As estruturas tradicionais de madeira antes e agora Análise de alguns exemplos de recuperação

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "As estruturas tradicionais de madeira antes e agora Análise de alguns exemplos de recuperação"

Transcrição

1 Seminário Intervir em construções existentes de madeira 87 As estruturas tradicionais de madeira antes e agora Análise de alguns exemplos de recuperação Filipe Ferreira AOF filipeferreira@aof.pt SUMÁRIO A madeira tem feito parte das construções, ao longo dos tempos. Como material natural e acessível que é, tem sido aplicada nos vários elementos construtivos e com as mais variadas funções, desde a função estrutural, à de compartimentação de espaços, à decorativa, entre outras. Na época em que nos encontramos, numa grande sensibilização para os problemas ambientais e de sustentabilidade é importante refletir sobre o tipo de intervenção a fazer e os materiais e técnicas a utilizar, desde as tradicionais às novas tecnologias. Numa construção deve ser analisada a sua génese construtiva, decidindo, a partir daí, o tipo e grau de intervenção a fazer, seja de manutenção dos sistemas pré-existentes, seja recorrendo a outras técnicas. Para isso é fundamental o conhecimento das técnicas tradicionais de construção em madeira e da sua aplicabilidade, a par das novas tecnologias, com respeito pelo definido nas cartas internacionais em vigor. Contudo, para que uma intervenção seja bem sucedida é necessária uma equipa de profissionais qualificados, que abarquem todas as especialidades em causa, desde os projetistas aos que executam o trabalho com o seu saber, passando por arqueólogos e historiadores. Essa equipa deverá interagir entre si, de forma a garantir que o processo corra bem. O projeto de execução é, a este nível, o começo de todo o processo. Durante os trabalhos de intervenção, surgem frequentemente muitos dados novos, muitas surpresas, que irão condicionar a solução final. Apresentam-se neste artigo alguns casos de estudo, de intervenções em alguns edifícios representativos portugueses. PALAVRAS-CHAVE: ESTRUTURAS DE MADEIRA, TABIQUE, REABILITAÇÃO, DEFICIÊNCIAS EQUIPAS MULTIDISCIPLINARES 1. CONTEXTO BREVE ABORDAGEM DO TEMA Uma grande parte das construções do nosso património forma feitas empregando madeira, sendo muitas delas, quase exclusivamente constituídas por este material. A sua aplicação teve a ver com vários fatores, como a disponibilidade de materiais de construção existentes numa região, a sua facilidade de transporte, o tipo de edifício e a classe social dos proprietários, o grau de conhecimento, entre outros fatores. Na intervenção em edifícios confrontamo-nos muitas vezes com situações limite, em que é necessário optar por uma solução. Muitas vezes estamos na presença de operações simples

2 88 As estruturas tradicionais de madeira antes e agora de manutenção, o que não oferece dificuldade, dado bastar limitarmo-nos a afinar ou substituir algum elemento ou revestimento. Muitas vezes basta uma pintura com uma tinta de protecção. O problema começa a surgir quando houve dano e a recuperação da estrutura passa, por exemplo, pela substituição de algumas partes da sua estrutura ou, no caso limite, na reformulação de toda a sua estrutura com eventual substituição integral. Outro fator a ter em conta tem a ver com as eventuais alterações à arquitetura dos edifícios, que poderá implicar a utilização de um sistema construtivo diferente. Um problema frequente nos nossos dias é o das estruturas em betão armado, existentes nos nossos edifícios antigos, executadas no século passado. A grande intrusividade dessas estruturas traduziu-se numa enorme perda patrimonial, com a supressão dos sistemas tradicionais de madeira, e num grande problema para os edifícios, dado o comportamento muitas vezes incompatível com o dos outros elementos, como por exemplo as ações estruturais sobre as estruturas primitivas e a sua pouca durabilidade ao nível das armaduras, bem como a degradação acelerada que provocam nos outros materiais, como por exemplo nas madeiras. As várias tentativas pensadas para a sua remoção e substituição por estruturas semelhantes às primitivas terão de ser cuidadosamente ponderadas, dados os estragos que poderão originar no edificado. Teremos portanto de considerar a possibilidade de encarar essas estruturas como uma fase mais na vida do edifício, passando a fazer parte da sua história e adaptá-las às funções atuais. São estas e outras reflexões que se farão nos exemplos a apresentar. 2. ALGUMAS CASOS DE UTILIZAÇÃO DE MADEIRA NAS CONSTRUÇÕES A madeira tem vindo a ser utilizada em várias partes dos edifícios. O tipo de madeira, bem como as secções, tem variado, ao longo do tempo, em função dos locais de proveniência. No caso das estruturas de madeira, as mais correntes em estruturas são o pinho, eucalipto, castanho e o carvalho. Em síntese, poderão enumerar-se os seguintes tipos de aplicação, ver Tabela 1. Tabela 1 Alguns casos de aplicação de madeira em edifícios antigos. Parte do edifício Fundações Estrutura Paredes exteriores e divisórias Coberturas Vãos Sistema construtivo Estacaria Vigamentos, colunas, travamentos Gaiola Taipa de rodísio Taipa de fasquio Estrutural (Asnas, madres, barrotes) Revestimento (soletos) Caixilharias (portas e janelas) Gradeamentos Numa intervenção deverão ser analisadas as as formas de aplicação, as suas caraterísticas, para, se escolher o melhor critério de intervenção, de forma a preservar a identidade do edifício, seja ela arquitetónica, estrutural, artística ou simbólica. No caso das estruturas de madeira importa refletir sobre a sua geometria e sobre a geometria dos seus constituintes, como na Figura 1.

3 Filipe Ferreira 89 (a) (b) Figura 1 Exemplos da geometria de estruturas de madeira e dos seus constituintes; (a) e (b) Perspetivas de estruturas de cobertura de madeira, com as várias partes que a compõem. Muitas vezes verificam-se geometrias complexas, de desenho apurado, de grande qualidade e dimensões, que nos fazem refletir sobre as dificuldades de que se terá revestido a sua execução, como no caso da estrutura da cobertura da Escadaria Nobre do Palácio da Bolsa, Porto, conforme se poderá verificar na Figura 2. Figura 2 Estrutura da cobertura da Escadaria Nobre do Palácio da Bolsa. O desenho das estruturas e dos seus acessórios é fundamental, tendo chegado aos nossos dias exemplares de grande qualidade.

4 90 As estruturas tradicionais de madeira antes e agora 3. AS LIGAÇÕES Ao longo dos tempos tem havido vários tipos de conexão entre as várias peças de madeira, desde as ligações madeira/madeira, até às peças metálicas. Na sua essência os sistemas em si mantêm-se, para além dos novos pormenores, resultado da evolução do conhecimento e da investigação em novas técnicas (Figuras 3 e 4). (a) (b) (c) (d) (e) (f) Figura 3 Exemplos; (a) a (e) Ligações madeira/madeira; (f) Ligações metálicas.

5 Filipe Ferreira 91 Figura 4 Exemplos de ligações contemporâneas. 4. ALGUMAS DEFICIÊNCIAS ENCONTRADAS NAS INTERVENÇÕES Quando analisamos em pormenor uma construção, particularmente no caso de coberturas de madeira, observamos várias anomalias, típicas da degradação como a fluência, a degradação biológica e as consequências das ações termo-higrométricas, com predominância de umas ou outras, caso a caso, em função dos vários fatores existentes, resultantes da especificidade da construção, ver Tabela 2 e Figura 5.

6 92 As estruturas tradicionais de madeira antes e agora Tabela 2 Anomalias mais usuais em estruturas tradicionais de cobertura em madeira. Anomalias Podridões Deformações Fungos Possíveis causas Insetos xilófagos Presença de água Má qualidade das madeiras Elementos estranhos em contacto (BA) Secção mal dimensionada Assentamentos, rotações do edifício Ocorrência de danificações Ligações deficientes entre as peças Presença de água Contacto com o ambiente exterior Falta de manutenção (a) (b) (c) (d) (e) (f) (g) (h) Figura 5 Exemplos de anomalias mais usuais encontradas em estruturas de coberturas em madeira; (a), (b), (f) e (h) Podridões; (c) Deformações; (d) Fungos; (e) Ligações deficientes; (g) Fraturas.

7 Filipe Ferreira OPÇÕES E METODOLOGIA DE INTERVENÇÃO A intervenção neste tipo de estruturas poderá ser feita em vários níveis, consoante o seu estado de conservação ou alteração, as características arquitetónicas e a sua autenticidade. De uma forma geral, poder-se-ão considerar vários níveis de intervenção, desde a menos intrusiva, como reparação pontual de uma pequena parte, até à substituição integral, em casos extremos de degradação, ver Tabela 3. Numa intervenção deste tipo, muitas vezes não há uma única solução. Tabela 3 Níveis de intervenção em estruturas de madeira em coberturas. Níveis de intervenção: 1. Reparação pontual de elementos degradados 2. Substituição pontual, com materiais e técnicas tradicionais 3. Substituição integral com materiais e técnicas semelhantes às existentes 4. Reforço de estruturas existentes com recurso à aplicação de elementos novos de outra natureza 5. Substituição integral por uma nova solução estrutural com recurso eventual a novos materiais e novas técnicas Nas intervenções de reabilitação quer no património classificado, quer no Património corrente, deverá ser seguida uma metodologia que salvaguarde as características do edifício. Essa metodologia deverá compreender várias fases, ver Tabela 4. Tabela 4 Metodologia a seguir para uma intervenção. Intervenções de conservação, reparação e recuperação - Fases: 1. Recolha de informação de avaliação da capacidade de desempenho da construção 2. Determinação das causas da existência de danos 3. Avaliação correta da importância e extensão das degradações 4. Escolha de medidas corretivas menos intrusivas e melhor adaptadas 5. Definição atempada e planeada das intervenções 5. Monitorização do comportamento, após as intervenções Contudo, como foi já referido neste texto, os trabalhos de intervenção definitivos são sempre pensados na fase de obra, com uma equipa multidisciplinar, que entenda o Património e os seus problemas e responda com boas soluções aos imprevistos que sempre surgem nestas intervenções (Figura 6), ver Tabela 5.

8 94 As estruturas tradicionais de madeira antes e agora Tabela 5 Passos para o tratamento in loco das estruturas em madeira. Fases da intervenção: 1. Trabalhos preliminares de proteção; 2. Remoções faseadas; 3. Aspiração e limpeza; 4. Mapeamento das anomalias e definição do plano de intervenção; 5. Remoção manual das partes não funcionais de madeira; 6. Desinfestação dos madeiramentos e do coroamento das paredes; 7. Substituição total ou parcial das partes disfuncionais; 8. Tratamento dos elementos em betão armado; 9. Fornecimento e aplicação de reforços em aço inoxidável; 10. Aplicação de parafusos autorroscantes em aço inoxidável; (a) (b) (c) (d) (e) (f) Figura 6 Alguns aspetos do tratamento das estruturas de madeira; (a) Medição do teor de humidade; (b) Desbaste de podridões; (c) Pulverização com produto xilófago; (d), (e) e (f) Injecção com produto xilófago. 6. ALGUNS CASOS DE ESTUDO Serão abordados de seguida alguns casos de estudo. A abordagem não será exaustiva, abrangendo a totalidade das intervenções. Serão focados, em cada caso, apenas alguns casos de realce, tendo sido escolhidos vários contextos diferentes. Serão analisadas, sumariamente, as possíveis causas das anomalias, o enquadramento arquitetónico e histórico e as soluções encontradas, ver Tabela 6.

9 Filipe Ferreira 95 Tabela 6 Casos de estudo escolhidos. Casos de Estudo Caso apresentado Casa Barbot, V. N. Gaia Reabilitação de uma parede de tabique Parque da Boavista Paredes de tabique 6.1. Casa Barbot Trata-se de uma antiga residência unifamiliar, erguida em 1904, da autoria do arquiteto Ventura Terra, ", o escultor Alves de Sousa, o mestre estucador Domingos Baganha, e o pintura Veloso Salgado, responsável pela decoração de algumas divisões. Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1982, pertencendo à Câmara Municipal de Gaia onde instalou a Casa da Cultura, e área destinada a exposições e à promoção de eventos como debates, colóquios, seminários, workshops, lançamento de livros e momentos musicais. É o único exemplo de arte nova em V.N. de Gaia. A intervenção apresentada foi feita numa parede de tabique, onde se verificava uma deformação acentuada para fora do plano vertical, motivada pelas infiltrações de água, numa época anterior da casa, do esgoto de uma banheira no andar superior. O projeto d arquitetura foi executado pela arquiteta Cristina Costa, da C. M. Gaia e o projeto de estruturas esteve a cargo do Prof. Aníbal Costa e da Engª Esmeralda Paupério, do NCREP. A intervenção compreendeu o acesso à estrutura pela face mais acessível, revestida a azulejo, visto a outra face estar revestida a estuque, com ornamentos, e pintura mural. Essa face foi protegida com escoramento almofadado e aplicação de um faccing, para proteção desses revestimentos. A infiltração continuada de água provocou o apodrecimento de grande parte dos madeiramentos, quer dos pranchões, quer do fasquio. Tratava-se de uma parede de tabique, com fasquio por ambas as faces e duas camadas de pranchões de madeira de pinho, uma vertical e outra inclinada a em X. As peças com podridão foram substituídas pontualmente, com a colocação de próteses do mesmo tipo de madeira, com tratamento preventivo em autoclave. As ligações metálicas, em ferro, entre a parede de tabique e a parede de alvenaria pedra exterior foram tratadas com remoção das partes em degradação e aplicação de um conversor de ferrugem. Forma colocados ligadores novos, em aço inoxidável AISI 316, nas ligações em X. Por fim, foi feito um reboco, em argamassa de cal extinta e areia, semelhante ao primitivo, e foi reaplicado o azulejo, também com recurso a argamassa de cal (Figura 7).

10 96 As estruturas tradicionais de madeira antes e agora (a) (b) (c) (d) (e) (f) (g) (h) (i) (j) (l) (m) (n) (o) (p) (q) Figura 7 (a) Casa Barbot; (b) e (c) Escoramentos; (d) Faccing na face de pintura mural; (e) e (f) Escoramentos; (g), (h) e (i) Estrutura de madeira, após remoção do revestimentos, na face revestida a azulejo; (j) Ligador após tratamento; (l) e (m) Ligadores em aço inoxidável; (n) e (o) Estrutura da parede após intervenção; (p) e (q) Revestimentos pelas duas faces.

11 Filipe Ferreira Parque da Boavista, Braga O edifício em causa, concluído em 1910, sofreu um grande incêndio na primeira metade do século passado, que lhe destruiu a maior parte das coberturas e revestimentos de tectos, com, por exemplo estuques. A posterior reconstrução da cobertura apresentava uma má solução construtiva. Nos trabalhos de reconstrução do edifício, a opção foi a de manter as estruturas e compartimentação pré-existentes, sendo apenas alterada a cobertura, recriando a inicial, sendo esta última a opção escolhida pela equipa, constituída pelos Arq.tos Francisco Azeredo, L. Costa e Teresa Ferreira. Esta opção foi tomada por razões de coerência do desenho inicial e por razões funcionais, para evitar a constante entrada de águas das chuvas no edifício (Figuras 8 e 9). (a) (b) (c) (d) (e) Figura 8 (a) Parque da Boavista; (b), (c) e (d) Cobertura antes da intervenção; (e) Reconstituição da cobertura primitiva. (a) (b) Figura 9: (a) e (b) Compartimentação antes e após a intervenção.

12 98 As estruturas tradicionais de madeira antes e agora As divisórias interiores, em tabique, foram reabilitadas, com aplicações pontuais de próteses do mesmo tipo de madeira, substituição do fasquio e tratamento das ligações metálicas (Figura 10). (a) (b) (c) (d) (e) (f) (g) (h) Figura 10: (a) a (d) Antes da intervenção; (e) e (f) Durante a intervenção; (g) e (h) Compartimento antes e depois da intervenção.

13 Filipe Ferreira REFERÊNCIAS [1] Cóias V., Inspeçoes e Ensaios na Reabilitação de Edifício, Lisboa, IST Press, [2] Cóias V., Reabilitação Estrutural de Edifícios Antigos, Lisboa, Argumentum/GECoRPA, [3] Appleton J., Reabilitação de Edifícios Patologias e Tecnologias de Intervenção Lisboa, Edições Orion, [4] Paula R.F., Cruz H., Reabilitação pouco intrusiva de vigas de madeira um caso de estudo, 2º PATORREB, Porto, 2006 [5] Cruz P.J., Negrão J.H., Branco J.M., A Madeira na Construção. CIMAD 04 1º Congresso Ibérico A Madeira na Construção, 25-26/03/2004, Guimarães, Portugal, [6] Adam J.P., La Construction Romaine, matériaux et techniques, [7] Chudoba, M., On Wood Joints in Construction. Meri-Lappi Institute, University of Lapland & University of Oulu

14 100 As estruturas tradicionais de madeira antes e agora

Ponto de Encontro de Novembro de Reabilitação e Reforço de Estruturas de Edifícios

Ponto de Encontro de Novembro de Reabilitação e Reforço de Estruturas de Edifícios Ponto de Encontro 2011 3 de Novembro de 2011 Reabilitação e Reforço de Estruturas de Edifícios Professor Catedrático do IST (aposentado em 2011) a2p Consult, Lda Reabilitação e Reforço de Estruturas de

Leia mais

CATÁLOGO DE REABILITAÇÃO URBANA

CATÁLOGO DE REABILITAÇÃO URBANA reabilitação urbana 3 Com 15 anos de experiência na Salvaguarda e Valorização de Património Cultural, a Signinum Gestão de Património Cultural, tem vindo a realizar projetos de renome a nível nacional

Leia mais

WORKSHOP Dar Futuro às Casas do Passado REABILITAÇÃO DA CASA MAJOR PESSOA

WORKSHOP Dar Futuro às Casas do Passado REABILITAÇÃO DA CASA MAJOR PESSOA WORKSHOP Dar Futuro às Casas do Passado REABILITAÇÃO DA CASA MAJOR PESSOA ABRIL 2011 UNIVERSIDADE DE AVEIRO INOVADOMUS ENQUADRAMENTO HISTÓRICO E CONSTRUTIVO REABILITAÇÃO DA CASA MAJOR PESSOA CONSIDERAÇÕES

Leia mais

ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA 2005/2006 ENGENHARIA DE ESTRUTURAS

ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA 2005/2006 ENGENHARIA DE ESTRUTURAS ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA 2005/2006 ENGENHARIA DE ESTRUTURAS Prof. Júlio Appleton SUMÁRIO 1. Introdução Tipos de Estruturas (Slides) Objectivos (Segurança, Bom Comportamento, Durabilidade, Economia,

Leia mais

Título da comunicação. Nome do orador

Título da comunicação. Nome do orador A Problemática da Intervenção de Reabilitação no Património, na ótica do executante ÍNDICE: 1. Conceitos 4 Património; edifícios antigos Conservação, restauro e reabilitação 2. Considerações sobre a reabilitação

Leia mais

Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Visão integrada dos edifícios: estado de conservação de interiores julho 2017

Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Visão integrada dos edifícios: estado de conservação de interiores julho 2017 Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Visão integrada dos edifícios: estado de conservação de interiores julho 2017 0 Ficha Técnica Título Visão integrada dos edifícios: estado de conservação

Leia mais

Recuperação de estruturas de coberturas tradicionais de madeira análise de alguns exemplos

Recuperação de estruturas de coberturas tradicionais de madeira análise de alguns exemplos Seminário Coberturas de Madeira, P.B. Lourenço e J.M. Branco (eds.), 2012 73 Recuperação de estruturas de coberturas tradicionais de madeira análise de alguns exemplos Filipe Ferreira AOF Augusto de Oliveira

Leia mais

REFORÇO SÍSMICO EM PAREDES DE. Paula Lamego

REFORÇO SÍSMICO EM PAREDES DE. Paula Lamego N.24 Novembro 2005 REFORÇO SÍSMICO EM PAREDES DE ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSA REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS Paula Lamego EDIÇÃO: CONSTRULINK PRESS A monografia apresentada foi realizada na cadeira de Reabilitação

Leia mais

VULNERABILIDADE SÍSMICA NO CONTEXTO DA REABILITAÇÃO URBANA

VULNERABILIDADE SÍSMICA NO CONTEXTO DA REABILITAÇÃO URBANA O comportamento dos edifícios sob a ação sísmica é preponderante para a sua salvaguarda. Ao longo dos tempos temos tido notícias de grandes perdas humanas e patrimoniais sob o efeito devastador dos sismos,

Leia mais

FICHA DE CARATERIZAÇÃO DO IMÓVEL

FICHA DE CARATERIZAÇÃO DO IMÓVEL FICHA DE CARATERIZAÇÃO DO IMÓVEL Esta ficha aplica-se a todos os edifícios existentes nos Espaços Urbanos Centrais e na totalidade das ARU(s) em vigor 1. IDENTIFICAÇÃO Rua/Av./Pc.: Número: Andar: Localidade:

Leia mais

6.2 Reabilitação e Reforço de

6.2 Reabilitação e Reforço de Reabilitação e Reforço de Estruturas 6.2 Reabilitação e Reforço de Estruturas de Ma adeira 6.2.1. Estruturas de Madeira 6.2.2. Principais Anomalias 6.2.3. Inspecção e Ensaios. Ava aliação 6.2.4. Reparação

Leia mais

Manutenção e Reabilitação ENCONTRO 20 ANOS ENGENHARIA CIVIL

Manutenção e Reabilitação ENCONTRO 20 ANOS ENGENHARIA CIVIL ENCONTRO 20 ANOS ENGENHARIA CIVIL 1986-2006 Inspecções e TECNOLOGIAS PARA A MANUTENÇÃO E REABILITAÇÃO DE ESTRUTURAS Durante o período de utilização de uma edificação, deverão ser mantidas os parâmetros

Leia mais

Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Estado de conservação de fachadas julho 2017

Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Estado de conservação de fachadas julho 2017 Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Estado de conservação de fachadas julho Ficha Técnica Título Coordenação J. Raimundo Mendes da Silva António Bettencourt Equipa Técnica Carlos Sá Catarina

Leia mais

índice 1 o Tijolo Cerâmico 17

índice 1 o Tijolo Cerâmico 17 indice índice 1 o Tijolo Cerâmico 17 1.1 Introdução 17 1.2 O tijolo cerâmico como produto de construção 18 1.2.1 Tipos de tijolo cerâmico 18 1.2.2 As matérias primas e o processo cerâmico 19 1.2.3 Características

Leia mais

REPARAÇÃO E REFORÇO DA ESTRUTURA DO CORO

REPARAÇÃO E REFORÇO DA ESTRUTURA DO CORO REPARAÇÃO E REFORÇO DA ESTRUTURA DO CORO Paulo B. Lourenço, Professor Catedrático, Engº Civil Nuno Mendes, Doutorado, Engº Civil ISISE, Universidade do Minho, Departamento de Engenharia Civil, Guimarães

Leia mais

Dia do Betão 2018 Vila Franca de Xira 24 de Maio 2018

Dia do Betão 2018 Vila Franca de Xira 24 de Maio 2018 Dia do Betão 2018 Vila Franca de Xira 24 de Maio 2018 Introdução Conceitos básicos Apresentação de um conjunto de obras para ilustrar Anomalias Técnicas de reparação Evolução do estado das obras após reabilitação

Leia mais

Nº10 Dezembro 2002 REFORÇOS ESTRUTURAIS COM PERFIS E CHAPAS DE AÇO

Nº10 Dezembro 2002 REFORÇOS ESTRUTURAIS COM PERFIS E CHAPAS DE AÇO Nº10 Dezembro 2002 REFORÇOS ESTRUTURAIS COM PERFIS E CHAPAS DE AÇO Gonçalo Fernandes Luís Tomé Hugo Santos Ricardo Almeida EDIÇÃO: CONSTRULINK PRESS Construlink, SA Tagus Park, - Edifício Eastecníca 2780-920

Leia mais

REABILITAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE UM

REABILITAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE UM Jornadas de REabilitação e COnservação 2018 REABILITAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE UM QUARTEIRÃO NA AVENIDA DA LIBERDADE - LISBOA David Gama JSJ Structural Engineering Lisbon - Portugal dgama@jsj.pt João Almeida

Leia mais

FICHA DE INVENTÁRIO. 4.CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICO-ARTÍSTICA Época de construção Século XVIII/XIX. Síntese Histórica

FICHA DE INVENTÁRIO. 4.CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICO-ARTÍSTICA Época de construção Século XVIII/XIX. Síntese Histórica FICHA DE INVENTÁRIO 1.IDENTIFICAÇÃO Designação- Imóvel Local/Endereço- Beco das Cruzes, nº2 a 4 Freguesia- Almedina Concelho- Coimbra Distrito- Coimbra 2.CARACTERIZAÇÃO Função Origem Habitação. Função

Leia mais

Ficha de Caracterização Edificado com Interesse Cultural

Ficha de Caracterização Edificado com Interesse Cultural Ficha de Caracterização Edificado com Interesse Cultural (Art. 19º e 45º da Lei 107/2001, de 8 de setembro) I. Identificação 1.1 Data 1.2 Nome do imóvel: 1.3 Freguesia: 1.4 Localização: n.º 1.5 Proprietário

Leia mais

Habitação em Portugal: evolução e tendências.

Habitação em Portugal: evolução e tendências. Habitação em Portugal: evolução e tendências João Branco Lisboa http://portugalfotografiaaerea.blogspot.pt/search/label/arcos%20de%20valdevez Sumário Introdução 1. Publicação 2. Estrutura e conteúdo da

Leia mais

CONCEITOS E DEFINIÇÕES

CONCEITOS E DEFINIÇÕES CONCEITOS E DEFINIÇÕES Patologia da Construção Anomalia Degradação Inoperacionalidade Envelhecimento Tempo de vida útil Sintoma Diagnóstico Reabilitação Estudo das anomalias das construções, dos seus elementos

Leia mais

Mapeamento e caracterização das casas caramelas na zona de Pinhal Novo

Mapeamento e caracterização das casas caramelas na zona de Pinhal Novo Mapeamento e caracterização das casas caramelas na zona de Pinhal Novo Inês Oliveira Projeto DB-HERITAGE 1 Sumário 1. Principais características da casa caramela 2. Distribuição das casas 3. Características

Leia mais

Reabilitação de edifícios com sistema ETICS: um caso de aplicação prática

Reabilitação de edifícios com sistema ETICS: um caso de aplicação prática Reabilitação de edifícios com sistema ETICS: um caso de aplicação prática Reabilitação da Escola Secundária de Rio Tinto, Gondomar Vasco Pereira, Saint-Gobain Weber Portugal 1. Introdução 2. Reabilitação

Leia mais

Reabilitação de edifícios de alvenaria e adobe

Reabilitação de edifícios de alvenaria e adobe Reabilitação de edifícios de alvenaria e adobe Universidade do Minho Departamento de Engenharia Civil Guimarães, Portugal pbl@civil.uminho.pt www.civil.uminho.pt/masonry 2 Sumário Reabilitação de fundações

Leia mais

TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE CAPÍTULO 5

TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE CAPÍTULO 5 TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE CAPÍTULO 5 TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE 37 CAPÍTULO 5 ÍNDICE 5. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS

Leia mais

BROCHURA DE VENDA PRÉDIO

BROCHURA DE VENDA PRÉDIO Gestão de Imóveis CTT Av. D. João II, Nº13, 4º Andar Parque das Nações 1999-001 Lisboa +351 210471516 BROCHURA DE VENDA PRÉDIO LISBOA RUA DE SANTA MARTA Nº 32 ANEXO I - MEMÓRIA DESCRITIVA 1. OBJETIVO Constitui-se

Leia mais

1º RELATÓRIO Março/2003. a) identificação de patologias e suas causas; b) definição de acções de reabilitação; c) definição de plano de manutenção.

1º RELATÓRIO Março/2003. a) identificação de patologias e suas causas; b) definição de acções de reabilitação; c) definição de plano de manutenção. Reabilitação Estrutural e Funcional do Pavilhão de Civil do Instituto Superior Técnico 1º RELATÓRIO Março/2003 1. Objectivo Desde a ocupação do Pavilhão de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico,

Leia mais

Código de identificação na ORU Rua do Mercado. Identificação do Imóvel EM01. Localização. Designação Patrimonial/ Atividade

Código de identificação na ORU Rua do Mercado. Identificação do Imóvel EM01. Localização. Designação Patrimonial/ Atividade Rua do Mercado EM01 Antigo Atelier de Artes Plásticas Machico 1971 271 m2 2 Alvenaria de Pedra Branco e Cinzento - Reabilitação de fachadas - Substituição integral da cobertura - Reforço estrutural da

Leia mais

2. METODOLOGIA DE INSPECÇÃO

2. METODOLOGIA DE INSPECÇÃO METODOLOGIA DE INSPECÇÃO 1/240 2. METODOLOGIA DE INSPECÇÃO INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO Sub-capítulos: 2.1 Introdução 2.4 Métodos de diagnóstico 2.5 Conclusões do capítulo 2/240 1 2.1 Introdução 3/240 1. INSPECÇÃO

Leia mais

Reabilitação de Estruturas de Alvenaria de Pedra

Reabilitação de Estruturas de Alvenaria de Pedra Reabilitação de Estruturas de Alvenaria de Pedra J. MIRANDA GUEDES Prof. Auxiliar DEC - FEUP Aníbal Costa Prof. Associado c/ Agregação DEC - FEUP Raimundo Delgado Prof. Catedrático DEC - FEUP António Arêde

Leia mais

Projecto formativo Urbanatur: "Quem faz, ensina"

Projecto formativo Urbanatur: Quem faz, ensina Projecto formativo Urbanatur: "Quem faz, ensina" Formação em Reabilitação do Edificado e da Infra-estrutura. Conservação e Restauro do Património Arquitectónico. Projecto formativo Urbanatur À medida que

Leia mais

Memória Descritiva e Justificativa Calendarização da Obra Fotografias

Memória Descritiva e Justificativa Calendarização da Obra Fotografias CÂMARA MUNICIPAL DE CARREGAL DO SAL 560 REMODELAÇÃO DAS FUTURAS INSTALAÇÕES DA LOJA DO CIDADÃO DE CARREGAL DO SAL RUA FRANCISCO SÁ CARNEIRO CARREGAL DO SAL PROJECTO DE ARQUITECTURA Memória Descritiva e

Leia mais

LIGAÇÕES PAVIMENTO/PAREDE COM PREGAGENS NA REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS ANTIGOS

LIGAÇÕES PAVIMENTO/PAREDE COM PREGAGENS NA REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS ANTIGOS LIGAÇÕES PAVIMENTO/PAREDE COM PREGAGENS NA REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS ANTIGOS S. MARTINS F. F. S. PINHO V. LÚCIO Mestre em Eng.ª Civil Prof. Auxiliar Prof. Associado Universidade NOVA de Lisboa CEris, ICIST,

Leia mais

PATOLOGIAS EM OBRAS DE SUPORTE

PATOLOGIAS EM OBRAS DE SUPORTE PATOLOGIAS EM OBRAS DE SUPORTE ÍNDICE 01 ENQUADRAMENTO DA EMPRESA 04 CAUSAS DAS PATOLOGIAS 02 CADASTRO 05 PATOLOGIAS E AÇÕES DE CORREÇÃO 03 INSPEÇÃO / MONITORIZAÇÃO 06 PRÓXIMOS PASSOS 01 ENQUADRAMENTO

Leia mais

PATOLOGIA DO EDIFICADO ANTIGO Anomalias dos Edifícios Antigos da Baixa de Coimbra

PATOLOGIA DO EDIFICADO ANTIGO Anomalias dos Edifícios Antigos da Baixa de Coimbra PATOLOGIA DO EDIFICADO ANTIGO Anomalias dos Edifícios Antigos da Baixa de Coimbra Romeu Vicente * romvic@ua.pt J.A.Raimundo Mendes da Silva raimundo@dec.uc.pt Humberto Varum hvarum@ua.pt Resumo A caracterização

Leia mais

AVALIAÇÃO IN-SITU DA ADERÊNCIA DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO

AVALIAÇÃO IN-SITU DA ADERÊNCIA DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO AVALIAÇÃO IN-SITU DA ADERÊNCIA DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO Inês Flores-Colen (I.S.T) Jorge de Brito (I.S.T) Fernando A. Branco (I.S.T.) Introdução Índice e objectivo Ensaio de arrancamento pull-off Estudo

Leia mais

Empreitada de Reabilitação da Cobertura e Fachada do centro de saúde de sete Rios

Empreitada de Reabilitação da Cobertura e Fachada do centro de saúde de sete Rios Empreitada de Reabilitação da Cobertura e Fachada do centro de saúde de sete Rios Projeto de Execução Memória Descritiva e Justificativa ARSLVT Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo,

Leia mais

ARSLVT. Empreitada de reparação da cobertura, fachadas e pequena intervenção no interior do Centro de Saúde das Caldas da Rainha

ARSLVT. Empreitada de reparação da cobertura, fachadas e pequena intervenção no interior do Centro de Saúde das Caldas da Rainha Empreitada de reparação da cobertura, fachadas e pequena intervenção no interior do Centro de Saúde das Caldas da Rainha Projeto de Execução Memória Descritiva e Justificativa Maio de 2014 ARSLVT Administração

Leia mais

Reabilitação Estrutural e Funcional do Pavilhão de Civil do Instituto Superior Técnico. 1º RELATÓRIO Março/2003

Reabilitação Estrutural e Funcional do Pavilhão de Civil do Instituto Superior Técnico. 1º RELATÓRIO Março/2003 Reabilitação Estrutural e Funcional do Pavilhão de Civil do Instituto Superior Técnico 1º RELATÓRIO Março/2003 1. Objectivo Desde a ocupação do Pavilhão de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico,

Leia mais

Colagem de Cerâmicos em Fachadas'

Colagem de Cerâmicos em Fachadas' Colagem de Cerâmicos em Fachadas' Coimbra 13. Novembro. 2013 Agenda Causas das patologias mas antigamente...? Como resolver... Exemplos Reabilitação Conclusões Reboco SUPORTE: Alvenaria de tijolo cerâmico

Leia mais

PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ESTUDO DE CASOS

PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ESTUDO DE CASOS PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ESTUDO DE CASOS Vasco Peixoto de Freitas Vasco Peixoto de Freitas FC_FEUP Novembro de 2007-1 www.patorreb.com Estrutura do Site Vasco Peixoto de Freitas FC_FEUP Novembro de 2007-2

Leia mais

VI Encontro - Dia Mundial da Sensibilização para a Corrosão "Património Materiais e Conservação" METODOLOGIAS DE DIAGNÓSTICO NO PATRIMÓNIO EDIFICADO

VI Encontro - Dia Mundial da Sensibilização para a Corrosão Património Materiais e Conservação METODOLOGIAS DE DIAGNÓSTICO NO PATRIMÓNIO EDIFICADO VI Encontro - Dia Mundial da Sensibilização para a Corrosão "Património Materiais e Conservação" METODOLOGIAS DE DIAGNÓSTICO NO PATRIMÓNIO EDIFICADO Carlos Mesquita, Engº. Civil Direção Técnica 1. Convenções/Terminologia

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO IST 10 de Janeiro de 2012 IEETA BIO DCE DAO MUL CONCRETOS E CV. IDAD Cifop CEF MEC DLC E1 SEMINARIO.

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO IST 10 de Janeiro de 2012 IEETA BIO DCE DAO MUL CONCRETOS E CV. IDAD Cifop CEF MEC DLC E1 SEMINARIO. UTO UPRIOR TÉO 10 de Janeiro de 2012 RFORÇO O TRUTURAL D A DIFÍCIO: DT CAO DC COCRTO CUTO CF 1 LUGAR D ATIAGO MIARIO GO 3 Aníbal Costa GI FI Organização HOPAL IMO D 9 D JULHO D 1998 - AÇOR RODUÇÃO O sismo

Leia mais

4. RAZÕES PARA REFORÇAR AS ESTRUTURAS

4. RAZÕES PARA REFORÇAR AS ESTRUTURAS 4. RAZÕES PARA REFORÇAR AS ESTRUTURAS REFORÇO SÍSMICO DE ESTRUTURAS DE BETÃO Evolução do zonamento sísmico Sismo afastado (Tipo 1) Sismo próximo (Tipo 2) Zonamento sísmico em Portugal Continental 2008

Leia mais

Cobertura da sala do relicário no Mosteiro de Santa Cruz: Notas sobre a intervenção

Cobertura da sala do relicário no Mosteiro de Santa Cruz: Notas sobre a intervenção Cobertura da sala do relicário no Mosteiro de Santa Cruz: Notas sobre a intervenção Paulo B. Lourenço *, Artur Feio +, Ricardo D. Brites A alvenaria e a madeira são materiais de construção tradicionais,

Leia mais

Relatório Fotográfico Casa 06

Relatório Fotográfico Casa 06 Relatório Fotográfico Casa 06 NOVEMBRO/2017 Foto 01 Remoção de entulho Foto 02 Remoção de entulho Página 2 de Foto 03 Caçamba metalica Foto 04 Caçamba metalica Página 3 de Foto 05 Reorganização do embasamento

Leia mais

Dia 28 de Maio Renovar com Sustentabilidade. Prof. João Appleton A2P. Reabilitação Sustentável. João Appleton

Dia 28 de Maio Renovar com Sustentabilidade. Prof. João Appleton A2P. Reabilitação Sustentável. João Appleton Dia 28 de Maio Renovar com Sustentabilidade Prof. João Appleton A2P Reabilitação Sustentável João Appleton 28 de Maio de 2009 1 Reabilitação Sustentável A reabilitação de edifícios antigos é hoje uma tarefa

Leia mais

CORPUS CHRISTI DE CONVENTO PARA HOTEL

CORPUS CHRISTI DE CONVENTO PARA HOTEL CORPUS CHRISTI DE CONVENTO PARA HOTEL J. APPLETON V. APPLETON M. FERREIRA DA ROCHA ENG.º CIVIL ENG.º CIVIL ENG.ª CIVIL A2P Consult A2P Consult A2P Consult Lisboa; Portugal Lisboa; Portugal Lisboa; Portugal

Leia mais

INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 1 CAPÍTULO 1 1. INTRODUÇÃO 1.1 ENQUADRAMENTO GERAL 1.2 CONCEITOS DE REABILITAÇÃO 1.3 A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS CUSTOS DE INTERVENÇÃO 1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO 2

Leia mais

Tecnologia de construção para uma habitação unifamiliar

Tecnologia de construção para uma habitação unifamiliar Tecnologia de construção para uma habitação unifamiliar Módulo Processos de construção LABORATÓRIO DE CONSTRUÇÃO A68262 Sara Cardoso A68222 Ana Catarina Silva Guimarães, 07 de fevereiro de 2014 Índice

Leia mais

CONSTRUÇÃO TRADICIONAL A Construção Pombalina

CONSTRUÇÃO TRADICIONAL A Construção Pombalina Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura CONSTRUÇÃO TRADICIONAL A Construção Pombalina Com algumas imagens retiradas dos livros: Reabilitação de Edifícios Antigos: Patologias e tecnologias de intervenção

Leia mais

CATÁLOGO DE CONSERVAÇÃO

CATÁLOGO DE CONSERVAÇÃO conservação Com anos de experiência na Salvaguarda e Valorização de Património Cultural, a Signinum Gestão de Património Cultural, tem vindo a realizar projetos de renome a nível nacional no Património

Leia mais

CONSTRUÇÕES EM TAIPA NO BARLAVENTO ALGARVIO: CENÁRIOS PATOLÓGICOS RECORRENTES

CONSTRUÇÕES EM TAIPA NO BARLAVENTO ALGARVIO: CENÁRIOS PATOLÓGICOS RECORRENTES CONSTRUÇÕES EM TAIPA NO BARLAVENTO ALGARVIO: CENÁRIOS PATOLÓGICOS RECORRENTES Luís Mateus, Eng.º Civil, Mestre em Construção pelo Instituto Superior Técnico Maria do Rosário Veiga, Investigadora Principal,

Leia mais

MANUAL DE REABILITAÇÃO E MANUTENÇÃO GUIA DE INTERVENÇÃO

MANUAL DE REABILITAÇÃO E MANUTENÇÃO GUIA DE INTERVENÇÃO GUIA DE INTERVENÇÃO ALICE TAVARES ANÍBAL COSTA HUMBERTO VARUM Departamento de Engenharia Civil Universidade de Aveiro tavares.c.alice@ua.pt Vila Cecílio, Ílhavo Universidade de Aveiro 13 Julho de 2011

Leia mais

LAUDO TÉCNICO OBJETO: FACHADA PALÁCIO LEGISLATIVO JOÃO NEVES DA FONTOURA LOCAL: RUA SETE DE SETEMBRO, CACHOEIRA DO SUL RS

LAUDO TÉCNICO OBJETO: FACHADA PALÁCIO LEGISLATIVO JOÃO NEVES DA FONTOURA LOCAL: RUA SETE DE SETEMBRO, CACHOEIRA DO SUL RS LAUDO TÉCNICO OBJETO: FACHADA PALÁCIO LEGISLATIVO JOÃO NEVES DA FONTOURA LOCAL: RUA SETE DE SETEMBRO, 1078 - CACHOEIRA DO SUL RS RESPONSÁVEL TÉCNICO: Thiago Faccin Cazarotto Arquiteto e Urbanista CAU A

Leia mais

EMPREITADA DO EDIFÍCIO VASCO DA GAMA, SÃO MARTINHO DO PORTO

EMPREITADA DO EDIFÍCIO VASCO DA GAMA, SÃO MARTINHO DO PORTO EMPREITADA DO EDIFÍCIO VASCO DA GAMA, SÃO MARTINHO DO PORTO PROJETO DE EXECUÇÃO MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA JANEIRO DE 2017 A presente memória descritiva e justificativa pretende caracterizar sumariamente

Leia mais

Construção em adobe na região de Setúbal Contributo para a sua conservação Paulina Faria

Construção em adobe na região de Setúbal Contributo para a sua conservação Paulina Faria Construção em adobe na região de Setúbal Contributo para a sua conservação Paulina Faria paulina.faria@fct.unl.pt MAEDS, 20 Maio 2017 Projeto DB-HERITAGE Sumário Paredes de edifícios antigos no Distrito

Leia mais

Restauro de estuques

Restauro de estuques Restauro de estuques Câmara Municipal de Setúbal Relatório do Modo Como Decorreu a Execução da Obra Antes Depois O presente trabalho resulta do convite da Câmara Municipal de Setúbal para a apresentação

Leia mais

Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Eng.º Pedro Vaz Paulo e Eng.º João Pedro Correia

Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Eng.º Pedro Vaz Paulo e Eng.º João Pedro Correia I. CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Eng.º Pedro Vaz Paulo e Eng.º João Pedro Correia 1/70 5. FASES CONSTRUTIVAS estrutura pórtico sapatas vigas de fundação

Leia mais

USP/SRF/GIM Gestão de Imóveis

USP/SRF/GIM Gestão de Imóveis Av. D. João II, lote 1.12.03 8º Parque das Nações 1999-001 Lisboa +351 210471516 COMÉRCIO / SERVIÇOS COVILHÃ Largo Centro Cívico COMÉRCIO/SERVIÇOS - Covilhã, Largo Centro Cívico 1 / 9 1. OBJECTIVO Esta

Leia mais

PATOLOGIA E REABILITAÇÃO #01

PATOLOGIA E REABILITAÇÃO #01 46 N.18 NOVEMBRO 2005 CASA MAJOR PESSOA ERGUIDA POR VOLTA DO ANO DE 1909, A CASA MAJOR PESSOA, EM AVEIRO, É, SEM DÚVIDA, UM DOS MAIS EMBLEMÁTICOS EDIFÍCIOS EM ARTE NOVA DO PAÍS. PORÉM, O ABANDONO A QUE

Leia mais

SEMINÁRIO conservação e durabilidade de revestimentos históricos técnicas e materiais compatíveis

SEMINÁRIO conservação e durabilidade de revestimentos históricos técnicas e materiais compatíveis SEMINÁRIO conservação e durabilidade de revestimentos históricos técnicas e materiais compatíveis Lisboa LNEC 29-30 de maio de 2013 divulgação dos resultados do PROJETO LIMECONTECH enquadramento Os revestimentos

Leia mais

Reforço de elementos existentes de madeira

Reforço de elementos existentes de madeira Seminário Intervir em construções existentes de madeira 71 Reforço de elementos existentes de madeira Jorge M. Branco ISISE, Departamento de Engenharia Civil, Universidade do Minho, Guimarães jbranco@civil.uminho.pt

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO DE REFORMA DA USF CORNÉLIA DA CONCEIÇÃO BOM SUCESSO

MEMORIAL DESCRITIVO DE REFORMA DA USF CORNÉLIA DA CONCEIÇÃO BOM SUCESSO ANEXO X MEMORIAL DESCRITIVO REFORMA DO USF CORNÉLIA DA CONCEIÇÃO - BOMSUCESSO 1. Histórico A unidade de Saúde Familiar Cornélia da Conceição do Bairro Bom Sucesso atende cerca de 70 usuários por dia, abrangendo

Leia mais

CAP.VI FASES DE UM PROJECTO 1. FASES DO PROJECTO. Licenciatura em Engenharia Civil. Processos de Construção. Licenciatura em Engenharia Civil

CAP.VI FASES DE UM PROJECTO 1. FASES DO PROJECTO. Licenciatura em Engenharia Civil. Processos de Construção. Licenciatura em Engenharia Civil CAP.VI FASES DE UM PROJECTO 1/86 1. FASES DO PROJECTO 2/86 1 FASES CONCURSO ADJUDICAÇÃO CONCEPÇÃO / PROJECTO CONSTRUÇÃO CONCURSO ADJUDICAÇÃO EXPLORAÇÃO E MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL 3/86 CONCEPÇÃO INICIAL DEFINIÇÃO

Leia mais

PROJECTO DE ESTABILIDADE

PROJECTO DE ESTABILIDADE PROJECTO DE ESTABILIDADE Reabilitação de habitação 1 2 PROJECTO DE ESTABILIDADE Reabilitação de habitação Requerente: Diogo Luís Casa Nova da Saudade Vieira e outro Localização: Av. Dr. Dias da Silva,

Leia mais

MAPA DE MEDIÇÕES RECUPERAÇÃO DO PALACETE MELO INSTALAÇÃO DE POUSADA DE JUVENTUDE. Cálculos. Un. Quant. P. Unitário Total Total Cap.

MAPA DE MEDIÇÕES RECUPERAÇÃO DO PALACETE MELO INSTALAÇÃO DE POUSADA DE JUVENTUDE. Cálculos. Un. Quant. P. Unitário Total Total Cap. Fornecimento e aplicação de materiais, produtos, equipamentos, aparelhagem e mecanismos, com todos os materiais, acessórios e trabalhos inerentes, incluindo abertura e fechamento de roços e valas, remates

Leia mais

DECivil GESTEC CAP.VI. Licenciatura em Engenharia Civil. Processos de Construção FASES DE UM PROJECTO ASPECTOS GERAIS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO 1/86

DECivil GESTEC CAP.VI. Licenciatura em Engenharia Civil. Processos de Construção FASES DE UM PROJECTO ASPECTOS GERAIS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO 1/86 CAP.VI FASES DE UM PROJECTO 1/86 1. FASES DO PROJECTO 2/86 FASES CONCURSO ADJUDICAÇÃO CONCEPÇÃO / PROJECTO CONSTRUÇÃO CONCURSO ADJUDICAÇÃO EXPLORAÇÃO E MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL 3/86 CONCEPÇÃO INICIAL DEFINIÇÃO

Leia mais

PRINCÍPIOS PARA A PRESERVAÇÃO DAS ESTRUTURAS HISTÓRICAS EM MADEIRA (1999)

PRINCÍPIOS PARA A PRESERVAÇÃO DAS ESTRUTURAS HISTÓRICAS EM MADEIRA (1999) Pág. 1 de5 PRINCÍPIOS PARA A PRESERVAÇÃO DAS ESTRUTURAS HISTÓRICAS EM MADEIRA (1999) Adoptada pelo ICOMOS na 12.ª Assembleia Geral no México, em Outubro de 1999 Tradução por António de Borja Araújo, Engenheiro

Leia mais

Construímos Soluções

Construímos Soluções Construímos Soluções EMPRESA Fundada a 20 de março de 1998, a Tecnocampo tem vindo a edificar uma história de sucesso no ramo da construção civil, destacando-se pela execução de obras públicas, bem como

Leia mais

PROJETO DE ALTERAÇÃO DA REDE ELÉTRICA E REPARAÇÕES DO CENTRO EMPRESARIAL DA MARINHA GRANDE MARINHA GRANDE PROJECTO DE ARQUITECTURA EXECUÇÃO

PROJETO DE ALTERAÇÃO DA REDE ELÉTRICA E REPARAÇÕES DO CENTRO EMPRESARIAL DA MARINHA GRANDE MARINHA GRANDE PROJECTO DE ARQUITECTURA EXECUÇÃO PROJETO DE ALTERAÇÃO DA REDE ELÉTRICA E REPARAÇÕES DO CENTRO EMPRESARIAL DA PROJECTO DE ARQUITECTURA EXECUÇÃO INDICE VOLUME 01 - ARQUITETURA 1 MEMÓRIA DESCRITIVA 1. INTRODUÇÃO 3 2. ENQUADRAMENTO_ 3 3.

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular EDIFICAÇÕES Ano Lectivo 2017/2018

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular EDIFICAÇÕES Ano Lectivo 2017/2018 Programa da Unidade Curricular EDIFICAÇÕES Ano Lectivo 2017/2018 1. Unidade Orgânica Arquitectura e Artes (1º Ciclo) 2. Curso Arquitectura 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular EDIFICAÇÕES (01322)

Leia mais

NORTE FEDER

NORTE FEDER Designação do projeto Designação do projeto Objetivo principal Região de intervenção Entidade beneficiária Reabilitação dos Blocos 1, 2, 3, 4, 11, 12, 13, 16, 17, 18 e 26 do Bairro do Sobreiro, Maia Eficiência

Leia mais

Contributos para a concepção de um Manual de Manutenção da Casa Burguesa do Porto

Contributos para a concepção de um Manual de Manutenção da Casa Burguesa do Porto Investigação Contributos para a concepção de um Manual de Manutenção da Casa Burguesa do Porto Joaquim Lopes Teixeira Professor auxiliar, Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo, Faculdade de Arquitectura,

Leia mais

UFRJ / COPPE / 2 UFPA / Faculdade de Engenharia Civil / 3

UFRJ / COPPE / 2 UFPA / Faculdade de Engenharia Civil / 3 Análise de Manifestações Patológicas em um Casarão Histórico Localizado na Cidade de Belém-PA Catarina de Nazaré Pereira Pinheiro 1, Adriene Rodrigues Barbosa 2, Victória Dias Reis 3, Luiz Henrique Feitosa

Leia mais

CENTRO HOSPITALAR PSIQUIÁTRICO DE LISBOA

CENTRO HOSPITALAR PSIQUIÁTRICO DE LISBOA CENTRO HOSPITALAR PSIQUIÁTRICO DE LISBOA PAVILHÃO 16A - PAVILHÃO DE REABILITAÇÃO E RESIDÊNCIA PSIQUIÁTRICA MAPA DE QUANTIDADES DE TRABALHO QUANTIDADE P R E Ç O S ARTº DESIGNAÇÃO DOS TRABALHOS UN TOTAIS

Leia mais

FICHAS DE PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS

FICHAS DE PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS FICHAS DE PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS www.patorreb.com Vasco Peixoto de Freitas Andreia Mota Miranda Sandro Miguel Martins Alves Laboratório de Física das Construções FACULDADE DE ENGENHARIA UNIVERSIDADE

Leia mais

ÁREA DO CONCURSO: TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

ÁREA DO CONCURSO: TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL PROGRAMA E BIBLIOGRAFIA DO CONCURSO PARA PROVIMENTO DE VAGA DE PROFESSOR ADJUNTO EM REGIME DE 20 HORAS SEMANAIS PARA O DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS E CONSTRUÇÃO ÁREA DO CONCURSO: TÉCNICAS DE

Leia mais

REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS ANTIGOS SISTEMAS E MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO C2 FAUP

REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS ANTIGOS SISTEMAS E MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO C2 FAUP REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS ANTIGOS SISTEMAS E MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO C2 FAUP INTRODUÇÃO NOS DIAS DE HOJE, FACE AOS PROBLEMAS QUE A SOCIEDADE ENFRENTA, O TEMA DA REABILITAÇÃO ESTA PRESO NO NOSSO PRESENTE

Leia mais

PROJETO E EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS

PROJETO E EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS Fundação Carmelitana Mário Palmério Materiais de Construção Civil PROJETO E EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS Professor: Yuri Cardoso Mendes Revestimentos cerâmicos Para realizar um bom projeto de revestimento

Leia mais

PATOLOGIA DAS EDIFICAÇÕES

PATOLOGIA DAS EDIFICAÇÕES PATOLOGIA DAS EDIFICAÇÕES SINTOMATOLOGIA DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO Considerações Gerais Os problemas patológicos têm suas origens motivadas por falhas que ocorrem em uma das três etapas básicas do processo

Leia mais

Vitral no vão da escadaria do edifício da Rua Aníbal Cunha. Gravação com o nome e endereço da oficina

Vitral no vão da escadaria do edifício da Rua Aníbal Cunha. Gravação com o nome e endereço da oficina O Vitral Em 1920 Ricardo Leone adquiriu a oficina de vitrais de seu mestre Cláudio Azambuja, instalada na Rua da Escola Politécnica em Lisboa com o nome de Oficina de Vitrais e Mosaicos de Arte Ricardo

Leia mais

ACTOS PRÓPRIOS RESERVADOS E OUTROS ACTOS EM QUE PODEM INTERVIR OS ARQUITECTOS

ACTOS PRÓPRIOS RESERVADOS E OUTROS ACTOS EM QUE PODEM INTERVIR OS ARQUITECTOS ACTOS PRÓPRIOS RESERVADOS E OUTROS ACTOS EM QUE PODEM INTERVIR OS ARQUITECTOS INSCRIÇÃO EFECTIVA ACTIVA NA ORDEM DOS ARQUITECTOS DECLARAÇÃO GENÉRICA EMITIDA PELA OA - Elaborar e apreciar estudos, projectos

Leia mais

Acta n.º

Acta n.º VISTORIA AO ABRIGO DO DISPOSTO NOS ARTIGOS 89.º E 90.º DO DL 555/99, DE 16 DE DEZEMBRO - Presente o processo de vistoria, requerida por Fernando Gomes, às condições de segurança de um edifício sito no

Leia mais

COBERTURA DA SALA DO RELICÁRIO DO MOSTEIRO DE SANTA CRUZ DA INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO AO PROJECTO

COBERTURA DA SALA DO RELICÁRIO DO MOSTEIRO DE SANTA CRUZ DA INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO AO PROJECTO COBERTURA DA SALA DO RELICÁRIO DO MOSTEIRO DE SANTA CRUZ DA INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO AO PROJECTO Artur O. Feio, Paulo B. Lourenço e Jorge M. Branco Universidade do Minho., Departamento de Engenharia Civil,

Leia mais

PROJETO DE EXECUÇÃO 2. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE ÁGUAS E ESGOTOS Memória Descritiva e Justificativa

PROJETO DE EXECUÇÃO 2. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE ÁGUAS E ESGOTOS Memória Descritiva e Justificativa Tipo de Obra: Reabilitação da Quinta de São Cristóvão para Sede Local da Obra: Largo de São Sebastião, nº 5 a 8 Paço do Lumiar - Lisboa PROJETO DE EXECUÇÃO 2. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE ÁGUAS E ESGOTOS

Leia mais

O sector da construção habitacional em Portugal, esteve sempre muito mais orientado para a edificação nova do que para a recuperação do edificado.

O sector da construção habitacional em Portugal, esteve sempre muito mais orientado para a edificação nova do que para a recuperação do edificado. FICHA DE CURSO 1. Designação do Curso: Pós-Graduação em 2. Denominação do Diploma ou Certificado Diploma de Pós-Graduação em 3. Objetivos Gerais e Enquadramento: O sector da construção habitacional em

Leia mais

MATERIAIS DE REVESTIMENTO EM COBERTURAS INCLINADAS

MATERIAIS DE REVESTIMENTO EM COBERTURAS INCLINADAS MATERIAIS DE REVESTIMENTO EM COBERTURAS INCLINADAS Jorge de Brito, Professor Associado IST 1. Introdução Neste início da coluna Elementos de construção não estruturais, inserido no número da revista dedicado

Leia mais

TÍTULO Desenho Técnico para Arquitetura, Engenharia e Construção (AEC) EDITORA Quântica Editora Conteúdos Especializados, Lda.

TÍTULO Desenho Técnico para Arquitetura, Engenharia e Construção (AEC) EDITORA Quântica Editora Conteúdos Especializados, Lda. FICHA TÉCNICA TÍTULO Desenho Técnico para Arquitetura, Engenharia e Construção (AEC) AUTOR Ricardo Costa EDITORA Quântica Editora Conteúdos Especializados, Lda. CHANCELA Engebook Conteúdos de Engenharia

Leia mais

A imagem do CH de Coimbra: evolução arquitectónica e caracterização de revestimentos e acabamentos (históricos e modernos /1

A imagem do CH de Coimbra: evolução arquitectónica e caracterização de revestimentos e acabamentos (históricos e modernos /1 Bases para um Plano de Acção da Salvaguarda dos Revestimentos e Acabamentos Tradicionais em Centros Históricos O caso de estudo do Plano de Cor do Centro Histórico de Coimbra ÍNDICE: 1. Introdução; 1.1

Leia mais

LAUDO TÉCNICO PARCIAL Nº 2 SOBRE OS DANOS ESTRUTURAIS DO INCÊNDIO OCORRIDO EM 03/10/2016 NO ED. JORGE MACHADO MOREIRA - UFRJ

LAUDO TÉCNICO PARCIAL Nº 2 SOBRE OS DANOS ESTRUTURAIS DO INCÊNDIO OCORRIDO EM 03/10/2016 NO ED. JORGE MACHADO MOREIRA - UFRJ LAUDO TÉCNICO PARCIAL Nº 2 SOBRE OS DANOS ESTRUTURAIS DO INCÊNDIO OCORRIDO EM 03/10/2016 NO ED. JORGE MACHADO MOREIRA - Alexandre Landesmann, Prof. Associado, D.Sc. Dep. Estruturas (FAU) e Lab. Estruturas

Leia mais

Competências a Desenvolver

Competências a Desenvolver ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO DE GONDOMAR Curso Profissional Técnico de Construção Civil Turma: 12º12 Disciplina de TÉCNICAS DE CONDUÇÃO DE OBRA PLANIFICAÇÃO ANUAL DAS ATIVIDADES LETIVAS

Leia mais

Morada: Est. da Batalha, Curral dos Frades Apartado FÁTIMA. Contactos: Telefone Fax

Morada: Est. da Batalha, Curral dos Frades Apartado FÁTIMA. Contactos: Telefone Fax Morada: Est. da Batalha, Curral dos Frades Apartado 267 2496-908 FÁTIMA Contactos: Telefone 244 709 050 Fax 244 709 051 e-mail: geral@lusomi.pt www.lusomi.pt SISTEMA LUSOSAINEMENT REBOCO SISTEMA DEFINIDO

Leia mais

NORTE FEDER

NORTE FEDER Designação do projeto Reabilitação da Envolvente Exterior e Zonas Comuns dos Blocos 8, 9, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 28, 29, 31, 32, 33, 34, 38 e 39 do Bairro do Sobreiro Maia Designação do projeto Objetivo

Leia mais

REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE TABIQUE COM RECURSO A MATERIAIS CORRENTES DE ISOLAMENTO

REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE TABIQUE COM RECURSO A MATERIAIS CORRENTES DE ISOLAMENTO REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE TABIQUE COM RECURSO A MATERIAIS CORRENTES DE ISOLAMENTO Sandra Pereira 1 spereira@utad.pt Ana Briga Sá 1 anas@utad.pt Anabela Paiva 3 apaiva@utad.pt Anísia Lourenço 2

Leia mais

execução Caixote de massa em madeira A madeira absorve a água da argamassa o que diminui a trabalhabilidade da argamassa.

execução Caixote de massa em madeira A madeira absorve a água da argamassa o que diminui a trabalhabilidade da argamassa. execução Caixote de massa em madeira A madeira absorve a água da argamassa o que diminui a trabalhabilidade da argamassa. Para melhorar a fluidez da argamassa o pedreiro adiciona água, o que modifica todas

Leia mais

Smart Cities: Como construir?

Smart Cities: Como construir? REABILITAÇÃO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS Válter Lúcio 9 de Outubro de 2014 1 ÍNDICE 1. ANOMALIAS ESTRUTURAIS EM EDIFÍCIOS 2. CAUSAS DAS ANOMALIAS ESTRUTURAIS 3. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO e INVESTIGAÇÃO NA

Leia mais