Importância dos estudos em Imunologia Doenças x Vacinas
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- Stella Taveira Dinis
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1 Importância dos estudos em Imunologia Doenças x Vacinas
2 Importância dos estudos em Imunologia
3 Difteria Sintomas A difteria é uma doença bacteriana aguda, cujas lesões características são membranas branco-acinzentadas aderentes, circundadas por processo inflamatório que invade as estruturas vizinhas, localizadas mais frequentemente nas amígdalas, laringe e nariz. A doença compromete o estado geral do paciente, que apresenta febre, cansaço e palidez. Há dor de garganta discreta. Em casos mais graves pode haver edema intenso no pescoço, aumento de gânglios linfáticos na região e até asfixia mecânica aguda pela obstrução causada pela placa.
4 Transmissão Difteria Corynebacterium diphtheriae é um bacilo transmitido por contágio direto com doentes ou portadores assintomáticos (que não manifestam a doença) através das secreções nasais. Também pode ocorrer a transmissão indireta, através de objetos que tenham sido contaminados recentemente pelas secreções de orofaringe ou de lesões em outras localizações. A incidência da transmissão de difteria costuma aumentar nos meses frios e, principalmente, em ambientes fechados, devido à aglomeração.
5 Difteria Prevenção A difteria pode acometer pessoas suscetíveis (não adequadamente vacinadas) de qualquer idade e não apenas as crianças como era mais comum antes da utilização sistemática da vacina. A única maneira efetiva de prevenir a difteria é a vacinação, pois a doença, em geral, não confere imunidade permanente, o que faz com que o doente deva continuar seu esquema de vacinação após a alta hospitalar. Crianças em idade pré-escolar são o grupo mais suscetível quando não imunizadas previamente com esquema básico da vacina combinada contra DTP e Hib. O esquema básico de vacinação na infância é feito com três doses da vacina contra DTP e Hib, aos dois, quatro e seis meses de vida. O primeiro reforço é feito com a DTP aos 15 meses e o outro entre quatro e seis anos de idade.
6 Caxumba A caxumba, também chamada de papeira ou parotidite. É uma infecção viral que afeta as glândulas parótidas a maior dos três pares de glândulas que produzem saliva. As parótidas estão situadas próximas as orelhas. A caxumba é muito mais comum em crianças, e pode afetar uma das glândulas ou as duas.
7 Causa e transmissão Altamente contagiosa, a caxumba é causada pelo vírus Paramyxovirus, que se espalha de pessoa para pessoa por meio de saliva infectada. Se não foi tomado a vacina, pode contrair caxumba ao conversar muito próximo da pessoa infectada, beijá-la ou então compartilhar utensílios como talheres, copos e pratos. Sintomas Inchaço e dor nas glândulas salivares (paroditite), podendo ser em ambos os lados ou em apenas um deles Febre Dor de cabeça Fadiga e fraqueza Perda de apetite Dor ao mastigar e engolir. Caxumba
8 Casos Graves Caxumba A caxumba pode causar surdez, meningite e, raramente, levar à morte. Após a puberdade, pode causar inflamação e inchaço doloroso dos testículos (orquiepididimite) nos homens ou dos ovários (ooforite) nas mulheres e levar à esterilidade. Prevenção e tratamento A melhor maneira de evitar a caxumba é através da vacinação aos 12 e 15 meses de vida. Adequação da hidratação e alimentação do doente, já que esses pacientes aceitam mal alimentos ácidos, que podem determinar dor, náuseas e vômitos. Os analgésicos-antitérmicos são utilizados, como o ácido acetilsalicílico ou paracetamol, que aliviam a dor e baixam a febre.
9 Sarampo O sarampo é uma doença infecto-contagiosa causada por um vírus chamado Morbillivirus. A enfermidade é uma das principais responsáveis pela mortalidade infantil em países do Terceiro Mundo. No Brasil, graças às sucessivas campanhas de vacinação e programas de vigilância epidemiológica, a mortalidade não chega a 0,5%.
10 Sarampo Sintomas Altamente contagioso, o sarampo é propagado por meio das secreções mucosas (como a saliva, por exemplo) de indivíduos doentes para outros não-imunizados. O período de incubação dura entre oito e 13 dias. Depois começam a aparecer os principais sintomas, com o aparecimento de pequenas erupções na pele (exantemas) de cor avermelhada, febre alta, dor de cabeça, mal-estar e inflamação das vias respiratórias, com presença de catarro.
11 Sarampo Transmissão A transmissão é diretamente de pessoa a pessoa, por meio das secreções do nariz e da boca expelidas pelo doente ao tossir, respirar ou falar. Prevenção A doença torna-se mais grave quando atinge mães em período de amamentação, crianças desnutridas e adultos. Vacinar é o meio mais eficaz de prevenção contra o sarampo. A vacina tetraviral é indicada para prevenção do sarampo e está disponível nos postos de saúde para crianças a partir de 12 meses de idade. Outra opção é a vacina tríplice viral. Tratamento Não existe tratamento específico para o sarampo, apenas para os sintomas.
12 Rubéola Rubéola, também conhecida como sarampo alemão, é uma doença viral causada pelo togavírus.
13 Rubéola Transmissão Transmitida por via respiratória. Sintomas Seus principais sintomas são muito parecidos com outras doenças virais comuns na infância, como sarampo e caxumba (papeira), geralmente envolvendo febre, manchas avermelhadas pelo corpo, dor nos olhos, dor pelo corpo, dificuldade ao engolir, nariz entupido e inchamento dos pés. Tratamento e Prevenção Geralmente cura-se sozinha, mesmo sem tratamento. Prevenção através da vacina tríplice viral.
14 Haemophilus influenzae tipo b (Hib) É uma bactéria que atinge principalmente crianças até cinco anos, causando infecções que começam geralmente no nariz e na garganta, mas podem se espalhar para outras partes do corpo, incluindo pele, ouvidos, pulmões, articulações, membranas que revestem o coração, medula espinhal e cérebro.
15 Haemophilus influenzae tipo b Transmissão A Haemophilus influenzae coloniza o aparelho respiratório. A transmissão da Hib se dá pelo contato com pessoas infectadas com a bactéria, mesmo que estes não apresentem manifestações clínicas. Os germes passam de pessoa a pessoa através das secreções da mucosa nasal. Se permanecerem no nariz e na garganta, provavelmente a pessoa não ficará doente. Algumas vezes, os germes localizam-se nos pulmões ou na corrente sanguínea e, então, a Hib pode causar problemas graves.
16 Haemophilus influenzae tipo b Sintomas Essa bactéria pode causar diferentes doenças infecciosas com complicações graves, como pneumonia, inflamação na epiglote, dor de ouvido, infecção generalizada na corrente sanguínea, inflamação do pericárdio, inflamação das articulações e sinusite. Uma das piores doenças causadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b é a meningite, que geralmente tem um início súbito com febre, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos e rigidez de nuca. Sequelas graves ocorrem de 3% a 5% dos sobreviventes de meningite por Hib como déficit auditivo grave e lesões cerebrais permanentes.
17 Haemophilus influenzae tipo b Tratamento O tratamento é feito com antibióticos. Prevenção A vacinação é a única forma de se prevenir contra a doença e sua eficácia é de 95% a 100% após a aplicação do esquema completo de imunização. Depois de implementar programas de vacinação abrangentes, vários países praticamente eliminaram as doenças causadas pela Hib (meningite e pneumonia, por exemplo). A maioria das crianças deve tomar a vacina contra Hib de acordo com o calendário vacinal: aos dois, quatro e seis meses de vida. Se a criança deixar de tomar uma dose ou estiver atrasada em relação às datas previstas, deve tomar a próxima dose da vacina assim que for possível - não é preciso começar novamente. Crianças com mais de cinco anos geralmente não precisam ser vacinadas contra Hib.
18 Poliomielite É uma doença infectocontagiosa aguda; Doença viral que pode afetar os nervos e levar à paralisia parcial ou total; Causada por vírus que vive no intestino, denominada Poliovírus; Ocorre tanto emcriança ( com frequência) quando emadultos; Pode ser chamada de Paralisia infantil.
19 Poliomielite Sintomas Os sintomas se assemelham a infecções respiratórias como: Febre; Dor de garganta; Gripe. Ou podem se assemelhar também a infecções gastrointestinais como: Náusea; Vômito; Dor abdominal; Constipação.
20 Poliomielite Transmissão Boca; Com material contaminado com fezes (Contato fecal-oral); Forma oral-oral, por gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar; E pode ser disseminado por contaminação de água e de alimentos por fezes. Prevenção A melhor maneira de prevenir a poliomielite é a vacinação. A vacina Sabin( gotinha ) é de fácil aplicação e bastante eficaz. Ela deve ser aplicada aos 2, 4, 6 e 15 meses e a criança deve receber doses de reforço anuais, até os cinco anos. No Brasil, há campanhas anuais de vacinação, atingindo crianças dessa idade, as quais praticamente erradicaram a doença entre nós. No entanto, o fato de não haver novos casos não é motivo para descuidar-se da vacinação, uma vez que no mundo globalizado de hoje em dia o vírus continua circulante, muitas vezes de forma assintomática, e só não causa a doença por causa da vacinação.
21 Tétano É uma infecção bacteriana grave, potencialmente fatal que afeta os nervos. Uma vacina pode prevenir a infecção que não possui cura, apenas um tratamento que se concentra apenas em gerenciar as complicações causadas. Causa contrações musculares muito doloridas, especialmente na mandíbula e no pescoço. Muito rara: 1 mil casos por ano, no Brasil.
22 Tétano Sintomas No corpo: causa disfunções no sistema nervoso, febre, pressão alta ou até mesmo suor. Nos músculos: causa cólicas (as quais podem ser leves ou muito intensas), espasmos musculares faciais, rigidez muscular e rigidez muscular corpórea. São comuns: asfixia, dificuldade para engolir, falta de ar, irritabilidade, apistótono, rigidez na nuca, sialorreia, taquicardia, ou trismo (contração da mandíbula). apistótono
23 Tétano Tratamento e prevenção Antes da exposição: vacina; Pós exposição: medicação de emergência para prevenir a doença. Medicamentos: Sedativo, com intuito de diminuição da dor; Antibiótico: normalmente é utilizada a penicilina, mata e impede o desenvolvimento de bactérias. Não possui cura.
24 Coqueluche Coqueluche é uma doença respiratória altamente contagiosa. É geralmente marcada por uma tosse severa e seca, seguida por uma ingestão aguda de ar que soa como "grito. Mortes associadas à coqueluche são raras, mas podem acontecer principalmente em bebê e crianças. Por isso é muito importante que grávidas - e outras pessoas que entrarão em contato com uma criança que está por nascer sejam vacinadas contra coqueluche.
25 Coqueluche Causas Coqueluche é causada pela infecção de uma bactéria chamada Bordetella pertussis, que afeta o topo da garganta (faringe). As bactérias causam um incômodo na garganta, que dão origem às tosses. Quando uma pessoa infectada com coqueluche espirra ou ri, pequenas partículas de saliva ou muco contendo a bactéria são lançadas no ar. A coqueluche pode infectar outras pessoas que respiram o ar contendo essas partículas. Além disso, a bactéria pode contagiar outras pessoas caso o infectado entre em contato com alguém após espirrar ou tossir, cobrindo a boca e nariz com as mãos, que fica portanto infectada com bactérias.
26 Coqueluche Sintomas Os sintomas de coqueluche acontecem em três estágios, especialmente em crianças mais novas. Adultos e crianças mais velhas podem não seguir esse padrão de sintomas. No estágio 1, os sintomas são mais parecidos com um resfriado: Espirros e corrimento nasal Tosse Olhos lacrimejando Em alguns casos, febre baixa. Esses sintomas podem durar entre vários dias até duas semanas. É nessa fase também que você está mais suscetível a transmitir a doença.
27 Coqueluche No estágio 2, os sintomas de resfriado tendem a desaparecer, mas a tosse fica pior: Tosse passa de leve e seca para severa e descontrolada Você pode tossir tanto e tão intensamente a ponto de não conseguir respirar Quando você finalmente consegue puxar o ar, soa como um grito agudo Após uma crise de tosse, você pode vomitar ou se sentir muito cansado Entre uma crise de tosse e outra, você se sente normal. Os sintomas são mais severos nesta fase. Eles durante entre duas a quatro semanas, podendo perdurar por mais tempo.
28 Coqueluche No estágio 3 você ainda apresenta alguns sintomas, mas se sentirá melhor e recuperado: A tosse pode ficar mais ruidosa Crises de tosse podem acontecer em episódios isolados durante algumas semanas Se você pega um resfriado ou gripe, os sintomas ficam mais intensos e a tosses mais frequentes Adultos e crianças mais velhas podem ter sintomas mais leves do que crianças novas. A gravidade dos sintomas depende também do clima e há quanto tempo você foi vacinado. Geralmente, o conjunto de sintomas da coqueluche dura entre 6 a 10 semanas, mas pode durar mais.
29 Coqueluche Às vezes, médicos podem diagnosticar coqueluche simplesmente perguntando sobre os sintomas ou ouvindo o som da tosse. Em outros casos, o médico pode pedir alguns exames: Espirometria Exames de sorologia Raio-x do tórax. Fatores de risco Os dois principais fatores de risco para se contrair coqueluche são referentes a vacinação. Pode ser que a vacina que você tomou quando bebê pare de fazer efeito com o passar dos anos, tornando você suscetível à doença novamente. Além disso, as crianças não são totalmente imunes à coqueluche até que tenham recebido as três doses necessárias da vacina. Em alguns casos, pode ser que ela contraia a doença nesse intervalo.
30 Hepatite B Sinônimos: hepatite infecciosa, amarelão A hepatite B é uma doença transmitida por vírus e que causa irritação e inflamação do fígado. Este é um dos tipos de hepatites virais que existem, que são classificadas por letras A, B, C, D e E. No Brasil, estima-se que 15% da população já foi contaminada e 1% é portadora crônica da doença.
31 Causas A hepatite B é causada pelo vírus B (chamado também de VHB). Uma vez dentro do organismo humano, o vírus ataca os hepatócitos as células do fígado e começa a se multiplicar, levando à inflamação do órgão. Sintomas Dor abdominal Urina escura Febre Dor nas articulações Perda de apetite Náusea e vômitos Fraqueza e fadiga Amarelamento da pele (icterícia).
32 Transmissão As formas de transmissão do vírus B são: sexual, sanguínea e vertical. Tratamento injeção de imunoglobulina e vacina contra a hepatite B em até 24 horas após o contágio, pode evitar que você desenvolva a doença. Hepatite B aguda: Não tem tratamento específico para hepatite B, mas pode tomar medicamentos para reduzir quaisquer sintomas que você venha a sentir enquanto seu sistema imunológico combate o vírus. Hepatite B crônica: Para este caso, é necessário tratamento específico; Medicamentos antivirais. transplante de fígado.
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