CONTEÚDO. RECIPROCIDADE QUADRÁTICA 27 Carlos Gustavo T. de A. Moreira & Nicolau Corção Saldanha, Rio de Janeiro - RJ

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONTEÚDO. RECIPROCIDADE QUADRÁTICA 27 Carlos Gustavo T. de A. Moreira & Nicolau Corção Saldanha, Rio de Janeiro - RJ"

Transcrição

1 CONTEÚDO AOS LEITORES LIII OLIMPÍADA INTERNACIONAL DE MATEMÁTICA Euciados, Soluções e Resultado Basileio VII OLIMPÍADA IBEROAMERICANA DE MATEMÁTICA 5 Euciados, Soluções e Resultado Basileio ARTIGOS A FÓRMULA DE CARDANO ALÉM DAS CÚBICAS José Cloves Vede Saaiva, São Luis - MA RECIPROCIDADE QUADRÁTICA 7 Calos Gustavo T. de A. Moeia & Nicolau Coção Saldaha, Rio de Jaeio - RJ APLICAÇÕES DE PLANOS PROJETIVOS EM TEORIA DOS NÚMEROS E COMBINATÓRIA Calos Yuzo Shie, São Paulo - SP OLIMPÍADAS AO REDOR DO MUNDO SOLUÇÕES DE PROBLEMAS PROPOSTOS 5 PROBLEMAS PROPOSTOS 59 COORDENADORES REGIONAIS 6

2 Sociedade Basileia de Matemática AOS LEITORES Chegamos a esta última edição do ao 00 muito cotetes com o desempeho olímpico do Basil: Pelo segudo ao cosecutivo todos os itegates da equipe basileia gahaam medalha a Olimpíada Iteacioal de Matemática, e além disso tivemos eceletes esultados a Olimpíada de Matemática do Coe Sul e a Olimpíada Ibeoameicaa de Matemática, ode gahamos a maioia das medalhas de ouo em disputa. Publicamos aqui as soluções dos poblemas da IMO e da Ibeo, sedo a maioia delas dos membos das equipes basileias. Agadecemos mais uma vez a cescete colaboação dos leitoes, eviado poblemas popostos e soluções, e pedido que publiquemos soluções de poblemas de váias otes, como das Olimpíadas ao Redo do Mudo. Esse itecâmbio é udametal paa ós, e ajuda a mate a evista Eueka! viva e iteessate. Abaços e eliz 00 paa todos! Os editoes. EUREKA! N 5, 00

3 Sociedade Basileia de Matemática LIII OLIMPÍADA INTERNACIONAL DE MATEMÁTICA Euciados, Soluções e Resultado Basileio A LIII Olimpíada Iteacioal de Matemática oi ealizada a cidade de Glasgow, Reio Uido o peíodo de 8 a de julho de 00. A equipe basileia oi lideada pelos poessoes Edmilso Motta São Paulo SP e Ralph Costa Teieia Niteói RJ. O Resultado da Equipe Basileia BRA Ale Coêa Abeu Boze BRA Laissa Cavalcate Queioz de Lima Pata BRA Guilheme Issao Camaiha Fujiwaa Boze BRA Yui Gomes Lima Boze BRA 5 Davi Máimo Aleadio Nogueia Boze BRA 6 Thiago da Silva Sobal Boze PRIMEIRO DIA DURAÇÃO: hoas e meia. PROBLEMA Seja um iteio positivo. Seja T o cojuto de potos ; o plao ode e são iteios ão egativos e <. Cada poto de T é pitado de vemelho ou azul. Se um poto ; é vemelho, etão todos os potos '; ' com ' e ' também são. Um cojuto é um cojuto de potos azuis com abcissas todas distitas, e um cojuto Y é um cojuto de potos azuis com odeadas todas distitas. Pove que o úmeo de cojutos é igual ao úmeo de cojutos Y. SOLUÇÃO DE GUILHERME FUJIWARA SÃO PAULO SP Pimeiamete, seja i o úmeo de potos azuis cuja odeada é i, e i o úmeo de potos azuis de abscissa i. Veja que o úmeo de -cojutos é i, e o úmeo de Y-cojutos é i. i 0 i 0 Paa pova que o úmeo de -cojutos é igual ao úmeo de Y-cojutos, é suiciete pova que os úmeos 0,,,..., são uma pemutação dos úmeos 0,,,...,. Povaemos este lema po idução o. Se, temos que 0 0 ou 0 depededo se 0; 0 é azul ou ão. Supohamos que o lema é vedadeio paa < k, povaemos paa k. Vamos olha paa a última diagoal de T eta k : Se ela ão houve potos vemelhos, etão tome T' como os cojutos de potos de EUREKA! N 5, 00

4 Sociedade Basileia de Matemática T que ão estão a última diagoal. Temos que o lema vale paa os 'i e 'i de T', e como i 'i e i 'i, etão 'a 'b a b, e além disso k k, potato o lema vale paa T vide ig.. Y odeada Fig. abscissa Só potos azuis a eta k Se ela houve algum poto vemelho, digamos a; k a, etão aplicamos a hipótese de idução os dois cojutos T' omados acima e à dieita de T, que são meoes que T, e assim demostamos o lema paa T vide ig.. Povamos etão o osso lema e, como já oi visto ateiomete, segue o que é pedido o euciado. Y odeada Fig. cojutos T' meoes que T, o qual aplicamos a hipótese de idução. abscissa PROBLEMA EUREKA! N 5, 00

5 Sociedade Basileia de Matemática Seja BC um diâmeto do cículo Γ de ceto O. Seja A um poto de Γ tal que < AOB < 0. Seja D o poto médio do aco AB que ão cotém C. A eta que passa po O e é paalela a DA ecota a eta AC em J. A mediatiz de OA cota Γ em E e F. Pove que J é o iceto do tiâgulo CEF. SOLUÇÃO DE YURI GOMES LIMA FORTALEZA CE Como EF é pepedicula ao aio OA, os acos EA e AF são iguais, dode ECA ACF ECJ JCF. Potato, J já petece à bissetiz de ECF. Se mostamos etão que AJ AE, acabou pois sabemos que o médio do aco EF eqüidista de E, de F e do iceto de CEF. Mas, se l é a paalela a DA po O, temos que l // DA e DO // AC pois DOB AOB/ ACB DAJO paalelogamo AJ DO. Também, sedo EF mediatiz de OA, segue que EA EO. Mas EO aio de Γ DO, dode AJ EA AF. OBS: é ecessáio AOB < 0, pois caso cotáio teíamos AOC 60 e BOD 60, o que implicaia J l AC oa de Γ, ão podedo etão se este o iceto de CEF. PROBLEMA Ecote todos os paes de iteios m, tais que há iiitos iteios positivos a m a a paa os quais é iteio. a a SOLUÇÃO DE ALE CORRÊA ABREU NITERÓI RJ m Seja P P e Q T, R [ ] tq P T Q R, P a R a R a P a com deg R < deg Q ou R 0 T a T a é iteio Q a Q a Q a Q a paa iiitos a's mas se R R 0 tq > 0 < < pois Q R a deg R < deg Q < se a > eiste apeas um úmeo iito de a's tq Q a a Q a R é iteio R 0 P T Q Q P Q P Q m m m m ; ote que temos, m EUREKA! N 5, 00 5

6 Sociedade Basileia de Matemática m m pois Q P mas mdc Q, mdc, Q po aciocíio aálogo ao ateio, m m I. Agoa, como Q 0, Q 0 < α < tq Q α 0 P α T α Q α 0 m α α 0 α α II m m de I, α α III po II, α α α α α α α α α α α α pois α < α α 0 α α α mas e a desigualdade só ão é estita em III se m m 5 logo se eisti uma solução seá 5,, que de ato é uma solução, pois obviamete 5 P Q SEGUNDO DIA DURAÇÃO: hoas e meia.. PROBLEMA Seja iteio maio que. Os divisoes positivos de são d, d,,d k, ode d < d <... < d k Seja D d d d d d k d k. a Pove que D <. b Ecote todos os valoes de paa os quais D é um diviso de. SOLUÇÃO DE THIAGO DA SILVA SOBRAL FORTALEZA CE Lema: di d k i Pova: Obsevado que se d é diviso de etão /d também o é, podemos agupa os divisoes aos paes, dode cocluímos que d d, 0 i k. Esse ato também vale paa sedo quadado peeito, pois Cooláio: d i k i i k i d d k k k EUREKA! N 5, 00 6

7 Sociedade Basileia de Matemática Pova: De ato, sedo d k i o k i-ésimo diviso de, temos d k i k i, e segue o esultado pelo lema. Pelo cooláio, k D dd d d d k d k k k k k j j k j j j < k b Veja que se é pimo, D, e assim temos que D. Supoha composto, e seja p o seu meo ato pimo. Pelo lema, D dd d d d k d k p > p p Veja etão que p cocluímos que < <, e como D D / Po im, cocluímos que p D é pimo. PROBLEMA 5 Ecote todas as uções de # em # tais que paa todo,, z, t #. é o maio diviso de z t zt t z j meo que SOLUÇÃO DE LARISSA CAVALCANTE QUEIROZ DE LIMA FORTALEZA CE z t zt t z, z,, t 0 : z,, t 0 : se 0 0 ou seja 0, 0 5, EUREKA! N 5, 00 7

8 Sociedade Basileia de Matemática Se 0 0, etão 0 e, 5 o que é uma solução. Supoha etão 0 0 ; t [ ] [ ] z z ; t t, z é multiplicativa. t; t z t t z tz t z tz t z zt Supohamos que ão seja ideticamete ula ote que 0 é uma solução. Supoha a < 0 e que, : a [ ] 0 a, cotadição! Assim, a 0, a 0. z z z t zt t z z t z z z z z z. z,, t :. *. * cojectua: z t zt t z t z z t z t zt t tz z Ok!! A ução ucioa!!! ; m m m, m. EUREKA! N 5, 00 8

9 Sociedade Basileia de Matemática EUREKA! N 5, 00 9,. como ; temos z z z,. Tome ; 0,, ;,, q q p q p mdc q p q p q p q p q p q p,. 5,.,, 5 Supoha que, tais que 0, > 0 e < [ ] <,, < > > Absudo!!! > 5 é cescete em #. Vamos mosta que é cotíua em # : ote que se, 0,, se. Assim, dado 0 > ε, paa 0 suicietemete pequeo, temos. 0 ε < e se 0 <, temos ε < < 0 se 0 < temos > < ε. * ε ε < < Se 0 < etão 0 0 > > < ε < 0 paa 0 < temos ε < potato é cotíua. Supoha 0, θ θ w w

10 θ > 0 Temos que > 0 0 tal que w < 0 w < θ ou seja w θ < θ caso Sociedade Basileia de Matemática mas se < w temos w w θ w θ > eiste tal que 0 < w < 0. θ < 0 w w θ temos que > 0 0 tal que w < 0 w < θ ou seja w θ < θ caso Note que tal que < w e potato > 0 0 < w < 0 w θ θ, cotadição!! > w > w w θ w θ > θ cotadição!! 5,. As úicas uções são: ; 0 ou, 5. PROBLEMA 6 Sejam Γ, Γ,..., Γ cículos de aio o plao, ode. Seus cetos são O, O,,O, espectivamete. Supoha que ão eista eta que itecepte mais que dois dos cículos. Pove que π. O O i< j i j SOLUÇÃO DE LUCIANO GUIMARÃES CASTRO RIO DE JANEIRO RJ Seja α ij a medida, em adiaos, do âgulo agudo omado pela eta O i O j com uma eta tagete a Γ j passado po O i. As cicueêcias têm aio, e se α α, i, j {,,, }. Assim, seα α. ij ij i< j O i< j i< j io j ij ij EUREKA! N 5, 00 0

11 Sociedade Basileia de Matemática É suiciete, potato, pova que que o euciado oigial. α ij i< j π, o que paece meos assustado Vejamos de que maeia a codição de ehuma eta cota mais de duas cicueêcias limita a soma dos α ij. Fiemos i. Paa cada j, a uião de todas as etas que passam po O i e cotam a cicueêcia Γ j oma dois âgulos opostos pelo vétice O i, cada um medido α ij. Como essas etas ão cotam outa cicueêcia além de Γ i e Γ j, vaiado j obtemos âgulos disjutos com vétice O i, de oma que a soma de suas medidas ão pode ultapassa π, ou seja, j j i α ij π. Γ Γ α i α i α ij O i Γ j Agoa, somado estas desigualdades paa i {,,, } e obsevado que α ij α ji, obtemos α π α π ij i j i j i i< j ij α ij i< j π. EUREKA! N 5, 00

12 Sociedade Basileia de Matemática Hummmm... quase! De ato, este esultado já é assitoticamete equivalete ao desejado. Apesa de que cosegui um o luga daquele é a pate diícil deste poblema, você vai pecebe que se tata apeas de i adaptado esta pimeia idéia. Ituitivamete, o que acabamos de aze oi gia uma eta 80 o em too de cada poto O i, sabedo que este pecuso ela cotaá todas as outas cicueêcias, mas uca duas ao mesmo tempo. Paa melhoa a estimativa, pecisamos ecota uma oma de gia meos que 80 o e, aida assim, ecota todas as demais cicueêcias. Isto ão é possível paa todos os O i, mas podemos azê-lo com os mais aastados. Mais pecisamete, ossa idéia é tabalha com o echo coveo do cojuto {O, O,..., O }, ou seja, o meo cojuto coveo que cotém {O, O,..., O }. Sem peda de geealidade, podemos supo que esse echo coveo é o polígoo O O O... O m m. Desta oma, os potos O m, O m,..., O são iteioes ao polígoo. Vamos sepaa a soma α ij em quato pates: L i, i αm i m i< j α soma dos α ij tais que O i O j é lado do polígoo; D α ij L soma dos α ij tais que O i O j é diagoal do polígoo; T i< j m ij < m i j m ij m< i< j α soma dos α ij tais que O i é vétice do polígoo e O j é iteio; I α soma dos α ij tais que O i e O j são iteioes ao polígoo. Obseve que L D T I α. ij i < j Vamos usa os âgulos eteos do polígoo paa limita L. Sejam a i e e i, espectivamete, as medidas dos âgulos iteo e eteo do polígoo o vétice O i. Paa simpliica a otação, tabalhaemos com o vétice O. Seja t a tagete comum eteio a Γ e Γ, mais póima de Γ. Etão Γ está totalmete cotida o semiplao detemiado po t que ão cotém Γ e Γ caso cotáio eistiia uma eta cotado Γ, Γ e Γ. Sejam a paalela a t po O e P o poto de tal que P O O é agudo e sua bissetiz é pepedicula à eta O P. Etão a distâcia de O O a essa bissetiz é igual a P. Esta distâcia é maio que, pois P petece a e a EUREKA! N 5, 00

13 Sociedade Basileia de Matemática distâcia de O a é maio que. Isto sigiica que a bissetiz de P O O é eteio m PO O a Γ, do que cocluímos que α <. Pocededo de oma aáloga com a cicueêcia Γ e somado as duas desigualdades, temos π a e α α <. P O α t O O Fazedo o mesmo paa os demais vétices do polígoo e somado as desigualdades obtidas, cocluímos que e i i m L < L < π. Agoa utilizaemos os âgulos iteos do polígoo em um pocedimeto paecido ao que izemos paa descobi a desigualdade. Salvo Γ, Γ e Γ, todas as demais cicueêcias estão completamete cotidas o âgulo iteo Ô O O O. Paa cada j, cosidee o cojuto uião das semi-etas com oigem O, iteioes a Ô, que cotam a cicueêcia Γ j. Este cojuto oma um âgulo de medida α j, paa j e j, e um âgulo de medida α j paa os demais valoes de j. Como cada semi-eta pode cota apeas uma cicueêcia além de Γ, os cojutos coespodetes a distitos valoes de j são disjutos. Assim, α α α j a. i Pocededo de oma aáloga com os demais vétices do polígoo e somado as desigualdades obtidas cocluímos que L D T ai m π. i m EUREKA! N 5, 00

14 Sociedade Basileia de Matemática EUREKA! N 5, 00 Paa coclui, seja O i um poto iteio ao polígoo, ou seja, i > m. Já povamos a desigualdade : π α i j j ij. Somado essas desigualdades paa todos os potos O i iteioes temos < < i m i j j ij i m α π π 8 m I T π m I T. Agoa basta soma as desigualdades, e, obtedo π π π m m I T T D L L π I T D L π I T D L. Potato se π α α < < < I T D L O O j i j i ij ij j i j i, como queíamos demosta.

15 Sociedade Basileia de Matemática VII OLIMPÍADA IBEROAMERICANA DE MATEMÁTICA Euciados, Soluções e Resultado Basileio A VII Olimpíada Ibeoameicaa de Matemática oi ealizada a cidade de São Salvado, El Salvado o peíodo de 0 de setembo a 5 de outubo de 00. A equipe basileia oi lideada pelos poessoes Eduado Wage Rio de Jaeio RJ e Ooe da Silva Faias Fotaleza CE. O Resultado da Equipe Basileia BRA Guilheme Camaiha Fujiwaa Ouo BRA Humbeto Silva Naves Ouo BRA Laissa Cavalcate Queioz de Lima Ouo BRA Yui Gomes Lima Pata PRIMEIRO DIA DURAÇÃO: hoas e meia. PROBLEMA Os úmeos iteios desde até 00, ambos icluídos, escevem-se um quado po odem cescete,,..., 00, 00. Em seguida apagam-se os que ocupam o pimeio luga, quato luga, sétimo luga, etc, ou seja, os que ocupam os lugaes da oma k. Na ova lista apagam-se os úmeos que estão os lugaes da oma k. Repetese este pocesso até que se apagam todos os úmeos da lista. Qual oi o último úmeo que se apagou? SOLUÇÃO DE GUILHERME CAMARINHA FUJIWARA SÃO PAULO - SP Cosidee uma sequêcia iiita ao ivés de uma sequêcia até 00. Seja etão Rk o pimeio úmeo a se apagado a k-ésima seção de apagameto. Temos etão R, R, R, R 5, R5 8, R6. Queemos etão acha o maio Rk meo ou igual à 00. Vamos pova que Rk R k ode k é o meo iteio maio ou igual a. Paa tal, basta ve que se cosideamos a seqüêcia que soba após a pimeia séie de apagametos, teemos que o Rk-ésimo temo seá o pimeio a se apagado a k-ésima póima séie de apagameto. Cosideado também o pimeio apagameto, temos que o Rk-ésimo úmeo dessa lista séá o pimeio a se apagado a k -ésima séie de apagameto, logo seá o Rk. EUREKA! N 5, 00 5

16 Sociedade Basileia de Matemática É ácil ve que o -ésimo temo da sequêcia que soba após a pimeia séie de apagametos seá o basta ve os dois casos de paidade de, logo temos que Rk R k. Fazedo as cotas, temos etão R6, R7 8, R8 7, R9, R0 6, R 9, R 0, R 0, R 5, R5 7, R6 70, R7 065, R8 598 e ialmete R9 97. Como R8 598 e 00 < R9 97, etão o último úmeo apagado oi 598. PROBLEMA Dado qualque cojuto de 9 potos o plao ete os quais ão eistem tês colieaes, demoste que paa cada poto P do cojuto, o úmeo de tiâgulos que têm como vétices tês dos oito potos estates e P o seu iteio é pa. SOLUÇÃO DE HUMBERTO SILVA NAVES SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP Seja S o cojuto dos 9 potos. Se um poto P está o iteio do tiâgulo ABC com A, B, C e P S, temos: A α γ C B' P C' A' B β Sejam A AP BC ; B BP ΑC e C CP ΑB. As semi-etas PA, PB e PC dividem o plao em tês egiões: α, β e γ A α, Β β e C γ. Vamos costui um gao G cujos vétices epesetam os tiâgulos com vétices em S com o poto P em seu iteio. Ligaemos vétices deste gao se e somete se os tiâgulos coespodetes tiveem um lado em comum. Vamos agoa pova que o gau de cada vétice é 5. Seja Q S {A ; B ; C ; P}. Temos possibilidades: EUREKA! N 5, 00 6

17 Sociedade Basileia de Matemática Se Q α: Temos que o poto P está o tiâgulo QBC, logo QBC VG. Como os tiâgulos ΑBC e QBC tem um lado em comum, eles estão ligados po uma aesta em G. Obs.: Clao que P ão está o QAB e em o QAC. Se Q β: QAC VG e está ligado à ABC em G. Se Q γ : QAB VG e está ligado à ABC em G. Logo deg ABC #S {A ; B ; C ; P} 5. E como Σ deg #EG #VG é pa. Potato o úmeo de tiâgulos com P em seu iteio é pa. PROBLEMA Um poto P é iteio ao tiâgulo equiláteo ABC e é tal que APC 0. Sejam M a itesecção de CP com AB e N a itesecção de AP com BC. Ecota o luga geomético do cicuceto do tiâgulo MBN quado P vaia. SOLUÇÃO DE YURI GOMES LIMA FORTALEZA CE B Γ Ω Y N O M P O A C Vamos mosta que tal L.G. está cotido a eta mediatiz do aio BO, ode O é o ceto de ABC. Paa isso, seja O o cicuceto de BMN. Daí, como A P ˆC 0, EUREKA! N 5, 00 7

18 Sociedade Basileia de Matemática temos NPM ˆ 0 BNPM iscitível. Paa O petece a, devemos te BO OO, ou seja, O também deve petece à cicueêcia Γ cicuscita em BMPN. Vamos mosta que O é o médio do aco MN. Agoa, veja que, como A P ˆC 0, temos etão que BAN ˆ 60 NAC ˆ AC ˆ M. Assim, ABN CAM. Logo, a otação com ceto em O e âgulo 0 que leva B em A e A em C também leva N em M. Assim, NO ˆM 0 e NO MO. Mas sedo N O ˆM 0, segue que BMON é iscitível. Assim, povamos o que queíamos e O. Mas o LG ão é a eta toda. De ato, devemos te O ˆ BN < 90, pois O BN é isósceles, daí, se e Y são os potos de iteseção de com a cicueêcia Ω cicuscita a ABC, teemos que O petece ao INTERIOR do segmeto Y, pois BC ˆ YBˆ A 90 paa ve isto, obseve que BYO é losago com O BO O ˆB 60 é o médio do aco AB. Agoa, dado O petecete ao iteio do segmeto Y, tace a cicueêcia de ceto O e aio O B que passa po O. Ela detemiaá dois potos M e N sobe AB, BC tais que OMN ˆ OBN ˆ OBM ˆ ONM ˆ e M O ˆN 0. Daí, a mesma otação cosideada ates levaá N em M, levado etão o ABN o CAM AN CM e B AN ˆ ACM ˆ 60 BAN ˆ 60 ACM ˆ PAC ˆ ACˆ P 60, ode P AN CM, dode APC ˆ 0. Logo, o L.G. pocuado é o iteio do segmeto Y. SEGUNDO DIA DURAÇÃO: hoas e meia. PROBLEMA Num tiâgulo escaleo ABC taça-se a bissectiz itea BD, com D sobe AC. Sejam E e F, espectivamete, os pés das pepediculaes taçadas desde A e C até à ecta BD, e seja M o poto sobe o lado BC tal que DM é pepedicula a BC. Demoste que EMD DMF. EUREKA! N 5, 00 8

19 Sociedade Basileia de Matemática SOLUÇÃO DE YURI GOMES LIMA FORTALEZA CE B E M A' A D C F Seja A' a iteseção de AE com BC. Etão, como BE é bissetiz, segue que AE EA'. Mas etão os tiâgulos ADE e A'DE são coguetes, dode D AE ˆ DAˆ ' E I. Como AE e CF são pepediculaes a BD, etão AE // CF EAD ˆ DCF ˆ II Também: DFC ˆ DMˆ C 90 o quadiláteo MCFD é iscitível D CF ˆ DMˆ F. A' MD ˆ A' Eˆ D 90 o quadiláteo A'MED é iscitível E MD ˆ EAˆ' D. Mas, po I e II, temos que EAˆ' D DCˆ F EMD ˆ DMF ˆ. Obs. Po ABC se escaleo, temos que BD ão é pepedicula a AC, i.e, E D F E. PROBLEMA 5 A sucessão de úmeos eais a, a,... deie-se como: a 56 e a a paa cada iteio. a Demoste que eiste um iteio k, k 00, tal que < 0. a k EUREKA! N 5, 00 9

20 Sociedade Basileia de Matemática SOLUÇÃO DE LARISSA CAVALCANTE QUEIROZ DE LIMA FORTALEZA CE Lema: ak < m; m, ak > 0 a k < m m Pova: ak < m < < m a a m ak < m ak < m a m m k * a k ak ak ak ak ak ak ak ak ak ak Soma telescópica * a a a a a a ak ak a k ak a... k a a a k k k Supoha que i 999 tal que a i < ai > 0 Isso implica: a i <. Caso a i 0 > 9 5, a i < <. 6 6 Se ai > 0 ai < 0; i k, k 00 tal que < 0. a k Supoha que / i 999 tal que a i < ai i 999 a i a i EUREKA! N 5, 00 0

21 a Sociedade Basileia de Matemática... a a a Absudo! Potato i 999 tal que < 000 < a i temos que a,, i ai ai ou a i é meo que zeo po k, k 00 tal que < 0. a k PROBLEMA 6 Um polícia teta captua um ladão um tabuleio de Eles jogam alteadamete. Cada jogado, a sua vez, deve move-se uma casa um dos tês seguites setidos: abaio; dieita; diagoal supeio esqueda. Se o polícia se ecota a casa da esquia ieio dieita, pode usa a sua jogada paa passa diectamete paa a casa da esquia supeio esqueda o ladão ão pode aze esta jogada. Iicialmete o polícia está a casa cetal e o ladão está a casa viziha diagoal supeio dieita do polícia. O polícia começa o jogo. Demoste que: a O ladão cosegue move-se pelo meos 0000 vezes sem se captuado. b O polícia possui uma estatégia paa captua o ladão. Nota: O polícia captua o ladão quado eta a casa em que está o ladão. Se o ladão eta a casa do polícia, ão há captua. SOLUÇÃO OFICIAL: Pite o tabuleio com coes da seguite oma: Figua: Movimetos a b c a a c b c b c a c a b c c a b 00 b c a c c a b 00 c a b b 00 0 EUREKA! N 5, 00

22 Sociedade Basileia de Matemática Obseve que os movimetos os dão o seguite ciclo: Que dize: de uma casa a só se vai paa b, de uma b a b só se vai paa c e de uma c só se vai paa a. c Iicialmete o polícia começa uma casa c e o ladão também. casas hachuadas a igua Assim teemos as seqüêcias Polícia: c a b c O polícia uca podeia eta uma casa de mesma co do ladão. Ladão: c a b c Paa sua sote eiste o túel. Se pesamos um pouco, veemos que o polícia deve atavessa o túel vezes paa pode toa compatível seu ciclo com o do ladão, ou seja, joga e cai uma casa de mesma co do ladão podedo pegá-lo. Seja casa supeio esqueda Y casa ieio dieita. Logo o polícia pecisa de 000 movimetos paa chega até Y, cuza o túel movimeto, mais 000 paa chega de ovo até Y, cuza o túel movimeto. Neste mometo o ladão deve esta póimo de Y e o polícia pecisaá de mais 999 movimetos pelo meos paa captua o ladão que icaá odado o quadado ieio esquedo, totalizado movimetos do polícia, ou seja, 0000 movimetos do ladão. b Vejamos agoa uma estatégia paa que o polícia peda o ladão. Supoha que ele já teha passado vezes pelo túel. Numee as lihas do tabuleio de a 00, de cima paa baio e as coluas de a 00, da esqueda paa a dieita. Após sai do túel, o polícia se ecota a casa da liha e colua. A estatégia é a seguite: i O polícia deve se move paa a dieita até que o ladão ique a mesma diagoal ieio dieita do polícia ou uma casa à dieita. ii Em seguida, o polícia deve aze o seguite movimeto: EUREKA! N 5, 00

23 Sociedade Basileia de Matemática Ladão Joga Polícia Joga iii O polícia deve epeti os passos i e ii Note que a dieeça ete os úmeos das lihas do polícia e do ladão sempe dimiui e o ladão sempe ica a egião à dieita da diagoal ieio dieita do polícia. Assim, após epetimos i e ii um úmeo iito de vezes, chegamos a situação a vez do ladão Polícia Ladão ote que ão pode ocoe outa situação a qual a dieeça ete lihas é, pois, a vez do ladão, os dois devem esta em casas do mesmo tipo. Seguido o que é eito em ii, o ladão, em algum mometo, se move paa a casa à dieita do polícia. Assim, a póima jogada, o polícia pede o ladão. EUREKA! N 5, 00

24 Nível Avaçado. Sociedade Basileia de Matemática A FÓRMULA DE CARDANO ALÉM DAS CÚBICAS José Cloves Vede Saaiva, São Luis MA INTRODUÇÃO: Motivado pela leitua do tabalho Equação do Teceio Gau do Poesso Albeto de Azevedo [], ocoeu-me a cuiosidade de sabe as ómulas das aízes calculadas po adicais de uma equação poliomial do 5 º gau, solúvel, que ão osse a tivial 5 a 0, que todos cohecem. Daí etão, seguido os mesmos passos da dedução da ómula de Cadao paa as equações poliomiais cúbicas oi possível pova que a 5 p p 0, já estudada po DE MOIVRE, tem aízes dadas po uma 5 ómula aáloga a de Cadao. Além desta, outas ómulas semelhates são possíveis deduzi paa gaus maioes que o quito. Deiamos paa o leito essa geealização!. A FÓRMULA DE CARDANO: É asciate toda a históia da esolução das equações poliomiais do º gau. Em esumo a eeêcia [] apeseta o seguite: "O descobido do método oi Scipioe del Feo 65-56, matemático italiao, que ates de moe o evelou aos discípulos Atôio Maia Fio e Aibale Della Nave". "Houve uma disputa matemática ete Fio cota Niccolo Fotaa , cohecido pelo apelido de Tataglia gago, em italiao. A vitóia deste último, muito divulgada, oi do cohecimeto do médico e poesso Giolao Cadao que coseguiu lhe atai paa esia a ega de esolução sob o juameto de jamais publicá-la. Cadao pocuou a demostação da ega - e achou - e aida motivou seu discípulo Ludovico Feai a descobi solução paa as equações do quato gau." "Cadao, uma visita a Della Nave, soube do mauscito de Del Feo cotedo a ega de Tataglia que já eistia há 0 aos. Motivo que o levou queba o juameto. Publicou os métodos o seu amoso livo As Maga, em 55, ode ão deiou de aze eeêcia aos descobidoes, emboa a cotagosto de Tataglia que se cosideou taído." Podemos epeseta a equação geal do º gau a oma a a a 0 e po uma mudaça de vaiável a a equação ica mais simples a oma EUREKA! N 5, 00

25 Sociedade Basileia de Matemática p q 0. Calculado o cubo de um biômio u v u u v uv v, e podo em evidêcia uv, temos: * u v uv u v u v ou melho, u v uv u v u v 0 isto é, u v é uma aiz paa valoes de p uv e q u v, ode podemos p e eleva ao cubo a pimeia e te u v q u v e cai um poblema ode 7 u e v são as aízes de uma equação do º gau cohecedo a soma e o poduto das aízes, cuja solução é cohecida: q q p q q p u e v 7 7 dode obtemos a amosa ómula de Cadao: u v q q p 7 q q p 7 A FÓRMULA DE CARDANO ALÉM DAS CÚBICAS: O esultado picipal destas otas oi motivado po uma aalogia da dedução a ómula de Cadao. Vamos pova que: a equação 5 p p 0 tem 5 uma de suas aízes dada pela ómula: 5 p u v p 5 DEMONSTRAÇÃO: 5 Cosidee p q 0. Calculemos poliômios do biômio: u v u 5u v 0u v 0u v 5uv v podo em evidêcia obtemos: u v 5uv u v 0u v u v u v da igualdade * obtemos que: u v u v uv u v paa substitui o desevolvimeto dode obtemos que: u v 5uv u v 5u v u v 0u v u v u v, isto é, EUREKA! N 5, 00 5

26 Sociedade Basileia de Matemática u v 5uv u v 5u v u v u v o que pemite obte as igualdades: p 5uv; q 5u v e u 5 v 5. p Estabelecemos p 5u v, logo temos que q az com que a equação seja 5 da oma 5 p p 0, se u v o uma aiz u v Veiica as elações os leva ao já estudado a dedução da ómula de p 5uv Cadao 5 5 e u v 5 p 5 u 5 v 5, da mesma oma as aízes são: 5 p 5 p u e v de ode cocluímos que a aiz u v é dada pela ómula: 5 p p 5 OBSERVAÇÕES FINAIS: Esta ómula toa mais ácil a detemiação das aízes do que a idicada po De Moive estudada a eeêcia [], ode uma aálise completa das aízes e o estudo dos Gupos de Galois os divesos casos é eito. 7 5 Como eecício estude a sétima p q s 0 e geealize. Fializado, seia iteessate o leito paciete calcula todas as aízes da equação abaio estudada po Adiaa va Roome po poliômios tigoométicos Ve eeêcia [], pp REFERÊNCIAS: [] Albeto de Azevedo, Equação do º gau, Depto. Matemática, UNB, 00. [] Césa Polcio Milies, A Resolução das equações de teceio e quato gaus, Notas de aula, IME- USP, 000. [] R.L. Boge, O De Moive' s Quitic, Ameica Math. Mothl, pp. 7-7, vol. 5, 908. [] Paulo A. Mati, Itodução à Teoia dos Gupos e a Teoia de Galois, IME-USP, 996. EUREKA! N 5, 00 6

27 Sociedade Basileia de Matemática RECIPROCIDADE QUADRÁTICA Calos Gustavo T. de A. Moeia & Nicolau C. Saldaha, Rio de Jaeio - RJ Nível Avaçado. A lei de Gauss de ecipocidade quadática aima que se p e q são pimos há uma elação dieta ete p se quadado módulo q e q se quadado módulo p. Este teoema oece um ápido algoitmo paa detemia se a é quadado módulo p ode a é um iteio e p um úmeo pimo. Lembamos que a é quadado módulo se eiste com amod. Este atigo oi adaptado de []. a Deiição: Seja p um pimo e a um iteio. Deiimos o símbolo de Lagage p po 0 se p divide a a se a ão é quadado módulo p p se p ão divide a e a é quadado módulo p. Poposição: Seja p um pimo ímpa e a tal que p ão divide a. p a Etão a mod p. p Demostação: Sabemos que se p ão divide a etão a p mod p, ou seja, p tem como aízes,,, p em /p. Po outo lado, p p p. Se eiste b tal que a b mod p etão p p a a b mod p; ou seja, a mod p. p Como p mod p ± mod p, há pelo meos p p quadados em /p*, logo os quadados são eatamete as aízes de em /p, dode os p b ão quadados são eatamete as aízes de, ou seja, se etão p b p mod p. EUREKA! N 5, 00 7

28 Sociedade Basileia de Matemática p p Cooláio: Se p é pimo ímpa etão. a / p Paa cada Vamos agoa eitepeta a poposição. Seja *. p p j,,..., escevemos a j como ε jm j com ε j {, } e m j,,...,. Se m m temos a i a j ou a i a j; a pimeia possibilidade implica i j i j e a seguda é impossível. Assim, se i j temos mi m j dode p m ; m;...; m p,,...,. Assim, p p a a... a a a p p... εε... ε p m m... m p εε... ε p mod p p... a a dode ε ε... ε p, pois ambos petecem a {, }. Assim, m p p, p ode m é o úmeo de elemetos j de,,..., tais que ε j. Como pimeia coseqüêcia deste ato temos o seguite esultado. Poposição: Se p é um pimo ímpa etão p, se p ± mod 8, 8 p, se p ± mod 8. p Demostação: Se p mod, digamos p k, temos k. p p j paa j k e < j p paa k j k, temos a k, se p mod 8, p, se p 5 mod 8. Como EUREKA! N 5, 00 8

29 Sociedade Basileia de Matemática p Se p mod, digamos p k, temos k. Paa j k temos p p j e paa k j k temos < j p, dode a k, se mod 8, p p, se p 7 mod 8. Teoema: Lei de ecipocidade quadática Sejam p e q pimos ímpaes. p q p q / q p Etão. Demostação: Na otação acima, com a q, paa cada j P, ode P {,,..., p / }, temos que ε j se e só se eiste tal que p / qj p < 0. Tal deve petece a Q, ode Q {,,..., q / }. q Assim, temos que p m ode m e {, P Q p / q < 0} p ; p q e Y {, P Q 0 < q p q / }. ote que q p uca assume o valo 0. Aalogamete, p q Daí segue que q p k ode k m Z ode {, P Q p / q p / }, ode Y Z q pois q p uca assume o valo 0. Temos k C A B ode C P Q, A {, C q p < p / }, B {, C q p > q / }. Como C p q /, basta mosta que A B. Mas : C C deiida po, p /, q / deie uma bijeção ete A e B [ EUREKA! N 5, 00 9

30 Sociedade Basileia de Matemática Eemplo: Se e p é pimo, etão ão é quadado módulo p e logo é aiz pimitiva módulo p; ve []. p De ato, como p mod,, mas mod, como pode se p acilmete mostado po idução, dode p p mod, e. REFERÊNCIAS: [] Calos Gustavo T. de A. Moeia, Divisibilidade, Coguêcias e Aitmética módulo, Eueka! N o., pp. -5, 998. [] Guilheme Camaiha Fujiwaa, Iteios de Gauss e Iteios de Eisestei, Eueka! N o., pp. -, 00. [] Calos Gustavo T. de A. Moeia e Nicolau C. Saldaha, Pimos de Mesee e outos pimos muito gades, o. Colóquio Basileio de Matemática, IMPA, 999. EUREKA! N 5, 00 0

31 Nível Avaçado. Sociedade Basileia de Matemática APLICAÇÕES DE PLANOS PROJETIVOS EM TEORIA DOS NÚMEROS E COMBINATÓRIA Calos Yuzo Shie, São Paulo - SP. Deiição de plao pojetivo A deiição dada aqui é a mais geal. Dizemos que um cojuto S é um plao pojetivo se eistem subcojutos,,... de S que satisazem as seguites popiedades: i Se P e Q petecem a S, um e somete um dos subcojutos i cotém P e Q. ii A iteseção de i e j cosiste sempe de um úico elemeto, paa todo i j. iii Eistem pelo meos quato elemetos de S tais que, ete eles ão haja tês cotidos em um dos cojutos i. Os elemetos de S são omalmete chamados potos e os subcojutos i, etas. Note que a popiedade i pode se etedida como "po dois potos passa uma úica eta" e a popiedade iii os diz que "eistem quato potos, tês a tês ão colieaes". Eecícios 0. Um toeio de têis é disputado ete duas equipes. Cada membo de uma equipe joga com um ou mais membos da outa equipe, de modo que i Dois membos de uma mesma equipe têm eatamete um opoete em comum; ii Não eistem dois membos de uma equipe que eetam, jutos, todos os membos da outa equipe. Pove que cada jogado deve joga um mesmo úmeo de patidas. 0. Moste que as seguites poposições são equivaletes em plaos pojetivos: Eiste uma eta que passa po eatamete potos; Eiste um poto que está cotido em eatamete etas; Todas as etas passam po eatamete potos; Todos os potos estão cotidos em eatamete etas; 5 Há eatamete etas; 6 O plao pojetivo tem eatamete potos diz-se esse caso que o plao pojetivo tem odem. EUREKA! N 5, 00

Departamento de Informática. Modelagem Analítica. Desempenho de Sistemas de Computação. Arranjos: Amostras Ordenadas. Exemplo

Departamento de Informática. Modelagem Analítica. Desempenho de Sistemas de Computação. Arranjos: Amostras Ordenadas. Exemplo Depatameto de Ifomática Disciplia: Modelagem Aalítica do Desempeho de Sistemas de Computação Elemetos de Aálise Combiatóia Pof. Ségio Colche colche@if.puc-io.b Teoema: Elemetos de Aálise Combiatóia Modelagem

Leia mais

Capítulo I Erros e Aritmética Computacional

Capítulo I Erros e Aritmética Computacional C. Balsa e A. Satos Capítulo I Eos e Aitmética Computacioal. Itodução aos Métodos Numéicos O objectivo da disciplia de Métodos Numéicos é o estudo, desevolvimeto e avaliação de algoitmos computacioais

Leia mais

Questão 1. Questão 2. Questão 3. alternativa C. alternativa E

Questão 1. Questão 2. Questão 3. alternativa C. alternativa E Questão 1 Dois pilotos iniciaam simultaneamente a disputa de uma pova de automobilismo numa pista cuja extensão total é de, km. Enquanto Máio leva 1,1 minuto paa da uma volta completa na pista, Júlio demoa

Leia mais

TRABALHO E POTENCIAL ELETROSTÁTICO

TRABALHO E POTENCIAL ELETROSTÁTICO LTOMAGNTISMO I 5 TABALHO POTNCIAL LTOSTÁTICO Nos capítulos ateioes ós ivestigamos o campo elético devido a divesas cofiguações de cagas (potuais, distibuição liea, supefície de cagas e distibuição volumética

Leia mais

onde d, u, v são inteiros não nulos, com u v, mdc(u, v) = 1 e u e v de paridades distintas.

onde d, u, v são inteiros não nulos, com u v, mdc(u, v) = 1 e u e v de paridades distintas. !"$# &%$" ')( * +-,$. /-0 3$4 5 6$7 8:9)$;$< =8:< > Deomiaremos equação diofatia (em homeagem ao matemático grego Diofato de Aleadria) uma equação em úmeros iteiros. Nosso objetivo será estudar dois tipos

Leia mais

A TORRE DE HANÓI Carlos Yuzo Shine - Colégio Etapa

A TORRE DE HANÓI Carlos Yuzo Shine - Colégio Etapa A TORRE DE HANÓI Carlos Yuzo Shie - Colégio Etapa Artigo baseado em aula miistrada a IV Semaa Olímpica, Salvador - BA Nível Iiciate. A Torre de Haói é um dos quebra-cabeças matemáticos mais populares.

Leia mais

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N Estudaremos este capítulo as equações diereciais lieares de ordem, que são de suma importâcia como suporte matemático para vários ramos da egeharia e das ciêcias.

Leia mais

MESTRADO EM MACROECONOMIA e FINANÇAS Disciplina de Computação. Aula 05. Prof. Dr. Marco Antonio Leonel Caetano

MESTRADO EM MACROECONOMIA e FINANÇAS Disciplina de Computação. Aula 05. Prof. Dr. Marco Antonio Leonel Caetano MESTRADO EM MACROECONOMIA e FINANÇAS Disciplina de Computação Aula 5 Pof. D. Maco Antonio Leonel Caetano Guia de Estudo paa Aula 5 Poduto Vetoial - Intepetação do poduto vetoial Compaação com as funções

Leia mais

PARTE IV COORDENADAS POLARES

PARTE IV COORDENADAS POLARES PARTE IV CRDENADAS PLARES Existem váios sistemas de coodenadas planas e espaciais que, dependendo da áea de aplicação, podem ajuda a simplifica e esolve impotantes poblemas geométicos ou físicos. Nesta

Leia mais

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ÁLGEBRA LINERAR Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 2 ESPAÇOS VETORIAIS

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ÁLGEBRA LINERAR Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 2 ESPAÇOS VETORIAIS Luiz Facisco da Cuz Depatameto de Matática Uesp/Bauu CAPÍTULO ESPAÇOS VETORIAIS 1 Históico Sabe-se que, até pelo meos o fial do século XIX, ão havia ehuma teoia ou cojuto de egas b defiidas a que se pudesse

Leia mais

ARITMÉTICA DE PONTO FLUTUANTE/ERROS EM OPERAÇÕES NUMÉRICAS

ARITMÉTICA DE PONTO FLUTUANTE/ERROS EM OPERAÇÕES NUMÉRICAS ARITMÉTICA DE PONTO FLUTUANTE/ERROS EM OPERAÇÕES NUMÉRICAS. Intodução O conjunto dos númeos epesentáveis em uma máquina (computadoes, calculadoas,...) é finito, e potanto disceto, ou seja não é possível

Leia mais

GEOMETRIA ESPACIAL. a) Encher a leiteira até a metade, pois ela tem um volume 20 vezes maior que o volume do copo.

GEOMETRIA ESPACIAL. a) Encher a leiteira até a metade, pois ela tem um volume 20 vezes maior que o volume do copo. GEOMETRIA ESPACIAL ) Uma metalúgica ecebeu uma encomenda paa fabica, em gande quantidade, uma peça com o fomato de um pisma eto com base tiangula, cujas dimensões da base são 6cm, 8cm e 0cm e cuja altua

Leia mais

SEGUNDA LEI DE NEWTON PARA FORÇA GRAVITACIONAL, PESO E NORMAL

SEGUNDA LEI DE NEWTON PARA FORÇA GRAVITACIONAL, PESO E NORMAL SEUNDA LEI DE NEWON PARA FORÇA RAVIACIONAL, PESO E NORMAL Um copo de ssa m em queda live na ea está submetido a u aceleação de módulo g. Se despezamos os efeitos do a, a única foça que age sobe o copo

Leia mais

Definição: Seja a equação diferencial linear de ordem n e coeficientes variáveis:. x = +

Definição: Seja a equação diferencial linear de ordem n e coeficientes variáveis:. x = + Vléi Zum Medeios & Mihil Lemotov Resolução de Equções Difeeciis Liees po Séies Poto Odiáio (PO) e Poto Sigul (PS) Defiição: Sej equção difeecil lie de odem e coeficietes viáveis: ( ) ( ) b ( ) é dito poto

Leia mais

Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,...

Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,... Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,... 0) O que veremos na aula de hoje? Um fato interessante Produtos notáveis Equação do 2º grau Como fazer a questão 5 da 3ª

Leia mais

37ª OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA PRIMEIRA FASE NÍVEL 3 (Ensino Médio) GABARITO

37ª OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA PRIMEIRA FASE NÍVEL 3 (Ensino Médio) GABARITO 37ª OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA PRIMEIRA FASE NÍVEL 3 Esio Médio) GABARITO GABARITO NÍVEL 3 ) B ) A ) B ) D ) C ) B 7) C ) C 7) B ) C 3) D 8) E 3) A 8) E 3) A ) C 9) B ) B 9) B ) C ) E 0) D ) A

Leia mais

Aplicações de Combinatória e Geometria na Teoria dos Números

Aplicações de Combinatória e Geometria na Teoria dos Números Aplicações de Combinatória e Geometria na Teoria dos Números Nesse artigo vamos discutir algumas abordagens diferentes na Teoria dos Números, no sentido de envolverem também outras grandes áreas, como

Leia mais

digitar cuidados computador internet contas Assistir vídeos. Digitar trabalhos escolares. Brincar com jogos. Entre outras... ATIVIDADES - CAPÍTULO 1

digitar cuidados computador internet contas Assistir vídeos. Digitar trabalhos escolares. Brincar com jogos. Entre outras... ATIVIDADES - CAPÍTULO 1 ATIVIDADES - CAPÍTULO 1 1 COMPLETE AS FASES USANDO AS PALAVAS DO QUADO: CUIDADOS INTENET CONTAS DIGITA TAEFAS COMPUTADO A COM O COMPUTADO É POSSÍVEL DE TEXTO B O COMPUTADO FACILITA AS tarefas digitar VÁIOS

Leia mais

Lista 2 - Introdução à Probabilidade e Estatística

Lista 2 - Introdução à Probabilidade e Estatística UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Lista - Itrodução à Probabilidade e Estatística Modelo Probabilístico experimeto. Que eveto represeta ( =1 E )? 1 Uma ura cotém 3 bolas, uma vermelha, uma verde e uma azul.

Leia mais

Introdução ao Estudo de Sistemas Lineares

Introdução ao Estudo de Sistemas Lineares Itrodução ao Estudo de Sistemas Lieares 1. efiições. 1.1 Equação liear é toda seteça aberta, as icógitas x 1, x 2, x 3,..., x, do tipo a1 x1 a2 x2 a3 x3... a x b, em que a 1, a 2, a 3,..., a são os coeficietes

Leia mais

q(x) = x 4 6x x² - 18x + 10 * z+ z + w + w = 6 ** z z + zw + z w + z w + w w = 15

q(x) = x 4 6x x² - 18x + 10 * z+ z + w + w = 6 ** z z + zw + z w + z w + w w = 15 MATEMÁTICA Sejam a i, a + si e a + ( s) + ( + s) i ( > ) temos de uma seqüêcia. Detemie, em fução de, os valoes de e s que toam esta seqüêcia uma pogessão aitmética, sabedo que e s são úmeos eais e i -.

Leia mais

RESOLUÇÃO DA AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA 2 o ANO DO ENSINO MÉDIO DATA: 10/08/13 PROFESSOR: MALTEZ

RESOLUÇÃO DA AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA 2 o ANO DO ENSINO MÉDIO DATA: 10/08/13 PROFESSOR: MALTEZ ESOLUÇÃO DA AALIAÇÃO DE MATEMÁTICA o ANO DO ENSINO MÉDIO DATA: 0/08/ POFESSO: MALTEZ QUESTÃO 0 A secção tansvesal de um cilindo cicula eto é um quadado com áea de m. O volume desse cilindo, em m, é: A

Leia mais

somente um valor da variável y para cada valor de variável x.

somente um valor da variável y para cada valor de variável x. Notas de Aula: Revisão de fuções e geometria aalítica REVISÃO DE FUNÇÕES Fução como regra ou correspodêcia Defiição : Uma fução f é uma regra ou uma correspodêcia que faz associar um e somete um valor

Leia mais

Séries de Potências AULA LIVRO

Séries de Potências AULA LIVRO LIVRO Séries de Potêcias META Apresetar os coceitos e as pricipais propriedades de Séries de Potêcias. Além disso, itroduziremos as primeiras maeiras de escrever uma fução dada como uma série de potêcias.

Leia mais

Os juros compostos são conhecidos, popularmente, como juros sobre juros.

Os juros compostos são conhecidos, popularmente, como juros sobre juros. Módulo 4 JUROS COMPOSTOS Os juros compostos são cohecidos, popularmete, como juros sobre juros. 1. Itrodução Etedemos por juros compostos quado o fial de cada período de capitalização, os redimetos são

Leia mais

Polos Olímpicos de Treinamento. Aula 2. Curso de Teoria dos Números - Nível 2. Divisibilidade II. Prof. Samuel Feitosa

Polos Olímpicos de Treinamento. Aula 2. Curso de Teoria dos Números - Nível 2. Divisibilidade II. Prof. Samuel Feitosa Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Teoria dos Números - Nível Prof. Samuel Feitosa Aula Divisibilidade II Definição 1. Dados dois inteiros a e b, com a 0, dizemos que a divide b ou que a é um divisor

Leia mais

5- CÁLCULO APROXIMADO DE INTEGRAIS 5.1- INTEGRAÇÃO NUMÉRICA

5- CÁLCULO APROXIMADO DE INTEGRAIS 5.1- INTEGRAÇÃO NUMÉRICA 5- CÁLCULO APROXIMADO DE INTEGRAIS 5.- INTEGRAÇÃO NUMÉRICA Itegrar umericamete uma fução y f() um dado itervalo [a, b] é itegrar um poliômio P () que aproime f() o dado itervalo. Em particular, se y f()

Leia mais

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ÁLGEBRA LINERAR Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 2 ESPAÇOS VETORIAIS

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ÁLGEBRA LINERAR Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 2 ESPAÇOS VETORIAIS Luiz Facisco da Cuz Depatameto de Matemática Uesp/Bauu CAPÍTULO ESPAÇOS VETORIAIS 1 Históico Sabe-se que, até pelo meos o fial do século XIX, ão havia ehuma teoia ou cojuto de egas bem defiidas a que se

Leia mais

COLÉGIO ANCHIETA-BA. ELABORAÇÃO: PROF. ADRIANO CARIBÉ e WALTER PORTO. RESOLUÇÃO: PROFA, MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA

COLÉGIO ANCHIETA-BA. ELABORAÇÃO: PROF. ADRIANO CARIBÉ e WALTER PORTO. RESOLUÇÃO: PROFA, MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA Questão 0. (UDESC) A AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA DA UNIDADE I-0 COLÉGIO ANCHIETA-BA ELABORAÇÃO: PROF. ADRIANO CARIBÉ e WALTER PORTO. PROFA, MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA Um professor de matemática, após corrigir

Leia mais

CAPÍTULO 5 CIRCUITOS SEQUENCIAIS III: CONTADORES SÍNCRONOS

CAPÍTULO 5 CIRCUITOS SEQUENCIAIS III: CONTADORES SÍNCRONOS 60 Sumário CAPÍTULO 5 CIRCUITOS SEQUENCIAIS III: CONTADORES SÍNCRONOS 5.1. Itrodução... 62 5.2. Tabelas de trasição dos flip-flops... 63 5.2.1. Tabela de trasição do flip-flop JK... 63 5.2.2. Tabela de

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS COIMBRA 12º ANO DE ESCOLARIDADE MATEMÁTICA A. Tarefa nº 7 do plano de trabalho nº 1

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS COIMBRA 12º ANO DE ESCOLARIDADE MATEMÁTICA A. Tarefa nº 7 do plano de trabalho nº 1 ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS COIMBRA º ANO DE ESCOLARIDADE MATEMÁTICA A Taefa º 7 do plao de tabalho º. Comece po esolve o execício 3 da págia 0.. Muitas das geealizações feitas as divesas ciêcias,

Leia mais

DISCIPLINA ELETRICIDADE E MAGNETISMO LEI DE AMPÈRE

DISCIPLINA ELETRICIDADE E MAGNETISMO LEI DE AMPÈRE DISCIPLINA ELETICIDADE E MAGNETISMO LEI DE AMPÈE A LEI DE AMPÈE Agoa, vamos estuda o campo magnético poduzido po uma coente elética que pecoe um fio. Pimeio vamos utiliza uma técnica, análoga a Lei de

Leia mais

ATIVIDADE DE FÉRIAS PRÉ

ATIVIDADE DE FÉRIAS PRÉ ATIVIDADE DE FÉIAS PÉ EDUCANDO (A): FÉIAS ESCOLAES 2013 Como é gostoso aprender cada dia mais, conhecer professores e novos amigos... Mas, quando chega às férias, tudo se torna bem mais gostoso, podemos

Leia mais

Material Teórico - Módulo de Divisibilidade. MDC e MMC - Parte 1. Sexto Ano. Prof. Angelo Papa Neto

Material Teórico - Módulo de Divisibilidade. MDC e MMC - Parte 1. Sexto Ano. Prof. Angelo Papa Neto Material Teórico - Módulo de Divisibilidade MDC e MMC - Parte 1 Sexto Ano Prof. Angelo Papa Neto 1 Máximo divisor comum Nesta aula, definiremos e estudaremos métodos para calcular o máximo divisor comum

Leia mais

GAAL - 2013/1 - Simulado - 1 Vetores e Produto Escalar

GAAL - 2013/1 - Simulado - 1 Vetores e Produto Escalar GAAL - 201/1 - Simulado - 1 Vetores e Produto Escalar SOLUÇÕES Exercício 1: Determinar os três vértices de um triângulo sabendo que os pontos médios de seus lados são M = (5, 0, 2), N = (, 1, ) e P = (4,

Leia mais

GERADORES. Figura 5.1 (a) Gerador não ideal. (b) Gerador não ideal com a resistência interna r explicita no diagrama.

GERADORES. Figura 5.1 (a) Gerador não ideal. (b) Gerador não ideal com a resistência interna r explicita no diagrama. ELEICIDADE CAPÍULO 5 GEADOES Cofome visto o Capítulo, o geado é uma máquia elética capaz de estabelece uma difeeça de potecial elético (ddp) costate (ou fime) ete os extemos de um coduto elético, de maeia

Leia mais

PRINCÍPIOS DA DINÂMICA LEIS DE NEWTON

PRINCÍPIOS DA DINÂMICA LEIS DE NEWTON Pofa Stela Maia de Cavalho Fenandes 1 PRINCÍPIOS DA DINÂMICA LEIS DE NEWTON Dinâmica estudo dos movimentos juntamente com as causas que os oiginam. As teoias da dinâmica são desenvolvidas com base no conceito

Leia mais

- B - - Esse ponto fica à esquerda das cargas nos esquemas a) I e II b) I e III c) I e IV d) II e III e) III e IV. b. F. a. F

- B - - Esse ponto fica à esquerda das cargas nos esquemas a) I e II b) I e III c) I e IV d) II e III e) III e IV. b. F. a. F LIST 03 LTROSTÁTIC PROSSOR MÁRCIO 01 (URJ) Duas patículas eleticamente caegadas estão sepaadas po uma distância. O gáfico que melho expessa a vaiação do módulo da foça eletostática ente elas, em função

Leia mais

Prog A B C A e B A e C B e C A,B e C Nenhum Pref 100 150 200 20 30 40 10 130

Prog A B C A e B A e C B e C A,B e C Nenhum Pref 100 150 200 20 30 40 10 130 Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Combinatória - Nível 2 Prof. Bruno Holanda Aula 2 Lógica II Quando lemos um problema de matemática imediatamente podemos ver que ele está dividido em duas partes:

Leia mais

Matemática Ficha de Trabalho

Matemática Ficha de Trabalho Matemática Ficha de Trabalho Probabilidades 12º ao FT4 Arrajos completos (arrajos com repetição) Na liguagem dos computadores usa-se o código biário que é caracterizado pela utilização de apeas dois algarismos,

Leia mais

Aula 2 - POT - Teoria dos Números - Fabio E. Brochero Martinez Carlos Gustavo T. de A. Moreira Nicolau C. Saldanha Eduardo Tengan

Aula 2 - POT - Teoria dos Números - Fabio E. Brochero Martinez Carlos Gustavo T. de A. Moreira Nicolau C. Saldanha Eduardo Tengan Aula - POT - Teoria dos Números - Nível III - Pricípios Fabio E. Brochero Martiez Carlos Gustavo T. de A. Moreira Nicolau C. Saldaha Eduardo Tega de Julho de 01 Pricípios Nesta aula apresetaremos algus

Leia mais

Problema de Fluxo de Custo Mínimo

Problema de Fluxo de Custo Mínimo Problema de Fluo de Custo Míimo The Miimum Cost Flow Problem Ferado Nogueira Fluo de Custo Míimo O Problema de Fluo de Custo Míimo (The Miimum Cost Flow Problem) Este problema possui papel pricipal etre

Leia mais

Objetivo Estudo do efeito de sistemas de forças não concorrentes.

Objetivo Estudo do efeito de sistemas de forças não concorrentes. Univesidade edeal de lagoas Cento de Tecnologia Cuso de Engenhaia Civil Disciplina: Mecânica dos Sólidos 1 Código: ECIV018 Pofesso: Eduado Nobe Lages Copos Rígidos: Sistemas Equivalentes de oças Maceió/L

Leia mais

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagina10.com.br

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagina10.com.br A seguir, uma demostração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagia10.com.br Matemática comercial & fiaceira - 2 4 Juros Compostos Iiciamos o capítulo discorredo sobre como

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ASSUNTO: INTRODUÇÃO ÀS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS, EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE PRIMEIRA ORDEM SEPARÁVEIS, HOMOGÊNEAS, EXATAS, FATORES

Leia mais

Lista 9 - Introdução à Probabilidade e Estatística

Lista 9 - Introdução à Probabilidade e Estatística UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Lista 9 - Itrodução à Probabilidade e Estatística Desigualdades e Teoremas Limites 1 Um ariro apota a um alvo de 20 cm de raio. Seus disparos atigem o alvo, em média, a 5 cm

Leia mais

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL CÁLCULO VETORIAL

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL CÁLCULO VETORIAL OBJETIVOS DO CURSO UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL CÁLCULO VETORIAL Fonece ao aluno as egas básicas do cálculo vetoial aplicadas a muitas gandezas na física e engenhaia (noção de

Leia mais

Faculdade Campo Limpo Paulista Mestrado em Ciência da Computação Complexidade de Algoritmos Avaliação 2

Faculdade Campo Limpo Paulista Mestrado em Ciência da Computação Complexidade de Algoritmos Avaliação 2 Faculdade Campo Limpo Paulista Mestrado em Ciêcia da Computação Complexidade de Algoritmos Avaliação 2. (2,0): Resolva a seguite relação de recorrêcia. T() = T( ) + 3 T() = 3 Pelo método iterativo progressivo.

Leia mais

Transformações geométricas

Transformações geométricas Instituto Politécnico de Bagança Escola upeio de Educação Tansfomações geométicas 1 Tanslações endo dado um vecto u, a tanslação associada a u é a aplicação que faz coesponde ao ponto M o ponto M tal que

Leia mais

Qual é Mesmo a Definição de Polígono Convexo?

Qual é Mesmo a Definição de Polígono Convexo? Qual é Mesmo a Definição de Polígono Convexo? Elon Lages Lima IMPA, Rio de Janeiro Quando pensamos num polígono convexo, imaginamos seus vértices todos apontando para fora, ou seja, que ele não possui

Leia mais

Módulo: Binômio de Newton e o Triângulo de Pascal. Somas de elementos em Linhas, Colunas e Diagonais do Triângulo de Pascal. 2 ano do E.M.

Módulo: Binômio de Newton e o Triângulo de Pascal. Somas de elementos em Linhas, Colunas e Diagonais do Triângulo de Pascal. 2 ano do E.M. Módulo: Bômo de Newto e o Tâgulo de Pascal Somas de elemetos em Lhas, Coluas e Dagoas do Tâgulo de Pascal ao do EM Módulo: Bômo de Newto e o Tâgulo de Pascal Somas de elemetos em Lhas, Coluas e Dagoas

Leia mais

Números Complexos (Parte II) 1 Plano de Argand-Gauss. 2 Módulo de um número complexo. Prof. Gustavo Adolfo Soares

Números Complexos (Parte II) 1 Plano de Argand-Gauss. 2 Módulo de um número complexo. Prof. Gustavo Adolfo Soares Númeos Complexos (Pate II) 1 Plao de Agad-Gauss Das defiições de que um úmeo complexo é um pa odeado de úmeos eais x e y e que C = R R, temos que: A cada úmeo complexo coespode um úico poto do plao catesiao,

Leia mais

Módulo: Binômio de Newton e o Triângulo de Pascal. Somas de elementos em Linhas, Colunas e Diagonais do Triângulo de Pascal. 2 ano do E.M.

Módulo: Binômio de Newton e o Triângulo de Pascal. Somas de elementos em Linhas, Colunas e Diagonais do Triângulo de Pascal. 2 ano do E.M. Módulo: Bômo de Newto e o Tâgulo de Pascal Somas de elemetos em Lhas, Coluas e Dagoas do Tâgulo de Pascal ao do EM Módulo: Bômo de Newto e o Tâgulo de Pascal Somas de elemetos em Lhas, Coluas e Dagoas

Leia mais

Só Matemática O seu portal matemático http://www.somatematica.com.br FUNÇÕES

Só Matemática O seu portal matemático http://www.somatematica.com.br FUNÇÕES FUNÇÕES O conceito de função é um dos mais importantes em toda a matemática. O conceito básico de função é o seguinte: toda vez que temos dois conjuntos e algum tipo de associação entre eles, que faça

Leia mais

Material Teórico - Módulo de Métodos sofisticados de contagem. Princípio das Casas dos Pombos. Segundo Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo de Métodos sofisticados de contagem. Princípio das Casas dos Pombos. Segundo Ano do Ensino Médio Material Teórico - Módulo de Métodos sofisticados de contagem Princípio das Casas dos Pombos Segundo Ano do Ensino Médio Prof. Cícero Thiago Bernardino Magalhães Prof. Antonio Caminha Muniz Neto Em Combinatória,

Leia mais

Material Teórico - Aplicações das Técnicas Desenvolvidas. Exercícios e Tópicos Relacionados a Combinatória. Segundo Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Aplicações das Técnicas Desenvolvidas. Exercícios e Tópicos Relacionados a Combinatória. Segundo Ano do Ensino Médio Material Teórico - Aplicações das Técnicas Desenvolvidas Exercícios e Tópicos Relacionados a Combinatória Segundo Ano do Ensino Médio Prof Cícero Thiago Bernardino Magalhães Prof Antonio Caminha Muniz

Leia mais

Princípio da Casa dos Pombos I

Princípio da Casa dos Pombos I Programa Olímpico de Treinamento Curso de Combinatória - Nível 2 Prof. Bruno Holanda Aula 7 Princípio da Casa dos Pombos I O princípio da casa dos pombos também é conhecido em alguns países (na Rússia,

Leia mais

Exercícios de Matemática Polinômios

Exercícios de Matemática Polinômios Exercícios de Matemática Poliômios ) (ITA-977) Se P(x) é um poliômio do 5º grau que satisfaz as codições = P() = P() = P(3) = P(4) = P(5) e P(6) = 0, etão temos: a) P(0) = 4 b) P(0) = 3 c) P(0) = 9 d)

Leia mais

Aula 4 Ângulos em uma Circunferência

Aula 4 Ângulos em uma Circunferência MODULO 1 - AULA 4 Aula 4 Ângulos em uma Circunferência Circunferência Definição: Circunferência é o conjunto de todos os pontos de um plano cuja distância a um ponto fixo desse plano é uma constante positiva.

Leia mais

Unidade 13 Noções de Matemática Financeira. Taxas equivalentes Descontos simples e compostos Desconto racional ou real Desconto comercial ou bancário

Unidade 13 Noções de Matemática Financeira. Taxas equivalentes Descontos simples e compostos Desconto racional ou real Desconto comercial ou bancário Unidade 13 Noções de atemática Financeia Taxas equivalentes Descontos simples e compostos Desconto acional ou eal Desconto comecial ou bancáio Intodução A atemática Financeia teve seu início exatamente

Leia mais

Aula 5 Quadriláteros Notáveis

Aula 5 Quadriláteros Notáveis Aula 5 Quadriláteros Notáveis Paralelogramo Definição: É o quadrilátero convexo que possui os lados opostos paralelos. A figura mostra um paralelogramo ABCD. Teorema 1: Se ABCD é um paralelogramo, então:

Leia mais

Credenciada e Autorizada pelo MEC, Portaria n. o. 644 de 28 de março de 2001 Publicado no D.O.U. em 02/04/2001

Credenciada e Autorizada pelo MEC, Portaria n. o. 644 de 28 de março de 2001 Publicado no D.O.U. em 02/04/2001 Ceecaa e Autozaa pelo MEC, Potaa. o. 644 e 8 e maço e 00 Publcao o D.O.U. em 0/04/00 ESTATÍSTICA Pelo Poesso Gealo Pacheco A Estatístca é uma pate a Matemátca Aplcaa que oece métoos paa coleta, ogazação,

Leia mais

3.1 Campo da Gravidade Normal Terra Normal

3.1 Campo da Gravidade Normal Terra Normal . Campo da avidade Nomal.. Tea Nomal tedeemos po Tea omal um elipsóide de evolução qual se atibui a mesma massa M e a mesma velocidade agula da Tea eal e tal que o esfeopotecial U seja uma fução costate

Leia mais

3. Elementos de Sistemas Elétricos de Potência

3. Elementos de Sistemas Elétricos de Potência Sistemas Eléticos de Potência. Elementos de Sistemas Eléticos de Potência..4 apacitância e Susceptância apacitiva de Linhas de Tansmissão Pofesso:. Raphael Augusto de Souza Benedito E-mail:aphaelbenedito@utfp.edu.b

Leia mais

Simulado OBM Nível 2

Simulado OBM Nível 2 Simulado OBM Nível 2 Gabarito Comentado Questão 1. Quantos são os números inteiros x que satisfazem à inequação? a) 13 b) 26 c) 38 d) 39 e) 40 Entre 9 e 49 temos 39 números inteiros. Questão 2. Hoje é

Leia mais

Testes de Hipóteses para a Diferença Entre Duas Médias Populacionais

Testes de Hipóteses para a Diferença Entre Duas Médias Populacionais Estatística II Atoio Roque Aula Testes de Hipóteses para a Difereça Etre Duas Médias Populacioais Vamos cosiderar o seguite problema: Um pesquisador está estudado o efeito da deficiêcia de vitamia E sobre

Leia mais

Alinhamento de Três Pontos

Alinhamento de Três Pontos ANO 0 DISIPLINA: Matemática PROFESSORA): Adiano Lima SERIE/TURMA: o Ano VALOR: ATIVIDADE TRABALHO PROVA PARIAL PROVA FINAL REUPERAÇÃO ETAPA: a Etapa SUPERVISORA: Lânia Rezende DATA: NOTA ALUNOA): N. o

Leia mais

PONTO MÉDIO LEMBRA? OUTRO PONTO MÉDIO! DOIS PONTOS MÉDIOS LEMBRAM? BASE MÉDIA! Cícero Thiago Magalhães

PONTO MÉDIO LEMBRA? OUTRO PONTO MÉDIO! DOIS PONTOS MÉDIOS LEMBRAM? BASE MÉDIA! Cícero Thiago Magalhães PONTO MÉDIO LEMBRA? OUTRO PONTO MÉDIO! DOIS PONTOS MÉDIOS LEMBRAM? BASE MÉDIA! Cícero Thiago Magalhães Nível Iniciante Propriedade 1 Num triângulo retângulo ABC, a mediana BM relativa à hipotenusa mede

Leia mais

Demonstrações especiais

Demonstrações especiais Os fudametos da Física Volume 3 Meu Demostrações especiais a ) RLAÇÃO NTR próx. e sup. osidere um codutor eletrizado e em equilíbrio eletrostático. Seja P sup. um poto da superfície e P próx. um poto extero

Leia mais

Conceitos e fórmulas

Conceitos e fórmulas 1 Conceitos e fórmulas 1).- Triângulo: definição e elementos principais Definição - Denominamos triângulo (ou trilátero) a toda figura do plano euclidiano formada por três segmentos AB, BC e CA, tais que

Leia mais

Erros. Número Aproximado. Erros Absolutos erelativos. Erro Absoluto

Erros. Número Aproximado. Erros Absolutos erelativos. Erro Absoluto Erros Nenhum resultado obtido através de cálculos eletrônicos ou métodos numéricos tem valor se não tivermos conhecimento e controle sobre os possíveis erros envolvidos no processo. A análise dos resultados

Leia mais

Módulo 5: Conteúdo programático Eq da continuidade em Regime Permanente. Escoamento dos Fluidos - Equações Fundamentais

Módulo 5: Conteúdo programático Eq da continuidade em Regime Permanente. Escoamento dos Fluidos - Equações Fundamentais Módulo 5: Conteúdo pogamático Eq da continuidade em egime Pemanente Bibliogafia: Bunetti, F. Mecânica dos Fluidos, São Paulo, Pentice Hall, 7. Eoamento dos Fluidos - Equações Fundamentais Popiedades Intensivas:

Leia mais

Interbits SuperPro Web

Interbits SuperPro Web 1. (Unesp 2013) No dia 5 de junho de 2012, pôde-se obseva, de deteminadas egiões da Tea, o fenômeno celeste chamado tânsito de Vênus, cuja póxima ocoência se daá em 2117. Tal fenômeno só é possível poque

Leia mais

Programa Olímpico de Treinamento. Aula 9. Curso de Combinatória - Nível 2. Tabuleiros. Prof. Bruno Holanda

Programa Olímpico de Treinamento. Aula 9. Curso de Combinatória - Nível 2. Tabuleiros. Prof. Bruno Holanda Programa Olímpico de Treinamento Curso de Combinatória - Nível Prof. Bruno Holanda Aula 9 Tabuleiros Quem nunca brincou de quebra-cabeça? Temos várias pecinhas e temos que encontrar uma maneira de unir

Leia mais

Teoria dos Números. A Teoria dos Números é a área da matemática que lida com os números inteiros, isto é, com o conjunto

Teoria dos Números. A Teoria dos Números é a área da matemática que lida com os números inteiros, isto é, com o conjunto Teoria dos Números 1 Noções Básicas A Teoria dos Números é a área da matemática que lida com os números inteiros, isto é, com o conjunto Z = {..., 4, 3, 2, 1, 0, 1, 2, 3, 4...}. Ela permite resolver de

Leia mais

VII Equações Diferenciais Ordinárias de Primeira Ordem

VII Equações Diferenciais Ordinárias de Primeira Ordem VII Equações Difereciais Ordiárias de Primeira Ordem Itrodução As equações difereciais ordiárias são istrumetos esseciais para a modelação de muitos feómeos proveietes de várias áreas como a física, química,

Leia mais

Capitulo 6 Resolução de Exercícios

Capitulo 6 Resolução de Exercícios FORMULÁRIO Cojutos Equivaletes o Regime de Juros Simples./Vecimeto Comum. Descoto Racioal ou Por Detro C1 C2 Cm C1 C2 C...... 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 2 m 1 2 m C Ck 1 i 1 i k1 Descoto Por Fora ou Comercial

Leia mais

JUROS COMPOSTOS. Questão 01 A aplicação de R$ 5.000, 00 à taxa de juros compostos de 20% a.m irá gerar após 4 meses, um montante de: letra b

JUROS COMPOSTOS. Questão 01 A aplicação de R$ 5.000, 00 à taxa de juros compostos de 20% a.m irá gerar após 4 meses, um montante de: letra b JUROS COMPOSTOS Chamamos de regime de juros compostos àquele ode os juros de cada período são calculados sobre o motate do período aterior, ou seja, os juros produzidos ao fim de cada período passam a

Leia mais

MA12 - Unidade 4 Somatórios e Binômio de Newton Semana de 11/04 a 17/04

MA12 - Unidade 4 Somatórios e Binômio de Newton Semana de 11/04 a 17/04 MA1 - Udade 4 Somatóros e Bômo de Newto Semaa de 11/04 a 17/04 Nesta udade troduzremos a otação de somatóro, mostrado como a sua mapulação pode sstematzar e facltar o cálculo de somas Dada a mportâca de

Leia mais

ActivALEA. ative e atualize a sua literacia

ActivALEA. ative e atualize a sua literacia ActivALEA ative e atualize a sua literacia N.º 29 O QUE É UMA SONDAGEM? COMO É TRANSMIITIIDO O RESULTADO DE UMA SONDAGEM? O QUE É UM IINTERVALO DE CONFIIANÇA? Por: Maria Eugéia Graça Martis Departameto

Leia mais

Juros Simples e Compostos

Juros Simples e Compostos Juros Simples e Compostos 1. (G1 - epcar (Cpcar) 2013) Gabriel aplicou R$ 6500,00 a juros simples em dois bacos. No baco A, ele aplicou uma parte a 3% ao mês durate 5 6 de um ao; o baco B, aplicou o restate

Leia mais

9. Derivadas de ordem superior

9. Derivadas de ordem superior 9. Derivadas de ordem superior Se uma função f for derivável, então f é chamada a derivada primeira de f (ou de ordem 1). Se a derivada de f eistir, então ela será chamada derivada segunda de f (ou de

Leia mais

Aula 10 Triângulo Retângulo

Aula 10 Triângulo Retângulo Aula 10 Triângulo Retângulo Projeção ortogonal Em um plano, consideremos um ponto e uma reta. Chama-se projeção ortogonal desse ponto sobre essa reta o pé da perpendicular traçada do ponto à reta. Na figura,

Leia mais

a soma dois números anteriores da primeira coluna está na segunda coluna: (3m +1) + (3n +1) = 3(m + n) + 2.

a soma dois números anteriores da primeira coluna está na segunda coluna: (3m +1) + (3n +1) = 3(m + n) + 2. OBMEP 01 Nível 3 1 QUESTÃO 1 ALTERNATIVA A Basta verificar que após oito giros sucessivos o quadrado menor retorna à sua posição inicial. Como 01 = 8 1+ 4, após o 01º giro o quadrado cinza terá dado 1

Leia mais

Hoje estou elétrico!

Hoje estou elétrico! A U A UL LA Hoje estou elétrico! Ernesto, observado por Roberto, tinha acabado de construir um vetor com um pedaço de papel, um fio de meia, um canudo e um pedacinho de folha de alumínio. Enquanto testava

Leia mais

Aula 12 Áreas de Superfícies Planas

Aula 12 Áreas de Superfícies Planas MODULO 1 - AULA 1 Aula 1 Áreas de Superfícies Planas Superfície de um polígono é a reunião do polígono com o seu interior. A figura mostra uma superfície retangular. Área de uma superfície é um número

Leia mais

Prof. Eugênio Carlos Stieler

Prof. Eugênio Carlos Stieler http://wwwuematbr/eugeio SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO A ecessidade de recursos obriga aqueles que querem fazer ivestimetos a tomar empréstimos e assumir dívidas que são pagas com juros que variam de acordo

Leia mais

Contagem I. Figura 1: Abrindo uma Porta.

Contagem I. Figura 1: Abrindo uma Porta. Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Combinatória - Nível 2 Prof. Bruno Holanda Aula 4 Contagem I De quantos modos podemos nos vestir? Quantos números menores que 1000 possuem todos os algarismos pares?

Leia mais

RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2014 DA FUVEST-FASE 1. POR PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA

RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2014 DA FUVEST-FASE 1. POR PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 014 DA FUVEST-FASE 1. POR PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA Q ) Um apostador ganhou um premio de R$ 1.000.000,00 na loteria e decidiu investir parte do valor

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

AULA 23 FATORES DE FORMA DE RADIAÇÃO TÉRMICA

AULA 23 FATORES DE FORMA DE RADIAÇÃO TÉRMICA Notas de aula de PME 336 Pocessos de Tasfeêcia de Calo e Massa 98 AULA 3 ATORES DE ORMA DE RADIAÇÃO TÉRMICA Cosidee o caso de duas supefícies egas quaisque que tocam calo po adiação témica ete si. Supoha

Leia mais

Até que tamanho podemos brincar de esconde-esconde?

Até que tamanho podemos brincar de esconde-esconde? Até que tamaho podemos bricar de escode-escode? Carlos Shie Sejam K e L dois subcojutos covexos e compactos de R. Supoha que K sempre cosiga se escoder atrás de L. Em termos mais precisos, para todo vetor

Leia mais

CPV seu Pé Direito no INSPER

CPV seu Pé Direito no INSPER CPV seu Pé Direito o INSPE INSPE esolvida /ovembro/0 Prova A (Marrom) MATEMÁTICA 7. Cosidere o quadrilátero coveo ABCD mostrado a figura, em que AB = cm, AD = cm e m(^a) = 90º. 8. No plao cartesiao da

Leia mais

Matemática. Atividades. complementares. ENSINO FUNDAMENTAL 6- º ano. Este material é um complemento da obra Matemática 6. uso escolar. Venda proibida.

Matemática. Atividades. complementares. ENSINO FUNDAMENTAL 6- º ano. Este material é um complemento da obra Matemática 6. uso escolar. Venda proibida. 6 ENSINO FUNDAMENTAL 6- º ano Matemática Atividades complementares Este material é um complemento da obra Matemática 6 Para Viver Juntos. Reprodução permitida somente para uso escolar. Venda proibida.

Leia mais

QUESTÃO 1 ALTERNATIVA B

QUESTÃO 1 ALTERNATIVA B 1 QUESTÃO 1 ALTERNATIVA B A diferença entre o que há na primeira balança e o que há a balança do meio é exatamente o que há na última balança; logo, na última balança deve aparecer a marcação 64 41 = 23

Leia mais

Contagem (2) Anjolina Grisi de Oliveira. 2007.1 / CIn-UFPE. Centro de Informática Universidade Federal de Pernambuco

Contagem (2) Anjolina Grisi de Oliveira. 2007.1 / CIn-UFPE. Centro de Informática Universidade Federal de Pernambuco 1 / 24 Contagem (2) Anjolina Grisi de Oliveira Centro de Informática Universidade Federal de Pernambuco 2007.1 / CIn-UFPE 2 / 24 O princípio da multiplicação de outra forma O princípio da multiplicação

Leia mais

Problemas e Soluções

Problemas e Soluções FAMAT e Revista Revista Cietífica Eletôica da Faculdade de Mateática - FAMAT Uivesidade Fedeal de Ubelâdia - UFU - MG Pobleas e Soluções Núeo 09 - Outubo de 007 www.faat.ufu.b Coitê Editoial da Seção Pobleas

Leia mais

A trigonometria do triângulo retângulo

A trigonometria do triângulo retângulo A UA UL LA A trigonometria do triângulo retângulo Introdução Hoje vamos voltar a estudar os triângulos retângulos. Você já sabe que triângulo retângulo é qualquer triângulo que possua um ângulo reto e

Leia mais

A equação do 2º grau

A equação do 2º grau A UA UL LA A equação do 2º grau Introdução Freqüentemente, ao equacionarmos um problema, obtemos uma equação na qual a incógnita aparece elevada ao quadrado. Estas são as chamadas equações do 2º grau.

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0 Itrodução Por método umérico etede-se um método para calcular a solução de um problema realizado apeas uma sequêcia fiita de operações aritméticas A obteção de uma solução

Leia mais