A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO EM GESTANTES COLONIZADAS PELO STREPTOCOCCUS DO GRUPO BETA NA PREVENÇÃO DA DOENÇA NEONATAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO EM GESTANTES COLONIZADAS PELO STREPTOCOCCUS DO GRUPO BETA NA PREVENÇÃO DA DOENÇA NEONATAL"

Transcrição

1 1 A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO EM GESTANTES COLONIZADAS PELO STREPTOCOCCUS DO GRUPO BETA NA PREVENÇÃO DA DOENÇA NEONATAL GALLO, Cristiane Barea Garcia 1 Resumo: O Streptococcus agalactiae ou estreptococos do grupo B são Cocos Gram-positivos dispostos aos pares ou em pequenas cadeias, que fazem parte da microbiota de seres humanos, colonizando principalmente o trato intestinal e geniturinário. A grande relevância médica deste microrganismo está na contaminação de neonatos, ocasionando quadros graves de septicemia, pneumonia e meningite. A detecção do Streptococcus agalactiae, têm se mostrado eficiente, porém com algumas limitações em decorrência de dois fatores importantíssimos, a pouca solicitação deste exame pelos médicos e o fato de nem todas as gestantes efetuarem o controle pré-natal adequado. A pesquisa deste microrganismo deve ser realizada no final da gestação, entre a 35º e a 37º semana, pois a colonização pode ser intermitente. Assim gestantes que não estavam colonizadas no início da gestação, podem apresentar cultura positiva no final e vice-versa. A penicilina é a droga de primeira escolha, enquanto a ampicilina é uma alternativa e, em casos de história de alergia à penicilina e com risco de anafilaxia, a clindamicina e a eritromicina são recomendadas. Este trabalho teve como objetivo a conscientização da necessidade de trabalharmos preventivamente. Palavras-chave: Doença neonatal. Gestante. Streptococcus. THE IMPORTANCE OF DIAGNOSIS IN PREGNANCY COLONIZED BY STREPTOCOCCUS GROUP BETA IN THE PREVENTION OF ILLNESS NEWBORN GALLO, Cristiane Barea Garcia Abstrast: Streptococcus agalactiae or group B Streptococci are Gram-positive cocci arranged in pairs or short chains, which form part of the microbiota in human beings, especially colonizing the intestinal and genitourinary tract. The great medical relevance of this microorganism is the contamination of newborns, causing severe cases of septicemia, pneumonia and meningitis. Detection of Streptococcus agalactiae, have proven effective, but with some limitations due to two very important factors, little request this examination by doctors and the fact that not all pregnant women effecting the prenatal appropriate. The research of this microorganism should be performed late in pregnancy, between the 35th and 37th week since colonization can be intermittent. Thus women who were not colonized in early pregnancy, can present positive culture at the end and vice versa. Penicillin is the drug of first choice, while ampicillin is an alternative and, in cases of allergy to penicillin and history at risk of anaphylaxis, clindamycin and erythromycin are recommended. This study aimed to raise awareness of the need to work preventively. Keywords: Neonatal disease. Pregnant. Streptococcus. 1 Pós-graduação Lato Sensu em Microbiologia Clínica. Acadêmica de Ciência e Tecnologia. São José do Rio Preto, 2015.

2 2 INTRODUÇÃO A infecção por Streptococcus agalactiae ou Estreptococos do grupo B (EGB) é considerada importante problema na saúde pública, pois esta associada à sepse neonatal, meningite, pneumonia, óbito neonatal, endometrite e outras infecções perinatais. Trata-se de um dos mais importantes agentes ocasionais de infecções neonatais graves, por tratar-se de um coco Gram-positivo, são imóveis e não esporulados. Considerando-se o metabolismo energético, são classificados como anaeróbios facultativos, obtendo energia para a síntese de material celular através da fermentação dos carboidratos. (KONEMAN et al., 2008) O Streptococcus agalactiae (EGB) é uma bactéria extremamente comum, que costuma ser colonizada nas regiões vaginal, intestinal e retal das mulheres. Esta bactéria não acomete pessoas sadias, porém, pode causar doença grave em bebês e pessoas com sistema imunológico comprometido, incluindo nestes grupos pacientes com diabetes, câncer e problemas do fígado também podendo causar complicações em mulheres grávidas. Em outras palavras, pode contaminar o bebê durante seu nascimento ou até mesmo a bolsa d água como é conhecida popularmente, isto é, a corioamnionite. A infecção do líquido amniótico ocorre geralmente durante a rotura da bolsa no início do trabalho de parto, quando a mulher é colonizada pelo Streptococcus agalactiae, salientando que quanto mais demorado for o trabalho de parto mais propenso o bebê fica a contaminação. É importante ponderar também que a contaminação também pode ser decorrente de infecção urinária e principalmente gestantes com pielonefrite. Os sinais e sintomas da corioamnionite dão-se por febre, dor no útero, aumento da frequência cardíaca fetal e presença de pus no líquido amniótico. Seu maior índice são os entalhes de septicemia e meningites nos recémnascidos, além da ocorrência de partos prematuros ou nascimento de crianças com baixo peso corporal. Muitos neonatos, particularmente prematuros, nascidos de mães colonizadas pelo Streptococcus agalactiae e talvez infectados ainda no útero, podem estar criticamente doentes ao nascer, tendo um baixo prognóstico e uma mortalidade de 15% a 20%. (BORGER, 2005)

3 3 Podemos dizer que infelizmente os estudos buscando rastrear e avaliar a incidência de colonização por Streptococcus agalactiae em gestantes são ineficientes, pois não são visto com grande importância. OBJETIVO Este artigo tem como objetivo despertar o interesse pela prevenção em gestantes colonizadas ou não. Enfatizando que é possível investigar este patógeno no exame pré-natal das gestantes contribuindo na prevenção desta infecção, demonstrando a importância do diagnóstico no período pré-natal, evitando assim um baixo prognóstico e até mesmo a mortalidade neonatal. MÉTODO O conteúdo bibliográfico foi realizado através de estudos publicados em endereços eletrônicos, tais como Scielo, Lilacs, Bireme; tendo como palavras-chave: Streptococcus agalactiae. Foram selecionados e revisados os artigos que abordaram a temática sobre o Streptococcus agalactiae em gestantes. Como a pesquisa não foi feita com pacientes ou dados dos mesmos, não houve necessidade de sujeição do presente Comitê de Ética em Pesquisa para realização da Revisão Bibliográfica em questão. STREPTOCOCCUS DO GRUPO BETA O termo Streptococcus foi utilizado pela primeira vez por Billroth, em 1874, para delinear um microrganismo com morfologia esférica, disposto aos pares ou em pequenas cadeias, frequentemente isolado de feridas supuradas. Com o avanço das técnicas de estudo microbiológico, novas espécies foram descritas onde alguns gêneros foram criados. O nome da espécie Streptococcus agalactiae foi sugerido por Lehmann e Neumann, em 1896, para designar os estreptococos isolados do

4 4 leite, devido ao tipo de infecção a que foram associados, a mastite bovina. (HARDIE; WHILEY, 1997) As primeiras classificações do gênero Streptococcus foram baseadas na atividade hemolítica e nas reações sorológicas com os antissoros de Lancefield. O emprego do meio Agar-sangue, iniciada por Shottmuller e colaboradores em 1903, possibilitou a caracterização do padrão de hemólise em α, β e γ (este não hemolítico), sendo de suma importância na diferenciação dos estreptococos (FACKLAM, 2002). Em 1933, Rebecca Lancefield desenvolveu uma classificação para estas bactérias baseada nas características antigênicas do carboidrato C da parede celular (LANCEFIELD, 1933). Em 1934, diferenciou sorologicamente o estreptococo hemolítico bovino (S. agalactiae), classificando-o como pertencente ao Grupo B (LANCEFIELD, 1934). A partir daí, o Streptococcus agalactiae foi também denominado Estreptococo do Grupo B de Lancefield (Streptococcus agalactiae). Em 1937, Sherman classificou os estreptococos em quatro grupos: piogênico, viridans, lático e enterococo, sendo que o Streptococcus agalactiae foi incluído no grupo B dos piogênicos (FACKLAM, 2002). A partir de então, foram propostas e aceitas várias modificações relacionadas com a taxonomia dos estreptococos com base na aplicação de técnicas genéticas que incluem: hibridização DNA-DNA, hibridização DNA-RNA ribossômico (RNAr) e o sequenciamento da subunidade 16S do RNA ribossômico. O Streptococcus agalactiae é uma bactéria comum, presente na região genital e ou retal de uma em cada três mulheres grávidas. Importante enfatizar que não se trata de uma doença sexualmente transmitida (DST), ou seja, não é uma bactéria contaminada sexualmente. A maioria das mulheres colonizadas por Streptococcus agalactiae, o foram por seu próprio intestino ou da região retal. Nos recém-nascidos, a infecção pelo Streptococcus agalactiae pode ocorrer ainda dentro do útero, por meio do líquido amniótico, conhecido popularmente como bolsa d água, ou somente na hora do parto, durante o nascimento do bebê, por via vaginal, sendo esta a mais comum. O Streptococcus agalactiae é diferente das outras espécies de Estreptococos que habitualmente provocam doenças, como pneumonia, meningite, amigdalite, escarlatina, impetigo.

5 5 A gestante contaminada pelo Streptococcus agalactiae, pode ter infecção da parede do útero, chamada de endometrite, que é uma complicação que pode ocorrer após o parto. Alguns indícios de dor abdominal, febre e sangramento uterino são sinais e sintomas que sugerem uma infecção no período pós-parto. Apesar dos riscos da mãe desenvolver complicações pelo Streptococcus agalactiae, a grande preocupação é sempre a contaminação do bebê durante o parto. As complicações decorridas da infecção neonatal podem ocorrer precocemente, nas primeiras horas de vida do bebê, ou tardiamente, somente semanas depois do parto. A infecção precoce do recém-nascido pelo Streptococcus agalactiae é aquela que ocorre dentro dos primeiros sete dias de vida, habitualmente dentro das primeiras vinte e quatro horas, e se manifesta como um quadro de pneumonia, meningite ou sepse. Os sintomas mais frequentes são febre, dificuldade para mamar e dificuldade respiratória, podendo ainda aparecer crise convulsiva, fraqueza ou rigidez muscular. Para prevenir a infecção neonatal pelo Streptococcus agalactiae é importante que a bactéria seja identificada e tratada antes do trabalho de parto. Durante a gravidez, toda gestante é submetida a um exame de urocultura à procura de bactérias na urina. Se for identificada bacteriúria, ou seja, presença de bactérias na urina, o obstetra estabelecerá tratamento com antibióticoterapia adequado para combater as mesmas. Entre a trigésima quinta e trigésima sétima semanas de gestação é aconselhável os obstetras fazerem o exame de cultura para Streptococcus grupo B, que consiste na coleta de material da vaginal e anal para pesquisar a presença do Streptococcus agalactiae. Se o exame for positivo, a mãe está colonizada. Estar contaminada não significa a priori nenhum risco para a mãe nem tampouco para o bebê, desde que seja seguido o protocolo de antibioticoterapia durante o parto para impedir a transmissão da bactéria para o feto. Os dois antibióticos mais eficazes são a penicilina ou a ampicilina, na qual devem ser administradas a cada quatro horas até o nascimento do bebê.

6 6 O tratamento com antibióticos não precisa ser feito caso o parto seja via cesariana e se não houver rompimento da bolsa amniótica, pois neste caso, não há risco das bactérias presentes no canal vaginal chegarem até o bebê. Já, se a bolsa romper antes da cesariana deve-se iniciar a administração de antibiótico. De acordo com a 10ª edição da Classificação Internacional de Doenças (CID 10), o período neonatal começa no nascimento e termina após vigésimo oitavo dias de vida completos (LAURENTI; BUCHALLA, 1997). As causas mais comuns de morte neste período neonatal são as infecções (incluindo septicemia, meningite, infecções respiratórias, diarreia e tétano neonatal), a asfixia neonatal e a prematuridade, de acordo com estimativas da Organização Mundial de Saúde (VERGNANO et al., 2005). A sepse neonatal é um dos principais problemas de saúde em todo o mundo. A cada ano, aproximadamente 30 milhões de recém-nascidos são acometidos e cerca de 1 a 2 milhões, destes, morrem. (AFROZA, 2006) O diagnóstico da septicemia do recém-nascido deve associar dados clínicos e microbiológicos. O diagnóstico clínico é dificultado pelo fato de a sintomatologia ser inespecífica. Clinicamente, a doença pode manifestar-se por um ou mais sinais, como queda do estado geral, hipotermia ou hipertermia, hiperglicemia, apneia, além de insuficiência respiratória, choque e sangramento. Dessa forma, o médico deve ter, além da avaliação clínica, o diagnóstico laboratorial que deve incluir hemograma completo, nível de plaquetas, proteína C reativa e dados microbiológicos, que incluem hemoculturas e cultura de líquor para auxiliar o fechamento do diagnóstico e se determinar a melhor conduta terapêutica. (ADAMS-CHAPMAN; STOLL, 2006; ANDERSON-BERRY, BELLIG; OHNING, 2006; BRASIL, 2006) Todas as infecções no período perinatal são consideradas infecções hospitalares com exceção das transmitidas por via transplacentária, que são consideradas infecções comunitárias. No caso a contaminação é de origem materna as infecções cujas manifestações clínicas ocorram até quarenta e oito horas de vida. As infecções clínicas a partir de quarenta e oito horas são consideradas adquiridas na unidade neonatal. A doença neonatal causada pelo Streptococcus agalactiae pode ser de início precoce ou tardio. A forma precoce ocorre nas primeiras 24 horas ou até o sétimo

7 7 dia de nascimento e corresponde a 85% das infecções neonatais. A doença de início tardio manifesta-se entre o oitavo e nonagésimo dia de vida, com média no vigésimo sétimo dia. (SCHRAGS et al., 2002) A transmissão vertical (TV) acontece durante a passagem pelo canal de parto ou pela aspiração fetal do líquido amniótico infectado e pode iniciar-se no trabalho de parto ou após ruptura prematura das membranas. (REGAN; CHOO; JAMS, 1981; LOCKWOOD, 1994; MOYO et al., 2000; SCHRAG et al., 2002; NOMURA, 2004) A determinação da taxa de colonização, em gestantes, pelo Streptococcus agalactiae depende das diferenças sociodemográficas, geográficas e da metodologia aplicada. Dessa forma, o conhecimento da prevalência da colonização por Streptococcus agalactiae é fundamental nos serviços que prestam assistência pré-natal. A sintomatologia inespecífica da infecção aliada às diferentes formas clínicas torna difícil o diagnóstico da doença estreptocócica neonatal. O leucograma apresenta baixas sensibilidade e especificidade no diagnóstico da sepse neonatal. Recém-natos com pneumonia por Streptococcus agalactiae tendem ao declínio da série branca com desenvolvimento de neutropenia. (GRASSI; DINIZ; VAZ, 2001) A utilização de antimicrobianos visa espaçar o desenvolvimento de resistência bacteriana. Portanto o conhecimento da prevalência da colonização pelo Streptococcus agalactiae e do perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos, em cada região do nosso país são ações que podem reduzir o uso desnecessário de antibióticos durante o ciclo gravídico. (CAETANO, 2008) O diagnóstico da infecção neonatal pode ser realizado por meio da identificação do agente infeccioso ou pela detecção do antígeno no sangue, na urina, no líquor (LCR), na secreção traqueal, na secreção faríngea e no aspirado gástrico. A reação em cadeia da polimerase (PCR) tem sido utilizada no sangue e na urina, demonstrando elevadas sensibilidade e especificidade no diagnóstico. (GRASSI; DINIZ; VAZ, 2001) As formas de comprometimento pulmonar apresentam exame radiológico de tórax indistinguível daquele observado na doença das membranas hialinas. (GRASSI; DINIZ; VAZ, 2001)

8 8 Outra forma de detecção do Streptococcus agalactiae é a identificação das gestantes colonizadas no momento do parto, através de um método de diagnóstico rápido. A importância maior do estreptococo do grupo B em Perinatalogia ocorreu na década de 70, quando relatórios norte-americanos apontaram-no como o principal agente causador de sepse neonatal, sendo responsável, nas décadas de 80 e 90, por cerca de novos casos a cada ano (CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION, 1996). Em vários estudos, incluindo um multicêntrico, envolvendo nascimentos, realizado nos Estados Unidos, o Streptococcus agalactiae foi o agente mais prevalente nos casos de sepse neonatal precoce (SCHUCHAT et al., 2000). Dentre as infecções neonatais causadas pelo S. agalactiae, destacam-se a septicemia e a pneumonia e, em menor incidência, meningite, celulite, osteomielite e artrite séptica (CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION, 2002). DISCUSSÃO Mundialmente, a colonização pelos Streptococcus agalactiae tem sua prevalência entre as gestantes, variando de 3% a 41% (EISENBERG et al., 2006; POGERE et al., 2005; VACILOTO et al., 2002). Autores brasileiros encontraram taxas de colonização entre 5% e 25% em estudos regionais (BERALDO et al., 2004; OLIVEIRA et al., 1985; PELLEGRINI, 1999; POGERE et al., 2005; SIMOES et al., 2007; SMÂNIA JÚNIOR et al., 1986). No Brasil, são escassos os dados referentes à morbidade e mortalidade pela doença neonatal pelo Streptococcus agalactiae, assim como em relação a estratégias no que tange a profilaxia de infecção pelo Estreptococos do grupo B (EGB). Desta maneira, é de total importância e relevância o conhecimento da prevalência da colonização pelo EGB em gestantes, pois pode-se adotar o melhor método de profilaxia da infecção causada por esse micro-organismo. Nesse sentido, vale salientar que existe um estudo recente realizado em Porto Alegre, RS, foi encontrada a taxa de mortalidade em torno de 20%. (MIURA; MARTIN, 2001; VACILOTO et al., 2002)

9 9 Preocupados com a incidência e, principalmente, com a gravidade que a infecção estreptocócica oferece aos recém-nascidos, o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), o American College of Obstetricians and Gynecologists (ACGO) e a American Academy of Pediatrics (AAP) publicaram, em 1996, o primeiro guia para prevenção da doença estreptocócica perinatal precoce (CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION, 1996). Este guia recomendava a opção entre duas estratégias para indicação da profilaxia com drogas antimicrobianas: a primeira baseada no grupo de risco e a segunda baseada em culturas obtidas no final da gestação. Eram consideradas de risco e assim recebiam a antibioticoprofilaxia intraparto todas as gestantes que apresentavam pelo menos um dos seguintes critérios: trabalho de parto anterior à 37ª semana de gestação; febre intraparto (> ou = 38ºC) e ruptura de membrana amniótica superior a 18 horas. Pela outra conduta, o antibiótico era indicado às gestantes cujo swab retal ou vaginal, colhido entre a 35ª e a 37ª semana, era positivo para este agente. Para ambas as correntes, a profilaxia era indicada também quando havia antecedente desta doença em gestação anterior ou era diagnosticada bacteriúria pelo S. agalactiae durante a gravidez. (CDC, 1996; HEATH; SCHUCHAT, 2007) A coleta para o exame deve seguir o seguinte procedimento, nos espécimes coletados por via vaginal, corrimento ou secreções excessivas, devem ser removidos previamente, e as secreções da mucosa do terço inferior da vagina obtidas por swab sem uso de espéculo. Nos espécimes coletados por via anal, o swab deve ser cuidadosamente introduzido aproximadamente zero vírgula cinco cm através do esfíncter anal e estão lentamente rotados de maneira a entrar em contato com as criptas anais. (SILVEIRA, 2006) Para uma coleta bem sucedida, é necessário que a gestante não tome banho e nem evacue até o momento de coletar o material; caso ela tenha tomado banho ou evacuado pela manhã, é aconselhado coletar o material no final da tarde. As etapas da coleta consistem em fazer inicialmente um swab no introito vaginal, sem utilização de espéculo. A amostra deverá ser colhida da vagina inferior, introduzindo o swab cerca de dois cm, fazendo movimentos giratórios por toda a circunferência da parede vaginal. Posteriormente é feito um swab anal, introduzindo levemente o swab em torno de zero vírgula cinco cm no esfíncter anal.

10 10 A sintomatologia da infecção precoce pelo Streptococcus agalactiae é inespecífica, caracterizando-se clinicamente por gemência, taquipneia (frequência respiratória > cinquenta incursões por minuto), distensão abdominal, letargia, recusa alimentar, icterícia, hipotermia e má perfusão periférica (APGAR; GREENBERG; YEN, 2005). CONCLUSÃO Diante dos artigos avaliados, verificou-se que dentre os exames realizados para a Pesquisa de Streptococcus agalactiae, muitos autores consideram que a cultura bacteriana é o padrão para a detecção do Estreptococo do Grupo B. A detecção do Streptococcus agalactiae, tem se mostrado eficiente, porém com algumas limitações: pouca solicitação deste exame pelos médicos, nem todas as gestantes efetuam o controle pré-natal adequado, exame indisponível em laboratórios vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS). (BORGER, 2005) O Streptococcus agalactiae é um dos principais agentes envolvidos na septicemia do recém-nascido. Na gestação, também está correlacionado com resultados adversos, sobretudo associando-se a partos prematuros e rotura das membranas. O rastreamento universal de gestantes entre trinta e cinco e trinta e sete semanas e a prática de profilaxia intraparto para aquelas colonizadas pelo Streptococcus agalactiae tem tido uma redução dos casos de sepse neonatal precoce. Uma das metas para os próximos anos é diminuir a mortalidade de crianças menores de cinco anos de idade, no entanto o impacto do Streptococcus agalactiae com base nesse estudo é ainda pouco conhecido. A escassez de informação a respeito de sua ocorrência em nosso meio pode ser vista como responsável, pelo menos em parte, pela pouca atenção dada pelos órgãos responsáveis pela vigilância e prevenção, tanto no que se refere à investigação das gestantes durante o pré-natal, quanto a profilaxia correta das mulheres colonizadas no momento do parto, levando a investigar a prevalência do Streptococcus agalactiae.

11 11 O que se observa é que os órgãos estão mais preocupados com os gastos com exames e pré-natais, deixando de levar em consideração o quanto se gasta com a hospitalização de mãe e filho, não correlacionando custo benefício. Provavelmente este seja um dos fatores que temos tão poucos estudos e trabalhos científicos neste patógeno. Infelizmente, o Brasil não dispõe de estratégias públicas de prevenção e tratamento direcionadas à redução da prevalência da infecção neonatal pelo estreptococo do grupo B, isto, pois, o tema não está incluído no Manual Técnico de Pré-natal e Puerpério Atenção Qualificada e Humanizada do Ministério da Saúde. (BRASIL, 2006b) Um dos motivos da pouca atenção dada ao assunto está, possivelmente, a escassez de produção científica disponível na literatura nacional que fundamente as diretrizes dentro da nossa realidade. Tendo em vista os gastos públicos elevados e as graves consequências físicas e psicológicas da doença estreptocócica perinatal precoce, contrapondo-se à eficiência e ao baixo custo dos métodos de rastreamento do estreptococo do grupo B no pré-natal, espera-se que políticas públicas brasileiras sejam estruturadas. Estas políticas deverão ser respaldadas pelos saberes científicos oriundos de estudos prospectivos internacionais, nacionais e regionais relacionados com a prevalência, prevenção e tratamento dessa importante doença perinatal. REFERÊNCIAS ADAMS-CHAPMAN, I; STOLL, B. J. Neonatal infection and longtermneurodevelopmental outcome in the preterm infant. Current Opinion in Infectious Diseases, London, v. 19, n. 3, p , AFROZA, S. Neonatal sepsis a global problem: an overview. Mymensingh Medical Journal, Dhaka, v. 15, n. 1, p , APGAR, B. S.; GREENBERG, G.; YEN, G. Prevention of group B Streptococcal Disease in the Newborn. American Family physician, 2005; 71(5):

12 12 BERALDO, C. et al. Prevalência da colonização vaginal e anorretal por estreptococo do grupo B em gestantes do terceiro trimestre. Rev. Bras. de Ginecol. Obstet. 2004; 26(7): BORGER, I. L. Estudo da colonização por Streptococcus agalactiae em gestantes atendidas maternidade escola da UFRJ. [Dissertação de Mestrado] Universidade Federal Fluminense, Niterói, BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Pediatria: Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar. 1. ed. Brasília: Editora Anvisa, BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Pré-natal e Puerpério: Atenção Qualificada e Humanizada. Manual Técnico. 3. ed. Brasília: Editora MS, 2006b. CAETANO, M. S. S. G. Colonização pelo Streptococcus agalactiae (EGB) em gestantes atendidas na rede pública de Uberaba-MG. [tese] Minas Gerais: Universidade Federal do Triângulo Mineiro, CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION (CDC). Prevention of perinatal group B streptococcal disease: a public health perspective. MMWR Recomm Rep. 1996; 45(RR-7):1-24. Erratum in: MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 1996; 45 (31): 679. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION (CDC). Morbidity and Mortality Weekly Report, Prevention of Perinatal Group B Streptococcal Disease Revised Guidelines from. 2002; 51: CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION (CDC). Prevention of Perinatal Group B Streptococcal Disease. Revised Guidelines from CDC. Morbidity and Mortality Weekly Report, Atlanta, 2002; 51(RR-11): CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION (CDC). Prevention of Perinatal Group B Streptococcal Disease Novembre.

13 13 EISENBERG, V. H. et al. Prevention of Early-Onset Neonatal Group B Streptococcal Infection: is Universal Screening by Culture Universally Applicable? Israel Medical Association Journal, Tel Aviv, v. 8, n. 10, p , FACKLAM, R. What Happened to the Streptococci: Overview of Taxonomic and Nomenclature Changes. Clinical Microbiology Reviews, Washington, v. 15, n. 4, p , GRASSI, M. S.; DINIZ, E. M. A.; VAZ, F. A. C. Métodos laboratoriais para diagnóstico da infecção neonatal precoce pelo Streptococcus beta hemolítico do grupo B. Pediatria. São Paulo: 2001; 23: HARDIE, J. M; WHILEY, R. A. Classification and overview of genera Streptococcus and Enterococcus. Journal of Applied Microbiology, Oxford, v. 83, n. 01s, p. 01s- 11s, HEATH, P.T; SCHUCHAT, A. Perinatal group B streptococcal disease. Best Practice & Research Clinical Obstetrics & Gynaecology, London, v. 21, n. 3, p , KONEMAN, E. W. et. al.. Diagnóstico Microbiológico. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, LANCEFIELD, R. C. A serological differentiation of human and other groups of hemolytic streptococci. The Journal of Experimental Medicine, New York, v. 57, n. 4, p , LAURENTI, R.; BUCHALLA, C. M. Maternal and child health indicators: implications of the tenth revision of the International Classification of Diseases. Revista Panamericana de Salud Pública, Washington, v. 2, n. 1, p.13-17, 1997.

14 14 LOCKWOOD, C. J. Recent advances in elucidating the pathogenesis of preterm delivery, the detection of patients at risk and preventive therapies. Curr Opin Obstet Gynecol 1994; 6-7. MIURA, E.; MARTIN, M. C. Group B streptococcal neonatal infections in Rio Grande do Sul, Brasil. Revista do inst. de Med. Trop. de SP. São Paulo, 2001; 43(5) MOYO, S. R. et al. Prevalence, capsular Type distribution, anthropometric and obstetric factors of group B Streptococcus agalactiae colonization in pregnancy. Cent Afr J Med 2000; 46(5): NOMURA, M. L. Colonização materna e neonatal por Estreptococco do grupo B em gestantes com trabalho de parto prematuro e/ou ruptura prematura prétermo de membranas. [Tese] São Paulo: UNICAMP, OLIVEIRA, V. M. M.; MORAES FILHO, O. B. Solicitar ou não cultura para estreptococo do grupo B no final da gestação? Femina 2009 Jul; 37(7). PELLEGRINI, R. Frequência de colonização por Streptococcus agalactiae em gestantes da cidade de Salvador, Bahia. Revista Brasileira de Medicina Tropical, Brasília, v. 32, n. 4, p , POGERE, A. et al. Prevalência da colonização pelo estreptococo do grupo B em gestantes atendidas no ambulatório de pré-natal. Rev. Bras. de Ginecol. Obstet. 2005; 27(4): REGAN, J.; CHOO, S.; JAMS, L. Premature rupture of membranes, preterm delivery and group B streptococcal colonization of mothers. Am J Obstet Gynecol 1981; SCHRAG, S. et al. Prevention of Perinatal Group B Streptococcal Disease. Revised Guidelines from CDC. MMWR recomm Rep 2002; 51(RR-11):1-22.

15 15 SILVEIRA, J. L. S. Prevalência do Streptococcus agalactiae em gestantes detectadas pela técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Tese de Mestrado, Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, SIMÕES, J. Á. et al. Influência do Conteúdo vaginal de gestantes sobre a recuperação do estreptococo do grupo B nos meios de transporte Stuart e Amies. Rev. Bras. De Ginecol. Obstet. 2005; 27(11): SMÂNIA JÚNIOR, A. et al. Isolamento de estreptococos do grupo B, de gestantes e neonatos, em Florianópolis, Santa Catarina. Revista Brasileira de Análises Clínicas, Rio de Janeiro, v.18, n. 4, p , SCHUCHAT, A. et al. Risk Factors and Opportunities for Prevention of Early-onset Neonatal Sepsis: A Multicenter Case-Control Study. Pediatrics, Evanston, v. 105, n. 1, p , VACILOTO E. et al.. A survey of the incidence of neonatal sepsis by group B Streptococcus during a decade in a Brazilian maternity hospital. Braz J Infect Dis. 2002;6(2): VERGNANO, S. et al.. Neonatal sepsis: an international perspective. Archives of Disease in Childhood: Fetal and Neonatal Edition, London, v. 90, p , 2005.

Rotinas Gerenciadas. Departamento Materno Infantil. Divisão de Prática Médica/Serviço de Controle de Infecção Hospitalar

Rotinas Gerenciadas. Departamento Materno Infantil. Divisão de Prática Médica/Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Rotinas Gerenciadas Departamento Materno Infantil Divisão de Prática Médica/Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Prevenção doença estreptocócica neonatal Versão eletrônica atualizada em Outubro 2007

Leia mais

Simone Suplicy Vieira Fontes

Simone Suplicy Vieira Fontes Simone Suplicy Vieira Fontes Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método diagnóstico

Leia mais

Nota Técnica: Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus agalactiae (Estreptococo Grupo B ou GBS)

Nota Técnica: Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus agalactiae (Estreptococo Grupo B ou GBS) Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria Municipal da Saúde Áreas Técnicas da Saúde da Mulher e da Criança e Assistência Laboratorial Nota Técnica: Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus

Leia mais

INFECÇÕES PERINATAIS POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE DE MÃES NÃO TRATADAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

INFECÇÕES PERINATAIS POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE DE MÃES NÃO TRATADAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA INFECÇÕES PERINATAIS POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE DE MÃES NÃO TRATADAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA Sávila Josy de Alencar Melo (1); Mayra Joyce da Costa Pinheiro (1); Denize Nóbrega Pires (2) (1) Acadêmicas

Leia mais

A Importância da detecção de Streptococcus agalactiae (β-hemolítico do grupo B) em mulheres gestantes

A Importância da detecção de Streptococcus agalactiae (β-hemolítico do grupo B) em mulheres gestantes A Importância da detecção de Streptococcus agalactiae (β-hemolítico do grupo B) em mulheres gestantes ¹José do Nascimento Caldeira ²Francisco de Oliveira Vieira RESUMO O Estreptococo do grupo B,Streptococcus

Leia mais

SEPSE NEONATAL: FATORES DE RISCO ASSOCIADOS1

SEPSE NEONATAL: FATORES DE RISCO ASSOCIADOS1 883 SEPSE NEONATAL: FATORES DE RISCO ASSOCIADOS1 Caroline Bianca Souza de Freitas2, Graciana Maria Teixeira2, Priscilla De Pinho Lana2, Raiane Barbara Andrade Zopelaro2, Eliangela Saraiva Oliveira Pinto3

Leia mais

PESQUISA DE Streptococcus agalactiae EM GESTANTES COMO ROTINA LABORATORIAL DE EXAMES PRÉ-NATAIS

PESQUISA DE Streptococcus agalactiae EM GESTANTES COMO ROTINA LABORATORIAL DE EXAMES PRÉ-NATAIS Vol.42,pp.77-84 (Out Dez 2014) Revista UNINGÁ PESQUISA DE Streptococcus agalactiae EM GESTANTES COMO ROTINA LABORATORIAL DE EXAMES PRÉ-NATAIS RESEARCH Streptococcus agalactiae IN PREGNANT WOMEN AS A ROUTINE

Leia mais

IMPORTÂNCIA DO RASTREIO E TRATAMENTO PROFILÁTICO PARA GESTANTES COLONIZADAS POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE

IMPORTÂNCIA DO RASTREIO E TRATAMENTO PROFILÁTICO PARA GESTANTES COLONIZADAS POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE IMPORTÂNCIA DO RASTREIO E TRATAMENTO PROFILÁTICO PARA GESTANTES COLONIZADAS POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE XAVIER BARROSO, Paula 1 ; RYUJI TAKAHASHI, Henrique 1 ;GOMEZ COFRE, Natalia 2; LONGO DA SILVA, Celene

Leia mais

Pinheiro S. 1, Penelas N. 2, Aguiar N. 1, Santos M. 3, Carvalho M. 3 ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE

Pinheiro S. 1, Penelas N. 2, Aguiar N. 1, Santos M. 3, Carvalho M. 3 ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE Prevalência da Colonização de Strep Grupo B numa população de Grávidas do distrito de Vila Real Prevalence gf Group B Streptococcus Colonization in pregnant population of Vila Real district Pinheiro S.

Leia mais

Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL

Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL Versão eletrônica atualizada em fev/2012 O agente etiológico e seu habitat A doença estreptocócica neonatal é causada por uma bactéria,

Leia mais

Vias de infecção. Transplacentária Durante estágios de infecção sangüínea materna Bactérias, virus, parasitas. Amniótica com membranas rotas

Vias de infecção. Transplacentária Durante estágios de infecção sangüínea materna Bactérias, virus, parasitas. Amniótica com membranas rotas Vias de infecção Transplacentária Durante estágios de infecção sangüínea materna Bactérias, virus, parasitas Transmembrana intacta Contigüidade Amniótica com membranas rotas Imunidade fetal Humoral e celular:

Leia mais

Doença Perinatal associada aos estreptococos do Grupo B: aspectos clínico-microbiológicos e prevenção. Re s u m o

Doença Perinatal associada aos estreptococos do Grupo B: aspectos clínico-microbiológicos e prevenção. Re s u m o HU Revista, Juiz de Fora, v. 34, n. 2, p. 127-134, abr./jun. 2008 Doença Perinatal associada aos estreptococos do Grupo B: aspectos clínico-microbiológicos e prevenção Perinatal Group B streptococcal disease:

Leia mais

TÍTULO: PESQUISA DE ESTREPTOCOCOS DO GRUPO B EM GESTANTES CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA

TÍTULO: PESQUISA DE ESTREPTOCOCOS DO GRUPO B EM GESTANTES CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA TÍTULO: PESQUISA DE ESTREPTOCOCOS DO GRUPO B EM GESTANTES CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: FACULDADES INTEGRADAS MARIA IMACULADA AUTOR(ES): ANA BEATRIZ

Leia mais

TÍTULO: O CONHECIMENTO DE ENFERMEIROS DA ATENÇÃO BÁSICA SOBRE A COLETA DO EXAME DO ESTREPTOCOCCUS B

TÍTULO: O CONHECIMENTO DE ENFERMEIROS DA ATENÇÃO BÁSICA SOBRE A COLETA DO EXAME DO ESTREPTOCOCCUS B TÍTULO: O CONHECIMENTO DE ENFERMEIROS DA ATENÇÃO BÁSICA SOBRE A COLETA DO EXAME DO ESTREPTOCOCCUS B CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Enfermagem INSTITUIÇÃO(ÕES): CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

OFTALMIA NEONATAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br

OFTALMIA NEONATAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO A oftalmia neonatal é uma importante doença ocular em neonatos, sendo considerada uma condição potencialmente séria, tanto pelos efeitos locais, quanto pelo risco de disseminação

Leia mais

Palavras-chave: Streptococcus agalactiae. Gestante. Recém-nascido

Palavras-chave: Streptococcus agalactiae. Gestante. Recém-nascido STREPTOCOCCUS AGALACTIAE CAUSADOR DE INFECÇÕES EM GESTANTES Carolina Azevedo Amaral carolinaraazevedo@gmail.com Faculdade Integrada Ipiranga RESUMO Estima-se que 10 a 30% das mulheres grávidas estejam

Leia mais

SEPSE NEONATAL. Acadêmicos do Curso de Biomedicina na Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e

SEPSE NEONATAL. Acadêmicos do Curso de Biomedicina na Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e SEPSE NEONATAL CARIMAN, L.I.C 1 ; ANDRADE, D. S 2 ; PEREIRA, D.T. 3 ; PINHEIRO, J. F. C. 4 ; AZEVEDO, A. L. O 3 ; 1,2,3,4 Acadêmicos do Curso de Biomedicina na Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas

Leia mais

Group B Streptococcus infection before and after maternal universal screening - The experience of the Hospital of Vila Real

Group B Streptococcus infection before and after maternal universal screening - The experience of the Hospital of Vila Real 0873-9781/12/43-4/167 Acta Pediátrica Portuguesa Sociedade Portuguesa de Pediatria Casuística Infecção por SGB antes e após a aplicação do rastreio materno universal. A experiência do Serviço de Pediatria

Leia mais

PROTOCOLO DE PREVENÇÃO PARA GESTANTES: INFECÇÃO NEONATAL PRECOCE POR ESTREPTOCOCOS DO GRUPO B

PROTOCOLO DE PREVENÇÃO PARA GESTANTES: INFECÇÃO NEONATAL PRECOCE POR ESTREPTOCOCOS DO GRUPO B ! " 279 PROTOCOLO DE PREVENÇÃO PARA GESTANTES: INFECÇÃO NEONATAL PRECOCE POR ESTREPTOCOCOS DO GRUPO B PREVENTION PROTOCOL FOR PREGNANT WOMEN: EARLY NEONATAL INFECTIONS BY B GROUP STREPTOCOCCI PROTOCOLO

Leia mais

amniotic membrane rupture, it is recommended to trace and screen this microorganism in the gestational period.

amniotic membrane rupture, it is recommended to trace and screen this microorganism in the gestational period. 198! " # $! % & % & & ' ( ) ( * ( &! + ( #, -. / 0-1 2 1 2 2 3, 4 5 4 6 4 2-7 4 /, -. / 0-1 2 1 2 2 3, 4 5 4 6 4 2-7 4 / EM GESTANTES DA CIDADE DE CAMPINAS-SP IN PREGNANT WOMEN FROM THE CITY OF CAMPINAS-SP

Leia mais

MORBIMORTALIDADE MATERNA E PERINATAL ASSOCIADAS À INFECÇÃO POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

MORBIMORTALIDADE MATERNA E PERINATAL ASSOCIADAS À INFECÇÃO POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA MORBIMORTALIDADE MATERNA E PERINATAL ASSOCIADAS À INFECÇÃO POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Cláudia Rachid Costa 1 Thaissa Franco 2 1 Sulemar Lina 3 RESUMO: Os Streptococcus pertencem

Leia mais

HOSPITAL PEDIÁTRICO DAVID BERNARDINO

HOSPITAL PEDIÁTRICO DAVID BERNARDINO HOSPITAL PEDIÁTRICO DAVID BERNARDINO SESSÃO CLÍNICA CASO CLÍNICO DO SERVIÇO DE NEONATOLOGIA Luanda, Setembro de 2016 Anete Caetano Identificação Nome: J.A.M Idade: 13 dias (DN: 27/07/2016) Sexo: Masculino

Leia mais

PREVALÊNCIA DO ESTREPTOCOCO DO GRUPO B EM GESTANTES E SUA RELAÇÃO COM A INFECÇÃO NEONATAL

PREVALÊNCIA DO ESTREPTOCOCO DO GRUPO B EM GESTANTES E SUA RELAÇÃO COM A INFECÇÃO NEONATAL Artigo Original PREVALÊNCIA DO ESTREPTOCOCO DO GRUPO B EM GESTANTES E SUA RELAÇÃO COM A INFECÇÃO NEONATAL MATERNAL COLONIZATION RATE OF GROUP B STREPTOCOCCUS AND ITS RELATION TO NEONATAL INFECTION PREVALENCIA

Leia mais

UNIFESP - HOSPITAL SÃO PAULO - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA

UNIFESP - HOSPITAL SÃO PAULO - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Título da Pesquisa: SPREAD Neo - Perfil epidemiológico da sepse em unidades de terapia intensiva neonatais de hospitais brasileiros Pesquisador:

Leia mais

ESTREPTOCOCOS B COMO CAUSA DE INFECÇÕES EM MULHERES GRÁVIDAS: REVISÃO DE LITERATURA

ESTREPTOCOCOS B COMO CAUSA DE INFECÇÕES EM MULHERES GRÁVIDAS: REVISÃO DE LITERATURA Vol.16,n.3.,pp.36-41 (Out - Dez 2013) Revista UNINGÁ Review ESTREPTOCOCOS B COMO CAUSA DE INFECÇÕES EM MULHERES GRÁVIDAS: REVISÃO DE LITERATURA WOMEN S PREGNANT INFECTION S CAUSED BY GROUP B STREPTOCOCCUS:

Leia mais

Prevalência de Estreptococos do Grupo B em Gestantes no Município de Valença

Prevalência de Estreptococos do Grupo B em Gestantes no Município de Valença CADERNOS UniFOA ISSN: 809-9475 Edição 36 Abril de 208 e-issn: 982-86 Prevalência de Estreptococos do Grupo B em Gestantes no Município de Valença Prevalence of streptococcus group B in pregnant women in

Leia mais

Prevalência do rastreamento do Estreptococos do Grupo B: implicações maternas e neonatais

Prevalência do rastreamento do Estreptococos do Grupo B: implicações maternas e neonatais Enfermagem Obstétrica, 2016; 3:e26. ISSN 2358-4661 Prevalência do rastreamento do Estreptococos do Grupo B: implicações maternas e neonatais Prevalence of screening of Group B Streptococcus: maternal and

Leia mais

COLONIZAÇÃO PELO STREPTOCOCCUS BETA-HEMOLÍTICO DO GRUPO B EM GESTANTES ATENDIDAS EM UM LABORATÓRIO DE CHAPECÓ SC

COLONIZAÇÃO PELO STREPTOCOCCUS BETA-HEMOLÍTICO DO GRUPO B EM GESTANTES ATENDIDAS EM UM LABORATÓRIO DE CHAPECÓ SC COLONIZAÇÃO PELO STREPTOCOCCUS BETA-HEMOLÍTICO DO GRUPO B EM GESTANTES ATENDIDAS EM UM LABORATÓRIO DE CHAPECÓ SC COLONIZAÇÃO PELO STREPTOCOCCUS BETA-HEMOLÍTICO DO GRUPO B EM GESTANTES ATENDIDAS EM UM LABORATÓRIO

Leia mais

Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle.

Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle. INFORME TÉCNICO XXXVII Outubro 2010 Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle. Definição de microorganismos multi-resistentes: São microrganismos resistentes

Leia mais

Resumo. Abstract. Residente de Infectologia Pediátrica da Universidade Estadual de Londrina 2

Resumo. Abstract. Residente de Infectologia Pediátrica da Universidade Estadual de Londrina   2 DOI: 10.5433/1679-0367.2014v35n1p105 Prevenção da doença invasiva neonatal precoce pelo Streptococcus agalactiae: experiência de um hospital escola Preventing measures of early Streptococcus agalactiae

Leia mais

Streptococcus 15/10/2009. Staphylococcus. Streptococcus. Enterococcus. Os CGP compõem um grupo de grande importância

Streptococcus 15/10/2009. Staphylococcus. Streptococcus. Enterococcus. Os CGP compõem um grupo de grande importância Universidade Federal Fluminense Streptococcus Os CGP compõem um grupo de grande importância clínica, sendo responsáveis por inúmeras e variadas doenças. Os CGP de maior importância clínica pertencem aos

Leia mais

SEPSE MATERNA SINAIS PRECOCES DE INFECÇÃO

SEPSE MATERNA SINAIS PRECOCES DE INFECÇÃO ATENÇÃO ÀS MULHERES SEPSE MATERNA SINAIS PRECOCES DE INFECÇÃO Se uma infecção materna não for reconhecida precocemente e tratada oportunamente pode progredir para choque e morte. Tópicos abordados nessa

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL RESUMO ABSTRACT

ARTIGO ORIGINAL RESUMO ABSTRACT PUBLICAÇÃO OFICIAL DO NÚCLEO HOSPITALAR DE EPIDEMIOLOGIA DO HOSPITAL SANTA CRUZ E PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM PROMOÇÃO DA SAÚDE - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA E FARMÁCIA DA UNISC http://dx.doi.org/1.8/reci.v6i1.6272

Leia mais

Gênero Staphylococcus Gênero Streptococcus. PDF created with pdffactory Pro trial version

Gênero Staphylococcus Gênero Streptococcus. PDF created with pdffactory Pro trial version Gênero Staphylococcus Gênero Streptococcus TAXONOMIA BACTERIANA FAMÍLIA Gênero Gênero Gênero espécie espécie espécie cepa cepa TAXONOMIA BACTERIANA MICROCOCCACEAE Staphylococcus Micrococcus Stomatococcus

Leia mais

TRANSMISSÃO VERTICAL DO VIH INFECÇÃO NÃO DETECTADA NA GRÁVIDA

TRANSMISSÃO VERTICAL DO VIH INFECÇÃO NÃO DETECTADA NA GRÁVIDA TRANSMISSÃO VERTICAL DO VIH INFECÇÃO NÃO DETECTADA NA GRÁVIDA Isabel Dinis, Graça Rocha Consulta de Infecciologia Hospital Pediátrico de Coimbra INTRODUÇÃO Nos últimos anos, nos países desenvolvidos, praticamente

Leia mais

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS CURSO DE MESTRADO EM MEDICINA, ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM TOCOGINECOLOGIA

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS CURSO DE MESTRADO EM MEDICINA, ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM TOCOGINECOLOGIA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS CURSO DE MESTRADO EM MEDICINA, ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM TOCOGINECOLOGIA VANESSA MARIA MENEZES DE OLIVEIRA PREVALÊNCIA DE GESTANTES COLONIZADAS POR

Leia mais

RELATÓRIO DE PESQUISA-PICPE-2010

RELATÓRIO DE PESQUISA-PICPE-2010 RELATÓRIO DE PESQUISA-PICPE-2010 Título do projeto: Sepse Neonatal Precoce: Análise Prospectiva do Método de Rastreio Utilizado pelo Hospital das Clínicas de Teresópolis Constantino Ottaviano. Coordenador:

Leia mais

Declaração de Conflitos de Interesse. Nada a declarar.

Declaração de Conflitos de Interesse. Nada a declarar. Declaração de Conflitos de Interesse Nada a declarar. Infecções Respiratórias Bacterianas Pesquisa de antígenos urinários Caio Mendes Consultor Médico em Microbiologia i Clínica Grupo de Consultoria em

Leia mais

Viviane Zanatta. PREVALÊNCIA DE Streptococcus agalactiae EM GESTANTES USUÁRIAS DE UM CENTRO MATERNO INFANTIL EM SANTA CRUZ DO SUL

Viviane Zanatta. PREVALÊNCIA DE Streptococcus agalactiae EM GESTANTES USUÁRIAS DE UM CENTRO MATERNO INFANTIL EM SANTA CRUZ DO SUL 0 Viviane Zanatta PREVALÊNCIA DE Streptococcus agalactiae EM GESTANTES USUÁRIAS DE UM CENTRO MATERNO INFANTIL EM SANTA CRUZ DO SUL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na disciplina de Trabalho de

Leia mais

Infecções por Gram Positivos multirresistentes em Pediatria

Infecções por Gram Positivos multirresistentes em Pediatria Infecções por Gram Positivos multirresistentes em Pediatria FABIANE SCALABRINI PINTO JUNHO DE 2017 Principais tópicos Importância dos Gram positivos nas infecções pediátricas Fatores relacionados à resistência

Leia mais

Revisão Teórica INFECÇÃO PERINATAL PELO ESTREPTOCOCO DO GRUPO B: COMO PREVENIR? PERINATAL GROUP B STREPTOCOCCAL DISEASE: HOW TO PREVENT IT?

Revisão Teórica INFECÇÃO PERINATAL PELO ESTREPTOCOCO DO GRUPO B: COMO PREVENIR? PERINATAL GROUP B STREPTOCOCCAL DISEASE: HOW TO PREVENT IT? INFECÇÃO PERINATAL PELO ESTREPTOCOCO DO GRUPO B: COMO PREVENIR? Revisão Teórica PERINATAL GROUP B STREPTOCOCCAL DISEASE: HOW TO PREVENT IT? INFECCIÓN PERINATAL POR ESTREPTOCOCO DEL GRUPO B. CÓMO PREVENIRLA?

Leia mais

PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM GESTANTES ATENDIDAS NO LABORATÓRIO MUNICIPAL DE ANÁLISES CLÍNICAS DO MUNÍCIPIO BAGÉ-RS

PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM GESTANTES ATENDIDAS NO LABORATÓRIO MUNICIPAL DE ANÁLISES CLÍNICAS DO MUNÍCIPIO BAGÉ-RS PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM GESTANTES ATENDIDAS NO LABORATÓRIO MUNICIPAL DE ANÁLISES CLÍNICAS DO MUNÍCIPIO BAGÉ-RS AMARO, S. L. (1) ; FREITAS, B. P. (2) ; ROCHA, N. P. (3). MARIÑO, P.A. (4). AMBRÓZIO,

Leia mais

Pneumonia Comunitária no Adulto Atualização Terapêutica

Pneumonia Comunitária no Adulto Atualização Terapêutica Pneumonia Comunitária no Adulto Carlos Alberto de Professor Titular de Pneumologia da Escola Médica de PósGraduação da PUC-Rio Membro Titular da Academia Nacional de Medicina Chefe do Serviço de Pneumologia,

Leia mais

SEPSE NEONATAL. Renato S Procianoy Prof Titular de Pediatria, UFRGS Editor Jornal de Pediatria

SEPSE NEONATAL. Renato S Procianoy Prof Titular de Pediatria, UFRGS Editor Jornal de Pediatria SEPSE NEONATAL Renato S Procianoy Prof Titular de Pediatria, UFRGS Editor Jornal de Pediatria SEPSE NEONATAL Incidência Etiologia Métodos diagnósticos Bacteriológico Hematológico Imunológicos Tratamento

Leia mais

Doenças de animais que podem ser transmitidas ao homem. Brucella

Doenças de animais que podem ser transmitidas ao homem. Brucella Microbiologia Doenças de animais que podem ser transmitidas ao homem Brucella Bacillus anthracis Pasteurella multocida Leptospira spp Chlamydophila psicttaci Estrutura Epidemiologia Reservatório Modo de

Leia mais

A ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM- NASCIDO. Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018

A ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM- NASCIDO. Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018 A ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM- NASCIDO Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018 ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM-NASCIDO Ao nascimento, a maioria dos RN apresenta boa vitalidade e não necessita de manobras de

Leia mais

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

Leia mais

TRABALHO DE PARTO PREMATURO

TRABALHO DE PARTO PREMATURO MATERNIDADEESCOLA ASSISCHATEAUBRIAND Diretrizes assistenciais TRABALHO DE PARTO PREMATURO MEAC-UFC 1 TRABALHO DE PARTO PREMATURO José Felipe de Santiago Júnior Francisco Edson de Lucena Feitosa 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

AULA Rede de atenção que garanta acesso, acolhimento e resolutividade

AULA Rede de atenção que garanta acesso, acolhimento e resolutividade AULA 10 A Rede Cegonha Implementada em 2011, a Rede Cegonha é uma Rede de cuidados que assegura às MULHERES o direito ao planejamento reprodutivo, à atenção humanizada à gravidez, parto e puerpério, e

Leia mais

Definir critérios de diagnóstico, prognóstico e tratamento das pneumonias do adulto adquiridas em comunidade.

Definir critérios de diagnóstico, prognóstico e tratamento das pneumonias do adulto adquiridas em comunidade. TE-5 REMESSA DE documentos de CAIXA, EXTRA-CAIXA E CONTABILIDADE PARA MICROFILMAGEM DIBAN/DPSAG - Depto. de Processos e Suporte às Agências Tipo Documental OBJETIVO - POPULAÇÃO ALVO Definir critérios de

Leia mais

Resumo A infecção pelo estreptococo β-hemolítico do grupo B (EGB) ou Streptococcus

Resumo A infecção pelo estreptococo β-hemolítico do grupo B (EGB) ou Streptococcus Revisão Prevenção da doença perinatal pelo estreptococo do grupo B: atualização baseada em algoritmos Prevention of perinatal group B streptococcal disease: algorithm-based update Tadeu Coutinho 1 Conrado

Leia mais

COLONIZAÇÃO DO STREPTOCOCCUS AGALACTIAE EM MULHERES GRÁVIDAS

COLONIZAÇÃO DO STREPTOCOCCUS AGALACTIAE EM MULHERES GRÁVIDAS ACADEMIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA PÓS-GRADUAÇÃO EM MICROBIOLOGIA CLÍNICA COLONIZAÇÃO DO STREPTOCOCCUS AGALACTIAE EM MULHERES GRÁVIDAS GIOVANA RIBEIRO MUNIZ DE ANDRADE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP 2018 ACADEMIA

Leia mais

O PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE A SEPSE NEONATAL

O PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE A SEPSE NEONATAL O PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE A SEPSE NEONATAL VIEIRA, Sabrina de Fátima 1 ; RAVELLI, Rita de Cassia Rosiney 2 RESUMO Objetivo: Conhecer a conduta do profissional enfermeiro frente à sepse neonatal. Método:

Leia mais

Curso de Emergências Obstétricas INTERVENÇÕES IMEDIATAS NO PARTO PREMATURO IMINENTE

Curso de Emergências Obstétricas INTERVENÇÕES IMEDIATAS NO PARTO PREMATURO IMINENTE Curso de Emergências Obstétricas INTERVENÇÕES IMEDIATAS NO PARTO PREMATURO IMINENTE PREMATURIDADE DIAGNÓSTICO CORRETO DEFINIR NECESSIDADE DE TOCÓLISE DEFINIR AÇÕES DIANTE DA PREMATURIDADE IMINENTE PREMATURIDADE

Leia mais

A DETECÇÃO DA SEROPOSITIVIDADE PARA O VIH NA GRAVIDEZ

A DETECÇÃO DA SEROPOSITIVIDADE PARA O VIH NA GRAVIDEZ 1 A DETECÇÃO DA SEROPOSITIVIDADE PARA O VIH NA GRAVIDEZ Autores: Graça Rocha 1, Lúcia Pinho 2, Luís Marques 2, Marta Brinca 2, Rosa Afonso 2, Paulo Correia 2, Eulália Afonso 2, Isabel Ramos 2. Departamento

Leia mais

Profilaxia intraparto para EGB. Importância para o RN. Profª Drª Roseli Calil Hospital da Mulher - CAISM/UNICAMP

Profilaxia intraparto para EGB. Importância para o RN. Profª Drª Roseli Calil Hospital da Mulher - CAISM/UNICAMP Profilaxia intraparto para EGB Importância para o RN Abordagem do RN com Risco de Infecção ovular e colonizado por Streptococcus do grupo B Profª Drª Roseli Calil Hospital da Mulher - CAISM/UNICAMP Infecção

Leia mais

PREVALÊNCIA DO Streptococcus agalactiae EM GESTANTES DETECTADA PELA TÉCNICA DE REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR).

PREVALÊNCIA DO Streptococcus agalactiae EM GESTANTES DETECTADA PELA TÉCNICA DE REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR). PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA/PEDIATRIA E SAÚDE DA CRIANÇA PREVALÊNCIA DO Streptococcus

Leia mais

SÍFILIS MATERIAL DE APOIO.

SÍFILIS MATERIAL DE APOIO. SÍFILIS MATERIAL DE APOIO www.hilab.com.br Segundo o Ministério da Saúde, a sífilis, em sua forma adquirida, teve um crescimento de 5.174% entre 2010 e 2015. A forma congênita, transmitida da mãe para

Leia mais

PESQUISA DE Streptococcus agalactiae NA SECREÇÃO VAGINAL E ANAL DE GESTANTES DE UM MUNICÍPIO DO NOROESTE PAULISTA

PESQUISA DE Streptococcus agalactiae NA SECREÇÃO VAGINAL E ANAL DE GESTANTES DE UM MUNICÍPIO DO NOROESTE PAULISTA PESQUISA DE Streptococcus agalactiae NA SECREÇÃO VAGINAL E ANAL DE GESTANTES DE UM MUNICÍPIO DO NOROESTE PAULISTA REZENDE, Cátia. Farmacêutica-bioquímica, mestre em Biotecnologia, docente da disciplina

Leia mais

As recomendações da OMS para a prevenção e o tratamento de infecções maternas no período periparto. Sumário Executivo

As recomendações da OMS para a prevenção e o tratamento de infecções maternas no período periparto. Sumário Executivo As recomendações da OMS para a prevenção e o tratamento de infecções maternas no período periparto Sumário Executivo Guia das ações eficazes para a redução da incidência mundial de infecções maternas e

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES ATENDIDAS NOS ESF DO MUNICÍPIO DE SÃO LUDGERO NO ANO DE 2007

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES ATENDIDAS NOS ESF DO MUNICÍPIO DE SÃO LUDGERO NO ANO DE 2007 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES ATENDIDAS NOS ESF DO MUNICÍPIO DE SÃO LUDGERO NO ANO DE 2007 Morgana Prá 1 Maria Helena Marin 2 RESUMO Vários fatores influenciam no progresso e no resultado

Leia mais

S. Grupo viridans S. pneumoniae. S. agalactiae. S. pyogenes. Streptococcus. Streptococcus. Streptococcus pneumoniae. Streptococcus pneumoniae

S. Grupo viridans S. pneumoniae. S. agalactiae. S. pyogenes. Streptococcus. Streptococcus. Streptococcus pneumoniae. Streptococcus pneumoniae Streptococcus Streptococcus S. Grupo viridans S. pneumoniae Rebecca Lancefield Carbohidratos de superfície S. agalactiae S. pyogenes GBS estreptococos grupo B GAS estreptococos grupo A Gram-positivo, cocos

Leia mais

Marlou Cristine Ferreira Dalri. Declaração de conflito de interesse

Marlou Cristine Ferreira Dalri. Declaração de conflito de interesse Marlou Cristine Ferreira Dalri Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método

Leia mais

Implicações do parto humanizado na redução da mortalidade materna. Maykon dos Santos Marinho Palloma Freitas PET-Saúde da Família IMS-UFBA

Implicações do parto humanizado na redução da mortalidade materna. Maykon dos Santos Marinho Palloma Freitas PET-Saúde da Família IMS-UFBA Implicações do parto humanizado na redução da mortalidade materna Maykon dos Santos Marinho Palloma Freitas PET-Saúde da Família IMS-UFBA Mortalidade materna As mortes de mulheres por complicações na gestação,

Leia mais

Protocolo de Vigilância Materno-Fetal MATERNIDADE DANIEL MATOS

Protocolo de Vigilância Materno-Fetal MATERNIDADE DANIEL MATOS Protocolo de Vigilância Materno-Fetal MATERNIDADE DANIEL MATOS PROTOCOLO GRAVIDEZ SEM RISCO PRÉ-NATAL Médico de Família Consulta de Referência 11-13 semanas 20-22 semanas 28-32 semanas 40 semanas Atenção

Leia mais

Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical 2016/2017

Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical 2016/2017 Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical 2016/2017 Principais Doenças de Transmissão Vertical no Brasil Sífilis congênita HIV-AIDS Hepatites B e C Rubéola congênita Toxoplasmose congênita

Leia mais

Rastreamento e profilaxia da infecção neonatal pelo Estreptococo do Grupo B

Rastreamento e profilaxia da infecção neonatal pelo Estreptococo do Grupo B Rastreamento e profilaxia da infecção neonatal pelo Estreptococo do Grupo B Screening and pophylaxia of Group B Streptococcus neonatal infection ATUALIZAÇÃO Resumo O Estreptococo do Grupo B é relevante

Leia mais

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS Saber se proteger ou identificar quando o corpo apresenta sinais de anormalidade pode evitar a transmissão ou complicação das doenças. O procedimento mais indicado para

Leia mais

Colonização materna e neonatal por estreptococo do grupo B em situações de ruptura pré-termo de membranas e no trabalho de parto prematuro

Colonização materna e neonatal por estreptococo do grupo B em situações de ruptura pré-termo de membranas e no trabalho de parto prematuro Marcelo Lu í s No m u r a 1 Re n at o Passini Jú n i o r 2 Ulysses Mo r a e s Oliveira 3 Ro s e l i Calil 4 Colonização materna e neonatal por estreptococo do grupo B em situações de ruptura pré-termo

Leia mais

Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical

Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical - 2014 Tuberculose Chagas, Malária Principais Doenças de Transmissão Vertical no Brasil Sífilis congênita HIV-AIDS Hepatites B e C Rubéola congênita

Leia mais

IMPORTÂNCIA DO MISOPROSTOL NA PREVENÇÃO DE HEMORRAGIAS PUERPERAIS.

IMPORTÂNCIA DO MISOPROSTOL NA PREVENÇÃO DE HEMORRAGIAS PUERPERAIS. 1 IMPORTÂNCIA DO MISOPROSTOL NA PREVENÇÃO DE HEMORRAGIAS PUERPERAIS. VASCONCELLOS, Marcus Jose do Amaral. Docente do Curso de Graduação em Medicina. DUARTE, Carolina Silveira de Oliveira Souza Duarte.

Leia mais

Palavras-chave: Corrimento vaginal. manejo clínico. diagnóstico.

Palavras-chave: Corrimento vaginal. manejo clínico. diagnóstico. AVALIAÇÃO DA ACURÁCIA ENTRE O DIAGNÓSTICO POR ABORDAGEM SINDRÔMICA E O DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO DE CORRIMENTO VAGINAL. Brena Kelly Sousa Lopes Cavalcante 1, Leilane Barbosa de Sousa 2, Rapahelly Patrícia

Leia mais

Infecção Neonatal Precoce. Profa. Dra. Maria Regina Bentlin Disciplina de Neonatologia FMB UNESP

Infecção Neonatal Precoce. Profa. Dra. Maria Regina Bentlin Disciplina de Neonatologia FMB UNESP Infecção Neonatal Precoce Profa. Dra. Maria Regina Bentlin Disciplina de Neonatologia FMB UNESP mbentlin@fmb.unesp.br Incidência Sepse Precoce CDC - antes quimioprofialaxia (QP): 3 a 4/1000 nascidos vivos

Leia mais

PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA PAV IMPORTÂNCIA, PREVENÇÃO CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS E NOTIFICAÇÃO

PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA PAV IMPORTÂNCIA, PREVENÇÃO CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS E NOTIFICAÇÃO PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA PAV IMPORTÂNCIA, PREVENÇÃO CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS E NOTIFICAÇÃO IRAS PAINEL GERAL O risco de um passageiro morrer numa viagem aérea é de cerca de um em dez milhões

Leia mais

Resumo Embora a cultura reto-vaginal para estreptococo do grupo B (EGB), ou

Resumo Embora a cultura reto-vaginal para estreptococo do grupo B (EGB), ou Revisão Solicitar ou não cultura para estreptococo do grupo B no final da gestação? Request or not culture for Group B streptococcal in the end of pregnancy? Vanessa Maria Menezes de Oliveira 1 Olímpio

Leia mais

PNEUMONIAS ATÍPICAS Testes Moleculares GENÉTICA MOLECULAR GENÉTICA MOLECULAR

PNEUMONIAS ATÍPICAS Testes Moleculares GENÉTICA MOLECULAR GENÉTICA MOLECULAR GENÉTICA MOLECULAR GENÉTICA MOLECULAR PNEUMONIAS ATÍPICAS Testes Moleculares A Genética de Microorganismos do Hermes Pardini é reconhecida por oferecer uma gama de exames moleculares que auxiliam nas decisões

Leia mais

Bases do diagnóstico bacteriológico

Bases do diagnóstico bacteriológico Bases do diagnóstico bacteriológico Prof. Cláudio Galuppo Diniz Diagnóstico clínico Sinais (mensuráveis) e sintomas (subjetivos) Origem Etiologia Natureza Diagnóstico laboratorial Identificação agentes

Leia mais

Pneumonia (Pneumonia Humana) (compilado por Luul Y. Beraki)

Pneumonia (Pneumonia Humana) (compilado por Luul Y. Beraki) Pneumonia (Pneumonia Humana) (compilado por Luul Y. Beraki) Pneumonia A pneumonia é uma inflamação do pulmão. Comumente ocorre em todas as faixas etárias. É a principal causa de morte entre idosos e pessoas

Leia mais

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA Ana Beatriz Gondim (1), Gustavo Vasconcelos (1), Marcelo Italiano Peixoto (1) e Mariana Segundo Medeiros (1), Ezymar Gomes Cayana

Leia mais

Capacitação dos laboratórios para a pesquisa adequada da colonização pelo estreptococo β-hemolítico-grupo B em Jundiaí e região

Capacitação dos laboratórios para a pesquisa adequada da colonização pelo estreptococo β-hemolítico-grupo B em Jundiaí e região Capacitação dos laboratórios para a pesquisa adequada da colonização pelo estreptococo β-hemolítico-grupo B em Jundiaí e região Laboratory ability for the research of group B streptococcus in Jundiaí-Brazil

Leia mais

Glicopeptídeos Cinara Silva Feliciano Introdução Mecanismo de ação

Glicopeptídeos Cinara Silva Feliciano Introdução Mecanismo de ação Glicopeptídeos Cinara Silva Feliciano Introdução Os antibióticos glicopeptídeos são constituídos por grandes estruturas cíclicas complexas, contendo em sua molécula aminoácidos e açúcares. Em consequência

Leia mais

11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1

11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA RELATO DE

Leia mais

Sumário. 1. Visão geral da enfermagem materna Famílias e comunidades Investigação de saúde do paciente recém nascido...

Sumário. 1. Visão geral da enfermagem materna Famílias e comunidades Investigação de saúde do paciente recém nascido... Sumário Parte I Papéis e relacionamentos 1. Visão geral da enfermagem materna...23 O processo de enfermagem...25 Planejamento familiar...26 Gestação na infância ou na adolescência...26 Gestação após os

Leia mais

Marcos Carvalho de Vasconcellos Departamento de Pediatria da FM UFMG

Marcos Carvalho de Vasconcellos Departamento de Pediatria da FM UFMG Marcos Carvalho de Vasconcellos Departamento de Pediatria da FM UFMG marcosvasconcellos@terra.com.br Caso 1: WhatsApp: Dr. Marcos, o meu bebê de 7 dias de vida está com febre de 38,5 C. Posso dar paracetamol?.

Leia mais

Influência do conteúdo vaginal de gestantes sobre a recuperação do estreptococo do grupo B nos meios de transporte Stuart e Amies

Influência do conteúdo vaginal de gestantes sobre a recuperação do estreptococo do grupo B nos meios de transporte Stuart e Amies 672 Artigos Originais Influência do conteúdo vaginal de gestantes sobre a recuperação do estreptococo do grupo B nos meios de transporte Stuart e Amies Influence of vaginal environment of pregnant women

Leia mais

Revista Latino-Americana de Enfermagem ISSN: Universidade de São Paulo Brasil

Revista Latino-Americana de Enfermagem ISSN: Universidade de São Paulo Brasil Revista Latino-Americana de Enfermagem ISSN: 0104-1169 rlae@eerp.usp.br Universidade de São Paulo Brasil Alves da Silva, Fabiana; de Lacerda Vidal, Cláudia Fernanda; Cavalcante de Araújo, Ednaldo Validação

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA TÉCNICA DE PCR EM TEMPO REAL EM DIFERENTES AMOSTRAS BIOLÓGICAS UTILIZADAS PARA O DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE EXTRAPULMONAR

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA TÉCNICA DE PCR EM TEMPO REAL EM DIFERENTES AMOSTRAS BIOLÓGICAS UTILIZADAS PARA O DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE EXTRAPULMONAR AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA TÉCNICA DE PCR EM TEMPO REAL EM DIFERENTES AMOSTRAS BIOLÓGICAS UTILIZADAS PARA O DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE EXTRAPULMONAR Autor: Fabiana Cristina Fulco Santos 1 ; Coautor: Luanna

Leia mais

IDADE GESTACIONAL, ESTADO NUTRICIONAL E GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO DE PARTURIENTES DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PELOTAS RS

IDADE GESTACIONAL, ESTADO NUTRICIONAL E GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO DE PARTURIENTES DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PELOTAS RS IDADE GESTACIONAL, ESTADO NUTRICIONAL E GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO DE PARTURIENTES DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PELOTAS RS Autor(es): LEIVAS, Vanessa Isquierdo; GONÇALVES, Juliana Macedo;

Leia mais

Fabio Oliveira Enfermeiro Obstetra Especialista em Saúde da Mulher UFPR Mestre em Enfermagem UFPR Membro da Comissão de Saúde da Mulher COREN/PR

Fabio Oliveira Enfermeiro Obstetra Especialista em Saúde da Mulher UFPR Mestre em Enfermagem UFPR Membro da Comissão de Saúde da Mulher COREN/PR Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal Fórum Perinatal do Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna e Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Infantil e Fetal Fabio Oliveira Enfermeiro

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA Autarquia Federal criada pela Lei Nº 5.905/73

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA Autarquia Federal criada pela Lei Nº 5.905/73 PARECER COREN/SC Nº 01/CT/2015 Assunto: Solicitação de Parecer Técnico sobre a aplicação de Benzilpenicilinas em Unidade Básicas de Saúde, quando prescrito por Médico. I. Do fato Trata-se de expediente

Leia mais

* Depende do protocolo da Unidade Coordenadora Funcional

* Depende do protocolo da Unidade Coordenadora Funcional PROTOCOLO DE VIGILÂNCIA MATERNO-FETAL Consulta Pré-concepção Médico de Familia GRAVIDEZ S/RISCO Médico de Família GRAVIDEZ DE RISCO Médico de Medicina Materno-Fetal Consulta de Referência HAP ou HAPD Consulta

Leia mais

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: CADA VIDA CONTA Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: Intervenções imediatas no parto prematuro iminente Profa. Arlene Fernandes PREMATURIDADE 2010 1 a cada 10 nascimentos 15 milhões de partos

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA RESPOSTA TÉCNICA COREN/SC Nº 04/CT/2016 Assunto: Penicilina Palavras-chave: Penicilina, Injetáveis, Benzilpenicilinas I Solicitação recebida pelo Coren/SC: Quais são os equipamentos e insumos obrigatórios

Leia mais

DISTÚRBIOS METABÓLICOS DO RN

DISTÚRBIOS METABÓLICOS DO RN DISTÚRBIOS METABÓLICOS DO RN Renato S Procianoy Prof. Titular de Pediatria da UFRGS Chefe do Serviço de Neonatologia HCPA Editor Jornal de Pediatria DISTÚRBIOS METABÓLICOS DO RN Hipoglicemia Hipocalcemia

Leia mais

Disciplina: Específica

Disciplina: Específica UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Concurso Público para provimento de vagas de cargos Técnico-Administrativos Edital nº 293/2016 Resultado do julgamento dos recursos interpostos contra as questões

Leia mais

ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G. Introdução

ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G. Introdução ANAIS IX SIMPAC 239 ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G Fernanda Maria Brandão 2, Carla Alcon Tranin 3 Resumo: Este estudo objetivou demonstrar os índices de sífilis em

Leia mais