Valorização dos Profissionais da Educação

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1 Undime Santa Catarina Valorização dos Profissionais da Educação DESAFIOS E PERSPECTIVAS

2 A realidade das 2 últimas décadas Municípios respondem por 58% das matrículas públicas de educação básica de para docentes Fonte: CENSO ESCOLAR INEP / TESOURO NACIOAL / Elaboração própria

3 VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO O que queremos?

4 Definições iniciais Valorizar profissionais do magistério? Funcionários da educação também?

5 Previsões Profissionais da Educação Profissionais do Magistério São aqueles que exercem as atividades de docência e suporte pedagógico à docência, conforme formação e habilitação definidas nos artigos 62 e 64 da LDB. Eles atuam diretamente no processo de ensino nas unidades escolares e nas atividades de suporte nas unidades escolares ou no órgão gestor da educação municipal Funcionários da Educação Trabalhadores responsáveis pelas atividades de asseio, conservação e manutenção, preparo da alimentação escolar, administrativas e de secretariado, motoristas de transporte escolar e outros que são importantes para o adequado funcionamento das unidades escolares e do órgão gestor da educação municipal

6 Marcos legais - LDB Art. 61. Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são: (Redação dada pela Lei nº , de 2009) I professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio; (Redação dada pela Lei nº , de 2009) II trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas; (Redação dada pela Lei nº , de 2009) III trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim. (Incluído pela Lei nº , de 2009)

7 Definições iniciais É preciso respeitar o vínculo do profissional a partir do disposto no art. 37 da Constituição Federal

8 Definições iniciais Plano poderá ser: do Magistério (docência e suporte pedagógico); dos Profissionais da Educação (art. 61 LDB); um do Magistério e outro dos demais profissionais que atuam na educação.

9 Definição local Plano de Cargos e Carreira ou Plano de Carreira Nível de formação para ingresso: Médio? Superior?

10 Legislação municipal... 1 TIPO DE VÍNCULO 2 Regime Jurídico Único

11 Entendendo melhor... 1 TIPO DE VÍNCULO Servidor Estatutário Empregado Público Servidor Temporário

12 Entendendo melhor... 2 Regime Jurídico Único Regime Estatutário Regime Celetista ESTATUTO PLANO DE CARREIRA

13 Entendendo melhor... 1 Servidor Estatutário TIPO DE VÍNCULO Empregado Público Servidor Temporário 2 Regime Jurídico Único Regime Estatutário Regime Celetista ESTATUTO PLANO DE CARREIRA

14 Entendendo melhor... O formato de contratação dos profissionais da educação, o tipo de vínculo, a evolução na carreira, a composição da jornada de trabalho entre outras questões devem estar definidas em legislações específicas do município. Inicialmente é preciso compreender a diferença entre estatuto e carreira: O estatuto rege a vida funcional do servidor público O plano estabelece a carreira para a área na qual o servidor público prestou concurso

15 Entendendo melhor... Previsões que devem ser contempladas no estatuto: Concurso público Posse e exercício Estágio probatório Estabilidade Readaptação, reversão, reintegração Licenças e afastamentos Acumulo de cargos Processo administrativo disciplinar Seguridade a aposentadoria Na administração pública federal a matéria é regulamentada pela lei 8.112/90, que serve como parâmetro para os demais entres federados ons.htm ESTATUTO 2 Regime Jurídico Único PLANO DE CARREIRA

16 Entendendo melhor... Cada município deve contar com um único estatuto para regulamentar a vida dos servidores municipais de todas as áreas. No entanto, se houver um estatuto específico do magistério é preciso lembrar que ele não pode contemplar previsões diferentes do estatuto dos demais servidores uma vez que esta lei rege a vida funcional de todos. 2 Regime Jurídico Único ESTATUTO PLANO DE CARREIRA

17 Entendendo melhor... O plano de carreira é um conjunto de direitos e deveres que determinam como o servidor pode 2 Regime Jurídico Único evoluir ao longo do tempo e ampliar a sua remuneração. ESTATUTO PLANO DE CARREIRA

18 Entendendo melhor... A estrutura de um plano deve contemplar: 1 - Abrangência quem são os servidores públicos contemplados 2 - Atuação - formação e habilitação necessárias 3 - Jornada de trabalho carga horária necessária e sua composição no caso dos profissionais do magistério no exercício da docência ESTATUTO 2 Regime Jurídico Único PLANO DE CARREIRA

19 Entendendo melhor... A estrutura de um plano deve contemplar: 4 - Evolução através do tempo de serviço, da formação e do merecimento acompanhado através da avaliação de desempenho 5 - Vencimento e remuneração 6 - Lotação e movimentação na carreira ESTATUTO 2 Regime Jurídico Único PLANO DE CARREIRA

20 Entendendo melhor... A estrutura de um plano deve contemplar: 7 - Implantação do plano previsões de enquadramento na carreira 8 - Gestão do plano comissão paritária para acompanhar a execução do plano e o avanço dos profissionais da educação abrangidos ESTATUTO 2 Regime Jurídico Único PLANO DE CARREIRA

21 Um novo Plano - Definições iniciais Trabalho democrático Objetivo definido previamente Capacidade técnica Respeito à legislação

22 Diagnóstico 1. Legislação municipal (lei orgânica, estatuto, planos de carreira, leis específicas, PPA, LDO, LOA); 2. Editais de concurso; 3. Estrutura da Rede Municipal (demandas de ofertas e estrutura); 4. Vida funcional de cada profissional; 5. Receitas X Gasto com funcionalismo.

23 Diagnóstico 1. Legislação municipal (lei orgânica, estatuto, planos de carreira, leis específicas, PPA, LDO, LOA): Verificar atentamente Conhecer os efeitos das previsões Adequar/ajustar peças de planejamento

24 Instrumentos de Planejamento PPA duração 4 anos ciclo de planejamento contínuo LDO duração anual fixa bases e diretrizes para construção do orçamento LOA duração anual fonte do recurso e como ele deve ser aplicado

25 Respeito à legislação Fundeb Lei /07 PISO Lei /08 L R F LC 101/2000 Mínimo de 60% para pagamento dos profissionais do magistério em efetivo exercício Valor abaixo do qual não pode ser fixado o VENCIMENTO do profissional do magistério Gasto do município com pessoal não pode ultrapassar 54% (limite prudencial: 51,3%) íbrioequilíbrioequilíbriequilíbrioequilíbrioequilíbrioequilíbrioequilí

26 1. L Diagnóstico 2. Editais de concurso; Verificar todos Observar descrição dos cargos e atribuições, carga horária e local de atuação Verificar nível de formação e habilitação que foram solicitados

27 1. L e g isla ção mu nicipal ( lei org ânica, estatuto, planos de car r eira, l eis específicas, PPA, LDO, LOA); 2. E d i tais de conc urso; Diagnóstico 3. Estrutura da Rede Municipal (demandas de ofertas e estrutura); Prédios: localização, situação e demandas Novas unidades População por faixa etária X demanda de vagas

28 1. L e g isla ção mu nicipal ( lei org ânica, estatuto, planos de car r eira, l eis específicas, PPA, LDO, LOA); 2. E d i tais de conc urso; Diagnóstico 3. Estrutura da Rede Municipal (demandas de ofertas e estrutura); Matrículas -

29 1. L e g isla ção mu nicipal ( lei org ânica, estatuto, planos de car r eira, l eis específicas, PPA, LDO, LOA); 2. E d i tais de conc urso; 3. E s t rutu ra da R ede Mu nicipal ( dema ndas de ofer tas e estr utur a); Diagnóstico 4. Vida funcional de cada profissional; Dados pessoais Nível de formação atual (e talvez de ingresso) Licenças e afastamentos Remuneração e cada verba individualmente

30 2. Editais de concurso; 3. Estrutura da Rede Municipal (demandas de ofertas e estrutura); 4. Vida funcional de cada profissional; Diagnóstico 1. Legislação municipal (lei orgânica, estatuto, planos de carreira, leis específicas, PPA, LDO, LOA); 5. Receitas X Gasto com funcionalismo Receita Corrente Líquida Aplicação de 25% em MDE (base de cálculo e estimativa) Recursos próprios (os 25% menos a dedução para o Fundeb) Fundeb dedução, depósito, perda ou ganho

31 Que recursos existem para a Educação? 1. Art. 212 CF: aplicação de, no mínimo, 25% da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino 2. Previsão de implementação do CAQi 3. Recursos do petróleo

32 Que recursos existem para a Educação? 2 - Previsão de implementação do CAQi Custo Aluno Qualidade Inicial É um estudo da Campanha Nacional pelo Direito à Educação que estabelece um padrão mínimo de qualidade em todas as escolas de educação básica públicas do Brasil

33 Que recursos existem para a Educação? 2 - Previsão de implementação do CAQi Custo Aluno Qualidade Inicial Neste estudo estão contemplados: infraestrutura adequada em todas as escolas com salas de aula, laboratórios, bibliotecas, quadras de esporte, equipamentos, profissionais do magistério e demais profissionais da educação em número adequado com salário inicial e carreira

34 Que recursos existem para a Educação? 2 - Previsão de implementação do CAQi Custo Aluno Qualidade Inicial Estudo da Campanha Nacional pelo Direito à Educação mostram que o Brasil precisa de R$ 46 bilhões ao ano Segundo o PNE (lei 13005/2014) esse novo recurso deverá ser investido pelo governo federal

35 Que recursos existem para a Educação? 2 - Previsão de implementação do CAQi Custo Aluno Qualidade Inicial Mas segundo o próprio PNE é preciso aprovar uma lei até metade de 2016 para determinar como o novo recurso será investido pelo governo federal: I. Se fica com o MEC para fazer programas II. Se entra direto na conta do Fundeb de estados e Municípios (proposta da Undime)

36 Que recursos existem para a Educação? 2 - Previsão de implementação do CAQi Custo Aluno Qualidade Inicial Infelizmente alguns setores do Ministério da Educação têm se posicionado contra o CAQi e preferem que o novo recurso fique como o MEC para fazer programas

37 S Financiamento da Educação 3 - Recursos do Petróleo Segundo Agência Nacional do Petróleo (relatórios em estimativa de receitas para a educação despencaram e somente a partir de 2020 novos recursos chegarão para educação

38

39 Financiamento da Educação Art. 212 CF: aplicação de, no mínimo, 25% da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino

40 Base de investimento IPI ICMS IPVA ITCMD ITR LC 87 FPM FPE IPTU ISS ITBI IRRF 25% em Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (art. 212 Constituição Federal)

41 Base de investimento IPI ICMS IPVA ITCMD ITR LC 87 FPM FPE IPTU ISS ITBI IRRF 20% vinculado 25% destinado Fundo Contábil Estadual Recursos Próprios

42 Fontes de financiamento da Educação VINCULADOS PRÓPRIOS TRANSFERÊNCIAS Fundeb Conta 5% Permanentes Conta 25% Automáticas mínimo de 25% em MDE Voluntárias

43 Percapitas Estaduais 2015 MA 2.576,36 PA 2.576,36 BA 2.576,36 CE 2.576,36 PI 2.576,36 AL 2.576,36 PE 2.576,36 AM 2.576,36 PB 2.576,36 RN 2.576,36 MT 2.738,93 MG 2.739,85 PR 2.810,11 RJ 2.953,25 ES 2.955,71 AC 2.985,30 MS 3.081,46 RO 3.111,20 SE 3.111,65 GO 3.219,73 SC 3.223,65 TO 3.385,95 SP 3.395,00 DF 3.396,48 RS 3.430,54 AP 3.606,55 RR 4.190,24

44 Valor matrícula 2015 SC MATRÍCULA VALOR EM R$ Creche Integral 4.190,74 Creche Parcial 3.223,65 Pré-escola Integral 4.190,74 Pré-escola Parcial 3.223,65 Fundamental 1 Urbano 3.223,65 Fundamental 1 Rural 3.707,20 Tempo Integral 4.190,74 Fundamental 2 Urbano 3.546,01 Fundamental 2 Rural 3.868,38 Médio Urbano 4.029,56 Médio Rural, Integral e Profis 4.190,74

45 Receita Fundeb 2014 X 2015 janeiro a abril Receita dos Estados Fonte: TESOURO NACIONAL

46 Receita Fundeb 2014 X 2015 janeiro a abril Receita dos Municípios o Fonte: TESOURO NACIONAL

47 A atual realidade do Fundeb Município Receita do Fundeb em janeiro de 2014 Receita do Fundeb em janeiro de 2015 Bom Sucesso do Sul PR , ,52 Iracema RO , ,64 Cabo Frio RJ , ,19 Brejo Grande SE , ,04 Sinop MT , ,26 Fonte: SIOPE 2015 / Elaboração própria

48 Fundeb em Arabutã SC Comparação janeiro a abril 2014 X 2015

49 Financiamento da Educação Art. 212 CF: aplicação de, no mínimo, 25% da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino

50 Aplicação dos Recursos Aplicação dos recursos LDB define o que é MDE Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Art. 70 Art. 71 O QUE PODE O QUE NÃO PODE

51 Financiamento da Educação Realidade de financiamento da educação municipal enfrenta limitações advindas da sistemática de arrecadação e destinação de recursos. Arrecadação Investimento em Educação 25% 18% 57% 39% 20% 41% UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS

52 Financiamento da Educação Realidade a partir da implementação do CAQi. Arrecadação Investimento em Educação 25% 18% 57% 35% 31% 34% UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS Fonte: CDES e CAMPANHA NACIONAL PELO DIREITO À EDUCAÇÃO 2010

53 Pib: Carga tributária X gasto em educação ANO CARGA TRIBUTÁRIA GASTO EM EDUCAÇÃO ,2% 4.0% ,9% 3.6% % 4.0% ,4% 4.1% ,7% 4.0% ,8% 5.1% Fonte : Financiamento da Educação Pública no Brasil : Evolução dos Gastos CASTRO, Jorge Abrahão em Educação e Federalismo no Brasil,Unesco, 2010

54 JUROS DA DÍVIDA PÚBLICA R$ 1,267 trilhão SAÚDE R$ 315 bilhões EDUCAÇÃO INVESTI MENTOS EDUCAÇÃO R$ 149 bilhões SAUDE PAGAMENTO JUROS DA DIVIDA INVESTIMENTOS R$ 98 bilhões Comunicado 14 da Presidência do IPEA 12 de novembro de 2008

55 O que o Brasil precisa?

56 Lei /08 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº , DE 16 DE JULHO DE Regulamenta a alínea e do inciso III do caput do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica.

57 Lei /08 recordando Valor do piso deve ser garantido no vencimento (salário base) e NÃO na remuneração (conjunto das vantagens que compõem o salário final) Piso é o valor abaixo do qual a União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios não poderão fixar o vencimento inicial do professor. Mas a lei não trata da estrutura dos planos de carreira do magistério ou da variação salarial O valor do piso é para uma jornada de 40 horas semanais. Para as demais jornadas deve-se aplicar o valor proporcional Um terço da jornada de trabalho dos profissionais do magistério no exercício da docência deverá ser cumprida em atividades extraclasse, sem a interação com alunos

58 Efeitos da Lei /08 Atualização do piso O Governo Federal enviou PL 3776/2008 ao Congresso Nacional prevendo a atualização do piso pelo INPC, mas ainda não foi votado. Desde 2009 o MEC utiliza um parecer da AGU para recomendar a atualização do piso

59 Efeitos da Lei /08 Atualização do piso série histórica em R$ , , , , , , ,78

60 Efeitos da Lei /08 Atualização do piso série histórica em R$ Valor do Piso Valor aluno ano fundeb 1.187, , , , , , , , , ,36

61 Efeitos da Lei /08 Atualização do piso série histórica em R$ Valor aluno ano fundeb: , , , , ,36 Valor aluno de 2014 dividido pelo de 2013

62 Lei /08 Atualização do piso Valor do piso do magistério em 2015: (1.697, ,01%) = R$ 1.917,78

63 Lei /08 É obrigatório conceder o valor da Atualização do piso para todos os professores? NÃO! Piso sofre atualização CARREIRA e SALÁRIOS devem ser sofrer reajustes, reposições ou aumentos

64 Atualização do Piso A 849,00 874,47 899,94 925,41 950,88 976, , ,29 B 891,45 918,20 944,94 971,69 998, , , ,66 C 933,90 961,92 989, , , , , ,02 D 976, , , , , , , ,39 E 1.018, , , , , , , ,75 F 1.061, , , , , , , ,12

65 Atualização do Piso A 960,00 988, , , , , , ,60 B 1.008, , , , , , , ,68 C 1.056, , , , , , , ,76 D 1.104, , , , , , , ,84 E 1.152, , , , , , , ,92 F 1.200, , , , , , , ,00

66 Atualização do Piso A 849,00 874,47 899,94 925,41 950,88 976, , ,29 B 891,45 918,20 944,94 971,69 998, , , ,66 C 933,90 961,92 989, , , , , ,02 D 976, , , , , , , ,39 E 1.018, , , , , , , ,75 F 1.061, , , , , , , ,12

67 O que não é possível... % elevados!!! Nível de Formação Dedicação Exclusiva XX% XX% VENCIMENTO BÁSICO Gratificações Adicional Tempo de Serviço Educação especial Regência XX% XX% XX% a cada X anos Compensação hora excedente XX%

68 O que aconteceu de 2009 até agora.... Fonte: TESOURO NACIONAL 2015 / Elaboração própria

69 Propostas 1. Se proposta do governo através do PL 3776/208 (INPC) tivesse sido aprovada o piso em 2015 estaria em R$ 1.356,93 2. Undime, CNTE e Campanha apresentaram em 2013 uma proposta alternativa: 50% do crescimento médio dos fundos contábeis estaduais acrescidos pelo INPC 3. Se não for aprovada uma lei criando mecanismo eficiente e compatível, o valor do piso em 2016 será de R$ 2.162,00

70 Lei /08 Art. 6º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão elaborar ou adequar seus Planos de Carreira e Remuneração do Magistério até 31 de dezembro de 2009, tendo em vista o cumprimento do piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica, conforme disposto no parágrafo único do art. 206 da Constituição Federal.

71 Art 67 da LDB - valorização I - ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos; II - aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim; III - piso salarial profissional; IV - progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho; V - período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho; VI - condições adequadas de trabalho.

72 Como calcular 1/3 para hora-atividade Concurso 20h semanais 1) Retirar 1/3 das 20 horas: 6 horas e 40 minutos 2) O restante (13horas e 20 minutos) destinados a atividades de interação com alunos

73 Implantação da hora-atividade SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO IDEAL COM ALUNO 16h 13h20 SEM ALUNO 4h 6h40

74 Implantação da hora-atividade Professores sairão da sala de aula por um período maior (2h40) Necessidade de contratar mais professores Aproximadamente 55 professores

75 Implantação da hora-atividade Uma sugestão COM ALUNO 15h 14h 13h20 SEM ALUNO 5h 6h 6h40

76 Estrutura moderna e adequada de Carreira 1 - PROGRESSÃO POR TEMPO DE SERVIÇO 2 - ELEVAÇÃO POR TITULAÇÃO 3 - PROMOÇAO POR MERECIMENTO Tudo isso contemplando: % de variação (tempo de serviço, formação e merecimento) adequados à realidade orçamentário-financeira

77 Estrutura moderna e adequada de Carreira É preciso definir... Se as variações serão incorporadas ou alguma permanecerá como adicional ou gratificação

78 Obrigado pela atenção! Carlos Eduardo Sanches (42)

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