MANEJO INTEGRADO DE SIGATOKA NEGRA
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- Baltazar Belém Aquino
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1 MANEJO INTEGRADO DE SIGATOKA NEGRA Rosemberg Ferreira Senhor Engº. Agr. D. Sc. em Fitopatologia UFRPE Jorge N. de Carvalho Engº. Agr. M. Sc. em Fitopatologia UFRPE - jorgecarvalho@hotmail.com Pahlevi Augusto de Souza Engº. Agr. D. Sc. em Fitotecnia - IF-CE - pahlevi10@hotmail.com Maryellen Campos Silva Estudante de Agronomia UFERSA - romeuandrade@hotmail.com Francisca Luzia da Silva Bachare em Ciências Sociais UERN - fram_br@hotmail.com RESUMO - A banana é uma das frutas mais consumidas no mundo. Atualmente, o Brasil destaca-se como o segundo maior produtor de bananas do mundo, com 6,6 milhões de toneladas anuais com destaque para o estado baiano que é o maior produtor nacional com ha plantados constituindo numa das principais explorações frutícolas (IBGE, 2008). Além dos problemas tecnológicos, nos últimos anos, vários fatores de ordem fitossanitária têm afetado diretamente a cultura da bananeira. Dentre eles se destacam as doenças conhecidas como mal-do-panamá, Sigatoka Amarela, Moko e a Sigatoka Negra. Esta última, muito importante para o homem por causar danos às plantas e seus produtos, bem como por influenciarem direta ou indiretamente na rentabilidade do empreendimento agrícola. Diante do exposto esta revisão teve como objetivo reunir em um único trabalho diversas literaturas que tratam do manejo integrado da Sigatoka negra. Palavras Chaves: banana, Sigatoka GESTIÓN INTEGRADA SIGATOKA NEGRA RESUMEN -El plátano es una de las frutas más consumidas en el mundo. Actualmente, Brasil se destaca como el segundo mayor productor de plátanos en el mundo, con 6,6 millones de toneladas con un énfasis en el estado de Bahía es el mayor productor nacional, con hectáreas sembradas de frutas es una de las principales explotaciones (IBGE, 2008). Más allá de los problemas tecnológicos en los últimos años, varios factores de salud de las plantas han afectado directamente a la cultura del plátano. Entre ellos se destacan las enfermedades conocido como mal de Panamá, Sigatoka amarilla, Sigatoka Negro y Moko. Este último, muy importante para el ser humano para causar daño a las plantas y sus productos, así como la influencia directa o indirecta en la rentabilidad de la empresa agrícola. Considerando lo anterior, la revisión tiene por objeto reunir en un solo estudio de la literatura sobre gestión integrada de los diversos Sigatoka negro. Palabras clave: banano, Sigatoka INTEGRATED MANAGEMENT BLACK SIGATOKA ABSTRACT - The banana is one of the most consumed fruit in the world. Currently, Brazil stands out as the second largest producer of bananas in the world, with 6.6 million tons with an emphasis on the state Bahia is the largest domestic producer with 90,260 ha planted is a major fruit farms (IBGE, 2008). Beyond the technological problems in recent years, several factors of plant health have directly affected the culture of banana. Among them we highlight the diseases known as mal-of-panama, Yellow Sigatoka, Black Sigatoka and Moko. This last, very important for humans to cause damage to plants and their products, as well as direct or indirect influence on the profitability of the agricultural enterprise. Considering the above the review aimed to gather in a single study literature dealing with various integrated management of black Sigatoka. Keywords: banana, Sigatoka
2 INTRODUÇÃO A banana é uma das frutas mais consumidas no mundo. Atualmente, o Brasil destaca-se como o segundo maior produtor de bananas do mundo, com 6,6 milhões de toneladas anuais (AGRIANUAL, 2007) com destaque para o estado baiano que é o maior produtor nacional com ha plantados constituindo numa das principais exploração frutícola (IBGE, 2008). Além dos problemas tecnológicos, nos últimos anos, vários fatores de ordem fitossanitária têm afetado diretamente a cultura da bananeira. Dentre eles se destacam as doenças conhecidas como mal-do-panamá, Sigatoka Amarela, Moko e a Sigatoka Negra. Esta última, muito importante para o homem por causar danos às plantas e seus produtos, bem como por influenciarem direta ou indiretamente na rentabilidade do empreendimento agrícola. A sigatokanegra, causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis Morelet [fase anamórfica: Pseudocercospora fijiensis (Morelet) Deighton], é a doença mais importante da bananicultura mundial (MARIN et al., 2003). É considerada a doença mais destrutiva da bananeira no mundo porque impede a produção de frutos e pode causar perdas totais na produção. Essa doença fúngica surgiu pela primeira vez em 1963, nas Ilhas Fiji, no Vale de Sigatoka continente asiático, e no continente americano, a doença foi detectada pela primeira vez em Honduras, em 1972; e em 1979, já estava na Costa Rica. Na América do Sul, a sigatoka-negra já foi constatada na Colômbia, Venezuela, Equador, Peru e Bolívia. Em fevereiro de 1998 chegou ao Brasil nos municípios de Tabatinga e Benjamin Constant no Amazonas (PEREIRA et al, 1998), seguindo para o Acre, Rondônia, Pará, Mato Grosso em 1999 e após 6 anos foi constatada pelo Instituto Biológico, no Estado de São Paulo, primeiramente em Miracatu em 22 de junho de 2004, onde nas três amostras enviadas das cultivares Galil 7, Nam e Galil 18, foram constatadas a Mycosphaerella fijiensis e estão depositadas no Herbário Micológico sob o número IB 058, 059, , respectivamente. Atualmente a Sigatoka Negra está presente nos bananais do Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais, Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Amapá, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia e Paraná. A população pode ficar despreocupada, pois este fungo não faz mal nenhum para a saúde humana. O laboratório do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal do Instituto Biológico, credenciado pelo Ministério de Agricultura e Abastecimento, está apto a receber amostras para análise bem como informar ações para o combate a doença Sigatoka Negra. MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS DE PLANTAS O manejo de doenças de plantas é o mais importante objetivo prático da Fitopatologia, uma vez que sem controle podem ocorrer enormes prejuízos. A eficiência produtiva tem sido a meta insistentemente procurada pelo homem na sua luta pela sobrevivência. Dessa busca incessante decorrem, paradoxalmente, muitos dos atuais problemas fitopatológicos. Variedades de plantas continuamente selecionadas para atender às exigências de produção, comércio e consumo aliam, muitas vezes, grande vulnerabilidade aos agentes fitopatogênicos. Técnicas culturais, como densidade de plantio, monocultura baseada em uniformidade genética, adubação, mecanização, irrigação, etc., necessárias para garantir alta produtividade, freqüentemente favorecem a ocorrência de doenças. Contudo, nem essas variedades, nem essas atividades podem ser drasticamente modificadas sem risco de diminuir a eficiência produtiva. Esta é a razão porque o manejo de doenças assume importância fundamental. As principais ações para obtenção de sucesso no manejo integrado de doenças de plantas envolvem: A determinação de como o ciclo vital de um patógeno precisa ser modificado, de modo a mantê-lo em níveis toleráveis; combinar o conhecimento biológico com a tecnologia disponível para alcançar as modificações necessárias; desenvolver métodos de controle adaptados às tecnologias disponíveis e compatíveis com aspectos econômicos e ecológico-ambientais (BERGAMIN FILHO, 1995, 1996; ZAMBOLIM,1997). SINTOMATOLOGIA Os sintomas da Sigatoka Negra variam em função do estádio de desenvolvimento da planta, da suscetibilidade da cultivar e da severidade do ataque, e podem ser claramente observadas a partir da quarta ou quinta folha, embora as infecções ocorram nas folhas mais velhas, um, dois ou três. Os sintomas de doença são caracterizados pela presença de estrias marrom na face inferior da folha, progredindo para estrias negras que formam lesões necróticas destruindo toda a área foliar (Fig.-1) resultando em redução da produção (MARIN et al., 2003), as manchas são paralelas às nervuras secundárias e perpendiculares a nervura principal (Fig.-2). Apresentando ampla distribuição geográfica. A Sigatoka Negra causa a morte precoce das folhas infectadas sendo responsável por perdas superiores a 50% da produção (Fig.-3) (STOVER e SIMMONDS, 1987). A doença pode ser observada em seis estádios: Pequenas descolorações ou pontuações despigmentadas, menores que 1 mm, visíveis, na parte inferior da folha; Estrias de coloração marrom-clara, com 2 a 3 mm de comprimento;as estrias se alongam e já
3 podem ser visualizadas em ambas as faces da folha; manchas ovais de cor marrom escura na face inferior e negra na face superior da folha; manchas negras, com pequeno halo amarelo e centro deprimido; manchas com centro deprimido e de coloração branco acinzentado, que se coale scem em períodos favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Fig.-1. Folhas de bananeiras com sintomas de Fig.-1 Sigatoka Fig.-2 sintomas iniciais da doença Negra Fig.-3 Folhas de bananeiras mortas EPIDEMIOLOGIA Início da doença: 17 dias após a infecção Curva de progresso da doença Rápida, a duração do ciclo de vida do fungo é influenciada principalmente pelas condições climáticas, tipo de hospedeiro e manejo da cultura. Os esporos germinam, se houver água livre sobre a folha, em menos de duas horas e os primeiros sintomas podem aparecer após 17 dias. Disseminação do inóculo O fungo se propaga por meio de dois tipos de esporos, conhecidos como conídios e ascósporos. Os conídios ou esporos assexuais se formam nos ápice dos conidióforos e ocorrem a partir dos primeiros estádios da lesão na folha (face abaxial = inferior), estes se desprendem dos conidióforos por ação da água e/ou vento. Os ascósporos ou esporos sexuais se formam posteriormente em manchas mais evoluídas de coloração branco-acinzentado principalmente nas folhas mortas ou necrosadas. Esta é considerada a fase mais importante na reprodução da doença, devido à alta produção e disseminação desses esporos pelo vento a grandes distâncias. A disseminação do fungo é influenciada por fatores ambientais tais como: umidade, luminosidade, temperatura e vento, sendo que o vento e a umidade na forma de chuva são os principais responsáveis pela liberação dos esporos e disseminação da doença. A maior forma de disseminação se dá por meio das folhas
4 infectadas. Ainda as mudas de bananeiras doentes e as folhas infectadas com o patógeno colocadas entre os cachos, para evitar o ferimento dos frutos durante o transporte, também representam um meio eficiente e rápido para a disseminação do patógeno a longas distâncias (PEREIRA et al., 2000). Sobrevivência: Hanada et al. (2002b), estudando a sobrevivência de conídios de M. fijiensis em diferentes materiais, constataram que os esporos sobrevivem por até 60 dias aderidos às folhas de bananeira e nos tecidos das roupas dos operários; até 30 dias em pedaços de madeira, plásticos e papelão, usados na confecção de caixas para embalagens dos frutos; e na casca dos frutos, até o seu apodrecimento. Vale ressaltar que, na casca de frutos verdes da cultivar Prata Anã, colhidos em um bananal com alta severidade de Sigatoka Negra, foram encontrados até 11 mil conídios aderidos em cada fruto. Condições predisponentes Condições climáticas propícias, temperatura e umidade média de 24,5 C e 84,4%, respectivamente (ACRE, 2000), favorecem o desenvolvimento da doença. As condições mais favoráveis a Sigatoka Negra ocorrem durante períodos úmidos ou chuvosos e com a temperatura variando de 24 a 30ºC (PEREIRA; GASPAROTTO E CORDEIRO, 2000). MEDIDAS DE CONTROLE De acordo com o chefe do Departamento de Defesa Sanitária e Inspeção Vegetal, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo, IDAF, no intuito de evitar a entrada da doença na região, devem-se adotar algumas medidas de controle. Dentre as medidas estão à exigência da Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV) com base em Certificado Fitossanitário de Origem para o trânsito e a comercialização de partes propagativas, folhas, frutos e outras partes vegetativas de bananeira e procedentes de outros estados, nota fiscal do produtor, proibição do uso da folha de bananeira como protetor de cargas. Além disso, proibir a entrada de plantas, partes vegetativas de plantas de bananeira oriundas de áreas infestadas ou cidades onde ocorra a Sigatoka Negra. Além da proibição do transporte de mudas contaminadas e do uso de folhas para proteger os frutos de ferimentos durante o transporte, no intuito de retardar a disseminação do patógeno, deve-se, ao mesmo tempo, utilizar produtos para desinfestação das embalagens, dos frutos e dos veículos que estão nas áreas contaminadas, antes de saírem em direção a áreas livres da doença. Controle preventivo Um aspecto tão importante quanto qualquer forma de controle para o agricultor é não transportar os de bananais atacados pela doença para bananais ou regiões livres da doença, mudas e folhas de bananeira e caixas de embalagens. Sempre que visitar uma área atacada, antes de entrar no seu bananal, o agricultor deve trocar de roupa, calçados e tomar banho, pois não pode esquecer que a doença pode ser levada pelo ar, e pelas suas próprias roupas e calçados (PREIRA; GASPAROTTO e CORDEIRO, 2000 ). Métodos Culturais Para que estas variedades possam produzir a contento devem ser observadas algumas normas como: Eliminação de bananeiras sem tratamentos ou abandonadas, solo com boa drenagem, nutrição adequada, obedecendo a análise de solo e foliar para a cultura, combate das plantas invasoras, desfolha sanitária, corte e cirurgia de folhas atacadas, dimensionar a área plantada, combate das plantas doentes e não deixar a plantação sombreada. Controle Químico Continua sendo a principal alternativa de controle e os produtos registrados até o momento pelo MAPA são: epoxiconazole + pyraclostrobin Opera, Flutriafol Impact e pyraclostrobin Comet, há necessidade de registros de novos produtos, para se fazer uma alternância de princípios ativos e evitar a resistência do fungo aos produtos. Não há como erradicar esta doença, temos que conviver com ela, por isso várias medidas devem ser observadas e acatadas para podermos minimizar o prejuízo que ela causa. Vários fungicidas já foram testados e selecionados por Gasparotto et al. (2002) para o controle da sigatoka-negra nas áreas de plantio. Hanada, Gasparotto e Pereira (2004) testando a eficiência de vários defensivos agrícolas na erradicação dos conídios de M. fijiensis aderidos em frutos, observaram que os produtos benomil, ecolife, thiabendazole e a amônia quaternária, na concentração de 100 m, apresentaram maior eficiência, inibindo totalmente a germinação dos conídios de M. fijiensis; enquanto que formaldeído, hipoclorito de sódio, óleo de pimenta longa e o digluconato de chlorhexidina inibiram parcialmente. O tratamento dos frutos por imersão ou pulverização com os produtos Ecolife-40, amônia quaternária, thiabendazole e benomil nas doses de 100 mg/l e 200 mg/l inibiu totalmente a germinação dos conídios. O thiabendazole e o benomil são os produtos mais utilizados, em âmbito mundial, no controle de doenças pós-colheita em banana. Para a inibição da germinação dos conídios do M. fijiensis, thiabendazole e benomil foram eficientes na concentração de 100 mg/l, bem inferior àquelas recomendadas para tratamento de doenças pós-colheita, 200 mg/l e 400 mg/l, respectivamente. Por outro lado, vale esclarecer que, dos produtos testados, apenas o thiabendazole está registrado no Brasil, para uso no tratamento pós-colheita em banana, conforme AgroFit
5 (2002). O Ecolife-40, quando testado em condições de campo por Gasparotto e Pereira (2002), no controle da Sigatoka Negra, mostrou-se eficiente. No entanto, no Estado de Pernambuco a região produtora de banana, tem o seu relevo muito acidentado o que torna difícil a aplicação do controle químico com eficiência, pois não há como entrar com tratores e pulverizadores nos bananais, e até com avião é difícil. Procedimento com previsão Baseado na duração de períodos de alta umidade relativa (RH) (>90%) e na temperatura do ar mínima (T) durante estes períodos. A aplicação de fungicidas somente é efetuada quando a cultura não foi pulverizada nos últimos 15 dias e o índice T/RH (obtido nos 2 dias anteriores) for maior que 4, obtido por interpolação Controle pela Resistência Genética O uso de variedades resistentes é uma das alternativas para o convívio com a Sigatoka Negra, constituindo-se em alternativa mais econômica e sócioambientalmente correta. No entanto, o produto gerado com o cultivo de variedades resistentes é, via de regra, desconhecido dos consumidores. Há que se considerar que hoje o mercado está centrado em cima de cultivares do grupo Prata e Subgrupo Cavendish (Caturras) e que mudanças de hábitos de consumo carecem de marketing que principalmente mostrem as vantagens do consumo de frutas com sabor diferenciado e que sejam isentas da aplicação de fungicidas. Diversos materiais podem ser plantados sendo que a maior limitação à expansão dos cultivos é a carência de mudas no país. Algumas destas variedades resistentes são: 1. FHIA 01 (.Prata-açú.). tetraplóide AAAB, introduzida de Honduras que produz frutos do tipo Prata. É altamente resistente a Sigatoka Negra e medianamente resistente a Sigatoka Amarela, resistente ao mal-do-panamá, produz cachos de 20 a 40kg, no Sul do Brasil têm-se comportado com boa tolerância ao frio. 2. FHIA 02. tetraplóide AAAA, introduzida de Honduras, pertencente ao subgrupo Cavendish. Resistente a Sigatoka Negra e amarela e ao mal-do-panamá. Produz cachos de até 60kg com frutos do tipo Nanicão. 3. Caipira (Yangambi km 5) oriunda da África Ocidental, foi introduzida no Brasil pela Embrapa Mandioca e Fruticultura. É uma planta rústica, triplóide AAA, de porte alto e que produz cachos com peso entre 15 e 30kg. É resistente a Sigatoka Negra, amarela e ao mal-do-panamá. 4. Thap maeo (.Maçã da Índia.).É uma variante da Mysore selecionada pela Embrapa Mandioca e Fruticultura. Apresenta resistência a Sigatoka Negra e amarela e ao mal-do-panamá. Produz cachos de 20 a 40kg com frutos do tipo maçã. 5. Prata Zulu. Variedade pertencente ao grupo genômico AAB, altamente resistente a Sigatoka Negra e amarela, sendo no entanto susceptível ao mal-do-panamá. Apresenta frutos do tipo Prata e cachos pesando entre 15 e 33kg. 6. FHIA 18 (.Pratão.). Variedade tetraplóide AAAB, altamente resistente a Sigatoka Negra, medianamente resistente a Sigatoka Amarela e susceptível ao mal-dopanamá. Apresenta frutos do tipo Prata e cachos pesando entre 20 e 30kg. 7. Prata Ken ou Pacovan Ken. É uma variedade tetraplóide AAAB, pertencente ao grupo Prata. É altamente resistente a Sigatoka Negra e resistente a Sigatoka Amarela. Produz cachos de até 30kg com frutos do tipo Prata. 8. Ouro. Variedade diplóide AA, resistente a Sigatoka Negra e ao mal-do-panamá sendo, porém, altamente susceptível a Sigatoka Amarela. Produz frutos do tipo Ouro em cachos pesando em média 10kg. Diversas outras variedades resistentes são conhecidas, tais como: Pelipita, Figo, Garantida, Caprichosa, Preciosa, FHIA 21, Ambrósia, Buccaneer e Calipso (MALBURG, 2004). CONSIDERAÇÕES FINAIS Sabe-se que somente a alta qualidade de frutos produzidos, livres de pragas, doenças e distúrbios fisiológicos, é capaz de conquistar novos mercados. Portanto, o manejo de doenças de plantas é o mais importante objetivo da fitopatologia e plantas é o mais importante objetivo prático da Fitopatologia, uma vez que sem controle podem ocorrer enormes prejuízos. Por esta razão é que o manejo de doenças assume importância fundamental. As principais ações para obtenção de sucesso no manejo integrado de doenças de plantas envolvem: A determinação de como o ciclo vital de um patógeno precisa ser modificado, de modo a mantê-lo em níveis toleráveis; combinar o conhecimento biológico com a tecnologia disponível para alcançar as modificações necessárias; desenvolver métodos de controle adaptados às tecnologias disponíveis e compatíveis com aspectos econômicos e ecológico-ambientais. BIBLIOGRAFIA ACRE. Secrertaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente. Programa Estadual de Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Acre. Zoneamento ecológico-econômico do Estado do Acre: recursos naturais e meio ambiente, documento final, 1ª fase. 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