RESUMO DO RELATÓRIO E CONTAS. Grupo Soares da Costa, SGPS, SA

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1 RESUMO DO RELATÓRIO E CONTAS Grupo Soares da Costa, SGPS, SA

2 RELATÓRIO E CONTAS 2012 GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, SA MENSAGEM do PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Quase todo o mundo já saiu ou está a sair da crise iniciada em 2008 com a exceção notável da Europa, cuja falta de coesão contribui para lhe retirar forças e esgotar a motivação que são imprescindíveis para concorrer eficazmente no mundo global dos negócios dos nossos dias. A crise das dívidas soberanas europeias, as crises da banca, em alguns países, e a crise do próprio Euro geraram um ambiente depressivo no velho continente - e acentuadamente depressivo em Portugal - que é muito adverso ao normal desenvolvimento do curso dos negócios num sector como o da construção. Em tal contexto o Grupo Soares da Costa baseado na sua competência acumulada em mais de 90 anos de vida e na sua experiência de mais de 30 anos em ambientes internacionais outra coisa não podia fazer do que procurar alternativas viáveis de continuação do seu desenvolvimento nos mercados exteriores. Manuel Roseta Fino Presente em Angola desde 1980, a Soares da Costa tem hoje este pujante país como o seu mercado primeiro. Num ambiente de plena recuperação económica, desde 2011, avançam em Angola novas iniciativas e despontam oportunidades a que o Grupo tem capacidades técnicas e humanas para corresponder inteiramente. As relações que, com naturalidade, se estão a tecer com interesses económicos locais serão decisivas na definição do perfil de empresa no longo prazo. Igualmente presente em Moçambique desde 1982, numa operação em que se associam interesses do Grupo com os do Estado moçambicano, a Soares da Costa dispõe localmente da capacidade técnica e dos meios para encarar, com ambição e confiança, os gigantescos desafios e as correlativas oportunidades que decorrem das necessidades de desenvolvimento das infraestruturas deste país. A Soares da Costa opera nos EUA, em concreto no Estado da Florida, desde A nossa subsidiária, que é especialista na área da construção de rodovias, cresceu acentuadamente desde a sua aquisição em 2008 e já se classifica no 10º lugar do ranking da região do sudeste dos EUA e este país é o 3º maior mercado do Grupo. A implementação da aposta estratégica no Brasil está a dar os primeiros passos, desde 2011, com realce para as empreitadas ganhas para a construção de unidades fabris para a indústria cimenteira. Neste contexto de aprofundamento da internacionalização do Grupo, o mercado português tenderá a passar da 1ª para a 4ª ou 5ª posição por volume de negócio na área de construção. Enquanto a procura de bens de investimento não retomar, a casa mãe do Grupo exercerá as suas decisivas missões de controlo do negócio e de apport de competências às participadas no exterior, mas contribuirá reduzidamente para a produção e resultados operacionais consolidados; tal não prejudica minimamente a enorme relevância que o Grupo tem para a economia do país, seja por via dos contributos positivos para a balança de pagamentos seja pela da contribuição para o emprego de quadros portugueses qualificados em múltiplas geografias. Estamos convictos de que os acionistas, cientes do significado daquilo que acima se expõe e de toda a informação reportada, saberão interpretar devidamente as implicações das alterações de circunstâncias por que o Grupo passa e atuarão em apoio das iniciativas que se tornem necessárias à sua renovada afirmação doméstica e internacional.

3 3 MENSAGEM do PRESIDENTE Da comissão executiva A Comissão Executiva dedicou o essencial da sua gestão, em 2012, à restruturação do grupo, ao desenvolvimento das operações no exterior e à renegociação das maturidades do passivo bancário. A restruturação organizativa a que se procedeu era essencial para viabilizar o prosseguimento da atividade, dada a quebra abrupta da procura no mercado doméstico e o impacto que essa quebra teve na empresa e em terceiros, designadamente, fornecedores de serviços e de materiais e empresas subcontratadas. Foi alcançada uma redução de 36% dos efetivos em Portugal (19% no total do grupo),englobando cerca de oito centenas de trabalhadores. Esse esforço, que ainda prossegue na 1ª metade de 2013, custará cerca de 15 milhões de euros. Tudo foi feito para salvaguardar os direitos dos que saíram e, ao mesmo tempo, garantir que os que permanecem asseguram os níveis de operacionalidade e de qualidade que diferenciam a Soares da Costa. O volume de negócios internacional cresceu 9% e passou de 62 para 71% do total consolidado (que recuou 8%). Esta tendência prosseguirá em 2013: basta atentar no facto de 80% do valor das obras em carteira ser no exterior. Por isso, se procedeu a uma expressiva realocação dos recursos e competências, permitindo o reforço das capacidades de intervenção ao nível local nas diversas geografias em que o grupo atua, em especial em áreas comerciais e de produção. António Castro Henriques A procura dos meios de financiamento para assegurar a continuidade das atividades foi fonte de atenção constante. Num primeiro mas decisivo passo para adequar a estrutura de financiamento do grupo à atual estrutura de ativos, concretizou-se, perto do final do ano, com apoio bancário, um programa de reforço e de restruturação das maturidades e do custo do passivo. Em complemento, e na continuação lógica e necessária deste programa, o grupo está a trabalhar em cenários de recapitalização e de alienação de ativos cuja implementação assegure a sua sustentabilidade financeira. Os resultados líquidos do exercício são expressivamente negativos, refletindo uma melhoria dos resultados operacionais, por um lado, e um significativo agravamento dos custos financeiros e de custos não recorrentes, por outro. A margem operacional recorrente aumentou 0,5% para 7,8% do volume de negócios, em função, sobretudo, do recuo das despesas com pessoal (-7%) e dos fornecimentos e serviços externos (-14%). De entre os custos não recorrentes avultam os relacionados com a reestruturação do grupo e com o saneamento do balanço. O setor continuará sob grande pressão, no curto prazo. Haverá quem afirme que ele foi beneficiado, nas últimas décadas, por ter conseguido manter um ritmo de obras públicas superior ao que o país podia suportar. Contudo, os indicadores de rendibilidade passada indiciam que tais privilégios não foram reais para as empresas. A verdade é que as melhores empresas portuguesas de construção e de engenharia desenvolveram competências e capacidades que as tornam internacionalmente competitivas. A queda anormal e repentina do investimento na economia portuguesa (e não apenas no setor público) e o agravamento das condições de financiamento conjugado com a escassez de capital próprio já causaram a inviabilidade de inúmeras empresas do setor. Constituirá um aliciante desafio continuar a pugnar pela continuidade de uma das maiores, mais bem apetrechadas e mais claramente viáveis empresas do setor.

4 RELATÓRIO E CONTAS 2012 GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, SA.1 grupo soares da costa PERFIL DO GRUPO Elevada exposição internacional Principais mercados internacionais: Angola, Estados Unidos, Moçambique Área de negócio core: Construção O Grupo Soares da Costa é um grupo de construção, engenharia e infraestruturas, sediado em Portugal mas com um perfil de negócio fortemente internacional, com três décadas de experiência no desenvolvimento de atividades fora do seu mercado doméstico. O Grupo opera numa base regular em Angola, Estados Unidos (Florida) e Moçambique, e pontual noutros países. Atualmente, também a Roménia, Brasil, S. Tomé e Príncipe e Omã, são mercados de intervenção das participadas do Grupo. Para além da área de negócio core a construção - o Grupo diversificou a sua atividade para setores de atividade complementares: concessões de infraestruturas, imobiliário e serviços de energia. Em termos mundiais a Soares da Costa posiciona-se em 105º lugar (2012) no ranking dos International Contractors (volume de negócios fora do país de origem), elaborado pela revista norte-americana Engineering News Record s. A origem do Grupo remonta a 1918, sendo uma empresa cotada no mercado de ações (Euronext Lisboa) desde MISSÃO Corresponder às exigências do mercado e dos seus clientes, através de um modelo de negócio sustentado, recursos qualificados e motivados, geradores de valor económico, social e ambiental, de modo a proporcionar um retorno atrativo aos acionistas. ESTRATÉGIA Linhas de orientação estratégica: INTERNACIONALIZAÇÃO, área de CONSTRUÇÃO e SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA O atual plano estratégico do Grupo foi definido e aprovado no decurso do segundo semestre de 2011, quando a gestão do Grupo, considerando as substanciais alterações do contexto macroeconómico, a escassez de meios de financiamento e a forte contração do mercado de construção doméstico, procedeu ao ajustamento e à atualização do anterior plano estratégico. Esta adequação da estratégia passou, em termos genéricos, por um forte enfoque na atividade da construção nas geografias core do Grupo. As linhas de orientação estratégica que estão a ser implementadas são fortemente orientadas para a INTERNACIONALIZAÇÃO, para a área de negócio de CONSTRUÇÃO e para a SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA das atividades. Visando assegurar um nível de crescimento da atividade do Grupo compatível com as condicionantes externas, nomeadamente de índole financeira, protegendo os níveis de rentabilidade e possibilitando, no final do período de aplicação do plano, atingir uma expressiva redução do endividamento, foram selecionados os seguintes vetores de atuação: > Manutenção do crescimento das atividades em África; > Desenvolvimento do mercado brasileiro por via orgânica, perspetivando uma aquisição a médio prazo; > Permanência dos Estados Unidos, com enfoque na rentabilidade;

5 5 > Adiamento dos investimentos em novos negócios de energia e ambiente; > Alienação de ativos não estratégicos e/ou maduros; > Minimização de necessidades de capital na área de concessões; > Redução de custos de estrutura. ACIONISTAS A 31 de dezembro de 2012, a Manuel Fino, S.G.P.S., S.A. detinha indiretamente cerca de 70,81% do capital da empresa, e a Parinama Participações e Investimentos, S.G.P.S., S.A. cerca de 11,0%, estando o restante capital disperso em bolsa. O Grupo Manuel Fino/ Investifino tornou-se acionista da empresa em 2006 quando adquiriu uma participação do capital à família Costa (fundadora), tendo posteriormente em 2007 lançado uma oferta pública geral de aquisição. Maior acionista é o Grupo Manuel Fino / Investifino 2012 em gráficos Evolução do Volume de Negócios Consolidado Volume de negócios (milhões de Euros) E.U.A. 8% Outros países 3% Divisão do Volume de Negócios de 2012 por Mercado Moçambique 16% Portugal 29% Angola 44%

6 RELATÓRIO E CONTAS 2012 GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, SA Divisão do Volume de Negócios de 2012 por Área de Negócio Imobiliária 2% Holding e outros 0% Concessões 20% Construção 78% Evolução do EBITDA (Recorrente e Não Recorrente) EBITDA (milhões de Euros) EBITDA Recorrente (milhões de Euros) Evolução da Margem EBITDA (Recorrente e Não Recorrente) Margem EBITDA Margem EBITDA Recorrente 10,9% 10,8% 12,8% 9,0% Divisão do EBITDA de 2012 (Recorrente e Não Recorrente) por Área de Negócio EBITDA Construção (milhões de Euros) Concessões (milhões de Euros) Imobiliária (milhões de Euros) Holding e outros (milhões de Euros) EBITDA Recorrente -0,

7 Evolução do EBIT (Recorrente e Não Recorrente) EBIT (milhões de Euros) EBIT Recorrente (milhões de Euros) Evolução dos Resultados Financeiros Resultados Financeiros (milhões de Euros) Evolução do Resultado Líquido (Recorrente e Não Recorrente) Resultado Líquido (milhões de Euros) Resultado Líquido Recorrente (milhões de Euros) E.U.A. 14% Brasil 1% Divisão da Carteira de Encomendas a por Mercado Roménia 1% Outros países 11% Moçambique 11% Carteira de milhões de Euros Portugal 20% Omã 2% Angola 40%

8 RELATÓRIO E CONTAS 2012 GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, SA.3 evolução da atividade em 2012 DESTAQUES > Volume de negócios consolidado do Grupo Soares da Costa, S.G.P.S., S.A. atingiu 801,8 milhões de Euros em 2012, 8,2% abaixo do valor do ano anterior, reflexo de uma descida acentuada da atividade no mercado doméstico (-28,1%); > Volume de negócios no mercado externo cresceu 3,8% para 565,4 milhões de Euros, representando uma quota superior a 70%; > Reestruturação organizacional e operacional (realocação e redução de efetivos / fusões internas) e financeira (reescalonamento das maturidades do endividamento); > Contabilização no 4º trimestre de imparidades de ativos (clientes e outros) no valor total de 30,5 milhões de Euros; > EBITDA de 71,9 milhões de Euros (94,1 milhões de Euros em 2011), prejudicado por custos não recorrentes de 30,6 milhões de Euros; > Margem EBITDA recorrente de 12,8% melhorou 1,9 pontos percentuais face ao ano anterior; > Resultados financeiros situaram-se em -69,0 milhões de Euros (-51,8 milhões de Euros no ano anterior); > Custos de reestruturação, processo de índole fiscal e imparidades em créditos (Portugal, Angola e nos Estados Unidos) e noutros ativos (Portugal) afetaram significativamente o resultado antes de imposto, que atingiu os -58,2 milhões de Euros (+7,1 milhões em 2011); > Resultado consolidado atribuído ao Grupo foi negativo de 46,9 milhões de Euros (+2,4 milhões de Euros em 2011). Indicadores Financeiros Consolidados (milhões de Euros) Variação Volume de Negócios 801,8 873,5-8,2% Portugal 236,5 328,9-28,1% Mercado Externo 565,4 544,7 3,8% EBITDA 71,9 94,1-23,5% Margem EBITDA 9,0% 10,8% -1.8 p.p. EBITDA Recorrente 102,5 95,4 7,5% Margem EBITDA Recorrente 12,8% 10,9% +1,9 p.p. Resultados Operacionais 10,9 58,9-81,6% Resultados Financeiros -69,0-51,8 33,3% Resultados Antes de Impostos -58,2 7,1 - Resultado do Exercício Atribuível ao Grupo -46,9 2,4 -

9 9 análise da atividade Volume de Negócios O volume de negócios do Grupo atingiu o valor de 801,8 milhões de Euros, menos 71,7 milhões de Euros em valor absoluto e 8,2% abaixo do valor registado no ano anterior. Esta redução foi determinada pelo decréscimo acentuado da atividade no mercado nacional, consequência de um quadro macroeconómico e setorial bastante adverso, e que se amplifica na análise comparativa pelo menor volume em relação ao ano anterior do projeto da autoestrada Transmontana. Já o mercado externo obteve um crescimento global de 3,8% o que, associado ao decréscimo de 28,1% do mercado doméstico, acentua a tendência já observada nos anos mais recentes da vertente internacional do Grupo, passando a quota externa do volume de negócios a representar 70,5%, o que compara com 62,4% em Diminuição do volume de negócios impactada pela queda em Portugal de 28% Atividade internacional: cresceu quase 4%... Volume de Negócios por Mercados Geográficos (milhões de Euros) 2012 % 2011 % Variação Portugal 236,5 29,5% 328,9 37,6% -28,1% Angola 353,5 44,1% 325,4 37,3% 8,6% Estados Unidos 125,8 15,7% 114,1 13,1% 10,3% Moçambique 64,9 8,1% 80,4 9,2% -19,2% Outros 21,2 2,6% 24,8 2,8% -14,6% TOTAL 801,8 100,0% 873,5 100,0% -8,2% Nos mercados externos há a registar um crescimento superior a 10% nos Estados Unidos (cumulativamente ao crescimento de 44,8% que já se observara em 2011), alcançando um valor máximo histórico, e de 8,6% em Angola, o que passa a posicionar esta geografia como o principal mercado de atuação do Grupo. Moçambique, que duplicara o seu volume de negócios em 2011, apesar do bom nível de atividade em 2012, ficou aquém do extraordinário valor alcançado no ano anterior, em que ainda tinha decorrido com impacto importante a obra da vila olímpica para os X Jogos Pan Africanos. Os restantes mercados (Brasil, S. Tomé e Príncipe, Roménia, Omã e outros) apresentam globalmente um contributo para o volume de negócios no valor de 21,2 milhões de Euros, apresentando uma quota de mercado inferior a 3%, tal como no ano anterior. impulsionada pela evolução da atividade em Angola e Estados Unidos, que cresceu 9% e 10%, respetivamente O quadro seguinte apresenta a estratificação do volume de negócios consolidado por áreas de negócio.

10 RELATÓRIO E CONTAS 2012 GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, SA Volume de Negócios por Áreas de Negócio (milhões de Euros) 2012 % 2011 % Variação Construção 712,5 88,9% 796,2 91,1% -10,5% Concessões 156,8 19,6% 187,6 21,5% -16,4% Imobiliário 22,1 2,8% 7,1 0,8% 209,6% Energia 1,6 0,2% 8,6 1,0% -81,4% Grupo e Outros 11,8 1,5% 13,6 1,6% -12,8% Eliminações intersegmentos -103,0-12,9% -139,6-16,0% -26,2% Totais 801,8 100,0% 873,5 100,0% -8,2% Volume de negócios da construção, que representa 89% do total, caiu 10,5% Neste âmbito, não há alterações de grande magnitude a assinalar no peso relativo de cada área de negócio, importando deixar uma referência ao aumento do segmento imobiliário para 2,8% do volume de negócios total, fruto do reconhecimento de vendas significativas do projeto Talatona, em Angola. RENTABILIDADE OPERACIONAL Para melhor análise transcrevem-se de seguida as principais componentes de formação dos resultados para 2012 e para o ano anterior: (milhões de Euros) 2012 % VN 2011 % VN Variação Volume de Negócios (VN) 801,8 100,0% 873,5 100,0% -8,2% Variação da Produção -30,1-3,8% -19,1-2,2% 57,9% Outros Ganhos Operacionais sem reversão ajustamentos 10,0 1,2% 31,8 3,6% -68,7% Ganhos operacionais 781,7 97,5% 886,3 101,5% -11,8% Custo Mercadorias Vendidas e Materiais Consumidos (CMVMC) 146,5 18,3% 186,5 21,3% -21,4% Fornecimentos e Serviços 378,2 47,2% 437,2 50,1% -13,5% Gastos com Pessoal 145,1 18,1% 146,4 16,8% -0,9% Outros Gastos 39,9 5,0% 22,1 2,5% 80,7% EBITDA 71,9 9,0% 94,1 10,8% -23,5% Amortizações, Provisões e Ajustamentos (líquidas de reversões) 61,1 7,6% 35,2 4,0% 73,7% Resultado Operacional 10,9 1,4% 58,9 6,7% -81,6% Resultado Financeiro -69,0-8,6% -51,8-5,9% 33,3% Resultado Antes Impostos -58.,2-7,3% 7,1 0,8% - Imposto sobre o Rendimento -10,7-1,3% 4,7 0,5% - Resultado Consolidado do Exercício -47,5-2,3 0,3% - Resultado Atribuível ao Grupo -46,9-2,4 0,3% - Ganhos de eficiência registados nalgumas rubricas de custos operacionais Com a redução da variação de produção e de outros ganhos, os ganhos operacionais baixaram, em relação ao ano anterior, de modo mais expressivo (-11,8%) do que o volume de negócios (-8,2%).

11 11 Os custos com mercadorias vendidas e os fornecimentos e serviços externos baixaram de modo mais do que proporcional (-15,9% em conjunto) revelando assim, ganhos de eficiência ou traduzindo alguma alteração representativa no mix de obras / atividades a justificar uma diferente matriz de inputs. Já os gastos com pessoal, face ao processo de ajustamento dos recursos humanos desenvolvido com grande magnitude durante 2012, influenciados pelo valor das indemnizações com rescisões de colaboradores (10,8 milhões de Euros, versus 1,4 milhões em 2011) apenas se reduzem 0,9%. Um recálculo sem este efeito, considerado não recorrente, conduziria a uma redução substancial de 7,4%, mais em linha com a evolução real do output. Gastos com pessoal negativamente impactados por custos não recorrentes com redução de número de efetivos O crescimento elevado da rubrica outros gastos operacionais reflete, por sua vez, o impacto importante em 2012 dos gastos suportados com a suspensão de um processo de índole fiscal (8,7 milhões de Euros), por factos ocorridos até 2005, bem como da evolução da (não) cobrança de créditos sobre um terceiro nos Estados Unidos, cuja insolvência determinou o respetivo write-off (no valor de 11,1 milhões de Euros). Assim, ao nível da análise do EBITDA verifica-se uma redução de 94,1 milhões de Euros para 71,9 milhões de Euros, reduzindo-se a margem de 10,8% para 9,0% em relação ao volume de negócios. Já um exercício de correção dos assinalados efeitos não recorrentes permitiria concluir por um crescimento interessante do EBITDA recorrente de 95,4 milhões de Euros em 2011 para 102,5 milhões de Euros em Margem EBITDA foi de 9,0%, embora fortemente prejudicada por custos não recorrentes A jusante do EBITDA, também a rubrica amortizações, provisões e ajustamentos (líquidas de reversões) apresenta em 2012 um crescimento muito acentuado relativamente ao ano anterior, penalizando de modo expressivo os resultados operacionais. O panorama geral adverso de procura no mercado, a que se associam severas limitações e restrições no financiamento, têm vindo a gerar dificuldades, às vezes inultrapassáveis, na solvência das empresas e um aumento de litigiosidade na cobrança; por outro lado, as mesmas condições vêm suscitando uma desvalorização no valor potencial dos ativos a requererem, em ambos os casos, o registo de imparidades. Neste âmbito, 2012 revelou-se um ano particularmente difícil para o Grupo. Sistematizando, a demonstração dos resultados consolidados acima apresentada integra e reflete os efeitos, considerados não recorrentes, dos seguintes encargos: > Custos de reestruturação relacionados com rescisões de colaboradores (transversal às várias áreas de negócio mas com principal incidência na área de construção); > Gastos com o processo de índole fiscal; > Imparidades de créditos nos Estados Unidos, Portugal e Angola (área de construção); > Imparidade de ativos imobiliários (área de negócio de imobiliário); > Imparidade de ativos dos parques de estacionamento (área de negócio de concessões); > Write-off parcial do goodwill da aquisição da Contacto. Custos não recorrentes contabilizados em 2012 são consequência do processo de reestruturação do Grupo e da deterioração macroeconómica geral

12 RELATÓRIO E CONTAS 2012 GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, SA Rentabilidade por Área de Negócio (milhões de Euros) 2012 % Margem 2011 % Margem Variação EBITDA 71,9 100,0% 9,0% 94,1 100,0% 10,8% -23,5% Construção 29,0 40,3% 4,1% 47,7 50,7% 6,0% -39,2% Concessões 46,7 64,9% 29,8% 43,3 46,0% 23,1% 7,9% Imobiliário 5,6 7,8% 25,2% 4,1 4,3% 57,0% 37,1% Energia Própria -2,5-3,5% - -2,1-2,2% -23,9% - Grupo e Outras -8,7-12,1% -73,7% 0,7 0,7% 5,1% - Eliminações ao nível do Grupo 1,9 2,7% -1,9% 0,4 0,4% -0,3% - EBIT 10,9 100,0% 1,4% 58,9 100,0% 6,7% -81,6% Construção -8,0-73,7% -1,1% 29,4 50,0% 3,7% -127,2% Concessões 26,5 244,0% 16,9% 29,0 49,3% 15,5% -8,7% Imobiliário 2,8 26,0% 12,8% 2,5 4,2% 35,0% 13,0% Energia Própria -2,7-25,0% - -2,2-3,7% -25,4% 24,4% Grupo e Outras -9,7-89,1% - -0,2-0,4% -1,7% - Eliminações ao nível do Grupo 1,9 17,8% -1,9% 0,4 0,6% -0,3% - Nota: A margem está calculada em relação ao volume de negócios de cada segmento. Expurgando os efeitos não recorrentes já assinalados ao nível dos agregados EBITDA e EBIT também em estes indicadores recalculados apresentar-se-iam como segue: Rentabilidade Recorrente por Área de Negócio (milhões de Euros) 2012 % Margem 2011 % Margem Variação EBITDA 102,5 100,0% 12,8% 95,4 100,0% 10,9% 7,5% Construção 50,1 48,9% 7,0% 49,0 51,9% 6,2% 2,3% Concessões 46,9 45,7% 29,9% 43,3 45,4% 23,1% 8,2% Imobiliário 5,6 5,5% 25,5% 4,1 4,3% 57,0% 38,5% Energia Própria -2,5-2,5% - -2,0-2,1% -22,9% - Grupo e Outras 0,5 0,5% 4,4% 0,7 0,7% 5,2% -25,5% Eliminações ao nível do Grupo 1,9 1,9% -1,9% 0,4 0,4% -0,3% - EBIT Recorrente 60,8 100,0% 7,6% 62,2 100,0% 7,1% -2,2% Construção 25,2 41,4% 3,5% 32,0 51,6% 4,0% -21,4% Concessões 32,4 53,4% 20,7% 29,3 47,1% 15,6% 10,8% Imobiliário 4,4 7,2% 19,7% 2,8 4,5% 39,2% 55,3% Energia Própria -2,7-4,4% - -2,1-3,4% -24,5% 28,6% Grupo e Outras -0,4-0,7% -3,6% -0,2-0,4% -1,7% - Eliminações ao nível do Grupo 1,9 3,2% -1,9% 0,4 0,6% -0,3% - Nota: A margem está calculada em relação ao volume de negócios de cada segmento.

13 13 RESULTADO FINANCEIRO O resultado financeiro situou-se em -69,0 milhões de Euros quando tinha sido de -51,8 milhões de Euros em O custo líquido de financiamento (juros suportados menos juros obtidos) passou de 41,1 milhões de Euros para 54,7 milhões de Euros, evidenciando o agravamento geral nas condições de financiamento, o aumento da dívida e ainda um acordo com a Região Autónoma da Madeira. As diferenças cambiais, em termos líquidos, tiveram um efeito negativo em 2012 de 2,0 milhões de Euros, o que compara desfavoravelmente com a influência positiva de 6,4 milhões de Euros no ano anterior. Já os rendimentos e mais-valias de participações de capital com a alienação de participação na Costa Rica subiram do valor de 1,5 milhões de Euros em 2011 para 8,4 milhões de Euros em Agravamento do custo líquido de financiamento foi expressivo: +33% em termos anuais RESULTADO LÍQUIDO Da conjugação do resultado operacional e do resultado financeiro, acima analisados, adveio um resultado antes de impostos de -58,2 milhões de Euros, um valor excecional no historial da companhia, traduzindo um ano bastante difícil numa conjuntura muito adversa. Aos gastos de reestruturação inerentes ao percurso de um trajeto decisivo para colocar o Grupo e o conjunto das suas principais subsidiárias em situação de poder encarar e ultrapassar, com moderado otimismo, os desafios que se lhe deparam, associou-se em 2012 um conjunto de circunstâncias específicas, já suficientemente realçadas, que impactaram de modo significativo a performance do exercício. Prejuízo líquido de 2012 impactado pela contabilização de custos não recorrentes e pelo aumento dos custos financeiros Após os impostos sobre o rendimento o resultado atribuível ao Grupo situou-se em -46,9 milhões de Euros, face ao valor positivo de 2,4 milhões de Euros em estrutura financeira 4. DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA Principais Rubricas da Demonstração da Posição Financeira Consolidada (milhões de Euros) 2012 % total 2011 % total Variação Ativo Não Corrente 1.028,4 57% 937,2 53% +9,7% Ativo Corrente 763,6 43% 826,5 47% -7,6% Total do Ativo 1.792,0 100% 1.763,7 100% +1,6% Passivo Não Corrente 1.024,6 57% 770,6 44% +33,0% Passivo Corrente 714,2 40% 876,6 50% -18,5% Total do Passivo 1.738,8 97% 1.647,2 93% +5,6% Total dos Capitais Próprios 53,2 3% 116,5 7% -54,3%

14 RELATÓRIO E CONTAS 2012 GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, SA Principal variação de 2012: aumento do peso das rubricas não recorrentes (ativos e passivos) Aumento do ativo não recorrente relacionado com desenvolvimento da área de concessões Capital próprio negativamente impactado pelo resultado líquido negativo de 2012 e pelos swaps da área de concessões Programa financeiro assinado em novembro 2012 permitiu um efeito positivo de reescalonamento de maturidades da dívida Ao nível da demonstração da posição financeira consolidada e numa análise comparativa entre 2012 e o ano anterior, dois aspetos dominantes e relacionados se destacaram: > Um maior peso na estrutura ou composição das rubricas não correntes (ativo não corrente e passivo não corrente) que aumentaram de valor face à redução verificada nas rubricas correntes (ativo corrente e passivo corrente); > Uma estruturação reveladora do peso crescente nos ativos do Grupo do negócio da área das concessões, nomeadamente como reflexo dos projetos em fase de construção das infraestruturas que seguem o modelo do ativo financeiro (em particular a autoestrada Transmontana, mas também a Estradas do Zambeze, em Moçambique), acompanhada por uma melhor estrutura do endividamento. Alguns aspetos relevantes que resultam da referida análise comparativa desta peça financeira, começando pela análise da decomposição e evolução do ATIVO: > O total do ativo não se alterou substancialmente mantendo um valor na ordem dos 1,8 mil milhões de Euros mas com o ativo não corrente a passar de 937 milhões para milhões de Euros enquanto o ativo corrente desceu de 827 milhões de Euros para 764 milhões de Euros; > O aumento do ativo não corrente deveu-se fundamentalmente às dívidas de terceiros que aumentaram cerca de 100 milhões de Euros respeitando essencialmente à tradução na demonstração da posição financeira consolidada dos ativos financeiros das concessões acima enunciadas que seguem contabilisticamente o modelo do ativo financeiro; > Ao nível do ativo corrente assumiu maior importância a descida nos inventários (-38,5 milhões de Euros) e nos clientes (de 440,7 milhões em para 393,4 milhões de Euros no final de 2012) parcialmente compensada com aumentos na caixa e seus equivalentes e nos outros ativos correntes. O CAPITAL PRÓPRIO sofreu em 2012 uma diminuição muito significativa de 63,3 milhões de Euros passando para um total no final do exercício de 53,2 milhões de Euros. As principais alterações respeitam aos seguintes fatores: > Naturalmente, à incorporação do resultado líquido do período (-46,9 milhões de Euros); > Variação, líquida de impostos diferidos, no justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura (essencialmente swaps de taxa de juro da área de concessões) de -12,4 milhões de Euros; > Outras variações nos capitais próprios no valor de -4,0 milhões de Euros, que inclui designadamente variações nas reservas de conversão cambial e interesses minoritários. O PASSIVO de nível não corrente sofreu um aumento considerável concentrado nos empréstimos bancários com uma variação anual de cerca de 251 milhões de Euros enquanto ao nível corrente a rubrica similar sofreu uma redução (-35,1 milhões de Euros). Esta evolução reflete o incremento do financiamento de ativos de concessões, por um lado, e o efeito do reescalonamento das maturidades do endividamento por outro.

15 15 Reflexo do maior envolvimento do negócio das concessões, já acima referido, o valor dos instrumentos financeiros ainda continua a aumentar (com previsível tendência de inversão a partir do 1º semestre de 2013, altura em que o valor nocional dos swaps contratados atingirá um máximo) passando a ter um valor de 83,5 milhões de Euros (na soma do corrente com o não corrente), face ao valor de 66,4 milhões de Euros no final de Ao nível do passivo corrente e nas rubricas de fundo de maneio regista-se uma redução nas dívidas a fornecedores (-32,8 milhões de Euros), mas também uma redução dos adiantamentos de clientes (-10,7 milhões de Euros). DÍVIDA LÍQUIDA A dívida líquida remunerada situava-se no final de 2012 em 1.024,2 milhões de Euros (863,0 milhões de Euros em 2011) nos quais se inclui o valor de 460,4 milhões de Euros de dívida sem recurso, do segmento de negócio das concessões. Evolução da Dívida Líquida (milhões de Euros) Variação Dívida Líquida Total 1.024,2 863,0 +18,7% Com recurso 563,8 463,2 +21,7% Sem recurso 460,4 399,8 +15,2% O quadro seguinte traduz a evolução da dívida líquida com recurso e respetivo múltiplo EBITDA que se situou em 2012 em 8,9x (face ao valor de 8,1x um ano antes). Evolução Dívida Líquida com Recurso e Múltiplo EBITDA milhões de Euros Dívida Líquida com Recurso 563,8 463,2 445,5 Múltiplo (Dívida Líquida com Recurso / EBITDA recorrente da atividade financiada com dívida com recurso) 8,9x 8,1x 8,4x O aumento verificado na dívida com recurso justifica-se sobretudo pelo financiamento de equity da Autoestradas XXI - Subconcessionária Transmontana, S.A., de encargos com as rescisões de colaboradores e de outras necessidades de fundo de maneio. Relacionado com a dívida bancária importa referir que, em novembro de 2012, a sociedade em conjunto com várias das suas subsidiárias celebrou um acordo quadro com seis instituições financeiras para a reprogramação dos respetivos endividamentos bancários com recurso, num total de cerca de 228 milhões de Euros. Adicionalmente, foi também celebrado um contrato de abertura de crédito com dois desses bancos no montante de 47 milhões de Euros, substituindo endividamento de curto prazo por longo prazo. Aumento da dívida com recurso justificado pelo aporte de fundos próprios ao projeto da Transmontana, custos de reestruturação e outras necessidades de fundo de maneio

16 RELATÓRIO E CONTAS 2012 GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, SA Programa financeiro com impacto positivo já visível no perfil de maturidade da dívida e visível a partir de 2013 no custo médio da dívida Dos termos e condições de ambos os instrumentos contratuais destaca-se o seguinte: > Maturidade de 9 anos com um período de carência de capital de três anos; > Uniformização de spreads em taxa moderada, com possibilidade de revisão após o período de carência. No âmbito deste programa o Grupo assumiu: > uma restrição temporária de distribuição de dividendos; > o propósito de efetuar uma operação de aumento de capital no prazo de seis meses, em termos ainda a definir, e num montante não inferior a 25 milhões de Euros. A comissão executiva tem desenvolvido contactos e esforços que permitem alicerçar a expetativa que a operação de capitalização do Grupo venha efetivamente a concretizar-se..5 carteira de encomendas e perspetivas CARTEIRA DE ENCOMENDAS O panorama depressivo do mercado da construção doméstico tem expressão, também, na escassez generalizada de concursos, o que conduz inevitavelmente ao aviltamento dos preços, e ainda na reduzida taxa de decisão dos lançados. A atividade das empresas de construção nacionais não pode, por conseguinte, basear-se nos próximos anos na produção em Portugal e é na aposta internacional que se encontrará sustentado o futuro próximo. Angariadas no mercado doméstico, três obras significativas São de referir as seguintes adjudicações ao Grupo Soares da Costa ocorridas em 2012, em PORTUGAL: > Gasoduto Mangualde-Celorico-Guarda (para a REN); > ETAR de Paços de Sousa (para a Simdouro); > EN 234 Reabilitação das Pontes do CRIZ (I e II) e de S. João das Areias (para a Estradas de Portugal). Angariações em Angola continuaram em 2012 a um ritmo razoável Em ANGOLA destaca-se, pela sua relevância e amplitude, a adjudicação da empreitada projeto e construção das instalações sociais dos quadros da Angola LNG (1ª. fase), no Soyo, uma obra com um valor adjudicado de 252 milhões de Dólares. Perto do final do ano, a um consórcio que integra a Sociedade de Construções Soares da Costa, foram adjudicadas as obras de infraestruturas básicas do Pólo Industrial de Fútila, na província de Cabinda.

17 17 Neste mercado, salientam-se ainda as seguintes adjudicações ocorridas em 2012: > Data Center da Talatona, para a Movicel; > Upgrades of Operational Bases, no Soyo, para a Schlumberger; > Centro Cultural do Huambo, para o Governo Provincial de Huambo; > Reabilitação e apetrechamento do Complexo Escolar de S. José de Cluny (fase 1), para o Governo Provincial de Huambo; > Construção de serviços provinciais do INE em Malanje e em Benguela; > Construção do Shopping da Fortaleza, em Luanda. As obras referidas são expressão clara e elucidativa da extensão da atividade territorial da empresa o que, por sua vez, requer a concentração e cooperação de esforços, nomeadamente de organização e de logística, muito importantes. Em MOÇAMBIQUE durante 2012 foram adjudicadas as obras de construção das pontes sobre os rios Sangaze, Pompwe, Macuca e Chidge, na província de Sofala, e das pontes sobre os rios Muira, Tsanzabue e Nhagucha, na província de Manica, pela Administração Nacional de Estradas (ANE), no valor de 21,7 milhões de Euros. No que diz respeito à participada Soares da Costa Moçambique, S.A.R.L., deve ser referida a excecional atividade comercial em 2012, que levou a um número considerável de adjudicações e excelentes perspetivas para Com efeito, objetivando aumentar o potencial universo de angariação de obras, tem-se vindo a estender a ação de trabalho a quase todo o país, pelo que, no final do ano, marcávamos presença nas províncias de Maputo, Gaza, Inhambane, Sofala, Tete e Cabo Delgado. Para além disto, e como política geral, tem-se mantido uma postura de seletividade na oferta, optando, sobretudo, por concorrer a obras de clientes certificados que nos ofereçam seguras garantias de pagamento. Moçambique prossegue igualmente como um mercado muito dinâmico em termos comerciais Realçam-se como adjudicações mais significativas obtidas em 2012, as seguintes: > Reabilitação de edifício para instalação da nova filial na Beira, do Banco de Moçambique; > Construção de 15 casas do tipo 3 no distrito de Songo; > Remodelação e ampliação da aerogare do Pemba, para a Aeroportos de Moçambique, E.P.; > Construção de edifício de oito andares na Costa do Sol; > Construção de drenagens pluviais na estrada de Gaza; > Construção do Hospital Distrital de Mapai (em consórcio). Finalmente, importa referir que tem sido política da empresa, através do seu desempenho e profissionalismo, cultivar a fidelização dos clientes. O contínuo volume de obra adjudicado pela ANE/ Fundo de Estradas, Petromoc, HCB, Grupo VIP e MozaBanco, entre outros, indicia o bom termo desta postura de mercado.

18 RELATÓRIO E CONTAS 2012 GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, SA Aproveitamento da capacidade instalada em Moçambique permitiu a angariação de uma obra na Suazilândia Aproveitando ainda a capacidade instalada em Moçambique, um consórcio em que a Sociedade de Construções Soares da Costa, participa em 50% recebeu a intenção de adjudicação de uma obra na Suazilândia, que consiste na construção de uma estrada, com cerca de 12 Kms de extensão, incluindo duas pontes, no valor global de 17,6 milhões de Euros. S. Tomé e Príncipe, apesar da sua dimensão, registou duas adjudicações relevantes em 2012 Ainda no mercado africano, mais concretamente em S. TOMÉ E PRÍNCIPE, a adicionar à adjudicação da reabilitação da Estrada Nacional nº 1, obra já iniciada, releva-se a construção do futuro edifício sede do Banco Central de S. Tomé e Príncipe, com uma área bruta de construção de 4,2 mil m 2, no valor de 6,5 milhões de Euros. De destacar nos Estados Unidos o aumento do peso relativo dos projetos de conceção-construção ganhos Nos ESTADOS UNIDOS há a destacar, como acontecimento principal na área comercial, a adjudicação à Prince pelo Florida Department of Transportation (FDOT) do projeto de conceção-construção (design- -build) dos acessos da I-75 (SR93) ao Aeroporto Internacional de Southwest Florida em Fort Myers, na Florida, um projeto que totaliza 54 milhões de Dólares. Para além deste projeto, também à Prince e pelo FDOT, foi adjudicada outra obra na área das infraestruturas rodoviárias (I-275 Tampa, Hillsborough County South) no montante de 30 milhões de Dólares. O pipeline de projetos previstos, designadamente na Florida, permite perspetivar o futuro com otimismo, em termos de carteira de encomendas e margens de rentabilidade neste mercado. Implantação no mercado brasileiro continuou em 2012, apesar das dificuldades de entrada, estando em execução duas empreitadas No BRASIL, mercado onde a penetração de empresas estrangeiras enfrenta bastantes dificuldades e barreiras, deram-se em 2012 passos significativos no âmbito da implementação do Grupo, nomeadamente quanto à obtenção do reconhecimento das capacidades e observância dos requisitos técnico-económicos necessários ao cumprimento das exigências habilitacionais impostas pelos editais para a candidatura a projetos públicos nacionais. A atividade comercial durante 2012 foi, porém, dirigida prioritariamente no sentido dos clientes privados. Obteve-se a contratação formal de duas novas obras, já em execução: uma com o cliente Cimpor Brasil, projeto da linha 3 da Fábrica de Cimentos de Cezarina em Goiás; e outra, com o consórcio construtor Viracopos, que consiste em obras de ampliação da aerogare do Aeroporto Internacional de Viracopos- Campinas em São Paulo. Da atividade da Somafel, que já se muniu das qualificações e credenciais necessárias, em vários estados e em várias valências técnicas, destaca-se neste mercado o arranque da produção industrial, na especialidade de via, com a execução de soldaduras elétricas de carris para a SuperVia Concessionária de Transporte Ferroviário, S.A..

19 19 Na ROMÉNIA o esforço comercial esteve concentrado em projetos relacionados com energias renováveis (parques eólicos e parques fotovoltaicos), para clientes privados, segmento em que a empresa tem obtido, nos últimos anos, algum sucesso. É, porém, no âmbito das infraestruturas rodoviárias que se situa o projeto mais relevante com a adjudicação por parte da CNADNR (Compania Nationala de Autostrazi si Drumuri National din Romania, S.A.), a autoridade nacional de estradas na Roménia, da obra Constructia Variantei de Ocolire Tecuci, no valor de 49 milhões de RON (cerca de 11,1 milhões de Euros). Grupo continua com presença no mercado romeno, tendo em execução uma empreitada na área rodoviária Não obstante a concentração do esforço comercial nos mercados core de intervenção da empresa realça-se também, como corolário do esforço desenvolvido em anos anteriores, a adjudicação a um consórcio em que a empresa participa (conjuntamente com uma sociedade local) de uma obra no SULTANATO DE OMÃ (execução dos projetos e trabalhos de construção de infraestruturas rodoviárias entre o aeroporto internacional de Masqat e a via expresso da mesma cidade), no valor global de 48 milhões de Euros. O panorama traçado acima permite antever, portanto, a manutenção de níveis de atividade sustentáveis no futuro próximo ainda que a redução ainda mais acentuada da atividade no mercado doméstico, após a conclusão da autoestrada Transmontana durante o terceiro trimestre de 2013, exija a manutenção de um esforço concentrado, eficiente e profícuo da vertente comercial nos mercados internacionais. Atividade internacional continuará inevitavelmente a ganhar peso no perfil do Grupo Carteira de Encomendas (milhões de Euros) % % Variação Total 1.048,0 100,0% 1.404,6 100,0% -25,4% Portugal 210,3 20,1% 482,6 34,4% -56,4% Angola 415,0 39,6% 467,0 33,3% -11,2% Estados Unidos 149,3 14,3% 201,7 14,4% -26,0% Moçambique 120,0 11,4% 131,6 9,4% -8,8% Costa Rica 42,5 4,1% 43,4 3,1% -1,9% Brasil 6,5 0,6% 5,4 0,4% 21,8% Roménia 11,0 1,1% 0,04 0,0% - Outros 93,3 8,9% 73,0 5,2% 27,9% Na carteira de encomendas há a salientar o impacto proveniente da retirada do projeto de construção do troço Poceirão-Caia da ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Madrid, em 2012, que originou uma redução substancial da carteira global, com particular incidência no mercado nacional. Expurgado este efeito (ou seja eliminando este projeto do valor da carteira em 2011) a descida do backlog situar- -se-ia em 12,3%. Retirada do projeto de construção do troço ferroviário de alta velocidade Poceirão-Caia com impacto negativo na carteira em 2012

20 RELATÓRIO E CONTAS 2012 GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, SA PERSPETIVAS Considerando o enquadramento da atividade, a carteira de encomendas e os riscos e incertezas, nomeadamente de conjuntura económica, mas confiantes na capacidade de ultrapassar as dificuldades e no rumo que o Grupo tem traçado, são positivas, ainda que exigentes, as expetativas orçamentais com referência aos indicadores consolidados para Ajustamento de recursos humanos deverá estar concluído no final do 1º semestre de 2013 Conclusão da construção da autoestrada Transmontana deverá implicar uma queda da atividade doméstica mas no mercado internacional a tendência geral será de crescimento da atividade Durante os primeiros meses do ano espera-se concluir o processo de ajustamento dos recursos humanos iniciado em finais de 2011 e profundamente desenvolvido no ano de 2012 nas principais participadas de direito português, estabilizando-se a estrutura adequada à dimensão atual e expetável do mercado doméstico e ao apoio técnico das operações no exterior. Em termos de volume de negócios é esperada em 2013 uma nova redução da atividade no mercado nacional onde, face ao avanço verificado na construção da autoestrada Transmontana, com conclusão prevista durante o 3º trimestre de 2013, o decréscimo se antevê significativo. Por outro lado, espera-se um incremento importante nos níveis de atividade realizados nos países africanos de expressão lusófona, nomeadamente em Angola e Moçambique. Nos Estados Unidos atingiu-se em 2012 um volume de atividade máximo histórico, constituindo meta ambiciosa a manutenção do volume de negócios em níveis próximos, mas devendo alcançar-se simultaneamente uma melhoria da rentabilidade. Do aumento da atividade em África, a que se adicionam os contributos do volume de negócios de outros mercados (designadamente Omã), decorre o estabelecimento de um objetivo ambicioso de atingir este ano um volume de negócios global próximo do verificado em Adicionalmente, a maior quota da atividade internacional e o muito menor peso esperado de custos não recorrentes, permitem assumir um objetivo de melhoria da margem EBITDA na área de negócio de construção a nível consolidado, apesar dos contextos de competitividade concorrencial agressiva que se verificam.

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ÍNDICE SUMÁRIO EXECUTIVO RESULTADOS 2011 ESTRUTURA FINANCEIRA PERSPETIVAS CALENDÁRIO FINANCEIRO 2012 23 ABRIL 2012 ÍNDICE SUMÁRIO EXECUTIVO RESULTADOS 2011 ESTRUTURA FINANCEIRA PERSPETIVAS CALENDÁRIO FINANCEIRO 2012 Este documento foi preparado pela Grupo Soares da Costa, SGPS, SA (Soares da Costa), unicamente

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