PROCESSO CIVIL DRA. JAQUELINE MIELKE SILVA

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1 1 PROC. CIVIL PONTO 1: TUTELA CAUTELAR, TUTELA ANTECIPADA DA PARCELA INCONTROVERSA PONTO 2: a) ASTREINTES PONTO 3: b) TUTELA ANTECIPADA ESPECÍFICA TUTELA CAUTELAR - Art CPC: EFEITOS PASSÍVEIS DE SEREM ANTECIPADOS: no tocante a esta matéria é pacífico a antecipação dos efeitos executivos lato sensu e mandamental. Problema: _ EFEITO CONDENATÓRIO: o entendimento predominante é de que é possível a antecipação, pois o art. 273, no 3º CPC remete a aplicação subsidiária à execução provisória, cujo objeto é os provimentos condenatórios e parecem que é possível se antecipar condenação, ademais, na tutela antecipada normada, que é a existente em procedimentos especiais nós temos antecipação da condenação. Por exemplo, as liminares concedidas nas ações de alimentos, que é antecipada a condenação. Qual seria a natureza do provimento antecipatório na execução condenatória? É provisório. Posição minoritária: Prof. Ovídio Baptista da Silva, jamais concordou com antecipação de condenação, pois seria incompatível com a tutela de urgência, pois o provimento condenatório precisa ser executado. EFEITOS DECLARATÓRIOS CONSTITUTIVOS: segundo Ovídio, não é possível a antecipação dos efeitos constitutivo e declaratório, pois a antecipação destes dois efeitos vai implicar no exaurimento do conhecimento da matéria. O juiz acaba julgando e isso não pode acontecer em sede de tutela antecipada. E a tutela antecipada não pode implicar em decisão definitiva. Esses dois efeitos se antecipados causam efeitos definitivos. A maioria concorda com o entendimento de Ovídio. Entretanto, para concursos Estaduais, não é possível. O Min. Teori Savascki sustenta que é possível a antecipação do efeito declaratório, por exemplo, jurisdição constitucional, liminares concedidas nas ações diretas de inconstitucionalidade (ADIN), mas a jurisdição constitucional trabalha com lei em tese. Problema: Teori não diferencia jurisdição constitucional de jurisdição comum, que não trabalha com lei em tese. Para concurso federal dizer que é possível antecipar. 1 Art O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: (Redação dada pela Lei nº 8.952, de ) I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou (Incluído pela Lei nº 8.952, de ) II - fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu. (Incluído pela Lei nº 8.952, de ) 1 o Na decisão que antecipar a tutela, o juiz indicará, de modo claro e preciso, as razões do seu convencimento. (Incluído pela Lei nº 8.952, de ) 2 o Não se concederá a antecipação da tutela quando houver perigo de irreversibilidade do provimento antecipado. (Incluído pela Lei nº 8.952, de ) 3 o A efetivação da tutela antecipada observará, no que couber e conforme sua natureza, as normas previstas nos arts. 588, 461, 4 o e 5 o, e 461-A. (Redação dada pela Lei nº , de ) 4 o A tutela antecipada poderá ser revogada ou modificada a qualquer tempo, em decisão fundamentada. (Incluído pela Lei nº 8.952, de ) 5 o Concedida ou não a antecipação da tutela, prosseguirá o processo até final julgamento. (Incluído pela Lei nº 8.952, de ) 6 o A tutela antecipada também poderá ser concedida quando um ou mais dos pedidos cumulados, ou parcela deles, mostrarse incontroverso. (Incluído pela Lei nº , de ) 7 o Se o autor, a título de antecipação de tutela, requerer providência de natureza cautelar, poderá o juiz, quando presentes os respectivos pressupostos, deferir a medida cautelar em caráter incidental do processo ajuizado. (Incluído pela Lei nº , de )

2 2 6º do art. 273 CPC - TUTELA ANTECIPADA DA PARCELA INCONTROVERSA: LUIZ FUX essa parcela estaria incluída dentro da tutela de evidência, ou seja, havia muito mais do que simples verossimilhança nessa tutela, mas sim verdadeira certeza. Divergência: será que a tutela antecipada da parcela incontroversa tem a natureza de tutela antecipada? Há duas posições. 1ª sustentada por Marinoni a tutela antecipada da parcela incontroversa não tem a natureza de tutela antecipada, mas sim de julgamento parcial da lide antecipada, ou seja, o magistrado quando antecipa a parcela incontroversa estará julgando a lide parcialmente antecipada, seria uma modalidade de julgamento fracionado do processo. 2ª entende que em razão da tutela antecipada da parcela incontroversa estar dentro do art. 273 CPC, que seria uma modalidade de tutela antecipada e consequentemente vai se reger de acordo com art. 273 CPC, sendo que Teori é adepto a esse entendimento. 1ª das discussões sobre o tema: é difícil vir em concurso, mas já veio na magistratura federal; será que é possível a concessão ex ofício de uma tutela antecipada da parcela incontroversa? A tutela antecipada pelo caput do art. 273 CPC não pode ser concedida de ofício. Aqueles que a consideram como tutela antecipada vão dizer que não pode ser de ofício. Entretanto, aqueles que a consideram como julgamento parcial da lide antecipada afirmam que é possível a concessão de ofício, pois quando o magistrado julga a lide antecipadamente, ele pode fazê-lo ex-ofício. Na Justiça Federal há uma série de decisões antecipando de ofício a parcela incontroversa e para JF era preciso dizer que poderia. Precisa ter cuidado de como vem na prova: é possível a tutela antecipada ser dada de ofício (de forma solta) dizer que não pode. Mas se for especificado, e falarem em parcela incontroversa, dizer que é possível. QUAL O RECURSO CABÍVEL CONTRA A TUTELA ANTECIPADA DA PARCELA INCONTROVERSA? Duas posições: posição dominante é de que cabe agravo de instrumento, pois essa decisão não põe termo ao processo. E a segunda posição, minoritária, que considera esse provimento como sentença parcial e consequentemente o recurso cabível seria apelação por instrumento.

3 3 COISA JULGADA DA TUTELA ANTECIPADA NAS PARCELAS INCONTROVERSAS: após exauridos todos os recursos contra o provimento que antecipar a parcela incontroversa, será que temos a formação de cj material? Se a tutela antecipada da parcela incontroversa é concedida com base em juízo de certeza e não verossimilhança e se a cj atinge os provimentos prolatados com base em juízo de certeza, há duas posições, uma entende que há cj e consequentemente transitaria em julgado o provimento, entendendo que a cj não se forma em momento único no processo, mas entende que a cj possa se formar em momentos distintos, e por consequência entendem que haveria cj progressiva, que é entenderse que a formação da cj em um processo não vá ocorrer em momento único, mas vá ocorrer ao longo do tempo. Aqueles que entendem que cj progressiva existe, entendem então que capítulos de uma sentença possam transitar em julgado em momentos distintos. A tese que reconhece a cj progressiva no âmbito do processo civil é minoritária, existindo apenas na doutrina. A jurisprudência cível rechaça (não concorda) com esta tese. Diversamente, na justiça do trabalho pela súmula TST é admitido a cj progressiva. No âmbito cível o STJ rechaça a tese da cj progressiva, e a razão de este ser o entendimento dominante, são as questões de ordem pública, em razão de estas questões serem pronunciadas, de ofício; é possível a revogação de uma tutela antecipada da parcela incontroversa, por exemplo, ação pedindo dano material e moral, reconhecido o dano material pela outra parte, logo esse reconhecimento seria incontroverso, quando o juiz decide pela extinção, o que é incontroverso extingue sendo revogado, isto é, a apreciação de ofício de ordem pública poderão inexoravelmente acarretar a extinção do processo e consequentemente a parcela incontroversa também será revogada. 2 Súmula nº 100 do TST AÇÃO RESCISÓRIA. DECADÊNCIA (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 13, 16, 79, 102, 104, 122 e 145 da SBDI-2) - Res. 137/2005, DJ 22, 23 e I - O prazo de decadência, na ação rescisória, conta-se do dia imediatamente subseqüente ao trânsito em julgado da última decisão proferida na causa, seja de mérito ou não. (ex-súmula nº alterada pela Res. 109/2001, DJ ) II - Havendo recurso parcial no processo principal, o trânsito em julgado dá-se em momentos e em tribunais diferentes, contando-se o prazo decadencial para a ação rescisória do trânsito em julgado de cada decisão, salvo se o recurso tratar de preliminar ou prejudicial que possa tornar insubsistente a decisão recorrida, hipótese em que flui a decadência a partir do trânsito em julgado da decisão que julgar o recurso parcial. (ex-súmula nº alterada pela Res. 109/2001, DJ ) III - Salvo se houver dúvida razoável, a interposição de recurso intempestivo ou a interposição de recurso incabível não protrai o termo inicial do prazo decadencial. (ex-súmula nº alterada pela Res. 109/2001, DJ ) IV - O juízo rescindente não está adstrito à certidão de trânsito em julgado juntada com a ação rescisória, podendo formar sua convicção através de outros elementos dos autos quanto à antecipação ou postergação do "dies a quo" do prazo decadencial. (ex-oj nº 102 da SBDI-2 - DJ ) V - O acordo homologado judicialmente tem força de decisão irrecorrível, na forma do art. 831 da CLT. Assim sendo, o termo conciliatório transita em julgado na data da sua homologação judicial. (ex-oj nº 104 da SBDI-2 - DJ ) VI - Na hipótese de colusão das partes, o prazo decadencial da ação rescisória somente começa a fluir para o Ministério Público, que não interveio no processo principal, a partir do momento em que tem ciência da fraude. (ex-oj nº 122 da SBDI- 2 - DJ ) VII - Não ofende o princípio do duplo grau de jurisdição a decisão do TST que, após afastar a decadência em sede de recurso ordinário, aprecia desde logo a lide, se a causa versar questão exclusivamente de direito e estiver em condições de imediato julgamento. (ex-oj nº 79 da SBDI-2 - inserida em ) VIII - A exceção de incompetência, ainda que oposta no prazo recursal, sem ter sido aviado o recurso próprio, não tem o condão de afastar a consumação da coisa julgada e, assim, postergar o termo inicial do prazo decadencial para a ação rescisória. (ex-oj nº 16 da SBDI-2 - inserida em ) IX - Prorroga-se até o primeiro dia útil, imediatamente subseqüente, o prazo decadencial para ajuizamento de ação rescisória quando expira em férias forenses, feriados, finais de semana ou em dia em que não houver expediente forense. Aplicação do art. 775 da CLT. (ex-oj nº 13 da SBDI-2 - inserida em ) X - Conta-se o prazo decadencial da ação rescisória, após o decurso do prazo legal previsto para a interposição do recurso extraordinário, apenas quando esgotadas todas as vias recursais ordinárias. (ex-oj nº 145 da SBDI-2 - DJ )

4 4 RECISÓRIA DO PROVIMENTO NA TUTELA DA PARCELA INCONTROVERSA: qual seria o prazo para propositura dessa ação? Aqueles que entendem que há cj progressiva, que são minoria, entendem que o prazo começaria a fluir da data do trânsito em julgado da parcela incontroversa, e consequentemente teríamos mais de uma ação rescisória, por exemplo, na súmula 100 TST, entretanto, como a maioria entende que a cj se forme em momento único, o prazo para propositura de ação rescisória vai ocorrer quando todos os capítulos tiverem transitado em julgado. NATUREZA DA EXECUÇÃO DA TUTELA ANTECIPADA DE PARCELA INCONTROVERSA: aqueles que entendem que há cj progressiva, que são minoria, entendem que estamos diante de execução definitiva. Em contrapartida, aqueles que entendem que a tutela antecipada da parcela incontroversa pode ser revogada diante de questões de ordem pública, que é entendimento dominante, entendem que a execução de tutela antecipada de parcela incontroversa, também é sempre provisória. TUTELA ESPECÍFICA PARA O CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER E NÃO FAZER: Marinoni chama de TUTELA INIBITÓRIA. A tutela específica para o cumprimento de obrigações de fazer ou não fazer, tem por finalidade o cumprimento em espécie da prestação ou o cumprimento da prestação in natura. O que se pretende com a tutela específica é que o réu faça ou não algo; em último caso é que vai se buscar o ressarcimento pecuniário ou pagamento de perdas e danos. Marinoni usa a expressão inibitória, tanto para o cumprimento de obrigações de fazer, quanto para o cumprimento das obrigações de não fazer, ou seja, o objetivo dela é inibir que o réu faça ou inibir que o réu não faça. A tutela específica, justamente, por ter por finalidade o cumprimento em espécie da prestação, nasceu no âmbito da tutela coletiva, mais precisamente, no art. 11 3, lei 7347/85 (da ação civil pública); posteriormente o CDC, que se aplica, reciprocamente, com a ACP, previu essa tutela específica de uma forma mais completa no art CDC. Em 1994, copiaram o art. 84 do CDC para o CPC sob o art CPC que é cópia do CDC. Em 2002 foi alterado o 5º e introduziram o 6º do art. 461 CPC (ficando 90% igual ao art. do CDC). Em 2002 ainda, na lei 10244, foi introduzido em nosso sistema o art. 461-A 6 CPC, que contempla a tutela específica nas ações para entrega de coisa certa e incerta. Essa tutela específica nas ações para entrega de coisa, segue, subsidiariamente, todo o art. 461 CPC, cuja estrutura está no art. 461-A por força de seu 3º. ART. 461 CPC IMPLICAÇÕES: este artigo contempla uma ação de conhecimento que vai seguir o rito ordinário ou sumário. Tratase de uma ação, todavia que tem algumas peculiaridades que chamam a atenção da doutrina, por romper com institutos do processo civil clássico. Sendo 4 as principais características: 1ª o art. 461 CPC positivou no livro I do CPC a teoria quinária das ações de Pontes de Miranda, ele positivou as ações executivas lato sensu e as mandamentais. 3 Art. 11. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz determinará o cumprimento da prestação da atividade devida ou a cessação da atividade nociva, sob pena de execução específica, ou de cominação de multa diária, se esta for suficiente ou compatível, independentemente de requerimento do autor. 4 Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento. 1 A conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível se por elas optar o autor ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente. 2 A indenização por perdas e danos se fará sem prejuízo da multa (art. 287, do Código de Processo Civil). 3 Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou após justificação prévia, citado o réu. 4 O juiz poderá, na hipótese do 3 ou na sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando prazo razoável para o cumprimento do preceito.

5 5 Antes do art. 461 CPC não se falava nessa teoria de Pontes, falava-se apenas da teoria trinária. Era falado da quinária nos procedimentos especiais, mas não no livro I. 2ª o art. 461, nos 4º e 5º contém a previsão de medidas coercitivas diretas e indiretas para que a obrigação seja cumprida, ou seja, o cumprimento das sentenças prolatadas com base no art. 461 CPC, não dará, via de regra, de acordo com o art. 475-J 7, CPC e seguintes, mas de acordo com coerção direta ou indireta. 3ª este art. 461, no 3º, positivou a tutela antecipada específica com requisitos diversos daqueles contemplados no art. 273 CPC. 4ª o art. 461 CPC, na primeira parte do 5º, excepcionou o princípio da congruência, ou seja, nos provimentos prolatados com base no art. 461 CPC, o magistrado pode emitir um provimento diverso daquele que foi pedido, desde que, o resultado prático equivalente seja o mesmo. 5 Para a tutela específica ou para a obtenção do resultado prático equivalente, poderá o juiz determinar as medidas necessárias, tais como busca e apreensão, remoção de coisas e pessoas, desfazimento de obra, impedimento de atividade nociva, além de requisição de força policial. 5 Art Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou, se procedente o pedido, determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento. (Redação dada pela Lei nº 8.952, de ) 1 o A obrigação somente se converterá em perdas e danos se o autor o requerer ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente. (Incluído pela Lei nº 8.952, de ) 2 o A indenização por perdas e danos dar-se-á sem prejuízo da multa (art. 287). (Incluído pela Lei nº 8.952, de ) 3 o Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou mediante justificação prévia, citado o réu. A medida liminar poderá ser revogada ou modificada, a qualquer tempo, em decisão fundamentada. (Incluído pela Lei nº 8.952, de ) 4 o O juiz poderá, na hipótese do parágrafo anterior ou na sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando-lhe prazo razoável para o cumprimento do preceito. (Incluído pela Lei nº 8.952, de ) 5 o Para a efetivação da tutela específica ou a obtenção do resultado prático equivalente, poderá o juiz, de ofício ou a requerimento, determinar as medidas necessárias, tais como a imposição de multa por tempo de atraso, busca e apreensão, remoção de pessoas e coisas, desfazimento de obras e impedimento de atividade nociva, se necessário com requisição de força policial. (Redação dada pela Lei nº , de ) 6 o O juiz poderá, de ofício, modificar o valor ou a periodicidade da multa, caso verifique que se tornou insuficiente ou excessiva. (Incluído pela Lei nº , de ) 6 Art. 461-A. Na ação que tenha por objeto a entrega de coisa, o juiz, ao conceder a tutela específica, fixará o prazo para o cumprimento da obrigação. (Incluído pela Lei nº , de ) 1 o Tratando-se de entrega de coisa determinada pelo gênero e quantidade, o credor a individualizará na petição inicial, se lhe couber a escolha; cabendo ao devedor escolher, este a entregará individualizada, no prazo fixado pelo juiz. (Incluído pela Lei nº , de ) 2 o Não cumprida a obrigação no prazo estabelecido, expedir-se-á em favor do credor mandado de busca e apreensão ou de imissão na posse, conforme se tratar de coisa móvel ou imóvel. (Incluído pela Lei nº , de ) 3 o Aplica-se à ação prevista neste artigo o disposto nos 1 o a 6 o do art. 461.(Incluído pela Lei nº , de ) 7 Art. 475-J. Caso o devedor, condenado ao pagamento de quantia certa ou já fixada em liquidação, não o efetue no prazo de quinze dias, o montante da condenação será acrescido de multa no percentual de dez por cento e, a requerimento do credor e observado o disposto no art. 614, inciso II, desta Lei, expedir-se-á mandado de penhora e avaliação. (Incluído pela Lei nº , de 2005) 1 o Do auto de penhora e de avaliação será de imediato intimado o executado, na pessoa de seu advogado (arts. 236 e 237), ou, na falta deste, o seu representante legal, ou pessoalmente, por mandado ou pelo correio, podendo oferecer impugnação, querendo, no prazo de quinze dias. (Incluído pela Lei nº , de 2005) 2 o Caso o oficial de justiça não possa proceder à avaliação, por depender de conhecimentos especializados, o juiz, de imediato, nomeará avaliador, assinando-lhe breve prazo para a entrega do laudo.(incluído pela Lei nº , de 2005) 3 o O exeqüente poderá, em seu requerimento, indicar desde logo os bens a serem penhorados. (Incluído pela Lei nº , de 2005) 4 o Efetuado o pagamento parcial no prazo previsto no caput deste artigo, a multa de dez por cento incidirá sobre o restante. (Incluído pela Lei nº , de 2005) 5 o Não sendo requerida a execução no prazo de seis meses, o juiz mandará arquivar os autos, sem prejuízo de seu desarquivamento a pedido da parte. (Incluído pela Lei nº , de 2005)

6 6 NATUREZA DA AÇÃO OU DA SENTENÇA: de acordo com entendimento dominante a ação e sentença prolatadas com base no art. 461 CPC terão natureza executiva lato sensu ou mandamental, em razão das medidas coercitivas previstas nos 4º e 5º do art. 461 CPC, pois as únicas sentenças que são cumpridas através de medidas coercitivas são as sentenças executivas lato sensu e mandamentais, as outras não. Uma sentença será executiva lato sensu quando o cumprimento da obrigação se der independentemente da vontade do obrigado; mesmo que o obrigado não queira cumprir, ele tem como ser forçado a cumprir, através da imposição de medidas coercitivas diretas, que se traduzem pelo cumprimento da prestação através dos auxiliares do juízo (oficiais de justiça, força policial), por exemplo, na interdição de uma empresa. A sentença será mandamental quando o cumprimento da obrigação depender da vontade do obrigado. Se o obrigado não quiser, não cumpri e não tem como manter um oficial de justiça, 24 horas, com ele; por exemplo, ações para a cessação do uso de marca comercial, o juiz defere a liminar para não utilizar a marca, o oficial cita da decisão, sendo cumpridas através de imposição de medidas coercitivas indiretas, por exemplo, as astreintes e a possibilidade daquele que descumpri um preceito mandamental que é uma ordem judicial vir a ser processado por crime de desobediência. MEDIDAS COERCITIVAS DIRETAS E INDIRETAS: as diretas se traduzem pelo cumprimento da obrigação através dos auxiliares de justiça. Em contrapartida, as medidas coercitivas indiretas vão se traduzir, seja pela imposição de astreintes ou pelo processo penal, pelo crime de desobediência. ASTREINTES: cai mais em objetiva e oral. Art. 461 CPC. _ NATUREZA DAS ASTREINTES: tem a natureza, meramente, coercitiva e não ressarcitória. A finalidade da imposição de astreintes é coagir e compelir o obrigado a cumprir com a prestação, não é ressarcimento de perdas e danos. _ VALOR DAS ASTREINTES: segundo Marinoni, o valor das astreintes não deve ser tão alto que o obrigado não tenha condições de pagar e nem tão baixo que seja melhor pagar do que cumprir. O valor das astreintes deve atentar para as condições econômicas do obrigado. A jurisprudência dominante dos tribunais, via de regra, limita as astreintes ao valor da obrigação. _ PERIODICIDADE DAS ASTREINTES: via de regra, o que se vê no foro é a fixação das astreintes com periodicidade diária. Entretanto, nas astreintes, nada impede que sejam fixadas em periodicidade diversa da diária, por exemplo, é possível a fixação de astreintes, por hora de atraso, como no caso de internação hospitalar, onde o dia pode significar a vida. Marinoni reconhece possível também a imposição de astreintes fixas, sendo fixadas sempre que a mora implicar no inadimplemento absoluto. Isto se dará nos eventos com data certa, por exemplo, um show marcado para o dia 10, cujos ingressos tenham sido vendidos para o dia 10, e o palco deverá estar pronto até dia 10, caso corra o risco de não ficar pronto o palco se ingressa com ação com imposição de multa fixa de 100 mil, caso não fique pronto. ** astreinte não é cláusula penal, pois continua com caráter coercitivo, podendo inclusive, pedir perdas e danos.

7 7 _ BENEFICIÁRIOS DAS ASTREINTES: quem não tem condições financeiras não se assusta, pois não tem como pagar. Caso o devedor tenha condições é possível diminuí-las. De acordo com entendimento dominante, beneficiária das astreintes é a parte. Marinoni entende que as astreintes não devam ser revertidas para a parte, porque elas são fixadas em razão da mandamentalidade da ordem judicial. São fixadas para que a ordem judicial seja cumprida. Segundo Marinoni, deveríamos ter um sistema semelhante ao Alemão ou ao Português. Na Alemanha as astreintes são revertidas para o Estado, em Portugal 50% vai para o Estado e 50% é revertido para a parte. Marinoni afirma que no Brasil não daria certo, pois o Estado é o que mais descumpri ordem judicial. Segundo Marinoni, as astreintes devem ser revertidas para fundos de proteção, por exemplo, à criança e ao adolescente. Esta crítica que Marinoni faz, tem sido observada e está sendo seguida em decisões do JEC. Recentemente, foi prolatado um voto do ministro Salomão, ainda está em tramite o processo, e neste voto ele entende que deva ir para o Estado (interessante monitorar se o entendimento majoritário não irá mudar). REDUÇÃO E AMPLIAÇÃO DO VALOR FIXADO A TÍTULO DE ASTREINTES: se o magistrado verificar que o valor das astreintes está alto demais, ele poderá reduzi-las. Se verificar que o valor está baixo, poderá aumentá-las. Mais comum no foro é redução, pois afirmam que se o valor das astreintes fosse alto demais, por entender que poderia haver o enriquecimento injustificado da parte. As reduções se dão em caráter ex tunc, ou seja, o judiciário, todos os dias, reduz astreintes acumuladas. O judiciário reduz astreintes, inclusive em fase de execução, também após o trânsito em julgado. A partir do 6º do art. 461 CPC, que parte do dispositivo, que fixar o valor de astreintes não transita em julgado, materialmente, mas apenas formalmente. Há juízes que quando fixam astreintes, já fixam um valor para consolidar as astreintes. A redução e consolidação na verdade incentiva o descumprimento, pois a parte já sabe quanto irá pagar. É possível também, a ampliação do valor das astreintes. Todavia, evidentemente, a ampliação do valor das astreintes é ex nunc e não ex tunc. Na maioria das vezes os juízes aumentam e depois reduzem. _ IMPOSIÇÃO DE ASTREINTES COM O DESCUMPRIMENTO DO PROVIMENTO E POSTERIOR REVOGAÇÃO DO PROVIMENTO QUE TIVER ENSEJADO AS ASTREINTES: se o provimento que tiver ensejado as astreintes vier a ser revogado será que as astreintes acumuladas serão exigíveis? De acordo com entendimento dominante não, pois implicaria em enriquecimento injustificado da parte, já que revertidas a esta. _ NATUREZA DA EXECUÇÃO DAS ASTREINTES: de acordo com entendimento do STJ, é possível tanto a execução provisória, quanto à execução definitiva de astreintes. _ EXIGIBILIDADE DAS ASTREINTES: nos termos da súmula STJ, para que as astreintes sejam exigíveis a parte deverá ser intimada, pessoalmente, para o cumprimento da obrigação. Não basta a intimação da pessoa do advogado. Obrigatoriamente, a intimação deve ser pessoal. TUTELA ANTECIPADA ESPECÍFICA ART. 461, 3º CPC prevê apenas dois requisitos para a concessão da tutela antecipada específica. Sendo a relevância dos fundamentos da demanda e o risco de ineficácia do provimento. 8 Súm A prévia intimação pessoal do devedor constitui condição necessária para a cobrança de multa pelo descumprimento de obrigação de fazer ou não fazer.

8 8 A relevância dos fundamentos é a probabilidade do direito de estar ao lado daquele que pretende o provimento antecipatório, na verdade é a verossimilhança, mas nesse artigo não está vinculada com a prova inequívoca. Que por si só, já torna mais fácil à concessão desta tutela antecipada. Já o risco de ineficácia do provimento, não é sinônimo de perigo de dano irreparável, pois a tutela antecipada específica não é tutela que se destina a prevenção de um dano, mas sim, trata-se de uma tutela que se destina a prevenção de um ilícito. O termo prevenção de um ilícito é utilizado com duas acepções: a) evitar que o ilícito aconteça; b) cessar com o ilícito. Mesmo que, não haja perigo de dano irreparável, é possível a concessão dessa tutela antecipada a luz desse dispositivo. Problema: Será que a tutela antecipada específica tem apenas estes dois requisitos ou será que além destes dois requisitos deve se exigir os requisitos do art. 273 CPC com o art º CPC, e são compatíveis? Posição majoritária STJ como se trata de tutela antecipada específica, os requisitos são apenas estes dois. Não se aplicando, subsidiariamente o art. 273 CPC. Posição minoritária: (acórdãos (TEORY) e doutrina (MARINONI)) como se trata de tutela antecipada também, não faria sentido nós termos dentro do livro I do código duas tutelas antecipadas, uma delas mais rigorosa e a outra com requisitos menos rigorosos, consequentemente, entendem que deve ser aplicar, subsidiariamente, ao art. 461 CPC, os requisitos do art. 273 CPC, que são compatíveis com o art. 461 CPC, ou seja, que além destes dois requisitos, deva se exigir prova inequívoca e reversibilidade do provimento; o perigo de dano irreparável não, pois se destina prevenir um ilícito e não um dano. Para prova objetiva o primeiro entendimento. Já para prova dissertativa ou oral são os dois entendimentos. É feita confusão em decisões para tirar o nome de devedor do SPC/SERASA aplicando o art. 273 CPC que está correto, há confusão, não devendo ser levado em conta a jurisprudência do TJ/RS. Usam tutela coletiva em individual. O STJ entende corretamente a tutela.

9 9 _ EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA CONGRUÊNCIA: arts e do CPC significa que o magistrado deve julgar de acordo com o pedido. Caso não julgue de acordo com o pedido a sua sentença será extra, cita ou ultra-petita (nulidade de sentença). Art. 461, 5º CPC, primeira parte, excepcionou essa ideia, permitindo que o magistrado emita provimento diverso do pedido, desde que, o resultado prático equivalente, seja o mesmo. Essa exceção também existe na tutela coletiva. Exemplo: ACP ajuizada por qualquer dos legitimados para que empresa seja interditada por poluir rio. O MP ajuíza a ação e só pede interdição. O magistrado ao invés de determinar a interdição, por ser uma medida com forte impacto social, poderá determinar de ofício, que a empresa instale filtros antipoluentes, pois tanto a interdição quanto a instalação de filtros cessarão a poluição. Marinoni, quando comenta o art. 84 CDC e 5º do art. 461 CPC faz uma série de ponderações. Segundo o doutrinador, estamos excepcionando nestes artigos o princípio da congruência que é um dos princípios basilares do sistema, logo temos que ter cautela (o juiz não pode dar qualquer coisa diferente). Primeira cautela: para que o magistrado possa emitir um provimento diverso do que foi pedido, sendo que a obrigação originária deverá se manter a mesma. Ou seja, se a obrigação originária é não poluir, logo a medida adotada pelo magistrado não pode alterar a causa de pedir, tendo em vista o princípio da estabilização da demanda. Segunda cautela: o magistrado, quando pretenda conceder a medida em caráter substitutiva, analise o custo-benefício entre a medida originariamente pleiteada e aquela que pretender conceder em caráter substitutivo. Se a originariamente pleiteada tiver um custo tão alto, por exemplo, os filtros tenham um custo tão alto, que acabem inviabilizando a instalação, que portanto, acabe interditando a empresa. Terceira cautela: na medida do possível, antes de conceder a medida em caráter substitutivo, o magistrado primeiro, deve ouvir a parte contrária. Entendendo que há casos que não é possível pela urgência, por exemplo. Neste caso, afirma que a medida poderá ser concedida inaudita altera pars (sem a ouvida da parte contrária) e nesse caso o magistrado terá ampla iniciativa probatória e invoca o art CPC. 9 Art É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que Ihe foi demandado. Parágrafo único. A sentença deve ser certa, ainda quando decida relação jurídica condicional. (Incluído pela Lei nº 8.952, de ) 10 Art O juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte. 11 Art Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias à instrução do processo, indeferindo as diligências inúteis ou meramente protelatórias.

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