PSICANÁLISE E O TEMPO: A CLÍNICA PSICANALITICA SUAS TRANSFORMAÇÕES E ATUALIZAÇÕES

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1 PSICANÁLISE E O TEMPO: A CLÍNICA PSICANALITICA SUAS TRANSFORMAÇÕES E ATUALIZAÇÕES Jorge Luis Ferreira Abrão 1 Glaucia Maria Ferreira Furtado 2 RESUMO: O presente estudo tem por objetivo discutir a influência que o trabalho pioneiro e inovador da psicanalista Virginia Bicudo teve sobre a Psicanálise brasileira e, particularmente, sobre a Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Após aperfeiçoar sua formação psicanalítica na Sociedade Britânica de Psicanálise entre os anos de 1955 a 1959, Virgínia Bicudo ganhou destaque ao introduzir e promover a articulação do pensamento kleiniano e bioniano no país, colocando-nos em contato com ideias inovadoras que possibilitaram o trabalho com pacientes psicóticos. Hoje, seguindo este movimento inovador e participante, estamos sintonizados com as atualizações feitas pelos mais eminentes psicanalistas internacionais da atualidade. Das ideias por ela introduzidas em diversos trabalhos na década de 1960 enfatizando a importância do conceito de identificação projetiva de Melanie Klein e da teoria sobre o pensamento de Bion, resultou na Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, um pensamento psicanalítico inovador que levou a uma constante modificação teóricoclínica da psicanálise inicial, sem perder sua especificidade, mas acompanhando as mudanças sociais e culturais da contemporaneidade. PALAVRAS-CHAVE: teoria kleiniana e bioniana, pacientes psicóticos, pacientes borderlines, Virgínia Bicudo. 1 Professor do Departamento de Psicologia Clínica da Faculdade de Ciências e letras de Assis da Universidade Estadual Paulista. 2 Membro Associado da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo.

2 INTRODUÇÃO O tema Clínica Psicanalítica e suas Transformações nos remete a aspectos centrais, como a função do analista e o objetivo da Psicanálise. A tarefa do psicanalista continua sendo a mesma da época de Freud, que é tentar fazer o reconhecimento do psiquismo humano, tornando consciente o inconsciente e chegando assim ao autoconhecimento psíquico. Esta meta será atingida através do desenvolvimento da capacidade de simbolização e de um melhor funcionamento do aparelho de pensar, contexto no qual a relação transferencial e contratransferencial entre analista e analisando e a qualidade do vinculo são fatores fundamentais. É importante salientar o quanto a psicanálise está viva e em constante transformação, transformação esta caracterizada por um duplo movimento: um retorno a Freud associado a uma permanente e fértil atualização. Contamos, para, isto com vários autores como Klein, Bion, Winnicott e os mais atuais como Green, Ferro, Ogden, Aisenstein, entre muitos outros. Partindo da premissa de que a psicanálise passa por transformações teóricas e técnicas ao longo do tempo, transformações que estão refletidas na prática clínica e na produção teórica dos psicanalistas de cada Sociedade, a presente comunicação tem por objetivo discutir as transformações da psicanálise brasileira durante um intervalo de tempo de aproximadamente 50 anos, tendo como foco de análise a utilização de alguns conceitos kleinianos na prática clínica, além de observar como este movimento influenciou, a nosso ver, a formação de outros psicanalistas e o pensamento psicanalítico contemporâneo. Como sabemos, o pensamento kleiniano, representado por Melanie Klein e por seus seguidores mais próximos como Bion, Segal, Rosenfeld e Meltzer, teve forte influência na formação do pensamento psicanalítico brasileiro e principalmente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo desde meados da década de 1950, ocasião em que muitos analistas brasileiros buscaram aperfeiçoar sua formação na Inglaterra. Entre os psicanalistas brasileiros de grande projeção neste período destaca-se o nome de Virgínia Bicudo, que entre os anos de 1955 a 1960, esteve em Londres para um período propedêutico na Sociedade Britânica de Psicanálise e na Tavistock Clinic. De regresso ao Brasil, esta psicanalista teve destacada participação na organização das atividades didáticas da SBPSP, tendo permanecido por aproximadamente 14 anos como Diretora do Instituto de Psicanálise desta Sociedade entre as décadas de 1960 e Foi também fundadora da Sociedade Psicanalítica de Brasília.

3 Neste ano de 2010, comemoramos 100 anos do nascimento desta grande psicanalista brasileira, Virgínia Bicudo ( ) 3. Nosso objetivo neste trabalho é sugerir a influência que sua postura inovadora e fertilizadora teve sobre os psicanalistas brasileiros e principalmente nos psicanalistas da SBPSP - Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Ela foi uma das pioneiras na difusão da teoria e técnica kleiniana e a bioniana e foi também uma das responsáveis pela vinda de Bion para o Brasil na década de Outro aspecto importante da trajetória de Virginia Bicudo foi o seu permanente interesse em divulgar a Psicanálise, levá-la para a comunidade tanto como um conhecimento cientifico a ser compartilhado, quanto como uma técnica psicoterápica que deveria ser levada a comunidade e as instituições. Pensamos que ela serviu de modelo para o que existe atualmente na SBPSP. Contamos atualmente na SBPSP com um Centro de Atendimento Psicanalítico em pleno e bem sucedido funcionamento e muitos psicanalistas atuando em instituições e na comunidade. Contamos também com vários Grupos de Estudo que além de se dedicar à pesquisa e a atualização de seus conhecimentos também prestam serviço à comunidade oferecendo atendimento a pacientes interessados através do Centro de Atendimento desta Sociedade. A FUNÇÃO DO PSICANALISTA Virginia Bicudo, pioneira da psicanálise brasileira, possui uma vasta produção teórica, distribuída em livros, jornais e revistas nacionais e internacionais, da qual destacamos um artigo intitulado Comunicação não verbal como expressão de onipotência e onisciência apresentado em 1962, durante o IV Congresso Latino- Americano de Psicanálise, e publicado em 1967 e posteriormente em Este trabalho discute a temática da comunicação não verbal na relação analítica tendo como fundamento teórico o conceito de Identificação Projetiva de Melanie Klein e a Teoria sobre o Pensamento apresentada por Bion. Analisando retrospectivamente este trabalho, observamos como ela incorporou as contribuições de Bion. Era um raciocínio clínico bastante inovador para o início da década de 1960, ocasião em que este trabalho foi apresentado. Tal fato demonstra que, além de uma postura ousada e afeita a inovações, Virginia Bicudo manteve-se em constante sintonia com os avanços teóricos que surgiram no Grupo Kleiniano e que nos instrumentaram para o atendimento de pacientes psicóticos. Vários 3 A pesquisa relativa a vida e a obra de Virgínia Bicudo foi patrocinada pela FAPESP.

4 psicanalistas brasileiros seguiram este modelo e até os dias de hoje procuram trazer para o Brasil o que existe de mais atual na psicanálise, além de conquistarem o reconhecimento internacional como autores de excelente material teórico-clinico psicanalítico. Virginia Bicudo, em concordância com Klein, e especialmente com Bion, apontou que distúrbios na relação com os objetos primários, intolerância à frustração e consequentemente o uso exagerado do mecanismo de Identificação Projetiva, inibem a formação de Concepções, Pensamentos e Símbolos e, portanto, o desenvolvimento da Verbalização. Ao buscar um analista, era como se estes pacientes estivessem tentando aliviar-se dos padrões de comunicação, que foram frustradores na infância, na esperança de agora terem encontrado outra pessoa que compreensivamente responderia e entenderia sua comunicação, inclusive a não-verbal. Segundo Virginia Bicudo, a comunicação não verbal caracteriza-se como um processo regressivo do paciente, deflagrado quando as angústias persecutórias e depressivas se intensificam. Quanto mais intensas forem as angústias vividas pelo paciente, mais violenta será a utilização do mecanismo de Identificação Projetiva, de tal forma que (...) o paciente força partes do self no objeto e introjeta partes deste, de forma e provocar o estado de negação da realidade psíquica interna e externa ( Bicudo, 1967 p. 484). Ao empregar estes mecanismos, o paciente espera, de forma onipotente, ser compreendido pelo analista, provocando nele experiências emocionais semelhantes às suas. Segundo as conclusões da autora, na medida em que o paciente adquire maior capacidade de elaboração de suas angústias no decorrer da análise, as comunicações não verbais tendem a ceder espaço para uma expressão simbólica e produção de pensamento. Para Klein, a formação de símbolo começa tão cedo quanto as relações objetais e, distúrbios na relação com objeto refletem-se em distúrbios na formação de símbolo. Cabe ao analista tolerar angústias e receber as Identificações Projetivas de seus pacientes sem perder a objetividade e assim oferecer condições que possibilitem ao paciente reviver suas angústias e seus conflitos na transferência. É necessário buscar as lacunas e os impedimentos que possam ter ocorrido no percurso da formação de símbolos, que acabaram por gerar obstrução nas possibilidades representacionais e tenha prejudicado a comunicação externa e interna, fundamental na função simbólica, gerando assim um empobrecimento no vivenciar os objetos fantasiados e na obtenção da satisfação daí decorrente, ocasionando assim um comportamento repetitivo por incapacidade de significação. A não diferenciação entre as primitivas fantasias e o mundo exterior mantem o pensamento onipotente inicial, ficando evidente a perturbação entre self e

5 objeto. Para um desenvolvimento saudável, sabemos que o bebê, através do pensamento e da função simbólica, inibe seus impulsos agressivos vindos de fantasias típicas da posição esquizoparanóide numa tentativa de proteger seus objetos de sua própria destrutividade e possessividade. Aqui surgem os símbolos tão necessários para deslocar a agressividade do objeto original e assim diminuir a culpa e o medo da perda. O símbolo é usado não para negar a perda, mas empregado com a finalidade de elaborá-la. O que nos interessa é o desconhecido, aquilo que não está disponível para a simbolização a nenhum dos dois - analista e analisando - e que em função das condições especiais do analista, pode tornar-se disponível a ele e, na medida do possível, transmitirá ao paciente, simbolizando por ele aquilo que lhe é interditado de ser simbolizado. O objetivo é viabilizar experiências numa relação de continência que venham facilitar simbolização onde não ocorreu o encontro da expectativa com a realização. O compromisso do analista é com a verdade do analisando. Sua conduta será a de se colocar disponível para o analisando, permitindo que este possa se identificar e se sentir seguro. Uma dos temas que Virgínia Bicudo se interessou foi sobre a Função do Psicanalista. Bicudo mostrava como pacientes com distúrbios do pensamento e com incapacidade de comunicação verbal eram considerados inabordáveis pela clínica psicanalítica e que o progresso da técnica de lidar com a transferência e a contratransferência tornou possível estabelecer a situação analítica com estes pacientes. O analista, na situação analítica, recebe os investimentos transferenciais do analisando de tal forma que tende a assumir papéis e representações imaginados por este. O desafio maior na função analítica consiste em poder aceitar ser a pessoa a quem o analisando se dirige e, em algum momento, poder também tomar certa distância e responder a ele desde outro lugar. É o que pode permitir ao paciente fazer o insight do que estava em jogo na transferência (Menezes, 2008, p.65). Portanto, cabe ao psicanalista detectar qual é o padrão que o analisando está transferindo para a sessão, de que forma ele determina o clima psicanalítico e a dinâmica da sessão. É função do analista, como objeto externo num trabalho conjunto com o analisando, constituir novos padrões mais interessantes ao analisando e principalmente contribuir para a formação de uma organização mental menos patológica. PSICANÁLISE E O TEMPO - AS CONSTANTES TRANSFORMAÇÕES E ATUALIZAÇÕES DA PSICANÁLISE

6 Virginia Bicudo, em parceria com vários psicanalistas, ao introduzirem no Brasil a teoria Kleiniana e a Bioniana nos possibilitaram trabalhar com pacientes psicóticos e os pacientes borderlines. Foram transformações e atualizações da Psicanálise na qual aspectos da teoria e da técnica psicanalítica como Identificação Projetiva, Formação de Pensamento, Simbolização, Transferência, Contratransferência, Estabelecimento de Vínculos, e Reconhecimento da Alteridade passaram, mais do que nunca, a serem apontados como fundamentais para nos instrumentarmos para este trabalho. Hoje, devido a maior demanda da nossa clínica atual, em que predominam pacientes com uma estrutura mental mais narcisista, borderline, sentimos a necessidade de irmos mais além no nosso conhecimento psicanalítico e buscarmos condições para podermos trabalhar com estes pacientes que apresentam configurações psíquicas em que predominam os distúrbios na constituição do EU, tanto perturbações no investimento libidinal do ego(conjunto de representações ou imago de si mesmo) quanto das fronteiras e funções do ego. Os pacientes borderlines apresentam um tipo de funcionamento mental no qual se observa a presença de angústias primitivas e defesas psicóticas; são patologias relacionadas ao sofrimento narcísico decorrente da relação com o mundo, isto é, a maneira singular pela qual o mundo é percebido, apreendido, e como a pessoa se organiza ou se desorganiza nesta relação. Esta forma peculiar de ser, esta subjetividade, é formada pela apreensão simbólica do mundo e pode gerar constituições patológicas com sintomatologias classificadas como: transtornos alimentares, transtornos compulsivos, adições, transtornos psicossomáticos e patologias do vazio. Estas patologias narcísicas estão mais freqüentes na clínica atual, entre outros fatores, em decorrência da cultura contemporânea que se caracteriza pela superficialidade, pela ilusão e o efêmero que acentua o individualismo, favorecendo com que predomine o narcisismo. Todos estes fatores dificultam a diferenciação entre fantasia e realidade e geram uma fragilidade simbólica. Uma vez que a função mental de formar símbolos é decorrente de atividade intra e inter psíquica, ou seja, do contato afetivo consigo mesmo e com o mundo externo, e nestes pacientes o contato consigo mesmo e com o mundo é muito frágil, observa-se um empobrecimento de sua capacidade de fantasiar e de se expressar afetivamente. É como se o paciente não desenvolvesse os investimentos que vão para o inconsciente e nem os que vem do inconsciente. A Psicanálise Contemporânea, ao ir além dos aspectos representáveis do inconsciente reprimido, enfoca o continente desconhecido do não representado e do irrepresentável, o que pede novas abordagens para podermos penetrar neste universo. Ao falarmos do irrepresentável, estamos nos referindo às dificuldades em detectar, na clínica, aspectos do paciente que não encontram representações em palavras, e sim, em

7 comportamentos repetitivos resultados de pulsões ingovernáveis que se apresentam como uma fúria excessiva, uma extrema passividade, uma indiferença, somatizações ou atuações, e que precisam que se constitua uma nova rede de significados. O funcionamento mental de alguns destes pacientes, principalmente nos casos de transtornos psicossomáticos e compulsivos, tendem a apresentar configurações peculiares como a depressão essencial depressão sem afeto e sem sofrimento - caracterizada pela inexpressividade psíquica, uma fadiga intensa e incessante que acaba por se transformar em desinteresse pela vida, mesmo pelas coisas simples do cotidiano. Apresenta uma tensão constante que gera uma sensação de desconforto, de sem lugar, de vazio existencial. Falta principalmente a noção de Identidade, de Eu Sou na linguagem de Winnicott. Segundo Pierre Marty e a Escola Psicossomática de Paris, esta estrutura psíquica em alguns casos é decorrente de vivências traumáticas, que geram feridas narcísicas precoces e que ao serem reativadas por situações traumáticas atuais e, não tendo condição de elaborar este excesso de estímulo e dor psíquica, e também, por não ter condições de representabilidade pela fragilidade egóica, acaba se expressando por sintomas somáticos ou compulsivos e pela alienação psiquica. Esta alienação psíquica ou desligamento emocional leva à vida operatória. A vida operatória é resultante de uma profunda desorganização do aparelho mental decorrente destas vivências traumáticas e que geram um sistemático aniquilamento das funções mentais. O paciente fica reduzido a vivências automáticas e desafetadas (frieza afetiva) na sua relação com o mundo. Passa a apresentar um discurso empobrecido, a vida psíquica fica enrijecida, aprisionada e sua relação com o mundo é de desinteresse. Winnicott, com sua Teoria do Amadurecimento Emocional, ao mostrar a importância do holding, do processo de personalização (integração mente e corpo) muito nos ajuda na compreensão destes transtornos. Outro fator muito enfocado e valorizado na clínica contemporânea é a contratransferência, que deixou de ser apenas um fator de detecção dos pontos cegos do analista e passou a ser apontado também como um fator de compreensão do funcionamento mental do analisando a partir da percepção dos fenômenos despertados no analista no encontro analítico. Para podermos chegar a aspectos desconhecidos do analisando e constituir junto a ele novos significados, precisamos focar nossa atenção e vivência analítica mais do que nunca nas relações objetais intra-psíquicas e inter-psiquicas. Cabe a nós, psicanalistas, continuarmos nossa busca pela compreensão do funcionamento mental destes pacientes que nos procuram. Precisamos ir além, desenvolvendo recursos clínicos para atendê-los e tentarmos elucidar as transformações negativas que estes pacientes vivenciam e que levam a um padrão tão presente na clínica atual.

8 CONCLUSÃO Procuramos mostrar como o trabalho inovador, dinâmico e desbravador de uma influente psicanalista brasileira como Virginia Bicudo que, ao ajudar trazer para o Brasil a teoria kleiniana e bioniana, nos colocou no movimento de abertura da psicanálise naquela época e criou as condições que nos permitiu trabalhar com pacientes psicóticos. Hoje seguindo seu modelo de permanente atualização estamos nos habilitando para atendermos em nossas clínicas os pacientes que, em decorrência da cultura contemporânea em que predomina a superficialidade, em muitos casos a falta de referências familiares estruturantes, enfim uma fragilidade simbólica, apresentam patologias do tipo narcísicas, os borderlines. Outro ponto que se destacou no seu trabalho foi o de mostrar a importância de divulgar a psicanálise e de levá-la à comunidade. Acreditamos que esta preocupação pode ter influenciado os psicanalistas brasileiros principalmente da SBPSP. Hoje contamos na SBPSP com um Centro de Atendimento Psicanalítico em pleno funcionamento atendendo a comunidade de São Paulo. Outras cidades fora da cidade de São Paulo contam com a assessoria da Diretoria Regional desta Sociedade e mantem cursos de Psicoterapia Psicanalítica, e algumas cidades já contam com Atendimento a Comunidade num movimento de expansão e divulgação da Psicanálise como Virginia Bicudo sugeria. Atualmente temos na SBPSP vários Grupos de Estudo nas mais variadas áreas de interesse contemporâneo. Neste trabalho nos reportamos principalmente aos grupos:1) Aspectos Psicanalíticos, Teórico-Clínicos envolvidos nas Compulsões e Desvios Alimentares e 2) Dor Psíquica na Clínica Contemporânea. São Grupos de Estudo que seguem este movimento atualizador e participante ao ponto de estarem voltados para os aspectos que estão sendo estudados pelos mais eminentes psicanalistas internacionais da atualidade, que implica uma constante modificação teórico-clínica da psicanálise inicial, sem perder sua especificidade, visando nos permitir a possibilidade de trabalharmos com patologias muito frequentes na clínica contemporânea, como transtornos compulsivos, distúrbios alimentares e transtornos psicossomáticos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: AISENSTEIN, M. Sobre a ação terapêutica da Psicanálise no Século XXI, in Revista Brasileira de Psicanálise, Vol.43, n São Paulo, Brasil.

9 BÉJAR, V. R. Reflexões sobre Psicossomática e Psicanálise Contemporânea in XXII Congresso Brasileiro de Psicanálise - Compulsão. 29 de abril a 2 de maio. Rio de Janeiro, R. J. Brasil. BICUDO, V. L. Sobre a função de Psicanalista in Revista Brasileira de Psicanálise, vol.4, n São Paulo, Brasil. BICUDO, V. L. Comunicação não-verbal como expressão de onipotência e onisciência in Revista Brasileira de Psicanálise, Vol.37, n. 4, São Paulo, Brasil. BRUNO, C. A. N. Abordagem Clínica na Psicanálise Contemporânea com enfoque num caso de anorexia masculina in Reunião Cientifica na SBPSP, 4 de março de FRANÇA, M. A. O desafio de desatar os fios da dor psíquica in II Encontro da Diretoria Regional da SBPSP, 15 e 16 de agosto de Araçatuba - SP Brasil. MENEZES, L. C. Articulação entre pessoa e função analítica in Jornal de Psicanálise, Instituto de Psicanálise - SBPSP, vol.41-n. 75, São Paulo, Brasil. MINERBO, M. Neurose e Não-Neurose-Clínica Psicanalítica. São Paulo: Casa do Psicólogo, MIRANDA, M. R. A visão da Psicanálise para os Fenômenos Compulsivos, Impulsivos e Aditivos nos Transtornos Alimentares in Revista Alter Ego, SBP, vol. XXVII, n.2,2009. Brasília, Brasil. SMAJA, C. La vida Operatória, Estúdios psicoanalíticos. APM. Madrid: Editorial Biblioteca Nueva, SBPSP In Memorian: Virginia Leone Bicudo, Yutaka Kubo e Adelheid Koch. São Paulo, 2004.

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