RELATIVA ENTRE AS CÂMERAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELATIVA ENTRE AS CÂMERAS"

Transcrição

1 SISTEMA DE VISÃO ESTÉREO HÍBRIDO COM RECUPERAÇÃO DA POSIÇÃO RELATIVA ENTRE AS CÂMERAS Igor Magri Vale, Julio Storch Dalfior, Raquel Frizera Vassallo Dpto. de Engenharia Elétrica, Universidade Federal do Espírito Santo Av. Fernando Ferrari 514 Vitória, ES, Brasil s: Abstract This paper proposes the usage of a hybrid stereo vision system formed by an omnidirectional camera and a perspective camera for recovering the 3D coordinates ooints seen in the field view of both cameras. The relative position between the cameras is estimated by using just a pair of images captured when both cameras point at the same scene. The results of this work suggest that the proposed method can be used in a reconfigurable hybrid stereo vision system since the relative position between cameras can be estimated allowing 3D reconstruction any time is needed. Keywords Computer Vision, Hybrid Stereo Vision System, 3D Reconstruction, Omnidirectional Vision Resumo Este artigo propõe a utilização de um sistema de visão estéreo híbrido, composto por uma câmera omnidirecional e uma câmera perspectiva, para reconstruir as coordenadas 3D de pontos vistos por essas câmeras. A posição relativa entre as câmeras é recuperada usando-se apenas um par de imagens e os resultados obtidos são promissores. Isto sugere que o método proposto pode ser usado em um sistema de visão estéreo reconfigurável, pois sempre que necessário é possível recuperar a posição relativa entre as câmeras e realizar a reconstrução 3D. Palavras-chave Sistema de Visão Estéreo Híbrido, Reconstrução 3D, Visão Omnidirecional. 1 Introdução Normalmente o controle de robôs móveis depende da incorporação de sensores externos, somada ao uso de algoritmos avançados de controle. Dos vários sensores utilizados na robótica, os sistemas de visão estão entre aqueles capazes de fornecer as informações mais completas sobre os ambientes de trabalho. Por isso são comumente utilizados mesmo sendo considerados bastante complexos. Câmeras adquirem imagens em D, mas em algumas situações existe a necessidade de se recuperar a informação 3D dos objetos de interesse. Nesse sentido existem os sistemas de visão estéreo. Porém, para obter informação tridimensional, deve-se conhecer previamente a posição relativa das câmeras que compõem o sistema de visão estéreo, o que, sem uma técnica para recuperar essa posição automaticamente, tornaria o uso desse sistema limitado a aplicações estáticas. Com base no cenário exposto, esse artigo propõe o uso de um sistema de visão estéreo híbrido, composto de uma câmera omnidirecional e uma câmera perspectiva para realizar a reconstrução tridimensional de pontos específicos das imagens. A idéia de se utilizar um sistema de visão estéreo híbrido se baseia na possibilidade de se desenvolver aplicações e tarefas em que se pode aproveitar as vantagens de cada uma das câmeras, ou seja, o grande campo visual da omnidirecional e a boa resolução da perspectiva. Considerando que cada câmera pode estar acoplada a um robô móvel ao invés de uma estrutura estática, nesse projeto foi desenvolvida uma metodologia de recuperação da posição relativa entre as câmeras utilizando-se apenas um par de imagens de uma mesma cena vista pelas duas. Algumas abordagens parecidas são vistas em (Voigtländer et al., 007 e (Zhu et al., 000. Em (Voigtländer et al., 007 um sistema omnidirecional e uma câmera perspectiva são usados conjuntamente para detectar a bola durante um jogo de futebol de robôs. Entretanto, este sistema estéreo é fixo e montado em um único robô não permitindo sua reconfiguração ou utilização individual por diferentes robôs. Em (Zhu et al., 000 dois robôs, equipados com câmeras PAL, formam um sistema estéreo móvel com o objetivo de rastrear seres humanos. A diferença está no fato do sistema estéreo não ser do tipo híbrido, utilizando dois sistemas omnidirecionais. O sistema de visão estéreo deste trabalho é o mesmo que o de (Roberti et al., 008 e (Roberti et al., 009. Contudo em (Roberti et al., 008, a posição das câmeras era fornecida e, em (Roberti et al., 009, existe um processo extra no qual o robô com o sistema omnidirecional deve buscar e estimar a posição do outro robô, e consequentemente da outra câmera, antes de realizar a reconstrução tridimensional. Diferentemente, neste trabalho, a posição relativa entre as câmeras é estimado diretamente das imagens sem a necessidade de nenhum processamento adicional. O algoritmo de recuperação da posição relativa segue a proposta de (Ma et al., 003, na qual são escolhidos pelo menos oito pontos correspondentes, entre duas imagens perspectivas, para estimar a rotação e translação entre as câmeras. Porém, como no sistema de visão estéreo uma das imagens é omnidirecional, foi utilizado e aprimo-

2 rado o processo apresentado em (Junior, 00 para retificar essa imagem, gerando uma imagem perspectiva virtual livre de distorções. Vale também mencionar que a translação recuperada pela proposta de (Ma et al., 003 ainda necessita de um fator de escala, que não é possível recuperar apenas com a metodologia apresentada e, portanto, torna-se necessário realizar uma estimativa. Na Seção, são apresentadas as características dos sistemas de visão utilizados para compor o sistema de visão estéreo híbrido, ou seja, os sistemas de visão perspectiva e omnidirecional, e o processo de retificação para geração de imagem perspectiva a partir de uma omnidirecional. O sistema de visão estéreo híbrido e o processo de recuperação da posição relativa entre as câmeras são discutidos na Seção 3. Na Seção 4, são apresentados os resultados experimentais obtidos e, finalmente, na Seção 5, estão as conclusões e os trabalhos futuros sugeridos. Nesse trabalho escolheu-se utilizar um sistema omnidirecional formado por um espelho hiperbólico fixo em frente à câmera perspectiva. O espelho hiperbólico possui a propriedade do centro único de projeção e pode ser definido pelo sistema de coordenadas centrado no ponto focal F, como mostrado na Figura 1, pela Equação. y = ( a 1 + x a b + b ( Os Dois Sistemas de Visão O sistema de visão estéreo utilizado nesse trabalho é uma combinação de outros dois sistemas de visão: perspectiva e omnidirecional, cujos modelos de representação serão descritos a seguir..1 Visão perspectiva Conforme descrito em (Ma et al., 003, um ponto P = [X, Y, Z] T terá como imagem o ponto p = [u, v] T, e ambos estarão relacionados pela Equação 1, que representa a projeção perspectiva. [ u v ] = f Z [ X Y ] (1 Na projeção perspectiva dada pela Equação 1, os pontos no espaço 3D estão no mesmo referencial da câmera. Além disso, a projeção obtida está em pixels e, portanto, a distância focal f também deve estar em pixels.. Visão omnidirecional O sistema de visão omnidirecional utilizado nesse trabalho é um sistema catadióptrico. Tipicamente, este tipo de sistema de visão consiste em utilizar um espelho convexo fixo em frente à uma câmera que também permanece fixa. Algumas formas de espelho associadas a determinados tipos de lente fazem com que o sistema de visão resultante tenha um centro único de projeção, o que permite a obtenção de imagens perspectivas livres de distorções a partir da imagem omnidirecional (Baker and Nayar, As imagens perspectivas assim obtidas são equivalentes a imagens adquiridas por uma câmera perspectiva com o foco localizado no centro único de projeção do sistema (Junior, 00. Figura 1: Geometria do espelho e da câmera (Junior, 00. Na Equação, a e b são parâmetros da hipérbole, sendo sua excentricidade e = a + b. Na Figura 1, h é a distância entre a borda do espelho e centro de projeção da câmera, e r topo o valor de x quando y = y topo, com y topo = h e que é a coordenada y do topo do espelho..3 Retificação da imagem omnidirecional para geração de imagem perspectiva O espelho hiperbólico possui a propriedade do centro único de projeção. Portanto, pode-se definir um plano de projeção perpendicular a qualquer reta que passe pelo foco da hipérbole e mapear os pixels da imagem omnidirecional adquirida. Conforme explicado em (Junior, 00, para definir esse plano de projeção da câmera perspectiva virtual são necessários estabelecer três parâmetros,, θ 0 e φ 0, que podem ser vistos na Figura. O parâmetro representa a distância, em pixels, do centro de projeção F ao plano definido, enquanto que θ 0 e φ 0 são os ângulos de direção azimutal e de elevação do plano, respectivamente. Após a definição do plano, para gerar uma imagem perspectiva é necessário encontrar para cada pixel (u p, v p desta imagem, a direção (φ, θ de um raio que passa pelo foco da hipérbole e pelo pixel (u p, v p. Isso pode ser feito por meio de relações geométricas dadas pelas Equações 3 e 4.

3 Figura : Plano de projeção da câmera perspectiva virtual (Junior, 00. tan θ = tan φ = fp sin φ0 + vp cos φ0 cos φ 0 v p sin φ 0 (3 (fp cos φ0 vp sin φ0 sin θ0 up cos θ0 ( cos φ 0 v p sin φ 0 cos θ 0 + u p sin θ 0 (4 A Equação 3 apresenta uma correção na relação para tan φ proposta por (Junior, 00, que não continha o termo v p sin φ 0 no denominador. Para o determinado raio (φ, θ, deve-se encontrar o ponto (x, y na superfície do espelho onde o raio é refletido. Isto pode ser feito resolvendose a Equação para y = tan φ. Por fim, para o ponto (x, y encontrado, o pixel (u, v na imagem omnidirecional que corresponde ao raio de luz definido pelos ângulos de direção (φ, θ pode ser encontrado usando as Equações 5 e 6, em que α = rp topo r topo e r ptopo é a medida em pixel de r topo visto na imagem omnidirecional gerada (maiores detalhes deste processo em (Junior, 00. x (e + ytopo α u = cos θ (x tan φ + e (5 x (e + ytopo α v = sin θ (x tan φ + e (6 3 Visão Estéreo O sistema de visão estéreo utilizado nesse trabalho segue o modelo apresentado por (Roberti et al., 008 e (Roberti et al., 009, que é composto por duas câmeras, uma perspectiva e outra, que em conjunto com o espelho hiperbólico, adquire uma imagem omnidirecional. A Figura 3 exibe o esquema do sistema, assim como os referenciais adotados em cada uma das câmeras. Na Figura 3, P = [X, Y, Z] T é um ponto visto pelas duas câmeras, p p = [u p, v p ] T e p o = [u o, v o ] T a projeção do ponto P em nas imagens perspectiva e omnidirecional, O p e O o são os centros de cada imagem, com e f o os seus focos das câmeras (em pixel, e o ponto P m = [X m, Y m, Z m ] T é o ponto Figura 3: Sistema de visão estéreo híbrido e os referenciais das câmeras. em que o raio incidente do ponto P, em direção ao centro único de projeção, cruza a superfície do espelho hiperbólico. O centro único de projeção se encontra no ponto F = [0, 0, e] T no referencial da câmera omnidirecional. O ponto P pode ser escrito no referencial da câmera perspectiva e da câmera omnidirecional, respectivamente, como P p = [X p, Y p, Z p ] T e P o = [X o, Y o, Z o ] T. Conhecendo-se a posição relativa entre essas câmeras, pode-se escrever a Equação 7, que é uma transformação de corpo-rígido que relaciona o ponto P visto por elas. P p = RP o + T, R = r 11 r 1 r 13 r 1 r r 3 r 31 r 3 r 33 e T = t 1 t t 3 Partindo da Equação 7 e considerando as relações de projeção para as câmeras perspectiva e omnidirecional, encontra-se um sistema de linear composto pelas Equações 8, 9 e 10, com o qual é possível determinar as profundidades Z o e Z p do ponto P no referencial das duas câmeras, além do fator γ que engloba características construtivas do sistema omnidirecional. (7 [r 11u o + r 1v o] γ + r 13Z o up Z p = t 1 (8 [r 1u o + r v o] γ + r 3Z o vp Z p = t (9 [r 31u o + r 3v o] γ + r 33Z o Z p = t 3 (10 Para encontrar as demais coordenadas, basta utilizar as Equações 11 e 1, e o fator γ obtido junto com as profundidades. X o = γ u o e Y o = γ v o (11 X p = Zp u p e Y p = Zp v p (1 3.1 Algoritmo de recuperação da posição relativa entre as câmeras Como mencionado anteriormente, para reconstruir as profundidades deve-se conhecer a posição

4 relativa entre as câmeras. Em (Ma et al., 003, para encontrar a posição relativa entre duas câmeras perspectivas, deve-se escolher pelo menos oito pontos correspondentes nas imagens de cada uma das câmeras. Nesse trabalho foi usada a mesma idéia. Contudo, por não se ter duas imagens em perspectiva, foi necessário retificar uma imagem omnidirecional para obter outra imagem perspectiva, como se fosse obtida por uma câmera virtual. Para um ponto P visto por duas câmeras perspectivas, as projeções desse ponto (p 1 e p no plano da imagem das câmeras devem satisfazer a restrição epipolar, dada pela Equação 13, em que E é a matriz Essencial. p T Ep 1 = 0, E R 3 3 (13 Com um conjunto de oito pontos correspondente ou mais, pode-se aplicar a restrição epipolar para cada um deles e obter um número suficiente de equações para recuperar os elementos da matriz E. O ideal seria encontrar E = Udiag{σ, σ, 0}V T, mas, na realidade, a decomposição em valor singular (SVD da matriz E é encontrada como sendo E = Udiag{σ 1, σ, σ 3 }V T, com σ 1 σ e σ 3 0. Contudo, a projeção no espaço essencial pode ser obtida pela Equação 14. Obtida a posição entre as câmeras perspectivas real e virtual, falta agora encontrar a posição relativa entre as câmeras do sistema de visão estéreo, ou seja, entre a câmera perspectiva real e a omnidirecional. Para isso, será necessário encontrar as matrizes de rotação e translação que representem tal relação. Assim, seja um ponto P visto pelas câmeras perspectiva e omnidirecional relacionados pela equação 19, sendo P p e P o o ponto nos respectivos referenciais. As matrizes R e T representam a posição relativa que deve ser recuperada. P p = R P o + T (19 Se P v é o ponto P visto pela câmera virtual, ele pode ser relacionado com a câmera perspectiva real pela Equação 0. Nessa equação, R 0 e T 0 são as matrizes de rotação e translação obtidas pelo algoritmo de recuperação da posição entre as câmeras perspectivas real e virtual. P p = R 0P v + λt 0 (0 Por outro lado, as câmeras omnidirecional e virtual estão relacionadas pela Equação 1. As matrizes R ov e T ov são a rotação e translação entre o referencial da câmera omnidirecional e o referencial da câmera perspectiva virtual. E = UΣV T, em que Σ = diag{1, 1, 0} (14 É importante mencionar que essa projeção no espaço essencial implica em recuperar uma matriz de translação com norma unitária. Dessa forma, o valor de T recuperado dever ser multiplicado por um fator de escala λ para obter a translação real. Em (Ma et al., 003, é mostrado que a matriz essencial encontrada pode ser decomposta em quatro pares de rotações R e translações T. As Equações exibem essas possíveis soluções, sendo que R z (θ denota uma rotação em z de um ângulo θ, e ˆT é a matriz anti-simétrica relativa a T. Apesar das quatro soluções, apenas uma delas garante que, em ambas as câmeras, todas as profundidades encontradas para os pontos 3D sejam positivas. Essa será a solução que representa a posição relativa entre a câmera perspectiva real e a virtual, obtida a partir do sistema omnidirecional. R = UR z T V T e ˆT = UR z ΣU T (15 R = UR z T V T e ˆT = UR z( π ΣU T (16 R = UR z( π T V T e ˆT = UR z( π ΣU T (17 R = UR z( π T V T e ˆT = UR z ΣU T ( Posição relativa final P o = R ovp v + T ov (1 Das Figuras e 3 nota-se que R ov é o produto de uma rotação de 90 o em x, seguida de uma rotação de φ 0 em z, e uma rotação em y de 90 o mais o ângulo θ 0 escolhido. Além disso, a translação T ov é simplesmente um deslocamento de e em z. Assim, a relação entre as câmeras omnidirecional e virtual pode escrita como na Equação. P o = R x R z (φ 0 R y + θ 0 P v e ( Substituindo a Equação na Equação 19, obtém-se outra forma de relacionar os pontos entre as câmeras perspectivas real e virtual, que está na Equação 3. Comparando esta equação com a Equação 0, pode-se relacionar R 0 e T 0 com as matrizes de rotação R e translação T, que devem ser recuperadas. O relacionamento entre essas matrizes está nas Equações 4 e 5. P p = R R x R 0 = R R x R z (φ 0 R y + θ 0 P v + R R z (φ 0 R y + θ0 λt 0 = R 0 0 e 0 0 e + T (3 (4 + T (5

5 Enfim, conhecendo-se R 0 e T 0, basta utilizar as Equações 6 e 7 para obter a posição relativa entre as câmeras omnidirecional e perspectiva. ( R = R 0 R y π ( π θ0 R z ( φ 0 R x 0 (6 T = λt 0 R 0 e (7 4 Resultados Experimentais A fim de validar o modelo de reconstrução das profundidades, assim como a recuperação automática das posições relativas das câmeras, tal sistema foi montado conforme a Figura 4. Figura 4: Esquemático do sistema de visão estéreo utilizado para o experimento. Vale mencionar que, para a realização do experimento, foi extraído um conjunto de pares de imagens perspectiva e omnidirecional, nas quais o objeto de interesse é uma caixa, cuja posição em relação à câmera perspectiva foi anotada para posterior análise. Os pontos correspondentes eram escolhidos manualmente, clicando-se diretamente nas imagens. As imagens utilizadas foram as mesmas usadas no trabalho (Roberti et al., 008 para efeito de comparação. 4.1 Recuperação da posição relativa entre as câmeras perspectivas real e virtual O algoritmo de recuperação retorna a posição relativa entre as câmeras perspectiva real e virtual, conforme a Equação 0. Definindo a matriz erro como sendo: matriz erro = matriz real matriz exp, as matrizes R 0erro e T 0erro se encontram nas Equações 8 e 9 para os erros referentes à R 0 e T 0. R 0erro = T 0erro = (8 (9 Pelas matrizes de erro obtidas, pode-se observar que os valores experimentais e reais estão bem próximos e coerentes, o que indica que a posição entre as câmeras perspectivas real e virtual foi recuperada com sucesso. Os pequenos desvios podem ser devidos à pequena resolução da imagem perspectiva virtual, uma vez que foi gerada de uma imagem omnidirecional, cuja característica é possuir uma menor resolução pois concentra maior quantidade de informação por pixel em relação à uma imagem perspectiva. 4. Recuperação posição relativa entre as câmeras perspectiva e omnidirecional Obtida a posição das câmeras perspectivas real e virtual, pode-se recuperar a posição das câmeras do sistema de visão estéreo. Para encontrar os valores de R exp e T exp, basta aplicar as Equações 4 e 5 aos valores de R 0exp T 0exp. Contudo, ainda não foi mencionado qual o valor de λ adotado. Conforme explicado na Seção 3.1, projetar a matriz essencial no espaço das matrizes essenciais implica em recuperar uma translação de norma unitária. Bastaria apenas então multiplicá-la por um fator de escala adequado, mas não foi encontrado um trabalho que explique a melhor forma de determinar esse fator. Para fins experimentais, decidiu-se seguir uma lógica apresentada em (Ma et al., 003. Ao realizar o caminho inverso, ou seja, tendo-se a rotação e a translação entre duas câmeras, quando decomposta em valor singular, a matriz essencial obtida pelo produto ˆT R apresenta uma matriz S de valores singulares com dois termos não nulos iguais à T. Experimentalmente, os dois termos não nulos da matriz S obtida não eram iguais, mas de valores numéricos próximos, o que representa um desvio do valor ideal devido a ruídos e imprecisões no processo experimental. Portanto, decidiu-se adotar a média geométrica entre eles como o valor de λ e as matrizes R erro e T erro referentes à posição relativa das câmeras perspectiva e omnidirecional são as apresentadas nas Equações 30 e 31. R erro = T erro = (30 (31 Como pode ser notado, a matriz de rotação para a posição relativa entre as câmeras do sistema de visão estéreo é obtida com qualidade, visto que os erros por elemento da matriz são muito pequenos, ou até nulos em alguns casos. Porém, também pode ser observado que não foi encontrada uma translação com qualidade. Isso se deve principalmente ao fator de escala λ, que teve que ser estimado, aumentando a imprecisão nos resultados. A melhora desta estimativa é um dos principais focos de trabalhos futuros.

6 4.3 Reconstrução das coordenadas 3D Posteriormente à recuperação da posição relativa das câmeras, realizou-se a reconstrução das coordenadas 3D de um objeto de interesse em 1 pares de imagens. Nestas imagens, as posições das câmeras foram mantidas constantes e apenas o objeto de interesse variou de localização. Como posição relativa entre as câmeras, utilizou-se a que foi recuperada experimentalmente. Os resultados em relação ao referencial da câmera perspectiva se encontram na Figura 5, onde se pode observar a posição real do ponto de interesse assinalada por um X e, por um círculo, a posição encontrada pelo sistema de visão estéreo. Nota-se uma boa precisão na determinação das coordenadas, principalmente para pontos mais próximos da câmera. escala pode ser um trabalho futuro com resultado promissor. Com a posição relativa entre as câmeras recuperada, o sistema foi testado para a reconstrução 3D de pontos vistos nas duas imagens. Apesar da dificuldade devido à translação não ter sido recuperada com qualidade, os resultados obtidos foram satisfatórios. Enfim, o sistema de visão estéreo, com a posição relativa recuperada pelo algoritmo proposto nesse trabalho, foi capaz de reconstruir as coordenadas 3D de pontos vistos simultaneamente pelas câmeras omnidirecional e perspectiva. Dessa forma, pode-se pensar em acoplar cada uma das câmeras em robôs móveis distintos e assim obter um sistema de visão estéreo reconfigurável. Este sistema poderá então ser usado em uma tarefa cooperativa onde as propriedades de cada câmera será explorada separadamente ou conjuntamente. Por exemplo, o campo visual ampliado da câmera omnidirecional é bastante conveniente para navegação enquanto a boa resolução da perspectiva facilita a detecção de detalhes do ambiente de trabalho, mas ainda assim as duas câmeras poderão ser utilizadas para a reconstrução 3D de objetos de interesse sempre que necessário. Referências Figura 5: Comparativo entre as reais posições e as obtidas experimentalmente, expressas no referencial da câmera perspectiva. 5 Considerações Finais Nesse trabalho, utilizou-se um sistema de visão estéreo híbrido, composto de uma câmera omnidirecional e uma câmera perspectiva, para reconstruir as coordenadas 3D de um ponto visto pelas duas câmeras. O arranjo com as duas câmeras permite combinar as qualidades de cada uma, o grande campo visual da omnidirecional e a boa resolução da perspectiva. Para reconstruir coordenadas 3D é preciso saber a posição relativa entre as câmeras. Nesse sentido, a grande contribuição desse trabalho é a recuperação da posição relativa entre as câmeras do sistema de visão estéreo híbrido, utilizando apenas um par de imagens capturado pelas duas câmeras. Os resultados obtidos mostram que a rotação que relaciona essas câmeras foi recuperada com sucesso, visto que os erros calculados foram próximos de zero. Por outro lado, a estimativa do fator de escala da translação não forneceu um resultado para o vetor de translação com tanta qualidade. Apesar disso, os resultados descritos sugerem que uma pesquisa na forma de recuperar esse fator de Baker, S. and Nayar, S. K. (1999. A theory of single-viewpoint catadioptric image formation, Int. Journal of Computer Vision 35(: 1. Junior, V. G. (00. Sistema de visão omnidirecional aplicado no controle de robôs móveis, Master s thesis, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Ma, Y., Soatto, S., Kosecka, J. and Sastry, S. S. (003. An Invitation to 3-D Vision: From Imagens to Geometric Models, Springer-Verlag, LLC, New York. Roberti, F., Toibero, J., Soria, C., Vassallo, R. F. and Carelli, R. (009. Hybrid collaborative stereo vision system for mobile robots formation navigation, International Symposium on Robotics - ISR009. Roberti, F., Vassallo, R. F., Toibero, J. M. and Carelli, R. (008. 3D position sensing with a hybrid stereo vision system, CBA008. Voigtländer, A., Lange, S., Lauer, M. and Riedmiller, M. (007. Real-time 3d ball recognition using perspective and catadioptric cameras, European Conference on Mobile Robots. Zhu, Z., Rajasekar, K. D., Riseman, E. M. and Hanson, A. R. (000. Panoramic virtual stereo vision of cooperative mobile robots for localizing 3d moving objects, IEEE Workshop on Omnidirectional Vision pp

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação LENTES E ESPELHOS INTRODUÇÃO A luz é uma onda eletromagnética e interage com a matéria por meio de seus campos elétrico e magnético. Nessa interação, podem ocorrer alterações na velocidade, na direção

Leia mais

REFLEXÃO DA LUZ: ESPELHOS 412EE TEORIA

REFLEXÃO DA LUZ: ESPELHOS 412EE TEORIA 1 TEORIA 1 DEFININDO ESPELHOS PLANOS Podemos definir espelhos planos como toda superfície plana e polida, portanto, regular, capaz de refletir a luz nela incidente (Figura 1). Figura 1: Reflexão regular

Leia mais

EXPERIMENTO N o 6 LENTES CONVERGENTES INTRODUÇÃO

EXPERIMENTO N o 6 LENTES CONVERGENTES INTRODUÇÃO EXPERIMENTO N o 6 LENTES CONVERGENTES INTRODUÇÃO Ao incidir em uma lente convergente, um feixe paralelo de luz, depois de passar pela lente, é concentrado em um ponto denominado foco (representado por

Leia mais

TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa

TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa Reflexão da luz TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa LEIS DA REFLEXÃO RI = raio de luz incidente i normal r RR = raio de luz refletido i = ângulo de incidência (é formado entre RI e N) r = ângulo de reflexão

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3 Linhas de Força Mencionamos na aula passada que o físico inglês Michael Faraday (79-867) introduziu o conceito de linha de força para visualizar a interação elétrica entre duas cargas. Para Faraday, as

Leia mais

a 1 x 1 +... + a n x n = b,

a 1 x 1 +... + a n x n = b, Sistemas Lineares Equações Lineares Vários problemas nas áreas científica, tecnológica e econômica são modelados por sistemas de equações lineares e requerem a solução destes no menor tempo possível Definição

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = =

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = = Energia Potencial Elétrica Física I revisitada 1 Seja um corpo de massa m que se move em linha reta sob ação de uma força F que atua ao longo da linha. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo

Leia mais

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto 4 Segmentação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a segmentação do áudio em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas. É importante mencionar que as mudanças

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL Física Experimental IV Lentes Delgadas Objetivo Determinar as distâncias focais de lentes delgadas convergentes e divergentes.

Leia mais

LENTES. Identificar as principais características dos raios luminosos ao atravessar uma lente. Determinar a distância focal de uma lente convergente.

LENTES. Identificar as principais características dos raios luminosos ao atravessar uma lente. Determinar a distância focal de uma lente convergente. LENTES Objetivos: Identificar as principais características dos raios luminosos ao atravessar uma lente. Determinar a distância focal de uma lente convergente. Teoria: As lentes são formadas por materiais

Leia mais

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 3.2 O Espaço Nulo de A: Resolvendo Ax = 0 11 O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 Esta seção trata do espaço de soluções para Ax = 0. A matriz A pode ser quadrada ou retangular. Uma solução imediata

Leia mais

Reflexão. A reflexão ocorre quando a luz incide sobre a superfície de separação entre dois meios com propriedades distintas.

Reflexão. A reflexão ocorre quando a luz incide sobre a superfície de separação entre dois meios com propriedades distintas. Ótica Reflexão A reflexão ocorre quando a luz incide sobre a superfície de separação entre dois meios com propriedades distintas. A reflexibilidade é a tendência dos raios de voltarem para o mesmo meio

Leia mais

Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,...

Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,... Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,... 0) O que veremos na aula de hoje? Um fato interessante Produtos notáveis Equação do 2º grau Como fazer a questão 5 da 3ª

Leia mais

Cálculo de volume de objetos utilizando câmeras RGB-D

Cálculo de volume de objetos utilizando câmeras RGB-D Cálculo de volume de objetos utilizando câmeras RGB-D Servílio Souza de ASSIS 1,3,4 ; Izadora Aparecida RAMOS 1,3,4 ; Bruno Alberto Soares OLIVEIRA 1,3 ; Marlon MARCON 2,3 1 Estudante de Engenharia de

Leia mais

Universidade Federal de Pernambuco

Universidade Federal de Pernambuco Universidade Federal de Pernambuco Graduação em Engenharia da Computação Centro de Informática 2D Feature Distance Estimation for Indoor Environments using 2D laser range data Proposta de Trabalho de Graduação

Leia mais

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto 3 Classificação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a classificação de áudio codificado em MPEG-1 Layer 2 em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas.

Leia mais

Ponto, reta e plano no espaço tridimensional, cont.

Ponto, reta e plano no espaço tridimensional, cont. Ponto, reta e plano no espaço tridimensional, cont. Matemática para arquitetura Ton Marar 1. Posições relativas Posição relativa entre pontos Dois pontos estão sempre alinhados. Três pontos P 1 = (x 1,

Leia mais

4 Experimentos Computacionais

4 Experimentos Computacionais 33 4 Experimentos Computacionais O programa desenvolvido neste trabalho foi todo implementado na linguagem de programação C/C++. Dentre as bibliotecas utilizadas, destacamos: o OpenCV [23], para processamento

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

6. Geometria, Primitivas e Transformações 3D

6. Geometria, Primitivas e Transformações 3D 6. Geometria, Primitivas e Transformações 3D Até agora estudamos e implementamos um conjunto de ferramentas básicas que nos permitem modelar, ou representar objetos bi-dimensionais em um sistema também

Leia mais

[a11 a12 a1n 4. SISTEMAS LINEARES 4.1. CONCEITO. Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações do tipo

[a11 a12 a1n 4. SISTEMAS LINEARES 4.1. CONCEITO. Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações do tipo 4. SISTEMAS LINEARES 4.1. CONCEITO Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações do tipo a 11 x 1 + a 12 x 2 +... + a 1n x n = b 1 a 11 x 1 + a 12 x 2 +... + a 1n x n = b 2... a n1 x 1 + a

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

Espelhos Esféricos Gauss 2013

Espelhos Esféricos Gauss 2013 Espelhos Esféricos Gauss 2013 1. (Unesp 2012) Observe o adesivo plástico apresentado no espelho côncavo de raio de curvatura igual a 1,0 m, na figura 1. Essa informação indica que o espelho produz imagens

Leia mais

SEGMENTAÇÃO DE IMAGENS EM PLACAS AUTOMOTIVAS

SEGMENTAÇÃO DE IMAGENS EM PLACAS AUTOMOTIVAS SEGMENTAÇÃO DE IMAGENS EM PLACAS AUTOMOTIVAS André Zuconelli 1 ; Manassés Ribeiro 2 1. Aluno do Curso Técnico em Informática, turma 2010, Instituto Federal Catarinense, Câmpus Videira, andre_zuconelli@hotmail.com

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO DIRETORIA DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL PORTAL DIA A DIA EDUCAÇÃO Natel Marcos Ferreira

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO DIRETORIA DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL PORTAL DIA A DIA EDUCAÇÃO Natel Marcos Ferreira SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO DIRETORIA DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL PORTAL DIA A DIA EDUCAÇÃO Natel Marcos Ferreira Movimento 1. Nível de ensino: Ensino Médio 2. Conteúdo

Leia mais

ESTEREOSCOPIA INTRODUÇÃO. Conversão de um par de imagens (a)-(b) em um mapa de profundidade (c)

ESTEREOSCOPIA INTRODUÇÃO. Conversão de um par de imagens (a)-(b) em um mapa de profundidade (c) ESTEREOSCOPIA INTRODUÇÃO Visão estereoscópica se refere à habilidade de inferir informações da estrutura 3-D e de distâncias da cena de duas ou mais imagens tomadas de posições diferentes. Conversão de

Leia mais

RESUMO 2 - FÍSICA III

RESUMO 2 - FÍSICA III RESUMO 2 - FÍSICA III CAMPO ELÉTRICO Assim como a Terra tem um campo gravitacional, uma carga Q também tem um campo que pode influenciar as cargas de prova q nele colocadas. E usando esta analogia, podemos

Leia mais

www.fisicanaveia.com.br

www.fisicanaveia.com.br www.fisicanaveia.com.br Lentes Esféricas Lentes Esféricas: construção Biconvexa Lentes Esféricas: construção PLANO-CONVEXA Lentes Esféricas: construção CÔNCAVO-CONVEXA Lentes Esféricas: construção BICÔNCAVA

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I

Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura de Computadores I Aritmética Computacional Slide 1 Sumário Unidade Lógica e Aritmética Representação de Números Inteiros Aritmética de Números Inteiros Representação de Números

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE MATEMÁTICA 5 0 Encontro da RPM TRANSFORMAÇÕES NO PLANO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE MATEMÁTICA 5 0 Encontro da RPM TRANSFORMAÇÕES NO PLANO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE MATEMÁTICA 5 0 Encontro da RPM TRANSFORMAÇÕES NO PLANO Jorge Costa do Nascimento Introdução Na produção desse texto utilizamos como fonte de pesquisa material

Leia mais

Visão Computacional e Realidade Aumentada. Trabalho 3 Reconstrução 3D. Pedro Sampaio Vieira. Prof. Marcelo Gattass

Visão Computacional e Realidade Aumentada. Trabalho 3 Reconstrução 3D. Pedro Sampaio Vieira. Prof. Marcelo Gattass Visão Computacional e Realidade Aumentada Trabalho 3 Reconstrução 3D Pedro Sampaio Vieira Prof. Marcelo Gattass 1 Introdução Reconstrução tridimensional é um assunto muito estudado na área de visão computacional.

Leia mais

O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]:

O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]: 4 Tornado de Projeto O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]: Tornado do tipo F3-médio; Velocidade máxima de 233km/h = 64,72m/s; Velocidade translacional

Leia mais

Roteiro 23 Difração e Interferência de ondas bidimensionais num meio líquido

Roteiro 23 Difração e Interferência de ondas bidimensionais num meio líquido Roteiro 23 Difração e Interferência de ondas bidimensionais num meio líquido 1 INTRODUÇÃO As ondas podem sofrer o efeito de diversos fenômenos, dentre eles estão a difração e a interferência. A difração

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

Lei de Gauss Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Lei de Gauss Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Lei de Gauss Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. A lei de Gauss é a lei que estabelece a relação entre o fluxo de campo elétrico que passa através de uma superfície fechada com a carga elétrica que

Leia mais

PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES E O CÁLCULO DA ÁREA DE TRIÂN- GULOS: EXEMPLOS SIGNIFICATIVOS

PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES E O CÁLCULO DA ÁREA DE TRIÂN- GULOS: EXEMPLOS SIGNIFICATIVOS A RTIGO PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES E O CÁLCULO DA ÁREA DE TRIÂN- GULOS: EXEMPLOS SIGNIFICATIVOS Fábio Marson Ferreira e Walter Spinelli Professores do Colégio Móbile, São Paulo Recentemente nos desafiamos

Leia mais

7.Conclusão e Trabalhos Futuros

7.Conclusão e Trabalhos Futuros 7.Conclusão e Trabalhos Futuros 158 7.Conclusão e Trabalhos Futuros 7.1 Conclusões Finais Neste trabalho, foram apresentados novos métodos para aceleração, otimização e gerenciamento do processo de renderização

Leia mais

Objetivos. Apresentar as superfícies regradas e superfícies de revolução. Analisar as propriedades que caracterizam as superfícies regradas e

Objetivos. Apresentar as superfícies regradas e superfícies de revolução. Analisar as propriedades que caracterizam as superfícies regradas e MÓDULO 2 - AULA 13 Aula 13 Superfícies regradas e de revolução Objetivos Apresentar as superfícies regradas e superfícies de revolução. Analisar as propriedades que caracterizam as superfícies regradas

Leia mais

3B SCIENTIFIC PHYSICS

3B SCIENTIFIC PHYSICS 3B SCIENTIFIC PHYSICS Kit de ótica laser de demonstração U17300 e kit complementar Manual de instruções 1/05 ALF Índice de conteúdo Página Exp - N Experiência Kit de aparelhos 1 Introdução 2 Fornecimento

Leia mais

Material Teórico - Módulo de Divisibilidade. MDC e MMC - Parte 1. Sexto Ano. Prof. Angelo Papa Neto

Material Teórico - Módulo de Divisibilidade. MDC e MMC - Parte 1. Sexto Ano. Prof. Angelo Papa Neto Material Teórico - Módulo de Divisibilidade MDC e MMC - Parte 1 Sexto Ano Prof. Angelo Papa Neto 1 Máximo divisor comum Nesta aula, definiremos e estudaremos métodos para calcular o máximo divisor comum

Leia mais

Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth

Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Física Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física Mestrado Profissional em Ensino de Física Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth

Leia mais

4 Avaliação Experimental

4 Avaliação Experimental 4 Avaliação Experimental Este capítulo apresenta uma avaliação experimental dos métodos e técnicas aplicados neste trabalho. Base para esta avaliação foi o protótipo descrito no capítulo anterior. Dentre

Leia mais

GOIÂNIA, / / 2015. ALUNO(a): LISTA DE EXERCÍCIOS DE FÍSICA 4BI L1

GOIÂNIA, / / 2015. ALUNO(a): LISTA DE EXERCÍCIOS DE FÍSICA 4BI L1 GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: Fabrízio Gentil Bueno DISCIPLINA: FÍSICA SÉRIE: 2 o ALUNO(a): NOTA: No Anhanguera você é + Enem LISTA DE EXERCÍCIOS DE FÍSICA 4BI L1 01 - (UDESC) João e Maria estão a 3m de

Leia mais

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Nesta aula trataremos de demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras. Vamos começar a aula retomando questões

Leia mais

Formação de imagens por superfícies esféricas

Formação de imagens por superfícies esféricas UNIVESIDADE FEDEAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPATAMENTO DE FÍSICA Laboratório de Física Geral IV Formação de imagens por superfícies esféricas.. Objetivos:. Primeira parte: Espelho Côncavo

Leia mais

Resolução de sistemas lineares

Resolução de sistemas lineares Resolução de sistemas lineares J M Martínez A Friedlander 1 Alguns exemplos Comecemos mostrando alguns exemplos de sistemas lineares: 3x + 2y = 5 x 2y = 1 (1) 045x 1 2x 2 + 6x 3 x 4 = 10 x 2 x 5 = 0 (2)

Leia mais

Tópicos Especiais em Informática

Tópicos Especiais em Informática Tópicos Especiais em Informática RAID Prof. Ms.-Eng. Igor Sousa Faculdade Lourenço Filho 1 de outubro de 2014 igorvolt@gmail.com (FLF) Tópicos Especiais em Informática 1 de outubro de 2014 1 / 14 Introdução

Leia mais

Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Prof. Carlos Henrique Q. Forster Sala 121 IEC. ramal 5981

Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Prof. Carlos Henrique Q. Forster Sala 121 IEC. ramal 5981 CC222 Visão Computacional Visão stéreo Instituto ecnológico de Aeronáutica rof. Carlos Henrique Q. Forster Sala 121 IC ramal 5981 ópicos da aula Caso simples de visão estéreo (triangulação) roblema de

Leia mais

5 Extraindo listas de produtos em sites de comércio eletrônico

5 Extraindo listas de produtos em sites de comércio eletrônico 5 Extraindo listas de produtos em sites de comércio eletrônico Existem diversos trabalhos direcionadas à detecção de listas e tabelas na literatura como (Liu et. al., 2003, Tengli et. al., 2004, Krüpl

Leia mais

Os caracteres de escrita

Os caracteres de escrita III. Caracteres de Escrita Os caracteres de escrita ou letras técnicas são utilizadas em desenhos técnicos pelo simples fato de proporcionarem maior uniformidade e tornarem mais fácil a leitura. Se uma

Leia mais

Dadas a base e a altura de um triangulo, determinar sua área.

Dadas a base e a altura de um triangulo, determinar sua área. Disciplina Lógica de Programação Visual Ana Rita Dutra dos Santos Especialista em Novas Tecnologias aplicadas a Educação Mestranda em Informática aplicada a Educação ana.santos@qi.edu.br Conceitos Preliminares

Leia mais

Cálculo do conjunto paralelo

Cálculo do conjunto paralelo Cálculo do conjunto paralelo Vamos usar letras maiúsculas A; B, etc para representar conjuntos e letras minusculas x, y, etc para descrever seus pontos. Vamos usar a notação x para descrever a norma de

Leia mais

Transformada de Hough. Cleber Pivetta Gustavo Mantovani Felipe Zottis

Transformada de Hough. Cleber Pivetta Gustavo Mantovani Felipe Zottis Transformada de Hough Cleber Pivetta Gustavo Mantovani Felipe Zottis A Transformada de Hough foi desenvolvida por Paul Hough em 1962 e patenteada pela IBM. Originalmente, foi elaborada para detectar características

Leia mais

Aula 3 - Registro de Imagem

Aula 3 - Registro de Imagem Aula 3 - Registro de Imagem 1. Registro de Imagens Registro é uma transformação geométrica que relaciona coordenadas da imagem (linha e coluna) com coordenadas geográficas (latitude e longitude) de um

Leia mais

Programa de Retomada de Conteúdo 1º Bimestre

Programa de Retomada de Conteúdo 1º Bimestre Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio Regular. Rua Cantagalo 313, 325, 337 e339 Tatuapé Fones: 2293-9393 e 2293-9166 Diretoria de Ensino Região LESTE 5 Programa de Retomada de Conteúdo 1º

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 4

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 4 Lei de Gauss Considere uma distribuição arbitrária de cargas ou um corpo carregado no espaço. Imagine agora uma superfície fechada qualquer envolvendo essa distribuição ou corpo. A superfície é imaginária,

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

SOFTWARE PARA ESTUDOS DE FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL COMPLEXA: FUNÇÕES ELEMENTARES

SOFTWARE PARA ESTUDOS DE FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL COMPLEXA: FUNÇÕES ELEMENTARES SOFTWARE PARA ESTUDOS DE FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL COMPLEXA: FUNÇÕES ELEMENTARES Edvaldo Lima da Silva 1 Faculdade de Ciências Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência Universidade Estadual Paulista

Leia mais

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010. Matemática Essencial Extremos de funções reais Departamento de Matemática - UEL - 2010 Conteúdo Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Leia mais

Atividade: matrizes e imagens digitais

Atividade: matrizes e imagens digitais Atividade: matrizes e imagens digitais Aluno(a): Turma: Professor(a): Parte 01 MÓDULO: MATRIZES E IMAGENS BINÁRIAS 1 2 3 4 5 6 7 8 Indique, na tabela abaixo, as respostas dos 8 desafios do Jogo dos Índices

Leia mais

Ciências da Natureza I Ensino Médio Oficina Espelhos Material do aluno

Ciências da Natureza I Ensino Médio Oficina Espelhos Material do aluno Caro aluno, Este material foi produzido objetivando que você aprofunde seus conhecimentos sobre os espelhos planos e os espelhos esféricos côncavos e convexos. Antes de iniciar as atividades desta oficina

Leia mais

Tópicos de Física Moderna ano 2005/2006

Tópicos de Física Moderna ano 2005/2006 Trabalho Prático Nº 3 ESTUDO DA DIFRAÇÃO Tópicos de Física Moderna ano 005/006 Objectivos: Familiarização com os fenómenos de interferência e difracção da luz, com utilização de uma rede de difracção para

Leia mais

Compreendendo os Efeitos da Projeção nas Imagens Aéreas

Compreendendo os Efeitos da Projeção nas Imagens Aéreas Compreendendo os Efeitos da Projeção nas Imagens Aéreas Introdução Com a atual popularização dos sistemas CAD, ficou muito fácil para usuários de cartografia carregarem um arquivo vetorial, oriundo de

Leia mais

x0 = 1 x n = 3x n 1 x k x k 1 Quantas são as sequências com n letras, cada uma igual a a, b ou c, de modo que não há duas letras a seguidas?

x0 = 1 x n = 3x n 1 x k x k 1 Quantas são as sequências com n letras, cada uma igual a a, b ou c, de modo que não há duas letras a seguidas? Recorrências Muitas vezes não é possível resolver problemas de contagem diretamente combinando os princípios aditivo e multiplicativo. Para resolver esses problemas recorremos a outros recursos: as recursões

Leia mais

A New Indoor Position Estimation Method of RFID Tags for Continuous Moving Navigation Systems

A New Indoor Position Estimation Method of RFID Tags for Continuous Moving Navigation Systems Junho 2013 Bruno Macena (bmdm) Felipe Duarte (fds) Guilherme Cavalcanti (gjcc) Igor Gomes (ilrg) Jorge Vinícius(jvdl) AGENDA Contexto S-CRR (Swift Communication Range Recognition) Descrição Procedimento

Leia mais

Contagem I. Figura 1: Abrindo uma Porta.

Contagem I. Figura 1: Abrindo uma Porta. Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Combinatória - Nível 2 Prof. Bruno Holanda Aula 4 Contagem I De quantos modos podemos nos vestir? Quantos números menores que 1000 possuem todos os algarismos pares?

Leia mais

Lista 1 para a P2. Operações com subespaços

Lista 1 para a P2. Operações com subespaços Lista 1 para a P2 Observação 1: Estes exercícios são um complemento àqueles apresentados no livro. Eles foram elaborados com o objetivo de oferecer aos alunos exercícios de cunho mais teórico. Nós sugerimos

Leia mais

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO 1. OS CRITÉRIOS DE DECISÃO Dentre os métodos para avaliar investimentos, que variam desde o bom senso até os mais sofisticados modelos matemáticos, três

Leia mais

Escolha da Objectiva. Quais as principais características das objectivas que servem de base para a escolha das suas lentes?

Escolha da Objectiva. Quais as principais características das objectivas que servem de base para a escolha das suas lentes? Escolha da Objectiva Quais as principais características das objectivas que servem de base para a escolha das suas lentes? As lentes, também conhecidas como objectivas, são a parte mais importante do seu

Leia mais

Colégio Paula Frassinetti Atividade de Física 3º ano do Ensino Médio - / /2012 Prof. Luciano Soares Pedroso

Colégio Paula Frassinetti Atividade de Física 3º ano do Ensino Médio - / /2012 Prof. Luciano Soares Pedroso 1. (Ufrj) Uma criança segura uma bandeira do Brasil como ilustrado na figura 1. A criança está diante de dois espelhos planos verticais A e B que fazem entre si um ângulo de 60. A figura 2 indica seis

Leia mais

CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA

CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa T3 Física Experimental I - 2007/08 CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA 1. Objectivo Verificar a conservação da energia mecânica de

Leia mais

E A D - S I S T E M A S L I N E A R E S INTRODUÇÃO

E A D - S I S T E M A S L I N E A R E S INTRODUÇÃO E A D - S I S T E M A S L I N E A R E S INTRODUÇÃO Dizemos que uma equação é linear, ou de primeiro grau, em certa incógnita, se o maior expoente desta variável for igual a um. Ela será quadrática, ou

Leia mais

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel. Matemática Essencial Equações do Segundo grau Conteúdo Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.br/matessencial/ 1 Introdução

Leia mais

2 A Derivada. 2.1 Velocidade Média e Velocidade Instantânea

2 A Derivada. 2.1 Velocidade Média e Velocidade Instantânea 2 O objetivo geral desse curso de Cálculo será o de estudar dois conceitos básicos: a Derivada e a Integral. No decorrer do curso esses dois conceitos, embora motivados de formas distintas, serão por mais

Leia mais

Soluções Nível 1 5 a e 6 a séries (6º e 7º anos) do Ensino Fundamental

Soluções Nível 1 5 a e 6 a séries (6º e 7º anos) do Ensino Fundamental a e 6 a séries (6º e 7º anos) do Ensino Fundamental 1. (alternativa C) Os números 0,01 e 0,119 são menores que 0,12. Por outro lado, 0,1 e 0,7 são maiores que 0,. Finalmente, 0,29 é maior que 0,12 e menor

Leia mais

Diagrama de transição de Estados (DTE)

Diagrama de transição de Estados (DTE) Diagrama de transição de Estados (DTE) O DTE é uma ferramenta de modelação poderosa para descrever o comportamento do sistema dependente do tempo. A necessidade de uma ferramenta deste tipo surgiu das

Leia mais

www.educandusweb.com.br

www.educandusweb.com.br Sistema Terra-Lua-Sol Índice 1. Introdução... 3 2. Simulador... 3 2.1 Painel Principal... 3 O que ocorreu com dimensões e distâncias dos corpos estudados?... 5 2.2 Visualização - Wireframe/Texturizada...

Leia mais

Conceitos Fundamentais

Conceitos Fundamentais Capítulo 1 Conceitos Fundamentais Objetivos: No final do Capítulo o aluno deve saber: 1. distinguir o uso de vetores na Física e na Matemática; 2. resolver sistema lineares pelo método de Gauss-Jordan;

Leia mais

Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente

Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente Introdução Você já deve ter reparado que, quando colocamos

Leia mais

Eventos independentes

Eventos independentes Eventos independentes Adaptado do artigo de Flávio Wagner Rodrigues Neste artigo são discutidos alguns aspectos ligados à noção de independência de dois eventos na Teoria das Probabilidades. Os objetivos

Leia mais

CI202 - Métodos Numéricos

CI202 - Métodos Numéricos CI202 - Métodos Numéricos Lista de Exercícios 2 Zeros de Funções Obs.: as funções sen(x) e cos(x) devem ser calculadas em radianos. 1. Em geral, os métodos numéricos para encontrar zeros de funções possuem

Leia mais

Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos

Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos 0. (Unifor-998. CE) Um objeto luminoso está inicialmente parado a uma distância d de um espelho plano fixo. O objeto inicia um movimento

Leia mais

Aula do Curso Noic de Física, feito pela parceria do Noic com o Além do Horizonte

Aula do Curso Noic de Física, feito pela parceria do Noic com o Além do Horizonte Espelhos esféricos são superfícies refletoras muito comuns e interessantes de se estudar. Eles são capazes de formar imagens maiores ou menores, inversas ou direitas, dependendo do tipo de espelho, suas

Leia mais

Ondas Eletromagnéticas. E=0, 1 B=0, 2 E= B t, 3 E

Ondas Eletromagnéticas. E=0, 1 B=0, 2 E= B t, 3 E Ondas Eletromagnéticas. (a) Ondas Planas: - Tendo introduzido dinâmica no sistema, podemos nos perguntar se isto converte o campo eletromagnético de Maxwell em uma entidade com existência própria. Em outras

Leia mais

Modelos de Iluminação

Modelos de Iluminação C A P Í T U L O 4 Modelos de Iluminação Um modelo de iluminação é um conjunto de equações que determinam quantitativamente qual é a cor sobre um ponto da superfície de um objeto em função das propriedades

Leia mais

Exercícios sobre Espelhos Esféricos

Exercícios sobre Espelhos Esféricos Exercícios sobre Espelhos Esféricos 1-Quando colocamos um pequeno objeto real entre o foco principal e o centro de curvatura de um espelho esférico côncavo de Gauss, sua respectiva imagem conjugada será:

Leia mais

Controle de Veículos Aéreos

Controle de Veículos Aéreos 12, 13 e 14/11/2014, Parnaíba-PI Controle de Veículos Aéreos Prof. Dr. Mário Sarcinelli Filho Universidade Federal do Espírito Santo UFES Bolsista de Produtividade em Pesquisa PQ-2 do CNPq Orientador de

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014 PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA 09/abril de 2014 Considerações Estatísticas para Planejamento e Publicação 1 Circularidade do Método

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Massas Nodulares, Classificação de Padrões, Redes Multi- Layer Perceptron.

PALAVRAS-CHAVE: Massas Nodulares, Classificação de Padrões, Redes Multi- Layer Perceptron. 1024 UMA ABORDAGEM BASEADA EM REDES PERCEPTRON MULTICAMADAS PARA A CLASSIFICAÇÃO DE MASSAS NODULARES EM IMAGENS MAMOGRÁFICAS Luan de Oliveira Moreira¹; Matheus Giovanni Pires² 1. Bolsista PROBIC, Graduando

Leia mais

30 cm, determine o raio da esfera.

30 cm, determine o raio da esfera. 1. (Ufes 015) Enche-se uma fina esfera, feita de vidro transparente, com um líquido, até completar-se exatamente a metade de seu volume. O resto do volume da esfera contém ar (índice de refração n 1).

Leia mais

Equações do segundo grau

Equações do segundo grau Módulo 1 Unidade 4 Equações do segundo grau Para início de conversa... Nesta unidade, vamos avançar um pouco mais nas resoluções de equações. Na unidade anterior, você estudou sobre as equações de primeiro

Leia mais

IMPORTÂNCIA DE UM SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO PARA A DIGITALIZAÇÃO DE OBJETOS UTILIZANDO SENSOR LASER

IMPORTÂNCIA DE UM SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO PARA A DIGITALIZAÇÃO DE OBJETOS UTILIZANDO SENSOR LASER IMPORTÂNCIA DE UM SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO PARA A DIGITALIZAÇÃO DE OBJETOS UTILIZANDO SENSOR LASER Werley Rocherter Borges Ferreira UFU, Universidade Federal de Uberlândia, Curso de Engenharia Mecatrônica,

Leia mais

2. Representação Numérica

2. Representação Numérica 2. Representação Numérica 2.1 Introdução A fim se realizarmos de maneira prática qualquer operação com números, nós precisamos representa-los em uma determinada base numérica. O que isso significa? Vamos

Leia mais

Como n lente = n meioa, não há refração. Ou seja, o sistema óptico não funciona como lente.

Como n lente = n meioa, não há refração. Ou seja, o sistema óptico não funciona como lente. 01 Como n lente = n meioa, não há refração. Ou seja, o sistema óptico não funciona como lente. Como n lente < n meiob, a lente de bordas finas opera como lente divergente. Resposta: A 1 02 A gota de água

Leia mais

Simetria de Figuras Planas e Espaciais

Simetria de Figuras Planas e Espaciais Simetria de Figuras Planas e Espaciais Introdução A maioria das pessoas acreditam que a simetria está ligada mais a pensamentos sobre Arte e Natureza do que sobre Matemática. De fato, nossas ideias de

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

Capítulo 1. x > y ou x < y ou x = y

Capítulo 1. x > y ou x < y ou x = y Capítulo Funções, Plano Cartesiano e Gráfico de Função Ao iniciar o estudo de qualquer tipo de matemática não podemos provar tudo. Cada vez que introduzimos um novo conceito precisamos defini-lo em termos

Leia mais

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios.

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios. Conteúdo programático: Elementos armazenadores de energia: capacitores e indutores. Revisão de características técnicas e relações V x I. Caracterização de regime permanente. Caracterização temporal de

Leia mais

Espelhos Esféricos. Definições e Elementos:

Espelhos Esféricos. Definições e Elementos: Definições e Elementos: Calota Esférica. Espelho Esférico é uma calota esférica na qual uma das faces é refletora. Espelho Côncavo Superfície refletora interna. Espelho Convexo Superfície refletora externa.

Leia mais

Reflexão da luz. Espelhos planos

Reflexão da luz. Espelhos planos PARTE II Unidade E 11 capítulo Reflexão da luz Espelhos planos seções: 111 Reflexão da luz Leis da reflexão 112 Imagens em um espelho plano 113 Deslocamento de um espelho plano 114 Imagens de um objeto

Leia mais