BGP com Mikrotik RouterOS. versão

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "BGP com Mikrotik RouterOS. versão"

Transcrição

1 BGP com Mikrotik RouterOS versão

2 Enquanto não começa o Workshop Temos 4 grupos de 3 roteadores cada. Assuma um deles Caso não tenha Winbox, peça para o instrutor. Faça um reset no roteador (sem configurações default) Conecte o roteador ao SSID BGP-Lab. Senha PSK mikrotikbrasil Em Wireless / Advanced Mode / configure o radio name com o número que está no seu roteador. 2

3 Mikrotik, RouterOS, Routerboards, etc. 3

4 Histórico 1993: Inicia como ISP Wireless em 915MHz em Riga, (Latvia) 1996: Fundada a empresa MikroTikls 1997: Criado o RouterOS 2002: Inicia desenvolvimento de Hardware próprio (Routerboards) Atual: Desenvolvimento do software e principais hardwares em Riga. Produção de alguns hardwares na China. Copyright md brasil - direitos reservados 4

5 Mikrotik, RouterOS, SwitchOS e Routerboards Mikrotik: Nome original da empresa (em letão pequena rede ); RouterOS: Sistema operacional, baseado em Linux, que pode ser instalado em arquitetura x86 e nas Routerboards; SwitchOS: Sistema operacional de equipamentos Mikrotik que suportam somente switching; Routerboard: Marca registrada do hardware fabricado pela Mikrotik. Copyright md brasil - direitos reservados 5

6 Roteamento dinâmico com Mikrotik RouterOS 6

7 Roteamento com RouterOS 7

8 Roteamento com RouterOS 8

9 Roteamento com RouterOS 9

10 Internet Sistemas Autônomos Protocolo BGP 10

11 Sistemas Autônomos e a Internet A Internet é formada por várias redes distintas que se interligam. Cada uma destas redes tem uma administração técnica independente e são chamadas de Sistemas Autônomos. AS-3 AS-1 md AS-2 Seu AS 11

12 Sistemas Autônomos, Internet e o protocolo BGP O protocolo BGP é o idioma que AS, fala com AS, para que as redes troquem informações de roteamento e todos os destinos sejam alcançáveis BGP AS-3 AS-1 md BGP BGP BGP AS-2 BGP Seu AS 12

13 Sistema Autônomo Uma definição formal para um Sistema Autônomo (AS) pode ser dada por: coleção de prefixos de roteamento conectados pelo Protocolo IP, sob o controle de um ou mais operadores de rede que apresenta uma política comum e claramente definida de roteamento para a Internet Na prática, você se torna um AS, através de um processo Sistema Autônomo (AS) md administrativo que encaminha à entidade regional que controla os recursos de numeração da Internet (no nosso caso a LACNIC) 13

14 Sistemas Autônomos Números para sistemas autônomos: Inicialmente foram reservados 16 bits para os números AS (máximo de ); AS s de a são números reservados para AS s privados; Com a previsão do esgotamento dos AS s de 16 bits, criaram-se os AS s de 32 bits; Na Internet convivem AS s de 32 e 16 bits, mesmo com roteadores que não suportam AS s de 16 bits, através de uma técnica de transição; Sistemas Autônomos (AS) md RouterOS suporta AS de 32 bits. 14

15 Protocolo BGP 15

16 A Internet e o protocolo BGP Para lidar com todo o tráfego da Internet, o BGP deve: Ser um protocolo escalável e capaz de lidar com uma quantidade enorme de rotas, sempre crescente; Ter robustez e confiabilidade; Prover ferramentas que possibilitem de certa influenciar em tráfegos externos que não estão sob o controle direto do administrador; 16

17 A Internet e o protocolo BGP Características do BGP Pode ser considerado um protocolo do tipo vetor de distância, nos quais cada AS representa um salto de roteamento; O BGP não leva em conta a topologia interna de cada AS, existindo apenas a informação de como alcançar as redes; A corrente versão do BGP é a versão 4, especificada na RFC

18 Protocolo BGP Princípios básicos: Opera trocando informações sobre a alcançabilidade das redes por mensagens de NLRI (Network Layer Reachability Information) As mensagens de NLRI possuem um ou mais prefixos de redes e atributos do BGP com os quais esses prefixos estão associados; As informações são transportadas sobre uma conexão TCP (porta 179) que garante a integridade dos dados; Peers são configurados de forma estática pelos seus administradores. 18

19 Protocolo BGP AS-1 AS-2 md Administradores configuram ambos os lados; A sessão TCP é estabelecida e depois dela a sessão BGP; Informações de rotas são trocadas até a convergência total; Após isso, somente informações de UPDATE para manutenção; Mensagens de keepalive indicam a disponibilidade do peer. 19

20 Estados da sessão BGP Tentando adquirir um peer 3 - Active 2 - Connect Esperando pela conexão TCP OPEN 4-OpenSent 1-Idle Esperando pelo evento start md KEEPALIVE 5-OpenConfirm KEEPALIVE 6-Established KEEPALIVE UPDATE Negociação de vizinho completa 20

21 Mensagens do BGP OPEN Primeira mensagem enviada após o estabelecimento da conexão TCP e confirmada com um KEEPALIVE; KEEPALIVE Mensagens trocadas de 60 em 60 segundos para verificar o estado do peer; UPDATE Informação de prefixos de rede em si; NOTIFICATION Enviada quando ocorre um erro Mensagem opcional: ROUTE REFRESH Pede ao vizinho para enviar as rotas novamente AS-1 md AS-2 21

22 Componentes da mensagem OPEN BGP Router ID: Configurado pelo administrador (formato de IPv4). Se deixado branco, assume como Router ID o maior endereço IP configurado no roteador. My AS: Número AS do remetente Hold Time: Tempo máximo entre mensagens sucessivas de keepalive e update do remetente. Default = 180 segundos. Caso Hold Time = 0 roteador não envia keepalive; Version: Versão do BGP (corrente BGPv4) Autenticação: Caso esteja sendo usada autenticação MD5 entre os peers 22

23 Componentes das mensagens de UPDATE Prefixos de rede Atributo1, Atributo2, Atributo3,... NLRI (Network Layer Reachability Information): Lista dos prefixos de rede alcançáveis por esse caminho Withdrawn Routes: Lista dos prefixos de rede que estão sendo retiradas de serviço Path Attributes: Atributos dos prefixos anunciados (ou retirados). 23

24 Tipos de atributos Mandatórios Presentes em todas mensagens de update Bem conhecidos (Well Known) Atributos Reconhecidos por todas implementações BGP Discricionários Podem ou não estar presentes nas mensagens de update Reconhecidos opcionalmente Transitivos Propagados para outros roteadores, mesmo se não suportados Opcionais md Intransitivos Não propagados para outros roteadores 24

25 Entendendo o atributo AS-Path AS-100 Rede /20 AS-Path 100 AS-200 AS-Path 200, 100 md AS-400 AS-Path 300, 200, 100 AS-300 REDE /20 AS-Path=300,200,100 25

26 Entendendo o atributo AS-Path Ao receber o a anúncio da rede /20, com o AS-Path 300, 200, 100, o AS-400 sabe que para chegar a essa rede tem que passar pelos AS s 300, 200 e

27 Prevenção de loopings de roteamento AS-Path 400, 300, 200, 100 AS-100 Rede /20 AS-Path 100 md AS-200 AS-Path 200, 100 Ao ver seu próprio número AS, dentro do AS-Path, o BGP descarta o anúncio AS-400 AS-Path 300, 200, 100 AS

28 Next-Hop em rede compartilhada AS-10 Rede / /24 sessão BGP REDE /20 AS-Path=10 Next-Hop= AS-20 sessão BGP md AS / /24 REDE /20 AS-Path=20,10 Next-Hop= Estando na mesma subnet, o next-hop se mantém inalterado para otimizar o encaminhamento de pacotes. Onde acontece essa situação? 28

29 Algoritmo de decisão do BGP Prefixos de rede Atributo1, Atributo2, Atributo3,... Uma vez que uma rota seja recebida por um roteador BGP: 1) É feito o processo de next-hop lookup (roteamento módulo A) para se determinar o se o gateway é alcançável e válido 2) É verificado se o atributo AS-Path não contém o endereço de AS local (para evitar loopings) 3) A rota não está descartada ou rejeitada por filtros de roteamento 4) Se não houver outra rota na FIB igual à recebida, ela é instalada e considerada o melhor caminho. 29

30 Algoritmo de decisão do BGP Rota é recebida Copyright md O Gateway é alcançavel? Essa rota existe na FIB? NÃO SIM SIM NÃO SIM O AS-Path contem meu AS? Compara com a rota existente com base nos critérios do BGP e escolhe a melhor NÃO NÃO Descarta a rota SIM A rota está descartada ou rejeitada por filtros de roteamento? Instala a rota 30

31 Critérios de decisão do BGP Rotas que sejam recebidas e que tenham passado pelos critérios de descarte são comparadas seguindo a sequencia abaixo: 1) Prefere a rota com maior WEIGHT (default = 0); 2) Prefere a rota com maior LOCAL-PREFERENCE (default = 100); 3) Prefere a rota com o menor AS-Path; 4) Prefere a rota originada localmente por agregação de rota ou por anúncio do próprio BGP; 5) Prefere a rota com a menor ORIGIN (igp < egp < incomplete); 6) Prefere a rota com a menor MED (default = 0); 7) Prefere a rota aprendidas por ebgp do que por ibgp; 8) Prefere a rota que vem do roteador com menor Router ID; 9) Prefere a rota com a menor lista de cluster de refletor de rotas (default = 0); 10) Prefere a rota que vem do vizinho com menor endereço IP. 31

32 BGP externo e BGP interno ibgp: Peerings entre roteadores do mesmo AS ebgp: Peerings entre roteadores de AS s externos AS-20 AS-10 ebgp R2 ebgp AS-30 ebgp R1 ibgp AS-40 R3 md

33 Técnica de Split Horizon para o BGP Split Horizon é uma técnica utilizada em roteamento para evitar que um esquema de roteamento crie loops, tornando efetivamente roteamento mais eficiente. Quando um roteador em uma rede recebe um pacote de informação de roteamento, ele não envia a mesma informação de volta pelo caminho no qual a informação foi recebida (ou seja, ao roteador adjacente que enviou a informação). Ele somente envia as informações para outros caminhos para que não haja a possibilidade do pacote ser roteado de volta ao caminho originador. No BGP, o roteador tem dois mundos (dois horizontes) - o que é ebgp e o que ibgp 33

34 Regras do Split Horizon para o BGP 1) Um BGP speaker pode anunciar para seus vizinhos ibgp os prefixos IP que aprendeu a partir de ebgp speakers. AS-20 AS-10 R2 AS-30 ebgp R1 AS-40 R3 md

35 Regras do Split Horizon para o BGP 2) Um BGP speaker pode anunciar para seus vizinhos ebgp os prefixos IP que aprendeu a partir de ibgp speakers. AS-20 AS-10 R2 AS-30 ebgp R1 AS-40 R3 md

36 Regras do Split Horizon para o BGP 3) Um ibgp speaker NÃO pode anunciar para seus vizinhos ibgp os prefixos IP que aprendeu a partir de ibgp speakers. AS-20 AS-10 R2 AS-30 ebgp R1 AS-40 R3 md

37 Cenários que iremos estudar (ou pelo menos tentar) nesse workshop. 37

38 Evolução dos cenários Cenário 1 Single Homed Internet Operadora Transito 1 md SEU AS 38

39 Evolução dos cenários Cenário 2 Single Homed + PTT Internet PTT Operadora Transito 1 md AS1 AS1 SEU AS 39

40 Evolução dos cenários Cenário 3 Dual Homed + PTT Internet PTT Operadora Transito 1 AS2 md AS1 Operadora Transito 2 SEU AS 40

41 Cenário I Single-Homed 41

42 Preparação do cenário inicial R00, ASN= GR.1/30 Grupo 1 Grupo 2 R12, ASN=65012 R11, ASN=65011 R21, ASN=65021 R22, ASN=65022 PtP /30 PtP /30 PtP /30 PtP /30 RGR, ASN=650GR PtP GR.2/30 42

43 Configurando a instancia e o Router ID Exemplo para o R21 R00, ASN=65000 PtP /30 Grupo=G Router=R ASN=650GR Router ID=10.0.G.R O RouterOS possibilita várias instancias do BGP no mesmo roteador; Router ID é um identificador do roteador em forma de IP. Caso deixado em branco será automaticamente computado escolhendo o menor IP configurado no roteador; Recomenda-se sua configuração. 43

44 Configurando o peer BGP Conf do R21 Conf do R00 R00, ASN=65000 PtP /30 Grupo=G Router=R AS remoto = IP remoto = GR.1 Informar o número do AS e o endereço IP remotos e checar se a sessão e estabelecida 44

45 Configurando e publicando a rede do AS Em networks indica-se quais redes o BGP deve originar (anunciar) a partir desse roteador; Com Synchronization habilitada uma rede é anunciada somente se a correspondente rota esteja presente na FIB; /20 Desabilitando o Synchronization, a rede é anunciada independentemente de estar na tabela; /20 Desabilitar a Sincronização ajuda o BGP convergir mais rapidamente. 45

46 Configurando e publicando a rede do AS Rede pública de cada AS: GR.GR.0.0/20 Anunciar essa rede em Networks Cadastrar o primeiro /24 dessa rede no Roteador (GR.GR.0.1/24) Cadastrar o segundo /24 dessa rede no Laptop (GR.GR.0.2/24) / /20 46

47 Testando os resultados Testar a conectividade entre laptops; Verificar a tabela de rotas recebidas; Simular um sequestro de rotas e discutir o comportamento do BGP; Escolher Full routing ou partial routing? Propor medidas para melhorar o atual setup. 47

48 Filtrando os anúncios Seu AS Operadora TR1 md Por default nada é filtrado e, uma vez que se estabeleça um peer BGP, todos os anúncios desse peer serão recebidos e irão para a RIB do BGP (e eventualmente a FIB). Da mesma forma, todas as redes anunciadas em networks serão publicadas para todos os peers ativos. Os filtros de roteamento permitem que sejam controlados tanto os anúncios que ingressam, como os que saem do roteador. 48

49 Entendendo os filtros Classificadores Classificadores por características do prefixo, protocolo, marcas de roteamento, etc. Ações Ações a serem tomadas com a rota, no sentido de aceitar, descartar, etc. Classificadores por características dos atributos BGP existentes na rota. Ações a serem tomadas para modificar os atributos do BGP da rota. 49

50 Trabalhando com filtros Seu AS Operadora TR1 md Quais seriam os filtros apropriados para essa topologia single-homed em questão? Implementar e checar os resultados; Propor uma medida para combater o sequestro de rotas. 50

51 Melhorando o setup Testar conectividade para a Internet pingando o IP Fazer filtro descartando todas as rotas recebidas Cadastrar uma rota default Testar novamente a conectividade para a Internet 51

52 Melhorando o setup Quando temos uma rota default roteamos para todos os destinos, os bons e os maus ; Muitos endereços IP no mundo são utilizados para SPAM, Malwares e outros tipos de ataques. Podemos refinar nosso setup para evitarmos rotear para esses endereços. 52

53 Tratamento de endereços BOGONS Endereços BOGONS são endereços públicos não reservados mas que ainda não foram alocados para tráfego. Traditional bogons: Lista de prefixos ainda não alocados para os RIR s; Full bogons: lista de prefixos ainda não alocados pelos RIR s para provedores/clientes finais Daremos um tratamento especial aos prefixos BOGONS, não descartando-os, mas colocando-os em blackhole. 53

54 Tratamento de endereços BOGONS Para a obtenção de informações de prefixos bogons de forma automática, estabeleceremos uma sessão BGP com a Cymru O roteador da cymru, passará as rotas bogons, com uma determinada COMMUNITY (65332:888) 54

55 Atributo Community Uma community nada mais é que um rótulo, um número que serve como marcador para uma rota ou grupo de rotas e que identificará essa rota ou grupo de rotas para alguma ação específica. Exemplo: O Cymru insere a Community 65332:888 nas rotas que ela publica como BOGONS. Todas rotas recebidas do Cymru, que estejam com essa Community são tratadas como BOGONS e a elas é dada uma ação específica. Communities são números de 32 bits e por convenção, o formato é de dois números de 16 bits separados por :, da seguinte forma: AS_que_definiu_a_Community:Número_qualquer 55

56 Fechando a sessão com o Cymru 1) Tentar fechar uma sessão com o Cymru (todos roteadores) AS: IP: Quais os problemas encontrados para o fechamento? Qual endereço IP VOCÊ passou para o Cymru para fechar a sessão BGP? 56

57 BGP Multihop Quando a sessão BGP não é fechada na interface diretamente conectada é necessário informar ao BGP que a conexão é multihop e qual é o número de saltos para encontrar o peer. 57

58 Filtrando as rotas do Cymru Aceitando as rotas do Cymru e colocando-as em blackhole: Evitando outras entradas e saídas: 58

59 Fechando a sessão com o Cymru Verificar se recebeu as rotas do Cymru antes dos Filtros Verificar se depois dos filtros as rotas estão sendo recebidas com a flag B de Blackhole 59

60 Conectividade IPv6 através de uma estrutura somente IPv4 60

61 Conectividade IPv6 através de uma estrutura somente IPv4 Supondo que seu provedor de upstream não forneça IPv6 nativo, mas somente IPv4 Qual é a solução para conectividade IPv6? 61

62 Fechando a sessão com a HE 1) Configurar um túnel 6to4 com a HE (todos roteadores) IP remoto: IP local: o IP do seu AS que foi informado 2) Configurar IPv6 local IPv6 local = 2001:db8:GR::GR/64-3) Fechar sessão BGP AS: 6939 IPv6 = 2001:db8:GR::1 (Marcar a address Family IPv6) 62

63 Fechando a sessão com a HE 1) Verificar as rotas IPv6 recebidas 2) Publicar suas redes IPv6 2001:GR::0/32 3) Configurar um IPv6 no seu roteador 2001:GR::1/64 4) Checar conectividade V6 2001:a::1 63

64 Cenário II Single-Homed + PTT 64

65 Definição de PTT PTT Ponto de Troca de Tráfego (em inglês IXP - Internet Exchange Point) Solução de Rede com o objetivo de viabilizar a conexão direta entr e as entidades que compõe a Internet os Sistemas Autônomos (AS) Um PTT otimiza a interconexão entre AS, possibilitando: Melhor qualidade (menor latência) - evita intermediários externos; Menor custo; Maior organização da estrutura de rede regional (pontos concentra dores). 65

66 Evolução dos cenários Cenário 2 Single Homed + PTT Internet PTT Operadora Transito 1 md AS1 AS1 SEU AS 66

67 Configurando a conectividade física Nosso provedor hipotético tem a conectividade física adquirida do operador TR1, de quem compra IP dedicado para acesso à Internet e irá adquirir desse mesmo fornecedor transporte de camada 2 até o PTT. Desta forma, pelo mesmo enlace deverão circular os dois serviços separadamente. Usaremos para tanto Vlan s diferentes para as duas finalidades. 67

68 Vlan de trânsito: Dados para a configuração das Vlan s Nome*: VlanGR VlanID: GR IP = GR.2 (o mesmo anterior passado para a Vlan) Vlan com o PTT: Nome*: VlanPTT VlanID: 100 IP = GR/23 *opcional 68

69 Configurando as conexões com os participantes do PTT No PTT temos vários tipos de acordo de troca de tráfego e o mais comum para provedores de acesso é o ATM Acordo de Troca de Tráfego Multilateral. Nosso provedor hipotético aderiu ao ATM, ou seja, trocará tráfego entre todos os participantes aderentes ao ATM. Em princípio isso pressupõe que cada AS feche uma sessão BGP com todos os outros. Em nossa sala de aula, quantas conexões TCP teremos que estabelecer? Imaginando que temos 500 participantes do ATM em um PTT de fato, quantas conexões TCP ao todo teriam que ser suportadas pela estrutura do PTT? 69

70 Refletores de Rotas e Servidores de Rotas Basicamente ambos possuem a mesma função que é a distribuição de rotas, porém há uma diferença conceitual fundamental Route Reflector Um refletor de rotas é usado dentro do ibgp (mesmo AS) para distribuir rotas entre os roteadores que compõe o mesmo AS. O comportamento normal dos roteadores no ibgp é não repassar internamente no mesmo AS, as rotas aprendidas de outros roteadores desse AS Um roteador configurado como route reflector repassa esses anúncios. É utilizado para evitar que se tenha que fazer Full mesh. 70

71 Refletores de Rotas e Servidores de Rotas Route Server Um servidor de rotas normalmente existente em um ambiente de PTT distribui as rotas entre os participantes do ATM. Todos fecham sessão com os route servers que repassa as rotas para todos os outros. O route server atua com um AS normal, porém não se insere como AS-Path no meio do caminho; Ainda em fase de draft no IETF as especificações sobre interconexões multilaterais: 71

72 Configurando a conectividade com o PTT Desta forma, ao invés de estabelecermos conexões um a um, faremos todos conexões com um roteador do PTT que servirá para propagar as rotas de todos os outros. Dados para a conectividade: AS do PTT: IP do servidor de rotas do PTT:

73 Analisando os resultados Verificar as tabelas de rotas; Qual foi a rota preferida por exemplo para o AS 65011, chegar na rede do AS 65021? Fazer uma análise dos AS-Path s de cada rota. O que precisa ser ajustado para que o PTT seja sempre escolhido como a melhor rota? O que acontece se o AS corta seu transito IP com a Internet mas mantém a conexão com o PTT? 73

74 Analisando os resultados O que acontece se o AS corta seu transito IP com a Internet mas mantém a conexão com o PTT? 74

75 Trabalhando com filtros TR1 PTT Quais seriam os filtros apropriados que evitam o efeito de transito indesejado? Seu AS Implementar e checar os resultados md

76 Alguns filtros para os upstreams Implementaremos como padrão alguns filtros de entradas comuns para upstreams de quem compramos conectividade Descartar o recebimento do seu próprio prefixo (e sub redes); Descartar redes privadas e reservadas previstas na RFC 5735; Descartar a rota default (pois estamos recebendo full routing); Descartar anúncios de redes menores que /24; Descartar anúncios que tenham mais de X AS s no AS-Path; Questão: É necessário descartar o recebimento do próprio número AS no AS-Path? 76

77 Cenário III Dual-Homed + PTT 77

78 Cenário III Dual Homed + PTT Neste cenário os roteadores pares de cada grupo serão operadores de transito para os ímpares de cada grupol TR1 TR2 R13, ASN=65013 PtP /30 R12, ASN=65012 PtP /30 R11, ASN=65011 PtP /30 78

79 Cenário III Dual Homed + PTT Internet PTT Operadora Transito 1 md AS1 AS2 Operadora Transito 2 SEU AS 79

80 Cenário III Dual Homed + PTT Internet PTT TR1 R12 (TR2) md AS1 AS2 R13 R11 80

81 Cenário III Dual Homed + PTT Estabelecer os peers BGP Adaptar os filtros existentes Grupo 1 Grupo 2 R12, ASN=65012 R11, ASN=65011 R21, ASN=65021 R22, ASN=65022 PtP /30 PtP /30 PtP /30 PtP /30 81

82 Manipulação de tráfego de download e upload 82

83 Manipulação de tráfego Princípios básicos: 1) Nosso download é consequência de como o resto do mundo nos enxerga e portanto, resultado de como manipulamos nossos anúncios; 2) Nosso upload é consequência de como enxergamos o resto do mundo e portanto, resultado de como aceitamos as rotas que nos anunciam; 3) O tráfego de download e upload não tem qualquer relação entre si; 83

84 Manipulação de tráfego A manipulação de tráfego se dará pelo tratamento dos atributos do BGP que são analisados na seguinte ordem: 1) Prefere a rota com maior WEIGHT (default = 0); 2) Prefere a rota com maior LOCAL-PREFERENCE (default = 100); 3) Prefere a rota com o menor AS-Path; 4) Prefere a rota originada localmente por agregação de rota ou por anúncio do próprio BGP; 5) Prefere a rota com a menor ORIGIN (igp < egp < incomplete); 6) Prefere a rota com a menor MED (default = 0); 7) Prefere a rota aprendidas por ebgp do que por ibgp; 8) Prefere a rota que vem do roteador com menor Router ID; 9) Prefere a rota com menor lista de cluster de refletor de rotas (default = 0); 10) Prefere a rota que vem do vizinho com menor endereço IP. 84

85 Manipulação de tráfego No RouterOs os atributos são manipulados com a configuração de filtros de roteamento da seguinte forma: 1) Se downloads são consequências de como anunciamos nossas rotas para o mundo, filtros para controlar downloads tem que ser colocados nas saídas de nossos peers; 2) Se uploads são consequências de como recebemos as rotas do mundo, filtros para manipular uploads tem que ser colocados nas entradas de nossos peers; 85

86 Manipulação de tráfego Ferramentas para diagnóstico de resultados de uma política de roteamento: 1) Ferramentas (mais ou menos) mentirosas: Ping, traceroute, torch, bandwidth test. 2) Onde consultar: Resultados de políticas de upload: Nossa tabela de rotas Resultados de políticas de download: Nossas rotas nos Looking glasses 86

87 Manipulação de uploads Para influenciar diretamente em um roteador, manipulando como este envia seu tráfego, temos basicamente dois atributos que podem ser manipulados: Weight Local-Preference Ambos terão o mesmo efeito prático quando se tratar de um roteador único, sendo que o Weight é o primeiro critério a ser analisado da lista dos atributos do BGP. 87

88 Manipulação de uploads - Weight Weight TR1 md PTT Dá um peso determinado para as rotas recebidas por um determinado peer. Rotas com maior peso, tem preferência. O padrão é Weight= /20 Weight= /20 Weight=0 Weight de fato não é um atributo verdadeiro do BGP, pois não se propaga dentro do anúncio BGP. Vale apenas para o roteador onde foi configurado. 88

89 Manipulação de uploads Local-Preference Local-Preference md Seta uma preferência para as rotas recebidas por um determinado peer. Rotas com maior Local-Preference, tem preferência. O padrão é Local- Preference=100 Local-Preference é um atributo que se propaga dentro do AS em que foi definido, sendo informado a todos roteadores. Não se propaga para outros AS s. TR /20 LP =150 PTT /20 LP =

90 Manipulação de uploads - LAB Weight e Local Preference Verifique por onde está fluindo o seu tráfego nesse momento. Utilizando Weight force com que esse tráfego saia pelo outro caminho. Repita o procedimento, só que usando Local Preference. 90

91 Manipulação de downloads Basicamente há 3 formas de se influenciar em como os downloads chegam em seu AS; Controle de publicações de redes mais ou menos específicas; Manipulações de envio do atributo AS-Path Manipulação do atributo MED 91

92 MED (Multi Exit Discriminator) é uma sinalização de um AS para outro vizinho; Manipulação de downloads Atributo MED TR1 md PTT Indica o caminho preferencial para a entrada do tráfego em um AS; O caminho sinalizado com a menor MED será o escolhido pelo AS vizinho para o envio do tráfego. Default = 0; Funciona somente quando há duas ou mais conexões entre dois AS s. MED=30 AS-X MED=20 92

93 Manipulação de downloads Atributo MED Funcionamento do atributo MED TR1 md MED=10 PTT No exemplo ao lado o Roteador do PTT compara os valores de MED recebidos do AS-X e escolhe para envio do tráfego o de MED = 20 MED=30 MED=20 O valor de MED = 10 anunciado por TR1 é ignorado pois MED é critério de decisão somente quando há 2 ou mais conexões entre AS s. AS-X 93

94 Manipulação de downloads Anúncios mais ou menos específicos Seja o cenário abaixo no qual o administrador do AS-X quer equilibrar os downloads e ainda ter redundância, utilizando política de anúncios. TR1 md TR2 Supondo que os endereços IP estão igualmente distribuídos no AS, ele faz os anúncios da primeira metade do /20 por um peer e da segunda pelo outro / /20 AS-X / /20 Para que haja redundância, o anúncio do /20 total é feito pelos dois peers 94

95 Manipulação de downloads por anúncios mais ou menos específicos - LAB Faça o anúncio de metade dos seus prefixos para a operadora de transito-2 e a outra metade para a operadora de transito-1. Anuncie o /20 total pelas duas; Cheque os resultados; O que acontece com o PTT?; Discutir os efeitos colaterais desse tipo de política 95

96 Manipulação de downloads Técnica de AS-Path prepend Técnica de AS-Path prepend antes de fazer prepend md AS-20 AS-10 1 Gbps / Mbps AS-30 Direção do tráfego 96

97 Manipulação de downloads Técnica de AS-Path prepend Técnica de AS-Path prepend prependando 2 vezes o número AS Direção do tráfego AS-20 AS-10 1 Gbps / Mbps AS-30 md

98 Manipulação de downloads por Técnica de AS-Path prepend LAB Desfaça os anúncios específicos do LAB anterior; Verifique como suas rotas estão aparecendo nos looking glasses e constate que os participantes do PTT o encontram pelo PTT; Utilizando a técnica de AS-Path prepend, faça com que todo o tráfego, inclusive dos participantes do PTT seja encaminhado pelo operador de transito 2. 98

99 Cenário IV ibgp com 4 roteadores operadora de transito com 2 links e PTT 99

100 Cenário IV ibgp com 4 roteadores, duas conexões de trânsito + PTT Montar a estrutura física abaixo Retirar todos os filtros existentes Grupo 1 Grupo 2 ASN = ASN =

101 Cenário IV conectividade IP Grupo G ASN = 6500G RG G.0/30 1 RG G.4/ G.12/ RG G.8/30 10 RG4 101

102 Interfaces de Loopback Em roteamento dinâmico é bastante comum o uso de interfaces de loopback, que são interfaces virtuais associadas a um roteador. Interfaces de loopback permanecem sempre ativas (up), mesmo que as interfaces físicas estejam inativas (down). Isso possibilita que um roteador, que seja referenciado por uma interface de loopback, seja alcançado por diferentes caminhos em caso de falhas de alguma(s) interface(s). O Mikrotik RouterOS possui uma interface de loopback nativa que não é acessível para configurações, mas podem ser criadas outras interfaces de loopback. Existem várias formas de se fazer isso, sendo a mais fácil a criação de uma bridge sem qualquer interface associada a ela. /interface bridge add name=loopback 102

103 Cenário IV Interfaces de loopback Criar as interfaces de loopback e configurar os IP s da seguinte forma: Grupo = G Roteador = R IP = 10.0.G.R 103

104 Cenário IV ibgp 4 roteadores + trânsito + PTT Internet TR1 PTT AS2 md AS1 104

105 BGP externo e BGP interno ibgp: Peerings entre roteadores do mesmo AS ebgp: Peerings entre roteadores de AS s externos AS-20 AS-10 ebgp R2 ebgp AS-30 ebgp R1 ibgp AS-40 R3 md

106 ebgp e ibgp Questões para discussão: 1) Havendo protocolos específicos para roteamento interno como o OSPF, por exemplo, qual a razão pela qual necessitaríamos usar o ibgp? 2) Os protocolos de roteamento interno normalmente permitem que as rotas recebidas externamente por BGP sejam distribuídas internamente. Porque então não usar essa opção ao invés de ibgp? 3) O comportamento de um roteador falando ibgp é diferente em relação ao ebgp. Qual seria o detalhe de configuração que faz com que o roteador saiba que ele deve se comportar como ibgp ou ebgp? 106

107 Técnica de Split Horizon para o BGP Split Horizon é uma técnica utilizada em roteamento para evitar que um esquema de roteamento crie loops, tornando efetivamente roteamento mais eficiente. Quando um roteador em uma rede recebe um pacote de informação de roteamento, ele não envia a mesma informação de volta pelo caminho no qual a informação foi recebida (ou seja, ao roteador adjacente que enviou a informação). Ele somente envia as informações para outros caminhos para que não haja a possibilidade do pacote ser roteado de volta ao caminho originador. No BGP, o roteador tem dois mundos o que é ebgp e o que ibgp 107

108 Regras do Split Horizon para o BGP 1) Um BGP speaker pode anunciar para seus vizinhos ibgp os prefixos IP que aprendeu a partir de ebgp speakers. AS-20 AS-10 R2 AS-30 ebgp R1 AS-40 R3 md

109 Regras do Split Horizon para o BGP 2) Um BGP speaker pode anunciar para seus vizinhos ibgp os prefixos IP que aprendeu a partir de ebgp speakers. AS-20 AS-10 R2 AS-30 ebgp R1 AS-40 R3 md

110 Regras do Split Horizon para o BGP 3) Um ibgp speaker NÃO pode anunciar para seus vizinhos ibgp os prefixos IP que aprendeu a partir de ibgp speakers. AS-20 AS-10 R2 AS-30 ebgp R1 AS-40 R3 md

111 Cenário IV Configurações de conectividade Devido às regras de Split Horizon do ibgp, é necessário que haja Full Mesh entre os roteadores participantes do ibgp. Ou seja, cada roteador fechará sessão BGP com todos os outros. Para garantir a redundância de caminhos as sessões deverão ser estabelecidas nas interfaces de loopback. Portanto deveremos: 1) Para que as interfaces de loopback se enxerguem um IGP deverá ser configurado utilizar para tanto o OSPF (configurar um OSPF básico); 2) Testar o OSPF configurado pingando a partir do seu roteador, todas as interfaces de loopback dos vizinhos; 3) Estabelecer as sessões ibgp e reportar os resultados. 111

112 Cenário IV forçando a loopback O protocolo BGP é estabelecido sobre uma sessão TCP. O endereço IP de origem da sessão normalmente é o da interface de saída. Portanto deveremos forçar que o IP de origem seja o IP da interface de loopback. ou 112

113 Cenário IV distribuições de rotas Uma vez estabelecidas todas as sessões ibgp, verificar como estão instaladas as rotas. Comparar as rotas nos roteadores que tem conectividade externa direta (1 e 4 de cada grupo) com os que não tem conectividade externa direta (2 e 3) Qual é a diferença básica? Analisar o porque desse comportamento. 113

114 Atributo Next-Hop AS AS-200 Next-Hop= Next-Hop= md AS-400 REDE /20 Next-Hop= AS- Path=300,20 0,100 AS-300 Next-Hop=

115 Atributo Next-Hop Prefixo de rede Next-Hop = Outros atributos O atributo Next-Hop indica o endereço IP do roteador que serve para o gateway daquela rede anunciada; Normalmente o Next-Hop é o endereço IP do último roteador que fez o anúncio do prefixo de rede (comportamento típico do BGP entre AS s diferentes); No caso do ibgp os anúncios não são alterados e portanto o next-hop recebido pelo roteador de borda permanece o mesmo quando este anuncia para dentro da rede. 115

116 Cenário IV forçando o next-hop Para que o next-hop anunciado para dentro da rede seja alcançável, os roteadores de borda devem colocar-se como next-hop. Aplicar esta configuração e checar os resultados nas rotas instaladas em todos os roteadores. 116

117 Cenário IV laboratórios adicionais Com base em tudo que foi visto até o momento, cada AS deverá configurar os filtros e anúncios apropriados, que garantam: 1) Desabilitar a conectividade com o PTT. Depois disso, fazer com que os uploads de todos roteadores do AS sejam feitos via o link ser feitos pelo link estabelecido com a operadora pelo roteador G1, exceto o do roteador G4 2) Testar o OSPF configurado pingando a partir do seu roteador, todas as interfaces de loopback dos vizinhos; 3) Estabelecer as sessões ibgp e reportar os resultados. 117

118 Laboratório Final Abram um new terminal /system reset configuration no-defaults=yes 118

119 Obrigado!! Edson Veloso Sergio Souza Wardner Maia 119

Curso BCOP. Introdução ao BGP

Curso BCOP. Introdução ao BGP Curso BCOP Introdução ao BGP Licença de uso do material Esta apresentação está disponível sob a licença Creative Commons Atribuição Não a Obras Derivadas (by-nd) http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/legalcode

Leia mais

Formação para Sistemas Autônomos. Introdução ao BGP. Formação para Sistemas Autônomos

Formação para Sistemas Autônomos. Introdução ao BGP. Formação para Sistemas Autônomos Introdução ao BGP Licença de uso do material Esta apresentação está disponível sob a licença Creative Commons Atribuição Não a Obras Derivadas (by-nd) http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/legalcode

Leia mais

Manipulando Tráfego no BGP

Manipulando Tráfego no BGP Manipulando Tráfego no BGP Técnicas utilizando filtros de roteamento para manipulação de download e upload MUM Brasil Maceió Novembro 2017 Wissam Quemel 1 Introdução Wissam Quemel Certificações Mikrotik:

Leia mais

Arquitectura de Redes

Arquitectura de Redes Arquitectura de Redes Routing Dinâmico BGP 1 EGPs (Exterior Gateway Protocols) 2 Os protocolos de encaminhamento exteriores foram criados para controlar o crescimento das tabelas de encaminhamento e para

Leia mais

Arquitectura de Redes

Arquitectura de Redes Arquitectura de Redes Routing Dinâmico BGP 1 EGPs (Exterior Gateway Protocols) 2 Os protocolos de encaminhamento exteriores foram criados para controlar o crescimento das tabelas de encaminhamento e para

Leia mais

Noções de BGP4. Carlos Gustavo A. da Rocha. Roteamento Internet

Noções de BGP4. Carlos Gustavo A. da Rocha. Roteamento Internet Noções de BGP4 Carlos Gustavo A. da Rocha Introdução Protocolos de roteamento como RIP e OSPF devem ser implantados em um domínio administrativo, um grupo de roteadores sobre administração única Como trocar

Leia mais

PTC Aula Roteamento intra-as na Internet: OSPF 5.4 Roteamento entre os ISPs: BGP. (Kurose, p ) (Peterson, p.

PTC Aula Roteamento intra-as na Internet: OSPF 5.4 Roteamento entre os ISPs: BGP. (Kurose, p ) (Peterson, p. PTC 3450 - Aula 23 5.3 Roteamento intra-as na Internet: OSPF 5.4 Roteamento entre os ISPs: BGP (Kurose, p. 280-306) (Peterson, p. 147-163) 23/06/2017 Muitos slides adaptados com autorização de J.F Kurose

Leia mais

Curso BCOP. Boas Práticas BGP

Curso BCOP. Boas Práticas BGP Curso BCOP Boas Práticas BGP Licença de uso do material Esta apresentação está disponível sob a licença Creative Commons Atribuição Não a Obras Derivadas (by-nd) http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/legalcode

Leia mais

também conhecido como Interior Gateway Protocols (IGP) protocolos de roteamento intra-as mais comuns:

também conhecido como Interior Gateway Protocols (IGP) protocolos de roteamento intra-as mais comuns: Roteamento intra-as também conhecido como Interior Gateway Protocols (IGP) protocolos de roteamento intra-as mais comuns: RIP: Routing Information Protocol OSPF: Open Shortest Path First IGRP: Interior

Leia mais

Exercício 6 Engenharia de Tráfego

Exercício 6 Engenharia de Tráfego Exercício 6 Engenharia de Tráfego Objetivo: Configurar as sessões ebgp entre o roteador mikrotik_borda e os roteadores do PTT-01 e entre o roteador cisco e o roteador da Operadora-03. Essa segunda sessão

Leia mais

Capítulo 4 A camada de REDE

Capítulo 4 A camada de REDE Capítulo 4 A camada de REDE slide 1 Introdução A camada de rede slide 2 Repasse e roteamento O papel da camada de rede é transportar pacotes de um hospedeiro remetente a um hospedeiro destinatário. Repasse.

Leia mais

Boas práticas para peering no PTTMetro

Boas práticas para peering no PTTMetro Boas práticas para peering no PTTMetro Luís Balbinot lbalbinot@commcorp.com.br Commcorp Telecom GTER 30 - São Leopoldo, RS 26/11/2010 Objetivo Mostrar boas práticas de peering no PTTMetro de forma que

Leia mais

BGP Border Gateway Protocol

BGP Border Gateway Protocol BGP Border Gateway Protocol Introdução O BGP (Border Gateway Protocol) é um EGP (Exterior Gateway Protocol) usado para a troca de informações de roteamento entre sistemas autônomos, como os ISPs, as empresas

Leia mais

Capítulo 3 - Sumário. Tipos de Rotas (Diretas, Estáticas e Dinâmicas) Protocolos de Roteamento (RIP, OSPF e BGP)

Capítulo 3 - Sumário. Tipos de Rotas (Diretas, Estáticas e Dinâmicas) Protocolos de Roteamento (RIP, OSPF e BGP) 1 Capítulo 3 - Sumário - Conceitos Tipos de Rotas (Diretas, Estáticas e Dinâmicas) Rotas Default Sumarização de Rotas Algoritmos de Roteamento Protocolos de Roteamento (RIP, OSPF e BGP) 2 ROTA é um caminho

Leia mais

Capítulo 4 A camada de REDE

Capítulo 4 A camada de REDE Capítulo 4 A camada de REDE slide 1 Introdução A camada de rede slide 2 Repasse e roteamento O papel da camada de rede é transportar pacotes de um hospedeiro remetente a um hospedeiro destinatário. Repasse.

Leia mais

ROUTER. Alberto Felipe Friderichs Barros

ROUTER. Alberto Felipe Friderichs Barros ROUTER Alberto Felipe Friderichs Barros Router Um roteador é um dispositivo que provê a comunicação entre duas ou mais LAN s, gerencia o tráfego de uma rede local e controla o acesso aos seus dados, de

Leia mais

Configurar a característica da preferência local do IPv6 BGP

Configurar a característica da preferência local do IPv6 BGP Configurar a característica da preferência local do IPv6 BGP Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Convenções Informações de Apoio Configurar Diagrama de Rede Configurações

Leia mais

Usando valores da comunidade do BGP para controlar a política de roteamento na rede de provedor de upstream

Usando valores da comunidade do BGP para controlar a política de roteamento na rede de provedor de upstream Usando valores da comunidade do BGP para controlar a política de roteamento na rede de provedor de upstream Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Material de Suporte Convenções

Leia mais

Curso de extensão em Administração de sistemas GNU/Linux: redes e serviços

Curso de extensão em Administração de sistemas GNU/Linux: redes e serviços Curso de extensão em Administração de sistemas GNU/Linux: redes e serviços - italo@dcc.ufba.br Gestores da Rede Acadêmica de Computação Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal da Bahia,

Leia mais

Redes de Computadores RES 12502

Redes de Computadores RES 12502 Instituto Federal de Santa Catarina Redes de Computadores Redes de Computadores RES 12502 2014 2 Área de Telecomunicações slide 1 O material para essas apresentações foi retirado das apresentações disponibilizadas

Leia mais

Protocolos em Redes de Dados. Luís Rodrigues. Vizinhanças. Aula 06 IGP. Filtragem de rotas. Instabilidade. Processamento de rotas FCUL

Protocolos em Redes de Dados. Luís Rodrigues. Vizinhanças. Aula 06 IGP. Filtragem de rotas. Instabilidade. Processamento de rotas FCUL Aula 06 BGP: Filtragem de FCUL 2004-2005 Funcionalidades fundamentais do BGP. Tipos de pacotes. Atributos principais. Filtragem de BGP: Border Gateway Protocol Protocolo exterior utilizado actualmente.

Leia mais

Curso BCOP. Introdução ao roteamento

Curso BCOP. Introdução ao roteamento Curso BCOP Introdução ao roteamento Licença de uso do material Esta apresentação está disponível sob a licença Creative Commons Atribuição Não a Obras Derivadas (by-nd) http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/legalcode

Leia mais

Prof. Roitier Campos Gonçalves 1. Aula 02. Introdução aos Conceitos de Roteamento

Prof. Roitier Campos Gonçalves 1. Aula 02. Introdução aos Conceitos de Roteamento Prof. Roitier Campos Gonçalves 1 Aula 02 Introdução aos Conceitos de Roteamento Prof. Roitier Campos Gonçalves 2 Conceito Roteamento é a transferência de informação da origem até o destino através de uma

Leia mais

Licença de uso do material

Licença de uso do material Roteamento IPv6 Licença de uso do material Esta apresentação está disponível sob a licença Creative Commons Atribuição Não a Obras Derivadas (by-nd) http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/legalcode

Leia mais

Protocolos de Encaminhamento Protocolo BGP. Secção de Redes de Comunicação de Dados

Protocolos de Encaminhamento Protocolo BGP. Secção de Redes de Comunicação de Dados Protocolos de Encaminhamento Protocolo BGP Secção de Redes de Comunicação de Dados Sumário: Protocolo BGP Introdução ao BGP: normas e versões Topologias BGP, relações, routers fronteira Tipos de ASs, fluxos

Leia mais

Redes. DIEGO BARCELOS RODRIGUES Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Redes. DIEGO BARCELOS RODRIGUES Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim Redes DIEGO BARCELOS RODRIGUES dbarcelos@ifes.edu.br 1 Agenda Correção do Trabalho de Casa Exercício Ponto Extra Roteamento o Estático o Dinâmico 2 Exercício Valendo Ponto Extra Utilize VLSM para distribuir

Leia mais

Compartilhamento de carga com o BGP no ambientes únicos e multihomed: Configurações de exemplo

Compartilhamento de carga com o BGP no ambientes únicos e multihomed: Configurações de exemplo Compartilhamento de carga com o BGP no ambientes únicos e multihomed: Configurações de exemplo Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Convenções Compartilhamento de carga com

Leia mais

Roteamento IPv4 básico com OSPF. Por Patrick Brandão TMSoft

Roteamento IPv4 básico com OSPF. Por Patrick Brandão TMSoft Roteamento IPv4 básico com OSPF Por Patrick Brandão TMSoft www.tmsoft.com.br Pré-requisitos Conhecimento técnico de IPv4 Laboratório com roteadores OSPF Cisco MyAuth3 Mikrotik RouterOs Conceitos básicos

Leia mais

CURSO AVANÇADO DE BGP DESIGN COM ROTEADORES CISCO

CURSO AVANÇADO DE BGP DESIGN COM ROTEADORES CISCO CURSO AVANÇADO DE BGP DESIGN COM ROTEADORES CISCO Instrutor: Rinaldo Vaz Analista de Redes Responsável técnico pelo AS 28135 Versão do material: 1.0 1.1 INTRODUÇÃO autor: Rinaldo Vaz rinaldopvaz@gmail.com

Leia mais

Como o roteador trabalha?

Como o roteador trabalha? Roteamento IPv6 Como o roteador trabalha? Ex.: 1.O roteador recebe um quadro Ethernet; 2.Verifica a informação do Ethertype que indica que o protocolo da camada superior transportado é IPv6; 3.O cabeçalho

Leia mais

RIP Routing Information Protocol

RIP Routing Information Protocol Routing Information Protocol Carlos Gustavo A. da Rocha Introdução O objetivo final de qualquer protocolo de roteamento é automatizar o processo de preenchimento das tabelas de rotas de roteadores Dependendo

Leia mais

Redes de Computadores e Aplicações. Aula 37 Roteamento IP Unicast Dinâmico RIP

Redes de Computadores e Aplicações. Aula 37 Roteamento IP Unicast Dinâmico RIP Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do N Campus Currais Novos Redes de Computadores e Aplicações Aula 37 Roteamento IP Unicast Dinâmico RIP Prof. Diego Pereira

Leia mais

BGP, OSPF, MPLS, VPNL2, IPV6????

BGP, OSPF, MPLS, VPNL2, IPV6???? Implementações de BGP no Mikrotik BGP, OSPF, MPLS, VPNL2, IPV6???? MUM Brasil 2010 Salvador BA Wardner Maia Introdução Nome: Wardner Maia Engenheiro Eletricista modalidade Eletrotécnica/Eletrônica/Telecomunicações

Leia mais

Roteamento e Roteadores. Conceitos Diversos

Roteamento e Roteadores. Conceitos Diversos e Roteadores Conceitos Diversos Um roteador é um dispositivo que provê a comunicação entre duas ou mais LAN s, gerencia o tráfego de uma rede local e controla o acesso aos seus dados, de acordo com as

Leia mais

Exemplo de configuração para ibgp e ebgp, com ou sem um endereço de loopback

Exemplo de configuração para ibgp e ebgp, com ou sem um endereço de loopback Exemplo de configuração para ibgp e ebgp, com ou sem um endereço de loopback Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Convenções Configurar Diagrama de Rede configuração de ibgp

Leia mais

Compreendendo o atributo BGP MED

Compreendendo o atributo BGP MED Compreendendo o atributo BGP MED Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Convenções Casos Práticos Cenário 1 Cenário 2 Informações Relacionadas Introdução A finalidade deste

Leia mais

Como funciona a internet que eu uso?

Como funciona a internet que eu uso? Como funciona a internet que eu uso? Teoria e prática sobre BGP, ASN, IX, etc... Bruno Lorensi Lucas Arbiza - Ponto de Presença da RNP no Rio Grande do Sul RSiX 01/06/2016 Agenda Introdução: Como eu acho

Leia mais

Exemplo de configuração do refletor da rota de BGP do IPv6

Exemplo de configuração do refletor da rota de BGP do IPv6 Exemplo de configuração do refletor da rota de BGP do IPv6 Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Convenções Configurar Diagrama de Rede Configurações de exemplo Verificar Informações

Leia mais

Configurando o recurso BGP Local-AS

Configurando o recurso BGP Local-AS Configurando o recurso BGP Local-AS Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Sintaxe do comando Convenções Informações de Apoio Configurar Diagramas da rede Configurações Verificar

Leia mais

Vazamento de rota em redes MPLS/VPN

Vazamento de rota em redes MPLS/VPN Vazamento de rota em redes MPLS/VPN Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Convenções Configurar Vazamento de rota de uma tabela de roteamento global em um VRF e vazamento de

Leia mais

Redes de Computadores. Aula: Border Gateway Protocol - BGP Professor: Jefferson Silva

Redes de Computadores. Aula: Border Gateway Protocol - BGP Professor: Jefferson Silva Redes de Computadores Aula: Border Gateway Protocol - BGP Professor: Jefferson Silva Roteiro Características Terminologia utilizada PTT, PIX, ASN Configurações Práticas Referências Característcas É um

Leia mais

Exercício 2 ibgp. 1. Primeiro, crie uma interface de loopback em cada roteador que será utilizada para estabelecer as sessões ibgp.

Exercício 2 ibgp. 1. Primeiro, crie uma interface de loopback em cada roteador que será utilizada para estabelecer as sessões ibgp. Exercício 2 ibgp Objetivo: Configurar as sessões ibgp com o intuito de repassar as rotas aprendidas externamente para todos os roteadores do AS e também para divulgar as rotas para as redes dos clientes.

Leia mais

TE239 - Redes de Comunicação Lista de Exercícios 2

TE239 - Redes de Comunicação Lista de Exercícios 2 Carlos Marcelo Pedroso 11 de maio de 2017 Figura 1: Rede 1 Exercício 1: Suponha a rede apresentada na Figura 1 a) Escreva um esquema de endereçamento Classe B (invente os endereços). b) Escreva endereços

Leia mais

Como Utilizar o HSRP para Fornecer Redundância em uma Rede BGP Multihomed

Como Utilizar o HSRP para Fornecer Redundância em uma Rede BGP Multihomed Como Utilizar o HSRP para Fornecer Redundância em uma Rede BGP Multihomed Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Usados Convenções Informações Complementares Configurar Diagrama de Rede

Leia mais

Projetando redes de discagem do provedor de serviços da larga escala com OSPF

Projetando redes de discagem do provedor de serviços da larga escala com OSPF Projetando redes de discagem do provedor de serviços da larga escala com OSPF Índice Introdução Topologia de rede Conjuntos de dialup ISP Conjunto estático Conjunto central Projeto do Dialup com um pool

Leia mais

Configurar o atributo de métrica AIGP para o BGP

Configurar o atributo de métrica AIGP para o BGP Configurar o atributo de métrica AIGP para o BGP Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Informações de Apoio Vista geral do atributo de métrica AIGP Mudanças ao algoritmo de

Leia mais

Configurando e verificando os recursos de anúncio condicional do BGP

Configurando e verificando os recursos de anúncio condicional do BGP Configurando e verificando os recursos de anúncio condicional do BGP Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Material de Suporte Convenções Configurar Diagrama de Rede Configurar

Leia mais

CCNA Exploration (Protocolos e Conceitos de Roteamento) OSPF

CCNA Exploration (Protocolos e Conceitos de Roteamento) OSPF CCNA Exploration (Protocolos e Conceitos de Roteamento) OSPF Cronograma Introdução Encapsulamento de mensagens Protocolos Hello Algoritmo OSPF Distância administrativa Autenticação Configuração básica

Leia mais

Curso de extensão em Administração de Redes

Curso de extensão em Administração de Redes Curso de extensão em Administração de Redes Italo Valcy da Silva Brito 1,2 1 Gestores da Rede Acadêmica de Computação Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal da Bahia 2 Ponto de Presença

Leia mais

3º Semestre. Aula 02 Introdução Roteamento

3º Semestre. Aula 02 Introdução Roteamento Disciplina: Dispositivos de Redes I Professor: Jéferson Mendonça de Limas 3º Semestre Aula 02 Introdução Roteamento 2014/1 Roteiro de Aula O que é Roteamento? IP X Protocolos de Roteamento Roteamento Direto

Leia mais

CCNA 1 Roteamento e Sub-redes. Kraemer

CCNA 1 Roteamento e Sub-redes. Kraemer CCNA 1 Roteamento e Sub-redes Roteamento e Sub-redes Introdução Protocolo roteado Visão geral de roteamento Endereçamento de sub-redes Introdução IP é o principal protocolo roteado da Internet IP permite

Leia mais

IX (PTT) Fórum 10. Uma política BGP Renato Ornelas

IX (PTT) Fórum 10. Uma política BGP Renato Ornelas IX (PTT) Fórum 10 Uma política BGP Renato Ornelas Agenda Motivação Categorias de Conexão Local-pref Comunidades Controle de anúncios Tipos de tabela Filtros Motivação A Open X cuida

Leia mais

14º GTER 14º GTER. Graceful Restart - Mais um passo em direção a redes mais estáveis.

14º GTER 14º GTER. Graceful Restart - Mais um passo em direção a redes mais estáveis. 14º GTER Graceful Restart - Mais um passo em direção a redes mais estáveis caio@juniper.net 14º GTER Sumário! Objetivos e Motivações! Modificações propostas para o BGP (draftietf-idr-restart-03.txt) "

Leia mais

Troubleshooting Quando as Rotas de BGP Não São Publicadas

Troubleshooting Quando as Rotas de BGP Não São Publicadas Troubleshooting Quando as Rotas de BGP Não São Publicadas Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Convenções Rotas anunciadas usando uma instrução básica da rede Rotas anunciadas

Leia mais

Roteamento Prof. Pedro Filho

Roteamento Prof. Pedro Filho Roteamento Prof. Pedro Filho Definição Dispositivo intermediário de rede projetado para realizar switching e roteamento de pacotes O roteador atua apenas na camada 3 (rede) Dentre as tecnologias que podem

Leia mais

Sessões BGP com a RNP:

Sessões BGP com a RNP: Sessões BGP com a RNP: Orientações a clientes da RNP para o estabelecimento de sessões Versão Data Responsável Modificação 1.0 23/05/2014 Diretoria Adjunta de Engenharia e Operações Versão Final Este documento

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 11

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 11 REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. ROTEAMENTO...3 1.1 Introdução... 3 1.2 O roteamento e seus componentes... 3 1.3 Tabelas de roteamento... 3 1.4 Protocolos de roteamento... 3

Leia mais

# $ % & ' ( ) * ' ( ) *! " " Orientador +, -

# $ % & ' ( ) * ' ( ) *!   Orientador +, - #$ %&'()* '()*!"" Orientador +,- ."%&/0#12 3"/%'0)/))&/ )4506 7" %/0)/))&/ 8906 8)) :"'/0)/))&/ '% '); Um roteador recebe em alguma de suas interfaces um pacote vindo da rede local ou da rede externa.

Leia mais

Compreendendo e configurando o comando ip unnumbered

Compreendendo e configurando o comando ip unnumbered Compreendendo e configurando o comando ip unnumbered Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Convenções O que é uma interface sem número? IP e IP sem número Exemplos de configuração

Leia mais

Configurar o buraco negro provocado telecontrole do IPV6 com IPv6 BGP

Configurar o buraco negro provocado telecontrole do IPV6 com IPv6 BGP Configurar o buraco negro provocado telecontrole do IPV6 com IPv6 BGP Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Informações de Apoio Configurar Diagrama de Rede Configuração relevante

Leia mais

Caso Directnet (AS22818)

Caso Directnet (AS22818) Migrando para um AS Caso Directnet (AS22818) Eduardo Ascenço Reis GTER20 Migrando para um AS Caso Directnet Eduardo Ascenço Reis 2005-12-02 1/25 Agenda 1. Directnet - Apresentação

Leia mais

Compreendendo a agregação de rota no BGP

Compreendendo a agregação de rota no BGP Compreendendo a agregação de rota no BGP Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Convenções Diagrama de Rede Agregado sem o argumento do recurso Agregado com o argumento do recurso

Leia mais

Configurando e verificando os recursos de anúncio condicional do BGP

Configurando e verificando os recursos de anúncio condicional do BGP Configurando e verificando os recursos de anúncio condicional do BGP Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Material de Suporte Convenções Configurar Diagrama de Rede Configurar

Leia mais

Redes de Computadores II

Redes de Computadores II Redes de Computadores II Prof. Celio Trois portal.redes.ufsm.br/~trois/redes2 Roteamento Dinâmico Os protocolos de roteamento utilizados em redes pertencem a duas categorias: IGP (Interior Gateway Protocol)

Leia mais

Configurar IPv4 e IPv6 em um ponto de acesso Wireless

Configurar IPv4 e IPv6 em um ponto de acesso Wireless Configurar IPv4 e IPv6 em um ponto de acesso Wireless Objetivo A versão 4 do protocolo de internet (IPv4) é o formulário de uso geral do endereçamento de IP usado para identificar anfitriões em uma rede

Leia mais

Licença de uso do material

Licença de uso do material Curso BCOP OSPF Licença de uso do material Esta apresentação está disponível sob a licença Creative Commons Atribuição Não a Obras Derivadas (by-nd) http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/legalcode

Leia mais

ROTEAMENTO REDES E SR1 ETER-FAETEC. Rio de Janeiro - RJ ETER-FAETEC

ROTEAMENTO REDES E SR1 ETER-FAETEC. Rio de Janeiro - RJ ETER-FAETEC ROTEAMENTO REDES E SR1 Rio de Janeiro - RJ INTRODUÇÃO A comunicação entre nós de uma rede local é realizada a partir da comutação (seja por circuito, seja por pacotes). Quem realiza essa função é o switch

Leia mais

O que é a distância administrativa?

O que é a distância administrativa? O que é a distância administrativa? Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Usados Convenções Selecione o Melhor Caminho Tabela de Valor de Distância Padrão Outras Aplicações da Distância

Leia mais

Pesquisando defeitos loop de roteamento do Cisco Express Forwarding

Pesquisando defeitos loop de roteamento do Cisco Express Forwarding Pesquisando defeitos loop de roteamento do Cisco Express Forwarding Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Convenções Diagrama de Rede Problema Troubleshooting Solução Informações

Leia mais

Formação para Sistemas Autônomos OSPF. Formação para Sistemas Autônomos

Formação para Sistemas Autônomos OSPF. Formação para Sistemas Autônomos OSPF Licença de uso do material Esta apresentação está disponível sob a licença Creative Commons Atribuição Não a Obras Derivadas (by-nd) http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/legalcode Você

Leia mais

Reflexão de rota de BGP e conjunto múltiplo ID

Reflexão de rota de BGP e conjunto múltiplo ID Reflexão de rota de BGP e conjunto múltiplo ID Índice Introdução Descrição da reflexão de rota de BGP Exemplos de configuração da reflexão de rota Único conjunto com configurações padrão Único conjunto

Leia mais

Configurando um Gateway de Último Recurso Usando Comandos IP

Configurando um Gateway de Último Recurso Usando Comandos IP Configurando um Gateway de Último Recurso Usando Comandos IP Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Convenções ip default-gateway ip default-network Embandeire uma rede padrão

Leia mais

Roteamento na Internet

Roteamento na Internet Roteamento na Internet IntraAS RIP OSPF InterAS BGP RIP Protocolo de informação de roteamento (Routing Information Protocol) Definido nas RFCs 1058 (versão 1) e 2453 (versão 2) RIPng IPv6 Protocolo de

Leia mais

Open Shortest Path First (OSPF)

Open Shortest Path First (OSPF) Open Shortest Path First (OSPF) Carlos Gustavo A. da Rocha Introdução Protocolo de roteamento baseado em estado de enlace, padronizado na RFC 2328 Criado para solucionar as deficiências do RIP Roteadores

Leia mais

CCNA Exploration (Protocolos e Conceitos de Roteamento) Protocolo RIP

CCNA Exploration (Protocolos e Conceitos de Roteamento) Protocolo RIP CCNA Exploration (Protocolos e Conceitos de Roteamento) Protocolo RIP Cronograma Introdução Formato da mensagem e características do RIP Operação do RIP Habilitando o RIP Verificando, identificando e resolvendo

Leia mais

Aula 13 Roteamento Dinâmico com Protocolos Link-State (Protocolo OSPF)

Aula 13 Roteamento Dinâmico com Protocolos Link-State (Protocolo OSPF) Disciplina: Dispositivos de Rede I Professor: Jéferson Mendonça de Limas 3º Semestre Aula 13 Roteamento Dinâmico com Protocolos Link-State (Protocolo OSPF) 2014/1 Roteiro de Aula Introdução Funcionamento

Leia mais

Flávio G F Camacho Vipnet Baixada Telecomunicações e Informática LTDA

Flávio G F Camacho Vipnet Baixada Telecomunicações e Informática LTDA Flávio G F Camacho Vipnet Baixada Telecomunicações e Informática LTDA Sede em Duque de Caxias / RJ Filial em São João de Meriti / RJ Foco exclusivo fornecimento de links dedicados a empresas. Sempre com

Leia mais

Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Área Departamental de Engenharia de Electrónica e Telecomunicações e de Computadores

Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Área Departamental de Engenharia de Electrónica e Telecomunicações e de Computadores Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Área Departamental de Engenharia de Electrónica e Telecomunicações e de Computadores Redes de Internet - Exame de ªépoca 06/0/03 As perguntas de escolha múltipla

Leia mais

Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Área Departamental de Engenharia de Electrónica e Telecomunicações e de Computadores

Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Área Departamental de Engenharia de Electrónica e Telecomunicações e de Computadores Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Área Departamental de Engenharia de Electrónica e Telecomunicações e de Computadores Nome: ; Nº de aluno: ; Turma: ; Curso: LEIC LEETC LERCM MEET MEIC MERCM ;

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores edes de Computadores por fldotti@inf.pucrs.br edes de Computadores Nível de ede oteamento Externo edes de Computadores 2 1 Protocolos EP, BP edes de Computadores 3 EP - edes de Computadores 4 2 Nível de

Leia mais

Algoritmo de seleção de melhor caminho BGP

Algoritmo de seleção de melhor caminho BGP Algoritmo de seleção de melhor caminho BGP Índice Introdução Porque os roteadores ignoram trajetos Como funciona o algoritmo de melhor caminho Exemplo: Seleção de melhor caminho BGP Personalize o processo

Leia mais

OSPF. Protocolos e Conceitos de Roteamento Capítulo 11. ITE PC v4.0 Chapter Cisco Systems, Inc. All rights reserved.

OSPF. Protocolos e Conceitos de Roteamento Capítulo 11. ITE PC v4.0 Chapter Cisco Systems, Inc. All rights reserved. OSPF Protocolos e Conceitos de Roteamento Capítulo 11 1 Objetivos Descrever os recursos fundamentais e básicos do OSPF Identificar e aplicar comandos básicos de configuração do OSPF Descrever, modificar

Leia mais

Ligue LSA (tipo 8 LSA) e Intra-Área-prefixo (tipo 9 LSA)

Ligue LSA (tipo 8 LSA) e Intra-Área-prefixo (tipo 9 LSA) Ligue LSA (tipo 8 LSA) e Intra-Área-prefixo (tipo 9 LSA) Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Informações de Apoio Configurar Diagrama de Rede Configurações Verificar Troubleshooting

Leia mais

Compartilhamento de carga com o BGP no ambientes únicos e multihomed: Configurações de exemplo

Compartilhamento de carga com o BGP no ambientes únicos e multihomed: Configurações de exemplo Compartilhamento de carga com o BGP no ambientes únicos e multihomed: Configurações de exemplo Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Convenções Compartilhamento de carga com

Leia mais

Parte 3: Camada de Rede

Parte 3: Camada de Rede Parte 3: Camada de Rede Objetivos: Visão Geral: Entender os princípios dos serviços da Camada de Rede: Roteamento (seleção de caminho). Implementação na Internet. Serviços da Camada de Rede. Princípios

Leia mais

Configurando uma VPN MPLS Básica

Configurando uma VPN MPLS Básica Configurando uma VPN MPLS Básica Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Usados Produtos Relacionados Convenções Configurar Diagrama de Rede Procedimentos de Configuração Configurações

Leia mais

PTT.br Processo de Ativação

PTT.br Processo de Ativação PTT.br Processo de Ativação Versão 1.1 6 o PTT Fórum 04 Dez 2012 Ângelo Fukase Julimar Lunguinho Mendes Equipe de ativação PTT PTTMetro Interconexão de

Leia mais

Configurações iniciais para o OSPF em um enlace ponto a ponto

Configurações iniciais para o OSPF em um enlace ponto a ponto iniciais para o OSPF em um enlace ponto a ponto Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Convenções OSPF sobre um link de ponto a ponto com os endereços IP de Um ou Mais Servidores

Leia mais

PTT.br: Operação (ativação e suporte)

PTT.br: Operação (ativação e suporte) PTT.br: Operação (ativação e suporte) Encontro PTT-BA 25 Setembro 2013 Julimar Lunguinho Mendes Equipe PTT.br PTTMetro Interconexão de AS Julimar Lunguinho Mendes

Leia mais

REDES MPLS BGP PROFESSOR: MARCOS A. A. GONDIM

REDES MPLS BGP PROFESSOR: MARCOS A. A. GONDIM REDES MPLS BGP PROFESSOR: MARCOS A. A. GONDIM Roteiro Introdução ao BGP Sistema Autonômo Fundamentos do BGP Sessão BGP Cabeçalho BGP Mensagem BGP Tabelas BGP Estados do BGP Border Gateway Protocol (BGP)

Leia mais

Solução de baixo custo para BGP usando Mikrotik Router OS GTER 31. Bruno Lopes Fernandes Cabral <bruno@openline.com.br>

Solução de baixo custo para BGP usando Mikrotik Router OS GTER 31. Bruno Lopes Fernandes Cabral <bruno@openline.com.br> usando Mikrotik Router OS Bruno Lopes Fernandes Cabral GTER 31 São Paulo SP 13 de maio de 2011 O que é RouterOS? Distribuição Linux voltada para roteamento e wireless Simples porém

Leia mais

Capítulo 6: Roteamento Estático. Protocolos de roteamento

Capítulo 6: Roteamento Estático. Protocolos de roteamento Capítulo 6: Roteamento Estático Protocolos de roteamento 1 Capítulo 6 6.1 Implementação de roteamento estático 6.2 Configurar rotas estáticas e padrão 6.3 Revisão de CIDR e de VLSM 6.4 Configurar rotas

Leia mais

Capítulo 4: Conceitos de Roteamento

Capítulo 4: Conceitos de Roteamento Capítulo 4: Conceitos de Roteamento Protocolos de roteamento 1 Capítulo 4 4.0 Conceitos de Roteamento 4.1 Configuração inicial de um roteador 4.2 Decisões de roteamento 4.3 Operação de roteamento 4.4 Resumo

Leia mais

Configurando uma VPN MPLS básica

Configurando uma VPN MPLS básica Configurando uma VPN MPLS básica Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Produtos Relacionados Convenções Configurar Diagrama de Rede Procedimentos de configuração Configurações

Leia mais

Roteamento no PTT. PRIX - PTT-Metro de Curitiba/PR. GTER-23 - Belo Horizonte - 29 de Junho 2007

Roteamento no PTT. PRIX - PTT-Metro de Curitiba/PR. GTER-23 - Belo Horizonte - 29 de Junho 2007 PRIX - PTT-Metro de Curitiba/PR GTER-23 - Belo Horizonte - 29 de Junho 2007 Christian Lyra Gomes lyra@pop-pr.rnp.br Pedro R. Torres Jr. torres@pop-pr.rnp.br PoP-PR - Ponto de Presença da RNP no Paraná

Leia mais

Sistemas Autônomos e Roteamento na Internet Edgard Jamhour

Sistemas Autônomos e Roteamento na Internet Edgard Jamhour Sistemas Autônomos e Roteamento na Internet Edgard Jamhour Topologia de Rede de um ISP (Exemplo ADSL) linha de baixa capacidade Broadband Remote Access Server (responsável por autenticar e policiar o tráfego

Leia mais

I WORKSHOP DE TECNOLOGIA DE REDES Ponto de Presença da RNP em Santa Catarina Rede Metropolitana de Educação e Pesquisa da Região de Florianópolis

I WORKSHOP DE TECNOLOGIA DE REDES Ponto de Presença da RNP em Santa Catarina Rede Metropolitana de Educação e Pesquisa da Região de Florianópolis Ponto de Presença da RNP em Santa Catarina Rede Metropolitana de Educação e Pesquisa da Região de Florianópolis 04 e 05 Outubro/2012 Introdução ao BGP Guilherme Eliseu Rhoden PoP-SC/RNP rhoden pop-sc.rnp.br

Leia mais

Obstrua umas ou várias redes de um bgp peer

Obstrua umas ou várias redes de um bgp peer Obstrua umas ou várias redes de um bgp peer Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Identificando e filtrando rotas com base em NLRI Diagrama de Rede Filtragem usando lista de

Leia mais

Faculdade de Ciências Exatas da PUC SP Sistemas de Informação Laboratório de Redes II - Prof. Julio Arakaki

Faculdade de Ciências Exatas da PUC SP Sistemas de Informação Laboratório de Redes II - Prof. Julio Arakaki Faculdade de Ciências Exatas da PUC SP Sistemas de Informação Laboratório de Redes II - Prof. Julio Arakaki Aluno: GABARITO RA: Data 08/05/2017 1- Quais são as funções de um roteador? (Escolha três.) (

Leia mais

Ataques a Infraestrutura BGP e medidas de contenção

Ataques a Infraestrutura BGP e medidas de contenção Ataques a Infraestrutura BGP e medidas de contenção Leandro M Bertholdo (berthold@penta.ufrgs.br) Bruno Lorensi (bunol@pop-rs.rnp.br) PoP-RS/RNP/Ufrgs O BGP é "inseguro" porque qualquer AS pode anunciar

Leia mais