de toneladas. A CSN recebeu aproximadamente R$ 5,3 bilhões como antecipação de parte dos pagamentos devidos pelos serviços a serem prestados sob este contrato. O valor desses serviços portuários é revisado trimestralmente e ajustado, considerando as mudanças no preço de mercado do minério de ferro. II. ROM de alta sílica Em 30 de dezembro de 2008, a CSN celebrou contrato de fornecimento de minério de ferro bruto (ROM) de alta sílica para a Namisa, por prazo de 30 anos, em volumes que variam de 42,0 a 54,0 milhões de toneladas ao ano. A CSN recebeu aproximadamente R$1,6 bilhão como antecipação de parte dos pagamentos devidos pelos fornecimentos a serem feitos sob este contrato. O valor do fornecimento é revisado trimestralmente e ajustado, considerando as mudanças no preço de mercado do minério de ferro. III. ROM de baixa sílica Em 30 de dezembro de 2008, a CSN celebrou contrato de fornecimento de minério de ferro bruto (ROM) de baixa sílica para a Namisa, por prazo de 35 anos, em volumes que variam de 2,8 a 5,04 milhões de toneladas ao ano. A CSN recebeu aproximadamente R$424 milhões como antecipação de parte dos pagamentos devidos pelos fornecimentos a serem feitos sob este contrato. O valor do fornecimento é revisado trimestralmente e ajustado, considerando as mudanças no preço de mercado do minério de ferro. 32 SEGUROS Visando a adequada mitigação dos riscos e face à natureza de suas operações, a Companhia e suas Controladas contratam vários tipos diferentes de apólice de seguros. As apólices são contratadas em linha com a política de Gestão de Riscos e são similares aos seguros contratados por outras empresas do mesmo ramo de atuação da CSN e suas controladas. As coberturas destas apólices incluem: Transporte Nacional, Transporte Internacional, Responsabilidade Civil Transportador, Importação, Exportação, Seguro de Vida e Acidentes Pessoais, Saúde, Frota de Veículos, D&O (Seguro de Responsabilidade Civil Administradores), Responsabilidade Civil Geral, Riscos de Engenharia, Riscos Diversos, Crédito a Exportação, Seguro Garantia e Responsabilidade Civil Operador Portuário. Foram renovados também os seguros de Danos Materiais e Lucros Cessantes para suas unidades e controladas com as seguintes exceções: Usina Presidente Vargas, Casa de Pedra, Mineração Arcos, CSN Paraná, Terminal de Carvão TECAR (possui Danos Materiais), que encontram se em fase de negociação com seguradoras e resseguradores no Brasil e no exterior para a obtenção, colocação e integralização destas demais apólices. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 33 EVENTOS SUBSEQUENTES Em 26 de Janeiro de 2011, a companhia divulgou ao mercado, através de Fato Relevante, que aumentou a sua participação no capital social da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS, através de aquisições de ações ordinárias e preferenciais. A companhia passou a deter 5,03% de ações ordinárias e 4,99% de ações preferenciais, conforme já havia divulgado ao mercado em 13 de janeiro de Entre os dias 26 de janeiro e 21 de março de 2011, a Companhia adquiriu novas ações ordinárias. Com estas aquisições passa a deter 8,62% das ações ordinárias. A companhia está avaliando alternativas estratégicas com relação a seu investimento na Usiminas, incluindo possíveis aquisições adicionais de ações superiores aos valores mencionados. Eventuais aquisições adicionais poderiam levar a alterações na composição do controle ou na estrutura administrativa da Usiminas. Em 28 de janeiro de 2011, a CSN incorporou a sua controlada CSN Aços Longos S.A. A incorporação resultou em otimização de processos, redução e simplificação de custos administrativos, notadamente de natureza gerencial, devido à concentração em uma única estrutura organizacional todas as atividades comerciais, operacionais e administrativas das suas sociedades. A Companhia contratou, em 3 de fevereiro de 2011, empréstimo de R$ 2 bilhões junto à Caixa Econômica Federal. A operação foi realizada por meio da linha de Crédito Especial Empresa - Grandes Corporações, com a emissão de uma cédula de crédito bancário no valor total do empréstimo, com vencimento em 94 meses. Entre os dias 1º e 10 de fevereiro de 2011, a Companhia adquiriu ações do capital social da mineradora Riversdale Mining Limited no valor de R$ , atingindo assim, a participação indireta de 19,98% do capital social desta empresa. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA COMITÊ DE AUDITORIA BENJAMIN STEINBRUCH Presidente Conselheiros ANTÔNIO FRANCISCO DOS SANTOS ALEXANDRE GONÇALVES SILVA FERNANDO PERRONE JACKS RABINOVICH Vice-Presidente GILBERTO SAYÃO DA SILVA YOSHIAKI NAKANO BENJAMIN STEINBRUCH Diretor-Presidente ENÉAS GARCIA DINIZ PAULO PENIDO PINTO MARQUES Diretor-Executivo Diretor-Executivo e Diretor de Relações com Investidores ALBERTO MONTEIRO DE QUEIROZ NETTO JOSE TARAGANO Diretor-Executivo Diretor-Executivo FERNANDO PERRONE YOSHIAKI NAKANO ALEXANDRE GONÇALVES SILVA CONTADORES ROGERIO LEME BORGES DOS SANTOS Diretor de Controladoria Contador - CRC/SP /O-2 JOÃO LAURIANO BERNARDO Gerente de Contabilidade Geral Contador - CRC/SP /O-0 Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da Companhia Siderúrgica Nacional Rio de Janeiro - RJ Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia Siderúrgica Nacional ( Companhia ), identificadas como e, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Siderúrgica Nacional em 31 de dezembro de, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Companhia Siderúrgica Nacional em 31 de dezembro de, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfases Conforme descrito na nota explicativa 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Companhia Siderúrgica Nacional essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Conforme mencionado na nota explicativa 32 às demonstrações financeiras, a Companhia está em negociação com seguradoras e resseguradoras no Brasil e no exterior para obtenção de cobertura para danos materiais e lucros cessantes em determinadas unidades da Companhia. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. São Paulo, 22 de março de 2011 Auditores Independentes CRC SP /O-6 F-RJ Anselmo Neves Macedo Contador CRC SP /O-6 S-RJ B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 13 28/03/ :18:10

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