Disciplina: Direito Internacional Público

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1 Disciplina: Direito Internacional Público Tema: Órgãos do Estado nas relações internacionais, imunidades diplomáticas e consulares e meios de solução de conflitos internacionais Prof. Rodrigo de Victor

2 -CHEFE DE ESTADO; -CHANCELER (MINISTRO DE RELAÇÕES EXTERIORES); -AGENTES DIPLOMÁTICOS E CONSULARES

3 Convenção de Viena de 1961 disciplina as relações diplomáticas Convenção de Viena de 1963 disciplina as relações consulares

4 As funções e competências do corpo diplomático encontram-se insculpidas na Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, de 1961: Art. 3º As funções de uma missão diplomática consistem, nomeadamente, em: a) Representar o Estado acreditante perante o Estado acreditador; b) Proteger no Estado acreditador os interesses do Estada acreditante e de seus nacionais, dentro dos limites estabelecidos pelo direito internacional; c) Negociar com o Governo do Estado acreditador; d) Inteirar-se por todos os meios lícitos das condições existentes e da evolução dos acontecimentos no Estado acreditador e informar a esse respeito o Governo do Estado acreditante; e) Promover relações amistosas e desenvolver as relações económicas, culturais e científicas entre o Estado acreditante e o Estado acreditador.

5 ARTIGO 22.º Os locais da missão são invioláveis. Os agentes do Estado acreditador não poderão neles penetrar sem o consentimento do chefe de missão. 2. O Estado acreditador tem a obrigação especial de adoptar todas as medidas apropriadas para proteger os locais contra qualquer intrusão ou dano e evitar perturbações que afectem a tranquilidade da missão ou ofensas a sua dignidade. 3. Os locais da missão, o seu mobiliário, demais bens neles situados, assim como os meios de transporte da missão, não poderão ser objecto de busca, requisição, embargo ou medida de execução. ARTIGO 41.º Sem prejuízo de seus privilégios e imunidades, todas as pessoas que gozem desses privilégios e imunidades deverão respeitar as leis e os regulamentos do Estado acreditador. Têm também o dever de não se imiscuir nos assuntos internos do referido Estado. 2. Todos os assuntos oficiais tratados com o Estado acreditador confiados à missão pelo Estado acreditante deverão sê-lo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Estado acreditador ou por seu intermédio, ou com outro Ministério em que se tenha convindo. 3. Os locais da missão não devem ser utilizados de maneira incompatível com as funções da missão, tais como são enunciadas na presente Convenção, ou em outras normas de direito internacional geral ou em acordos especiais em vigor entre o Estado acreditante e o Estado acreditador.

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7 - Atividades de cunho administrativo - Convenção de Viena de Diferenças em relação às Embaixadas

8 Artigo 5º Funções Consulares As funções consulares consistem em: a) proteger, no Estado receptor, os interesses do Estado que envia e de seus nacionais, pessoas físicas ou jurídicas, dentro dos limites permitidos pelo direito internacional; b) fomentar o desenvolvimento das relações comerciais, econômicas, culturais e científicas entre o Estado que envia e o Estado receptor e promover ainda relações amistosas entre eles, de conformidade com as disposições da presente Convenção; c) informar-se, por todos os meios lícitos, das condições e da evolução da vida comercial, econômica, cultural e científica do Estado receptor, informar a respeito o governo do Estado que envia e fornecer dados às pessoas interessadas; d) expedir passaportes e documentos de viagem aos nacionais do Estado que envia, bem como vistos e documentos apropriados às pessoas que desejarem viajar para o referido Estado; e) prestar ajuda e assistência aos nacionais, pessoas físicas ou jurídicas do Estado que envia; f) agir na qualidade de notário e oficial de registro civil, exercer funções similares, assim como outras de caráter administrativo, sempre que não contrariem as leis e regulamentos do Estado receptor;

9 g) resguardar, de acordo com as leis e regulamentos do Estado receptor, os interesses dos nacionais do Estado que envia, pessoas físicas ou jurídicas, nos casos de sucessão por morte verificada no território do Estado receptor; h) resguardar, nos limites fixados pelas leis e regulamentos do Estado receptor, os interesses dos menores e dos incapazes, nacionais do país que envia, particularmente quando para eles for requerida a instituição de tutela ou curatela; i) representar os nacionais do país que envia e tomar as medidas convenientes para sua representação perante os tribunais e outras autoridades do Estado receptor, de conformidade com a prática e os procedimentos em vigor neste último, visando conseguir, de acordo com as leis e regulamentos do mesmo, a adoção de medidas provisórias para a salvaguarda dos direitos e interesses destes nacionais, quando, por estarem ausentes ou por qualquer outra causa, não possam os mesmos defendê-los em tempo útil; j) comunicar decisões judiciais e extrajudiciais e executar comissões rogatórias de conformidade com os acordos internacionais em vigor, ou, em sua falta, de qualquer outra maneira compatível com as leis e regulamentos do Estado receptor;

10 k) exercer, de conformidade com as leis e regulamentos do Estado que envia, os direitos de controle e de inspeção sobre as embarcações que tenham a nacionalidade do Estado que envia, e sobre as aeronaves nele matriculadas, bem como sobre suas tripulações; l) prestar assistência às embarcações e aeronaves a que se refere a alínea "k" do presente artigo e também às tripulações: receber as declarações sobre as viagens dessas embarcações, examinar e visar os documentos de bordo e, sem prejuízo dos poderes das autoridades do Estado receptor, abrir inquéritos sobre os incidentes ocorridos durante a travessia e resolver todo tipo de litígio que possa surgir entre o capitão, os oficiais e os marinheiros, sempre que autorizado pelas leis e regulamentos do Estado que envia; m) exercer todas as demais funções confiadas à repartição consular pelo Estado que envia, as quais não sejam proibidas pelas leis e regulamentos do Estado receptor, ou às quais este não se oponha, ou ainda as que lhe sejam atribuídas pelos acordos internacionais em vigor entre o Estado que envia e o Estado receptor.

11 1. Os locais consulares e a residência do chefe da repartição consular de carreira de que for proprietário o Estado que envia ou pessoa que atue em seu nome, estarão isentos de quaisquer impostos e taxas nacionais, regionais e municipais, excetuadas as taxas cobradas em pagamento de serviços específicos prestados. 2. A isenção fiscal prevista no parágrafo 1º do presente artigo não se aplica aos impostos e taxas que, de acordo com as leis e regulamentos do Estado receptor, devam ser pagos pela pessoa que contratou com o Estado que envia ou com a pessoa que atue em seu nome.

12 Imunidades Diplomáticas Mais amplas: abrangem pessoal administrativo e técnico e suas famílias, e o pessoal de serviço. Inviolabilidade dos locais da missão e residências. Ampla imunidade de jurisdição penal, civil e tributária. Exceções: imóveis, heranças, profissões, impostos prediais. Imunidades Consulares Não se estende às famílias dos servidores. A imunidade de jurisdição limita-se a atos de ofício.

13 Podemos dividi-los em pacíficos e não-pacíficos. Meios pacíficos: Meios diplomáticos Meios políticos Meios Jurisdicionais

14 Negociação: tratativas diretas, envolvendo apenas as partes interessadas. Bons ofícios: um terceiro sujeito de DIP procura viabilizar canais de negociação. A iniciativa parte do terceiro. Seu papel se limita a esta aproximação. Mediação: o terceiro age como autêntico mediador entre os contendores. Cabe a eles (litigantes), no entanto, compor a lide. Sistema de consultas: por meio de acordo, as partes antecipam a realização de consultas regulares, no intuito de aparar eventuais conflitos. Inquérito: uma comissão procede à investigação dos fatos relacionados a conflito, com vistas a facilitar esclarecimentos e deliberações. Conciliação: comissão (colegiado) qualificada elabora relatório com propostas de acordo não vinculativas.

15 -Órgãos políticos da ONU - Conselho de Segurança e Assembléia Geral. Emitem recomendações, não vinculativas. Apesar de não serem auto-executórias, podem dar ensejo a sanções ou restrições por parte dos países-membros. -Órgãos regionais semelhantes à ONU. Caso do OEA.

16 Arbitragem: depende de acordo prévio entre as partes. Pode ser anulada em casos excepcionais, tais como: quando verificado excesso por parte de árbitro ou tribunal; quando a sentença estiver fundada em fraude ou da deslealdade; quando a sentença for prolatada por árbitros incapazes, de fato ou de direito; quando houver violação a princípios fundamentais de direito, como ampla defesa e contraditório. Jurisdição internacional: A mais importante é a Corte Internacional de Justiça.

17 Desde a Carta de São Francisco, de 1945 (Carta das Nações Unidas), o emprego da força para apaziguar conflitos encontra-se banido. Consagrou-se o princípio da não-intervenção e da tentativa de soluções pacíficas de litígios. No âmbito da ONU, o Conselho de Segurança possui competência para emitir recomendações no intuito de preservar a paz. O Conselho de Segurança poderá ainda sugerir a adoção de medidas como: a ruptura de relações comerciais, de meios de comunicação ou de relações diplomáticas. Em casos extremos, quando ineficazes outros meios pacíficos, o Conselho de Segurança pode fazer uso de ferramentas militares para manter ou restabelecer a paz e segurança nacionais. A Carta da ONU assegura o uso da força para resguardar a integridade estatal. Direitos humanitários: é regra comezinha que mesmo diante de situação beligerante, as partes litigantes devem observar regras básicas de cunho humanitário.

18 -Antes da edição da Carta das Nações Unidas, muitos Estados defendiam o jus ad bellum (direito do uso da força) como atributo imanente à soberania estatal. Seria um direito do Estado. -Admite-se duas exceções ao exercício da força no cenário internacional. - O direito à legítima defesa encontra-se contemplado na Carta da ONU. Carece de ameaça concreta. - Em algumas situações o princípio da legítima defesa dá ensejo a incursões preventivas (guerra preventiva). - A corrida armamentista NÃO constitui causa justa para a guerra preventiva

19 A neutralidade é a posição de um Estado que postura imparcial diante de conflitos. Há casos de neutralidade permanente (v. g. Suíça e Áustria). Na ordem internacional há leis de neutralidade. Confiram alguns dos preceitos consagrados: a) Passagem de unidades militares beligerantes e material de guerra: a região de guerra não inclui o território de Estados neutros. Nenhuma hostilidade é admitida no limite de suas fronteiras. O movimento de tropas, comboios, munição ou suprimentos de guerra no território de Estado neutro é vedado. É tolerado o simples trânsito de navios de guerra em águas territoriais do Estado neutro; b) A Convenção de Haia não permite a formação de corpos combatentes em solo neutro; c) O Estado neutro deve abster-se de fornecer suprimentos militares a qualquer dos beligerantes.

20 Responsável pelo Conteúdo: Prof. Rodrigo de Victor Lattes: Obrigado! Campus Liberdade R. Galvão Bueno, São Paulo SP Brasil Tel: (55 11)

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