Palavras-chave: Tomás de Aquino. Enunciado. Intelecto. Linguagem. Verdade. Verbo.
|
|
- José da Mota Castelo
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 292 A Teoria da Linguagem em Tomás de Aquino Richard Lazarini Universidade de São Paulo (USP) Mestrando Resumo Tomás de Aquino, em seu Comentário ao De Interpretatione de Aristóteles, ao tratar do desenvolvimento da linguagem no homem, analisa a relação existente entre a realidade material, a alma humana e as palavras (escritas e faladas), estabelecendo, dessa maneira, um percurso que parte da realidade material e desemboca, por intermédio das palavras, na relação com outros homens: o homem por ser naturalmente um animal político e social, tem a necessidade de manifestar suas concepções aos demais; contudo, se fosse um animal solitário, o homem não teria necessidade de se relacionar de maneira comunicativa com os demais. Diante disso, nosso objetivo, neste trabalho, é o de analisar o modo pelo qual Tomás estabelece a relação entre a realidade, a alma humana e as palavras. Para isso, será necessário investigar o íntimo dessa relação, que, em última instância, se realiza numa sinergia entre a realidade e a alma humana (a qual possui duas partes: a sensitiva e a intelectiva), ou melhor, numa conjugação entre a realidade, a alma sensitiva que proporciona a apreensão dos singulares, a alma intelectiva que proporciona o conhecimento dos universais e as orações enunciativas. A cognição humana segue um percurso que é iniciado pelo contato que o homem tem com as coisas sensíveis que lhes são externas para, consecutivamente, passar pelo trato da imaginação, abstração, produção de conceitos, raciocínio até culminar na formação de enunciados que podem ser proferidos pelas vozes ou, então, cristalizados, por meio de signos, na escrita. Portanto, cumpre enfatizar que tal relação abre caminho para as paixões da alma. Estas são caracterizadas pela recepção do intelecto daquilo que lhe é próprio, isto é, a espécie inteligível. É essa recepção que possibilitará tanto a formação intelectiva de concepções (ou conceitos) universais quanto o ato de raciocinar, ocasionando, desse modo, a formação das vozes significativas e das palavras escritas. Palavras-chave: Tomás de Aquino. Enunciado. Intelecto. Linguagem. Verdade. Verbo.
2 293 Introdução Nesta investigação, o triângulo semiótico aristotélico (que se configura pela relação entre as coisas, as afecções ou paixões da alma e as palavras faladas e escritas) será analisado mais detidamente na parte que constitui a sua afecção: é a análise de sua afecção que permitirá o entendimento do processo cognitivo humano o qual é o lastro da linguagem. Contudo, antes de tratarmos mais detalhadamente desse processo, será interessante fazer uma referência à necessidade humana de expressar por meio das vozes e da escrita a composição e divisão dos conceitos intelectivos (pois o homem é, naturalmente, um animal social; não um animal solitário), os quais, neste âmbito, assumem o caráter de verbum mentis : termo intencional expresso pela linguagem falada. Após uma breve referência à necessidade de se expressar (por vozes e pela escrita), trataremos da produção dos conceitos intelectivos e da síntese entre o particular e o conceito possibilitada pelo ato reflexivo do intelecto. Tais conceitos não são necessários apenas à realização da síntese concretiva, mas também à segunda operação intelectiva, a qual compõe e divide conceitos: tal operação possui a função de sintetizar ou separar conceitos. A síntese dos conceitos pode ser chamada de predicação. Todavia, antes de entrarmos na análise sobre os tipos de predicações, tornar-se-á necessário tratar das partes constituintes das orações predicativas, quais sejam, os nomes e os verbos. Assim, em seguida, ser-nos-á permitido tratar da diferença entre os nomes e os verbos e da caracterização específica dos verbos. Posto isso, analisaremos, por fim, e de modo geral, os tipos de predicações: 1) a predicação existencial e 2) a predicação atributiva. Pela análise dos tipos de predicações, teremos alguns elementos para compreendermos como as partes da oração predicativa (sujeito, verbo e predicado) articulam-se nas orações predicativas elementares. O processo de intelecção e a linguagem Tomás, no seu Comentário ao De Interpretatione, assume a validade do triângulo semiótico aristotélico: as palavras escritas significam, por convenção, as vozes (ou sons orais) que, por seus turnos, significam, por convenção, as paixões da alma (conceptum, verbum mentis), as quais, por natureza, caracterizam-se como similitudes das coisas. Se um signo é simples e significa, por convenção, atemporalmente, conceitos os quais são similitudes das coisas, tal signo poderá ser chamado nome. Contudo, se um signo simples significar, convencionalmente, de modo temporal, ações ou paixões, ele poderá ser denominado verbo. Verbos nada mais são do que signos de coisas
3 294 ditas de alguma outra coisa, por isso, são expressões incompletas, pois exigem o complemento de um nome para formar uma oração predicativa. Antes de entrarmos, propriamente, na análise dos nomes, verbos e predicados, faz-se importante tratar, em linhas gerais, sobre modo pelo qual procedem às paixões na alma. Segundo Tomás de Aquino, Aristóteles, em sua obra De Interpretatione, sustenta que as palavras escritas, as vozes e as paixões da alma estão intimamente relacionadas no processo de linguagem. Das paixões da alma inferem-se as coisas existentes na realidade sensível: as paixões da alma procedem de algum agente. Agente é aquilo que age, ou seja, aquilo que é ativo. O que é ativo contrapõe-se ao que é passivo: a relação entre as coisas sensíveis e os sentidos corpóreos humanos é uma relação entre o que é ativo e o que é passivo os sentidos, as suas maneiras, são passivos em relação às coisas materiais que lhe são externas. Enfatize-se que a alma humana, consoante a Tomás, é entendida como tendo duas partes: a sensitiva e a intelectiva. Diante disso, as paixões da alma podem ser entendidas de dois modos: 1º) de modo em que as coisas externas e singulares afetam os sentidos; 2º) de modo em que as concepções intelectivas permitem a formação do conhecimento intelectual humano. As concepções intelectuais decorrem dum processo abstrativo que permite o intelecto possível (ou passivo) receber a impressão por intermédio duma capacidade chamada ativa chamada intelecto agente da espécie inteligível dos fantasmas (phantasmata). No contexto do conhecimento intelectual humano, o termo impressão (imprimire: aplicar com pressão) parece revelar um duplo caráter: da parte daquele que imprime, este termo pode ser considerado como ativo; da parte do que recebe a impressão, este termo pode ser considerado como passivo. Quem imprime a espécie inteligível no intelecto possível é o intelecto agente, nessa medida, o intelecto agente é aquele que aplica a impressão. Por outro lado, o intelecto possível, na medida em que recebe a impressão da espécie inteligível, é passivo. Neste caso, a passividade da impressão pode ser entendida como um tipo de paixão (patio: sofrer; ser passivo), a qual também pode se caracterizar como afecção (afectio: modificação; alteração) do intelecto possível após ter a espécie inteligível impressa pelo intelecto agente. As vozes significativas É pela teoria de conhecimento a qual é constituída pelas paixões da alma no âmbito intelectivo, onde a abstração, realizada pelo intelecto agente, permite o intelecto possível receber as espécies inteligíveis para a formação de conceitos, os quais, após passarem pelo processo de composição e divisão, podem ser expressos que Tomás de Aquino fundamenta o modo pelo qual a linguagem (as vozes significativas e a escrita) se realiza. Todavia, junto a essa formação do
4 295 conhecimento no espírito humano, há o fato do homem não ser, naturalmente, um animal solitário, pois, caso contrário, as paixões já seriam suficientes a ele: é pelas paixões da alma que o homem passa a ter, a seu modo, conhecimento intelectual referente às coisas sensíveis. Por ser naturalmente um animal político e social, o homem tem a necessidade de manifestar suas concepções aos demais pela voz. É necessário que as vozes contenham algum significado para que os homens possam conviver bem entre si mesmos. Entretanto, aqueles que falam línguas diferentes não podem conviver bem entre si, a não ser que passem a aprender a língua que lhes é estranha, pois, caso contrário, não haverá entendimento entre eles, já que o idioma de uns não terão significado para outros, dificultando a compreensão e conseqüente convivência de uns para com os outros. Se o homem utilizasse apenas o conhecimento sensível, que trata do aqui e do agora, a voz seria suficiente para os homens conviverem entre si mesmos tal como fazem as bestas que, por algumas vozes, conseguem atingir certo nível de convivência e compreensão entre si mesmas. Todavia, o homem, ao contrário das bestas, forma vozes significativas: as vozes significativas são formadas a partir do conhecimento intelectual que abstrai as espécies inteligíveis e universais do aqui e do agora, ou melhor, das determinações particulares dos fantasmas (imagens das coisas sensíveis). É pelas espécies inteligíveis que o homem, num processo de intelecção, produz conceitos, os quais expressam universalmente a quididade da coisa inteligida. Considerada como um universal, tal quididade configura-se como aquilo que pode ser predicado a muitos. Este tipo de predicação envolve uma relação entre o conceito quididativo e o fantasma: é essa relação que possibilita, por exemplo, a afirmação de que Sócrates é homem. O ato reflexivo Há uma cópula entre o singular e o conceito quididativo universal. Por exemplo, a ligação entre o termo homem (conceito universal) e Sócrates (imagem de um determinado indivíduo) permite a formação da seguinte frase: Sócrates é homem. Essa correspondência ocorre na medida em que o intelecto, a sua maneira, atribui um significado àquilo que é singular, realizando, assim, uma conjugação, de uma ordem posterior e diversa da ordem puramente abstrativa, entre o sensível e o conceito intelectivo. Nesse ponto, faz-se importante tentar esclarecer o que seja esse tipo de atribuição (a qual permite a conexão de um universal a um particular). Para isso, será necessário destacar, primeiramente, que no De Potentia (I, q.8, a. 1), Tomás distingue quatro elementos constitutivos no ato de inteligir: [i] a coisa inteligida (ou fantasma), [ii] a espécie inteligível, [iii] o próprio ato de
5 296 intelecção e [iv] o conceito do intelecto. O conceito distingue-se não apenas da coisa inteligida (ou fantasma) na medida em que esta pode existir fora dele, mas também difere da espécie inteligível enquanto esta tem a função de atualizar o intelecto possível. Quer dizer, na medida em que oferece o conteúdo atualizador isto é, a espécie inteligível do intelecto possível, a coisa inteligida (ou fantasma), a sua maneira, comporta-se como princípio do ato de inteligir; por outro lado, o conceito configura-se como o termo (terminus) do ato de intelecção. Além disso, também cumpre dizer que, segundo Tomás, a operação de inteligir não se identifica com o termo ou seja, com o conceito (conceptum, verbum mentis) dessa operação. O intelecto conhece diretamente o universal e, indiretamente, por certa reflexão, o singular. Para Landim, a conversio ad phantasmata é uma orientação do intelecto ao fantasma para que este possa, a seu modo, ter a sua espécie abstraída. A conversio é diversa do conhecimento do singular, o qual envolve uma reflexão sobre os atos sucessivos do intelecto, ou seja, a conversio não é uma reflexão : a conversio é caracterizada pela capacidade intelectiva de ver a espécie inteligível no fantasma, ao passo que a reflexão é uma operação intelectiva na qual são remontados, aos seus modos, os processos de considerações referentes aos atos intelectivos, a saber: o conceito quididativo universal, o ato de intelecção que produz esse conceito, a espécie inteligível e o fantasma do qual a espécie foi extraída. Ou seja, é na remontagem desses atos que o intelecto passa a inteligir o singular, do qual o fantasma é uma similitude. Landim diz que o conhecimento do singular é indireto, pois supõe não só o ato de conhecer o universal, mas também o retorno, por meio de certa reflexão, às diversas considerações intelectivas envolvidas na realização do ato direto ou abstrativo referente ao conhecimento dos universais. Em outros termos, poder-se-á dizer que a reflexão possibilita a formação duma cadeia regressiva que, de certa maneira, é iniciada pelo conhecimento do universal e encontra sua realização na síntese com o fantasma, que é uma similitude da coisa concreta. Os nomes e os verbos Os conceitos enquanto condições de realização da operação de composição e divisão do intelecto podem ser considerados como verbum mentis, condição de possibilidade da linguagem expressa seja por voz, seja por escrita. Destaque-se que, neste caso, a composição não é a mera união de conceitos. Quer dizer, composição e divisão não significam nada mais do que sintetizar conceitos por modo de predicação: em toda proposição, o predicado ou se aplica ao sujeito ou, então, dele é removido ou separado. O sujeito duma oração predicativa é expresso como aquilo
6 297 sobre o qual podem cair diversas propriedades que lhe sejam comuns. Por meio do predicado são expressas propriedades do sujeito. As orações predicativas são expressões complexas constituídas, essencialmente, de nomes e verbos. Quando se relaciona um verbo a um nome forma-se uma oração predicativa elementar (pois predicar é atribuir uma propriedade a uma coisa): nomes e verbos exercem funções distintas e complementares numa oração predicativa: os nomes exercem a função prioritária de sujeito e os verbos exercem a função de predicado. Segundo Tomás, o verbo distingue-se do nome de três modos: 1) o verbo co-significa o tempo, ao passo que o nome não tem referência ao tempo. 2) O nome, por um lado, significa algo como existindo por si, isto é, na medida em que é concebido como uma substância, mas o verbo, por outro, significa a ação e a recepção. 3) O verbo pode ser distinguido não somente do nome, mas também do particípio, pois os nomes e os particípios podem estar ao lado do sujeito ou do predicado, mas o verbo encontra-se do lado do predicado. A título de esclarecimento, cumpre enfatizar que, no latim, o particípio pertence à classe dos nomes, não a classe dos verbos. Todavia, destaque-se que, de certa maneira, os verbos podem ter valor de nomes : seja no infinitivo (por exemplo: correr é se mover), seja dum outro modo (por exemplo: corro é um verbo). Tomás diz que, nesse caso, nome é tomado no sentido geral para significar alguma coisa. Enfatizese que agir e receber são também alguma coisa. Portanto, de certo modo, os próprios verbos, na medida em que nomeiam, podem ser considerados, em sentido lato, nomes. Por outro lado, o nome, enquanto se distingue do verbo, significa uma coisa sob um determinado modo, a saber, enquanto uma coisa pode ser compreendida como existente por si: donde decorre que os nomes podem ser considerados não apenas sujeitos, mas também predicados. Aqui, o nome enquanto distinto do verbo pode assumir a função de predicado como sendo a expressão da qualidade de um sujeito. Aquele que pronuncia um nome ou um verbo isoladamente produz alguma compreensão referente à primeira operação, que é a simples concepção de algo; mas, não produz nenhuma compreensão no que se refere à segunda operação, a qual compõe e divide os verbos e os nomes. O verbo não significa, isoladamente, o verdadeiro ou falso na realidade. O verbo isolado não significa se a coisa é ou não é, pois o verbo, nesse caso, é considerado de modo abstrato separado de tudo aquilo que o possa determinar, ou seja, separado da coisa. Antes de avançarmos na consideração sobre os modos de predicação, faz-se importante esclarecer, de maneira breve, que a função do verbo é a de significar a ação a modo de ação, cuja natureza é inerir num sujeito: cabe ao verbo significar à maneira de ação ou recepção (a recepção, neste caso, nada mais é do que uma ação passiva daquele que recebe algo). O movimento
7 298 característico da ação e da paixão é medido pelo tempo. Segundo Nascimento, ao se dizer que o verbo co-significa o tempo, não se deve considerar que haja uma primordial referência, dentre as variações do verbo, entre o passado e o futuro ao lado do presente. Explica-se: se o verbo é o que significa o agir ou o receber, resulta que o verbo no sentido próprio é o que significa o agir ou o receber em ato, ou seja, o agir e o receber puro e simples. O agir e o receber puro e simples (ou o agir e o receber em ato) são o agir e o receber presentes. Os verbos no passado e no futuro não são verbos no sentido forte, mas variações do verbo, pois eles são apenas relativamente e sob certo aspecto. O verbo no sentido forte é aquele considerado no presente, o qual significa a ação ou a recepção no seu desenrolar e co-significa o tempo que mede tal ação ou recepção. Este ponto tornase imprescindível para a compreensão do presente co-significado pelo verbo: o presente não deve ser considerado um indivisível, tal como um instante, pois no instante não há movimento, nem ação, nem recepção; deve-se tomar o tempo presente que mede a ação que começa e não está ainda determinada pelo ato. Ser, em primeiro lugar, significa aquilo que cai no intelecto à maneira de atualidade, assim o verbo ser significado como ser em ato, pode ser expresso pelo termo é. Esse tipo de atualidade por referir-se ao composto (matéria e forma) deve ser considerada como imperfeita, pois, ao seu modo, significa o movimento em seu desenrolar, o qual é mensurado pelo tempo 5 A função dos nomes e dos verbos Feita essa breve consideração sobre os tempos verbais, cabe-nos agora dizer que, segundo Landim, a consideração de Tomás sobre os nomes e os verbos flutua entre uma caracterização meramente gramatical dessas expressões (nome seria um signo oral convencional sem partes significativas) e uma caracterização funcional (nomes exerceriam a função de sujeito da oração predicativa; verbos, a função de predicados. Os sujeitos teriam a função de mencionar coisas e os predicados de caracterizá-las). Mesmo que sujeito e predicado exerçam funções logicamente heterogêneas e complementares, nomes, por um lado, podem exercer a função de predicados e verbos, por outro, podem exercer a função de sujeitos. A relação entre sujeito e predicado deve ser analisada, inicialmente, pelas considerações a respeito do verbo ser, isto é, o verbo ser pode ser interpretado 1) como nome, significando ente, portanto, significando coisas ou 2) como predicado (significando propriedades de coisas). Como predicado, o ser pode ser compreendido (a) como parte de um predicado complexo, exprimindo a inerência de propriedades nas coisas que foram mencionadas pelo sujeito ( ser como cópula), (b) como um predicado simples, significando a existência factual de coisas mencionadas
8 299 pelo sujeito ( ser como existente). 6 Os modos de predicação Para se compreender melhor a relação entre verbo, sujeito e predicado, faz-se necessário dizer que apenas as orações ditas verdadeiras ou falsas são enunciativas; as outras espécies de orações, não. As orações de outros tipos não significam o verdadeiro ou o falso, pois não fazem perfeito sentido na alma do ouvinte e não exprimem o julgamento da razão. Tomás cita cinco tipos de orações: enunciativas, deprecativas, imperativas, interrogativas e vocativas. Destas cinco, apenas a enunciativa significa o verdadeiro e o falso. As orações vocativas, interrogativas, imperativas e deprecativas não significam o verdadeiro e o falso, elas possuem apenas uma ordem consequente a esses julgamentos; apenas a enunciativa é efeito do julgamento de verdadeiro ou falso. As orações perfeitas são as orações predicativas, as quais se caracterizam pela aplicação ou separação de uma propriedade à coisa significada pelo sujeito. Assim, determina-se o que está sendo atribuído ao que está sendo mencionado. Desse modo, por exemplo, uma oração interrogativa, se satisfizer as condições da predicação, será uma oração predicativa, mas não será uma oração enunciativa, já que interrogações não são nem verdadeiras e nem falsas. Entretanto, a síntese do predicado com o sujeito, na predicação, se realiza mediante o verbo ser. Este verbo possui tanto função de síntese quanto função existencial. As orações predicativas podem ser classificadas, segundo Landim, em orações de segundo ou de terceiro adjacentes. Tal distinção mostra a função desempenhada pelo verbo ser e, além disso, permite a diferenciação entre a função atributiva e a existencial dos enunciados. A oração de segundo adjacente é constituída por dois termos: sujeito e verbo. Se o verbo da segunda oração adjacente for o verbo ser, então, tal oração será significada pelo sujeito que existe. A oração de terceiro adjacente, por sua vez, é constituída de um sujeito e de um predicado formado por duas palavras: o verbo ser e outra expressão ( nome que significa um conceito). Esse enunciado pode ser caracterizado como S é P, em que é P configura-se como uma expressão complexa formada por dois termos, sendo um deles, um nome. É é adjacente ao predicado principal. É é o terceiro, não por ser um terceiro predicado, mas é uma terceira expressão colocada no enunciado que, com outro predicado, forma um único predicado, de modo que o enunciado é dividido em duas, não em três partes. O verbo ser, na medida em que exerce a função de cópula, assume o sentido do verbo inesse : a forma significada pelo sujeito está (ou não) na coisa significada pelo sujeito. Quer dizer, tanto a predicação essencial quanto a predicação acidental
9 300 fazem parte da predicação atributiva. As funções de segundo e terceiro adjacente permitem a diferenciação linguística entre a função existencial e a função atributiva das orações. O enunciado S é é um enunciado existencial, ou seja, ele indica que existe o objeto mencionado pelo sujeito (por exemplo: Sócrates é ). Contudo, num enunciado de terceiro adjacente ( S é P ), não se afirma, diretamente, a existência efetiva do que é expresso pelo sujeito, mas considera-se que a coisa indicada pelo sujeito satisfaz à propriedade significada pelo predicado. Desse modo, a existência da coisa mencionada não é afirmada, embora possa ser suposta. Ressalte-se que supor a existência duma coisa não é o mesmo que afirmar sua existência. O enunciado S é P não significa que S existe enquanto P, pois, nestes tipos de enunciados, a existência não é posta, mas apenas suposta. Isso quer dizer que a forma predicativa do enunciado não é suficiente para determinar o gênero de suposição de existência que deve ser feito para que o enunciado seja verdadeiro. Assim, por exemplo, enunciados predicativos elementares negativos, ao contrário dos enunciados predicativos afirmativos, podem ser verdadeiros mesmo que não existam as coisas mencionadas pelo sujeito. A afirmação nada mais é do que a enunciação de algo sobre algo; a negação é a enunciação de que algo está excluído ou separado de outro algo. Apenas a forma predicativa não é suficiente para determinar a veracidade ou falsidade: tal determinação se dá na medida em que o ato judicativo opera sobre a oração predicativa. Conclusão Tomás de Aquino toma como base a teoria do conhecimento para poder abordar o desenvolvimento da linguagem no homem. Por isso foi-nos necessário tratar, de maneira geral, do modo pelo qual o conhecimento se desenvolve no homem, já que é neste desenvolvimento que ocorrem as paixões da alma. Estas, como dissemos acima, podem ser entendidas de duas maneiras: a) no âmbito sensitivo da alma humana, quando as coisas externas ao homem atuam sobre seus sentidos, possibilitando a formação dos fantasmas; b) no âmbito intelectivo da alma humana, quando, por um processo abstrativo, a espécie inteligível do fantasma é impressa, pelo intelecto agente, no intelecto possível, que, após recebê-la, entra em ato e produz conceitos universais, os quais, na medida em que são especificados, tornam-se termos intencionais verbum mentis que podem ser expressos pela linguagem. No primeiro caso, a paixão se caracteriza pela ação direta das coisas sensíveis na alma sensível humana; no segundo caso, a paixão ocorre na medida em que o intelecto possível recebe a impressão da espécie inteligível advinda dum processo abstrativo dos
10 301 fantasmas. Tomás concentra-se no segundo tipo de paixão que é aquela em que o intelecto possível é afetado, porque tal paixão está mais diretamente ligada com o raciocínio e a formação do verbum mentis, que são essenciais para expressão da linguagem humana. Para Tomás, as vozes nada mais são do que efeitos desse processo cognitivo, cuja finalidade é possibilitar a comunicação entre os homens pois o homem é naturalmente um animal social. Conquanto, as vozes significativas, que fazem parte desse processo, possuem alguns elementos básicos, quais sejam: os nomes e os verbos. Tais vozes podem se manifestar de maneira simples, como quando se diz, por exemplo, homem ou Sócrates, ou, então, de maneira um pouco mais complexa, como quando se diz Sócrates é um homem virtuoso. As vozes significativas nada mais são do que convenções humanas. Contudo, existem também, segundo Tomás, vozes que possuem significações naturais, tais como o choro das crianças, o grito dos enfermos e as vozes das bestas. Todavia, são as vozes que possuem significações convencionadas que interessam ao aquinata, pois elas são nada mais do que efeitos das paixões da alma. As vozes significativamente convencionadas tratam das coisas externas à alma humana de modo mediato não imediato. As palavras escritas, por sua vez, são signos das vozes convencionadas. As orações enunciativas são fundamentais na medida em que são os únicos tipos de orações que tratam do verdadeiro e do falso. Os outros quatro tipos de orações (vocativa, interrogativa, imperativa e deprecativa) não dizem respeito à verdade ou à falsidade nas orações. Diante disso, Tomás destaca que a oração enunciativa é a que mais lhe interessa, pois as outras convêm mais à retórica e à poética do que à ciência demonstrativa, a qual é o objeto principal do seu Comentário ao De Interpretatione. É a ciência demonstrativa que induz o intelecto a assentir o verdadeiro. As demonstrações das orações enunciativas significam às coisas na medida em que a verdade delas está na alma por conta dum processo de raciocínio que é encerrado pelo julgamento da razão. O retórico e o poeta, em contrapartida, induzem o ouvinte para o consentimento do que pretendem, ou seja, manipulam as intenções dos ouvintes, por isso não possuem necessário compromisso com a verdade. O retórico e o poeta se esforçam para induzir algumas paixões nos ouvintes, ou seja, suas orações visam à ordenação da intenção do interlocutor para aquilo que lhes interessa. Na ciência demonstrativa, em contrapartida, há a pretensão de se construir, por julgamentos de verdade e falsidade, as orações enunciativas, as quais possibilitam a comunicação científica, ou seja, a comunicação que produz conhecimento, stricto sensu, entre os homens. Posto isso, cumpre dizer que o nosso objetivo foi o de tentar mostrar como as partes, constituintes da oração enunciativa, articulam-se entre si, possibilitando, dessa maneira, as predicações. Para isso, tratamos, primeiramente, do processo reflexivo, no qual se conecta um conceito a uma imagem particular (fantasma), conexão que parece servir como uma espécie de base
11 302 para os tipos de predicações referentes à segunda operação intelectiva que, a seu modo, compõe e divide conceitos. Todavia, numa tentativa de aprofundamento desse ponto, tornou-se importante, em seguida, tratarmos das partes constituintes das orações enunciativas, a saber, os nomes e os verbos, pois compreendendo a função de cada um deles, pudemos ver o modo como se relacionam. Tal relação torna-se fundamental na medida em que, a seu modo, possibilita os tipos predicações, quais sejam: as predicações atributivas e as existenciais que parecem repousar em uma concepção ontológica referente ao ser e ao seu ato, os quais possuem relação com o tempo e com o movimento. Bibliografia BERTI, E. Estrutura e Significado da Metafísica de Aristóteles. Organizado por Ignazio Yarza. Tradução: José Bortolini. São Paulo: Paulus, GARDEIL, H. D. Iniciação a Filosofia de São Tomás de Aquino, Tomo III PSICOLOGIA. Tradução: Pe. Augusto J. Chiavegato. Duas Cidades, Iniciação a Filosofia de São Tomás de Aquino, Tomo IV METAFíSICA. Tradução: Paulo Eduardo Arantes. Duas Cidades, GILSON, E. Por que São Tomás Criticou Santo Agostinho/Avicena e o Ponto de Partida de Duns Escoto. Tradução: Tiago José Rici Leme. São Paulo: Paulus, 2010 (Coleção Filosofia). LANDIM, R. Abstração e Juízo: Observações sobre as noções de ente e de ser em Tomás de Aquino. São Paulo: Discurso editorial, Conceito e Objeto. Analytica, RJ, vol. 14, nº 2, 2010, pp Predicação e Juízo em Tomás de Aquino. Kriterion, Belo Horizonte, nº113, Jun/2006, pp Microbookstudio.org. [Internet]. S. Tomás de Aquino: Comentários a Aristóteles; c2015. Disponível em Acesso: 18/07/2015. NASCIMENTO, C.A.R. A consignificação do tempo pelo verbo no comentário de Santo Tomás de Aquino ao Peri Hermeneias. In: Lógica e Linguagem na Idade Média Coleção Filosofia 23. Porto Alegre, Introdução: As questões da primeira parte da Suma de Teologia de Tomás de Aquino sobre o conhecimento intelectual humano. In: Suma de Teologia. Primeira Parte Questões Tradução Carlos Arthur Ribeiro do Nascimento. EDUFU, O caminho intermediário: alguns limites do conhecimento intelectual humano, segundo Tomás de Aquino. Trans/Form/Ação. São Paulo, 1996, pp TOMÁS DE AQUINO. Commentaire Du traité de l interprétation d Aristote. Sagesses médiévales: Les Belles Lettres. Paris, 2004.
12 . O Ente e a Essência. Ed. bilíngue. Trad. Carlos Arthur Ribeiro do Nascimento. Petrópolis: Vozes, Suma Teológica. Volume 2: Parte I Questões Edições Loyola, Suma de Teologia. Primeira Parte Questões Tradução Carlos Arthur Ribeiro do Nascimento. EDUFU, WHITE, A. L. The Picture Theory of the Phantasm. Tópicos 29 (2005).
A Teoria da Linguagem em Tomás de Aquino
A Teoria da Linguagem em Tomás de Aquino 292 Richard Lazarini Resumo Tomás de Aquino, em seu Comentário ao De Interpretatione de Aristóteles, ao tratar do desenvolvimento da linguagem no homem, analisa
Leia maisCOMENTÁRIO AO DE INTERPRETATIONE DE ARISTÓTELES
CONDENSADO DO COMENTÁRIO DE S. TOMÁS DE AQUINO AO DE INTERPRETATIONE DE ARISTÓTELES:Index. S. Tomás de Aquino COMENTÁRIO AO DE INTERPRETATIONE DE ARISTÓTELES CONDENSADO Livro Primeiro I. INTRODUÇÃO DE
Leia maisartigos Predicação e juízo em Tomás de Aquino Raul Landim Filho * raullandim@uol.com.br Resumo Neste artigo, pretendemos expor uma interpretação da teoria tomásica do juízo assertórico (enunciado), analisando
Leia maisO caráter não-ontológico do eu na Crítica da Razão Pura
O caráter não-ontológico do eu na Crítica da Razão Pura Adriano Bueno Kurle 1 1.Introdução A questão a tratar aqui é a do conceito de eu na filosofia teórica de Kant, mais especificamente na Crítica da
Leia maisRELAÇÃO ENTRE ESSÊNCIA E DEFINIÇÃO NAS SUBSTÂNCIAS COMPOSTAS EM TOMÁS DE AQUINO NO LIVRO ENTE E A ESSÊNCIA
RELAÇÃO ENTRE ESSÊNCIA E DEFINIÇÃO NAS SUBSTÂNCIAS COMPOSTAS EM TOMÁS DE AQUINO NO LIVRO ENTE E A ESSÊNCIA Allan Wolney Mesquita Santos 8 Resumo: O termo definição no livro O Ente e a Essência de Tomás
Leia maisfilosofia, 2, NORMORE, C. Some Aspects of Ockham s Logic, p. 34.
Introdução Na Idade Média, a lógica foi concebida como a ciência da razão (scientia rationalis) ou como a ciência do discurso (scientia sermocinalis). Em geral, a primeira concepção distingue-se por identificar
Leia maisLocke ( ) iniciou o movimento chamado de EMPIRISMO INGLÊS. Material adaptado, produzido por Cláudio, da UFRN, 2012.
Locke (1632-1704) iniciou o movimento chamado de EMPIRISMO INGLÊS. Material adaptado, produzido por Cláudio, da UFRN, 2012. Racionalismo x Empirismo O que diz o Racionalismo (Descartes, Spinoza, Leibiniz)?
Leia maisSobre a função do signo natural na lógica ockhamiana
Em curso, v. 3, 2016, ISSN 2359-5841 http://dx.doi.org/10.4322/2359-5841.20160305 ARTIGO Sobre a função do signo natural na lógica ockhamiana On the function of the natural sign in Ockham s logic Júlia
Leia maisA METAFÍSICA E A TEORIA DAS QUATRO CAUSAS
A METAFÍSICA E A TEORIA DAS QUATRO CAUSAS O que é a metafísica? É a investigação das causas primeiras de todas as coisas existentes e estuda o ser enquanto ser. É a ciência que serve de fundamento para
Leia maisFILOSOFIA - ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS QUESTÕES DISCURSIVAS
FILOSOFIA - ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS QUESTÕES DISCURSIVAS QUESTÃO - 36 Esperava-se que o estudante estabelecesse a distinção entre verdade e validade e descrevesse suas respectivas aplicações. Item
Leia maisO CONHECIMENTO INTELECTUAL HUMANO SEGUNDO TOMÁS DE AQUINO 1
O CONHECIMENTO INTELECTUAL HUMANO SEGUNDO TOMÁS DE AQUINO 1 Richard Lazarini 2 Universidade Federal de São Carlos São Carlos SP Resumo A presente comunicação visa apresentar a importância das fantasias
Leia maisARTIGOS. Relação entre o sensível e o inteligível em Santo Tomás de Aquino
ARTIGOS ISSN 1677-7883 Relação entre o sensível e o inteligível em Santo Tomás de Aquino Relationship between the sensible and the intelligible in Saint Thomas Aquinas D. ANSELMO CHAGAS DE PAIVA, OSB *
Leia maissábado, 11 de maio de 13 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO LEITURA, INTERAÇÃO E PRODUÇÃO DE SENTIDOS Introdução l A linguagem, por realizar-se na interação verbal dos interlocutores,
Leia maisAULA 11. Sintaxe da oração e do período MINISTÉRIO DA FAZENDA
AULA 11 Sintaxe da oração e do período MINISTÉRIO DA FAZENDA Professor Marlus Geronasso Frase, período e oração Frase é todo enunciado suficiente por si mesmo para estabelecer comunicação. Expressa juízo,
Leia maisINTRODUÇÃO A LÓGICA. Prof. André Aparecido da Silva Disponível em:
INTRODUÇÃO A LÓGICA Prof. André Aparecido da Silva Disponível em: http://www.oxnar.com.br/aulas 1 CIENCIA E LÓGICA RACIOCINIO LÓGICO NOTAÇÃO POSICIONAL PRINCIPIOS DA LÓGICA CONECTIVOS LÓGICOS REGRAS DE
Leia maisVI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010
Natureza humana e teoria do conhecimento em Tomás de Aquino: o corpo como determinante para a realização do processo intelectivo André de Deus Berger UFSCar/ Programa de pós-graduação em Filosofia, mestrado.
Leia maisA TEORIA DA PROPOSIÇÃO APRESENTADA NO PERI- ÉRMENEIAS: A DIVISÃO DAS PROPOSIÇÕES DO JUÍZO
A TEORIA DA PROPOSIÇÃO APRESENTADA NO PERI- ÉRMENEIAS: A DIVISÃO DAS PROPOSIÇÕES DO JUÍZO Ac. Denise Carla de Deus (PIBIC/CNPq/FUNREI) Orientadora: Prof. Dra. Marilúze Ferreira A e Silva ( DFIME/ FUNREI)
Leia maisFilosofia (aula 9) Dimmy Chaar Prof. de Filosofia. SAE
Filosofia (aula 9) Prof. de Filosofia SAE leodcc@hotmail.com Lógica O problema lógico, embora para alguns possa parecer artificial, impõe-se por si. Ele surge logo que se nota que alguns conhecimentos
Leia maisDEFINIÇÃO E USOS DA DIALÉTICA EM ARISTÓTELES ALGUMAS NOTAS
DEFINIÇÃO E USOS DA DIALÉTICA EM ARISTÓTELES ALGUMAS NOTAS CENCI, Márcio Paulo Prof. Dndo. da Unifra, Colaborador PIBID/UNIFRA/CAPES/Subprojeto Filosofia. Contato: mpcencei@gmail.com OLIVEIRA, Iuri Acadêmico
Leia maisAs provas da existência de Deus: Tomás de Aquino e o estabelecimento racional da fé. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira
As provas da existência de Deus: Tomás de Aquino e o estabelecimento racional da fé. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Tomás de Aquino (1221-1274) Tomás de Aquino - Tommaso d Aquino - foi um frade dominicano
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Filosofia e Ciências Sociais Departamento de Filosofia Programa de Pós-graduação em Lógica e Metafísica MARKOS KLEMZ GUERRERO A QUESTÃO DOS UNIVERSAIS
Leia maisCANAL ESBOÇO DE LEITURAS SIMPLES APREENSÃO. CANAL ESBOÇO DE LEITURAS. A lógica formal ou dialética
ap SIMPLES APREENSÃO A lógica formal ou dialética OPERAÇÕES INTELECTUAIS APREENSÃO (Termo) JUÍZO (Proposição) RACIOCÍNIO (Argumento) 1 Conceito de apreensão Apreender é o ato pelo qual a inteligência concebe
Leia mais1 Introdução. 1 CÂMARA JR., J.M, Estrutura da língua portuguesa, p Ibid. p. 88.
1 Introdução A categoria tempo é um dos pontos mais complexos dos estudos em língua portuguesa. Por se tratar de um campo que envolve, sobretudo, conceitos igualmente complexos como semântica e interpretação
Leia maisSócrates: após destruir o saber meramente opinativo, em diálogo com seu interlocutor, dava início ã procura da definição do conceito, de modo que, o
A busca da verdade Os filósofos pré-socráticos investigavam a natureza, sua origem de maneira racional. Para eles, o princípio é teórico, fundamento de todas as coisas. Destaca-se Heráclito e Parmênides.
Leia maisA filosofia de Espinosa
A filosofia de Espinosa Para tratar de qualquer âmbito da filosofia de Espinosa, é necessário de antemão compreender a imagem de Deus feita pelo filósofo, bem como a importância d Ele para sua filosofia.
Leia maisNOTAS INTRODUTÓRIAS AO PENSAMENTO POLÍTICO DE ARISTÓTELES: O regime de inclusão de ricos e pobres.
NOTAS INTRODUTÓRIAS AO PENSAMENTO POLÍTICO DE ARISTÓTELES: O regime de inclusão de ricos e pobres. Rafael Augusto De Conti 1. SUMÁRIO: 1. O ser se diz de vários modos; 2. As causas da comunidade política;
Leia maisPERFIL DE APRENDIZAGENS 5ºANO
5ºANO No final do 5º ano, o aluno deverá ser capaz de: No domínio da Oralidade: -Exprimir-se oralmente com progressiva autonomia e clareza em função de objetivos diversos. - Comunicar oralmente tendo em
Leia maisA PROPRIEDADE DE SUPOSIÇÃO NA LÓGICA DE OCKHAM
A PROPRIEDADE DE SUPOSIÇÃO NA LÓGICA DE OCKHAM THE PROPERTY OF SUPPOSITION IN THE LOGIC OF OCKHAM Magno de Souza Simões (LABLE/FAPEMIG UFSJ) Mariluze Ferreira de Andrade e Silva - Orientadora (LABLE/DFIME-UFSJ)
Leia maisInformação - Prova de Equivalência à Frequência ESPANHOL (iniciação) Código da Prova: º e 11.º Anos de Escolaridade
Disciplina Espanhol Informação - Prova de Equivalência à Frequência ESPANHOL (iniciação) Código da Prova: 375 2017 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Código - 375 2016/2017 Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5
Leia maisAs subordinações das causas em Aristóteles
Em curso, v. 4, 2017, ISSN 2359-5841 http://dx.doi.org/10.4322/2359-5841.20170403 ARTIGO As subordinações das causas em Aristóteles The subordination of causes in Aristotle Thayrine Vilas Boas Graduação
Leia mais3 Cálculo Proposicional
3 Cálculo Proposicional O Cálculo Proposicional é um dos tópicos fundamentais da Lógica e consiste essencialmente da formalização das relações entre sentenças (ou proposições), de nidas como sendo frases
Leia maisUNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL III 2º Semestre de 2016 Disciplina Optativa Destinada: alunos de Filosofia e de outros departamentos Código: FLF0468 Pré-requisito: FLF0113 e FLF0114 Prof. José Carlos Estêvão
Leia maisProva Global Simulado 6º. Filosofia 2014/2 Devolutiva das questões
Prova Global Simulado 6º. Filosofia 2014/2 Devolutiva das questões Questão nº 1 - Resposta B Justificativa: O amante do mito é de certo modo também um filósofo, uma vez que o mito se compõe de maravilhas
Leia maisELEMENTAR da LÍNGUA PORTUGUESA
GRAMÁTICA ELEMENTAR da LÍNGUA PORTUGUESA A. Gomes Ferreira J. Nunes de Figueiredo 2. CICLO Oo Introdução I. ONDE SE FALA A LÍNGUA PORTUGUESA II. A PALAVRA. A FRASE. SINTAXE E MORFOLOGIA MATÉRIA DAS UNIDADES
Leia maisfragmentos dos diálogos categorias e obras da exortativas interpretação aristóteles introdução, tradução e notas ricardo santos tradução ( universidad
fragmentos dos diálogos categorias e obras da exortativas interpretação aristóteles introdução, tradução e notas ricardo santos tradução ( universidade e textos introdutórios de lisboa) antónio de castro
Leia maisINFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho
Ano Letivo 2016/2017 INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Disciplina: Francês - LE II (nível 3) Prova: Escrita/Oral Código: 16 Ano de Escolaridade: 9.º
Leia maisIntrodução. Eduardo Ramos Coimbra de Souza
Introdução Eduardo Ramos Coimbra de Souza SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros SOUZA, ERC. Introdução. In: Schopenhauer e os conhecimentos intuitivo e abstrato: uma teoria sobre as representações
Leia maisApresentação 11 Lista de abreviações 13. Parte I: NATUREZA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM
Sumário Apresentação 11 Lista de abreviações 13 Parte I: NATUREZA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM O homem, a linguagem e o conhecimento ( 1-6) O processo da comunicação humana ( 7-11) Funções da
Leia maisOBSERVE NO QUADRO A SEGUIR COMO A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES PESSOAS DO DISCURSO DE UM TEXTO GERA DIFERENTES EFEITOS:
A LINGUAGEM DO TEXTO DISSERTATIVO - ARGUMENTATIVO OBSERVE NO QUADRO A SEGUIR COMO A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES PESSOAS DO DISCURSO DE UM TEXTO GERA DIFERENTES EFEITOS: Posição subjetiva em relação ao que
Leia maisContribuições dos Estudos Bakhtinianos aos Estudos Neurolinguísticos
Contribuições dos Estudos Bakhtinianos aos Estudos Neurolinguísticos Thalita Cristina Souza Cruz Neste ensaio, apresentarei brevemente alguns conceitos bakhtinianos relacionadas à discussão sobre a significação
Leia maisResumo: A grande maioria dos dilemas filosóficos, só
Filosofia Clínica e Exames Categoriais Contribuições de Ryle para a Filosofia Clínica, em especial para os exames Categoriais. Vera Lucia Laporta Analista junguiana e Especialista em Formação em Filosofia
Leia maisKant e o Princípio Supremo da Moralidade
Kant e o Princípio Supremo da Moralidade ÉTICA II - 2017 16.03.2018 Hélio Lima LEITE, Flamarion T. 10 Lições sobre Kant. Petrópolis: Vozes, 2013 O Sistema kantiano Estética Transcendental Experiência Lógica
Leia maisINFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA ENSINO SECUNDÁRIO Ano letivo 2017/ Espanhol (iniciação) 11º ano. 1. Objeto de avaliação
INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA ENSINO SECUNDÁRIO Ano letivo 2017/2018 375 Espanhol (iniciação) 11º ano 1. Objeto de avaliação Prova Escrita A prova a que esta informação se refere incide
Leia maisDa semelhança entre geometria e ontologia na teoria do conhecimento de S. Tomás de Aquino
Convenit Internacional 24 mai-ago 2017 Cemoroc-Feusp / IJI - Univ. do Porto Da semelhança entre geometria e ontologia na teoria do conhecimento de S. Tomás de Aquino José Alexandre Fogaça 1 Resumo: Este
Leia maisTEMA-PROBLEMA A comunicação e a construção do indivíduo
TEMA-PROBLEMA 1.3. A comunicação e a construção do indivíduo Comunicação communicare pôr em comum, estar em relação com os outros, conviver. Tal implica que os indivíduos em comunicação possuam a mesma
Leia maisIntrodução à Lógica Proposicional Sintaxe
Bacharelado em Ciência e Tecnologia BC&T Introdução à Lógica Proposicional Sintaxe PASSOS PARA O ESTUDO DE LÓGICA Prof a Maria das Graças Marietto graca.marietto@ufabc.edu.br 2 ESTUDO DE LÓGICA O estudo
Leia mais4 - Considerações finais
4 - Considerações finais Eduardo Ramos Coimbra de Souza SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros SOUZA, ERC. Considerações finais. In: Schopenhauer e os conhecimentos intuitivo e abstrato: uma teoria
Leia maisAs informações apresentadas neste documento não dispensam a consulta da legislação referida no parágrafo anterior e do programa de disciplina.
Ano Letivo 2014/2015 INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Espanhol 1ª e 2ª Fase Prova 15 2015 9ºAno/3.º Ciclo do Ensino Básico Prova Escrita/Oral 1. Introdução O presente documento visa divulgar
Leia maisA LINGUAGEM NO CENTRO DA FORMAÇÃO DO SUJEITO. Avanete Pereira Sousa 1 Darlene Silva Santos Santana 2 INTRODUÇÃO
A LINGUAGEM NO CENTRO DA FORMAÇÃO DO SUJEITO Avanete Pereira Sousa 1 Darlene Silva Santos Santana 2 INTRODUÇÃO A natureza humana perpassa pelo campo da linguagem, quando é a partir da interação verbal
Leia maisExpandindo o Vocabulário. Tópicos Adicionais. Autor: Prof. Francisco Bruno Holanda Revisor: Prof. Antônio Caminha Muniz Neto. 12 de junho de 2019
Material Teórico - Módulo de INTRODUÇÃO À LÓGICA MATEMÁTICA Expandindo o Vocabulário Tópicos Adicionais Autor: Prof. Francisco Bruno Holanda Revisor: Prof. Antônio Caminha Muniz Neto 12 de junho de 2019
Leia maisO Um existe em si ou é uma exigência da razão?
O Um existe em si ou é uma exigência da razão? Expositor: Miguel Spinelli * 1 - A proposta ontológica de Parmênides repercutiu extensamente pelo mundo grego. As suas teses se tornaram fonte de discussão
Leia maisJUÍZOS INFINITOS E DETERMINAÇÃO EM KANT
SÍLVIA ALTMANN JUÍZOS INFINITOS E DETERMINAÇÃO EM KANT Sílvia Altmann UFRGS/CNPQ Na tábua dos juízos, sob o título da qualidade, Kant introduz três momentos: juízos afirmativos, negativos e infinitos.
Leia maisPENSAMENTO CRÍTICO. Aula 4. Profa. Dra. Patrícia Del Nero Velasco Universidade Federal do ABC
PENSAMENTO CRÍTICO Aula 4 Profa. Dra. Patrícia Del Nero Velasco Universidade Federal do ABC 2016-2 Conceitos trabalhados até aqui: Inferência; Premissa; Conclusão; Argumento; Premissa Básica; Premissa
Leia maisO processo do conhecimento humano em Tomás de Aquino
ÁGORA FILOSÓFICA O processo do conhecimento humano em Tomás de Aquino The Process of Human Knowledge in Thomas Aquinas Prof. Dr. Marcos Roberto Nunes Costa 1 Resumo Na Suma Teológica, especialmente nas
Leia maisA LINGUAGEM DO DISCURSO MATEMÁTICO E SUA LÓGICA
MAT1513 - Laboratório de Matemática - Diurno Professor David Pires Dias - 2017 Texto sobre Lógica (de autoria da Professora Iole de Freitas Druck) A LINGUAGEM DO DISCURSO MATEMÁTICO E SUA LÓGICA Iniciemos
Leia maisInformação-Prova de Equivalência à Frequência COMPONENTE ESCRITA
Agrupamento de Escolas do Viso Porto Prova de Equivalência à Frequência Francês (LE II) Prova 16 3º- Ciclo do Ensino Básico Informação-Prova de Equivalência à Frequência Tipo de Prova: Escrita e Oral Duração:
Leia maisRacionalismo. René Descartes Prof. Deivid
Racionalismo René Descartes Prof. Deivid Índice O que é o racionalismo? René Descartes Racionalismo de Descartes Nada satisfaz Descartes? Descartes e o saber tradicional Objetivo de Descartes A importância
Leia maisEdson Gonçalves da Silva 1
SCHOPENHAUER, Arthur. O livre-arbítrio. São Paulo, SP: Ed. Formar, 1ª vol. Coleção Grandes mestres do pensamento, [19--] 106 p. (nota: livro não datado) Edson Gonçalves da Silva 1 A Liberdade é certamente
Leia maisTítulo: Curso de Difusão da Cultura Hispânica e da Língua Espanhola. Unidade: Faculdade de Ciências e Tecnologia FCT-CLAE-PROEX
Título: Curso de Difusão da Cultura Hispânica e da Língua Espanhola Unidade: FCT-CLAE-PROEX Instituição: Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho Início do Curso: Término do Curso: Período
Leia maisLíngua Portuguesa. Profª: Fernanda Machado
Língua Portuguesa Profª: Fernanda Machado 01 Classes de palavras são agrupamentos de palavras que mantêm características comuns. Na Língua Portuguesa existem 10 classes gramaticais: 1) Substantivo 2) Adjetivo
Leia maisFilosofia Medievil: TomásadeaAquino
MPET Modelagem Conceitual do Pensamento Filosófco MATERIAL DE APOIO Organizador dos slides: Prof.aDr.aGliuciusaDécioaDuirte Atualizado em: 19 ago. 2017 Filosofia Medievil: TomásadeaAquino SÍNTESE DO CRISTIANISMO
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br A Dúvida Metódica Em Descartes Antonio Wardison Canabrava da Silva* A busca pelo conhecimento é um atributo essencial do pensar filosófico. Desde o surgimento das investigações mitológicas,
Leia maisOS DIFERENTES CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE PALAVRAS EM GRAMÁTICAS ESCOLARES
OS DIFERENTES CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE PALAVRAS EM GRAMÁTICAS ESCOLARES Maria Luiza Casado Silva casadoluiza01@gmail.com Luana Lima Cabral da Silva luannnalima78@gmail.com Universidade
Leia mais368 ESPANHOL (NÍVEL- CONTINUAÇÃO 11.º ano)
368 ESPANHOL (NÍVEL- CONTINUAÇÃO 11.º ano) INTRODUÇÃO O presente documento visa divulgar as características da Prova de Equivalência à Frequência de Espanhol, a realizar em 2017, nomeadamente: Objeto de
Leia maisO PROBLEMA DOS UNIVERSAIS EM GUILHERME DE OCKHAM William Saraiva Borges Pedro Gilberto da Silva Leite Junior Universidade Federal de Pelotas
O PROBLEMA DOS UNIVERSAIS EM GUILHERME DE OCKHAM William Saraiva Borges Pedro Gilberto da Silva Leite Junior Universidade Federal de Pelotas 1. A Origem do Problema Os Universais na Isagoge de Porfírio
Leia maisIMBACH, R. e OLIVA, A. La philosophie de Thomas d Aquin. Repères, Paris: Vrin, Repères Philosophiques, 2009, 179p.
, Paris: Vrin, Repères Philosophiques, 2009, 179p. Lucio Lobo* Textos podem ter muitos objetivos e este tem um muito claro, a saber, ajudar o leitor a descobrir, num nível introdutório, o pensamento filosófico
Leia maisSemiótica. Prof. Dr. Sérsi Bardari
Semiótica Prof. Dr. Sérsi Bardari Semiótica Ciência que tem por objeto de investigação todas as linguagens possíveis, ou seja, que tem por objetivo o exame dos modos de constituição de todo e qualquer
Leia maisLinguagem em (Dis)curso LemD, v. 9, n. 1, p , jan./abr. 2009
Linguagem em (Dis)curso LemD, v. 9, n. 1, p. 187-191, jan./abr. 2009 RESENHA DE INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS DA LINGUAGEM: DISCURSO E TEXTUALIDADE [ORLANDI, E.P.; LAGAZZI- RODRIGUES, S. (ORGS.) CAMPINAS, SP:
Leia maisMetafísica & Política
Aristóteles (384-322 a.c.) Metafísica & Política "0 homem que é tomado da perplexidade e admiração julga-se ignorante." (Metafisica, 982 b 13-18). Metafísica No conjunto de obras denominado Metafísica,
Leia maisA QUESTÃO DOS UNIVERSAIS SEGUNDO A TEORIA TOMISTA DA ABSTRAÇÃO
A QUESTÃO DOS UNIVERSAIS SEGUNDO A TEORIA TOMISTA DA ABSTRAÇÃO Raul Landim Filho UFRJ/CNPQ Introdução Pedro de Espanha, no seu Tratado de Lógica 1, distinguiu a noção de Predicável da noção de Universal:
Leia maisLinguagens Documentárias. Profa. Lillian Alvares Faculdade de Ciência da Informação, Universidade de Brasília
Linguagens Documentárias Profa. Lillian Alvares Faculdade de Ciência da Informação, Universidade de Brasília Contexto Organização da Informação...... procura criar métodos e instrumentos para elaborar
Leia maisOpresente trabalho tem como objetivo
A RELAÇÃO CORPO-MENTE: A MENTE COMO IDEIA DO CORPO NA ÉTICA DE BENEDICTUS DE SPINOZA ELAINY COSTA DA SILVA * Opresente trabalho tem como objetivo expor e analisar a relação corpo e mente na Ética de Benedictus
Leia maisConceito de Moral. O conceito de moral está intimamente relacionado com a noção de valor
Ética e Moral Conceito de Moral Normas Morais e normas jurídicas Conceito de Ética Macroética e Ética aplicada Vídeo: Direitos e responsabilidades Teoria Exercícios Conceito de Moral A palavra Moral deriva
Leia maisINFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DE ESPANHOL Código
3º Ciclo do Ensino Básico (Decreto-Lei n.º139/2012, de 5 de Julho) O presente documento divulga informação relativa à prova de equivalência à frequência do ensino básico da disciplina de espanhol a realizar
Leia maisA NOÇÃO DE SIGNIFICAÇÃO INDETERMINADA
A NOÇÃO DE SIGNIFICAÇÃO INDETERMINADA Markos Klemz Guerrero UFRRJ/PPGLM Pode-se dizer que Sócrates é uma instância do conceito de homem caso a predicação Sócrates é homem seja verdadeira. Caso a condição
Leia maisDescartes filósofo e matemático francês Representante do racionalismo moderno. Profs: Ana Vigário e Ângela Leite
Descartes filósofo e matemático francês 1596-1650 Representante do racionalismo moderno Razão como principal fonte de conhecimento verdadeiro logicamente necessário universalmente válido Inspiração: modelo
Leia maisVersão integral disponível em digitalis.uc.pt
TEODORICO DE FREIBERG TRATADO SOBRE A ORIGEM DAS COISAS CATEGORIAIS LUÍS M. AUGUSTO * Introdução 1 3. Introdução Analítica às Diferentes Partes do Tratado 3.6. Capítulo 5 Após as longas digressões metafísicas
Leia maisPREFEITURA MUNICIPAL DE RIO BRANCO RESPOSTAS AOS RECURSOS CONTRA O GABARITO
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO BRANCO RESPOSTAS AOS RECURSOS CONTRA O GABARITO Cargo: S1 PROFESSOR DA EDUCAÇÃO ESPECIAL AEE ZONA URBANA 15 pronome apassivador Em resposta ao recurso interposto, temos a dizer
Leia maisESCOLA SECUNDÁRIA DE SAMPAIO Ano Lectivo 2008/ Planificação a Longo Prazo ESPANHOL L/E (Iniciação nível I) 10ºAno Formação Específica
ESCOLA SECUNDÁRIA DE SAMPAIO Ano Lectivo 2008/ 2009 Planificação a Longo Prazo ESPANHOL L/E (Iniciação nível I) 10ºAno Formação Específica Objectivos de aprendizagem Competências comunicativas Conteúdos
Leia maisCurrículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação
Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação Metas Curriculares: Domínios/Objetivos 6º Ano Disciplina: Português Conteúdos Programáticos Critérios de Avaliação Instrumentos de Avaliação Oralidade
Leia maisCOLÉGIO SHALOM ENSINO MEDIO 1 ANO - filosofia. Profº: TONHÃO Disciplina: FILOSOFIA Aluno (a):. No.
COLÉGIO SHALOM ENSINO MEDIO 1 ANO - filosofia 65 Profº: TONHÃO Disciplina: FILOSOFIA Aluno (a):. No. ROTEIRO DE RECUERAÇÃO ANUAL 2016 Data: / / FILOSOFIA 1º Ano do Ensino Médio 1º. O recuperando deverá
Leia maisPORTUGUÊS III Semestre
Universidad Nacional Autónoma de México Facultad de Filosofía y Letras Colegio de Letras Modernas Letras Portuguesas PORTUGUÊS III Semestre 2019-1 Profa. Cristina Díaz Padilla Horário: segunda a sexta
Leia maisLinguagem. Prof. Veríssimo Ferreira
Linguagem Prof. Veríssimo Ferreira Linguagem Sistema de sinais convencionais que permite a realização de atos comunicativos. Linguagem Capacidade humana de articular significados coletivos e compartilhá-los.
Leia mais1 Introdução. 1 Nesta dissertação, as siglas PL2E, PL2 e PLE estão sendo utilizadas, indistintamente, para se
16 1 Introdução O interesse pelo tema deste trabalho, o uso de estruturas alternativas às construções hipotéticas com se e com o futuro simples do subjuntivo, surgiu da experiência da autora ensinando
Leia maisNODARI, Paulo César. Sobre ética: Aristóteles, Kant e Levinas. Caxias do Sul: Educs, 2010
NODARI, Paulo César. Sobre ética: Aristóteles, Kant e Levinas. Caxias do Sul: Educs, 2010 12 Daniel José Crocoli * A obra Sobre ética apresenta as diferentes formas de se pensar a dimensão ética, fazendo
Leia maisARISTÓTELES I) TEORIA DO CONHECIMENTO DE ARISTÓTELES
AVISO: O conteúdo e o contexto das aulas referem-se aos pensamentos emitidos pelos próprios autores que foram interpretados por estudiosos dos temas expostos. Todo exemplo citado em aula é, meramente,
Leia maisProfessora: Jéssica Nayra Sayão de Paula
Professora: Jéssica Nayra Sayão de Paula Conceitos básicos e importantes a serem fixados: 1- Sincronia e Diacronia; 2- Língua e Fala 3- Significante e Significado 4- Paradigma e Sintagma 5- Fonética e
Leia maisKant e a filosofia crítica. Professora Gisele Masson UEPG
Kant e a filosofia crítica Programa de Pós-Graduação em Educação Professora Gisele Masson UEPG Immanuel Kant (1724-1804) Principais obras Crítica da razão pura - 1781 Fundamentação da Metafísica dos Costumes
Leia maisA SOCIOLINGUÍSTICA E O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA: UMA PROPOSTA BASEADA NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS
A SOCIOLINGUÍSTICA E O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA: UMA PROPOSTA BASEADA NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS Fabiana Gonçalves de Lima Universidade Federal da Paraíba fabianalima1304@gmail.com INTRODUÇÃO
Leia maisA ilusão transcendental da Crítica da razão pura e os princípios P1 e P2: uma contraposição de interpretações
A ilusão transcendental da Crítica da razão pura e os princípios P1 e P2: uma contraposição de interpretações Marcio Tadeu Girotti * RESUMO Nosso objetivo consiste em apresentar a interpretação de Michelle
Leia maisAULA FILOSOFIA. O realismo aristotélico
AULA FILOSOFIA O realismo aristotélico DEFINIÇÃO O realismo aristotélico representa, na Grécia antiga, ao lado das filosofias de Sócrates e Platão, uma reação ao discurso dos sofistas e uma tentativa de
Leia maisAula Véspera UFU Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Professor Uilson Fernandes Uberaba 16 Abril de 2015
Aula Véspera UFU 2015 Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Professor Uilson Fernandes Uberaba 16 Abril de 2015 NORTE DA AVALIAÇÃO O papel da Filosofia é estimular o espírito crítico, portanto, ela não pode
Leia maisISSN
FAITANIN, P.S. Ontología de la Materia en Tomás de Aquino. Pamplona: Cuadernos de Anuario Filosófico, Serie Universitaria, n. 135, 2001, pp. 99; ISSN 1137-2176. por Rodolfo Petrônio Um dos temas mais difíceis
Leia maisLógica Computacional
Lógica Computacional Frases Quantificadas Quantificadores e Variáveis Fórmulas Bem Formadas: Sintaxe e Semântica Formas Aristotélicas 21 Outubro 2013 Lógica Computacional 1 Frases Quantificadas - Existem
Leia maisA FENOMENOLOGIA E A LIBERDADE EM SARTRE
1- Anais - Congresso de Fenomenologia da Região Centro-Oeste A FENOMENOLOGIA E A LIBERDADE EM SARTRE Joao Victor Albuquerque 1 Aluno graduando do Curso de Filosofia-UFG joão.victorcbjr@hotmail.com Eixo
Leia maisINFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA
Ano Letivo 2016/2017 INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Disciplina: Inglês Prova/Código: Escrita/Oral Código: 21 Ano de Escolaridade: 9º 1. Introdução
Leia maisLições de Português pela análise sintática
Evanildo Bechara Professor Titular e Emérito da Universidade do Estado do Riy'deJãneÍro;(tJERj) e da Universidade Federal Fluminense (UFF) Membro da A caciemia 'Brasileira de Letras e da Academia Brasileira
Leia mais