Prevalência de queixas dispépticas em pacientes com doenças do refluxo erosiva e não-erosiva

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Prevalência de queixas dispépticas em pacientes com doenças do refluxo erosiva e não-erosiva"

Transcrição

1 Relato de Caso Prevalência de queixas dispépticas em pacientes com doenças do refluxo erosiva e não-erosiva Prevalence of dyspeptic complaints in patients with erosive and non-erosive reflux diseases ANGELA ALVARIZ 1, EPONINA MARIA DE OLIVEIRA LEMME 2, LUIZ ABRAHÃO JR. 3, BEATRIZ BICCAS 4, GUSTAVO CARLOS CÁLCENA AGUERO 5 E ROSANA SCHECHTER 6 LABORATÓRIO DE MOTILIDADE DIGESTIVA DO SERVIÇO DE GASTROENTEROLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO 96 Resumo Racional: A doença do refl uxo gastroesofágico apresenta grande variedade de manifestações clínicas, sendo que muitos pacientes referem queixas dispépticas. Objetivo: Avaliar a prevalência de queixas dispépticas em pacientes com a doença do refl uxo erosiva e doença do refl uxo não-erosiva. Pacientes e métodos: Foram revistas as fi chas de exame de pacientes submetidos à esofagomanometria e phmetria prolongada na investigação de doença do refl uxo gastroesofágico (pirose como queixa principal), sendo selecionadas as que continham informações a respeito de queixas dispépticas. Todos haviam realizado previamente endoscopia digestiva alta. Foram selecionados pacientes com doença do refl uxo erosiva (esofagite pela classifi cação de Savary- Miller), e com doença do refl uxo não-erosiva (sem esofagite e com phmetria prolongada anormal). Resultados: Duzentos e cinquenta e três pacientes preencheram os critérios de inclusão, sendo 145 com doença do refl uxo erosiva e 108 com doença do refl uxo nãoerosiva. Queixas dispépticas estavam presentes em 93 (64%) dos pacientes com doença do refl uxo erosiva e em 86 (79,6%) dos pacientes com doença do refl uxo não-erosiva. Conclusão: A prevalência das queixas dispépticas foi elevada nos dois grupos de pacientes, sendo maior no grupo de doença do refl uxo não-erosiva (p= 0,007). Unitermos: Dispepsia, Doença do Refl uxo Gastroesofágico, Doença do Refl uxo Erosiva, Doença do Refl uxo Não-Erosiva, phmetria Prolongada. Summary Rationale: Gastroesophageal refl ux disease presents a signifi cant number of clinical symptoms, and many patients refer to dyspeptic complaints. Objective: Assess the prevalence of dyspeptic complaints in patients with erosive and non-erosive refl ux disease. Patients and methods: The exam charts of patients submitted to esophageal manometry and prolonged esophageal ph test in gastroesophageal refl ux disease investigations (pyrosis as main complaint) were revised and those containing information on dyspeptic complaints selected. All patients had previously had upper digestive endoscopy. Patients with erosive refl ux disease (esophagitis according to Savary-Miller classifi cation) and with non-erosive refl ux disease (without esophagitis and with abnormal prolonged esophageal ph test) were selected. Results: Two hundred and fi fty three patients met the inclusion criteria, out of whom 145 had erosive refl ux disease and 108 with non-erosive refl ux disease. Dyspeptic complaints were mentioned by 93 (64%) patients with erosive refl ux disease and 86 (79.6%) of patients with non-erosive refl ux disease. Conclusion: 1. Mestre em Gastroenterologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 2. Professor Adjunto Doutor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFRJ. 3. Médico do Serviço de Gastroenterologia do HUCFF-UFRJ, Doutorando em Gastroenterologia da UFRJ. 4. Médica do Serviço de Gastroenterologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UCFF) da UFRJ. Mestre em Gastroenterologia pela UFRJ. 5. Professor assistente da Universidade Gama Filho e Fundação Educacional Souza Marques, Mestre em Gastroenterologia da UFRJ. 6. Professor assistente de Clínica Médica da Universidade Estácio de Sá, Mestre em Gastroenterologia pela UFRJ. Endereço para correspondência: Dra. Angela Alvariz - Rua Matias Antônio dos Santos, 92 Cep: Rio de Janeiro RJ/ angela.alvariz@terra. com.br/ Recebido em: 06/06/2010. Aprovado para publicação em: 19/09/2010. GED gastroenterol. endosc.dig. 2010: Revista GED03 07_c.indd Sec1:96

2 A. ALVARIZ, E. M. O. LEMME, L. ABRAHÃO JR., B. BICCAS, G. C. C. AGUERO E R SCHECHTER The prevalence of dyspeptic complaints was high in the two groups of patients, but higher in the NERD group, in which a signifi cant difference was found (p= 0.007). Keywords: Dyspepsia, Gastroesophageal Refl ux Disease, Erosive Refl ux Disease, Non-Erosive Refl ux Disease, Prolonged Esophageal phmonitoring. Introdução Defi ne-se doença do refl uxo gastroesofágico (DRGE) como doença crônica decorrente do fl uxo retrógrado de parte do conteúdo gastroduodenal para o esôfago e/ou órgãos adjacentes ao mesmo, acarretando variável espectro de sintomas e/ou sinais esofagianos e/ou extraesofagianos, associados ou não a lesões teciduais 1. A DRGE tem elevadas prevalência e morbidade, acarretando prejuízo na qualidade de vida. Estima-se que cerca de 12% da população brasileira apresenta sintomas da DRGE, uma ou mais vezes por semana, isso em se considerando apenas suas manifestações típicas 2. A DRGE apresenta grande variedade de manifestações clínicas, sendo pirose e regurgitação ácida as mais prevalentes e típicas. Os sintomas atípicos incluem: manifestações esofágicas (dor torácica, globus), manifestações pulmonares (asma, tosse crônica, bronquite, bronquiectasias, pneumonias de repetição), manifestações otorrinolaringológicas (rouquidão, pigarro, laringite posterior crônica, sinusite crônica, otalgia) e manifestações orais (desgaste do esmalte dentário, halitose, aftas) 1. A doença se manifesta por uma forma erosiva, por uma forma não-erosiva ou por suas complicações (ulceração, estenose e esôfago de Barrett). Sua fi siopatologia é multifatorial, apresentando uma combinação variável de mecanismos nos diferentes grupos de pacientes. Dispepsia é defi nida como dor ou desconforto no andar superior do abdome, mais exatamente na região epigástrica. Entende-se como desconforto a presença de empachamento, peso pós-prandial, saciedade precoce, distensão epigástrica ou náuseas 3. Muitos pacientes com DRGE referem queixas dispépticas associadas ao sintoma típico principal da doença. Alguns estudos referem prevalência maior de tais queixas em portadores da DRGE não-erosiva 4,5. O objetivo do trabalho é avaliar a prevalência de queixas dispépticas em portadores de DRGE nas formas erosiva e não-erosiva. Pacientes e Métodos Entre 1999 e 2004, foram realizadas esofagomanometrias e 919 phmetrias prolongadas no Laboratório de Motilidade do Serviço de Gastroenterologia do HUCFF- UFRJ. Este é um estudo retrospectivo, no qual foram revistas as fi chas de exame de pacientes submetidos a estes exames na investigação de DRGE e que apresentavam pirose como queixa principal (sensação de queimação retrosternal ascendente em direção à região cervical), sendo selecionadas as que continham informações a respeito da presença de queixas dispépticas (plenitude pós-prandial, sensação de empachamento ou peso pós-prandial, acompanhadas ou não de eructação frequente). Todos haviam sido previamente submetidos à endoscopia digestiva alta (EDA). Considerou-se pacientes com doença do refl uxo erosiva (DRE) aqueles que apresentavam esofagite pela classifi cação de Savary-Miller, e com doença do refl uxo não-erosiva (DRNE) os que não preenchiam os critérios endoscópicos de esofagite, mas apresentavam phmetria prolongada anormal. Pacientes com estenose esofágica ou esôfago de Barrett não foram incluídos. O uso de antissecretores no período de, pelo menos, 30 dias antes da EDA também foi motivo de exclusão. Endoscopia Digestiva Alta: Realizada após jejum mínimo de 6 horas e sedação consciente. Foi adotada a classifi cação de Savary-Miller para a caracterização da esofagite (grau I: erosões isoladas; grau II: erosões confl uentes porém não circunferenciais; grau III: erosões confl uentes e circunferenciais) 6. Esofagomanometria: Realizada conforme técnica previamente descrita 7 para a localização do limite superior do esfíncter esofagiano inferior (EEI), precedendo a phmetria prolongada. Foi usado equipamento computadorizado, cateter de 8 lumens com 4,5 mm de diâmetro, continuamente perfundido com água destilada por meio de bomba pneumohidráulica de baixa complacência. O cateter foi passado por uma das narinas até o estômago. Para o estudo do EEI foi usada a técnica da puxada lenta, com tração a cada 1 cm. O limite superior do EEI foi o valor em centímetros, imediatamente antes do padrão de registro do corpo esofagiano. phmetria Esofagiana Prolongada: Os exames foram realizados ambulatorialmente, empregandose sistema digital portátil (MKII e MKIII Synectics) e cateter com eletrodo de antimônio e de referência 97 GED gastroenterol. endosc.dig. 2010: Revista GED03 07_c.indd Sec1:97

3 PREVALÊNCIA DE QUEIXAS DISPÉPTICAS EM PACIENTES COM DOENÇAS DO REFLUXO EROSIVA E NÃO-EROSIVA 98 externo, posicionado 5 cm acima do limite superior do EEI conforme previamente defi nido pela esofagomanometria. Foi considerado episódio de refl uxo a queda do ph abaixo de 4 por, pelo menos, 15 segundos. Os detalhes da técnica foram previamente descritos 7. O preparo do exame incluiu a suspensão dos seguintes medicamentos: inibidores da bomba de prótons (10 dias), bloqueadores H2 (3 dias), procinéticos e antiácidos (1 dia). Durante o exame, os pacientes foram orientados a manter a alimentação habitual (evitando apenas alimentos cítricos e bebidas gasosas), e a preencher relatório com os horários das refeições, períodos em posição supina e sintomas que porventura apresentassem. O tempo mínimo de estudo foi de 22 horas. Foram adotados como valores normais os descritos por De Meester et al. 8. Considerou-se refl uxo anormal quando a percentagem de tempo total (%TT) de ph < 4 estivesse acima de 4,5%. Análise Estatística: A análise estatística utilizou o teste de Qui-quadrado e o valor de p < 0,05 para signifi cância. Resultados Duzentos e cinquenta e três pacientes preencheram os critérios de inclusão, sendo 145 com DRE (58% do sexo masculino, média de idade de 48 anos) e 108 com DRNE (55% do sexo feminino, média de idade de 47 anos). A prevalência das queixas dispépticas foi elevada nos dois grupos de pacientes, sendo maior no grupo de DRNE, onde foi encontrada diferença signifi cativa (p= 0,007). (Quadro 1) Discussão Tanto a DRGE como a dispepsia são manifestações frequentes que afetam o trato gastrointestinal, ocasionando sintomas crônicos ou recorrentes. Durante muitas décadas, a DRGE era diagnosticada pelo encontro de esofagite. Mais recentemente observou-se que muitos dos pacientes com sintomas de refl uxo não apresentavam esofagite à EDA. Esse grupo passou a ser classifi cado como portador de doença do refl uxo não-erosiva (DRNE) ou com endoscopia negativa. Revisão recente estima que mais de 70% dos pacientes com DRGE apresentem a forma não-erosiva da doença 4. Apesar das semelhanças, tanto na apresentação clínica como no impacto negativo na qualidade de vida, as formas erosiva e não-erosiva da DRGE apresentam aspectos fi siopatológicos distintos. Na forma erosiva é mais frequente a hipotensão do EEI e a presença da hérnia hiatal, fatores esses que contribuem para o aumento da exposição ácida do esôfago. Já na forma não- erosiva, a intensidade de refl uxo é menor, sendo os relaxamentos transitórios do EEI o mecanismo predominante 9, além de outros achados como alteração da acomodação e retarde do esvaziamento gástrico 4. A DRNE é um grupo heterogêneo podendo ser dividido, de acordo com o resultado da phmetria prolongada, em um grupo com refl uxo anormal (45% dos casos) e outro grupo com refl uxo fi siológico (phmetria normal). Este último ainda pode ser subdividido em um grupo com sintomas associados ao ph ácido ou ao índice de sintomas positivo (denominado esôfago sensível ) e um grupo com sintomas não associados Quadro 1 - Resultados 253 Pacientes P= Doença erosiva 108 Doença não-erosiva 58% masc e 42% fem Média de idade: 48 anos 45% masf e 55% fem Média de idade: 47 anos 93 (64%) Com dispepsia 52 (36%) Sem dispepsia 86 (79,6%) Com dispepsia 22 (20,4%) Sem dispepsia 4 GED gastroenterol. endosc.dig. 2010: Revista GED03 07_c.indd Sec1:98

4 A. ALVARIZ, E. M. O. LEMME, L. ABRAHÃO JR., B. BICCAS, G. C. C. AGUERO E R SCHECHTER ao ph ácido ou índice de sintomas negativo (denominado pirose funcional ). Para alguns autores, os dois últimos subgrupos deveriam ser incorporados à categoria pirose funcional, sendo justamente nestes casos nos quais as queixas dispépticas seriam mais frequentes e a resposta ao tratamento clássico com inibidores da bomba de prótons (IBP) e/ou cirurgia teriam menor grau de satisfação 4. Quigley, em artigo de revisão, propõe que o grupo DRNE com phmetria normal seja incluído no grupo de doença funcional e não no grupo de doença do refl uxo 4. Recente reavaliação dos critérios de Roma sugere que do grupo pirose funcional devam ser excluídos os pacientes com resposta clínica favorável ao uso de IBP. Apesar dos parâmetros da phmetria estarem dentro dos limites da normalidade e com sintomas não relacionados aos episódios de refl uxo ácido pelos atuais critérios de Roma, este grupo ainda tem o diagnóstico presuntivo de DRNE 10. A dispepsia é considerada a queixa gastroenterológica mais frequente, sendo que 40 a 60% dos pacientes não apresentam qualquer substrato orgânico. Em estudo publicado em 2004, corresponde a 42% das indicações de EDA nos EUA 11. Apresenta-se de forma crônica ou recorrente, sendo classifi cada como primária ou funcional (sem alterações estruturais ou metabólicas que as justifi quem) e como secundária ou orgânica (quando são encontradas doenças que justifi - quem os sintomas) 3,12. Alguns autores salientam a associação entre a dispepsia funcional e a doença do refl uxo não-erosiva 4,13. Ambas apresentam semelhanças nos aspectos epidemiológicos (maior prevalência no sexo feminino e faixa etária em geral uma década aquém à da doença erosiva) 14,15, clínico (a dispepsia é dividida em tipo úlcera, tipo dismotilidade e inespecífi ca) 16 e fi siopatológico (retarde do esvaziamento gástrico, hipersensibilidade visceral) 4,16. Recentemente pacientes com DRNE têm sido considerados para o tratamento cirúrgico (fundoplicatura laparoscópica). É preciso um julgamento criterioso nesta indicação pois pacientes com melhor resposta a este tratamento são os que apresentam sintomas típicos, phmetria anormal e resposta satisfatória aos IBPs, achados esses pouco frequentes na DRNE. Além disto, os pacientes com DRNE e sintomas dispépticos apresentam com frequência bloating síndrome e outros sintomas pós-fundoplicatura 17,18. Alternativas para o tratamento deste grupo seriam drogas que agissem na restauração da função motora esofagiana ou na modulação da sensibilidade, drogas essas ainda não totalmente disponíveis. No material estudado, a dispepsia foi de maior prevalência no grupo de DRNE (p= 0,007). Não foram incluídos neste estudo pacientes com sintomas de pirose, dispepsia e phmetria normal, ou seja, os portadores de pirose funcional, situação em que a superposição das duas entidades funcionais (pirose e dispepsia funcional) seria mais provável. Em estudo recente 19, queixas dispépticas foram referidas por 50% dos pacientes com DRNE, sem especifi cação dos resultados de phmetria. Este valor é um pouco menor do que o observado no presente trabalho. O frequente insucesso do tratamento clínico clássico para a DRGE é ainda um desafi o. Uma linha de pesquisa poderia se propor a identifi car possíveis marcadores de doença funcional com valor preditivo para uma adequada resposta terapêutica. A natureza retrospectiva do presente trabalho não permitiu avaliação de resposta terapêutica em cada grupo isoladamente. Concluindo, as queixas dispépticas foram altamente prevalentes nos dois grupos estudados, com maior signifi cado no grupo de DRNE. Na prática clínica, muitas vezes é difícil distingui-las já que a DRGE pode mimetizar outras condições inclusive a dispepsia funcional. Nestes casos, a phmetria é um método importante para demonstrar a ocorrência de refl uxo e assim possibilitar a conduta terapêutica adequada a cada situação. Referências 1. Moraes-Filho JPP, Cecconello I, Gama-Rodrigues J, Castro LP, Henry MA, Meneghelli UG, Quigley E. Brazilian consensus on gastroesophageal refl ux disease: proposals for assessment, classifi cation, and management. Am J Gastroenterol, 2002; 97: Moraes-Filho JPP, Chinzon D, Eisig JN, Zaterka S, Hashimoto CL. Prevalence of Heartburn and Gastroesophageal Refl ux Disease in the urban Brazilian Population. Gastroenterology 2003;124:A McQuaid KR. Dyspepsia. Gastrointestinal and liver disease Sleisenger & Fordtran s 7 th edition,2002: Quigley EM. Functional dyspepsia (FD) and non-erosive refl ux disease (NERD): overlapping or discrete entities? Best Pract Res Clin Gastroenterol.2004 Aug; 18(4): Review. 5. Tack J, Caenepeel P, Arts J, Lee KJ, Sifrim D, Janssens J. Prevalence of acid refl ux in functional dyspepsia and its association with symptom profi le. Gut Oct; 54(10): Savary M, Miller G. The esophagus. Handbook and Atlas of endoscopy. Solothum Switzerland: Verlag Grassmann 1978: Lemme EMO, Almeida SM, Firman CMG, Pantoja JP, Nascimento FAP. phmetria esofagiana prolongada avaliação de 170 exames. Arq Gastroenterol.1997;34: GED gastroenterol. endosc.dig. 2010: Revista GED03 07_c.indd Sec1:99 11/5/10 2:44:50 PM

5 PREVALÊNCIA DE QUEIXAS DISPÉPTICAS EM PACIENTES COM DOENÇAS DO REFLUXO EROSIVA E NÃO-EROSIVA 8. DeMeesterTR, Johnson LF, Joseph GJ, Toscano MS, Ha AW, Skinner DB. Patterns of gastroesophageal refl ux in health and disease. Ann Surg. 1976;184: Fass R. Erosive esophagitis and Nonerosive refl ux disease (NERD). Comparison of epidemiologic, physiologic and therapeutic characteristics. J Clin Gastroenterol Feb;41(2): Review. 10. Galmiche JP, Clouse RE, Bálint A, Cook IJ, Kahrilas PJ, Paterson WG, Smout AJPM. The Functional Gastrointestinal Disorders and the Rome III Process. Functional Esophageal Disorders. Gastroenterology 2006;130: Lieberman D, Fennerty MB, Morris CD, et al. Endoscopic evaluation of patients with dyspepsia: Results from the national endoscopic data repository. Gastroenterology 2004; 127(4): Talley JN, Vakil N, Practice Parameters Committee of the American College of Gastroenterology. Guidelines for the management of dyspepsia. Am J Gastroenterol Oct;100(10): Locke III GR, Talley NJ, Fett SL, et al. Prevalence and clinical spectrum of gastroesophageal refl ux: a population-based study in Olmstead Country, Minnesota. Gastroenterology 1997; 112: Bolling-Strenevald E, Carlsson R, Aalykke C, et al. Self-administered symptom questionnaires in patients with dyspepsia and their yield in discriminating between endoscopic diagnoses. Digestive Disease 2002;20: Talley NJ, Stanghellini V, Heading RC, et al. Functional gastroduodenal disorders. In Drossman DA, Corrazziari E, Talley NJ, Thompson WG &whitehead WE (eds) In: Rome II. The Functional Gastrointestinal Disorders, 2 nd edn, McLean, Virginia: Degon Associates, 2000, pp Smout AJ. Advantages and disadvantages of lumping together gastroesophageal refl ux disease and dyspepsia. Curr Opin Gastroenterol.2006 Jul; 22 (4); Review. 17. Campos GM, Peters Jh, DeMeester TR, et al. Multivariate analysis of factors predicting outcome after laparoscopic fundoplication. Journal of Gastrointestinal Surgery 1999; 3: Eubanks TR, Omelanczuk P, Richards C, et al. Outcomes of laparoscopic antirefl ux procedures. American Journal of Surgery 2000;179: Quigley EMM. Non-erosive refl ux disease, functional heartburn and gastroesophageal refl ux disease; insights into pathophysiology and clinical presentation. Chinese Journal of Digestive Diseases 2006;7; GED gastroenterol. endosc.dig. 2010: Revista GED03 07_c.indd Sec1:100 11/5/10 2:44:50 PM

DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO

DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO Serviço e Disciplina de Clínica Cirúrgica Sessão Clínica- 31/08/2018 Auditório 1 -Hospital Escola Álvaro Alvim Relatora: Fernanda Cordeiro da Silva R2 DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO CONCEITO Afecção

Leia mais

ImpedânciapHmetria Esofágica Prolongada

ImpedânciapHmetria Esofágica Prolongada ImpedânciapHmetria Esofágica Prolongada Dra. Carla Granja Andrade Médica responsável pelo serviço de motilidade digestiva do Hospital Nove de Julho Médica responsável pelo serviço de motilidade digestiva

Leia mais

Protocolo Clínico e de Regulação para Dispepsia

Protocolo Clínico e de Regulação para Dispepsia 68 Funcional Protocolo Clínico e de Regulação para Dispepsia Fernanda Fernandes Souza Andreza Corrêa Teixeira Ricardo Brandt de Oliveira Jose Sebastião dos Santos INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA A prevalência

Leia mais

DRGE é fácil de ser diagnosticada? - julho 2017 Por Felipe Paludo Salles - Endoscopia Terapêutica -

DRGE é fácil de ser diagnosticada? - julho 2017 Por Felipe Paludo Salles - Endoscopia Terapêutica - A discussão sobre doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é ampla e envolve fatores de prevalência (ambientais, genéticos, culturais), fisiopatológicos (relaxamento do EEI, hipotonia do EEI), sintomatologia

Leia mais

Doença do Refluxo Gastroesofágico

Doença do Refluxo Gastroesofágico Doença do Refluxo Gastroesofágico Novos conceitos Paula Seixas Verardo Residente do Serviço de Gastroenterologia Orientador: Dr. Márcio Carvalho A Casos Clínicos E.M.C., fem., 67 anos Pirose + regurgitação

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL. Resumo

ARTIGO ORIGINAL. Resumo 62 Arquivos Catarinenses de Medicina Vol. 39, n o. 1, de 2010 0004-2773/10/39-01/62 Arquivos Catarinenses de Medicina ARTIGO ORIGINAL Prevalência de sintomas de doença do refluxo gastroesofágico em pacientes

Leia mais

Doença do refluxo gastroesofágico: classificação cintilográfica*

Doença do refluxo gastroesofágico: classificação cintilográfica* Rev Bras Clin Med, 2010;8:10-14 ARTIGO ORIGINAL Doença do refluxo gastroesofágico: classificação cintilográfica* Gastroesophageal reflux: classification by radionuclide imaging Maria Tereza Paraguassú

Leia mais

Protocolo Clínico e de Regulação para Pirose e Regurgitação no Adulto e no Idoso

Protocolo Clínico e de Regulação para Pirose e Regurgitação no Adulto e no Idoso Protocolo Clínico e de Regulação para Pirose e Regurgitação no Adulto e no Idoso 65 Gustavo de Assis Mota Ajith Kumar Sankarankutty Rafael Kemp Olando de Castro e Silva Junior José Sebastião dos Santos

Leia mais

Estudos Funcionais do Esôfago: Quando Indicar?

Estudos Funcionais do Esôfago: Quando Indicar? Angela Marinho Falcão a n g e l a. f a l c a o @ h c. f m. u s p. b r Estudos Funcionais do Esôfago: Quando Indicar? Manometria ph-metria Esofágica CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA GERAL C a pítulo de São

Leia mais

DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO EM PEDIATRIA

DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO EM PEDIATRIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CENTRO DE CIENCIAS MÉDICAS E FARMACÊUTICAS LIGA ACADÊMICA DE PEDIATRIA DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO EM PEDIATRIA ACADÊMICA: CAMILA DE OLIVEIRA SILVA 1º ANO-

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE MAIOR PREVALÊNCIA DE OBESIDADE NA DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFAGIANO EROSIVA

ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE MAIOR PREVALÊNCIA DE OBESIDADE NA DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFAGIANO EROSIVA ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE MAIOR PREVALÊNCIA DE OBESIDADE NA DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFAGIANO EROSIVA Beatriz N. BICCAS 1, Eponina Maria Oliveira LEMME 2, Luiz J. ABRAHÃO Jr. 1, Gustavo Cálcena

Leia mais

PERFIL CLÍNICO E ENDOSCÓPICO DOS PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO NO AMBULATÓRIO DE GASTROENTEROLOGIA

PERFIL CLÍNICO E ENDOSCÓPICO DOS PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO NO AMBULATÓRIO DE GASTROENTEROLOGIA Vol.19,n.3,pp.13-18 (Jun Ago 2017) Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research BJSCR PERFIL CLÍNICO E ENDOSCÓPICO DOS PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO NO AMBULATÓRIO DE

Leia mais

A Qualidade de Vida na Doença do Refluxo Gastroesofágico: Comparação Entre os Grupos Não-erosivo e Erosivo

A Qualidade de Vida na Doença do Refluxo Gastroesofágico: Comparação Entre os Grupos Não-erosivo e Erosivo Artigo Original A Qualidade de Vida na Doença do Refluxo Gastroesofágico: The quality of life in gastroesophageal reflux disease: comparison between the groups non-erosive and erosive PAULO ROMERO MACIEL

Leia mais

DOENÇA DO REFLUXO GASTRESOFÁGICO E DISPEPSIA

DOENÇA DO REFLUXO GASTRESOFÁGICO E DISPEPSIA UFRGS DOENÇA DO REFLUXO GASTRESOFÁGICO E DISPEPSIA Professor Sérgio G. S. de Barros Serviço de Gastroenterologia Hospital de Clínicas de Porto Alegre Programa de Pós Graduação: Ciências em Gastroenterologia

Leia mais

Seminário Grandes Síndromes

Seminário Grandes Síndromes Seminário Grandes Síndromes TEMA: DISPEPSIA Residente: Paloma Porto Preceptor: Dr. Fortunato Cardoso DEFINIÇÃO De acordo com os critérios de Roma III, dispepsia é definida por 1 ou mais dos seguintes sintomas:

Leia mais

Prof. Rogério Cardoso de Castro

Prof. Rogério Cardoso de Castro FARMACOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO Prof. Rogério Cardoso de Castro DISTÚRBIOS GASTRINTESTINAIS MAIS FREQUENTES FÁRMACOS QUE AFETAM A FUNÇÃO GASTRINTESTINAL ANTIÁCIDOS NEUTRALIZADORES DE H+ AÇÕES MEDIADAS

Leia mais

FEDERAÇAO BRASILEIRA DE GASTROENTEROLOGIA PROJETO JOVEM GASTRO

FEDERAÇAO BRASILEIRA DE GASTROENTEROLOGIA PROJETO JOVEM GASTRO FEDERAÇAO BRASILEIRA DE GASTROENTEROLOGIA PROJETO JOVEM GASTRO CURSO DE MOTILIDADE FARINGO ESOFAGIANA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO PROFESSORA EPONINA LEMME 03 a 07 DE OUTUBRO DE 2011 A Federação

Leia mais

Entendendo a DRGE. & a Terapia com Stretta. GERD (gerd): Doença do Refluxo Gastroesofágico

Entendendo a DRGE. & a Terapia com Stretta. GERD (gerd): Doença do Refluxo Gastroesofágico Entendendo a DRGE & a Terapia com Stretta GERD (gerd): Doença do Refluxo Gastroesofágico O que é DRGE? Quando o músculo entre seu estômago e o esôfago se torna fraco, o conteúdo do estômago, tal como ácido

Leia mais

CASO CLÍNICO : ESOFAGITE EOSINOFÍLICA

CASO CLÍNICO : ESOFAGITE EOSINOFÍLICA GUILHERME PIOVEZANI RAMOS LARISSA KRUGER GOMES CASO CLÍNICO : ESOFAGITE EOSINOFÍLICA SBAD Projeto Jovem Gastro LIAAD Liga Acadêmica do Aparelho Digestório UFPR/FEPAR CURITIBA 2010 1. CASO CLÍNICO Masculino,

Leia mais

SÍNDROMES DISPÉPTICAS E SUAS CAUSAS

SÍNDROMES DISPÉPTICAS E SUAS CAUSAS SÍNDROMES DISPÉPTICAS E SUAS CAUSAS Síndrome Dispéptica / Sintomas e Sinais Dispéticos / Dispepsia Conjunto de sintomas / sinais atribuíveis à alterações anátomo e/ou fisiopatológicas dos órgãos proximais

Leia mais

- Descrito na década de 70, mas com aumento constante na incidência desde os anos 90

- Descrito na década de 70, mas com aumento constante na incidência desde os anos 90 INTRODUÇÃO - Descrito na década de 70, mas com aumento constante na incidência desde os anos 90 - Caracterizada pela infiltração de eosinófilos na mucosa esofágica - Pode ser isolada ou como manifestação

Leia mais

Farmacologia. Liga de Gastroenterologia / UFC

Farmacologia. Liga de Gastroenterologia / UFC Farmacologia Liga de Gastroenterologia / UFC Caso Clínico AF, 64 anos, casado, pardo, comerciante, natural de Aracati e Procedente de Fortaleza. Procurou cuidados médicos para realizar EDA e avaliar doença

Leia mais

Questões comentadas - Disfagia

Questões comentadas - Disfagia Questões comentadas - Disfagia UFSC 2017 Homem de 27 anos, com história de disfagia há 3 meses, inicialmente para líquidos, evoluiu com disfagia para sólidos também. Queixa-se ainda de regurgitação e perda

Leia mais

ARTIGO ORIGINAIS. Resumo

ARTIGO ORIGINAIS. Resumo 22 Arquivos Catarinenses de Medicina Vol. 36, n o. 1, de 2007 1806-4280/07/36-01/22 Arquivos Catarinenses de Medicina ARTIGO ORIGINAIS Doença do refluxo gastroesofágico estudo descritivo de 43 pacientes

Leia mais

DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFAGIANO NÃO EROSIVA E PIROSE FUNCIONAL: CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS, MANOMÉTRICAS E PERFIL DE SENSIBILIDADE ESOFÁGICA

DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFAGIANO NÃO EROSIVA E PIROSE FUNCIONAL: CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS, MANOMÉTRICAS E PERFIL DE SENSIBILIDADE ESOFÁGICA BEATRIZ NUNES BICCAS DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFAGIANO NÃO EROSIVA E PIROSE FUNCIONAL: CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS, MANOMÉTRICAS E PERFIL DE SENSIBILIDADE ESOFÁGICA Dissertação de Mestrado apresentada ao

Leia mais

Identificação: L. R. Data Nascimento: 23/11/1981 Idade: 28 anos Sexo: feminino Profissão: Agente de Turismo

Identificação: L. R. Data Nascimento: 23/11/1981 Idade: 28 anos Sexo: feminino Profissão: Agente de Turismo VÍDEO 01 Identificação: L. R. Data Nascimento: 23/11/1981 Idade: 28 anos Sexo: feminino Profissão: Agente de Turismo História Clínica: Desde os 19 anos apresenta quadro dispéptico. Em 2001 foi medicada

Leia mais

Doença do Refluxo Gastroesofágico

Doença do Refluxo Gastroesofágico Doença do Refluxo Gastroesofágico Gustavo Rigon Narciso Agosto 2014 Definições Inicialmente era sinônimo de esofagite e hérnia de hiato. Posteriormente foi definida como uma desordem de motilidade associada

Leia mais

REVALORIZAÇÃO DA PHMETRIA ESOFÁGICA PROLONGADA

REVALORIZAÇÃO DA PHMETRIA ESOFÁGICA PROLONGADA REVALORIZAÇÃO DA PHMETRIA ESOFÁGICA PROLONGADA Valter Nilton Felix INTRODUÇÃO A pressão do esfíncter inferior do esôfago (EIE) é praticamente nula nas primeiras seis semanas após o nascimento e o ganho

Leia mais

EDUARDO MARTINS LARA AVALIAÇÃO DO RESULTADO PRECOCE E TARDIO DE PACIENTES OPERADOS POR DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO NESTA INSTITUIÇÃO.

EDUARDO MARTINS LARA AVALIAÇÃO DO RESULTADO PRECOCE E TARDIO DE PACIENTES OPERADOS POR DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO NESTA INSTITUIÇÃO. EDUARDO MARTINS LARA AVALIAÇÃO DO RESULTADO PRECOCE E TARDIO DE PACIENTES OPERADOS POR DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO NESTA INSTITUIÇÃO. Trabalho de Conclusão de Curso apresentada à Comissão de Residência

Leia mais

Introduction: Gastroesophageal reflux disease (GRD)

Introduction: Gastroesophageal reflux disease (GRD) Rev Bras Otorrinolaringol. V.68, n., 86-90, jan./fev. 2002 ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE ««««Esofagite por refluxo e laringite por refluxo: Estágios clínicos diferentes da mesma doença? Fabiano B. Gavazzoni,

Leia mais

19º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax

19º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax 19º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Enunciado Paciente de 61 anos, sexo feminino, sem queixas no momento, foi submetida à radiografia de tórax como avaliação pré-cirúrgica. Qual achado pode ser

Leia mais

JEOVANA FERREIRA BRANDÃO

JEOVANA FERREIRA BRANDÃO JEOVANA FERREIRA BRANDÃO Estudo comparativo da mensuração do refluxo gastroesofágico, por phmetria esofágica prolongada, em dois níveis: a 5 e a 3 cm acima do esfíncter inferior do esôfago. Dissertação

Leia mais

Departamento da Qualidade na Saúde

Departamento da Qualidade na Saúde NORMA NÚMERO: 019/2017 DATA: 11/09/2017 ASSUNTO: Diagnóstico e Tratamento da Doença de Refluxo Gastro Esofágico no Adulto PALAVRAS-CHAVE: Refluxo, pirose, esofagite, endoscopia, manometria, phmetria PARA:

Leia mais

DOENÇA DO REFLUXO. Centro de Re uxo Gastroesofágico. Diagnós co e tratamento

DOENÇA DO REFLUXO. Centro de Re uxo Gastroesofágico. Diagnós co e tratamento Dr. Maurício Gustavo Bravim de Castro Diretor-Médico-Técnico CRM-MG: 29.496 Centro de Re uxo Gastroesofágico DOENÇA DO REFLUXO Diagnós co e tratamento (31) 3285-4803 / 3261-3848 / 9 8899-8000 Rua Paracatu,

Leia mais

MANIFESTAÇÕES RESPIRATÓRIAS EM CRIANÇAS COM REFLUXO GASTRO ESOFÁGICO (RGE)

MANIFESTAÇÕES RESPIRATÓRIAS EM CRIANÇAS COM REFLUXO GASTRO ESOFÁGICO (RGE) 1 MANIFESTAÇÕES RESPIRATÓRIAS EM CRIANÇAS COM REFLUXO GASTRO ESOFÁGICO (RGE) CRISTHIANE DA SILVA FERREIRA GONÇALVES¹ EDNALVA DE OLIVEIRA MIRANDA GUIZI² 1. INTRODUÇÃO A doença do refluxo gastroesofágico

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: REFLUXO GASTROESOFÁGICO EM ADULTO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:

Leia mais

Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências Avaliação de Tecnologias em Saúde

Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências Avaliação de Tecnologias em Saúde Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências Avaliação de Tecnologias em Saúde Sumário das Evidências e Recomendações para Seguimento Endoscópico em Pacientes com Diagnóstico de Doença do Refluxo Gastroesofágico.

Leia mais

Cuiabá. PROPOSTA DE PROTOCOLO PARA USO DA MANOMETRIA ESOFÁGICA, phmetria ESOFÁGICA E MANOMETRIA ANO-RETAL

Cuiabá. PROPOSTA DE PROTOCOLO PARA USO DA MANOMETRIA ESOFÁGICA, phmetria ESOFÁGICA E MANOMETRIA ANO-RETAL PROPOSTA DE PROTOCOLO PARA USO DA MANOMETRIA ESOFÁGICA, phmetria ESOFÁGICA E MANOMETRIA ANO-RETAL PROPOSTA DE PROTOCOLO PARA USO DA MANOMETRIA ESOFÁGICA, phmetria ESOFÁGICA E MANOMETRIA ANO-RETAL RECOMENDAÇÕES

Leia mais

Dispepsia em adolescentes: uma investigação clínica da dor abdominal

Dispepsia em adolescentes: uma investigação clínica da dor abdominal 16 ARTIGO ORIGINAL Andréa Pacheco 1 Márcia Takey 2 José Augusto Messias 3 Dispepsia em adolescentes: uma investigação clínica da dor abdominal A clinical investigation in adolescents with dyspepsia and

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE CARVEL SUPRIEN CARACTERIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, E RESPOSTA AO TRATAMENTO EM CRIANÇAS

Leia mais

LEONARDO JÖNCK STAUB

LEONARDO JÖNCK STAUB LEONARDO JÖNCK STAUB PREVALÊNCIA DE HÉRNIA HIATA POR DESLIZAMENTO NOS PACIENTES COM ESOFAGITE ERODIDA SUBMETIDOS À ENDOSCOPIA DIGESGIVA ALTA NO HU- UFSC. Trabalho apresentado à Universidade Federal de

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE

ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE ARQGA / 948 ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE ESÔFAGO EM QUEBRA-NOZES avaliação clínica de 97 pacientes + Luiz Filipe Duarte SILVA* e Eponina Maria de Oliveira LEMME** RESUMO - O esôfago em quebra-nozes

Leia mais

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE VÔMITOS FUNCIONAIS

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE VÔMITOS FUNCIONAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO SERVIÇO DE GASTROENTEROLOGIA DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE VÔMITOS FUNCIONAIS Flávia G. Musauer Palacio Residente Prof.

Leia mais

Protocolo Clínico e de Regulação Parapirose e Regurgitação no Adulto e Idoso

Protocolo Clínico e de Regulação Parapirose e Regurgitação no Adulto e Idoso Protocolo Clínico e de Regulação Parapirose e Regurgitação no Adulto e Idoso Gustavo de Assis Mota *, Ajith Kumar Sankarankutty **, Rafael Kemp ***, José Sebastião dos Santos **** INTRODUÇÃO A pirose e

Leia mais

Inicialmente, convém reforçar que o refluxo gastroesofágico (RGE) ocorre com frequência

Inicialmente, convém reforçar que o refluxo gastroesofágico (RGE) ocorre com frequência Quando indicar a manometria, phmetria e impedâncio -phmetria na avaliação do refluxo gastroesofágico? Ary Nasi, Angela C. M. Falcão Introdução Inicialmente, convém reforçar que o refluxo gastroesofágico

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV Conhecimentos Específicos - Questão 27 Houve erro no gabarito oficial. A resposta correta é a opção B, nódulos de distribuição centro-lobular são os achados radiológicos mais característicos da silicose,

Leia mais

ASSISTÊNCIA E FUNCIONAMENTO NA SÍNDROME ESOFÁGICA

ASSISTÊNCIA E FUNCIONAMENTO NA SÍNDROME ESOFÁGICA ASSISTÊNCIA E FUNCIONAMENTO NA SÍNDROME ESOFÁGICA Principal função do ESÔFAGO : conduzir o alimento da faringe para o estômago, peristaltismo primário e secundário Peristaltismo Primário: continuação da

Leia mais

EVOLUÇÃO CLÍNICA E TRATAMENTO DA ESOFAGITE DE REFLUXO CRÔNICA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

EVOLUÇÃO CLÍNICA E TRATAMENTO DA ESOFAGITE DE REFLUXO CRÔNICA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES EVOLUÇÃO CLÍNICA E TRATAMENTO DA ESOFAGITE DE REFLUXO CRÔNICA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES CLINICAL EVOLUTION AND TREATMENT OF CHRONIC REFLUX ESOPHAGITIS IN CHILDREN AND ADOLESCENTS SIMONE DINIZ CARVALHO*,

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Programa de Pós-Graduação em Medicina: Cirurgia

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Programa de Pós-Graduação em Medicina: Cirurgia Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Programa de Pós-Graduação em Medicina: Cirurgia ASSOCIAÇÃO DA MOTILIDADE ESOFÁGICA INEFICAZ COM A EXPOSIÇÃO ÁCIDA ELEVADA NO ESÔFAGO DISTAL

Leia mais

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO ABCDDV/1040 ABCD Arq Bras Cir Dig 2014;27(3):210-215 Artigo de Revisão DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO Diagnosis and management of gastroesophageal reflux disease Maria Aparecida

Leia mais

Diretrizes do Emprego da Endoscopia na DRGE - Doença do Refluxo Gastroesofagiano - American Society for Gastrointestinal Endoscopy ASGE, 1999

Diretrizes do Emprego da Endoscopia na DRGE - Doença do Refluxo Gastroesofagiano - American Society for Gastrointestinal Endoscopy ASGE, 1999 Diretrizes do Emprego da Endoscopia na DRGE - Doença do Refluxo Gastroesofagiano - American Society for Gastrointestinal Endoscopy ASGE, 1999 Tradução: Fernanda Rodrigues Teani Barroso (08/2006) A doença

Leia mais

HUMBERTO OLIVEIRA SERRA

HUMBERTO OLIVEIRA SERRA HUMBERTO OLIVEIRA SERRA Prevalência e fatores associados para refluxo gastroesofágico em pacientes com sintomas respiratórios em centro de referência na cidade de São Luis (MA). Brasília 2011 UNIVERSIDADE

Leia mais

Esomeprazol em Crianças Eficácia e segurança no tratamento da esofagite erosiva em crianças.

Esomeprazol em Crianças Eficácia e segurança no tratamento da esofagite erosiva em crianças. Atualização em: Esomeprazol em Crianças Eficácia e segurança no tratamento da esofagite erosiva em crianças. Esomeprazol em Crianças Eficácia e segurança no tratamento da esofagite erosiva em crianças.

Leia mais

Saúde baseada em evidências

Saúde baseada em evidências Saúde baseada em evidências O volume de informações na área de saúde aumenta exponencialmente a cada dia, o que torna virtualmente impossível que os profissionais que não sejam ultraespecialistas naquele

Leia mais

DIVERTÍCULOS DO ESÔFAGO

DIVERTÍCULOS DO ESÔFAGO Cirurgia do Esôfago DIVERTÍCULOS DO ESÔFAGO Curso Continuado de Cirurgia Geral do Capítulo de São Paulo do Colégio Brasileiro de Cirurgiões Carlos Haruo Arasaki - 2007 Tipos de Divertículos Esofagianos

Leia mais

PRESENÇA. Artigo. Original INTRODUÇÃO

PRESENÇA. Artigo. Original INTRODUÇÃO Artigo Original PRESENÇA DE REFLUX UXO EM PACIENTES COM SINTOMAS TÍPICOS DE DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO PAULO ROBERTO CORSI*, DANILO GAGLIARDI, MOZAR HORN, CELSO DE CASTRO POCHINI, REINALDO MARTINS

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE

ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE ARQGA/1220 ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE RELAÇÃO ENTRE IDADE E MOTILIDADE DO ESÔFAGO EM PACIENTES COM DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO Roberto Oliveira DANTAS e Lilian Rose Otoboni APRILE RESUMO

Leia mais

Esofagomanometria e phmetria esofágica de 24 h em uma ampla amostra de pacientes com manifestações respiratórias*

Esofagomanometria e phmetria esofágica de 24 h em uma ampla amostra de pacientes com manifestações respiratórias* Artigo Original Esofagomanometria e phmetria esofágica de 24 h em uma ampla amostra de pacientes com manifestações respiratórias* Esophageal manometry and 24-h esophageal ph-metry in a large sample of

Leia mais

Doença do refluxo gastro-esofágico

Doença do refluxo gastro-esofágico Doença do refluxo gastro-esofágico Joana Nunes 1. Assistente Hospitalar de Gastrenterologia 2. Subespecialista em Hepatologia 3. Responsável da Consulta de Hepatologia do Hospital Beatriz Ângelo 4. Consulta

Leia mais

Repositório Institucional da Universidade de Brasília repositorio.unb.br

Repositório Institucional da Universidade de Brasília repositorio.unb.br Repositório Institucional da Universidade de Brasília repositorio.unb.br Este artigo está licenciado sob uma licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Você tem direito de: Compartilhar

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE

ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE ARQGA/1353 ESTUDO DE ALTERAÇÕES NA CAVIDADE ORAL EM PACIENTES COM DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO Maria Carolina Canteras Scarillo Falotico CORRÊA 1, Mauro Masson LERCO

Leia mais

DIVERTÍCULO DE ZENKER. R1 Jean Versari - HAC

DIVERTÍCULO DE ZENKER. R1 Jean Versari - HAC DIVERTÍCULO DE ZENKER R1 Jean Versari - HAC Divertículo de Zenker Evaginação da mucosa e submucosa do esôfago posterior por área de fraqueza entre as partes tireofaríngea e cricofarínega do músculo constritor

Leia mais

Análise critica dos métodos diagnósticos do RGE na infância. Prof. Dr. Mauro Toporovski FCM da Santa Casa de São Paulo

Análise critica dos métodos diagnósticos do RGE na infância. Prof. Dr. Mauro Toporovski FCM da Santa Casa de São Paulo Análise critica dos métodos diagnósticos do RGE na infância Prof. Dr. Mauro Toporovski FCM da Santa Casa de São Paulo mstoporovski@gmail.com lactentes baixo ganho ponderal vômitos recorrentes Crianças

Leia mais

GASTRORECIFE 2019 MAR HOTEL 15 A 17 DE AGOSTO DE 2019

GASTRORECIFE 2019 MAR HOTEL 15 A 17 DE AGOSTO DE 2019 GASTRORECIFE 2019 MAR HOTEL 15 A 17 DE AGOSTO DE 2019 15 DE AGOSTO - 5ª FEIRA 08h30-12h30 SESSÃO DE TEMAS LIVRES SESSÃO DE TEMAS LIVRES 12h30-14h00 14h00-16h00 TESTE SEUS CONHECIMENTOS GASTRO 14h00 14h30

Leia mais

KARLA CRISTINA PINHEIRO DE MELO

KARLA CRISTINA PINHEIRO DE MELO KARLA CRISTINA PINHEIRO DE MELO Estudo da relação entre os diferentes graus de hipercontratilidade do corpo do esôfago e o refluxo gastroesofágico Dissertação apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade

Leia mais

Afecções do Sistema Digestório. AULA 02 EO Karin Bienemann

Afecções do Sistema Digestório. AULA 02 EO Karin Bienemann Afecções do Sistema Digestório AULA 02 EO Karin Bienemann ESTOMATITE Inflamação da mucosa oral. Ocorre: Ulcerações (afta). Causas: Distúrbios emocionais. Deficiência nutricional. Afecções digestivas.

Leia mais

Asma e Doença do Refluxo Gastro Esofágico (DRGE) Rafael Stelmach

Asma e Doença do Refluxo Gastro Esofágico (DRGE) Rafael Stelmach Asma e Doença do Refluxo Gastro Esofágico (DRGE) Associação ou Coincidência Rafael Stelmach Disciplina de Pneumologia FMUSP Grupo de Doenças Obstrutivas Considerando dados epidemiológicos mostram que 9-10%

Leia mais

- Infiltrado eosinofílico no epitélio esofágico : mais 15 eosinófilos / campo grande aumento (400X)

- Infiltrado eosinofílico no epitélio esofágico : mais 15 eosinófilos / campo grande aumento (400X) A esofagite eosinofílica vem sendo cada vez mais diagnosticada em nosso meio devido ao conhecimento melhor desta patologia e maior acesso ao exame de endoscopia digestiva. Classicamente a doença atinge

Leia mais

Resultados das Cirurgias Floppy Nissen, Rossetti e Longa

Resultados das Cirurgias Floppy Nissen, Rossetti e Longa Artigo Original Vol. 30 - Nº 6: 464-469, Nov. / Dez. 2003 RESULTADOS DAS CIRURGIAS FLOPPY NISSEN ROSSETTI E FLOPPY NISSEN LONGA REALIZADAS POR VIDEOLAPAROSCOPIA EM PACIENTES COM ESÔFAGO DE BARRETT. ESTUDO

Leia mais

Refluxo Gastro-Esofágico Esofágico. Dra. Joelma Gonçalves Martin Departamento de pediatria Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP

Refluxo Gastro-Esofágico Esofágico. Dra. Joelma Gonçalves Martin Departamento de pediatria Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP Esofágico Dra. Joelma Gonçalves Martin Departamento de pediatria Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP DOENÇA A DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO GICO Doença a crônica causada pelo fluxo retrógrado do conteúdo

Leia mais

Terapia de Estimulação do Esfíncter Esofágico Inferior EndoStim

Terapia de Estimulação do Esfíncter Esofágico Inferior EndoStim Terapia de Estimulação do Esfíncter Esofágico Inferior EndoStim Informação para pacientes O que é a Terapia de Estimulação EndoStim? A terapia de estimulação EndoStim é uma terapia para o tratamento da

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL. Resumo

ARTIGO ORIGINAL. Resumo 1806-4280/07/36-01/29 Arquivos Catarinenses de Medicina Arquivos Catarinenses de Medicina Vol. 36, n o. 3, de 2007 29 ARTIGO ORIGINAL Avaliação endoscópica da doença do refluxo gastroesofágico e relação

Leia mais

Revista H C P A. Aluno Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Medicina: Gastroenterologia. 4

Revista H C P A. Aluno Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Medicina: Gastroenterologia. 4 Revista H C P A R E V I S T A D O H O S P I T A L D E C L Í N I C A S D E P O R T O A L E G R E F ACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ACALASIA NA DOENÇA DE CHAGAS É DIFERENTE

Leia mais

Terapia de Estimulação do Esfíncter Esofágico Inferior EndoStim

Terapia de Estimulação do Esfíncter Esofágico Inferior EndoStim Terapia de Estimulação do Esfíncter Esofágico Inferior EndoStim Desligue o Refluxo Ligue a vida Informação para pacientes O que é a Terapia de Estimulação EndoStim? A terapia de estimulação EndoStim é

Leia mais

Gastroesophageal Reflux Disease (GERD) and

Gastroesophageal Reflux Disease (GERD) and Rev Bras Otorrinolaringol. V.69, n.4, 458-62, jul./ago. 2003 Doença do refluxo gastroesofágico: análise de 157 pacientes ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE Gastroesophaeal reflux disease: analysis of 157

Leia mais

Apêndice B APÊNDICE B OS CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DE ROMA III PARA OS DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS FUNCIONAIS

Apêndice B APÊNDICE B OS CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DE ROMA III PARA OS DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS FUNCIONAIS Apêndice B APÊNDICE B OS CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DE ROMA III PARA OS DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS FUNCIONAIS A. DISTÚRBIOS ESOFÁGICOS FUNCIONAIS A1. Pirose funcional 1. Queimação ou dor retroesternal; *

Leia mais

Prevalência da doença do refluxo gastroesofágico em pacientes com fibrose pulmonar idiopática*

Prevalência da doença do refluxo gastroesofágico em pacientes com fibrose pulmonar idiopática* Artigo Original Prevalência da doença do refluxo gastroesofágico em pacientes com fibrose pulmonar idiopática* Prevalence of gastroesophageal reflux disease in patients with idiopathic pulmonary fibrosis

Leia mais

Francisco Carlos Bernal da Costa Seguro. Utilização de phmetria de múltiplos canais para estudo de refluxo

Francisco Carlos Bernal da Costa Seguro. Utilização de phmetria de múltiplos canais para estudo de refluxo Francisco Carlos Bernal da Costa Seguro Utilização de phmetria de múltiplos canais para estudo de refluxo distal em pacientes em pós-operatório de fundoplicatura por esôfago de Barrett Dissertação apresentada

Leia mais

INFLUÊNCIA DO TESTE DE ESFORÇO NO REFLUXO GASTROESOFÁGICO EM PORTADORES DE DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO

INFLUÊNCIA DO TESTE DE ESFORÇO NO REFLUXO GASTROESOFÁGICO EM PORTADORES DE DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO ABCDDV/988 ABCD Arq Bras Cir Dig 204;27():3-8 Artigo Original INFLUÊNCIA DO TESTE DE ESFORÇO NO REFLUXO GASTROESOFÁGICO EM PORTADORES DE DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO Influence of exercise testing

Leia mais

Estudo prospectivo comparativo de duas modalidades de. por manometria esofágica e pela viragem do ph

Estudo prospectivo comparativo de duas modalidades de. por manometria esofágica e pela viragem do ph Rita de Cássia Frare Estudo prospectivo comparativo de duas modalidades de posicionamento do sensor de ph-metria esofágica prolongada: por manometria esofágica e pela viragem do ph Dissertação apresentada

Leia mais

PROCEDIMENTO CIRÚRGICO EM CRIANÇAS COM DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO - RELATO EXPERIMENTAL *

PROCEDIMENTO CIRÚRGICO EM CRIANÇAS COM DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO - RELATO EXPERIMENTAL * 299 PROCEDIMENTO CIRÚRGICO EM CRIANÇAS COM DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO - * SURGICAL PROCEDURE IN CHILDREN WITH GASTROESOPHAGEAL REFLUX DISEASE - EXPERIMENTAL REPORT Patrícia Aparecida TAFELLI-TEIXEIRA

Leia mais

Resposta reparadora decorrente da exposição progressiva da mucosa do esôfago ao conteúdo gástrico (refluxo ácido, alcalino ou misto).

Resposta reparadora decorrente da exposição progressiva da mucosa do esôfago ao conteúdo gástrico (refluxo ácido, alcalino ou misto). DEFINIÇÃO Substituição do epitélio escamoso estratificado do esôfago pelo epitélio colunar com células intestinalizadas (metaplasia intestinal). Resposta reparadora decorrente da exposição progressiva

Leia mais

DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO: revisão ampliada

DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO: revisão ampliada ARQGA/1261 REVISÃO/REVIEW DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO: revisão ampliada Ary NASI 1, Joaquim Prado P. de MORAES-FILHO 2 e Ivan CECCONELLO 1 RESUMO Racional - A doença do refluxo gastroesofágico, considerada

Leia mais

RIMON SOBHI AZZAM. Dissertação apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Ciências

RIMON SOBHI AZZAM. Dissertação apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Ciências RIMON SOBHI AZZAM Estudo comparativo de duas modalidades de mensuração do refluxo gastroesofágico: phmetria esofágica convencional e phmetria sem cateter Dissertação apresentada à Faculdade de Medicina

Leia mais

Doença do Refluxo Gastro-Esofágico (DRGE)

Doença do Refluxo Gastro-Esofágico (DRGE) SOCIEDADE PORTUGUESA DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA I SPED PUBLICAÇÕES SPED Doença do Refluxo Gastro-Esofágico (DRGE) Editor convidado Luís Novais MONOGRAFIAS CLÍNICAS Editor José Manuel Romãozinho DOENÇA DO

Leia mais

ANÁLISE DOS SINTOMAS MOTORES NA DOENÇA DE PARKINSON EM PACIENTES DE HOSPITAL TERCIÁRIO DO RIO DE JANEIRO

ANÁLISE DOS SINTOMAS MOTORES NA DOENÇA DE PARKINSON EM PACIENTES DE HOSPITAL TERCIÁRIO DO RIO DE JANEIRO Rev Bras Neurol. 53(3):14-18, 2017 ANÁLISE DOS SINTOMAS MOTORES NA DOENÇA DE PARKINSON EM PACIENTES DE HOSPITAL TERCIÁRIO DO RIO DE JANEIRO ANALYSIS OF MOTOR SYMPTOMS IN PATIENTS WITH PARKINSON S DISEASE

Leia mais

Avaliação da motilidade esofágica em pacientes idosos e comparação com indivíduos não idosos, ambos sintomáticos nas doenças esofágicas

Avaliação da motilidade esofágica em pacientes idosos e comparação com indivíduos não idosos, ambos sintomáticos nas doenças esofágicas LÚCIA CLÁUDIA BARCELLOS KUNEN Avaliação da motilidade esofágica em pacientes idosos e comparação com indivíduos não idosos, ambos sintomáticos nas doenças esofágicas Dissertação apresentada à Faculdade

Leia mais

Cláudia Cristina de Sá

Cláudia Cristina de Sá Cláudia Cristina de Sá Persistência dos sintomas típicos de doença do refluxo gastroesofágico na vigência de inibidor da bomba de próton: Características clínicas, endoscópicos, manométricas e de ph-metria

Leia mais

A INCIDÊNCIA DE ESOFAGOPATIAS AVALIADAS POR ENDOSCOSPIA DIGESTIVA ALTA

A INCIDÊNCIA DE ESOFAGOPATIAS AVALIADAS POR ENDOSCOSPIA DIGESTIVA ALTA 37 A INCIDÊNCIA DE ESOFAGOPATIAS AVALIADAS POR ENDOSCOSPIA DIGESTIVA ALTA Ronaldo César Aguiar Lima I André Camurça de Almeida II Sheila Ferreira Maynarde III Thiago Abrantes Barbosa IV Víctor Linhares

Leia mais

MÁRCIA DA SILVA VARGAS

MÁRCIA DA SILVA VARGAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO: CIÊNCIAS EM GASTROENTEROLOGIA & HOSPITAL MOINHOS DE VENTO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO E PESQUISA NÚCLEO MOTILIDADE DIGESTIVA

Leia mais

Fatores preditivos da necessidade de secção dos vasos gástricos curtos nas fundoplicaturas totais videolaparoscópicas

Fatores preditivos da necessidade de secção dos vasos gástricos curtos nas fundoplicaturas totais videolaparoscópicas 154 DOI: 10.1590/0100-69912015003005 Artigo Original Fatores preditivos da necessidade de secção dos vasos gástricos curtos nas fundoplicaturas totais videolaparoscópicas Predictive factors for short gastric

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE

ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE ARQGA/1191 ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE ALTERAÇÕES DA MOTILIDADE ESOFAGIANA EM PACIENTES CIRRÓTICOS COM VARIZES DE ESÔFAGO NÃO SUBMETIDOS A TRATAMENTO ENDOSCÓPICO Priscila Pollo FLORES 1, Eponina

Leia mais

Influência das Variantes Genéticas Funcionais do Sistema Renina-Angiotensina na Doença Arterial Coronária.

Influência das Variantes Genéticas Funcionais do Sistema Renina-Angiotensina na Doença Arterial Coronária. José Ramón Lanz Luces Influência das Variantes Genéticas Funcionais do Sistema Renina-Angiotensina na Doença Arterial Coronária. Tese apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para

Leia mais

Ingestão de corpo estranho

Ingestão de corpo estranho 1. INTRODUÇÃO A ingestão de corpo estranho é ocorrência comum de urgência. Geralmente a passagem e eliminação pelo trato digestivo ocorre espontaneamente sem a necessidade de intervenção. A morbidade grave

Leia mais

Factores associados ao insucesso do controlo hemostático na 2ª endoscopia terapêutica por hemorragia digestiva secundária a úlcera péptica

Factores associados ao insucesso do controlo hemostático na 2ª endoscopia terapêutica por hemorragia digestiva secundária a úlcera péptica Factores associados ao insucesso do controlo hemostático na 2ª endoscopia terapêutica por hemorragia digestiva secundária a úlcera péptica Serviço de Gastrenterologia do Centro Hospitalar do Algarve, Hospital

Leia mais

Laparoscopic treatment of gastroesophageal reflux disease

Laparoscopic treatment of gastroesophageal reflux disease 12 Rev Méd Paraná, Curitiba, 2004; 62(1):12-6 TRATAMENTO VIDEOLAPAROSCÓPICO DA DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO* Laparoscopic treatment of gastroesophageal reflux disease Orlando Jorge Martins TORRES

Leia mais

AVANÇOS NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE DOENÇAS DO APARELHO DIGESTIVO EM GUARAPUAVA

AVANÇOS NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE DOENÇAS DO APARELHO DIGESTIVO EM GUARAPUAVA AVANÇOS NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE DOENÇAS DO APARELHO DIGESTIVO EM GUARAPUAVA A última metadade do seculo passado foi considerada a época de outro da gastrenterologia. A fantasia passou à realidade

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE

ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE ARQGA/1221 ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE ELETROMANOMETRIA ESOFÁGICA E phmetria DE 24 HORAS NA AVALIAÇÃO PÓS-OPERATÓRIA DA HIATOPLASTIA E VÁLVULA ANTI-REFLUXO TOTAL LAPAROSCÓPICA Ricardo PASTORE 1,

Leia mais

APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas. Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra

APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas. Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra Reações Adversas a Alimentos Imunomediadas: Alergia alimentar IgE mediada

Leia mais