Fundamentos de Óptica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Fundamentos de Óptica"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA Departamento de Física e Química Apostila da Disciplina Fundamentos de Óptica (FIS0935) Docente: Prof.Dr. Cláudio Luiz Carvalho Sala: 443 (DFQ) Ilha Solteira - 010

2 1 Reflexão e Refração Objetivos Introdução Reflexão e refração Reflexão interna total Parte experimental Materiais necessários Procedimento experimental Espelhos Esféricos.1 - Objetivos Introdução Espelhos esféricos Propriedade dos espelhos esféricos Parte experimental Materiais necessários Procedimento experimental Estudo das Lentes Objetivos Introdução Parte experimental Materiais necessários Procedimento experimental Interferência e Difração Objetivos Introdução Parte experimental Materiais necessários Procedimento experimental. 5 Índice de Refração 5.1. Objetivos Introdução Parte experimental Materiais necessários Procedimento experimental Bibliografia... 9

3 1.1 Objetivos Verificar experimentalmente as leis de reflexão e refração e determinar o índice de refração do vidro e do acrílico Introdução Reflexão e Refração A figura 1.1 ilustra um feixe de luz atingindo uma superfície plana, ar-vidro. Parte da luz é refletida pela superfície e a outra parte é refratada, isto é, se propaga através da superfície para dentro do vidro. Este fenômeno de refração consiste na mudança de direção de propagação do feixe de luz ao passar de um meio para outro, e isto só ocorre porque a luz se propaga com velocidades diferentes nos dois meios. Fig Raios incidente, refletido e refratado quando um feixe de luz atinge uma superfície ar-vidro (ref.4). O ângulo θ 1 entre o raio incidente e a normal (N) a superfície é o ângulo de incidência. O raio refletido esta no plano de incidência θ (plano definido pelo raio incidente e a normal) e este ângulo é igual ao de incidência. O raio refratado forma um ângulo (ângulo de refração) com a normal e esta relacionado com o ângulo de incidência e os índices de refração dos meios segundo a equação abaixo, denominada Lei de Snell ou Lei de refração. n. θ = θ (1.1) 1 sen 1 n. sen 3

4 1.. - Reflexão interna total A reflexão interna total é um efeito que ocorre quando a luz se propaga de um meio mais refringente para um meio menos refringente (figura 1.). Fig Reflexão interna total de um feixe de luz (ref.4). Como se pode ver na figura 1., à medida que o ângulo de incidência aumenta, o ângulo de refração também aumenta. Quando o ângulo de refração é igual a 90º, o raio refratado é tangente a superfície. Nessa situação o ângulo de incidência é chamado de ângulo limite θ L. No caso de ângulos de incidência maiores que θ L, não há raio refratado, e a luz reflete totalmente. O cálculo de θ L é obtido através da equação 1, fazendo θ = 90º n. θ = senθ (1.) 1 sen 1 n. n sen θ = sen 1 θ n1 para θ = 90 n sen L = n θ (1.3) 1 4

5 1.3 - Parte Experimental Materiais necessários Fonte de Luz; Fenda Vertical; Lente de acrílico semi-circular; Recipiente de acrílico semi-circular para líquidos Prismas de 45º e 60º de acrílico; Prisma de 60º de vidro; Transferidor; Suportes; Banco óptico Procedimento Experimental AVISO: Toque somente nas superfícies foscas (não polidas) dos materiais. 1 - Lente de acrílico semi-circular e Líquido - Monte o sistema como mostrado na figura 1.3. Calibrar a fonte de luz para fornecer raios de luz paralelos. Coloque o material de estudo sobre o transferidor / goniômetro e gire o mesmo para obter os valores de θ i (ângulo de incidência) e θ r (ângulo de refração), para pelo menos 5 medidas distintas. Construa um gráfico de sen θ i x sen θ r e determine o índice de refração (n) do acrílico e da água. Figura 1.3. Esquema do experimento para determinar o índice de refração de um material (n ). - Prismas de 60 o (vidro e acrílico) - Substitua a peça semi-circular (item anterior) pelo prisma de vidro e posteriormente pelo de acrílico. Incida o raio de luz na face do prisma. Gire o prisma até obter a condição de desvio mínimo (ângulo de incidência igual ao ângulo de refração), como mostra a figura 1.4. Meça o valor de φ e determine o índice de refração (n) do prisma utilizando a fórmula: 5

6 ϕ + φ sen( ) n = ϕ sen( ) Figura 1.4. Esquema dos raios incidente e emergente no prisma de 60º determinação do ângulo de desvio mínimo. para 3 - Prisma de 45 o e Lente/Recipiente semi-circular: Com estes tres elementos, observe a reflexão interna total (o raio de luz é totalmente refletido, ver fig. 1.5). Na condição mostrada abaixo determine o ângulo crítico e verifique se este é igual àquele calculado pela equação sinθ L = n /n 1, (Eq.1.3.), utilizando o índice de refração do acrílico calculado no item 1. Discutir as prováveis diferenças. Figura 1.5. Esquema do experimento para determinar o ângulo crítico na reflexão interna total (θ L ) para diferentes materiais. 4 - O ângulo de refração será sempre menor que o ângulo de incidência? Por quê? 5 - Podemos utilizar a refração para separarmos comprimentos de ondas (cores) da luz visível (branca)? Por quê e como? 6

7 .1 Objetivos Construir imagens geometricamente e determinar distância focal de espelhos esféricos.. - Introdução..1 - Espelhos Esféricos Espelho esférico é uma calota esférica na qual uma de suas superfícies é refletora. É denominada côncava se sua superfície refletora for a interna e convexa se sua superfície refletora for a externa. A figura.1 ilustra dois espelhos, um côncavo (figura.1a) e um convexo (figura.1b), onde C é o centro de curvatura do espelho, F é o foco principal do espelho e V o vértice do espelho. (a) (b) Fig..1 - (a) espelho côncavo e (b) espelho convexo A distância do foco (F) ao vértice (V) é denominada distância focal (f) e a distância do centro de curvatura (C) ao vértice (V) é denominada raio de curvatura (r) do espelho. Para os dois espelhos a distância focal e o raio de curvatura estão 1 relacionados por f = r. O raio de curvatura e a distância focal de um espelho côncavo são positivos, já para um espelho convexo, ambos são negativos. 7

8 .. - Propriedades dos espelhos esféricos a) Todo raio de luz que incide paralelamente ao eixo principal, reflete-se passando pelo foco. b) Todo raio de luz que incide passando pelo foco (F) reflete-se paralelamente ao eixo principal. c) Todo raio de luz que incide passando pelo centro de curvatura (C) reflete-se sobre si mesm d) Todo raio de luz que incide sobre vértice (V) do espelho, reflete-se simetricamente em relação ao eixo principal. 8

9 A imagem de um objeto, colocado em frente a um espelho pode ser localizada graficamente, traçando-se dois dos quatro raios descritos anteriormente (figura.). (a) (b) Fig.. - Raios traçados para a determinação de uma imagem para: (a) espelho côncavo e (b) espelho convexo. O tipo de imagem (real ou virtual, maior, menor ou igual ao objeto, direita ou invertida) gerada de um objeto por um espelho esférico, depende da posição do objeto em relação ao espelho e do tipo do espelho. As imagens formadas no lado esquerdo do espelho são reais, enquanto que as formadas no lado direito são virtuais. A relação entre a distância p do objeto ao espelho, a distância p da imagem ao espelho e a distância focal f do espelho, é dado por: = p p' f (.1) substituindo 1 f = r temos 9

10 1 1 + = p p' r (.) por: A ampliação lateral (m) de um objeto refletido por um espelho esférico, é dado i p' m= = (.3) o p Se, m > 0 significa: i e o têm o mesmo sinal: imagem direta p e p têm sinais opostos: sendo o objeto real (p > 0), a imagem é virtual (p < 0) Se, m < 0 significa: i e o têm o mesmo sinais diferentes: imagem invertida p e p têm mesmo sinal: sendo o objeto real (p > 0), a imagem é real (p > 0).3 - Parte Experimental Materiais necessários Fonte de luz com um condensador; Slide; Espelhos (côncavo, convexo e plano); Banco óptico e suportes; Bastão com fita adesiva; Anteparo retangular opaco; Régua milimetrada e trena Procedimento Experimental AVISO: Evite tocar na superfície dos espelhos. O experimento será dividido em duas partes Espelho Côncavo Monte o esquema da figura.3. Utilize a fonte de luz com um objeto (slide de um boneco) para gerar uma imagem real por reflexão, projetando-a no anteparo 10

11 opaco. Use somente a parte central do espelho e procure manter o objeto e imagem o mais próximo possível de um mesmo eixo ) - Faça no mínimo cinco (5) medidas de (p,p ) e construa um gráfico de x para p p' determinar a distância focal (f ) e raio de curvatura (R) do espelho. p' ) - Determine a ampliação (aumento) transversal, utilizando a equação m = (ou p I/O), para cada par (i,o) medidos no item anterior. Fig..3 - Montagem experimental para a determinação da distância focal do espelho côncavo (a) Qual a posição do objeto em relação ao espelho côncavo em que obteríamos uma imagem virtual? (b) Poderíamos utilizar um espelho côncavo em vez de lentes em projetores de slides? Faça um esquema de como isso poderia ser feito. (c) Qual o significado do sinal negativo ou positivo da ampliação transversal? Espelho Convexo Como o espelho convexo não gera imagens reais a partir de um objeto real, utilizaremos o método dos focos congregados para determinar a sua distância focal. O método consiste em coincidir duas imagens, uma gerada pelo espelho convexo e a outra por um espelho plano. Monte o sistema óptico conforme a figura.4 11

12 Fig..4 - Montagem experimental para a determinação da distância focal do espelho convexo o 1 = objeto 1; o = objeto ; E P = espelho plano; E C = espelho convexo; i 1 = imagem 1; i = imagem Para facilitar o posicionamento das imagens, utilize um objeto composto por duas partes distintas. Uma das partes (superior) formará a imagem i 1, gerada pelo espelho plano e a imagem i, gerado pelo espelho convexo. Quando i 1 e i estiverem na mesma posição, como indicado na Figura.4 teremos que: p = d - p, onde d e p são mensuráveis. Como i 1 é muito menor que i, use um objeto o 1, maior que o (por exemplo, enrole uma fita adesiva no ponto de uma vareta). Comece a medir colocando o espelho plano bem próximo ao espelho convexo (~3cm) e varie a posição do objeto até que as imagens coincidem (olhando na posição indicada de vai e vem, perpendicular ao eixo do banco óptico. A posição correta será aquela onde não há deslocamento relativo das imagens. 1 Meça, no mínimo, cinco valores de (p,p ) variando a distância entre os espelhos, 1 1 construa um gráfico x e determine a distância focal (f ) e o raio de curvatura (R). p p' Como sugestão, varie a distância entre os espelhos de em cm. - Determine o aumento lateral (m) para cada par (p,p ) medidos. 1

13 3.1 - Objetivos Construir geometricamente imagens utilizando lentes esféricas e determinar distância focal das lentes Introdução Uma lente é um sistema óptico limitado por duas superfícies refratoras. Para uma lente imersa no ar, um raio de luz refrata do ar para o interior da lente, atravessa a lente e refrata novamente para o ar. No caso dos raios incidirem paralelos ao eixo central da lente em uma das faces, e emergirem da outra face convergindo para um ponto, dizemos que esta lente é convergente figura 3.1a. Caso contrário, ou seja, se os raios divergirem dizemos que a lente é divergente figura 3.1b. (a) (b) Fig (a) Raios, incidindo paralelos ao eixo central de uma lente convergente convergem para um foco real F e (b) Raios, incidindo paralelos ao eixo central, divergem ao passar por uma lente divergente. O prolongamento dos raios passa pelo foco virtual F (ref.) A distância focal (f) de uma lente delgada é dado por: 1 f = 1 1 ( n 1) + r1 r (3.1) A equação 3.1 é chamada de equação dos fabricantes de lentes, fornece a relação entre a distância focal da lente, o índice de refração do material da lente e os raios de curvatura de suas superfícies. 13

14 A figura 3. ilustra como são traçados os raios para a obtenção da imagem formada por uma lente de um objeto. (a) (b) Fig Três raios que permitem determinar uma imagem formada por uma lente delgada (ref.). A equação 3., chamada de equação das lentes fornece a relação entre a distância focal (f) da lente, a distância do objeto (o) à lente (p) e a distância da imagem (i) a lente (p'). 1 f 1 1 = + (3.) p p' O tipo de imagem (real ou virtual; maior, igual ou menor ao objeto; direita ou invertida) formada por uma lente, depende da posição do objeto em relação a lente e do tipo da lente. A ampliação lateral (m) de uma lente convergente ou divergente é dada por: Parte Experimental Materiais Necessários: Fonte de luz com um condensador; Diafragma com fendas horizontais; Transferidor; Prendedor; Base cônica; Banco óptico e acessórios; Lentes de acrílico (bicôncava e biconvexa); Lente convergente n o 11; Lente divergente n o 4; Anteparo retangular opaco; i p' m = = (3.3) o p 14

15 Slide; Régua e trena Procedimento Experimental AVISO: Não toque nas superfícies polidas das lentes com as mãos ou mesmo com outros objetos. 1 - Lentes bicôncava e biconvexa de acrílico: - A fonte de luz está calibrada para fornecer raios paralelos horizontais. - Monte o transferidor na posição vertical utilizando a base cônica. - Utilize a fenda única para posicionar o transferidor na altura certa, fazendo o raio passar pelo seu centro. Utilize o prendedor para fixação das lentes no transferidor. (1) - Faça incidir um feixe paralelo na lente bicôncava e diga se esta é convergente ou divergente. Determine sua distância focal. () - Repita o item (1) para a lente biconvexa. Fig Montagem experimental para analisar as lentes convergente e divergente. - Lente convergente (n o 11) - Retire da fonte de luz o diafragma de fendas horizontais. Fixe o slide do boneco na parte frontal da fonte e monte o banco óptico como mostra a figura Faça com que toda a luz incida na lente e projete a imagem gerada no anteparo. (1) Faça 10 medidas de (p,p ); (O,I) variando a distância entre o objeto e a lente procurando sempre uma imagem nítida no anteparo. Com estes dados 15

16 construa um gráfico de ampliação lateral. 1 x p 1, determine a distância focal (f) da lente e a p' Fig Montagem experimental para determinação da distância focal da lente convergente. () - Com a mesma montagem, verifique e anote que tipo de imagem que é formada, quando o objeto estiver: antes do raio de curvatura; no raio de curvatura; e entre o foco e o raio de curvatura. (3) - Apresente um método simples e imediato de determinação de f sem o uso do banco óptico. 3 - Lente divergente (n o 4) - Utilize a fonte de luz com um condensador. Ajuste a fonte de maneira a obter um feixe paralelo. Para isso, coloque um anteparo próximo à fonte ( 5 cm) e iguale o diâmetro do circulo projetado no anteparo, com o diâmetro de saída da fonte. - Ao colocar a lente em frente a fonte ( 5 cm), o feixe de luz ao passar por ela abrirá, formando um cone luminoso como ilustra a figura 3.5. Por semelhança de triângulos, obtém-se a equação 3.4: φ L φ C = d + φ L (3.4) f 16

17 Fig Montagem experimental para determinação da distância focal da lente divergente. (1) - Faça 10 medidas de (φ C,d), variando a distância do anteparo a lente, e com estes dados construa um gráfico de φ C x d e determine a distância focal (f) da lente. 17

18 4.1 - Objetivos Verificar experimentalmente o fenômeno de interferência e difração e determinar parâmetros de redes de difração Introdução A interferência e a difração são dois fenômenos importantes que distinguem as ondas das partículas. A difração é a curvatura das ondas em torno de arestas, que ocorre quando uma parte da frente de onda encontra uma barreira ou um obstáculo. A interferência é a combinação, por superposição, de duas ou mais ondas que se encontram num ponto do espaço. A figura 4.1 ilustra um experimento de interferência realizado por Thomas Young em Nesta experiência, a luz é difratada pelo orifício S o da tela A e depois difratada novamente pelos orifícios S 1 e S da tela B. A luz difratada por estes dois últimos orifícios se sobrepõe no espaço entre B e C e produz uma figura de interferência (fig.4.1). Fig Interferência de ondas luminosas em duas fendas (experiência de Young) []. A figura 4., ilustra ondas luminosas partindo de S 1 e S e combinando num ponto arbitrário P. Essas ondas, não necessariamente, chegam em fase no ponto P, por causa da diferença de percurso (r 1 -r ) para as duas ondas. A grandes distâncias das fendas, as retas das duas fendas ao ponto P (r 1 e r ), são aproximadamente paralelas, e a diferença de percurso (r 1 -r ) é aproximadamente d senθ (figura 4.b). 18

19 Fig (a) Ondas luminosas partindo de S 1 e S e atingindo o ponto P na tela C; (b) Para D>>d, supõe-se que os raios r 1 e r são aproximadamente paralelos e fazem um ângulo θ com uma reta perpendicular aos planos (ref.). Quando essa diferença de percurso for igual a zero ou um número inteiro do comprimento de onda, as ondas chegam em fase em P e a interferência é construtiva (máximos). d senθ = mλ m = 0,1,, (máximos) (4.1) As regiões na tela onde estão situados os máximos de interferência são chamadas de franjas claras. Quando essa diferença de percurso é um múltiplo impar de meio comprimento de onda, as ondas chegam em oposição de fase em P e a interferência é destrutiva (mínimos). d senθ = (m + 1/)λ m = 0,1,, (mínimos) (4.) As regiões na tela onde estão situados os mínimos de interferência são chamadas de franjas escuras. A distância y m medida na tela C, a partir do ponto central até a m-ésima franja clara (figura 4.a) é dada por: 19

20 tan θ = onde, D é a distância entre as fendas e a tela C. y m D Para θ pequeno temos: senθ tan θ = y m D então d senθ = d D y m substituindo na equação (4.1) d D y m = mλ ou y m mλd = d que é a distância medida na tela C do m-ésimo máximo ao centro da figura. Para o máximo adjacente, temos: y m ( 1) = ( m + 1) d λd + (4.) O fenômeno de difração também é observado, quando incidimos um feixe de luz laser sobre um CD com um certo ângulo de incidência, conforme a figura 4.3. Fig. 4.3 Esquema ilustrativo da incidência da luz LASER sobre a superfície de um CD. 0

21 que Utilizando a geometria para determinarmos o ângulo de incidência (θ i ), temos θ i = Tan 1 D1 h0 da mesma forma determinamos o valor do ângulo de reflexão ( θ r ) θ r = Tan 1 D h 0 e de maneira genérica φ n = Tan 1 D h n Na figura 4.4 os raios 1 e ilustram a difração na superfície da rede de ranhuras, Fig Ilustração dos caminhos Assim, temos que a diferença de caminhos entre os dois raios é = AC BE mas, e onde ou AC = d cos 90 BE = d cos 90 ( θ ) ( φ ) ( 90 θ ) d cos( φ ) = d cos 90 i i n n 1

22 = d ( senθ senφ ) n Para que ocorra interferência construtiva, a diferença do caminho percorrido pelos raios difratados deve ser igual a um número inteiro do comprimento de onda, então i = d ( senθ senφ = n λ (4.3) i n) onde n é um número inteiro e representa a ordem da difração Parte Experimental Materiais Necessários LASER de He-Ne (638 Å); Redes de difração (18 e 530); Anteparo com base cônica; Papel milimetrado; Régua; Trena; Banco óptico e acessórios; Fio de Cabelo; CDs Fita adesiva; Moldura de cartolina Procedimento Experimental AVISOS: 1) Não olhe diretamente o feixe de luz do LASER ) Não toque com as mãos as superfícies das lentes. 1 - Difração no fio de cabelo: - Coloque um fio de cabelo no suporte apropriado usando uma fita adesiva, incida o feixe do LASER sobre o fio de cabelo e projete a figura no anteparo, conforme mostra a Fig Marque a distância entre os máximos, construa um gráfico de senθ x m e determine a espessura do fio de cabelo.

23 Fig Ilustração de refração no fio de cabelo. - Difração nas Redes - Monte o sistema óptico como ilustra a figura 4.6. Fixe no anteparo uma folha de papel milimetrado, e localize o máximo principal incidindo o feixe do LASER diretamente no papel. Fig Esquema do sistema óptico para obtenção dos máximos. (1) Rede 18: Fixe a distância entre a rede e o anteparo e marque no papel milimetrado os máximos de intensidade, tanto quanto possível. Faça um gráfico de senθ x m e determine a distância d entre os sulcos da rede. () Rede 530: Repita o mesmo procedimento do item 1 (rede 18). 3

24 3 - Difração sobre um CD 1. Aplique o feixe do LASER He-Ne sobre o CD, conforme a Figura 4.7. Fig Ilustração de difração sobre um CD. Obtenha os ângulos θ i do raio incidente e φn do raio difratado e determine as distâncias entre as ranhuras do CD. 3. Refaça o item com uma nova inclinação do laser He-Ne, sobre o CD. 4

25 5.1. Objetivos Utilizar o CD (Compact Disc) para determinar o índice de refração de líquidos com precisão e mostrar a variação do comprimento de onda da luz quando a mesma se propaga em diferentes meios como o ar e a água. 5.. Introdução A facilidade de encontrar materiais de baixo custo (como ponteira laser, CD, etc) permite a realização de experimentos simples e com isto introduzir conceitos da óptica física como difração e interferência da luz, bem como determinar o índice de refração de alguns materiais. O CD, como já sabemos de experimentos anteriores, é constituído por trilhas com espaçamentos da ordem de 1,6 µm, onde são armazenados os dados, e esse dispositivo funciona como uma rede de difração por reflexão ou por transmissão da luz, sendo este último caso o que será usado neste experimento, após a retirada da película protetora [1]. Na Fig. 5.1 está representada esquematicamente a luz incidindo sobre o referido CD e a difração após passar pelo mesmo. O meio é o ar (assumindo n ar 1). De modo similar obtemos a mesma representação esquemática da difração na água ou outro líquido qualquer, havendo uma diminuição da distância entre a difração de ordem zero e a difração de 1ª ordem, indicando uma diminuição do comprimento de onda da luz, como será discutido a seguir. Figura 5.1. Representação esquemática da difração da luz sendo o meio o ar. 5

26 Pode-se mostrar que a distância entre as trilhas, ângulo onde ocorre o máximo e o comprimento de onda estão relacionados pela equação [], d.sen θ = m.λ (5.1) onde d é a constante da rede de difração (e nesse caso d = 1,6 µm), λ é o comprimento de onda da luz LASER HeNe (λ = 638 Å) e o ângulo θ localiza as ordens de difração, e nesse caso vamos considerar apenas a 1ª ordem de difração que corresponde a m =1 (m pode ser 0, ±1, ±,...), então a equação fica d.sen θ = λ (5.) Considerando o meio como sendo o ar, teremos a seguinte relação d.sen θ ar = λ (5.3) Através da Fig podemos escrever que sen Y θ = 1 (5.4) Y1 + D De forma análoga teremos uma expressão semelhante se a luz atravessar um meio diferente do ar. Assim, utilizando as equações 5.3 e 5.4, e considerando dois meios diferentes, por exemplo, ar e água, podemos obter uma relação entre os meios como mostrado através de senθ senθ ar = λ λ ar Y = H O H O H O YH O Yar + D (5.5) ar Y + D e, como a fonte de luz pode ser a mesma para os dois meios, a freqüência não se altera apesar de mudar de meio. Disso temos que f v v ar vh O = = = (5.6) λ λ λ ar H O Mas, usando a eq. 5.6 e lembrando que, c n = (5.7) v Podemos obter uma relação somente entre os parâmetros geométricos do sistema e o índice de refração da água, dado por, 6

27 n λ ar H O = = = λh O Y Y ar H O (5.8) Evidentemente que, os experimentos com meios distintos são efetuados separadamente, mas utilizando exatamente o mesmo aparato experimental Parte Experimental Materiais Necessários Fonte de luz LASER He-Ne (λ = 638 Å); Um pedaço de CD sem a película Béquer ou aquário de vidro transparente Água ou diferentes líquidos Folha de papel Fita adesiva Régua ADVERTÊNCIA: NÃO incidir e NEM olhar para a luz proveniente do LASER, possibilidade de causar danos irreversíveis à retina Procedimento Experimental Neste experimento iremos utilizar metade de um CD comercial sem a superfície metálica de proteção, semelhante ao utilizado no experimento de Interferência e difração, conforme mostra a Fig.5.1. Porém, neste caso teremos uma rede de difração por transmissão. Figura 5.1. CD comercial dividido em duas partes e sem a proteção metálica. 7

28 Na Fig. 5., podemos observar o arranjo experimental necessário para se obter os máximos gerados pelo CD após atravessarem um meio líquido ou o ar. Neste caso, está sendo utilizado um aquário retangular com paredes de vidro. Na parte da frente do recipiente, ou seja, por onde a luz LASER está entrando no meio cujo índice de refração será estudado, é fixada uma metade do CD utilizando-se fita adesiva, enquanto que na parede de trás, ou seja, por onde sairá a luz após sofrer a refração, será fixado uma folha de papel sulfite ou milimetrado contendo um risco vertical que será usado como referência para efetuar as medidas necessárias usadas nos cálculos do índice de refração. A luz deverá incidir perpendicularmente ao CD de tal maneira que após a refração deverão ser observados dois máximos (m=±1) simétricos em relação a linha vertical de referência posicionados horizontalmente em relação a mesma e o ponto central, cujo máximo é o de ordem zero (m=0). Figura. Fotografias do arranjo experimental, vista lateral e longitudinal. Faça, inicialmente, o experimento com o aquário vazio, consequentemente irá obter os máximos considerando somente o ar. Meça com uma régua a distância entre o máximo central e a primeira ordem de difração. Em seguida coloque o líquido a ser estudado de tal maneira que a luz passe através do mesmo gerando por sua vez novos máximos. Determine o índice de refração do líquido utilizando a equação 5.8. Compare os resultados com os valores encontrados na literatura. Referências Bibliograficas [1]. Flávia Matioli da Silva, Mikiya Muramatsu - Física na Escola, v. 8, n. 1, 007. []. D. Halliday, R. Resnick e J. Walker Fundamentos de Física: Óptica e Física Moderna, Vol. 4-4 a Edição LTC Livros Técnicos Científicos Editora, Rio de Janeiro -RJ

29 - D. Halliday, R. Resnick e J. Walker Fundamentos de Física: Óptica e Física Moderna, Vol. 4-4 a Edição LTC Livros Técnicos Científicos Editora, Rio de Janeiro - RJ P.A. Tipler Física: Óptica e Física Moderna, Vol. 4-3ª Edição, LTC Livros Técnicos Científicos Editora, Rio de Janeiro - RJ F. Sears, M.W. Zemansky / H.D. Young, R.A. Freedman - Física 4: Óptica e Física Moderna, Vol a Edição, Pearson Education do Brasil, São Paulo SP

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA Departamento de Física e Química

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA Departamento de Física e Química UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA Departamento de Física e Química Apostila da Disciplina Fundamentos de Óptica (FIS0935) Docentes: Prof.Dr.

Leia mais

Fundamentos de Óptica

Fundamentos de Óptica UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA Departamento de Física e Química Apostila da Disciplina Fundamentos de Óptica (FIS0935) Docente: Prof.Dr.

Leia mais

Fundamentos de Óptica

Fundamentos de Óptica UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA Departamento de Física e Química Apostila da Disciplina Fundamentos de Óptica (FIS0935) Docente: Prof.Dr.

Leia mais

Laboratório de Física - III

Laboratório de Física - III UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Departamento de Física e Química JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA Apostila da Disciplina Laboratório de Física - III (Disciplina para o Curso

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO 53 Experimento 2: Óptica Geométrica em meios homogêneos e isotrópicos 2.2.1 Objetivos Conceituar raios de luz; Verificar os princípios da óptica geométrica para meios homogêneos e isotrópicos; Verificar

Leia mais

Estudar os tempos de carga e descarga em capacitores, bem como a visualização dos sinais através do osciloscópio.

Estudar os tempos de carga e descarga em capacitores, bem como a visualização dos sinais através do osciloscópio. I - Objetivos Estudar os tempos de carga e descarga em capacitores, bem como a visualização dos sinais através do osciloscópio. II - Introdução II.1 - Circuito RC Quando uma força eletromotriz ε é aplicada

Leia mais

Elementos ópticos. 1 - Conceitos relacionados. Reflexão e refração da luz, imagem real, imagem virtual, distância focal.

Elementos ópticos. 1 - Conceitos relacionados. Reflexão e refração da luz, imagem real, imagem virtual, distância focal. 1 - Conceitos relacionados Reflexão e refração da luz, imagem real, imagem virtual, distância focal. 2 - Objetivos Determinar a distância focal, o centro de curvatura e verificar a formação de imagens

Leia mais

INTERFERÊNCIA E DIFRAÇÃO DA LUZ

INTERFERÊNCIA E DIFRAÇÃO DA LUZ INTERFERÊNCIA E DIFRAÇÃO DA LUZ INTRODUÇÃO A luz é uma onda eletromagnética; portanto é constituída por campos elétrico e magnético que oscilam, periodicamente, no tempo e no espaço, perpendiculares entre

Leia mais

ESPELHOS E LENTES ESPELHOS PLANOS

ESPELHOS E LENTES ESPELHOS PLANOS ESPELHOS E LENTES Embora para os povos primitivos os espelhos tivessem propriedades mágicas, origem de lendas e crendices que estão presentes até hoje, para a física são apenas superfícies polidas que

Leia mais

ESPELHOS E LENTES 01/09/16

ESPELHOS E LENTES 01/09/16 ESPELHOS E LENTES 01/09/16 UM ESPELHO É UMA SUPERFÍCIE MUITO LISA E QUE PERMITE ALTO ÍNDICE DE REFLEXÃO DA LUZ QUE INCIDE SOBRE ELE. ESPELHOS POSSUEM FORMAS VARIADAS: ESPELHOS PLANOS DEFINIÇÃO UM ESPELHO

Leia mais

n 1 senθ 1 = n 2 senθ 2 (1)

n 1 senθ 1 = n 2 senθ 2 (1) TL5 Reflexão e refracção da luz visível Este trabalho laboratorial tem por objectivo a observação da reflexão e refracção da luz em superfícies planas e curvas e a determinação do índice de refracção de

Leia mais

Interferência e Experiência de Young

Interferência e Experiência de Young Nome: nº 2 Professor Caio Interferência e Experiência de Young 1. (UECE 2007) Através de franjas de interferência, é possível determinar características da radiação luminosa, como, por exemplo, o comprimento

Leia mais

Experimento 10. Espelhos planos. Introdução teórica

Experimento 10. Espelhos planos. Introdução teórica 34 Experimento 10 Introdução teórica No estudo de espelhos planos, um questionamento que sempre surge é com relação ao tamanho mínimo e à localização exata que o espelho deve ter, para que uma pessoa possa

Leia mais

Física IV - Laboratório REFLEXÃO E REFRAÇÃO (Parte 2)

Física IV - Laboratório REFLEXÃO E REFRAÇÃO (Parte 2) Física IV - Laboratório REFLEXÃO E REFRAÇÃO (Parte 2) O que acontece quando uma onda luminosa que se propaga em um meio 1 encontra a super@cie de um meio 2? Vetores unitários ˆk i direção da onda incidente

Leia mais

25 Problemas de Óptica

25 Problemas de Óptica 25 Problemas de Óptica Escola Olímpica - Gabriel Lefundes 25 de julho de 2015 Problema 1. O ângulo de deflexão mínimo um certo prisma de vidro é igual ao seu ângulo de refração. Encontre-os. Dado: n vidro

Leia mais

Esquema do problema Dados do problema

Esquema do problema Dados do problema Um reservatório cilíndrico tem por base um espelho esférico côncavo E, cuja face refletora é voltada para o interior do cilindro. O vértice do espelho é o ponto V e seu raio de curvatura vale 16 cm, o

Leia mais

Instituto Federal Sul Rio-Grandense Campus Pelotas-Visconde da Graça Física IV Lista 2

Instituto Federal Sul Rio-Grandense Campus Pelotas-Visconde da Graça Física IV Lista 2 Instituto Federal Sul Rio-Grandense Campus Pelotas-Visconde da Graça Física IV Lista 2 Resolva as questões 1. Um objeto puntiforme está em frente a um espelho plano, a 20 cm dele. O olho de um observador

Leia mais

defi departamento de física

defi departamento de física defi departamento de física Laboratórios de Física www.defi.isep.ipp.pt Estudo das leis da reflexão e da refracção Instituto Superior de Engenharia do Porto Departamento de Física Rua Dr. António Bernardino

Leia mais

Raios de luz: se propagam apenas em uma. direção e em um sentido

Raios de luz: se propagam apenas em uma. direção e em um sentido A luz é uma onda eletromagnética, cujo comprimento de onda se inclui num determinado intervalo dentro do qual o olho humano é a ela perceptível. O seu estudo é a base da óptica. Raios de luz: se propagam

Leia mais

Imagens por Espelhos e Lentes

Imagens por Espelhos e Lentes Capítulo 3 Imagens por Espelhos e Lentes 3.1 Objetos e Imagens Para ver um objeto, sua luz deve ser direcionada à retina, onde se forma a imagem. Figura 3.1: Podemos ver um objeto olhando para ele ou para

Leia mais

Experiência 10 DIFRAÇÃO E INTERFERÊNCIA

Experiência 10 DIFRAÇÃO E INTERFERÊNCIA INSTITUTO DE FÍSICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Laboratório de Eletromagnetismo (4300373) Grupo:......... (nomes completos) Prof(a).:... Diurno ( ) Noturno ( ) Data : / / 1. Introdução Experiência 10 DIFRAÇÃO

Leia mais

Introdução às Ciências Físicas Módulo 1 Aula 1

Introdução às Ciências Físicas Módulo 1 Aula 1 Experimento 2 A emissão da luz por diferentes fontes Objetivo: Construir um modelo para a emissão de luz por uma fonte não puntiforme. Material utilizado! caixa escura! máscaras! fonte de luz 1 com lâmpadas

Leia mais

Apostila de Laboratório. ZAB0474 Física Geral e Experimental IV

Apostila de Laboratório. ZAB0474 Física Geral e Experimental IV Universidade de São Paulo Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Departamento de Ciências Básicas Apostila de Laboratório ZAB0474 Física Geral e Experimental IV Caio Eduardo de Campos Tambelli

Leia mais

EXPERIMENTO 8 DIFRAÇÃO EM FENDA ÚNICA E EM FENDAS MÚLTIPLAS

EXPERIMENTO 8 DIFRAÇÃO EM FENDA ÚNICA E EM FENDAS MÚLTIPLAS EXPERIMENTO 8 DIFRAÇÃO EM FENDA ÚNICA E EM FENDAS MÚLTIPLAS Nesta atividade de laboratório você irá observar e analisar os efeitos provocados quando luz incide em uma fenda simples ou num sistema de muitas

Leia mais

Espelhos esféricos. Calota esférica

Espelhos esféricos. Calota esférica Espelhos esféricos Espelhos esféricos são espelhos que resultam do corte de uma esfera formando o que se chama de calota esférica.nesses espelhos, uma das superfícies da calota é espelhada, produzindo

Leia mais

Exercícios DISCURSIVOS -1.

Exercícios DISCURSIVOS -1. Exercícios DISCURSIVOS -1. 1- Uma pedra preciosa cônica, de 15,0 mm de altura e índice de refração igual a 1,25, possui um pequeno ponto defeituoso sob o eixo do cone a 7,50 mm de sua base. Para esconder

Leia mais

Atividades Para fixar a formação de imagens nas lentes convergentes e divergentes, clique no link abaixo e movimente o objeto que está posicionado dainte da lente. Observe o que acontece com a imagem à

Leia mais

Física IV. Prática VII- parte1 Clemencia Mora Herrera baseado nos slides do Prof. Sandro Fonseca

Física IV. Prática VII- parte1 Clemencia Mora Herrera baseado nos slides do Prof. Sandro Fonseca Física IV Prática VII- parte1 Clemencia Mora Herrera baseado nos slides do Prof. Sandro Fonseca 1 Difração Fenda simples e orificios Difração: Desvio da propagação retilínea da luz Trata-se de um efeito

Leia mais

Ótica geométrica. Num sistema ótico arbitrário, um raio de luz percorre a mesma trajetória quando o seu sentido de propagação é invertido

Ótica geométrica. Num sistema ótico arbitrário, um raio de luz percorre a mesma trajetória quando o seu sentido de propagação é invertido Ótica geométrica Princípio da Reversibilidade Num sistema ótico arbitrário, um raio de luz percorre a mesma trajetória quando o seu sentido de propagação é invertido Deriva directamente do princípio do

Leia mais

Física IV. Prática: Interferência e Difração. Baseado no material preparado por Sandro Fonseca Helena Malbouisson Clemencia Mora

Física IV. Prática: Interferência e Difração. Baseado no material preparado por Sandro Fonseca Helena Malbouisson Clemencia Mora Física IV Prática: Interferência e Difração Baseado no material preparado por Sandro Fonseca Helena Malbouisson Clemencia Mora Interferência Princípio de Huygens Todos os pontos de uma frente de onda se

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO 64 Experimento 3: Difração da Luz por Fendas 2.3.1 Objetivos Estudar a figura de difração da luz monocromática por uma fenda fina em função da largura da fenda. Estudar a figura de interferência e difração

Leia mais

Atividade Experimental - Aula 13 Óptica: Espelhos Planos e Esféricos

Atividade Experimental - Aula 13 Óptica: Espelhos Planos e Esféricos Nome: RA: NOTA: Engenharia Professor Dr. Alysson Cristiano Beneti FAESO Ourinhos - SP º Semestre / 20 Data: / /20 Disciplina: Física Teórica Experimental II Avaliação: Relatório Aula 13 Atividade Experimental

Leia mais

1678: teoria ondulatória para a luz (anterior e menos completa que o eletromagnetismo de Maxwell)

1678: teoria ondulatória para a luz (anterior e menos completa que o eletromagnetismo de Maxwell) Christian Huygens (1629 1695) 1678: teoria ondulatória para a luz (anterior e menos completa que o eletromagnetismo de Maxwell) Vantagens da teoria: explicar as leis de reflexão e refração em termos de

Leia mais

Óptica IME 2016 Prova 1 com correções e resolução

Óptica IME 2016 Prova 1 com correções e resolução 4300160 Óptica IME 2016 Prova 1 com correções e resolução Nome: Número USP: Turma: Q1 (1 ponto). Veja uma onda gerada numa cuba de ondas com uma barreira parabólica. A onda circular foi gerada no ponto

Leia mais

Interbits SuperPro Web

Interbits SuperPro Web 1. (Ulbra 016) Um objeto está à frente de um espelho e tem sua imagem aumentada em quatro vezes e projetada em uma tela que está a,4 m do objeto, na sua horizontal. Que tipo de espelho foi utilizado e

Leia mais

Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Departamento de Física. Electromagnetismo e Óptica. Objectivo

Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Departamento de Física. Electromagnetismo e Óptica. Objectivo Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Departamento de Física Electromagnetismo e Óptica Ano lectivo 2009/2010 TL 5 Reflexão e refracção da luz visível Objectivo Este trabalho laboratorial tem

Leia mais

Física Experimental IV FAP214

Física Experimental IV FAP214 Prof. Henrique Barbosa hbarbosa@if.usp.br Ramal: 6647 Ed. Basílio Jafet, sala 00 Física Experimental IV FAP4 www.dfn.if.usp.br/curso/labflex www.fap.if.usp.br/~hbarbosa Aula, Experiência Ótica Geométrica:

Leia mais

. O aumento linear transversal do espelho esférico é dado

. O aumento linear transversal do espelho esférico é dado Resoluçã Aprimoramento Aula 8 1 ºSemestre 1. (Unicamp 2008) Para espelhos esféricos nas condições de Gauss, a distância do objeto ao espelho, p, a distância da imagem ao espelho, p', e o raio de curvatura

Leia mais

Lâminas de Faces Paralelas. sen(i

Lâminas de Faces Paralelas. sen(i Ótica Lâminas de Faces Paralelas d = e sen(i cos r r) Dioptros Dioptro é constituído pela justaposição de dois meios transparentes e opticamente homogéneos Dioptro Plano Dioptro Plano - Equação di do

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto Departamento de Física FÍSI CA II BACHARELADO EM QUÍMICA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto Departamento de Física FÍSI CA II BACHARELADO EM QUÍMICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto Departamento de Física USP FÍSI CA II BACHARELADO EM QUÍMICA CUBA DE ONDAS 1.Objetivos Estudar os fenômenos de reflexão,

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Física Departamento de Física. FIS01184 Física IV-C Área 1 Lista 1

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Física Departamento de Física. FIS01184 Física IV-C Área 1 Lista 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Física FIS01184 Física IV-C Área 1 Lista 1 1.A luz do Sol no limite superior da atmosfera terrestre tem uma intensidade de

Leia mais

Teoria - Difração e Interferência

Teoria - Difração e Interferência Objetivos Teoria - Difração e Interferência Observar os fenômenos de difração e interferência da luz; Medir o diâmetro de um fio de cabelo. Introdução Um feixe de luz coerente, ao atravessar uma fenda

Leia mais

Lista de Problemas rad.)

Lista de Problemas rad.) Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Física FIS01044 UNIDADE III Difração Lista de Problemas Problemas extraídos de HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. Fundamentos

Leia mais

Física IV. Prática IV e V Clemencia Mora Herrera. baseada nos slides do Prof. Sandro Fonseca

Física IV. Prática IV e V Clemencia Mora Herrera. baseada nos slides do Prof. Sandro Fonseca Física IV Prática IV e V Clemencia Mora Herrera baseada nos slides do Prof. Sandro Fonseca 1 Reflexão e Refração Reflexão e Refração 1 = 0 1 1 = c v 1 2 = c v 2 Reflexão: consiste na mudança de direção

Leia mais

Física IV - Laboratório. Difração

Física IV - Laboratório. Difração Física IV - Laboratório Difração Difração l Fenômeno característico das ondas em que estas tendem a contornar obstáculos, curvando-se após passar por suas bordas. l É um caso especial do fenômeno de interferência,

Leia mais

Interferência de ondas: está relacionada com a diferença de fase entre as ondas. A diferença de fase entre duas ondas pode mudar!!!!

Interferência de ondas: está relacionada com a diferença de fase entre as ondas. A diferença de fase entre duas ondas pode mudar!!!! Interferência de ondas: está relacionada com a diferença de fase entre as ondas. Construtiva: em fase Destrutiva: fora de fase A diferença de fase entre duas ondas pode mudar!!!! Coerência: para que duas

Leia mais

MEDIDAS COM O INTERFERÔMETRO DE MICHELSON

MEDIDAS COM O INTERFERÔMETRO DE MICHELSON DEPARTAMENTO DE FÍSICA DO ESTADO SÓLIDO - IFUFBa 005 ESTRUTURA DA MATÉRIA I (FIS101) Roteiro original elaborado por Edmar M. Nascimento MEDIDAS COM O INTERFERÔMETRO DE MICHELSON 1. Objetivo do Experimento.

Leia mais

Roteiro 22 Reflexão e Refração de uma onda bidimensional num meio líquido

Roteiro 22 Reflexão e Refração de uma onda bidimensional num meio líquido Roteiro 22 Reflexão e Refração de uma onda bidimensional num meio líquido INTRODUÇÃO As ondas podem sofrer o efeito de diversos fenômenos, dentre eles estão a reflexão e a refração. Quando uma onda que

Leia mais

Física IV - Laboratório REFLEXÃO E REFRAÇÃO

Física IV - Laboratório REFLEXÃO E REFRAÇÃO Física IV - Laboratório REFLEXÃO E REFRAÇÃO Relembrando - Avaliação A nota de laboratório será dada por NL = P 1 + P 2 F, 2 com F = 1 N N i=1 p i r i onde, P 1 e P 2 são as provas e p i e r i são a presença

Leia mais

Física IV. Prática: Reflexão e Refração. Baseado no material preparado por Sandro Fonseca Helena Malbouisson Clemencia Mora

Física IV. Prática: Reflexão e Refração. Baseado no material preparado por Sandro Fonseca Helena Malbouisson Clemencia Mora Física IV Prática: Reflexão e Refração 1 Baseado no material preparado por Sandro Fonseca Helena Malbouisson Clemencia Mora Reflexão e Refração Reflexão e Refração 1 = 0 1 1 = c v 1 2 = c v 2 Reflexão:

Leia mais

c= m/s Aula 9 Ótica Por Leonardo Alfonso Schmitt.

c= m/s Aula 9 Ótica Por Leonardo Alfonso Schmitt. Aula 9 Ótica Por Leonardo Alfonso Schmitt. A ótica pode ser tratada a partir de dois conceitos, como um feixe de luz, tratada na ótica geométrica, ou como uma onda eletromagnética, ambas com o mesmos comportamentos

Leia mais

Prática 7: Interferência I: Anéis de Newton

Prática 7: Interferência I: Anéis de Newton Prática 7: Interferência I: Anéis de Newton I - Introdução Nesta prática, vamos estudar os fenômenos de interferência que ocorrem com fontes de luz, verificando as leis físicas que governam tais processos.

Leia mais

POLARIZAÇÃO DA LUZ. Figura 1 - Representação dos campos elétrico E e magnético B de uma onda eletromagnética que se propaga na direção x.

POLARIZAÇÃO DA LUZ. Figura 1 - Representação dos campos elétrico E e magnético B de uma onda eletromagnética que se propaga na direção x. POLARIZAÇÃO DA LUZ INTRODUÇÃO Uma onda eletromagnética é formada por campos elétricos e magnéticos que variam no tempo e no espaço, perpendicularmente um ao outro, como representado na Fig. 1. A direção

Leia mais

5 - (UFMG) As figuras representam, de forma esquemática, espelhos e lentes.

5 - (UFMG) As figuras representam, de forma esquemática, espelhos e lentes. 1 - (Unicamp) Um sistema de lentes produz a imagem real de um objeto, conforme a figura a seguir. Calcule a distância focal e localize a posição de uma lente delgada que produza o mesmo efeito. 4 - (Uerj)

Leia mais

a) Classifique todas as imagens obtidas da esquerda para a direita, na ordem que elas aparecem:

a) Classifique todas as imagens obtidas da esquerda para a direita, na ordem que elas aparecem: Resolução aula 1. (UMDMDD) Utilize a abreviação R para real, V para virtual, I para invertida, D para direita, ME para menor, IG para igual e MA para maior e responda as questões abaixo referente a figura

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS DE LENTES

LISTA DE EXERCÍCIOS DE LENTES LISTA DE EXERCÍCIOS DE LENTES 1. (Fac. Albert Einstein - Medicin 2018) Um objeto real de 10 cm de altura é posicionado a 30 cm do centro óptico de uma lente biconvexa, perpendicularmente ao seu eixo principal.

Leia mais

Óptica. Aula 6 - Lentes e Instrumentos Ópticos.

Óptica. Aula 6 - Lentes e Instrumentos Ópticos. Óptica Aula 6 - Lentes e Instrumentos Ópticos Aula passada Luz que passa de um meio transparente para outro é observada de ser 1. refletida na interface entre os meios 2. refratada (muda de direção) Dedução

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL PPE6408 Tópicos Especiais de Física Prof. Dr. Durval Rodrigues Junior Departamento de Engenharia de Materiais (DEMAR) Escola de Engenharia de

Leia mais

REFRAÇÃO DA LUZ PROFESSOR RODRIGO PENNA PRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO

REFRAÇÃO DA LUZ PROFESSOR RODRIGO PENNA PRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO REFRAÇÃO DA LUZ PROFESSOR RODRIGO PENNA PRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO RODRIGO RODRIGO PENNA: PENNA: o quadradinho quadradinho branco branco é um um ângulo ângulo reto. reto. Mostrar Mostrar os os ângulos

Leia mais

FÍSICA:TERMODINÂMICA, ONDAS E ÓTICA

FÍSICA:TERMODINÂMICA, ONDAS E ÓTICA FÍSICA:TERMODINÂMICA, ONDAS E ÓTICA RESUMO: UNIDADES 7 E 8 Professora Olivia Ortiz John 2017 1 Unidade 7: Espelhos e Lentes Óptica Geométrica Reflexão da luz Espelhos planos Espelhos esféricos Refração

Leia mais

Óptica Geométrica Séries de Exercícios 2018/2019

Óptica Geométrica Séries de Exercícios 2018/2019 Óptica Geométrica Séries de Exercícios 2018/2019 24 de Maio de 2019 =2= 2018/2019 Óptica Geométrica Série de exercícios n.1 Propagação da luz 1. A velocidade da luz amarela de sódio num determinado líquido

Leia mais

LENTES E INSTRUMENTOS

LENTES E INSTRUMENTOS Experimento 1 LENTES E INSTRUMENTOS ÓTICOS 1.1 OBJETIVOS Construir e utilizar corretamente um microscópio composto, uma lupa, uma luneta astronômica e uma luneta terrestre. Classificar as imagens formadas.

Leia mais

Apostila de Física 35 Reflexão da Luz Espelhos Esféricos

Apostila de Física 35 Reflexão da Luz Espelhos Esféricos Apostila de Física 35 Reflexão da Luz Espelhos Esféricos 1.0 Definições Um plano, ao cortar uma superfície esférica, divide-a em 2 partes calotas de calotas esféricas. Espelho esférico Uma calota esférica,

Leia mais

Física. Óptica. Professor Alexei Muller.

Física. Óptica. Professor Alexei Muller. Física Óptica Professor Alexei Muller www.acasadoconcurseiro.com.br Física ÓPTICA Introdução à Óptica Óptica Geométrica A óptica geométrica estuda a geometria dos raios de luz, sem buscar explicações

Leia mais

onda de luz a b c d e f g h i fonte de luz raio de luz 08/04/ :57:41 3

onda de luz a b c d e f g h i fonte de luz raio de luz 08/04/ :57:41 3 INTRODUÇÃO Mário Luiz Prof. Dr. Em Ciência Cartográficas ESPECIALIDADE: FOTOGRAMETRIA E COMPUTAÇÃO DE IMAGENS Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Geociências Óptica Física onda de luz

Leia mais

6. (Upe 2011) Em relação aos espelhos esféricos, analise as proposições que se seguem:

6. (Upe 2011) Em relação aos espelhos esféricos, analise as proposições que se seguem: º Lista de exercícios ESPELHOS ESFÉRICOS PROFESSOR: DUDU. (Uemg 0) Muitos profissionais precisam de espelhos em seu trabalho. Porteiros, por exemplo, necessitam de espelhos que lhes permitem ter um campo

Leia mais

Física Experimental IV

Física Experimental IV Prof. Henrique Barbosa hbarbosa@if.usp.br Ramal: 6647 Ed. Basílio Jafet, sala 00 Física Experimental IV www.dfn.if.usp.br/curso/labflex www.fap.if.usp.br/~hbarbosa Aula Computador Óptico Ótica Geométrica:

Leia mais

COLÉGIO MARISTA - PATOS DE MINAS 2º ANO DO ENSINO MÉDIO Professoras: Rosimeire Borges 2ª RECUPERAÇÃO AUTÔNOMA DE FÍSICA

COLÉGIO MARISTA - PATOS DE MINAS 2º ANO DO ENSINO MÉDIO Professoras: Rosimeire Borges 2ª RECUPERAÇÃO AUTÔNOMA DE FÍSICA COLÉGIO MARISTA - PATOS DE MINAS 2º ANO DO ENSINO MÉDIO - 2013 Professoras: Rosimeire Borges 2ª RECUPERAÇÃO AUTÔNOMA DE FÍSICA ROTEIRO DE ESTUDO - QUESTÕES Estudante: Turma: Data: / / Conteúdos: - CAPÍTULO

Leia mais

ESPELHOS ESFÉRICOS - 01

ESPELHOS ESFÉRICOS - 01 ESPELHOS ESFÉRICOS - 01 1. (Ufu 2015) Uma pessoa projeta em uma tela a imagem de uma lâmpada, porém, em um tamanho quatro vezes maior do que seu tamanho original. Para isso, ela dispõe de um espelho esférico

Leia mais

Lista de Problemas. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Física FIS01044 UNIDADE III Interferência

Lista de Problemas. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Física FIS01044 UNIDADE III Interferência Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Física FIS01044 UNIDADE III Interferência Lista de Problemas Problemas extraídos de HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. Fundamentos

Leia mais

3. Câmeras digitais, como a esquematizada na figura, possuem mecanismos automáticos de focalização.

3. Câmeras digitais, como a esquematizada na figura, possuem mecanismos automáticos de focalização. 1. Num ambiente iluminado, ao focalizar um objeto distante, o olho humano se ajusta a essa situação. Se a pessoa passa, em seguida, para um ambiente de penumbra, ao focalizar um objeto próximo, a íris

Leia mais

3º Trabalho de Laboratório Óptica geométrica

3º Trabalho de Laboratório Óptica geométrica 3º Trabalho de Laboratório Óptica geométrica NOTA: Os valores esperados devem ser calculados antes da realização experimental deste trabalho. Experiência 1: Determinação do índice de refracção de um vidro

Leia mais

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA P1 30 de agosto de 2018

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA P1 30 de agosto de 2018 Física IV - 4323204 Escola Politécnica - 2018 GABARITO DA P1 30 de agosto de 2018 Questão 1 Luz proveniente de uma fonte monocromática de comprimento de onda λ é difratada por uma fenda de largura a em

Leia mais

LISTA EXERCÍCIOS ÓPTICA

LISTA EXERCÍCIOS ÓPTICA 1. (Fuvest) Um indivíduo idoso perdeu a acomodação para enxergar de perto, permanecendo sua visão acomodada para uma distância infinita. Assim, só consegue ver nitidamente um objeto pontual quando os raios

Leia mais

REFRAÇÃO DA LUZ. Neste capítulo estudaremos as leis da refração, a reflexão total e a formação de imagens nas lentes esféricas.

REFRAÇÃO DA LUZ. Neste capítulo estudaremos as leis da refração, a reflexão total e a formação de imagens nas lentes esféricas. REFRAÇÃO DA LUZ AULA 18 1- INTRODUÇÃO Neste capítulo estudaremos as leis da refração, a reflexão total e a formação de imagens nas lentes esféricas. 2- A REFRAÇÃO A refração ocorre quando a luz ao passar

Leia mais

3 - Na figura a seguir, está esquematizado um aparato experimental que é utilizado. 1 - Dois raios de luz, um vermelho (v) e outro

3 - Na figura a seguir, está esquematizado um aparato experimental que é utilizado. 1 - Dois raios de luz, um vermelho (v) e outro 1 - Dois raios de luz, um vermelho (v) e outro azul (a), incidem perpendicularmente em pontos diferentes da face AB de um prisma transparente imerso no ar. No interior do prisma, o ângulo limite de incidência

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO GABARITO

LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO GABARITO a) R = 6,7 10 5 km. b) d = 4,8km. 1,5. 10 8 km A equivalência entre altura e posição dos objetos e das imagens é dada por: Na primeira situação, a altura da imagem é 5% da altura do objeto. Logo, pode-se

Leia mais

Meios transparentes Meios translúcidos Meios opacos

Meios transparentes Meios translúcidos Meios opacos ÓPTICA O que é luz? Definimos costumeiramente luz como sendo a faixa visível do espectro eletromagnético. A Óptica irá, portanto, estudar o comportamento da luz e os fenômenos que ocorrem com ela em diferentes

Leia mais

defi departamento de física

defi departamento de física defi departamento de física Laboratórios de Física www.defi.isep.ipp.pt Diâmetro de um fio com laser Instituto Superior de Engenharia do Porto Departamento de Física Rua Dr. António Bernardino de Almeida,

Leia mais

LISTA EXERCÍCIOS ÓPTICA

LISTA EXERCÍCIOS ÓPTICA 1. (Fuvest) Um indivíduo idoso perdeu a acomodação para enxergar de perto, permanecendo sua visão acomodada para uma distância infinita. Assim, só consegue ver nitidamente um objeto pontual quando os raios

Leia mais

A relação entre os tamanhos da menina e de sua imagem é igual a 4. a) Calcule a distância focal do espelho da entrada do circo.

A relação entre os tamanhos da menina e de sua imagem é igual a 4. a) Calcule a distância focal do espelho da entrada do circo. COLÉGIO SHALOM Ensino Médio 2 Ano Prof.º: Wesley Disciplina Física Aluno (a):. No. Trabalho de Recuperação Data: /12/2017 Valor: 1 - (MACKENZIE) Diante de um espelho esférico côncavo coloca-se um objeto

Leia mais

Apostila de Laboratório. ZAB0474 Física Geral e Experimental IV

Apostila de Laboratório. ZAB0474 Física Geral e Experimental IV Universidade de São Paulo Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Departamento de Ciências Básicas Apostila de Laboratório ZAB0474 Física Geral e Experimental IV Caio Eduardo de Campos Tambelli

Leia mais

1-A figura 1 a seguir mostra um feixe de luz incidindo sobre uma parede de vidro que separa o ar da água.

1-A figura 1 a seguir mostra um feixe de luz incidindo sobre uma parede de vidro que separa o ar da água. REFRAÇÃO- LEI DE SNELL DESCARTES -A figura a seguir mostra um feixe de luz incidindo sobre uma parede de vidro que separa o ar da água. Os índices de refração são,00 para o ar,,50 para vidro e,33 para

Leia mais

Física IV. Prática VI Clemencia Mora Herrera baseado nos slides do Prof. Sandro Fonseca de Souza

Física IV. Prática VI Clemencia Mora Herrera baseado nos slides do Prof. Sandro Fonseca de Souza Física IV Prática VI Clemencia Mora Herrera baseado nos slides do Prof. Sandro Fonseca de Souza 1 Interferência Princípio de Huygens Todos os pontos de uma frente de onda se comportam como fontes pontuais

Leia mais

figura 1 índice de refração: n 2 = 1,7; adotando que a lente está inicialmente no ar, índice de refração do ar: n 1 = 1.

figura 1 índice de refração: n 2 = 1,7; adotando que a lente está inicialmente no ar, índice de refração do ar: n 1 = 1. Uma lente delgada biconvexa cujos raios de curvatura são iguais a 42 cm, tem índice de refração,7. Introduz-se essa lente num cuba transparente de faces paralelas, verticais e de espessura desprezível.

Leia mais

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI LENTES ESFÉRICAS LENTES CONVERGENTES ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI Elementos Propriedades Construção Geométrica de Imagens LENTES DIVERGENTES Elementos Propriedades Construção Geométrica de Imagens CONVERGÊNCIA

Leia mais

CONJUNTO COMPACTO DE ÓTICA

CONJUNTO COMPACTO DE ÓTICA Manual de Instruções e Guia de Experimentos CONJUNTO COMPACTO DE ÓTICA OBSERVAÇÃO SOBRE OS DIREITOS AUTORAIS Este manual é protegido pelas leis de direitos autorais e todos os direitos são reservados.

Leia mais

n 1 x sen = n 2 x sen

n 1 x sen = n 2 x sen LEI DE SNELL - DESCARTES R.I N n 1 x sen î 1 2 ^ n 2 x sen r î ^ r R.R n 1 x sen = n 2 x sen î ^ r 1 Índice de refração relativo: Índice de refração do meio 1 em relação ao meio 2. n 1 n 2 ^ r sen sen

Leia mais

BANCO ÓTICO. Manual de Instruções e Guia de Experimentos

BANCO ÓTICO. Manual de Instruções e Guia de Experimentos Manual de Instruções e Guia de Experimentos BANCO ÓTICO OBSERVAÇÃO SOBRE OS DIREITOS AUTORAIS Este manual é protegido pelas leis de direitos autorais e todos os direitos são reservados. Entretanto é permitida

Leia mais

www.fisicanaveia.com.br www.fisicanaveia.com.br/cei Lentes Esféricas Lentes Esféricas: construção Biconvexa Lentes Esféricas: construção PLANO-CONVEXA Lentes Esféricas: construção CÔNCAVO-CONVEXA Lentes

Leia mais

FÍSICA IV ÓPTICA GEOMÉTRICA. Daniel C. Zanotta

FÍSICA IV ÓPTICA GEOMÉTRICA. Daniel C. Zanotta FÍSICA IV ÓPTICA GEOMÉTRICA Daniel C. Zanotta Ju/2018 IMAGEM (I) DE UM OBJETO REAL (O) visalisada por um observador através de um espelho plano: O Objeto I Imagem p distância do objeto q distância da imagem

Leia mais

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva A luz uma onda eletromagnética Equações de Maxwell S S C C q E. ds 0 B. ds 0 db E. dr dt B. dr i 0 0 0 de dt Velocidade da luz: 1 8 c 310 m / s 0 0 03/09/2015 Prof.

Leia mais

DIFRAÇÃO E INTERFERÊNCIA

DIFRAÇÃO E INTERFERÊNCIA DIFRAÇÃO E INTERFERÊNCIA Material Utilizado: (Parte C - Difração por Rede) - um conjunto (PASCO OS-8500) constituído de um banco óptico, uma fonte de luz incandescente, dois porta-componentes, uma escala

Leia mais

Fís. Monitor: Arthur Vieira

Fís. Monitor: Arthur Vieira Fís. Professor: Leonardo Gomes Monitor: Arthur Vieira Lentes: método gráfico 04 out RESUMO Lentes São formadas por calotas transparentes com um índice de refração diferente do meio onde estão inseridas.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Instituto de Física Física Experimental IV. Relatório de atividade experimental ESPELHOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Instituto de Física Física Experimental IV. Relatório de atividade experimental ESPELHOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Instituto de Física Física Experimental IV Relatório de atividade experimental ESPELHOS Vítor Sudbrack 00244462 Porto Alegre, 07 de Maio de 2016. Resumo: No presente

Leia mais

Fís. Monitor: Leonardo Veras

Fís. Monitor: Leonardo Veras Fís. Professor: Leonardo Gomes Monitor: Leonardo Veras Espelhos esféricos: método gráfico 18/20 set RESUMO Tipos de espelhos esféricos Os espelhos esféticos, como o proprio nome já diz, são espelhos formados

Leia mais

Prof.: Raphael Carvalho

Prof.: Raphael Carvalho Prof.: Raphael Carvalho ÓPTICA GEOMÉTRICA É a parte da Física que estuda os fenômenos relacionados com a luz e sua interação com meios materiais. LUZ Forma de energia radiante que se propaga por meio de

Leia mais

Ótica Espelho plano CARACTERÍSTICAS DA IMAGEM -VIRTUAL - DIREITA - DIMENSÕES DA IMAGEM = OBJETO - REVERSA (DIREITO/ESQUERDO) Espelhos esféricos Quando a superfície reflectora for a interna, o espelho

Leia mais

CUBA DE ONDAS. Fonte de alimentação com duas saídas (lâmpada e vibrador) e protegidas com fusível e relé.

CUBA DE ONDAS. Fonte de alimentação com duas saídas (lâmpada e vibrador) e protegidas com fusível e relé. CUBA DE ONDAS Composição do conjunto experimental Fonte de alimentação com duas saídas (lâmpada e vibrador) e protegidas com fusível e relé. Chave liga desliga e indicador de ligada com led verde, alimentação

Leia mais